O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DO GÊNERO TEXTUAL À RESPOSTA ARGUMENTATIVA
ROSANGELA KEIKO TATSUNO
MARINGÁ – PR 2010
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÒGICA
ROSÃNGELA KEIKO TATSUNO
Plano de Trabalho Docente desenvolvido por meio do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, na área de Língua Portuguesa, com o tema de Produção Didático-Pedagógica: Do gênero textual à resposta argumentativa. Orientadora: Profº Ms. Annie Rose dos Santos
MARINGÁ – PR
2010
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SUMÁRIO
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Dedicatória ...................................................................................................
Agradecimentos ...........................................................................................
1. Sequência Didática ..................................................................................
1.1. Dados de Identificação.....................................................................
1.2. Tema de estudo do professor PDE ................................................
1.3. Título da sequência didática ...........................................................
2. Conteúdos ................................................................................................
3. Justificativa...............................................................................................
4. Objetivo Geral ..........................................................................................
4.1. Objetivos Específicos.......................................................................
5. Encaminhamentos metodológicos e Recursos Didáticos.........................
5.1. Módulo I – A importância da leitura .................................................
5.2. Módulo II – Preparando para o estudo de caso: Bullying nas
escolas .........................................................................................................
5.3. Módulo III – Produzindo: Artigo de Opinião ....................................
6. Critérios de Avaliação..............................................................................
7. Referências .............................................................................................. 20
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria
possível e estaria aqui usufruindo desta oportunidade e ampliando todo o
conhecimento.
Aos meus pais Humihiro e Heiko ; pelo esforço, dedicação e compreensão,
em todos os momentos desta e de outras caminhadas.
Em especial, para a Eduarda Tiemi, minha filha que compreendeu e
juntou-se a mim nesta caminhada de novos conhecimentos.
Ao meu grande amigo Rogério Massarotto de Oliveira, por sua confiança
e credibilidade em minha pessoa, e, pelo mútuo aprendizado de vida,
durante nossa convivência, no campo profissional e particular. Amigo,
gratidão eterna!!!
A minha orientadora Annie Rose dos Santos, que proporcionou e orientou
todos os meus caminhos nesta Produção Didática- Pedagógica.
Às amigas Rosali, Rosilene, Regina, Marli, Anadir, Sandra Melo, Sandra
Miranda, Maria José Puziol pelos momentos de aprendizagem constante e
pela amizade solidificada ao longo desse trabalho que, certamente se
eternizará.
Meu muito obrigada a todos
Rosangela
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AGRADECIMENTOS
Ao Grupo PDE/2009
DURANTE TODO O PERCURSO... As dificuldades não foram poucas...
Os desafios? Muitos...
Os obstáculos pareciam difíceis de serem superados
Muitas vezes nos sentimos desanimados, nos sentindo perdidos...
O desânimo querendo tomar conta de nossa alma
De repente, palavras ecoavam em nossos ouvidos
E nos contagiavam com garra, a tenacidade fora muito forte,
A superação frente às dificuldades foram vitoriosas
E nos faziam seguir o caminho, mesmo apresentando a sinuosidade.
Agora, estamos olhando para trás, com a sensação do dever cumprido,
Relembrando as noites de sono perdidas, os encontros para estudo,
Os longos e incansáveis momentos de leitura, digitação, discussão.
Aqui estamos sobreviventes de uma longa batalha...
Porém, muito fortes e com coragem suficiente para mudar nossa postura
E levantar a bandeira de educação de qualidade!!!
Somos vencedores!!!
Parabéns por mais uma etapa vencida!!!!!!
Rosangela
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1. SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Rosângela Keiko Tatsuno
Área: Língua Portuguesa/Literatura
NRE: Maringá
Professor Orientador IES: Profª Ms. Annie Rose dos Santos
IES vinculada: Universidade Estadual de Maringá
Escola de Implementação: Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf – Ensino
Fundamental e Médio
Público alvo da intervenção: 3º ano do Ensino Médio
1.2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
Estudo do gênero textual: resposta argumentativa
1.3. TÍTULO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Do Gênero Textual à Resposta Argumentativa
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2. CONTEÚDOS
- Gêneros do discurso: notícias, propaganda, instrucional, conto, crônica, artigo de
opinião, fábula, reportagem.
