CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DISTRITO FEDERALAutarquia Federal criada pela Lei n 5.905/73
Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros Genebra - Sua
Dvidas Frequentes
COREN-DF
Maro/2013
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Plenrio 2012-2014
Presidente
Wellington Antnio da Silva
Secretrio
Eduardo Mamede dos Santos
Tesoureiro
Paulo Roberto Mendes Bezerra
Conselheiros Efetivos
Dra. Mnica Borges Silva Souza
Dr. Elissandro Noronha dos Santos
Sra. Mariza de Ftima Oliveira Rocha
Sr. Edivaldo Paiva Ferreira
Sr. Jos Bragana Filho
Sr. Afonso Soares Barbosa
Conselheiros Suplentes
Dr. Tiago Pessoa Alves
Dr. Francisco Ferreira Filho
Dra. Mrcia Maria Martins Nepomuceno
Dr. Joo Paulo Beserra Lima
Dr. Gilney Guerra de Medeiros
Sr. Adriano Arajo da Silva
Sra. Renilda Aparecida Arajo dos Santos
Sra. Iolanda Dias Bonfim Pereira
Sr. Ccero Gama de Souza
Elaborao
Enfermeira Fiscal
Gabriela Brasil Nascimento COREN-DF 135647-ENF
Colaborao
Enfermeiras fiscais
Daniela Rossi Bonacasata
Lorenna Viana Gonzaga
No autorizada a reproduo ou venda do contedo deste manual. Distribuio Gratuita
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APRESENTAO
Em atendimento Lei N 12.527/2011 (Lei de Acesso Informao), o Departamento de Fiscalizao do COREN-DF elaborou este material com o objetivo de sanar as principais dvidas dos profissionais de enfermagem sobre o Sistema Cofen/Coren, inscrio e exerccio profissional.
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SUMRIO
1. FUNES COREN-DF.........................................................................................................42.INSCRIO............................................................................................................................6
3. EXERCCIO PROFISSIONAL..............................................................................................9
4. FISCALIZAO .................................................................................................................325. PROCESSO TICO..............................................................................................................33
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1. FUNES COREN-DF
1.1 PARA QUE SERVE O COREN?
O COREN-DF uma Autarquia de Fiscalizao Profissional. Tem como objetivos bsicos
fiscalizar o cumprimento da Lei do Exerccio Profissional (Lei 7.498/86), zelar pelo bom
conceito da profisso e dos que a exeram, bem como pelo acatamento do Cdigo de tica
dos Profissionais de Enfermagem.
1.2 SOU INSCRITO (A) NO CONSELHO, QUAIS SO OS BENEFCIOS?
O benefcio para a sociedade que pode contar com profissionais devidamente habilitados ao
exerccio da profisso e com uma entidade que que zela pela qualidade dos servios prestados
pelos profissionais de enfermagem e pelo cumprimento da Lei do Exerccio Profissional.
1.3 O COREN LUTA PELOS DIREITOS DOS PROFISSIONAIS E POR MELHORES
SALRIOS?
Questes inerentes a defesa dos interesses econmicos cabvel s associaes e sindicatos
legalmente institudos. Sendo assim, dvidas sobre piso salarial, carga horria de trabalho,
FGTS e folgas devero ser tratadas com o Sindicato de sua categoria profissional ou junto s
delegacias regionais do trabalho. Mais informaes podem ser obtidas nas entidades abaixo
ou pelo link http://portal.mte.gov.br/delegacias/df/agencias-regionais.htm
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2.INSCRIO2.1 QUANDO H MUDANA DE CATEGORIA PROFISSIONAL (AUXILIAR
PARA TCNICO) AUTOMATICAMENTE O REGISTRO ANTERIOR
CANCELADO ?
No. O cancelamento somente realizado mediante requerimento do profissional. Caso
permanea com duas inscries haver recolhimento das anuidades referentes aos dois
registros.
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Sade do DF (SINDSADE)SCS Quadra 04 Bloco A Ed. Nordeste Asa SulFone: 3433-3800/3801
Sindicato dos Auxiliares e Tcnicos em Enfermagem do DF (SINDATE)SCS Quadra 01 Bloco L Ed. Mrcia sala 604Fone: 3458-2660/ 3033-7084
Sindicato dos Enfermeiros do DF714 Norte Bloco H loja 02 Asa Norte
Ministrio Pblico do TrabalhoProcuradoria Regional do Trabalho da 10 Regio DF e TocantinsSEPN 513 Edifcio Imperador Bloco D salas 320 a 331Atendimento ao Pblico: 12 s 18hFone: 3307-7200
Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego Av. W3 Norte Quadra 509 Bloco E,Ed. Sede, Asa Norte.Telefones: (61) 3340-3205 / 3340-3215 Fax: (61) 33340-3302 / 3340-3247
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2.2 FIZ A INSCRIO MAS NO TRABALHO NA REA. SER COBRADA
ANUIDADE?
Sim. A partir da inscrio haver recolhimento de anuidade at que seja solicitado o
cancelamento.
2.3 SE EU ESTIVER AFASTADO DO TRABALHO PELO INSS PRECISO PAGAR A
ANUIDADE?
Em caso de doena, poder ser requerida a suspenso temporria, sendo esta concedida por
um prazo mximo de 12 (doze) meses. A suspenso temporria no isenta o profissional das
responsabilidades, obrigaes pecunirias (anuidades) e faltas cometidas no exerccio da
profisso, geradas anteriormente ao deferimento do pedido.
2.4 O QUE ACONTECE COM O TITULAR QUE TRABALHA COM A INSCRIO
PROVISRIA VENCIDA ?
notificado por exerccio ilegal da Enfermagem e afastado das atividades de enfermagem.
Alm disso, em caso de descumprimento do auto de infrao, pode ser denunciado polcia.
2.5 QUEM J SE APOSENTOU TEM SEU REGISTRO CANCELADO
AUTOMATICAMENTE ?
No. O aposentado deve comparecer ao Coren-DF para solicitar cancelamento de Inscrio atravs de requerimento.
2.6 POSSO REQUERER A SUSPENSO TEMPORRIA DA MINHA INSCRIO?
Sim. Conforme a Resoluo Cofen 372/2010 a suspenso temporria pode ser requerida nas
seguintes situaes:
Quando comprovar afastamento do exerccio de sua atividade profissional, sem percepo de qualquer vantagem pecuniria;
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Por motivo de doena;
Por motivo de afastamento do pas;
Para ocupar cargo eletivo no mbito do Poder Executivo e Legislativo
A suspenso tem prazo de 12 meses, podendo ser prorrogada.
2.7 QUEM PODE REQUERER A INSCRIO REMIDA?
A inscrio remida poder ser concedida ao profissional aposentado ou que j tenha
contribudo com o Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem por trinta anos, e
nunca tenha sofrido penalidade administrativa e/ou tica na sua trajetria profissional, direito
esse adquirido na Resoluo Cofen 372/2010.
A nova situao permitir o exerccio da enfermagem e poder ser obtida pelo profissional
adimplente com todas as obrigaes financeiras junto ao Conselho incluindo a anuidade do
exerccio vigente e juntar cpia de documento formal emitido por rgo competente que
informe a condio de aposentado. Aps a transformao da inscrio remida o profissional
fica isento do pagamento de anuidades, ficando facultativo ao mesmo o comparecimento s
eleies, podendo, no entanto votar e ser votado.
