Diretivas Europeias no Domínio da Política da Água
Maria Helena Alves
Workshop “Análise e Monitorização Química do Estado da Água – Perspetivas para os laboratórios)
Lisboa, 29 de Outubro de 2013
MINISTÉRIO DO AMBIENTE,
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E
AMBIENTE
A Diretiva nº2000/60/CE, de 23 de Outubro, foi transposta para a ordem jurídica nacional através da Lei da Água - Lei nº58/2005, de 29 de dezembro, alterada pelo Decreto - Lei n.º 245/2009, de 22 de Fevereiro, e pelo Decreto-Lei nº77/2006, 30 de Março. Estabeleceu um quadro de acção comunitária no domínio da política da água, abrangendo todas as categorias de MA superficiais (rios, lagos, águas de transição e costeiras) e subterrâneas no sentido de:
Prevenir a deterioração do estado das MA Proteger e recuperar todas as MA para alcançar o bom estado ou o bom potencial Reduzir progressivamente a poluição causada por substâncias prioritárias e eliminar as emissões, descargas e perdas de substâncias prioritárias perigosas.
Diretiva Quadro da Água (DQA)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Diretivas comunitárias no Domínio da Água
Diretiva Quadro da Água (DQA),
Diretiva 2000/60/CE, 23-10
Diretiva 2006/7/CE, 15 -02, Águas Balneares
Diretiva 91/676/CEE, 12-12, Nitratos
Diretiva 91/271/CEE, 21-05, Aguas Residuais
Urbanas
Diretiva 2006/118/CE, 12-12, proteção da água
subterrânea (DL 208/2008, 28-10)
Diretiva 2009/90/CE, 31-07 especificações técnicas para
análise e monitorização (DL. 83/2011, 20-06)
Diretiva 2008/115/CE , 16-12, substâncias prioritárias
(DL 103/2010, 24-10
Diretiva das Águas Piscícolas, Diretiva 78/659/CEE, de 18-07 Diretiva 79/923/CEE, 30-10, qualidade das águas conquícolas Diretiva 80/68/CEE, 17-12, proteção das águas subterrâneas contra certas substâncias perigosas Diretiva 76/464/CEE, 04-05, relativa à proteção contra substâncias perigosas
Revogadas pela DQA em 2013
Diretiva 75/440/CEE 16-10, relativa à qualidade das águas de superfície para produção de água potável Diretiva 79/869/CEE, 09-10, relativa à amostragem e métodos analíticos Decisão 77/795/CEE, 12-12, relativa à troca de informação
Revogadas pela DQA em 2007
Diretiva 98/83/CE, 3-11, qualidade da água para consumo (DL 306/2007, 27-08)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Águas balneares (Diretiva 2006/7/CE, de 15 de fevereiro)
Objetivos
Regime de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares
e de prestação de informação ao público
São águas balneares (AB) as águas interiores, costeiras ou de transição, em que um grande nº de banhistas se banhe e onde a prática balnear não tinha sido interdita ou desaconselhada de modo permanente.
Gestão da qualidade das águas balneares
Decreto-Lei nº 113/2012 de 23 de Maio
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Monitorização
Calendário de amostragem: é estabelecido para cada AB, tendo em conta:
frequência (mensal, quinzenal, ou semanal) definida em função da variabilidade, sendo maior naquelas que são identificadas pela 1ª vez.
duração da época balnear,
início da amostragem 15 dias antes de se iniciar a época balnear.
Parâmetros:
Escherichia coli (ISO 7899-1 ou ISSO 7899-2)
Enterococos Intestinais, (ISO 9308-3 ou ISSO 9308-1)
Registo da presença na água de cianobactérias, macroalgas, fitoplâncton marinho, resíduos de alcatrão, vidro, plástico, borracha e outros resíduos , aquando da recolha das amostras de água.
