ASSEMBLEIA DIOCESANA
EXPLICAÇÃO DO CARTAZ
Um olhar atento ao cartaz permite de imediato à leitura do tema da
Assembleia de 2014: “Povo de Deus Construindo Comunhão”, e do lema:
“Igreja em Missão”: o que somos e o que propomos continuar sendo.
Neste sentido, as figuras que representam o bispo, os padres e os
leigos e leigas apontam para uma Igreja toda Povo de Deus, em comunhão e
missão, na qual a diversidade de ministérios e carismas se torna sinal
autêntico de uma Igreja a serviço da humanidade por causa de Jesus Cristo.
As pegadas nas cores azul, vermelho e amarelo simbolizam os três
regionais que constituem esta Igreja Particular que, ao longo dos seus quase
50 anos de existência, colocam-se em permanente estado de missão.
Obediente ao mandato de Jesus Cristo: “Ide pelo mundo inteiro e
pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), esta Igreja coloca-se numa
atitude de saída para: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja
discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica
opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo” (DGAE 2011 –
2015).
Em sintonia com a Igreja do Brasil e profunda comunhão com toda a Igreja, caminhamos sob a
proteção de Nossa Senhora Aparecida, aquela que o Cristo Crucificado nos deu por mãe, que é também
Padroeira desta Igreja Particular.
APRESENTAÇÃO
É com muito alegria e esperança que estamos preparando a Assembleia Diocesana. Tempo de
partilha, de avaliação, de reflexão, de aprofundamento, de celebração, de tomada de decisões e de comunhão
Diocesana.
Estou feliz nesta Diocese que com tanto carinho tem me acolhido. Sinto-me reconfortado pelas
manifestações de apoio. Nestes tempo de Assembleias precisamos somar forças e conto com a participação
de todos e todas.
A 19ª Assembleia Diocesana, que acontecerá nos dias 08 e 09 de novembro, será precedida das
Assembleias Comunitárias (em maio), Paroquiais (em Julho) e Regionais (em Setembro). Escolhemos como
Tema: “Povo de Deus, construindo Comunhão”, como Lema: “Igreja em Missão” e como iluminação
bíblica: “Ide e Evangelizai” (Mc 16,15). Queremos reassumir as Diretrizes e orientações pastorais da CNBB
– DGAE (2011-2015), bem como, sintonizar nossa caminhada em preparação para o cinquentenário de nossa
Diocese.
Quero pedir aos Presbíteros e, de modo especial, aos Párocos e Administradores Paroquiais, que
façam acontecer a Assembleia, em todas as Comunidades de suas paróquias. É necessária uma especial
atenção ao grande número de comunidades rurais que temos em nossa diocese, sem descuidar do empenho
de assumir o desafio da Pastoral Urbana, para que ninguém se sinta excluído deste processo de ação
participativa.
Conto com o empenho, a dedicação, o zelo e dinamicidade de todos. Confio ao “Povo de Deus” –
fiéis leigos e leigas, aos Presbíteros, aos Religiosos e Religiosas, juntamente com os conselhos pastorais:
CPC’s, CPP’s, COPAR’s e COPADI – a missão de fazer acontecer este momento importante para a nossa
caminhada Diocesana.
É fundamental a participação de todos os Agentes de Pastoral – forças vivas da Ação Evangelizadora
e Pastoral de nossas comunidades – na Assembleia Comunitária, pois ela é a porta de entrada para as outras
Assembleias. Precisamos da colaboração de todos para um trabalho de conjunto, definindo o que iremos
planejar para os próximos anos em nossa Diocese e dar nossas sugestões para o nosso Plano de Pastoral
Diocesano.
Para participar da Assembleia Diocesana é necessário ter participado das Assembleias Comunitária e
Paroquial e, na medida do possível, também de uma das Assembleias Regionais. Este critério não quer ser
excludente, mas incentivar a participação no percurso das reflexões desde as bases: nossas comunidades e
paróquias.
Para a realização de nossas Assembleias nos diversos níveis, a preparação, organização e distribuição
de serviços e responsabilidades, o cuidado zeloso para com os relatórios e sínteses das discussões e o
compromisso de participação, são de suma importância. Um acontecimento tão importante como este não
pode realizar-se à base do improviso. Precisamos deixar o coração aberto para a ação do Espírito de Deus.
Improvisos e falta de organização podem ser sinais de falta de respeito e amor pelo Povo de Deus de nossas
comunidades e, certamente, não demonstram abertura e disponibilidade em fazer a Vontade de Deus.
Maria é o modelo perfeito do cristão discípulo missionário, é a Mãe dos filhos e filhas de Deus e das
comunidades geradas pela evangelização. Como ninguém, Maria teve a experiência da fé e permanecendo
fiel a Jesus esteve sempre presente na caminhada da comunidade apostólica. Por isso, suplico a intercessão
de Nossa Senhora Aparecida, padroeira desta Diocese, para que possamos fazer acontecer a Assembleia
Diocesana de 2014.
Peço a todos que rezem por este acontecimento tão importante para a caminhada da nossa Igreja
Diocesana. Em nome de toda a Equipe Articuladora de preparação para a 19ª Assembleia Diocesana desejo a
todos e todas um frutuoso trabalho.
D. Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira-Fabriciano
TEMA E LEMA
“POVO DE DEUS, CONSTRUINDO COMUNHÃO”, E “IGREJA EM MISSÃO”
A nossa 19ª Assembleia Diocesana de Pastoral, a ser realizada em 2014, tem como tema: “Povo de
Deus, construindo Comunhão”, e o lema: “Igreja em Missão”, fazendo-nos pensar numa Igreja
Comunidade e numa Igreja Missionária. Tanto o tema como o lema inspiram-se no Concílio Vaticano II,
vivenciando hoje os 50 anos de sua realização, quando também celebramos 50 anos de nossa Diocese.
