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  • Demonstraes financeiras

    Natura Cosmticos S.A.

    31 de dezembro de 2014

  • Natura Cosmticos S.A.

    Demonstraes financeiras

    31 de dezembro de 2014

    ndice

    Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes financeiras ......................... 1

    Balanos patrimoniais ........................................................................................................... 3 Demonstraes do resultado .................................................................................................. 4 Demonstraes dos resultados abrangentes ........................................................................... 5 Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido .............................................................. 6 Demonstraes dos fluxos de caixa ...................................................................................... 7 Demonstraes do valor adicionado ..................................................................................... 8 Notas explicativas s demonstraes financeiras individuais e consolidadas ....................... 9

  • Natura Cosmticos S.A.

    1

    Relatrio dos auditores independentes sobre as demonstraes financeiras Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Natura Cosmticos S.A. So Paulo - SP

    Introduo

    Examinamos as demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Natura Cosmticos S.A. (Sociedade), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balano patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstraes do resultado, do resultado abrangente, das mutaes do patrimnio lquido e dos fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, assim como o resumo das principais prticas contbeis e demais notas explicativas.

    Responsabilidade da Administrao sobre as demonstraes financeiras

    A Administrao da Sociedade responsvel pela elaborao e adequada apresentao dessas demonstraes financeiras individuais e consolidadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, assim como pelos controles internos que a Administrao determinou como necessrios para permitir a elaborao dessas demonstraes financeiras livres de distoro relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

    Responsabilidade dos auditores independentes

    Nossa responsabilidade a de expressar uma opinio sobre essas demonstraes financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigncias ticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurana razovel de que as demonstraes financeiras esto livres de distoro relevante.

    Uma auditoria envolve a execuo de procedimentos selecionados para obteno de evidncia a respeito dos valores e divulgaes apresentados nas demonstraes financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliao dos riscos de distoro relevante nas demonstraes financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliao de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaborao e adequada apresentao das demonstraes financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que so apropriados nas circunstncias, mas no para fins de expressar uma opinio sobre a eficcia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, tambm, a avaliao da adequao das prticas contbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contbeis feitas pela Administrao, bem como a avaliao da apresentao das demonstraes financeiras tomadas em conjunto.

    Acreditamos que a evidncia de auditoria obtida suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinio.

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    2

    Opinio Em nossa opinio, as demonstraes financeiras individuais e consolidadas, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posio patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Natura Cosmticos S.A., em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operaes e os seus respectivos fluxos de caixa para o exerccio findo naquela data, de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatrio financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB.

    Outros assuntos

    Demonstraes do valor adicionado

    Examinamos, tambm, as demonstraes individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da Administrao da Sociedade, cuja apresentao requerida pela legislao societria brasileira para companhias abertas, e como informao suplementar pelas IFRS que no requerem a apresentao da DVA. Essas demonstraes foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinio, esto adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relao s demonstraes financeiras tomadas em conjunto.

    So Paulo, 11 de fevereiro de 2015.

    ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6

    Drayton Teixeira de Melo Alessandra Aur Raso Contador CRC-1SP236947/O-3 Contadora CRC-1SP248878/O-7

  • NATURA COSMTICOS S.A.

    BALANOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Em milhares de reais - R$)

    Nota NotaATIVOS explicativa 2014 2013 2014 2013 PASSIVOS E PATRIMNIO LQUIDO explicativa 2014 2013 2014 2013

    CIRCULANTES CIRCULANTESCaixa e equivalentes de caixa 5 53.648 86.197 1.164.174 1.002.955 Emprstimos e financiamentos 15 1.294.241 576.841 1.466.599 693.117 Ttulos e valores mobilirios 6 1.258.196 940.540 531.812 306.353 Fornecedores e outras contas a pagar 16 237.965 271.722 599.621 706.586 Contas a receber de clientes 7 690.557 668.903 847.487 807.001 Fornecedores - partes relacionadas 28.1. 304.105 276.518 - - Estoques 8 202.145 162.290 889.977 799.521 Salrios, participaes nos resultados e encargos sociais 101.628 99.247 210.515 177.636 Impostos a recuperar 9 73.733 23.800 240.329 181.104 Obrigaes tributrias 17 391.396 397.642 715.468 659.309 Partes relacionadas 28.1. 6.995 9.369 - - Proviso para aquisio de participao de no controladores 19.a) 48.221 - 48.221 - Instrumentos financeiros derivativos 4.2. 316.377 163.732 317.023 153.634 Outras obrigaes 50.881 52.775 78.572 90.192 Outros ativos circulantes 12 177.396 184.185 248.482 262.365 Total dos passivos circulantes 2.428.437 1.674.745 3.118.996 2.326.840 Total dos ativos circulantes 2.779.047 2.239.016 4.239.284 3.512.933

    NO CIRCULANTESEmprstimos e financiamentos 15 1.834.195 1.828.351 2.514.611 2.200.789

    NO CIRCULANTES Obrigaes tributrias 17 63.324 141.411 98.992 215.647 Impostos a recuperar 9 19.884 24.660 182.706 175.062 Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas 18 54.418 50.859 75.763 73.829 Imposto de renda e contribuio social diferidos 10.a) 6.222 56.038 147.763 193.767 Proviso para aquisio de participao de no controladores 19.a) 97.244 141.640 97.244 141.640 Depsitos judiciais 11 218.131 321.514 263.324 412.404 Outras provises 19.b) 52.126 56.125 145.798 121.326 Outros ativos no circulantes 12 60.673 19.057 85.655 37.165 Total dos passivos no circulantes 2.101.307 2.218.386 2.932.408 2.753.231 Investimentos 13 1.631.882 1.522.921 - - Imobilizado 14 540.933 551.696 1.672.147 1.439.704 PATRIMNIO LQUIDO Intangvel 14 396.672 303.866 609.204 477.286 Capital social 20.a) 427.073 427.073 427.073 427.073 Total dos ativos no circulantes 2.874.397 2.799.752 2.960.799 2.735.388 Aes em tesouraria 20.c) (37.851) (83.984) (37.851) (83.984)

    Reservas de capital 137.278 150.442 137.278 150.442 Reservas de lucros 189.277 162.612 189.277 162.612 Dividendo adicional proposto 20.b) 449.273 496.393 449.273 496.393 Ajustes de avaliao patrimonial (41.350) (6.899) (41.350) (6.899) Patrimnio lquido atribudo aos acionistas da sociedade 1.123.700 1.145.637 1.123.700 1.145.637 Participao dos acionistas no controladores no

    patrimnio lquido das controladas- - 24.979 22.613

    Total do patrimnio lquido 1.123.700 1.145.637 1.148.679 1.168.250

    TOTAL DOS ATIVOS 5.653.444 5.038.768 7.200.083 6.248.321 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMNIO LQUIDO 5.653.444 5.038.768 7.200.083 6.248.321

    * As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras

    Controladora Consolidado Controladora Consolidado

    3

  • NATURA COSMTICOS S.A.

    DEMONSTRAES DOS RESULTADOSPARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Em milhares de reais - R$, exceto o lucro lquido do perodo por ao)

    Notaexplicativa

    2014 2013 2014 2013

    RECEITA LQUIDA 22 6.374.138 6.342.870 7.408.422 7.010.311 Custo dos produtos vendidos 23 (2.377.727) (2.379.802) (2.250.120) (2.111.120)

    LUCRO BRUTO 3.996.411 3.963.068 5.158.302 4.899.191

    (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAISDespesas com Vendas, Marketing e Logstica 23 (2.076.516) (1.946.835) (2.680.091) (2.449.437) Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos 23 (785.107) (799.194) (1.133.346) (1.042.617) Resultado de equivalncia patrimonial 13 84.637 99.537 - - Outras receitas (despesas) operacionais, lquidas 26 (12.285) (17.168) 19.807 8.859

    LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1.207.140 1.299.408 1.364.672 1.415.996

    Receitas financeiras 25 410.599 309.274 483.837 364.222 Despesas financeiras 25 (626.224) (435.194) (752.116) (522.472)

    LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIO SOCIAL 991.515 1.173.488 1.096.393 1.257.746 Imposto de renda e contribuio social 10.b) (258.697) (330.880) (355.172) (409.940)

    LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO 732.818 842.608 741.221 847.806

    ATRIBUVEL AAcionistas controladores da Sociedade 732.818 842.608 732.818 842.608 No controladores - - 8.403 5.198

    732.818 842.608 741.221 847.806

    LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO POR AO - R$Bsico 27.1. 1,7064 1,9618 1,7064 1,9618

    Diludo 27.2. 1,7020 1,9586 1,7020 1,9586

    * As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras

    Controladora Consolidado

    4

  • NATURA COSMTICOS S.A.

