EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA”
2017
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 1. Quadro de Identificação dos Funcionários 2. Quadro de Organização das Modalidades 3. Histórico da Unidade Escolar II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA 1. Princípios 1.1. Gestão Democrática 1.2. Atendimento à Diversidade 1.3. Qualidade da Educação 1.4. Autonomia 1.5. Valorização do Profissional da Educação 2. Concepção de Educação 3. Concepção de Criança 4. Relação adulto-criança 5. Relação escola-comunidade III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO POR SEGMENTOS 1. Comunidade Escolar 2.1. Caracterização da Comunidade Escolar 2.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar 2. Equipe Gestora 2.1. Caracterização da Equipe Gestora 2.2. Plano de Ação para Equipe Gestora 3. Equipe Escolar 3.1. Professores 3.1.2. Caracterização 3.1.3. Plano de Formação para os Professores
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3.2. Auxiliares em Educação e estagiárias 3.2.1. Caracterização 3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares 3.3. Funcionários 3.3.1. Caracterização 3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários 4. Conselhos 4.1. Conselho de Escola 4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola 4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola 5. Associação de Pais e Mestres Membros da APM 5.1. Caracterização 5.2. Plano de Ação da APM V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 1. Objetivos 1.1. Objetivos da Educação Básica 1.2. Educação Infantil 1.3. Ensino Fundamental 1.4. História e Objetivos da Escola 2. Rotina 2.1. Adaptação 2.2. Brincar 2.3. Rodas de Conversa 2.4. História e Leitura 2.5. Biblioteca 2.6. Parque 2.7. Diversificada 2.8. Movimento 2.9. Intersalas 2.10. Cuidar 3. Currículo 3.1. Eixos Temáticos na Educação Infantil 3.2. Direitos de Aprendizagem no Ensino Fundamental 4. Instrumentos Metodológicos 4.1. Planejamento Mesal 4.2. Registro 4.3. Registros escolares 4.4. Relatórios individuais 4.5. Portifólios
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4.6. Avaliação na Educação infantil 4.7. Avaliação no Ensino Fundamental 4.8. Acompanhamento dos instrumentos 5. Ações Suplementares 5.1. AEE – Atendimento Educacional Especializado VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO VII. REFERÊNCIAS VIII. ANEXOS Biografia do Patrono Descrição da Estrutura Física da Escola Estrutura do Relatório Individual Analise e Reflexão das Avaliações Instrumento de Avaliação
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INTRODUÇÃO
“O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar.”
(J.C. Libâneo)
A elaboração do presente documento teve início entre 1999 e 2000, quando um
grupo de pessoas se debruçou para delinear a história da EMEB Cléia Maria Teures de
Souza e escrever sobre os vários fazeres que seja desenvolvido no interior da mesma.
Ano a ano o PPP é revisto pelo grupo atual da unidade e no decorrer deste
documento, nas linhas e entrelinhas de cada parágrafo, é resgatado o aspecto histórico
de como cada momento foi sendo discutido e sistematizado. Pois este documento é o
resultado de um esforço conjunto dos profissionais desta unidade escolar com o objetivo
de respaldar as ações administrativas e pedagógicas.
Há consciência, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar, de que o
projeto político pedagógico é flexível e se encontra aberto a sugestões e
encaminhamentos.
Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática pedagógica
cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos encaminham para uma
“práxis” responsável e compromissada com uma escola pública de qualidade.
A busca de coerência entre os princípios e objetivos da escola e as atividades
propostas o que se pretende ensinar as crianças e o que se oferece a elas é fundamental.
Enfim, a busca do conhecimento transforma-se não só em um meio de alcançar
um fim, mas um fim em si mesmo, no sentido de acompanhar as rápidas mudanças da
sociedade.
A cada ano buscamos a valorização de um atendimento humanizado e de
qualidade, cumprindo nosso papel social e legal na sociedade, proporcionando
desenvolvimento integral das potencialidades da criança norteado pela proposta
curricular e em consonância aos direitos da criança e do adolescente, apontado pela
legislação – Constituição Federal (1988), Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA
(1990), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (1996).
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I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome da escola: EMEB “Cléia Maria Teures de Souza”
Endereço: Rua Irati, nº. 02, Jardim Represa.
Cidade: São Bernardo do Campo.
Fone/Fax: 4336-1127
CEP: 09843-370
E-mail: [email protected]
CIE: 95357
Macrorregião: 04
EQUIPE GESTORA:
Professora Respondendo pela Direção: Neylimarcia R. de A. Alves
Professora Respondendo pela Coordenação Pedagógica: Mariane Falco
Orientadora Pedagógica: Sandra Cristina da Silva
Equipe de Orientação Técnica:
Fonoaudiologa: Janice Caovila e Simone Aparecida C. Favaretto
Psicologa: Ana Paula Neves Lopes , Claudia Lopes Silva e Marisa Assunção Teixeira
Fisioterapeuta: Flavia Lente
Professora de (AEE) Apoio a educação especializada: Isabel Mocinho Mira
Modalidades de Ensino:
Educação Infantil – III, IV e V ( 3 à 5 anos)
Ensino Fundamental – 1ºano do ciclo I
Períodos: manhã e tarde
Desde o ano de 2016, devido a falta de espaço físico na EMEB Antonio dos Santos
Farias (ao lado), nossa unidade se tornou um complexo, passando a utilizar duas
salas de aula para atender o 1 ano/ ciclo I no período da manhã e tarde, por
determinação da Secretaria da Educação.
Horário de funcionamento: Manhã: 7h às 12h / Tarde: 13h às 18h.
Horário de atendimento da Secretaria: das 8h às 17h.
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1. Quadro de Identificação dos Funcionários
Nome Matrícula Cargo/ Função Horário de
trabalho
Período de
férias
EQUIPE GESTORA
Neylimarcia Ribeiro de A. Alves 23.731-3 PRD 7h às 18h Janeiro
Mariane Falco 31.659-1 PRCP 7h às 18h Janeiro
OFICIAL DE ESCOLA
Lana dos Santos 36.117-2 Oficial de Escola 8h às 17h Janeiro
INSPETORA DE ALUNOS
Lucas da Silva Lima 41.819-7 Inspetor de Alunos 9h às 18h Janeiro
Maria dos Anjos Silva Ferreira 28.173-6 Inspetora de Alunos 7h às 16h Janeiro
PROFESSORAS
Alice Rosa de Menezes 35.693-3 Professora 40h 8h às 17h Janeiro
Daiana Conceição Ferreira da Silva 37.853-3 Professora 40h 9h às 18h Janeiro
Daiane Gomes da Silva Araújo 40.765-1 Professora 30h 13h às 18h Janeiro
Elaine Cristina da Costa Gertrude 35.960-6 Professora 30h 7h às 12h Janeiro
Gisele Piacente Dias Ramos 42.605-9 Professora 40h 9h às 18h Janeiro
Lanna Luiza N. Pereira Dantas 41.036-9 Professora 30h 13h às 18h Janeiro
Lilian dos Santos Rocha 42.489-5 Professora 30h 7h às 12h Janeiro
Maida Adriana Santos 41.693-3 Professora 30h 13h às 18h Janeiro
Raquel Brasilino 39.697-7 Professora 30h 7h às 12h Janeiro
Sabrina Dias da Silva 38.390-0 Professora30h 13h às 18h Janeiro
Sandra de Melo Caldeira 40.324-1 Professora 30h 13h às 18h Janeiro
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Selma Regina Vieira Pereira Alves 30.800-3 Professora 30h 7h às 12h Janeiro
Silvana Aparecida dos Santos 28.829-1 Professora 30h 13h às 18h Janeiro
Solange de Almeida de Souza 60.986-9 Prof. Substituta 30h 7h às 12h Janeiro
Solange de Almeida de Souza 60.646-3 Prof. Substituta 30h 13h às 18h Janeiro
Stella Maris Falcão Ventura
31.061-8 Prof. Readaptada 30h 7h às 13 h Janeiro
ESTAGIÁRIAS DE INCLUSÃO
Priscyla Martins da Silva Lima 79.167-4 Estagiária 13h às 18h Janeiro
Rannielly Maciel dos Santos 79.168-2 Estagiária 7h às 12h Janeiro
EQUIPE DE APOIO
Adegilania Maciel dos Santos 62.894-0 Auxiliar de
Limpeza 6h30 às 15h30 Janeiro
Eliete Fernandes Miguel 60.260-5 Auxiliar de
Limpeza 7h às 16h Maio
Leonildes Pereira da Silva
62.249-9 Auxiliar de
Limpeza 6h30 às 15h30 Abril
Marleide de Farias Oliveira 61.411-3 Auxiliar de
Limpeza 9h às 18h Janeiro
Regina José Mateus 61.035-5 Auxiliar de
Limpeza 7h às 16h Janeiro
Victor Hugo Marson de Oliveira 62.919-0 Auxiliar de
Limpeza 9h às 18h Janeiro
ERJ
Eva ERJ Cozinheira 7h às 16h48 Janeiro
Lucia ERJ Cozinheira 7h às 16h48 Janeiro
Obs: A professora Andréia Aparecida Galvão Dias está afastada por CAT desde 23/09/2010. A professora Daniela Carvalho Bueno Klumpp está respondendo pela função de PAD na EMEB Antonio Farias dos Santos. A professora Zuleica Maria Mendonça Gomes está readaptada por tempo indeterminado. A professora Clara Maria Sanacato exonerou no mês fevereiro de 2015
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2. Quadro de Organização das Modalidades
Período Agrupamento
Ano/ciclo Termo
Turma Professor
a Auxiliar/ estagiária
Total de alunos por
turma
Total de
alunos por
período
Manhã
Tarde
Infantil III A Lilian 27
179
Infantil IV A Solange 26 Infantil IV B Alice 26 Infantil V A Elaine 25 Infantil V B Selma 27
1°ano ciclo I A Raquel 29 Infantil IV C Sandra 25
Período
Infantil IV D Daiana 24
149
Infantil V C Silvana 27 Infantil V D Sabrina 24 Infantil V E Maida 23
1°ano ciclo I B Daiane 23 1°ano ciclo I C Lanna 22
Total de
alunos 328
*Os dados com as quantidades de alunos foram atualizados em março de 2017.
3. Histórico da Unidade Escolar
Inauguração da EMEB Cléia Maria Teures de Souza ocorreu em 1986, visando
atender aos alunos da Educação Infantil do bairro Jardim da Represa.
Com a municipalização do Ensino Fundamental em 2000 ocorreu à criação do
complexo educacional do Jardim da Represa a partir da junção da EMEB Cléia Maria
Teures de Souza com a EMEB Jardim da Represa, posteriormente denominada Antonio
dos Santos Farias.
Em dezembro de 2001 foi publicado no “Notícias do Município”, decreto criando
o Centro Municipal Integrado de Educação Básica Cléia Maria Teures de Souza / Antônio
dos Santos Farias.
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A escola buscou, ano a ano, equilibrar o atendimento à demanda com o fluxo
interno entre os anos ciclos, observando sempre a melhor forma de organização para
atender a comunidade, de acordo com os espaços disponíveis.
Em dezembro de 2007 a Secretaria de Educação, levando em consideração a
grande quantidade de classes, funcionários e outros aspectos administrativos que
deveriam ser acompanhados por uma única direção, decidiram pelo desmembramento
do complexo, transformando-o em duas escolas independentes, coordenadas e
gerenciadas por dois diretores.
A partir de 2008 voltamos a denominação de Escola Municipal de Educação
Básica Cléia Maria Teures de Souza, realizando o atendimento, na época, de crianças na
faixa etária de 3 a 6 anos.
Vale ressaltar, que após ter sido comunicada sobre o desmembramento, foi
pedido à equipe de gestão, que opinasse sobre o assunto, indicando aspectos positivos
dessa mudança e apontando os ajustes necessários a serem feitos na escola. Sobretudo,
aqueles referentes à estrutura física do prédio. Dentre eles, destacamos: Construção de
refeitório e cozinha no prédio da Educação Infantil, construção de uma nova sala para
direção e secretaria no prédio da Educação Fundamental.
Vimos esta mudança como um facilitador, para o acompanhamento do trabalho
realizado na escola em seus diferentes âmbitos: pedagógico, administrativo e de infra-
estrutura. Além disso, consideramos que, com o desmembramento foi possível adequar
o espaço físico de ambos os prédios, de forma a atender melhor às necessidades de cada
modalidade de ensino.
No ano de 2011, atendendo as mudanças ocorridas com a implantação do ensino
de 9 anos, as necessidades do bairro e a grande demanda para atendimento, temos salas
que abrangem a faixa etária de 3 a 5 anos.
Neste ano de 2016, devido a falta de espaço físico na EMEB Antonio dos Santos
Farias (ao lado), nossa unidade se tornou um complexo, passando a utilizar duas salas
de aula para atender o 1 ano/ ciclo I no período da manhã e tarde, por determinação da
Secretaria da Educação.
Inauguração da EMEB Cléia Maria Teures de Souza ocorreu em 1986, visando
atender aos alunos da Educação Infantil do bairro Jardim da Represa.
Com a municipalização do Ensino Fundamental em 2000 ocorreu à criação do
complexo educacional do Jardim da Represa a partir da junção da EMEB Cléia Maria
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Teures de Souza com a EMEB Jardim da Represa, posteriormente denominada Antonio
dos Santos Farias.
Em dezembro de 2001 foi publicado no “Notícias do Município”, decreto criando
o Centro Municipal Integrado de Educação Básica Cléia Maria Teures de Souza / Antônio
dos Santos Farias.
A escola buscou, ano a ano, equilibrar o atendimento à demanda com o fluxo
interno entre os anos ciclos, observando sempre a melhor forma de organização para
atender a comunidade, de acordo com os espaços disponíveis.
Em dezembro de 2007 a Secretaria de Educação, levando em consideração a
grande quantidade de classes, funcionários e outros aspectos administrativos que
deveriam ser acompanhados por uma única direção, decidiram pelo desmembramento
do complexo, transformando-o em duas escolas independentes, coordenadas e
gerenciadas por dois diretores.
A partir de 2008 voltamos a denominação de Escola Municipal de Educação
Básica Cléia Maria Teures de Souza, realizando o atendimento, na época, de crianças na
faixa etária de 3 a 6 anos.
Vale ressaltar, que após ter sido comunicada sobre o desmembramento, foi
pedido à equipe de gestão, que opinasse sobre o assunto, indicando aspectos positivos
dessa mudança e apontando os ajustes necessários a serem feitos na escola. Sobretudo,
aqueles referentes à estrutura física do prédio. Dentre eles, destacamos: Construção de
refeitório e cozinha no prédio da Educação Infantil, construção de uma nova sala para
direção e secretaria no prédio da Educação Fundamental.
Vimos esta mudança como um facilitador, para o acompanhamento do trabalho
realizado na escola em seus diferentes âmbitos: pedagógico, administrativo e de infra-
estrutura. Além disso, consideramos que, com o desmembramento foi possível adequar
o espaço físico de ambos os prédios, de forma a atender melhor às necessidades de cada
modalidade de ensino.
No ano de 2011, atendendo as mudanças ocorridas com a implantação do ensino
de 9 anos, as necessidades do bairro e a grande demanda para atendimento, temos salas
que abrangem a faixa etária de 3 a 5 anos.
No ano de 2014, para atendimento da demanda de 1º. Ano do Ciclo Inicial da
comunidade local, a escola recebeu uma turma deste segmento, estabelecendo parceria
com outra escola, localizada ao lado, que atende a modalidade de ensino fundamental
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(EMEB Antonio dos Santos Farias). Neste ano, toda a organização curricular para o
atendimento destas crianças foi organizado pela escola parceria e o que concernia à
EMEB Cléia era o uso de seu espaço físico.
Nos anos seguintes, com um aumento ainda maior da demanda de crianças em
etapa obrigatória de ensino, a EMEB Cléia foi compelida a atender duas turmas em 2015
e quatro turmas em 2016 desta faixa etária.
Em 2017, há uma turma de infantil III, quatro turmas de infantil IV,cinco turmas
de infantil V e três turmas de 1º. Ano do Ciclo Inicial.
Infantil IV e V – professoras Alice e Selma (2017)
1º. Ano A: aula de educação física – professor Wellington (2017)
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II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
2.1.Princípios
2.1.1. Gestão Democrática
É o exercício cotidiano de convivência, princípio em que se tem como objetivo
principal conhecer melhor o conjunto das necessidades e opiniões do grupo escolar,
considerando a participação e a tomada de decisões coletivas.
Todos os envolvidos no processo educacional desenvolvem um trabalho que deve
ser igualmente valorizado e respeitado, portanto, para atingirmos as metas da gestão
democrática é preciso que todas as decisões sejam compartilhadas.
É prática nesta Unidade Escolar promover a reflexão através do diálogo,
possibilitando a revisão de concepções e incorporação de novos conceitos com a
finalidade de atingir a gestão democrática.
2.1.2. Atendimento à Diversidade
Acolher e atender a todos respeitando a diversidade cultural, social e econômica,
étnica, características individuais e necessidades educacionais especiais, através da
reflexão contínua de nossas práticas educacionais, considerando o processo de
aprendizagem que se dá através da interação.
Em nossa unidade escolar o acolhimento é o princípio que norteia nossas ações,
refletindo sobre a diversidade de maneira ampla, buscamos garantir e atender as
necessidades de adaptações estruturais, curriculares, atendimentos individualizados
entre equipe técnica e professores, além do atendimento às famílias.
2.1.3. Qualidade da Educação
É a nossa meta, o nosso objetivo maior.
Qualificar significa oferecer as melhores oportunidades de acesso e permanência
das crianças na escola, para a construção de uma escola de qualidade, gratuita e laica é
necessário o empenho de todos os envolvidos nesse processo, crianças, famílias e
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funcionários. Com esta participação efetiva, a troca de conhecimentos a valorização o
afeto no desenvolvimento do trabalho, é possível garantir as aprendizagens essenciais
para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com
competência, dignidade, solidariedade e responsabilidade na sociedade em que vive.