O Concílio Vaticano II quis resgatar a teologia do “Povo de Deus”, exatamente porque a Igreja é
uma realidade divina querida por Deus. Mas, a Igreja é também uma realidade histórica e tem a sua origem
na Comunidade do Povo de Deus na Bíblia, entendida hoje como “novo Israel” e formada pela comunidade
dos batizados. Portanto, somos o novo Povo de Deus, e Povo de Deus que caminha.
Por isso, ao refletirmos sobre o tema “Povo de Deus”, queremos nos voltar para uma Igreja que
caminha, ou seja, uma Igreja de caminhada e que tem uma missão pela frente. E qual é esta missão?
Voltando ao Concílio, a Igreja é chamada de “corpo místico de Cristo”, animada pelo Espírito Santo.
Sendo a comunidade dos batizados, formamos a assembleia dos chamados, a comunidade de irmãos – um
povo sacerdotal, para construir comunhão. Eis a nossa missão. Este é o objetivo da Igreja, pois,
participamos da vida e missão de Cristo, que quer a comunhão. “Que todos sejam um...”
Com isto, reafirmamos também uma Igreja em Missão. Como Povo de Deus, a Igreja tem uma
missão: estar a serviço do Reino de Deus. O Concílio afirma no Decreto Ad Gentes: “A Igreja peregrina é,
por sua natureza, MISSIONÁRIA, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na missão
do Filho e do Espírito Santo” (AG 2). Neste sentido, missão é o ser da Igreja, é o seu DNA. E o Concílio
afirma que a meta da Igreja e de sua missão é estar a serviço do Reino de Deus.
O lema nos faz pensar numa Igreja que é missionária. Quando se fala de Igreja, fala-se de todos os
cristãos, entre os quais estão ministros ordenados e leigos. Igualmente, quando se fala de missão, fala-se de
todos nós. E o Concílio reforça: a missão é tarefa de todos os batizados. Todo o povo de Deus é chamado a
ser um povo missionário. Eis o que nos é proposto nesta Assembleia. Portanto, o tema e o lema nos indicam
que tipo de Igreja queremos ser: uma Igreja Comunidade, Missionária e Ministerial.
Somos desafiados a dar novos passos, a nos despertar para as várias dimensões da missão. Conforme
nos alerta o Papa Francisco, é preciso “desinstalar-se” ou “sair para as ruas” para podermos ser discípulos
missionários de Jesus Cristo e cristãos num mundo que clama por missão. Vamos juntos como Povo de
Deus, construindo comunhão, por um mundo melhor.
IDE E EVANGELIZAI
“Ide e Evangelizai” nos remete a uma ação e ao mesmo tempo a uma profunda reflexão, pois,
precisamos perceber se verdadeiramente estamos deixando-nos tocar pelo Espírito Santo e se estamos sendo
conduzidos por Ele, para a ação, neste pedaço de chão.
O evangelho de Marcos nos mostra claramente que o próprio Jesus apresenta bastante reserva para
aplicar para si mesmo algum título (messias, salvador, Filho de Deus), como meio de expressar sua relação
com Deus. Se Jesus está convicto de tal relação, ele a expressa muito mais por seus atos do que por algum
pronunciamento verbal. De forma muito marcante, os exorcismos, as curas e outros “milagres” são
ilustrações de quem é Jesus. Estes “milagres” são uma manifestação de uma autoridade e uma força extra-
humana de Jesus, expressando a presença libertadora de Jesus, especialmente em relação àqueles que se
encontram fora da sociedade. Servem como símbolos da presença do Reino de Deus, sendo assim uma crítica
contra as estruturas políticas e religiosas excludentes. Exatamente por isto não eram aceitos pelas autoridades
uma vez que, conforme elas, Jesus não respeitava as normas vigentes, por exemplo, em relação à observância
do shabbat (3,1-7) ou seus contatos com não-judeus (7,24-30). Jesus fazia coisas que não eram permitidas. E
não as fazia para ter sucesso, mas para anunciar o Reino de Deus. Esta prática revolucionária deve ser levada
a sério na cristologia de Marcos, sem, no entanto, separá-la do resto de sua atuação, pois ela faz parte integral
da identidade de Jesus.
Jesus é um judeu que interpreta a religião judaica de maneira diferente. Sua visão e seus atos que
renovam a religião judaica tornam-se uma ameaça e uma subversão para as autoridades, não por ele ser um
“Deus-na-terra”, mas exatamente por ser tão humano como eles e como nós. Não são os títulos que
significam uma ameaça para os adversários de Jesus, mas sim os seus atos.
Devemos lembrar que a missão é mandato de Jesus: Ide e evangelizai! “Sair dos próprios confins,
anunciar o Evangelho e edificar a Igreja”. “Saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Se
alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos
nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé
que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o
medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam
em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão
faminta, e Jesus repete-nos sem cessar: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Cardeal Orani Tempesta).
A salvação de Deus é para todos: ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande
projeto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e
levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas
que encorajem, deem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia
gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida
boa do Evangelho.
Nestes 50 anos de caminhada do Concílio Vaticano II e da Diocese Itabira-Fabriciano, a
Evangelização tem sido uma exigência e nem sempre temos conseguido alcançar os resultados necessários,
pois, temos consciência de que: “quando a realidade se transforma, devem, igualmente, se transformarem os
caminhos pelos quais passa a ação evangelizadora. Instrumentos e métodos que deram certo em outros
momentos históricos, com resultados que nos alegram profundamente, podem não apresentar, em nossos
dias, condições de transmitir e sustentar a fé” (DGAE. 25) e nem sempre conseguimos fazer acontecer a
transformação, por limitações pessoais ou apego às estruturas que nos acomodam na evangelização.
