Dissociação Entre a Teoria e a Prática Formação do Corpo Educacional da Escola
João Bassinelli Jorgina Ferreira Ribas
Professora - Francis Lessnau Coutinho Instituto Teológico Quadrangular – ITQ
Curso Livre em Teologia (3ª série) – Trabalho de Conclusão de Curso 24/06/2010
RESUMO:
A menção deste trabalho procura promover o desenvolvimento, estimulando e analisando a rela-
ção entre a educação teórica e a prática, como instrumento viabilizador da formação do educando,
através da melhoria do sistema educacional, criando um projeto, onde se valoriza os talentos, o
capital humano, e aponta caminhos viáveis para a execução educacional, em seus dois pólos, unin-
do a teoria e a prática, por um sistema co-participativo, onde se promove e amplia capacidades e
oportunidades, dentro de uma coerência de viver e conviver para o ministério. Isto possibilita mu-
dar o sentido de cobrança na formação do aluno, onde se define não só o que o aluno espera da
escola, como também vem reforçar o oposto, quando se tem em valores projetados, o direciona-
mento em que a escola, o corpo de Cristo, assim como a sociedade, requerem do aluno. Porém,
esta cobrança respalda se na reunião de valores, onde o sistema educacional dá como base a dire-
ção, o conhecimento e a maturidade, e coloca o aluno num sistema de inclusão dentro do corpo de
Cristo, instituindo o sistema educacional formativo e transformativo. Esta capacidade de pensar,
criar e agir, dimensiona a riqueza interior de cada sentimento, a qual determina a formação de um
contexto, mas acima de tudo, diferencia entre o bem e o mau, e conhece o Reino de Deus, que for-
ma e define o “eu” de cada pessoa, segmento constituído entre a ética e a moral, entre o direito e o
dever, entre a coragem e a ousadia, mas acima de tudo na marca da Palavra de Deus para a Igre-
ja, na formação do caráter cristão do servo, que busca encontrar os caminhos do seu ministério
para amar e servir como Jesus exemplificou aos discípulos.
Palavras chave: Dissociação; Teoria; Prática.
1 – INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apontar o direcionamento prático, como projeto na escala
educacional, quanto à lacuna deficitária de 75% (setenta e cinco) por cento, existente entre a teoria e
a prática, no preparo do corpo educativo do Instituto Teológico Quadrangular da 4IEQ.
Sendo assim, toma-se como parâmetro para a construção da prática, um projeto voltado para
os valores determinados na pesquisa de campo, oriunda deste trabalho, visto como adendo, onde se
determina acentuadamente este requisito dentro da organização como um todo, e faz uso da meto-
dologia do Processo Vivencial de Ensino-aprendizagem.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Hoje, o desafio a ser superado é encontrar o ponto de equilíbrio entre o que a organização
pode oferecer e as necessidades pessoais dos alunos e a comunicação distinta de cobrança do Corpo
de Cristo. Não se pode esperar que as coisas mudem, porém se tem a necessidade de mudar as situ-
ações diante de uma realidade, aqui determinado em pesquisa de campo, junto aos alunos e profes-
sores, com enfoque diferenciado nas indagações, determinado pela coexistência da teoria e a práti-
ca, porém requerido que se devam conviver, isto é, viver lado a lado, uma dar espaço ou condições
para que a outra se torne viável e eficaz, com apoio mútuo.
Se as teorias definem as ciências do conhecimento em prática, aqui é dado ao conjunto, di-
nâmico, a função de reafirmar a responsabilidade executiva desse conhecimento, na requalificação
dos fatores, oriundos do meio, voltado para o sentido da prática transformativa.
Portanto o fundamento teorizado visa colocar a escola em movimento, na forma de um pro-
jeto executável, evitando a lacuna existente entre a teoria e a prática onde se reafirma pelo dito de
Howard Hendricks, que “ninguém consegue ser um bom comunicador a partir de um arquivo inte-
lectual vazio”, porque o conjunto informacional, aqui mencionado e descrito, onde se cria e ordena
condições viáveis, leva o aluno em parceria com a escola, igreja e comunidade à solução de se auto-
educar, praticando, em benefício do comum.
Assim sendo, este trabalho busca alcançar a prática, através do conceito da transdisciplinari-
dade de matérias, onde a religião, a teologia, a história e as ciências, de certa forma a humana, e
porque não a exata, focam o aprendiz e servo, mediante necessidades, a atingir um grau de compe-
tência, que determina saber fazer acontecer, diante de uma realidade sentida a cada passo de sua
escolarização, onde se pode ver com olhos críticos a constituição do saber de cada parte envolvida,
direcionado para a formação do caráter cristão em pauta, que se segue em visão.
2 – A AÇÃO EDUCATIVA
Para Piletti (1994), quando “afirma que tudo que se ensina deve ser ensinado tendo em vista
a sua aplicação prática na vida diária e sua utilidade específica” (p. 80). Visa dar objetivos e esti-
mular a teoria educacional, direcionado para a técnica em estudos, pesquisas e projetos, distribuídos
em programas, acompanhados, assistidos e avaliados, na sua escala de desenvolvimento, onde se
ressalta no aluno sua capacidade perceptível e criativa para uma visão tridimensional da igreja na
formação ética e moral do educando.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Neste momento, foca-se na busca do conhecimento complementar, teórico e prático, na
certeza de estar preparado para uma liderança missionária, visionaria e por objetivos, na condução
da obra eclesiástica, voltada para servir, mas servir com qualidade, como é determinado na Primeira
Epistola do Apostolo S. Paulo a Timóteo (ALMEIDA, Edição Revista e corrigida, 1995) em 6:18-
19. – “18 façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis;
19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a
vida eterna”. (p. 1266)
Esta mudança na estrutura opcional e voluntária cria um sistema complementar paralelo,
onde alavanca-se nas necessidades do aluno uma mudança de postura, de segurança, para o seu
crescimento ministerial. Desta forma, conforme Piletti (1994) não têm formando concluso, sem que
se tenha por pré-definições o alcance de seus projetos reais, e aprende-se que a força deste trabalho
consiste no capital humano, que a escola o ajudou a ser, e não naquilo que possa fazer isoladamente,
e que esta mesma escola possa reconhecer e desenvolver os talentos pinçados em sala de aula.
O aluno como centro. “O aluno só aprende na medida em que aquilo que é ensinado é signi-
ficativo para ele, é compreendido como capaz de satisfazer suas necessidades. Desta forma,
passa-se a entender que todos os programas de ensino devem ter as necessidades dos alu-
nos, no contexto do mundo em que vivem como ponto de partida para que sejam alcança-
dos os objetivos educacionais mais gerais”. (PILETTI, 1994, p. 111)
A igreja precisa crescer dentro de seu corpo educacional, em sua totalidade, e isto só é
possível, se ela repensar em tempo e espaço, criar metas, objetivos e planos de ação, organizados no
tipo e modelo eclesiástico, porque não se pode pedir para um filho seguir um determinado cami-
nho, se não tiver a certeza que também está seguindo esta mesma direção, e assim é a religião edu-
cacional, requerida socialmente. Como pode a igreja exigir obras, se não tem ensinado ou dado
condições para fazê-las? Para Dória (2010), “o hábito da responsabilidade consiste em que o edu-
cando receba sempre as conseqüências de seus atos” (p.16). Dessa forma, necessário se faz toda a
orientação, capacitação e inclusão, para que se tenha também o direito de cobrar responsabilidades a
quem dado o direito de executá-las.
Vê-se nos métodos ativos para o sistema educacional, segundo Piletti (1994), que a respon-
sabilidade é de todos, no sentido das palavras, saber, saber fazer e saber fazer acontecer, que culmi-
na com a competência do ato de educar, determinando atitudes, para seguir uma visão do amanhã,
onde se dá a essência e o padrão, o que possibilita uma mudança comportamental e torna o aluno
mais eficaz em sua vida, em sua família, em seu tempo e espaço, criado por Deus, e diante do espe-
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
lho individual de cada um, aluno, professor, pedagogo e liderança; se busque apresentar segundo a
(BÍBLIA, N.T. Hebreus, 6:11-11) “11 Mas *desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuida-
do até ao fim, para completa certeza da *esperança; 12 para que vos não façais negligentes, mas
sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas”.
“Métodos ativos. O aluno aprende de forma mais rápida e duradoura quando aprende fa-
zendo. Por isso, muitos educadores propuseram a transformação dos métodos empregados
na escola. O aluno deveria deixar de ser um simples ouvinte passivo que, na prova, se limi-
taria a repetir o que o professor dissera. Muito mais do que isso, o aluno deveria ter uma
participação ativa, fazer experimentos, pesquisas, procurar ele próprio as respostas para os
problemas escolares, que seriam ligados à sua vida cotidiana, construir ele próprio o conhe-
cimento. O professor seria um auxiliar, um orientador e não um mero transmissor de co-
nhecimentos prontos”. (PILETTI, 1994, p. 111)
Baseado no texto bíblico acima e nos métodos ativos, em citação; pergunta-se à instituição:
1 - Quem é o aluno?
2 - Onde está este aluno na obra dentro do ministério?
3 - Para onde está indo este aluno dentro do ministério?
4 - Este aluno sabe como chegar lá?
5 - Sabe o que esperam dele?
6 - De qual apoio este aluno necessita?
7 - Quão eficaz ele é?
8 - E quais objetivos este aluno busca atingir dentro do ministério?
Diante destas indagações é preciso dar a oportunidade de uma auto-avaliação, e colocar o
aluno diante de Deus, aprovado, e indagá-lo conforme pergunta do Profeta Amós, visto na (BÍ-
BLIA, V.T. Amós 3:3) 3 Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo (p. 873)? Assim sendo,
afirma-se que a teoria e a prática precisam caminhar juntas, porque de nada vale a teoria se não
houver a prática, ou como se pode praticar não tendo o respaldo teórico da Palavra de Deus? Para
que se possa caminhar com Deus é necessário o conhecimento dos seus princípios, mas que também
se faça da prática, através das obras, o sentido de uma vida cristã, marcada dentro e fora da igreja,
por uma visão contextualizada na prática do ensino, centrada em Deus e sua vontade, como currícu-
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
lo e conteúdo na vida do professor e do aluno; dando ênfase na autenticidade destas vidas; ênfase na
integração teórica e prática; e ênfase na operacionalidade do aluno como instrumento do reino de
Deus na educação construtivista. Neste sentido, há não apenas a informação, mas a formação e a
transformação da pessoa, evitando a deformação do discípulo! E dá-se ao aluno a capacidade de formação
teórica e prática na sua formação ministerial.
3 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.
Visão – “Prática através do Estágio Supervisionado”.
Público Alvo – “Rede de Ensino Educacional da 4IEQ”.
4 – PROPONENTES.
João Bassinelli e Jorgina Ferreira Ribas
Alunos do: Instituto Teológico Quadrangular – ITQ/4IEQ
Curitiba – Pr.
5 – CONTEXTO
5-1 – DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.
Os alunos proponentes, do Instituto Teológico Quadrangular, sentindo a necessidade prática
exigido pela demanda do corpo de Cristo, relacionado à prática educacional, para a qualificação
pessoal, sente a necessidade ativa do estágio supervisionado, dentro do Curso Livre de Teologia,
visto esta modalidade não só suprir o embasamento teórico, mas também dar através da prática, a
opção do desenvolvimento do obreiro, no direcionamento do seu ministério, e conseqüentemente
diminuir a lacuna existente entre os conhecimentos, teórico e prático, fato marcante dentro das redes
educacionais da Igreja do Evangelho Quadrangular, pois que segundo (PILETTI, 1994), “Tudo que
se ensina deve ser ensinado com referência à sua verdadeira natureza e origem, quer dizer, através
das suas causas” (p. 80).
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Para (PILETTI, 1994) “Devem-se acentuar as diferenças que existem entre as coisas, a fim
de que qualquer conhecimento delas possa ser claro e distinto” (p.80), o que determina que o está-
gio supervisionado é uma necessidade, tendo em vista a sua importância, na formação dos agentes
de mudança, sobretudo no processo de desenvolvimento do corpo educacional da igreja, para um
relacionamento interno, com alcance externo, através de testemunhos comportamentais e práticas,
na formação dos conceitos ministeriais, os quais possibilitam proceder à adequação necessária a um
processo sócio educativo bem distinto. Conhecer o seu aluno e possibilitar a potencialização do
conhecimento e de suas habilidades, considerando sempre a sua vivência formativa.
Segundo (MORAIS, 1986) “O verdadeiro ensinante precisa reunir à sua competência uma
história de vida de interesse gratuito pelo outro que vai com ele pelo caminho” (p. 31), o que carac-
teriza um processo bem diversificado, em conhecimentos e experiências vividas, por professores de
diversas áreas, e que trará ao sistema a consolidação de um grupo que possa desenvolver estudos
aplicativos por competências delegadas e assessoradas, no preparo de um ministério eficaz, em suas
áreas de formação, dentro de uma configuração teórica, prática, metodológica e organizacional,
marcado pela competência distinta, da moral e da ética, aceitável e exigido, onde o aluno possa as-
sumir uma postura de conhecedor e executor dos princípios da Palavra Revelada de Deus para o
homem, dentro da tridimensionalidade da Igreja, assim percebido claramente na segunda Epístola
do Apostolo S. Paulo a Timóteo (ALMEIDA, Edição Revista e corrigida, 1995) 2:15 - 15 * Procura
apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a
palavra da verdade (p. 1270).
Vê-se no ensino, alunos, professores e pedagogos criando as suas próprias identidades, no
bem servir, dentro de um modelo pré-estabelecido de atuação educativa, restringindo sua sustenta-
ção teórica e prática, nas ações de seus mestres, como modelo, num trabalho cooperado, visando
única e exclusivamente à aplicação da Palavra Bíblica, na qual o aluno será solidificado, como ver-
dadeiro apóstolo, aplicador do bem maior, conforme o Evangelho de Marcos (1995), 12:30-33.
30 Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e todo o
teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. 31 E o segun-
do, semelhante a este, é; Amarás* o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro manda-
mento maior do que estes. 32 E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com *verdade
disseste que há um só “Deus” e que não há outro além dele; 33 e que amá-lo de todo o co-
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
ração, e de todo *entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo
como a si mesmo é mais do que todos “os holocaustos e sacrifícios”. 34 E Jesus, vendo que
havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém
ousava perguntar-lhe mais nada. (ALMEIDA, Edição Revista e corrigida, 1995, p. 1014)
5 -2 – PROPOSTA CURRICULAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.