2.1.4. Autonomia
É um processo de construção no qual através da evolução do pensamento a
criança adquire capacidade de estabelecer trocas, fazer escolhas, compreender a razão
das regras, adquirindo a capacidade de compreender os próprios atos e os de outras
pessoas, suas consequências bem como as situações em que ocorrem as próprias regras,
considerando os princípios de ética, respeito e cooperação.
Para este ano de 2016, permanece na escola a prática das crianças entrarem
sozinhas; prática já adotada em outros anos em nossa escola. A proposta ocorre no início
do ano letivo de forma gradativa, respeitando a individualidade tanto das crianças como
das famílias, permanecendo como objetivo um acolhimento inicial dedicado
especialmente a criança, a valorização da independência e auto-estima colaborando para
o desenvolvimento da autonomia.
No horário da saída, garantimos a retirada das crianças nas salas, objetivando
sua segurança e contato diário da família com a equipe escolar, ainda temos garantido o
atendimento às famílias na secretaria da escola, nas reuniões trimestrais e em
momentos agendados, sempre que solicitado pela família e equipe escolar, na busca de
estabelecer uma parceria que auxilie no desenvolvimento da criança.
2.1.5. Valorização do Profissional da Educação
A valorização do profissional da Educação é a base precursora que nos incentiva
a trabalhar. O ato de educar vincula-se ao trato do conhecimento humano que envolve
aquele que aprende e ajuda o outro a aprender.
É importante investir de forma sistemática na qualificação de todos os
funcionários que estão envolvidos no processo educativo escolar, considerando esta
necessidade existe um grande investimento na organização de espaços, onde a troca de
experiência e a fundamentação teórica tem se tornado a base para o trabalho cotidiano
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em nossa escola, exemplos destes momentos são as reuniões pedagógicas onde
contamos com a presença de todos os funcionários da escola. Os HTPCs (horário de
trabalho pedagógico coletivo) são encontros semanais dos educadores visando à
formação e planejamento das propostas coletivas, os HTPs (professoras com carga
horária de 30 e 40 horas) são momentos formativos e para organização da rotina
escolar, documentação e atendimento as famílias.
Com os funcionários do apoio a limpeza e cozinha são propostas reuniões por
segmento, visando refletir e organizar a rotina de trabalho e atender necessidades
formativas específicas.
2.2. Concepção de Educação
A educação é um processo de constante construção e troca de conhecimentos, a
qual deve estar atrelada aos *Quatro Pilares que segundo Delors, deve preocupar-se em
desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os
pilares do conhecimento:
Aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que
verdadeiramente liberta da ignorância;
Aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar
mesmo na busca de acertar;
Aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a
todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e,
finalmente,
Aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do
cidadão e o objetivo de viver.
Desta forma, esta equipe escolar acredita que considerando os saberes,
respeitando a diversidade, favorecendo a interação e garantindo ao educando o direito
de escolha, seja possível exercitar o princípio da autonomia, atuando como cidadão
participativo na sociedade em que está inserido.
*Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseado no
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI,
coordenada por Jacques Delors.
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2.3. Concepção de criança
Sustentado pela DCNEI, é um sujeito de direitos que se desenvolve nas multiplas
interações que ela vai experimentando no mundo social e que exige o respeito de todos
que a cercam. Seu início na educação pode propiciar um conjunto de interações
diversificadas. “Nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentimentos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura”. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil- 2010)
Consideramos ainda, ser um indivíduo em constante processo de desenvolvimento,
possui particularidades que devem ser levadas em consideração nas diversas
aprendizagens, bem como carrega consigo sua história e cultura que devem ser
valorizadas.
2.4. Relação adulto-criança
O adulto atua como mediador e referência das relações e situações vivenciadas
pela criança, participando e intervindo no processo de ensino e aprendizagem; para
tanto, se faz necessário que o adulto compreenda o modo de agir e pensar das crianças.
Para esta relação levamos também em consideração a importância de
construirem vínculos afetivos estáveis, sinalizando e criando condições para que as
crianças adotem condutas, valores, atitudes e hábitos necessários à inserção no grupo
em que está inserido, executando assim sua autonomia, sua individualidade, garantindo
os cuidados necessários e diferenciando-se do outro.
“é por meio dos primeiros cuidados que a criança percebe seu
próprio corpo como separado do corpop do outro, organiza suas emoções e
amplia seus conhecimentos sobre o mundo.” (RCNEI, 1998)
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Infantil III – Professora Lilian (2017)
2.5. Relação escola-comunidade
A escola tem como papel propiciar à comunidade o conhecimento da proposta
pedagógica, valorizando a cultura local, a fim de estabelecer uma relação de confiança,
parceria e colaboração mútua.
Acreditando na importância de manter uma relação de parceria com a
comunidade e temos primado por momentos onde a família participe e conheça o
trabalho desenvolvido na escola, no início deste ano durante o período de adaptação,
organizamos um momento onde a família participou da rotina junto com as crianças,
esta ação teve para além do objetivo de socializar a rotina, acolher as famílias e as
crianças que estavam chegando para um novo ano letivo, com o objetivo de socializar
nossas ações temos organizado as reuniões com pais, onde socializamos ações que estão
sendo desenvolvidas pela equipe escolar de modo que possamos garantir e potencializar
os objetivos, as metas e as ações de trabalho para o ano letivo.
Garantir uma relação democrática com a comunidade é o nosso eixo norteador, no
sentido de criar parcerias de qualidade e articular conhecimentos.
Infantil V – professora Elaine e estagiária Ranielly (2017)
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III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR
“Ser visto e ouvido por outros é importante pelo fato de que todos vêem e ouvem de ângulos diferentes. É este o significado da vida pública.”
(Hannah Arendt)
Sobre a Gestão Democrática, durante este ano, procuramos trabalhar com o PPP
nas reuniões com pais e em momentos de reuniões com APM, avaliamos que ainda não
foi o suficiente e pensaremos em novas estratégias para intensificar este trabalho, outro
foco que achamos de grande importância é a avaliação, momento de rever e manter as
práticas adotadas na escola, entender o que os familiares entendem do nosso trabalho e
como eles o avaliam.
Desde o inicio do ano realizamos um trabalho em parceria com as famílias no
período de adaptação como forma de trazer maior segurança para as crianças,
conhecendo a professora do ano junto com os pais, procuramos também acolher as
famílias com reuniões para conhecer a rotina da escola, deixando os também mais
seguros.
Com o acompanhamento das faltas e as conversas com as famílias, procuramos
garantir não apenas a permanência, mas uma permanência com qualidade das crianças
na escola.
Também temos realizado pesquisas com todas as famílias no momento da
matricula e renovação, para melhor conhecer a comunidade que atendemos como um
todo e também as crianças em suas individualidades, procurando qualificar as ações de
acesso e permanência.
Considerando as Práticas pedagógicas, as famílias tem uma participação bem
efetiva, participam dos projetos didáticos, auxiliam nos momentos de passeios,
comparecem nas reuniões com pais e em demais atividades que são propostas no dia a
dia e conquistamos uma melhor participação desta comunidade nas reuniões de APM e
CE, durante o ano observamos que a comunidade teve uma boa participação também no
desenvolvimento dos projetos pedagógicos.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
18
Considerando as avaliações realizadas, neste ano investimos nas formações para
a reorganização de nosso currículo, realizamos discussões mais teóricas e pretendemos
no próximo ano estruturar melhor nossas ideias e compor nosso currículo de forma
mais sistematizada, outro ponto que consideramos importante manter, é a forma
adotada de anos anteriores nos registros e relatórios pois com esta organização vamos
também qualificando o planejamento e replanejamento das ações desenvolvidas na
escola.
Outro ponto que conseguimos manter neste ano foi a realização da avaliação, foi
um avanço, utilizamos de uma forma mais efetiva os Indicadores da Qualidade e este
serviu como base para a avaliação anual, tivemos uma participação efetiva das famílias
durante este processo, ouvimos da comunidade quais as questões que eles
consideravam positivas na escola e deveriam permanecer e quais os desafios para o
próximo ano.
Ficaram como avanços em 2016, que devem ser mantidos:
Continuar com o trabalho realizado com o PPP da escola junto aos funcionários
onde todos participam das reuniões tanto de planejamento como de avaliação
assim conhecendo realmente o conteúdo deste documento
Manter os documentos que hoje existem e auxiliam muito no trabalho do professor
e na organização da documentação das crianças como relatórios individuais, e
ficha de dados dos alunos que é preenchida no momento da matricula
Reuniões com pais especificas para apresentação dos relatórios individuais e
portfólio, manter o preenchimento de fichas com informações importantes sobre a
criança no ato da (re)matricula.Manter o Self-service, pois auxilia diretamente no
trabalho com autonomia das crianças.
Manter o trabalho com as INTERSALAS momento importante de integração das
crianças.
Intervenções realizadas pela CP com o objetivo de qualificar e garantir no
planejamento os momentos de contação;
Manter a proposta de brincadeiras e músicas nos momentos de espera.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
19
Formação continuada em momentos de htpc sobre currículo onde foram
levantadas diferentes possibilidades com o trabalho relacionado a abordagem em
diversas áreas.
Compra de novos brinquedos / organização e manutenção dos armários coletivos
Desafios para 2017:
Trabalhar efetivamente com o PPP com o grupo de APM, de forma que
multiplique o conteúdo deste documento.
Em reuniões formativas com pais, utilizando documento como base, trabalhar
pequenos trechos, ex: brincadeira.
Criar a mala PPP, que vá para as famílias conhecerem.
Garantir que as professoras de fundamental tenham os horários de HTP com
professores especialistas para todas as escolas e professores substitutos para os
especialistas
No momento do Self-service, as crianças, passarem manteiga no pão, assim como
já fazem com a carne e salsicha (período da tarde), retorno das xicaras de vidro
(copo).
Pensar no espaço do refeitório para ensinar procedimentos de uso dos talheres,
da importância da alimentação e estímulo para uma alimentação saudável,
importância do professor com modelo para que se sentem na hora da
alimentação.
Ter para 2016 o refeitório como foco de reflexão, como espaço educativo.
Realizar a manutenção dos brinquedos do parque, parque de areia que este ano
ficou desativado.
Pensar em projetos pedagógicos que envolvam a comunidade do entorno da
escola. Ex.: Conhecer as chácaras, ir a feira para conhecer os alimentos como
forma de incentivo a alimentação saudável, usar do comércio local para
campanhas informativas como a da necessidade de economizar água.
Utilização das floreiras (plantar) para atender ao projeto.(ou uma mini horta)
É preciso repensar os projetos que envolvem as famílias. Recuperar as pesquisas
preenchidas e pensar em ações que valorizam o conhecimento destas famílias;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
20
Pensar em atividades talvez pontuais e projetos para trazer as famílias para a
escola;
Planejar em atividades que propiciem o trabalho com musica e pensar em
parceria com pais que saibam musica.
Sistematização das INTERSALAS com o avanço do planejamento e organização
deste momento com a participação direta das crianças.
Ampliação de acervo dos livros que deverão ser comprados na FELISB;
Garantir na rotina um dia específico e horário para utilização do espaço criativo
do qual foi pouco utilizado no ano de 2015.
Continuar com as formações e inserir na rotina o que foi abordado em questões
práticas em sala de aula.
Garantir que de fato aconteçam as exposições de atividades das crianças pelo
espaço escolar.
Criar um local (com painel, mural, etc) de exposição dos trabalhos no espaço
criativo.
Pensar em formas de divulgação das atividades realizadas pela escola através da
radio local do bairro, visita do entorno com estudo do meio a partir de projetos e
atividades desenvolvidos na escola.
Criação de cartazes para divulgação das ações da escola
Pensando os murais para exposição – Reunião Pedagógica (2017)
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO POR SEGMENTOS
1. Comunidade Escolar
A escola está inserida em uma comunidade cuja área é de manancial,
originalmente ocupada por chácaras, pequenos sítios e balneários, próximos à represa
Billings.
Nos últimos anos, houve um grande crescimento populacional nas proximidades
da represa, quer por ocupações ilegais e ou por loteamentos.
A partir de 2003, o bairro passou por intervenções físicas, que mudaram sua face
com a construção de calçadas e asfaltos ecológicos.
No ano de 2008, o bairro sofreu impactos causados pelas obras do RODOANEL, o
que desencadeou significativas mudanças estruturais e físicas.
Há de se explicitar ainda que, sob outra perspectiva, com o término das obras do
RODOANEL no ano de 2010, o acesso ao bairro foi bastante qualificado: o panorama foi
modificado, ganhando um ar de modernidade.
Em 2013, as intervenções da empresa COMGÁS, se ocorreu, pois não tivemos
maiores informações da empresa ou poder público não observamos alterações no
espaço escolar.
Este ano, através de reuniões agendadas pela Administração fomos informados
sobre as alterações que todo o município passará como, por exemplo, o Projeto DRENAR
de combate as enchentes e alterações na malha viária.
a. Recursos Disponíveis na Comunidade
Atualmente, existe uma grande variedade de serviços oferecidos no bairro; são
pequenos estabelecimentos que suprem as necessidades básicas da comunidade, dentre
eles:
Saúde: UBS do Jardim Represa, que atende toda a região, mesmo não
funcionando vinte e quatro horas;
Transporte coletivo: são 04 linhas de ônibus (19- Los Angeles, 13- Rudge
Ramos, 39- JD. Represa, 238- Santo André) que atendem a região, inclusive uma
intermunicipal, ligando o Jardim da Represa ao município de Santo André;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
22
Educação: EMEB Cléia Maria Teures de Souza, EMEB Antonio dos Santos Farias,
EE Ivone Frutuoso, EE José Gonçalves e alguns núcleos educacionais particulares;
Lazer: A Represa Billings (quando própria para pesca), uma praça com quadra e
playground para as crianças;
Organizações de Moradores: Sociedade Amigos de Bairro, Associação dos
Moradores, Rádio comunitária, AMIRP (Associação de Movimento Integrado e
Reivindicações Populares e neste mesmo espaço funciona o Ponto de Cultura
“João Santiago” e o GEMA (Grupo de educação para o Meio Ambiente)
b. Recursos Necessários na Comunidade
São consideradas melhorias necessárias e urgentes ao bairro:
Retomada da Construção da Creche;
Posto Policial e Bombeiro;
UBS com funcionamento em período integral ou uma UPA (Unidade de Pronto
Atendimento);
Agências bancárias;
Outras praças, parques e áreas de lazer;
Correio;
Lotérica;
Linha de Ônibus direta para São Paulo;
Posto de Combustível;
Saneamento Básico e reurbanização das comunidades.
1.1. Caracterização da Comunidade Escolar
Mediante a pesquisa realizada junto às famílias em 2013 no momento da
matrícula e rematrícula para 2014 foi possível coletar dados mais fidedignos da
comunidade que atendemos, possibilitando elaborar propostas que respeitem e
valorizem sua cultura e necessidades. Avaliamos através da análise de alguns dados
obtidos por meio de entrevistas com as famílias, que ocorreram algumas mudanças
significativas no decorrer dos últimos anos em relação ao perfil das pessoas que
frequentam e são atendidas por esta escola.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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São Bernardo=245 outras localidades=126
Menos de 10 anos= 168 Mais de 10 anos=89
Mais de 20 anos= 80 Mais de 30 anos= 33
Outros= 01
Própria=253 Alugada=101 Não informou=17
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Alvenaria=319 Madeira=12 Não informou=11
02=16 03=101 04=137 05=74 Outros=43
Não=302 Transporte escolar=63 Carro=04 Não informado=02
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Mãe=214 Pai=09 Tia=20 Avó=48 Outros=80
Analisando os dados apresentados sobre a procedência dos pais, podemos
observar que houve uma mudança se compararmos com as informações de anos
anteriores. Alguns anos atrás os pais eram em sua maioria provenientes de outros
Estados, os dados atuais nos revelam que a porcentagem de pais nascidos em São
Bernardo tem aumentado com o passar dos anos. Embora a característica do bairro ser
definida, inicialmente, como um local de moradia provisória observa-se que as famílias
tem permanecido, a pesquisa nos mostra famílias que estão no bairro há mais de 10
anos. A maioria pela pesquisa residem em casa própria ou da família, em alvenaria, com
dois, três ou quatro cômodos, mas também atendemos crianças que residem nas áreas
invadidas, a beira da represa e rios com riscos de desabamento, enchentes, animais
transmissores de doenças com carência de estrutura e saneamento básico, já que uma
parte significativa do bairro não passou por um processo de urbanização, pois são áreas
de mananciais que ainda necessitam de projetos que garantam uma melhora na
qualidade de vidas desta comunidade.
E por morarem no entorno, a maioria das crianças faz o trajeto casa/ escola a pé e
acompanhadas pelos familiares, mas constatamos que por sala há uma média de 05
crianças atendidas pelo transporte escolar o que reflete o uso deste transporte por
necessidade das famílias trabalhadoras. A pesquisa também retrata que uma parcela das
crianças recebem cuidados direto das mães, mas pela boa parcela de mães trabalhadoras
temos outros membros da família ou pessoas remuneradas que cuidam de nossos
alunos.
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Menor de 18=0 De 19 a 30=195 Mais de 31= 170 Não informado=12
Menor de 18= 0 De 19 a 30=136 Acima de 31=200 Não informado=35
Único=90 01= 141 02=73 03=30 04=10 Mais de 04=27
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27
Mãe=65 Pai=08 Ambos=294 Outros=04
Outro dado interessante que caracteriza as famílias atendidas é que grande parte
delas são constituídas de casais que possuem idade acima de 20 anos, com uma
importante porcentagem com mais de 30 anos, o que reflete pais que tem um maior
planejamento familiar. Esta informação cruzada com o número de pessoas que formam
estes lares, nos mostram que as famílias estão menores, inclusive nos sugere que muitos
dos alunos são, pelo menos temporariamente, filhos únicos. Mas embora os dados
anunciam famílias com a presença do pai e da mãe, também constatamos que temos
lares onde a mãe é a responsável legal, tanto financeiramente quanto dos cuidados
familiares.
