ASSUNTOS AULA 7
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1) Responsabilidade Tributária
2) Solidariedade
3) Capacidade Tributária Passiva
4) Domicílio Tributário
5) Suspensão do Crédito Tributário
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
3(ALEXANDRE, 2016)
Art.128, CTN. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei
pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo
crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato
gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida
obrigação.
Ex: o transportador de mercadoria possui um vínculo com
o fato gerador do ICMS (saída da mercadoria do
estabelecimento comercial) é responsável tributário.
MODALIDADES DE RESPONSABILIDADE
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RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Por substituição
Por transferência
(ALEXANDRE, 2016)
RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO
5(SABBAG, 2016)
Desde a ocorrência do fato gerador, a
sujeição passiva é transferida do contribuinte
para o responsável. O contribuinte é o
devedor do tributo, mas quem têm a
obrigação de pagar é o responsável.
Ex: IRRF em que por força legal, a fonte
pagadora é obrigada a reter e recolher
aos cofres públicos o montante
descontado do indivíduo que prestou
serviços com ou sem vínculo.
RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA
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Por transferência
Por sucessão
Por infrações
De terceiros
(ALEXANDRE, 2016)
TRANSFERÊNCIA POR SUCESSÃO
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Por sucessão
Adquirente de bens imóveis
Adquirente de bens móveis
Causa Mortis
Empresarial
(ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO DO ADQUIRENTE DE BENS IMÓVEIS
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Art.130, CTN. Os créditos tributários relativos
a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de
bens imóveis, e bem assim os relativos a
taxas pela prestação de serviços referentes
a tais bens, ou a contribuição de melhoria,
sub-rogam-se na pessoa dos respectivos
adquirentes...SUB-ROGAÇÃO
PESSOAL
(ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO DO ADQUIRENTE DE BENS IMÓVEIS - EXCEÇÕES
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Exceções a sub-rogação pessoal:
1. Quando conste do título prova de
quitação de tributos (art.130,
fine,CTN);
2. Na arrematação em hasta pública, a
sub-rogação ocorre sobre o preço
(art.130, § único,CTN).(IVES GRANDA, 2006)
SUCESSÃO DO ADQUIRENTE DE BENS MÓVEIS – p1
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A transferência da propriedade de bens móveis ocorre com
a “tradição”, que é a entrega do bem.
Art.131, I, CTN. São pessoalmente responsáveis: I – o
adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens
adquiridos ou remidos. Neste artigo o que ocorre é a
remição e não remissão (perdão). A remição ocorre
quando cônjuge, ascendente ou descente exercer a
preferência de adjudicação de bem do devedor expropriado
num processo de execução (876,CPC). (ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO DO ADQUIRENTE DE BENS MÓVEIS – p2
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Remição
Suponha um familiar que tenha uma dívida
acobertada pelo um bem.
O terceiro vai e resgata o bem mediante
pagamento. A partir deste momento, o
terceiro passa a ser remitente e passa a
responder pessoalmente por todos os
impostos.
Adjudicação = dar posse e propriedade de
determinados bens.(ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO CAUSA MORTIS - espólio
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Art.131, CTN. São pessoalmente responsáveis: III – o
espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da
abertura da sucessão.
ABERTURA DA SUCESSÃO
(morte)
PARTILHA OU ADJUDICAÇÃO
De cujus
Espólio
Contribuinte
ContribuinteResponsável
Espólio é o
conjunto de bens
e direitos
deixados pelo de
cujus.(ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO CAUSA MORTIS – sucessor e meeiro
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Art.131, CTN. São pessoalmente responsáveis: II – o
sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos
tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante
do quinhão (parcela), do legado (bem) ou da meação.
ABERTURA DA SUCESSÃO
(morte)
PARTILHA OU ADJUDICAÇÃO
De cujus
Espólio
Contribuinte
ContribuinteResponsável
Sucessores
e meeiro ContribuinteResponsável Responsável
(ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO EMPRESARIAL
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Sucessão empresarial
Fusão, transformação, incorporação, cisão
Adquirente do fundo de comércio ou
estabelecimento
Recuperação ou falência
(ALEXANDRE, 2016)
SUCESSÃO EMPRESARIAL FUSÃO, TRANSFORMAÇÃO,INCORPORAÇÃO E CISÃO
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Art.132, CTN. A pessoa jurídica de direito privado que
resultar da fusão, transformação ou incorporação de
outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até
a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas.
