7/31/2019 Elaborao de Artigo Cientifico (orientao)
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ORIENTAES BSICAS NA ELABORAO DO ARTIGOCIENTFICO*
Clarides Henrich de Barba**
RESUMO:Este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar osacadmicos da Graduao e ps-graduao sobre a publicao de ArtigosCientficos procurando estabelecer, de forma sinttica, os principais cuidados ater na escrita do texto cientfico. Neste sentido, descreve-se seqencialmente, ossucessivos componentes para a construo do texto cientifico.
PALAVRAS-CHAVE: Artigo. Pesquisa. Cincia.
1. CONCEITUAO E CARACTERSTICAS
O artigo a apresentao sinttica, em forma de relatrio escrito, dos
resultados de investigaes ou estudos realizados a respeito de uma questo. O
objetivo fundamental de um artigo o de ser um meio rpido e sucinto de
divulgar e tornar conhecidos, atravs de sua publicao em peridicos
especializados, a dvida investigada, o referencial terico utilizado (as teorias
que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os
resultados alcanados e as principais dificuldades encontradas no processo de
investigao ou na anlise de uma questo. Assim, os problemas abordados nos
artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de questes que
historicamente so polemizadas, quer de problemas tericos ou prticos novos.
2. ESTRUTURA DO ARTIGO
O artigo possui a seguinte estrutura:
1.Ttulo2. Autor (es)3. Epgrafe (facultativa)4. Resumo e Abstract5. Palavras-chave;6. Contedo (Introduo, desenvolvimento textual e concluso),7. Referncias.
2.1- TTULO
* Texto elaborado a partir das Normas da ABNT para as aulas de Metodologia Cientfica eMetodologia da Pesquisa Cientfica nos Cursos de Graduao e de Ps-Graduao** Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM e Prof. Adjunto doDepartamento de Sociologia/Filosofia da Fundao Universidade Federal de Rondnia- UNIR.
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Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser
numerado para indicar, em nota de rodap, a finalidade do mesmo.
2.2- AUTOR (ES):
O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso
haja mais de um autor, os mesmos devero vir em ordem alfabtica, ou se
houver titulaes diferentes devero seguir a ordem da maior para a menor
titulao. Os dados da titulao de cada um sero indicados em nota de rodap
atravs de numerao ordinal.
2. 3- EPGRAFE
um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao
contedo central do artigo.
2.4- RESUMO e ABSTRACT
Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expe o
objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os
resultados alcanados. O Abstract o resumo traduzido para o ingls, sendo
que alguns peridicos aceitam a traduo em outra lngua.
2.5- PALAVRAS-CHAVE:
So palavras caractersticas do tema que servem para indexar o artigo,at 6 palavras.
2. 6- CORPO DO ARTIGO:
1. INTRODUO:
O objetivo da Introduo situar o leitor no contexto do tema pesquisado,
oferecendo uma viso global do estudo realizado, esclarecendo as delimitaesestabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que
levaram o autor a tal investigao para, em seguida, apontar as questes de
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pesquisa para as quais buscar as respostas. Deve-se, ainda, destacar a
Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dvida
investigada (problema de estudo - o qu), os objetivos (para que serviu o
estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).
2. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAO DOS RESULTADOS:
Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposio e uma discusso
das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema,
apresentando-as e relacionando-as com a dvida investigada;
- apresentar as demonstraes dos argumentos tericos e/ ou de
resultados que as sustentam com base dos dados coletados;Neste aspecto, ao constar uma Reviso de Literatura, o objetivo de
desenvolver a respeito das contribuies tericas a respeito do assunto
abordado.
O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessrios que possam
desenvolver a pesquisa. importante expor os argumentos de forma explicativa
ou demonstrativa, atravs de proposies desenvolvidas na pesquisa, onde o
autor demonstra, assim, ter conhecimento da literatura bsica, do assunto,onde necessrio analisar as informaes publicadas sobre o tema at o
momento da redao final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de
seu estudo e a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou.
Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados
desenvolvidos na coleta dos dados atravs das entrevistas, observaes,
questionrios, entre outras tcnicas.
3. CONCLUSO
Aps a anlise e discusses dos resultados, so apresentadas as
concluses e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade
as dedues extradas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da
discusso do assunto. Neste momento so relacionadas s diversas idias
desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de sntese dos principais
resultados, com os comentrios do autor e as contribuies trazidas pela
pesquisa.
