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Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
ACTOS AVULSOS
- Actos Avulsos (Quando não pagam os actos avulsos o que se faz: - art. 35º, nº 3 doRCP):
a) - É emitida pela Secretaria certidão de liquidação autónoma, com forçaexecutiva própria, a qual serve de suporte à execução a instaurar pelo Mº Pº.
- Actos Avulsos (Taxas nos actos avulsos):a) - Art. 9 do RCP
CERTIDÕES(ART. 9º Nº 3 do R.C.P.)
- Certidões (UCs)a) – Até 50 paginas – 1/5 de UC – 20,40€ b) – De 50 a 75 páginas – 30,60€c) – De 76 a 100 páginas – 40,80€d) – De 101 a 125 páginas – 51,00€
- Certidões (Via Electrónica)a) – As certidões que sejam entregues por via electrónica dão origem ao
pagamento de taxa de justiça no valor de 1/10 de uma UC. Art. 9º nº 4do RCP – 10,20€
- Por cada fotocópia simples – art. 9º nº 5 do RCP – 0,20€
- Certidões (Documentos enviados electronicamente tem a força probatória)a) – Os documentos apresentados nos termos previstos no nº 3 do art. 150 doCPC (enviados electronicamente) têm a força probatória dos originais, nostemos definidos para as certidões – art. 150º nº 7 do CPC
- Certidões (comunicação entre Tribunais) – Art. 24 nº 1 / 2 portaria 114/08 de 6/2
a) – A passagem de certidões de termos e actos prevista no nº 1 do art. 174 doCPC, quando tenha por fim a junção das mesmas a processo judicial pendente, éefectuada electronicamente, devendo a secretaria enviar a certidão para otribunal onde corre o referido processo. b) – O envio da certidão +é efectuado, sempre que possível, através do sistemainformático, com a indicação do processo a que se destina e de quem requereu acertidão.
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Tribunal da Comarca do Baixo Vouga
Juízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
(Alterado pelo art.º 1º da Lei 43/2008, de 27/08 e alterado pelo art.º 2º da Lei
7/2012, de 13/02)
- O RCP aplica-se aos processos que corram termos nos Tribunais Judiciais e Fiscais,
nos Tribunais Administrativos e no balcão de injunções – art.º 2º do RCP;
a) - Excepcionando-se o Tribunal Constitucional que tem regime próprio – D.L.
nº 303/1998, de 07/10.
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Tribunal da Comarca do Baixo Vouga
Juízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
(APLICAÇÃO NO TEMPO – ARTº. 8º DA Lei nº 7/2012, de 13/02)
- A aplicação da lei no tempo foi significativamente alterada, no sentido da
padronização das custas a todos os processos, independentemente do regime que
estava em vigor, quando os mesmos foram iniciados – art.º 8º da Lei nº 7/2012, de
13/02.
- Portanto, a nova redacção, introduzida por esta lei, visa a aplicação do
mesmo regime de custas a TODOS OS PROCESSOS JUDICIAIS PENDENTES,
independentemente do momento em que se iniciaram.
Para melhor esclarecimento elaboramos o quadro infra:
A aplicação no tempo foi significativamente alterada, no sentido da padronização das custas atodos os processos, independentemente do regime que estava em vigor, quando os mesmosforam iniciados – vide art. 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02.Portanto a nova redação, introduzida por esta lei visa a aplicação do mesmo regime de custas
a TODOS OS PROCESSOS JUDICIAS PENDENTES, independentemente do momento em queiniciaram.Para melhor elucidação elaborámos o quadro infra:
Aplicação da lei no tempo
Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro
Aplicação da lei no tempo – art.º 8.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de Fevereiro Dispositivo Redação ExemplosArt.º 8.º n.º 1 O Regulamento das Custas Processuais, na
redacção que lhe é dada pela presente lei, é aplicávela todos os processos iniciados após a sua entradaem vigor e, sem prejuízo do disposto nos númerosseguintes, aos processos pendentes nessa data.
Aplicação a todos os processos entrados ependentes de acordo com as regras previstasnos números seguintes.Ex.: - Num determinado processo iniciado em29-mar-2012, aplica-se o presente regime naredação dada por esta Lei n.º 7/2012.
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Art.º 8.º n.º 2 Relativamente aos processos pendentes, semprejuízo do disposto nos números seguintes, aredacção que é dada ao Regulamento das CustasProcessuais pela presente lei, só se aplica aos actospraticados a partir da sua entrada em vigor,considerando-se válidos e eficazes todos ospagamentos e demais actos regularmente efectuadosao abrigo da legislação aplicável no momento da
prática do acto, ainda que a aplicação doRegulamento das Custas Processuais, na redacçãoque lhe é dada pela presente lei, determine soluçãodiferente.
Aos processos pendentes, aplicam-se as novasregras, em todos os atos praticados a partir daentrada em vigor, mantendo-se válidos todosaqueles praticados anteriormente.Ex.: - Numa determinada ação de divórcio, semo consentimento do outro cônjuge, com o valor de € 30.000,01, iniciada em 06-fev-2012, o autor autoliquidou a 1.ª prestação da taxa de justiça
pelo impulso processual no montante de €306,00.Nos 90 dias subsequentes o autor teria queautoliquidar a 2.ª prestação da taxa de justiça.Contudo, como no dia 29-mar-2012, entrou emvigor a nova redação do RCP aquelepagamento considera-se válido e eficaz. Assim,as partes ficarão, futuramente, dispensadasdos pagamentos prévios – alínea e) do n.º 1 doart.º 15.º do RCP.
Art.º 8.º n.º 3 Todos os montantes cuja constituição da obrigaçãode pagamento ocorra após a entrada em vigor dapresente lei, nomeadamente os relativos a taxas de justiça, a encargos, a multas ou a outras penalidades,
são calculados nos termos previstos no Regulamentodas Custas Processuais, na redacção que lhe é dadapela presente lei.
Todos os montantes cuja obrigação dopagamento ocorra, após a entrada em vigor dapresente lei, são calculados nos termos danova versão.
Ex.: - Numa determinada ação declarativaordinária, iniciada em 22-abr-2009, foiinterposto recurso da sentença, apresentadasas alegações do recorrente e autoliquidada ataxa de justiça pelo impulso processual.Porém, se o recorrido apresentar as contraalegações, a partir de 29-mar-2012, já tem queautoliquidar a taxa de justiça pelo impulsoprocessual – n.º 2 do art.º 7.º do RCP.Na anterior redação do RCP, era apenas orecorrente que autoliquidava a taxa de justiçapelo impulso processual.
Art.º 8.º n.º 4 Nos processos em que as partes se encontravamisentas de custas, ou em que não havia lugar ao
pagamento de custas em virtude das característicasdo processo, e a isenção aplicada não encontrecorrespondência na redacção que é dada aoRegulamento das Custas Processuais pela presentelei, mantém-se em vigor, no respectivo processo, aisenção de custas.
No regime anterior, nos casos em que as partesse mostravam isentas de custas ou nos
processos igualmente isentos de custas,mantêm-se os regimes de isenção, ainda quenão previsto no regime atual.Ex.: - Numa determinada ação declarativaordinária, iniciada em 05-dez-2011, o partidopolítico AAA, cujos benefícios não estavamsuspensos, estava isento de custas em todosos processos.A partir de 29-mar-2012 deixou de estar isento,naquele processo, pois todos os partidospolíticos só têm isenção no contencioso nasleis eleitorais – alínea e) do n.º 1 do art.º 4.º doRCP.Porém, naquele processo, por força daaplicação da lei no tempo, mantém-se aisenção.
Art.º 8.º n.º 5 Nos processos em que, de acordo com a redacçãoque é dada ao Regulamento das Custas Processuaispela presente lei, as partes ou o processo passam aestar isentos de custas, a isenção aplica-se, nãohavendo no entanto lugar à restituição do que já tiver
sido pago a título de custas.
Caso as partes ou os processos venham abeneficiar de isenção de custas no novoregime, não se restitui o que tenha sido pago atítulo de custas.Ex.: - Numa determinada ação administrativaespecial, iniciada em 26-abr-2011, um vogal,não juiz do Conselho Superior dos TribunaisAdministrativos e Fiscal, autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual no montantede € 612,00.A partir de 29-mar-2012, a isenção aplica-se aeste processo, mas não há lugar à restituiçãodo que já tiver sido pago a título de custas.
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Art.º 8.º n.º 6 O valor da causa, para efeitos de custas, é semprefixado de acordo com as regras que vigoravam nadata da entrada do processo.
O valor da causa, para efeitos tributários, éfixado de acordo com as regras em vigor nadata da entrada do processo.Ex.: - Numa determinada ação executiva,iniciada em 10-jan-.2009, aplicava-se e continuaa aplicar-se o art.º 9.º do CCJ – n.º 1 – o valor das execuções é o da soma dos créditosexequendos ou o do produto dos bens
liquidados, se for inferior.O que comanda é a data da entrada doprocesso, independentemente do momento emque termina.
Art.º 8.º n.º 7 Nos processos em que há lugar ao pagamento dasegunda prestação da taxa de justiça e o mesmoainda não se tenha tornado exigível, o montante daprestação é fixado nos termos da redacção que édada ao Regulamento das Custas Processuais pelapresente lei, ainda que tal determine um montantediverso do da primeira prestação.
Na segunda prestação da taxa de justiça, deveatender-se aos montantes previstos na lei nova,ainda que os montantes sejam diversos.Ex.: - Numa determinada ação de declarativaordinária, com o valor de € 260.000,00, iniciadaem 22-abr-2009, o autor autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual no montante de €1.530,00, correspondente a 15 UC.A ré veio contestar em 09-fev-2012 e autoliquidoua 1.ª prestação da taxa de justiça pelo impulsoprocessual no montante de € 765,00,
correspondente a 1/2 de 15 UC.Porém, se houver lugar ao pagamento da 2.ªprestação pela ré, esta deverá ser paga nomontante de € 816,00, correspondente a 1/2 de 16UC constantes da atual Tabela I.
Art.º 8.º n.º 8 Nos processos em que o pagamento da taxa de justiça devida por cada uma das partes foiregularmente efectuado num único momento não hálugar ao pagamento da segunda prestação da taxade justiça previsto no n.º 2 do artigo 13.º doRegulamento das Custas Processuais, na redacçãoque lhe é dada pela presente lei.
Tendo a taxa de justiça devida pelo impulsoprocessual sido paga numa única prestação, nãohá lugar ao pagamento de outra prestação.Ex.: - Numa determinada ação emergente deacidente de trabalho, com o valor de € 35.000,00,iniciada em 04-nov-2011, o autor não autoliquidoua taxa de justiça pelo impulso processual por estar isento de custas, nos termos da al. h) do n.º1 do art.º 4.º do RCP. Entretanto, no dia 25-nov-
2011, a ré autoliquidou a taxa de justiça peloimpulso processual na sua totalidade, ou seja, €612,00.Logo, não há lugar ao pagamento da 2.ª prestaçãoda taxa de justiça pelo impulso processual da R.
Art.º 8.º n.º 9 Nos processos em que, em virtude da legislaçãoaplicável, houve lugar à dispensa do pagamentoprévio da taxa de justiça, essa dispensa mantém-se,sendo o pagamento dos montantes que a parte teriade ter pago caso não estivesse dispensada devidosapenas a final, ainda que a aplicação da redacçãoque é dada ao Regulamento das CustasProcessuais pela presente lei determinasse soluçãodiferente.
Nos casos de dispensa do pagamento prévio dataxa de justiça, pelo impulso processual, mantém-se a obrigação do seu pagamento a final,independentemente de condenação.Ex.: - Numa determinada ação administrativaespecial, iniciada em 04-nov-2011, a autoraCâmara Municipal AAA não autoliquidou a taxa de justiça pelo impulso processual por estar dispensada de pagamento prévio da taxa de justiça – 1.ª parte da alínea a) do art.º 15.º do RCP.Esta dispensa mantém-se mas,independentemente do resultado final da ação, aCâmara Municipal AAA terá que autoliquidar ataxa de justiça devida por aquele impulsoprocessual a final – n.º 2 do art.º 15.º do RCP.
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Art.º 8.º n.º 10 Nos processos em que a redacção que é dada aoRegulamento das Custas Processuais pela presentelei passa a prever a dispensa do pagamento prévioda taxa de justiça não há lugar à sua dispensa,excepto se ainda não tiver sido paga a segundaprestação da taxa de justiça, caso em que adispensa de pagamento prévio se aplica apenas aesta prestação.
Estão dispensadas do pagamento da 2.ªprestação da taxa de justiça, as ações quepassaram a estar dispensadas do seu pagamentoprévio.Ex.: - Numa determinada ação de divórcio, sem oconsentimento do outro cônjuge, com o valor de € 30.000,01, iniciada em 21-dez-2011, o autor autoliquidou a 1.ª prestação taxa de justiça pelo
impulso processual no montante de € 306,00.Nos 90 dias subsequentes o autor teria queautoliquidar a 2.ª prestação da taxa de justiça.Porém, como no dia 29-mar-2012 entrou em vigor a nova redação do RCP, o autor fica dispensadodo pagamento da 2.ª prestação da taxa de justiça – alínea e) do n.º 1 do art.º 15.º do RCP.
Art.º 8.º n.º 11 Para efeitos de aplicação do Regulamento dasCustas Processuais, na redacção que lhe é dadapela presente lei, aos processos iniciados antes de20 de Abril de 2009, a taxa de justiça inicial éequiparada à primeira prestação da taxa de justiça ea taxa de justiça subsequente é equiparada àsegunda prestação da taxa de justiça.
São equiparadas à 1.ª e 2.ª prestações da taxa de justiça, a taxa de justiça inicial e subsequentesprevistas no CCJ.Ex.: - Numa determinada ação declarativasumária, iniciada em 13-Jan-2009 – vigência doCCJ –, o autor autoliquidou a taxa de justiçainicial e a taxa de justiça subsequente. Estas
taxas de justiça equiparam-se à 1.ª prestação dataxa de justiça e à 2.ª prestação da taxa de justiça,respectivamente.
Art.º 8.º n.º 12 São aplicáveis a todos os processos pendentes asnormas do Regulamento das Custas Processuais,na redacção que lhe é dada pela presente lei,respeitantes às custas de parte, incluindo asrelativas aos honorários dos mandatários, salvo se arespectiva nota discriminativa e justificativa tiver sidoremetida à parte responsável em data anterior àentrada em vigor da presente lei.
A todos os processos pendentes, ou seja,iniciados antes de 29-mar-2012, aplicam-se asnormas do CCJ e RCP, na redação dada por estaLei n.º 7/2012, respeitantes às custas de parte,incluindo as relativas aos honorários dosmandatários – art.ºs 25.º e 26.º do RCP, e 33.º-Ado CCJ.Porém, naqueles processos, se a respetiva notadiscriminativa já foi enviada à parte responsável,não se aplicam as normas do RCP, na novaredação que lhe foi dada pela referida Lei n.º
7/2012.
Art.º 8.º n.º 13 Todos os pagamentos decorrentes do regime decustas processuais devem ser efectuados pelosmeios previstos no Regulamento das CustasProcessuais, na redacção que lhe é dada pelapresente lei.
Com o intuito de evitar que se aplique e interpreteoutros dispositivos sobre pagamentos, estanorma afasta definitivamente todas e quaisquer interpretações.Assim, em TODOS OS PAGAMENTOSdecorrentes do regime de custas processuaisdevem ser efetuados pelos meios previstos noRCP, na nova redação que lhe foi dada por estaLei n.º 7/2012.
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Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
APOIO JUDICIARIO
- Apoio judiciário (quando deve juntar):a) - Quando a parte junta petição que tenha de pagar taxa de justiça, mas tenha pedido o apoio judiciário – deve juntar o comprovativo do pedido – art. 685-Ddo CPC – art. 18º nº 1 da Lei 34/2004 de 18/04
- Apoio judiciário (modalidade de atribuição de Agente de Execução)a) – Quando seja concedido apoio judiciário na modalidade de atribuição deagente de execução, este é sempre um oficial de justiça, determinado segundo as
regras da atribuição – art. 35º-A da Lei nº 34/2004, de 29/07.
- Apoio judiciário (Envio de petições por via electrónica)a) Envio do pedido ou concessão do apoio judiciário são comprovados atravésda apresentação, por transmissão electrónica de dados, dos correspondentesdocumentos, nos termos definidos para os restantes documentos na al. b) do nº 1do art. 5 da portaria 114/08/ de 6/2 – art. 8º nº 2 Portaria 114/08 de 6/2 (fls. 930)e art. 150-A nº 4 do CPC
- Apoio judiciário (quando não é possível enviar electronicamente nos termos do nº2 do art. 5º da portaria 114/08 de 6/2 (fls. 930)):
a) – Quando não for possível enviar o documento comprovativo do apoio
judiciário, electronicamente, nos termos definidos do nº 1 do art. 5 (fls. 930),em virtude do disposto no nº 2 do Art.º 10 portaria 114/08 de 6/2, o referidoenvio deve ser efectuado nos termos previstos dos nºs 3 e 4 do art. 10º (fls. 930),sob pena de desentranhamento da petição apresentada ou da aplicação dascominações previstas nos Art.º 486º-A, 512º-B e 685º-D, do CPC
- Apoio judiciário (Quando a pratica de um acto processual exija o pagamento detaxa de justiça e tem apoio judiciário)
a) – Quando a prática de um acto processual exija o pagamento de taxa de justiça nos termos do RCP, deve ser junto o documento comprovativo daconcessão do apoio judiciário, salvo se o documento já se encontrar junto aosautos – art. 150-A nº 1 do CPC.
- Apoio judiciário (quando não junta o comprovativo da concessão do apoio judiciário na contestação)
a) – A falta do documento comprovativo da concessão do apoio judiciário,referido no art. 150-A nº 1 do CPC, não implica a recusa da peça processual,devendo a parte proceder à sua junção em 10 dias, subsequentes à prática doacto processual, sob pena de aplicação das cominações previstas no Art.º 486-A,512º-B e 685-D todos do CPC
- Apoio judiciário (Acções que não importem a constituição de advogado e o acto épraticado pela parte nas contestações)
a) – Quando a causa não importe a constituição de mandatário e o acto tenhasido praticado pela parte – é a parte notificada para que proceda à junção de
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comprovativo da concessão de apoio judiciário, sob pena de ficar sujeita àscominações dos Art.º 486º-A, 512-B e 685º-D todos do CPC.
- Apoio judiciário (conta)- Quando as partes beneficiem de apoio judiciário na modalidade de dispensa do pagamento da taxa de justiça e demais encargos e se o processo tiver de ir à conta, comresponsabilidades para estes, não se procede à elaboração da conta face ao disposto noart. 29º nº 1 al. d) do RCP (Lei 7/2012 de 13/02)
- Apoio Judiciário (Petição inicial enviada por via eletrónica (sem a concessão do pedidode apoio judiciário)
- Notifica-se a parte por via eletrónica, recusando a petição – art. 15º-A da Portaria114/2008 de 06/02, aditado pelo art. 2º da Portaria 471/2010 de 08/07.
- Apoio judiciário (Ex. Especial de Alimentos (Oficial de justiça – Recusa – art. 811º nº 1do CPC):
- Quando não vem o titulo executivo
- “ “ “ com o pagamento da taxa justiça- “ “ “ com a concessão do apoio judiciário
- Apoio judiciário (matem-se para efeitos de recurso)- O apoio judiciário mantém-se para efeitos de recurso, qualquer que seja adecisão sobre a causa – art.º 18º, nº 4 da Lei 34/2004 de 29/07.
- Apoio judiciário (è extensivo a todos os processos que sigam por apenso)- É extensivo a todos os processos que sigam por apenso àquele em que estaconcessão se verificar, sendo também ao processo, quando se tenha verificado – art.º 18º, nº 4 da Lei 34/2004 de 29/07.
- Apoio judiciário (quando o processo é desapensado mantém-se o apoio, o que
fazer) - No caso de o processo ser desapensado por decisão com trânsito em julgado, oapoio judiciário manter-se-á, juntando-se oficiosamente ao processodesapensado certidão que o concedeu, sem prejuízo do disposto na parte final
do nº 6 do art.º 18º da Lei 34/2004, de 29/07 (“devendo a decisão definitiva
ser notificada ao patrono para este se pronunciar sobre a manutenção ouescusa do patrocínio”) – art.º 18º, nº 7 da Lei 34/2004, de 29/07.
- Apoio judiciário (declarada a incompetência do tribunal)- Declara a incompetência do tribunal, mantêm-se, a concessão do apoio
judiciário, devendo a decisão definitiva ser notificada ao patrono para este se pronunciar sobre a manutenção ou escusa do patrocínio – art.º 18º nº 6 da Lei
34/2004, de 29/07.
- Apoio judiciário (Patrono ou defensor oficioso - se pode substabelecer)- O patrono ou defensor nomeado pode substabelecer, com reserva, paradiligência determinada, desde que indique substituto – art.º 17ª DA Portaria10/2008, de 03/01.
- Apoio judiciário (Patrono ou defensor oficioso - de quem é a responsabilidade da
remuneração, quando substabelece)- A remuneração do substabelecido é da responsabilidade do patrono ou defensor nomeado – art.º 17ª da Portaria nº 40/2008, de 03/01.
- Apoio judiciário (o valor que se mete nos processos - cíveis)
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- Para efeitos do disposto no nº 2 do art.º 36º d Lei nº 34/2004, de 29/07, o valor dos encargos decorrentes da concessão de apoio judiciário, nas modalidades previstasnas alíneas b), c), f) do nº 1 do art.º 16º do mesmo diploma, é de – 150,00€ porprocesso – art.º 8º nº 1 da Portaria 10/2008 de 03/01.- Apoio judiciário (pagamento de quaisquer despesas suportadas pelo patrono ou
defensor oficioso nomeado para apoio judiciário depende de quê)- O pagamento de quaisquer despesas suportadas pelo patrono ou defensor oficiosonomeado para apoio judiciário depende da apresentação de nota de despesas junto do
processo, a homologar pela Ordem dos Advogados – art.º 8º nº 3 da Portaria 10/2008 de03/01.
- Apoio judiciário (quando não há lugar ao pagamento de deslocações aos
defensores oficiosos ou patronos)- Não há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou
patronos que ocorram dentro da comarca de inscrições – art.º não há lugar ao pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos) não há lugar ao
pagamento de deslocações aos defensores oficiosos ou patronos) – art.º 8º nº 4da Portaria 10/2008 de 03/01.
- Apoio judiciário (quando há lugar ao pagamento de deslocações aos defensoresoficiosos ou patronos)
- Só é assegurado o pagamento de deslocações ao defensor oficioso ou patrono,quando na comarca de destino não houver profissional forense no sistema deacesso ao direito – art.º 8º, nº 5 da Portaria 10/2008, de 03/01.
- Apoio judiciário (as despesas dos defensores oficiosos ou patronos são reguladas
por que artigos)
- As despesas dos defensores oficiosos ou patronos que participam no sistema deacesso ao direito são reguladas pelos art.ºs 8ª-A a 8º-D da Portaria 10/2008, de03/01.
- Apoio judiciário (o valor que se mete na conta do processo penal – quando o
arguido não solicita a concessão do apoio judiciário)- É responsável pelo pagamento do triplo do valor estabelecido nos termos do nº2 do art.º 36º da Lei 34/2004, de 29/07 e art.º 8º, nº 1 da Portaria 10/2008, de03/01 – 450,00€ - art.º 39º, nº 7 da Lei 34/2008, de 29/07
- Apoio judiciário (o valor que se mete na conta do processo penal - quando osserviços da Segurança Social decidirem não conceder o beneficio de apoio
judiciário ao arguido)- É responsável pelo pagamento estabelecido no nº 2 do art.º 36º da Lei 34/2004,de 29/07 e art.º 8º, nº 1 da Portaria 10/2008, de 03/01 – 150,00€ – art.º 39º, nº 8da Lei nº 34/2004, de 29/07.- Salvo se se demonstrar que a declaração proferida nos termos do nº 3 do art.º39º da Lei nº 34/2004, de 29/07 foi manifestamente falsa, caso em que ficasujeito ao pagamento do quíntuplo do valor estabelecido no nº do art.º 36º da Lei34/2004, de 29/07 e art.º 8º, nº 1 da Portaria 10/2008, de 03/01 – 750,00€ - art.º39º, nº 8 da Lei nº 34/2004, de 29/07.
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- Apoio judiciário (o valor que se mete na conta do processo penal – quando o
arguido não constitui advogado e for obrigatória ou considerada necessária ou
conveniente a assistente de defensor, após ter sido advertido para o fazer (art.º 39º,nº 5 da Lei 34/2004, de 29/07))
- É responsável pelo pagamento do triplo do valor estabelecido nos termos do nº
2 do art.º 36º d Lei nº 34/2004, de 29/07 – 150,00€ - quando o arguido nãoconstitui advogado e for obrigatória ou considerada necessária ou conveniente aassistente de defensor, após ter sido advertido para o fazer (art.º 39º, nº 5 da Lei34/2004, de 29/07) deve este ser nomeado – art.º 39º, nº 9 da Lei 34/2004, de29/07)
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Juízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
ART.º 107º-A DO CPP
- O arguido apresentou a contestação no nº 3º dia útil seguinte ao termo do
prazo, e autoliquidou o pagamento imediato da multa (al. c do art.º 107º do
CPP)
- Multa – 2 UC……………………………………………………….204,00€
- A multa não foi paga imediatamente:
- Ato praticado no 1º dia útil:
- Multa inicial………………………………………………………….51,00€
- Acréscimo – 25% (nº 6 do art.º 145º do CPC) ……………………25,50€
- Total da multa (a notificar) …………………………………………. 63,75€
- Ato praticado no 2º dia útil:
- Multa inicial…….……………………………………………………102,00€
- Acréscimo – 25% (nº 6 do art.º 145º do CPC) …. ………………. 25,50€
- Total da multa (a notificar) ……… ………………………………. 127,50€
- Ato praticado no 3º dia útil:
- Multa inicial………………………………………………………….204,00€
- Acréscimo – 25% (nº 6 do art.º 145º do CPC). …………………. 51,00€
- Total da multa (a notificar) ……………que não foram contempladas,
concretamente o art.º 27º …. ………………. ……………………. 255,00€
- Apesar da aplicação da lei no tempo – art.º 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02 –
pretender harmonizar o CCJ e o RCP, existem situações que não foram
contempladas, concretamente o art.º 27º do DL nº 34/2008, de 26/02.