    DEMONSTRAES DOS RESULTADOS ABRANGENTESPARA OS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Em milhares de reais - R$)

    Notaexplicativa

    2014 2013 2014 2013

    LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO 732.818 842.608 741.221 847.806 Outros resultados abrangentes a serem reclassificados para o resultado do exerccio em perodos subsequentes:

    Ganho (perda) na converso das demonstraes financeiras de controladas no exterior 13 (6.013) (333) (6.013) (333) Ganho (perda) em operaes de hedge de fluxo de caixa 4.2 (9.808) - (11.942) - Efeitos triburios sobre o ganho (perda) em operaes de hedge de fluxo de caixa 10 3.334 - 4.060 - Equivalncia sobre ganho (perda) em operao de hedge de fluxo de caixa 4.2 (2.134) - - - Equivalncia sobre os efeitos tributrios de ganho (perda) em operao de hedge de fluxo de caixa 10 726 - - -

    Outros resultados abrangentes no reclassificados para o resultado do exerccio em perodos subsequentes:Ganho (perda) atuarial 19 (1.792) 21.015 (619) 25.883 Equivalncia sobre ganho (perda) atuarial 19 1.173 4.868 - -

    Resultado abrangente para o exerccio, lquido dos efeitos tributrios 718.304 868.158 726.707 873.356

    ATRIBUVEL A Acionistas controladores da Sociedade 718.304 868.158 718.304 868.158 No controladores - - 8.403 5.198

    718.304 868.158 726.707 873.356 * As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras

    Controladora Consolidado

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  • NATURA COSMTICOS S.A.

    DEMONSTRAES DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDOPARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Em milhares de reais - R$, exceto os dividendos por ao)

    Participaodos acionistas

    Reserva de Resultado de Patrimnio no controladoresgio na incentivo fiscal Capital Dividendo operaes com Outros lquido no patrimnio Patrimnio

    Nota Capital Aes em emisso/venda Subveno para adicional Incentivos Reteno Lucros adicional acionistas resultados dos acionistas lquido das lquido

    explicativa social tesouraria de aes investimentos integralizado Legal fiscais no controladores de lucros acumulados proposto no controladores abrangentes controladores controladas total

    SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 427.073 (66.105) 97.333 17.378 41.194 18.650 20.957 - 272.062 - 491.343 - (32.449) 1.287.436 1 1.287.437

    Lucro lquido do exerccio- - - - - - - - - 842.608 - - - 842.608 5.198 847.806

    Outros resultados abrangentes 20.g) - - - - - - - - - - - - 25.550 25.550 - 25.550 Total do resultado abrangente do exerccio

    - - - - - - - - - 842.608 - - 25.550 868.158 5.198 873.356 Dividendos e juros sobre o capital prprio referentes ao exerccio de 2012

    - - - - - - - - - - (491.343) - - (491.343) - (491.343) Antecipao de dividendos e juros sobre o capital prprio

    - - - - - - - - - (364.833) - - - (364.833) - (364.833) Aquisio de aes em tesouraria

    - (60.172) - - - - - - - - - - - (60.172) - (60.172) Venda de aes em tesouraria pelo perodo de opes de compra de aes 20.d) - 42.293 (6.753) - - - - - - - - - - 35.540 - 35.540 Movimentao dos planos de opo de compra de aes:

    - -

    Outorga de opes de compra 24.1. - - - - 12.491 - - - - - - - - 12.491 - 12.491 Exerccio de opes de compra 24.1. - - - - (9.624) - - - 9.624 - - - - - - - Reserva para aquisio de participao de no controladores 19.a) - - - - - - - (141.640) - - - - - (141.640) - (141.640) Dividendos declarados em 12 de fevereiro de 2014

    - - - - - - - - - (474.004) 474.004 - - - - - Juros sobre capital prprio declarados em 12 de fevereiro de 2014

    - - - - - - - - - (22.389) 22.389 - - - - - Reserva de reteno de lucro

    - - - - - - - - (18.618) 18.618 - - - - - - Participao dos acionistas no controladores no patrimnio lquido das controladas

    - - - - - - - - - - - - - - 17.414 17.414

    SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 427.073 (83.984) 90.580 17.378 44.061 18.650 20.957 (141.640) 263.068 - 496.393 - (6.899) 1.145.637 22.613 1.168.250

    Lucro lquido do exerccio- - - - - - - - - 732.818 - - - 732.818 8.403 741.221

    Outros resultados abrangentes 20.g) - - - - - - - - - - - - (14.514) (14.514) - (14.514) Total do resultado abrangente do exerccio

    - - - - - - - - - 732.818 - - (14.514) 718.304 8.403 726.707 Dividendos e juros sobre o capital prprio referentes ao exerccio de 2013 20.b)

    - - - - - - - - - - (496.393) - - (496.393) - (496.393) Antecipao de dividendos e juros sobre capital prprio 20.b)

    - - - - - - - - - (260.143) - - (260.143) - (260.143) Venda de aes em tesouraria pelo perodo de opes de compra de aes 20.d) - 46.133 (12.349) - - - - - - - - - - 33.784 - 33.784 Movimentao dos planos de opo de compra de aes: Outorga de opes de compra 24.1. - - - - 2.448 - - - - - - - - 2.448 - 2.448 Exerccio de opes de compra 24.1. - - - - (4.840) - - - 4.840 - - - - - - - Efeito de alteraes de participao em controladas 13 - - - - - - - - - - - (19.937) - (19.937) - (19.937) Dividendos declarados em 11 de fevereiro de 2015

    - - - - - - - - - (428.956) 428.956 - - - - - Juros sobre o capital prprio declarados em 11 de fevereiro de 2015

    - - - - - - - - - (20.317) 20.317 - - - - - Reserva para aquisio de participao de no controladores 19.a) - - - - - - - (3.825) - 3.825 - - - - - - Reserva de reteno de lucros 27.227 (27.227) - - - - - - Participao dos acionistas no controladores no patrimnio lquido das controladas

    - - - - - - - - - - - - - - (6.037) (6.037)

    SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 427.073 (37.851) 78.231 17.378 41.669 18.650 20.957 (145.465) 295.135 - 449.273 (19.937) (21.413) 1.123.700 24.979 1.148.679

    * As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras

    Reservas de capital Reservas de lucros

    Reserva para aquisio de

    participao de

    Ajustes de avaliao patrimonial

    6

  • NATURA COSMTICOS S.A.

    DEMONSTRAES DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Em milhares de reais - R$)

    Notaexplicativa 2014 2013 2014 2013

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro lquido do exerccio 732.818 842.608 741.221 847.806 Ajustes para reconciliar o lucro lquido do exerccio com o caixa lquido gerado pelas atividades operacionais:

    Depreciaes e amortizaes 14 84.098 99.415 189.811 192.998 Reverso decorrente dos contratos de operaes com derivativos "swap" e "forward" (48.037) (73.210) (53.632) (100.474) Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas 18 12.295 19.385 10.183 18.006 Atualizao monetria de depsitos judiciais (22.405) (14.614) (28.616) (21.264) Imposto de renda e contribuio social 10.b) 258.697 330.880 355.172 409.940 Resultado na venda e baixa de ativo imobilizado e intangvel 22.141 9.406 28.355 (2.554) Resultado de equivalncia patrimonial 13 (84.637) (99.537) - - Juros e variao cambial sobre emprstimos e financiamentos 263.545 281.576 276.774 311.609 Variao cambial sobre outros ativos e passivos (1.363) 1.507 5.396 3.267 Proviso para perdas com imobilizado 14 4.526 - 6.794 - Proviso (Reverso) com planos de outorga de opes de compra de aes (816) 7.331 2.448 12.491 Reverso desgio na alienao de crditos de ICMS - - - (3.323) Proviso para crditos de liquidao duvidosa 7 8.761 20.676 17.423 26.986 Proviso (Reverso) para perdas nos estoques 8 (1.412) 464 (13.147) 27.556 Proviso (Reverso) com plano de assistncia mdica e crditos de carbono 19.b) (3.459) 24.981 984 29.859 Lucro lquido do exerccio atribuvel a no controladores - - (8.403) (5.198) Reconhecimento de crdito tributrio extemporneo (3.822) (2.736) (13.454) (6.769) Proviso para aquisio de participao de no controladores 19.a) 3.825 - 3.825 - Outros ajustes - - 1.777 -

