Mais um ano letivo se inicia, por isto muito importante que o
Gestor de Pessoas fique atento as clusulas da Conveno Coletiva de
Trabalho X Regulamento Interno a fim de adequar as normas vigentes
como forma de reduzir riscos com processos trabalhistas e custos
operacionais desnecessrios.
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O conhecimento da legislao pode reduzir custos, se forem bem
aplicados dentro do ambiente de trabalho, um exemplo disto trata-se
do Acordo de Emendas de Feriados que poder ser homologado com o
sindicato, esta concordncia entre as partes, permite ao empregador
eliminar o pagamento de horas extras durante os eventos ocorridos
no ano letivo, atravs da compensao dos dias no trabalhados.
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COMO FAZER REGRAS PARA IMPLANTAO. SINPRO-SP O acordo dever ser
redigido em duas vias para que possa ser homologado no sindicato,
devendo constar na 1 clusula os dias de emendas de feriados e os
dias de compensao. As horas compensadas sero computadas como hora
extra, ou seja cada uma hora e meia de ponte ser compensada uma
hora. Ser agendada uma assembleia, com os professores e um
representante do Sinpro-SP para que o acordo seja assinado. Este
acordo dever ser firmado at o incio da 2 quinzena do ano letivo.
SAAE-SP Podero ser aplicadas as mesmas regras para implantao,
entretanto no se faz necessrio a homologao do sindicato.
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Base Legal Conveno Coletiva de Trabalho SINPRO SP 59. Acordos
Coletivos Ficam asseguradas as clusulas mais favorveis Conveno
existentes em cada ESCOLA, quando decorrerem de Acordos Coletivos
de Trabalho celebrados entre o Sindicato profissional e a ESCOLA.
Pargrafo nico Caso a ESCOLA tenha interesse, poder solicitar
entidade sindical patronal que participe e seja signatria do
referido Acordo. SAAE SP 30. Compensao Semanal Da Jornada De
Trabalho Fica permitida a compensao semanal da jornada de trabalho.
Pargrafo primeiro - Mediante cincia expressa, atravs do calendrio
anual a ser publicado pela ESCOLA no incio do ano letivo, os
AUXILIARES sero dispensados do cumprimento de sua jornada de
trabalho em dias ali previstos, compensando-se as horas no
trabalhadas com horas de trabalho complementares, acertadas
previamente entre ESCOLA e AUXILIAR.
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Alm desta possibilidade, permitido ao empregador estabelecer em
calendrio escolar as reunies pedaggicas semanais ou quinzenais, sem
o acrscimo dos 50%, pagas independentemente de sua ocorrncia,
incorporando aos salrios para todos os fins. O pagamento como hora
normal de trabalho s dever ser aplicada para os professores que no
ultrapassem a jornada de trabalho instituda pelo artigo 318 da CLT,
ou seja no dever ser praticada para professores que tenham jornada
de trabalho integral.
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Base Legal Conveno Coletiva de Trabalho SINPRO SP 10. Atividade
Extra Pargrafo terceiro - No sero consideradas atividades extras,
sendo remuneradas como aulas normais, acrescidas de DSR,
hora-atividade e outras vantagens pessoais: a) reunies pedaggicas
semanais ou quinzenais previstas no calendrio escolar. Neste caso,
estas atividades sero remuneradas sendo realizadas ou no,
incorporando-se aos salrios para todos os fins; SAAE SP No h
previso da iseno de pagamento do adicional de 50% em conveno.
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Outra alternativa que poder ser vantajosa para o empregador
trata-se da possibilidade de firmar um acordo para o no pagamento
da janela. Neste caso a escola dever formalizar um termo com o
consentimento expresso e escrito do professor antes do incio do
perodo letivo. ATENO: Esta no a melhor opo para as escolas que tem
alto ndice de absentesmo.
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Base Legal Conveno Coletiva de Trabalho SINPRO SP 39. Janelas
Considera-se janela a aula vaga existente no horrio do PROFESSOR
entre duas aulas ministradas no mesmo turno. O pagamento das
janelas ser obrigatrio, devendo o PROFESSOR permanecer disposio da
ESCOLA neste perodo. Pargrafo primeiro As janelas no sero pagas
quando o PROFESSOR e a ESCOLA formalizarem acordo de aceitao, antes
do inicio do perodo letivo. SAAE SP No aplicvel para os auxiliares
com jornada de trabalho mensal.
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O Gestor deve tambm atentar-se as lacunas legais que podem
acarretar em processos trabalhistas, como os riscos de se aplicar
uma carta de supresso de turmas ou de aceitar um pedido de reduo de
carga horria.
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Base Legal Conveno Coletiva de Trabalho SINPRO SP 33.
Irredutibilidade salarial proibida a reduo da remunerao mensal ou
de carga horria, ressalvada a ocorrncia as hipteses previstas nesta
Conveno nas clusulas Prioridade na atribuio de aulas e Demisso ou
reduo de aulas por supresso de turmas ou quando ocorrer iniciativa
expressa do PROFESSOR. Em qualquer hiptese, obrigatria a
concordncia recproca, firmada por escrito. SAAE SP No permitida a
reduo da jornada de trabalho, pois no est prevista em conveno.
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Alm de procedimentos adotados que ao invs de minimizar risco,
podero aument-los, como o caso da implantao de banco de horas sem
homologao do sindicato (auxiliares).
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Base Legal Conveno Coletiva de Trabalho SINPRO SP No permitida
a implantao de banco de horas, pois no est prevista em conveno.
SAAE SP 31. Banco De Horas Nos termos da Lei n 9.601, de 21 de
janeiro de 1998, fica autorizada a celebrao de Banco de Horas entre
os AUXILIARES e as ESCOLAS, desde que respeitado o disposto no
artigo 8, inciso VI da CF/88.
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Outra prtica adotada que poder acarretar em processo
trabalhista, trata-se da implantao de polticas salariais, tais como
salrios diferenciados para o mesmo cargo/ funo, ou salrios abaixo
do piso determinado pela conveno coletiva de trabalho.
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Base Legal Conveno Coletiva de Trabalho SINPRO SP 20. Professor
Ingressante Na Escola A ESCOLA no poder contratar nenhum PROFESSOR
por salrio inferior ao limite salarial mnimo dos PROFESSORES mais
antigos, ressalvado o curso em que leciona e eventuais vantagens
pessoais tais como plano de carreira, adicional por tempo de servio
e outras. SAAE SP 8. Salrio Do Auxiliar Ingressante Na Escola A
ESCOLA no poder contratar nenhum AUXILIAR por salrio inferior ao
menor salrio j pago na funo, respeitadas eventuais vantagens
pessoais, tais como plano de carreira, adicional por tempo de
servio e outras.
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JUNTO VOC. By: Ana Beatriz Abido