CÂMARA DOS DEPUTADOS
DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO
NÚCLEO DE REVISÃO DE COMISSÕES
TEXTO COM REDAÇÃO FINAL
COMISSÃO EXTERNA - CONFERÊNCIA MUNDIAL ÁFRICA DO SULEVENTO: Reunião ordinária N°: 000155/01 DATA: 03/04/01INÍCIO: 15:40 TÉRMINO: 16:22 DURAÇÃO: 0:42:00TEMPO DE GRAVAÇÃO: 0:41:00 PÁGINAS: 20 QUARTOS: 9REVISORES: ODILON, ROSA ARAGÃOSUPERVISÃO: ANA MARIA, DANIELCONCATENAÇÃO: GRAÇA
DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO
SUMÁRIO: Debate sobre representação da Comissão nas Conferências de Genebra e da Áfricado Sul.
OBSERVAÇÕESHá oradores não identificados.Há intervenções simultâneas ininteligíveis.
CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ COM REDAÇÃO FINALNome: Comissão Externa - Conferência Mundial África do SulNúmero: 000155/01 Data: 03/04/01
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O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – Havendo número regimental,
declaro abertos os trabalhos da presente reunião.
Informo aos Srs. Parlamentares que foi distribuída cópia da ata da 4ª reunião
ordinária, realizada no último dia 28 de março. Indago do Plenário se há
necessidade da leitura da mesma.
O SR. DEPUTADO SAULO PEDROSA – Sr. Presidente, solicito dispensa da
leitura da ata.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – Atendendo a solicitação do
Deputado Saulo Pedrosa, coloco em votação o pedido de dispensa da leitura da ata.
Em votação o pedido de dispensa de leitura da ata, a pedido do Deputado
Saulo Pedrosa.
Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram.
(Pausa.)
Aprovado.
Comunico aos integrantes desta Comissão que recebemos ofício circular do
Presidente da Casa no qual determina medidas de contenção de despesas com
vistas a uma melhor adequação dos recursos orçamentários da Câmara.
Em relação aos eventos realizados por esta Casa, informa o Sr. Presidente
que quando importarem gastos, tais como passagens, hospedagens e outros,
devem ser submetidos previamente à consideração da Presidência para os ajustes
necessários.
Comunico ainda que foi encaminhado ofício ao Embaixador Gilberto Sabóia
solicitando audiência para tratar de assuntos referentes à participação desta
Comissão nas conferências que se realizarão nos próximos meses. Encaminhado
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ofício também à Fundação Palmares, solicitando nova programação dos eventos a
serem realizados antes da Conferência Mundial da África do Sul.
Com relação ao ofício da Presidência desta Casa, informo aos senhores
membros que às 16h30min teremos audiência com o Presidente Aécio Neves para
que possamos discutir quais os membros desta Comissão estarão seguindo para a
África do Sul e para Genebra.
Com a presença em plenário do Presidente desta Comissão, passamos então
para o seu comando a direção dos trabalhos.
O SR. DEPUTADO LUIZ ALBERTO – Sr. Presidente, pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – Tem V.Exa. a palavra.
O SR. DEPUTADO LUIZ ALBERTO – Sr. Presidente, entendo esse ofício do
Presidente da Câmara, Deputado Aécio Neves, mas acho que esta Comissão
deveria ter um empenho muito forte sobre a argumentação perante o Presidente da
Casa acerca de seu trabalho.
É dito por vários setores da sociedade, particularmente o Movimento Negro
Brasileiro, que existe uma dívida histórica muito grande do Brasil para com a
população negra. Entendo que esta Comissão vai tratar de um aspecto muito
importante para essa população. É uma questão que tem sido pouco debatida nesta
Casa. Vamos estar participando de um fórum internacional que vai debater uma
questão importante, sendo o Brasil a segunda maior população negra do mundo, e
deveremos ter uma presença significativa desta Casa nesse evento.
Portanto, sugiro aos membros da Comissão que a nossa argumentação seja
bastante convincente junto ao Presidente, no intuito de garantir a máxima
participação. A totalidade da Comissão deseja participar desse evento por conta
dessa dívida que acho este Parlamento deveria resgatar neste momento.
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Com a audiência que teremos no Itamaraty, espero que isso também fique
revelado. A delegação do Governo brasileiro deverá ser expressiva e acho que a
representação desta Casa também deverá ser. Aliás, o Movimento Negro Brasileiro
tem apresentado expectativa muito grande em termos de posicionamento mais claro
desta Casa em relação a esse evento.