5-2-1 - Objetivos Gerais:
Para Meksenas (1994), formar o aluno, como agente de mudança, configurado em capacita-
ção autônoma, capaz de movimentar o processo educacional da escola, tendo como instrumento, a
liderança visionaria, missionária e por objetivos, oportunizando condições para o desenvolvimento
da criatividade, do espírito crítico e da capacidade de absorção de novos conhecimentos.
“Por fim, ressaltamos que a organização do conteúdo foi feita com a preocupação de, ao
contribuir para a construção do direito à cidadania, fornecer a alunos e professores elemen-
tos para que sejam capazes de:
A – Estabelecer a diferença entre o seu conhecimento de senso comum com o conhecimen-
to científico; em outras palavras, perceber que os fatos isolados do seu cotidiano (prática)
podem ser associados, melhor entendidos e reelaborados em decorrência de sua relação
com a totalidade social (teoria);
B – Desenvolver uma percepção crítica da realidade social que o cerca, ou seja, entender
que um mesmo fenômeno social pode ser aprendido de perspectivas diferentes;
C – Incrementar sua noção de participação social; em outras palavras, ao perceber a soci-
edade como um processo em movimento constante, entenda a sua ação individual como ca-
paz de também influir nos rumos desse movimento” (MEKSENAS, 1994, p. 25).
Isto vai possibilitar novos conhecimentos teóricos e práticos que permitam desenvolver uma
visão estratégica da obra, através dos ministérios, referenciado em um compromisso ético de cons-
trução, de uma cidadania cristã, na Palavra, dentro e fora da escola (igreja), para uma sociedade
mais justa, contribuindo para a formação de um Estado Religioso e não um Estado Laico.
5-2-2 - Objetivos Específicos:
Para (MEKSENAS, 1994) – “C – Incrementar sua noção de participação social; em outras
palavras, ao perceber a sociedade como um processo em movimento constante, entenda a sua ação
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
individual como capaz de também influir nos rumos desse movimento” (p. 25), portanto a institui-
ção, através das atribuições do Estágio supervisionado, espera que o aluno seja capaz de desenvol-
ver ações, que promova o equilíbrio entre os objetivos da instituição, suas disponibilidades e os
interesses e necessidades do Corpo de Cristo, através de um processo prático e formativo do aluno
nos planos de ação da igreja como segue:.
A - Na área financeira, espera-se que o aluno adquire uma macro-visão do sistema econômi-
co atinente à instituição (escola – igreja – sociedade), saiba avaliar as condições determinantes, ine-
rentes de sobrevivência familiar, e possa atuar como ponto de equilíbrio, no auxílio da igreja como
apoio ao meio.
B - Na área de produtos (obras ministeriais), o aluno deve ser capaz de projetar os sistemas,
associados aos mecanismos de provisão, implantação e execução, sempre verificando a viabilidade
da obra num todo.
C - Na área de estudos e formação, o aluno deve ser capaz de conhecer os processos de for-
mação, conhecimento e desenvolvimento, no qual está inserido, focando sempre à formação cristã e
social do indivíduo.
D - Na administração eclesiástica, o aluno deve ser capaz de aplicar seus conhecimentos, em
pequenas, médias e grandes instituições do clero, quando requisitado para a composição corporati-
va, no trabalho administrativo, e co-participativo, sempre dentro de uma visão proativa, e não reati-
va como visto em muitas estruturas das IEQ.
5-2-3 - Concepção do Estágio Supervisionado.
O estágio supervisionado, é compreendido, contrapondo-se as concepções que se percebe,
como coisa ou idéia aplicada no cumprimento de obrigações, identificadas como cargas horárias,
sem o objetivo real, de proximidade entre a teoria e a prática, sem a visão requerida no processo
executivo da obra de Deus, conforme dimensões relatadas por Morais (1986).
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
“De fato, o mundo ensina e os homens também ensinam. Digo isto pensando no ensinar
informal do cotidiano, no qual o simples fato de se dar a uma criança uma língua, um
idioma que será seu, é marcá-la com a estrutura de uma mentalidade” (MORAIS, 1986, p.
8).
É preciso, que se possa estabelecer no relacional entre as pessoas, a visão de que se faça do
cumprimento do estágio, uma obrigatoriedade escolar, mas que também o estágio faça do aluno
conhecedor, de que não é somente uma listagem de conhecimentos, pois ele deve saber que para ser
aprovado, marcado pela realidade de suas necessidades, tem que encontrar na busca da pratica o
sentido verdadeiro, de se ver inserido e preparado para uma realidade cristã, em se desenvolver co-
mo aluno, na busca do conhecimento contínuo e não estacionário, somente para cumprir um proto-
colo, porém, esta busca se deve dar dentro de uma aceitação, conforme vemos na obra (MORAIS,
1986) –“Ensinar é, sim, uma forma de intervir em vidas humanas, mas pelo convite e não pela inva-
são” (p. 34).
Conforme relata Morais (1986), concluí-se que a escola precisa fornecer condições marcan-
tes na vida do aluno, para que este veja no estágio supervisionado, atributo que possa dar a ele, um
conjunto de suposições sociais e ideológicas, como legítimo, dentro do quadro pré- estabelecido no
currículo escolar, e esse o desenvolva na prática, conforme determina a sua necessidade, em conhe-
cer o relacionamento às estruturas de desigualdade, visto dentro e fora da igreja de Cristo.
Gostaria que me fosse dado refletir um pouco sobre três pontos que me parecem centrais
para a compreensão do ato de ensinar, quando se procura ver isto sem dissimulação ou ca-
coetes modernosos.
1º) De como é necessário saber apresentar e discutir conteúdos;
2º) De quanto é preciso auxiliar o aluno a descobrir o precioso valor da autodisciplina;
3º) De como é importante fazer tudo isto provocando, por uma postura simples, mas mar-
cante, a iluminação do viver e do conviver (MORAIS, 1986, p. 35).
Não é apenas o conteúdo do estagio supervisionado que deve ser observado, sua forma e
modo pelo qual ele é organizado, também merece atenção. Tanto o conteúdo quanto a forma, são
construções ideológicas, pois possui também um poder calcado em suas próprias formas culturais.
Assim é possível pensar no estagio como um conjunto de significados que pode ser trabalhado na
perspectiva de desafios às relações interpessoais, gerando uma mudança de mente e cultura, estabe-
lecendo uma visão ativa, inteirada da necessidade do “corpo instituição”, ou seja, do conjunto.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
A perspectiva que o concebe, é um jogo de forças correlacionadas entre a teoria e a prática,
onde aponta critérios de validade e legitimidade, pelos quais são produzidas muitas representações,
sentidas e instituídas no meio, as quais articulam e normatizam os saberes, construindo visões do
mundo, produzindo efeitos dentro do corpo de Cristo, elegendo e transmitindo informações para
uma socialização, muitas vezes, voltada para o poder. Para se tornar mutável este processo inserido
dentro das igrejas é preciso determinar bases bem sólidas na educação do corpo de Cristo, conforme
dito pela (Professora Francis Lessnau Coutinho – Antropologia Aplicada – Aula “A missão de
Deus”) – que a “Religião e as Ciências podem caminhar juntas, podem interagir e conviver em
harmonia”, o que vem reforçar a concepção de que o aluno tem que harmonizar os seus conheci-
mentos, interagir com o mundo das ciências, e dentro do corpo de Cristo, alavancar sua linguagem
executiva, e ser eficaz na obra através do ato de servir.
Deve se partir do princípio que, quem está sendo preparado para ingressar no ministério não
o deve fazer por obrigação, mais por prazer e convicção do seu chamado, e esta junção do que o
aluno trás em sua bagagem, de conhecimentos e técnicas, pode e deve ser utilizado no trabalho ecle-
siástico.
5-2-4 -Diretrizes do Estagio Supervisionado.
A proposta metodológica adotada no estágio supervisionado considera as seguintes diretri-
zes:
A – Sintetizar a criatividade e produção dos conhecimentos a serem trabalhados no estagio,
de forma que contemple e integrem espaço e os tipos de saberes hoje reconhecidos, visto por Do-
mingues (2008), como essenciais à educação cristã:
“Âmbito é tomado aqui como ambiente propícios à aprendizagem. Nestes
ambientes as dimensões ocupam seu corpo e dão movimento em forma cí-
clica, o que se corporifica na diretriz da formação a ser perseguida. Então,
para cada âmbito pode-se ter ma dimensão ou uma mesma dimensão pode
ser compartilhada por diferentes âmbitos, desde que esta esteja alinhada
com a formação pretendida” (Domingues, 2008, p. 86).
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Os fundamentos teóricos e princípios básicos dos campos do conhecimento;
As técnicas e fazeres decorrentes;
O desenvolvimento das aptidões sociais ligadas ao convívio ético e responsável;
Promover permanente instrumentalização dos recursos humanos envolvidos no domínio
das informações e comunicação, bem como suas respectivas tecnologias, além de estimular
o desenvolvimento do pensamento autônomo;
Selecionar temas e conteúdos que refletem prioritariamente os contextos das realidades vi-
vidas dentro da escola, pelo público alvo, nos diferentes espaços de trabalho e também as
esferas locais das igrejas;
Adotar um enfoque pluralista no tratamento dos temas e conteúdos, visando suprir os dife-
rentes níveis do corpo constituído pelas igrejas que forma a estrutura global.
B - Sintetizar as atividades avaliativas da aprendizagem, segundo uma concepção que resga-
te e re-valorize a avaliação enquanto informação e tomada de consciência de problemas e dificulda-
des, com o fim de resolvê-los, para estimular e orientar a auto-avaliação, criar um senso crítico no
indivíduo afim de que este queira a busca contínua do aperfeiçoamento de suas habilidades, para a
solução das dificuldades pessoal e do meio, conforme visão de Gleyds Silva Domingues (2008).
“(...) Esta compreensão possibilita perceber que o distanciamento entre a vi-
da cristã e a realidade obstaculiza a prática da fé, pois existe um fosso cons-
truído entre o secular e o eterno, porém, a fé que ao é exercida não se sus-
tenta e tende a esmorecer diante da complexa realidade” (Domingues, 2008,
p. 86).
C - As diretrizes do estágio supervisionado oportunizam uma formação que privilegie tanto
a dimensão teórica como a prática, visto a dimensão política do projeto, buscando-se uma formação
técnica científica e uma formação ético-humanística, que o sistema de ação planejada busca, na
formação do cristão, aponte encontrado na resenha de Gleyds Silva Domingues - livro Via Teológi-
ca (2008) da Faculdade Teológica Batista do Paraná.
“Ao deslocar o campo do currículo para a esfera das Escolas Bíblicas percebe-se que o ob-
jetivo volta-se para encontrar o fio nuclear que dará expressividade aos conhecimentos ba-
silares da fé cristã e que, sem dúvida, serão aplicáveis em situações do cotidiano, à medida
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
que conferem sentido e relevância para a compreensão da realidade circundante em seu ca-
ráter relacional com a vida cristã” (Domingues, 2008, p. 86).
5-2-5 - Princípios e dinâmica organizacional do Estágio Supervisionado.
5-2-5-1 - Princípios epistemológicos
Esses princípios, que devem sustentar a formação e o perfil do cristão, estudante do Curso
Livre de Teologia, são expressos através de duas dimensões:
A Epistemologia Genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de
desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento dá-se através do equilíbrio entre
a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação. Segundo esta formulação, o ser
humano assimila os dados que obtém do exterior, mas uma vez que já tem uma estrutura
mental que não está "vazia", precisa adaptar esses dados à estrutura mental já existente. O
processo de modificação de si próprio é chamado de acomodação. Este esquema revela que
nenhum conhecimento nos chega do exterior sem que sofra alguma alteração pela nossa
parte. Ou seja, tudo o que aprendemos é influenciado por aquilo que já tínhamos aprendido.
A - Dimensão epistemológica: que diz respeito à escolha e aos suportes teórico-
metodológicos das áreas e disciplinas que integram o estágio supervisionado.
B - Dimensão profissionalizante: que, implicando a primeira, diz respeito aos
suportes teórico-práticos que possibilitam uma compreensão do fazer do estagiário em
todas suas relações sócio-político, cultural e nas perspectivas da moral e da ética.
Tendo em vista essas duas dimensões, o estágio do curso Livre de Teologia sustenta-se em
três grandes núcleos de estudos, a saber:
1. Núcleo de Estudos para Formação Básica - (Curso Livre de Teologia).
2. Núcleo de Estudos para Formação Prática em Ciências Aplicada – (Estágio).
3. Núcleo de Estudos para Formação Complementar – (Pesquisas/Projetos).
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
5-2-5-2 - Princípios Metodológicos do Estágio
Faz se necessário que o estágio supervisionado do Curso Livre de Teologia, incorpore a
compreensão de que o próprio estágio e o próprio conhecimento devem ser vistos como projetos e
produtos relacionais, que deve ser orientado numa perspectiva crítica onde ação reflexão ação se
coloque como, definidos por Domingues (2008), em atitude que:
“Esta representação não e fixa, mas nela há o movimento, o contínuo de idas e vindas que
lembram a composição de uma rede integrada de ações que se destinam à concretização da
formação integral dos sujeitos aprendentes. “A educação e o currículo não atuam, nessa vi-
são, apenas como correias transmissoras de uma cultura produzida em um outro local, por
outros agentes, mas são partes integrantes e ativas de um processo de produção e criação de
sentidos, de significações, de sujeitos” (Domingues, 2008, p. 89).
A - Esses princípios são definidores de todas as propostas de estágios na formação concebi-
da no contexto dos projetos do Núcleo de Estudos para Formação Prática em Ciências Aplicadas (
Estágio ) - possibilitando ultrapassar o conhecimento ( teoria e prática ) de senso comum, onde ba-
seia-se em conceitos escolhidos para servir não só de elo entre as diferentes áreas/disciplinas, mas
também entre os diferentes núcleos de conhecimento ( operacionalidade ), e sirvam de fio condutor
para uma base metodológica do estágio supervisionado e aprendizagem, visto por Domingues
(2008) em Via Teológica.