Águas balneares (Diretiva 2006/7/CE, de 15 de Fevereiro)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Avaliação
Durante a época balnear - Método de avaliação de amostras únicas estabelecido pela Decisão de 12/02/2010 da Comissão Técnica de Acompanhamento.
Valores limite abaixo dos quais uma AB é classificada com própria para banhos (ufc: unidades formadoras de colónias)
Águas balneares (Diretiva 2006/7/CE, de 15 de Fevereiro)
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Anual
Águas interiores (considerando 3 épocas balneares consecutivas)
Águas costeiras (considerando 4 épocas balneares consecutivas)
(*) com base numa avaliação do percentil 95 da função densidade de probabilidade da distribuição log-normal
de base 10.
(**) com base numa avaliação do percentil 90 da função densidade de probabilidade da distribuição log-normal
de base 10.
Águas balneares (Diretiva 2006/7/CE, de 15 de Fevereiro)
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
Proteção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola
Objectivos
1. Controlar a concentração de nitratos nas águas doces superficiais e nas águas subterrâneas e analisar o estado de eutrofização das águas superficiais
2. Designar as Zonas Vulneráveis (ZVs) ().
3. Elaborar Programas de Acção para cada uma das ZV
4. Elaborar Códigos de Boas Práticas Agrícolas
5. Controlar a eficácia de aplicação dos Programas de Ação.
Decreto-Lei nº 235/97, 11 Março, alterado pelo Decreto-Lei nº 68/99, 3 Setembro
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Monitorização
Métodos de amostragem:
o Fertilizantes químicos – método de análise dos compostos azotados da Diretiva nº77/535/CEE, de 22 de Junho, com a redacção que lhe foi dada pela Diretiva 89/519/CEE, de 1 de agosto
o Nitratos (Águas doces, costeiras e marinhas) – método de análise de acordo com o nº3 do art.º 4-A da Decisão nº77/795/CEE, 12 dezembro, alterada pela Decisão 86/574/CEE, de 24 de novembro.
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Rede de monitorização das águas superficiais
Rios Albufeiras Águas de transição
Águas Costeiras
Nº de estações
33 34 42
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Rede de monitorização das águas Subterrâneas
Águas subterrâneas
Nº de estações 33
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
(1) – média anual
Parâmetros Limiares para o Bom estado trófico em Rios
Agrupamento Norte Agrupamento Sul
Oxigénio Dissolvido (1) 5 mg O2/L 5 mg O2/L
Nitratos (1) 25 mg NO3/L 25 mg NO3/L
Fósforo Total (1) 0,10 mg P/L 0,13 mg P/L
Critério de Classificação do Estado Trófico em rios
Critério de Classificação do Estado Trófico em albufeiras
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
1
2
3
4 6 5
7
8 9
Zonas vulneráveis aos Nitratos - Áreas que drenam para as águas poluídas ou susceptíveis de serem poluídas por nitratos e onde se praticam actividades agrícolas que possam contribuir para a sua poluição (Lista revista cada 4 anos, Portaria conjunta do Ministério da Agricultura e do Ambiente)
ZV designadas (Águas subterrâneas - 4,5% território continental)
1 – ZV Esposende – Vila do Conde 2 – ZV Estarreja – Murtosa 3 – ZV Litoral Centro 4 – ZV Tejo 5 – ZV Estremoz – Cano 6 – ZV Elvas 7 – ZV Beja 8 – ZV Faro 9 – ZV Luz de Tavira
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Códigos de Boas Práticas Agrícolas (publicados por Portaria do Ministério da Agricultura), inclui:
Medidas a aplicar voluntariamente pelos agricultores e obrigatoriamente no âmbito dos Programas de Ação.
Programas de formação e informação dos agricultores, para promover a aplicação do(s) código(s) de boas práticas agrícolas.
Programas de Acção para cada ZV (publicados por Portaria do Ministério da Agricultura), inclui:
Medidas contempladas no Código de Boas Práticas Agrícolas
Medidas específicas para as explorações (ex. quantidade de estrume animal a aplicar anualmente, que não poderá exceder 170 kg/ha/ano.