2.8 A CARTEIRA PROFISSIONAL POSSUI VALIDADE?
Sim. Segundo a Resoluo Cofen 372/2010, a carteira ter validade de 5 anos, contados da
sua emisso, devendo o profissional renov-la antes do fim desse perodo, sob pena de
responder nos termos da legislao vigente
2.9 POSSO EXERCER ATIVIDADE DE ENFERMAGEM EVENTUAL EM OUTRO
ESTADO?
Sim. Segundo a Resoluo Cofen 372/2010 , o profissional com inscrio principal que
exera EVENTUALMENTE a atividade em outro Estado por um prazo que no exceda 90
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dias consecutivos no est sujeito inscrio secundria naquela jurisdio, devendo
obrigatoriamente comunicar aos Conselhos Regionais de ambas as jurisdies, por escrito, a
localidade, o perodo e a atividade a ser exercida.
2.10 O QUE ACONTECE SE EU NO PAGAR A ANUIDADE?
A anuidade um tributo federal . O no pagamento est sujeito inscrio em dvida ativa e
execuo fiscal.
2.11 COMO FIXADO O VALOR DA ANUIDADE?
O valor da anuidade fixado pelo Conselho Federal de Enfermagem. No DF, pela Resoluo
Cofen N 397/2011.
3. EXERCCIO PROFISSIONAL
3.1 OBRIGATRIO O USO DE CARIMBO?
Sim. Conforme RDC Anvisa N 63/11 (Dispe sobre os Requisitos de Boas Prticas de
Funcionamento para os Servios de Sade), artigo 54 da Resoluo Cofen N 311/07
(Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem) e Deciso N Coren-DF 50/11.
(Normatiza no mbito do Distrito Federal os princpios gerais para aes que constituem os
Registros de Enfermagem).
3.2 O QUE DEVE CONTER NO CARIMBO?
Conforme Resoluo Cofen N 191/96, o carimbo identificador do profissional deve conter
nome completo, sem abreviatura, nmero do Coren-DF e a categoria profissional. O nmero
de matrcula pode ser acrescentado.
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Ex:
3.3 QUAL O PROCEDIMENTO NO CASO DE ROUBO OU FURTO?
O profissional deve registrar Boletim de Ocorrncia (BO), notificar o responsvel tcnico da
instituio em que trabalha e comunicar o Coren-DF.
3.4 QUANTOS PACIENTES O AUXILIAR/TCNICO DE ENFERMAGEM PODE
ASSUMIR POR PLANTO?
No h nmero determinado de pacientes que um profissional de enfermagem deve assumir
por planto porque em uma unidade h pacientes que demandam cuidados de enfermagem
diferenciados. Desde o paciente independente com medicao oral at o paciente que
necessita de cuidados em todas as atividades de vida diria.
Para o clculo de dimensionamento de pessoal de enfermagem deve-se utilizar a Resoluo
Cofen N 293/2004 que fixa e estabelece parmetros para o Dimensionamento do Quadro de
Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituies de Sade e
Assemelhados.
O primeiro passo classificar os pacientes, ou seja, determinar o grau de dependncia do
paciente em relao equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo gasto nos
cuidados direto e indireto, bem como o quantitativo de pessoal para atender s necessidades
do paciente.
Segundo a Resoluo os pacientes so classificados da seguinte forma:
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Fulana da SilvaEnfermeira
Coren-DF 000-ENF
Fulana da SilvaTcnica de
EnfermagemCoren-DF 000-TEC
Fulana da SilvaAuxiliar de
EnfermagemCoren-DF 000-AUX
Fulana da SilvaAtendente de Enfermagem
AUT/Coren-DF 000
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Pacientes de cuidados mnimos (PCM): Paciente estvel, sob o ponto de
vista clnico e de enfermagem, e fisicamente autossuficiente quanto ao atendimento das
necessidades humanas bsicas.
Pacientes de cuidados intermedirios (PCI): Paciente estvel, sob o ponto
de vista clnico e de enfermagem, requerendo avaliaes mdicas e de enfermagem, com
parcial dependncia dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades
humanas bsicas.
Pacientes de cuidados semi-intensivos (PCSI): Paciente grave e recupervel,
com risco iminente de morte, sujeito instabilidade das funes vitais, requerendo assistncia
de enfermagem e mdica permanente e especializada.
Pacientes de cuidados intensivos (PCIt): Paciente grave e recupervel, com
risco iminente de morte, sujeito instabilidade das funes vitais, requerendo assistncia de
enfermagem e mdica permanente e especializada.
Essa classificao deve ser realizada pelos enfermeiros, pelo menos, uma vez ao dia durante
um perodo de 120 dias a fim de estabelecer o cuidado predominante na unidade.
Depois disso, pode-se utlizar o programa disponvel no stio eletrnico
www.portalcofen.gov.br/dimensionamento para realizar o clculo.
3.5 O TCNICO/AUXILIAR DE ENFERMAGEM PODE SE RECUSAR A
ATENDER O NMERO DE PACIENTES DELEGADOS PELO ENFERMEIRO,
QUANDO CONSIDERADO EXCESSIVO?
No. O Tcnico/Auxiliar de Enfermagem dever prestar assistncia aos pacientes, garantindo
a continuidade do cuidado e garantindo ao paciente uma assistncia livre de danos decorrentes
de impercia, negligncia e imprudncia. Em casos como este, o profissional deve conversar
com a chefia e caso no haja resoluo, entrar em contato com o Coren-DF.
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3.6 O AGENTE COMUNITRIO DE SADE (ACS) PODE AFERIR PRESSO
ARTERIAL?
De acordo com a Portaria MS n 1886/97 e a Lei 11.350/06 que regulamenta a profisso de
agente comunitrio de sade, o mesmo tem como uma das atribuies o exerccio de
atividades de preveno de doenas e promoo da sade.
No h nenhuma vedao legal para o ato de aferir presso arterial pelos agentes
comunitrios de sade, desde que capacitados para tal procedimento, j que no privativo da
enfermagem.
3.7 PROFESSOR UNIVERSITRIO DEVE POSSUIR INSCRIO NO COREN?
Sim. Contudo, existe o Decreto 5773/2006 que dispe sobre educao superior, o qual
estabelece no Art. 69 que o exerccio de atividade docente na educao superior no se sujeita
inscrio do professor em rgo de regulamentao profissional. Ressalta-se que o decreto
se limita ao sistema federal de ensino.
3.8 QUEM PODE EMITIR ATESTADO DE COMPARECIMENTO?
No mbito da equipe de enfermagem qualquer profissional pode emitir atestado ou declarao
de comparecimento. Contudo, deve-se atentar para as rotinas da instituio. Em algumas,
somente o enfermeiro pode emiti-lo.
3.9 O ENFERMEIRO PODE PRESCREVER MEDICAMENTOS NO DF?
Normatizaes que autorizam a prescrio de medicamentos pelo enfermeiro: Lei do
exerccio profissional (7.498/86), Portaria SES 348/2008, Portaria SES 218/2012, Parecer
Jurdico COREN-DF 186/2010 e Portaria MS 2488/2011. Os protocolos aprovados pela
SES/DF devem ser consultados no site.
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3.10 PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM MILITARES DEVEM POSSUIR INSCRIO COREN?
A Lei 7.498/86 que regulamenta a profisso de enfermagem prev como pr-requisito para o
exerccio profissional a inscrio no Conselho com jurisdio na rea onde ocorre o exerccio.
Alm disso, a Lei 6681/79 que dispe sobre a inscrio de mdicos, cirurgies-dentistas e
farmacuticos militares em Conselhos Regionais de Medicina, Odontologia e Farmcia no se
aplica profissionais de enfermagem.
