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Embaixada do Brasil na Haia
Clipping de Notícias
Edição nr. 22 01 de Julho de 2014 Notícias desta edição:
*ApexBrasil deve gerar US$ 6 bi em negócios com estrangeiros durante a Copa Página 2 (Portal da Copa 24/06/2014) *Polo Industrial de Manaus fatura R$ 28,8 bilhoões Página 4
(Superintendência da Zona Franca de Manaus 24/06/2014) *Brasil investiu R$ 1,9 bi para a Copa 2014 Página 6 (Ministério da Defesa 24/06/2014)
*Governo isenta ganhos com ações de empresas de menor porte do pagamento de IR Página 8
(Ministério da Fazenda 18/06/2014)
*Governo anuncia mais 100 mil bolsas de estudo na segunda fase do Ciência sem Fronteiras Página 10 (Ciência sem Fronteiras 25/06/2014)
*Divulgado 10⁰ balanço do PAC Página 12 (Ministério do Planejamento 27/06/2014)
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Apex-Brasil pretende gerar US$ 6 bilhões em negócios
com estrangeiros durante a Copa
24/06/2014 - Portal da Copa 2014
Projeto da agência brasileira trouxe 2.300 empresários e investidores estrangeiros ao país.
Estreitamento dos laços com empresas do Brasil tem o Mundial como pano de fundo.
Para a maioria dos brasileiros, a Copa do Mundo é um momento mágico. A competição é sinônimo de emoção,
de alegria e, sendo realizada no Brasil, o torneio abriu as portas do país para que turistas de várias partes do
mundo pudessem conferir de perto não só os jogos como o carinho, a hospitalidade e a cultura do povo
brasileiro.
Mas o que pouca gente sabe é que a Copa do Mundo é, também, uma competição que pode ajudar os
empresários brasileiros a fechar muitos contratos com empresas estrangeiras. Apostando nisso, Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), repetindo uma ação bem-sucedida
realizada na Copa das Confederações, em 2013, criou o Projeto Copa do Mundo, com o qual pretende gerar,
entre exportações e investimentos, negócios na ordem de US$ 6 bilhões para o país.
Para isso, a Apex-Brasil aposta no chamado marketing de relacionamento, uma ferramenta do mundo dos
negócios que usa grandes eventos para aproximar empresas, aumentar o vínculo e a confiança entre as
partes e, assim, permitir que mais contratos sejam fechados.
Em 2013, durante a Copa das Confederações, a Apex-Brasil promoveu uma ação com 422 empresas
brasileiras e 60 entidades setoriais, totalizando cerca de 1.400 empresários e formadores de opinião. Foram
realizadas 432 agendas de negócios em vários estados do país e o resultado foi que os contratos gerados
somaram US$ 3 bilhões, entre exportações e investimentos estrangeiros. Nas exportações, o complexo de
Casa e Construção foi o que mais lucrou, contabilizando US$ 1,3 bilhão, seguido por Máquinas e
Equipamentos, com US$ 300 milhões, e Agronegócios, que fechou com cerca de US$ 80 milhões.
Agora, para a Copa do Mundo, 2.300 convidados estrangeiros, de 104 países, vieram ao Brasil como parte do
novo projeto da Apex. A maioria dos convidados são empresários, mas há um grande número de investidores
e também alguns jornalistas de veículos estratégicos da mídia internacional.
O Projeto Copa do Mundo da Apex-Brasil trabalha em parceria com mais de 700 empresas e entidades
setoriais brasileiras e, para participar, é necessários que essas empresas ou entidades estejam envolvidas
com serviços de exportação.
Por meio de uma parceria de patrocínio feita com a FIFA, a Apex-Brasil montou um espaço de hospitality dentro
dos estádios em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza e nele os convidados
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estrangeiros têm a chance de ver de perto os jogos da Copa.
Experimentar as emoções do Mundial do Brasil de dentro do estádio, entretanto, não é a única agenda que
os empresários, investidores e jornalistas estrangeiros terão no país durante a Copa. Nos dias que
antecedem as partidas, eles participam de visitas a fábricas, fazendas e lojas, entre outros, e também
discutem variados aspectos dos negócios que podem vir a ser fechados com os brasileiros. Nesse sentido,
vale ressaltar que essas agendas são montadas pelas empresas brasileiras, que são as responsáveis por
convidar os empresários com os quais querem estreitar os laços.