Diretiva Nitratos (Diretiva 91/676/CEE, de 12 de Dezembro)
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Águas Residuais Urbanas, Diretiva 91/271/CEE, de 21 de Maio
Recolha, tratamento e descarga de águas residuais urbanas (ARU) no meio aquático
Decreto-Lei nº152/97, de 19 de Junho
Objectivos
1. Garantir que todos os aglomerados disponham de sistemas de drenagem de águas residuais urbanas
2. Identificar (revisão cada 4 anos)
Zonas sensíveis - Zonas eutróficos ou suscetíveis de se tornarem eutróficos num futuro próximo, em que é necessário implementar um tratamento superior a secundário ou equivalente.
Zonas menos sensíveis - Baías abertas, estuários e águas costeiras em que a descarga de águas residuais não deteriora a qualidade da água devido à morfologia, hidrologia ou condições hidráulicas específicas, podendo ser realizado um tratamento menos rigoroso
que um tratamento secundário ou equivalente.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Águas Residuais Urbanas, Diretiva 91/271/CEE, de 21 de Maio
3. Assegurar o tratamento das ARU antes da sua descarga no meio hídrico:
• Caso geral - tratamento secundário ou outro que permita cumprir o seguintes requisitos (aplicando ou as concentrações ou a % de redução):
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Águas Residuais Urbanas, Diretiva 91/271/CEE, de 21 de Maio
3. Assegurar o tratamento das ARU antes da sua descarga no meio hídrico:
• Zonas sensíveis (além do quadro anterior), tratamento mais rigoroso que o secundário (aplicando ambos os parâmetros, ou apenas um/aplicando ou as concentrações ou a % de
redução)
• Pré-tratamento das águas residuais industriais que entrem nos sistemas de drenagem e tratamento das ARU, se se justifique.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Águas Residuais Urbanas, Diretiva 91/271/CEE, de 21 de Maio
4. Definir os métodos de referência para o controlo e avaliação dos resultados
• Amostras de vinte e quatro horas, proporcionais ao caudal ou por escalões de tempo,
• Ponto à saída e, se necessário, à entrada da ETAR
• Nº mínimo anual de amostras definido em função da dimensão da ETAR, sendo que a colheita será realizada a intervalos regulares durante o ano.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
CBO5, CQO, em concentração – as amostras não conformes não podem desviar-se dos valores paramétricos em mais de 100%
SST em concentração - as amostras não conformes podem desviar-se até 150% dos valores paramétricos.
N total e P total - a média anual das amostras deve respeitar os valores paramétricos respectivos.
5. Conformidade (parâmetro a parâmetro) CBO5, CQO, SST
Águas Residuais Urbanas, Diretiva 91/271/CEE, de 21 de Maio
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Até à data de publicação da DQA a água era classificada de acordo com os seus usos:
Águas balneares Águas Piscícolas Origens de água para produção de água para abastecimento humano
Com a DQA é alterado o modo como a água é considerada no planeamento e gestão dos recursos hídricos:
Recurso destinado a vários usos e atividades humanas Suporte dos ecossistemas aquáticos e ribeirinhos e dos ecossistemas dependentes das águas subterrâneas
Diretiva Quadro da Água (DQA)
• Bom Estado/Potencial Ecológico
• Bom Estado Químico Águas Superficiais
• Bom Estado Químico
• Bom Estado Quantitativo Águas Subterrâneas
2015
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Bom estado químico
As substâncias químicas susceptíveis de causar danos significativos na flora, fauna e saúde humana, pelas suas características de persistência, toxicidade e bioacumulação, que em condições naturais não estariam presentes, ou estariam presentes em concentrações reduzidas, :
Constantes do Decreto-Lei n.º 103/2010, de 24 de Setembro, que transpõe a Diretiva n.º 2008/105/CE, de 16 de Dezembro - 33 substâncias prioritárias e 8 «outros poluentes»
Esta Lista é revista de 4 em 4 anos (2008-2012), tendo sido publicada a Diretiva 2013/39/EU, de 12 de Agosto
Outras substâncias perigosas para as quais foram estabelecidas a nível nacional ou comunitário normas de qualidade ambiental (NQA).
