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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Nos últimos 20 anos os alunos com dificuldades de aprendizagem aumentou consideravelmente tendo passado de dezena de milhar, para centena de milhar.

Uma porcentagem muito significativa de alunos com Dificuldades de Aprendizagem não concluem a escolaridade obrigatória, contribuindo grandemente para o insucesso escolar existente no país.

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“Para reconhecer-nos autor, torna-se necessário que um outro nos acompanhe reconhecendo o sujeito como autor de seu discurso.”

Alícia Fernández

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O QUE É DISLEXIA?

Do grego DUS = difícil, dificuldade;

LEXIS = palavra.

Etimologicamente a palavra Dislexia significa dificuldades de linguagem.

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Condemarin & Blomquist (1989) “entende pela expressão dislexia específica, ou dislexia de evolução, um conjunto de sintomas reveladores de uma disfunção parietal ou parietal occipital, geralmente hereditária ou às vezes adquirida, que afeta a aprendizagem da leitura num contínuo que se estende do sintoma leve ao severo”.

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Mas M. Thompson nos dá a seguinte definição “é uma dificuldade séria com a forma da

linguagem que é independente de qualquer causa intelectual, cultural e emocional”. É

caracterizado por que as aquisições do indivíduo no ambiente da leitura, da escrita e a

ortografia, estão muito abaixo do nível esperado em função de sua inteligência e da idade

cronológica. É particularmente um problema que afeta as habilidades lingüísticas associadas à escrita, a codificação visual para a verbal, a

memória a curto prazo, a percepção de ordem e a sucessão.

 

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A dislexia é freqüentemente acompanhada de transtornos na aprendizagem da escrita, ortografia, gramática e redação.

A dislexia é apresentada em muitos graus, desde pequenos problemas superáveis a curto prazo até uma dificuldade que se arrasta por toda a vida.

Com o início do tratamento com antecedência podem-se obter resultados positivos e uma clara melhora no rendimento escolar.

O indivíduo que apresenta os sintomas da dislexia tem que ser amparado com urgência para não apresentar problemas de personalidade e aparição de condutas impróprias, como:

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falar demais,

brigar com os colegas,

não fazer as tarefas,

distraimento,

imaturidade ou apresentar ações inadequadas como forma de obter o reconhecimento que não pode alcançar para seus resultados escolares.

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As crianças com problemas de dislexia de acordo com os critérios da Associação Britânica de Dislexia e com outras fontes, apresentam os seguintes sinais (alguns deles, não necessariamente todos) de acordo com sua idade:

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Crianças da Pré-escola (Educação Infantil)

• História familiar de problemas disléxicos (pais, irmãos, outros parentes).

• Demora em aprender a falar com claridade.

• Confusões na pronúncia de palavras que se assemelham por sua fonética.

• Falta de habilidade para lembrar o nome de uma série de coisas, por exemplo as cores.

• Confusão no vocabulário que tem que a ver com a orientação espacial.

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•Alternância de dias "bons" e "ruins” no trabalho escolar, sem razão aparente.

• Aptidão para a construção e os objetos e jogos "técnicos" (maior habilidade manual que lingüística, isso aparecerá tipicamente nos testes de inteligência.), jogos de blocos, lego, etc.

• Dificuldade para aprender as rimas típicas da pré-escola.

• Dificuldades com as seqüências.

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Crianças até 9 anos

• Particular dificuldade para aprender a ler e escrever.

• Persistente tendência para escrever os números em espelho ou em direção ou orientação inadequada.

• Dificuldade de aprender o alfabeto e as tabuadas de multiplicar e em geral para reter seqüências, como os dias da semana, os dedos das mãos, os meses do ano, por exemplo.

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• Dificuldade para distinguir a esquerda da direita.

• Falta de atenção e de concentração.

• Frustração, possível começo de problemas de comportamento.

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Crianças entre 9 e 12 anos

• Problemas de comportamento: impulsividade, falta de atenção, imaturidade.

• Erros contínuos de leitura, pouca interpretação textual.

• Forma estranha de escrever, por exemplo: omissão de letras, alteração da ordem das mesmas.

• Desorganização em casa e na escola.

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• Dificuldade para copiar cuidadosamente da lousa e no caderno.

• Dificuldade para seguir instruções orais.