    1.224.755 1.448.132 1.522.911 1.740.936

    (AUMENTO) REDUO DOS ATIVOSContas a receber de clientes (30.415) (159.546) (57.909) (182.571) Estoques (38.443) (4.751) (77.309) (126.412) Impostos a recuperar (41.335) (9.355) (53.415) (50.265) Outros ativos (44.395) (32.982) (46.548) (100.450) Subtotal (154.588) (206.634) (235.181) (459.698)

    AUMENTO (REDUO) DOS PASSIVOSFornecedores nacionais e estrangeiros (32.394) 17.894 (105.627) 54.859 Salrios, participaes nos resultados e encargos sociais, lquidos 2.381 896 32.879 (34.178) Obrigaes tributrias (58.969) 709 (114.382) 28.018 Outros passivos 23.933 (2.168) (11.408) 7.200 Proviso para riscos tributrios, cveis e trabalhistas (8.735) (7.014) (8.249) (7.470) Subtotal (73.784) 10.317 (206.787) 48.429

    CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 996.383 1.251.815 1.080.943 1.329.667

    OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISPagamentos de imposto de renda e contribuio social (235.136) (178.703) (254.229) (239.951) Levantamento (pagamento) de depsitos judiciais 125.788 (39.302) 177.696 (41.603) Pagamentos de recursos por liquidao de operaes com derivativos (104.607) (10.251) (109.758) 27.768 Pagamento de juros sobre emprstimos e financiamentos (93.372) (74.290) (137.194) (96.866)

    CAIXA LQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 689.056 949.269 757.458 979.015

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAdies de imobilizado e intangvel 14 (184.658) (216.965) (505.703) (553.854) Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangvel - 1.913 - 21.166 Aplicao em ttulos e valores mobilirios (3.483.173) (3.400.923) (4.760.507) (4.712.134) Resgate de ttulos e valores mobilirios 3.165.517 3.628.870 4.535.048 4.904.453 Recebimento de dividendos de controladas 17.000 96.080 - - Investimentos em controladas 13 (67.829) (202.874) - - Caixa adquirido na combinao de negcios - - - (128.972)

    CAIXA LQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (553.143) (93.899) (731.162) (469.341)

    FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOAmortizao de emprstimos e financiamentos - principal (583.869) (898.279) (732.721) (1.029.434) Captaes de emprstimos e financiamentos 1.138.159 937.147 1.620.103 1.257.569 Aquisio adicional de aes da Emeis - - (27.751) - Utilizao de aes em tesouraria pelo exerccio de opes de compra de aes 33.784 35.540 33.784 35.540 Compra de aes em tesouraria - (60.172) - (60.172) Pagamento de dividendos e juros sobre capital prprio referentes ao exerccio anterior 20.b) (496.393) (491.343) (496.393) (491.343) Antecipao de dividendos e juros sobre capital prprio referentes ao exerccio corrente 20.b) (260.143) (364.833) (260.143) (364.833)

    CAIXA LQUIDO GERADO PELAS (UTILIZADO NAS) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (168.462) (841.940) 136.879 (652.673)

    Efeito de variao cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa - - (1.956) 1.564

    AUMENTO (REDUO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (32.549) 13.430 161.219 (141.435)

    Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 86.197 72.767 1.002.955 1.144.390 Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 53.648 86.197 1.164.174 1.002.955

    AUMENTO (REDUO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (32.549) 13.430 161.219 (141.435)

    INFORMAES ADICIONAIS S DEMONSTRAES DOS FLUXOS DE CAIXA

    Itens no caixaReserva para aquisio de no controladores - 141.640 - 141.640 Capitalizao de leasing financeiro 8.150 185.851 83.618 185.851 Hedge accounting 11.942 - 11.942 - Efeito de alteraes e participaes em controladas 19.937 - 19.937 -

    * As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras

    Controladora Consolidado

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  • NATURA COSMTICOS S.A.

    DEMONSTRAES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Em milhares de reais - R$)

    Notaexplicativa 2014 2013 2014 2013

    RECEITAS 8.156.761 7.890.473 9.970.670 9.392.024 Vendas de mercadorias, produtos e servios 8.333.938 8.021.958 10.116.208 9.518.828 Constituio de proviso para crditos de liquidao duvidosa 7 (164.892) (114.317) (165.345) (135.655) Outras receitas (despesas) operacionais, lquidas 26 (12.285) (17.168) 19.807 8.851

    INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (5.077.850) (4.806.849) (5.989.216) (5.424.798) Custo dos produtos vendidos e dos servios prestados (2.830.936) (2.770.923) (3.157.764) (2.931.519) Materiais, energia, servios de terceiros e outros (2.246.914) (2.035.926) (2.831.452) (2.493.279)

    VALOR ADICIONADO BRUTO 3.078.911 3.083.624 3.981.454 3.967.226

    RETENES (84.098) (99.415) (189.811) (192.555) Depreciaes e amortizaes 14 (84.098) (99.415) (189.811) (192.555)

    VALOR ADICIONADO PRODUZIDO PELA SOCIEDADE 2.994.813 2.984.209 3.791.643 3.774.671

    VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERNCIA 495.236 408.811 483.387 364.222 Resultado de equivalncia patrimonial 13 84.637 99.537 - - Receitas financeiras - incluem variaes monetrias e cambiais 25 410.599 309.274 483.387 364.222

    VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 3.490.049 3.393.020 4.275.030 4.138.893

    DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO (3.490.049) 100% (3.393.020) 100% (4.275.030) 100% (4.138.893) 100%Pessoal e encargos sociais (419.314) 12% (401.323) 12% (1.009.539) 24% (916.864) 22%Impostos, taxas e contribuies (1.684.302) 48% (1.688.420) 50% (1.720.681) 40% (1.803.781) 44%Despesas financeiras e aluguis (653.615) 19% (460.669) 14% (803.589) 19% (570.442) 14%Dividendos 20.b) (232.321) 7% (337.305) 10% (232.321) 5% (337.305) 8%Juros sobre o capital prprio 20.b) (27.822) 1% (27.528) 1% (27.822) 1% (27.528) 1%Dividendos e juros sobre o capital prprio declarados e ainda no distribudos (449.273) 13% (496.393) 15% (449.273) 11% (496.393) 12%Participao de acionistas no controladores

    - 0% - 0% (8.403) 0% (5.198) 0%Lucros retidos (23.402) 1% 18.618 -1% (23.402) 1% 18.618 0%

    Informaes suplementares s demonstraes do valor adicionado:

    * As notas explicativas so parte integrante das demonstraes financeiras

    Para a anlise desse impacto tributrio nas demonstraes do valor adicionado, tais valores devem ser deduzidos daqueles registrados na rubrica "Vendas de mercadorias, produtos e servios" e da prpria rubrica "Impostos, taxas e contribuies", uma vez que os valores das receitas de vendas no incluem o lucro presumido dos(as) Consultores(as) Natura na venda dos produtos, nos montantes de R$ 4.152.290 e R$ 4.106.558, em dezembro de 2014 e 2013, respectivamente, considerando-se a margem presumida de lucro de 30%.

    Controladora Consolidado

    Dos valores registrados na rubrica "Impostos, taxas e contribuies" em dezembro de 2014 e 2013, os montantes de R$ 746.132 e R$ 786.705, respectivamente, referem-se ao Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios - Substituio Tributria - ICMS - ST incidente sobre a margem de lucro presumida definida pelas Secretarias das Fazendas Estaduais, obtida nas vendas realizadas pelos(as) Consultores(as) Natura para o consumidor final.

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    NATURA COSMTICOS S.A. NOTAS EXPLICATIVAS S DEMONSTRAES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS PARA O EXERCCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se de outra forma indicado)

    1. INFORMAES GERAIS A Natura Cosmticos S.A. (Sociedade) uma sociedade annima de capital aberto listada no segmento especial denominado Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, sob o cdigo NATU3, com sede no Brasil, na Cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, na Avenida Alexandre Colares, n. 1188, Vila Jaguara, CEP 05106-000.

    Suas atividades e as de suas controladas (doravante denominadas Sociedades) compreendem o desenvolvimento, a industrializao, a distribuio e a comercializao e a explorao de modelos de comrcio de cosmticos, fragrncias em geral e produtos de higiene pessoal, substancialmente por meio de vendas diretas realizadas pelos(as) Consultores(as) Natura, bem como a participao como scia ou acionista em outras sociedades no Brasil e no exterior.