3.11 AUXILIARES E TCNICOS PODEM REALIZAR O PROCEDIMENTO DE ASPIRAO?
O Parecer Coren-DF n. 05/2009 conclui que dever do Auxiliar de Enfermagem, apenas
preparar o material e auxiliar o Tcnico e o Enfermeiro na execuo dos procedimentos de
aspirao da orofaringe, nasofaringe, orotraqueal, endotraqueal e da Traqueostomia. Estes
procedimentos devero ser executados apenas por Enfermeiros e Tcnicos de Enfermagem,
devidamente capacitados e habilitados para executar com segurana estes procedimentos. O
Enfermeiro o responsvel pela superviso do procedimento executado pelo Tcnico de
Enfermagem, cabendo-lhe proporcionar cursos de capacitao para que o Tcnico de
Enfermagem execute o procedimento, sem colocar em risco a vida do paciente.
3.12 OBRIGATRIA A PRESENA DE ENFERMEIRO EM EVENTOS
ESPORTIVOS?
Conforme a Lei 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor) dever da entidade responsvel pela
organizao da competio disponibilizar um mdico e dois enfermeiros-padro para cada
dez mil torcedores e disponibilizar uma ambulncia para cada dez mil torcedores
presentes partida.
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3.13 A EQUIPE DE ENFERMAGEM RESPONSVEL PELA LIMPEZA DA UNIDADE?
O Decreto 94.406/87 que regulamenta a lei do exerccio profissional de enfermagem em seu
Art. 11 detalha as atividades dos auxiliares de enfermagem e em seu Inciso IV alnea b
descreve como atividade do auxiliar de enfermagem zelar pela limpeza e ordem do material,
de equipamentos e de dependncias das unidades de sade.
3.14 EXISTE ALGUM TIPO DE TREINAMENTO PARA PROFISSIONAIS SEM EXPERINCIA?
Existe na Secretaria de Sade, o treinamento em servio uma atividade de atualizao e
aperfeioamento profissional. O requerimento realizado pelo profissional por meio da
FEPECS. Caso haja interesse entre em contato com a FEPECS - Fundao de Ensino e
Pesquisa em Cincias da Sade
SMHN Quadra 03, conjunto A, Bloco 1 Edifcio Fepecs - tel: 3325 4956 Braslia/DF. Alm
disso, alguns hospitais provados abrem seleo para trainee, um programa que busca recm
formados com potencial de crescimento.
3.15 QUAIS AS NORMAS EXISTENTES SOBRE TRANSPORTE DE PACIENTES?
A Portaria GM/MS 2048/2002 define ambulncia como um veculo (terrestre, areo ou
aquavirio) que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos e classifica em 6 tipos,
entre elas:
TIPO A Ambulncia de Transporte: veculo destinado ao transporte em decbito
horizontal de pacientes que no apresentam risco de vida, para remoes simples e de
carter eletivo.
TIPO B Ambulncia de Suporte Bsico: veculo destinado ao transporte
interhospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pr-
hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, no classificado com
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potencial de necessitar de interveno mdica no local e/ou durante transporte at o
servio de destino.
TIPO C - Ambulncia de Resgate: veculo de atendimento de urgncias pr-
hospitalares de pacientes vtimas de acidentes ou pacientes em locais de difcil acesso,
com equipamentos de salvamento (terrestre, aqutico e em alturas).
TIPO D Ambulncia de Suporte Avanado: veculo destinado ao atendimento e
transporte de pacientes de alto risco em emergncias pr-hospitalares e/ou de
transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados mdicos intensivos. Deve
contar com os equipamentos mdicos necessrios para esta funo.
TIPO E Aeronave de Transporte Mdico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada
para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para aes de
resgate, dotada de equipamentos mdicos homologados pelo Departamento de
Aviao Civil - DAC.
TIPO F Embarcao de Transporte Mdico: veculo motorizado aquavirio,
destinado ao transporte por via martima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos
mdicos necessrios ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade.
Tambm cita os profissionais que devem tripular a ambulncia.
Tipo A: 2 profissionais, sendo um o motorista e o outro um Tcnico ou Auxiliar de
enfermagem.
Tipo B: 2 profissionais, sendo um o motorista e um tcnico ou auxiliar de
enfermagem.
Tipo C: 3 profissionais militares, policiais rodovirios, bombeiros militares, e/ou
outros profissionais reconhecidos pelo gestor pblico, sendo um motorista e os outros
dois profissionais com capacitao e certificao em salvamento e suporte bsico de
vida.
Tipo D: 3 profissionais, sendo um motorista, um enfermeiro e um mdico.
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Aeronaves: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de
suporte avanado de vida e: Para os casos de atendimento pr-hospitalar mvel
primrio no traumtico e secundrio, deve contar com o piloto, um mdico, e um
enfermeiro; para o atendimento a urgncias traumticas em que sejam necessrios
procedimentos de salvamento, indispensvel a presena de profissional capacitado
para tal.
Embarcaes: a equipe deve ser composta 2 ou 3 profissionais, de acordo com o tipo
de atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcao e um
auxiliar/tcnico de enfermagem em casos de suporte bsico de vida, e um mdico e um
enfermeiro, em casos de suporte avanado de vida.
Entretanto, a Resoluo Cofen 375/2011 estabelece que a assistncia de
Enfermagem em qualquer tipo de unidade mvel (terrestre, area ou martima)
destinada ao Atendimento Pr-Hospitalar e Inter-Hospitalar, em situaes de risco
conhecido ou desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presena do Enfermeiro.
E quando prestada por Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem,somente poder ser
realizada sob a superviso direta do Enfermeiro.
3.16 QUAL O LIMITE DE ATRIBUIES DO CUIDADOR DE IDOSOS?
A profisso de cuidador de idosos ainda no regulamentada e o curso considerado livre.
Aps a Lei n 9.394 - Diretrizes e Bases da Educao Nacional curso livre a modalidade de
educao no-formal de durao varivel, destinada a proporcionar ao trabalhador
conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o
trabalho. No h exigncia de escolaridade anterior. Esses cursos no so regulamentados,
sendo livres sua oferta e sua organizao.
Segundo o Ministrio da Sade, a funo do cuidador acompanhar e auxiliar a pessoa a se
cuidar, fazendo pela pessoa somente as atividades que ela no consiga fazer sozinha.
Ressaltando sempre que no fazem parte da rotina do cuidador tcnicas e procedimentos
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identificados com profisses legalmente estabelecidas, particularmente, na rea de
enfermagem.
Algumas tarefas que fazem parte da rotina do cuidador incluem:
Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a famlia e a equipe de sade.
Escutar, estar atento e ser solidrio com a pessoa cuidada.
Ajudar nos cuidados de higiene.
Estimular e ajudar na alimentao.
Ajudar na locomoo e atividades fsicas, tais como: andar, tomar sol e exerccios fsicos.
Estimular atividades de lazer e ocupacionais.
Realizar mudanas de posio na cama e na cadeira, e massagens de conforto.
Administrar as medicaes, conforme a prescrio e orientao da equipe de sade.
Comunicar equipe de sade sobre mudanas no estado de sade da pessoa cuidada.
Outras situaes que se fizerem necessrias para a melhoria da qualidade de vida
e recuperao da sade dessa pessoa.
