O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
Produção Didático-Pedagógica - Material Multimídia/ PDE 2009
Professora PDE: Ester de Godoy Machado
Área PDE: Ciências
NRE: Umuarama
Professor Orientador: Msc. Paulo Inada
IES Vinculada: Universidade Estadual de Maringá - UEM
Escola de implementação: Escola Estadual Bento Mossurunga
Nível de Ensino: Ensino Fundamental
Público alvo: Professores de Ciências de 5ª a 8ª
Disciplina: Ciências
Conteúdo Estruturante: Diversidade
Conteúdos Básicos: Interações Ecológicas
Título: As Interações Ecológicas por Meio de Mapas Conceituais e Recursos
Midiáticos
UMUARAMA – PR2009
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA ...................................................5
2.1 Objetivo geral............................................................................................. .6
2.2 Objetivos específicos................................................................................. 6
2.3 Prática social inicial....................................................................................7
2.4 Discussão sobre o conteúdo.................................................................... .7
2.5 Recurso teórico e práticos para execução das atividades................... 7
2.6 Catarse........................................................................................................ .8
2.7 Prática social final.......................................................................................9
3. TUTORIAL DO SOFTWARE CMAPTOOLS – VERSÃO 4.16..........................10
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES ....................................................................24
5. SUGESTÕES DE FILMES ................................................................................30
6. REFERÊNCIAS..................................................................................................32
ANEXO – MATERIAL MULTIMÍDIA......................................................................34
2
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos a evolução tecnológica tem favorecido mudanças
significativas na sociedade, comprometendo diretamente a vida de todos os seres
vivos e a sua interação com o meio ambiente. Uma vez que, este processo
evolutivo está presente no cotidiano dos estudantes, este por sua vez não pode
encontrar-se alheio à escola, visto que, a educação está intimamente relacionada
à prática social.
O homem como ser racional, cada vez mais aperfeiçoa as técnicas de
extrair do ambiente os recursos naturais, que ao serem explorados, geralmente
alteram intensamente a relação que deveria ser harmoniosa com o meio natural.
Em uma comunidade coexistem seres vivos de mesma espécie e de
espécies diferentes, entre as quais se estabelecem inúmeras interações, em que
são resultantes das atividades de obtenção de recursos ambientais, como o
alimento, abrigo, luz, água e espaço físico, em busca de condições favoráveis
para garantir a perpetuação de cada espécie (reprodução) podendo trazer
benefícios ou malefícios às outras com as quais convive.
Neste sentido, todos os seres vivos exercem um papel importante no
ambiente, por mais simples que seja a sua atuação, estabelece uma relação de
dependência e, esse ser, muitas vezes, é insubstituível.
Em caso de extinção de uma espécie ou mesmo do aumento de
determinada população pode-se desencadear o desequilíbrio ecológico com
grandes proporções. Essa comunidade jamais retomará a forma natural e pode
até se reequilibrar, mas demanda certo tempo.
Faz-se necessário o estudo das interações ecológicas para a
compreensão da dinâmica entre os seres vivos e o meio ambiente, tendo em vista
que o equilíbrio ecológico é inerente a todas as espécies existentes no planeta
Terra. Tendo esse conhecimento, é possível interiorizar certos valores, repensar
sobre as implicações de nossas ações e assim procurar alternativas que nos
possibilitem mudar as atitudes em relação à natureza. Além disso, esse estudo
favorece uma relação mais estreita entre o que se aprende em sala de aula
e a realidade observada no dia-a- dia.
Como exemplo de desequilíbrio ambiental, pode-se citar a proliferação
3
excessiva de caramujos africanos no bosque Uirapuru de Umuarama. Segundo
Coelho (2005) esse molusco estando fora de seu habitat natural pode provocar a
perda da diversidade biológica, por competir (comida e espaço) com espécies
nativas. Sendo ainda um predador de plantações devido ao seu apetite voraz,
podendo até transmitir doenças aos seres humanos.
Trabalhar o conteúdo de Ciências utilizando diferentes recursos desperta o
interesse dos estudantes e são possibilidades que os auxiliam a estarem mais
propensos e motivados a aprender. Para tanto, há a necessidade do docente
conhecer as potencialidades e a aplicabilidade de diferentes recursos, para se
sentir mais seguro ao efetivar o seu uso na práxis diária.