Temos que inspirar-nos nas DGAE (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora) quando nos falam
que: “Uma verdadeira conversão pastoral deve estimular-nos e inspirar atitudes e iniciativas de auto
avaliação e coragem de mudar várias estruturas pastorais em todos os níveis, serviços, organismos,
movimentos e associações. Temos necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que norteia a vida de
Jesus Cristo: o Reino de Deus, fonte de graça, justiça, paz e amor. Por esse Reino, o Senhor deu a vida” (
n.26). É assim que nós, “Povo de Deus”, vamos Evangelizar e ser Evangelizados, e vamos viver o mandato
de Jesus em “Ide e Evangelizai” nas Comunidades, Paróquias e em todas as instâncias diocesanas, por
sermos uma multidão de pessoas que formamos o todo na dinâmica evangelizadora, onde todos somos
iguais: bispo, padres, leigos e leigas. É na caminhada do dia a dia que reforçamos os laços de amizade,
revitalizando o compromisso de ser Povo de Deus que caminha e sonha junto às realidades do Reino.
Celebramos o mistério de Cristo em nossa vida e o atualizamos, antecipando as exigências do Reino através
do exercício da partilha dos dons, do serviço e da gratuidade, como forma de renúncia ao egoísmo e ao
isolamento. No centro da vida diocesana está o Senhor Ressuscitado que sopra o seu Espírito em nós e nos
envia em missão como portadores da boa notícia.
Seguindo o mandato de Jesus de Evangelizar, a nossa Igreja Diocesana se empenhará em ser uma
Igreja em estado permanente de missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte da animação bíblica de toda a
vida, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instâncias. Estes aspectos encontram-
se inevitavelmente ligados, de tal modo que assumir um deles exige que se assumam os outros.
Senhor Jesus, pela força inspiradora de N. S. Aparecida, ajudai-nos a sermos uma “Igreja em saída”
para vivemos o novo que vem!
ORAÇÃO DA ASSEMBLEIA DIOCESANA 2014
Deus de bondade e misericórdia,
nós vos louvamos pela vossa presença
na caminhada missionária e evangelizadora
na Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano!
Somos vosso povo, chamado a evangelizar, neste chão.
Aqui estamos.
Em nossa Assembleia Diocesana,
como POVO DE DEUS CONSTRUINDO COMUNHÃO,
pedimos as luzes do vosso Espírito
para a concretização de nossos projetos
de IGREJA EM MISSÃO.
Fazei crescer em nós a consciência
de que a comunhão é construída na beleza
e, ao mesmo tempo, no desafio da missão.
Iluminai-nos, Senhor, em todo o processo de nossa Assembleia,
fazendo-nos perceber o que é urgente e necessário para nossa caminhada.
Dai-nos coragem e perseverança!
Nós vos agradecemos pela companhia da Mãe e Padroeira,
Nossa Senhora Aparecida,
a primeira discípula missionária
e companheira de vosso Filho Jesus.
Que o sim generoso de Maria seja nossa inspiração.
Deus de Amor, fortalecei-nos na missão!
Amém!
I - ASSEMBLEIA COMUNITÁRIA
Oração – Organizada pela Equipe Comunitária
Texto Bíblico: Mc 16, 13 – 20
Observação: As reflexões das Assembleias serão realizadas em dois Blocos, sendo que no primeiro
(Igreja, Povo de Deus, Construindo comunhão) avaliaremos a caminhada da Diocese nestes quase 50 anos e
o no segundo Bloco (Urgências), vamos sugerir ações para a caminhada evangelizadora.
TEXTOS ILUMINADORES PARA AS ASSEMBLEIAS:
1 - IGREJA, POVO DE DEUS CONSTRUINDO COMUNHÃO.
O Vaticano II apresenta a Igreja como "Povo de Deus", assembleia dos chamados, dos convocados.
A ideia Povo de Deus recorda que a Igreja é uma realidade histórica, fruto da livre iniciativa de Deus e da
livre resposta dos seres humanos. Essa expressão indica a Igreja em sua totalidade, ou seja, naquilo que é
comum a todos os seus membros. Pela graça do Batismo, tornamo-nos filhos e filhas de Deus, membros da
comunidade de fé - Igreja.
A noção de Povo de Deus exprime, então, a profunda unidade, a comum dignidade e a fundamental
habilitação de todos os membros da Igreja à participação carismática e ministerial. Esta é a condição cristã
que é comum a todos os membros da Igreja.
1.1 - SER COMUNIDADE DE IRMÃOS (de comunhão e participação, corresponsável)
O Concílio fala de uma Igreja-comunidade convocada pela Trindade, "povo reunido na unidade do
Pai e do Filho e do Espírito Santo" (LG 4)
Somente esta visão de Igreja contribui para que todos os seus membros vivam em estado de vocação
e de missão, sentindo-se escolhidos pelo Pai, chamados pelo Filho e enviados pelo Espírito para o serviço
ao Reino.
Somente uma Igreja imagem da Trindade, "unidade dos fiéis que constituem um só corpo em Cristo"
(LG 3) na igual dignidade e na variedade de funções (LG 32), que abre espaço para a comunhão e
participação, pode tornar-se o espaço adequado para o surgimento da missão evangelizadora.
1.2 - SER COMUNIDADE SERVIDORA (evangelizadora e missionária)
O fim primeiro e fundamental da Igreja é servir, como Cristo. Por isso, a Igreja comunidade também
é chamada de povo de servidores.
A principal missão ou tarefa desse serviço é evangelizar. A Igreja existe para evangelizar. Essa é a
sua missão, o seu serviço.
Foi o pedido de Jesus antes de subir para o céu: "Ide por todo o mundo e fazei todos os homens meus
discípulos" (28,19). São Paulo tinha consciência disto e dizia: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho"
(1Cor 9,16).
1.3 - SER COMUNIDADE ORANTE E "ENCARNADA"
O diálogo da fé não acontece sem um clima de oração. Uma Igreja orante é uma Igreja em constante
diálogo com Deus, condição para captar a presença do Espírito de Deus na Igreja e no mundo.