Obviamente, entendo a preocupação do Presidente desta Casa, mas esta
Comissão deveria ter presença muito significativa dos seus membros nesses
eventos, não só no de Genebra, mas também e principalmente no da África do Sul.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – Deputado, numa reunião
informal com o Deputado Damião Feliciano, S.Exa. apresentou algumas sugestões
que consideramos excelentes. Uma delas é a de escolhermos dois membros fixos
da Comissão que estarão participando do evento na África do Sul e da preparatória
de Genebra, se é que podemos chamar de preparatória. Parece-me que a África do
Sul só vai homologar mesmo o que ficar decidido em Genebra. E três companheiros,
alternadamente, estariam indo para a África do Sul e para Genebra. Então,
precisamos definir e tomar essa posição e levá-la ao Presidente desta Casa.
Mas temos também outro assunto com relação ao respeito que esta
Comissão deveria receber por parte do Executivo ou da Comissão do Executivo que
prepara a presença brasileira nessa Conferência. Parece-me que não há
participação efetiva. Estamos indo como observadores, embora queiramos a nossa
participação efetiva.
Recebemos um comunicado de que existem ou devem existir dois Deputados,
um da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias e outro da
Comissão de Direitos Humanos, que estariam participando do núcleo brasileiro da
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preparação desta Conferência. Conversamos com o Deputado Gilmar Machado
sobre a necessidade de contatarmos essa Comissão a fim de que essas duas vagas
oficiais sejam cedidas para esta Comissão. Então, precisamos deliberar sobre isso,
fazer uma tomada de posição e posteriormente encaminhar o que ficou decidido à
Presidência desta Casa e formatar o grupo que fará essas duas viagens.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO – Sr. Presidente, pela ordem.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – Tem V.Exa. a palavra.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO – Sr. Presidente, gostaria de
formular uma questão nesse sentido. Trabalhamos muito para que a Fundação
Palmares tivesse verba para cobrir o trabalho em defesa da raça negra. Já que há
contenção de despesa, uma situação um tanto fragilizada, financeiramente falando,
por que a Fundação Palmares não contribui com as passagens, pelo menos — se
for o caso —, ou com as despesas, assumindo dois ou três Deputados para que
possamos ir com número representativo? Acho uma covardia irem para a África do
Sul apenas dois Deputados, ou para Genebra, lutando por algo que é do nosso
interesse. Tenho a lista de alguns. Acredito que todos os Deputados que sofrem com
a discriminação racial — porque o povo negro sofre, o Deputado também sofre
—, têm razão suficiente de querer estar na África do Sul.
Não estava na última reunião, mas discordo dessa sugestão de termos dois
Deputados na África do Sul e três Deputados em Genebra, quando o caso é de alta
relevância nacional. Quando estivemos no Chile, o que menos se discutiu naquele
país foi a questão racial. Lá no Chile discutiu-se o problema do povo indígena, e foi
em torno disso que girou a discussão. O povo indígena do Chile é discriminado.
Então, estar na África do Sul somente com dois Deputados e três em
Genebra, a nossa representatividade não será muito significativa. Fica um pouco
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difícil para nós. Acho que devemos ver essa questão com o Presidente Aécio Neves
ou com a Fundação Palmares. A nossa representatividade deveria ser bem maior
para que pudéssemos saber como lutar, mostrar que nós Parlamentares estamos
interessados. Se deixarmos só com as ONGs, só com os grupos negros, os grupos
que lutam de uma maneira até isolada, será um pouco injusto.
Na minha opinião, a nossa representatividade deve ser maior para que
possamos verdadeiramente mostrar que estamos interessados nessa causa que nos
tem machucado.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – Deputado Reginaldo Germano,
está havendo um equívoco na questão do entendimento. No comitê criado para a
preparação consta o nome de algumas entidades brasileiras, juntamente com o
Legislativo, tendo a participação de dois Deputados. Agora, a nossa Comissão foi
criada para ser observadora. Para que a Comissão possa ser participante
ativamente da conferência, é preciso mudança do Ato da Presidência desta Casa,
que será assunto de conversa que ainda teremos com o Presidente Aécio Neves.
Com essa alteração do ato presidencial, a Comissão se faria representar no comitê
nacional.