- Argumentação: artigo de opinião.
3. JUSTIFICATIVA
A sociedade sabe da importância da leitura na vida de crianças, jovens e adultos. Ler
favorece a aprendizagem, contribuindo para uma visão ampla da cultura. Ler é olhar o
mundo de outra forma.
O que acontece com as nossas crianças e adolescentes que não gostam de ler? Onde
estaria o problema de não gostarem de ler? Na família, já sem tempo para os prazeres
das letras, apenas preocupada em sobreviver? Na escola, com suas infinitas cobranças
de tarefa escolar, que elevam o enfado das crianças quando ouvem a palavra leitura?
Ou a causa estaria no momento atual, marcado pela mídia de consumo e dos atrativos
da Internet? Talvez as respostas passam pelas vias citadas: família, escola e o
consumo divulgado pelas mídias.
A leitura é de fundamental importância para o desenvolvimento e inserção dos alunos
no convívio social, sendo uma das principais competências a serem
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trabalhadas/desenvolvidas na escola, pois abrange todas as áreas do conhecimento.
Pesquisas recentes apontam a deficiência da leitura como um dos principais fatores de
limitação no desenvolvimento do educando.
No dia 14 de outubro de 2009, o Jornal da Band (TV Bandeirantes) publicou uma
reportagem informando que o Brasil possui um dos piores índices de leitura e
compreensão de textos, segundo um levantamento da Unesco realizado com 52
países. Revelou também que o brasileiro lê apenas quatro livros por ano, número muito
abaixo do registrado por países desenvolvidos onde cada um lê dez livros. O Brasil,
portanto, ocupa o 47º lugar entre os 52 países citados na reportagem.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa (1999), assinalam
que o domínio da Língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação
social, porque é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação,
expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz
conhecimento. A leitura é um dos principais canais ou instrumento para ajudar o aluno
nesse desvendamento de mundo, de ideias, de cultura, da linguagem.
A leitura é considerada como um processo em que o leitor participa com uma
aptidão que não depende basicamente de sua capacidade de decifrar sinais, mas sim
de sua capacidade de dar sentido a eles, compreendê-los. Mesmo em se tratando da
escrita, o procedimento está mais ligado à experiência pessoal, à vivência de cada um
do que ao conhecimento sistemático da língua. Os PCNs expõem que o trabalho com a
leitura tem como finalidade a formação de leitores e, consequentemente, de escritores,
na medida em que, através dela são adquiridos os elementos para uma boa produção
textual.
Neste sentido, para aprender a ler é preciso interagir com os Gêneros
Discursivos, é preciso negociar o conhecimento que já se tem (conhecimento prévio) e
receber incentivo e ajuda de leitores experientes.
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Os textos desempenham papel fundamental em nossa vida social, já que
estamos nos comunicando o tempo todo com outros indivíduos, em um processo
contínuo de interação.
De acordo com Bakhtin (2003), os gêneros discursivos circulam em mais de
uma esfera, podendo ser de linguagem mais simples, como é o caso dos gêneros
cotidianos, (como exemplos citamos, receita de alimentos; talão de luz, água, telefone,
bilhete, cartas pessoais), ou nas produções de linguagem de estilo mais formal nas
quais, a linguagem não varia, como no caso dos gêneros da esfera burocrática (tais
como ofício, memorando), e na esfera científica (teses, livros), e ainda na esfera
jornalística (jornal, charge).