estão em concentrações inferiores às Normas de Qualidade Ambiental (NQA)
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Estado Ecológico
Condições de referência - é um estado no presente ou no passado que corresponde à presença de pressões antropogénicas pouco significativas, sem que se façam sentir os efeitos da industrialização, urbanização ou intensificação da agricultura
Traduz a “qualidade” da estrutura e do funcionamento dos ecossistemas aquáticos associados a MA naturais (rios, lagos, águas de transição e costeiras)
Caracterizado por elementos de qualidade: biológicos, químicos e físico-químicos, hidrológicos e morfológicos
Expressa-se através do desvio ou “racio” qualidade ecológica (RQE) relativamente às condições de referência
O bom estado ecológico corresponde a um ligeiro desvio das condições de referência
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Designação dos Tipos de Rios Código
Rios Montanhosos do Norte M
Rios do Norte de Pequena Dimensão N1 ≤ 100 km2
Rios do Norte de Média-Grande Dimensão N1 ≥ 100 km2
Rios do Alto Douro de Média-Grande Dimensão
N2
Rios do Alto Douro de Pequena Dimensão N3
Rios de Transição Norte-Sul N4
Rios do Litoral Centro L
Rios do Sul de Pequena Dimensão S1 ≤ 100 km2
Rios do Sul de Média-Grande Dimensão S1 ≥ 100 km2
Rios Montanhosos do Sul S2
Depósitos Sedimentares do Tejo e Sado S3
Calcários do Algarve S4
Rios Grandes do Norte (Rios Minho e Douro) GR Norte
Rios Grandes do Centro (Rio Tejo) GR Centro
Rios Grandes do Sul (Rio Guadiana) GR Sul
Tipologia de rios
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Elementos de qualidade do estado ecológico em Rios
Biológicos
Flora aquática Fauna piscícola Invertebrados bentónicos
Químicos e físico-químicos Gerais (temperatura, oxigénio dissolvido, nutrientes) Substâncias descarregadas em quantidades significativas na MA Substâncias prioritárias descarregadas na MA até à definição de“standards”
Hidromorfológicos Continuidade do rio Condições morfológicas (profundidade, largura, estrutura e substrato do leito, vegetação ripária) Regime hidrológico (caudais e condições de escoamento, ligação a MA subterrâneas)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Macroinvertebrados
INAG, I.P. 2008. Manual para a avaliação biológica da qualidade da água em sistemas fluviais segundo a DQA - Protocolo de amostragem e análise para os macroinvertebrados bentónicos.
INAG, I.P. 2011. AMIIB@: Aplicação para o cálculo de Métricas e Índices de Invertebrados Bentónicos – Versão Beta.
Elementos de qualidade do estado ecológico em Rios
Chave Taxonómica Digital para Famílias de Invertebrados Bentónicos. Projeto AQUAWEB (http://rio-imar.uc.pt/ ), financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e coordenado por Maria João Feio do Instituto do Mar – CMA.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Diatomácias
INAG, I.P. 2008. Manual para a avaliação biológica da qualidade da água em sistemas fluviais segundo a DQA - Protocolo de amostragem e análise para o fitobentos – diatomácias.
Cálculo dos índices através do Programa OMINIDEA (http://omnidia.free.fr/omnidia_english.htm)
Elementos de qualidade do estado ecológico em Rios
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DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Fauna Piscícola
INAG, I.P. 2008. Manual para a avaliação biológica da qualidade da água em sistemas fluviais segundo a DQA - Protocolo de amostragem e análise para a fauna piscícola.