A dúvida que esta Presidência também tem é: se a Comissão substituir dois
Deputados de Comissões diferentes pela nossa Comissão, quantos elementos
poderiam fazer parte? Precisamos só buscar esse caminho.
Com a palavra o Deputado Gilmar Machado.
O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO – Sr. Presidente, quero colaborar
nessa questão e dizer que se há entendimento de que temos de propor ao
Presidente Aécio Neves uma alteração, devemos deliberar isso. Vamos ao
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Presidente Aécio Neves dizer-lhe que gostaríamos de ter participação maior do que
só de observador nesse processo e gostaríamos que a Câmara substituísse.
No Comitê só cabem dois, porque eles têm representação com uma parte
governamental e com uma parte da sociedade. Do Legislativo, cabem dois.
Poderíamos solicitar, então, que tivéssemos uma substituição do membro. Já me
informei sobre isso.
O Deputado Marcos Rolim não participou das reuniões. Falo nisso, e com
tranqüilidade, porque é um Deputado do meu partido. Ele era Presidente da
Comissão de Direitos Humanos, estava lá, mas não foi às reuniões. Eu tenho quase
certeza de que o Deputado Salatiel Carvalho também não teve condições de ir a
essas reuniões.
O que então vamos propor a ele? Que essas Comissões abram mão para que
possamos ter nossos representantes. Faríamos a substituição, na próxima reunião,
se a proposta for aprovada, porque também não adianta discutirmos e votarmos
nomes e depois o Presidente não autorizar. Iremos lá e, se ele autorizar,
escolheremos então duas pessoas para acompanhar o comitê.
Explicando ao Deputado Germano, a proposta que o Presidente apresentou,
se entendi bem, é: cinco pessoas em Genebra e cinco na África do Sul, sendo duas
permanentes. Duas pessoas que vão a Genebra têm assento também garantido na
África do Sul. Só mudam três. Três que vão a Genebra não irão à África do Sul, e,
evidentemente, três que irão à África do Sul não estarão em Genebra. Pelo menos,
é esse o entendimento que estou tendo da proposta que o Presidente apresentou.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) – É isso.
O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO – Mas o Deputado Luiz Alberto está
sugerindo que proponhamos ao Presidente Aécio termos mais do que cinco
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representantes. Vamos então com as duas propostas e tentamos trabalhá-las com
S.Exa. Se garantirmos cinco, ótimo; se puder mais, melhor. Senão, já temos, pelo
menos, esta proposta. Acho que essa deve ser nossa deliberação aqui.
Quero também fazer uma sugestão ao nosso Relator, Sr. Presidente. O
documento do Chile já está pronto. Sugiro que o Relator providencie cópia desse
documento para todos os membros da Comissão, mesmo que seja em espanhol,
porque, pelo menos, vamos lendo; podemos ler em espanhol. Se possível, que o
Governo brasileiro apresente o documento já em português. Mas se não for
possível, sugiro que tenhamos, na próxima reunião, o documento em espanhol, para
que tenhamos algo para já começar a fazer algum tipo de discussão.
Esse é o pedido que eu gostaria de fazer ao nobre Relator: que solicite ao
Itamaraty, ou não sei a quem, que nos entregue uma cópia do documento do Chile,
porque já existe. A partir dele, que estabeleçamos algum tipo de debate. Mas acho
que essa questão seria resolvida por etapas.
Sem querer tumultuar, concordo com o encaminhamento que V.Exa. deu ao
requerimento e estarei votando favoravelmente para podermos ir ao Presidente.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO – Deputado Gilmar, em relação
à ida a Genebra e à África do Sul, discordo apenas da substituição, quem vai a
Genebra não vai à África do Sul. Acho que não deve haver essa substituição. No
meu entendimento, se vão cinco a Genebra, esses cinco deverão ir à África do Sul.
Na minha maneira de ver, não pode haver essa substituição porque o
interesse é muito grande. Como o Presidente disse agora, as coisas serão
resolvidas em Genebra. Então, por que substituir três que vão a Genebra por outros
três que irão à África do Sul? Isso dá uma idéia de que estamos passeando e de
que não temos verdadeiramente um objetivo na questão. Acho que nós que fomos
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ao Chile e mais outros que serão acrescentados iremos a Genebra e à África do Sul,
porque estamos inteirados do assunto e temos domínio dessa questão. Eu não sou
muito a favor dessa substituição, mas estou aqui para discutirmos.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Concedo agora a palavra à
Deputada Alcione Athayde. Logo depois, aos companheiros.