Segundo Marcushi (2001, p. 55), vivenciamos uma “explosão de novos gêneros
e novas formas de comunicação” na oralidade e na escrita, sobretudo na atual fase da
cultura eletrônica. Imersos em um universo textual, não podemos ficar alheios a esse
processo. Assim, o aluno, melhor ainda, o cidadão precisa conhecer esse universo
textual e interagir nele e com ele; precisa saber que existem gêneros que emanam das
esferas jornalísticas, escolares, religiosas, literárias, cientifica, publicitária, burocrática,
cotidiana e artísticocultural, cada um com suas especificidades, atendendo a
necessidade, a atividades socioculturais repletas de intenções, não muito raras,
sutilmente proferidas nos discursos.
Portanto, é necessário conscientizar o leitor de que atualmente a importância de
produzir textos é bastante visível em provas de vestibular, testes para empregos e
outras produções. Devemos levar nosso aluno à reflexão: já parou para pensar quantas
críticas produzimos em nosso dia-a-dia? Já percebeu quantas vezes utilizamos
informações de jornais, artigos ou revistas para falar mal ou bem dos nossos
governantes ou de um time de futebol? Já parou para pensar em quantos momentos de
nossas vidas nos armamos de piadas para desacatar a imagem da nossa tão gentil
sogra? Pois bem, estamos argumentando.
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A dificuldade não está em argumentar, isso fazemos todos os dias. Quando é proposto
um tema, sempre temos a nossa opinião, porém quando simplesmente a falamos,
usamos técnicas comuns do nosso cotidiano, porém na hora de formar uma sequência
de ideias e organizá-las em uma produção, a dificuldade é fulminante. Verificando, na
sala de aula, o alto grau de dificuldade do aluno em produzir textos argumentativos foi o
que nos levou a produzir tal Projeto de Intervenção.
Menegassi (2003, p 02 ) enuncia que “o trabalho com a produção de textos em sala de
aula parte do princípio da interação tríplice que há entre o texto de apoio, o aluno e o
professor”, levando a produção de sentido que estabelecerá entre o leitor e o texto
partindo do diálogo que o professor desencadeará.
Isso remeterá a uma reflexão de que “o texto produz mudanças no aluno e no
professor; o aluno produz mudanças no texto e no professor; este produz mudanças no
aluno e no texto” (MENEGASSI, 2003, p. 02 ).
O professor, ao interagir com o texto, repassará a sua visão ao aluno o que alterará a
sua leitura levando-o a ser apenas um mero reprodutor de ideias e, conseqüentemente,
na sua produção textual.
É necessário que, o professor, seja o interferente entre o texto e o aluno, deixando claro
“o seu posicionamento e o que quer encontrar na leitura e no texto produzido pelo
aluno”. (MENEGASSI, 2003, p. 05 ).
Essa interação, conforme Menegassi (2003) ocorre a partir de alguns princípios:
a) o professor estabelece uma interação com o texto, produzindo seus sentidos; b) o professor estabelece uma interação com o aluno, tentando levá-lo a produzir sentidos para o texto, porém sem demarcar qual é o seu, ao menos explicitamente (considerando-se a subjetividade da linguagem); c) o texto apresenta seus significados ao leitor-professor; d) o professor suscita discussões com o aluno, a partir do texto, para possibilitar que o aluno dialogue com ambos, estabelecendo o critério básico da interação;
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e) o professor não se interpõe entre o texto e o aluno, servindo como modelo de leitura e como mediador para a construção dos sentidos do texto; f) o professor atua na mediação do aluno à sua própria produção de sentidos (MENEGASSI, 2003, p. 107).
Por conseguinte, o trabalho com esse gênero argumentativo deve proporcionar ao
aluno uma reflexão sobre suas escolhas, e deve ser uma forma de incluí-lo em uma
razão social, fazendo-o analisar diferentes realidades acatando as prováveis críticas,
positivas ou negativas.
4. OBJETIVO GERAL
•••• Estabelecer um ponto de vista coerente, com base em argumentos lógicos, que
visem a embasar a produção de um texto argumentativo, compreendendo o tema
proposto e aplicando conceitos das várias áreas de conhecimento para explicá-
lo, defendê-lo ou contradizê-lo.