01=177 02=156 03=18 Nenhuma=20
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Sim=227 Não= 133 Não informado=11
1 grau incompleto= 70 e completo=47
2 grau incompleto= 34 e completo=115
Superior incompleto=17 e completo=10
Não informado= 08
Sim= 326 Não= 13 Outros= 32
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29
1 grau incompleto= 82 e completo=47
2 grau incompleto= 39 e completo=150
Superior incompleto=07 e completo=13
Não informado= 31 e analfabeto=02
Os dados também nos indicam que a maior parte dos pais estão empregados e,
portanto se evidencia que atendemos uma boa porcentagem de mães trabalhadoras, no
entanto, nos faltou perguntar sobre as profissões , mas a partir de conversas com as
famílias observamos que exercem profissões diversas, muitos deles em empresas
localizadas no entorno da escola, outros em atividades do setor de serviços da região e
muitos trabalhando no setor informal (autônomos).
O nível de escolaridade também é uma questão a ser considerada visto que é um
indicativo de desenvolvimento humano. Notamos que entre os pais/mães desta escola
ela tem aumentado anualmente, de acordo com os dados refletem uma maioria com o
ensino médio completo ou a completar. Temos o registro de 02 pais não alfabetizados, e
é importante uma maior atenção no que se refere a comunicação escrita considerando
que além destes; algumas crianças são cuidadas pelos avós não alfabetizados ou
funcionais.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Sim= 71 Não= 300
Fala=37 Visão=07
Audição=04 Motor=02
Cognitivo=0 Bronquite=56
Não=242 Outros=23
Sim= 24 Não=347
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
31
Sim=17 Não=340 Sim= 362 Não=09 Não informado=14
Levantamos alguns dados para saber sobre a saúde dos alunos atendidos,
inclusive sobre o ponto de vista dos pais e constatamos a partir de dados anteriores que
tem aumentado o número de crianças com processos alérgicos, não somente
respiratórios, em virtude do bairro está dentro da área de manancial da Serra do Mar e
da Represa, e portanto o clima é frio e úmido mas principalmente a alimentos, sendo
necessário com a apresentação da prescrição médica, solicitarmos ao setor de merenda
escolar alimentos específicos.
Católica=169 Evangélica=132 Demais=70
O bairro não oferece muitas condições de lazer e entretenimento e dentre as
opções apresentadas pelas famílias para suprir estas deficiências, levando em conta suas
características e diversidade, está o passeio à casa dos parentes. Os dados também
retratam que a maior parte das famílias declararam seguir uma religião, sendo
importante atentar que há uma porcentagem semelhante entre a religião católica e
evangélica, e, portanto com dogmas que se diferem, estes dados são importantes para
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
32
compreender um pouco como as famílias estão se constituindo e como é sua formação
religiosa, acredito que quanto mais conhecemos, mais respeitamos cada um com suas
individualidades. Observa-se uma preocupação dos pais/responsáveis, para que sejam
mantidos projetos pedagógicos que tragam orientações resgatando valores básicos e
essenciais ao desenvolvimento da criança.
1.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar
1. Manter os canais de comunicação entre escola e família, com o mural para à
comunidade, o calendário que é enviado mensalmente com as atividades
planejadas para o mês e os bilhetes informando às ações que serão realizadas
pela escola.
2. Manter as informações e as atividades que acontecerão na unidade acessíveis a
todos os funcionários, utilização do calendário grande que fica exposto na
secretaria para registro dos eventos, faltas dos funcionários e substituições
facilitando o acesso e o atendimento das famílias relacionados a dúvidas e
informações.
3. Garantir e incentivar a participação efetiva a APM e o Conselho de Escola.
4. Realizar reuniões mensais com a APM e Conselho de Escola.
5. Elaborar junto a estes órgãos colegiados plano de trabalho para o ano de 2016,
visando ações efetivas de melhoria da escola e ambiente escolar.
6. Aumentar a participação da APM e CE na elaboração do PPP.
7. Avaliar com a comunidade os eventos e atividades realizados pela escola.
8. Realizar reuniões formativas com pais, ouvindo-os sobre seus interesses e/ou
necessidades. As reuniões devem abordar assuntos relacionados ao cotidiano
escolar e ao desenvolvimento das crianças.
9. Informar aos pais do CE e APM sobre as questões estruturais da escola,
convidando-os a participar das reuniões agendadas para este fim.
Avaliação
As avaliações serão realizadas no final de cada encontro e no final de cada
semestre será realizada uma avaliação mais completa sobre toda a dinâmica e os
segmentos da escola.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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2. Equipe Gestora
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
escola Obs.
Graduação Pós-Graduação
Neylimarcia Ribeiro de
Araujo Alves Estatutária
Pedagogia com Habilitação em Administração,
Orientação e Supervisão
escolar Faculdade de
Artes com Habilitação
plena em Música
Educação Infantil 20 anos
11 meses 04 anos PRD
Mariane Falco
Estatutária
Pedagogia com Habilitação em Administração.
Orientação e Supervisão
escolar
Educação Infantil Psicomotricidade
Mestra em Psicologia e
Educação Doutoranda em
Currículo, Teorias e Práticas de
ensino
11 anos 10 meses
2 meses PRCP
2.1. Caracterização da Equipe Gestora
Na remoção realizada no final de 2016 não houve interesse de nehuma diretora
ou CP efetiva da rede por este motivo e pela validação realizada pelo equipe escolar foi
possível a permanencia na equipe de gestão desde 2013 da professora Neylimarcia
Ribeiro de Araujo Alves na função de PRD (professora responsável pela direção), com a
oferta da unidade para a vaga de PRCP ainda no final de 2016, foi realizado um processo
de seleção onde passou a compor esta equipe a professora Mariane Falco que havia
colocado nossa U.E. como sua primeira opção de escolha.
Neste ano apesar da necessidade de demanda da regiõa de fundamental da escola
ao lado estar super lotada em nossa escola o setor de matricula decidiu fechar uma
turma de primero ano, em fevereiro observansdo que algumas crianças de segundo ano
do ciclo inicial ficariam fora da escola houve a tentativa de abrir uma turma de segundo
ano do ciclo inicial em nossa unidade, mas como o ano letivo já havia iniciado houve
pouca adesão das famílias e não teve numero o suficiente para abertura da turma.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
34
Considerando esta questão não foi possível auxiliar a questão de demanda da
EMEB ao lado e nossa escola ficou sem PAD neste ano, mesmo sendo um complexo o que
aumenta a demanda consideravelmente.
Atribuições:
DIREÇÃO
Organiza e formata o Calendário anual junto a equipe gestora;
Administrar e acompanhar questões referentes à equipe da ERJ;
Cobrar do setor da Merenda Escolar com relação à falta de gêneros, quantidade,
qualidade;
Administrar e acompanhar questões referentes à equipe de apoio junto a PAD;
Cobrar do setor de Suprimento Escolar com relação à falta de produtos de
limpeza, quantidade, qualidade junto a PAD;
Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,
diretrizes e normas vindas da chefia;
Comunicar à chefia imediata as irregularidades de que tiver conhecimento;
Controlar a frequência diária dos funcionários e atestar a frequência mensal;
Controlar questões de atestados médicos;
Convocar e presidir reuniões do Conselho de Escola e APM;
Administrar as questões referentes a APM e CE, documentação, reuniões e
documentação;
Zelar pela manutenção, reparos e conservação dos bens patrimoniais;
Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as decisões, os prazos para o
desenvolvimento dos trabalhos e as ordens da chefia imediata;
Decidir junto a Equipe Gestora quanto a questões de emergências;
Distribuir os serviços, orientando e acompanhando as atividades dos demais
funcionários em parceria com a PAD;
Elaborar junto ao trio gestor a avaliação anual da escola e/ou coordenar sua
elaboração, encaminhando-o à chefia imediata;
Auxiliar na circulação de informações, mantendo informados todos os
professores e funcionários;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
35
Auxiliar na elaboração e execução além de participar das reuniões de HTPC
(Horas de Trabalho Pedagógico Coletivas);
Deixar todos os funcionários e famílias (APM) informados sobre a aplicação e o
controle de todas as verbas recebidas pela Unidade Escolar;
Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo as crianças
Manter a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos
junto a oficial de escola;
Manter ambiente propício ao desenvolvimento dos trabalhos;
Participar as atividades, cursos e reuniões que lhe forem atribuídas por força de
suas funções;
Realizar e auxiliar na organização as reuniões com as comunidades (reunião com
pais)
Propor e organizar junto a PAD, quando for o caso, modificações nos horários de
trabalho dos funcionários;
Assinar, juntamente com a Oficial, todos os documentos relativos à vida escolar
dos alunos e dos funcionários;
Realizar e auxiliar na organização as reuniões com as comunidades (reunião com
pais)
Propor e organizar junto a PAD, quando for o caso, modificações nos horários de
trabalho dos funcionários;
Assinar, juntamente com a Oficial, todos os documentos relativos à vida escolar
dos alunos e dos funcionários;
Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo
alunos;
Estimular o desenvolvimento profissional dos funcionários, bem como organizar
momentos de formação e troca de experiências junto a PAD e CP;
Manter junto a oficial da escola, a legalidade, a regularidade e a autenticidade da
documentação escolar dos alunos;
Subsidiar o planejamento junto a CP e a PAD;
Responsabilizando-se pela atualização, exatidão, sistematização e fluxo dos dados
necessários ao planejamento do sistema escolar junto a oficial;
Verificar sistematicamente os diários de classe em parceria com a PAD;
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Aprovar a escala de férias e licenças dos servidores da escola junto a PAD;
Realizar a avaliação dos funcionários através dos estágios probatórios;
Decidir, sobre faltas abonadas e saídas durante o horário de trabalho junto a PAD;
Auxiliar e acompanhar o trabalho do coordenador pedagógico;
Auxiliar e acompanhar o trabalho da PAD
Atribuir classes aos professores da escola, nos termos da legislação
Criar condições e estimular experiências para o aprimoramento do processo
educativo;
Elaborar junto ao Conselho de Escola a execução da proposta pedagógica da
escola;
Atender as famílias e as professoras com questões referentes as crianças junto a
equipe;
Informar os pais ou responsáveis sobre a frequência das crianças junto a oficial;
Participar da elaboração, revisão e avaliação do PPP;
Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades
escolares;
PAD
Na ausência ou na impossibilidade da coordenadora ou diretora direciono o que
for necessário e informando as do ocorrido;
Solicitações de pequenos reparos e manutenção da escola junto a secretaria;
Viabilizar informações internas e externas (bilhetes, panfletos, redes,
comunicados);
Organização de passeios da escola, alunos (lanche, transporte e acompanhantes
do apoio);
Realização de compras, consertos de parelhos e outros;
Saída de funcionários (pedido de condução);
Organizar e arquivar as redes;
Agendamento de faltas abonadas junto a SE;
Supervisionar os espaços quanto a limpeza;
Organizar e manter acessibilidade (de material e brinquedos) dos espaços da
escola;
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37
Encaminhamentos dos alunos em parceria com a UBS (crianças em situações de
risco e ou emergências);
Passeios (orçamentos de ônibus, solicitação de lanche e organização de
acompanhantes);
Acompanhamento da entrada dos alunos;
Construção do calendário mensal da escola;
Interagir com a comunidade através da participação na APM e Conselho de
Escola;
Participação em HTPS (organizando espaço e equipamento a ser utilizado).
(participar das discussões sobre no planejamento em reunião de EG);
Atendimento a família (em situações que envolvem a segurança da criança no
espaço escolar) fazendo os encaminhamentos necessários;
Organização e entrega de materiais dos alunos e professoras;
Organização e entrega de uniformes ;
Divisão dos alunos em salas na ausência da professora da turma;
Atendimento a solicitação de materiais;
Orientação quando solicitada de qualquer natureza (uso de material com o aluno,
sugerindo e opinando).
Intervenções quando necessárias, criança chorando...
Atenção e cuidado em situações ligadas ao bem estar da criança. (atendimento a
família quando procura alguém na escola);
Acompanhamento em passeios.
Orientar a equipe quanto as suas atribuições;
Acompanhar a realização das tarefas e intervir no que for necessário;
Coordenar e participar da organização dos almoxarifados;
Realização de reuniões periódicas;
Fazer formação dentro da necessidade ou escolha da equipe apoio e cozinha;
Inscrição e matrícula, atendimento a comunidade, telefone interfone;
solicitação de documentos, entrada e retirada de alunos fora do horário.
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38
COORDENAÇÃO
Planejamento e coordenação dos planos formativos para os professores – HTPC,
HTP;
Acompanhamento dos planejamentos e registros, observação em sala de aula e
devolutivas escritas;
Reuniões com equipe técnica, preenchimento de documentos e encaminhamentos
como ficha RAE, relatórios para especialistas;
Reuniões com a SE, sempre que solicitado;
Na falta do professor até que chegue outro, permanecer na sala com as crianças;
Participar de reunião de gestão semanalmente para organizar as demandas;
Articular as Propostas Curriculares, metas da Secretaria de Educação, Regimento
Escolar e PPP, em parceria com a gestão, com base nos princípios e diretrizes
para a educação nacional;
Promover a valorização do ambiente escolar como espaço de convivência social,
em conjunto com a gestão, para a integração da equipe escolar, crianças e
comunidade;
Organizar as ações pedagógicas e participar do processo de documentação das
mesmas, com vistas ao replanejamento, subsidiando os professores na execução
dos projetos de ensino;
Coordenar a implementação do PPP na unidade escolar;
Planejar e coordenar reuniões pedagógicas em parcerias com a gestão;
Qualificar a ação docente, identificando necessidades de aperfeiçoamento teórico
do grupo, didático e metodológico de cada professor;
Orientar individualmente cada professor sempre que necessário;
Discutir com a equipe gestora eventuais dificuldades decorrentes da coordenação
pedagógica da unidade escolar, buscando a superação das mesmas;
Coordenar a equipe na reflexão e organização dos espaços e materiais coletivos,
visando a melhoria do trabalho pedagógico;
Apoiar o professor no atendimento e orientação às famílias quanto às questões
relativas à rotina escolar;
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Contribuir com órgãos colegiados, em parceria com a gestão, com indicações para
aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos, assim como reformas e
reorganização do espaço escolar;
Participar de cursos, palestras, ciclos de eventos, congressos, para
aprimoramento da formação profissional;
OBS: Não foram alteradas, nem retirada as funções em parceria/e com a PAD,
pois consideramos que este ano é atípico, acreditamos que no próximo ano
teremos novamente em nossa U.E. esta parceira tão importante para o bom
funcionamento da escola.
2.2. Plano de Ação da Equipe Gestora
O plano de ação permanece delineado considerando:
Estabelecer uma rotina, dividindo tarefas de forma a organizar melhor o tempo e
a gestão da escola;
Manter reuniões semanais para diálogo entre os membros da equipe gestora,
organizando a rotina e as demandas diária;
Socializar com toda a equipe escolar, os resultados desta organização da rotina da
equipe gestora;
Viabilizar propostas de trabalho deliberadas pela APM e Conselho de escola.
Viabilizar propostas de trabalho deliberadas na avaliação dos Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil com toda a comunidade escolar.
Avaliação
As avaliações serão realizadas a cada encontro e/ou sempre que necessário e no
final de cada semestre será realizada uma avaliação mais completa sobre toda a
dinâmica e os segmentos da escola.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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3. Equipe Escolar
3.1. Professores
PROFESSORES
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
escola Observação
Graduação Pós-Graduação
Andréia
Aparecida Galvão Dias
Celetista Afastada por
CAT
Alice Rosa de Menezes
Estatutária Pedagogia Educação Infantil 6 anos
e 10 meses
5 anos e 6 meses
40hs semanais
Daiana
Conceição da Silva Nery
Estatutária Pedagogia Psicomotricidade/
Psicopedagogia 5 anos
2 ano e 2 meses
40hs semanais
Daiane Gomes
da Silva Araújo
Estatutária Pedagogia
Alfabetização e Letramento
Artes e Musicalidade
2 ano e 7
meses
2 ano e 2 meses
30hs semanais
Eduardo
Elaine
Cristina da Costa
Gertrude
Estatutária Pedagogia Psicomotricidade Arte na Educação
6 anos e 9
meses
5 anos e 2 meses
Cargo também no
Estado
Gisele P. Dias Ramos
Estatutária Pedagogia Psicomotricidade 6meses
Joyce
Lanna Luiza Nepomuceno
Pereira Dantas
Estatutária Administração/ Pedagogia
(cursando) -
10 anos
3 anos 30hs
semanais
Lilian dos Santos Rocha
Estatutária Pedagogia 6
meses 1 mês
30hs semanais
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41
Maida
Adriana Santos
Estatutária 9
meses 9 meses
30 hs semanais
Raquel
Brasilino Estatutária Pedagogia
Educação Inclusiva e Artes
(cursando)
2 anos 04
meses
3 anos 2 meses
Cargo também na
prefeitura de Diadema
Sabrina Dias da Silva Almeida
Estatutária Pedagogia
Psicomotricidade/ Alfabetização e
Letramento Arte e
Musicalização
5 anos 2 ano e 2 meses
Cargo também na
prefeitura de Diadema
Sandra de Melo Caldeira
Estatutária
Administração de
Empresas/ Pedagogia (cursando)
Arte, Cultura e Educação.