O Guia esclarece que o ato de cuidar no caracteriza o cuidador como um profissional
de sade, portanto o cuidador no deve executar procedimentos tcnicos que sejam de
competncia dos profissionais de sade, tais como: aplicaes de injeo no msculo ou
na veia, curativos complexos, instalao de soro e colocao de sondas, etc.
As atividades que o cuidador realiza devem ser planejadas junto aos profissionais de
sade. Nesse planejamento deve ficar claro para todos as atividades que o cuidador pode e
deve desempenhar.
3.17 SOMENTE A EQUIPE DE ENFERMAGEM PODE ATUAR COMO INSTRUMENTADOR CIRRGICO?
No. A profisso de instrumentador cirrgico ainda no regulamentada, isso quer dizer que
qualquer pessoa pode instrumentar. Contudo, tramita na Cmara dos Deputados o Projeto de
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Lei 642/2007 sobre a regulamentao da profisso. Voc pode acompanhar a tramitao pelo
link http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=347007
As instituies de sade costumam contratar tcnicos de enfermagem porque no mbito da
Enfermagem, por fora do Decreto n.. 94.406/87, art.11, inciso III, alnea j, permitido aos
profissionais desta categoria realizar a Instrumentao Cirrgica, independente de terem ou
no uma formao especfica para instrumentar. O Conselho Federal de Enfermagem define a
Instrumentao Cirrgica como atividade de Enfermagem, no sendo, entretanto, ato
privativo da mesma (Resoluo n.. 214/98, art. 1). Esta norma determina tambm que o
Profissional de Enfermagem, atuando como Instrumentador Cirrgico, por fora de Lei,
subordina-se, exclusivamente ao Enfermeiro Responsvel Tcnico pela Unidade (Art. 2).
Sendo assim, no h impedimento legal para que, apenas com nvel mdio e o curso de
instrumentadora cirrgica, atue na profisso.
3.18 A EQUIPE DE ENFERMAGEM DEVE REALIZAR A LIMPEZA E DESINFECO DE TUBETES DE CITOLOGIA?
No h impedimento legal para a equipe de enfermagem realizar a limpeza e desinfeco dos
tubetes utilizados na citologia. Segundo a Portaria Conjunta SGA/SES N 08, de 18 de julho
de 2006 que estabelece as atribuies de cada categoria profissional na SES-DF, AOSD-
Enfermagem, auxiliares e tcnicos de enfermagem podem executar outras atribuies de
mesma complexidade e responsabilidade e correlatas com a natureza dos trabalhos
desenvolvidos na Instituio. Sendo assim, a chefia de enfermagem dever definir as rotinas
da unidade.
3.19 A EQUIPE DE ENFERMAGEM RESPONSVEL PELA MARCAO DE CONSULTAS NA ATENO BSICA?
O Parecer Coren-DF 14/2008 conclui no ser atribuio da equipe de enfermagem a
marcao de consultas dentro do servio do Centro de Ateno Bsica Sade.
Porm, ressalta-se que est previsto nos programas de ateno bsica, que a equipe de
enfermagem ( Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem ) deve realizar marcaes
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de retorno para acompanhamento da populao j atendida dentro dos programas pr-
estabelecidos.
3.20 NA INSTITUIO EM QUE TRABALHO NO H REPOUSO PARA A ENFERMAGEM. O QUE O COREN PODE FAZER?
Pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), qualquer trabalho contnuo, cuja durao
exceda seis horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso e alimentao, o
qual ser, no mnimo de uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrrio,
no poder exceder de duas horas. Contudo, no faz referncia alguma ao local de repouso.
O Conselho no possui competncia legal para tratar da questo. Tal questo deve ser
encaminhada ao sindicato.
3.21 QUAIS AS ATRIBUIES DO AUXILIAR/TCNICO DE ENFERMAGEM NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA?
Conforme a Portaria Conjunta SGA/SES N 08, DE 18 DE JULHO DE 2006 que estabelece
as atribuies dos cargos da SES/DF, so atribuies do auxiliar de enfermagem, entre outras:
buscar pronturios no setor de informao e responsabilizando-se pela devoluo dos
mesmos, recolhendo as fichas de atendimento; cumprir e fazer cumprir normas e
rotinas da Instituio;
executar os trabalhos de rotinas vinculadas admisso, transferncia,
encaminhamentos,
realizar estatstica mensal e repassar dados ao Enfermeiro;
registrar dados de produtividade em formulrio especfico e encaminhar para a Chefia
de Enfermagem;
requisitar material de consumo farmcia e ao almoxarifado;
executar outras atribuies de mesma complexidade e responsabilidade e correlatas
com a natureza dos trabalhos desenvolvidos na Instituio;
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executar outras atividades contidas no Manual de Atribuies da Equipe de
Enfermagem/SES;
Segundo a Portaria GM/MS 24888/2011 que Aprova a Poltica Nacional de Ateno Bsica,
estabelecendo a reviso de diretrizes e normas para a organizao da Ateno Bsica, para a
Estratgia Sade da Famlia (ESF) e o Programa de Agentes Comunitrios de Sade (PACS),
so atribuies especficas do Auxiliar e do Tcnico de Enfermagem:
I - participar das atividades de ateno realizando procedimentos regulamentados no
exerccio de sua profisso na UBS e, quando indicado ou necessrio, no domiclio e/ou nos
demais espaos comunitrios (escolas, associaes etc);
II - realizar atividades programadas e de ateno demanda espontnea;
III - realizar aes de educao em sade a populao adstrita, conforme planejamento
da equipe;
IV - participar do gerenciamento dos insumos necessrios para o adequado
funcionamento da UBS; e
V - contribuir, participar e realizar atividades de educao permanente.
3.22 ATRIBUIO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM A ENTREGA DE MEDICAMENTOS NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA?
Segundo a Portaria GM/MS 2488/2011, funo do Auxiliar e do Tcnico de Enfermagem
participar do gerenciamento dos insumos necessrios para o adequado funcionamento da
Unidade de Sade da Famlia. Alm disso, tal dispositivo no prev a presena de
farmacutico ou tcnico de farmcia na equipe de sade da famlia. Portanto o auxiliar de
enfermagem ou qualquer outro membro da equipe pode realizar a entrega desde que
devidamente capacitado.
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3.23 ATRIBUIO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM O CADASTRAMENTO DAS FAMLIAS NA ESTRATGIA SADE DA FAMLIA?
Conforme a Portaria GM/MS 2488/2011 , so atribuies comuns a todos os profissionaisda
equipe de sade da famlia:
I - participar do processo de territorializao e mapeamento da rea de atuao da
equipe, identificando grupos, famlias e indivduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
II - manter atualizado o cadastramento das famlias e dos indivduos no sistema de
informao indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemtica, os dados para a
anlise da situao de sade considerando as caractersticas sociais, econmicas, culturais,
demogrficas e epidemiolgicas do territrio, priorizando as situaes a serem acompanhadas
no planejamento local.
3.24 O TCNICO DE ENFERMAGEM PODE REALIZAR CLASSIFICAO DE RISCO E PRIORIZAO DA ASSISTNCIA EM SERVIOS DE URGNCIA?
No. A classificao de risco e priorizao da assistncia em Servios de Urgncia privativa
do Enfermeiro, no mbito da equipe de Enfermagem, de acordo com a Resoluo Cofen N
423/2012.
3.25 PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PODEM TRABALHAR NA ODONTOLOGIA?
A Secretaria de Sade apresenta um dficit histrico de profissionais de sade bucal,
principalmente de nvel mdio. Por isso, h muito tempo os auxiliares e tcnicos de
enfermagem so desviados de funo para que a populao no fique sem atendimento.
