DESAFIOS DA GESTÃO
DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC
CASE GR2 SANTA MARIA
PALESTRANTES
GILSON TADEU AMARAL PIOVEZAN JUNIOR
Engenheiro Civil - UFSM
Especialista em Gestão de Recursos Hídricos - UFSM
Mestre em Hidráulica e Saneamento – UFSM
• Introdução aos resíduos da construção civil
• Legislação Federal
• Legislação Municipal
• Case Santa Maria – RS
Aspectos positivos: sócio-econômicos
•75% de todos os investimentos no país;
•Gera 3,5 milhões de empregos diretos;
•Responsável por 15% da formação do PIB.
Aspectos negativos: Gerador de impactos
ambientais
•Grande consumo de matéria prima 20% a 50%
•Modificação da paisagem;
•GRANDE GERAÇÃO DE RESÍDUOS.
Indústria da construção civil
INTRODUÇÃO
ANÁLISE QUANTITATIVA DOS RCC
Estimativas internacionais: 130 – 3000 kg/hab ano
No Brasil: 230-760 kg/hab ano (510 kg/hab.ano)
(JOHN & AGOPYAN, 2005)
28%
Resíduos Sólidos
Domésticos
(RSD)
11%
Outros Resíduos
61%
Resíduos da
Construção Civil
(RCC)
28%
Resíduos Sólidos
Domésticos
(RSD)
11%
Outros Resíduos
61%
Resíduos da
Construção Civil
(RCC)
Fonte: PINTO & GONZÁLES (2OO5)
INTRODUÇÃO
CONAMA 307/2002 e 348/2004 Classificação Tipologia
Classe A São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: solos
provenientes de terraplanagem, tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassa
e concreto, peças pré moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios);
Classe B São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,papel, papelão,
metais, vidros, madeiras e gesso;
Classe C São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como: manta
asfáltica e lã de vidro;
Classe D São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes,
óleos, reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e materiais que contenham
amianto;
Resolução CONAMA 307/2002, 348/2004 e 431/2011
RESOLUÇÕES FEDERAIS
Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS
Lei 12.305 e Decreto 7.404
Principais Pontos:
• Responsabilidade Compartilhada;
• Gerador responsável pela destinação
• Acordos Setoriais;
• Logística Reversa;
• Diferenciação de Resíduo e Rejeito;
LEGISLAÇÃO FEDERAL
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
• Decreto 146/2009 - PIGRCC
Principais Pontos:
• Apresentação de Plano de gerenciamento de RCC em obras;
• Cobrança no habite-se da correta gestão dos RCC
• Licenciamento do transporte e destino final dos RCC;
• Criação dos PEV´s – pontos de entrega voluntária
Geradores - entes públicos e privados
•Geradores de pequeno volume?
•Geradores de grande volume?
Responsáveis pela Gestão dos RCC
LEGISLAÇÃO
Responsáveis pela Gestão dos RCC
Transportadores – entes públicos e privados
•Caminhão Polinguindaste
•Caminhão Caçamba basculante
•Empresas de terraplenagem
•Transportadores de pequeno volume (carroça, carrinho de
mão, carro próprio e etc);
LEGISLAÇÃO
Responsáveis pela Gestão dos RCC
Destinação final – entes públicos e privados
•Aterros de RCC Classe A;
•Áreas de transbordo e triagem – ATT;
•Áreas de Reciclagem Classe A;
•Ponto de Entrega Voluntária – PEV (pequenos geradores)
•Proibida destinação em áreas não licenciadas, aterros
sanitários e em APP’s
LEGISLAÇÃO
CTR Sistema de Controle
de Transporte de
Resíduo
Gerador
Área de destinação
Final dos RCC Transportador
Interligação entre os agentes envolvidos
Mesmo tratamento para o
pequeno e grande gerador
Aterramento Contínuo e
não reciclagem
Tratamento diferenciado para o
pequeno e grande gerador
Área de Transbordo e Triagem –
ATT e reciclagem
Motivo pelo qual a Legislação é necessária
Destinação final em área licenciada
PLANO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO
DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇAO CIVIL Resolução Nº 307 do CONAMA
GRANDE
GERADOR
25%
PEQUENO
GERADOR
75%
Ponto de Entrega
Voluntário
(ecopontos)
Regramento da gestão
interna e do sistema de
transporte
Div
isã
o d
o p
lan
o d
e g
ere
nc
iam
en
to Programa Municipal
de Gerenciamento
Projetos de Gerenciamento
de Resíduos
Fim de todos os prazos definidos pela Resolução 307 do CONAMA (2002)
SMPA e MP cobram a correta gestão dos RCC do SINDUSCON e “tele-entulhos”
Técnicos da GR2 contestam a cobrança e apontam para outras soluções.
2002 2005
Os técnicos da GR2 realizam uma avaliação quali-quantitativa dos RCC de SM
2006/2007
Resolução 307 do CONAMA (2002) – Diretrizes da gestão dos RCC
Apresentação do resultados e proposta de gestão – Surge a GR2
2008/2009
Regulamentação do PIGRCC no município
Existência de áreas clandestinas
2010
Área de Transbordo Triagem e Reciclagem
Histórico da gestão dos RCC em Santa Maria
2012
Área de Transbordo
Triagem e Reciclagem e
Transporte de RCC
Resumo do recebimento de RCC da área no ano de 2007
17052024
899
1278
16211355
642 553
1427
3180
2544
maio
junho
julhoagosto
setembro
outubro
novembro
dezembro
Média M
ensal (2007)
Volume Teórico M
ensal
Volume Esperado M
ensal
Meses
Vo
lum
e m
en
sa
l (m
³)
Resumo 2007 – Primeira fase do projeto - ATT
Levantamento qualitativo volumétrico médio da geração de RCC em Santa Maria
dados em porcentagem (%) relativo a todo ano de 2007
Poda, 29,34
Madeira, 9,78
Tij./Conc., 29,79
Res. Dom, 21,36
Papel/Papelão/Plast., 4,79
Aço, 0,49
Gesso, 1,78
Tinta/Lamp, 0,24
Amianto, 2,43
Resumo 2007 – Primeira fase do projeto - ATT
Entrada de resíduos x venda de ARM
248000
69000
43000
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
Pop. Urbana Equiv. pop. servida por transportede RCC
Equiv. pop. que recicla
Avaliação dos RCC em Santa Maria - 2011
Aspectos qualitativos dos RCC
• 80% do RCC que chega é contaminado com outros tipos de
resíduos.
Contêiner contendo vários tipos de resíduos