Alfabetização e Letramento
2 anos e 11 mês
2 anos 30hs
semanais
Selma Regina Vieira Pereira
Alves
Estatutária
PEC/Administra-
ção de Empresas
-
13 anos e
3 meses
12 anos e 2
meses
Silvana Aparecida dos
Santos Estatutária
Pedagogia / Ciências
Contábeis
Educação Infantil Psicopedagogia Alfabetização
13 anos e
3 meses
13 anos e 3
meses
Cargo também na
prefeitura de Diadema
Solange de Almeida de
Souza Celetista Pedagogia
10 anos
3 anos
Stella Maris Falcão
Ventura Estatutária - -
21 anos e
2 meses
21 anos e 2
meses
Professora Redaptada até 2018
Wellignton Lopes dos
Santos
Estatutário Educação
Física 1 ano 1mês
Professor Titular da
EMEB Arnald
3.1.1. Caracterização da equipe docente
Em 2017, a equipe docente está composta por dezenove professores organizados
da seguinte forma:
- 14 professoras com 30 horas, sendo 02 professoras substitutas;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
42
- 03 professoras que possuem 40 horas semanais, sendo 1 volante.
- 3 professores especialistas que complementam a carga horária em nossa U.E.
- 1 professora readaptada, que exerce funções administrativas.
Para este ano, temos 2 professoras novos que iniciaram na unidade após a
atribuição, as demais professoras permanecem de outros anos, aos poucos percebemos
que o grupo permenece e vai se consolidando o que qualifica muito o trabalho
pedagógico e favorece o atendimento de nossas crianças.
Considerando os aspectos que caracterizam essa Equipe, o Plano de Formação e o
acompanhamento ao trabalho têm como finalidade aprimorar a qualidade da ação
educacional, através de reflexões e estudos que atendam a necessidade do mesmo.
3.1.2. Plano de Formação para os Professores
Participantes: Equipe de Professores e Gestão
Currículo da Educação Infantil
“Currículo, conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças
com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e
tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
“Criança, sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura.”
(Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil)
Justificativa:
Na avaliação institucional de 2014, levantou-se a necessidade de se discutir o
currículo para fazerem-se adaptações no Projeto Político Pedagógico de nossa unidade
escolar. Percebemos diante de formações que vem ocorrendo em nossa rede de ensino
que, da forma como o currículo está organizado não cabe à realidade em que vivemos no
mundo atual. Ainda em 2014, foi indicado pelo grupo, dentre outras necessidades, a
formação nesta área, por este motivo o tema ficou elencado para este ano.
No ano de 2015 iniciamos as primeiras discussões com este tema, abordando a
teorias de alguns autores e alguns documentos que norteiam o trabalho na educação
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
43
Infantil. Por se tratar de um assunto complexo, continuamos no ano de 2016 com esta
discussão, e com as socializações das práticas a serem desenvolvidas considerando esta
nova concepção de currículo. Ao final de 2016, foram definidos pelo grupo 8 eixos
temáticos, com a finalidade de atualizar nosso documento: (1) Linguagem Oral e Escrita;
(2) Contação e Leitura; (3) Jogos e Matemática; (4) Movimento; (5) Artes Plásticas; (6)
Experimento e Pesquisa; (7) Consciência Corporal; (8) Vivências Sociais.
No início de 2017, foi realizada uma avaliação deste projeto e um novo
levantamento de expectativas e necessidades do grupo. Notamos que ainda havia
algumas dúvidas sobre como as habilidades e competências das crianças se
desenvolvem a partir da vivência nos diferentes eixos e de como organizar o
planejamento para o atendimento deste objetivo. Sendo assim, optamos por manter este
tema para formação, tendo estas questões como foco de trabalho. Importante considerar
que a discussão a respeito do currículo é permanente ao se pensar o Projeto Político
Pedagógico de uma unidade escolar. Nos diferentes anos em que nos propusemos a
estudar o tema, foi possível aprofundar reflexões, estabelecendo recortes que orientam
nosso estudo. Para 2017, o objetivo geral do projeto foi mantido e como foram
apontados pelo grupo os eixos mais inquietantes quanto a sua organização pedagógica –
Experimento e Pesquisa e Consciência Corporal – abordaremos esses campos com maior
destaque.
Expectativas do grupo:
- Aprendizagens significativas e diferenciadas para propor às crianças em cada faixa
etária;
-Fomentar a criatividade e a integração das crianças da sala e de diferentes turmas;
- Estudar sobre constituições de currículo na Educação Infantil;
- Um melhor desenvolvimento das crianças.
Objetivo geral: Aperfeiçoar o trabalho realizado em nossa escola, considerando as
particularidade e habilidades de nossas crianças. Proporcionando vivências
significativas, de um currículo para a atualidade.
Objetivos atendidos até o momento:
- Realizar leituras que favoreçam o estudo sobre o tema a ser estudado;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
44
- Refletir sobre a forma de como trabalhamos e pensar em melhorias;
- Conhecer e revisitar documentos oficiais sobre o tema;
- Promover discussões sobre estes documentos e reconstruir o PPP;
Objetivos específicos para 2017:
- Pensar na possibilidade de trabalho com eixos temáticos, nas diferentes faixas etárias;
- Vivenciar práticas sobre o tema;
- Proporcionar maior socialização entre os professores;
- Promover maior articulação entre as modalidades Infantil e Fundamental nas
discussões propostas.
Conteúdos:
- História do Currículo;
- Objetivos e conteúdos para Educação Infantil;
- Vídeos Educacionais com propostas curriculares atuais;
- Reformulação do PPP;
- Documentos oficiais;
- Rodas de socialização;
- Documentação Pedagógica;
- Discutir sobre eixos temáticos e estudar cada eixo;
- Socializar formações realizadas com Monica Pinazza;
- Produção de texto para PPP.
Metodologia:
- Assistir a vídeos educacionais que tratem do assunto, ou levem a reflexão do mesmo;
- Leituras de documentos e textos;
- Discussões em sub grupos;
- Socialização e tematização;
- Dupla conceituação;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
45
Etapas para 2017:
1. Socializar o plano de formação e as expectativas do grupo em relação ao tema;
2. Retomar a importância do trabalho com eixos temáticos na educação infantil e sua
contribuição para o ensino fundamental;
3. O planejamento de Projetos Didáticos na concepção de eixos temáticos;
4. A organização do espaço escolar no trabalho com eixos temáticos;
Cronograma:
Momentos de HTPCs e HTPs.
Avaliação:
- Momentos de avaliação individual escrita, a partir de instrumentos elaborados pela
equipe gestora;
- Envolvimento e participação nas discussões realizadas;
- Registros das discussões em HTPCs;
- Avaliação coletiva, ao final do ano, a partir de instrumento elaborado e enviado pela SE;
- Auto-avaliação sobre o quanto a formação ofertada contribuiu para a qualificação da
prática educativa;
Referências:
BRASIL (2010). Diretrizes Curriculares para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB.
BRASIL (1998). Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF.
DELORS, J. (2003) “Os 4 pilares da Educação”. In: Educação: um tesouro a descobrir.
Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003.
PMSBC (2007). Proposta Curricular: Educação Infantil. São Bernardo do Campo:
SEC/DAE.
*outras referências serão acrescidas conforme planejamento dos encontros.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
46
3.2. Auxiliares em Educação e Estagiária
AUXILIAR DE EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIA
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC Tempo na
escola Observação
Graduação Pós-
Graduação
Rannielly Maciel dos
Santos Estagiária
Pedagogia (cursando)
1 ano 1 MÊS Contrato até junho 2017
Priscyla Martins da Silva Lima
Estagiária Pedagogia (cursando)
1 ano 1 MÊS Contrato até junho 2017
3.2.1. Caracterização
Nossa escola no ano de 2017, não participou do processo de atribuição das
auxiliares em educação, a forma que a Secretaria encontrou para suprir em partes
nossas necessidades com as crianças com NEE foi enviando duas estagiárias contratadas
até o mês de junho uma no período da manhã que acompanha uma inclusão na turma de
infantil V e outra no período da tarde que acompanha uma criança do infantil IV.
A qualidade do atendimento oferecido na escola depende em grande parte da
qualificação dos profissionais envolvidos no trabalho com as crianças. Em virtude, da
preocupação com este aspecto, todos os anos se elabora um plano de formação para os
diferentes segmentos que atuam na unidade: professores, funcionários de apoio, auxiliar
em educação e estagiária.
O cargo de auxiliar traz uma questão, que é a falta de especificidade técnica
exigida para a função, ou seja, como a escolaridade exigida é de nível médio os
ocupantes deste cargo na maioria das vezes encaram este emprego como algo
temporário, que por vezes serve como disparador e incentivo para seguir a carreira do
magistério e buscam a graduação da Pedagogia ou como situação provisória até surgir
novas oportunidades, no caso dos estagiários também tem a questão de ainda estarem
em processo de formação, pois não concluíram sua faculdade.
Tanto o Auxiliar como a Estagiária, são cargos que não contam com um período
específico para formação, pois seu horário é todo destinado para o trabalho direto com
as crianças, nossa escola procura organizar atendimento com estes profissionais,
sempre que necessários, por meio da participação nas reuniões com Equipe Técnica e
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
47
famílias quando tratamos das crianças em específico que são acompanhadas por eles,
participação nos atendimentos realizados com as professoras titulares de sala para
tratar de encaminhamentos referentes as crianças com necessidades acompanhadas e
participação nos encontros coletivos como a reunião pedagógica
3.2.2. Plano de Formação para a Auxiliar e Estagiária
Considerando a necessidade formativa destes profissionais o acompanhamento
se dará através da observação de sua prática, levantamento de necessidades no
atendimento das crianças com necessidades educacionais específicas. É previsto
também sua participação nas reuniões pedagógicas.
Outras ações previstas:
Reuniões individuais para abordar necessidades específicas da função;
Reuniões com a professora da sala visando promover interação e um
trabalho pedagógico conjunto;
Participação de reuniões com a EOT para reflexão sobre o
acompanhamento às crianças com necessidades educacionais especiais.
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação
A auxiliar e estagiária participará das avaliações juntamente com as
professoras e avaliará encontros realizados com os professores, EOT e equipe de
gestão.
3.2. Funcionários
3.2.1. Caracterização
Nossa equipe é composta por 01 oficial de escola concursada em regime
estatutário, 02 inspetores de aluno concursados em regime estatutário e 06 funcionários
na equipe de limpeza concursados em regime de CLT, e 02 funcionárias na equipe de
Cozinha da empresa terceirizada ComVida. A maioria dos funcionários prestam serviços
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
48
nesta U.E. há alguns anos e nosso objetivo é que sempre participem das reuniões
pedagógicas, encontros por segmentos, eventos e estudos de meio para que a equipe se
sinta parte integrante do grupo de educadores da escola.
Acreditamos que estas funções tem grande valor dentro da escola, que
contribuem para dar suporte aos professores tanto na parte administrativa, como na
tarefa de educar/cuidar das crianças. Para tal é necessário uma documentação e
ambiente organizado, espaço limpo e refeições adequadamente preparada e servida.
Procuramos realizar reuniões com a equipe da limpeza periodicamente, com temas
pertinentes à organização do trabalho, expectativas e necessidades deste segmento.
Um fato positivo é que há uma constância destes funcionários na escola, visto
que todos moram próximos, evitando a rotatividade.
Uma questão observada por estes funcionários e gestão é a necessidade do uso
do EPI (equipamento de proteção individual) como o uniforme e calçado, garantindo sua
segurança, material que nem sempre é enviado pela SE quando solicitado. A outra
questão é a restrição médica e necessária de alguns funcionários que sobrecarregam os
demais parceiros da equipe, dificultada por solicitações da gestão junto ao setor
responsável que não disponibilizam funcionários para atender as necessidades da
escola.
A equipe da cozinha também mora no entorno da escola e embora funcionárias
terceirizadas, também se mantem na unidade há algum tempo, com a contratação desta
nova empresa dimiuiram uma funcionária na equipe e com a demanda/rotina as
funcionárias estão sobrecarregadas.
Os anseios destes funcionários estão relacionados às necessidades sentidas no
cotidiano de trabalho e estão expressas nos encaminhamentos feitos a partir das
avaliações e dizem respeito à melhoria da estrutura física do prédio e dos equipamentos
que interferem na manutenção da qualidade do trabalho.
3.2.2. Plano de Formação dos Funcionários
Justificativa:
Há alguns anos por meio dos encontros formativos há uma busca em favorecer a
visibilidade do trabalho da equipe de apoio no que se refere a organização, limpeza e
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
49
manutenção dos ambientes e materiais favorecendo um atendimento de qualidade às
crianças.
A equipe escolar vem discutindo o planejamento do período de adaptação
implementando esforços para organizar melhor dos ambientes físicos da escola.
Para 2017 a reunião com a equipe de apoio permanecem as reuniões pedagógicas
e os encontrospara tratar de questões mais específicas da função, considerando que o
pessoal da cozinha tem outro tipo de vínculo de emprego e questões diferenciadas,
teoricamente sua formação é efetivada pela empresa no que se refere a conteúdos
técnicos. Na tentativa de aproximá-las do trabalho pedagógico propomos uma
organização onde também se efetiva a participação das mesmas nas reuniões
pedagógicas e em reumiões organizativas junto ao grupo do apoio.
Considerando as reflexões com este grupo, seguem as seguintes necessidades:
Objetivos:
Manter as Organizações das tarefas diárias possibilitando uma melhor organização
da escola e um atendimento mais eficiente para as crianças;
Efetivar mudanças (que se façam necessárias de acordo com discussões realizadas
na equipe escolar) na organização dos espaços: almoxarifado de limpeza e
materiais, refeitório, corredor, hall de entrada, sala dos funcionários;
Familiarizar-se com o atendimento das crianças com necessidades educacionais
que frequentam a unidade e suas especificidades;
Refletir sobre o papel educativo da equipe de apoio e a contribuição no suporte
aos educadores na tarefa de educar/cuidar das crianças;
Refletir sobre a proposta pedagógica adotada na unidade, compreendendo a
dinâmica adotada pela equipe de professores, auxiliando de forma direta e indireta
no fazer pedagógico.
favorecer a integração do grupo para que as dificuldades do trabalho possam ser
minimizadas, discutidas e solucionadas em conjunto;
avaliar constantemente a rotina de serviços ajustando procedimentos de trabalho
e também apontando necessidades de aperfeiçoamento dos materiais e meios;
Conteúdos:
- Integração do grupo;
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
50
- Inclusão das crianças com necessidades educacionais específicas;
- PPP;
Etapas prováveis:
Socializar o plano de formação;
Retomar e reorganizar a rotina da equipe de limpeza considerando as tarefas
coletivas, individuais e o período de férias de alguns profissionais;
Discutir com a equipe da cozinha sempre que necessário (juntamente com a
supervisora) possíveis ajustes para a organização da rotina escolar;
Organizar a demanda da secretaria junto a oficial, procurando refletir sobre o
atendimento às famílias, que devem ser acolhidas, com o objetivo de serem
auxiliadas sempre que possível em suas dificuldades e procurando esclarecer as
duvidas que possam surgir da comunidade escolar;
Refletir junto a toda a equipe sobre a organização da entrada das crianças
possibilitando a compreensão dos princípios que norteiam esta ação, para que
todos auxiliem neste processo, onde às crianças desenvolvem uma maior
autonomia e independência, acolhendo as angustias das famílias, que ainda se
sentirem inseguras com relação a entrada das crianças sem a companhia dos
responsáveis, além de auxiliar o momento de entrada e o acolhimento das
crianças junto ao professor. Com este procedimento o atendimento as famílias é
realizado no horário da saída e em situações agendadas previamente.
Conversar e refletir com a equipe sobre a importância do trabalho que cada um
desempenha na escola como educadores e auxiliares do trabalho docente,
considerando a organização, manutenção e limpeza dos espaços, avaliações e
sugestões para a melhoria das ações realizadas;
Refletir junto ao grupo, trazendo maiores informações sobre as crianças com
necessidades educacionais que atendemos, desta maneira possibilitando a esta
equipe maior segurança com relação a atuação junto a estas crianças;
Retomar junto à equipe de apoio trechos do PPP, onde estejam contemplados os
princípios, que baseiam o trabalho desenvolvido na escola, assim é possível
refletir em relação a todas as ações realizadas na escola e não somente com
relação ao trabalho desenvolvido por esta equipe.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
51
Metodologia:
As reuniões formativas serão realizadas nos agrupamentos considerando as
atribuições, oficial, equipe de apoio e cozinha e em alguns momentos os temas serão
abordados considerado toda a equipe para promover trocas e para subsidiar as
discussões serão usados textos e vídeos.
Cronograma
Reuniões pedagógicas;
Reuniões agendadas de acordo com a necessidade;
Responsáveis:
Diretora em parceria com a C.P.
Avaliação:
As avaliações serão realizadas a cada encontro, visando a retomada e os
encaminhamentos dos encontros seguintes.
3.3. Conselhos
3.3.1. Conselho de Escola
CONSELHO DE ESCOLA Nome Segmento Função
Neylimarcia Ribeiro de Araujo Alves Diretora Escolar Coordenadora Alice Rosa de Menezes Professora Secretária Silvana Aparecida dos Santos Professora Conselheira Regina José Matheus Funcionária Conselheira Lygiane Silva Caldas Marques Mãe de aluno Conselheira Aline Alves Pereira de Oiveira Mãe de aluno Conselheira Rosilene Alves André Mãe de aluno Conselheira Janaína da Cruz Dantas Mãe de aluno Conselheira Daiana Conceição da Silva Nery Professora Suplente Marleide de F. Oliveira Funcionária Suplente Érica Veríssimo de Souza Mãe de aluno Suplente Rosangela Ferreira Carvalho Gomes Mãe de aluno Suplente
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
52
3.3.1.1. Caracterização do Conselho de Escola
O Conselho de Escola é constituído por representantes dos diferentes segmentos
que compõe a comunidade escolar: equipe escolar, professores, funcionários de apoio e
pais de alunos.