A SRA. DEPUTADA ALCIONE ATHAYDE - Quero fazer algumas
observações a partir das considerações feitas, que ouvi com atenção. Em primeiro
lugar, quero apoiar a visão do Deputado Reginaldo. Não vejo lógica em uma
Comissão que vai na preparatória de Genebra ser modificada. Na realidade, fica
parecendo revezamento de viagens, não se consolida absolutamente nada.
Tenho participado de algumas reuniões, não oficialmente, mas como
observadora — pelo que me informaram, vai ser essa a nossa abordagem —, e
percebi que é fundamental o entrosamento. As pessoas estarão adequadamente
entrosadas em Genebra, e haverá um retrocesso se forem substituídas para outras
irem à África do Sul.
Por mais que esta Casa mande medidas restritivas, a nós, que estamos
acostumados a ver as coisas acontecerem aqui, não compete começar colocando
restrições. Na verdade, isso não é problema nosso. Se esta Comissão é importante
e se a ida maciça de seus membros é importante, acho que a visão da Comissão
tem que ser essa. Ou então, se não é importante, vamos reduzir porque achamos
que isso é fundamental.
Acontecem viagens para os mais diferentes lugares do mundo nesta Casa,
todos os dias. Que se restrinjam outras. Ou o tema não é importante? Ou a
Comissão considera que temos muitas pessoas? É só essa a minha observação.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Deputado Luiz Alberto.
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O SR. DEPUTADO LUIZ ALBERTO - Sr. Presidente, quero concordar
plenamente com o argumento da Deputada, até porque tenho dúvida acerca da
proposta que o Deputado Gilmar Machado e o próprio Presidente apresentaram
acerca da representação de outras Comissões, no caso, Direitos Humanos e Defesa
do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias — acho que são essas as Comissões
que o decreto do Presidente da República propôs. Parece-me que as Comissões
aderiram a essa representação no comitê nacional. Esta Comissão foi aprovada pela
Casa como mais uma outra participação, quer dizer, como participação oficial da
Câmara dos Deputados.
Uma dúvida que tenho é se deveríamos solicitar ao Presidente da Casa que
ceda essas duas vagas para a Comissão. Na verdade, entendo que essas duas
vagas não aumentariam a quantidade de membros nessa Comissão, até porque ele
poderia argumentar regimentalmente, e nós teríamos a composição exata da
representação partidária nessa Comissão.
Acho mais justo que permaneça a representação da Comissão de Direitos
Humanos, a representação da Defesa do Consumidor, até porque provavelmente
essas representações serão parte da delegação oficial do Brasil. Portanto, teremos
uma outra forma de participação.
Concordo que deveríamos argumentar com o Presidente da Casa quanto à
modificação do caráter da Comissão, para que não saiamos daqui como
observadores, mas como participantes da conferência, e concordo com a
argumentação do Deputado Germano também. Argumentei no início que esse
evento é muito importante, pelo menos para diversos de nós que estamos aqui
presentes, e precisamos fazer ver ao Presidente da Casa essa importância. Acho
que temos que argumentar, inclusive na linha da Deputada, de que se essa
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Comissão foi instalada, ela deveria participar como um todo do processo inteiro. Foi
uma perda não ter ido toda a Comissão para Santiago do Chile, por isso ela deve
estar participando da Conferência de Genebra, principalmente porque é ali que se
vai dar o debate e se vão fechar todas as posições.
Esta Comissão deveria também argumentar, reafirmando um
encaminhamento da reunião anterior, no sentido de que o Governo brasileiro deveria
antecipar a Conferência Nacional para antes da Conferência de Genebra. Não teria
sentido político o Governo brasileiro apresentar uma proposta na África do Sul, uma
vez que em Genebra serão fechadas definitivamente as posições dos Governos.
Então, eu acho que esta Comissão deveria fazer um esforço e participar
plenamente, na sua totalidade, tanto de Genebra, quanto da África do Sul.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Deputado Saulo Pedrosa.
O SR. DEPUTADO SAULO PEDROSA - Sr. Presidente, colegas Deputados,
nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Eu gostaria de ter uma argumentação
diferente. Nós entendemos perfeitamente a argumentação do Presidente da Casa,
que quer tratar das restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. É claro
que não há possibilidade de mandar a Comissão toda em todas as viagens, porque
todas são importantes. Tem que haver uma escolha entre os companheiros e, de
certa forma, unir o útil ao agradável. Ninguém faz uma viagem dessa também só a
trabalho. Também se vai para conhecer e obter alguma vantagem pessoal, eu digo
isso no aumento dos seus conhecimentos históricos e de uma série de coisas.
