Priscila Gonsales
Fundadora do Instituto Educadigital Empreendedora social (Ashoka Fellow)Comitê de especialistas da pesquisa TIC Educação (Cetic.br) Open Education Professional (OEC Global Network)Atua na área social de educação desde 2001
Gestão de Processos Comunicacionais (ECA-USP)Master em Educação, Família e Tecnologia (Pontifícia Universidade de Salamanca – Espanha) Design Thinking ESPM-SP
www.educadigital.org.br@ieducadigital
www.facebook.com/institutoeducadigital
http://www.inf.fu-berlin.de/lehre/SS01/hc/internet/
Fonte: TIC Educação 2015
97% dos professores da rede pública usam a internet para elaborar aulas (fragmentos de conteúdos são citados com maior intensidade em relação ao uso de materiais completos).
Apenas 19% dos docentes afirmaram NÃO fazer modificações nos conteúdos obtidos na internet.
*87% modificam depois de baixar ou copiar o arquivo da internet *79% criam novos materiais a partir da combinação de diversos conteúdos obtidos na internet
As tecnologias digitais
revolucionaram a forma
como as obras criativas são
distribuídas e utilizadas
Quem concorda?
Trabalhar e aprender devem ser fonte de prazer;
liberdade de escolha e de expressão;
conhecimento é gerado por todos;
sou contra o consumo passivo de informações;
criatividade é a capacidade de inovar, de fazer diferente e isso se dá no coletivo;
quero ser reconhecido pelo que ofereço com meu trabalho;
é importante agregar valor para minha comunidade.
ética hacker
Pekka Himanen, em A Ética Hacker
Década de 1990, postura de compartilhar códigos começa a ganhar escala, com os movimentos de software livre, embora o conceito de hacker
(profundo conhecedor de uma linguagem de programação) já tenha surgido em meados da década de 1950, com grupos de jovens estudantes
desenvolvendo os primeiros programas para computadores.
Yochai Benkler, A Riqueza das Redes 2006, paralelo com a consagrada A Riqueza das Nações, de Adam Smith. Dimensões sociais, econômicas e políticas do potencial distribuído das redes digitais, dando ênfase ao compartilhamento como um valor, uma lógica e, mais recentemente, uma ética.
Educação aberta como tendência
Horizon Report (EUA) – 2014 (tendências)http://www.nmc.org/nmc-horizon/
Innovation Unit (Reino Unido) – 2015 (10 ideias) http://migre.me/uMYfe
TIC Educação – Cetic.br (Brasil) – 2013, 2014, 2015http://cetic.br/pesquisa/educacao/
Comissão Europeia – 2016 http://migre.me/uMYmI
O que é Educação Aberta?• Práticas pedagógicas diversas que vão além do formato um
professor para muitos alunos e do currículo pré-formulado e pouco flexível;
• Acesso aberto (na maioria das vezes gratuito) a materiais educacionais produzidos por instituições governamentais, acadêmicas e empresas;
• Autodidatismo do estudante, ubiquidade no aprendizado;
• Acessibilidade a portadores de deficiência;
• Uso de recursos/materiais educacionais em diversos formatos e ambientes online abertos que permitam adaptações e recombinações conforme o objetivo de uso e a identidade local (REA).
Conceito de REA
Materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, sob domínio público ou
licenciados de maneira aberta.
O uso de formatos técnicos abertos facilita o acessoe o reúso potencial dos recursos publicados
digitalmente.
Ferramentas Conteúdo Direito Autoral
2017 – Year of Open
• 10 anos da Declaração de Educação Aberta (Cidade do Cabo, 2007) http://www.capetowndeclaration.org/cpt10/
• 5 anos da Declaração REA de Paris (UNESCO, 2012) http://gg.gg/REA-Paris
• Setembro, 2017 – Plano de Ação de Liubliana – 2º Congresso Mundial de REA da UNESCO http://aberta.org.br/2o-congresso-mundial-de-rea-plano-de-acao-rumo-ao-4o-ods/
http://educadigital.org.br/estudocieb/linha-do-tempo/
http://www.governoaberto.cgu.gov.br/
Iniciativa internacional criada em 2011 para difundir e
incentivar práticas governamentais relacionadas à transparência, ao acesso à
informação pública e à participação social.
8 países fundadores (África do Sul, Brasil, Estados
Unidos, Filipinas, Indonésia, México, Noruega e Reino
Unido) assinaram a Declaração de Governo
Aberto.
Atualmente, 75 países
integram o OGP
Política Pública
Formação de professores;
Adequação e customização de materiais;
Valorização da cultura local;
Economia de recursos;
Ampliação do acesso à educação;
Criação de repositórios federados;
Incentivo ao mercado editorial para encontrar modelos de negócios rentáveis em REA;
Disseminação e utilização em qualquer parte do mundo, especialmente países de Língua Portuguesa.
O Plano de Ação REA de Liubliana 2017 — 5 áreas estratégicas:
• aumentar a capacidade dos usuários para encontrar, reutilizar, criar e compartilhar REA;
• questões linguísticas e culturais;
• garantia de acesso inclusivo e equitativo aREA de qualidade;
• desenvolvimento de modelos de sustentabilidade;
• desenvolvimento de políticas de apoio.
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