O empresário Guilherme Andrade trabalha no ramo de confecção de manequins. Sua empresa, a Expo
Manequins, tem como cliente a grife Michael Kors e trouxe um executivo da fabricante de roupas e bolsas para
acompanhar a Copa do Mundo no Brasil. A Expo Manequins já atende a Michael Kors na América Latina, mas
sonha em abastecer a empresa para o mercado da Ásia. A Expo Manequins também convidou um
representante da holandesa Hans Boot, que fabrica manequins e é líder do mercado europeu.
“É a primeira vez que a Expo Manequins participa de uma ação de marketing de relacionamento”, contou
Guilherme Andrade. Para o empresário, um dos principais benefícios do projeto da Apex-Brasil é permitir que
os estrangeiros que não conhecem muito bem o país possam desmistificar certos conceitos sobre o Brasil que
muitas vezes imperam no cenário internacional.
A JBS trouxe cerca de 20 clientes para a Copa do Mundo no Brasil e Jerry não poupou elogios ao projeto da
Apex. “Esse tipo de ação facilita muito o contato entre as empresas e, no caso da Apex, tudo é feito de uma
maneira muito organizada e é por isso que a JBS participa. A gente ganha clientes em um evento como esse e
tiramos proveito do que acontece aqui por anos”, destacou executivo da JBS.
Durante a Copa do Mundo, os estrangeiros convidados terão encontros com representantes dos setores
brasileiros de Tecnologia e Saúde; Casa e Construção; Alimentos, Bebidas e Agronegócios; Moda; Máquinas e
Equipamentos; Economia Criativa; e Serviços. Mais de 800 agendas de negócios serão organizadas pelas
empresas e entidades setoriais parceiras, nos dias anteriores e posteriores aos jogos, e incluem reuniões
com compradores, palestras e seminários, visitas a fábricas, fazendas, laboratórios e outras instalações
produtivas. “A ação reforça a confiança, lealdade e parceria, indispensáveis para a realização de negócios,
que é o objetivo principal do projeto”, explicou o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/06/apex-brasil-pretende-gerar-para-o-pais-us-6-bi-em-negocios
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PIM fatura R$ 28,8 bilhões no primeiro quadrimestre de 2014
24/06/2014 - Superintendência da Zona Franca de Manaus - Zona Econômica Exclusiva
Impulsionado pelo forte desempenho do setor Eletroeletrônico (incluindo Bens de Informática), o Polo
Industrial de Manaus (PIM) registrou faturamento de R$ 28,820 bilhões (US$ 12.38 bilhões) no período
de janeiro a abril de 2014, o que representa aumento de 19,50%, em reais, e de 2,49%, em dólar, na
comparação com o mesmo intervalo do ano passado.
Os empregos também tiveram resultado positivo no primeiro quadrimestre do ano. Nesse período, a
média mensal foi de 124.763 trabalhadores empregados, entre efetivos, temporários e terceirizados, o
que significa crescimento de 5,6% em relação à média mensal de mão-de-obra registrada entre janeiro e
abril de 2013 (118.135 trabalhadores).
Grande responsável pelos números em ascensão do PIM no primeiro semestre, o segmento
Eletroeletrônico (incluindo Bens de Informática) elevou seu faturamento em 32,7%, passando de R$ 11,3
bilhões no primeiro quadrimestre de 2013 para aproximadamente R$ 15 bilhões nos primeiros quatro
meses deste ano. O desempenho se deve muito em parte ao aquecimento na produção de itens como
televisores e tablets. No primeiro quadrimestre de 2014, o PIM produziu mais de 6,5 milhões de unidades
de televisores, entre plasma (862.407 unidades) e cristal líquido (5.694.789 unidades). O aumento na
produção de televisores de plasma, por exemplo, chegou a expressivos 468,46%. No caso dos tablets, a
produção nos quatro primeiros meses deste ano totalizou 1.261.864 unidades, alcançando aumento de
85,62% em relação ao mesmo período do ano passado.
Outro segmento que merece destaque é o de Duas Rodas, que vem consolidando seu processo de
recuperação. No período de janeiro a abril de 2014, o setor faturou R$ 4,7 bilhões, o que representa
crescimento de 7,29% ante o mesmo intervalo do ano passado. A produção de motocicletas, motonetas
e ciclomotos atingiu 662.554 unidades entre janeiro e abril, alcançando aumento de 18% na comparação
com o mesmo período de 2013.
De acordo com o superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz Nogueira, os resultados
alcançados pelo PIM vão ao encontro das expectativas da SUFRAMA, sobretudo, no que se referem ao
aquecimento no mercado de televisores, à geração de empregos e à recuperação do Polo de Duas
Rodas. “Nossa projeção era de experimentar um crescimento forte em 2014 e isso vem se confirmando.