O trabalho com os Mapas Conceituais ainda é pouco utilizado nas escolas,
embora seja uma ferramenta valiosa à prática pedagógica, raramente o seu
potencial é abordado em livros e consequentemente seu manuseio pouco
difundido.
Esse recurso foi desenvolvido por Joseph. D. Novak e seus colaboradores
na Universidade de Cornell em 1972 e surgiu da necessidade de buscar a melhor
forma para avaliar um trabalho de pesquisa que durou 12 anos, com crianças do
ensino fundamental.
O conteúdo de Ciências apresenta muitos conceitos distantes da realidade
dos estudantes o que dificulta o aprendizado, no entanto, acredita-se que o uso
de mapas conceituais auxilia no aprendizado mais significativo dos conceitos
inerentes às Ciências Biológicas.
Essa produção didática serve de apoio aliando novas e velhas tecnologias,
ampliando as possibilidades de aprendizagem de docentes e como consequência
a dos estudantes, de acordo com o que foi estabelecido no projeto de intervenção
pedagógica na escola.
Acredita-se que o material possa enriquecer as formas de ensinar e
aprender. Podendo este ainda fazer parte do acervo de recursos pedagógico-
tecnológicos, utilizados pelos professores na apresentação dos conteúdos da
disciplina de Ciências, mais especificamente das relações ecológicas.
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2. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
Segundo Gasparin (2009), a visão diária dos estudantes a respeito do
conteúdo deve ser comparada ao conteúdo sistematizado. Isso constitui um dos
pontos essenciais do processo de instrução escolar. O docente, ao trabalhar com
estudantes, leva-os a passar dos conceitos diários aos científicos, respondendo
aos desafios iniciais e as dimensões do conteúdo propostos na problematização
para serem trabalhadas na instrumentalização.
O documento de referência que norteia a organização do trabalho
pedagógico dos professores paranaenses de Ciências são as Diretrizes
Curriculares - Ensino Fundamental (2008), que “propõem uma prática pedagógica
que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo
metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas centradas em
um único método”, a fim de que o estudante incorpore esses conceitos de
maneira mais significativa, pois cada estudante apresenta especificidades únicas
e o trabalho com diferentes abordagens pedagógicas facilita a incorporação do
conteúdo.
Atualmente diferentes recursos pedagógico-tecnológicos estão ao alcance
dos professores nos estabelecimentos de ensino. Esses recursos devem ser
utilizados na prática cotidiana com estudantes em sala de aula, com a finalidade
de atingir o maior número possível deles, pois tornam a aprendizagem mais
interessante no estudo de Ciências. Dessa forma, o trabalho em questão
aproxima os estudantes de problemas reais, ampliando as possibilidades de
observação e da leitura do mundo que o cerca.
Nessa perspectiva, propõe-se conhecer as potencialidades e a
aplicabilidade pedagógica dos mapas conceituais, aliando as interrelações dos
seres vivos aos recursos midiáticos, como a máquina fotográfica/celular,
computador/CmapTools e TV Multimídia, estabelecendo pontes entre o que o
estudante já sabe e o que precisa saber.
Dentre alguns princípios metodológicos norteadores, Moran (2003), cita:
“aproximar as mídias, as atividades, possibilitando que transitem facilmente de um
meio para o outro, de um formato para o outro. Experimentar as mesmas
atividades em diversas mídias. Trazer o universo do audiovisual para
5
dentro da escola”.
A presente produção didático-pedagógica destina-se a professores de
Ciências de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental. Os docentes da disciplina de
Ciências do Colégio Estadual Bento Mossurunga serão convidados a participar da
oficina de 32h, distribuídas em 8 encontros de 4h. Para que a proposta se efetive,
será utilizada a metodologia pautada na perspectiva de “Uma Didática para a
Pedagogia Histórico-Crítica” de Gasparin (2009), composta de objetivo geral,
objetivos específicos, prática social inicial, instrumentalização, catarse e prática
social final.
Tendo como base as Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino
Fundamental (2008), que aborda a importância do professor ter autonomia ao
fazer uso de diferentes recursos e estratégias para a aprendizagem em Ciências,
este trabalho tem por:
2.1 Objetivo geral
Auxiliar e instrumentalizar os professores de Ciências na elaboração de
materiais pedagógicos, para subsidiar o trabalho com as Interações
Ecológicas por meio da elaboração de mapas conceituais associados a
recursos midiáticos.