Contudo, essa prtica no correta, pois contraria vrios dispositivos legais como a Lei
Complementar N 840, de 23 de dezembro de 2011, a Lei 11.889/08 que regulamenta a
profisso de tcnico e auxiliar em sade bucal e obriga a inscrio destes profissionais no
Conselho Regional de Odontologia e o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem
(Resoluo Cofen 311/07) que estabelece como dever do profissional de enfemagem prestar
servios que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergncia
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(art.33).
A fiscalizao do Coren-DF tem trabalhado para que os profissionais de enfermagem exeram
as funes previstas na legislao de enfermagem e garantam uma assistncia de enfermagem
de qualidade para indivduo, famlia e coletividade.
Em relao ao desvio de funo, esclareo que a Lei Orgnica do Distrito Federal, Art.35,
Inciso V, alneas a e b que veda o desvio de funo ressalvadas a mudana de funo
concedida a servidora gestante, sob recomendao mdica e a transferncia concedida a
servidor que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrncia de acidente ou doena
de trabalho, para locais ou atividades compatveis com sua situao.
3.25 OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PODEM SER REMANEJADOS
ENTRE SETORES DURANTE O PLANTO?
Sob o ponto de vista do exerccio profissional e tico no h nada que a impea de trabalhar
em setor diverso da sua lotao, pois voc possui competncia tcnica para exercer as
atividades de enfermagem no centro cirrgico e no pronto-socorro. Contudo, tal situao
expe que a instituio na qual voc trabalha possui dficit de pessoal de enfermagem, o que
influencia na qualidade da assistncia prestada. Sendo assim, solicito que envie o nome da
instituio para que possamos realizar a fiscalizao. Em relao ao trabalho em dois setores
simultaneamente, sugiro que entre em contato com o sindicato para receber as orientaes
trabalhistas. O telefone do Sindicato dos Auxiliares e Tcnicos de Enfermagem (SINDATE)
3033-7084 ou 3458-3801.
3.26 ENFERMEIROS PODEM TOMAR POSSE EM CONCURSO PBLICO PARA TCNICOS DE ENFERMAGEM?
No. Caso o Enfermeiro seja aprovado em concurso pblico para o cargo de Tcnico de
Enfermagem ter de comprovar a habilitao legal para o exerccio desta funo, ou seja, ser
titular do Diploma ou do Certificado de Tcnico de Enfermagem, expedido de acordo com a
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legislao vigente, e possuir inscrio como Tcnico de Enfermagem no Conselho Regional
de Enfermagem do Distrito Federal. Alm disso, conforme o Cdigo de tica dos
Profissionais de Enfermagem proibido pleitear cargo, funo ou emprego ocupado por
colega, utilizando-se de concorrncia desleal (art. 74).
3.27 AUXILIARES E TCNICOS DE ENFERMAGEM PODEM PASSAR SONDA?
Sonda vesical de demora ou intermitente/alvio no ambiente hospitalar e extra-hospitalar
(Parecer Coren-DF 004/2011): a atribuio do procedimento em questo do Enfermeiro,
sendo este, tambm, responsvel pela deciso de deleg-lo. Quando na ocorrncia de uma real
necessidade, respeitando protocolos de capacitao e os preceitos ticos legais da profisso de
enfermagem.
Sonda por via retal ou pela colostomia (Parecer Coren-DF 004/2010): a equipe de Tcnicos e
Auxiliares de Enfermagem podero realizar o procedimento desde que treinados e
supervisionados pelo Enfermeiro.
Sonda por via nasal ou oral com destino ao estmago e duodeno (Parecer Coren-DF
003/2010): tanto a insero como a troca de tais sondas devero ser feitas por profissional
Enfermeiro, cabendo aos Tcnicos e Auxiliares ajudar e auxiliar no procedimento.
3.28 QUAIS SO AS ATIVIDADES PRIVATIVAS DOS ENFERMEIROS?
Conforme a Lei 7498/86 so atividades privativas do Enfemreiro:
direo do rgo de Enfermagem integrante da estrutura bsica da instituio de
sade, pblica ou privada, e chefia de servio e de unidade de Enfermagem;
organizao e direo dos servios de Enfermagem e de suas atividades tcnicas e
auxiliares nas empresas prestadoras desses servios;
planejamento, organizao, coordenao, execuo e avaliao dos servios de
assistncia de Enfermagem (Sistematizao da Assistncia de Enfermagem);
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consultoria, auditoria e emisso de parecer sobre matria de Enfermagem;
consulta de Enfermagem;
prescrio da assistncia de Enfermagem;
cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
cuidados de Enfermagem de maior complexidade tcnica e que exijam conhecimentos
de base cientfica e capacidade de tomar decises imediatas;
3.29 ENFERMEIROS SO OBRIGADOS A REALIZAR CONSULTA DE ENFERMAGEM?
Sim. Segundo a Resoluo Cofen 159/1993, em todos os nveis de assistncia sade, seja
em instituio pblica ou privada, a consulta de Enfermagem deve ser obrigatoriamente
desenvolvida na Assistncia de Enfermagem
3.30 O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PODE AUXILIAR CIRURGIAS, NA
AUSNCIA DO CIRURGIO AUXILIAR? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)
A Resoluo Cofen 280/2003 dispe sobre a proibio de profissional de enfermagem em
auxiliar procedimentos cirrgicos. O artigo 1 e o pargrafo nico da referida Resoluo
asseveram que:
Art.1 vedado a qualquer profissional de Enfermagem a funo de Auxiliar em Cirurgia.
Pargrafo nico. Somente poder haver exceo em situaes de urgncia, na qual haja
iminente risco de vida, no podendo tal exceo aplicar-se a situaes previsveis e
rotineiras.
Portanto, vedado ao profissional de enfermagem auxiliar procedimentos cirrgicos em
substituio ao cirurgio auxiliar.
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3.31 QUAL A INFORMAO MAIS RECENTE ACERCA DO PROJETO DE LEI
2295/2000, QUE TRATA SOBRE A REDUO DA CARGA HORRIA PARA OS
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PARA 30 HORAS SEMANAIS, SEM
REDUO SALARIAL? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)
A Autarquia (Sistema Cofen/Conselhos Regionais) tem realizado diversas campanhas junto
ao Congresso Nacional em prol dos interesses dos Profissionais de Enfermagem. Apesar de
no ser finalidade precpua do Cofen, temos apoiado firmemente diversos movimentos unindo
os profissionais de enfermagem e as instituies da enfermagem brasileira: ABEN, FNE,
CNTS e Sindicatos dos profissionais de enfermagem de todas as categorias, empreendendo
uma luta que faz com que essas instituies unidas fortaleam a busca por nossos direitos, to
almejados e merecidos pela comunidade de Enfermagem, tais como: a luta contra a
aprovao do Ato Mdico e pela aprovao dos projetos de lei de interesse das categorias da
enfermagem, como o PL 2295/2000 (Reduo da Carga Horria para 30 horas, sem reduo
salarial), o PL 4294/2009 (Piso salarial), dentre outros.
Tais fatos esto sendo veiculados constantemente no portal do Cofen e dos Conselhos
Regionais. Prova disso, a organizao de caravanas de profissionais que se deslocam dos
diversos estados do territrio brasileiro com destino a Braslia para participar das Sesses da
Cmara dos Deputados e pressionar os polticos a colocarem em pauta e votarem no PL
2295/2000 (Reduo da Carga Horria para 30 horas, sem reduo salarial), projeto esse, que
j tramita naquela Casa h 12 anos e ainda no foi votado, por contrariar interesses de
empresrios e polticos envolvidos com a assistncia de sade, ou seja, donos de hospitais.