“O que se pretende não está restrito somente ao âmbito da seleção, mas a produção do co-
nhecimento que viabilize o acesso a novas possibilidades de enfrentamento da realidade,
quer seja de forma reprodutiva ou dialógica. Neste sentido, o direcionamento dado ao currí-
culo manifesta a concepção de homem, mundo, sociedade, conhecimento e aprendizagem a
ser efetivada no contexto da prática educativa e que por isso, já aponta para a existência da
diversidade cultural, religiosa, étnica, mesmo no contexto das escolas bíblicas”
(Domingues, 2008, p. 89).
5-2-5-3 - Princípios Dinamizadores do Estágio
São decorrentes não só das abordagens epistemológica e metodológica do estágio, mas tam-
bém do fato de que os alunos terão uma abordagem teórica e prática dos conteúdos trabalhados.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
A adoção desse princípio implica numa dinâmica, na incorporação, no processo de formação
acadêmica, da experiência vivencial ou das práticas vividas pelos alunos, sendo a dialeticidade, en-
tre o desenvolvimento teórico das disciplinas e sua construção pela prática, uma reflexão teórica e
prática, em que estarão presentes de forma contextualizada na experiência formativa do aluno, con-
forme Domingues (2008).
“A formação torna-se o primeiro passo para a reflexão sobre o que de fato quer se atingir e
em que realidade se pensa e projeta esta formação, que diferente de uma racionalidade pu-
ramente técnica não se procura engessamento do sujeito, por meio de repetições contínuas e
sem significado algum, a pretensão assumida é a totalidade do sujeito, como ser pensante
que procura encontrar suas possibilidades de ação e inserção no contexto histórico”
(Domingues, 2008, p. 89).
Essa direção metodológica implica inter-relações, em que a construção integradora do co-
nhecimento põe-se como princípio também fundamental no desenvolvimento do estágio, buscando-
se o reconhecimento da autonomia relativa de cada área de conhecimento ministerial e a necessária
busca do conhecimento da realidade educacional apregoada.
Na busca de contribuir, também, com as perspectivas acima apresentadas, há no estágio,
proposição do Seminário Temático que é apresentado pelos alunos como resultado de estudos e
pesquisas desenvolvidos ao longo de cada semestre, impulsionando os alunos a um processo de
reflexão sobre questões ligadas ao Ministério.
O seminário temático, além de fazer parte da estrutura curricular como um dos elementos
centrais do processo de acompanhamento e avaliação do aluno, serve de elemento motivador para o
desenvolvimento do processo de pesquisa.
Ele é sempre precedido de planejamento específico, podendo incluir diversas modalidades
de trabalhos:
Grupos de Pesquisas
Trabalhos Acadêmicos
Oficinas
Conferências
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Palestras
Deve ser acompanhado por uma comissão de orientadores acadêmicos, visto e requerido no
desenvolver do conhecimento, na prospecção da ação pré-estabelecida pelos objetivos dos projetos
apresentados.
Estes trabalhos são oferecidos ao corpo da igreja, dentro de uma planificação aceita pela
diretoria local, abrindo espaço à participação de grupos de debates, através de um sistema alternati-
vo a se definir.
Busca na modalidade estágio supervisionado, fechar a lacuna existente na dissociação entre
a teoria e a prática, e outros princípios se colocam como fundamentais na construção curricular:
Interação;
Autonomia;
Trabalho Cooperativo;
Metodologia de Estudos Transdisciplinares;
Disciplinaridade;
Transdisciplinaridade;
Multidisciplinaridade;
Interdisciplinaridade;
Investigação;
Relação Teoria e Prática;
Flexibilidade;
Dialogicidade1.
6 – SISTEMA OPERACIONAL.
6-1 - Distribuição dos estágios.
6-1-1 - No final de cada semestre letivo
1 Dialogicidade, segundo Paulo Freire, está em permitir aos alunos agir e refletir sobre a ação pedagógica realizada,
diferente de um refletir exclusivo da mente do professor. Aí se chega à práxis, ou a "teoria do fazer", com ação e refle-
xão simultâneas, em reciprocidade.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
É realizado o seminário temático, às avaliações de aprendizagem pela comissão analisadora;
faz-se uma síntese dos módulos práticos, de interesse comum, e estabelece-se a divulgação e comu-
nicação dos trabalhos, participativo a todos os grupos e turmas, interagindo conhecimentos coleti-
vos, e assim todos recebem a prática vivida por um determinado tema, tornando-se uma experiência
participativa dos grupos como um todo.
6-1-2 - Seminários Temáticos
Com uma carga horária de 90 (noventa horas), o seminário temático é desenvolvido com a
seguinte perspectiva:
74 horas são destinadas às áreas de conhecimento de formação básica do estágio, e ainda, aos estu-
dos e desenvolvimento das pesquisas no decorrer dos semestres letivos. Em cada semestre é propos-
to um tema de pesquisa relacionado às áreas estudadas, com o objetivo de aprofundamento de con-
teúdo e a garantia da relação teoria-prática, e o aluno o desenvolverá concomitantemente aos estu-
dos do semestre.
16 horas são presenciais, preferencialmente aos finais de semana, e ocorrerão ao final do semestre.
Nestas 16 horas presenciais, são desenvolvidas três atividades essenciais relativos ao módulo de-
senvolvido:
Palestras,
Mesas redonda,
Seminários que abordem em forma de síntese os conteúdos das áreas de formação básica;
apresentação dos resultados das pesquisas temáticas, seja através de comunicações orais, in-
ternet, palestras, vídeo aulas, conferências, etc.
Esses momentos presenciais ao final dos semestres letivos permitirão também atividades
culturais e de socialização entre alunos, professores e orientadores acadêmicos (tutores).
6-2 - O processo de Avaliação
6-2-1 - O Processo de Avaliação no Contexto do Projeto de Estágio
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Na modalidade estágio supervisionado é entendido, como uma atividade que tem por fun-
ção básica subsidiar tomadas de decisão no corpo ministerial. Nesse sentido, o processo de avalia-
ção desse projeto pressupõe não só análises e reflexões relativas a dimensões estruturais e organiza-
cionais do projeto numa abordagem didático-pedagógica, como também as dimensões relativas aos
aspectos práticos do processo de formação.
Dentre os aspectos de maior significação para o processo de tomada de decisões relativas ao
estágio supervisionado destacam-se:
Avaliação da proposta curricular;
A avaliação da aprendizagem;
A avaliação do material didático;
A avaliação da orientação acadêmica;
A avaliação do sistema comunicacional.
Nesse projeto é dado destaque para a avaliação de aprendizagem, uma vez que os outros
aspectos são trabalhados como subprojetos específicos.
6-2-2 - A avaliação de aprendizagem
O processo de avaliação de aprendizagem na Educação prática através do Estágio Supervisi-
onado, embora possa, se sustentar em princípios análogos aos da educação teórica, requer tratamen-
to e considerações especiais em alguns aspectos.
Primeiro, porque um dos objetivos fundamentais da Educação prática através do Estágio
Supervisionado deve ser a de obter do aluno não só a capacidade de reproduzir idéias ou informa-
ções, mas, sobretudo a capacidade de produzir conhecimentos, analisar e posicionar-se criticamente
frente às situações concretas que se lhes apresentem o preparo executivo da obra no ministério.
“Assumir essa concepção de como os sujeitos atuam sobre a realidade produzindo conhe-
cimento, é assumir a idéia de tessitura do conhecimento em rede. Os conhecimentos – fios
– passam a integrar, quando se juntam aos próprios fios da rede de saberes do sujeito, a
rede, por se enredarem aos primitivos fios, ganhando significações particulares e singula-
res, porque próprias da experiência do sujeito. Ensinar, portanto, não é atividade que, ine-
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
xoravelmente, produza conhecimento, pois para isso, é preciso que o que se ensina se co-
necte com interesses, crenças, valores ou saberes daquele que se coloca em situação de
partícipe do processo de aprender. Processo singular, substantivo pelas variadas expres-
sões da cultura local e das de linguagem com as quais as culturas se expressam e permi-
tem aos sujeitos dizer sua palavra, seu estar no mundo, exercer sua interferência na histó-
ria”
Segundo, porque no contexto do Estágio Supervisionado o aluno além de contar, com a pre-
sença física do professor orientador e facilitador, faz-se necessário desenvolver métodos de trabalho
que oportunize desenvolver seus trabalhos práticos, buscando interação permanente com a estrutura
global, no seguimento educativo, bem como a igreja, quando esta necessitar, oportunizando frentes
de trabalho; e o aluno obtenha confiança ante ao trabalho realizado, possibilitando-lhe uma auto-
avaliação de si mesmo.
“Deve-se ter bem claro que a proposta não está contida somente nas áreas do conhecimento,
mas na sua globalidade, a ser verificada nos desdobramentos realizados pelos âmbitos e
dimensões evidenciados, pois por ela (formação) o movimento relacional é gerado, o que
possibilita trabalhar com temas centrais e sobre eles, os conhecimentos se integram para
complementar ou suprir as necessidades” (Domingues, 2008, p. 86).
O trabalho do professor orientador e facilitador vem organizado teoricamente para a orienta-
ção do aluno na prática, devendo contribuir para que todos questionem aquilo que julgam saber e,
principalmente, para que questionem os princípios subjacentes a esse saber.
Nesse sentido, a relação teoria-prática coloca-se como imperativo, no tratamento do conteú-
do selecionado para o curso e a relação intersubjetiva, dialógica, professor/aluno, mediada por tex-
tos teóricos, dentro das disciplinas curriculares.
O que interessa, portanto, no processo de avaliação de aprendizagem é analisar a capacidade
de reflexão crítica do aluno frente a suas próprias experiências, a fim de que possa atuar, dentro de
seus limites, sobre o que o possa impedir de agir para transformar aquilo que julga limitado em ter-
mos do projeto prático de estágio supervisionado.
No curso há uma preocupação em desencadear um processo de avaliação que possibilite
analisar como se realiza não só o envolvimento do aluno no estágio, mas também como se realiza o
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
surgimento de outras formas de conhecimento, obtidas de sua prática e experiência, a partir dos
referenciais teóricos trabalhados nas disciplinas do curso em sala de aula.
Para tanto, é estabelecido uma rotina de observação, descrição e análise contínuas da evolu-
ção produtiva do aluno, que embora se expresse em diferentes níveis e momentos, não deve alterar a
condição processual da avaliação como se explicita a seguir:
Num primeiro momento, busca-se observar e analisar como se dá o processo de estudo teó-
rico do aluno;
Num segundo momento, busca-se observar em que medida o aluno está acompanhando o
conteúdo proposto em cada uma das áreas de conhecimento;
Num terceiro momento, o aluno realiza estudos ou pesquisas, a partir de proposições temáti-
cas relacionadas a questões da área;
Embora a avaliação se dê de forma contínua, cumulativa, descritiva e compreensiva, é pos-
sível particularizar três momentos no processo:
a) - Acompanhamento do percurso de estudo do aluno, mediante diálogos e entrevistas com os
orientadores acadêmicos;
b) - Produção de trabalhos escritos, que possibilitem sínteses dos conhecimentos trabalhados;
c) - Apresentação de resultados de estudos e pesquisas realizadas semestralmente, apresentados
em seminários temáticos integradores.
Somente após a realização e participação nesses três momentos de avaliação é que é feita a
valoração final do desempenho do aluno. Todo registro acadêmico é feito nos Centros de Apoio,
mediante um programa desenvolvido especialmente para esse fim. Caso o aluno não tenha o de-
sempenho desejado, ele deve refazer seus estudos na área de conhecimentos, em que não alcançou
os objetivos pretendidos, submetendo-se a uma nova avaliação escrita, no semestre subseqüente. Ao
final dos módulos, esses dados serão repassados como memória do aluno em um registro geral.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
6-3 - O processo de Gestão e atribuições de funções no estágio.
6-3-1 - Coordenadores de grupos
Coordenar; articular e viabilizar a distribuição dos grupos de trabalho em sala de aula, representar os
interesses dos alunos da sala, formados em grupos, para o desenvolvimento do estágio, responsabi-
lizar-se pelo acompanhamento do processo de avaliação em suas múltiplas dimensões; coordenar as
atividades ligadas à realização do seminário temático, de estudos e pesquisas desenvolvidas em sua
sala; solicitar, quando necessário, palestras, cursos, seminários, etc. que contribuam para um melhor
desempenho da equipe de alunos, orientadores e professores. Para Dória (2010), “o hábito da res-
ponsabilidade consiste em que o educando receba sempre as conseqüências de seus atos” (p.16).
Dessa forma, necessário se faz toda a orientação, capacitação e inclusão, para que se tenha também
o direito de cobrar responsabilidades a quem dado o direito de executá-las.
6-3-2 - Assessoria para o Sistema de Estágio Supervisionado
Participar do planejamento, acompanhamento e avaliação do projeto do Curso, em termos da
organização do sistema prático do estágio supervisionado.
6-4 - Condições para viabilidade do projeto.
As necessidades do estágio Supervisionado circunscrevem-se às áreas de recursos humanos,
materiais físicos e financeiros como seguem:
6-4-1 - Recursos Humanos
Na medida da necessidade, em razão das áreas de conhecimento, outros professores (especia-
listas) integrarão o projeto durante o período de desenvolvimento dos módulos sobre a sua respon-
sabilidade.
6-4-2 - Docentes
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
O estágio supervisionado contará com um corpo docente (professor das disciplinas) e também
com docentes extras (teólogos e pastores capacitados), que integrarão o projeto na medida em que a
igreja sentir a necessidade de suporte humano para o seu crescimento, nas áreas e nos módulos que
forem sendo desenvolvidos nos espaços da igreja para suprir suas necessidades específicas e capaci-
tar o aluno para o seu ministério.
6-4-3 - Recursos Materiais
Para garantir o desenvolvimento do estágio supervisionado, através de rede, é preciso que se
garanta a instalação e implementação de um núcleo tecnológico que possibilite a ligação e comuni-
cação entre o projeto individual (de cada aluno), com a base orientadora, voltado para a comunica-
ção e divulgação dos resultados obtidos na prática.
6-4-4 - Recursos Físicos
Para se desenvolver o Estágio Supervisionado é preciso contar com a criação do Centro de
Apoio e Pesquisas, o qual necessita de uma sala multifuncional para instalação do Núcleo Tecnoló-
gico (pesquisas, projetos, orientação, coordenação e administração).
7- VISÃO PRÁTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO (PRÁTICA).
7-1 - Esboço do projeto estágio supervisionado.