A característica da nossa indústria é específica, porque o mix de produtos que fabricamos, incluindo
motocicletas, televisores, tablets e smartphones, particularmente neste período de Copa do Mundo,
desperta grande interesse do consumidor brasileiro. Creio que continuaremos numa forte expansão neste
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ano”, afirmou Nogueira.
Com relação ao Polo de Duas Rodas, o superintendente disse que o segmento conseguiu ampliar seus
índices de produção e faturamento, mas que ainda está distante dos resultados alcançados em 2008,
considerado seu melhor ano na Zona Franca de Manaus. Portanto, ainda tem muito horizonte para
crescer. “Apostamos na recuperação da indústria de motocicletas, que é uma das maiores empregadoras
do PIM. A tendência é de que os resultados desse segmento melhorem ao longo do ano, uma vez que as
empresas estão buscando diversificação em seus investimentos e aprimorando seus modelos de negócios
junto aos consumidores. Isso impactará muito positivamente na geração de empregos”, explicou.
Demais segmentos e produtos
Outros segmentos que apresentaram resultados positivos no primeiro quadrimestre de 2014 foram
Termoplástico, com faturamento de R$ 1,33 bilhão e crescimento de 12,13%, e Metalúrgico, com
faturamento de R$ 1,307 bilhão e aumento de 25,97%. Entre os principais produtos fabricados no PIM,
também merecem destaque os telejogos, com produção de 395.164 unidades e crescimento de
109,33%, e os microcomputadores portáteis, com produção de 394.048 unidades e crescimento de
45,48%.
Fonte: http://www.suframa.gov.br/suf_pub_noticias.cfm?id=15874
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Brasil investiu R$ 1,9 bilhão em segurança para Copa 2014
24/06/2014 - Ministério da Defesa - Segurança
Investimentos recentes do governo federal vão além da Copa do Mundo. São mais de R$ 1,9 bilhão para
segurança de estados e municípios.
Os recursos visando a segurança do País durante a Copa do Mundo chegaram a R$ 1,9 bilhão, além dos
investimentos na preparação de 150 mil agentes das Forças Armadas e de segurança pública. Os
números foram confirmados pelo consultor de segurança da Fifa, Andre Pruis. Segundo Andre, os valores
são muito maiores dos que os da última edição do evento, na África do Sul, em 2010.
“Teremos três vezes mais estrutura e pessoal envolvidos na segurança da Copa do Mundo do Brasil do
que na África do Sul. O governo brasileiro fez um investimento alto. Fico feliz por não estarmos onde
estávamos quatro anos atrás. O trabalho é muito satisfatório”, afirmou Pruis.
Antes da Copa do Mundo, houve um investimento não apenas na construção de centros integrados de
comando e controle, inteligência e das Forças Armadas, como também na compra de equipamentos e
treinamento de agentes. O legado no setor de segurança para o País tem relação direta com este
investimento. De acordo com o consultor da Fifa, a criminalidade deve cair no Brasil. “Tivemos uma
queda na criminalidade da África do Sul nos meses seguintes à Copa do Mundo de 2010. Isso mostra que
os investimentos para o Mundial são, na verdade, de segurança para a população”, disse Pruis.
Integração de forças
Segundo Andrei Rodrigues, chefe da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do
Ministério da Justiça (Sesge), outro grande legado da Copa do Mundo é a integração entre as três
forças de segurança – Forças Armadas, Inteligência e segurança pública dos estados. “Isso tem que ser
muito considerado. Temos a capacidade de trabalhar de forma conjunta em três frentes.”
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, acrescentou que este
trabalho já possibilitou, por exemplo, operações recentes de policiamento dos mais de 17 mil quilômetros
de fronteira do Brasil. Os militares apreenderam, na operação Agatha, cerca de 36 toneladas de
maconha e 21 toneladas de explosivos com a atuação de 30 mil agentes.
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Investimento para megaeventos no Rio de Janeiro chega a R$ 316 milhões
O estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), sede de sete jogos na Copa de 2014, entre eles a final,
no dia 13 de julho, recebe um esquema de segurança que conta com equipamentos modernos. Para o
primeiro jogo, que aconteceu no último domingo (15), a ação conjunta integrada envolveu agentes das
Polícias Civil, Federal e Militar, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de
Segurança Pública.