    Alteraes societrias em 2014:

    Em outubro de 2014, a Emeis Holding Pty Ltd (Emeis), efetuou a recompra de 46.009 aes ordinrias, de um scio no controlador, as quais representavam 1,83% do capital social da Companhia. Tais aes foram canceladas imediatamente aps a aquisio. O nmero total de aes da Emeis Holding Pty Ltd passou de 2.517.815 milhes de aes para 2.471.806 milhes de aes, sendo mantido o mesmo nmero de aes para todos os acionistas. Sendo assim a Natura Cosmticos S.A., por meio de sua subsidiria Natura Australia Pty Ltd (Natura Australia), alterou de 65% para 66,21% a sua participao no capital social da Emeis Holding Pty Ltd.

    O valor da recompra de aes foi de AU$3,409 milhes de dlares australianos sendo reconhecido como contrapartida do caixa uma reduo em seu prprio patrimnio lquido. Como efeito reflexo a Sociedade reconheceu em seu patrimnio lquido, na rubrica Efeitos de alteraes de participao em controladas, o montante de AU$ 1,851 milhes de dlares australianos ou R$ 3.969.

    Em dezembro de 2014, a Sociedade, por meio da holding Natura Australia Pty Ltd. (Natura Australia), adquiriu 126.731 aes ordinrias com base nas opes estabelecidas no contrato de compra e venda, de um scio no controlador da Emeis, as quais representavam 5,13% do capital social da Companhia. Sendo assim, a participao indireta da Natura Cosmticos S.A. na Emeis, por meio de sua subsidiria Natura Australia Pty Ltd., alterou de 66,21% para 71,34%.

    O valor da compra das aes foi de AU$ 9,391 milhes de dlares australianos, sendo reconhecido como contrapartida do caixa um aumento no investimento em AU$ 2,054

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    milhes de dlares australianos e uma reduo em seu patrimnio lquido em AU$7,337 milhes de dlares australianos. Como efeito reflexo a Sociedade reconheceu em seu patrimnio lquido, na rubrica Efeitos de alteraes de participao em controladas, o montante de AU$ 7,337 milhes de dlares australianos ou R$ 15.968.

    Alteraes societrias em 2013:

    Em Fevereiro de 2013 a Natura Cosmticos S.A., por meio de sua subsidiria Natura Brasil Pty Ltd, adquiriu 65% da Emeis Holding Pty Ltd, uma fabricante australiana de cosmticos e produtos de beleza premium que opera sob a marca de Aesop na Austrlia, sia, Europa e Amrica do Norte, com preo final firmado entre as partes de AU$ 71,104 milhes de dlares australianos.

    2.

    RESUMO DAS PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS 2.1.

    Declarao de conformidade e base de preparao

    As demonstraes financeiras da Sociedade compreendem:

    As demonstraes financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatrio Financeiro (IFRSs) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as prticas contbeis adotadas no Brasil.

    As demonstraes financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e IFRS.

    As prticas contbeis adotadas no Brasil compreendem aquelas includas na legislao societria brasileira e os pronunciamentos tcnicos e as orientaes e interpretaes tcnicas emitidas pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC e aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios - CVM.

    a)

    Demonstraes financeiras consolidadas

    As demonstraes financeiras consolidadas da Sociedade foram elaboradas tomando como base os padres internacionais de contabilidade (IFRS) emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) e interpretaes emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), implantados no Brasil atravs do Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC) e suas interpretaes tcnicas (ICPC) e orientaes (OCPC), aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM).

    b)

    Demonstraes financeiras individuais da controladora

    As demonstraes financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as prticas contbeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposies da legislao societria, previstas na Lei n 6.404/76 com alteraes da Lei n 11.638/07 e Lei n 11.941/09, e os pronunciamentos contbeis, interpretaes e orientaes emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC),

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    aprovados pela Comisso de Valores Mobilirios (CVM). At 31 de dezembro de 2013, essas prticas diferiam do IFRS, aplicvel s demonstraes financeiras separadas, somente no que se refere avaliao de investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo mtodo de equivalncia patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Com a emisso do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstraes separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do mtodo da equivalncia patrimonial para avaliao do investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberao n 733/2014, que aprovou o Documento de Reviso de Pronunciamentos Tcnicos n 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis, recepcionando a citada reviso do IAS 27, e permitindo sua adoo a partir dos exerccios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as demonstraes financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exerccio.

    As demonstraes financeiras foram elaboradas com base no custo histrico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas prticas contbeis a seguir. O custo histrico geralmente baseado no valor justo das contraprestaes pagas em troca de ativos. Determinados valores includos nas demonstraes financeiras de 31 de dezembro de 2013, aqui apresentados para fins de comparao, foram reclassificados para melhor comparabilidade. Esses valores referem-se principalmente a reclassificaes de despesas da controladora relacionadas com a fora de vendas que foram anteriormente apresentadas como despesas administrativas, ambas as rubricas so classificadas no grupo de despesas operacionais.

    As principais prticas contbeis aplicadas na preparao das demonstraes financeiras consolidadas esto definidas a seguir. Essas prticas foram aplicadas de modo consistente no exerccio anterior apresentado, salvo disposio em contrrio.

    2.2.

    Consolidao

    a) Controladas e controladas em conjunto Controladas so todas as entidades em que a Sociedade est exposta, ou tem direito, a retornos variveis de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos atravs do seu poder sobre a investida e nas quais normalmente h uma participao societria superior a 50%. Nos casos aplicveis, a existncia e o efeito de potenciais direitos de voto, que so atualmente exercveis ou conversveis, so levados em considerao ao avaliar se a Sociedade controla ou no outra entidade. As controladas so integralmente consolidadas a partir da data em que o controle transferido Sociedade e deixam de ser consolidadas, nos casos aplicveis, a partir da data em que o controle deixa de existir.

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    b) Sociedades includas nas demonstraes financeiras consolidadas Participao - % 2014 2013 Participao direta:

    Indstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda. 99,99 99,99 Natura Biosphera Comrcio de Cosmticos e Servios Ltda. 99,99 99,99 Natura Cosmticos S.A. Chile 99,99 99,99 Natura Cosmticos C.A. - Venezuela 99,99 99,99 Natura Cosmticos S.A. Peru 99,99 99,94 Natura Cosmticos S.A. Argentina 99,99 99,97 Natura Inovao e Tecnologia de Produtos Ltda. 99,99 99,99 Natura Cosmticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V. 99,99 99,99 Natura Cosmticos de Mexico, S.A. de C.V. 99,99 99,99 Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V. 99,99 99,99 Natura Cosmticos Ltda. Colmbia 99,99 99,99 Natura Cosmticos Espaa S.L. Espanha 100,00 100,00 Natura (Brasil) International B.V. Holanda 100,00 100,00 Natura Brazil Pty Ltd Austrlia 100,00 100,00 Fundo de Investimento Sintonia - 100,00 Fundo de Investimento Essencial 100,00 100,00

    Participao indireta: Via Indstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda.:

    Natura Logstica e Servios Ltda. - Brasil 99,99 99,99

    Via Natura Inovao e Tecnologia de Produtos Ltda.: Natura Innovation et Technologie de Produits SAS

    Frana 100,00 100,00

    Via Natura (Brasil) International B.V. - Holanda: Natura Europa SAS - Frana 100,00 100,00 Natura Brasil Inc. - EUA Delaware 100,00 100,00

    Via Brasil Inc. EUA - Delaware Natura International Inc. - EUA - Nova York 100,00 100,00

    Via Natura Brazil Pty Ltda:

    Natura Cosmetics Australia Pty Ltd. - Austrlia 100,00 100,00

    Via Natura Cosmetics Australia Pty Ltd. Austrlia:

    Emeis Holdings Pty Lty - Austrlia 71,34 65,00

    Na elaborao das demonstraes financeiras consolidadas, foram utilizadas demonstraes encerradas na mesma data-base e consistentes com as prticas contbeis da Sociedade. Foram eliminados os investimentos na proporo da participao da investidora nos patrimnios lquidos e nos resultados das controladas, os saldos ativos e passivos, as receitas e despesas e os resultados no realizados, lquidos de imposto de renda e contribuio social, decorrentes de

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    operaes entre as empresas. A participao de terceiros no patrimnio lquido e no lucro lquido das controladas apresentada como um componente do patrimnio lquido consolidado e na demonstrao consolidada do resultado, respectivamente, na rubrica de Participao de no controladores.