7-1-1 - Trabalhar c/ grupos de 4 alunos:
1) 1º ano - x grupos – 1 coordenador.
2) 2º ano – x grupos – 1 coordenador.
3) 3º ano – x grupos – 1 coordenador.
Cada coordenador precisa ter a definição do perfil dos seus grupos e áreas de atuação, para se
tomar decisões na dinâmica de atuação dos projetos.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
O coordenador deve reunir-se com o Departamento de Estágio Supervisionado e os professo-
res, dando o perfil dos seus grupos, para se traçar o planejamento do projeto, dentro do foco essen-
cial de cada matéria ou área de opção (a prática deve estar baseada na teoria recebida em sala de
aula).
A - O alvo comum destes alunos e escola é estabelecer a idéia formativa, onde o aluno já no primei-
ro ano do curso livre de teologia estará tabulando o seu TCC, onde o mesmo deverá ser voltado para
estes estágios práticos, trabalhados durante 3 anos como projetos, onde se faz a catalogação dos
seus relatos, suas experiências, crescimento, análise de aplicabilidade e aceitação pessoal do projeto
em prática, bem como um projeto seqüencial pós curso, dentro do corpo da igreja, observando o
tempo de declínio e redimensionando um novo ciclo de vida para o projeto, o que vem caracterizar
a permanência do ex-aluno dentro do convívio escolar, através das obras e projetos.
7-1-2 - Áreas:
1. Visão Sistêmica.
2. Liderança compartilhada.
3. Relacionamento interpessoal.
4. Administração de conflitos.
5. Adaptação a mudanças.
6. Desenvolvimento de Talentos.
7. Criatividade e inovação.
8. Planejamento e tomada de Decisão.
9. Trabalho em equipe.
10. Motivação e energia.
11. Área de ensino.
12. Área de evangelismo.
13. Área Pastoral.
14. Ensino, missões, mensagens e pregações.
7-1-3 - Desenvolvimento:
1ª Fase – Treinamento dos grupos:
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
2ª Fase – Desenvolvimento de Estágios:
3ª fase – Alvo:
7-1-3-1 - 1ª Fase – Treinamento dos grupos:
Visão - Visões sistêmicas (situacionais)
Missão - Lideranças proativas.
Objetivos - Conhecimentos co-participativos.
Como ser criativo.
Como elaborar projetos.
7-1-3-2 - 2ª Fase – Desenvolvimento do Estágio:
1ª etapa – Observação.
2ª etapa – planejamento da prática.
3ª etapa – prática.
4ª etapa – Reunião avaliativa e de fechamento. (Simulação de uma banca).
OBS: Formada pelos coordenadores de grupos, pelos Diretores de ensino e coordenadores pedagó-
gicos.
7-1-3-3 - 3ª fase – Alvo: (A Educação Integral de uma igreja saudável):
1ª fase – A implantação da Igreja Educacional.
2ª fase – A estruturação e crescimento da Igreja educacional.
3ª fase – A edificação educacional do corpo de cristo local.
4ª fase – A multiplicação da Igreja Educacional
1 – Crescimento vertical e horizontal.
2 – Surgimento de novas lideranças.
7-1-4 - Síntese.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
A - O estágio deve abranger qualquer uma das fases citadas, de acordo com a realidade observada,
porém a visão sistêmica é de que o projeto seja evolutivo a cada passo em que o aluno caminha na
formação teológica, tornando este projeto mais profundo, consistente e eficaz na condição educativa
dos grupos, bem como dos professores que estão interagindo com estes alunos em seus projetos de
estágios, exercendo uma liderança formativa na personalidade acadêmica e pessoal, conforme visão
de Domingues (2008) em Via Teológica..
“O currículo torna-se a pedra de toque do processo ensino-aprendizagem e nesta perspecti-
va abre possibilidades de inter-relação entre a vida secular e cristã. Esta inter-relação se ex-
pressa as atitudes e nos valores assumidos como verdadeiros para sua caminhada cristã e
que estejam alinhados a uma concepção genuína de fé crista que re-signifique a vida”
(Domingues, 2008, p. 88).
B - Conforme dito por Assumpção (2003), a Bíblia é uma fonte de sabedoria em gestão, e os líderes
devem compreendê-la como princípio de honestidade e integridade; propósito; bondade e compai-
xão; humildade; comunicação; gerenciamento de desempenho; desenvolvimento de equipe; cora-
gem; justiça e equidade e desenvolvimento da liderança.
“Não deve ser entendido como uma “revelação” que os traços e as habilidades dos líderes
na Bíblia também sejam exibidos pelos líderes no mudo de hoje. Ao contrario, os líderes
atuais podem e devem se espelhar nos exemplos de vida, postura, comportamento, perseve-
rança e fé para tornarem-se realmente bem-sucedidos” (ASSUMPÇÃO, 2003, p. 56).
C - A liderança compartilhada, exposta e analisada por Gramigna (2003), aponta várias competên-
cias para a inovação e equilíbrio entre os indicadores de suporte a excelência, na identificação indi-
vidual ou de grupos, que pode ser aplicado na execução educacional do aluno; professor e pessoa
envolvida no sistema, requerido para o desenvolvimento da Obra de Deus, reconhecido na figura 2
( dois ).
“O líder guerreiro, por meio da liderança compartilhada, é capaz de catalisar os esforços
grupais de forma a atingir ou superar os objetivos organizacionais, estabelecendo um clima
motivador, formando parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe. Ele consegue
alianças e parcerias através de um comportamento ético” (GRAMIGNA, 2003, p. 58).
Figura 2
Modelo de uma liderança padrão para o Setor de Estágio Supervisionado.
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Missão
Visão
Objetivos
Escolher a Modelar o Preparar a Incentivar a Liderar aEquipe Trabalho Equipe Equipe Equipe
Resultados
Líder - Gestor missionário.
Líder - Gestor visionário.
Líder - Gestor proativo.
Líder – Gestor condutor de equipes.
O que somos.
O que queremos ser.
Aonde queremos chegar.
Com quem vamos contar.
ITQ / 4IEQ
Após uma visão panorâmica da figura 2 ( dois ) vê-se o perfil e necessidades exigidas na
formação de um líder, que deve aprender com as crianças, quando estas se dispõem a brincar, pois
apresentam uma coerência impressionante; se respeitam; dizem o que pensam; montam seu próprio
código de ética e praticam um feedback aberto. Os caminhos para a transformação da essência de
um líder, conforme nos relata Hunter (2006), deve ser obtido na escolha entre o bem e mal.
Os líderes efetivos sabem que estão em contínua transformação por causa das escolhas que
fazem diariamente. C.S. Lewis ressalta esse ponto quando diz que “cada vez que você faz
uma opção está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era
antes. E, com inúmeras escolhas feitas ao longo de sua vida, você está gradualmente se
transformando numa criatura celestial ou numa criatura infernal” (HUNTER, 2006, p. 71)
D - O processo de projetos seqüenciais contempla todas as decisões e formulações com o objetivo
de subsidiar a criação e produção de um modelo impar na vivência prática do ensino. Requisita con-
forme sua abrangência, um sistema de unidade, marcado pela sinergia em relação à maior eficiência
do corpo de Cristo, quebrando os paradigmas individuais existentes, e que valores precisam ser dis-
cutidos e revistos para uma época de oportunidades, caracterizados por Domingues (2008).
“A relação construída no contexto da educação cristã, diz respeito à forma com o conheci-
mento será disposto para o sujeito e como este conhecimento se efetivará na prática do co-
26
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
tidiano. E que por esta razão, precisa ser refletido, discutido, confrontado entre seus pares
no momento da composição curricular. Currículo não pode ser fruto de uma única visão,
mas da consolidação da unidade na diversidade. Ter consciência disso é um passo fun-
damental para estabelecer redes de integração entre a verdade revelada e a realidade expe-
renciada, isso porque, o conhecimento aprendido tem por características fundantes a condi-
ção de utilidade, significado e referência à vida. Nisso reside o grande desafio da educação
cristã e dos seus curriculistas, o que não pode ser impeditivo da ação, mas início do repen-
sar sobre uma nova possibilidade de ação educativa cristã que transforma vidas”
(Domingues, 2008, p. 90).
O desenho abaixo (figura 3) leva a ter uma visão do processo prático, onde os objetivos 01 – roti-
neiros; 02 - renovatórios e 03 – inovadores, definidos por uma liderança visionária, direciona a um
centro de pesquisas e desenvolvimento técnico pedagógico, onde se trabalham as oficinas e labo-
ratórios, dentro de um sistema de estágios supervisionados (prática), criando o mapa de conceitos
educacionais, o qual define e capacita, dando a base estrutural e identidade pessoal, requisitado pela
liderança missionária (missão), formando neste ato o desenvolvimento ministerial da 4IEQ.
Figura 3
27
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
E – No entanto, o processo de globalização interna não apenas homogeniza, como também cria den-
tro de si certa demanda por diferenciação cultural. Por outro lado, extremismos aparecem como
formas alternativas aos estilos de vida e aos consensos políticos. O momento de grande consenso é
28
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
também momento de pouca criatividade. Desta forma, vê-se a necessidade de treinamento da com-
posição estrutural (escola/igreja), dando ao aluno condições de conhecimento da importância do
capital humano, na formação do Homem como servidor de Deus.
F - O capital humano, ao olhar para o estágio supervisionado, tem se uma visão de teoria social,
uma prática ministerial preocupada, sobretudo, a entender a liderança como um fenômeno social,
pois que o sentimento de prazer na execução das tarefas e funções, e a sua plenitude em resultados,
pode caracterizar o homem como competidor e não como servidor. Assim sendo, se gestão é otimi-
zar a aplicação de recursos para a obtenção dos melhores resultados, é preciso entender as quatro
variáveis determinantes deste processo:
a) – A primeira variável é o indivíduo: É visto que a escola precisa ter a percepção, como atribui-
ção, voltada em atitudes e decisões, para entender as diferenças individuais, colocando a prática
ministerial como opção de escolha, baseando-se nas diferenças culturais de cada ser humano,
onde se busca um grau de satisfação múltipla.
b) – A segunda variável, trata-se das equipes: Aqui é preciso mensurar o relacionamento humano
através da prática em trabalhos de grupo, onde se define três elementos básicos - a liderança; o
capital humano, caracterizado em conhecimento, habilidade e competência; e o resultado, ob-
tido pelo desempenho da força de trabalho, do comprometimento, da adaptabilidade e flexibili-
dade, sendo muito importante dar oportunidade à criatividade, resguardado as condições pré-
estabelecidas pela escola.
c) – A terceira variável é a organização: A fórmula do sucesso do estágio supervisionado é a com-
binação da teoria e a pratica dentro da dinâmica escolar, visando seus objetivos, quer rotineiros,
renovatórios ou inovadores, quando se define a terceira variável, a Organização, em seu dese-
nho; pela sua cultura; pela comunicação; pela liderança, poder e política; o que caracteriza a es-
cola.
d) – A quarta variável é representado pelo Universo: Marcado pelo contexto ambiental, onde se
encontram as oportunidades e os desafios na formação do conhecimento, visto com sincronis-
mo, conectividade e interação, dentro do princípio de uma gestão por missão, visão e objetivos,
para se explorar os quatro componentes do capital humano, conforme figura 4:
29
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Figura 4
Os Quatro Componentes do Capital Humano
Desenho Organizacional
Divisão do trabalho, organização, políticas,
práticas administrativas, processos,
fluxos de trabalho, aplicação de tecnologia
Cultura e Comportamento
Modos de pensar, sentir e agir, valores
ética, confiança, espírito de equipe,
adaptabilidade, inovação, satisfação
Pessoas
Personalidades, inteligência, atitudes,
experiências, competências, habilidades,
criatividade, inovação e responsabilidade
Capital
Humano
Talentos
Arquitetura
Cultura
Gestão
Estilos de Gestão
Estilos de liderança, descentralização do
poder, tomada de decisões, delegação,
confiança nas pessoas.
e) – As pessoas como parceiras: É um elemento de observação requerido dentro desta estrutura,
onde o novo desafio da organização determina se na acentuada velocidade de mudança dos fa-
tores críticos, onde o tamanho foi substituído pela velocidade; a clareza de papel pela flexibili-
dade; a especialização pela integração e controle pela inovação. Desta forma, se busca nas pes-
soas a responsabilidade pela:
Execução das tarefas;
Responsabilidade pela melhoria contínua;
Orientação para metas a alcançar;
Focalização no indivíduo interno e externo;
Atividade grupal e trabalho em equipe;
E agregar valores (moral e ético), propositura global definido na figura 5, deste trabalho:
30
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Figura 5
FONTE: Adaptação site www.chiavenatto.com.br
Estrutura Externa
Competências Individuais
Estrutura Interna
Capital
Intelectual
Ativos
Intangíveis
e
Invisíveis
Relações com clientes e fornecedores,
marcas, reputação e imagem.
Dependem de como a organização
resolve e oferece soluções para os
problemas dos clientes
Habilidades das pessoas em agir em
determinadas situações.
Educação, experiências, valores e
habilidades sociais
Conceitos, modelos, patentes,
sistemas administrativos e informacionais.
São criados pelas pessoas e
utilizados pela organização
Capital
Interno
Capital
Externo
Capital
Humano
FONTE: Adaptação do site www.chiavenatto.com.br
f) – Desenvolvimento de Equipe – Na Bíblia o termo equipe não é utilizado, mas sempre foram
valorizadas as pessoas por sua capacidade de trabalhar em grupo. Apesar dos textos bíblicos
apresentarem citações de atuações individuais, a valorização de liderar e conduzir grupos mere-
ce um tratamento especial e citações específicas. Jesus Cristo formou, liderou e motivou um
grupo de pessoas que deram continuidade a seus ensinamentos. Neemias, no Velho Testamen-
to, é um dos líderes que melhor compreenderam o poder e a força de trabalhar em grupo. Base-
ando se numa frase de Martin Luther King – “Se há alguma coisa pela qual gostaria de ser lem-
brado é ter ajudado as pessoas a compreender que liderança é ajudar outras pessoas a crescer e
a alcançar o sucesso. Ainda tenho muito a fazer”.