4.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos
- Analisar as imagens, interpretando-as em um processo de intertextualidade e
refletindo sobre o impacto do hábito da leitura na história da humanidade e no modo de
viver da sociedade
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- Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados
- Identificar a posição do outro em relação a diferentes temas tratados
- Saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos linguísticos
presentes nos textos
- Estimular o aluno a construir argumentos coerentes para expressar as ideias dele com
mais clareza e confiança
- Produzir um artigo de opinião destacando o tema abordado para a Unidade.
5. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
E RECURSOS DIDÁTICOS
A aula contempla o seguinte tema: Do gênero textual à resposta argumentativa. As
atividades aqui propostas estão desenvolvidas em três módulos assim definidos:
- Módulo I – A importância da leitura
- Módulo II – Preparando para o estudo de caso: Bullying nas escolas
- Módulo III – Produzindo artigo de opinião
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5.1. MÓDULO I – A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Fi le/imagens/4portugues/3monum_leitura.jpg
Atividade 1
Realizar a dinâmica “Força do trabalho em equipe” que objetiva a interação do grupo e
a análise dos problemas que os cercam. A seguir, apresentar aos alunos o Projeto, sua
importância e a contribuição em sua formação.
.
Atividade 2
Recurso audiovisual: Exibição do vídeo Ler devia ser proibido para a turma, disponível
em: http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w
Discussão relativa ao tema abordado, identificando as personalidades que aparecem no
vídeo, as suas contribuições para a humanidade e como o hábito da leitura contribuiu
para isto. Questionar sobre as associações realizadas entre essas personalidades e as
representações que temos delas
Atividade 3
Pesquisa de campo
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Busca de informações sobre a leitura. Nesse momento, os alunos deverão, juntamente
com o professor, sair da sala de aula e empreender uma pesquisa de campo com
alunos de outras turmas. Cada grupo deverá recolher respostas de um aluno de cada
série (de 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º ao 3º ano do Ensino Médio).
Formar pequenos grupos e sair à procura de novos conceitos referentes à leitura.
Perguntas propostas para realizar a pesquisa com os alunos)
1 - Como foi o seu primeiro contato com a leitura?
2 - O que é leitura para você?
a-( ) Aprender, extraindo as ideias do autor
b-( ) Dialogar com as ideias do autor
c-( ) Ensinar com as ideias do autor
3 - Qual o tipo de leitura que mais o atrai?
4 - O que você leu nos últimos dois meses?
5 - Quais as dificuldades que você encontra ao ler um texto para que haja compreensão
do mesmo?
Atividade 4
Que tal tabularmos essa pesquisa?
Dirigir-se juntamente com a turma a um Ambiente Informatizado onde o grupo montará
a sua tabulação conforme a pesquisa realizada. Cada grupo irá montar através do
Excel ou outro programa um gráfico de acordo com o levantamento realizado.
Realizar pesquisas no ambiente virtual a fim de verificar como está o índice de leitura
no Brasil. Com todos os dados arrecadados, agora produzirá um texto apresentando
todas as informações recolhidas e pesquisadas.
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Ao final da aula, entregar aos alunos cópias de oito textos de gêneros diferentes dentro
de envelopes semifechados, recomendando que levem para casa, mas não abram e
nem leiam o conteúdo Cobrar dos alunos os envelopes e questionar se cumpriram a
recomendação, se foi difícil, se ficaram curiosos, quais as maiores dificuldades, o que
pensaram. Discutir rapidamente sobre a tarefa. A ideia é estimular ainda mais a
curiosidade sobre o conteúdo dos envelopes.
5.2. MÓDULO II – PREPARANDO PARA O ESTUDO DE CASO
“BULLYING NAS ESCOLAS”
Atividade 5
Os grupos deverão ler os textos, notícias, reportagens retirados dos jornais e revistas,
discutir por alguns minutos a experiência da leitura e o que ela lhes provocou. Socializar
as experiências enfocando o primeiro momento quando houve a proibição da leitura.