• Aumento da falta de autoconfiança e aumento da frustração.

• Problemas para entender a linguagem oral e escrita.

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Crianças acima de 12 anos.

• Tendência para a escrita descuidada, desordenada, em ocasiões incompreensíveis.

• Inconsistências gramaticais e erros ortográficos, às vezes permanência das omissões, alterações e adições da fase anterior.

• Dificuldade para planejar e editar histórias e composições escritas em geral.

• Tendência para confundir as instruções verbais e os números de telefone.

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• Grande dificuldade para a aprendizagem de idiomas estrangeiros.

• Baixa auto-estima.

• Dificuldade na percepção da linguagem, por exemplo em seguir instruções.

• Baixa compreensão na leitura.

• Aparecimento de condutas destrutivas ou de inibição progressiva. Às vezes, depressão.

• Aversão para a leitura e a escrita.

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A observação de que os transtornos que desencadeiam a dislexia não se dão sempre na mesma totalidade. A criança disléxica apresenta características de personalidade que às vezes é atribuída à outra coisa, mas que têm a ver com o seu problema de aprendizagem, às vezes como causa e outra como conseqüência.

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Em geral as crianças que tem dislexia produzem:

Indiferença para os estudos;

Inadaptação pessoal;

Discalculia;

Linguagem;

Leitura e escrita.

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A análise qualitativa da leitura oral de um disléxico revelará alguma ou várias das seguintes dificuldades:

1.Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia como: a/o; c/o; e/c; a/n; i/j; m/n; v/u; b/p; etc.

2.Confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas diferente orientação no espaço: b/d; b/p; b/q; d/b; d/q; n/u; w/m.

3.Confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: d/t; j/x; c/g; m/b/p; v/f.

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4. Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; barço-braço; drala-ladra, etc.

5. Substituição de palavras por outras de estrutura mais ou menos similar ou criação de palavras com significado diferente: soltou – salvou; era – ficava; etc. Às vezes a palavra só tem em comum a primeira letra. O que acontece é que o disléxico não tem a capacidade de “prever" o que vem na continuação.

6. Adições ou omissões de sons, sílabas ou palavras como: famoso substituído por fama; casa por casaco.

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7. Repetições de sílabas, palavras ou frases.

8. Pular uma linha, retroceder para a linha anterior e perder a linha ao ler.

9. Excessiva fixação do olho na linha.

10.Soletração defeituosa: reconhece letras isoladamente, porém sem poder organizar a palavra como um todo, ou então lê a palavra sílaba por sílaba, ou ainda lê o texto “palavra por palavra”.

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11. Problemas de compreensão.

12. Leitura e escrita em espelho em casos excepcionais.

13. Ilegibilidade.

14. Em geral as dificuldades do disléxico no reconhecimento das palavras obrigam-no a realizar uma leitura hiperanalítica e decifra- tória. Como dedica seu esforço à tarefa de decifrar o material, diminuem significativa- mente a velocidade e a compreensão necessárias para a leitura normal.

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Porém as características descritas na leitura dos disléxicos raramente se apresentam isoladamente, conforme Johnson e Myklebust as mais comuns são:

— Alterações na memória;

— Alterações na memória de séries e

seqüências;

— Orientação direita / esquerda;

— Linguagem escrita;

— Dificuldade em matemática;

 

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MÉTODOS GERAIS

Métodos gerais para trabalhar com os indivíduos com dislexia (de acordo com os casos). Reeducação e reconstrução do processo pedagógico.

a) Trabalha-se mais o fonético ou analítico-sintético;

b) Progressão que vai desde as tarefas mais simples até as mais complexas. Deve-se desenvolver lenta e gradualmente;

c) A aprendizagem visual deve ser reforça- da através de outros canais sensoriais.

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d) O material de leitura deve ser estimulante, interessante e selecionado.

e) O ensino deve ser individual e intenso.

f) Para que o indivíduo caminhe com segurança na leitura, na escrita, na ortografia, na interpretação textual, na matemática, deverá considerar conteúdos importantes, e desconsiderar outras línguas.

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APRESENTAÇÃO DE ALGUNS CASOS

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ALGUMAS PESSOAS FAMOSAS QUE TIVERAM, OU

AINDA TÊM DISLEXIA OU TDAH.