- O nº 1 daquele art.º 27º refere que a alteração às leis de processo e o novo
RCP aplica-se apenas aos processos iniciados a partir da entrada em vigor do
DL nº 34/2008, de 26/02, respetivos incidentes, recursos e apensos, ou seja
20-04-2009.
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- Assim, para os processos cíveis e outros onde tem aplicação o disposto no
art.º 145º do CPC, pendente em 20-04-2009, aplica-se a redacção anterior
daquele art.º 145º do CPC.
- Nos processos iniciados a partir de 20-04-2009, aplica-se o disposto no art.º
145º do CPC na redacção dada pelo referido DL nº 34/2008 de 26/02.
- Nos processos iniciados a partir de 20-04-2009, aplica-se o disposto no art.º
107º-A do CPP.
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Escrivão Adjunto
- Art.º 145º do CPC
Nas multas previstas nos art. 145º do CPC e 107º-A do CPP, incumbe aoapresentante, quando representado por mandatário judicial, o pagamento por
autoliquidação e de modo autónomo – nº 2 do art.º 25º da Portaria 419-A/2009,de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03
Art. 145º do CPC
1º Dia – 10% da taxa justiça c/ limite de ½ UC
2º Dia – 25% da taxa justiça c/ limite de 3 UC3º Dia – 40% da taxa justiça c/ limite de 7 UC
Se não pagar imediatamente, a secretaria, independentemente de despacho,notifica o interessado para pagar a multa acrescida de uma penalização de 25%do valor da multa
Consideram-se o valor da UC em 102,00€:
- Sendo o ato praticado dentro de um dos três primeiros dias úteis subsequente ao termo
do prazo, temos os seguintes:
Exemplos:
- Ação de processo ordinário com o valor tributário de 35.000,00€
- Taxa justiça (tabela I-A) – 6 C……………………………………….612,00€
- O réu apresentou a contestação no 1º dia útil seguinte ao termo do prazo, eautoliquidou o pagamento imediato da multa (al. a) do nº 5 do art. 145º doCPC).
- Multa – 10% (61,20€) – valor máximo……………………………….51,00€
- O réu apresentou a contestação no 2º dia útil seguinte ao termo do prazo, eautoliquidou o pagamento imediato da multa (al. b) do nº 5 do art. 145º do CPC.
- Multa – 25% (valor máximo – 306,00€) ……………………………. 153,00€
- O réu apresentou a contestação no 3º dia útil seguinte ao termo do prazo, e
autoliquidou o pagamento imediato da multa (al. c) do nº 5 do art. 145º doCPC).
- Multa – 40% (valor máximo – 714,00€) ……………………………. 244,80€
- A multa não foi paga imediatamente:
- Ato praticado no 1º dia útil:
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- Multa inicial………………………………………………….……. …. 51,00€
- Acréscimo – 25% (nº 6) ……………………………………. …………12,75€
- Total da multa (a notificar) ……………………………………………63,75€
- Ato praticado no 2º dia útil:
- Multa inicial………………………………………………………. …. 153,00€
- Acréscimo – 25% (nº 6) ………………………………………………. 28,25€
- Total da multa (a notificar) …………………………………. ………. 191,25€
- Ato praticado no 3 dia útil:
- Multa inicial……………………………………………………………244,80€
- Acréscimo – 25% (nº 6) ………………………………………………. 61,20€
- Total da multa (a notificar) ……………………………………………306,00€
- Não prevendo o nº 6, da norma em apreço, o preço, o prazo de pagamento da multa,entendemos que a mesma deverá ser paga no prazo de 10 dias, determinado no nº 1 doart. 28º do RCP
- Entendemos que estas percentagens são única e exclusivamente sobre a taxa justiça
correspondente ao processo ou ato e não a taxa justiça que foi paga com a redução
prevista no nº 3 do art. 6º do RCP.
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Escrivão Adjunto
AUTOS
- Autos (Quando não é possível apor a assinatura electrónica aos autos)
a) – Art. 21 da Portaria 114/08 de 6/2
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VALOR (BASE TRIBUTÁRIA)
Explanação:
- As regras gerais sobre o valor da causa, conceitos de custas, principios geriam,responsabilidades por custas e outras constam no CPC, no CPP, no CPPT, no CIRE, noCCJ e na Portaria
- No que concerne aos valores da causa, entre outras, indicam-se as seguintes:
a) – Art.ºs 305º a 319º do CPC; 120º e 185º do CPT; 15º e 302º do CIRE; 11º e246º do CPREF; 31º a 34º do CPTA; 97º do CPRT; 38º, nº 2 do C.Expropriações.
Exemplo:- Numa determinada ação declarativa ordinária, com o valor de
50.000,00€, onde se pretende obter uma quantia em dinheiro – nº 1 doart. 306º do CPC, intentada em 20-04-2009, se verificarmos a tabela I-
A, concretamente 1.7, consta o valor de 40.000,00€ a 60.000,00€ – ataxa justiça é de 7 UC, que corresponde ao valor que o autor teve que
autoliquidar 714,00€.
- Deveremos ter em consideração a nova aplicação da lei no tempo, concretamente o nº6 do art.º 8º da Lei 7/2012, de 13/02. Pois, o que comanda neste normativo é a data deentrada do processo.
Exemplo:
- Num determinado processo de Responsabilidade parental, iniciado em14-01-2008, aplicava-se e continua a aplicar-se a al. a) do nº 1 do art. 6ºdo CCJ – “Nos processos sobre o estado de pessoas e nos processossobre o interesse imateriais, o fixado pelo Juiz, tendo em atenção arepercussão económica da ação para o responsável pelas custas ou,
subsidiariamente, a situação económica deste, com o limite mínimo da
alçada do tribunal da 1ª instância”
- Valor (valor da causa):
a) – Para determinar o valor da causa, deve atender-se ao momento em que a acção é proposta, excepto quando haja Reconvenção ou intervenção principal – art. 308º, nº 1do CPC
- Valor (Reconvenção): Art. 308º nº 2 do CPC
a) – O valor do pedido formulado pelo réu ou pelo interveniente só é somado ao valor
do pedido formulado pelo autor quando os pedidos sejam distintos, nos termos dodisposto no nº 4 do art. 447º-A do CPC – o aumento só produz efeitos quanto aos actose termos posteriores à Reconvenção – art. 308º nº 3 do CPC
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- Valor (Intervenção principal): Art. 308º nº 2 do CPC
a) – O valor do pedido formulado pelo réu ou pelo interveniente só é somado ao valor do pedido formulado pelo autor quando os pedidos sejam distintos, nos termos dodisposto no nº 4 do art. 447º-A do CPC – o aumento só produz efeitos quanto aos actose termos posteriores à Reconvenção – art. 308º nº 3 do CPC
- Valor (Acções no caso prestações periódicas)
a) – Nos processos cuja decisão envolva uma prestação periódica, salvo nas acções de
alimentos ou contribuição para despesas domésticas, tem-se em consideração o valor das prestações relativas a um ano multiplicado por 20 ou número de anos que a decisão
abranger, se for inferior; caso seja impossível determinar o número de anos, o valor é oda alçada da Relação – Art. 309º nº 2 do CPC
- Valor (Acção Divisão coisa Comum para efeitos de conta):
a) – Nas acções para Divisão coisa comum, atende-se ao valor da coisa que se pretendedividir – art. 311º nº 2 do CPC
- Valor (Inventários para efeitos de conta): art. 311º nº 3 do CPC
1) – Nos processos de inventário atende-se à soma do valor dos bens a partilhar;
a) – Quando não seja determinado o valor dos bens, atende-se ao valor constante da relação apresentada na Repartição de Finanças
- Valor (Sobre o estado de pessoas ou sobre interesses imateriais – Divórcios, RPP, Inc.
RPP, Alt. RPP, etc. valor processual):a) – O valor sobre o estado de pessoas ou sobre interesses imateriais consideram-sesempre de valor equivalente à alçada da Relação e mais € 0,01 (30.000,01 €) – art. 312ºnº 1 do CPC
- Valor (Atribuição da casa de morada de família para efeitos processuais)
a) – O valor é o equivalente à alçada da Relação e mais € 0,01 (30.000,01 €)
constituição ou transferência do direito de arrendamento - art. 312º nº 2 do CPC
- Valor (Processos para tutela de interesses difusos):
a) – O valor da acção corresponde ao do dano invocado, com o limite máximo do dobroda alçada do tribunal da Relação (60.000,02 €) – art. 312º nº 3 do CPC
- Valor (Fixação da base tributável para efeito de taxa de justiça):
a) – A base tributável para efeitos de taxa de justiça corresponde ao valor da causa, comos acertos constantes da tabela 1, e fixa-se de acordo com as regras previstas na lei do processo respectivo – artº 11º do RCP
- Valor (Para o efeito de custas judiciais)a) – Art. 305 nº 3 do CPC
- Valor (Recursos – para efeitos de pagamento de taxa de justiça)
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a) – Nos recursos, o valor é o da Sucumbência quando esta for determinada, devendo o
recorrente indicar o respectivo valor no requerimento de interposição do recurso; nosrestantes casos, prevalece o valor da acção – Art. 12º nº 2 do RCP
- Valores para efeitos de custas (na conta)
Nos:Divórcios sem consentimentoDivórcios Mutuo ConsentimentoRegulação Responsabilidades ParentaisIncumprimento das Responsabilidades Parentais
Alterações das Responsabilidades ParentaisAtribuição da Casa de Morada de Família
Ac. Investigação PaternidadeAc. Impugnação de PerfilhaçãoAc. Anulação de PerfilhaçãoAc. Interdição e Inabilitação
Conversão de Separação Judicial de Pessoas e Bens em DivorcioEtc.
Para processos iniciados até:- Até 31-12-2003 o valor é…………………….40UCPara processos iniciados a partir de:- De 01-01-2004 até 31-12-2007 o valor é…….3.740,98€Para processos iniciados a partir de:- De 01-01-2008 até 19-04-2009 o valor é…….5.000,00€Para processos iniciados a partir de:- De 20-04-2012 até……………………………30.000,01€
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Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
VALOR DAS ACÇÕES
DIVORCIOS\RRPINC. RRPALT. RRP
Sobre o estado de pessoas ou sobre interesses imateriais e Jurisdição de menores
- Consideram-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01€ - art. 312º nº 1doCPC e art. 11 do RCP – (30.000,01€ a partir de Janeiro de 2008) – DL 34/2008 de 26/02
Valores para efeitos de custas (na conta)
Nos:Divórcios sem consentimentoDivórcios Mutuo ConsentimentoRegulação Responsabilidades ParentaisIncumprimento das Responsabilidades ParentaisAlterações das Responsabilidades ParentaisAtribuição da Casa de Morada de Família
Ac. Investigação PaternidadeAc. Impugnação de PerfilhaçãoAc. Anulação de PerfilhaçãoAc. Interdição e InabilitaçãoConversão de Separação Judicial de Pessoas e Bens em DivorcioEtc.
Para processos iniciados até:- Até 31-12-2003 o valor é…………………….40UCPara processos iniciados a partir de:- De 01-01-2004 até 31-12-2007 o valor é…….3.740,98€Para processos iniciados a partir de:
- De 01-01-2008 até 19-04-2009 o valor é…….5.000,00€Para processos iniciados a partir de:- De 20-04-2012 até……………………………30.000,01€
ATRIBUIÇÃO DE CASA DE MORADA DE FAMILIA – ART. 1793º DO C.C. – Consideram-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01€ – art. 312º nº 2 doCPC e art. 11 do RCP – (30.000,01€ a partir de Janeiro de 2008) – DL 34/2008 de 26/02
- Se estiver pendente ou tiver corrido ação de divórcio ou de separação, o pedido é deduzido porapenso – art. 1413º nº 4 do CPC
CONSTITUIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE ARRENDAMENTO – ART.84º DO Regime do Arrendamento Urbano
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– Consideram-se sempre o valor equivalente à alçada da Relação e mais 0,01€ – art. 312º nº 2 doCPC e art. 11 do RCP – (30.000,01€ a partir de Janeiro de 2008) – DL 34/2008 de 26/02
- Se estiver pendente ou tiver corrido ação de divórcio ou de separação, o pedido é deduzido por apenso – art. 1413º nº 4 do CPC
ACÇÃO DIVISÃO COISA COMUM – Atende o valor da coisa que se pretende dividir – art. 11 do RCP, 311º nº 2 do CPC
INVENTARIOS - Atende-se à soma de valor dos bens a partilhar:- Quando não seja determinado o valor dos bens, atende-se ao valor constante da relação de bensapresentada na Repartição – art. 11ºdo RCP, 311º nº 3 do CPC, para efeitos de conta de custas
PROCEDIMENTOS CAUTELARES: - art. 313º, nº 3 do CPC
a)
– ALIMENTOS PROVISORIOS – Pela mensalidade pedida multiplicada por 12 – art. 313º, nº 3 al. a) do CPC
b) – ARBITRAMENTO DE REPARAÇÃO PROVISORIA – Pelamensalidade pedida multiplicada por 12 – art. 313º, nº 3 do CPC
c) – RESTITUIÇÃO PROVISORIA DE POSSE – Pelo valor da coisaesbulhada – art. 313º, nº 3, al. b) do
d)– SUSPENSÃO DE DELIBERAÇÕES SOCIAIS – Pela importância dodano – art. 313º, nº 3 al. c) do CPC
e) – EMBARGO DE OBRA NOVA – Pelo prejuízo que se quer evitar – art.313º, nº 3 al. d) do CPC
f) – PROVIDÊNCIAS CAUTELARES NÃO ESPECIFICADAS – Pelo prejuízo que se quer evitar – art. 313º, nº 3 al. d) do CPC
g) – ARRESTO – Pelo montante de crédito que se pretende garantir – art.313º, nº 3 al. e) do CPC
h) – ARROLAMENTO – Pelo valor dos bens arrolados – art. 313º, nº 3 al. f)do CPC
ACÇÃO DE ALIMENTOS DEFINITIVOS: – O quíntuplo da anuidade correspondente ao pedido – art. 307º, nº 3 do CPC
CONTRIBUIÇÃO PARA DESPESAS DOMESTICAS:- O quíntuplo da anuidade correspondente ao pedido – art. 307º, nº 3 do CPC
INCIDENTES – O valor – art. 313, nº 1 e 316º ambos do CPC
- O valor de taxa de justiça deixa de fixar-se em função do valor da acção, passando aadequar-se a efectiva complexidade do incidente – Preambulo DL 34/2008 de 26-02 – e art.7º nº 1, 3, 5 do RCP
1 - PROCESSAMENTO:
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CORRE NOS PRÓPRIOS AUTOS:
a) – A MAIORIA DOS INCIDENTES DE INTERVENÇÃODE TERCEIROS – Art. 320º a 350º do CPC
b) – INCIDENTE DE VERIFICAÇÃO DO VALOR DACAUSA – Art. 305º a 319º do CPC
c) – A INCOMPETÊNCIA RELATIVA – Art. 108º e segs doCPC
d) – O INCIDENTE DE HABILITAÇÃO DOCUMENTAL – Art. 373º, nº 1 do CPC
e) – O INCIDENTE DE FALSIDADE – Art. 546º e segs doCPC
f) – O INCIDENTE DE LIQUIDAÇÃO – Art. 378º e segs doCPC
g) – OS INCIDENTES DO INVENTÁRIO – Art. 1334º doCPC
h) – INCIDENTE DE INTERVENÇÃO PRINCIPAL(ESPONTÂNEA OU PROVOCADA) – Art. 1330º, 320º,325º e segs todos do CPC
i) – INCIDENTE DE INTERVENÇÃO DE OUTROS
INTERESSADOS – Art. 1331º do CPC e o valor paraefeito de conta – art. 308 nº 2, 3, 4, 5 do CPC
j) – INCIDENTE DE HABILITAÇÃO DE SUCESSORES – Art. 1332º do CPC
k) – INCIDENTE DE EXERCICIO DO DIREITO DEPREFERÊNCIA – Art. 1333º do CPC
CORRE POR APENSO:
a) – O INCIDENTE DE SUSPEIÇÃO – Art. 129º, nº 1 do
CPC b) c) – O INCIDENTE DE EMBARGOS DE TERCEIRO – Art.
353º nº 1 do CPC
d) – O INCIDENTE DE HABILITAÇÃO, QUANDO NÃODOCUMENTAL – Art.372º, nº 2 do CPC
e) – INCIDENTE DE HABILITAÇÃO DE CESSIONÁRIO – Art. 302º a 319º, 376º, nº 1 al. a) todos do CPC
RECURSOS:
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– O valor da sucumbência quando esta for determinável, devendo o recorrente indicar o respetivovalor no requerimento de interposição do recurso; - art. 12º, nº 2 do RCP
- Nos restantes casos, prevalece o valor da ação: - art. 12º, nº 2 do RCP
RECURSOS – (Sem que esteja fixado o valor)- O Juiz fixa-o no despacho referido no art. 685º-C do CPC, conforme art. 315º nº 3 do CPC
IMPUGNAÇÃO JUDICIAL DA DECISÃO SOBRE A CONCESSÃO DO APOIOJUDICIARIO - Atende-se ao valor indicado na 1.1 da tabela I-B (valor até 2.000,00€) – art. 12º, nº 1 al. a) doCPC.
- Competência do tribunal – art. 28º da Lei 47/2007 de 28/08
a) – È competente para conhecer e decidir a impugnação o tribunal da comarca em queestá sedeado o serviço de Segurança Social que apreciou o pedido de Proteção jurídica
ou
b) – Caso o pedido tenha sido formulado na pendência da ação, o tribunal em que esta seencontra pendente
SEMPRE QUE FOR IMPOSSIVEL DETERMINAR O VALOR DA CAUSA, SEMPREJUIZO DE POSTERIORES ACERTOSSE O JUIZ VIEIR A FIXAR UM VALOR CERTO – Atende-se ao valor indicado na 1.1 da tabela I-B – art. 12º, nº 1 al. e) do CPC (valor até
2.000,00€)
NOS PROCESSOS CUJO VALOR É FIXADO PELO JUIZ DA CAUSA, COMRECURSO A ACERTOS INDETERMINADOS E NÃO ESTEJA INDICADO UMVALOR FIXO, SEM PREJUIZO DE POSTERIORES ACERTOS QUANDO FOR DEFINITIVAMENTE FIXADO - Atende-se ao valor indicado na 1.1 da tabela I-B – art. 12º, nº 1 al. f) do CPC
PROCESSOS PARA TUTELA DE INTERESSES DIFUSOS – O valor da ação correspondente ao do dano invocado, com limite máximo do dobro da alçadado tribunal da Relação – art. 313º, nº 3 do CPC
ACÇÕES DE DESPEJO – A renda de 2 anos e meio, acrescido das rendas em divida (só asrendas em divida até à propositura da ação – art. 308º, nº 1 do CPC) ou o da indemnização, se for superior – art. 307º, nº 1 do CPC.
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DL 34/2008 DE 26/02/2008 -/- DL 181/2008 DE 28/08
LEI 64-A/2008 DE 31/12 -/- DL52/2011 DE 13/04 -/- PORTARIA 200/2011 DE
20/05 -/- PORTARIA 471/2010 DE 08/07 -/- LEI 44/2010 DE 03/09 -/- LEI 55-A/2011 DE 31/12 E OF. CIRCULAR Nº 01 DE 04/01/2011 DE 01/01/2011 ATE…
PORTARIA 179/2011 DE 02/05
- Lei nº 7/2012, de 13 de Fevereiro
Portaria nº 419-A/2009 de 17 de Abril, alterado pela Portaria nº 82/2012, de 29 de
Março
(Entrada em vigor em 29-03-2012)
PERGUNTAS E RESPOSTAS
R EGULAMENTO
DAS
CUSTAS PROCESSUAIS (Conjugado com o CPC e CPP)
Autor: José Ribau - Esc. Adjunto do Juízo de Família e Menores de Aveiro
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CARTAS PRECATORIAS
- Cartas Precatórias (Expedição ou devolução entre Tribunais)a) – Art. 25º nº 1, 2 da Portaria 114/08 de 6/2
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CERTIDÕES(ART. 9º Nº 3 do R.C.P.)
- Certidões (UCs)a) – Até 50 paginas – 1/5 de UC – 20,40€
b) – De 50 a 75 páginas – 30,60€
c) – De 76 a 100 páginas – 40,80€
d) – De 101 a 125 páginas – 51,00€
- Certidões (Via Electrónica)a) – As certidões que sejam entregues por via
electrónica dão origem ao pagamento de taxa de justiça
no valor de 1/10 de uma UC. Art. 9º nº 4 do RCP –
10,20€
- Por cada fotocópia simples – art. 9º nº 5 do RCP – 0,20€
- Certidões (Documentos enviados electronicamente tem a forçaprobatória)
a) – Os documentos apresentados nos termos previstos
no nº 3 do art. 150 do CPC (enviados electronicamente) têm a força
probatória dos originais, nos temos definidos para as certidões – art.
150º nº 7 do CPC
- Certidões (comunicação entre Tribunais) – Art. 24 nº 1,2portaria 114/08 de 6/2
a) – A passagem de certidões de termos e actos prevista no nº
1 do art. 174 do CPC, quando tenha por fim a junção dasmesmas a processo judicial pendente, é efectuada
electronicamente, devendo a secretaria enviar a certidão para o
tribunal onde corre o referido processo. b) – O envio da certidão é efectuado, sempre que possível,
através do sistema informático, com a indicação do processo a
que se destina e de quem requereu a certidão.
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CITAÇÕES
- Citações (Quando é efectuada)a) - A citação só é efectuada após ter sido comprovado o pagamento da
taxa de justiça, nos termos definidos na portaria 138-a nº 1, do CPC ou
ter junto aos autos o referido documento comprovativo – art. 150-A nº 6
do CPC
- Citações (Quando é feita através dos meios electrónicos)a) – Art. 152 nº 8 e art. 228 nº 4 do CPC
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S R
Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
CONTA DE CUSTAS
Conta de custas (custas de parte)
a) - As custas de parte nunca se incluem na conta de custas do processo – Art.º 30º daPortaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29-03
- Conta de custas (Recurso – As despesas que surjam depois de aceite o recurso atéque o mesmo baixe de novo à 1ª Instância são processadas por quem):
a) - Quando o processo sobe para recurso, as despesas que surjam depois deaceite o recurso e até que o processo baixe de novo à 1ª Instância são processados pela Secretaria do Tribunal superior respectivo – art. 29º nº 2 doRCP
- Conta de custas (Actos e diligências que não entram em regra de custas)a) – A responsabilidade do vencido no tocante às custas não abrange os actos eincidentes supérfluos, nem as diligências e actos que houverem de repetir-se por
culpa de algum funcionário judicial, nem as despesas a que deu causa oadiamento de acto judicial por falta não justificada de pessoa que devia
comparecer – art.- 448º nº 1 do CPC
- Conta de custas (Isenção de custas)a) – Art. 4º do RCP
- Conta de custas (Encargos nas custas de parte)a) – Os encargos são sempre imputados na conta de custas da parte ou partesque forem nelas condenadas, na proporção da condenação – art. 24 nº 2 do RCP.
b) – No final, os encargos são imputados na conta de custas da parte ou partesque forem nelas condenadas, na proporção da condenação – art. 24º nº 2 doRCP.
- Conta de custas (Onde é elaborada)a) – A conta de custas é elaborada na Secretaria correspondente ao Tribunal quefuncionou em 1ª Instância no respectivo processo – art. 29º nº 1 do RCP.
- Conta de custas (Quantas contas são efectuadas por cada sujeito processual)a) – Deve elaborar-se uma só conta por cada sujeito processual responsável pelas custas, multas e outras penalidades, que abranja o processo principal eapensos – art. 30º nº 2 do RCP.
- Conta de custas (Quem processa a conta)
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a) – A conta é elaborada pela Secção do processo, através dos meios
informáticos previstos e regulamentados por portaria do Membro do Governoresponsável pela área da Justiça – art. 30º nº 3 do RCP.
- Conta de custas (A conta definitiva obedece a que critérios)a) – Art. 30º nº 3, al. a), b), c), d), e), f), g) do RCP
- Conta de Custas (O que constitui o Titulo executivo - Execução)a) – Art. 35º nº 2 do RCP
- Conta de custas (Execução já em curso e o executado não possui mais bens e ospenhorados não são suficientes – Execução)
a) – Art. 35º nº 5 do RCP
- Conta de custas (Quando o executado não possui bens – Execução)a) – Art. 35 nº 6 do RCP
- Conta de custas (Tem juros, com excepção das multas e penalidades)a) – Art. 34º nº 3 do RCP
- Conta de custas (Quando a multa não é paga no prazo fixado no nº 1, 2 do RCP,onde é posta e qual é o acréscimo)
a) – Não sendo paga a multa após o prazo fixado, respectiva quantia transita,com um acréscimo de 50%, para a conta de custas, devendo ser paga a final – Art. 28º nº 3 do RCP
- Conta de custas (quantias inferiores a 1/10 de UC se são devolvidas ou cobradas):a) – Não são devolvidas nem cobradas quantias inferiores a 1/10 da UC – art.