Os conselheiros apresentaram expectativas em relação a compreender suas
atribuições diante desse órgão colegiado, mas principalmente de ver questões
estruturais da escola sendo resolvidas, como por exemplo, a reforma da escola.
Este mandato do Conselho de Escola teve início em 01/04/2017 e finda em
31/03/2018.
3.3.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Justificativa:
O Conselho de escola é uma instância de discussão, acompanhamento e deliberação,
na busca da democracia. Nesse sentido temos como proposta promover a interação das
ações entre conselho de escola/APM/comunidade, este é composto por representantes
da comunidade escolar e têm como atribuição deliberar sobre questões político –
pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe ao conselho,
também, analisar as ações, negociar e encaminhar as demandas educacionais,
possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática.
Temos a previsão para a realização de uma reunião por mês para discussão de
assuntos emergentes, pedagógicos e administrativos.
Para o ano, permanece o objetivo em aproximar os pais da escola, favorecendo a
participação na elaboração do PPP e a participação na avaliação anual nas diferentes
tomadas de decisão.
Objetivos Gerais:
Participar de forma democrática das discussões e decisões referentes às ações da
escola.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
53
Conscientização dos membros do conselho/APM de suas “atribuições” e
importância para a concretização dos objetivos propostos.
Ampliar a discussão sobre a concepção de escola inclusiva.
Objetivos Específicos:
Aumentar a participação da comunidade escolar na revisão do PPP e nas tomadas
de decisões e auxilio na organização dos eventos e passeios;
Informar sobre a APM e o Conselho de Escola, esclarecendo dúvidas, atribuições
e definição de seus objetivos e ações ;
Fortalecer as ações do Conselho de Escola, possibilitando momentos de reflexão
sobre a rotina escolar e compartilhando responsabilidades na execução do PPP.
Fundamentar o conselho de escola no que diz respeito à estrutura adequada de
uma escola de educação infantil;
Discutir a concepção do espaço escolar a partir da perspectiva da escola laica e
gratuita;
Ações Propostas:
Eleição do Conselho de escola para atuar em 2016.
Reunião para esclarecimento da composição e atribuições do Conselho de Escola.
Compartilhar o processo que a escola trilhou no decorrer desses anos, qual a
condição atual e o que está em aberto;
Reuniões para apresentação de fragmentos do nosso PPP e disponibilização de
um exemplar volante do documento para que as famílias possam levar para suas
residências estabelecendo uma leitura mais próxima.
Com a validação pelo Conselho Escolar e homologação pela Secretaria de
Educação imprimir um exemplar por sala, um para sala dos funcionários, um para
a secretaria e salvar e pendrive e, ou enviar por email a todos.
Reuniões mensais para compartilhar e tomar decisões referentes ao investimento
da verba administrada pela APM (levantamento de prioridades, apresentação de
orçamentos e escolha das empresas, etc).
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
54
Possibilitar a participação dos conselheiros no planejamento e divulgação dos
eventos a serem realizados na escola.
Responsáveis :
Diretora e PAD em parceria com a CP
Periodicidade :
Uma reunião mensal e caso necessário, agendamento de reuniões
extraordinárias.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá periodicamente, de forma a ser possível à reorganização dos
encontros. Haverá a sistematização final destas avaliações de forma a subsidiar os
trabalhos no próximo ano.
3.3.2. Associação de Pais e Mestres
MEMBROS DA APM Conselho Deliberativo
NOME FUNÇÃO SEGMENTO Neylimarcia Ribeiro de Araujo Alves Presidente Diretor da escola Alice Rosa de Menezes Primeiro Secretário Professor Cristina Dias Miguel Campos Segundo Secretário Mãe de aluno Edivonaldo Barros Alves Membro Pai de aluno Antonia da Silva Oliveira Membro Mãe de aluno Diretoria executiva
NOME FUNÇÃO SEGMENTO Maicon Santos Ferreira Diretor Executivo Mãe de aluno Aline Alves Pereira de Oiveira Vice Diretor Executivo Mãe de aluno Cícero Pereira de Azevedo Primeiro Tesoureiro Mãe de aluno Raquel Aparecida de Souza Segundo Tesoureiro Mãe de aluno Rosilene Alves André Primeiro Secretário Mãe de aluno Adegilania Maciel dos Santos Segundo Secretário Funcionário Conselho Fiscal
NOME FUNÇÃO SEGMENTO Silvana Aparecida dos Santos Presidente Mãe de aluno Iracema Golçaves dos Santos Secretaria Mãe de aluno Lygiane Silva Caldas Marques Conselheira Mãe de aluno
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
55
3.3.2.1. Caracterização
A Associação de Pais e Mestres é composta por representantes dos segmentos
que compõe a comunidade escolar: equipe escolar, professores, funcionários de apoio e
pais de alunos e seu objetivo é melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem.
A APM participa, para a efetivação da Gestão democrática, contribui e executa,
em relação as ações político-pedagógicas, administrativas e financeiras da U.E.,
aproveitando os recursos existentes, na aquisição de equipamentos, materiais
pedagógicos e administrativos; bem como na manutenção do ambiente físico escolar.
As reuniões se dão mensalmente, ou seja, uma por mês, com a pauta sendo
determinada pela equipe de gestão, conforme necessidade da escola ou da APM.
Este mandato da APM teve início em 01/04/2017 e finda em 31/03/2018
3.3.2.2. Plano de Ação da APM
A Associação de Pais e Mestres possui estatuto próprio, que orienta suas ações no
ambiente escolar, tendo como princípio o exercício da gestão democrática e da escola
inclusiva.
Nas reuniões com os membros da APM, o objetivo é discutir a forma que será
executado o plano de trabalho, conforme os recursos financeiros repassados através do
convênio da Prefeitura e do PDDE; sempre tendo em vista a qualidade do ensino e o
atendimento das necessidades pedagógica e administrativa, as reuniões serão
organizadas pela Diretora Escolar em parceria com a CP.
Objetivos e Metas:
Gestão dos recursos financeiros repassados pelo Município, considerando os
princípios da gestão democrática de forma que as despesas beneficiem a
comunidade escolar em toda a sua amplitude.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
56
Ações:
Gerenciar a verba repassada através do convênio considerando: material de
consumo, material didática, despesas de cartório, manutenção de equipamentos
em geral, locação de transportes para fins pedagógicos, aquisição de ingressos
para visitas pedagógicas e/ou espetáculos teatrais, serviços de contabilidade,
manutenção e conservação do prédio escolar, serviços de pequena monta no
imóvel.
Reuniões mensais.
Levantamento de prioridades para uso da verba;
Levantamento de orçamentos e avaliação dos mesmos, escolha de empresas para
prestação de serviços ou locais a serem efetuadas compras, considerando a
relação custo/benefício;
Aquisição de materiais, mobiliários e outros, necessários;
Organização de documentação para prestação de contas trimestral;
Participação da execução do Projeto Político Pedagógico da escola;
Avaliação
Participação efetiva da maioria dos membros em todas as reuniões. Registros
reflexivos considerando os objetivos elencados. Coletas de dados e outras formas de
avaliação.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Objetivos
1.1. Educação Básica
Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases;
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe
a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:
Art. 3º que altera a redação do art. 32 da Seção III Do Ensino Fundamental;
Art. 5º que estabelece:
“Os Municípios, Os Estados e o Distrito Federal, terão prazo até 2010 para implementar a
obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto no art. 3º desta lei e a abrangência
da pré-escola de que trata o art. 2º desta lei.”
1.2. Educação Infantil
Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases;
“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em
que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”
1.3. Ensino Fundamental
Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases;
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na
escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica
do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes evalores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerânciarecíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
58
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino
fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de
ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado
como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos
direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho
de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e
distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007)
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos
currículos do ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472, de 2011).
1.4. Histórico e Objetivos da Escola
A EMEB Cléia Maria Teures de Souza é uma escola de modalidade infantil que
atende prioritariamente crianças de 3 a 6 anos. No ano de 2014, para atendimento da
demanda de 1º. Ano do Ciclo Inicial da comunidade local, a escola recebeu uma turma
deste segmento, estabelecendo parceria com outra escola, localizada ao lado, que atende
a modalidade de ensino fundamental (EMEB Antonio dos Santos Farias). Neste ano, toda
a organização curricular para o atendimento destas crianças foi organizado pela escola
parceria e o que concernia à EMEB Cléia era o uso de seu espaço físico.
Nos anos seguintes, com um aumento ainda maior da demanda de crianças em
etapa obrigatória de ensino, a EMEB Cléia foi compelida a atender duas turmas em 2015
e quatro turmas em 2016 desta faixa etária. Neste processo, a escola assumiu o desafio
de organização curricular desta modalidade de ensino, limitando sua parceria com a
escola ao lado no uso da BEI, do LAB e do Ateliê. Os professores especialistas de outras
escolas da rede municipal passaram a cumprir carga horária suplementar na EMEB Cléia
e, assim, a grade de rotina semanal e acompanhamento pedagógico destas turmas
tornaram-se responsabilidade da própria unidade escolar.
Em 2017, há três turmas de 1º. Ano do Ciclo Inicial, uma no período da manhã e
duas no período da tarde.
Quanto ao trabalho pedagógico ofertado pela EMEB Cléia para a nova modalidade
de ensino, com base no PNAIC, definiu-se o uso de temas de estudo (Projetos e
sequenciadas) como norteadores da organização curricular para atender às diferentes
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áreas de conhecimento. Em especial, Ciências, História e Geografia são abordadas no 1º.
Ano do Ciclo Inicial tendo em vista os Direitos de Aprendizagem destas áreas de forma
integrada aos objetivos de Língua Portuguesa e Matemática. Segundo o documento
citado:
“Desde cedo, o acesso aos diferentes gêneros discursivos contribui para que
os estudantes possam se perceber como sujeitos políticos possuidores de
cultura, e, como tais, sejam agentes de intervenção social, responsáveis
pelas suas ações e dos que compõem seus grupos de referência. Desse modo,
o ensino da leitura, da escrita e da oralidade precisa ser realizado de modo
integrado aos diferentes componentes curriculares: Língua Portuguesa,
Arte, Educação Física, História, Geografia, Matemática, Ciências.”
(PNAIC, Caderno de Apresentação, 2012, p. 26).
Por isso, muitas das estratégias utilizadas nas diversas áreas são similares, no que
tange a organização didática e intervenções das professoras. As diferenciações são
notadas no planejamento das turmas, principalmente quanto à avaliação das propostas e
envolvimento das crianças.
Como os quadros de planejamento anual por áreas de conhecimento para o 1º.
Ano do Ciclo Inicial, subdivididos em trimestres, foram organizados a partir dos Direitos
de Aprendizagem, não foram elencadas habilidades por eixos nas áreas de Geografia,
Artes e Educação Física, visto que estas não estão apresentadas desta forma no
documento referência. Em especial, foram construídos os objetivos e estratégias de
Educação Física considerando o brincar nesta etapa do desenvolvimento (1º. Ano do
Ciclo Inicial) e o gênero que envolve as parlendas, cantigas e brincadeiras tradicionais,
com foco na importância da cultura e da tradição oral.
1º. Ano C – profa. Lanna (2017)
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Quanto à educação infantil, a escola também tem passado por transformações. A
partir das discussões sobre o currículo e sua organização, realizadas desde 2015 em
nossa escola, estamos construindo nossa prática pedagógica considerando a
rearticulação das áreas de conhecimento em eixos temáticos, ou seja, campos de
experiência, com vistas a uma organização interdisciplinar. Este é um processo que
ainda está em desenvolvimento, mas pretendemos com isso considerar as habilidades
das crianças ao refletir sobre nosso trabalho em cada eixo temático definido pela equipe.
“ O currículo da Educação Infantil é concebido como um
conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os
saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico,
isto é, a criança, com suas experiências e saberes, é o centro do
processo educativo.”
“’O Currículo da educação infantil está fundamentado em experiências”.
“A experiência é fruto de uma elaboração, portanto, mobiliza
diretamente o sujeito, deixa marcas, produz sentidos que podem ser
recuperados na vivência de outras situações semelhantes, constitui um
aprendizado em constante movimento”.
(DCNEI)
Produção da Anna – Infantil IV professora Solange (2017)
Este processo de mudança, em que a escola, com recursos e estrutura destinados
ao atendimento da demanda de educação infantil, passou a adequar-se para o
atendimento também de crianças do ensino fundamental, transformando-se em
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complexo, trouxe-nos como resultado, além dos pontos já citados acima, uma realidade
caracterizada pelo diálogo entre a educação infantil e o primeiro ano do ensino
fundamental. Além da preocupação com a transição das crianças de uma modalidade de
ensino para a outra, consolidou-se como particularidade da escola a interlocução no que
se refere ao compartilhamento dos espaços, das experiências ofertadas, das professoras
que compõem o quadro e de atividades coletivas que fazem parte do cotidiano escolar.
Portanto, nossa rotina escolar, que traz atividades permanentes prioritariamente
características da educação infantil, também contempla nossas turmas do 1º. Ano do
Ciclo Inicial do ensino fundamental.
Sendo assim, tanto para a educação infantil quanto para o ensino fundamental,
nossos objetivos e conteúdos serão organizados diante de projetos, sequencias didáticas
e atividades da rotina escolar, com vistas aos seguintes pontos:
Reconhecer e garantir o direito à infância e ao brincar, contribuindo para o
desenvolvimento integral do educando e respeitando as suas individualidades, no
intento de crescerem como cidadãos autônomos, críticos e criativos;
Possibilitar os vários conteúdos procedimentais, atitudinais e conceituais, para
que a criança tenha uma formação integral – o saber, o saber fazer, o saber
conviver e o ser;
Interagir com as crianças, proporcionando seu desenvolvimento nos vários
aspectos: cognitivo, social e emocional, a partir de conhecimentos e valores
culturais que a criança possua, a fim de possibilitar a ela, progressivamente, o
acesso ao saber acumulado pela humanidade;
Ser referencia de todos os profissionais que nela atuam, sejam sujeitos ativos,
críticos, reflexivos, participativos e co-responsáveis pelo processo educacional;
Garantir gestão democrática, com respeito e participação ativa de todos os
envolvidos, considerando as necessidades da comunidade, dos alunos e dos
profissionais, estabelecendo um clima de confiança, clima este pautado na ética e
no diálogo, frente a uma educação de qualidade.
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2. Rotina
A conotação social que muitas vezes damos à palavra “rotina” é a de uma
sistematização de fatos que se repetem sem nenhuma novidade, esbarrando
na monotonia. Um ritmo quase mecânico de vida que não deixa lugar para
grandes emoções ou surpresas... No contexto da sala de aula, o conceito de
rotina adquire outros sentidos; a constância e a regularidade, longe de
sugerirem apenas monotonia, fazem-se necessárias para possibilitar a
construção de conhecimento pela criança. É importante que ela conheça o
sistema de organização em que está inserida na escola, pois dessa forma,
ela se sente segura na medida em que “adapta” com esse sistema e pode
prever e planejar sua ação a cada dia. Imprescindível, porém, é a
intencionalidade educativa ao pensar cada item da rotina, buscando
elaborar a organização da melhor forma para que favoreça e potencialize a
aprendizagem e, ao mesmo tempo, possibilite à criança construir sua
autonomia em um ambiente agradável e tranqüilo.
(Validação – Caderno de Educação Municipal – Rotina na Educação Infantil)
2.1. Adaptação
(Adaptação 2017)
“Uma criança em período de adaptação tem suas energias voltadas para
a elaboração da separação dividindo-se entre o deslumbramento perante o novo e o medo provocado por ele.” (Davini)
O período de adaptação é de extrema importância, pois são as primeiras
impressões que a criança e as famílias terão da escola. O processo de adaptação é
delicado e envolve crianças, pais e toda Equipe Escolar, portanto nosso planejamento
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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visa contemplar a todos. O acolhimento é o princípio que norteia nossas ações neste
período.
Considerando as crianças é importante que os pais sejam acolhidos e se sintam
seguros, pois desta forma elas também ficarão mais tranquilas no ambiente escolar.
Refletimos sobre a necessidade constante de adaptação a cada mudança de rotina
ou no cotidiano da criança e não apenas nos primeiros dias de aula. É importante
considerar também os diferentes tempos de adaptação de todos e, desta forma, avaliar
caso a caso.
Na “Adaptação e Acolhimento” de Cisele Ortiz, alguns destaques foram levantados
com o grupo.
- A educação infantil inaugura a educação da pessoa.
- A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar bem, no
espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as
relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está
acostumada.
- A qualidade do acolhimento é que garante a qualidade da adaptação, portanto, não se
trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos
tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.
- O acolhimento traz em si a dimensão do cotidiano, acolhimento todo dia na entrada,
acolhimento após uma temporada sem vir à escola, acolhimento quando algum
imprevisto acontece e a criança sai mais tarde, quando as outras já saíram, acolhimento
após um período de doença, acolhimento por que é bom ser bem recebida e sentir-se
importante para alguém.