2.2 Objetivos específicos
Elaborar mapas conceituais e analisar sua contribuição na compreensão
dos conteúdos científicos.
Identificar e registrar, por meio de imagens fotográficas todas as Interações
Ecológicas possíveis, presentes em bosques, praças, jardins, casa, rua e
outros ambientes relacionados aos envolvidos na implementação.
Instrumentalizar os docentes na utilização do software (CmapTools).
Produzir material multimídia sobre as Interações Ecológicas.
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2.3 Prática social inicial
Para iniciar a abordagem da temática, serão necessárias algumas indagações
para averiguar o que os docentes já sabem sobre o conteúdo:
Vocês conhecem e/ou trabalham com mapas conceituais em sala de aula?
Já trabalharam com mapas conceituais elaborados por outros?
O livro didático utilizado em 2009/2010 aborda o uso desses mapas?
Conhecem o programa CmapTools?
Vocês já registraram por meio de fotografia algum tipo de interação
ecológica?
Vocês utilizam a TV Multimídia em suas aulas?
Já prepararam aulas usando slides no aplicativo BrOffice Impress?
O que vocês gostariam de saber a mais sobre este tema?
2.4 Discussão sobre o conteúdo – Problematização
. O que é?
Por que estudar esse recurso?
Quem iniciou e por quê?
Qual a função dos mapas conceituais?
O que significa conceito? E proposição?
De que maneira trabalhar para que o estudante realmente expresse o que
aprendeu?
Qual a importância dos mapas de conceitos para a disciplina de Ciências?
Por que associá-lo a outros recursos?
2.5 Recurso teórico e práticos para execução das atividades – Instrumen-
talização
Exposição oral da docente, debate, discussão e leitura de textos
impressos. Para fundamentação do tema serão utilizados: o
encaminhamento metodológico presente nas Diretrizes da disciplina de
Ciências e o texto Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa.
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Distribuir aos participantes uma lista com 10 conceitos sobre relações
ecológicas para serem ordenadas de maneira que o conceito mais geral
(mais inclusivo), se posicione no início da lista e, o conceito mais específico
(menos inclusivo), na parte inferior.
Em grupo, os cursistas deverão produzir o mapa conceitual em folha de
sulfite ou cartolina.
Apresentar o mapa produzido aos demais participantes.
Assistir o vídeo Relações ecológicas – Parte I, na TV Multimídia, para os
professores identificarem os conceitos presentes.
Relato de cada grupo sobre as dificuldades e ou facilidades sobre as
atividades realizadas.
Registrar por meio de fotografias as interações ecológicas possíveis aos
envolvidos na implementação.
No Laboratório de Informática da escola acessar o banco de imagens
disponível no Portal Dia-a-dia Educação e também as imagens registradas
pelos próprios cursistas e pela docente sobre a temática abordada.
Redimensionar as imagens tiradas pelos cursistas no Gimp, para deixá-las
mais leves, utilizando como suporte o livro TV Multimídia: Pesquisando e
Gravando conteúdos no Pen drive.
Utilização do passo a passo do software CmapTools (programa utilizado
especificamente para criar mapas conceituais) impresso, o qual
complementa a produção do material didático-pedagógica.
Construção de slides no BrOffice Impress e exportá-los para jpeg
utilizando como apoio o livro TV Multimídia: Pesquisando e Gravando
conteúdos no Pen drive, que demonstra o processo a ser feito para veicular
as imagens na TV Multimídia.
2.6 Catarse
Por meio de avaliação formal verificar se houve aquisição do novo
conhecimento apresentado. Assim, espera-se que o cursista apresente, por
escrito, uma síntese ou um mapa do que foi trabalhado na execução teórica e
prática da implementação. O cursista pode relatar, por exemplo: a compreensão
8
de que o mapa conceitual é uma representação gráfica que indica as relações
entre conceitos unidas por pequenas frases, utilizadas para ligar os conceitos e
indicar o tipo de relação que se estabelece.
Como parte prática o cursista poderá apresentar uma síntese da
implementação, utilizando o mapa de conceitos e slides. Pode ser usado o
programa CmapTools para elaboração do mapa ou não, ficando a critério de cada
um dos participantes.
2.7 Prática social final
Ao término da oficina, após os cursistas conhecerem a aplicabilidade
pedagógica dos mapas conceituais e analisarem o uso significativo para os
estudantes, espera-se que, gradativamente, ocorra a inserção desses recursos na
articulação da práxis pedagógica nos diferentes momentos com os estudantes em
sala de aula. Além disso, espera-se que o docente possa utilizar estes recursos,
visando uma melhor aprendizagem de seus estudantes dentro das temáticas em
Ciências.