Agora, não argumento no mesmo sentido do Deputado Reginaldo Germano,
exatamente porque nessas Comissões geralmente vai o Presidente ou, no mínimo, o
Relator. E o Relator vai exatamente para trazer para esta Comissão o supra-sumo
do que foi discutido, para que nós ampliemos a discussão aqui e aprovemos. Quer
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dizer, não existe a necessidade real da presença de todos. Existe, sim, a
necessidade de quem relata para nos trazer as informações.
Portanto, eu acho que, com certeza, será humanamente impossível haver a
presença de todos, mas deverá haver uma representação da Comissão em Genebra
e na África do Sul. Além disso, o Relator tem o papel fundamental de trazer para o
âmbito da Comissão o que foi decidido.
Então, o nosso Relator, Deputado Reginaldo Germano, já tem uma dívida
para com a Comissão, porque a Conferência Preparatória do Chile já deve ter mais
ou menos dois meses e até agora esta Comissão não tem o relato de V.Exa. do que
aconteceu em Santiago. Portanto, eu acho imprescindível que o Relator acelere o
seu relato para que ampliemos a discussão no âmbito da Comissão.
Portanto, eram essas as considerações que eu queria fazer.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Pela ordem de inscrição, tem a
palavra o Deputado Damião Feliciano.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO - Eu só queria esclarecer esse
fato do relatório...
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Então, Deputado Damião
Feliciano, peço a V.Exa. que permita ao Deputado Reginaldo Germano fazer um
esclarecimento ao Deputado Saulo Pedrosa.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO - Até hoje ninguém do
Itamaraty nos procurou ou nos enviou qualquer documento, ainda que
solicitássemos. Primeiro, eu consultei pela Internet e vi o documento em inglês. Não
o peguei. E depois, o documento em espanhol. Mas eu acho que a obrigação do
Itamaraty era entregar-nos um relatório em português. Nós estamos no Brasil. Aqui
tem que ser em português. Por que eu tenho que ter o trabalho de pegar o relatório
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em espanhol e traduzi-lo para o português e fazer um outro relatório aqui? Eu
acredito que esse negócio não está muito bom. Eu acho que ele tem de entregar o
relatório em português ou então, daqui a pouco, nós vamos mudar o nosso idioma e
vamos ter que ler em inglês, em alemão e aceitar outras coisas mais. Eu acho que
tem que ser em português. Eu acho que a obrigação do Relator que esteve no Chile
era entregar-nos — eu solicitei isso — um relatório do Chile em português. Eu já vi
em espanhol e já vi em inglês. Eu tenho uma montoeira de páginas para passar de
espanhol para português e fazer um relatório para cá. Por que ele não pode fazer?
Já que nós estamos dentro do Brasil, por que ele não passa para mim o relatório em
português? Por essa razão que não entreguei o relatório ainda.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Com a palavra o Deputado
Damião Feliciano.
O SR. DEPUTADO DAMIÃO FELICIANO - O Presidente da Comissão,
Deputado Pinheiro Landim, queria falar aqui, mas eu gostaria de usar a palavra
antes.
O SR. DEPUTADO PINHEIRO LANDIM - Pode falar. Depois eu falo.
O SR. DEPUTADO DAMIÃO FELICIANO - Sr. Presidente, colegas
Deputados e Deputadas, eu quero chamar a atenção de V.Exas. para três pontos
importantes. Primeiro, esta Comissão precisa saber o objetivo para que foi criada.
Esta é uma Comissão de observação. Ela foi criada num fórum interno da Câmara
dos Deputados para observar. Quer dizer, isso foi uma idéia de colegas aqui, mas a
prerrogativa legal na Conferência Mundial é do Poder Executivo, que determinou e
nós, inclusive, deliberamos recursos para que fosse feita a preparação para essas
conferências na Conferência Mundial da África do Sul. Então, a prerrogativa desta
Comissão é só de observação. É preciso que se diga com que intuito ela foi criada.
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Na hora em que o Governo Federal solicitou um membro da Comissão do
Consumidor e das Minorias foi prerrogativa dele, não nossa. Então, acho que não
temos como interferir na solicitação ou na própria determinação nesse caso, em
especial, da Comissão criada pelo Poder Executivo em relação a quem vai para a
África do Sul.