Em diversas oportunidades, reunimos milhares de profissionais brasileiros e continuaremos
lutando at a vitria e pelos interesses da enfermagem brasileira.
3.32 QUAL A INFORMAO MAIS RECENTE ACERCA DO PROJETO DE LEI DO PISO SALARIAL? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)Os Profissionais de Enfermagem ainda no tem piso salarial definido por lei. As faixas
salariais variam muito de estado a estado brasileiro. Os nveis salariais variam, tambm, entre
o servio pblico e o privado.
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O Projeto de Lei 4.924/2009, de autoria do Deputado Mauro Nazif, que fixa o piso salarial
dos profissionais de enfermagem foi recentemente aprovado pela Comisso de Trabalho, de
Administrao e Servio Pblico na Cmara dos Deputados. O PL, em questo, tramita em
carter conclusivo e ainda ser analisado pelas Comisses de Finanas e Tributao, pela
Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania. Ele fixa o salrio do Enfermeiro em R$
4.650,00, dos Tcnicos de Enfermagem em 70% do piso (R$ 3.255,00) e dos Auxiliares de
Enfermagem e Parteiras em 50% do piso (R$ 2.325,00). Dessa forma, quando o PL
4.924/2009 for integralmente aprovado, todas as categorias de enfermagem tero basicamente
uma indexao salarial, corrigindo as distores e injustias encontradas no mercado de
trabalho entre os nveis salariais dos profissionais de enfermagem.
Em abril/2012, a Comisso de Trabalho, de Administrao e Servio Pblico (CTASP)
aprovaram o PL 4924/2009, que por sugesto do Relator e dos Deputados da CTASP,
acolheram a emenda anteriormente aprovada pela CSSF, que fixa os salrios dos Tcnicos de
Enfermagem em 70% e dos Auxiliares de Enfermagem em 50% do Piso. A informao mais
recente que o referido Projeto de Lei tramita na Comisso de Constituio e Justia e de
Cidadania (CCCJ), em carter conclusivo e o Deputado Arnaldo Faria de S (PTB-SP) foi
designado Relator do Projeto.
Voc poder acompanhar a tramitao, desses Projetos de Lei, atravs do portal do Cofen ou
da Cmara dos Deputados. Pode tambm procurar o sindicato de sua categoria profissional a
fim de que as distores sejam corrigidas e para que sua categoria requeira o aumento salarial
merecido, j que os sindicatos tem a finalidade precpua da defesa econmica dos
profissionais associados.
3.33 EXISTE ALGUMA NORMA QUE PROBE O PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM ACOMPANHAR ESTGIO EM HORRIO DE TRABALHO?
(Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)
A Resoluo Cofen 371/2010 dispe sobre a participao do Enfermeiro na superviso de
estgio de estudantes dos diferentes nveis da formao profissional de Enfermagem.
O artigo 3 da referida Resoluo, preconiza que:
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Art.3 Na ausncia do professor orientador da instituio de ensino, vedado ao Enfermeiro
exercer, simultaneamente, a funo de supervisor de estgios e as atividades assistenciais e/ou
administrativas para as quais estiver designado naquele servio.
Portanto, o fato de estar responsvel pela superviso da equipe de enfermagem na unidade de
servio e/ou assumindo atividades assistenciais, impede, que ao mesmo tempo, o Enfermeiro
exera a superviso de estgio de Enfermagem.
O Enfermeiro supervisor da parte cedente do estgio, poder acompanhar e supervisionar o
estgio de alunos, desde que no seja dentro do horrio contratual de servio.
3.34 O ENFERMEIRO OU TCNICO/AUXILIAR DE ENFERMAGEM QUE FOR
OBRIGADO A ATUAR COMO AUXILIAR DE CIRURGIA, OU QUE OBSERVAR
OUTRO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM AUXILIANDO A CIRURGIA,
DEVER DENUNCIAR O CASO AO COREN-DF?
Sim. Qualquer profissional de enfermagem est obrigado a comunicar ao COREN e aos
rgos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o
exerccio profissional, por fora do artigo 7 do Cdigo de tica dos Profissionais de
Enfermagem. Dever denunciar, por escrito, citando os nomes dos envolvidos, dia, hora e
nome do paciente para que possamos adotar as medidas cabveis.
3.35 O TCNICO DE ENFERMAGEM PODE REALIZAR A COLETA DE
PAPANICOLAU?
No. Conforme a Resoluo Cofen 381/2011, no mbito da equipe de Enfermagem, a coleta
de material para colpocitologia onctica pelo mtodo de Papanicolaou privativa do
Enfermeiro, observadas as disposies legais da profisso.
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3.35 O ENFERMEIRO PODE RESPONDER DISTNCIA POR UNIDADE,
CHEFIA OU PLANTO?
No, a responsabilidade legal, tica e tcnica, impede o exerccio profissional distncia.
Segundo a Resoluo Cofen 438/2012 vedado ao enfermeiro assistencial trabalhar em
regime de sobreaviso, salvo se o regime for institudo para cobrir eventuais faltas de
profissionais da escala de servio.
3.36 QUAIS ATIVIDADES OS ATENDENTES DE ENFERMAGEM PODEM
REALIZAR?
Atividades de fcil execuo e entendimento, baseadas em saberes simples adquiridos por
meio de treinamento e/ou da prtica, se restringem s situaes de rotina e de repetio, que
no envolvem cuidados diretos ao paciente, no colocam em risco a comunidade, o ambiente
e/ou a sade do executante, mas contribuem para que a assistncia de enfermagem seja mais
eficiente (artigo 1 da Resoluo COFEN n 186/1995).
3.37 O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PODE EXECUTAR UMA
PRESCRIO MDICA QUE NO SEJA FEITA DIARIAMENTE?
Sim, desde que esta prescrio seja validada nos termos legais, ou seja, o profissional mdico
que a elaborou ou seu substituto deve especificar por escrito sua validade (artigo 1 caput, e
pargrafo nico, da Resoluo COFEN n 281/2003). Caso no haja validao, ao profissional
de enfermagem cabe executar a prescrio por 24 horas (artigo 1 caput).
3.38 O ENFERMEIRO PODE SOLICITAR EXAME RADIOLGICO PARA
CERTIFICAO DO POSICIONAMENTO DA SONDA NASOENTERAL?
Sim. Este procedimento deve estar descrito em Protocolo Institucional (parecer Coren-DF 017/2011).
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3.39 O TCNICO DE ENFERMAGEM PODE ADMINISTRAR QUIMIOTERAPIA?
No. Conforme o artigo 11, inciso I, alnea m, da Lei do Exerccio Profissional da
Enfermagem n 7.498/86, cabe, privativamente, ao Enfermeiro executar cuidados de
enfermagem de maior complexidade tcnica e que exijam conhecimentos de base cientfica e
capacidade de tomar decises imediatas. A RDC Anvisa N 220/2004 estabelece que a
administrao da terapia antineoplsica de responsabilidade de profissionais com formao
superior na rea da sade.