INAG, I.P. e AFN. 2012. Desenvolvimento de um Índice de Qualidade para a Fauna Piscícola.
INAG, I.P. 2009. Amostragem piscícola em lagos/albufeira em Portugal com redes de emalhar de malhas múltiplas - a Norma CEN EN 14757: 2005. Documento tradução e de orientação.
Elementos de qualidade do estado ecológico em Rios
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Falta aplicação para o cálculo do índice
Macrófitos
INAG, I.P. 2008. Manual para a avaliação biológica da qualidade da água em sistemas fluviais segundo a DQA - Protocolo de amostragem e análise para os macrófitos.
Elementos de qualidade do estado ecológico em Rios
Falta aplicação para o cálculo do índice
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Potencial Ecológico
O bom potencial ecológico corresponde a um ligeiro desvio do máximo potencial ecológico
Aplica-se a uma Massa de Água Fortemente Modificada (MAFM), MA que em resultado de alterações físicas derivadas da actividade humana adquiriu um carácter substancialmente diferente e não pode atingir o bom estado sem que o seu uso seja alterado (ex. uma albufeira, rio Douro)
Aplica-se a uma Massa de Água Artificial (MAA), MA criada pela actividade humana num local onde não existia qualquer massa de água
Caracterizado por elementos biológicos, físico-químicos, hidrológicos e morfológicos, característicos da categoria a que mais se assemelham
Máximo Potencial Ecológico – corresponde ao estado em que foram implementadas todas as medidas exequíveis do ponto de vista técnico e económico sem colocar em causa o uso da MA
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Elementos de qualidade biológica em albufeiras Biológicos
Flora aquática (fitoplâncton) Fauna piscícola
Químicos e físico-químicos Gerais Substâncias descarregadas em quantidades significativas na MA Substâncias prioritárias descarregadas na MA até à definição de “standards”
Hidromorfológicos
Regime hidrológico (caudais e condições de escoamento, tempo de residência, ligação a massas de água subterrâneas) • Condições morfológicas (variação da profundidade, quantidade, estrutura e substrato do leito, estrutura das margens)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Tipologia albufeiras
Albufeiras do Norte (hidroeléctricas de águas frias) Albufeiras do Sul
(irrigação/abastecimento de águas quentes)
Albufeiras de Curso Principal.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
INAG, I.P. 2009. Manual para a Avaliação da Qualidade Biológica da Água em Lagos e Albufeiras segundo a DQA - Protocolo de Amostragem e análise para o Fitoplâncton.
INAG, I.P. 2011. Manual para a Avaliação da Qualidade Biológica da Água em Lagos e Albufeiras segundo a DQA. Guia de utilização da tabela de valores-guia normalizados de biovolume e determinação do biovolume através de procedimentos laboratoriais.