31
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
No entanto, para que as pessoas possam ser ajudadas, algumas ferramentas podem ser utili-
zadas entre o homem, a teoria e a prática; dentre elas tem se o empowerment, dando às pessoas o
poder, a liberdade e a informação que lhes permitem tomar decisões e participar ativamente da
organização. A utilização de equipes autodirigidas e a adoção de sistemas orgânicos de
administração e culturas participativas e abertas nas organizações significam que estas estão
tentando difundir e compartilhar o poder com todos os seus membros, abrindo mão do controle
centralizado, e isto parece ser a solução viável que promove rapidez, flexibilidade e capacidade de
decisão da organização, como vemos na figura 6.
Figura 6
EMPOWER-MENT
Poder
• Confiar nas pessoas• Dar poder às pessoas• Delegar autoridade e responsabilidade• Dar liberdade às pessoas ( vigiada ) • Dar importância às pessoas
Motivação
• Proporcionar entusiasmo• Incentivar as pessoas• Reconhecer o bom trabalho• Recompensar os resultados• Participação nos resultados• Divulgar o alcance de metas e objetivos
Liderança
• Proporcionar liderança• Orientar as pessoas• Definir objetivos e metas• Abrir novos horizontes• Avaliar o desempenho• Proporcionar retroação
Desenvolvimento
• Dar recursos às pessoas• Treinar e desenvolver pessoas• Proporcionar informação• Gerir o conhecimento• Ensinar novas técnicas• Criar e desenvolver talentos
AS BASES DOEMPOWERMENT
FONTE: Adaptação do site www.chiavenatto.com.br
O empowerment se assenta em quatro bases principais:
Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da
organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de
ação.
32
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa
reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos
resultados de seu trabalho e festejem o alcance de metas.
Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e
profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento,
ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização.
Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir
objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.
8 – CONCLUSÃO:
8-1 –SISTEMA AVALIATIVO)
A escola tornou-se uma instituição que gasta mais tempo dizendo o que os alunos sabem do
que fazendo os avançarem. Pior ainda, uma instituição que se habilitou a só saber dos alunos aquilo
que é preciso para passarem de ano, provas sem objetivos práticos, somente teóricos. Vê-se que o
desafio é fazer da avaliação um verdadeiro instrumento de pilotagem das aprendizagens, pois a
guerra das notas mascara os verdadeiros desafios que vai se encontrar na busca do conhecimento
prático.
A avaliação do ensino prático ganha mais significado político e pedagógico, mostrando-se
coerente com a função formativa que dele se espera, se não fosse discutido de modo isolado das
demais disciplinas curriculares, onde os alunos não têm aprendido aquilo que as escolas pensam
estar ensinando, porque se vê que uma formação de qualidade precisa interagir com as grandes
questões sociais, e neste momento é que se faz uma avaliação focando o caráter dinâmico e linear
da aprendizagem, quando se pode afirmar que “a avaliação serve para dizer se uma realidade é acei-
tável em face de determinadas expectativas” que a prática vai colocar em cobrança.
Uma avaliação apreciativa propõe ver a realidade no seu lado mais promissor e, descobrindo
com competência e ética o que deve ser corrigido e de fato corrigi-lo. Ela só tem significado se jun-
tos entenderem o problema e encontrarem a solução, porque erra se quando agride a auto- estima
dos alunos, confundindo o seu desempenho prático com o seu valor como pessoa, porque somente
com interação e responsabilidade é que se pode trazer para a escola a possibilidade da organização
33
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
dos saberes, é neste momento, quando o professor seu maior agente de mudança, olhar no espelho e
se auto analisar, diante dos resultados práticos obtidos pelos seus discípulos na responsabilidade do
fazer, é quando o professor terá os sinais de que sua ajuda está causando um efeito.
No entanto, para que o processo do Estágio Supervisionado seja incorporado dentro da es-
cola é necessário reestruturação da mentalidade acadêmica, de modo que exista uma maior colabo-
ração dentro do corpo da instituição (escola/igreja) na construção integrada de comportamentos e
serviços, considerando as principais características na formação de um padrão, que realmente se
busca para a prática dos conteúdos, conforme necessidades analisadas estatisticamente neste traba-
lho, a relatar:
8 – 2 –PERFIL DOS EDUCANDOS.
Para maior compreensão, afirma que os dados catalogados e transformados em percentuais,
não passaram por tratamento estatístico, pois para o que se propunha os percentuais eram suficien-
tes. No entanto afirma se que as tabelas de percentuais, facilmente podem passar por um tratamento
de inferência estatística, já que estão prontas, necessitando apenas de uma transformação em logarí-
timo neperiano, seguido de uma análise de regressão, donde se concluí alguns resultados que possi-
bilite uma análise mais criteriosa, tais como: Intervalo de confiança, margem de erro, desvio padrão,
médio, assim como o D/s superior e inferior, os quais vão determinar a confiabilidade no grupo a-
mostral, determinando se necessitam ser saneados ou não.
Para se concluir e avaliar, tido nas perguntas que se buscam respostas, necessário se faz a
criação de uma matriz (Associação/teoria-prática) ou conjunto de objetivos, definidos como ideais,
para traçar uma equação caracterizada pela visão que se tem das necessidades aparentes do sistema
global, onde se encaixam; alunos, professores, escola, igreja e comunidade, assim como o sistema
educacional, pautado pela ética e pela moral, através do direito e do dever de cada ponto flutuante
nas linhas de tendências, vistas em pesquisa abaixo apresentada.
Conforme citação de (PILETTI, 1994), já mencionada neste trabalho pag.6 “Devem-se acen-
tuar as diferenças que existem entre as coisas, a fim de que qualquer conhecimento delas possa ser
claro e distinto” (p.80), o que leva a busca de uma maturidade analítica a seguir do fato formal e
informal da situação acadêmica do ITQ/4IEQ – Curitiba – Paraná, dentro dos parâmetros definidos
inicialmente na introdução deste trabalho de conclusão de curso.
1 – Quem é o aluno?
34
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Dentro dos resultados obtidos e demonstrados graficamente, abaixo, e sem fazer qualquer
menção dos fatores; sociais, faixa etária, além de outros, traça se como ponto de referência os pró-
prios professores da instituição, sem qualquer ponderação com o padrão médio nacional, pois se vê
neste sentido uma análise local, também do corpo educativo, bem como das instituições (escola e
igreja).
1° Grau; 18%
2° Grau; 55%
Superior; 27%
1° Grau; 5%2° Grau; 11%
Superior; 84%
y = -0,325x2 + 1,345x - 0,84R² = 1
y = 0,1613x2 - 0,2155xR² = 0,9407
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Formação Educacional – Alunos e Professores
Alunos
Professores
Polinômio (Alunos)
Polinômio (Professores)
Em relação à formação educacional dos alunos do ITQ tem se a conclusão de turmas hetero-
gêneas, com um nível de escolaridade média baixa, o que vem dificultar a metodologia acadêmica
de exposição das aulas, onde se trata e nivela conteúdos curriculares, não buscando o ponto máxi-
mo, mas sim o equilíbrio educacional, pela dificuldade que estes alunos terão de inclusão dentro da
estrutura escolar.
Os percentuais também define a necessidade de um plano de formação do conhecimento
para o corpo de professores, por que o professor que tem formação somente de 1º e 2º grau é muito
pouco, quando se tem a responsabilidade de dar aulas para pessoas com um nível bem superior, o
que vem caracterizar a definição de que este professor está atuando pela prática vivencial e pela
Unção do Espírito Santo. Além destas prerrogativas é preciso que se promova estimulando e anali-
sando treinamentos periódicos no exercício de suas funções.
35
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Alunos; 18%
Professores; 5%
Média; 12%
Desvpad; 9,19%
Interv.conf.; 0,12%
Distlogonormal; 3,52%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
0 1 2 3 4 5 6 7
1° Grau
A mesma base de dados fornece um percentual comparativo entre alunos e professores com
formação única de 2º grau ( completo, cursando e incompleto ), conforme tabela abaixo. Este per-
centual faz requerer da escola um direcionamento em suas estratégias de requalificação individuali-
zada, num trabalho contínuo, o que requer uma analise de condição situacional e de apoio.
Alunos; 55%
Professores; 11%
Média; 33%
Desvpad; 31,11%
Interv.conf.; 0,39%
Distlogonormal;
11,02%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
0 1 2 3 4 5 6 7
2° Grau
36
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
A escolaridade a nível superior, mesclada em diversas ciências formativas obtém um percen-
tual de 27% da população estudantil do ITQ, porém esta lógica percentual não foi mantida nos cur-
sos de extensão, assim distribuídos: pós graduação com apenas 8% (oito) por cento, mestrado com
4% (quatro) por cento e doutorado apenas 2% (dois) por cento. Isto vem reforçar a estatização da
seqüência escolar dentro do ITQ/4IEQ – Curitiba – Paraná, fato este não só a nível dos alunos, mas
também a nível dos professores, conforme gráficos comparativos seqüenciais.
1° Grau; 18%
2° Grau; 55%
Superior; 27%
Pós-graduação; 8%
Mestrado; 4%Doutorado; 2%
1° Grau; 5%
2° Grau; 11%
Superior; 84%
Pós-graduação;
43%
Mestrado; 5%
Doutorado; 5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 1 2 3 4 5 6 7
Níveis de Escolaridade – ITQ – 4IEQ
Alunos
Cabe observação da necessidade de uma propositura ou plano de busca de novos conheci-
mentos, os quais devem ser direcionados pela instituição (ESCOLA/IGREJA), se juntas estiverem
dentro de um plano co-participativo requerido pelas questões sociais da Igreja do Senhor, determi-
nado pela Missão Integral da Igreja.
Os gráficos seguintes levam para uma visão plena, real, distribuído dentro do campo das
necessidades, atenuadas pelo esforço individualizado das pessoas que se determinam para o melhor
de si no executável de cada função, porém não lhes é oferecido condições de pesquisas, de criação
pedagógica e acompanhamento em análise orientada e crítica para o melhor resultado da instituição
chamada educação no seu foco global.
37
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
y = -0,072x + 0,442
R² = 0,4545
y = -0,0169x + 0,314
R² = 0,0096
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 1 2 3 4 5 6 7
Título do Eixo
Níveis de Escolaridade – ITQ – 4IEQAlunos
Professores
Linear (Alunos)
Linear
(Professores)
Alunos; 27%
Professores; 84%
Média; 56%
Desvpad; 40,31%
Interv.conf.; 0,51%
Distlogonormal;
6,63%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 1 2 3 4 5 6 7
Superior
38
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Alunos; 8%
Professores; 43%
Média; 26%
Desvpad; 24,75%
Interv.conf.; 0,31%
Distlogonormal;
10,79%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
0 1 2 3 4 5 6 7
Pós-graduação
Alunos; 4%
Professores; 5%
Média; 5%
Desvpad; 0,71%
Interv.conf.; 0,01%
Distlogonormal;
0,0000%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
0 1 2 3 4 5 6 7
Mestrado
39
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Alunos; 2%
Professores; 5%
Média; 4%
Desvpad; 2,12%
Interv.conf.; 0,03%Distlogonormal;
0,0024%
-1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
0 1 2 3 4 5 6 7
Doutorado
Quando se tem uma estratégia, para que a escola direcione os seus alunos, esta pode ser bem
aproveitada com base nos percentuais do gráfico abaixo, visto nos interesses pesquisados, onde os
alunos confirmam parte de suas necessidades, e disposição participativa para a prática no executável
da instituição, que com certeza ampliaria o corpo ativo das igrejas.
Tem se no meio acadêmico em resposta que 76% (setenta e seis) por cento dos alunos têm o
interesse na continuidade educacional optando pelo bacharelado em teologia, e 73% (setenta e três)
por cento tem vontade de participar de um grupo de estágios, fazendo uso da prática requisitada.
Diante do visto conclui se que o interesse e a necessidade distribuem em opções de possibi-
lidades criativas para um sistema de inserção da prática dentro do ITQ/4IEQ, basta que se determine
através de projetos a transformação da realidade exigida pelos alunos ora pesquisados (ano 2010).
Portanto, fazer o caminho inverso de uma realidade estática determina-se dificuldades, principal-
mente quando se tem paradigmas que necessitam ser revistos, dentro do processo linear da institui-
ção chamada de base da educação conformada, “assim está/assim fica”. Para dar um passo a frente é
preciso ter coragem, mas isto é o que faz a diferença.
40
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Você tem
interesse em
cursar o
Bacharelado em
Teologia?; 76%
Você quer
participar de
um grupo de
estágios (
prática )?; 73%
y = -0,043ln(x) + 0,76
R² = 1
73%
73%
74%
74%
75%
75%
76%
76%
77%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Série1
Logaritmo (Série1)
Alunos
2) Onde está este aluno dentro do ministério?
Faz sentido uma atenção especial aos gráficos seguintes visto a necessidade, atuante e parti-
cipativa dos alunos, através do relacionamento de viver o que estão recebendo, assim como, convi-
ver em harmonia com o interesse da doutrina que os preparam para as necessidades sociais dentro
da função estabelecida pela Palavra do Senhor.
Na compreensão seguinte pode se afirmar que os alunos tiveram participação cíclica, desta-
cando uma atuação não seqüencial, onde o sistema de inclusão provavelmente não tem se benefici-
ado do interesse maior, que é a formação de um corpo de atuação, através do ato de servir, que deve
se sobre por aos interesses pessoais, para que se tenha o crescimento individualizado e escalonado,
nos planos da “Missão Integral da Igreja”.
Diga se que na introdução sistêmica do cristão no processo gradual de transformação forma-
tiva não se dá uma seqüência lógica de aproveitamento. Coloca-se o iniciante nos trilhos, tem se o
primeiro impulso, este pega velocidade e pronto. Hoje isto é o tudo, não preciso dizer que as difi-
41
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
culdades aparecem e que fazer a prática necessita de uma assistência formativa temporária acompa-
nhada, até para se avaliar a qualidade em que a teoria tem o seu paralelo justificado.
Você já participou do
encontro?; 80%
Você já participou do
pós-encontro?; 68%
Você já freqüentou a
escola de líderes?;
60%
Você freqüenta a
escola de mestres?;
41%
Você já foi batizado
em águas?; 98%
Você já recebeu o
Batismo com o
Espírito Santo?; 83%
y = 0,0438x2 - 0,2817x + 1,039R² = 0,414
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0 1 2 3 4 5 6 7
Alunos
Outros percentuais estão sendo excluídos de uma análise individual, porém mantidos dentro
da pesquisa como fonte de informações para análise posterior. No entanto, como se trata de uma
igreja na visão celular, temos um percentual negativo em relação à liderança de células (Líder 15%
e anfitrião 7%), o que requer uma atenção especial neste tratamento, quando se busca a qualificação
das células, e também dando uma oportunidade de prática para os alunos, os quais passam a intera-
girem com as funções para as quais estão sendo preparados.