Segundo o governo do Rio de Janeiro, investimentos conjuntos da Secretaria Extraordinária de
Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça (Sesge/MJ) e a Secretaria de Segurança
Pública do Rio de Janeiro alcançam cerca de R$ 316 milhões para os grandes eventos, como a Copa do
Mundo e os Jogos Olímpicos em 2016.
O Rio de Janeiro foi a cidade que mais recebeu recursos do Ministério da Justiça, em torno de R$ 108
milhões. Entre os aparatos adquiridos pelo governo federal e o governo do Rio de Janeiro estão o Centro
Integrado de Comando e Controle (CICC), imageadores aéreos, plataforma de observação elevada, dois
helicópteros - um para a Polícia Civil e outro para a Polícia Militar - rádios comunicação, coletes
balísticos, veículos especiais e equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pelo Batalhão de
Choque e pelo Batalhão de Grandes Eventos.
Uma nova profissão
Devido à Copa do Mundo, também foi criada uma nova profissão no ramo da segurança pública. Para
atuar dentro dos estádios, agora há os chamados agentes de segurança para grandes eventos.
Segundo o gerente geral de segurança do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial, Hilário Medeiros,
20 mil agentes passaram por treinamentos de 50 horas. “Agora qualquer evento com mais de 3 mil
pessoas no País precisa ter estes agentes especializados e altamente capacitados. Este também é um
grande legado da Copa.”
Fonte:http://www.brasil.gov.br/esporte/2014/06/especial-brasil-investiu-r-1-9-bilhao-em-seguranca-para-copa-2014
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Governo isenta ganhos com ações de empresas de menor porte do
pagamento de IR
18/06//2014 Ministério da Fazenda Estímulo aos Investimentos
Medidas anunciadas por Guido Mantega visam estimular investimentos por meio da captação de recursos
em bolsa.
Medidas para estimular a abertura de capital de médias e pequenas empresas em bolsa e a maior
participação de investidores pessoas físicas nesse mercado foram anunciadas pelo ministro da Fazenda,
Guido Mantega, na BM&FBovespa, nesta segunda-feira (16.06). A principal delas é a isenção do Imposto
de Renda sobre ganhos de capital com ações de empresas que tenham valor de mercado abaixo de R$
700 milhões e receita bruta inferior a R$ 500 milhões no exercício anterior à oferta pública inicial (IPO). O
imposto atualmente é de 15% nessas operações.
“Muitas empresas de menor porte querem alçar voos mais altos”, disse o ministro. “Isso é possível ao
criarmos condições para que tenham capital mais barato e realizem novos investimentos”. Mantega
destacou a importância do mercado de capitais como fonte de financiamento das empresas, a
capitalização a baixo custo e a necessidade de atrair a poupança para a produção envolvendo
poupadores no êxito das empresas. “A captação em bolsa tem custo inferior ao das condições do
BNDES”, lembrou.
Outra medida anunciada foi a prorrogação até dezembro de 2020 do prazo para emissão de debêntures
com incentivos tributários - alíquota zero de IR sobre ganhos de capital. Também passarão a ser
beneficiados projetos de infraestrutura de educação, saúde, hídricos e ambiental. Os setores já
contemplados são transporte, mobilidade urbana, logística, saneamento, energia, radiodifusão, irrigação
e telecomunicações.
Os fundos de renda fixa negociados em bolsa (Exchange Traded Fund – ETF) serão tributados com base
no prazo médio ponderado das carteiras (duration). A alíquota do IR sobre ganhos de capital será de
25% para duration de até 180 dias, de 20%, de 181 a 720 dias, e, de 15%, para prazo médio ponderado
superior a 720 dias. Para esses fundos, termina o chamado come-cotas (adiantamento do imposto de
renda sobre os ganhos, que era aplicado sempre no último dia útil de maio e novembro).
O ministro enfatizou o interesse e a confiança dos estrangeiros no mercado acionário brasileiro, com
participação de 50% no volume de investimentos, e destacou o espaço existente para maior
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crescimento. São 370 empresas com capital aberto registradas na BM&FBovespa, enquanto a média na
Índia, China e Hong Kong é de 1.500. E, em dez anos, das 125 que abriram capital no país, apenas onze
são de médio ou pequeno porte. A expectativa do mercado é que nos próximos anos cerca de 200
empresas de pequeno e médio porte lancem ações na bolsa.
A bolsa realizará ações educacionais direcionadas a investidores, corretoras e empresários, além de
reduzir custos e simplificar o processo de ofertas e de manitenção para médias empresas.