3.40 POSSO ME RECUSAR A FAZER MEDICAO?
Sim. direito do profissional recusar-se a executar prescrio medicamentosa e teraputica,
onde no conste a assinatura e o n de registro do profissional, exceto em situaes de urgn-
cia e emergncia, bem como em caso de identificao de erro ou ilegibilidade. (Art. 37 Reso-
luo Cofen N 311/2007). Contudo, deve-se considerar que tambm dever do profissional
aprimorar os conhecimentos tcnicos, cientficos, ticos e culturais, em benefcio da pessoa,
famlia e coletividade e do desenvolvimento da profisso e assegurar pessoa, famlia e cole-
tividade assistncia de Enfermagem livre de danos decorrentes de impercia, negligncia ou
imprudncia. Por isso, o profissional deve utilizar o bom senso e buscar informaes antes de
se recusar.
3.41 POSSO ME RECUSAR A FAZER DETERMINADO PROCEDIMENTO?
Sim. O profissional tem o direito de recusar-se a executar atividades que no sejam de sua
competncia tcnica, cientfica, tica e legal ou que no ofeream segurana ao profissional,
pessoa, famlia e coletividade. Contudo, deve-se considerar que tambm dever do profis-
sional aprimorar os conhecimentos tcnicos, cientficos, ticos e culturais, em benefcio da
pessoa, famlia e coletividade e do desenvolvimento da profisso.
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3.42 ABANDONO DE PLANTO UMA INFRAO TICA?
Sim. Segundo o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem, responsabilidade do
profissional assegurar a pessoa, famlia e coletividade assistncia de Enfermagem livre de
danos decorrentes de impercia, negligncia ou imprudncia. Alm de ser um dever a garantia
da continuidade da assistncia. Sendo assim, o profissional que deixa de prestar assistncia ao
paciente pode ser penalizado com as penas de advertncia, suspenso, censura ou cassao do
registro profissional. No caso de abandono de planto podem responder, tica e civilmente, o
profissional que abandonou a assistncia, o que no compareceu para escala determinada (sem
justificativa) e o enfermeiro responsvel.
3.43 O QUE PROIBIDO AO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM?
Conforme o Cdigo de tica dos Profissionais de Enfermagem ( Resoluo Cofen N
311/2007), algumas das proibies ao profissional so:
Art. 9 Praticar e/ou ser conivente com crime, contraveno penal ou qualquer outro
ato, que infrinja postulasdos ticos e legais.
Art. 26 Negar assistncia de enfermagem em qualquer situao que se caracterize
como urgncia ou emergncia.
Art. 30 Administrar medicamentos sem conhecer a ao da droga e sem certificar-se
da possibilidade dos riscos.
Art. 32 Executar prescries de qualquer natureza que comprometam a segurana da
pessoa.
Art. 34 Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violn-
cia.
Art. 42 Assinar aes de enfermagem que no executou, bem como permitir que suas
aes sejam assinadas por outro profissional.
Art. 59 Negar, omitir informaes ou emitir falsas declaraes sobre o exerccio
profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.
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Art. 75 Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de
sade, unidade sanitria, clnica, ambulatrio, escola, curso, empresa ou estabeleci-
mento congnere sem nele sem nele exercer as funes de Enfermagem pressupostas.
Art. 78 Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posio ou cargo, para
impor ordens, opinies, atentar contra o pudor, assediar sexual ou moralmente, inferi-
orizar pessoas ou dificultar o exerccio profissional.
Art. 80 Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem
ou de sade, que no seja Enfermeiro.
3.44 QUANDO H ESTAGIRIO NA UNIDADE O RESPONSVEL TCNICO
QUE RESPONDE PELO SEU TRABALHO?
Sim, juntamente com o enfermeiro designado para superviso e/ou enfermeiro professor.
3.45 O COREN INTERFERE NA AUTORIZAO DE CURSO TCNICO DE
ENFERMAGEM?
O Curso Tcnico de Enfermagem um curso regular cujo Plano de Curso dever ser aprovado
pela Secretaria de Educao Estadual ou do Distrito Federal para iniciar suas atividades. No
DF essa aprovao pela Secretaria de Educao do DF exige parecer do Conselho Regional de
Enfermagem realizado aps anlise do Plano de Curso e vistoria "in loco".
Em conformidade com o disposto na Resoluo N 01/2012 - CE-DF, Art. 63, A inspeo
prvia para autorizao de cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio
correspondentes ao eixo tecnolgico Ambiente e Sade deve contar, obrigatoriamente, com a
participao de especialista de nvel de formao igual ou superior ao curso proposto da rea
integrante do respectivo eixo tecnolgico, devendo a Secretaria de Estado de Educao do
Distrito Federal realizar gestes que possibilitem essa participao.
Pargrafo nico. O especialista a que se refere o caput no pode ter vnculo empregatcio com
a instituio educacional inspecionada. Sendo assim, torna-se necessrio parecer favorvel do
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COREN-DF para a autorizao do Curso Tcnico de Enfermagem.
O Conselho avalia plano de curso, matriz curricular, biblioteca com acervo especfico e
atualizado, laboratrio didtico em condies favorveis para o bom desempenho das prticas
profissionais simuladas e convnios para campos de estgio.
Essa avaliao do Conselho realizada quando a escola abre o curso e quando feito o
recredenciamento junto Secretaria de Educao do DF a cada 5 anos.
4. FISCALIZAO
4.1 O QUE O ENFERMEIRO FISCAL OBSERVA NAS VISITAS DE
FISCALIZAO?
O fiscal realiza inspeo s dependncias da instituio, observando e orientando sobre o cumprimento da legislao pertinente ao exerccio profissional, organizao do Servio de Enfermagem e assistncia de enfermagem.
Interao com os profissionais de enfermagem;
Diagnstico administrativo do servio de enfermagem;
Condies gerais de trabalho da enfermagem;
Estrutura fsica da unidade de sade;
Regimento Interno;
Manual de Normas e Rotinas;
Educao em Servio;
Dimensionamento de Pessoal;
Sistematizao da Assistncia de Enfermagem;
Comisso de tica de Enfermagem;
Existncia e utilizao de impressos prprios para o registro de enfermagem;
Anotaes de Enfermagem;
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Proteo, controle e preparo de medicamentos, imunobiolgicos e afins;
Profissionais ilegais;
O fiscal, aps a inspeo de fiscalizao, dever acompanhar o prazo das notificaes e dar os devidos encaminhamentos, alm de exercer sua ao educativa, por meio de reunio com os profissionais de enfermagem dos servios de sade.
4.2 QUERO SOLICITAR UMA VISITA DE FISCALIZAO INSTITUIO EM QUE TRABALHO. COMO FAO?
Entre em contato com a fiscalizao por telefone. e-mail, fax, carta ou pessoalmente.
Contatos fiscalizao COREN-DF:
Email: [email protected]
Telefones: (61) 2102-3755 / 2102 3776/ 2102-3794/2102-3756
Fax: (61) 2102-3754
4.3 O QUE ACONTECE APS A FISCALIZAO?
Se forem encontradas irregularidades, estas sero notificadas com prazo para soluo. Caso
no sejam sanadas as irregularidades, o processo administrativo de fiscalizao encamin-
hado para o Departamento Jurdico (ao civil ou representao para o Ministrio Pblico),
Presidncia (processo tico) e/ou entidades competentes (Vigilncia Sanitria, Conselho de
Sade, Secretaria de Sade, Procon, entre outros).
5. PROCESSO TICO
5.1 O QUE UMA DENNCIA PARA PROCESSO TICO?
A denncia o ato pelo qual se atribui a prtica de infrao tica ou disciplinar legislao de
enfermagem. O Processo tico, cujo julgamento acontece nas dependncias do Coren-DF,
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regulamentado pelas Resolues Cofen 311/07 (Cdigo de tica dos Profissionais de Enfer-
magem) e 370/10 (Cdigo de Processo tico-Disciplinar da Enfermagem).