2 - PENSANDO A ASSEMBLEIA
2.1 - Conceito
Assembleia Diocesana é um espaço de participação, que discute, reflete, avalia e delibera sobre a
caminhada Pastoral e Evangelizadora da Diocese.
2.2 - O queremos com a Assembleia?
Em comunhão com a Igreja no Brasil (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora – DGAE) Doc. 94
CNBB:
Avaliar a caminhada;
Ouvir e acolher com carinho tudo aquilo que vier das Comunidades;
Transformar em projeto pastoral o que foi acolhido;
Definir prioridades para a ação evangelizadora e pastoral.
2.3 - Passos a serem dados
Discutir e formular as orientações para antes, durante e após a realização da Assembleia;
Estudar e elaborar diretrizes, visando promover a cooperação mutua e conjunta;
Planejar e distribuir as tarefas no processo de elaboração;
Elaborar e apresentar propostas de ação.
3 – HISTÓRICO
3.1 - Nossa Origem
A Diocese de Itabira, criada a 14 de Junho de 1965 teve como primeiro Bispo Dom Marcos Antônio
Noronha. Antes de assumir a Diocese, Dom Marcos participou da última sessão do Concílio Ecumênico
Vaticano II e também da Sétima Assembleia Geral Extraordinária da CNBB, quando foi debatido o Plano de
Pastoral de Conjunto.
Dom Marcos voltou com uma nova consciência de Igreja: realidade viva, aberta às alegrias e
sofrimentos, angústias e esperanças dos homens e mulheres de nosso tempo, voltada para o futuro. “É
preciso sair da Igreja Templo e ir ao encontro da Igreja Povo. É preciso ir aos bairros, ir a todas as cidades da
Diocese e construir, com o povo, a Igreja do povo”- dizia ele.
Com esta visão, a Diocese de Itabira começa a sua caminhada (conforme Livro da Caminhada,
pág.9).
Dentro deste contexto destacam-se as CEBs (1966), as Pastorais Sociais, as Assembleias, a
Dimensão Política da Fé e a opção preferencial pelos Pobres (conforme Livro da Caminhada, páginas 12 e
13).
3.2 - Nossas Assembleias
Convém lembrar que tivemos 18 Assembleias. Entretanto, muitas delas têm sistemáticas diferentes
das assembleias mais recentes. Às vezes, destinam-se a estudo de algum tema relevante, como a de 1976
(Campanha da Fraternidade mais preparada e divulgada); a de 79 (documento de Puebla); a de 86 (“Por uma
Nova Ordem Constitucional”), documento 36 da CNBB, para conscientização do povo quanto à nova
Constituição Brasileira. Outras Assembleias aconteceram no próprio Dia da Diocese , quando o Conselho
Pastoral Diocesano reuniu-se, em certo momento, para deliberações.
A certa altura, decide-se que as Assembleias Diocesanas devem “apontar pistas, definir objetivos e
subsidiar a elaboração do Plano Pastoral” (1982); e ainda: “Que as Assembleias Diocesanas sejam
precedidas por Assembleias dos Regionais e estas, por Assembleias Paroquiais” (1983).
1ª Assembleia – 1970: Encontro Diocesano que teve caráter de Assembleia, quando foi criado o
COPAI (Centro de Orientação Pastoral de Itabira).
2ª Assembleia – 1972: Elaboração do Primeiro Plano de Pastoral, que destacou como prioridades
para ação: “UNIDADE, PROMOÇÃO, CATEQUESE E JUVENTUDE”.
3ª Assembleia – 1973: Revisão (Avaliação) da caminhada.
Esta Assembleia foi marcada por uma dupla consciência:
- A da Igreja concreta que somos e vivemos
- A do apelo à vivência da unidade
As pistas para a reflexão da caminhada da Diocese convergiram para: Unidade, Evangelização,
Promoção.
4ª Assembleia – 1976: Esta Assembleia objetivou preparar a CF, e, a partir, dai dar maior ênfase à
Campanha.
De 1976 a 1982, as Assembleias Diocesanas cederam lugar a uma dupla forma de participação do
Povo de Deus:
- Confraternização geral no dia da Diocese
- Reunião do Conselho Pastoral Diocesano
5ª Assembleia – 1977: Realizada no Caraça.
6ª Assembleia – 1978: Realizada no Colégio N. S. das Dores, em Itabira.
7ª Assembleia – 1979: Realizada em Fabriciano, no estudo com base em Puebla.
8ª Assembleia – 1980: Realizada em João Monlevade.
9ª Assembleia – 1981: Realizada em Itabira, no Ginásio do Valério. Revisão do Plano Pastoral da
Diocese, com o tema:
- Pastoral numa região de macro indústria em tempo de consumo.
10ª Assembleia – 1982: Realizada em Ipatinga – optou-se por uma dupla forma de participação do
“Povo de Deus”:
- O dia da Diocese como encontro geral de confraternização
- Assembleia Diocesana, como o espaço de participação nas decisões
11ª Assembleia – 1983: Esta Assembleia teve como tema:
- “MODELO DE IGREJA”
- “IGREJA EM ITABIRA”
12ª Assembleia – 1985: Tema: “Por uma Pastoral Integrada, Libertadora e Missionária”.
Objetivo Geral: Num mundo diversificado, numa região de ferro e de aço, lavoura e carvão, onde o
povo, na sua maioria jovens, clama por verdade, justiça, liberdade e vida, e exige mudanças, queremos, a
partir de pequenos núcleos, formar comunidades de Igreja, alimentadas pela Palavra que ilumina e pelo Pão
que fortalece, animadas pelo espírito das Bem-Aventuranças e pelo desejo de prolongar a missão libertadora
de Cristo.