A B C
Fusão
A B B
Incorporação
A ltda
A S/A
Transformação
A
B
C
Cisão
Art.233 da
lei 6404/76.R.Solidária
SUCESSÃO EMPRESARIAL ADQUIRENTE DO FUNDO DE COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO
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Art.133, CTN. A pessoa natural ou jurídica de direito privado
que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de
comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou
profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a
mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome
individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou
estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:
I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do
comércio, indústria ou atividade;
II – subsidiariamente com o alienante, se este
prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 meses, a
contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou
em outro ramo do comércio, indústria ou profissão.
EXCEÇÃO SUCESSÃO EMPRESARIAL -RECUPERAÇÃO OU FALÊNCIA
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Art.133, CTN. § 1º. O disposto no caput deste artigo não se
aplica na hipótese de alienação judicial (não há
responsabilidade do adquirente):
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo
de recuperação judicial;
Exceção da Exceção: Art.133, CTN. § 2º
Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial
Sociedade contralada pelo devedor falido ou em recuperação jud
Parente do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios.
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
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Responsabilidade de Terceiros
De atuação regular
De atuação irregular
(ALEXANDRE, 2016)
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS DE ATUAÇÃO REGULAR
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Art.134, CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência
do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,
respondem solidariamente com este nos atos em que
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
Filhos menores
Pais
Tutelados e Curatelados
Tutores
Curadores
Bens de terceiros
Administrador
Espólio Inventariante
Liquidação de sociedade de pessoas
Sócios
Atos praticados por e perante eles
Tabeliães
Massa falida
Síndico
Concordata Comissário
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS DE ATUAÇÃO IRREGULAR – p1
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Art.135, CTN. São pessoalmente responsáveis pelos
créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou
infração de lei, contrato social ou estatutos:
I – as pessoas referidas no artigo anterior;
II – os mandatários, prepostos e empregados;
III – os diretores, gerentes ou representantes de
pessoas jurídicas de direito privado.
RESPONSABILIDADE PESSOAL = O TERCEIRO RESPONDE SOZINHO, DE FORMA EXCLUSIVA, COM TODO O SEU
PATRIMÔNIO
(ALEXANDRE, 2016)
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS DE ATUAÇÃO IRREGULAR – p2
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Excesso de poderes exemplo: Administrador
que deixa débitos tributários pendentes e
nenhum patrimônio para garantir seu
pagamento gastando de forma irresoluta.
Infração de lei ou contrato social:Diretor de
sociedade que adquire bem imóvel sabendo
que, pelo estatuto social, estava impedido de
fazê-lo sem anuência dos sócios. A dívida de
ITBI recairá sobre ele.
(SABBAG, 2016)
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES – 136 e 137 do CTN
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Art.137, CTN. A responsabilidade é pessoal ao agente,
quanto às infrações (multas):
Conceituadas como crimes ou contravenções (ilícitos penais) ***
Cuja definição o dolo específico do agente seja elementar (obj,sub,nor)
Que decorram direta e exclusivamente de dolo específico: (desejo de
prejudicar pessoas em nome das quais praticam atos)
a) Das pessoas do art.134 contra aquelas por quem respondem;
b) Dos mandatários, prepostos ou empregados contra seus
mandantes, preponentes ou empregadores;
c) Dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas
jurídicas de pessoas privadas, contra estas.
*** Salvo se no exercício regular de suas atribuições.
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES – CRIME
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Se a infração é crime ou contravenção,
afasta-se a responsabilização da
pessoa jurídica, atingindo-se as
pessoas físicas dos dirigentes, até
mesmo com a aplicação de pena
privativa de liberdade (Lei 8.137/90).(SABBAG, 2016)
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES – exercício regular
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1. Regular exercício da administração:
o agente comete ilícito na condição de
mero portador da vontade da empresa.
2. Prova pelo agente, que teria
cumprido ordem por quem de direito.
(SABBAG, 2016)
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES – inciso II
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Vale também para infrações
administrativas.
O dolo é elementar do ilicito.
Extravio de documento fiscal com o fim
de ocultar do Fisco uma situação
tributável.(SABBAG, 2016)
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES – inciso III
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Decorre de dolo específico.
Possibilidade cometida pelos gestores
de interesses dos representados na
deliberada intenção de prejudicá-los e
com isso, colherem vantagem indevida.
(SABBAG, 2016)
RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES DENÚNCIA ESPONTÂNEA DE INFRAÇÕES
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Art.138, CTN. A responsabilidade é excluída pela denúncia
espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do
pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do
depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de
apuração.
NÃO é espontânea a denúncia
apresentada
Após o início de qualquer
procedimento administrativo
Após medida de fiscalização
relacionada com a infração.
SOLIEDARIEDADE
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Art.124, CTN. São solidariamente obrigadas:
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação
que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II – as pessoas expressamente designadas em lei.