38º Portaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012 de 29/03
- Conta de custas (quando são dispensadas): - art. 29º nº 1 al. a), b), c), d) do RCP
a) – Não haja quaisquer quantias em divida;
b) – Nos processos de insolvência não exista qualquer verba na massainsolvente para processamento do pagamento das custas;
c) – Nos processos de execução cujo agente de execução não seja oficial de
justiça e nada exista para levar à conta; e
d) – O responsável pelas custas beneficie de apoio judiciário na modalidade dedispensa do pagamento de taxa de justiça e demais encargos.
Conta de Custas (Valores para efeitos de custas (na conta)
Nos:Divórcios sem consentimentoDivórcios Mutuo Consentimento
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Regulação Responsabilidades Parentais
Incumprimento das Responsabilidades ParentaisAlterações das Responsabilidades Parentais
Atribuição da Casa de Morada de FamíliaAc. Investigação PaternidadeAc. Impugnação de PerfilhaçãoAc. Anulação de PerfilhaçãoAc. Interdição e InabilitaçãoConversão de Separação Judicial de Pessoas e Bens em DivorcioEtc.
Para processos iniciados até:- Até 31-12-2003 o valor é…………………….40UC
Para processos iniciados a partir de:- De 01-01-2004 até 31-12-2007 o valor é…….3.740,98€Para processos iniciados a partir de:- De 01-01-2008 até 19-04-2009 o valor é…….5.000,00€
Para processos iniciados a partir de:- De 20-04-2012 até……………………………30.000,01€
Conta de custas (Execuções por custas, multas ou coimas)1º Nas Execuções por custas, multas ou coimas o executado é responsável pelo pagamento da taxa de justiça nos termos da tabela II – nº 5 do art. 7º (Lei7/2012 de 13/02).
Na conta pagam:1 – Taxa justiça2 – Juros
3 – Encargos
Conta custas (provisória)- Deixa de se elaborar a conta provisória, anteriormente prevista no RCP (nº 3do art.º 29º do RCP (DL nº 34/2008 de 26/02) e nas diversas versões do CCJ (al. b) do nº 2 do art.º 51º.- Nos termos do nº 6 do art.º 7º da Portaria 419-A/2009, de 26/02, alterado pela
portaria 82/2012, de 29/03, quando ocorra a deserção da instância, compete às partes, solicitar a elaboração da conta. Note-se que nos processos que devam ser
remetidos para arquivo, os saldos existentes nos processos, nos termos da lei,revertem para o IGFIJ-IP, sem prejuízo de posterior reposição e devolução arequerimento das partes que a ele tenham direito, sem prejuízo da prescrição aque se refere o nº 1 do art.º 37º do RCP – al. l) do art.º 36º portaria 419-A/2009,
de 17/04, alterada pela portaria 82/2012, de 13/02.- Ou seja, nos termos do art.º 291º do CPC, na redacção do DL nº 303/2007, de24/08, aplicável aos processos iniciados em 01/01/2008:
- Considera-se deserta a instância, independentemente de qualquer
decisão judicial, quando esteja interrompida durante 2 anos;- Os recursos consideram-se desertos, quando o recorrente não tenhaapresentado a alegação, nos termos do nº 2 do art.º 684~-B do CPC, ouquando, por inércia sua estejam parados durante mais de 1 ano;- Tendo surgido algum incidente com efeito suspensivo, o recurso é
julgado deserto se decorrer mais de um ano sem que se promovam ostermos do incidente;
- A deserção é julgada no tribunal onde se verifique a falta, por simplesdespacho do juiz ou do relator.
- Conta custas (juros nas contas não pagas – com multas e penalidades)
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- Sobre a totalidade das quantias contadas, com exceção das multas e penalidades,
incidem juros de mora à taxa legal mínima – art.º 34º nº 3 do RCP
Explanação:- Dada a redacção sobre a taxa legal mínima, relativamente aos juros de mora, temosque ter em consideração o seguinte:
- 1º Se forem dívidas ao Estado e a outras pessoas colectivas públicas que nãotenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente decustas contadas em processos de qualquer natureza, nos termos do DL nº 73/99,e 16/03, a taxa justiça de mora é presentemente de 6,112% (Aviso nº17289/2012, do IGCP, E.P.E., DR II Série, de 28-12-2012 – em cumprimento
do disposto no art.º 3º do DL nº 73/99, de 16/03, com a redação dada pelo art.º165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 – aplicável a partir desde o dia 01 deJaneiro de 2013, inclusive) - A partir de 01-01-2011, os juros passaram a ser determinados nos termos doart.º 3º do DL nº 73/2009, de 16/03, alterado pelo DL nº 201/99, de 09/06 e pelos art.º 165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 e 150º Da Lei
Nº 55-A/2011, de 31/12, ou seja, calculados de modo idêntico aos juros civis ecomerciais (diários), não se contabilizando porém os dias incluídos no mês decalendário em que se efectuar o pagamento.
Exemplo: Num determinado processo, o prazo de pagamento voluntario das custas nomontante de 800,00€, terminou no dia 28/10/2010. No dia 04-01-2013, antes de instaurada a respectiva execução por custas, odevedor solicitou as guias para pagamento de toda a divida da suaresponsabilidade.Assim:Custas em divida…………………………………………800,00€
Juros de mora (3 meses à taxa de 1%) (800,00€ x 3 meses x 1%) ……… 24,00€
Juros de mora (365 dias à taxa de 6,351%) (800,00€ x 365 x 6,351%) … 50,81€
Juros de mora (366 dias à taxa de 7,007%) (800,00€ x 366 x 7,007%) … 50,95€
Total dos juros………………………. ………………...125,76€
2º Se forem dividas não comerciais e comerciais, temos 2 situações: Nos termos do art.º 559º do Código Civil, se forem credoresindividuais, a taxa de juro é de 4%, fixados pela Portaria nº 291/2003,de 08/04; e
Nos termos do art.º 102º do Código Comercial, se forem credores nãoindividuais, a taxa de juro é fixada semestralmente.
3º In casu trata-se de divida de custas de parte e/ ou encargo – de naturezasemelhante às dívidas ao Estado e as outras pessoas colectivas públicas que não
tenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente decustas contadas.
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Escrivão Adjunto
CONTA
(Lei 7/2012 de 13/02)
- Contaa) - A conta abrange todas as custas da acção principal: art. 30 nº 1 do RCP
– Incidentes – Recursos
– Procedimentos
- Conta (Quantas Contas são feitas):
a) - A elaboração de uma conta por cada sujeito processual responsável pelascustas – art. 30 nº 2 do RCP
- Conta (A que obedece uma conta):1) - A conta obedece aos seguintes critérios: art. 30º nº 3 do RCP
a) – Discriminação das taxas de justiça devidas, dentro destas as que já se encontrem pagas;
b) – Revogada;c) – Discriminação dos reembolsos devidos ao Instituto de Justiça I.P.,
ou de pagamentos devidos a outras entidades por conta de multas eoutras penalidades;
d) – Discriminação das quantias devidas por conta de multas e outras penalidades;
e) – Discriminação das quantias referentes ao pagamento de coimas ede custas administrativas devidas pela instrução de processo decontra ordenação;
f) – Indicação, dos montantes a pagar ou, quando seja caso disso, adevolver à parte responsável:
g) – Encerramento com a menção da data e assinatura do responsável
pela elaboração da conta.
- Conta de custas (quando são dispensadas): - art. 29º nº 1 al. a), b), c), d) do RCP
a) – Não haja quaisquer quantias em divida;
b) – Nos processos de insolvência não exista qualquer verba na massa
insolvente para processamento do pagamento das custas;
c) – Nos processos de execução cujo agente de execução não seja oficial de justiça e nada exista para levar à conta; e
d) – O responsável pelas custas beneficie de apoio judiciário na modalidade dedispensa do pagamento de taxa de justiça e demais encargos.
Conta (custas de parte)
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a) - As custas de parte nunca se incluem na conta de custas do processo – Art.º 30º da
Portaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29-03
Conta (provisória)- Deixa de se elaborar a conta provisória, anteriormente prevista no RCP (nº 3do art.º 29º do RCP (DL nº 34/2008 de 26/02) e nas diversas versões do CCJ (al. b) do nº 2 do art.º 51º.- Nos termos do nº 6 do art.º 7º da Portaria 419-A/2009, de 26/02, alterado pela portaria 82/2012, de 29/03, quando ocorra a deserção da instância, compete às partes, solicitar a elaboração da conta. Note-se que nos processos que devam ser remetidos para arquivo, os saldos existentes nos processos, nos termos da lei,
revertem para o IGFIJ-IP, sem prejuízo de posterior reposição e devolução arequerimento das partes que a ele tenham direito, sem prejuízo da prescrição a
que se refere o nº 1 do art.º 37º do RCP – al. l) do art.º 36º portaria 419-A/2009,de 17/04, alterada pela portaria 82/2012, de 13/02.- Ou seja, nos termos do art.º 291º do CPC, na redacção do DL nº 303/2007, de24/08, aplicável aos processos iniciados em 01/01/2008:
- Considera-se deserta a instância, independentemente de qualquer decisão judicial, quando esteja interrompida durante 2 anos;- Os recursos consideram-se desertos, quando o recorrente não tenha
apresentado a alegação, nos termos do nº 2 do art.º 684~-B do CPC, ouquando, por inércia sua estejam parados durante mais de 1 ano;- Tendo surgido algum incidente com efeito suspensivo, o recurso é
julgado deserto se decorrer mais de um ano sem que se promovam ostermos do incidente;- A deserção é julgada no tribunal onde se verifique a falta, por simplesdespacho do juiz ou do relator.
- Conta (juros nas contas não pagas – com multas e penalidades)
- Sobre a totalidade das quantias contadas, com exceção das multas e penalidades,
incidem juros de mora à taxa legal mínima – art.º 34º nº 3 do RCP
Explanação:- Dada a redacção sobre a taxa legal mínima, relativamente aos juros de mora, temosque ter em consideração o seguinte:
- 1º Se forem dívidas ao Estado e a outras pessoas colectivas públicas que não
tenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente decustas contadas em processos de qualquer natureza, nos termos do DL nº 73/99,
e 16/03, a taxa justiça de mora é presentemente de 6,112% (Aviso nº17289/2012, do IGCP, E.P.E., DR II Série, de 28-12-2012 – em cumprimentodo disposto no art.º 3º do DL nº 73/99, de 16/03, com a redação dada pelo art.º165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 – aplicável a partir desde o dia 01 de
Janeiro de 2013, inclusive) - A partir de 01-01-2011, os juros passaram a ser determinados nos termos doart.º 3º do DL nº 73/2009, de 16/03, alterado pelo DL nº 201/99, de 09/06 e pelos art.º 165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 e 150º Da Lei
Nº 55-A/2011, de 31/12, ou seja, calculados de modo idêntico aos juros civis ecomerciais (diários), não se contabilizando porém os dias incluídos no mês decalendário em que se efectuar o pagamento.
Exemplo: Num determinado processo, o prazo de pagamento voluntario das custas no
montante de 800,00€, terminou no dia 28/10/2010. No dia 04-01-2013, antes de instaurada a respectiva execução por custas, o
devedor solicitou as guias para pagamento de toda a divida da suaresponsabilidade.
Assim:
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Custas em divida…………………………………………800,00€
Juros de mora (3 meses à taxa de 1%) (800,00€ x 3 meses x 1%) ……… 24,00€
Juros de mora (365 dias à taxa de 6,351%) (800,00€ x 365 x 6,351%) … 50,81€
Juros de mora (366 dias à taxa de 7,007%) (800,00€ x 366 x 7,007%) … 50,95€
Total dos juros………………………. ………………...125,76€
2º Se forem dividas não comerciais e comerciais, temos 2 situações:
Nos termos do art.º 559º do Código Civil, se forem credoresindividuais, a taxa de juro é de 4%, fixados pela Portaria nº 291/2003,
de 08/04; e Nos termos do art.º 102º do Código Comercial, se forem credores nãoindividuais, a taxa de juro é fixada semestralmente.
3º In casu trata-se de divida de custas de parte e/ ou encargo – de natureza
semelhante às dívidas ao Estado e as outras pessoas colectivas públicas que nãotenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente decustas contadas.
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CONTESTAÇÃO / OPOSIÇÃO
- Contestação / oposição (Pagamento de taxa de justiça)a) – Art. 150º-A nº 1 do CPC
- Contestação / oposição (Quando não juntam a taxa de justiça e é obrigatória aconstituição de advogado art. 150º-A nº 5 do CPC)
a) – Art. 150º-A nº 3 do CPC
- Contestação / oposição (Quando não juntam a taxa de justiça e não é obrigatóriaa constituição de advogado)
a) – Art. 150º-A nº 5 do CPC
- Contestação / oposição (Quando não juntam o requerimento de pedido de apoio judiciário e é obrigatória a constituição de advogado – art. 150º-A nº 5 do do CPC
a) – Art. 486º-A nº 1 e art. 150º-A nº 3 ambos do CPC
- Contestação / oposição (Quando não juntam o requerimento de pedido de apoio
judiciário e não é obrigatória a constituição de advogado – Art. 150º-A nº 5 doCPC)
a) – Art. 486º-A nº 1 e art. 150-A nº 5 ambos do CPC
- Contestação / oposição (Quando o apoio judiciário é indeferido)a) – Art. 486º-A nº 2, 3, 4, 5, 6 do CPC
- Contestação / oposição (Taxa de justiça paga com valor inferior ao devido nostermos do RCP)
a) – Art. 150º-A nº 2 do CPC
- Contestação / oposição (Envio da contestação via electrónica – como écomprovada o pagamento da taxa de justiça ou a concessão do apoio judiciário)
a) – Art. 150º-A nº 4 do CPC- Pagamento prévio da taxa de justiça - art. 8º nº 1, 2 da Portaria 114/08de 6/2
- Pedido ou concessão do apoio judiciário – art. 8º nº 2 da Portaria114/08 de 6/2
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- Contestação / oposição (Quando a peça processual, ou o conjunto da peçaProcessual e dos documentos não forem possíveis enviar electronicamente porexcederem a dimensão de 3 Mb nos termos do art. 10º nº 1 da Portaria 114/08 de6/2 – como são enviados)
a) – Art. 10º nº 2 da Portaria 114/08 de 6/2 e art. 150º nº 4 do CPC
- Contestação / oposição (Quando o comprovativo do pagamento da taxa de justiçaou o pedido ou a concessão do apoio judiciário não for possível enviarelectronicamente por exceder a dimensão de 3 Mb – art. 10º nº 1, 2 e art. 8º nº 3 daPortaria 114/08 de 6/2 - como são efectuados, prazos e cominações)
a) – Art. 8º nº 3 e art. 10º nº 3 e 4 da Portaria 114/08 de 6/2 e art. 150º nº 4 doCPC
- Contestação / oposição (Dispensa dos originais, duplicados e copias – quando oenvio de peças processuais e documentos é feito por transmissão electrónica dedados)
a) – Art. 3º nº 1 da Portaria 114/08 de 6/2 e art.152º nº 7 e art. 150º nº 3, 7 doCPC
- Contestação / oposição (Entrega ou remessa nos tribunais da contestação /oposição e documentos e qual a validade da data da pratica do acto)
a) – Enviada electronicamente, valendo como data da pratica do acto processual
a da respectiva expedição – art. 150º nº 1 do CPC
b) – Entrega da petição inicial na Secretaria Judicial, valendo como data da prática do acto processual a da respectiva entrega – Art. 150º nº 2 al. a) do CPC
c) – Remessa por correio, sob registo, valendo como data da prática do acto processual a da efectivação do respectivo registo postal – art. 150º nº 2 al. b) do
CPC
d) – Envio através de telecópia, valendo como data da prática do acto processuala da expedição.
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CREDITO DE CUSTAS
- Credito de Custas (Quando prescreve o direito ao credito de custas - Prescrição)a) – Art. 37º nº 1 do RCP
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CUMULAÇÕES
- Art. 36 do RCP
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CUSTAS DE PARTE
- Custas de parte (o que compreendem):
a) – As custas de parte compreendem o que cada parte haja despendido com o processo e tenha direito a ser compensada em virtude da condenação da partecontrária, nos termos do Regulamento das Custas Processuais – art. 447º nº 4 doCPC
- Custas de parte (onde são incorporadas):
a) – As custas de parte são incorporadas nas “custas processuais” – art. 447º nº1 do CPC
- Custas de parte (que despesas compreendem): - Art. 447-D nº 2 do CPC
a) – As taxas de justiça pagam; b) – Os encargos efectivamente suportados pela parte;
c) – As remunerações pagam ao agente de execução e as despesas por esteefectuadas;
d) – Os honorários do mandatário e as despesas por estas efectuadas:
- Custas de parte (Nota justificativa):
a) – Ver art. 25/6 do RCP b) – Art. 447º-D do CPC
- Custas de parte (Execução contra o responsável por custas)
a) – Quando a parte vencedora intentar execução por “custas de parte” contra oresponsável por custas, aquela é apensada à execução por custas intentada peloMºPº, em qualquer estado do processo, desde que nenhuma das execuções esteja já extinta, ainda que não estejam verificados os requisitos previstos nos art. 53º
e 54º do CPC – art. 36º nº 3, 17ª nº 14, 24º nº 2 do RCP
- Custas de parte (Nota justificativa até quando é que a parte que tenha direito a
pode enviar ao Tribunal e à parte vencida
a) – Art. 25º nº 1 do RCP
- Custas de Parte (Na nota justificativa que elementos deve conter)
a) – Art. 25º nº 2 al. a), b) c), d), e) do RCP
- Custas de parte (Onde se integram as custas de parte) – Regime)
a) – Art. 26º nº 1 do RCP
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- Custas de parte (São pagas por quem e como - Regime)
a) – Art. 26º nº 2 do RCP
- Custas de parte (Quando a parte vencedora não pode receber da parte vencida –
art. 26 nº 2 parte final do RCP - Regime)
a) – Art. 454 do CPC
- Custas de parte (A parte vencida é condenada a que pagamentos - Regime)
a) – Art. 26 nº 3 al. a), b), c) e nºs 4/5 do RCP
- Custas de parte (Quando a parte vencedora intenta execução por custas de parte contra
o responsável por as custas – Cumulação de execuções)
a) Art. 36º nº 3 do RCP
- Custas de parte (Nota justificativa até quando é que a parte que tenha direito a pode
enviar ao Tribunal e à parte vencida)a) – Art. 25º nº 1 do RCP
- Custas de parte (Na Nota Justificativa que elementos devem constar)
a) – Art. 25º nº 2 do RCP
- Custas de parte (Onde se integram – Regime)
a) – Art. 26º nº 1 do RCP
- Custas de parte (são pagas por quem e a quem e como - Regime)
a) – Art. 26º nº 2 do RCP
- Custas de parte (Quando a parte vencedora não pode receber da parte vencida – art. 26º
nº 2 parte final do RCP)
a) – Art. 454 do CPC
- Custas de parte (A parte vencida é condenada ao pagamento, a titulo de custas de parte a
que valores)
a) – Art. 26º nº 3 al. a), b), c), 4, 5 do RCP
- Custas de parte (Quando a parte vencedora intentar execução por custas de parte contra
o responsável por custas – Cumulação de execuções)
a) – Art. 36º nº 3 do RCP
- Custas de parte (conta)
a) - As custas de parte nunca se incluem na conta de custas do processo – Art.º 30º daPortaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29-03
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- Custas de parte (multas ou penalidades, taxa sancionatória excecional e o valor agravado
da taxa justiça paga pela sociedade comercial nos termos do nº 6 do art. 447º-A e nº 3 do
art.º 13º do RCP)- Estão excluídas das custas de parte os valores pagos pela parte vencedora a título demultas ou penalidades, taxa sancionatória excecional e o valor agravado da taxa justiça paga pela sociedade comercial nos termos do nº 6 do art. 447º-A e nº 3 do art.º 13º doRCP – art. 26º, nº 4 do RCP
- Custas de parte (se a parte vencida for o MºPº ou gozar do beneficio do apoio judiciário
na modalidade de dispensa de taxa justiça e demais encargos com o processo)
- O IGFIJ-IP suportará os reembolsos das taxas justiça pagas pelos vencedores, quando
as partes vencidas forem: (art. 26º, nº 6 do RCP
a) – O Ministério Publico b) – Gozem do benefício do apoio judiciário na modalidade de dispensa de
taxa justiça e demais encargos com o processo -
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CUSTAS PROCESSUAIS
- As custas processuais (O que abrangem):a) – A taxa de justiça b) – Os Encargosc) – As custas de parteArt. 447 nº 1 do CPC e art. 3 nº 1 do RCP.
- Custas processuais (Transacções)a) - Nos casos de transacções de algum dos litisconsortes, aqueles que
transigirem, beneficiarão de uma redução de 50% no valor das custas – art. 446-A do CPC
- Custas processuais (Isenção de custas)a) - art. 4 do RCP
- Custas processuais (que tipo de encargos compreendem)a) - art. 16 do RCP.
- Custas processuais (Quando não pagam as custas o que se faz)a) – Quando existe bens penhoráveis é entregue certidão de liquidação da conta
de custas (a certidão) de liquidação, juntamente com a sentença, transitada em julgado,
constitui titulo executivo quanto à totalidade da quantia aí discriminada – art. 35º nº 2)ao MºPº para efeitos executivos – art. 35º nºs 1 e 4 do RCP
Custas processuais (qual o valor para efeitos de custas)
a) – È o valor processual de acordo com o preceituado nos artigos:- Art. 305º a 319º do CPC- Art. 120º do CPT- Art. 15º e 301º do CIRE- Art. 38º nº 2 do CE- Art. 31º a 34º do CPTA- Art. 97º-A do CPPT
PROCESSO PENAL E CONTRA ORDENAÇÃO
- Custas processuais (a condenação em taxa justiça à sempre individual- Art. 513º nº 3 do CPP
- Custas Processuais (responsabilidade do assistente por custas)- Art. 515º do CPP
- Custas processuais (responsabilidade do denunciante que deva pagar custas nos termosdo art. 520º do CPP)
- É fixada pelo Juiz um valor entre 1UC e 5UC – art. 8º nº 6 do RCP
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- Conceito de custas- As custas processuais abrangem a taxa justiça, encargos e as custas de parte – Art.º 3º do RCP, 447º, 447º-A ambos do CPC
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DEVOLUÇÕES DAS QUANTIAS DEPOSITADAS À ORDEM DE QUALQUER PROCESSO
- Devoluções (Quando prescreve o direito à devolução de quantias depositadas àordem de qualquer processo - Prescrição)
a) - Art. 37º nº 1 do RCP
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DISTRIBUIÇÃO(PORTARIA 114/08 DE 06/02)
- Distribuição (como e quando é feita):a) - A distribuição é efectuada diariamente e automática, não sesuspende nos sábados, domingos, feriados e férias judiciais – art. 15 nº1 portaria 114/08 de 6/2 e art. 214 e art. 209º-A ambos do CPC
- Distribuição (numero de vezes efectuada):a) - É efectuada 2 vezes por dia – às 9:00 horas e às 13:00 horas – art.
15º nº 2 portaria 114/08 de 6/2
- Distribuição (como e quando é feita a publicidade):
a) - A publicidade dos resultados da distribuição é diária por meio de
pauta e efectuada no endereço electrónico http://www.tribunaisnet.mj.pt
, às 16:00 horas – art. 16 portaria 114/08 de 6/2 e art. 219 do CPC
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DUPLICADOS
- Duplicados (quando não os juntam)a) – Quando a parte não fizer entrega dos duplicados, é notificada oficiosamente para os apresentar no prazo de 2 dias, pagando de multa a quantia fixada na al.a) do nº 5 do art. 145º do CPC – não o fazendo, é extraída certidão doselementos em falta, pagando a parte, além do respectivo custo, a multa maiselevada prevista no nº 5 do art. 145 do CPC – Art. 152º nº 3 do CPC
- Duplicados (Envio por transferência electrónica)a) A parte que apresente a peça processual por transferência electrónica ficadispensada de oferecer os respectivos duplicados ou cópias, bem como as cópiasdos documentos – art. 152 nº 7 do CPC e art. 3 portaria 114/08 de 6/2
- Neste caso a Secretaria quando é necessário duplicados ou cópias dequalquer peça processual ou documentos, extrai exemplares dos
mesmos, designadamente para efeitos de citação ou notificação das partes, excepto nos casos em que estas se possam efectuar por meios
electrónicos, nos termos definidos na lei e na portaria prevista no nº 1do art. 138º-A do CPC
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ENCARGOS DO PROCESSO
- Encargos (Quando se fixa o valor correspondente à UC)
a) – Art. 5º nº 4 do RCP
- Encargos do processo (o que são):
a) – São todas as despesas resultantes de condução do processo, requerido pelas partes
ou ordenadas pelo juiz da causa – art. 447º, nº 3 do CPC
- Encargos (responsabilidade):
a) – Art. 447-C do CPC, art. 20º do RCP
Encargos (incorporação):a) – São incorporados nas custas processuais – art. 447º, nº 1 CPC e
art. 3 nº 1 do RCP
- Encargos (fixação do valor):
a) – O valor correspondente à UC para o pagamento de encargos, fixa-se no momentoda prática do acto taxável ou penalizado – Art. 5º, nº 4 do RCP.
- Encargos (Tipos):
a) – As custas compreendem os seguintes tipos de encargos – ver art. 16 do RCP.