13ª Assembleia – 1986: Realizada em Ipatinga. Tema: “Por uma nova Ordem Constitucional”.
Esta Assembleia teve como finalidade conscientizar e possibilitar multiplicadores com vistas a uma
Constituição em que haja cidadania plena para todos.
14ª Assembleia – 1992: Foi ponto culminante das reflexões em torno dos 25 anos da Diocese.
Tema: “A Caminho do Reino Definitivo”
Destacou como prioridades:
- Formação integral e permanente
- Juventude
- Transformação social/Direitos Humanos
15ª Assembleia – 1996: Tema: “Diocese de Itabira-Fabriciano, Rumo ao Terceiro Milênio”.
Destacou como prioridades para o quadriênio 1997 a 2000:
- Formação em todos os níveis
- Transformação social
- Espiritualidade
16ª Assembleia – 2000: Tema: “Reafirmando a nossa Esperança no Limiar do Século XXI”
Destacou como prioridades:
- Unidade
- Transformação Social
- Espiritualidade
17ª Assembleia – 2006: Tema: “Ser Igreja é Participar”
Lema: “Senhor, dá-me dessa água”
Prioridades:
- Formação
- Missão
- Pastorais Sociais
18ª Assembleia (Assembleia de Revisão) – 2010:
Em revisão no COPADI, foi sugerida a continuidade das prioridades da Diocese e assim foram
encaminhados os trabalhos, para retomar as prioridades.
3.3 - A caminho da 19ª Assembleia:
Olhando a nossa realidade:
(Trabalho em Grupo)
1) A partir do que conhecemos da caminhada diocesana, nestes quase 50 anos, quais são
os frutos colhidos?
2) Quais são as dificuldades encontradas para a realização da missão evangelizadora?
3) Quais os desafios que as realidades nos apresentam?
4) Diante das respostas anteriores, o que propomos?
4 - O QUE NOS DIZEM AS DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA
NO BRASIL 2011-2015 (DGAE)
Introdução
Todo trabalho evangelizador deve ter como fundamento e ponto de partida a pessoa e a mensagem
de Jesus. Movida pela ação do Espírito Santo, a Igreja é convidada a olhar a realidade com os olhos da fé e
transformar os fatos em sinais dos tempos e apelos à evangelização.
Assim, a realidade é iluminada pela fé, fundamentada nas Sagradas Escrituras e no Magistério da
Igreja, e esta iluminação determina o agir da Igreja. Este agir não pode ser aleatório, mas deve ser pensado,
planejado, executado e avaliado constantemente.
Esta tarefa deve atingir todas as forças vivas da Igreja: hierarquia, vida consagrada, laicato, pastorais,
movimentos, serviços e organismos, em todos os âmbitos: nacional, regional, paroquial e diocesano, que
devem atuar a partir das Assembleias e dos Conselhos de Pastoral. Tudo isso com um objetivo: buscar a
pastoral de conjunto, ou seja, na diversidade das realidades e das diferentes necessidades, tanto eclesiais
como da sociedade, que se impõem ao trabalho evangelizador, conseguir uma unidade no agir da Igreja.
Objetivo Geral da Igreja no Brasil
Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária
e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos
pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.
4.1 – As Cinco Urgências da Ação Evangelizadora (DGAE) :
4.1.1 – Igreja em estado permanente de missão
O mandato de Jesus é claro: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem
crer e for batizado será salvo!” (Mc 16,15). Assim, o enviado envia, pela força do Espírito, discípulos e
missionários, fazendo com que a sua Igreja seja indispensavelmente missionária, com o dever de transmitir a
mensagem recebida, sendo que o efeito que ela realizou em nós deve acontecer também nos outros, a partir
de nós.
Isso significa que a Igreja deve suscitar em todos uma forte consciência missionária que os leve ao
encontro do outro para partilhar o dom do encontro com Cristo, através do anuncio de Jesus Cristo para
superar a crise de valores e referências que são consequências do distanciamento de Jesus. É importante
deixar claro que o testemunho é a base do anúncio e que todos devem assumir sua responsabilidade pessoal.
A Igreja deve pensar estruturas pastorais que favoreçam a missão para que ela possa impregnar as
estruturas eclesiais e planos pastorais, uma vez que as mudanças do mundo atual exigem ações firmes e
rápidas. Assim, a Igreja no Brasil reforça seu compromisso com a Missão Continental e presta o seu grande
serviço à humanidade.
4.1.2 - Igreja: casa da iniciação à vida cristã
A prática da Igreja sempre buscou a iniciação cristã das pessoas a fim de que pudessem viver como
membros da família dos filhos e filhas de Deus, conforme nos atestam as escrituras: “Paulo e Silas
anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os da sua casa. E, imediatamente, foi batizado,
junto com todos os seus familiares” (At 16,32s).
A fé é um dom de Deus que acontece a partir do encontro com Jesus mediado pela Igreja. Para
promover este encontro com Jesus, a Igreja deve levar em consideração a realidade das pessoas, assim como
seu modo de vida, seus valores e seus costumes, para que o anúncio e a proclamação querigmática possam
ser compreendidos e o encontro com Jesus possa ser algo pessoal, com repercussões existenciais. Isso exige,
nos dias de hoje, novos métodos para maior eficácia.
Hoje em dia, a iniciação cristã é o grande desafio que questiona a fundo a maneira como estamos
educando na fé e como estamos alimentando a experiência cristã. Por isso, devemos desenvolver, em nossas
comunidades, um processo de iniciação à vida cristã que conduza a um encontro pessoal, cada vez maior
com Jesus Cristo. É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-
lo.
É por isso que a iniciação à vida cristã não se resume aos sacramentos da iniciação cristã e deve ser
refeita sempre que necessário, aproveitando todas as ocasiões que a vida oferece para que todos os que
receberam o dom da fé possam vive-la de forma cada vez mais madura, tanto na dimensão pessoal como
social e eclesial.