    As atividades das controladas diretas e indiretas so como segue: Indstria e Comrcio de Cosmticos Natura Ltda.: suas atividades concentram-

    se, preponderantemente, na industrializao e comercializao dos produtos da marca Natura para a Natura Cosmticos S.A. - Brasil, Natura Cosmticos S.A. - Chile, Natura Cosmticos S.A. - Peru, Natura Cosmticos S.A. - Argentina, Natura Cosmticos Ltda. - Colmbia, Natura Europa SAS - Frana e Natura Cosmticos de Mexico, S.A. de C.V..

    Natura Biosphera Comrcio de Cosmticos e Servios Ltda.: suas atividades concentram-se no comrcio, inclusive por meio eletrnico, dos produtos da marca Natura.

    Natura Cosmticos S.A. - Chile, Natura Cosmticos S.A. - Peru, Natura Cosmticos S.A. - Argentina, Natura Cosmticos Ltda. - Colmbia e Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades so semelhantes s atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosmticos S.A. - Brasil.

    Natura Cosmticos Ltda. - Venezuela: encontra-se em fase de encerramento societrio e no existem investimentos ou saldos materiais mantidos em seus registros contbeis.

    Natura Inovao e Tecnologia de Produtos Ltda.: suas atividades concentram-se em desenvolvimento de produtos e tecnologias e pesquisa de mercado. controladora integral da Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - Frana, centro satlite de pesquisa e tecnologia inaugurado durante o ano 2007, em Paris.

    Natura Cosmticos y Servicios de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades concentram-se na prestao de servios administrativos e logsticos s empresas Natura Cosmticos de Mexico, S.A. de C.V. e Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V..

    Natura Cosmticos de Mexico, S.A. de C.V.: suas atividades concentram-se na importao e comercializao de cosmticos, fragrncias em geral e produtos de higiene pessoal para a Natura Distribuidora de Mexico, S.A. de C.V..

    Natura Cosmticos Espaa S.L.: encontra-se em fase pr-operacional e suas atividades consistiro nas mesmas atividades desenvolvidas pela controladora Natura Cosmticos S.A. - Brasil.

    Natura (Brasil) International B.V. Holanda: holding controladora da Natura Europa SAS Frana, Natura Brasil Inc. e Natura International Inc..

    Natura Logstica e Servios Ltda.: suas atividades concentram-se na prestao de servios administrativos e logsticos para as sociedades sediadas no Brasil.

    Natura Innovation et Technologie de Produits SAS - Frana: suas atividades concentram-se em pesquisas nas reas de testes in vitro, alternativos aos testes

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    em animais, para estudo da segurana e eficcia de princpios ativos, tratamento de pele e novos materiais de embalagens.

    Natura Brasil Inc.: holding controladora da Natura International Inc. Natura International Inc: holding controladora da Natura Europa SAS

    Natura Europa SAS - Frana: suas atividades concentram-se na compra, venda, importao, exportao e distribuio de cosmticos, fragrncias em geral e produtos de higiene.

    Natura Brazil Pty Ltd holding controladora das operaes da Natura Cosmetics Austrlia Pty Ltd.

    Natura Cosmetics Australia Pty Ltd holding controladora da Emeis Holdings Pty Ltd.

    Emeis Holdings Pty Ltda: suas atividades concentram-se no desenvolvimento e comercializao de cosmticos premium, que opera sob a marca de Aesop.

    Fundo de Investimento Sintonia e Essencial referem-se a fundos exclusivos de renda fixa de crdito privado.

    2.3.

    Apresentao de informaes por segmentos

    As informaes por segmentos operacionais so apresentadas de modo consistente com o relatrio interno fornecido para o principal tomador de decises operacionais. O principal tomador de decises operacionais, responsvel pela alocao de recursos e pela avaliao de desempenho dos segmentos operacionais, representado pelo Comit Executivo da Sociedade.

    2.4.

    Converso para moeda estrangeira

    a) Moeda funcional

    Os itens includos nas demonstraes financeiras da Sociedade e de cada uma das empresas includas nas demonstraes financeiras consolidadas so mensurados usando a moeda do principal ambiente econmico no qual as empresas atuam (moeda funcional).

    b) Transaes e saldos em moeda estrangeira

    As transaes em moeda estrangeira so convertidas para a moeda funcional da Sociedade (R$ - reais) utilizando as taxas de cmbio vigentes nas datas das transaes. Os saldos das contas de balano so convertidos pela taxa de cmbio vigente nas datas dos balanos. Os ganhos e as perdas de variao cambial resultantes da liquidao dessas transaes e da converso de ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira so reconhecidos no resultado do exerccio, nas rubricas Receitas financeiras e Despesas financeiras.

    c) Moeda de apresentao e converso das demonstraes financeiras

    As demonstraes financeiras so apresentadas em reais (R$), que correspondem

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    moeda de apresentao da Sociedade.

    Na elaborao das demonstraes financeiras consolidadas, as demonstraes do resultado e dos fluxos de caixa e todas as outras movimentaes de ativos e passivos das controladas no exterior, cuja moeda funcional a moeda local, so convertidas para reais taxa de cmbio mdia mensal, que se aproxima da taxa de cmbio vigente na data das correspondentes transaes. O balano patrimonial convertido para reais s taxas de cmbio do encerramento de cada exerccio. Os efeitos das variaes da taxa de cmbio resultantes dessas converses so apresentados sob a rubrica Outros resultados abrangentes nas demonstraes do resultado abrangente e no patrimnio lquido.

    2.5.

    Caixa e equivalentes de caixa

    Os equivalentes de caixa so mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e no para investimento ou outros fins. Incluem caixa, depsitos bancrios vista e aplicaes financeiras realizveis em at 90 dias da data original do ttulo ou considerados de liquidez imediata ou conversveis em um montante conhecido de caixa e que esto sujeitos a um risco insignificante de mudana de valor, os quais so registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos at as datas dos balanos, que no excedem o seu valor de mercado ou de realizao.

    2.6.

    Instrumentos financeiros

    2.6.1.

    Categorias

    A categoria depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados e determinada no reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros.

    Os ativos financeiros mantidos pela Sociedade so classificados sob as seguintes categorias:

    Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado So ativos financeiros mantidos para negociao, quando so adquiridos para esse fim, principalmente no curto prazo e so mensurados ao valor justo na data das demonstraes financeiras, sendo as variaes reconhecidas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos tambm so classificados nessa categoria. Os ativos dessa categoria so classificados no ativo circulante.

    No caso da Sociedade, nessa categoria esto includos unicamente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldos dos instrumentos derivativos no liquidados so mensurados ao valor justo na data das demonstraes financeiras e classificados no ativo ou no passivo circulante, sendo as variaes no valor justo registradas, respectivamente, nas rubricas Receitas financeiras ou Despesas financeiras.

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    Ativos financeiros mantidos at o vencimento

    Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratao, para serem levados at a data de vencimento, os quais so mensurados ao custo amortizado pelo mtodo de taxa de juros efetiva, menos perdas por reduo do valor recupervel. A Sociedade no possui investimentos mantidos at o vencimento durante os exerccios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013.

    Ativos financeiros disponveis para venda

    Quando aplicvel, so includos nessa classificao os ativos financeiros no derivativos, que sejam designados como disponveis para venda ou no sejam classificados como: (a) emprstimos e recebveis; (b) investimentos mantidos at o vencimento; ou (c) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem quotas de fundos de investimento e ttulos de dvida do governo. Nesta categoria so registrados os instrumentos que so mantidos por um perodo indefinido e que podem ser alienados para atender s necessidades de liquidez ou as mudanas nas condies de mercado.

    Emprstimos e recebveis

    So includos nessa classificao os ativos financeiros no derivativos com recebimentos fixos ou determinveis, que no so cotados em um mercado ativo. So registrados no ativo circulante, exceto, nos casos aplicveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses aps a data do balano, os quais so classificados como ativo no circulante. Aps a mensurao inicial, esses ativos financeiros so contabilizados ao custo amortizado, utilizando o mtodo de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por reduo ao valor recupervel. O custo amortizado calculado levando em considerao qualquer desconto ou prmio na aquisio e taxas ou custos incorridos. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 compreendem contas a receber de clientes (nota explicativa n 7). Os passivos financeiros mantidos pela Sociedade so classificados sob as seguintes categorias:

    Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado So classificados ao valor justo por meio do resultado quando so mantidos para negociao ou designados ao valor justo por meio do resultado. Outros passivos financeiros

    So mensurados ao custo amortizado utilizando o mtodo de juros efetivos. Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, no caso da Sociedade, compreendem emprstimos e financiamentos (nota explicativa n 15) e saldos a pagar a fornecedores nacionais e estrangeiros.