- Encargos (não pagos)
a) – O não pagamento dos encargos nos termos fixados nos nºs 1, doart. 20 do RCP, implica a não realização da diligência requerida – art. 23º, nº 1 do RCP
b) – A parte que não efetuou o pagamento pontual dos encargos pode,se ainda for oportuno, realizá-lo nos 5 dias posteriores ao termo do prazo previsto no nº 1 do art. 20º do RCP, mediante o pagamento deuma sanção de igual valor ao montante em falta, com o limitemáximo de 3 UC – art. 23º nº 2 do RCP.
c) – À parte contrária é permitido pagar o encargo que a outra não
realizou, solicitando guias para o depósito imediato nos 5 dias posteriores ao termo do prazo referido no nº 2 do art. 23º do RCP – art. 23º nº 3 do RCP
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d) – No final os encargos são imputados na conta de custas da parte ou
partes que forem nelas condenadas, na proporção da condenação – art.24º, nº 2 do RCP
Explanação:- Em regra, o não pagamento dos encargos implica a não realização da diligência requerida – nº1 do art.º 23º do RCP
- Porém, a parte que não efetuou o pagamento pontual dos encargos pode, se ainda for oportuno,realizá-los nos 5 dias posteriores ao termo do prazo acima referido (10 dias a contar da data danotificação do despacho que ordene a diligência – nº 1 do art.º 20º do RCP), mediante o pagamento de imã sanção de igual valor ao montante em falta, com limite máximo de 3 UC – nº2 do art. 23º do RCP:
Exemplo:
a) – Encargo não pago…………………………………...204,00€- Sanção……………………………………………….204,00€- Total a pagar………………………………………....408,00€
b) – Encargo não pago…………………………………....612,00€- Sanção (limite máximo – 3 UC) ………………….....306,00€- Total a pagar…………………………………………918,00€
- Pós aquele prazo de 5 dias, a parte contrária pode pagar, nos 5 dias posteriores, o encargo queaquela não realizou, devendo solicitar as guias para depósito imediato – nº 3 do art. 23º do RCP.
- Para além da notificação do despacho que ordenou a diligência não terá que efetuar-sequalquer outra notificação porque os prazos são sequenciais.
- Encargos (fixação do valor correspondente à UC)
a) – Art. 5º nº 4 do RCP
- Encargos (Quando a parte beneficia de isenção de custas ou de apoio judiciário – Adiantamento de encargos)
a) – Art. 19º nº 1 do RCP
- Encargos (Quando parte requerente ou interessada beneficia de isenção de custas ou deapoio judiciário, as despesas para com terceiros são adiantadas por quem – Pagamentoantecipado)
a) – Art. 20º nº 2 do RCP
- Encargos (Quando ambas as partes tem interesse na diligência e não é possíveldeterminar o seu interesse):
a) – È repartida de igual modo entre as partes – art. 44º-C do CPC
- Encargos (Na conta de custas):
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a) – No final os encargos são imputados na conta de custas da parte ou partes que forem nelas condenadas, na proporção da condenação – art.24º, nº 2 do RCP;
- Salvo se o Juiz determinar que fiquem a cargo de umadeterminada parte porque as diligências foram desnecessárias ede caráter dilatório – art. 447º-C do CPC
Encargos (imputados na conta de custas de partes ou partes)
- No final, os encargos são imputados na conta de custas de parte ou partes que foramnelas condenadas, na proporção da condenação – art. 24º, nº 2 do RCP.
Explanação:
- Nos termos do disposto no art. 44º-Ddo CPC, as custas de parte da parte vencedora, são suportadas pela parte vencida, na proporção do seudecaimento e conforme vem previsto no RCP.
- Logo, são pagas diretamente pela parte à parte que delas seja credora,na proporção do respetivo decaimento, salvo o disposto no art.º 454 doCPC.
PROCESSO PENAL OU CONTRA ORDENACIONAL
- Encargos (Responsabilidade do arguido)a) – Art. 514º nº 1 do CPP
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EXECUÇÕES
- Execuções (Fixação da taxa de justiça pela entrada da petição)a) – A taxa de justiça devida pelas execuções é determinada de acordo
com a tabela ll, que faz parte integrante do RCP – Art. 7º nº 3 do RCP
- Execuções (quando se instauram)a) – Art. 35º do RCP
- Execuções (Cumulações)a)- artº 36 do RCP
- Execuções (Arquivada a execução nos termos do art. 35 nº 6 do RCP – o prazoprescricional conta-se a partir da data do arquivamento – art. 37º nº 2 do RCP)
a) – Art. 35º nº 6 do RCP e Art. 37º nº 2 do RCP
- Execuções (Garantia de pagamento das custas por onde saem precípuas)a) – Art. 455 do CPC
- Execuções (Quando é elaborada a conta)a) - Art. 29 nº 1 al. b) do RCP
- Execuções (Quando não é possível o pagamento das custas nos termos dos artºs31º nº 1, art. 32º nºs 4, 5, 6, 7, 8, art. 33º, art. 34 todos do RCP – Reforma ereclamação, pagamento voluntario, pagamento faseado e Incumprimento e direitode retenção)
a) – Art. 35º nºs 1, 4 do RCP
- Execuções (O que constitui o titulo executivo)a) – Art. 35º nº 2 do RCP
- Execuções (Execuções já em curso, o executado não possui mais bens e os
penhorados não são suficientes)a) – Art. 35º nº 5 do RCP
- Execuções (Quando o executado não possui bens)a) – Art. 35º nº 6 do RCP
- Execuções (Quando há vários processo ou apensos com custas em divida contra omesmo responsável – quantas execuções se instauram – Cumulação de execuções)
a) – Art. 36º nº 1 do RCP
- Execuções (Quando são vários os responsáveis não solidários pelas custas – quantas execuções se instauram – Cumulação de execuções)
a) – Art. 36º nº 2 do RCP
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- Execuções (Quando é intentada execução por custas de parte contra oresponsável pelas custas, pela parte vencedora – cumulação de execuções)
a) – Art. 36º nº 3 do RCP
- Execuções (Quando contra o mesmo responsável estejam pendentes ou devam serpropostas, no mesmo tribunal, várias execuções por custas – Cumulação deexecuções)
a) – Art. 36º nº 4 do RCP
- Execuções (Quando prescreve o direito ao crédito de custas e de devolução dequantias depositadas à ordem de quaisquer processos – prescrição)
a) – Art. 37º nºs 1 do RCP
- Execuções (A partir de que data se conta do prazo prescricional, depois de aexecução ter arquivado por o executado não possuir bens, nos termos do art. 35º nº6 do RCP – prescrição)
a) – Art. 37º nº 2 do RCP
- Execuções (Quando não pagam voluntariamente as custas de parte o tribunal temo direito de reter qualquer bens na posse do processo – Incumprimento e Direitode retenção)
a) – Art. 34º nº 1 do RCP
- Execuções (Quando não pagam voluntariamente as custas o Tribunal tem odireito de reter as quantias depositadas à ordem do processo e fazer-se pagar porordem de prioridade – Incumprimento e direito de retenção)
a) – Art. 34º nº 1, 2, 4 do RCP
- Execuções (Comum electrónica – CITIUS – como são recebidas nas Secretarias
Judiciais)a) – Distribuir – que será dirigido automaticamente para distribuição senão existir necessidade de corrigir os dados registados
b) – Apensar – que cairá na pasta de recepção, para que a Secretaria crieo competente apenso no processo já existente.
c) – Cumular – que cairá na pasta de recepção, para ser junto ao
processo respectivo.
- Atenção – Em qualquer das situações dorequerimento é mencionada no cabeçalho, do
requerimento executivo, topo da primeira página.
- Na opção distribuir, só será necessária a intervenção do
utilizador oficial de justiça, se existir a necessidade decompletar/corrigir o registo ou se existir dúvida na área processual de destino, casos em que o requerimento seráremetido para a pasta de recepção.
- Tanto na opção apensar como na cumular, os requerimentosserão sempre enviados para a pasta de recepção e terá de ser
sempre a secretaria a:
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Apensar – criar o apenso, sendo que o processo
principal vem indicado logo a seguir ao destino dorequerimento (topo da primeira página)
Ou a
Cumular (juntar) – juntar ao processo respectivo,sendo que o processo principal vem indicado logo aseguir ao destino do requerimento (topo da primeira página)
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Escrivão Adjunto
INCIDENTES
- Incidentes (Fixação da taxa de justiça, pela entrada da petição):a) – Art. 7º nº 1, 4, 7 do RCP
- O valor da taxa de justiça deixa de fixa-se em função do valor daacção, passando a adequar-se a efectiva complexidade do incidente,
- Incidentes (Pagamento da taxa de justiça):
a) - A taxa de justiça é paga pelo requerente e havendo oposição, pelo requerido
art. 453 nº 1 do CPC.
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INJUNÇÃO
- Injunção (Qual a taxa justiça pelo envio electrónico):a) - Quando o requerimento de injunção for entregue por viaelectrónica, a taxa de justiça é reduzida a metade – art. 6º nº 4 do RCP
- Injunção (Fixação de taxa de justiça quando segue como acção)a) – Art. 7º nº 6 do RCP
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Escrivão Adjunto
INTERPRETES
(PAGAMENTOS)
- Interpretes (Por que tabela é fixado o pagamento)a) – A remuneração de Interpretes, em qualquer processo, é efectuada nos
termos do disposto na tabela IV – Art. 17º nº 2, 3, 4 do RCP
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JUROS
- Juros (A conta de custas tem juros, com excepção das multas e penalidades)
a) – Art. 34º nº 3 do RCP
- Juros (Multas e penalidade não tem juros)
a) – Art. 34º nº 3 do RCP
- Juros (Nas devoluções de quantias depositadas à ordem de quaisquer processos a
partir de que data os juros se vencem)
a) – Art. 37º nº 3 do RCP
- Calculo de Juros de Mora:
- 1% ao mês (DL 73/99 de 16/03 e art. 24º/3 do RCP – até 31/12/2010
- 6,351% ao ano (Lei 55-A/2010 de 31/12 e art. 34º/3 do RCP – de 01/01/2011 até31/12/2011
Formula:Quantia exequenda x 6,351% x nº de dias
365 dias
CÁLCULO DOS JUROS DE MORA
Inserir valor da quantia em dívida 0,00 €
Inserir datas:
N.º dias(automático)
Data de Início: Data do Fim: 1
Exemplo: 0,000%
Taxa de juro de mora aplicável: 6,351%
Valor dos juros de mora em dívida 0,00 €
NOTA: Todos os anos até 31 de Dezembro a taxa será actualizada, pelo que deve ser alterado o seu valor.
- 7,007% ao ano (aviso nº 24866-A/2011 – DL, 2ª serie de 28/12 de 01/01/2012 até….
Formula:
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Quantia exequenda x 6,351% x nº de dias365 dias
CÁLCULO DOS JUROS DE MORA
Inserir valor da quantia em dívida 0,00 €
Inserir datas:
N.º dias(automático)
Data de Início: Data do Fim: 1
Exemplo: 0,000%
Taxa de juro de mora aplicável: 7,007%
Valor dos juros de mora em dívida 0,00 €
NOTA: Todos os anos até 31 de Dezembro a taxa será actualizada, pelo que deve ser alterado o seu valor.
6,112% ao ano (Aviso nº 17289/2012, de 14-12-2012, em cumprimento do disposto no art.º 3ºdo DL nº 73/99, de 16/03, com a redação dada pelo art.º 165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04
Cálculo de Juros
Verifique Valor VERDADEIRO
Capital em dívida 0,00 €
Data de início decontagem Data de fim de contagem
Taxa de juroaplicável 6,112%
Erro naTaxa VERDADEIRO
Valor de juros em dívida 0,00 €
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Informação complementar
Número de dias em mora 1
Valor total em dívida(capital e juros) 0,00 €
TAXAS DE JUROS
Taxas de juros “Civil” (1)
Aplicação Taxa Diploma LegalAté 04.08.80 5% Artigo 559.º, n.º 1, do Código CivilDe 05.08.80 a 22.05.83 15% DL. n.º 200-C/80, de 24.06 e Portaria n.º 447/80, de 31.07De 23.05.83 a 28.04.87 23% Portaria n.º 581/83, de 18.05De 29.04.87 a 29.09.95 15% Portaria n.º 339/87, de 24.04De 30.09.95 a 16.04.99 10% Portaria n.º 1171/95, de 25.09De 17.04.99 a 30.04.03 7% Portaria n.º 263/99, de 12.04Desde 01.05.2003 4% Portaria n.º 291/03, de 08.04
Taxas de juros “Comercial” (1)
Aplicação Taxa Diploma LegalDe 28.09.95 a 16.04.99 15% Portaria n.º 1167/95, de 23.09De 17.04.99 a 30.09.04 12% Portaria n.º 262/99, de 12.04De 01.10.04 a 31.12.04 9,01% Aviso n.º 10097/2004, da DGT, DR II Série, de 30.10De 01.01.05 a 30.06.05 9,09% Portaria n.º 597/2005, 19/07 e Aviso n.º 310/2005, da DGT, DR II Série, 14.01De 01.07.05 a 31.12.05 9,05% Aviso n.º 6923/2005, da DGT, DR II Série, 25.07.2005De 01.01.06 a 30.06.06 9,25% Aviso n.º 240/2006, da DGT, DR II Série, 11.01.2006De 01.07.06 a 30.12.06 9,83% Aviso n.º 7706/2006, da DGT, DR II Série, 10.07.2006De 01.01.07 a 30.06.07 10,58% Aviso n.º 191/2007, da DGT, DR II Série, 05.01.2007De 01.07.07 a 31.12.07 11,07% Aviso n.º 13665/2007, da DGT, DR II Série, 30.07.2007De 01.01.08 a 30.06.08 11,20% Aviso n.º 2152/2008, da DGT, DR II Série, 29.01.2008De 01.07.08 a 31.12.08 11,07% Aviso n.º 19995/2008, da DGTF, DR II Série, 14.07.2008De 01.01.09 a 30.06.09 9,50% Aviso n.º 1261/2009, da DGTF, DR II Série, 14.1.2009De 01.07.09 a 31.12.09 8% Aviso n.º 12184/2009, da DGTF, DR II Série, 10.7.2009De 01.01.10 a 30.06.10 8% Despacho n.º 597/2010, da DGTF, DR II Série, 11.01.2010De 01.07.10 a 31.12.10 8% Aviso n.º 13746/2010, da DGTF, DR II Série, 10.7.2010De 01.01.11 a 30.06.11 8% Aviso n.º 2284/2011, da DGTF, DR II Série, 21.01.2011
De 01.07.11 a 31.12.11 8,25% Aviso n.º 14190/2011, da DGTF, DR II Série, 14.07.2011De 01.01.12 a 30.06.12 8% Aviso n.º 692/2012, da DGTF, DR II Série, 17.01.2012De 01.07.12 a 31.12.12 8% Aviso n.º 9944/2012, da DGTF, DR II Série, 24.07.2012De 01-01-2013 a 7,75% Aviso nº 594/2013 da DGTF. DR II Série, 11-01-2013
Taxas de juros de mora devidos ao Estado (1)
Aplicação Taxa Diploma LegalDe 01.4.99 a 31.12.2010 1% (mês) Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de MarçoDe 01.01.11 a 31.12.11 6,351 % Aviso n.º 27831-F/2010, do IGTCP, IP, DR II Série, 31.12.2010De 01.01.12 a 31.12.12 7,007 % Aviso n.º 24866-A/2011, do IGTCP, IP, DR II Série, Supl., 28.12.2011Desde 01.01.13 6,112 % Aviso n.º 17289/2012, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 28.12.2012
- Juros (contas não pagas – com multas e penalidades)- Sobre a totalidade das quantias contadas, com excepção das multas e penalidades,
incidem juros de mora à taxa legal mínima – art.º 34º nº 3 do RCP.
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Explanação:
- Dada a redacção sobre a taxa legal mínima, relativamente aos juros de mora, temosque ter em consideração o seguinte:
- 1º Se forem dívidas ao Estado e a outras pessoas colectivas públicas que nãotenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente decustas contadas em processos de qualquer natureza, nos termos do DL nº 73/99,e 16/03, a taxa justiça de mora é presentemente de 6,112% (Aviso nº17289/2012, do IGCP, E.P.E., DR II Série, de 28-12-2012 – em cumprimentodo disposto no art.º 3º do DL nº 73/99, de 16/03, com a redação dada pelo art.º165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 – aplicável a partir desde o dia 01 de
Janeiro de 2013, inclusive)
- A partir de 01-01-2011, os juros passaram a ser determinados nos termos doart.º 3º do DL nº 73/2009, de 16/03, alterado pelo DL nº 201/99, de 09/06 e
pelos art.º 165º da Lei nº 3-B/2010, de 28/04 e 150º Da Lei Nº 55-A/2011, de 31/12, ou seja, calculados de modo idêntico aos juros civis ecomerciais (diários), não se contabilizando porém os dias incluídos no mês decalendário em que se efectuar o pagamento.
Exemplo: Num determinado processo, o prazo de pagamento voluntario das custas nomontante de 800,00€, terminou no dia 28/10/2010.
No dia 04-01-2013, antes de instaurada a respectiva execução por custas, odevedor solicitou as guias para pagamento de toda a divida da suaresponsabilidade.
Assim:
Custas em divida…………………………………………800,00€
Juros de mora (3 meses à taxa de 1%) (800,00€ x 3 meses x 1%) ……… 24,00€
Juros de mora (365 dias à taxa de 6,351%) (800,00€ x 365 x 6,351%) … 50,81€
Juros de mora (366 dias à taxa de 7,007%) (800,00€ x 366 x 7,007%) … 50,95€
Total dos juros………………………. ………………...125,76€
2º Se forem dividas não comerciais e comerciais, temos 2 situações: Nos termos do art.º 559º do Código Civil, se forem credores
individuais, a taxa de juro é de 4%, fixados pela Portaria nº 291/2003,de 08/04; e Nos termos do art.º 102º do Código Comercial, se forem credores nãoindividuais, a taxa de juro é fixada semestralmente.
3º In casu trata-se de divida de custas de parte e/ ou encargo – de naturezasemelhante às dívidas ao Estado e as outras pessoas colectivas públicas que nãotenham forma, natureza ou denominação de empresa pública, proveniente decustas contadas.
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Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
MANDATARIOS
- Mandatários (Responsabilidade do mandatário pelos actos de má fé)a) – Art. 459º do CPC
- Mandatários (Notificações entre mandatários constituídos)a) – Art. 229º-a e 260º-a ambos do CPC
- Mandatários (Quando a peça processual deva ser assinada por mais de um
mandatário – procuração com vários mandatários)a) – Nos casos em que a peça processual deva ser assinada por mais de ummandatário, deve seguir-se o seguinte procedimento:
- Um dos mandatários procede à entrega da peça processual, assinando-a digitalmente através do CITIUS (http://citius.tribunaisnet.mj.pt) eindicando, no formulário, os mandatários que igualmente a devamassinar Art. 12º nº 1 al. a) da Portaria 114/08 de 6/2
- No prazo máximo de 2 dias após a distribuição do processo, no casode requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta, ou após a
recepção da peça processual enviada, nos demais casos, os mandatários
indicados no formulário enviam, através do CITIUS, uma declaraçãoelectrónica de adesão à peça, assinando digitalmente – Art. 12º nº 1al. b) da Portaria 114/08 de 6/2 Nos casos de não adesão por parte dos mandatários indicados no
formulário no prazo de 2 dias, considera-se que a peça processual nãofoi apresentada e anula-se a respectiva distribuição nos casos de
requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta – Art. 12º nº 3da Portaria 114/08 de 6/2
Atenção – A apresentação da peça por mais de um advogado através doCITIUS esta dependente do registo prévio de todos os mandatários que
apresentem a peça, nos termos do nº 2 do art. 4 da Portaria 114/08 de6/2.
- Mandatários (Consulta do processo por advogado)a) – Art. 22º nº 1 al. a), b), 2, 3, da Portaria 114/08 de 6/2
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Escrivão Adjunto
MEDICOS
- Médicos (Fixação da remuneraçãoa) – Art. 17º nº 7 do RCP
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Escrivão Adjunto
MEIOS ELECTRONICOS
- Meios Electrónicos (taxa de justiça na entrega da 1ª ou única peça processual):
a) – Nos processos em que o recurso aos meios eletrónicos não seja obrigatórioa taxa de justiça é reduzida a 90% do seu valor quando a parte entrega todas as peças processual através dos meios electrónicos disponíveis – art. 6º nº 3 doRCP
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MULTAS
Explanação:
- Deverá ter-se em atenção quando as parte ou os intervenientes no processo,responsáveis pelo pagamento da multa, não tenham constituído mandatário judicial.Pois, neste caso o pagamento só é devido após a notificação por escrito onde constem:(art. 28º, nº 3 do RCP
a) – O prazo de pagamento; e
b) – As cominações devidas pela falta do pagamento
- As multas e penalidades, previstas no RCP, deverão ser pagas pela parte que foicondenada, no prazo de 10 dias, após trânsito em julgado da decisão que as tiver fixado.
- Há lugar a 2 notificações, a saber: (art. 28º nº 1 do RCP
a) – Notificação da decisão que condenou a parte em multa; e
b) – Após o trânsito, envio da guia, com a inclusão do DUC
- Forma de pagamento:
a) – Nos casos de multa e outras penalidades, o pagamento é efetuado mediantea emissão de Guia DUC – art. 21º e 26º da Portaria 419-A/2009, de 17/04,alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03
b) – Nos casos legalmente previstos de pagamento imediato de multa,consentâneo com a prática de ato processual (art.ss145º do CPC e 107º-A doCPP), o pagamento deve ser autoliquidado juntamente com a taxa justiçadevida, utilizando para cada um dos pagamentos o correspondente DUC.Deverá remeter-se para o Tribunal o comprovativo dos 2 pagamentos, no prazode 5 dias posteriores à data de pagamento – nºs 1 e 2 do art. 25º e nº 3 do art.º
22º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03.
c) – Quando o sujeito processual esteja representado por mandatário judicial oudefensor, por autoliquidação, através de DUC – nº 2 do art. 25º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03.
d) – Quando o sujeito processual não esteja representado por mandatário judicial, são emitidas guias – DUC pelo tribunal e remetidas à parte ou às partesresponsáveis – nº 3 do art.º 25º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pelaPortaria 82/2012, de 29/03.
e) – Nas multas previstas nos art. 145º do CPC e 107º-A do CPP, incumbe aoapresentante, quando representado por mandatário judicial, o pagamento por
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autoliquidação e de modo autónomo – nº 2 do art.º 25º da Portaria 419-A/2009,de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03
Art. 145º do CPC
1º Dia – 10% da taxa justiça c/ limite de ½ UC
2º Dia – 25% da taxa justiça c/ limite de 3 UC3º Dia – 40% da taxa justiça c/ limite de 7 UCSe não pagar imediatamente, a secretaria, independentemente de despacho,notifica o interessado para pagar a multa acrescida de uma penalização de 25%do valor da multa
Consideram-se o valor da UC em 102,00€:
- Sendo o ato praticado dentro de um dos três primeiros dias úteis subsequente ao termodo prazo, temos os seguintes:
Exemplos:
- Ação de processo ordinário com o valor tributário de 35.000,00€
- Taxa justiça (tabela I-A) – 6 C……………………………………….612,00€
- O réu apresentou a contestação no 1º dia útil seguinte ao termo do prazo, eautoliquidou o pagamento imediato da multa (al. a) do nº 5 do art. 145º doCPC).
- Multa – 10% (61,20€) – valor máximo……………………………….51,00€
- O réu apresentou a contestação no 2º dia útil seguinte ao termo do prazo, eautoliquidou o pagamento imediato da multa (al. b) do nº 5 do art. 145º do CPC.
- Multa – 25% (valor máximo – 306,00€) ……………………………. 153,00€
- O réu apresentou a contestação no 3º dia útil seguinte ao termo do prazo, eautoliquidou o pagamento imediato da multa (al. c) do nº 5 do art. 145º doCPC).
- Multa – 40% (valor máximo – 714,00€) ……………………………. 244,80€
- A multa não foi paga imediatamente:
- Ato praticado no 1º dia útil:
- Multa inicial………………………………………………………. …. 51,00€
- Acréscimo – 25% (nº 6) …………………………………….…………12,75€
- Total da multa (a notificar) ……………………………………………63,75€
- Ato praticado no 2º dia útil:
- Multa inicial……………………………………………………….…. 153,00€
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- Acréscimo – 25% (nº 6) ………………………………………………. 28,25€
- Total da multa (a notificar) ………………………………….………. 191,25€
- Ato praticado no 3 dia útil:
- Multa inicial……………………………………………………………244,80€
- Acréscimo – 25% (nº 6) ………………………………………………. 61,20€
- Total da multa (a notificar) ……………………………………………306,00€
- Não prevendo o nº 6, da norma em apreço, o preço, o prazo de pagamento da multa,entendemos que a mesma deverá ser paga no prazo de 10 dias, determinado no nº 1 doart. 28º do RCP
- Entendemos que estas percentagens são única e exclusivamente sobre a taxa justiçacorrespondente ao processo ou ato e não a taxa justiça que foi paga com a redução prevista no nº 3 do art. 6º do RCP.
Art. 107º Do CPC
1º Dia – 0,5 UC
2º Dia – 1UC3º Dia – 2 UC
Se não pagar imediatamente, a secretaria, independentemente de despacho,
notifica o interessado para pagar a multa acrescida de uma penalização de 25%do valor da multa
- Considerando-se o valor da UC em 102,00€:
- Sendo o ato praticado dentro de um dos três dias úteis subsequentes ao termo do prazo,temos os seguintes:
Exemplos:
- Em qualquer processo penal e contraordenacional:
- O arguido apresentou a contestação no 1º dia útil seguinte ao termo do prazo, eautoliquidou o pagamento imediato da multa (al.a) do art.º 107º-A do CPP).