O Processo tico avaliar se houve infrao tica e/ou disciplinar por parte do profissional de enfermagem (enfermeiro, tcnico de enfermagem ou auxiliar de enfermagem).
5.2 COMO FEITA A DENNCIA?
A denncia para processo tico dever ser apresentada por escrito, devendo conter a identi-
ficao do denunciante e do denunciado, a narrao objetiva do fato, identificao de
testemunhas, se houver e assinatura do denunciante. O formulrio para denncia edst
disponvel no stio eletrnico: www.coren-df.org.br
5.3 COMO FUNCIONA O PROCESSO TICO?
O formulrio de denncia ser recebido por um Enfermeiro (a) fiscal, que avaliar o correto
preenchimento do mesmo e o encaminhar ao Presidente do Coren-DF, o qual designar um
Conselheiro Relator para emitir parecer fundamentado esclarecendo se o fato tem indcios de
infrao tica e/ou disciplinar e indicar os artigos supostamente infringidos do Cdigo de t-
ica. O parecer do Conselheiro Relator ser submetido deliberao do Plenrio, que decidir
pela abertura do Processo tico ou arquivamento dos dados. Se o Processo tico for aberto, o
Presidente designar membros para comporem a Comisso de Instruo, responsvel pelo an-
damento do Processo tico. Durante o processo as partes so ouvidas e garantido o contra-
ditrio e ampla defesa. Ressalta-se que o processo tramitar em sigilo, at seu trmino, quanto
identidade do profissional denunciado.
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NDICE ALFABTICO
30 HORAS...........................................................................................................................................25
ABANDONO DE PLANTO..............................................................................................................30
AGENTE COMUNITRIO DE SADE.............................................................................................12
ANUIDADE...........................................................................................................................................7
APOSENTADO.....................................................................................................................................7
ASPIRAO.......................................................................................................................................13
ATENDENTES DE ENFERMAGEM.................................................................................................28
ATESTADO DE COMPARECIMENTO.............................................................................................13
ATIVIDADE DE ENFERMAGEM EVENTUAL EM OUTRO ESTADO...........................................8
ATIVIDADES PRIVATIVAS DOS ENFERMEIROS........................................................................24
AUXILIAR CIRURGIAS....................................................................................................................25
BENEFCIOS PARA INSCRITOS NO COREN...................................................................................5
CADASTRAMENTO DAS FAMLIAS..............................................................................................21
CARIMBO.............................................................................................................................................9
CLASSIFICAO DE RISCO............................................................................................................21
COLETA DE PAPANICOLAU...........................................................................................................28
CONSULTA DE ENFERMAGEM......................................................................................................24
COREN..................................................................................................................................................5
CUIDADOR DE IDOSOS...................................................................................................................17
CURSO TCNICO DE ENFERMAGEM............................................................................................31
DENNCIA.........................................................................................................................................34
ENTREGA DE MEDICAMENTOS....................................................................................................21
ESTGIO.............................................................................................................................................27
ESTRATGIA SADE DA FAMLIA...............................................................................................19
EVENTOS ESPORTIVOS...................................................................................................................14
FISCALIZAO.................................................................................................................................32
INSCRIO PROVISRIA VENCIDA...............................................................................................7
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INSCRIO REMIDA..........................................................................................................................8
INSTRUMENTADOR CIRRGICO...................................................................................................18
LIMPEZA DA UNIDADE...................................................................................................................14
MARCAO DE CONSULTAS.........................................................................................................19
MUDANA DE CATEGORIA PROFISSIONAL.................................................................................6
ODONTOLOGIA.................................................................................................................................22
PACIENTES POR TCNICO DE ENFERMAGEM...........................................................................10
PISO SALARIAL.................................................................................................................................26
POSSE EM CONCURSO PBLICO...................................................................................................23
PRESCREVER MEDICAMENTOS....................................................................................................13
PRESCRIO MDICA.....................................................................................................................28
PROCESSO TICO.............................................................................................................................34
PROFESSOR UNIVERSITRIO........................................................................................................12
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM MILITARES........................................................................13
PROIBIES AO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM.................................................................30
QUIMIOTERAPIA..............................................................................................................................29
RECUSAR PROCEDIMENTO...........................................................................................................30
RECUSAR FAZER MEDICAO.....................................................................................................29
REMANEJAMENTO ENTRE SETORES...........................................................................................22
REPOUSO............................................................................................................................................19
RESPONDER DISTNCIA (SOBREAVISO)................................................................................28
SALRIO...............................................................................................................................................5
SONDAGENS......................................................................................................................................23
SUSPENSO TEMPORRIA DE INSCRIO..................................................................................7
TRANSPORTE DE PACIENTES........................................................................................................15
TREINAMENTO PARA PROFISSIONAIS SEM EXPERINCIA....................................................14
TUBETES DE CITOLOGIA................................................................................................................18
VALIDADE DA CARTEIRA PROFISSIONAL...................................................................................8
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SEDE - SDS - Edifcio Eldorado - Loja 36 - 2 Subsolo CEP: 70392-901
Telefone: (61) 2102-3754 Braslia - DF
Fax: (61) 2102-3777
www.coren-df.org.br
SUBSEO TAGUATINGA - CSB 2 LT. 1 A 4 Ed. Alameda Tower Salas 228 e 230 - Torre B CEP: 72015-901
Telefone: (61) 3353-5459 Taguatinga DF
1. FUNES COREN-DF2.INSCRIO2.1 QUANDO H MUDANA DE CATEGORIA PROFISSIONAL (AUXILIAR PARA TCNICO) AUTOMATICAMENTE O REGISTRO ANTERIOR CANCELADO ?2.3 SE EU ESTIVER AFASTADO DO TRABALHO PELO INSS PRECISO PAGAR A ANUIDADE?2.4 O QUE ACONTECE COM O TITULAR QUE TRABALHA COM A INSCRIO PROVISRIA VENCIDA ?2.5 QUEM J SE APOSENTOU TEM SEU REGISTRO CANCELADO AUTOMATICAMENTE ?3. EXERCCIO PROFISSIONAL
3.30 O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM PODE AUXILIAR CIRURGIAS, NA AUSNCIA DO CIRURGIO AUXILIAR? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)3.31 QUAL A INFORMAO MAIS RECENTE ACERCA DO PROJETO DE LEI 2295/2000, QUE TRATA SOBRE A REDUO DA CARGA HORRIA PARA OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PARA 30 HORAS SEMANAIS, SEM REDUO SALARIAL? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)3.32 QUAL A INFORMAO MAIS RECENTE ACERCA DO PROJETO DE LEI DO PISO SALARIAL? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)3.33 EXISTE ALGUMA NORMA QUE PROBE O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM ACOMPANHAR ESTGIO EM HORRIO DE TRABALHO? (Fonte: www.novo.portalcofen.gov.br)4. FISCALIZAO4.2 QUERO SOLICITAR UMA VISITA DE FISCALIZAO INSTITUIO EM QUE TRABALHO. COMO FAO?Entre em contato com a fiscalizao por telefone. e-mail, fax, carta ou pessoalmente.Contatos fiscalizao COREN-DF: Email: [email protected] Telefones: (61) 2102-3755 / 2102 3776/ 2102-3794/2102-37565. PROCESSO TICO