Considerando a pergunta onde você gostaria de atuar no ministério, somente 3% (três) por
cento estão sem opção, o que leva a conclusão que praticamente 97% (noventa e sete) por cento dos
alunos tem a intenção de trabalhar na obra, basta estarem preparados e oportunizados dentro do cor-
po de Cristo.
42
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Sua posição na Igreja é
de Frequentador?; 0%
Sua posição na Igreja é
de Membro?; 55%
Sua posição na Igreja é
de Obreiro?; 39%
Sua posição na Igreja é
de Aspirante?; 5%
Sua posição na Igreja é
de Ministro?; 0%
Sua posição na Igreja é
de Pastor Titular?; 1%
Sua posição na Igreja é
de Líder de Célula? ;
15%
Sua posição na Igreja é
de Anfitrião?; 7%
Sua posição na Igreja é
de Líder de Ministério?;
15%
Sua posição na Igreja é
de Líder de
Departamento?; 17%
Sua posição na Igreja é
de Funcionário?; 3%
y = 0,0135x
R² = -0,372
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
0 2 4 6 8 10 12 14
Título do Gráfico
Série1
Linear (Série1)
Quando se olha para o quadro abaixo e nota-se que 29% (vinte e nove) por cento dos alu-
nos estão sem trabalho na obra, é preciso preconizar o conceito de que a Escola/Igreja (local) é
responsável em promover pessoas (alunos) para a prática requerida dentro do seu contexto. Todavia
creia se que o que falta são, em poucas palavras, pessoas cuja vida pessoal e comunitária estejam
genuinamente orientadas para a missão integral da igreja e que o aluno é parte do meio, onde se
requer do mesmo ensinar e anunciar o Evangelho em seu processo de ensino aprendizagem.
Potencializar o aluno de conhecimento teórico é ótimo, mas é preciso começar a pensar que
este mesmo aluno na maioria das vezes é fraco, quando se pratica esta teoria, e isto é um assunto
que nos concerne diretamente como escola e gestão. O problema que se encara hoje é o de uma pe-
43
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
rigosa acomodação à prática que falta dentro do ITQ/4IEQ, para se evitar um colapso traumático de
conceitos destes alunos no pós escola. A realidade é dura e ela vai cobrar e se eles não tiverem uma
base de formação educacional sólida, serão excluídos da obra para as quais se dizia estarem sendo
preparados.
Em qual ministério você atua – Rede de homens?; 10%
Em qual ministério você atua – Rede de
mulheres?; 11%
Em qual ministério você atua – Rede de jovens?;
21%
Em qual ministério você
atua – Apoio?; 16%
Em qual ministério você
atua – Diaconatos?; 13%
Em qual ministério você atua – Sem trabalho na
obra?; 29%
y = 0,0992x0,3759
R² = 0,4754
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Alunos
Série1
Potência (Série1)
3) Para onde está indo este aluno dentro do ministério?
Considerando a pergunta onde você gostaria de atuar, e tendo somente 3% (três) por cento
sem opção, conclui-se que 97% (noventa e sete) por cento dos alunos têm a intenção de trabalhar na
obra, basta estarem preparados e oportunizados dentro do corpo de Cristo, através de um projeto de
desenvolvimento como instrumento viabilizador da formação do educando, tendo na melhoria do
ensino prático a base fundamental do conceito educacional.
É preciso traçar um plano de formação prática já que se tem conhecimento de que 33%
(Trinta e três) por cento dos alunos tem intenção de direcionar a sua atuação no Ministério de E-
vangelismo, 16% (Dezesseis) por no Ministério de Casais, 21% (Vinte e um) por cento no Ministé-
rio de Ensino, 10% (Dez) por cento no Ministério Pastoral, 10% (Dez) por cento no Ministério de
Louvor e Adoração e 3% (Três) por cento sem opção de Ministério.
44
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Onde você gostaria de atuar – ministério
evangelístico?; 33%
Onde você gostaria de atuar – ministério de
casais?; 16%
Onde você gostaria de atuar – ministério de
ensino?; 21%
Onde você gostaria de atuar – ministério de
missões?; 6%
Onde você gostaria de atuar – ministério pastoral?; 10%
Onde você gostaria de atuar – ministério de louvor e adoração?;
10%
Onde você gostaria de atuar – sem opção?; 3%
y = -0,122ln(x) + 0,2982
R² = 0,7952
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tít
ulo
do
Eix
o
Título do Eixo
Alunos
Série1
Logaritmo (Série1)
4) Estes alunos sabem como chegar lá?
Quando se vê no quadro acima, onde se tem a distribuição de interesse dos alunos do
ITQ/4IEQ, o que leva a ter o perfil de intenções, isto vem facilitar o planejamento de atuação da
escola, e em observação no quadro abaixo temos que 30% (trinta) por cento não sabem como che-
gar lá, o que caracteriza necessidades, porém estas devem ser planejadas pela escola/igreja, assis-
tidas, orientadas e acompanhamento dentro de um processo evolutivo e seqüencial, onde se dê espa-
ços para a criação e desenvolvimento da matéria e do aluno na estrutura organizacional do conhe-
cimento teórico e pratico suprindo as carências formativas hoje detectada no ITQ/4IEQ.
5 - Sabem o que esperam deles?
Outro detalhe interessante é que 42% (Quarenta e dois) por cento também não sabem o que
esperam deles, isto determina a necessidade de uma interação dos planos da Igreja/escola, di-
ante da demanda social, contextualizada para estes alunos.
A partir da perspectiva acima pode se afirmar que a Teologia não é um mero passatempo de
intelectuais, um exercício mental que distrai a atenção de uma elite que não tem interesse nos aspec-
tos práticos da obra, mas determina que as questões sociais estão dentro das igrejas e elas precisam
ser encaradas como parte de atuação do corpo ativo das igrejas, e para a solução e acompanhamento
precisa-se de pessoas qualificadas tecnicamente e espiritualmente nas resoluções viáveis de tais
45
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
problemas, pois se isto não acontecer, pode se ver o afastamento das pessoas da casa do Senhor, por
incapacidade formativa do aluno, no princípio da tridimensionalidade da igreja, o homem voltado
para Deus, para o mundo e para si próprio, onde o seu envolvimento deve estar envolto na missão
integral da igreja, demonstrado em primeiro plano na missão urbana.
Você sabe como
chegar neste
ministério para fazer a
obra?; 70%
Você sabe o que
esperam de você?;
58%
y = -0,173ln(x) + 0,7
R² = 1
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Alunos
Série1
Logaritmo (Série1)
6 - De qual apoio este aluno necessita?
Para uma análise do gráfico abaixo, vamos nos reportar ao parágrafo da página 3, onde se
tem a saber “A igreja precisa crescer dentro de seu corpo educacional, em sua totalidade, e isto só é
possível, se ela repensar em tempo e espaço, criar metas, objetivos e planos de ação, organizados no
tipo e modelo eclesiástico, porque não se pode pedir para um filho seguir um determinado cami-
nho, se não tiver a certeza que também está seguindo esta mesma direção, e assim é a religião edu-
cacional, requerida socialmente. Como pode a igreja exigir obras, se não tem ensinado ou dado
condições para fazê-las? Para Dória (2010), “o hábito da responsabilidade consiste em que o edu-
cando receba sempre as conseqüências de seus atos” (p.16). Dessa forma, necessário se faz toda a
orientação, capacitação e inclusão, para que se tenha também o direito de cobrar responsabilidades a
quem dado o direito de executá-las”.
30% - Não
sabem
42% - Não
sabem
46
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
A – Conhecimento
teórico. ; 64%
B – Conhecimento
prático.; 81%
C – Oportunidades.;
69%
D – Coragem.; 52%
E – Projetos
executáveis.; 50%
y = -0,0307x2 + 0,1273x + 0,588R² = 0,7022
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 1 2 3 4 5 6
De qual apoio você necessita para atuar nesse
ministério?
Série1
Polinômio (Série1)
Alunos
Apresentado cinco indagações aos alunos, vemos no resultado das respostas transformadas
em percentuais, enfatizado que 64% (Sessenta e quatro) por cento dos alunos atribuem ao conheci-
mento teórico uma postura desejável e necessária no exercício da obra do Senhor, como ponto de
apoio ao sistema.
Vemos também na mesma linha de raciocínio que 81% (Oitenta e um) por cento dos alunos
requerem um apoio no tocante ao conhecimento prático. Ora, isto define que apenas 19% (Dezeno-
ve) por cento estão qualificados em prática.
Outras necessidades que se espera no apoio prático do ITQ/4IEQ são os seguintes: 69%
(sessenta e nove) por cento afirmam que precisam de oportunidades; enquanto 52% (Cinqüenta e
dois) por cento dão peso ao fator coragem, o que determina insegurança desses alunos, provavel-
mente atribuindo um peso a falta de prática e que 50% (Cinqüenta) por cento menciona ou esperam
como apoio, projetos executáveis.
Se analisado através da equação apresentada no gráfico afirma-se que a necessidade dos
alunos está explicada em 70% (Setenta) por cento, e com certeza são razões e fatos que merecem à
atenção do ITQ/4IEQ, pois se tal apontamento passar sem uma atenção necessária no que requer, é
ignorar a própria palavra, como segue mencionada na página 6 deste trabalho, “Segundo (MORAIS,
47
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
1986) “O verdadeiro ensinante precisa reunir à sua competência uma história de vida de interesse
gratuito pelo outro que vai com ele pelo caminho” (p. 31), o que caracteriza um processo bem di-
versificado, em conhecimentos e experiências vividas, por professores de diversas áreas, e que trará
ao sistema a consolidação de um grupo que possa desenvolver estudos aplicativos por competências
delegadas e assessoradas, no preparo de um ministério eficaz, em suas áreas de formação, dentro de
uma configuração teórica, prática, metodológica e organizacional, marcado pela competência distin-
ta, da moral e da ética, aceitável e exigido, onde o aluno possa assumir uma postura de conhecedor
e executor dos princípios da Palavra Revelada de Deus para o homem, dentro da tridimensionalida-
de da Igreja, assim percebido claramente na segunda Epístola do Apostolo S. Paulo a Timóteo
(ALMEIDA, Edição Revista e corrigida, 1995) 2:15 - 15 * Procura apresentar-te a Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (p. 1270).
7 - Quão eficaz ele é?
A – 00 – 25%; 26%
B – 26 – 50%; 28%
C – 51 – 75%; 35%
D – 76 – 100%; 12%
y = -0,0625x2 + 0,2775x + 0,0275
R² = 0,7803
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Quão eficaz você é dentro do ministério que atua?
Série1
Polinômio (Série1)
Alunos
Para se relatar os percentuais do gráfico acima vamos a um texto contido neste trabalho pá-
gina 6, de (PILETTI, 1994) “Devem-se acentuar as diferenças que existem entre as coisas, a fim de
que qualquer conhecimento delas possa ser claro e distinto” (p.80), o que determina que o estágio
48
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
supervisionado é uma necessidade, tendo em vista a sua importância, na formação dos agentes de
mudança, sobretudo no processo de desenvolvimento do corpo educacional da igreja, para um rela-
cionamento interno, com alcance externo, através de testemunhos comportamentais e práticas, na
formação dos conceitos ministeriais, os quais possibilitam proceder à adequação necessária a um
processo sócio educativo bem distinto. Conhecer o seu aluno é possibilitar a potencialização do
conhecimento e de suas habilidades, considerando sempre a sua vivência formativa. Assim vemos
que os percentuais distribuídos em quatro determinantes alcançaram índices de 26% (Vinte e seis)
por cento; 28% (Vinte e oito) por cento; 35% (trinta e cinco) por cento e 12% (Doze) por cento;
quando tem demonstrado uma linha projetada decrescente, o que leva a concluir um índice deficitá-
rio na eficácia destes alunos, apontados pelos mesmos, sem uma análise avaliativa de seu desempe-
nho prático, porém sabedor de suas necessidades dentro do campo da estatística.
8 - E quais objetivos estes alunos buscam atingir dentro do ministério?
a) - Alvos
A – Crescimento
espiritual.; 81%
B – Poder servir na
obra de Deus.; 82%
C – Ganhar almas.;
85%
D – Salvação.; 24%
E – Remuneração
financeira.; 1%
y = -0,08x2 + 0,422x + 0,298R² = 0,9138
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
0 1 2 3 4 5 6 7
Que alvo você busca em seu trabalho atual no
ministério?
Série1
Polinômio (Série1)
Alunos
49
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Curioso se faz notar que 1% dos alunos visa como alvo a remuneração dentro da Igreja, sen-
do também notado que 96% dos alunos buscam ter na educação cristã, como objetivo na vida minis-
terial, a compreensão da experiência cristã à luz das escrituras (prática).
b) – Objetivos
Um detalhe muito importante a se observar no gráfico abaixo, refere-se ao item “D – ter
compreensão da experiência cristã à luz das escrituras (prática) com 96% (noventa e seis) por
cento”, o que vem caracterizar que estes alunos afirmam que buscam além da teoria em percentuais
de (67%; 61%; e 61%) uma prática que a escola não está disponibilizando para eles. Ora, se têm
através da equação do gráfico que 95% das prioridades estão justificadas, então determina se que o
ITQ/4IEQ precisa priorizar o incentivo da prática dentro do currículo escolar da entidade, e quem
cobra esta posição são os alunos conforme demonstrativo abaixo em gráfico:
A – Ter compreensão doutrinal das
escrituras ( teoria ).; 67%
B – Ter compreensão literária das
escrituras ( teoria ).; 61% C – Ter compreensão
ética geral das escrituras ( teoria ).;
61%
D – Ter compreensão da experiência cristã à luz das escrituras (
prática ).; 96%
A – Ter compreensão doutrinal das
escrituras ( teoria ).; 33%
B – Ter compreensão literária das
escrituras ( teoria ).; 39%
C – Ter compreensão ética geral das
escrituras ( teoria ).; 39%
D – Ter compreensão da experiência cristã à luz das escrituras (
prática ).; 4%
y = 0,1025x2 - 0,4255x + 1,0075R² = 0,95
y = -0,1025x2 + 0,4255x - 0,0075R² = 0,95
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Na educação cristã, quais os objetivos você define como
prioritários na vida ministerial?
sim
não
Polinômio (sim)
Polinômio (não)
Alunos
Justifica-se o quadro acima pelo texto da página 7, quando relata menção aos objetivos ge-
rais visto assim por “Meksenas (1994), formar o aluno, como agente de mudança, configurado em
capacitação autônoma, capaz de movimentar o processo educacional da escola, tendo como instru-
mento, a liderança visionaria, missionária e por objetivos, oportunizando condições para o desen-
50
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
volvimento da criatividade, do espírito crítico e da capacidade de absorção de novos conhecimen-
tos.