- Multa – 0,5 UC……………………………………………………….102,00€
- Multas (são sempre fixadas de forma autónoma e seguem o regime do RCP)
a) – Art. 3º, nº 2 do RCP
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- Multas (momento de fixação em relação à UC):
a) – O valor correspondente à UC, para pagamento de multa, fixa-se no momento da prática do acto taxável ou penalizado – art.5º, nº 4 do RCP
- Multas (Mínimo e máximo):
a) – Entre 0,5 UC e 5 UC – art. 27º, nº 1 do RCP b) – Em casos excepcionais a multa pode ascender a quantia máxima de 10 UC – art.27º, nº 2 do RCP
- Multas (Se pode ser condenada simultaneamente em multa e taxa sancionáriaexcepcional:
a) – A parte não pode ser simultaneamente condenada, pelo mesmo acto processual, emmulta e em taxa sancionatória excepcional – art. 27º nº 5 do RCP
- Multas (prazo para recurso):
a) – Da condenação da multa, cabe sempre recurso, o qual, é apresentado nos 15 diasapós a notificação do despacho que condenou a parte em multa – art. 27º, nº 6 do RCP
- Multas (prazo de pagamento e a partir de quando):
a) – As multas são pagas no prazo de 10 dias após o trânsito em julgado da decisão queas tiver fixado – art. 28º, nº 1 do RCP
- Multas (Notificações à parte sem mandatário ou mero interveniente no processo)
a) – Quando a multa deva ser paga por parte que não tenha constituído mandatário judicial ou mero interveniente no processo, o pagamento só é devido apósnotificação por escrito de onde constem o prazo de pagamento e as cominaçõesdevidas pela falta de pagamento – art. 28º, nº 2 do RCP
- Multas (Quando não é paga no prazo fixado)
a) – Não sendo paga a multa após o prazo fixado, a respectiva quantia transita, com
um acréscimo de 50%, para a conta de custas, devendo ser paga a final – art. 28º, nº3 do RCP
- Multas (quando a parte beneficia de apoio judiciário):
a) – As multas não beneficiam do apoio judiciário – art. 28º nº 4 doRCP
- Multas (Quando a parte é isenta de custas)
a) – Independentemente do benefício de isenção de custas, as multas são sempre pagas pela parte que as motivou – Art. 28º nº 4 do RCP
- Multas (Se têm juros):
a) – As multas não têm juros – Art. 34º, nº 3 do RCP
- Multas (Quando não é possível obter-se o pagamento através das notificações)
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a) – Quando existe bens penhoráveis é entregue certidão da liquidação de multa (acertidão de liquidação, juntamente com a sentença transitada em julgado, constitui tituloexecutivo quanto à totalidade das quantias aí discriminadas – art. 35º, nº 2 do RCP ) aoMºPº, para efeitos executivos – art. 35º nº 1, 4 do RCP
- Multas (actos praticados 1º dia; 2º dia e 3º dia)
a) – Art. 145º do CPC
- Multas (Quando o responsável pela multa, tem algum deposito à ordem de qualquertribunal – o que pode fazer – Pagamento voluntario)
a) – Art. 32º nº 4 do RCP
- Multas (Pagamento de multa voluntariamente – Quando o responsável tem algum depósito em qualquer tribunal
Quando não é suficiente esse depósito
a) – Art. 32º nº 4/5 do RCP
- Multas (Quando o responsável pelo pagamento da multa se encontra em cumprimento depena ou medida privativa de liberdade, o que pode fazer – e quando ele não se interessa)
a) – Art. 32º nº 6/7 do RCP
- Multas (Quando não pagam voluntariamente da multa, e o responsável tem bens ouquantias depositadas no Tribunal – Direito de retenção)
a) – Art. 34º nº 1 al. a), b), c), d) do RCP
-Qual a ordem de prioridade de o Tribunal se fazer pagar pelas mesmas
a) – Art. 34º nº 2 al. a), b), c), d) e nº 4 do RCP
- Multas (Quando não é possível o pagamento da multa – Reforma e Reclamação,Pagamento voluntario, pagamento faseado e incumprimento e direito de retenção nostermos dos art.s 31º, 32º, 33º, 34º todos do RCP – Execução)
a) – Art. 35º nºs 1, 4 do RCP
Multas e outras penalidades (fixação)- As multas e outras penalidades são sempre fixadas de forma autónoma eseguem o regime do RCP (Lei 7/2012 de 13/02) – Art.º 3º do RCP
Multas e outras penalidades (Qual o regime de custas a aplicar)
Exemplo:a) – Numa determinada acção administrativa comum, instaurada em
11-07-2008, foi aplicada uma multa ou uma taxa sancionatória
excepcional (já na vigência da actual redacção), a 29-03-2012. O
RCP aplica-se a esta multa e a outras penalidades, na redacção que
lhe é dada pela Lei nº 7/2012, de 13/02 – nº 3 do art.º 8º damencionada Lei.
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b) – Se num determinado processo-crime, instaurado em 17-09-2008,
foi aplicada uma multa ou uma taxa sancionatória excepcional, em
22-04-2012, aplica-se o RCP na redacção que vigorava no momento
da condenação.
Multas e taxa excepcional (Se pode haver condenação simultânea pelo mesmo atoprocessual)
- A parte não pode ser simultaneamente condenada, pelo mesmo, ato processual,em multa e em taxa sancionatória excepcional – art.º 27º, nº 5 do RCP.
Multas e outras penalidades (qual o momento em que se deve fixar o valor
correspondente à UC para pagamento)- O valor correspondente à UC para o pagamento de multas e outras penalidades,fixa-se no momento da prática do ato taxável ou penalizado – art.º 5º, nº 4 doRCP- O valor correspondente à UC para pagamento das multas e outras penalidades
fixa-se no momento da prática do ato taxável ou penalizado – art.º 5º, nº 4 doRCP
PERIODO TEMPORAL DE APLICAÇÃO ESCUDOS EUROS No triénio de 1989 a 1991 a UC teve o valor de: 7.000$00 34,92€
No triénio de 1992 a 1994 a UC teve o valor de: 10.000$00 49,88€
No triénio de 1995 a 1997 a UC teve o valor de: 12.000$00 59,86€
No triénio de 1998 a 2000 a UC teve o valor de: 14.000$00 69,83€
No triénio de 2001 a 2003 a UC teve o valor de: 16.000$00 79,81€
No triénio de 2004 a 2006 a UC teve o valor de: ------------- 89,00€
De 01/01/2007 a 19/04/2009 a UC teve o valor de: ------------- 96,00€
Desde 20/04/2009 a UC tem o valor de: ------------- 102,00€
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Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
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NOTA JUSTIFICATIVA
(Art. 25º, 26º, 4º nº 7, 17º nº 14, 24º nº 2 todos do RCP, 447º-D do CPC, 29º, 30º,
31º, 32º, 33º todos da Portaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012,
de 29-03)
Explanação:
- As partes têm até 5 dias, após o trânsito em julgado ou após a notificação de que foiobtida a totalidade do pagamento ou do produto da penhora, consoante os casos, parasolicitarem o pagamento das custas à parte vencida.
- Para o efeito a parte vencedora deverá enviar a nota discriminativa e justificativa, comtodos os elementos constantes no nº 2 do art. 25º do RCP, para:
a) – O tribunal; b) – A parte vencida; e
c) – O agente de Execução, quando for caso disso
- As custas de parte nunca se incluem na conta de custas do processo – Art.º 30º daPortaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29-03:
Exemplo:
NOTA DISCRIMINATIVA E JUSTIFICATIVA
(art.ºs 25º e 26º do RCP)
Tribunal……………………………………….......................................................Autor: ……………………………………………………………………………Processo………………………………………………………………………….Mandatário Judicial: …………………………………………………………….
Taxa de justiça paga (por cada uma das partes)....................................................Fotocópias; (doc. 1) …………………………………………………………….
Transportes; (doc. 2) …………………………………………………………….
Honorários de agente de execução; (doc. 3) …………………………………….Honorários de mandatário judicial: (doc. 4) …………………………………….Limite (art. 26º, nº 3 do RCP-50% taxas pagas de 5 UC + 5 UC……………….A RECEBER…………………………………………………………………….Data e assinatura…………………………………………………………………
- Na ação executiva, a liquidação da responsabilidade do executado compreende asquantias indicadas nestas notas discriminativas – nº 3 do art.º 25º do RCP; e
- A parte vencedora pode requerer que as custas de parte a que tenha direito sejam
liquidadas através do remanescente a devolver à parte vencida, bastando para o efeitoque expressamente o solicite nesta nota justificativa – nº 2 do art.º 29º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03;
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- Calculo dos honorários do mandato judicial ou do agente de execução:
- Na indicação em rubrica autónoma das quantias pagas a titulo de honoráriosdo mandatário judicial ou de agente de execução só são consideradas asquantias até ao limite previsto na al. c), do nº 3º do art.º 26º do RCP, exceto asreferentes aos honorários de agente de execução, que o podem ser na suatotalidade.
- Ou seja, um valor superior a 50% do somatório das taxas justiça pagas pela parte vencida e pela parte vencedora, não são considerados – al. d) nº 3 do art.º
26º do RCP e nº 1º do art. 32º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pelaPortaria 82/2012, de 29/03.
- Havendo pluralidade de sujeitos na parte ou partes vencedoras, paraapuramento dos montantes que cada um deverá receber, divide-se o limite previsto na al. c), do nº 3 do art. 26º do RCP, por cada um deles de acordo com
a proporção do respetivo vencimento – nº 2 do art. 32º da Portaria 419-A/2009,de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03.
- Reclamação da nota justificativa;
- A reclamação desta nota é presenteada no prazo de 10 dias, após a notificaçãoà contraparte, devendo a ser decidida pelo juiz, no prazo de 10 dias, e notificadaàs partes nº 1º do art. 33º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pelaPortaria 82/2012, de 29/03.
- A reclamação está sujeita ao depósito da totalidade do valor da nota – nº 2 do
art. 33º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de
29/03.
- Da decisão proferida cabe recurso em um grau se o valor da nota exceder 50UC – nº 3 do art.º 33º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria82/2012, de 29/03.
- Para efeitos de reclamação desta nota são aplicáveis subsidiariamente, com asdevidas adaptações, as disposições relativas à reclamação da conta – nº 4 do art.
33º da Portaria 419-A/2009, de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012, de 29/03.
- Pese embora este normativo mandar aplicar subsidiariamente as disposiçõesrelativas à reclamação da conta (art. 31º do RCP) pensamos, no entanto, que o
funcionário judicial apenas deverá pronunciar-se sobre os valores queeventualmente se encontrem incorretamente indicados na mencionada nota justificativa.
- Nota justificativa (Até quando é remetida ao Tribunal e à parte vencida)a) – Art. 25º nº 1 e art. 26 do RCP
- Nota Justificativa (Que elementos devem nela constar)a) – Art. 25º nº 2 e art. 26 do RCP
- Nota justificativa (Quando a parte vencedora não pode receber da parte vencida – art.
26º nº 2 do RCP)a) – Art. 454 do CPC
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NOTIFICAÇÕES AVULSAS
A taxa de justiça é paga pelo requerente – art. 453º, nº 4
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PAGAMENTO DAS CUSTAS EM PRESTAÇÕES(art. 33º nº 1 do RCP)
- Pagamento em prestações (Qual o mínimo autorizado):a) - O pagamento em prestações é para quantias iguais ou superior a 3UC e o responsável tem de requerer, art. 33º nº 1 do RCP, e sãoagravadas de 5% de acordo com as regras referidas nas alíneas a) e b):
- Pagamento em prestações (quais as regras para 6 prestações):a) – O pagamento é feito em 6 prestações mensais sucessivas, art. 33º nº
1 al. a) do RCP, não inferiores a 0,50 UC, se o valor total Nãoultrapassar a quantia de:
- 12 UC quando se trate de pessoa singular - 20 UC, quando se trate de pessoa colectiva
- Pagamento em prestações (quais as regras para 12 prestações): b) – O pagamento é feito em 12 prestações mensais sucessivas, art. 33ºnº 1 al. b) do RCP, não inferior a 1 UC, quando estejam ultrapassadosos valores de:
- 12 UC quando se trate de pessoa singular - 20 UC quando se trate de pessoa colectiva
- Pagamento em prestações (como é requerido):a) - O responsável que queira beneficiar do pagamento em prestações,
remete ao Tribunal, dentro do prazo do pagamento, um requerimento(art. 33º nº 2 do RCP) referido no 1 do art. 33 do RCP e com um plano
enquadrado nas al. a) ou b) do nº 1 do art. 33 do RCP
- Pagamento em prestações (quando é paga a 1ª e as outras prestações):a) - A 1ª prestação é paga no prazo de 10 dias a contar da notificação dodespacho de deferimento e as subsequentes são pagas mensalmente nodia correspondente ao pagamento da 1ª – art. 33º nº 3 do RCP
- Pagamento faseado (quando não pagam uma prestação):a) - A falta de pagamento de uma prestação implica o vencimento dasseguintes – art. 33º nº 4 do RCP – procedendo-se nos termos dos artºs.34/5/6 do RCP
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PAGAMENTO VOLUNTARIO(E FALTA DE PAGAMENTO VOLUNTÁRIO)
- Pagamento voluntário (Quem esta obrigado ao pagamento por via electrónica e apartir de valor)
a) - Art. 32 nº 1 do RCP
- Pagamento voluntário (Quando são pagos via electrónica - quando se consideramrealizados os pagamentos
a) – Art. 32º nº 2 do RCP
- Pagamento voluntário (Os pagamentos ou devoluções feitos pelo Tribunal àspessoas colectivas, operam-se por transferência bancária, sendo obrigatório onumero de identificação bancário)
a) – Art. 32º nº 3 do RCP
- Pagamento voluntário (Os pagamento ou devoluções feitos pelo Tribunal à parte,sujeito processual ou outro interveniente que não firmas, operam-se portransferência bancária indicando o numero de identificação bancária (não éobrigatório)
a) – Art. 32º nº 3 do RCP
- Pagamento voluntário (O responsável por custas ou multa que tenha algumdepósito à ordem de qualquer Tribunal o que pode fazer)
a) – Art. 32º nº 4 do RCP
- Pagamento voluntaria (Quando responsável por custas ou multa que tenha algumdepósito à ordem de qualquer Tribunal e não é suficiente o que pode fazer)
a) – Art. 32º nº 5 do RCP
- Pagamento voluntário (Quando o responsável por custas ou multas se encontraem cumprimento de pena ou medida privativa de liberdade, o que pode fazer – equando ele não se interessa)
a) – Art. 32º nº 6/7 do RCP
FALTA DE PAGAMENTO VOLUNTÁRIO(ART. 34 DO RCP)
- Falta de Pagamento voluntario (Quando o responsável pelas custas, multas eoutras quantias não pagou dentro do prazo, e quando o tribunal tem na sua posse
bens ou quantias depositadas à sua ordem – o que pode fazer – Incumprimento edireito de retenção)a) – Art. 34º nº 1 do RCP
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- Falta de pagamento voluntário (Quando não pagam as custas, multas e existamquantias depositadas à ordem do Tribunal, pode fazer-se pagar directamente pelasmesmas de acordo com a seguinte ordem de prioridade, salvo excepções emcontrário - art. 34º nº 2, do RCP
a) – Taxa de justiça, encargos, multas ou outras penalidades b) – Reembolso ao IGFIEJc) – Créditos do Estado
d) – Reembolso a outras por força da colaboração ou intervenção no processo, incluindo os honorários e despesas suportadas pelo
Agente de Execução, que não seja oficial de justiça
- Meter os juros, com excepção das multas e penalidades – art. 34º nº 3 doRCP
- Falta de pagamento voluntário (Quanto as quantias disponíveis para opagamento das custas são insuficientes e realizados os pagamentos referidos nas al.a) a c) do nº 2 do art. 34, o remanescente é rateado pelos restantes credores aí referidos é rateado pelos restantes credores aí referidos, e, sendo caso disso, pelosoutros credores que sejam reconhecidos em sentença)
a) – Art. 34º nº 4
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PERITOS
(PAGAMENTOS)
- Peritos (Qual a tabela por que é fixada a remuneração e como)a) – Art. 17º do RCP
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PETIÇÃO INICIAL
Petição inicial (Quando se fixa o valor corresponde à UC)a) – O valor corresponde à UC para cada processo, tal como definido nonº 2 do art. 1, fixa-se no momento em que o mesmo se inicia,independentemente do momento em que a taxa deva ser paga – Art. 5ºnº 3 do RCP
- Petição inicial (Requisitos da petição inicial para poder dar entrada)a) - Art. 467 do CPC
- Petição inicial (Porque tabelas é paga a taxa de justiça pela entrada de petições – das várias espécies de processos)
a) – Art. 6º, 7º do RCP
- Petição inicial (O documento comprovativo da taxa de justiça ou concessão dobeneficio de apoio judiciário, deve ser junto, quando a pratica de um acto o exija)
a) – Art. 150º-A do CPC
- Petição inicial (Taxa de justiça paga com valor inferior ao devido nos termos doRCP)
a) – Art. 150º-A nº 2 do CPC
- Petição inicial (Quando é recusada a petição inicial)a) – Art. 474º do CPC
- Petição inicial (Entrega ou remessa nos tribunais da petição e documentos e quala validade da data da pratica do acto)
a) – Enviada electronicamente, valendo como data da pratica do acto processual a da respectiva expedição – art. 150º nº 1 do CPC
b) – Entrega da petição inicial na Secretaria Judicial, valendo como datada prática do acto processual a da respectiva entrega – Art. 150º nº 2 al.
a) do CPC
c) – Remessa por correio, sob registo, valendo como data da prática doacto processual a da efectivação do respectivo registo postal – art. 150ºnº 2 al. b) do CPC
d) – Envio através de telecópia, valendo como data da prática do acto processual a da expedição.
- Petição inicial (Falta de junção do comprovativo do pagamento da taxa de justiçaou da concessão do beneficio de apoio judiciário)
a) – “Sem prejuízo das disposições relativas à petição, a falta de junção do
comprovativo do pagamento da taxa de justiça ou da concessão do benefício doapoio judiciário” – implica a recusa da petição – Art. 150º-A nº 3 do CPC e Art.474º nº 1 al. f) ambos do CPC
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PETIÇÕES POR VIA ELECTRONICA(Portaria 114/08 de 6/2)
- Petição inicial por via electrónica (Envio da petição inicial por via electrónica – como é comprovado o pagamento da taxa de justiça ou a concessão do apoio
judiciário)a) – Art. 150º-A nº 3, 4 e art. 467º nº 4 do CPC
- Pagamento prévio da taxa de justiça – art. 8º nº 1 da Portaria
114/08 de 6/2
- Pedido ou concessão do apoio judiciário – art. 8º nº 2 daPortaria 114/08 de 6/2
- Petição inicial por via electrónica (Quando a peça processual, ou o conjunto dapeça processual não forem possíveis enviar electronicamente por excederem adimensão de 3 Mb nos termos do art. 10º nº 1 da Portaria 114/08 de 6/2 – como sãoenviados)
a) – Art. 10º nº 2 da Portaria 114/08 de 6/2 e art. 150º nº 4 do CPC
- Petição inicial por via electrónica (Quando o comprovativo do pagamento da taxade justiça ou o pedido ou a concessão do apoio judiciário não for possível enviar
electronicamente por exceder a dimensão de 3 Mb – art. 10º nº 1, 2 e art. 8º nº 3 daPortaria 114/08 de 6/2 - como são efectuados, prazos e cominações)
a) – Art. 8º nº 3 e art. 10º nº 3 e 4 da Portaria 114/08 de 6/2 e art. 150ºnº 4 do CPC
- Petição inicial por via electrónica (Dispensa dos originais, duplicados e copias – quando o envio de peças processuais e documentos é feito por transmissãoelectrónica de dados)
a) – Art. 3º nº 1 da Portaria 114/08 de 6/2 e art.152º nº 7 e art. 150º nº 1,3, 7 do CPC
- Petição inicial por via electrónica (Quando a peça processual deva ser assinadapor mais de um mandatário – procuração com vários mandatários)
a) – Nos casos em que a peça processual deva ser assinada por mais deum mandatário, deve seguir-se o seguinte procedimento:
- Um dos mandatários procede à entrega da peça processual,
assinando-a digitalmente através do CITIUS(http://citius.tribunaisnet.mj.pt) e indicando, no formulário, os
mandatários que igualmente a devam assinar Art. 12º nº 1 al. a)da Portaria 114/08 de 6/2
- No prazo máximo de 2 dias após a distribuição do processo,
no caso de requerimento, petição inicial ou petição inicialconjunta, ou após a recepção da peça processual enviada, nosdemais casos, os mandatários indicados no formulário enviam,
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através do CITIUS, uma declaração electrónica de adesão àpeça, assinando digitalmente – Art. 12º nº 1 al. b) da Portaria114/08 de 6/2
Nos casos de não adesão por parte dos mandatários indicadosno formulário no prazo de 2 dias, considera-se que a peça processual não foi apresentada e anula-se a respectivadistribuição nos casos de requerimento, petição inicial ou petição inicial conjunta – Art. 12º nº 3 da Portaria 114/08 de 6/2
Atenção – A apresentação da peça por mais de umadvogado através do CITIUS esta dependente do registo
prévio de todos os mandatários que apresentem a peça,nos termos do nº 2 do art. 4 da Portaria 114/08 de 6/2.
Petições por via eletrónica (sem o pagamento da taxa justiça ou concessão do pedido apoio judiciário)
a) – Notifica-se a parte por via eletronica, recusando a petição – art. 15º-A da
Portaria 114/08 de 06/02, aditado pelo art. 2º da Portaria 471/2010 de 08/07.
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PRAZOS
- Prazos (pagamento de multas):
a) – São pagas no prazo de 10 dias após trânsito em julgado – art.
28º, nº 1 do RCP
b) – Quando a multa deva ser paga por parte que não tenha
constituído mandatário judicial ou mero interveniente no
processo, o pagamento só é devido após notificação por escrito de onde constem o prazo de pagamento e as cominações
devidas pela falta de pagamento – art. 28º, nº 2 do RCP
- Prazos (prazo de recurso da multa)
a) – Da condenação da multa, fora dos casos legalmente
admissíveis cabe sempre recurso, o qual, é apresentado nos 15
dias após a notificação do despacho que condenou a parte em
multa – art. 27º, nº 6 do RCP.
- Prazos (Recursos - Sentenças ou despachos decisórios escritas ou orais -)
1) – O prazo para interposição de recurso é de 30 dias, salvo nos processos urgentes e nos demais casos expressamente previstos na lei,a) Tratando-se de sentenças ou despachos decisórios escritos o prazoconta-se a partir da notificação da decisão – art. 685º nº 1 do CPC;
b) Tratando-se de despachos decisórios ou sentenças orais,reproduzidos no processo, o prazo corre do dia em que foram proferidos, se a parte esteve presente ou foi notificada para assistir aoacto; - art. 685º nº 3 do CPC
c) – Se a parte for revel e não dever ser notificada nos termosdo art. 255º, o prazo de interposição corre desde a publicação dadecisão, excepto se a revelia da parte cessar antes de decorrido esse prazo, caso em que a sentença ou despacho tem de ser notificado e o prazo começa a correr da data da notificação; - art. 685º nº 2 do CPC
d) – Quando, fora dos casos previstos nos números anteriores,não tenha de fazer-se a notificação, o prazo corre desde o dia em queo interessado teve conhecimento da decisão – art. 685º, nº 4 do CPC
- Prazos (Recurso - prazo das contra alegações):
a) – O recorrido por responder (contra alegações) no prazo de 30 dias àalegação do recorrente – art. 685º, nº 5 do RCP
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- Prazos (Recurso – prazo para reapreciação da prova gravada)
a) – Se o recurso tiver por objecto a reapreciação da prova gravada, ao prazo de
interposição (30 dias) e de resposta acrescem 10 dias – art. 685º, nº 7 do RCP
- Prazos (Recursos – prazos da alegação ou contra alegações quando há vários recorrentes
ou vários recorridos diferentes ainda que representados por Advogados diferentes):
a) – Havendo vários recorrentes ou vários recorridos, ainda querepresentados por Advogado diferentes, o prazo das respectivas
alegações é único, incumbindo à Secretaria providenciar para que todos possam proceder ao exame do processo durante o prazo de que beneficiam – art. 685º nº 9 do CPC
- Prazos (Recursos – prazo para reclamar contra o indeferimento do recurso)
a) – Do despacho que não admita o recurso pode o recorrente reclamar para o Tribunal que seria competente (Relação/Supremo) para deleconhecer no prazo de 10 dias, contados da decisão – art. 685º nº 1 doCPC
b) – O recorrido pode responder à reclamação apresentada pelorecorrente, no prazo de 10 dias – art. 688º, nº 2 do CPC
c) – A reclamação, dirigida ao Tribunal Superior (Relação/Supremo) é
apresentada na Secretaria do Tribunal recorrido, autuado por apenso aosautos principais e é sempre instruído com o requerimento de
interposição de recurso e as alegações, a decisão recorrida e o despachoobjecto de reclamação – art. 688º, nº 3 do CPC
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PRESCRIÇÕES
- Prescrições (O credito por custas, o direito à devolução de quantias depositadas
e juros, prescreve em que prazo e a partir de que data, arquivada a execução por
falta de bens, prescreve a partir de que data)
a) - Art. 37 do RCP
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RECONVENÇÃO
- Reconvenção (valor):a) - Valor: - art. 308 do CPC
- Recurso (Quando é que é devida taxa de justiça suplementar)a) – Art. 447-A nºs 1, 2, 3, 4, 5 do CPC
b) – Havendo Reconvenção, com pedido distinto do autor (não se
considera distinto o que for de mera compensação de créditos ou como mesmo efeito jurídico – art. 447º-A nº 3 do CPC) este deverá efetuar
o pagamento do complemento de taxa justiça – art. 447º-A, nºs 1. 2, 3, 4,
5 do CPC.
c) – Assim, quando for apresentada contestação com Reconvenção, nos
termos atrás referidos, o réu autoliquidará a taxa justiça com base no
valor da causa resultante da soma do valor da petição inicial e o da
Reconvenção.
d) – Se o autor, na resposta ou tréplica, consoante o caso, contestar o
pedido de Reconvenção, autoliquidará o complemento da taxa justiça.