4.1.3 - Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
A ação evangelizadora da Igreja deve ter como fundamento principal as Sagradas Escrituras, visto
que “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para
educar conforme a justiça” (2Tm 3,16).
Sabemos que Deus se revela no diálogo, por isso o povo de Deus deve ser educado nas Sagradas
Escrituras e na Tradição, a fim de que possa conhecer melhor a Deus e se relacionar melhor com ele.
A Palavra é o lugar privilegiado do encontro com Cristo. Por isso, a Igreja deve levar a Palavra a
todos para que possam experimentar a força do Evangelho, não como algo momentâneo, mas que possibilite
a sua prática. É importante que a Igreja leve a contemplar a vida à luz da Palavra. É essencial ao discípulo
missionário o contato eclesial com a Palavra para ficar solidamente firmado em Cristo e testemunhá-lo.
O mundo tem sede da Palavra e precisa escutar a voz de Cristo entre outras vozes. Porém, as
dificuldades presentes no mundo de hoje possibilitam que a Bíblia seja instrumentalizada, por isso, os
discípulos e missionários devem ser suficientemente formados para que possam ser fiéis a Deus e à Igreja no
anúncio e na vivência das Sagradas Escrituras. A Palavra capacita o discípulo para o diálogo com a
mentalidade contemporânea e faz surgir novos tempos, tempos de comunhão, que geram vida e paz.
A Palavra não se trata de um relacionamento entre iguais, mas dom de Deus. Por isso, o discípulo é
ouvinte e não indica o que a Palavra deve dizer. Ele acolhe a Palavra em comunhão com ela e com a Igreja,
fazendo dela um alimento experimentado nas diversas ações pastorais.
O contato interpelativo, orante e vivencial com a palavra não forma simplesmente especialistas e
doutores, mas principalmente santos. No caminho da Santidade, a liturgia tem grande importância, pois nela
Deus fala através da liturgia da Palavra e o povo escuta e responde a ela. Neste sentido, a leitura orante da
Bíblia também é fundamental para os discípulos e missionários.
4.1.4 - Igreja: comunidade de comunidades
A Igreja, desde os seus primórdios, teve como uma de suas principais características a vida
comunitária. Assim atesta as Escrituras: “Às Igrejas da Galácia, a vós graça e paz da parte de Deus, nosso
Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Gl 1,2s). Por isso, o discípulo missionário vive a sua fé em comunidade, que
o acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta. Hoje, temos
comunidades territoriais, ambientais, afetivas e virtuais.
Porém, para muitos, a relação com a Igreja se restringe aos serviços paroquiais. Por isso, as
Paróquias precisam ser comunidades vivas e dinâmicas dos discípulos missionários, o que implica em
convívio, vínculos, afetividades, interesses, estabilidade e solidariedade. Por isso, devemos preocupar-nos
com a animação e o fortalecimento de efetivas comunidades que buscam intensificar a vida cristã por meio
de um autêntico compromisso eclesial.
Hoje, as comunidades eclesiais de base – CEBs, alimentadas pela Palavra, fraternidade, oração e
Eucaristia, são sinal de vitalidade da Igreja principalmente por ser presença eclesial junto aos mais simples.
Mas faz-se necessário o discernimento das CEBs diante de novos desafios, principalmente porque o
pluralismo exige diversidade de vida comunitária.
As principais características da verdadeira comunidade cristã são a abertura aos novos carismas e
ministérios, ser alicerçada na Palavra de Deus, celebrar e viver os sacramentos, ter um verdadeiro
compromisso evangelizador e missionário e ser solidaria com os mais pobres.
A setorização da paróquia pode favorecer o nascimento de comunidades e é, ao mesmo tempo,
presença da Igreja nas diversas realidades, além de ir ao encontro dos afastados, promover lideranças e
favorecer a iniciação cristã. Para realizar a setorização da paróquia, a Pastoral Vocacional é muito
importante, tanto para suscitar lideranças como para diversificar ministérios.
4.1.5 - Igreja a serviço da vida plena para todos
Jesus disse: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ele nos
mostra que a vida é dom de Deus e, por isso, a missão dos discípulos é o serviço à vida plena.
As condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor,
contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura
da vida. Por isso, a omissão da Igreja diante dos desafios e exigências em relação à defesa e promoção da
vida será cobrada por Deus e pela história futura.
Diante disso, o discípulo missionário deve abrir o coração para toda vida ameaçada a fim de vencer
os tentáculos da cultura da morte e garantir a promoção da vida como testemunha de fé, pois ele é discípulo
de Jesus, que dá a vida em resgate de muitos. Nesse sentido, a Igreja deve voltar-se para a ovelha perdida,
desgarrada, fragilizada, mostrando o amor-serviço como testemunho da fé em Jesus Cristo.
Devemos contemplar os diversos rostos sofredores enxergando o rosto de Cristo, buscando o Mestre
em meio às situações de morte. Isso nos envolve na preservação da vida e não nos possibilita permanecer
calados.
A questão ecológica exige de nós consciência e responsabilidade. Precisamos conhecer os seus
principais problemas, suas causas e, principalmente, nos posicionarmos diante da questão, para que
possamos alargar horizontes, trazer novas motivações e buscar ações concretas em vista da formação da
consciência ambiental, com critérios evangélicos, que fundamentem nas pessoas o respeito à natureza e o
compromisso sincero com a superação dos problemas ambientais.
A Igreja deve ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres, fazendo com que ela
atravesse todas as estruturas pastorais. Ela deve manifestar esta opção em gestos concretos, buscando a
promoção humana integral e lutando por um mundo mais justo, fraterno e solidário, vivendo o amor fraterno
em uma Igreja Samaritana.