§ único. A solidariedade referida neste artigo não comporta
benefício de ordem.
SOLIDARIEDADE ATIVA
SOLIDARIEDADE PASSIVA
Mais de 1 credor Mais de 1 devedor
IMPLICAÇÕES DA SOLIEDARIEDADE
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Art.125, CTN. São os efeitos da solidariedade:
I – o pagamento efetuado por um dos obrigados
aproveita aos demais;
II – a isenção ou a remissão de crédito exonera todos
os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um
deles, susbsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos
demais pelo saldo;
III – a interrupção da prescrição, em favor ou contra um
dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA PASSIVA
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Art.126, CTN. A capacidade tributária passiva independe:
I – da capacidade civil das pessoas naturais;
II – de achar-se a pessoa natural sujeitas a medidas que
importem privação ou limitação do exercício de
atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da
administração direta de seus bens ou negócios;
III – de estar a pessoa jurídica regularmente constituída,
bastando que configure uma unidade econômica ou
profissional.
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
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Art.127, CTN. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou
responsável de domicílio tributário, considera-se como tal:
Pessoas Naturais
Pessoas Jurídicas de Direito Privado ou Firmas Individuais
Pessoas Jurídicas de Direito Público
Sua residência habitual
O centro habitual de sua atividade
O lugar de sua sede
O lugar de cada estabelecimento
Qualquer de suas repartições no território da entidade tributante
DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO - exceção
Art.127, CTN. § 1º. Quando não couber a aplicação
das regras anteriores, considerar-se-á como domicílio
tributário do contribuinte ou responsável o lugar da
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou
fatos que deram origem à obrigação.
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA
FATO GERADOR
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
LANÇAMENTO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
O crédito tributário torna a obrigação
LÍQUIDA, CERTA E EXIGÍVEL.
Existem casos em que os atos de
cobrança são suspensos.
(ALEXANDRE, 2016)
CAUSA SUSPENSIVA
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As causas suspensivas podem ser
verificadas antes ou depois do
procedimento do lançamento.
CAUSA SUSPENSIVA
PRÉVIA
POSTERIOR
NÃO IMPEDE O LANÇAMENTO MAS
IMPEDE A COBRANÇA
LANÇAMENTO JÁ REALIZADO E SUSPENDE A COBRANÇA
IMPEDEM A PROPOSITURA DA EXECUÇÃO FISCAL
(ALEXANDRE, 2016)
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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Art.151, CTN. Suspendem a exigibilidade do crédito
tributário:
I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das
leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de
segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela
antecipada, em outras espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
RECLAMAÇÕES E RECURSOS
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CRÉDITO TRIBUTÁRIO
INSTAURAÇÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO FISCAL
impugna
suspensãoreclamação
DECISÃO DE 1ª INSTÂNCIA
ÓRGÃO DE 2ª INSTÂNCIA
recursosuspen
são
Não é possível ao
Fisco qualquer ato
de cobrança
(inclusive CADIN)
enquanto não
encerrar o processo
administrativo
(PAF).
DEPÓSITO DE SEU MONTANTE INTEGRAL
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CRÉDITO TRIBUTÁRIO
INSTAURAÇÃO DO PROCESSO
ADMINISTRATIVO FISCAL
DEPÓSITO INTEGRAL
impugna
suspensão
EXECUÇÃO FISCAL
impede
DEPÓSITO INTEGRAL
impede
juros
Depósito em $ (sum 112 STJ)= montante exigido pelo Fisco (incluíndo juros e
multas).
DESTINAÇÃO DO DEPÓSITO
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RAZÃO DEPOSITANTE
PROCEDÊNCIA DO LANÇAMENTOOU
SUJEITO PASSIVO
LEVANTARÁ O DEPÓSITO COM ACRÉSCIMOS
LEGAIS
O DEPÓSITO SERÁ
CONVERTIDO EM RENDA
(DESTINADO AOS COFRES PÚBLICOS)
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA
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Lei 12.016 de 2009 disciplina a ação constitucional do MS.
MS é ação para resguardar direito líquido e certo, utilizado
para suspender os atos de cobrança do Fisco.
A liminar prescinde do fumus boni juris (plausibilidade da
alegação) e do periculum in mora.
Ao ajuizar a ação, o sujeito passivo alega que a demora no
provimento judicial lhe traria prejuízos (negativa de
certidões, não participar em licitações, não acesso a crédito
do governo, inscrição em cadastro de inadimplentes).
Na relevância dos argumentos (fumus boni juris), tenta
demonstrar irregularidade na cobrança.