Para melhor planejar este momento, contemplamos as ações:
Reunião com toda equipe escolar salientando a importância do acolhimento e
planejando ações para receber as crianças e as famílias;
Reunião com os professores para organizar atividades prazerosas e acolhedoras
para este período e planejamento da reunião com pais;
Primeira reunião com pais, contemplando um primeiro momento no refeitório
com apresentação de toda equipe escolar, informes e dúvidas dos presentes;
Presença da família no primeiro dia de aula, compartilhando os espaços da escola
e atividade de confecção da capa da agenda com os filhos, atividade que ocorre
desde 2012 e permanece, pois foi bem avaliada pela comunidade escolar, que
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observam as crianças mais seguras, conhecendo ou retornando a escola junto
com a família e incentivadas a retornar no dia seguinte, as agendas viraram uma
referência entre a famílias, a escola e as crianças;
Agendamento com as famílias cujas entrevistas realizadas no período de
matrícula levantaram questionamentos e, ou dúvidas dos atuais educadores;
No período de horário reduzido do infantil IV e V foi servindo lanche ao invés de
almoço, retornando a refeição mesmo com a adaptação do infantil III, garantindo
a todos o mesmo cardápio;
Neste período ficam garantidos os momentos de lanche, atividades em sala e
atividades no parque;
Revezamento de horário das turmas, garantindo a colaboração de toda a equipe
de apoio;
Em 2017, seguimos o seguinte quadro de horários:
Horário de adaptação: Infantil III, IV e V: 07 à 14/02; 1º. Ano: 07 à 09/02
Primeiro dia: horário diferenciado entrada no horário normal junto ao responsável.
MANHÃ Inf. III e IV – 10h às 11h45 Inf. V – 8h às 9h45 1º. Ano – 7h às 9h45
TARDE Inf. IV e V – 13h às 14:45 1º. Ano – 13h às 15h45
O período foi avaliado posteriormente pela equipe, que levantou as seguintes
observações no início de 2017:
Menos crianças chorando, mais seguras para esse período de novidades e
mudanças, clima ameno;
Mais entrosamento da equipe promovendo maior qualidade nas ações;
A presença das famílias nos primeiros momentos proporcionou maior segurança
tanto para crianças quanto para os pais; Ressaltamos que no dia da confecção da
agenda as famílias cooperaram e compareceram;
O acolhimento oferecido por todos os funcionários foi intensamente reconhecido
pelas famílias e equipe escolar;
O tempo reduzido é importante, pois imprime movimento gradual de
aproximação entre crianças e adultos;
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Consideraram muito significativo a atividade realizada no primeiro dia, para as
crianças foi um momento de sentido, valorizado por elas.;
As professoras das turmas de infantil V disseram que a frequência deste ano foi
muito maior, e elas acreditam que o horário da tarde (das 13h ás 14h45) tenha
contribuído. Houve baixa frequência nas turmas de 1º ano.
A professora do infantil III disse que a adaptação foi bem tranqüila, havendo
alguns choros, mas nada tão preocupante.
Combinados da UE:
Realizar na rematrícula/matrícula ainda este ano o preenchimento de alguns
formulários como autorização de saída, de imagem, transporte escolar
favorecendo o trabalho no ano letivo posterior e garantindo informações das
crianças atendidas;
Realizar também neste período o preenchimento da entrevista dos alunos novos
e revisão dos alunos que permanecerão, favorecendo a leitura inicial dos
professores, visto que foi difícil as famílias comparecerem as entrevistas no início
das aulas e conforme a necessidade do professor e da família agendar novos
momentos de entrevistas, pois este momento individual favorece a aproximação
entre família e escola e o estabelecimento de vínculos,ajudando a conhecer o
ambiente familiar, a história da criança e suas características, promovendo maior
segurança nas famílias;
Realização de pesquisa com as famílias, para aprimorar as informações
registradas no PPP da escola e conhecer melhor a comunidade atendida com base
em dados reais e não apenas em impressões da equipe escolar;
Garantir revezamento dos horários, também na primeira reunião com pais para
garantia do acolhimento das famílias e das crianças no espaço que a escola
dispõe;
Verificar as famílias que tem mais de um filho, procurando garantir a sua
participação de forma mais tranquila;
Conscientização dos pais sobre a importância do período de adaptação para todas
as crianças, mesmo aquelas que já frequentaram a escola em anos anteriores,
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66
pois devemos considerar a nova professora e o novo agrupamento em que a
criança está inserida;
Encontro com pais dos alunos novos, ainda em dezembro , com o objetivo de
apresentar os espaços da escola e começar o trabalho de acolhimento das famílias
e das crianças. Estender o convite do Sábado com a Família de dezembro a estas
novas famílias, favorecendo a aproximação destes com o trabalho pedagógico
desenvolvido na Unidade;
Manter estudos e avaliação na escola sobre o período de adaptação;
Professores de 40 horas sempre presentes no suporte às turmas durante esse
período;
Manter atividades com músicas, histórias, teatro, corpo e movimento;
Cuidar dos desperdícios na alimentação, materiais e água desde os primeiros dias
na escola;
Organização dos brinquedos e cuidados com os mesmos também, são
responsabilidade das professoras e crianças;
Necessidade de dar voz às famílias através da avaliação, considerar também as
falas das crianças durante este período.
2.2. Brincar
“É importante pensar que a brincadeira não tem limite vai até onde a imaginação alcançar, temos muito para aprender sobre
a brincadeira na escola. Brincadeira é coisa séria.” Adriana Klysis
Eixos importantes relativos ao brincar:
- As Funções Psíquicas Superiores – que são funções culturais e trabalham de forma
articulada – pensamento, linguagem, memória voluntária (memória lógica), atenção
voluntária, imaginação, percepção, sentimentos etc. –, são mediados pela linguagem e
cultura e gradativamente vão constituindo a consciência da criança.
- A linguagem favorece o desenvolvimento do pensamento verbal (sem palavras não há
pensamento);
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-O pensamento se desenvolve do todo para a parte, ou seja da compreensão global para
culminar na expressão da palavra. A linguagem se desenvolve da parte para o todo, ou
seja, da palavra para as frases.
Alguns aspectos relativos ao faz-de-conta:
As crianças estão Internalizando valores sobre os gêneros e demonstram essas
noções, adquiridas culturalmente, na própria brincadeira, portanto a reflexão acerca do
trabalho na escola perpassa por diferentes aspectos na organização do brincar.
Questões como: menina brinca com boneca e menino brinca com carrinho, trabalho
especifico para homem e trabalho para mulher permeiam as falas de parte dos adultos
que tem internalizado culturalmente este estereótipos. É preciso atenção para não
reforçar ou flexibilizar a estereotipia de gêneros. Nas brincadeiras as crianças farão
coisas que são valorizadas socialmente e coisas que não são (por exemplo, reproduzindo
a estereotipia de papéis). O espaço do brincar não pode ser moralizante. Nesse sentido, é
possível criar um link entre o brincar e outros momentos da rotina, como por exemplo, a
roda de conversa, onde podemos levantar algumas questões que ajudem as crianças a
pensar sobre papéis sociais (mesmo assim, evitando a moralização).
Possibilidades como o trabalho com jogos cooperativos, rodízios de papéis nas
brincadeiras favorecem as interações, o respeito ao sujeito, independente do gênero,
raça, etc. As crianças reproduzem o funcionamento cultural, mas trata-se de uma
reprodução com criação, não somente uma imitação idêntica ao real. E nesse processo as
crianças vão internalizando esse funcionamento, por meio da apropriação dos
significados/sentidos contidos na linguagem. Ao reviver as personagens na brincadeira,
algumas funções se evidenciam, tais como a memória lógica (voluntária) e a imaginação
(criação), funções essas mediadas pelo pensamento e pela linguagem e apoiadas pelas
funções motoras, as quais são colocadas em jogo na atividade de brincar (fazer de conta)
da criança. O pensamento não é linear, é entrecortado. A fala egocêntrica da criança é um
momento intermediário da fala exterior para a fala interior (pensamento) e a Imitação é
fundamental para o desenvolvimento do pensamento.
A criança internaliza regras de comportamento ao brincar, sendo capaz de se
comportar como adulto na brincadeira (a brincadeira, assim, atua na zona de
desenvolvimento proximal). O brincar aparece porque a criança não pode fazer as coisas
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que os adultos fazem. Neste movimento de tentar incorporar a cultura, a criança
encontra espaço no brincar para criar e recriar essa incorporação.
A criança é social desde sempre e está num processo de individuação constante,
de construção de identidade, a partir das interações e vivências estabelecidas. O que é
vivido socialmente transforma-se em individual, ou seja, a criança converte relações
sociais em funções psíquicas. Assim, a criança se relaciona consigo mesma como as
pessoas se relacionam com elas. Passamos a ser nós mesmos através dos outros e esta
regra não se refere apenas à personalidade em seu conjunto, mas à história de cada
função psíquica como a fala, o pensamento, a imaginação, o controle da própria conduta,
a memória. Tudo o que é interno em relação às funções psíquicas antes foi externo.
A ideia de transformação dos objetos (ex. um toco de madeira se transformar
em pente) é a gênese do desenvolvimento do pensamento simbólico e, portanto,
repercute na compreensão e aquisição da escrita (entendendo que a escrita traz, em si, a
ideia de que uma coisa representa a outra).
Papel do professor no trabalho com o faz-de-conta:
É importante que a criança dite regras, planeje os espaços e materiais. O nível
dessa participação vai depender da idade e possibilidades das crianças, uma vez que as
crianças menores precisam de modelos de organização, pois estão aprendendo a
brincar, enquanto as maiores já possuem internalizadas algumas organizações de espaço
e conhecimentos de brincadeiras. O professor deve transformar os espaços em
possibilidades de brincadeiras, tomar posse e dar posse do brincar para a criança.
Sempre rever esse espaço, e proporcionar que um ambiente só físico, se transforme em
ambiente cultural. O “entrar na brincadeira”, por parte do professor (quando o processo
do brincar já está em desenvolvimento) precisa acontecer de forma sutil, ou seja, a
brincadeira é da criança. Por exemplo, o educador pode, quando convidado, a entrar na
brincadeira de papai e mamãe, perguntar: “como é essa mãe? Brava? Boazinha? O que
ela está fazendo? É importante que o educador crie contextos e observe os contextos
que as crianças criam para pensar em novas intervenções. Portanto, através da
observação é possível criar contextos, espaços que se transformam e ter o faz de conta
como um verdadeiro conteúdo. Os materiais de largo alcance ( tecido, caixas, caixotes,
tocos de madeira) também são importantes para enriquecer a brincadeira. A atividade
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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precisa fazer sentido, nessa organização precisamos considerar o tempo da atividade em
relação à proposta.
É preciso respeitar a timidez característica de algumas crianças, evitando
somente propostas de muita exposição e observando atentamente os sentidos dos
contextos criados para essas crianças.
É importante a criança elaborar valores sobre o “mau” na brincadeira e entender
que, por exemplo, brincar de armas pode ser importante para entender o funcionamento
cultural e não terá o papel de instigar a violência, mas é preciso marcar que a criança
está brincando de... e não sendo....
A criança pode modificar o espaço de acordo com seu contexto e possibilidades
de criação. As crianças devem também participar da organização da brincadeira, desde o
planejamento. É importante, portanto, realizar links entre a brincadeira e as rodas de
conversa, história, atividade diversificada. Exemplos de possibilidades de questões com
as crianças antes de propor a brincadeira: Do que vocês querem brincar hoje?
Crianças protagonistas da organização de suas brincadeiras.
Potencializar o trabalho com as fantasias para que não fique sempre uma
brincadeira livre, é possível, por exemplo, nos momentos de reprodução de
personagens, após os contos na hora da história, oferecendo fantasias que favorecem a
representação de papéis.
Favorecer espaços que se comunicam, tais como: feira e casinha; casinha e
consultório médico; borracheiro e motocas etc. O uso de materiais diferentes : massinha,
bandejas, panelinhas, pratinhos com propostas de: padaria, confeiteiro, festa de
aniversário, etc.
O Faz de conta pode ser inclusive um canal de aproximação com as famílias, como
forma de resgate e preservação da cultura.
O faz de conta é fundamental para o processo de aprendizagem das crianças,
sendo assim, acreditamos que uma prática pedagógica a partir do brincar traz mudanças
importantes no referido processo de ensino e aprendizagem, transformando a escola
em um espaço integrador e dinâmico, que prioriza o desenvolvimento cognitivo, integral
e pleno do indivíduo.
Proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a atividade lúdica
no ambiente escolar é fundamental, lembrando que a peculiaridade do brincar está
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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relacionada à exploração das diferentes linguagens, a saber: musical, corporal, gestual,
escrita, fazendo com que as crianças possam exercitar sua criatividade e imaginação.
Ao brincar, a criança está fazendo uso de uma linguagem simbólica, ou seja,
abstraem da realidade coisas / situações para serem significadas em outro espaço /
momento. Brincando, a criança vai, lentamente, estabelecendo vínculos: brinca com os
objetos externos e internos num processo de troca intensa com a realidade e com a
fantasia. O brincar ainda contribui com o processo de socialização, oferecendo às
crianças oportunidades de realizarem, livremente, atividades coletivas: ao brincar, a
criança encontra respostas para várias indagações; interage com os semelhantes;
exercita potencialidades; adquire conhecimentos; cultiva a sensibilidade e desenvolve-se
intelectual, social e emocionalmente. Neste sentido, o aprendizado que o brincar oferece
é fundamental para a formação, o crescimento e o desenvolvimento da criança.
Neste sentido, o brincar nesta escola está presente nos diferentes momentos da
rotina, organizados e pensados pelo professor da turma e desde 2013 também pensado
e organizado para que ocorra entre as turmas com a proposta da INTERSALAS
possibilitando diferentes propostas.
Esta proposta, organizada e acompanhada pelos adultos possibilitando às
crianças da escola escolherem: Onde?, Como? E com quem brincar? Favorecendo as
interações entre as diferentes faixas etárias atuando na zona de desenvolvimento
proximal e no desenvolvimento da autonomia.
Para este primeiro semestre, a INTERSALAS terá também a organização do
espaço pelo adulto, sendo que os professores em sala planejarão junto com as crianças
outros momentos valorizando suas opiniões do que brincar, visando a organização com
elas destes espaços de brincadeiras.
2.3. Rodas de Conversa
Momento da rotina de aprendizagem e interação, a qual favorece o
desenvolvimento da oralidade, da socialização e da construção de sentidos e
conhecimento. Podendo ocorrer a partir das observações feitas pelo professor e da
necessidade da turma.
A linguagem é uma das maneiras principais de comunicação, responsável pela
organização do pensamento, pela compreensão do mundo e pela autonomia.
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71
É preciso que o educador fique atento para mediar a troca de informações e
intervir qualificando a comunicação, dando oportunidade para que cada criança fale,
ouça e seja ouvida por seus colegas.
É importante proporcionar experiências significativas, dando às crianças a
oportunidade de vivenciar a língua ampliando o vocabulário.
Como toda ação pedagógica, a roda de conversa exige planejamento e é preciso
ter muita clareza sobre o papel de cada um no processo.
Objetivos
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem
oral;
Proporcionar maior sociabilidade;
Ampliar a capacidade de argumentação, narração de fatos e interlocução.
Orientações didáticas
- Ter claro o objetivo da roda de conversa, garantindo a diversidade de temas e
estratégias;
- Organizar o espaço, adequando-o para a realização da atividade, evitando
interferências;
- Proporcionar relatos de experiências vivenciadas pelas crianças, oportunizar
momentos para perguntar, expressar sentimentos, realizar previsões e dar informações;
- Deve-se tomar cuidado para não apontar as crianças, a fim de que falem de forma
sequencial, na roda, pois esse movimento artificializa o conversar em grupo e centraliza,
na professora, a conversa;
- Deve-se evitar que as perguntas sejam respondidas em coro. Quando isso acontece, a
autonomia e a habilidade de interagir são prejudicadas;
- Não antecipar as respostas das crianças; perde-se, dessa forma, a oportunidade de
acompanhar o desenvolvimento do pensamento infantil.
Sugestões de atividades
- Caixa-surpresa: poderá ser utilizada para desenvolver o questionamento e a
introdução de algum assunto;
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- Entrevista: interesse em saber algum assunto sobre determinada pessoa (criança ou
adulto);
- Situações-problema: momento em que serão colocadas situações nas quais as crianças
buscarão os encaminhamentos mais pertinentes para solucioná-las;
- Apreciação: tanto visual (fotos, figuras, gravuras, obras de artes) como auditiva (sons,
músicas), ampliando o conhecimento sobre os respectivos assuntos;
- “Que texto é esse?” - Faz-se essa proposta no intento de que as crianças ampliem os
conhecimentos sobre os diversos portadores textuais;
- “O que é? O que é?” – Pensa-se nessa atividade a fim de que as crianças ampliem os
conhecimentos sobre as brincadeiras populares;
- Curiosidade científica: ampliar saberes, através da sondagem dos conhecimentos
prévios para que, posteriormente, possam-se ler alguns textos para o confronto, abrindo
discussão sobre o assunto abordado;
- Atualidades: considerar os diferentes portadores de informação (jornal, impresso e
televisivo, revistas, internet, dentre outros);
É também durante a roda de conversa que acontecem os “combinados” sobre a
rotina; construção/apropriação da agenda do dia; apreciações; investigação de objetos
de estudo; discussões de temas apresentados pelos alunos e professores e encontros
com pais e convidados.
As possibilidades de conversas com as crianças se dão sobre todo o período da
rotina em que surgem possibilidades tanto em pequenos grupos ou individualmente
favorecendo a argumentação e desenvolvimento da oralidade.
2.4. História e Leitura
É o momento das crianças entrarem em contato com um repertório de textos
orais e escritos elaborados pela humanidade. É um espaço aberto às emoções, aos
sonhos, à imagem, bem como ao conhecimento cultural, à aprendizagem, ao contato com
o outro e com o mundo, devendo ser garantido diariamente.
É papel do professor promover a participação e o envolvimento das crianças, de
modo que estas demonstrem seu interesse e seu gosto pela leitura, no sentido de que
seja trabalhada a postura de leitor pois, embora os alunos não saibam ler
convencionalmente, eles são leitores, na medida em que interpretam a história.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Reconhecer e valorizar a leitura como parte da rotina, como fonte de prazer,
emoção, informação, comunicação e conhecimento de mundo, bem como desenvolver a
postura de leitor, ampliam a capacidade de argumentação, narração de fatos e
interlocução, ao mesmo tempo em que possibilitam a exteriorização de sentimentos por
meio das linguagens.