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    2.6.2.

    Mensurao

    As compras e vendas regulares de ativos financeiros so reconhecidas na data da negociao, ou seja, na data em que a Sociedade se compromete a comprar ou vender o ativo. Os emprstimos e recebveis e ativos financeiros mantidos at o vencimento so mensurados ao custo amortizado.

    Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado so, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transao so registrados na demonstrao do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so registrados na demonstrao do resultado nas rubricas Receitas financeiras ou Despesas financeiras, respectivamente, no perodo em que ocorrem. Para os ativos financeiros classificados como Disponveis para venda, quando aplicvel, essas variaes so registradas na rubrica Outros resultados abrangentes, no resultado abrangente e no patrimnio lquido, at o momento da liquidao do ativo financeiro, quando, por fim, so reclassificadas para o resultado do exerccio.

    2.6.3.

    Compensao de instrumentos financeiros

    Ativos e passivos financeiros so compensados e o valor lquido apresentado no balano patrimonial quando h um direito legalmente aplicvel de compensar os valores reconhecidos e h a inteno de liquid-los em uma base lquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

    2.6.4.

    Desreconhecimento (baixa) de instrumentos financeiros

    Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) baixado quando os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram;

    A Sociedade transferiu os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigao de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos.

    2.6.5.

    Instrumentos financeiros derivativos

    As operaes com instrumentos financeiros derivativos, contratadas pela Sociedade e por suas controladas, resumem-se em swap e compra a termo de moeda (Non Deliverable Forward - NDF), que visam exclusivamente proteo contra riscos cambiais associados a posies no balano patrimonial, alm dos fluxos de caixa dos aportes de capital nas controladas projetados em moedas estrangeiras.

    So mensurados ao seu valor justo, com as variaes registradas contra o resultado do exerccio, exceto quando designados em uma contabilidade de hedge de fluxo de caixa, cujas variaes no valor justo so registradas na rubrica de Outros resultados abrangentes no patrimnio lquido.

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    O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos calculado pela tesouraria da Sociedade com base nas informaes de cada operao contratada e nas respectivas informaes de mercado nas datas de encerramento das demonstraes financeiras, tais como taxas de juros e cmbio. Nos casos aplicveis, tais informaes so comparadas com as posies informadas pelas mesas de operao de cada instituio financeira envolvida.

    Operaes de hedge accounting

    A Natura possui aprovao da Administrao para utilizar a prtica contbil de contabilizao de hedge accounting para instrumentos financeiros derivativos contratados de proteo: (i) a emprstimos contratados em moeda estrangeira, sujeitos a taxa de juro varivel, ou (ii) a emprstimos contratados na moeda funcional (Real), sujeitos a taxa de juro pr-fixada. Os riscos protegidos so, respectivamente, (i) risco de variao nos fluxos de caixa futuros decorrentes das variaes nas taxas de cmbio, sendo aplicvel contabilidade de hedge de fluxo de caixa e (ii) risco de taxa de juros, sendo aplicvel contabilidade de hedge de justo valor.

    Hedge de fluxo de caixa:

    Consiste em fornecer proteo contra a variao nos fluxos de caixa atribuvel a um risco particular associado com um ativo ou passivo reconhecido ou uma transao prevista altamente provvel e que possa afetar o resultado.

    A parte efetiva das mudanas no valor justo dos derivativos que for designada e qualificada como hedge de fluxo de caixa reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada nas rubricas Ganho (perda) em operaes de hedge de fluxo de caixa e efeitos tributrios sobre o ganho (perda) em operaes de hedge de fluxo de caixa.

    Em um hedge de fluxo de caixa, a parcela eficaz do ganho ou perda do instrumento de hedge reconhecida diretamente no patrimnio lquido em outros resultados abrangentes, enquanto a parte ineficaz do hedge reconhecida imediatamente no resultado financeiro.

    Hedge de valor justo:

    Mudanas no valor justo dos derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo so registradas no resultado com quaisquer mudanas no valor justo dos itens objeto de hedge atribuveis ao risco protegido. As mudanas no valor justo dos instrumentos de hedge e no item objeto de hedge atribuvel ao risco de hedge so reconhecidas na rubrica da demonstrao do resultado relacionada ao item objeto de hedge.

    No exerccio findo em 31 de dezembro de 2014 a Sociedade utilizou de instrumentos financeiros derivativos, sendo aplicado a contabilidade de hedge de fluxo de caixa conforme divulgado na nota explicativa n4, para proteo

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    contra risco de variao de taxas de cmbio relacionados a emprstimos contratados em moeda estrangeira e que: (i) sejam altamente correlacionados no que se refere s alteraes no valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no incio quanto ao longo da vida do contrato (efetividade entre 80% e 125%); (ii) possuam documentao da operao, do risco objeto de hedge, do processo de gerenciamento de risco e da metodologia utilizada na avaliao da efetividade; e (iii) sejam considerados efetivos na reduo do risco associado exposio a ser protegida. Sua contabilizao segue o CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao, que possibilita a aplicao da metodologia de contabilidade de proteo (hedge accounting) com efeito da mensurao do seu valor justo no patrimnio lquido e sua realizao no resultado em rubrica correspondente ao item protegido.

    No exerccio findo em 31 de dezembro de 2014 no tivemos registro de perdas relacionadas parte inefetiva reconhecidas no resultado do exerccio.

    A contabilizao de hedge descontinuada quando a Sociedade cancela a relao de hedge, o instrumento de hedge vence ou vendido, rescindido ou executado, ou no se qualifica mais como contabilizao de hedge. Quaisquer ganhos ou perdas reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimnio lquido quela data permanecem no patrimnio lquido e so reconhecidos quando a transao prevista for finalmente reconhecida no resultado. Quando no se espera mais que a transao prevista ocorra, os ganhos ou as perdas acumulados e diferidos no patrimnio lquido so reconhecidos imediatamente no resultado do exerccio.

    A Sociedade verifica, ao longo de toda a durao do hedge, a efetividade de seus instrumentos financeiros derivativos, bem como suas alteraes de valor justo.

    Os valores justos dos instrumentos financeiros derivativos esto divulgados na nota explicativa n 4.

    2.6.6.

    Mtodo de juros efetivos utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dvida e alocar sua receita de juros ao longo do perodo correspondente. A taxa de juros efetiva desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorrios e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transao e outros prmios ou dedues) durante a vida estimada do instrumento da dvida ou, quando apropriado, durante um perodo menor, para o valor contbil lquido na data do reconhecimento inicial.

    A receita reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dvida no caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

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    2.7.

    Contas a receber de clientes e proviso para crditos de liquidao duvidosa

    As contas a receber de clientes so registradas pelo valor nominal e deduzidas da proviso para crditos de liquidao duvidosa, a qual constituda utilizando o histrico de perdas por faixas de vencimento, sendo considerada suficiente pela Administrao para cobrir eventuais perdas, conforme os valores demonstrados na nota explicativa n 7.

    2.8.

    Estoques

    Registrados pelo custo mdio de aquisio ou produo, ajustados ao valor realizvel lquido, quando este for menor que o custo. Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 8.

    A Sociedade considera em sua proviso para perdas nos estoques os seguintes componentes: produtos descontinuados, materiais com giro lento, materiais com prazo de validade expirado e materiais fora dos parmetros de qualidade.

    2.9. Crditos de carbono - Programa Carbono Neutro

    Em 2007, a Sociedade assumiu com seus colaboradores, clientes, fornecedores e acionistas o compromisso de ser uma empresa Carbono Neutro, que consiste em neutralizar suas emisses de Gases do Efeito Estufa - GEEs, em sua cadeia completa de produo, desde a extrao das matrias-primas at o ps-consumo. Esse compromisso, apesar de no ser uma obrigao legal, j que o Brasil apesar de ser um pas signatrio do Protocolo de Quioto no apresenta meta de reduo, considerado uma obrigao construtiva, conforme o IAS 37 - Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, que determina o reconhecimento de uma proviso nas demonstraes financeiras se esta for passvel de desembolso e mensurvel.