Olhando a nossa realidade:
(Trabalho em Grupo)
1. Como essas urgências iluminam o nosso trabalho evangelizador?
2. Que ações propomos para por em prática as urgências?
II - ASSEMBLEIA PAROQUIAL
Oração - Organizada pela Equipe Paroquial
Texto iluminador: At 2, 1 – 13
1º. Memória das motivações da Assembleia Comunitária:
1 – Igreja, Povo de Deus construindo comunhão
2 – Pensando Assembleia
3 – Histórico
4 – Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
2º. Grande plenário das Assembleias Comunitárias – Síntese dos trabalhos em Grupos, dois blocos.
3º. Levantamento de novas propostas para serem levadas, em nome da Paróquia, para a Assembleia Regional
1 - Como os Conselhos (CPC, CPP, COPAR), as Coordenações de Pastorais, Movimentos e Serviços e o
Secretariado Regional têm contribuído para o trabalho evangelizador e quais são as dificuldades
encontradas?
III - ASSEMBLEIA REGIONAL
Oração - Organizada pela Equipe Regional
Texto Bíblico: At 17, 18 – 34
1º. Memória das motivações da Assembleia Paroquial
2º. Grande plenário das Assembleias Paroquiais
3º. Levantamento de novas propostas para serem levadas, em nome do Regional, para a Assembleia
Diocesana
1 - Como o COPADI, as Coordenações Diocesanas de Pastorais, Movimentos e Serviços e o
Secretariado Diocesano têm contribuído para o trabalho evangelizador e quais são as
dificuldades encontradas?
2 - A atual estrutura Pastoral Diocesana responde às necessidades ou precisa ser modificada? Em
caso afirmativo, que mudanças são sugeridas?
IV - ASSEMBLEIAS ESPECÍFICAS
Oração – Organizada pela Equipe de Coordenação
Texto Bíblico: Mc 16, 13 – 20
1) Para os (as) Religiosos (as) CRB:
a) Considerando a presença e a contribuição dos Religiosos (as) na Diocese, em que sua
Congregação pode melhorar a participação na engrenagem diocesana?
b) Quais os conflitos enfrentados para assumir a ação diocesana – Plano Pastoral?
c) Quais as sugestões para estreitar as relações Religiosas-Presbíteros?
d) O que sugerem para o novo Plano Evangelizador?
2) Para as Comunidades de Vida e Aliança:
a) Considerando que as comunidades de Vida e Aliança têm crescido em nossa Diocese, o que
vocês sugerem para que haja uma melhor integração com as instâncias diocesanas?
b) Como tem sido o relacionamento de sua Comunidade com a Paróquia, o Regional e a
Diocese? O acompanhamento por parte da Diocese tem sido satisfatório?
c) Quais as sugestões para que possamos ter uma ação em conjunto no novo Plano de
Evangelização?
3) Para Pastorais, Movimentos e Serviços:
a) Considerando a contribuição de todas as forças evangelizadoras da Diocese, como tem sido
o trabalho da Pastoral, do Movimento e do Serviço? Tem atingido o objetivo? Tem
encontrado respaldo?
b) Percebemos o desgaste na função de Coordenadores e a falta de mais pessoas para
assumirem papel de Coordenação. Como têm procurado melhorar essa situação?
c) De acordo com o atual Plano Quadrienal, as Pastorais, Movimentos e Serviços estão
organizados por SETORES: Serviço, Anúncio, Diálogo e Testemunho de Comunhão. Estão
funcionando? O que sugerem para a organização do novo Plano de Pastoral?
d) Como tem sido o relacionamento dos Coordenadores e membros das Pastorais, Movimentos
e Serviços com o Secretariado de Pastoral?
V - ASSEMBLEIA DIOCESANA
Oração – Organizada pela Equipe Diocesana
Texto Bíblico: Mc 16, 13 – 20
1º. Memória das motivações da Assembleia Diocesana
2º. Grande plenário das Assembleias Regionais
3º. Levantamento de novas propostas.
ORIENTAÇÃO PARA A ASSEMBLEIA DIOCESANA
A Assembleia Diocesana de Pastoral é um processo de evangelização. Com isso, queremos dizer que
a sua preparação constitui uma importante ação evangelizadora. Portanto, é necessário realizarmos o
processo com muita dedicação.
O clima de assembleia é muito saudável para a Igreja, porque fortalece os laços de comunhão e de
pertença, não só das pessoas que vêm participar da assembleia, mas de todos os que por elas se sentem
representados, em igualdade, para falar, ouvir e contribuir na realização da mesma.
Realizar essa Assembleia Diocesana é um marco significativo na caminhada pastoral da Diocese,
nestes tempos, rumo aos 50 anos. É espaço de partilha, de avaliação, de reflexão, de aprofundamento, de
celebração, de tomada de decisões e de comunhão entre as comunidades.
Uma assembleia só será eficaz se for bem preparada.
I – DAS ASSEMBLEIAS
Pistas para as Assembleias:
1- Para que nossas Assembleias tenham êxito serão necessárias: confiança na ação do Espírito Santo,
nas lideranças leigas e maturidade para avaliação da caminhada, sem rivalidades e agressões.
2- Estudo do texto base: Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja 2011 – 2015 (DGAE),
com as lideranças das diversas instâncias.
3- Ressaltamos que o Subsídio produzido é apenas um ponto de partida para que cada grupo,
comunidade ou pastoral possa utilizá-lo usando sua criatividade.
4- Para a Assembleia Paroquial, cada Paróquia irá produzir seu próprio Regimento.
5- Mobilize a PASCOM para registrar todos os momentos e encaminhar o material para o site da
Diocese.
1 – Assembleia Comunitária
Para realizar as Assembleias Comunitárias é bom que haja uma Equipe para organizá-las, coordenar e animar
os trabalhos, podendo ser o CPC – Conselho Pastoral Comunitário – e/ou Equipe especifica para este fim.
Pontos importantes para a realização da Assembleia Comunitária:
Possibilitar a realização da reflexão do Subsidio para toda a Comunidade envolvendo todas as
Pastorais, Movimentos e Serviços.