Em segundo lugar, quero chamar a atenção para um assunto que acho
pertinente em relação à Conferência do Rio de Janeiro. Eu, inclusive, quero fazer
uma solicitação a esta Comissão. Se essa Conferência do Rio de Janeiro for depois
da de Genebra, se for feito o documento oficial para que a celebração seja na África
do Sul, que não participemos. Eu não acho sentido nenhum que a Câmara dos
Deputados, que uma Comissão de observação saia daqui para o Rio de Janeiro
para fazer uma preparação para a Conferência Mundial na África do Sul, quando o
documento já está fechado. Acho que seria, eu diria, uma contramão da história para
nós, como Parlamentares e representantes do povo brasileiro. Não podemos
cometer uma falha dessa natureza e até gastar desnecessariamente o dinheiro do
povo. Ontem, num pronunciamento da tribuna da Câmara, fiz essa ressalva e quero
assumir um compromisso diante desta Comissão: se for feita a conferência no Brasil
depois da de Genebra, eu não irei em hipótese nenhuma para lá com o
compromisso em relação ao povo brasileiro. Não participarei da Conferência do Rio
de Janeiro nem que me levem com todas as mordomias que me forem dispensadas.
Então, por questão de princípio, eu não irei a do Rio de Janeiro se ela for depois da
de Genebra. Gostaria de expor aqui minha opinião em relação a esta Comissão.
Em terceiro lugar, para finalizar, Sr. Presidente, aqui nós tínhamos uma
representação para ir para a África do Sul. É humanamente impossível que se
mande todo mundo de uma Comissão. Claro, nós sabemos que o Brasil está em
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contenção de despesas. Recentemente foi publicada uma reportagem na Folha de
S.Paulo informando que a Presidência desta Casa, neste período que estamos
vivenciando, já gastou mais com viagens do que a Presidência do ano anterior, o
que faz com que o Presidente desta Casa recue um pouco, dê um passo atrás em
termos de gastos. Nós, como co-responsáveis, também temos que colaborar nesse
sentido. Eu acho que seria demais para a nossa Comissão pedir que todo mundo
participe, pela importância desta Comissão, e vá à África do Sul. Então, nesse caso
especial, tem que ir e deve ir sempre uma representação. Isso, é claro, em qualquer
circunstância. Não se pode atender a todo mundo. Tem que ir uma representação
desta Comissão para a África do Sul. Nesta representação eu gostaria de sugerir
que fosse uma Comissão de cinco. Se nós conseguíssemos cinco, eu teria uma
sugestão a fazer. Primeiro, porque em Genebra vai ter a preparação, a amarração
do documento que irá à África do Sul. Nesse caso iriam dois. Seriam fixos. Os dois
iriam para Genebra. Esses mesmos dois iriam para a África do Sul, porque se há o
amarramento do documento, é necessário que pelo menos a representação que foi
para Genebra também se faça presente na África do Sul e três fariam rodízio para a
complementação dessa Comissão. Ou seja, três iriam para Genebra e outros três
novos e diferentes iriam à África do Sul. Dessa maneira, nós contemplaríamos
basicamente a representação ativa desta Comissão e, ao mesmo tempo, nós nos
fortaleceríamos em termos de conhecimento e prerrogativa para a apresentação de
propositura.
Eram as minhas palavras.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Concedo agora a palavra ao
Presidente desta Comissão, Deputado Pinheiro Landim.
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O SR. DEPUTADO PINHEIRO LANDIM - Sr. Presidente, Srs. Deputados,
para tomarmos qualquer deliberação, na minha visão, precisamos, primeiro, ter
contato pessoal e, na qualidade de Presidente da Comissão, proponho-me a fazê-lo,
de imediato, com o Presidente da Casa. Depois precisaríamos – e o farei também na
condição de Presidente – consultar todos os membros da Comissão para saber
quem deseja ir e se prefere ir a Genebra ou à África do Sul. Assim, os que desejam
participar de maneira direta na reunião ou com a presença física em Genebra ou na
África do Sul terão maior facilidade para negociar com a Presidência e também com
os companheiros. Não posso ter certeza se, em função do número, teremos
dificuldades, em face dos interesses que haverão de ter na presença em Genebra e
na África do Sul.