    O passivo estimado atravs dos inventrios auditados de emisso de carbono realizados anualmente e valorizado com base no preo de mercado para aquisio de certificados de neutralizao. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo registrado no passivo na rubrica Outras provises (vide nota explicativa n 19), refere-se ao total das emisses de carbono do perodo de 2007 a 2014 que ainda no foram neutralizadas atravs dos projetos correspondentes, portanto, no h efetivao do certificado de carbono.

    Em linha com suas crenas e princpios, a Sociedade optou por realizar algumas aquisies de crditos de carbono atravs do investimento em projetos com benefcios socioambientais oriundos do mercado voluntrio. Dessa forma, os gastos incorridos geraro crditos de carbono aps a finalizao ou maturao desses projetos. Durante os referidos exerccios, estes gastos foram registrados a valor de mercado como outros ativos (vide nota explicativa n 12).

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    No momento em que os respectivos certificados de carbonos so efetivamente entregues Sociedade, a obrigao de ser Carbono Neutro efetivamente cumprida, portanto, os saldos de ativos so compensados com os saldos de passivos.

    A diferena entre os saldos de ativo e de passivo em 31 de dezembro de 2014 refere-se ao valor de caixa que a Sociedade ainda desembolsar para futura gerao ou aquisio de certificados.

    2.10.

    Investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto A Sociedade possui participaes apenas em controladas.

    As controladas so empresas nas quais a Sociedade diretamente ou atravs de outras controladas titular de direitos de scio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Controle o poder de governar as polticas financeiras e operacionais de uma empresa, a fim de obter benefcios de suas atividades, o que em geral consiste na capacidade de exercer a maioria dos direitos de voto. Os potenciais direitos de voto so considerados na avaliao do controle exercido pela Sociedade sobre outra entidade, quando puderem ser exercidos no momento de tal avaliao.

    Os investimentos em controladas so contabilizados pelo mtodo de equivalncia patrimonial. As demonstraes financeiras das controladas so elaboradas para a mesma data-base de apresentao da controladora. Sempre que necessrio, so realizados ajustes para adequar as prticas contbeis s da Sociedade. De acordo com o mtodo da equivalncia patrimonial, a parcela atribuvel Sociedade sobre o lucro ou prejuzo lquido do exerccio desses investimentos registrada na demonstrao do resultado da controladora sob a rubrica Resultado de equivalncia patrimonial. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas no realizados, oriundos de transaes intragrupo, so eliminados por completo. Os outros resultados abrangentes de controladas so registrados diretamente no patrimnio lquido da Sociedade sob a rubrica Outros resultados abrangentes.

    2.11.

    Imobilizado

    Avaliado ao custo de aquisio e/ou construo, acrescido de juros capitalizados durante o perodo de construo, quando aplicvel para casos de ativos qualificveis, e reduzido pela depreciao acumulada e pelas perdas por impairment, quando aplicvel.

    Os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das atividades da Sociedade e de suas controladas, originados de operaes de arrendamento mercantil do tipo financeiro, so registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo no incio de cada operao um ativo imobilizado e um passivo de financiamento, sendo os ativos tambm submetidos s depreciaes calculadas de acordo com as vidas teis estimadas dos respectivos bens ou durao do contrato, nos casos em que no h a opo de compra.

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    Terrenos no so depreciados. A depreciao dos demais ativos calculada pelo mtodo linear, para distribuir seu valor de custo ao longo da vida til estimada, como segue:

    Mdia ponderada anual (Consolidado): Anos

    Edificaes 59 Mquinas e Acessrios 14 Moldes 3 Benfeitorias em propriedade de terceiros 14 Mveis e utenslios 13 Ferramentas e Acessrios 10 Instalaes 14 Veculos 3

    As vidas teis so revisadas anualmente.

    Os ganhos e as perdas em alienaes so apurados comparando-se o valor da venda com o valor residual contbil e so reconhecidos na demonstrao do resultado.

    2.12.

    Intangvel

    2.12.1.

    Softwares

    As licenas de programas de computador (softwares) e de sistemas de gesto empresarial adquiridas so capitalizadas e amortizadas conforme as taxas descritas na nota explicativa n 14 e os gastos associados manuteno so reconhecidos como despesas quando incorridos.

    Os gastos com aquisio e implementao de sistemas de gesto empresarial so capitalizados como ativo intangvel quando h evidncias de gerao de benefcios econmicos futuros, considerando sua viabilidade econmica e tecnolgica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como ativos so amortizados pelo mtodo linear ao longo de sua vida til estimada. As despesas relacionadas manuteno de software so reconhecidas no resultado do exerccio quando incorridas.

    2.12.2.

    Marcas e patentes

    As marcas e patentes adquiridas separadamente so demonstradas pelo custo histrico. As marcas e patentes adquiridas em uma combinao de negcios so reconhecidas pelo valor justo na data da aquisio. A amortizao calculada pelo mtodo linear, com base nas taxas demonstradas na nota explicativa n 14.

    2.12.3.

    Ativos intangveis com vida til indefinida

    No so amortizados, mas so testados anualmente em relao a perdas por reduo ao valor recupervel, individualmente ou no nvel da unidade geradora de caixa. A avaliao de vida til indefinida revisada anualmente para determinar se essa avaliao continua a ser justificvel. Caso contrrio, a mudana na vida til de

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    indefinida para definida feita de forma prospectiva.

    Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangvel so mensurados como a diferena entre o valor lquido obtido da venda e o valor contbil do ativo, sendo reconhecidos na demonstrao do resultado no momento da baixa do ativo.

    2.13.

    Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos

    Dados o alto ndice de inovao e a rotatividade de produtos na carteira de vendas da Sociedade, esta adota como prtica contbil registrar como despesa do exerccio, quando incorridos, os gastos com pesquisa e desenvolvimento de seus produtos.

    2.14.

    Arrendamento mercantil

    A classificao dos contratos de arrendamento mercantil realizada no momento da sua contratao. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefcios da propriedade retida pelo arrendador so classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais so registrados como despesa do exerccio pelo mtodo linear, durante o perodo do arrendamento.

    Os arrendamentos nos quais a Sociedade e suas controladas detm, substancialmente, todos os riscos e as recompensas da propriedade so classificados como arrendamentos financeiros. Estes so capitalizados no balano patrimonial no incio do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mnimos do arrendamento.

    Cada parcela paga do arrendamento alocada parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa de juros efetiva constante sobre o saldo da dvida em aberto. As obrigaes correspondentes, lquidas dos encargos financeiros, so classificadas nos passivos circulantes e no circulantes de acordo com o prazo do contrato. O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros depreciado durante a vida til-econmica do ativo, conforme mencionado na nota explicativa n 2.11, ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor e no houver opo de compra.

    2.15.

    Capitalizao de juros Custos de emprstimos diretamente relacionados com a aquisio, construo ou produo de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concludo para fins de uso ou venda so capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de emprstimos so registrados como despesa no perodo em que so incorridos. Custos de emprstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao emprstimo.

    2.16.

    Avaliao do valor recupervel dos ativos

    O valor contbil lquido dos ativos so avaliados anualmente para identificar evidncias de perdas no recuperveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alteraes

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    significativas nas circunstncias indicarem que o valor contbil pode no ser recupervel. Quando aplicvel, se houver perda decorrente das situaes em que o valor contbil do ativo ultrapasse seu valor recupervel.

    Para fins de avaliao do valor recupervel, os ativos so agrupados nos menores nveis para os quais existam fluxos de caixa identificveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa - UGCs).

    O valor recupervel de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor lquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados so descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo mdio ponderado de capital para a indstria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor lquido de venda determinado, sempre que possvel, com base em contrato de venda firme em uma transao em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuveis venda do ativo, ou, quando no h contrato de venda firme, com base no preo de mercado de um mercado ativo, ou no preo da transao mais recente com ativos semelhantes.

    2.17.

    Contas a pagar aos fornecedores

    Reconhecidas pelo valor nominal e acrescido, quando aplicvel, dos correspondentes encargos e das variaes monetrias e cambiais incorridos at as datas dos balanos.

    2.18.

    Emprstimos e financiamentos

    Reconhecidos pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, lquidos dos custos de transao nos casos aplicveis e acrescidos de encargos, juros e variaes monetrias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos at as datas dos balanos, conforme demonstrado na nota explicativa n 15.

    2.19.

    Provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas

    Reconhecidas quando a Sociedade e suas controladas tm uma obrigao presente ou no formalizada como resultado de eventos passados, sendo provvel que uma sada de recursos seja necessria para liquidar a obrigao e o valor possa ser estimado com segurana. As provises so quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigao, sendo utilizada a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo.