“Por fim, ressaltamos que a organização do conteúdo foi feita com a preocupação de, ao
contribuir para a construção do direito à cidadania, fornecer a alunos e professores elemen-
tos para que sejam capazes de:
A – Estabelecer a diferença entre o seu conhecimento de senso comum com o conhecimen-
to científico; em outras palavras, perceber que os fatos isolados do seu cotidiano (prática)
podem ser associados, melhor entendidos e reelaborados em decorrência de sua relação
com a totalidade social (teoria);
B – Desenvolver uma percepção crítica da realidade social que o cerca, ou seja, entender
que um mesmo fenômeno social pode ser aprendido de perspectivas diferentes;
C – Incrementar sua noção de participação social; em outras palavras, ao perceber a soci-
edade como um processo em movimento constante, entenda a sua ação individual como ca-
paz de também influir nos rumos desse movimento” (MEKSENAS, 1994, p. 25).
9) – Necessidades apontadas pelos alunos em relação ao ITQ/4IEQ!
a) – Visão do aluno – Reconhecimento da linha educativa.
A – Muita teoria, e a prática adquire se no decorrer do tempo.;
43%
B – Pouca teoria e muita prática vivencial.; 9%
C – Teoria e prática na mesma
proporção.; 59%
D – Deixar que o Espírito Santo
capacite quando for
preciso, mediante as circunstâncias do ministério.; 44%
y = 0,0475x2 - 0,1845x + 0,4925R² = 0,1721
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Você reconhece qual é a linha educativa do aluno do
ITQ para a formação do seu conhecimento?
Alunos
41%
51
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Conforme item “c – Teoria e prática na mesma proporção – 59%”, resposta auferida no
gráfico acima, pode dizer se que 41% (quarenta e um) por cento dos alunos não estão recebendo o
que esperam, ou seja, a prática. Sendo conhecedor do que busca na formação do conhecimento e
não tendo em contra partida a prática, abre se uma lacuna de interesses pelos percentuais gerais de
todo o trabalho, porém têm se outra maior por não terem aquilo que seria o básico na formação do
conceito de educação plena.
b) – Visão do aluno – O que falta para um sistema de Educação Prática no ITQ/4IEQ.
Com relação ao que falta para um sistema de educação de prática no ITQ, encontra se em
respostas, que 74% (setenta e quatro) por cento dos alunos afirmam que é a necessidade de uma
estrutura organizada com projetos voltados para a prática ministerial. Assim em vistas ao
quadro apresentado estatisticamente abaixo, pode dizer que os próprios alunos em percentuais de-
terminam e direcionam em parâmetros e dão à escola alternativas viáveis e possíveis para a introdu-
ção da prática dentro do currículo do Curso Livre de Teologia.
A – Oportunidades.; 46%
B – Os ministérios estarem trabalhando de forma ( integrada, conjunta e interligada
).; 61%
C – Prática vivencial e integração.; 59%
D – Coragem e ousadia da escola e da igreja ara mudar
conceitos.; 46%
E – Sinergia ( várias pessoas trabalhando “para servir” ).; 58%
F – Uma estrutura organizada com
projetos voltados para a prática
ministerial.; 74%
y = 0,0109x2 - 0,0425x + 0,557
R² = 0,4411
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
0 1 2 3 4 5 6 7
O que falta para um sistema de educação de prática no
ITQ?
Alunos
52
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Ainda, no quadro acima tem se como posição do aluno uma postura definida de objetivos
qualificados de padrão normal, e busca se uma interação maior do que é preciso para uma realidade
de desafios tido no texto da página 9 deste trabalho na visão de “Morais (1986), onde se concluí que
a escola precisa fornecer condições marcantes na vida do aluno, para que este veja no estágio su-
pervisionado, atributo que possa dar a ele, um conjunto de suposições sociais e ideológicas, como
legítimo, dentro do quadro pré-estabelecido no currículo escolar, e esse o desenvolva na prática,
conforme determina a sua necessidade, em conhecer o relacionamento às estruturas de desigualda-
de, visto dentro e fora da igreja de Cristo.
Gostaria que me fosse dado refletir um pouco sobre três pontos que me parecem centrais
para a compreensão do ato de ensinar, quando se procura ver isto sem dissimulação ou ca-
coetes modernosos.
1º) De como é necessário saber apresentar e discutir conteúdos;
2º) De quanto é preciso auxiliar o aluno a descobrir o precioso valor da autodisciplina;
3º) De como é importante fazer tudo isto provocando, por uma postura simples, mas mar-
cante, a iluminação do viver e do conviver (MORAIS, 1986, p. 35).
Você tem recebido educação prática na
formação do seu conhecimento?; 42%
Você acredita em uma igreja modelo
para a formação dos alunos na prática?;
68%Você tem interesse
em cursar o Bacharelado em Teologia?; 76%
Você quer participar de um grupo de
estágios ( prática )?; 73%
y = 0,2403ln(x) + 0,4566R² = 0,8659
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
Alunos
53
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Outro quadro que possibilita ter uma compreensão situacional ampla e definida, que se vê
acima, caracteriza que 42% (quarenta e dois) por cento dos alunos não têm recebido educação práti-
ca no ITQ/4IEQ, e que 68% (sessenta e oito) por cento acreditam que uma igreja modelo, para a
formação do conhecimento dos alunos, poderia transformar em solução a prática, onde estes alunos
em curso e formandos tencionam participar de um grupo de estágios supervisionados e ter a forma-
ção do curso de bacharelado em Teologia.
Considera-se estágio curricular, para os efeitos deste trabalho, as atividades de aprendiza-
gem social, proporcionada ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de
seu meio, sendo realizado dentro da “Missão Integral da Igreja” contextualizada na “Missão Urba-
na” dentro da igreja e da comunidade, sob a responsabilidade e coordenação das Instituições
ITQ/4IEQ.
O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência
da Instituição de ensino a quem cabe a decisão final de um sim ou não, porém cabe salientar que a
omissão fará desta escola ou destes alunos co-responsáveis no exercício de uma função desqualifi-
cada para a qual se intitulam merecedores. Sinto dizer por mim formando deste Instituto Teológico
Quadrangular, que não me sinto preparado totalmente para os ministérios disponibilizados e requisi-
tados no poder executivo da obra, e não gostaria que o tempo se encarregasse de me preparar para
tal trabalho e sim que tivesse recebido da escola essas condições práticas que as questões sociais
irão me cobrar.
Justifica-se em paralelo a existência de uma dissociação entre a teoria e a prática, conceitua-
da na pesquisa de campo dos alunos, bem como dos professores da Instituição (ITQ/4IEQ) para os
quais em seqüência se busca demonstrar.
10) - Dossiê Informacional dos Professores.
Com relação aos professores é interessante fazer uma análise criteriosa dos percentuais, den-
tro de uma visão de maturidade, oportunidades e conceitos acadêmicos, pois existem muitos para-
digmas que precisam ser revistos quando se pensa em uma estrutura contínua e evolutiva para o
desenvolvimento da organização em sua totalidade.
O conceito de ensino-aprendizagem está marcante no paralelo que se faz na confirmação
necessária do ensino prático, ora requisitado pelos alunos desta escola, de conceitos tradicionais,
que não evoluem mediante necessidades diárias da comunidade em que está inserida o que leva ter
54
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
neste trabalho, através de uma pesquisa de campo com professores, na qual se tem o perfil das ne-
cessidades e informações relacionadas ao processo geral, formativo e educacional do Instituto Teo-
lógico Quadrangular bem como da 4IEQ.
Sua posição na Igreja
é de Líder de Célula? ; 47%
Sua posição na Igreja
é de Secretário?; 5%Sua posição na Igreja é de Anfitrião?; 5%
Sua posição na Igreja
é de Líder de Ministério?; 21%
Sua posição na Igreja é de Líder de
Departamento?; 11%
Sua posição na Igreja é de Funcionário?;
5%
y = -0,175ln(x) + 0,3482
R² = 0,4876
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
0 1 2 3 4 5 6 7
Professores
Série1
Logaritmo (Série1)
Fala-se neste gráfico acima sobre um grupo de professores (sujeitos em interação) na dinâ-
mica da ação-reflexão, que busca a verdade e tende à transformação e ao conhecimento, dentro da
educação que deve estar na mentalidade do ITQ/4IEQ, ou seja, ensinar a teoria buscando a prática
do servir como exemplo aos seus alunos.
Assim, após ter uma definição do campo de atuação ministerial desses professores, vê-se
porém que é muito mais importante ler as definições, para o grupo descobrir os pontos essenciais
comuns a todos; compará-los com outros de conhecimento e vivência; questionar todas as defini-
ções em virtude da prática do grupo e da teoria que tenta explicar esta prática, visto nos dois gráfi-
cos abaixo; e se for o caso optar por uma delas e levá-la a prática, porque planejar é transformar a
realidade numa direção, e organizar a própria ação (do grupo).
Hoje definir o que querem alcançar esses professores e a que distância está daquilo que bus-
cam alcançar, é dar a eles a oportunidade da criatividade e o senso crítico na elaboração de seus
objetivos como instrumento de mudança da rotina tradicional de educação, para uma educação vol-
tada à realidade social que todos terão de executar, assim como estes professores estão demonstra-
dos e representados em percentuais dentro de suas atribuições atuais, ou pretensões futuras.
55
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Em qual ministério você atua – Rede de
homens?; 21%
Em qual ministério você atua – Rede de
mulheres?; 16%
Em qual ministério você atua – Rede de
jovens?; 16%
Em qual ministério você atua – Rede de Adolecentes?; 5%
Em qual ministério você atua –
Diaconatos?; 5%
Em qual ministério você atua – Sem
trabalho na obra?; 11%
y = -0,073ln(x) + 0,2079
R² = 0,671
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Professores
Série1
Logaritmo (Série1)
Onde você gostaria de atuar – ministério evangelístico?; 5%
Onde você gostaria de atuar – ministério
de casais?; 21%
Onde você gostaria de atuar – ministério
de ensino?; 74%
Onde você gostaria de atuar – ministério
de missões?; 16%
Onde você gostaria de atuar – ministério evangelístico; 16%
Onde você gostaria de atuar – ministério
pastoral?; 21%
Onde você gostaria
de atuar – ministério de louvor e
adoração?; 5%
Onde você gostaria de atuar – sem
opção?; 5%
y = -0,0208x2
+ 0,1585x + 0,0202
R² = 0,2939
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Professores
Série1
Polinômio (Série1)
56
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
No gráfico abaixo nota-se que todos os professores, após definido suas intenções apresentam
em percentuais convicções assertiva de como chegar a estes alvos e confirmam que sabem o espe-
ram deles, o que dá a realidade um grau de confiança no preparo desses professores, mas é preciso
fazer da prática a confirmação do que dizem na representação estatística.
Você sabe como
chegar neste
ministério para
fazer a obra?; 100%
Você sabe o que
esperam de
você?; 100%
y = 1
R² = #N/A
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Professores
Série1
Logaritmo (Série1)
Quando indagados se propõe atividades práticas aos seus alunos em sua disciplina, 84%
dos professores responderam que sim, todavia vamos ter a confirmação dos alunos que não é esta a
realidade encontrada dentro do ITQ/4IEQ, o que leva a repensar de que forma esta prática está sen-
do proposta aos alunos. De qualquer modo, o mais importante é a decisão firme (e a ação coerente)
de possibilitar ao grupo a definição de suas identidades de necessidades, e fazer do marco referenci-
al uma programação efetiva do desejo de todos.
Interessante observar os dois gráficos seguintes, e compará-los, quando perguntado se em
suas disciplinas eram abordados pelos alunos com referência a prática, e estes confirma em percen-
tual de 84% que são, mas esta afirmação cria dúvidas de parâmetro se juntar todos os percentuais
conforme segue:
Você possui alguma abordagem pelos alunos com referência a prática, (sim) 84%
Você propõe atividades práticas aos seus alunos em sua disciplina, (sim) 84%
Você (aluno) tem recebido educação prática na formação do seu conhecimento, (sim) 42%
57
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Não parece que seja justo, após confirmação dos professores, que são requisitados em 84%
com relação à prática, e que propõe à seus alunos percentual igual de prática em suas disciplinas,
mas em gráfico estatístico se vê que somente 42% dos alunos confirmam ter recebido esta prática,
ou seja 50%. Assim a situação (problema) da prática versus conhecimento da realidade, sintetizado
numa proposta de ação de trabalho (hipótese) levará a uma confirmação/modificação ou negação da
teoria antecipada em conceito executivo.
sim; 84%
não; 16%
y = 0,232x
R² = -0,999
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
1. Você propõe atividades práticas aos alunos em
sua disciplina?
Professores
58
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
sim; 84%
não; 16%
y = 0,232x
R² = -0,999
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
2. Em sua disciplina você possui alguma
abordagem pelos alunos com referência a
prática?
Professores
Em análise do primeiro gráfico abaixo, onde se tem a pergunta; você acredita que o conteú-
do teórico visto pelos alunos nas disciplinas do Curso Livre de Teologia é aplicável na vida ministe-
rial?, e 95% dos professores confirmam que não acreditam, afirma-se que existe um descompasso
na finalidade e função do curso, que atribui na informação (teoria) a base executiva da prática mi-
nisterial. Este sentimento na visão dos professores, relacionados às disciplinas, na negação de sua
aplicabilidade na vida ministerial, vem requerer da diretoria do ITQ/4IEQ, um treinamento de
orientação à seus professores.