Eu me proponho, ainda hoje, a conversar com o Presidente da Casa e
mostrar as dificuldades que estamos tendo na Comissão, para que possamos
recomeçar a discutir, de maneira clara e objetiva, toda essa questão que estamos
discutindo na tarde de hoje. Farei o possível para prestigiar a Comissão e os
interesses de seus membros. É um compromisso que assumo na condição de
Presidente, em função desta discussão e de outras que, porventura, haveremos de
ter.
Houve aqui sugestão no sentido de que, através de entidades
governamentais ou não-governamentais, tivéssemos o apoio para complementar a
ida. Vejo de maneira positiva essa possível participação de outras entidades que
possam ajudar. Se realmente houver um interesse maior, acho fundamental que seja
atendido.
Essa é a minha colaboração neste instante.
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O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Bom, Sr. Presidente, antes do
início...
A SRA. DEPUTADA ALCIONE ATHAYDE - Sr. Presidente, eu só queria
fazer uma observação.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Só um esclarecimento,
Deputada. Antes do início desta sessão, conversávamos com o Deputado Gilmar
Machado e deliberamos, então, que teríamos que conversar com o Presidente.
Marcamos, agora, para as 16h20min. Então, quero até convocar o Presidente para
que assuma esta reunião, até porque precisamos pautar a nossa ação junto ao
Presidente. Temos alguns assuntos sérios a discutir com ele. Teríamos que sair
daqui já com esta pauta definida – temos pouquíssimo tempo para isso –, e ele tem
compromisso com um Embaixador e assume a Ordem do Dia em pouco tempo.
Enquanto o Presidente se prepara para assumir, concedo a palavra à
Deputada.
A SRA. DEPUTADA ALCIONE ATHAYDE - Eu agradeço, pois tenho certa
urgência, uma vez que hoje é a Convenção Nacional do meu partido e preciso ir
para a convenção, mas, de toda forma, eu não deixaria de falar, porque já que vai
haver essa reunião e eu não vou poder estar lá, eu gostaria de entender a lógica
pela qual esta Comissão foi formada.
Eu peguei aqui a lista, são doze. Já que eu não estarei nessa reunião,
porque, como disse, estarei na convenção do partido, eu queria que o Presidente
Pinheiro Landim explicasse. Nós temos doze membros nesta Comissão. Pelo que
entendi do Presidente que estava em exercício na presidência, esses doze membros
foram escolhidos para que houvesse um acordo partidário em que todos pudessem
ser representados. Na verdade, o que me passa é que aqui há uma Comissão
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Externa criada para a conferência, para a observação da conferência, a princípio,
com doze vagas. Qualquer negociação feita que não seja com o número doze, eu
não considero lógica.
Se é muito, que não se criasse uma Comissão tão grande. Poderia ser
diminuída. Mas já que tem que ter proporcionalidade, os partidos que decidam quais
são os seus representantes. Já se torna uma questão partidária. Mas eu acho que é
preciso esclarecer ao Presidente que a Comissão tem doze membros, e temos doze
vagas.
Ouvi falar em um número cinco – cinco para um, cinco para outro. Torno a
dizer que não acho adequada essa divisão, mas o máximo que poderia ser
negociado são seis para uma conferência, seis para a outra, porque cinco é um
número que não bate aqui com nenhuma conta minha. Estamos conversando sobre
doze titulares, no mínimo, ou então não tem sentido.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Lino Rossi) - Permite-me, Deputada?
Deputada, na realidade, quando falamos nesse número, falamos em integrantes
atuantes desta Comissão. Não sei exatamente quantos membros nós temos, mas
pouquíssimos participam. Esta Comissão tem sido feita por meia dúzia de
companheiros que estão aqui todos os dias, então nós pensávamos...
A SRA. DEPUTADA ALCIONE ATHAYDE - Que também não é um conceito
significativo, na medida em que essas pessoas podem ter histórias de militância,
podem ter real interesse, mas se sabe o que hoje acontece com todos nós. Por
exemplo, eu nem poderia estar aqui, eu deveria estar na conferência do partido, mas
como na semana passada eu estava em uma viagem ao exterior, fiz questão de vir.
Sempre ocorre essa ansiedade quando das idas nas Comissões . Acho que cada
um deve responder pelo seu maior ou menor interesse, e não nos cabe avaliar
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companheiros. Esse não é o nosso papel. O nosso papel é garantir uma Comissão
de doze membros titulares e é sobre isso que vamos conversar. Pode, até, oito não
quererem e não terem o interesse de ir para lugar nenhum.