Tabela de Valores-Guia Normalizados de Biovolume - Versão 1.0 Portugal
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Elementos de qualidade biológica em albufeiras
Garantir que o valor das fronteiras entre as classes de qualidade excelente/bom e bom/razoável para os elementos biológicos são coerentes com as definições normativas
Garantir que estas fronteiras são comparáveis entre Estados-membros e que lhe estão associados níveis de exigência similares
É realizado ao nível de Grupos Geográficos de Intercalibração (GIG)
É realizado através da comparação dos métodos nacionais, utilizando-se uma métrica comum, procedendo-se aos ajustamentos necessários para que o grau de exigência relativamente aos níveis de qualidade ecológica seja compatível entre Estados-membros Portugal pertence ao GIG Mediterrânico
Exercício de Intercalibração (Anexo V, item 1.4.1)
Rios
Albufeiras
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Decisão da Comissão 2008/915/CE, de 30 de Outubro, resultados da 1º fase do Exercício de Intercalibração (fitobentos (diatomácias) e invertebrados bentónicos em rios, fitoplâncton em albufeiras)
Exercício de Intercalibração (Anexo V, item 1.4.1)
Decisão da Comissão 2013/480/CE, de 20 de Setembro, resultados da 2º fase do Exercício de Intercalibração (fitobentos (diatomácias), invertebrados bentónicos, fauna piscícola e macrófitos, fitoplâncton em albufeiras)
Faltam os Grandes Rios - 3ª fase
Falta incorporar os resultados da Decisão relativa à 2ª fase
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Critérios para a Classificação do Estado das MA da Categoria Rios
Decisão da Comissão 2013/480/CE, de 20 de setembro
OD, % Saturação O2, CBO5, pH, Nitratos, N Amoniacal, P total
Índices do RHA (HMS e HQA)/Distância entre barreiras/Ligação a MA Subterrâneas
Normas nacionais
NQA constantes do DL n.º 103/2010, de 24 de Setembro/outras Diretivas/legislação nacional
One out-all out
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Decisão da Comissão 2013/480/CE, de 20 de setembro
OD, Taxa de Saturação de Oxigénio, pH, Nitratos, Fósforo Total
Regime hidrológico e condições morfológicas
Normas nacionais
Elementos de qualidade biológica
Elementos de qualidade químicos e físico-químicos gerais
Poluentes específicos
Elementos de qualidade hidromorfológicos
Substâncias prioritárias e outras substâncias perigosas com NQA a nível europeu
Po
ten
cial
Eco
lógi
co
Esta
do
Qu
ímic
o
NQA constantes do DL n.º 103/2010, de 24 de Setembro/outras Diretivas/legislação nacional
Critérios para a Classificação do Potencial Ecológico e Estado Químico para albufeiras
One out-all out
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Monitorização
Vigilância
Objetivo - Avaliação geral do estado ao nível da região hidrográfica:
o Avaliar as alterações a longo prazo das condições naturais e da atividade antropogénica
o Avaliar o estado das MA em dúvida
o Apoio à elaboração de programas de monitorização
Parâmetros – todos os elementos de qualidade (químicos e físico químicos, SPOP e PE, biológicos e hidromorfológicos)
Periodicidade - Pelo menos 1 ano durante o período de vigência de cada PGRH (6 anos) ou 1
ano durante a vigência de 3 PGRH se a monitorização demonstrou que a MA atingiu o bom estado e se não houve alteração dos impactos sobre essa massa de água.
Exemplo: Região Hidrográfica 5 (Tejo)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Monitorização
Operacional
Objetivo – determinar o estado de MA com estado inferior a bom onde foram implementados Programas de Medidas (PoM)
Parâmetros – os elementos de qualidade (químicos e físico químicos, SPOP e PE, EQB e EQH) sensíveis às pressões a que a MA está sujeita,
Periodicidade – A necessária para uma avaliação fiável do estado do elemento de qualidade:
o Elementos de qualidade biológicos – min 3 anos o Elementos de qualidade hidromorfológicos – min 6 anos com exceção da hidrologia (contínua) o Elementos de qualidade químicos e físico - químicos - min 3 meses com exceção das SPOP (1 mês)
Exemplo Região Hidrográfica 5 (Tejo)
Exemplo: Região Hidrográfica 5 (Tejo)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO E AMBIENTE
Investigação
Objetivo – É delineado e implementado quando se pretende:
Conhecer o motivo pelo qual a MA tem estado inferior a bom
Identificar as causas de uma massa de água não atingir os objetivos ambientais e propor medidas
Avaliar a magnitude e o impacto da poluição acidental e delinear medidas específicas para corrigir os efeitos da poluição acidental
Parâmetros – os elementos de qualidade (químicos e físico químicos, SPOP e PE, EQB e EQH) sensíveis às pressões a que a MA possa estar sujeita
Periodicidade – A necessária para uma avaliação fiável do estado do elemento de qualidade.
Complementadas no caso de zonas protegidas (pontos de captação de água potável,
zonas de proteção de habitats e espécies).
Monitorização