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3. TUTORIAL DO SOFTWARE CMAPTOOLS – VERSÃO 4.16
Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a
diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras.
Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes aos
menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a sequenciação
hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados
ao estudante.
Na elaboração dos mapas conceituais o indivíduo constrói seu
conhecimento e significados a partir da sua predisposição cognitiva para realizar
esta construção, servindo desta forma como instrumentos para facilitar o
aprendizado do conteúdo sistematizado de forma mais significativa para o
aprendiz.
Por outro lado, a sua elaboração é muitas vezes laboriosa, seja feita
manualmente em um papel ou mesmo utilizando programas específicos como o
CmapTools, desenvolvido pelo Institute for Human and Machine Cognition da
UWF-Universidade de West Florida. Para a utilização deste programa em
específico, elaborou-se um tutorial básico, consta de um texto com imagens que
ensina passo a passo, didaticamente, como produzir um mapa conceitual.
1. Abrir o programa CmapTools Clique em Aplicativos, Educação, Ferramentas, CmapTools.
Enquanto carrega o programa, abre-se a janela “Bem-vindos ao IHMC CmapTools”;Arraste essa janela para o lado e preencha os dados solicitados; logo após, clique
no botão “OK”.
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Serão abertas duas janelas:
• 1ª - “Visualização – Mapas Conceituais” é a janela principal, onde estão
as funções básicas do programa.
• 2ª - “Sem título 1” é a janela onde o mapa será criado e formatado.
No programa CmapTools trabalhe com a opção Cmaps em Meu Computador, que permite guardar o mapa que está sendo criado no computador. Observe que
esta opção já aparece selecionada.
2. Iniciando a construção do mapa conceitual
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Na 2ª janela “Sem título 1” dê um duplo clique em qualquer local para inserir o
primeiro conceito, digite e observe que no espaço , aparece o que foi digitado;
feche a janela “Estilos” por enquanto.
Outra forma de inserir conceitos é clicar com o botão direito do mouse no espaço
em branco, observe que aparece uma cascata de opções, escolha Novo Conceito. Veja que o cursor está piscando dentro do retângulo, então, é só digitar
o novo conceito.
2.1. Ligando ConceitosExistem duas formas para estabelecer a ligação entre os conceitos, mas
inicialmente iremos conhecer a mais fácil. Após digitar o conceito, clique fora do
retângulo (espaço em branco) e, depois, dentro do retângulo referente ao primeiro
conceito criado. Observe que aparecerão duas setas acima do conceito.
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Dê um clique na seta e a mova até ao segundo conceito criado. Dê um clique, e
perceba que o link ficará selecionado (contorno lilás). Digite a frase que ligará os
dois conceitos.
Ou ainda, para criar outro conceito e ao mesmo tempo criar o link, clique dentro
do retângulo que deseja vincular a um novo conceito. Observe as duas setas
acima do conceito. Dê um clique nela, movendo-a para um local em branco. Dê
outro clique, e veja que o link ficou selecionado. Digite a frase de ligação e dê um
duplo clique no retângulo do conceito, observando que ele ficará igual ao link, ou
seja, selecionado. Agora digite o conceito.
Para reeditar um conceito, dê um duplo clique dentro do retângulo, observando
que o cursor fica piscando. Apague e efetue as alterações.
Para apagar um conceito, clique nele e pressione a tecla “delete”. Porém, nesse
caso, o link também será apagado.
3. Salvar um mapa conceitualClique no menu Arquivo e depois em Salvar Mapa Conceitual ou Ctrl + s.
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Na janela “Salvar Cmap como”, digite os dados solicitados, e clique no botão
“Salvar”, na parte inferior direita da janela.
Observe que agora aparece o mapa salvo na janela principal - “Visualização – Mapas Conceituais”.
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4. Abrir um Mapa Conceitual Para abrir um mapa que foi salvo no computador local, primeiramente observe se
o ícone Cmaps em Meu Computador está selecionado. Caso não estiver,
selecione-o. Selecione também o mapa conceitual que foi salvo e dê um Enter. Para abri-lo de outra maneira, dê dois cliques sobre o mapa, ou ainda, clique com
o botão direito do mouse sobre o mapa e depois clique na opção Abrir.