É sob esta perspectiva que, ao planejar uma situação didática, é importante que o
professor considere a diversidade de gêneros literários (fábulas, lendas, contos, mitos,
comédias), como também os autores, os ilustradores, os temas e as linguagens (prosa,
poesia, cartoon, livro sem texto, dentre outros).
Objetivos
Promover a valorização da leitura como fonte de conhecimento, entretenimento,
informação, comunicação, dentre outros;
Despertar o interesse por ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros literários;
Promover a participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e
argumentar ideias e pontos de vista.
Orientações didáticas
Realizar a leitura prévia do material a ser apresentado.
Planejar o momento em que a leitura seja feita, tanto pelo educador quanto pelo
aluno.
Criar um clima agradável para a leitura, organizando o espaço.
Solicitar que os alunos fiquem o mais confortável possível, desde que escutem a
história.
Começa-se a ler quando o clima propício para a leitura da história for criado e
quando as crianças estiverem dispostas a ouvi-la. Pode-se ler a história completa;
lê-la em duas vezes ou em capítulos, caso a história seja longa ou pode-se
interromper em um momento de suspense, usando a pausa como uma estratégia
para criar nas crianças o desejo de continuarem a apreciar a história.
Finalizada a história, pode-se trocar alguns comentários com as crianças, sem que
isso se torne uma regra.
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É importante ter livros à disposição dos alunos, devendo estes materiais estar em
locais acessíveis da sala de aula.
Variar os gêneros literários (contos, lendas, folclore, poemas, dentre outros).
Diversificar a forma de ler as histórias, utilizando diferentes estratégias
(fantoches, slides, gravuras, objetos,etc).
Não modificar o vocabulário, inferindo que os alunos não entenderão, pois o
contexto define o sentido e é uma excelente oportunidade de trabalhar com a
ampliação de repertório.
Atentar para as preferências das crianças, sem esquecer os demais gêneros.
Oferecer as informações convencionais e importantes, tais como: autor,
ilustrador, título e editora.
Atentar para o cuidado no manuseio que a professora tem com o livro. Saber que
o professor é a maior referência para o aluno, o qual está todo o tempo
aprendendo por intermédio de condutas e atitudes.
2.5. Biblioteca
Na escola temos diferentes possibilidades de privilegiar espaços de leitura. A
biblioteca, por exemplo, é um espaço pensado que favorece este conhecimento através
de propostas pedagógicas intencionais e significativas.
Este ano, a partir dos horários indicados pela EMEB Antonio dos Santos Farias,
nossos professores ficaram livres para escolher o dia de utilização da BEI (Biblioteca
Escolar Interativa) promovendo a utilização deste espaço pelas crianças com diferentes
propostas.
No mês de abril e após organização pelas mães de forma voluntária das pastas
com elástico e envio de bilhete pela escola às famílias informando e conscientizando da
importância da leitura. Organizamos, semanalmente, a biblioteca circulante com o
objetivo de favorecer a escolha de livros pelas crianças que levarão os exemplares para
leitura em casa com a família. Em anos anteriores esta prática acontecia com os livros
BEI, a apartir desse ano utilizaremos o acervo de nossa escola.
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2.6. Parque
Este espaço potencializa a interação entre as crianças, tendo como suporte os
brinquedos que sugerem as mais variadas formas de utilização, envolvendo movimentos
espontâneos ou propostos.
As brincadeiras realizadas no tanque de areia também possibilitam que as
crianças se organizem segundo as “regras” que constroem para atender a essas
brincadeiras; muitos jogos simbólicos também se desenvolvem nesse momento.
“Compreender o caráter lúdico e expressivo das manifestações da
motricidade infantil poderá ajudar o professor a organizar melhor a sua
prática, levando em conta as necessidades das crianças.”
(RCN – 3 p. 19).
Objetivos
Oferecer à criança, dentro da rotina, momentos de atividade livre e de escolha.
Favorecer a função instrumental e a função expressiva do movimento.
Orientações
- Respeitar as idas diárias ao parque.
- Nenhuma criança (salvo alguma restrição médica) pode ficar sem desfrutar o momento
do parque.
- Deverá ser utilizado por uma turma de cada vez.
- As turmas de 03 anos conciliarão o horário entre as turmas para garantir um tempo
maior de parque/areia.
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- Ter cautela com os brinquedos utilizados na areia, fazer combinados com as crianças
sobre sua utilização, como e onde armazená-los.
- Combinar com as crianças como se organizarão para ir e vir do parque, lembrando que
não há necessidade de se fazerem filas.
- Retomar combinados, sempre que necessário.
- O professor nunca deve ausentar-se do parque sem a presença de um adulto que a
substitua neste espaço.
- No parque, o professor não deve levar registros; semanários; livros ou quaisquer
materiais que o distraia e retire sua a atenção na observação das crianças.
- O professor deve observar as brincadeiras, acompanhando os deslocamentos das
crianças no espaço do parque, no intento de evitar acidentes.
- Se ocorrerem acidentes, o professor deve socorrer imediatamente a criança,
solicitando, caso seja necessário, o auxílio de um adulto. Sendo necessário registro no
caderno de ocorrências da sala para ciência da família e se na queda a criança tiver
batido a cabeça e barriga ter maior atenção.
- O professor precisa estar atento para poder relatar, para a família, como ocorreu o
acidente; além disso, precisa ter clareza do fato para poder orientar, com maior afinco,
as demais crianças, de modo que outras intercorrências não venham a acontecer.
2.7. Diversificada
São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que ocorrem em um
mesmo momento, priorizando a autonomia das crianças na escolha e na realização das
atividades propostas.
O momento permite que o professor observe mais atentamente as aprendizagens,
os gostos e interesses, os conflitos enfrentados pelas crianças e suas dificuldades,
realizando atendimentos mais individualizados com uma criança ou um grupo.
A organização do espaço é primordial para tornar este momento mais
aconchegante, interessante e lúdico, garantindo a interação de todos.
Essa proposta tem função decisiva na formação pessoal e social e na própria
construção da autonomia da criança.
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Objetivos
Possibilitar, dentro da rotina diária, momentos de escolha por parte das crianças;
Oportunizar as crianças que, de forma autônoma, tenham condições de
realizarem as atividades propostas;
Participar de situações de atendimentos mais individualizados;
Promover situações de interação e troca, valorizando o diálogo como forma de
lidar com os conflitos;
Envolver-se em situações de jogo simbólico, apropriando-se dos objetos da
cultura;
Valorizar os cuidados com os materiais de uso individual e coletivo.
Orientações didáticas
- Ao apresentar a proposta pela primeira vez, explicar a dinâmica de desenvolvimento
dos trabalhos e a possibilidade de escolha de cada um.
O professor deve ficar atento para que todos os cantos ( “ Cantos” termo usado que
indica locais com propostas pedagógicas no mesmo espaço da sala de aula ) propostos
apresentem atividades significativas para as crianças.
- O professor deve ficar atento para que todos os cantos apresentem atividades
significativas para as crianças. - É importante que as sugestões do professor se dêem de
forma a privilegiar a constância e a diversidade ao observar as preferências das crianças.
Exemplo: algumas crianças precisam ser incentivadas a diversificarem suas escolhas,
para que ampliem suas possibilidades em relação a determinados conteúdos e, até
mesmo, para que se autorizem a enfrentar outros desafios.
- Faz-se imprescindível que a diversificada seja previamente planejada pela professora, a
qual precisa ter clareza do que pretende oferecer às crianças.
- Fazer combinados com a turma sobre a organização dos materiais.
- Em relação ao tempo de permanência de cada canto ou do conjunto de propostas dos
cantos, a variação se dará em função das necessidades observadas pelo professor,
portanto, a substituição de um canto, a incrementação do mesmo ou, ainda, a mudança
de proposta de todos os cantos, ( “ Cantos” termo usado que indica locais com propostas
pedagógicas no mesmo espaço da sala de aula) dependerá dessas observações e dos
objetivos que se deseja alcançar.
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- A atividade deverá ocorrer, de preferência, todos os dias, já o momento da rotina e a
frequência da realização da mesma ficam a critério do professor, considerando a
apropriação do grupo e o interesse pelas atividades propostas.
- Deve-se ter cuidado especial em garantir a brincadeira simbólica.
- Organizar número de cantos, os quais permitam, efetivamente, a escolha por parte das
crianças, conforme o número de alunos da turma.
- Considerar que este é um momento muito propício para a observação de suas crianças,
ou de intervenções mais pontuais e necessárias.
- A escolha das atividades deve estar ligada ao trabalho como um todo e às necessidades
específicas da turma.
- Ser cauteloso com a utilização do material escolhido para as atividades, observando
que deverão ser guardados no mesmo lugar, devidamente organizados.
- Uma forma interessante de organizar as atividades diversificadas é com cantos que se
comunicam, por exemplo: em uma brincadeira simbólica de CASA – MÉDICO –
FARMÁCIA, as crianças podem elaborar um roteiro para brincar com o nenê, que está
doente.
- O professor pode organizar um canto que seja alvo de uma observação avaliativa do
trabalho realizado em outros momentos da rotina, a saber: no canto da leitura, o
professor pode introduzir os livros já lidos na hora da história e observar como as
crianças se utilizam dos mesmos - se reconhecem a história, se contam para o colega, se
fazem a leitura de imagens, se acompanham a escrita buscando indícios para a leitura do
código, se procedem como narrador e personagem, dentre outros.
Dentre as propostas oferecidas, seguem sugestões para todas as áreas de
conhecimento.
Sugestões
Desenhos: desenho livre, giz de cera, carvão, canetinha, lápis de cor, giz de lousa,
com régua, com carimbo, com diferentes suportes.
Pintura: com tinta guache, dedo plasticor, utilizando pincel, brochinhas, esponja,
escova.
Recorte e colagem: com diferentes materiais, revistas, papéis diversos, lã,
sucata.
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Modelagem: com massinha industrializada, caseira, argila, papel machê;
utilizando tesouras, fios, tampinhas, palitos.
Jogos: dama, dominó, percurso, fecha caixa, baralho, bingo, palito, cara-cara e de
encaixe e montar.
Escrita: com papéis variados - pautados ou não - cartões, cadernos, agenda,
bloquinhos, envelopes de variados tipos, selinhos, lápis, canetas, borrachas, lápis
de cor, cruzadinhas, caça palavras.
Leitura: livros variados, revistas, gibis.
Jogo simbólico: brinquedos (bonecas, carrinhos, panelinhas), miniaturas de
bichinhos, caixas diversas, sucatas, fantasias, maquiagens, kit’s de profissões,
bijuterias, trens ou ônibus usando as cadeirinhas da sala, fantoches, dentre
outros.
2.8. Movimento
“O movimento humano é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo.” RCNEI, p.15
Desde a mais tenra idade, nos comunicamos através de gestos e sons, expressões
e movimentos que, inicialmente, carecem de um intérprete para serem compreendidos,
no intento de que nossos desejos e necessidades sejam atendidos, sendo o adulto quem,
geralmente, faz esse papel.
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É sob esta perspectiva que se torna função do educador a cuidadosa observação
das crianças em suas diversas manifestações expressivas e físicas, em suas brincadeiras,
na forma como ela explora o ambiente e o seu próprio corpo. Correr, saltar, escorregar,
subir, pendurar, dançar, deslocar-se, exercitar a força, a velocidade, a resistência e a
flexibilidade - por meio de jogos e brincadeiras - desenvolvem na criança a capacidade
corporal, o equilíbrio e a coordenação, trabalhando as habilidades físicas e suscitando as
emoções, os afetos e os sentimentos.
Desenvolver um trabalho com os ritmos e os movimentos das variadas
brincadeiras e jogos presentes nas diferentes culturas, auxilia na construção da
percepção rítmica e na representação mental do corpo, conhecendo e explorando seus
limites.
Orientações didáticas
- Percepção do corpo e do movimento das crianças em todos os momentos da rotina,
refletindo sobre os tempos de espera e as filas desnecessárias, bem como sobre o
envolvimento e a participação dos alunos em todas as propostas.
- Necessidade de se considerar, na organização das atividades, a diversidade, no sentido
de valorizar e respeitar as possibilidades, as potencialidades e os limites de cada criança.
- Planejamento de propostas de atividades com ênfase em algumas capacidades, a saber:
equilíbrio, força, velocidade, coordenação, agilidade, deslocamento, dentre outras.
- Realização de atividades que suscitem o caráter expressivo, dentre elas: dança, mímica,
dramatização.
- Resgate e ampliação do repertório de jogos e brincadeiras infantis, culturalmente
transmitidos de “geração para geração”.
- Incentivo à discussão e elaboração de “Combinados” (Contratos Pedagógicos).
- Organização da rotina para que o momento dos jogos e brincadeiras aconteça
diariamente;
- Diversificação dos tipos de jogos (com regras, de agilidade, tradicionais, dentre outros).
- Adequação das regras, dos espaços, dos materiais e das formas de atuação, de acordo
com o grupo e suas especificidades (a saber: faixa etária, interesse, demandas,
capacidades individuais).
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- Planejamento das atividades, levando em consideração as regras que podem ser
socializadas e/ou construídas com antecedência ou, ainda, que as próprias crianças
podem criar.
- Consideração da expressividade de cada criança, orientando-as nos momentos de
conflito, a fim de que elas desenvolvam atitudes de respeito com o próximo, não
permitindo qualquer situação que cause constrangimento e/ou humilhação a qualquer
participante.
- Antecipação de momentos para avaliar a atividade com as crianças: logo após sua
realização ou antes de repeti-la com o grupo. As crianças podem representar estas
atividades por meio de diferentes linguagens, a saber: gráfica, artística, oral, o que
possibilita a tomada de consciência e a reflexão sobre as ações realizadas.
- O professor deve ter um olhar, cuidadoso para perceber quando a criança não quer
brincar e acolhê-la, visto que há muitos aspectos implicados: medo de se arriscar, de se
expor.
Sugestões de jogos
Coelhinho sai da Toca;
Duro ou mole – Vivo ou morto – Estátua – Água gelada, gotinha de limão;
Amarelinha;
Chute a Gol;
Basquete;
Pular corda, Aumenta-aumenta, Abaixa-abaixa, Zerinho, Cobrinha;
Cobra-cega;
Passa anel;
Esconde-esconde;
Seu mestre mandou;
Enquanto seu lobo não vem;
Pega- pega e todas as suas variações;
Dança das Cadeiras (cooperativa / competitiva);
Batata-quente – A bola vai passando;
Adoleta – Juliana cara de banana – Agá - Agá Galinha quer botar – Eu com as
quatro;
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Passa passa 3 vezes;
Ciranda cirandinha;
Que mês?;
Piaba;
Atirei o pau no gato;
Tango tango morena;
A canoa virou;
A galinha do vizinho;
Beijo, abraço, aperto de mão;
Escravos de Jô;
Quando eu era nenê;
Seu Matias;
Cabo de Guerra;
Pular distância;
Circuito tradicional e Circuito de estações.
2.9. Intersalas
INTERSALAS – Proposta mensal possibilitando às crianças diferentes situações
de escolha, de brincadeiras simbólicas, movimento, leitura, artes e jogos, no primeiro
semestre o espaço será organizado pelos professores, com experiências em sala de
incentivo a planejar e montar o espaço e no segundo semestre as crianças serão
desafiadas a organizar o espaço com seus pares e as professoras, fazendo escolhas do
que, com quem e como vão brincar promovendo a interação com o espaço, materiais,
funcionários e demais crianças, pois consideramos ser fundamental, em alguns
momentos, que a criança participe das brincadeiras com outros parceiro para além da
sua turma, principalmente dos menores, que aos poucos vão construindo significados
para os objetos. A participação do professor nestes momentos também tem muita
importância, este se aproxima das crianças, envolve com maior facilidade o grupo e cria
laços de afetividade.
Consideramos que a criança é um ser participante de todo o processo escolar,
podendo participar do planejamento das brincadeiras (do que vão brincar, do que
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precisam para determinada brincadeira, discutir como ocorrerá a brincadeira, onde
pode ocorrer, etc.) esta ação é importante para um maior envolvimento de todos nesse
processo.
Algumas propostas para as intersalas:
Consultório Médico;
Hospital;
Fantasias;
Lanchonete;
Pista para Carrinhos;
Bonecas;
Oficina Mecânica;
Salão de Beleza;
Escritório;
Casinha (quarto, sala, cozinha);
Mercadinho;
Escolinha;
Lava Rápido;
Leitura.
Objetivos gerais:
Construir e reelaborar conhecimentos por meio de brincadeiras de forma lúdica e
significativa;
Ampliar a capacidade comunicativa, utilizando inclusive o corpo como forma de
expressão, percebendo as diferentes possibilidades de comunicação em cada
situação;
Interagir e socializar-se com as outras crianças;
Ampliar valores;
Explorar diversos materiais, dando significados variados aos mesmos nas
brincadeiras;
Vivenciar situações de brincadeiras utilizando o seu imaginário e sua
criatividade;
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Desempenhar diversos papéis na brincadeira simbólica;
Construir combinados e regras necessárias à brincadeira;
2.10. Cuidar
Compreendemos que os cuidados com as crianças não devem se limitar as
questões físicas, mas também às intelectuais e afetivas e para isto é necessário construir
um ambiente acolhedor, onde as crianças tenham possibilidades de expressar suas
idéias com segurança e confiança, o que determina o sucesso desse processo é o vínculo
que a criança constrói com o professor e demais funcionários.
Os cuidados com a higiene da criança, sem dúvida é parte importante em seu
processo de desenvolvimento, lembrando que a estrutura física da escola não facilita o
uso dos espaços de higiene, poucos lavatórios, bebedouros e banheiros, visto que o
número de salas foi ampliado e os espaços para higiene não.