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RECURSOS
(Nova redação dada pela Lei nº 7/2012, de 13/02)
- Recursos (Taxa justiça):a) – Nos recursos a taxa justiça é fixada nos termos da tabela I-B e é paga pelorecorrente com as alegações e pelo recorrido que contra-alegue, com a apresentação dascontra-alegações – art. 6º nº 2, 7º nº 2 e 12º nº 2 do RCP
Exemplo:
- Numa determinada ação declarativa ordinária, iniciada em 22-04-2009 onde,
posteriormente, foi proferida a sentença. Foi interposto recurso daquelasentença, apresentadas as alegações e autoliquidada a taxa justiça pelo impulso processual em 15-03-2012.
- Porém, se o recorrido apresentar as contra-alegações, a partir de 29-03-2012, já terá que autoliquidar a taxa justiça pelo impulso processual – nº 2 do art.º 7ºdo RCP.
- Na anterior redação do RCP (DL 34/2008 de 26/02)), era apenas o recorrente queautoliquidava a taxa justiça pelo impulso processual – nº 3 do art. 8º da Lei nº 7/2012,de 13/02
- Recursos (omissão do pagamento da taxa justiça)a) – Art. 685º-D do CPC
- Recursos (A taxa de justiça é fixada por que tabela)
a) - A taxa de justiça é sempre fixada nos termos da tabela 1-B, que faz parte integrantedo presente Regulamento – art. 6º, nº 2 e art. 7º nº 2 do RCP:
- Recursos (Valor para efeitos de pagamento de taxa de justiça)
a) – Nos recursos, o valor é o da Sucumbência quando esta for determinada, devendo orecorrente indicar o respectivo valor no requerimento de interposição do recurso; nosrestantes casos, prevalece o valor da acção – Art. 12º nº 2 do RCP
- Recursos (Fixação da taxa de justiça a final, pelo juiz, quando revelem especial
complexidade)a) – Recursos que revelem especial complexidade o Juiz pode determinar a final, aaplicação dos valores constantes da tabela 1-C – art. 6º, nº 5 do RCP.
- Recursos (Prazo dos recursos de sentenças - a partir de que data o prazo corre):
a) - Sentença e despacho decisórios 30 dias e conta-se a partir
da notificação – art. 685º do CPC b) – No âmbito do art. 691º do CPC – 15 dias
- Recursos (prazo das alegações quando há vários recorrentes ou vários recorridos e do
exame) art. 685º, nº 9 do CPC
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a) - Casos hajam vários recorrentes ou vários recorridos, ainda que
representados por advogados diferentes, o prazo das alegações econtra alegações é único, incumbindo à secretaria providenciar para
que todos possam proceder ao exame do processo durante o prazode que beneficiam.
- Recursos (Prazo de não admissão do recurso – Reclamação contra o indeferimento):a) – Reclamação contra o indeferimento – art. 688 do CPC
- Recurso (Modo de subida):1 – Sobem nos próprios autos as apelações interpostas – alíneas. a), b), c), d) do art.
691-A do CPC.
2 – Sobem em separadas as apelações não compreendidas (no nº 1 do art. 691-A doCPC) – art. 691º nº 2 do CPC, aqui as partes indicam, após as conclusões das alegações,as peças do processo de que pretendem certidão para instruir o recurso – art. 691º-B nº 1do CPC
- Recurso (Despacho que não admitem recurso):a) – Os despachos de mero expediente mesmo proferidos no uso legal de um poder
discricionário – art. 679º do CPC
- Recurso (As despesas que surjam depois de aceite o recursos por quem são processadas)
a) - Quando o processo sobe para recurso, as despesas que surjam depois de aceite orecurso e até que o processo baixe de novo à 1ª instância são processados peloSecretário do Tribunal Superior respectivo – art. 29º nº 2 do RCP
- Recurso (Prazo de contra alegações do recorrido)
a) – Art. 685º nº 5 do CPC
- Recurso (Parte revel a partir de que data corre o prazo)a) – Art. 685º nº 2 do CPC
- Recurso (Despachos ou sentenças orais a partir de que data corre o prazo)a) – Art. 685º nº 3 do CPC
- Recurso (Quando são considerados desertos)
a) – Art. 291º nº 2 do CPC
- Recurso (Espécies de recursos)
a) – Art. 676º nº 2 do CPC
-Recurso (Qual o prazo do recorrente, do despacho que não admita o recurso)a) – Art. 688º nº 1 do CPC
- Recurso (Qual o prazo do recorrido para responder à reclamação apresentada pelo
recorrente do despacho que não admite o recurso)a) – Art. 688º nº 2 do CPC
- Recurso (Erro no modo de subida do recurso)
a) – Art. 702º nº 1 do CPC
Taxa justiça (recursos em processos iniciados a partir de 29-03-2012)
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- Nos recursos cujos processos se iniciaram a partir de 29- 03-2012, a taxa
justiça é sempre fixada nos termos da tabela I-B – nº 2 do art.º 7º, 6º nº 2 ambos
do RCP.
Taxa justiça (recursos em processos pendentes)
- Deve-se ter sempre presente a redacção dos nºs 2 e 3 do art.º 8º da Lei 7/2012de 13/02
Exemplo:
- Numa determinada acção declarativa ordinária, iniciada em 22-04-
2012, foi interposto recurso da sentença, apresentadas as alegações do
recorrente e autoliquidada a taxa justiça pelo impulso processual (art.º 7º
nº 2, 6º, nº 1 ambos do RCP e 447º, nº 2 do CPC);
- Tabela I-B – art.º 6º, nº 2, 7º, nº 2 ambos do RCP
- Porém, se o recorrido apresentar as contra alegações, a partir de 29-03-
2012, já tem que autoliquidar a taxa justiça pelo impulso processual (art.º
6º, nº 1, 447º, nº 2 do CPC) – nº 2 do art.º 7º do RCP e nº 3 do art.º 8º da
Lei nº 7/2012, de 13/02- Na anterior redacção do RCP (DL nº 34/2008 de 26/02), apenas o
recorrente estava obrigado a autoliquidar a taxa justiça pelo impulso
processual.
Taxa justiça (recursos qual a tabela)- Tabela I-B – art.º 6º, nº 2, 7º, nº 2 ambos do RCP
Taxa justiça (recursos quem paga)
- Nos recursos a taxa justiça é paga pelo recorrente com as alegações e pelo
recorrido, com a apresentação das contra-alegações – art.º 7º nº 2 do RCP
Taxa justiça – a) - quando é reduzida a 90%
b) - E quando perde esta redução
a) - Nos processos em que o recurso aos meios electrónicos não seja obrigatório,
a taxa justiça é reduzida a 90% do seu valor quando a parte entregue todas as
peças processuais através dos meios electrónicos disponíveis – art.º 6º, nº 3 do
RCP
b) – Perde o direito da redução de 90% e fica obrigada a pagar o valor da
redução de beneficiou (10%) no momento em que entregar uma peça processual
em papel, sob pena de sujeição à sanção prevista na lei de processo para a
omissão de pagamento da taxa justiça – art.º 6º, nº 4 do RCP, 150º-A, 486º-A,
685º-D todos do CPC
Explanação:
- O nº 3 do art.º 6º do RCP, está em vigor desde 04-09-2008 – processosiniciados a partir desta data – nº 2 do art.º 26º do – DL, nº 34/2008, de 26/02.
- Assim, num determinado processo em que mão era obrigatório o recurso aos
meios electrónicos, se a parte entregasse a 1ª ou única peça processual através
dos meios electrónicos disponíveis, a taxa justiça era autoliquidada e reduzida a
75% do seu valor.
- A partir de 13-05-2011, com a redacção introduzida pelo DL nº 52/2011, de
13/04, no nº 3, com idêntica redacção, a taxa justiça passou a ser reduzida a 90%
do seu valor – processos iniciados a partir daquela data – art.º 5º do sobredito
DL nº 52/2011.
- Por outro lado, passou a ser instituída uma penalização à parte que beneficiou
da redução inicial da taxa justiça a 90%, perdendo o direito a essa redução, nofinal, e ficando obrigada a pagar o valor da redução de que beneficiou (10%)
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quando entregar uma peça processual em papel, sob pena da aplicação prevista
para a omissão de pagamento da taxa justiça (art.ºs 150º-A (Petição inicial) 486º-
A (Contestação) e 685º-D (Recursos), todos do CPC).
Exemplo:
- Numa determinada acção declarativa ordinária, com o valor de
66.000,00€, proposta em 29-03-2012 (data da entrada em vigor da Lei7/2012, de 13/02), o A. Apresentou a petição inicial pelos meios
electrónicos e autoliquidou a 1ª prestação da taxa justiça (1/2, nº 2 do
art.º 13º e nº 1 do art.º 14º, ambos do RCP) no montante de 367,20€
(Tabela I-A, reduzida a 90% - 816,00€ : 2 x 90%).
- Apresentou seguidamente, em papel, a réplica, nos termos do at.º 502º
do CPC.
- Com a entrega do articulado tem que autoliquidar o valor da redução no
montante de 40,80€ (816,00€ : 2 x 10%), nos termos do nº 4 do art.º 6 do
RCP
- Não tendo o A. apresentado o documento comprovativo do prévio
pagamento do montante em falta (40,80€ com o articulado em suporte de papel (réplica) a secretaria notifica-o para, em 10 dias, efectuar o
pagamento omitido, acrescido de uma multa de igual montante, mas não
inferior a 1 UC – (art.ºs 150º-A (petição inicial), 486º-A (contestação) e
685º-D (recurso) todos do CPC) ou seja de 142,80€ (40,80€ + 102,00€), sob
pena de desentranhamento do articulado.
- No caso acima indicado, aquando do pagamento da 2ª prestação da taxa justiça
o A. terá de pagar o montante 408,00€ : 2 por ter perdido o direito à redução.
- Presentemente, em todos os processos, devemos ter em consideração o disposto
nos nºs 2 e 3 do art.º 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02.
Taxa justiça (variável – tabela II)
- Nos processos cuja taxa seja variável, a taxa justiça é liquidada no seu valor
mínimo, devendo a parte pagar o excedente, se o houver, a final – art.º 6, nº 6,
7º, nº 7 ambos do RCP
- Explanação:Quando a taxa justiça seja variável, deverá ser autoliquidada pelo seu valor
mínimo (art.º 6º, nº 6, 7º, nº 7 ambos do RCP). Porém a final, a parte deverá
pagar o excedente, se for caso disso.
Exemplo:a) – Em 27-04-2009, foi apresentado um determinado incidente
anómalo – Tabela II – 1 a 3 UC – o requerente terá qua autoliquidar
1UC.b) – Numa determinada acção declarativa sumária, com o valor de
20.000,00€, o reu contestou e autoliquidou a taxa justiça no
montante de 4 UC.
O Juiz pode determinar, a final, a aplicação dos valores de taxa
justiça constantes na tabela I-C – 6 UC.
Taxa justiça (causas de valor superior a 275.000,00€)
1 - (Onde é considerado o remanescente)
- Nas causas de valor superior a 275.000,00€, o remanescente da taxa justiça
é considerado na conta final – art.º 6º, nº 7 do RCP
2 - Quando é que não é considerado o remanescente)
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- Salvo se a especificidade da situação o justificar e o Juiz de forma
fundamentada, atendendo designadamente à complexidade da causa e à
conduta das partes, dispensar o seu pagamento – art.º 6º, nº 7 do RCP
Explanação:
- O nº 7 do art.º 6 do RCP é completamente inovador no RCP, mas
sobejamente conhecido na vigência do CCJ.
- Assim, nas causas de valor superior a 275.000,00€, o remanescente da taxa
justiça é, em regra, considerada na conta final – Tabela I.
- Para além dos 275.000,00€, ao valor da taxa justiça acresce, a final, por cada
25.000,00€ ou fração, 3 UC, no caso da coluna A, 1,5 UC no caso da coluna B
e 4,5 UC, no caso da coluna C.
Exemplo:- Ação declarativa ordinária, com o valor de 860.000,00€, inserida na
coluna A:
- Valor da acção----------------------860.000,00€
- Valor máximo (Tabela) -----------275.000,00€
- Valor restante---------------585.000,00€ : 25.000,00€ = 23,4 (24 frações)
- 24 Frações x 3 UC = 72 UC-------------------------------7.344,00€
- Taxa de justiça máxima (Tabela) ----------------------1.632,00€
- Taxa justiça devida a final--------------------------------8.976,00€
3 – Como se procede quando deve ser pago o remanescente e o
responsável pelo impulso processual não seja condenado.
- Nas situações em que deva ser pago o remanescente nos termos do
nº 7º do art.º 6º do RCP e o responsável pelo impulso processual não
seja condenado a final, o mesmo deve ser notificado para efectuar o
referido pagamento, no prazo de 10 dias a contar da notificação de
decisão que ponha termo ao processo – art.º 14º, nº 9 do RCP.
Explanação:
- Nas causas de valor superior a 275.000,00€ se o Juiz dispensar o
pagamento do remanescente, o mesmo é considerado na conta final, se
o responsável pelo impulso processual for condenado em custas a final.
- Caso o responsável não seja condenado em custas a final, deverá ser
notificado para efectuar o pagamento, nos termos do nº 9 do art.º 14.º
do RCP.
- Em ambas as situações deverá ter-se em consideração a eventual
dispensa do pagamento da 2ª prestação da taxa justiça prevista no art.º
14º-A do RCP
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Exemplo:
a) – Numa acção declarativa, com o valor de 400.000,00€, o autor
autoliquidou a 1ª prestação da taxa justiça com a petição inicial – nº
3 do art.º 467º do CPC – no montante de 8 UC (813,00€)
determinada sobre o valor de 275.000,00€. O réu contestou a acçãoe autoliquidou a 1ª prestação da taxa justiça, igualmente no
montante de 816,00€.
- Entretanto a ação terminou por acordo das partes, antes da
designação da data da audiência final, com custas a cardo do réu.
- Assim, nos termos da al. D) do art.º 14º-A do RCP, as partes estão
dispensadas do pagamento da 2ª prestação da taxa justiça, pelo que,
na conta final, o réu terá de pagar o montante de 765,00€,
determinado da seguinte forma:Taxa justiça sobre o valor de 400.000,00€--- (31 UC) – 3.162.00€
Valor de cada prestação---- (1/2 de 31 UC (15,5 UC) – 1.581,00€
Taxa justiça paga pelo réu (1ª prestação) (1/2 de 16 UC) 816,00€
Taxa justiça em divida, a incluir na conta----------------------
765,00€
O autor deverá ser notificado nos termos do nº 9 do art.º 14º do RCP para
no prazo de 10 dias a contar da decisão que ponha termo ao processo
efectuar o pagamento da taxa justiça de igual montante, ou seja 765,00€,
remetendo-se o respectivo DUC
b) – Numa situação em tudo idêntica à do exemplo anterior, mas em que
a ação terminou por sentença proferida após a audiência final, com custasa cargo do réu, cada uma das partes efectuou o pagamento da 2ª prestação
da taxa justiça no montante de 816,00€, pelo que, na conta final, o réu
terá de pagar o montante de 1.530,00€, determinado da seguinte forma:
Taxa justiça sobre o Valor de 400.000,00€--- (31 UC) – 3.162,00€
Taxas de justiça pagas pelo réu (1ª e 2ª prestações) ---1.632,00€
Taxa de justiça em dívida, a incluir na conta-----------1.530,00€
O autor deverá ser notificado nos termos do nº 9 do art.º 14º do RCP para
no prazo de 10 dias a contar da notificação da decisão que ponha termo
ao processo efectuar o pagamento da taxa justiça de igual montante, ou
seja, 1.530,00€, remetendo-se o respectivo DUC.
Recursos (quando se consideram desertos)
- Consideram-se desertos quando o recorrente não tenha apresentado as
alegações, nos termos do nº 2 do art.º 684º-A, ou quando, por inércia sua estejam
parados durante mais de 1 ano.
- Tendo surgido algum incidente com efeito suspensivo, o recurso é julgado
deserto se decorrer mais de um ano sem que se promovam os termos do
incidente.
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- A deserção é julgada no tribunal onde se verifique a falta, por simples
despacho do Juiz ou do relator.
Explanação
Na nova redacção dada pela Lei 7/2012, de 13/02, nos recursos, a taxa justiça
não é paga apenas pelo recorrente. O recorrido que contra-alegue, também terá
que autoliquidar a taxa justiça com a apresentação das contra-alegações.Exemplo:
-Numa determinada ação declarativa ordinária, iniciada em 22-04-2009
onde, posteriormente, foi proferida a sentença. Foi interposto recurso
daquela sentença, apresentadas as alegações e autoliquidada a taxa justiça
pelo impulso processual em 15-03-2012.
- Porém se o recorrido apresentar as contra-alegações, a partir de 29-03-2012, já
terá que autoliquidar a taxa justiça pelo impulso processual – nº 2 do art.º 7º do
RCP.
- Na anterior redacção do RCP (DL nº 34/2008 de 26/02), era apenas o
recorrente que autoliquidava a taxa justiça pelo impulso processual. nº 3 do art.
8º da Lei nº 7/2012, de 13/02.
7/14/2019 Custas processuais
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S R
Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
REQUERIMENTOS / DOCUMENTOS
- Requerimentos (Apresentados por via electrónica – Ficam dispensados de
entregar os duplicados)a) – Art. 261º nº 5 do CPC
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S R
Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
TAXA DE JUSTIÇACOMO É FIXADA E QUANTOS UCS EM CADA PROCESSO
QUAL A TABELA
PROCESSOS CIVEIS
DIVORCIOSRRP INC.RP ALT. RP
ATRIBUIÇÃO DE CASA DE MORADA DE FAMILIA a) - Pela tabela I – A- Art 6º nº 1 do RCP- Dispensa de pagamento prévio – art. 15º do RCP
CESSAÇÃO DE ALIMENTOS A FILHOS MAIORES(PROCESSOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTARIA, EM MATERIA DE DIREITO DE FAMILIA)
(ART. 1412ª Nº 2 DO CPC)
134 – CESSAÇÃO DE ALIMENTOS A FILHOS MAIORES- “JURISDIÇÃO VOLUNTARIA, EM MATERIA DE DIREITO DE FAMILIA”- PAGA TAXA JUSTIÇA – QUANDO ENTREGA DA PETIÇÃO INICIAL- TABELA I-A- ART. 14º DO RCP- SE HOUVER JULGAMENTO NÃO PAGA A 2ª TAXA JUSTIÇA – ART. 14º-A Nº 1 AL. H) RCP
- CORRE POR APENSO – ART. 1412º Nº 2 CPC
ACÇÃO DIVISÃO COISA – Pela tabela I-AArt. 11, 6º, nº 1 do RCP e 447º, nº 2 do CPC
INVENTARIOS – Pela tabela I-A- Art. 11º, 6º nº 1 do RCP e 447º nº 2 do CPC
PROCEDIMENTOS CAUTELARES – Art. 453º, nº 1 do CPC e art. 7º nºs 4, 7 do RCP
- O valor da taxa de justiça deixa de fixar-se em função do valor da acção passando a adequar-sea efectiva complexidade do procedimento cautelar – Lei 7/2012 de 13/02 – art. 7º nº 1 e 4 doRCP
- Nos procedimentos cautelares a taxa de justiça é a constante na tabela II, sendo paga pelorequerente e requerido (que deduza
- Oposição – art. 453º nº 1 do CPC), integralmente e de uma só vez e a atender, a final, na acçãorespectiva – art. 453º nº 2 do CPC.
Se o requerente do procedimento sair vencedor na acção respetiva, deverá requerer, em sede decustas de parte, o pagamento da taxa de justiça paga no procedimento cautelar.
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- Quando o procedimento se revista de especial complexidade, o Juiz, a final, poderá fixar umvalor superior, dentro dos limites constantes da tabela II.
– Até 300.000,00 – 3 UCS- Tabela II- Art. 7º Nº 1, 4 E 7 do RCP- Art. 453 do CPC- De valor igual ou superior a- 300.000,01€ - 8 UCS- Tabela II- Art. 7º Nº 1, 4 e 7 do RCP- Art. 453 do CPC
a) – ALIMENTOS PROVISORIOS – 1 UCArt. 7º nº 1 E 4 do RCP
b)
– ARBITRAMENTO DE REPARAÇÃO PROVISORIA – 1 UCArt. 7º nº 1 e 4 do RCP
c) – RESTITUIÇÃO PROVISORIA DE POSSE – 1UCArt.7º nº 1 E 4 do RCP
d)– SUSPENSÃO DE DELIBERAÇÕES SOCIAIS – Até 300.000,00 – 3 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
- De valor igual ou superior a300.000,01€ - 8 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
e) – EMBARGO DE OBRA NOVA – Até 300.000,00 – 3 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
- De valor igual ou superior a
300.000,01€ - 8 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
f) – PROVIDÊNCIAS CAUTELARES NÃO ESPECIFICADAS – Até 300.000,00 – 3 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
- De valor igual ou superior a300.000,01€ - 8 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
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g) – ARRESTO – Até 300.000,00 – 3 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
- De valor igual ou superior a300.000,01€ - 8 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
h) – ARROLAMENTO – Até 300.000,00 – 3 UCSTabela IIArt.7º nº 1 e 4 do RCP
- De valor igual ou superior a300.000,01€ - 8 UCSTabela II
Art.7º nº 1 e 4 do RCPI) – REGULAÇÃO PRIVISORIA DO PAGAMENTO DE QUANTIAS:
1 UCArt.7º nº 1 e 4 do RCP
PROCEDIMENTOS CAUTELARES DE ESPECIAL COMPLEXIDADE:
9 A 20 UCSTabela IIArt.7º nº 5 do RCP
INCIDENTES – ART. 6º nº 1, art. 7º Nº 1, 4, 7, 6, e c) DO RCP E ART. 453º Nº 1 e 2 doCPC
- A taxa de justiça é a constante da tabela II e é paga pelo requerente e, havendooposição, pelo requerido.
- Como a taxa de justiça prevista na Tabela II para os incidentes é variável, é a mesmaliquidada pelo valor mínimo (art. 6º nº 6 do RCP), devendo ser paga integralmente e deuma só vez, pelo requerente e pelo requerido se deduzir oposição.
- Relativamente aos incidentes tipificados, eles encontram-se regulados no Livro III – do processo, Titulo I – Disposições gerais, Capitulo III – dos incidentes da instância, doCPC.
a) – INCIDENTE DE INTERVENÇÃO PRINCIPAL PROVOCADA OUINTERVENÇÃO PROVOCADA ACESSORIA DE ERCEIROS:
- Até 300.000,00€ – 2UC- De valor igual ou superior a
- 300.000,01€ - 4 UC
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- Tabela II- Art.7º nº 1, 7 do RCP
Ex. (Quando por exemplo o autor vem pedir a intervenção de alguém(chamado): - art. 325 do CPC:- a) – O autor paga taxa justiça
- Pela petição inicial – tabela I-A- Pelo incidente – Tabela II – art. 7º nº 4 do RCP
- b) – Depois de ouvida a parte contrária:- Art. 326º nº 2 do CPC
- c) – Caso se oponha:- Paga taxa justiça – tabela II - art. 7º nº 4 RCP
- d) - Depois de o Juiz admitir:- É citado o chamado – art. 327º do CPC
- e) – Se o chamado:- Se coligar, (como por exemplo ao autor)
Ou- Faça seus os articulados do autor:- Paga taxa justiça – tabela I-B – art. 13º nº 7 al. b) do RCP e art.447º-A nº 5 do CPC.- f) – Caso o chamado conteste fora do âmbito do art. 13º nº 7 doRCP:
- Paga taxa justiça – Tabela I-A – Art. 6º nº 1 do RCP e art.447º nº 2 do CPC
b) – INCIDENTES / PROCEDIMENTOS ANOMALOS – 1 UC
- Tabela II- Art.7º nº 1 e 4 do RCP
c) – INCIDENTE DE VERIFICAÇÃO DO VALOR DA CAUSA – 1 UC- Tabela II- Art.7º nº 1 e 4 do RCP
- Paga pelo requerente e pelo requerido, se deduzir oposição – art. 453º nº 1 do CPC
d) – OPOSIÇÃO PROVOCADA:
- Até 300.000,00€ – 2 UC - De valor igual ou superior a- 300.000,01€ - 4 UC- Tabela II- Art.7º nº 1 e 4 do RCP
e) – Assistência
- Tabela I-B- Art. 13º nº 7 al. c) do RCP
O interveniente que intervir na qualidade de assistente, pagara ataxa de justiça – 13º nº 7 al. c) do RCP
f) – Embargos de terceiro
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- Tabela II- Até 300.000,00€ - 3 UC- De valor igual ou superior a 300.000,01€ - 6 UC
- A taxa de justiça é paga integralmente e de uma só vez, peloembargante aquando a sua intervenção e do mesmo modo, pelas partes primitivas de execução se deduzirem oposição. – art. 7º doRCP
g) – Habilitação e na Liquidação
- Tabela II- Por quem requeira ou por quem deduza oposição é paga taxade justiça – ART. 7º nº 4 do RCP e art. 453º nº 1 do CPC.
h) – Produção antecipada de prova
- 1 UC- Tabela II- Art. 7º nºs 1, 4, 7 do RCP
- A taxa de justiça é paga pelo requerente e atendida, a final, naAcção, que entretanto, for proposta – art. 453 nº 3 do CPC
i) – Injunção
- Tabela II- Até 5.000,00€ – 0,5 UC- De 5.000,01€ a 15.000,00€ -1 UC- A partir de 15.000,01€ – 1,5 UC
Pela apresentação do requerimento de injunção éDevida taxa de justiça- Art. 7º nº 1 e 4 do RCP
- Tem-se entendido que, a taxa justiça devida nos procedimentosinjuntivos, apesar da fase jurisdicional só se iniciar com a distribuição,deve considerar-se iniciado com a presentação do requerimento deinjunção – cfr. Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de14/10/2010, no processo nº 77791/09.3YIPRT.L1-8.