5. Fechar o programa CmapToolsPara essa ação, clique em Arquivo / Sair do Programa ou Ctrl+Q.
Caso tente fechar o mapa sem salvar as últimas alterações, aparecerá a seguinte
janela:
Se quiser salvar, clique no botão “Sim”, caso contrário, clique no botão “Não” ou
no botão “Cancelar” para bloquear a ação.
6. Mover o conteúdo do mapa conceitualPressione a tecla Ctrl+A para selecionar todo mapa e posteriormente clique em
qualquer conceito, arrastando o mapa para onde quiser na tela.
Para tirar a seleção, clique no espaço em branco, ou seja, fora do mapa. Ou
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ainda, use o menu Editar e opte por Selecionar Tudo e repita a ação anterior.
6.1. Mover partes do mapa conceitualClique com o botão esquerdo do mouse e, mantendo-o pressionado, arraste
sobre as partes do Mapa Conceitual que deseja mover.
Observe que as partes ficaram selecionadas. Agora clique dentro do conceito
selecionado ou dentro de um dos links, e mantenha pressionado o botão
esquerdo do mouse, arrastando para o local que desejar.
7. Formatar o mapa conceitualPara alterar o aspecto de um mapa conceitual o programa CmapTools possui
vários recursos, como a formatação de fontes, forma, cores, linha, Cmap e a
criação de novo estilo.
Definir estilo de texto7.1. Abrir a janela de “Estilo”: Menu Formatar / Estilos ou Ctrl+T.
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7.2. Formatar a Fonte - observe que o botão “Fonte” está ativado.
Inicialmente é preciso selecionar os conceitos ou os links para que sejam
efetuadas as alterações.
Observe as alterações realizadas nos conceitos:
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1. Tipos de fonte e tamanho.2. Estilo em Negrito, Itálico ou Sublinhar e Cor do Texto.3. Distância da Margem do Texto. 4. Alinhamento de Texto.
Dica, para selecionar a cor do texto clique na seta circulada em vermelho (figura ao lado), para aparecer às cores, escolha uma delas e dê um clique.
Definir tamanho e cor do objeto7.3. Formatar o Objeto
Para que as alterações sejam realizadas é preciso manter selecionados os
conceitos ou as frases de ligação.
Para selecionar todos os itens (os conceitos, frases de ligação, conectores),
clique no menu Editar e selecione a opção que deseja alterar.
Para inserir uma imagem de fundo, primeiramente é necessário salvá-la em sua
pasta. Depois na janela “Visualização – Mapas Conceituais”, clique no Menu
Arquivo / Adicionar Recursos.
Abra sua pasta e selecione a imagem, clicando no botão “Adicionar”.
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1. Adicionar uma cor ao fundo para o objeto.2. Se quiser colocar sombra no ob- jeto, escolha uma cor.3. Forma do objeto retângulo ou elipse.4. Adicionar uma imagem de fun- do para o objeto.5. Possibilita várias formas de a- linhamento para os objetos.6. Aproxima ou distancia os obje- tos selecionados.
Na janela “Editar Propriedades do Recurso”, clique em “OK”.
Para inserir a imagem de fundo, primeiro selecione o conceito que deseja inserir
com a imagem. Depois clique no ícone e na janela “Escolher Pano de Fundo”. Selecione a imagem e clique no botão “OK”.
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Veja como ficou:
Caso não queira inserir uma imagem de fundo no conceito, pode-se apenas
colocar uma cor. Selecione o conceito e clique na seta circulada em vermelho
(figura acima). Surgirá a janela com as cores; Selecione uma delas e dê um
clique.
4. Imagem de Fundo – Legenda
Selecionar ou alterar Cortar imagem
Remover Escala da Imagem
Imagem completa visível Reposicionar manualmente
Imagem lado a lado Cortar manualmente
7.4. Formatar a LinhaLembre-se: as linhas precisam estar selecionadas para que as alterações
sejam efetuadas.
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Observe as alterações:
7.5. Formatar o Cmap
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1. Cor da linha.2. Espessura da linha.3. Estilo da linha, algumas formas de tracejados.4. Forma da linha.5. Mostra a direção da conexão en- tre os conceitos.6. Escolher as pontas das setas que parte de um conceito a outro.
3. Imagem de Fundo do mapa - Legenda
Selecionar ou alterar plano de fundo.