(ALEXANDRE, 2016)
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA – cont1
41
Liminar em MS preventivo: não é
necessário que exista o crédito
tributário para ajuizar a ação de
MS, nem que tenha ocorrido o fato
gerador. Visa-se resguardar não
somente à lesão de direito líquido e
certo, mas a ameaça de lesão a
direito.(ALEXANDRE, 2016)
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA – cont2
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O juiz não impede o lançamento, mas proíbe
a promoção de atos executórios: se o sujeito
passivo pagar a menor e for protegido por
liminar em MS, o auditor fiscal deve proceder
o lançamento da diferença. Mas o auditor
não encerra o auto de infração (AI), dando
para o SP pagar ou impugnar a autuação.
O auditor suspende o AI consignando no
documento “suspenso por medida judicial”.
(ALEXANDRE, 2016)
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR DE AÇÃO JUDICIAL OU DE TUTELA ANTECIPADA
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Ás vezes, não é possível ao SP entrar com
MS pela perda do prazo decadencial de 120
dias para impetração ou falta de liquidez e
certeza do crédito.
A liminar visa “assegurar a eficácia do
provimento judicial final, garantindo o
resultado útil do processo”.
A tutela antecipada visa antecipar o gozo
do direito que só seria concedido no
momento da sentença. (ALEXANDRE, 2016)
PARCELAMENTO
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Aplicável aos contribuintes inadimplentes que
querem voltar a regularidade.
Art. 155-A, CTN. O parcelamento será concedido
na forma e condição estabelecidas em lei
específica (lei de cada estado federado).
No §1º têm-se que o parcelamento não exclui
JUROS e MULTA.
È possível também o parcelamento no caso de
recuperação judicial, que deve ser também
disciplinado por lei específica do ente federado
(§3º).(ALEXANDRE, 2016)
MORATÓRIA
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Moratória é a dilação do prazo para pagamento do tributo.
MORATÓRIA EM CARÁTER GERAL
(152,I,CTN)
MORATÓRIA EM CARÁTER
INDIVIDUAL (152,II,CTN)
Concedido genericamente
por Lei. Beneficia vários
SPs. Não há necessidade
de comprovação de
característica pessoal.
Ex: Lei que dilata o pagamento de COFINS para todos os SPs de COFINS.
Lei só beneficia pessoas que
atendam determinados
requisitos. A pessoa deve requer
à Administração e provar o
cumprimento dos requisitos. Ato
administrativo declaratório.
Ex: Produtores de vinho de plantações de serra gaúcha dilação 6 meses.
(ALEXANDRE, 2016)
MORATÓRIA – cont.
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Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:
I - em caráter geral:
a) pela pessoa jurídica de direito público competente
para instituir o tributo a que se refira (moratória
autônoma);
b) pela União, quanto a tributos de competência dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando
simultaneamente concedida quanto aos tributos de
competência federal e às obrigações de direito privado
(moratória heterônoma);
II - em caráter individual, por despacho da autoridade
administrativa, desde que autorizada por lei nas condições
do inciso anterior.
MORATÓRIA – créditos abrangidos
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Art. 154,CTN. Salvo disposição de lei em contrário, a
moratória somente abrange os créditos definitivamente
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder,
ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data
por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos
de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do
terceiro em benefício daquele.
O benefício da moratória é somente para
créditos lançados ou em fase de
lançamento e não beneficia em casos de
dolo, fraude ou simulação.
MORATÓRIA – direito adquirido
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Art. 155,CTN. A concessão da moratória em caráter
individual não gera direito adquirido e será revogado de
ofício, sempre que se apure que o beneficiado não
satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a
concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de
juros de mora:
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos
de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em
benefício daquele;
II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.
MORATÓRIA – direito adquirido – cont.
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Art. 155,CTN.
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o
tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua
revogação não se computa para efeito da prescrição do
direito à cobrança do crédito; no caso do inciso II deste
artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o
referido direito (até 5 anos contados do lançamento).
PRAZO
Concessão Revogação(ALEXANDRE, 2016)
MORATÓRIA – direito adquirido – exemplo
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Ex: Eufrásio é proprietário de um imóvel rural localizado em
Itabuna na Bahia, município não localizado no polígono das
secas. Escuta no rádio, a notícia: “governo aumenta prazo
para que pequenos produtores rurais quitem seus débitos
de ITR”. No transcorrer da reportagem, o jornal detalha as
informações relativas à área dos imóveis beneficiados e
ressalta que os imóveis deveriam fazer parte do Polígono
das Secas. Eufrásio dá entrada e pede moratória ao Fisco.
O auditor desatento concede pensando que Itabuna está no
Polígono das Secas.
PRAZO
Concessão Revogação(ALEXANDRE, 2016)