Outro percentual que demonstra espanto é encontrado no segundo gráfico abaixo, quando
11% dos professores não acreditam que as disciplinas específicas do Curso Livre de Teologia con-
tribuem para o embasamento teórico necessário, para a atuação da prática ministerial dos futuros
formandos. Sendo esta a realidade do ITQ/4IEQ é preciso dizer que existem professores dando au-
las sem acreditar na aplicação prática de seus conteúdos, o que pode gerar desconfiança no currículo
do Curso Livre de Teologia, tido como base sólida na formação do educando.
Se o objetivo é realmente educar a todos, é preciso encontrar uma forma de avançar em dire-
ção a um modelo de aprendizagem centrado na capacidade de pensar em formas tridimensionais, ou
seja, perceber conteúdos (internos e externos); recriar, transformar ou modificar, transportar para si
mesmo num espaço de criatividade e decodificar para uso dos objetivos comuns.
59
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
não; 95%
sim; 5%
não; 0% sim; 0%
y = 18,05e-2,944x
R² = 1
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
3. Você acredita que o conteúdo teórico visto pelos alunos nas disciplinas
do Curso Livre de Teologia é aplicável na vida ministerial?
Professores
sim; 89%
não; 11%
y = -1,125ln(x) + 0,89R² = 1
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
4. Na sua opinião, as disciplinas específicas do Curso Livre em
Teologia, contribuem para o embasamento teórico necessário para a atuação da prática ministerial dos futuros formandos?
Série1
Logaritmo (Série1)
Professores
60
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
No grupo de professores do ITQ/4IEQ, vê-se que 47% estão satisfeitos com o seu nível aca-
dêmico, enquanto 53% não estão contentes, mas, porém 100% desses professores participariam de
cursos de aperfeiçoamento para professores. É preciso que a instituição conheça a si própria, para
determinar em projetos a pretensão do nível de seus educadores, onde se vê a necessidade da cria-
ção de um “Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Técnico Pedagógico”, o qual dará suporte na
formação complementar desses professores.
sim; 47%
não; 53%
sim; 100%
y = 0,0866ln(x) + 0,47
R² = 1
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Professores
6 - Você está contente com o
seu nível acadêmico?
7 - Você participaria de
cursos para aperfeiçoamento
de professor(a)?
Linear (6 - Você está
contente com o seu nível
acadêmico?)
Logaritmo (6 - Você está
contente com o seu nível
acadêmico?)
Para justificar a posição do quadro abaixo, no tocante a conceituação do ensino atual (teóri-
co e prático), apontado pelos professores do ITQ/4IEQ, diz se que a eficácia é atingida quando se
escolhem, entre muitas ações possíveis, aquelas que, executadas, levam à consecução de um fim
previamente estabelecido e condizente com aquilo em que se crê e busca atingir.
É evidente que estes percentuais determinados na pesquisa limitam o processo concebido
pelo currículo escolar, determinando os níveis de participação, onde se conclui que o ensino teóri-
co e prático atinge, respectivamente, 5% como ótimos, enquanto na conceituação de bom, o ensino
teórico alcança percentual de 95% e o ensino prático está compreendido em 32%, restando ao nível
de ruim em 0% ao ensino teórico, enquanto o ensino prático atinge o patamar de 63% na categoria
de ruim, o que torna um índice alarmante quando se define e busca a prática no exercício de
um ministério, tendo no processo de confiabilidade uma correlação média de 92%, entre os dois
parâmetros, o que descarta qualquer dúvida em relação a afirmação acima.
61
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Ótimo ; 5%
Bom ; 95%
Ruim; 0%Ótimo ; 5%
Bom ; 32%
Ruim; 63%
y = -0,925x2
+ 3,675x - 2,7
R² = 1
y = 0,1843x
R² = 0,8436
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Professores
8 - Como professor do Curso Livre
em Teologia, como você conceitua
o ensino atual ( teórico )?
9 - Como professor do Curso Livre
em Teologia, como você conceitua
o ensino atual (prático)?
Polinômio (8 - Como professor do
Curso Livre em Teologia, como
você conceitua o ensino atual (
teórico )?)
Linear (9 - Como professor do
Curso Livre em Teologia, como
você conceitua o ensino atual
(prático)?)
Quando se vê o quadro abaixo, na conceituação dos professores do ITQ/4IEQ, fazendo men-
ção se “o ITQ através de seu currículo possibilita ao aluno se situar em qual posição das afir-
mativas relacionadas”, tem como resposta que:
Muita teoria e a prática adquire se no decorrer do tempo – sim 84% - não 16%
Pouca teoria e muita prática vivencial – sim 90% - não 10%
Teoria e prática na mesma proporção – sim 84% - não 16%
Deixa que o E.S. capacite quando for preciso – sim 58% - não 42%
A experiência não vem de se ter vivido muito, mas de se ter refletido intensamente sobre o
que se fez e sobre as coisas que aconteceram na vida de cada aluno formando, para que tal prática
venha justificar os percentuais acima extraído da pesquisa ora apontado como adendo deste trabalho
de conclusão de curso.
Faz se necessário comentário a parte sobre todos os itens marcados acima, pois tal postura
vem justificar falta de conceituação acadêmica e objetividade de quem define a formação de agentes
modificadores e transformadores na formação de quem vai trabalhar conteúdos relacionados a fun-
ção de uma igreja cristã.
Muita teoria e a prática adquire se no decorrer do tempo – sim 84% - não 16% - Aqui
procede justificar que na concepção dos professores os alunos estão recebendo em percentu-
62
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
al de 84% muita teoria e deixam a prática para se adquirir no decorrer de sua prática minis-
terial. Ora, tal conceito não vem retratar o que deveria ser, pois este aluno quando colocado
em atividade não terá a segurança necessária, para colocar esta teoria recebido no trabalho
requisitado, pois necessita ter em observação padrões mínimos estabelecidos pela Pala-
vra do Senhor, dentro e fora da escola.
Pouca teoria e muita prática vivencial – sim 90% - não 10% - Estabelecer aqui esta rela-
ção percentual de 90% é determinar totalmente contrário ao que definiu este trabalho em pe-
so estatístico apurado entre todos os alunos e professores do ITQ/4IEQ, pois foi afirmado
por todos em pesquisa que a escola e o currículo não oferecem condições de prática em
qualquer nível para a formação do corpo educacional.
Teoria e prática na mesma proporção – sim 84% - não 16% - Afirma-se que os alunos
precisam de caminhos sistematizados e padronizados de ensino, teórico ou prático, para de-
terminar a diferença de qualidade em seus campos de atuação, de tal forma que esta relação
se torne complementar em amplo sentido, visando atingir a eficácia no levantamento e aten-
dimento das questões sociais em que a Igreja os colocará em soluções.
Deixa que o E.S. capacite quando for preciso – sim 58% - não 42% - Esta dependência do
Espírito Santo é necessária, mas fazer desta dependência sem buscar o agregado da teoria e
da prática, em doses iguais, é atribuir ao Espírito Santo todas as responsabilidades na execu-
ção de nossos objetivos, seja como cristão, aluno/servo ou igreja, excluindo da escola tam-
bém a função e obrigação formativa, a quem é dado o direito de fazê-la em responsabilida-
de.
A escola precisa formar alunos completos, transformando sujeitos únicos, singulares e hete-
rogêneos, através de uma cuidadosa observação, e construir uma rede de apoio permanente para
estes alunos formandos, e buscar reencontrar as necessidades individuais nem que para isso tenha
que repensar o seu papel na formação de turmas diferenciadas, mantendo o compromisso responsá-
vel, preparando a si própria como também a todo o corpo educacional, para novas atitudes de busca
e flexibilidade, dentro da estrutura que compunha a rede de ensino-aprendizagem.
A escola não é aquela que impõe as respostas, mas aquela que renova questões e concede ao
aluno a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente, onde se tem excluído o pensamento
determinista, que é desastroso quando colocado como impossibilidade o direito da realização criati-
va do aluno. Não se quer uma escola que defende uma educação básica para todos ou apenas para
os mais aptos, aqueles que atendem plenamente a nossas expectativas, mas sim uma escola que ofe-
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
rece condições mínimas de todos praticarem a “Obra de Deus”, porque estas questões estão aqui
explicadas pelo coeficiente de correlação de 95% conforme levantamento estatístico efetuado.
a) - Muita teoria e a prática adquire se no decorrer do tempo.;
84%
b) - Pouca teoria e
muita prática vivencial.; 10%
c) - Teoria e prática na mesma proporção.;
16%
d) - Deixa que o Espírito
Santo capacite quando for preciso, mediante as circunstâncias do seu
ministério.; 42%
a) - Muita teoria e a prática adquire se no decorrer do tempo.;
16%
b) - Pouca teoria e muita prática vivencial.;
90%
c) - Teoria e prática na mesma proporção.;
84%
d) - Deixa que o Espírito Santo capacite quando for preciso, mediante as
circunstâncias do seu ministério.; 58%
y = 0,25x2 - 1,37x + 1,93
R² = 0,9471
y = -0,25x2 + 1,37x - 0,93
R² = 0,9471
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
10 - O ITQ através do seu currículo possibilita ao aluno se situar
em qual posição das afirmativas abaixo?
sim
Professores
Quando se afirma, conforme o gráfico abaixo, que 84% dos professores afirmam que não
existe uma integração prática e co-participativa entre o ITQ e a Igreja, é vedar ao aluno o direito
participativo da formação que se pressupõe ter recebido dentro do ITQ/4IEQ.
Um dos caminhos mais promissores para transformar positivamente o ITQ (aluno) é torná-lo
um conjunto de recursos materiais e humanos, plurifuncionais, aberto a uma utilização intensiva por
parte da igreja, a qual retorna em cobrança para o ITQ o desenvolvimento de múltiplas atividades
de aprendizagem, que torna o sistema em movimento e requalifica as partes envolvidas.
Vê-se na escola o centro vital, que é um lugar intermediário entre a “Igreja e a Sociedade”,
que liga o primitivo e o moderno, oferecendo as pré-condições que tornam possível uma cultura
teológica genuína, que analisa todos os elementos precedentes e reflita todas as potencialidades do
aluno, para viver e conviver com todas as perspectivas úteis recebidas do ITQ/4IEQ em sala de au-
la.
A escola eficaz pode ajudar os alunos a desenvolverem suas inteligências, proporcionando-
lhes experiências formativas que os incentivem a pensar de maneira analítica, criativa e prática,
porque ser ou tornar-se inteligente implica fazer escolhas e isto serve também para a Escola (ITQ) e
64
Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
a Igreja (4IEQ). “É preciso querer mudar algo se reconhecer que isto realmente está errado, ou
não está dando o resultado que se espera”.
sim; 16%
não; 84%
y = 0,0305e1,6582x
R² = 1
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
0 0,5 1 1,5 2 2,5
11 - Como professor, você tem visto uma
integração prática e co-participativa entre o ITQ e a Igreja?
Professores
Análise da Estrutura local (Igreja/4IEQ) como oportunidades.
a) - Oportunidades.;
26%
b) - Sincronismo e
conectividade.; 65%
c) - Prática vivencial e
integração.; 77%
d) - Coragem e
ousadia da escola e
das igreja em mudar
conceitos.; 83%
e) - Sinergia - Várias
pessoas trabalhando
"para servir".; 62%
f) - Visão Sistêmica e
projetos voltados para
a prática ministerial.;
98%
g) - Outras ; 5%
y = -0,0707x2
+ 0,7029x - 0,8693
R² = 0,65
-0,4
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
O que falta para a implantação de um sistema de educação prática no ITQ, na sua opinião?
Série1
Polinômio (Série1)
Professores
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Diante da pesquisa apresentada no gráfico acima, define-se algumas variáveis que servem de
roteiro de análise pela diretoria do ITQ e da 4IEQ. No entanto, não cabe comentários individualiza-
dos destas variáveis, porém coloca-se em destaque para confirmar algumas necessidades existentes
dentro do ITQ/4IEQ, como segue:
Oportunidades – 26%
Sincronismo e conectividade – 65%
Prática vivencial e integração – 77%
Coragem e ousadia da escola e da igreja em mudar conceitos – 83%
Sinergia “várias pessoas trabalhando para servir” – 62%
Visão sistêmica e projetos voltados para a prática ministerial – 98%
Outros - 5%
8-3 – CONCLUSÃO (SEMI PROJETO)
Não adianta mudar o comportamento sem transformar o pensamento, porque não avalia cor-
retamente a resistência que as mentes têm à mudança. Diga-se que pensar o currículo de uma escola
pressupõe viver o seu cotidiano, que inclui toda uma dinâmica das relações estabelecidas em seu
contexto, onde se busca professores multialfabetizados para uma relação de ensino-aprendizagem
também multidirecional de seus alunos.
Salienta-se que este trabalho de conclusão de curso (TCC) está desenvolvido na forma adap-
tável de um projeto, para dar ênfase ao ensino prático dentro do sistema educacional do ITQ/4IEQ,
onde se projeta a criação de um “Centro de Pesquisa e Desenvolvimento / Técnico Pedagógico –
CPD/TP”, onde se cataloga, cria e desenvolve uma memória dos conceitos educacionais da institu-
ição (ITQ) e da igreja (4IEQ), criando uma igreja modelo que serve de treinamento para os seus
alunos.
8-4 – CONCLUSÃO (FEED BACK FINAL)
Mensagem – Se voltar ao que se tem referenciado na página 4 deste trabalho, quando colo-
cado uma interrogação tida no livro do Profeta Amos 3:3, afirma-se agora com certeza absoluta que
a teoria e a prática em vista, no ITQ/4IEQ, não trilham o mesmo caminho! Assim, os alunos João
Bassinelli e Jorgina Ferreira Ribas, deixam um pré-projeto, como certificado da qualificação exten-
siva, para os futuros formandos, que como nós buscam única e exclusivamente servir ao nosso
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Dissociação entre a teoria e a prática educacional.
Deus, ajudando aos que necessitam de conforto, apurado acentuadamente nas questões sociais que
envolvem a “Igreja Atual”.
Porém, hoje com a certeza da necessidade de se ter a prática dentro do currículo do Curso
Livre de Teologia, diariamente requisitado pela Missão Integral de uma Igreja Tridimensional (vol-
tada para Deus, para o Mundo e para si própria) no reconhecimento da missão urbana, através das
questões sociais do contexto inserido, partimos com a convicção do alerta estabelecido, na direção
do futuro, para que o hoje seja, disposição, vontade e crescimento, na razão de nossas necessidades,
para mudar o que se pede, dentro da realidade vista por estes alunos, tidos na saudade do ontem
(Turma ano 2010).
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