Remover plano de fundo.
Plano de fundo não repetido.
Plano de fundo lado a lado.
Centralizar plano de fundo.
Adequar plano de fundo ao mapa.
Reposicionar manualmente o plano de fundo.
Cortar manualmente o plano de fundo.
Para inserir a imagem no plano de fundo do mapa, clique no ícone (a
imagem deve estar salva na sua pasta) e na janela “Escolher Pano de Fundo”,
selecione a imagem e clique no botão “OK”. Utilize a legenda acima para
formatar a imagem de fundo. Caso escolha a opção Reposicionar manualmente o plano de fundo, a imagem ficará com uma linha pontilhada ao redor. Após
fazer os ajustes (clicando e arrastando os quadradinhos), aparecerão no canto
superior esquerdo V e X. Clique no V para retirar a seleção da imagem.
Observe como ficou:
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1. Cor de fundo do mapa.2. Escala da imagem na vertical e hori- zontal.3. Adicionar uma imagem ao mapa, o- bserve a legenda abaixo.
Se quiser inserir uma cor como plano de fundo, clique na seta circulada em
vermelho (figura acima), para surgir a janela de cores. Escolha uma delas e dê
um clique.
8. Salvar mapa como imagem (extensão .jpeg)Menu Arquivo / Exportar mapa como / Arquivo de Imagem. Na janela
“Exportar como Arquivo de Imagem”, clique no botão “OK”.
Clique novamente no botão “OK” e volte a sua pasta para visualizar a imagem do
mapa em jpg.
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4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Em grupo discutir as seguintes questões:
01. Você já parou para observar nos ambientes de seu convívio as relações que
ocorrem entre os seres vivos? Exemplifique.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
02. Existe alguma relação de dependência entre eles? Justifique.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
03. Observe, pesquise, registre por meio de fotografias e identifique as interações
ecológicas em diferentes ambientes, próximo da realidade deles. Cada grupo
ficará com um ambiente, como por exemplo: jardim, praça, horta, rua, escola,
casa, chácara, sítio, entre outros.
O que deverá ser identificado:
o hábitat;
os seres vivos;
tipo de alimentação;
as interações ecológicas;
a importância de cada ser vivo envolvido nessa comunidade;
observar se há predomínio significativo de algum ser vivo;
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pesquisar o nome científico;
pesquisar o tipo de reprodução;
classificar quanto ao reino.
Apresente o trabalho para a professora e aos demais colegas em sala de aula.
Trabalhando com mapas conceituais em grupo04. Analise o mapa conceitual abaixo e complete com os conceitos e conexões
(ligação entre os conceitos) que estão faltando.
05. Analisem os conceitos-chave (palavras) presentes na tabela abaixo que se
relacionam com as interações ecológicas e, em seguida:
Conceitos-chave (palavras):
reprodução abrigo espécie(s)recursos ambientais seres vivos luzcomunidade água alimentosobrevivência interagir -
ordenem a lista de maneira que o conceito mais geral (mais inclusivo) se
posicione no início da lista e o conceito mais específico (menos inclusivo)
na parte inferior da lista;
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__________________________________________________________
escolham dentre os conceitos previamente listados o que melhor
relaciona-se com o tema;
conectem um conceito a outro, usando uma ou mais palavras que
indiquem a relação entre os dois conceitos (proposição).
06. Leia o trecho da carta do cacique de Seattle, 1854.
“O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou
o tecido da vida: ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido,
fará a si mesmo” (SEATTLE, 1854 apud LENZI; FÁVERO, 2009, p.345).
Agora, discuta com os seus colegas e escreva o que o cacique quis dizer com
esse trecho da carta.
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
07. Marcos e um grupo de colegas foram ao sítio de seu avô fazer o trabalho de
Ciências, que consiste em registrar e identificar as relações ecológicas
encontradas. Ao andar pela propriedade observaram alguns cupinzeiros, bois
alimentando-se de capim; liquens, bromélias e cipó-chumbo em galhos de
árvores; em um pequeno jardim abelhas pousando de flor em flor em busca de
néctar e bem-te-vis nutrindo-se de pequenos caramujos e, no pasto vizinho, anus
removendo carrapatos da pele de bois.