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Cabe, ainda, lembrar que a concluso um fechamento do trabalho
estudado, respondendo s hipteses enunciadas e aos objetivos do estudo,
apresentados na Introduo, onde no se permite que nesta seo sejam
includos dados novos, que j no tenham sido apresentados anteriormente.
2. 7- REFERNCIAS:
Referncias so um conjunto de elementos que permitem a identificao,
no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes
tipos de materiais. As publicaes devem ter sido mencionadas no texto do
trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma
listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente
utilizados e referenciados ao longo do artigo.
3. LINGUAGEM DO ARTIGO:
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho
extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem
correta e precisa, coerncia na argumentao, clareza na exposio das idias,
objetividade, conciso e fidelidade s fontes citadas. Para que essas qualidadesse manifestem necessrio, principalmente, que o autor tenha um certo
conhecimento a respeito do que est escrevendo.
Quanto linguagem cientfica importante que sejam analisados os
seguintes procedimentos no artigo cientfico:
- Impessoalidade: redigir o trabalho na 3 pessoa do singular;- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expresses:eu penso, eu acho, parece-me que do margem ainterpretaes simplrias e sem valor cientfico;- Estilo cientfico: a linguagem cientfica informativa, de ordemracional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentarargumentos de ordem subjetiva, porm dentro de um ponto devista cientfico;- Vocabulrio tcnico: a linguagem cientfica serve-se dovocabulrio comum, utilizado com clareza e preciso, mas cadaramo da cincia possui uma terminologia tcnica prpria que deveser observada;- A correo gramatical indispensvel, onde se deve procurarrelatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas oraes
subordinadas, intercaladas com parnteses, num nico perodo. Ouso de pargrafos deve ser dosado na medida necessria paraarticular o raciocnio: toda vez que se d um passo a mais nodesenvolvimento do raciocnio, muda-se o pargrafo.
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- Os recursos ilustrativos como grficos estatsticos, desenhos,tabelas so considerados como figuras e devem sercriteriosamente distribudos no texto, tendo suas fontes citadas emnotas de rodap. (PDUA, 1996, p. 82).
Para a redao ser bem concisa e clara, no se deve seguir o ritmo comum
do nosso pensamento, que geralmente se baseia na associao livre de idias e
imagens. Assim, ao explanar as idias de modo coerente, se fazem necessrios
cortes e adies de palavras ou frases. A estrutura da redao assemelha-se a
um esqueleto, constitudo de vrtebras interligadas entre si. O pargrafo a
unidade que se desenvolve uma idia central que se encontra ligada s idias
secundrias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se muda de
assunto, muda-se de pargrafo.
Um pargrafo segue a mesma circularidade lgica de toda a redao:
introduo, desenvolvimento e concluso. Convm iniciar cada pargrafo
atravs do tpico frasal (orao principal), onde se expressa a idia
predominante. Por sua vez, esta desdobrada pelas idias secundrias; todavia,
no final, ela deve aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um pargrafo
a unidade (uma s idia principal), a coerncia (articulao entre as idias) e a
nfase (volta idia principal).
A condio primeira e indispensvel de uma boa redao cientfica a
clareza e a preciso das idias. Saber-se- como expressar adequadamente um
pensamento, se for claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a
redao, precisa ter assimilado o assunto em todas as suas dimenses, no seu
todo como em cada uma de suas partes, pois ela sempre uma etapa posterior
ao processo criador de idias.
4.NORMAS DE APRESENTAO GRFICA DO ARTIGO
4. 1 PAPEL, FORMATO E IMPRESSO
De acordo com a ABNT o projeto grfico de responsabilidade do
autor do trabalho. (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso).
Segundo a NBR 14724, o texto deve ser digitado no anverso da folha,
utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e
impresso na cor preta, com exceo das ilustraes.
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Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto; e menor para as citaes
longas, notas de rodap, paginao e legendas das ilustraes e tabelas. No se
deve usar, para efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem
lateral do texto.
4.2 MARGENS
As margens so formadas pela distribuio do prprio texto, no modo
justificado, dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique
reta no sentido vertical, com as seguintes medidas:
Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha
Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha.Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;
Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.
4.3 PAGINAO
A numerao deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda
do papel com algarismos arbicos e tamanho da fonte menor, sendo que naprimeira pgina no leva nmero, mas contada.