Fonte:http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/noticias/20141/junho/governoisentaganhoscomacoesdeempresasdemenorportedopagamentodeir
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Governo anuncia mais 100 mil bolsas de estudo na segunda
fase do programa Ciência sem Fronteiras
25/06/2014 - Ciência sem Fronteiras - Mobilidade Internacional
A segunda fase do programa Ciência sem Fronteiras terá mais 100 mil bolsas a partir de 2015. O anúncio
foi feito nesta quarta-feira, 25, pela presidenta Dilma Rousseff, em cerimônia realizada no Palácio do
Planalto.
Segundo a presidenta, os bolsistas do Ciência sem Fronteiras, ao retornar da experiência fora do Brasil,
estimulam uma nova relação do estudante com a universidade, voltada para a inovação. "O Ciência sem
Fronteiras é um programa feito para garantir ao Brasil condições de gerar inovação, aumentar o
interesse pelas ciências exatas e a aplicação de tecnologia em todas as áreas", disse.
(Foto: Natália Morato - CCS/Capes)
Entre as novidades nesta nova etapa estão a priorização de alocação dos bolsistas premiados nas
olimpíadas de matemática, física e química das escolas públicas; a priorização de bolsa de
pós-graduação para os ex-bolsistas de graduação que obtiverem o aceite de instituição de excelência
para pesquisa nas áreas do programa; e o lançamento de programas específicos que envolvam
ex-bolsistas do programa.
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De acordo com o ministro da Educação, Henrique Paim, presente à cerimônia, o Ciência sem Fronteiras
também incentiva a vinda de pesquisadores e cientistas estrangeiros para o Brasil. Paim destacou que
essa interação permite refletir sobre a necessidade de reforçar a parte prática da formação na
graduação e na pós-graduação. "Precisamos rever a formação superior integrada com as empresas, por
meio de estágios", disse.
Balanço
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu, até junho deste ano, 83.184
bolsas, das 101 mil previstas. O objetivo do programa é promover a consolidação, a expansão e a
internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do
intercâmbio e da mobilidade internacional dos estudantes. O último conjunto de chamadas públicas para
atender à meta será lançado nos próximos meses.
Os cinco países que mais receberam estudantes brasileiros foram os Estados Unidos da América (32%),
Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%).
A área de engenharias e demais áreas tecnológicas contam com o maior número de bolsistas no
programa, 52%. Já as áreas que englobam a biologia, ciências biomédicas e saúde agregam 18% das
concessões; ciências exatas e da terra somam 8%; computação e tecnologias da informação, 6%;
produção agrícola sustentável, 4%; seguidas por fármacos e biotecnologia, com 2% cada.
Biodiversidades, bioprospecção e energias renováveis participam com 1% das bolsas do Ciência sem
Fronteiras.
A experiência da primeira fase gerou outras iniciativas, como o programa Inglês sem Fronteiras, que
oferece cursos gratuitos online e presenciais para atender à necessidade de uma segunda língua.
Fonte: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/views//journal_content/56_INSTANCE_VF2v/214072/4994390
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Divulgado 10º balanço do PAC
27/06/2014 - Ministério do Planejamento- Infraestrutura
Investimentos no programa já somam R$ 675,8 bilhões, 95,5% do total previsto até o final do ano.
Os resultados do 10º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram divulgados nesta
sexta-feira (27), durante cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF).
Nas obras executadas nas cinco regiões do País, os investimentos foram de cerca de R$ 675,8 bilhões,
95,5% do total previsto até o final do ano. “Acreditamos na importância dos investimentos da
infraestrutura, para também elevar a qualificação e requalificação de trabalhadores”, afirma o secretário
de política econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, que reforça o efeito multiplicador dos
investimentos do PAC na economia brasileira.
Em seus primeiros quatro anos, o PAC ajudou a dobrar os investimentos públicos brasileiros (de 1,62%
do PIB em 2006 para 3,27% em 2010). Além disso, o programa atingiu a execução de R$ 871,4 bilhões
até 30 de abril, o que representa 84,6% do orçamento previsto para o período de 2011-2014.
“Os projetos em investimento são atrativos e rentáveis inclusive porque a demanda existe e ela é
crescente. Temos um crescimento médio do investimento, entre 2003 e 2013, de 3,5%”, ressalta o
secretário. O setor aeroportuário, por exemplo, recebeu cerca de 29,5 bilhões em recursos. Já no setor
de refino e petroquímica foram disponibilizados 72 bilhões.