Vamos ajudá-los na identificação das relações encontradas?
a) Dois exemplos de parasitismo:
_____________________________ e _______________________________
b) Uma relação interespecífica de benefício mútuo:
_______________________________________________________________
c) Uma relação intraespecífica, em que os seres vivem em sociedade:
_______________________________________________________________
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d) Exemplo de herbivonia: ___________________________________________
e) Dois exemplos de protocooperação:
_____________________________ e _______________________________
f) Exemplo de predação:
____________________________________________
08. Relações ecológicas envolvendo o homem
Você já estudou a importância da higiene para a manutenção da saúde.
Relembremos alguns problemas de saúde agravados pela falta de higiene.
Escabiose ou sarna – É uma infecção que se caracteriza por provocar uma
coceira na pele, geralmente à noite e ao amanhecer. O parasita quase sempre
se instala nas axilas, cintura, nádegas, mamas e pênis. A sarna é transmitida
por contato direto ou através de roupas e cobertores, lençóis e toalhas de
banho.
Micoses – Recebem o nome de micoses todas as infecções causadas por
microorganismos conhecidos como fungos. Os fungos atacam a pele, o couro
cabeludo e as unhas. A frieira ou pé-de-atleta é uma lesão dolorosa causada
por fungos que se instala entre os dedos dos pés, provocando rachaduras que
podem até sangrar.
Esses dois tipos de doenças são causados por seres que passam a manter
relações ecológicas envolvendo o homem.
a) Como se chamam essas relações ecológicas?
____________________________________________________________
b) Quem é o hospedeiro? E quais são os parasitas?
____________________________________________________________
27
____________________________________________________________
c) Leia a tirinha abaixo e diga que relação existe entre os seres vivos
representados.
____________________________________________________________
NÍQUEL NÁUSEA – Fernando Gonsales
Bertoldi, O. G. e Vasconcellos, J. R. de. ciência & sociedade. São Paulo. Scipione, 2000, p.
169.
09. Os cupins são insetos que vivem em sociedade bem organizada. Mas não
conseguem realizar a digestão da celulose da madeira, por isso, no intestino
desses insetos encontram-se certos protozoários flagelados, que digerem a
celulose garantindo a alimentação dos cupins e recebem deles abrigo e alimento.
Que relação ecológica os cupins estabelecem com os protozoários:
_______________________
10. Nas imagens abaixo estão representadas vários tipos de relações ecológicas.
Identifique cada uma delas:
IMAGENSTIPO DE
RELAÇÃOHARMÔNICA (+) ou DESARMÔNICA (-)
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Foto: Ester de Godoy Machado
Imagem capturada do filme: Rei Leão
Imagem capturada do filme: Procurando Nemo
Foto: Ester de Godoy Machado
Fonte: Portal Dia-a-dia
Educação
11. Crie em grupo uma tira engraçada ou uma frase interessante que contemple
uma das relações ecológicas já estudadas.
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12. Analise a imagem e responda as questões:
a. Que relação ecológica os seres
vivos representam no desenho?
___________________________
b. Por que o pássaro não é
devorado pelo crocodilo?
___________________________
____________________________
5. SUGESTÕES DE FILMES
Bee Movie – A história de uma abelha, 90 min.
O Portal Dia-a-dia Educação disponibiliza para download dois trechos
significativos desse filme e outras informações necessárias ao professor de
Ciências sobre a temática em questão:
Bee Movie-1 (trecho do filme com duração 3’59”).
Bee Movie-2 (trecho do filme com duração 8’08”).
Procurando Nemo - Uma aventura na Grande Barreira de Coral australiana, 100 min.
Também está disponível no Portal Dia-a-dia Educação o trecho desse filme que
mostra a associação entre o peixe-palhaço e a anêmona-do-mar.
Procurando Nemo-1 (trecho do filme com duração 2’47”).
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crocodilopássaro-palito
Desenho: Fabio Clavisso Fernandes
O material não se encerra por aqui, essa produção é uma sugestão que
pode ser adequada pelos senhores de acordo com a realidade vivenciada em sua
escola.
Os professores que sentirem dificuldades em trabalhar com os recursos
mencionados devem entrar em contato com o assessor de tecnologia,
responsável por seu estabelecimento de ensino, na Coordenação Regional de
Tecnologia na Educação (CRTE), que é um dos setores presente no Núcleo
Regional de Educação de seu município.
31
Caro professorCaro Professor
6. REFERÊNCIAS
AMABIS, J. M.; Martho, G. R. Biologia das Populações. São Paulo: Moderna,
2006.
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