4.4 - ESPAAMENTO
O espaamento entre as linhas de 1,5 cm. As notas de rodap, o resumo,
as referncias, as legendas de ilustraes e tabelas, as citaes textuais de mais
de trs linhas devem ser digitadas em espao simples de entrelinhas.As referncias listadas no final do trabalho devem ser separadas entre si
por um espao duplo. Contudo, a nota explicativa apresentada na folha de rosto,
na folha de aprovao, sobre a natureza, o objetivo, nome da instituio a que
submetido e a rea de concentrao do trabalho deve ser alinhada do meio da
margem para a direita.
4.5- DIVISO DO TEXTO
Na numerao das sees devem ser utilizados algarismos arbicos. O
indicativo de uma seo secundria constitudo pelo indicativo da seo
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primria a que pertence, seguido do nmero que lhe foi atribudo na seqncia
do assunto, com um ponto de separao: 1.1; 1.2...
Aos Ttulos das sees primrias recomenda-se:
a) seus ttulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do
indicativo numrico correspondente;b) nas sees secundrias, os ttulos sejam grafados em caixa alta e em
negrito, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente;
c) nas sees tercirias e quaternrias, utilizar somente a inicial maiscula
do ttulo, com fonte 12, precedido do indicativo numrico correspondente.
Recomenda-se, pois que todos os ttulos destas sees sejam destacados
em NEGRITO.
importante lembrar que necessrio limitar-se o nmero de seo oucaptulo em, no mximo at cinco vezes; se houver necessidade de mais
subdivises, estas devem ser feitas por meio de alneas.
Os termos em outros idiomas devem constar em itlico, sem aspas.
Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem,
op. cit. Para dar destaque a termos ou expresses deve ser utilizado o itlico.
Evitar o uso excessivo de aspas que poluem visualmente o texto;
4.6- ALNEAS
De acordo com Mller, Cornelsen (2003, p. 21), as alneas so utilizadas no
texto quando necessrio, obedecendo a seguinte disposio:
a) no trecho final da sesso correspondente, anterior s alneas, termina
por dois pontos;
b) as alneas so ordenadas por letras minsculas seguidas de parnteses;
c) a matria da alnea comea por letra minscula e termina por ponto evrgula; e na ltima alnea, termina por ponto;
d) a segunda linha e as seguintes da matria da alnea comeam sob a
primeira linha do texto da prpria alnea.
4.7- ILUSTRAES E TABELAS
As ilustraes compreendem quadros, grficos, desenhos, mapas e
fotografias, lminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas,
esquemas ou outros elementos autnomos e demonstrativos de sntese
necessrias complementao e melhor visualizao do texto. Devem aparecer
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sempre que possvel na prpria folha onde est inserido o texto, porm, caso
no seja possvel, apresentar a ilustrao na prpria pgina.
Quanto s tabelas, elas constituem uma forma adequada para apresentar
dados numricos, principalmente quando compreendem valores comparativos.
Conseqentemente, devem ser preparadas de maneira que o leitor possaentend-las sem que seja necessria a recorrncia no texto, da mesma forma
que o texto deve prescindir das tabelas para sua compreenso.
Recomenda-se, pois, seguir, as normas do IBGE:
a) a tabela possui seu nmero independente e consecutivo;
b) o ttulo da tabela deve ser o mais completo possvel dando indicaes
claras e precisas a respeito do contedo;
c) o ttulo deve figurar acima da tabela, precedido da palavra Tabela e deseu nmero de ordem no texto, em algarismo arbicos;
d) devem ser inseridas mais prximas possvel ao texto onde foram
mencionadas;
e) a indicao da fonte, responsvel pelo fornecimento de dados utilizados
na construo de uma tabela, deve ser sempre indicada no rodap da mesma,
precedida da palavra Fonte: aps o fio de fechamento;
f) notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadastambm no rodap da mesma, aps o fio do fechamento;
g) fios horizontais e verticais devem ser utilizados para separar os ttulos
das colunas nos cabealhos das tabelas, em fios horizontais para fech-las na
parte inferior. Nenhum tipo e fio devem ser utilizados para separar as colunas
ou as linhas;
h) no caso de tabelas grandes e que no caibam em um s folha, deve-se
dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal defechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha
seguinte. Nesta folha tambm so repetidos os ttulos e o cabealho da tabela.
4.8- CITAES
4.8.1- Citao Direta
As citaes podem ser feitas na forma direta ou na indireta. Na forma
direta devem ser transcritas entre aspas, quando ocuparem at trs linhas
impressas, onde devem constar o autor, a data e a pgina, conforme o exemplo:
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A cincia, enquanto contedo de conhecimentos, s se processa como
resultado da articulao do lgico com o real, da teoria com a realidade.
(SEVERINO, 2002, p. 30).