De acordo com o levantamento realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) “nós já contratamos quase 400 bilhões de investimentos no Brasil até 2017. É um grande
volume de investimentos, mas nós podemos fazer ainda mais nos próximos anos”, afirma Márcio Holland.
Em síntese o Brasil tem seguido caminhos adequados de crescimento econômico sustentável de longo
prazo. “Com investimentos em educação, inovação, setorial e em infraestrutura vamos experimentar
crescimento na produtividade e na competitividade na economia”, reforçou o secretário.
Confira abaixo, os investimentos detalhados realizados pelo PAC nos eixos: Transportes, Energia, Cidade
melhor, Comunidade cidadã, Minha Casa Minha Vida e Água e luz para todos.
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Transportes
O setor já concluiu 58,9 bilhões em empreendimentos em todo o País. Em Rodovias são 3.003 km de
obras finalizadas em 2014, das quais 1.413 km foram concessões. Os destaques são a duplicação da
BR-101 em Santa Catarina (SC) e duplicação de 30 km da mesma BR-101 em Sergipe.
Em relação ao setor ferroviário já estão concluídos 1.053 km, com destaque para a conclusão de trecho
de 855 km da Ferrovia Norte Sul (FNS), entre Palmas (TO) e Anápolis (GO).
Em relação à infraestrutura aeroportuária, as obras do PAC 2 ampliaram a capacidade de atendimento
em 15 milhões de passageiros por ano, com a conclusão de 24 empreendimentos. Nos aeroportos
regionais foram concluídas 11 obras em oito cidades.
Energia
No Eixo Energia, o PAC 2 concluiu R$ 233,1 bilhões de obras de Geração de Energia Elétrica, promovendo
assim a entrada de 12.860 MW no parque gerador brasileiro.
Estão em construção oito hidrelétricas (19.129 MW), cinco termelétricas (2.110 MW), 120 usinas eólicas
(3.035 MW) e cinco pequenas centrais hidrelétricas (100 MW), que representarão um aumento de
24.374 MW na capacidade de geração de energia do País.
Na área de Refino e Petroquímica, destaca- se a conclusão da obra de Conversão da Refinaria de
Paulínia (Replan), em São Paulo (SP).
Cidade melhor
No Eixo Cidade Melhor, o PAC 2 concluiu 1.223 empreendimentos de Saneamento, como a implantação
do sistema de esgotamento sanitário de Ponta da Cadeia, em Porto Alegre (RS), que integra as obras de
despoluição dos vales dos rios dos Sinos, Guaíba e Gravataí. Também foram concluídos 70
empreendimentos de drenagem, 19 de contenção de encostas e 32 de pavimentação.
Em Mobilidade Urbana, foram concluídos, ou estão em fase final de obras, e já operam 28
empreendimentos. Por meio do PAC Cidades Históricas, o governo federal disponibilizou R$ 1,6 bilhão
para recuperação de monumentos e sítios urbanos de 44 cidades, em 20 estados.
Comunidade cidadã
No Eixo Comunidade Cidadã, foram contratadas 15.095 Unidades Básicas de Saúde (UBS), com
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investimentos de R$ 3,8 bilhões, em 4.225 municípios de todo o País, das quais 10.759 estão em obras e
2.432 foram concluídas até junho deste ano.
Foram também contratadas 495 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que terão capacidade mensal
de até 3,1 milhões de atendimentos, e desse total, 213 estão em obras e 23 foram concluídas até junho
de 2014.
Minha casa, minha vida
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) concluiu empreendimentos no valor de R$ 361,6 bilhões,
entregando 1,7 milhão de moradias e beneficiando mais de 6,4 milhões de pessoas, o que equivale a
segunda maior cidade do País, o Rio de Janeiro (RJ).
Água e luz para todos
No Eixo Água e Luz para Todos, foram concluídas ações no valor de R$ 8,7 bilhões, com mais de 474 mil
ligações de energia elétrica para 1,9 milhão de pessoas que vivem no campo, em assentamentos da
reforma agrária, aldeias indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas. Desse total, mais de 179 mil
pessoas são beneficiárias do Programa Brasil Sem Miséria.
Em Recursos Hídricos, mais de 207 localidades tiveram sistemas de abastecimento de água implantados
e construídos 53 sistemas de esgotamento sanitário. Foram concluídos 961 empreendimentos, que
melhoraram o sistema de abastecimento de água em áreas urbanas e 32 empreendimentos de recursos
hídricos para combater a escassez de água no Nordeste brasileiro.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2014/06/divulgado10obalancodopac