Convocar todos os grupos pastorais, movimentos e serviços para a Assembleia comunitária.
Ter como referencia o roteiro para as Assembleias (Subsídio).
Eleger representantes para a Assembleia paroquial, conforme orientações da Equipe Articuladora
Paroquial.
Enviar o relatório da Assembleia Comunitária para a Equipe Paroquial.
Apresentar a síntese na Assembleia Paroquial.
2 – Assembleias Paroquiais
Para realizar as Assembleias Paroquiais é bom que haja uma Equipe para organizá-las, coordenar e animar os
trabalhos, podendo ser o CPP – Conselho Pastoral Paroquial – e/ou Equipe especifica para este fim.
Pontos importantes para a realização das Assembleias Paroquiais:
Convocar para a Assembleia, conforme orientações da Equipe Paroquial.
Ter como referencia o roteiro para as Assembleias (Subsídio).
Eleger representantes para a Assembleia Regional, que tenham participado das Assembleias
Comunitária e Paroquial, conforme orientação da Equipe Articuladora da Assembleia.
Encaminhar as sínteses da Assembleia Paroquial para o Secretariado Regional.
Nas paróquias, as vagas, para a Assembleia Regional, devem ser distribuídas entre comunidades
rurais e urbanas, jovens e adultos, homens e mulheres, leigos/as.
3 – Assembleias Regionais
Para realizar as Assembleias Regionais, é bom que haja uma Equipe para organizá-las, coordenar e animar os
trabalhos, podendo ser COPAR – Conselho Pastoral Regional e/ou Equipe especifica para este fim.
Pontos importantes para a realização das Assembleias Regionais:
Convocar para a Assembleia conforme orientações do Regional.
Ter como referência o Roteiro para as Assembleias.
Eleger representantes para a Assembleia Diocesana, conforme orientações da Equipe de Articulação
da Assembleia.
Encaminhar as sínteses da Assembleia Regional para o Secretariado Diocesano de Pastoral.
II – CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA DIOCESANA
Ser liderança engajada na comunidade/paroquia e indicada pelo CPC, CPP e a Assembleia Regional.
COPADI.
Que tenha disponibilidade para participar do início ao fim da Assembleia;
Que tenha condição de acompanhar as discussões e de repassar as decisões da Assembleia para a
paróquia, comunidade, pastorais, movimentos e serviços;
Os Grupos das Assembleias Especificas:
Comunidades Religiosas, de Vida e Aliança e Pastorais, Movimentos e Serviços devem participar da
Assembleia comunitária, na comunidade onde estão inseridos.
O Critério de participação na Assembleia Diocesana é a participação das Assembleias Comunitária,
Paroquial e Regional.
1 – Participarão da Assembleia Diocesana:
Todos os Padres, Bispos e um representante da Comunidade dos Fráteres.
Dois seminaristas da Filosofia e os da Teologia.
02 Representantes da Escola Diaconal.
03 Religiosas por Regional.
03 representantes do Conselho Diocesano das Comunidades de Vida/Aliança.
20 Leigos da Assembleia do Regional I.
20 Leigos da Assembleia do Regional II.
30 Leigos da Assembleia do Regional III.
Dois representantes das Paróquias, que não foram indicados pela Assembleia Regional.
COPADI.
Observação:
Todos os representantes na Assembleia Diocesana devem participar das
Assembleias Comunitárias, Paroquiais, Regionais.
PASCOM: Deverá manter um membro para fazer a cobertura do evento e
disponibilizar o material para os interessados.
2 – Não haverá substituição de vagas durante a Assembleia Diocesana. É bom que durante o processo
das Assembleias façam a escolha de um suplente, caso aconteça impossibilidade do titular.
3 – Não será permitida a participação de ouvintes na Assembleia Diocesana
III – DA REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA DIOCESANA
A Assembleia Diocesana será presidida pelo Bispo Diocesano D. Marco Aurélio.
Será Coordenada pela Equipe Articuladora da Assembleia, com a assessoria do Pe. Vanzella.
IV – METODOLOGIA DE TRABALHO DA ASSEMBLEIA DIOCESANA
Exposições
Mini plenárias
Os Regionais deverão apresentar a síntese de suas Assembleias, em 10 minutos.
Os trabalhos das Mini plenárias deverão ser apresentados em 5 minutos.
As intervenções no processo da Assembleia Diocesana deverão durar, no máximo, 3 minutos.
Se houver votação decide-se pela maioria simples.
V – EQUIPE DE TRABALHO
A Assembleia Diocesana contará com as seguintes equipes de trabalho:
Acolhida
Sistematização/Secretaria
Cultura
Animação
Bem-estar e Saúde
Liturgia
DATAS IMPORTANTES – 2014
Durante o mês de maio – Assembleias comunitárias
Durante o mês de Julho – Assembleias Paroquiais
22 de Setembro – Assembleias Regionais
08 e 09 de Novembro – Assembleia Diocesana
EQUIPE DE ARTICULAÇÃO
Bispo Diocesano: D. Marco Aurélio Gubiotti
COPADI: Conselho Pastoral Diocesano
COPAR: Conselho Pastoral Regional
As seis Equipes de Trabalho para a Assembleia Diocesana
Secretariado Diocesano Pastoral
Pe. Francisco Guerra, Pe. Flávio, Pe. Jorge, Pe. Aloísio, Pe. Marcelino, Pe. José Geraldo de Melo,
Pe. Daniel, Pe. Hideraldo, Selma, Marleny, Marinete, Paulo, Ir. Teresa, Ir. Isabel Cristina,
Adenildes, Rafael Bruno e Terezinha Bretas.
Assessor Externo:
Pe. José Adalberto Vanzella (Assessor de Pastoral da CNBB e Professor de Teologia
na Faculdade Dehoniana).