O SR. DEPUTADO DAMIÃO FELICIANO - Pela ordem, Sr. Presidente. Em
relação ao número, eu falei em cinco, em função da realidade que vive esta Casa.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Pinheiro Landim) - As sugestões foram
dadas e a Presidência está consciente de todas elas. No momento o importante é
que estamos com um problema de limitação de tempo. Já são 16h18min. Então,
temos que ir agora para a conversa com o Presidente e vamos fazer a observação
exatamente na linha de termos um espaço maior possível, na posição da Deputada
Alcione Athayde. Acho que é perfeitamente justa a ponderação. É evidente que,
diante das condições que a Presidência apresentar, voltaremos a discutir com a
maior brevidade possível.
O SR. DEPUTADO JOÃO GRANDÃO - Sr. Presidente, pela ordem. Como
sou Suplente na Comissão, sinto-me representado pelo Deputado Gilmar Machado
nesta reunião e vou participar de outra reunião.
O SR. DEPUTADO LUIZ ALBERTO - Sr. Presidente, estou participando da
discussão, mas quando esta Comissão foi instalada eu não estava no exercício do
mandato. Participei de todo o procedimento de preparação para essa Conferência
da África do Sul em várias instâncias do Movimento Negro Brasileiro, inclusive
encontrei os Deputados Germano, Gilmar Machado e Saulo Pedrosa em Santiago,
no Chile. Logo após aquela conferência, assumi o mandato aqui e venho
acompanhando esta discussão. Portanto, quero solicitar aos membros desta
Comissão minha participação nessa reunião com o Presidente Aécio Neves. Tenho
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interesse em argumentar também, de acordo com o entendimento nosso aqui, sobre
a importância da participação da nossa Comissão na conferência.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Pinheiro Landim) - Tudo bem, não vejo
nenhum inconveniente.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO - Sr. Presidente, antes que se
encerre, eu gostaria de saber se vamos apresentar números ao Presidente da Casa
para a ida. Nós não vamos apresentar números, não é?
(Intervenções simultâneas ininteligíveis.)
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO - Isso, aí eu concordo; sem
apresentar número.
O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Pela ordem, Sr. Presidente, para
dizer só duas coisinhas antes.
(Não identificado) - Nós temos um limite máximo e mínimo, não é? O
mínimo, acho que é isso, são os seis que a Deputada falou aqui.
O SR. DEPUTADO REGINALDO GERMANO - Seis ou doze. O mínimo é de
seis; o máximo, doze.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Pinheiro Landim) - Foi o que eu falei. Levaria
a proposta da Deputada, até porque acho que é lógica. Se houver um número menor
de titulares, aí nós temos suplentes e será feita perfeitamente uma concessão e um
entendimento, partidário ou da Comissão.
O SR. DEPUTADO GILMAR MACHADO - Duas coisas, Sr. Presidente. Uma,
o Deputado Damião já falou – e já havia sido aprovado em reunião anterior –, é
sobre o envio do documento à comissão organizadora, mostrando o posicionamento
da Comissão, de que queremos antecipação na conferência. Caso contrário, não
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nos sentimos em condições de participar, visto que a conferência perde o sentido
depois do documento já montado.
Já havia sido inclusive discutido e votado na reunião anterior que o ofício
fosse enviado à comissão organizadora do evento lá e que na próxima reunião
pudéssemos já ter esse documento de Santiago. Tenho certeza de que o Deputado
Germano vai se empenhar para que possamos ter aqui esse documento a fim de
podermos avançar.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Pinheiro Landim) - Foi decidido na reunião
anterior exatamente a apresentação de uma lista de nomes para audiência pública,
mas eles teriam que ser apresentados hoje, e não o foram.
(Não identificado) - Tem que fazer o requerimento para apresentar e ser
votado.
O SR. PRESIDENTE (Deputado Pinheiro Landim) - Tem que ser um
requerimento em plenário da reunião da Comissão, para que a Comissão vote e o
aprove ou o desaprove. Há a Ordem do Dia... Na próxima reunião, então, será feito
isso. Será apresentado o requerimento durante esse interregno para que na reunião
ele seja votado. Então, convocamos outra reunião para a próxima terça-feira, às
15h.
Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os trabalhos da presente reunião da
Comissão Externa – Conferência Mundial África do Sul.
Está encerrada a reunião.
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