Exemplo:- Num determinado procedimento injuntivo, com o valor de
4.000,00€, apresentado no balcão de Injunções, em 14/12/2011, orequerente autoliquidou a quantia de 51,00€, correspondente a0,5 UC. O requerido opôs-se e não autoliquidou qualquer taxa justiça, por não ser devida.
- A partir de 29-03-2012, foi distribuída a cão respetiva.
- O requerente, ora autor, terá que autoliquidar a diferença dataxa justiça (entre a tabela II e a tabela I-A – 204,00€ - 51,00€ =153,00€
- A partir de 29-03-2012, deverá ter-se em atenção aos valores dataxa justiça nos requerimentos de injunção de pagamentoeuropeia, cujo pagamento deve ser efetuado nos termos do nº 6
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do art.º 17º da Portaria 419/2009 de 17/04, alterada pela Portaria82/2012 de 29/03.
j) – Intervenção espontânea ou o chamadoEx. (Quando por exemplo o autor vem pedir a intervenção de alguém(chamado): - art. 325 do CPC:- a) – O autor paga taxa justiça
- Pela petição inicial – tabela I-A- Pelo incidente – Tabela II – art. 7º nº 4 do RCP
- b) – Depois de ouvida a parte contrária:- Art. 326º nº 2 do CPC
- c) – Caso se oponha:- Paga taxa justiça – tabela II - art. 7º nº 4 RCP
- d) - Depois de o Juiz admitir:- É citado o chamado – art. 327º do CPC
- e) – Se o chamado:- Se coligar, (como por exemplo ao autor)
Ou- Faça seus os articulados do autor:- Paga taxa justiça – tabela I-B – art. 13º nº 7 al. b) do RCP e art.447º-A nº 5 do CPC.- f) – Caso o chamado conteste fora do âmbito do art. 13º nº 7 doRCP:
- Paga taxa justiça – Tabela I-A – Art. 6º nº 1 do RCP e art. 447º nº 2 do CPC
Oposição à Execução e à Penhora(Art.º 813º, 863º-B ambos do CPC, Art.º 2 do RCP)
- Sejam deduzidos, ou não, no mesmo articulado;- Cada uma das oposições dá origem a uma tributação própria, logo existe a necessidade
de uma autoliquidação da taxa justiça pelo impulso processual (art.º 447º, nº 2 do CPC,6º, nº 1 do RCP) para a Oposição à Execução e de outra autoliquidação para a oposiçãoà penhora.
a) – Consignou-se o conceito sobre – processo autónomo: Cada Ação, Execução,incidente, procedimento cautelar ou recurso, corram ou não por apenso, desdeque os mesmos possam dar origem a uma tributação própria – como é o caso daoposição à penhora e execução – art.º 1º, nº 2 do RCP
- Tabela II
RECURSOS
– Tabela I-B- Art.6º nº 2 e Art.7º nº 2 do RCP
- Taxa de justiça (Fixação nos Recursos):a) – A taxa de justiça é sempre fixada nos termos da tabela 1-B que faz
parte integrante do Regulamento – art. 6º, nº 2 e art. 7º nº 2 do R. C. P.
c) – Nos recursos a taxa de justiça é a constante da tabela I-B e é paga pelorecorrente com as alegações e pelo recorrido que contra alegue, com aapresentação das contra alegações – art. 6º nº 2, 7º nº 2 do RCP.
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IMPUGNAÇÃO JUDICIAL DA DECISÃO SOBRE A CONCESSÃO DO APOIOJUDICIARIO –
- A taxa justiça é de justiça é de 0,5 UC – Tabela I-B – Art. 12º nº 1 al. a) do RCP
SEMPRE QUE FOR IMPOSSIVEL DETERMINAR O VALOR DA CAUSA, SEMPREJUIZO DE POSTERIORES ACERTOSSE O JUIZ VIEIR A FIXAR UM VALOR CERTO
– A taxa justiça é de 0,5 UC – Tabela I-B- Art. 12º nº 1 al. e) do RCP
NOS PROCESSOS CUJO VALOR É FIXADO PELO JUIZ DA CAUSA, COMRECURSO A ACERTOS INDETERMINADOS E NÃO ESTEJA INDICADO UMVALOR FIXO, SEM PREJUIZO DE POSTERIORES ACERTOS QUANDO FOR DEFINITIVAMENTE FIXADO
– A taxa justiça é de 0,5 UC – Tabela I-B- Art. 12º nº 1 al. f) do RCP
PROCESSOS PARA TUTELA DE INTERESSES DIFUSOS –
EXECUÇÕES: -
- A TAXA DE JUSTIÇA DEVIDA É A CONSTANTE DA TABELA II- Art. 7º do RCP- Variando consoante o seu valor e a qualidade do agende de execução (solicitador de execução
ou oficial de justiça (o regime da acção executiva que emergiu do dl nº 226/2008 de 20/11,suprimiu ao oficial de justiça o estatuto de agente de execução, atribuindo-lhes competências eresponsabilidades paralelas em determinadas circunstâncias, designadamente, quando não houver agente de execução na comarca (cfr. art. 808 do CPC) ou quando o exequente beneficiar de apoio judiciário na modalidade de atribuição de agente de execução (cfr. art. 35-a da lei nº 34/2004, de29/07, aditado pela lei nº 47/2007 de 28/08)
-ATENÇÃO: - nas execuções de parte em que o exequente beneficie de apoio judiciário namodalidade de atribuição de agente de execução (cfr. art. 35º-A da lei nº 34/2004 de 29/07, naversão dada pela lei nº 47/2007 de 28/08) este é sempre um oficial de justiça
- Até 30.000,00€ – 2 UC- De valor igual ou superior a 300.000,01€ – 4 UC- Tabela II
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- ART. 7º do RCP
- Quando as diligências de execução não forem realizadas por oficial de justiça:
- Até 30.000,00€ – 0,25 UC- De valor igual ou superior a 30.000,00 – 0,5 UC
EXECUÇÕES POR CUSTAS, MULTAS OU COIMAS
- Nas execuções por custas, multas ou coimas o executado é responsável pelo pagamento da taxa justiça nos termos da tabela II – art.º 7º, nº 5 do RCP.
EXPROPRIAÇÕES
EXPROPRIAÇÕES: (art. 7º nº 3 do RCP)
- TABELA I-A
- Só é devida taxa justiça com a interposição do recurso da decisão arbitral ou dorecurso subordinado.- Paga pelo recorrente e recorrido
Exemplo:- Um determinado processo de expropriação foi remetido ao tribunal nos termosdo art.º 38º do C.E. O Juiz adjudicou ao expropriante a propriedade e a posse.Da interposição do recurso da decisão arbitral ou do recurso subordinado édevida taxa justiça, nos termos da tabela I-A, a pagar pelo recorrente e pelorecorrido.
RECURSOS NAS EXPROPRIAÇÕES: (art. 7º nº 3 do RCP)
- TABELA I-A- Só é devida taxa justiça com a interposição do recurso da decisão arbitral ou dorecurso subordinado.- Paga pelo recorrente e recorrido
Exemplo:- Um determinado processo de expropriação foi remetido ao tribunal nos termosdo art.º 38º do C.E. O Juiz adjudicou ao expropriante a propriedade e a posse.Da interposição do recurso da decisão arbitral ou do recurso subordinado édevida taxa justiça, nos termos da tabela I-A, a pagar pelo recorrente e pelorecorrido.
Processos especiais de acidente de trabalho e de doença profissional
- Tabela I-A- Estes processos comportam a fase conciliatória e a fase contenciosa:
- A fase conciliatória é dirigida pelo MºPº e inicia-se oficiosamente com base na participação do acidente, pelo que, a nosso ver, não há lugar ao pagamento detaxa de justiça – art. 26º nº 2 e 99º nº 1 do Código Processo Trabalho.
Interdição e Inabilitação
- Tabela I-A
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Separação litigiosa
- Tabela I-A- Art. 6º nº 1 do RCP, art. 447º nº 2 do CPC- 6 UC
PROCESSOS CRIMINAIS
Constituição como assistente (taxa justiça)
- A taxa justiça devida pela constituição de assistente é auto liquidada no montante de 1UC, podendo ser corrigida, a final, pelo Juiz, para um valor entre 1 UC e 10 UC, tendoem consideração o desfecho do processo e a concreta atividade processual do assistente – art.º 8º, nº 1, 13º, nº 1 ambos do RCP, 519º do CPP.
Explanação:
- Em face da alteração introduzida ao art. 519º do CPP, pelo DL nº 234/2008, de26/02, nos processos iniciados a partir de 20-04-2009, não deverá operar-se acompensação da taxa justiça devida pela constituição de assistente com a quevenha a este, ser aplicada a final, exceto se for expressamente determinada nacondenação
Abertura de instrução (Taxa justiça)
- A taxa de justiça devida pela abertura de instrução requerida pelo assistente é autoliquidada no montante de 1 UC, podendo ser corrida, a final, pelo Juiz para um valor entre 1 UC e 10 UC, tendo em consideração a utilidade prática da instrução na
tramitação global do processo – art.º 8º, nº 2, 13º nº 1 ambos do RCP
TAXA DE JUSTIÇA – (RECURSOS DE CONTRA-ORDENAÇÃO):
- É devida taxa de justiça, no montante de 1 UC, pela impugnação das decisões dasautoridades administrativas, quando ainda não tenha Sido paga a coima. – Art. 8º nº7, do RCP – tabela III
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S R
Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
TAXA DE JUSTIÇA
- Taxa de justiça (quando deve ser paga):a) - Deve ser paga para o prosseguimento das acções, incidentes ou recurso – Art. 447º-A nº 1 do CPC
- Taxa de justiça (Quais as tabelas por que é fixado a taxa de justiça nos vários tipos deacções, recursos, incidentes, processos especiais, requerimento de injunção etc. e asreduções quando enviam a peça processual por via electrónica)
a) – Art.s 6º e 7º do RCP
- Taxa de justiça (Fixação pela entrada dos Procedimentos cautelares - fls. 1262):a) – A taxa de justiça não é pelo valor da acção, passando a adequar-se a efectivacomplexidade do procedimento cautelar. – Art. 7º nº 1, do RCP
- A taxa de justiça devida pelos Procedimentos cautelares, é determinada deacordo com a tabela II – Art. 7º nº 4 do RCP.
b) – A taxa de Justiça é paga pelo requerente e havendo oposição pelo requerido e éatendido, a final na acção respectiva – art. 453º, nº 2 do CPC.
- Taxa de justiça (Fixação pela entrada de Execuções)
a) – A taxa de justiça devida pelas Execuções, é determinada de acordo com a tabela II – Art. 7º do RC.
- Taxa de justiça (Fixação pela entrada dos Processos especiais):a) – A taxa de justiça não é pelo valor da acção, passando a adequar-se a efectivacomplexidade – art. 7º nº 1 do RCP
- A taxa de justiça devida pelos Processos Especiais, é determinada de acordocom a tabela II – Art. 7º nº 4, 5 do RCP.
- Taxa de justiça (Fixação pela entrada dos Incidentes)a) - A taxa de justiça não é pelo valor da acção, passando a adequar-se a efectivacomplexidade – art. 7º nº 1, do RCP
- Tabela II.
- Taxa de justiça (se deve e quando deve ser junta):a) - Deve sempre ser junto documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça ouda concessão do apoio judiciário, quando a pratica de um acto processual o exija, só nãosendo a concessão do poio, quando já se encontrar junto aos autos – art. 150-A nº 1 doCPC.
- Taxa de justiça (Junção da taxa de Justiça inferior à devida nos termos do RCP):a) – Quando a parte junta documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça devalor inferior ao devido nos termos do RCP, equivale à falta de junção, devendo omesmo ser devolvido ao apresentante – art. 150-A, nº 2 do RCP
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- Taxa de justiça (Contestação / oposição falta de junção de Taxa de justiça – Quando épor Advogado e é obrigatória a s/ constituição):
a) – Sem prejuízo das disposições relativas à petição inicial, a falta de junção do pagamento da taxa justiça de justiça ou da concessão do apoio, não implica a recusa da peça processual, devendo a parte proceder à sua junção nos 10 dias subsequentes à prática do acto processual, sob pena de aplicação das cominações previstas nos artigos486º-A, 512º-B e 685º-D – Art. 150º nº 3 do RCP - quando é por Advogado – nº 5 doart. 150-A do CPC
- Taxa de justiça (Contestação / oposição falta de junção de Taxa de justiça – Quando nãoé por Advogado e não é obrigatória a s/ constituição):
a) – Nas acções que não é obrigatória Advogado e é a parte que pratica o actodirectamente sem juntar o pagamento ou o apoio judiciário – é notificado para que proceda à junção de comprovativo de pagamento ou da concessão de apoio judiciário,sob pena de ficar sujeita às cominações previstas nos art.s 486º-A, 512º-B e 685º-Dtodos do CPC – art. 150-A nº 5 do CPC e art. 14º nº 1, 2 do RCP
- Taxa de justiça (citações):a) - As citações só são efectuadas – ver art. 150-A nº 6 do CPC
- Taxa de justiça (montante devido e sua fixação):a) - A taxa de justiça correspondente ao montante devido pelo impulso processual de c/interveniente e é fixado em função do valor e complexidade da causa, nos termos doReg. C. Processuais – art. 447º nº 2 do CPC e art. 6º nº 1 do Reg. C. Processuais (tabela1-A)
- Taxa de justiça (Processo de Produção de prova antecipada):a) A taxa de justiça é paga pelo requerente e atendida na Acção que for entretanto
proposta – art. 453º, nº 3 do CPC e art. 7º nºs 1, 3, 5 do RCP
- Taxa de justiça (Reconvenção quando é devida taxa de justiça suplementar):a) – Art. 447º-A, nº 2, 3, 4, 5 do CPC
- Taxa de Justiça (Intervenção principal Reconvenção quando é devida taxa de justiçasuplementar):: a) – Art. 447º-A nº 2, 3, 4, 5 do CPC
- Taxa de justiça (o que incorpora):a) - A taxa de justiça incorpora as custas processuais – art. 447º, nº 1 do CPC
- Taxa de justiça (Fixação nos Recursos):a) – A taxa de justiça é sempre fixada nos termos da tabela 1-B que faz parte integrante
do Regulamento – art. 6º, nº 2 e art. 7º nº 2 do R. C. P.
b) – Recursos que revelem especial complexidade o juiz pode determinar a final, aaplicação dos valores constantes da tabela 1-C – art. 6º, nº 5 do R. C. P.
- Taxa de justiça (Meios Electrónicos):a) – Nos processos em que o recurso aos meios eletrónicos não seja obrigatório, a taxade justiça é reduzida a 90% do seu valor quando a parte entregue todas as peças processuais através dos meios eletrónicos disponíveis – art. 6º, nº 3 do R. C. P.
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b) – A parte paga inicialmente 90% da taxa de justiça, perdendo o direito à redução eficando obrigada a pagar o valor desta no momento em que entregar uma peça processual em papel, sob pena de sujeição à sanção prevista na lei de processo para aomissão de pagamento da taxa justiça – art. 6º nº 4 do RCP – (art. 150º-A, 486º-A e685º-D, todos do CPC
- Taxa de Justiça (fixação no requerimento de injunção)a) - A taxa de justiça devida pelos requerimentos de injunção, é determinada de acordocom a tabela II – Art. 7º nº 4 do RCP.
- Taxa de justiça (fixação):a) - A taxa de justiça corresponde ao montante devido pelo impulso processual dointeressado e é fixado em função do valor e complexidade da causa de acordo com oRCP (Lai 7/2012 de 13/2), aplicando-se, na falta de disposição especial, os valoresconstantes da tabela 1-A – art. 6º nº 1 do RCP e 447º nº 2 do CPC:
- Taxa de justiça (Tabela nas acções que revelem especial complexidade):a) - Acções e recursos que revelem especial complexidade o Juiz, pode determinar afinal a aplicação dos valores constantes da tabela II – art. 6º, nº 7 do RCP
- Taxa justiça (recursos):a) – Nos recursos a taxa justiça é fixada nos termos da tabela I-B e é paga pelorecorrente com as alegações e pelo recorrido que contra-alegue, com a apresentação dascontra-alegações – art. 6º nº 2, 7º nº 2 e 12º nº 2 do RCP
- Taxa justiça (Recursos omissão do pagamento da taxa justiça)a) – Art. 685º-D do CPC
- Taxa justiça (Expropriações):a) – Nos processos de expropriação só é devida taxa justiça com a interposição dorecurso da decisão arbitral ou do recurso subordinado, nos termos da tabele I-A, que é paga pelo recorrente e recorrido – art. 6º nº 3 do RCP
- Taxa justiça (Incidentes, Procedimentos cautelares, procedimentos europeus de injunçãode pagamento, procedimentos anómalos e execuções):
a) – Nos Incidentes, Procedimentos cautelares, procedimentos europeus de injunção de pagamento, procedimentos anómalos e execuções é determinada de acordo com a tabelaII – art. 7º nº 4 do RCP
- Taxa justiça (Quando o incidente ou procedimento revistam especial complexidade)a) – O Juiz pode determinar, a final, o pagamento de um valor superior, dentro doslimites estabelecidos na tabela II – art. 7º nº 7 e 6º nº 6 do RCP.
- Taxa Sancionatória excepcional:a) – É fixada pelo juiz entre 2Uc e 15 Uc – art. 10 do RCP, art. 447-B do CPC
- Cabe recurso e é apresentado nos 5 dias após a notificação do despacho quecondenou a parte em Taxa sancionatória excepcional – Art. 27º nº 5 do RCP
- Taxa de justiça (pagamento):a) – É paga nos termos fixados no CPC – art. 13º, nº 1 do RCP
b) – Nos casos da tabela I-A e C, na parte relativa ao nº 3 do art. 13º, a taxa justiça é paga em 2 prestações de igual valor por cada parte ou sujeito processual, salvo
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disposições em contrário resultante da legislação relativa ao apoio judiciário – art. 13º,nº 2 do RCP
- Taxa de justiça (oportunidade de pagamento):
1 - O pagamento da 1ª ou única prestação da taxa justiça faz-se até ao momento da prática do ato processual a ela sujeito, devendo:
a) – Nas entregas eletrónicas, ser comprovado por verificaçãoeletronica, nos termos da portaria prevista no nº 1 do art. 138º-A doCPC - 14º, nº 1 al. a) do RCP;
b) – Mas entregas em suporte de papel, o interessado proceder à entregado documento comprovativo do pagamento – art. 14º, nº 1 al. b) do RCP.
2 – A 2ª prestação da taxa justiça deve ser paga no prazo de 10 dias a contar da
notificação para a audiência final, devendo o interessado entregar o documento comprovativodo pagamento ou comprovar a realização desse pagamento no mesmo prazo – art. 14º nº 2 doRCP
- Taxa de justiça (validade):a) – O documento comprovativo do pagamento perde a validade 90 dias, após arespectiva emissão – art. 14º, nº 7 do RCP
- Taxa de justiça (Quem fica dispensado de pagamento prévio de taxa de justiça)a) – Art. 15 do RCP
- Taxa de Justiça (Quando a concessão do beneficio do apoio judiciário não tenham sido
comprovados)a) – Art. 685º-D nºs 1, 3 do CPC
- Taxa de justiça (envio de petição por via electrónica)a) – Pagamento de taxa de justiça – art. 8º, nº 1 da Portaria 114/08 de 6/2 e art. 150º-Anº 4 do CPC
b) – O pedido ou concessão do apoio judiciário – art. 8º, nº 2 da Portaria 114/08 de 6/2 eart. 150º-A nº 4 do CPC
- Taxa de justiça (Fixação da base tributável para efeito de taxa de justiça):a) – A base tributável para efeitos de taxa de justiça corresponde ao valor da causa, comos acertos constantes da tabela 1, e fixa-se de acordo com as regras previstas na lei do processo respectivo – artº 11º do RCP
- Taxa de justiça (A que corresponde)a) – Art. 6º nº 1 do RCP
- Taxa de Justiça (Como é fixada)a) – Art. 6º nº 1 e art. 13º nº 1 do RCP
- Taxa de Justiça (Quando não é fixado o valor e complexidade da causa – na falta dedisposição especial)
a) – Na falta de disposição especial, aplicam-se os valores constantes da tabela 1-A – art. 6º nº 1 do RCP
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- Taxa de justiça (quando é que a citação é efectuada)
a) – Art. 150º-A nº 6 do CPC
- Taxa de justiça (É expressa com recurso a quê)a) – Art. 5º nº 1 do RCP
- Taxa justiça (Petição inicial enviada por via eletrónica – sem o pagamento da taxa justiça)
a) – Notifica-se a parte por via eletrónica, recusando a petição – art. 15º-A da Portaria114/08 de 06/02, aditado pelo art. 2º Da Portaria 471/2010 de 08/07
- Taxa justiça – Recusa (Ex. Especial de Alimentos – Oficial de justiça – art. 811º nº 1 doCPC)
a) – Quando não vem o título executivo b) – Quando não vem com o pagamento da taxa justiçac) – Quando não vem com a concessão do apoio judiciário
- Taxa justiça inicial (inferior ao devido)
- Se a taxa justiça inicial for inferior ao devido, equivale à falta de junção e deve ser devolvida ao apresentante – art. 150ª-A, nºs 1 a 6 do CPC
-Taxa justiça inicial (via citius inferior ao devido)
- Tendo sido efetuada a distribuição automática e eletrónica ou tendo sido os atos processuais apresentados por transmissão eletrónica de dados, deve a seção verificar osfatos constantes das al. f) e h) do art. 474º do CPC
- Havendo fundamento para a recusa deve a seção efetuar a notificação da mesma por via eletrónica.
- Sem prejuízo do beneficio concedido ao autor nos termos do art. 476º do CPC,desentranha-se o ato processual decorrido que seja o prazo para a reclamação da recusa,ou, havendo reclamação, após o trânsito em julgado da decisão que confirme o nãorecebimento.- Nos casos em que se desentranhe um ato que tenha sido sujeito a distribuição esta éanulada imediatamente após o desentranhamento – art. 15º-A da Portaria 114/2008, de06/02
- Taxa justiça da contestação (inferior ao devido)
- Se a taxa justiça da contestação for inferior ao devido), deverá observar-se o dispostono Art.º 486º-A do CPC
PROCESSOS CRIMINAIS
- Taxa de justiça (Pela constituição de assistente)a) – Art. 8º nº 1 do RCP
- Taxa de justiça (Pela abertura de instrução)a) – Art. 8º nº 2 do RCP
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- Taxa de justiça (Quando é que é devida taxa de justiça pela impugnação das decisões deautoridades administrativas no âmbito de processos contra-ordenações)
a) – É devida taxa justiça pela impugnação das decisões de autoridades administrativas,no âmbito de processos contra-ordenações, quando a coima não tenha sido
previamente liquidada, no montante de 1 UC, podendo ser corrigida, a final, peloJuiz, nos termos da tabela III, que faz parte integrante do presente RCP, tendo emconsideração a gravidade do ilícito - Art. 8º nº 7 do RCP
b) – È auto liquidada nos 10 dias subsequentes à notificação ao arguido da data demarcação da audiência de julgamento ou do despacho que a considere desnecessária,devendo ser expressamente indicado ao arguido o prazo e os modos de pagamento damesma – art.º 8º, nº 8 do RCP.
Explanação:
- As decisões das autoridades administrativas podem ser impugnadas. Assim,
nos termos do nºs 7, 8 do RCP, quando a coima não tiver sido previamenteliquidada, é devida a taxa justiça pela impugnação da decisão da autoridadeadministrativa respetiva, no âmbito do processo contra ordenacional, nomontante de 1 UC e que poderá ser corrigida, a final, pelo Juiz nos termos databela III do RCP, tendo em consideração a gravidade do ilícito
- Esta taxa deverá ser autoliquidada, nos 10 dias subsequentes à notificação doarguido. Com efeito, o arguido deverá ser notificado:
a) – Da data de marcação da audiência ou julgamento ou do despachoque a considere desnecessária. Cfr. o art.º 64º do Regime Geral dasContra Ordenações; e
b) – Do prazo e o modo de pagamento da referida taxa justiça (deveráser expressamente indicado).