Realizar uma conversa informal sobre os diversos tipos de gêneros ali propostos
oferecendo como tema “Bullying nas escolas”.
Atividade 6
Projetar aos alunos a apresentação de slides da obra “A face oculta: uma história de
Bullying e Cyberbullying” da escritora Maria Tereza Maldonado. Esta obra retrata a
humilhação, hostilidade, ataque, difamação e covardia é uma fórmula que tem nome:
bullying ou cyberbullying.
Luciana sabe bem o que é isso. Ela fica até altas horas em seu computador, trocando
mensagens com muitos amigos de sua rede de relacionamentos e interagindo com
outros usuários de jogos online. Acha a realidade virtual muito mais interessante do que
o "mundo real".
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Comentar com os alunos a diferença entre Bullying e Cyberbullying citados na obra de
Maria Tereza Maldonado.
Atividade 7
Nesse momento, a fim de debater o tema, a turma será dividida em dois grandes
grupos para que os participantes tomem um posicionamento e exercitem a expressão e
o raciocínio amadurecendo o senso crítico na dinâmica do Júri Simulado. Serão
escolhidos o juiz, o advogado de defesa, o promotor, jurados, testemunhas.
Atividade 8
Prepare-se para assistir um filme?
Bang Bang! Você já morreu!!!
Nesse filme observamos que o objetivo principal da peça era denunciar e combater a
violência (não necessariamente física) nas escolas. O filme é eficiente ao demonstrar o
ambiente escolar que é retratado na peça. Nele, um professor de teatro tenta encenar a
peça e sofre diversos contratempos que quase o impedem de fazê-lo.
No filme há muitos elementos da vida escolar e de problemas pessoais dos
adolescentes: falta de diálogo, incompreensão, hostilidade, hipocrisia, etc. Quem rompe
com esse estado, expõem as feridas e dispara o mecanismo para levar a situação para
um patamar superior é um professor descontente com o que vê, idealista e não
acomodado.
Atividade 9
Vamos assistir aos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=GEZdqDX41rQ&feature=related 03/05/10, entrevista
com a mãe de uma menina que sofre bullying
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http://www.youtube.com/watch?v=0zZO_pMbz8&feature=related 09/05/10, relato do
Felipe sobre a perseguição que sofre na escola
http://www.youtube.com/watch?v=2FRbZQR4iAc&feature=related 29/05/10, entrevista
com a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva que tira as dúvidas sobre o bullying.
Atividade 10
Com o material e informações colhidas os grupos elaborarão uma campanha, no
Ambiente Informatizado, levando à conscientização sobre o Bullying. Realizado tal
tarefa deverão fazer a divulgação desse material para todos os alunos do colégio.
Poderão assistir a campanha da Rede Globo contra o bullying acessando
http://www.youtube.com/watch?v=c7sqjPDeQvQ&NR=1
5.3. MÓDULO III – PRODUZINDO ARTIGO DE OPINIÃO
Atividade 11
Visando as concepções de escrita vigentes no sistema escolar procuraremos iniciar
apresentando as diferenças entre redação e produção textual.
Apresentar um texto informando sobre o gênero argumentação e como podemos
estruturá-lo definindo a sua finalidade, o o interlocutor, o gênero textual, o suporte
textual, a circulação social e a posição do autor.
FOCO NO AUTOR FOCO NO TEXTO FOCO NO LEITOR FOCO NA
INTERAÇÃO AUTOR-TEXTO-LEITOR
Atividade 12
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Com o material recolhido pelos alunos, reunir-se em grupo e juntos, realizar as
anotações arrecadadas que julgarem conveniente e de acordo com todo o processo
realizado até então. Os alunos deverão produzir em grupo, um artigo de opinião
focalizando o tema visto no Módulo II.