As citaes de mais de um autor sero feitas com a indicao do
sobrenome dos dois autores separados pelo smbolo &, conforme o exemplo:Siqueland & Delucia (1990, p. 30) afirmam que o mtodo da soluo dos
problemas na avaliao ensino- aprendizagem apontam para um
desenvolvimento cognitivo na criana.
Quando a citao ultrapassar trs linhas, deve ser separada com um recuo
de pargrafo de 4,0 cm, em espao simples no texto, com fonte menor:
Severino (2002, p. 185) entende que:
A argumentao, ou seja, a operao com argumentos,apresentados com objetivo de comprovar uma tese, funda-se naevidncia racional e na evidncia dos fatos. A evidncia racional,por sua vez, justifica-se pelos princpios da lgica. No se podembuscar fundamentos mais primitivos. A evidncia a certezamanifesta imposta pela fora dos modos de atuao da prpriarazo.
No caso da citao direta, deve-se comentar o texto do autor citado, e
nunca concluir uma parte do texto com uma citao.
No momento da citao, transcreve-se fielmente o texto tal como ele se
apresenta, e quando for usado o negrito para uma palavra ou frase para chamar
ateno na parte citada usar a expresso em entre parnteses (grifo nosso).
Caso o destaque j faa parte do texto citado usar a expresso entre parnteses:
(grifo do autor).
5.8.2- Citao Indireta
A citao indireta, denominada de conceitual, reproduz idias da fonte
consultada, sem, no entanto, transcrever o texto. uma transcrio livre do
texto do autor consultado (ABNT, 2001, p. 2). Esse tipo de citao pode ser
apresentado por meio de parfrase quando algum expressa a idia de um dado
autor ou de uma determinada fonte A parfrase, quando fiel fonte,
geralmente prefervel a uma longa citao textual, mas deve, porm, ser feita de
forma que fique bem clara a autoria.
5.8.3- Citao de citao
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A citao de citao deve ser indicada pelo sobrenome do autor seguido
da expresso latina apud (junto a) e do sobrenome da obra consultada, em
minsculas, conforme o exemplo Freire apud Saviani (1998, p. 30).
5.9- Notas de Rodap
As notas de rodap destinam-se a prestar esclarecimentos, tecer
consideraes, que no devem ser includas no texto, para no interromper a
seqncia lgica da leitura. Referem-se aos comentrios e/ou observaes
pessoais do autor e so utilizadas para indicar dados relativos comunicao
pessoal.As notas so reduzidas ao mnimo e situar em local to prximo quanto
possvel ao texto. Para fazer a chamada das notas de rodap, usam-se os
algarismos arbicos, na entrelinha superior sem parnteses, com numerao
progressiva nas folhas. So digitadas em espao simples em tamanho 10.
Exemplo de uma nota explicativa: A hiptese, tambm, no deve se basear em
valores morais. Algumas hipteses lanam adjetivos duvidosos, como bom, mau,
prejudicial, maior, menor, os quais no sustentam sua base cientfica.1
6. CONSIDERAES FINAIS
Pretendeu-se neste trabalho proporcionar, de forma muito sinttica, mas
objetiva e estruturante, uma familiarizao com os principais cuidados a ter na
escrita de um artigo cientfico. Para satisfazer este objetivo, optou-se por uma
descrio seqencial dos componentes tpicos de um documento desta natureza.O resultado obtido satisfaz os requisitos de objetividade e pequena dimenso
que pretendia atingir. Ele tambm constituir um auxiliar til, de referncia
freqente para que o leitor pretenda construir a sua competncia na escrita de
artigos cientficos. Faz-se notar, todavia, que ningum se pode considerar
perfeito neste tipo de tarefa, pois a arte de escrever artigos cientficos constri-
se no dia-a-dia, atravs da experincia e da cultura.
7. REFERNCIAS
1 Contudo nem todos os tipos de investigao necessitam da elaborao de hipteses, quepodem ser substitudas pelas questes a investigar.
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ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT, Rio de Janeiro. NormasABNT sobre documentao. Rio de Janeiro, 2000. (Coletnea de normas).
FRANA, Jnia Lessa et alii. Manual para normalizao de publicaestcnico-cientficas. 6 ed., rev. e aum., Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003.
KCHE, Jos Carlos. Fundamentos de Metodologia Cientfica: teoria dacincia e prtica da pesquisa. 14 ed., Petrpolis: Vozes, 1997.
MLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padres para teses,dissertaes e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003.
SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 22 edio,So Paulo: Cortez, 2002.
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