    So atualizadas at as datas dos balanos pelo montante estimado das perdas provveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinio dos assessores legais da Sociedade. Os fundamentos e a natureza das provises para riscos tributrios, cveis e trabalhistas esto descritos na nota explicativa n 18.

    2.20.

    Imposto de renda e contribuio social - correntes e diferidos

    Reconhecidos na demonstrao do resultado do exerccio, exceto, nos casos aplicveis, na proporo em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no

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    patrimnio lquido. Nesse caso, os tributos so reconhecidos tambm diretamente no patrimnio lquido, em Outros resultados abrangentes.

    Exceto pelas controladas localizadas no exterior, onde so observadas as alquotas fiscais vlidas para cada um dos pases onde se situam essas controladas, o imposto de renda e a contribuio social da Sociedade e das controladas no Brasil so calculados s alquotas de 25% e 9%, respectivamente.

    A despesa de imposto de renda e contribuio social - correntes calculada com base nas leis e nos normativos tributrios promulgados na data de encerramento do exerccio, de acordo com os regulamentos tributrios brasileiros. A Administrao avalia periodicamente as posies assumidas na declarao de renda com respeito a situaes em que a regulamentao tributria aplicvel est sujeita interpretao que possa ser eventualmente divergente e constitui provises, quando adequado, com base nos valores que espera pagar ao Fisco.

    O imposto de renda e a contribuio social - diferidos so calculados sobre as diferenas temporrias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contbeis. O imposto de renda e a contribuio social - diferidos so determinados usando as alquotas de imposto promulgadas nas datas dos balanos e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto de renda e a contribuio social - diferidos ativos forem realizados ou quando o imposto de renda e a contribuio social - diferidos passivos forem liquidados.

    O imposto de renda e a contribuio social - diferidos ativos so reconhecidos somente na proporo da probabilidade de que o lucro real futuro esteja disponvel e contra o qual as diferenas temporrias possam ser usadas.

    Os montantes de imposto de renda e contribuio social - diferidos ativos e passivos so compensados somente quando h um direito exequvel legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes e/ou quando o imposto de renda e a contribuio social - diferidos ativos e passivos se relacionam com o imposto de renda e a contribuio social incidentes pela mesma autoridade tributria sobre a entidade tributvel ou diferentes entidades tributveis em que h inteno de liquidar os saldos em uma base lquida. Os detalhes esto divulgados na nota explicativa n 10.

    2.21.

    Plano de outorga de opes de compra de aes

    A Sociedade oferece a seus executivos planos de participaes com base em aes, liquidados exclusivamente com as aes desta.

    O plano de outorga de opes de compra de aes mensurado pelo valor justo na data da outorga. Para determinar o valor justo a Sociedade utiliza um mtodo de valorizao apropriado cujos detalhes esto divulgados na nota explicativa n 24.1. O custo de transaes liquidadas com ttulos patrimoniais reconhecido, em conjunto com um correspondente aumento no patrimnio lquido rubrica Capital adicional integralizado, ao longo do perodo em que a performance e/ou condio de servio

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    so cumpridos, com trmino na data em que o funcionrio adquire o direito completo ao prmio (data de aquisio). A despesa acumulada reconhecida para as transaes liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base at a data de aquisio reflete a extenso em que o perodo de aquisio tenha expirado e a melhor estimativa da Sociedade do nmero de ttulos patrimoniais que sero adquiridos. A despesa ou crdito na demonstrao do resultado do perodo registrada na rubrica de despesas administrativas.

    Quando um prmio de liquidao com instrumentos patrimoniais cancelado, este tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa no reconhecida do prmio registrada imediatamente. Isto inclui qualquer prmio em que as condies de no aquisio dentro do controle da Sociedade ou da contraparte no foram cumpridas. Todos os cancelamentos de transaes liquidadas com ttulos patrimoniais so tratados da mesma forma.

    O efeito de diluio das opes em aberto refletido como diluio de ao adicional no clculo do lucro por ao diludo (nota explicativa n 27.2).

    2.22.

    Participao nos resultados

    A Sociedade reconhece um passivo e uma despesa de participao nos resultados com base em uma frmula que considera o lucro atribuvel aos acionistas da Sociedade aps certos ajustes, o qual vinculado ao alcance de metas operacionais e objetivos especficos, estabelecidos e aprovados no incio de cada exerccio.

    2.23.

    Dividendos e juros sobre o capital prprio A proposta de distribuio de dividendos e juros sobre o capital prprio efetuada pela Administrao da Sociedade que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mnimo obrigatrio registrada como passivo circulante no grupo Outras obrigaes, por ser considerada como uma obrigao legal prevista no estatuto social da Sociedade; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao dividendo mnimo obrigatrio, declarada pela Administrao aps o perodo contbil a que se referem s demonstraes financeiras, mas antes da data de autorizao para emisso das referidas demonstraes financeiras, registrada na rubrica Dividendo adicional proposto no patrimnio lquido, sendo seus efeitos divulgados na nota explicativa n 20.b).

    Para fins societrios e contbeis, os juros sobre o capital prprio esto demonstrados como destinao do resultado diretamente no patrimnio lquido.

    2.24.

    Aes em tesouraria

    Instrumentos patrimoniais prprios que so readquiridos (aes de tesouraria) e reconhecidos ao custo de aquisio e deduzidos do patrimnio lquido. Nenhum ganho ou perda reconhecido na demonstrao do resultado na compra, venda, emisso ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais prprios da Sociedade. Qualquer diferena entre o valor contbil e a contraprestao reconhecida em outras reservas de capital.

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    2.25.

    Ganhos e perdas atuariais do plano de assistncia mdica e outros custos de planos de benefcios a colaboradores

    A Sociedade concede tambm determinados benefcios de extenso de assistncia mdica a colaboradores aposentados que tinham o benefcio adquirido at abril de 2010. Os custos associados s contribuies efetuadas pela Sociedade e por suas controladas aos planos so reconhecidos pelo regime de competncia como outros resultados abrangentes. O custeio dos benefcios concedidos pelos planos de benefcios definidos estabelecido separadamente para cada plano, utilizando o mtodo do crdito unitrio projetado.

    2.26. Apurao do resultado e reconhecimento da receita

    A receita de vendas reconhecida no resultado do exerccio quando os riscos e benefcios inerentes aos produtos so transferidos para os clientes em conformidade com o regime contbil de competncia.

    A receita reconhecida na extenso em que for provvel que benefcios econmicos sero gerados para a Sociedade e quando possa ser mensurada de forma confivel. A receita de venda gerada basicamente a partir das vendas efetuadas para os Consultores (as) Natura, (nossos clientes) mensurada com base no valor justo da contraprestao recebida/a receber, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A receita de venda reconhecida quando os riscos e benefcios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao cliente, o que geralmente ocorre na sua entrega para os Consultores (as) Natura.

    A receita de venda gerada e acumulada inicialmente no razo auxiliar de vendas da Sociedade a partir do momento em que o comprovante de despacho emitido em nome dos nossos clientes. Todavia, como nossas receitas so registradas contabilmente apenas quando efetivamente ocorre entrega final dos produtos, efetuamos proviso para eliminar o montante de receitas relativas aos produtos despachados e no recebidos pelos Consultores (as) Natura na data de cada fechamento das demonstraes financeiras.

    A receita decorrente de incentivos fiscais, recebida sob a forma de ativo monetrio, reconhecida no resultado do exerccio quando recebida em contraposio de custos e investimentos incorridos pela Sociedade na localidade onde o incentivo fiscal concedido. No h condies estabelecidas a serem cumpridas pela Sociedade que pudessem afetar o reconhecimento da receita decorrente de incentivos fiscais.

    A parcela dos incentivos fiscais reconhecida no resultado destinada para a constituio da reserva de incentivos fiscais no grupo Reservas de lucros no patrimnio lquido e no utilizado na base da distribuio de dividendos.

    2.27.

    Combinao de negcios

    Combinaes de negcios so contabilizadas utilizando o mtodo de aquisio. O custo de uma aquisio mensurado pela soma da contraprestao transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisio, e o valor de qualquer participao de no

  • Natura Cosmticos S.A.

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    controladores na adquirida. Para cada combinao de negcio, a adquirente deve mensurar a participao de no controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participao nos ativos lquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuveis aquisio devem ser contabilizados como despesa quando incorridos.

    Ao adquirir um negcio, a Sociedade avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classific-los e aloc-los de acordo com os termos contratuais, as circunstncias econmicas e as condies pertinentes na data de aquisi


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