Atividade 13
De posse com a produção de texto elaborada pelos alunos solicitar às professoras que
realizam a correção do vestibular que corrijam conforme as normas aplicadas na prova
de redação.
Atividade 14 :
Comunicar-se com os jornais da cidade e enviar um artigo de opinião a fim de que
publiquem e divulgue o resultado do trabalho realizado.
Atividade 15 :
Os alunos farão uma avaliação do percurso elaborado destacando os pontos positivos,
negativos e fazendo sugestões de encaminhamento.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação serão montados com base no que o aluno aprendeu e não no
que o professor ensinou. A avaliação é compreendida como um instrumento constitutivo
da prática educativa, responsiva, reflexiva e automatizadora. Atua como um processo
de levantamento de informações acerca do que os alunos aprenderam, por que e como
aprenderam ou deixaram de aprender. Para avaliar, serão considerados indicadores
precisos que servem para identificar as aprendizagens realizadas, indispensáveis ao
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final do período e como referências e análise dos avanços dos alunos durante o
processo, sem comparação de sujeitos.
Esperamos que as apresentações orais e/ou por escrito demonstrem conhecimento dos
textos lidos e familiaridade com distintos gêneros textuais. Devem demonstrar
capacidade de estabelecer relações intertextuais e contextuais com coerência e
coesão, entusiasmo e consciência crítica e o uso adequado de recursos utilizados.
A pontualidade e o interesse participar dos trabalhos propostos são aspectos que
serão observados, assim como as habilidades elencadas no plano de trabalho docente.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da
Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999.
CAMARA JUNIOR, Joaquim M. Manual de expressão oral e escrita. 9ª ed. Petrópolis,
Vozes, 1986.
GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna: aprender a escrever,
aprendendo a pensar. 17ª ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas,
1996.
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 9ª ed. São Paulo: Pontes,
2002.
MALDONADO, Maria Tereza. A face oculta: uma história de bullying e
cyberbullying . São Paulo: Saraiva, 2010.
20
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba:
SEED, 2008.
SILVA, Ana Beatriz B. Bullying: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro:
Fontanar, 2010.
REFERÊNCIAS ONLINE
www.brasilescola.com www.bullying.com www.educacional.com.br www.escrita.uem.br/escrita/pdf/rmenegassi5.pdf www.istoe.com.br www.odiariomaringa.com.br www. revistaescola.abril.com.br ww. veja.com.br www.youtube.com http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w 23 de junho de 2007 — Campanha
de incentivo à leitura idealizada e produzida por: Deborah Toniolo, Marina Xavier, Julia
Brasileiro, Igor Melo, Jader Félix, João Paulo Moura, Luciano Midlej, Marcos Diniz,
Paulo Diniz, Filipe Bezerra. (Alunos do 2ºano - turma pp02/2003 - do curso de
Publicidade e Propaganda da UNIFACS - Universidade Salvador). Acesso em 25 de
abril de 2010.
21
LIVROS QUE ABORDAM O BULLYING
ASHER, Jay. Os 13 porquês. São Paulo: Àtica, 2009.
BEANE, Allan L. Proteja seu filho do bullying . São Paulo: Cultura, 2010.
BELINKY, Tatiana. Medroso! Medroso! 14ª ed. São Paulo: Ática, 2008.
_______________ História de Fantasma! 5ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
GUARESCHI, Pedrinho & SILVA, Michele Reis da. Bullying: mais sério do que se
imagina. Rio Grande do Sul: Edipucrs, 2008.
HARRAR, George. Dizem que sou louco. São Paulo: Ática, 2009.
MIDDELTON-MOZ, Jane & ZAWADSKI, Mary Lee. Bullying: estratégias de
sobrevivência para crianças e adultos. São Paulo: Saraiva, 2009.
TAYLOR, Maureen. Bullying e desrespeito - Como acabar com essa cultu ra na
escola. São Paulo: Artmed, 2009.
FILMES DESTACANDO O BULLYING
- As melhores coisas do mundo - Laís Bodanzky