- Convém salientar que não se encontra previsto qualquer efeito preclusivo pelafalta de pagamento da taxa justiça devida nos termos do nº 7 do art.º 8º do RCP
- Taxa de justiça (Nos restantes casos fora do âmbito dos nºs 1, 2, 7 do RCP, quando é quea taxa de justiça é paga)
- Art. 8º nº 9 do RCP
Explanação:
- Excecionado-se as situações previstas na al. j) do nº 1 do art.º 4º do RCP e do beneficio do apoio judiciário, em todos os restantes casos, a taxa justiça é paga afinal.
Exemplo:
a) – Num determinado processo comum coletivo, o arguido apresentouum requerimento de abertura de instrução. Consta na tabela III doRCP, uma taxa justiça variável de 1 UC a 3 UC. Como não está prevista a autoliquidação da taxa justiça, nos termos do art.º 8º do
RCP, é paga no final da fase, sendo fixada pólo Juiz tendo em vistaa complexidade da causa, dentro dos referidos limites.
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- Havendo condenação, mesmo que o Juiz não fixe a taxa justiça, considera-se amesma fixada no dobro do seu limite mínimo – nº 10 do art.º 8º do RCP – noexemplo acima indicado, será de 2 UC.
b) – Num determinado processo comum singular, cujo processo deinquérito foi registado, distribuído e autuado em 20-01-2011, odemandante apresentou um pedido de indemnização cível, em 21-12-2011, no valor de 5.000,00€. Conjugando-se o disposto nos art.ºs71º do CPP, 447º-A do CPC e 1º, 13º e 14º do RCP, terá que seaplicar a tabela I, Secção A, a cujo valor corresponde a taxa justiçano montante de 204,00€, autoliquidada pelo demandante.
c) – Num determinado processo comum coletivo singular, cujo processo de inquérito foi registado, distribuído e autuado em 15-01-2011, o demandante apresentou um pedido de indemnização cível,após a entrada em vigor da nova redação dada pela Lei nº 7/2012,de 13/02, no valor de 5.000,00€. Conjugando-se o nº 3 do art. 8ºdaquela lei, com a al. d) do nº 1 do art. 15º do RCP haverá dispensa
de pagamento prévio da taxa justiça.- O demandante apesar de estar dispensado deste pagamento prévioda taxa justiça, independentemente da condenação final, deve ser notificado, com a decisão final que decida a causa principal, aindaque suscetivel de recurso, para efetuar o seu pagamento no prazo de10 dias – nº 2 do art.º 15º do RCP.
d) – Num determinado processo comum singular, iniciado após aentrada em vigor da nova redação dada pela Lei nº 7/2012, de 13/02, foideduzido pelo demandante um pedido de indemnização cível, nomontante de 50.000,00€ e contestaram este pedido o arguidodemandado e um companhia de Seguros demandada.
- O demandante e o arguido demandado estão dispensados da 1ª prestação da taxa justiça. Porém, a demandada Cª Seguros terá queautoliquidar a 1ª prestação da taxa justiça no montante de 3,5 UC(357,00€). De 40.000,01 a 60.000,00€ - Tabela I-A, item 1.7, a taxa justiça é de 7 UC (7 x 102,00€ 0 714,00€) – AL. D) DO Nº 1 DO ART.º15º DO RCP
Taxa justiça (qual a taxa justiça a considerar quando o Juiz não a fixa no âmbito dos art.º8º, nº 9 do RCP)
- Se o Juiz não fixar a taxa justiça considera-se a mesma fixada no dobro do seu limite
mínimo – art.º 8º, nº 10 do RCP
Taxa justiça (quando deve ser junto o documento comprovativo do pagamento)
a) - Deve ser junto ao processo com a apresentação do requerimento na Secretaria ou
b) No prazo de 10 dias a contar da sua formulação no processo, devendo o interessadoser notificado no ato para o efeito – art.º 8º, nº 3 do RCP
Taxa justiça (quando não apresentam o documento comprovativo da taxa justiça, nostermos do art.º 8º, nº 3 do RCP)
- A secretaria notifica o interessado para proceder à sua apresentação no prazo de 10dias, com um acréscimo de taxa justiça de igual ao montante – art.º 8º, nº 4 do RCP
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Exemplo:
- Num determinado processo de inquérito, o ofendido veio requerer aconstituição de assistente e não juntou o documento do pagamento da taxa justiça no montante de 1 UC;
- Na falta de apresentação do documento comprovativo, os serviços deverãonotificar o ofendido para:
- Proceder à sua apresentação, no prazo de 10 dias,enviando-se a guia DUC respetiva para o pagamento doacréscimo de taxa justiça de 1 UC
Taxa justiça (quando não apresentam o pagamento da taxa justiça e o acréscimo de igualmontante no âmbito do art.º 8º, nº 4 do RCP)
- Determina que o requerimento para a constituição de assistente ou abertura de
instrução seja considerado sem efeito – art. 8º, nº 5 do RCP.Taxa justiça (percentagem de 1% da taxa justiça – nº 3 do art.º 13º do DL nº 423/91, de30/10)
. Foi revogada pela al. f), do nº 2, do art.º 25º do DL nº 34/2008, de 26/02
Taxa justiça (a que corresponde)- A taxa justiça corresponde ao impulso processual do interessado – Art.º 6º, nº 1do RCP, 447º, nº 2 do CPC
Taxa justiça (é fixada em função de quê)- É fixada em função do valor e complexidade da causa de acordo com o RCP(Lei 7/2012, de 13/02), art.º 6º, nº 1 do RCP, 447º, nº 2 do CPC.
Taxa justiça (na falta de disposição especial qual a tabela que se aplica)- Na falta de disposição especial, aplicam-se os valores constantes da tabela I-A,que faz parte integrante do RCP (Lei 7/2012, de 13/02.
Taxa justiça (quem paga)- A taxa justiça é paga pela parte que demande na qualidade de autor ou réu,exequente ou executado, requerente ou requerido, recorrente e recorrido – art.º447º-A, nº 1 do CPC, art.º 7º, nº 2 do RCP.
Taxa justiça (recursos em processos iniciados a partir de 29-03-2012)
- Nos recursos cujos processos se iniciaram a partir de 29- 03-2012, a taxa justiça é sempre fixada nos termos da tabela I-B – nº 2 do art.º 7º, 6º nº 2 ambosdo RCP.
Taxa justiça (recursos em processos pendentes)- Deve-se ter sempre presente a redacção dos nºs 2 e 3 do art.º 8º da Lei 7/2012de 13/02
Exemplo:- Numa determinada acção declarativa ordinária, iniciada em 22-04-2012, foi interposto recurso da sentença, apresentadas as alegações dorecorrente e autoliquidada a taxa justiça pelo impulso processual (art.º 7º
nº 2, 6º, nº 1 ambos do RCP e 447º, nº 2 do CPC);- Tabela I-B – art.º 6º, nº 2, 7º, nº 2 ambos do RCP
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- Porém, se o recorrido apresentar as contra alegações, a partir de 29-03-2012, já tem que autoliquidar a taxa justiça pelo impulso processual (art.º6º, nº 1, 447º, nº 2 do CPC) – nº 2 do art.º 7º do RCP e nº 3 do art.º 8º daLei nº 7/2012, de 13/02- Na anterior redacção do RCP (DL nº 34/2008 de 26/02), apenas o
recorrente estava obrigado a autoliquidar a taxa justiça pelo impulsoprocessual.Taxa justiça (recursos qual a tabela)
- Tabela I-B – art.º 6º, nº 2, 7º, nº 2 ambos do RCPTaxa justiça (recursos quem paga)
- Nos recursos a taxa justiça é paga pelo recorrente com as alegações e pelorecorrido, com a apresentação das contra-alegações – art.º 7º nº 2 do RCP
Taxa justiça – a) - quando é reduzida a 90%b) - E quando perde esta redução
a) - Nos processos em que o recurso aos meios electrónicos não seja obrigatório,a taxa justiça é reduzida a 90% do seu valor quando a parte entregue todas as
peças processuais através dos meios electrónicos disponíveis – art.º 6º, nº 3 doRCP
b) – Perde o direito da redução de 90% e fica obrigada a pagar o valor daredução de beneficiou (10%) no momento em que entregar uma peça processualem papel, sob pena de sujeição à sanção prevista na lei de processo para aomissão de pagamento da taxa justiça – art.º 6º, nº 4 do RCP, 150º-A, 486º-A,685º-D todos do CPCExplanação:- O nº 3 do art.º 6º do RCP, está em vigor desde 04-09-2008 – processosiniciados a partir desta data – nº 2 do art.º 26º do – DL, nº 34/2008, de 26/02.- Assim, num determinado processo em que mão era obrigatório o recurso aosmeios electrónicos, se a parte entregasse a 1ª ou única peça processual atravésdos meios electrónicos disponíveis, a taxa justiça era autoliquidada e reduzida a75% do seu valor.- A partir de 13-05-2011, com a redacção introduzida pelo DL nº 52/2011, de13/04, no nº 3, com idêntica redacção, a taxa justiça passou a ser reduzida a 90%do seu valor – processos iniciados a partir daquela data – art.º 5º do sobreditoDL nº 52/2011.- Por outro lado, passou a ser instituída uma penalização à parte que beneficiouda redução inicial da taxa justiça a 90%, perdendo o direito a essa redução, nofinal, e ficando obrigada a pagar o valor da redução de que beneficiou (10%)
quando entregar uma peça processual em papel, sob pena da aplicação prevista para a omissão de pagamento da taxa justiça (art.ºs 150º-A (Petição inicial) 486º-A (Contestação) e 685º-D (Recursos), todos do CPC).
Exemplo:- Numa determinada acção declarativa ordinária, com o valor de66.000,00€, proposta em 29-03-2012 (data da entrada em vigor da Lei7/2012, de 13/02), o A. Apresentou a petição inicial pelos meioselectrónicos e autoliquidou a 1ª prestação da taxa justiça (1/2, nº 2 doart.º 13º e nº 1 do art.º 14º, ambos do RCP) no montante de 367,20€(Tabela I-A, reduzida a 90% - 816,00€ : 2 x 90%).- Apresentou seguidamente, em papel, a réplica, nos termos do at.º 502º
do CPC.
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- Com a entrega do articulado tem que autoliquidar o valor da redução nomontante de 40,80€ (816,00€ : 2 x 10%), nos termos do nº 4 do art.º 6 doRCP- Não tendo o A. apresentado o documento comprovativo do prévio
pagamento do montante em falta (40,80€ com o articulado em suporte de
papel (réplica) a secretaria notifica-o para, em 10 dias, efectuar o pagamento omitido, acrescido de uma multa de igual montante, mas nãoinferior a 1 UC – (art.ºs 150º-A (petição inicial), 486º-A (contestação) e685º-D (recurso) todos do CPC) ou seja de 142,80€ (40,80€ + 102,00€), sob
pena de desentranhamento do articulado.- No caso acima indicado, aquando do pagamento da 2ª prestação da taxa justiçao A. terá de pagar o montante 408,00€ : 2 por ter perdido o direito à redução.- Presentemente, em todos os processos, devemos ter em consideração o dispostonos nºs 2 e 3 do art.º 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02.
Taxa justiça (variável – tabela II)- Nos processos cuja taxa seja variável, a taxa justiça é liquidada no seu valor
mínimo, devendo a parte pagar o excedente, se o houver, a final – art.º 6, nº 6,7º, nº 7 ambos do RCP- Explanação:Quando a taxa justiça seja variável, deverá ser autoliquidada pelo seu valor mínimo (art.º 6º, nº 6, 7º, nº 7 ambos do RCP). Porém a final, a parte deverá
pagar o excedente, se for caso disso.Exemplo:a) – Em 27-04-2009, foi apresentado um determinado incidente
anómalo – Tabela II – 1 a 3 UC – o requerente terá qua autoliquidar
1UC.
b) – Numa determinada acção declarativa sumária, com o valor de
20.000,00€, o reu contestou e autoliquidou a taxa justiça no
montante de 4 UC.
O Juiz pode determinar, a final, a aplicação dos valores de taxa
justiça constantes na tabela I-C – 6 UC.
Taxa justiça (causas de valor superior a 275.000,00€)
1 - (Onde é considerado o remanescente)
- Nas causas de valor superior a 275.000,00€, o remanescente da taxa justiça
é considerado na conta final – art.º 6º, nº 7 do RCP
2 - Quando é que não é considerado o remanescente)
- Salvo se a especificidade da situação o justificar e o Juiz de forma
fundamentada, atendendo designadamente à complexidade da causa e à
conduta das partes, dispensar o seu pagamento – art.º 6º, nº 7 do RCP
Explanação:
- O nº 7 do art.º 6 do RCP é completamente inovador no RCP, mas
sobejamente conhecido na vigência do CCJ.
- Assim, nas causas de valor superior a 275.000,00€, o remanescente da taxa
justiça é, em regra, considerada na conta final – Tabela I.
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- Para além dos 275.000,00€, ao valor da taxa justiça acresce, a final, por cada
25.000,00€ ou fração, 3 UC, no caso da coluna A, 1,5 UC no caso da coluna B
e 4,5 UC, no caso da coluna C.
Exemplo:
- Ação declarativa ordinária, com o valor de 860.000,00€, inserida nacoluna A:
- Valor da acção----------------------860.000,00€
- Valor máximo (Tabela) -----------275.000,00€
- Valor restante---------------585.000,00€ : 25.000,00€ = 23,4 (24 frações)
- 24 Frações x 3 UC = 72 UC-------------------------------7.344,00€
- Taxa de justiça máxima (Tabela) ----------------------1.632,00€
- Taxa justiça devida a final--------------------------------8.976,00€
3 – Como se procede quando deve ser pago o remanescente e oresponsável pelo impulso processual não seja condenado.
- Nas situações em que deva ser pago o remanescente nos termos do
nº 7º do art.º 6º do RCP e o responsável pelo impulso processual não
seja condenado a final, o mesmo deve ser notificado para efectuar o
referido pagamento, no prazo de 10 dias a contar da notificação de
decisão que ponha termo ao processo – art.º 14º, nº 9 do RCP.
Explanação:
- Nas causas de valor superior a 275.000,00€ se o Juiz dispensar opagamento do remanescente, o mesmo é considerado na conta final, se
o responsável pelo impulso processual for condenado em custas a final.
- Caso o responsável não seja condenado em custas a final, deverá ser
notificado para efectuar o pagamento, nos termos do nº 9 do art.º 14.º
do RCP.
- Em ambas as situações deverá ter-se em consideração a eventual
dispensa do pagamento da 2ª prestação da taxa justiça prevista no art.º
14º-A do RCP
Exemplo:
a) – Numa acção declarativa, com o valor de 400.000,00€, o autor
autoliquidou a 1ª prestação da taxa justiça com a petição inicial – nº
3 do art.º 467º do CPC – no montante de 8 UC (813,00€)
determinada sobre o valor de 275.000,00€. O réu contestou a acção
e autoliquidou a 1ª prestação da taxa justiça, igualmente no
montante de 816,00€.
- Entretanto a ação terminou por acordo das partes, antes dadesignação da data da audiência final, com custas a cardo do réu.
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- Assim, nos termos da al. D) do art.º 14º-A do RCP, as partes estãodispensadas do pagamento da 2ª prestação da taxa justiça, pelo que,na conta final, o réu terá de pagar o montante de 765,00€,
determinado da seguinte forma:Taxa justiça sobre o valor de 400.000,00€--- (31 UC) – 3.162.00€Valor de cada prestação---- (1/2 de 31 UC (15,5 UC) – 1.581,00€Taxa justiça paga pelo réu (1ª prestação) (1/2 de 16 UC) 816,00€Taxa justiça em divida, a incluir na conta----------------------
765,00€O autor deverá ser notificado nos termos do nº 9 do art.º 14º do RCP parano prazo de 10 dias a contar da decisão que ponha termo ao processoefectuar o pagamento da taxa justiça de igual montante, ou seja 765,00€,remetendo-se o respectivo DUC
b) – Numa situação em tudo idêntica à do exemplo anterior, mas em que
a ação terminou por sentença proferida após a audiência final, com custasa cargo do réu, cada uma das partes efectuou o pagamento da 2ª prestaçãoda taxa justiça no montante de 816,00€, pelo que, na conta final, o réuterá de pagar o montante de 1.530,00€, determinado da seguinte forma:
Taxa justiça sobre o valor de 400.000,00€--- (31 UC) – 3.162,00€
Taxas de justiça pagas pelo réu (1ª e 2ª prestações) ---1.632,00€
Taxa de justiça em dívida, a incluir na conta------------1.530,00€
O autor deverá ser notificado nos termos do nº 9 do art.º 14º do RCP parano prazo de 10 dias a contar da notificação da decisão que ponha termoao processo efectuar o pagamento da taxa justiça de igual montante, ouseja, 1.530,00€, remetendo-se o respectivo DUC.
TAXA JUSTIÇATaxa justiça (a que corresponde)
- A taxa justiça corresponde ao impulso processual do interessado – Art.º 6º, nº 1do RCP, 447º, nº 2 do CPC
Taxa justiça (é fixada em função de quê)- É fixada em função do valor e complexidade da causa de acordo com o RCP(Lei 7/2012, de 13/02), art.º 6º, nº 1 do RCP, 447º, nº 2 do CPC.
Taxa justiça (na falta de disposição especial qual a tabela que se aplica)- Na falta de disposição especial, aplicam-se os valores constantes da tabela I-A,que faz parte integrante do RCP (Lei 7/2012, de 13/02.
Taxa justiça (quem paga)- A taxa justiça é paga pela parte que demande na qualidade de autor ou réu,exequente ou executado, requerente ou requerido, recorrente e recorrido – art.º447º-A, nº 1 do CPC, art.º 7º, nº 2 do RCP.
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Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
TAXA SANCIONATÓRIA EXCEPCIONAL(art. 10º, 27ª, nº 5, 26ª, nº 4 todos do RCP e 26º da Portaria 419-A/2009, de 17/04 alterada
pela Portaria 82/2012, de 29-03)
Explanação:
- Nos termos dos nºs 1 e 3 do art.º 8º da Lei nº 7/2012, de 13/02. podemos concluir queeste dispositivo continua a aplicar-se a todos os processos.
- Nos termos do disposto no art.º 447ª-B do CPC, esta taxa é uma penalidade de
natureza sancionatória e excepcional. Poderemos concluir que deverá estar destinada para as situações de manifesto abuso das partes e aplica-se:
a) – A requerimentos, recursos, reclamações, pedidos de rectificação, reformaou esclarecimento.
- Presumimos que apenas as partes podem ser condenadas, com os requisitos constantesna sobredita norma do RCP, existindo duas possibilidades de aplicação desta taxa a atos
processuais, designadamente:
a) – Atos em que apenas se discutam questões formais; e b) – Atos nos quais se discutam questões de mérito
- Esta taxa sancionatória também tem aplicabilidade no CPP – nº 1 do art.º 521º do CPC
- Nos termos do nº 4, do art.º 5º do RCP, o valor da UC para pagamento de encargos,multas e outras penalidades, fixa-se no momento da prática do ato taxável ou penalizado.
- Nos termos dos art.ºs 21º e 26º da Portaria 419-A/2009 de 17-04, alterada pela portaria82/2012, de 29-03, o pagamento desta taxa é efetuado mediante a emissão e remessa deguia acompanhada de DUC (ou guia que integra o DUC), para a parte responsável pelo pagamento, no prazo de 20 dias, após o trânsito em julgado da decisão que a fixou.
- Taxa sancionatória excepcional (Qual o mínimo e máximo)
a) – A Taxa sancionatória é fixada pelo Juiz entre 2 UC e 15 UC – Art. 10º do RCP
- Taxa Sancionatória Excepcional (se pode haver condenação simultânea)
a) - A parte não pode ser condenada simultaneamente pelo mesmo acto em taxasancionatória e multa – art. 27º, nº 5 do R. C.P
- Taxa Sancionatória Excepcional (prazo para recurso)
a) - Prazo para recurso – 15 dias após a notificação do despacho que condenou a parteem taxa sancionatória – art. 27º, nº 6 do R. C. P.
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- Taxa Sancionatória excepcional (Pode o juiz, em casos excepcionais aplicar uma taxasancionatória aos requerimentos, recursos, reclamações, pedidos de rectificação, reformaou de esclarecimentos - em que circunstâncias)
a) – Art. 447º-B do CPC
- Taxa Sancionatória (prazo de pagamento e a partir de quando)
a) – A taxa é paga no prazo de 20 dias após o trânsito em julgado do despacho que afixou – art. 26º da Portaria 419-A/2009 de 17/04, alterada pela Portaria 82/2012 de29/03
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Tribunal da Comarca do Baixo VougaJuízo de Família e Menores de Aveiro
Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
TECNICOS
- Técnicos (Honorários, despesas, adiantamentos, seja total ou parcialmente - como
é que o podem receber – art. 26º nº 2 parte final do RCP)a) – Art. 454 do CPC
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Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
TERMOS
- Termos (Assinatura de termos pelas partes, seus representantes ou testemunhas)a) – Art. 21º da Portaria 114/08 de 6/2
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Trabalho realizado pelo José Ribau
Escrivão Adjunto
TESTEMUNHAS
- Testemunhas (Por que tabela é fixado o pagamento):
a) – A quantia devida às testemunhas em qualquer processo é fixada nos termos databela IV – art. 17 º nº 5 e 16º nº 1 al. e) do RCP
- Testemunhas (de que depende o pagamento em processos cíveis)
- O pagamento fica dependente do requerimento apresentado pelas testemunhas - art.º
17º, nº 5, 16º, nº 1 ambos do RCP.
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Trabalho realizado pelo José RibauEscrivão Adjunto
TRADUÇÕES(PAGAMENTOS)
- Traduções (Por que tabela é fixado o pagamento)a) – A remuneração de tradutores, em qualquer processo, é
efectuada nos termos do disposto na tabela IV – Art. 17º nº 2,
3, 4 do RCP
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TRANSACÇÕES
- Transacções (O que se beneficia se houver transacção)a) - Nas Transacções de alguns dos litisconsortes, aqueles que
transigirem beneficiarão de uma redução de 50% no valor das
custas – art. 446-A nº 2 e art. 298º nº 2 do CPC.
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TRANSITOS
- Trânsitos (quando se considera a decisão transitada):a) - A decisão considera-se transitada em julgado, logo que não
seja susceptível de recurso ordinário ou de reclamação nos termos
do art. 668 e 669 do CPC
- Trânsitos em julgado1º - Ter em atenção o trânsito em julgado
- 10 dias até 31-12-2007 – DL 329-A/95 de 12/12- 30 dias a partir de 01-01-2008 – DL 34/2008 de 26/02
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TRANSPORTES
- Transportes (Quem paga as despesas)a) – Art. 18º nº 4 do RCP
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Escrivão Adjunto
UNIDADE DE CONTA
- Unidade de conta (Actualização):a) – Em 05/01/2009, a UC é fixada em um quarto do valor do indexantedos apoios (IAS) vigente em Dezembro do ano anterior, arredondada àunidade Euro, sendo actualizada anualmente com base na taxa deactualização do IAS, devendo a primeira actualização ocorrer apenasem Janeiro de 2010, nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 5º do RCP – art.22 do DL nº 181/08 de 28/8
- Unidade de conta (fixação do valor correspondente à UC para cada processo):a) - O valor correspondente à UC para cada processo, tal como definidono nº 2 do art. 1º do R C. P, fixa-se no momento em que o mesmo seinicia, independentemente do momento em que a taxa deva ser paga – art. 5º nº 3 do RCP.
- Unidade de conta (Quando se fixa o valor correspondente à UC para o
pagamento de encargos)a) – O valor correspondente à UC para o pagamento de encargos, fixa-se no momento da prática do acto taxável – Art. 5º nº 4 do RCP
- Unidade de conta (Quando se fixa o valor correspondente à UC para o
pagamento da multa)a) – O valor correspondente à UC para o pagamento de multas, fixa-seno momento da prática do acto penalizado – Art. 5º nº 4 do RCP
Unidade de conta (Período temporal de aplicação): art. 5 do RCP
Unidade de conta (fixação do valor correspondente à UC para cada processo)
- O valor correspondente à UC para cada processo, tal como definido no nº 2 doart.º 1º do RCP, fixa-se no momento em que o mesmo se inicia,independentemente do momento em que a taxa deva ser paga – art.º 5º, nº 3 doRCP.
PERIODO TEMPORAL DE APLICAÇÃO ESCUDOS EUROS No triénio de 1989 a 1991 a UC teve o valor de: 7.000$00 34,92€
No triénio de 1992 a 1994 a UC teve o valor de: 10.000$00 49,88€
No triénio de 1995 a 1997 a UC teve o valor de: 12.000$00 59,86€
No triénio de 1998 a 2000 a UC teve o valor de: 14.000$00 69,83€
No triénio de 2001 a 2003 a UC teve o valor de: 16.000$00 79,81€
No triénio de 2004 a 2006 a UC teve o valor de: ------------- 89,00€
De 01/01/2007 a 19/04/2009 a UC teve o valor de: ------------- 96,00€
Desde 20/04/2009 a UC tem o valor de: ------------- 102,00€
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VENCEDORES
- Vencedores (Nota justificativa até quando e a quem a deve enviar)a) – Art. 25º nº 1 e art. 26 do RCP
- Vencedores (Nota justificativa que elementos devem nela constar)a) – 25º nº 2 e art. 26 do RCP
- Vencedores (Quando não pode receber da parte vencida – art. 26º nº 2 do RCP)a) – Art. 454 do CPC
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VENCIDOS
- Vencidos (Que espécie de valores a titulo de custas de parte são os
vencidos condenados a pagar)
a) – Art. 26 nºs 3, 4, 5 do RCP
- Vencidos (As custas de parte são pagas a quem e como)
a) – Art. 26º nº 2 do RCP