“A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano... cuidar da criança é, sobretudo, dar atenção a ela como pessoa que está num continuo crescimento e desenvolvimento... Isto inclui interessar-se sobre o que a criança sente e pensa, o que ela sabe sobre si e sobre o mundo... Ajudar as crianças a identificar suas necessidades, visando a ampliação de seus conhecimentos e de suas habilidades, que aos poucos a tornarão mais independentes e mais autônomas.” (RCN 1 pag. 24, 25).
A unidade escolar entende que os educadores devem seguir as seguintes orientações:
Utilizar o Álcool gel para a higiene das mãos sempre que possível, diminuindo o
fluxo do banheiro e lavatórios.
Utilizar apenas o lavatório do pátio externo, para lavagem de pincéis, utensílios
de pintura e mãos, após o uso dos cavaletes de pintura.
Cuidar para que o ambiente facilite as ações de independência e
intercomunicação entre as crianças;
Incentivar as crianças a lavarem as mãos após o uso dos sanitários ou de alguma
atividade que assim o exija;
Orientá-las e auxiliá-las no uso do banheiro;
Orientá-los constantemente quanto ao uso das torneiras e do papel toalha;
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Orientá-los a ter cuidados com a higiene oral, incentivando e ensinando-as a
fazerem sua própria escovação;
Pedir para que os pais enviem uma troca de roupa, para que seja substituída em
caso de alguma eventualidade (uma camiseta, uma cueca ou calcinha, uma
bermuda ou calça, um par de meias), especialmente para os mais novos e para os
que necessitem de cuidados especiais.
Ao perceber a criança doente, ou ocorrer algum acidente comunicar
imediatamente à direção / coordenação para contato com a família (em casos
graves chamar o SAMU e ou providenciar o socorro imediato levando o aluno à
UBS do Jardim Represa);
Ter sempre atenção com as crianças, prevenindo acidentes;
Observar se a criança veio machucada de casa;
Todo e qualquer machucado sofrido na escola, mesmo os mais simples, devem ser
comunicados aos pais, principalmente, regiões da cabeça e barriga;
Comunicar a direção / coordenação, percepções acerca de maus tratos que as
crianças podem estar sofrendo por parte das famílias;
Em caso de maus tratos, a Direção / Coordenação deve chamar os pais
responsáveis para conversar. Casos graves serão encaminhados para o Conselho
Tutelar.
Com o objetivo de sanar dúvidas da equipe escolar em relação aos primeiros
socorros, foi realizada uma palestra, que resultou nas orientações seguintes em cada
caso:
Convulsão:
As principais características do problema são cabeça rígida, olhos revirados e corpo
se batendo. Observe a respiração e vire a cabeça da criança para o lado, caso haja líquidos
na boca. Se ela usar aparelho ortodôntico móvel, retire-o rapidamente.
1. AFASTAR OBJETOS AO REDOR
2. AFASTAR OS CURIOSOS
3. PROTEGER A CABEÇA
4. AFROUXAR AS ROUPAS
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5. ACIONAR SERVIÇO DE URGÊNCIA.
Não coloque nada na boca da pessoa nem introduza a sua mão na boca da vítima!!!
Sangramento no nariz:
É um episódio comum. A maioria dos sangramentos nasais é autolimitada e não
requer tratamento médico. Basta comprimir com firmeza as asas nasais contra essa parte
mais elástica do septo, usando o polegar e o indicador em forma de pinça, durante 15
minutos. Não esqueça: 15 minutos. A pessoa deve respirar pela boca, enquanto durar a
compressão, e sentar-se confortavelmente de modo a manter a cabeça numa posição mais
alta do que o resto do corpo. Jamais deitar! A cabeça deve ficar ligeiramente inclinada para
frente. Não deve ser inclinada para trás para evitar que o sangue escorra pela faringe e vá
parar no estômago ou nas vias aéreas. Se fizer isso e sangramento continuar procurar um
médico.
Cortes:
Cortes superficiais: Lave a região com água e sabão. Se necessário (sangramento
fraco), cobrir com gaze.
Cortes profundos: Em casos de pequenos cortes, lavar com água e sabão, retirando a
sujeira.
• Fazer compressão local com pano limpo, até parar o sangramento.
• Cobrir com curativo
Em caso de ferimentos maiores, lavar com água e sabão, comprimir com pano limpo,
encaminhando a criança para o Pronto-Socorro, levando a carteira de vacinação. (pode
precisar de ponto)
Quedas:
Observar o local traumatizado. Em caso grave, levar imediatamente ao pronto-
socorro.
Se houver trauma na cabeça: apenas em casos brandos, colocar gelo no local e
manter a criança em observação. Evitar que durma, observar sinais de prostração,
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convulsão, febre, irritabilidade excessiva e vômito por 20 a 30 min. Na presença de alguns
destes sinais, procure um pronto atendimento imediatamente.
Criança que bate a cabeça, em geral, chora muito e depois sente sono. Como a
sonolência pode ser um sinal de que tenham ocorrido lesões mais graves, o ideal é manter a
criança acordada. Se não for possível, ela deve ser despertada a cada 15, 20 minutos (nas
próximas duas horas) para ver como reage quando conversam com ela ou lhe perguntam
alguma coisa.
Após bater a cabeça, precisa de 24 horas de observação para afastar perigo.
Se caiu e houve trauma (batida): no tórax e abdome, levar ao pronto-socorro por
possíveis lesões internas. (raio X); nos membros: colocar gelo no local e observar. Se houver
inchaço excessivo ou restrição de movimentos, procurar serviço de saúde. (raio X)
O QUE É “GALO”?
1. Quase não há músculos entre o crânio e o couro cabeludo e os vasos sanguíneos
ficam perto da superfície.
2. Após uma batida, vasos sanguíneos que passam logo abaixo do couro cabeludo
podem se romper. Aí, um pouco de sangue vaza e se acumula entre o couro cabeludo e o
crânio, formando uma bolsa cheia de líquido.
3. O sangue empurra o couro cabeludo, que é mais macio do que o crânio. Com a
pressão, o galo aparece. Quanto mais sangue ficar acumulado no local, maior será o galo.
4 Cerca de sete dias após a pancada, tudo volta ao normal, pois o sangue acumulado
é absorvido pelo organismo.
GELO: Logo depois da pancada, é legal fazer compressas de gelo no local. Aí, menos
sangue vaza e o galo fica menor. Além disso, o gelo é um analgésico natural.
Engasgo:
Sempre que um alimento (líquido ou sólido) ou um objeto é colocado na boca e
engolido e vai para o pulmão, denominamos aspiração. Pode ser pela presença de corpos
estranhos ou objetos, tais como um pedaço de carne durante a alimentação, chiclete, bala,
etc. O que fazer:
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• Enquanto a criança está tossindo ou ainda emite qualquer tipo de som, não
devemos interferir, pois é um processo normal de defesa do organismo.
• Em caso de vômitos, manter a cabeça lateralizada, isto é, virada para um dos lados,
evitando que a criança engula o vômito e este vá para o pulmão. (Se não conseguir inclinar a
cabeça. Se estiver deitada, por exemplo)
• Quando notamos que a obstrução foi total, quando a pessoa não respira, devemos
de imediato aplicar a manobra conhecida como de “HEIMLICH” (se for uma criança maior):
Refluxo:
O Refluxo Gastroesofágico é o retorno do conteúdo gástrico do estômago para o
esôfago. Quando a frequência, quantidade e duração são exageradas, o refluxo é
considerado uma doença e vem acompanhada de alguns sintomas como: azia, queimação,
inflamação de garganta recorrente e sensação de bolo na garganta. A dieta para tratar o
refluxo se baseia basicamente na ingestão de alimentos que não estimulem demais o
estômago a produzir suco gástrico. Refeições acompanhadas de bebidas, sejam elas gasosas
ou não, distendem mais o estômago e favorecem o refluxo.
Algumas medidas comportamentais podem ser realizadas e é o que vamos
mencionar a seguir:
1. Realizar as refeições diárias sem pressa, mastigando muito bem os alimentos;
Ingerir alimentos “leves” e comer em menor quantidade e mais vezes ao dia
2. Não tomar líquido pelo menos uma hora antes, durante e até duas horas após
almoço e jantar;
3. Adultos: evitar deitar após almoço e jantar. Se for deitar, deixar o tronco elevado.
4. Para bebês, colocá-los na posição vertical por uma ou duas horas, evitando,
assim, o “retorno” do alimento ingerido. A cabeceira do berço ou da cama da criança deve
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ficar elevada para que a ação da gravidade ajude ao esvaziamento gástrico, assim como a
posição de lado, em cima do braço direito;
5. Controlar o excesso de peso (essa dica é direcionada tanto para crianças quanto
para adultos); Evitar roupas justas – que apertem a cintura e o tórax – e fraldas muito
apertadas;
7. Não consumir “alimentos que favoreçam” o refluxo, tais como: frituras e
gorduras, tomates e molhos de tomate, refrigerantes, doces e chocolates, café, chá preto e
mate, entre outros;
8. Bebês que já se alimentam de mingau, por exemplo, prepará-lo mais consistente
(“grosso”);
9. Muitas frutas, com exceção das cítricas, podem ser ofertadas às crianças com
refluxo. Tais como: mamão, banana, pêra e goiaba. Elas podem ser amassadas e usadas para
“engrossar” sucos e outros alimentos;
10. Não ingerir líquidos ou alimentos duas horas antes de dormir à noite;
11. Não tomar café, chá mate, chocolate e refrigerante seis horas antes de dormir
Fraturas:
Enquanto você espera pelo atendimento especializado, mantenha a vítima o mais
confortável possível. Não movimente a vítima nem permita que o façam, especialmente em
lesões no pescoço e na coluna, pois são áreas muito sensíveis. Nunca tente colocar talas, o
fêmur e o ombro, imobilizados erradamente, podem ocasionar graves lesões de vasos e
nervos. Chame profissionais que possam transportar o acidentado com segurança até o
hospital.
Fratura exposta: Nunca tente imobilizar a região, recolocando a parte do osso ou a
sua ponta que ficou para fora no local certo. Cubra a região com uma compressa bem limpa
e úmida. No transporte até o hospital, evite quaisquer movimentos.
Desmaio:
A primeira providência é garantir que a criança respire. Inconsciente, ela pode ter as
vias respiratórias bloqueadas por saliva, vômito, sangue ou aparelhos ortodônticos. Para
resolver o problema, abra a sua boca, puxe com firmeza, mas delicadamente, a sua
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mandíbula para a frente e incline sua cabeça para trás. Isto afasta a língua do fundo da
garganta e libera a passagem de ar. Depois, coloque-a com a cabeça para o lado.
Intolerânica à lactose:
A doença ocorre porque o indivíduo nasce sem uma enzima que quebra a lactose, o
açúcar do leite, ou porque deixa de produzi-la ao longo da vida, seja pelo envelhecimento ou
por lesões no intestino.
A gravidade dos sinais, que podem aparecer logo após a ingestão de leite ou depois
de horas, depende da quantidade de alimento e de quanta lactose cada pessoa é capaz de
suportar. Pode ser leve, moderada ou intensa. Os sintomas incluem: inchaço abdominal,
cólicas, diarréria, gases e náusea. Não há tratamento para aumentar a capacidade de
produzir lactase, mas os sintomas podem ser controlados por meio de dieta e
medicamentos.
Corpo estranho:
Os olhos devem ficar fechados, pode-se ocluí-los com um tampão, o que diminui a
dor e o incômodo. É muito comum a criança aparecer com corpos estranhos no ouvido:
desde bolinhas e caroços até pequenos insetos (mosquitos e moscas). Em ambos os casos,
somente o médico pode resolver o problema. A tentativa de remover corpos estranhos
(milho, feijão, sementes e caroços de pequeno tamanho, alfinetes, grampos, palitos) do
nariz pode empurrá-los para a parte mais profunda. Isto só irá agravar o
problema. Leve a criança ao médico.
Envenenamento:
Não fazer a criança vomitar, se não souber do que se trata (materiais corrosivos
queima quando vomitados). Levar a criança ao pronto junto com a embalagem do produto.
Diabetes:
O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de
insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é
produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, o
diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma
permanente.
Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em
decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que
produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com
diabetes.
Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de
insulina. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
Hiperglicemia (quando sobe o açúcar no sangue):
Sintomas: boca seca, sede, muita urina, fome, cansaço, dor de cabeça, enjôo,
sonolência, dificuldade para respirar.
Hipoglicemia (quando cai o açúcar no sangue):
Sintomas: visão dupla ou turva, frequência cardíaca rápida ou palpitante, mau humor
ou agressividade, nervosismo, dor de cabeça, fome, agitação ou tremores, problemas para
dormir, sudorese, formigamento ou dormência na pele, cansaço ou fraqueza, confusão,
desmaio, convulsão, coma.
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3. Currículo
3.1. Eixos Temáticos na Educação Infantil
(1) EIXO LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
LINGUAGEM ORAL TURMA INFANTIL III HABILIDADES
LINGUAGEM ORAL TURMA INFANTIL IV HABILIDADES
LINGUAGEM ORAL TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Desenvolver a oralidade, a linguagem e o vocabulário;
Apropriar-se, progressivamente, dos usos e funções sociais da linguagem oral;
Narrar fatos, organizando de maneira coerente o seu pensamento;
Ouvir e respeitar a fala do outro; Memorizar e recitar textos de tradição oral,
tais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, canções.
Escutar poemas, contos. Descrever lugares, pessoas e objetos.
Desenvolver a oralidade, a linguagem e o vocabulário;
Apropriar-se, progressivamente, dos usos e funções sociais da linguagem oral;
Narrar fatos, organizando de maneira coerente o seu pensamento;
Ouvir e respeitar a fala do outro; Memorizar e recontar textos narrativos e de
tradição oral, tais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas, canções, contos.
Descrever lugares, pessoas e objetos
Desenvolver a oralidade, a linguagem e o vocabulário;
Apropriar-se, progressivamente, dos usos e funções sociais da linguagem oral;
Narrar fatos, organizando de maneira coerente o seu pensamento;
Compreender gradualmente relações entre a linguagem oral e a escrita,
Diferenciar gêneros textuais Memorizar e recontar textos narrativos e de
tradição oral, tais como: trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas, canções, contos.
Descrever lugares, pessoas e objetos. Ouvir e respeitar a fala do outro
LINGUAGEM ESCRITA
TURMA INFANTIL III HABILIDADES LINGUAGEM ESCRITA
TURMA INFANTIL IV HABILIDADES LINGUAGEM ESCRITA
TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Identificar o próprio nome e saber aplica-lo em diversas situações do cotidiano;
Reconhecer o nome de alguns amigos; Diferenciar textos falados de textos escritos. Identificar a função social da escrita Recitar as letras do alfabeto
Identificar seu nome e de alguns colegas; Escrever o primeiro nome com ou sem o
apoio; Fazer uso de letras para a construção da
escrita. Recitar as letras do alfabeto Reconhecer as letras do alfabeto de forma
contextualizada; Compreender a relação entre o que falamos e
escrevemos;
Identificar o seu nome e dos colegas; Escrever o primeiro nome, sem apoio; Conhecê-lo
completo; Construir repertório pessoal de informações a
respeito da língua escrita; Fazer uso de letras para a construção da escrita. Recitar as letras do alfabeto Reconhecer letras do alfabeto, contextualmente; Compreender a relação entre o que falamos e
escrevemos;
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93
(2) EIXO CONTAÇÃO E LEITURA
Conhecer diferentes gêneros literários; Produzir textos coletivos tendo o professor
como escriba; Brincar com a sonoridade das palavras.; Identificar a função social da escrita
Produzir textos coletivos tendo o professor como escriba;
Brincar com a sonoridade das palavras.; Ampliar o seu repertorio de escrita favorecendo o
avanço nas hipóteses; Conhecer diferentes gêneros; literários e
portadores de texto; Identificar a função social da escrita.
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Interagir e expressar necessidades e sentimentos;
Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários lidos pela professora;
Desenvolver a imaginação e a criatividade através da participação em recontos orais com diversos materiais e ambiente;
Conhecer e manusear diversos portadores como livros, revistas, histórias, etc;
Escutar textos e histórias; Recontar histórias; Dramatizar
Interagir e expressar necessidades e sentimentos;
Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários lidos pela professora;
Desenvolver a imaginação e a criatividade através da participação em recontos orais com diversos materiais e ambiente
Conhecer e manusear diversos portadores como livros, revistas, histórias, etc;
Escutar textos e histórias; Recontar histórias; Dramatizar
Interagir e expressar necessidades e sentimentos; Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários
lidos pela professora ou pelos colegas; Desenvolver a imaginação e a criatividade através
da participação em recontos orais com diversos materiais e ambiente;
Conhecer e manusear diversos portadores como livros, revistas, histórias, etc;
Escutar a escutar textos e histórias; Recontar histórias; Dramatizar
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(3) EIXO JOGOS E MATEMÁTICA
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Recitar sequência numérica participando de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e/ou parlendas com contagens e números;
Vivenciar propostas de exploração do espaço escolar;
Comparar as formas geométricas com objetos do cotidiano descobrindo semelhanças e diferenças;
Utilizar o vocabulário matemático apropriando-se de alguns aspectos desta linguagem como: grande/ pequeno, maior/menor, muito/pouco através de brincadeiras e jogos;
Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e outros materiais;
Utilizar instrumentos/objetos cotidianos que possibilitem refletir sobre números, medidas, calendário, fita métrica;
Interpretar gráficos e tabelas com temas cotidianos coletivamente;
Registrar a quantidade de forma não convencional
Observar no meio natural e social as formas geométricas;
Recitar sequência numérica participando de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e/ou parlendas com contagens e números;
Usar a contagem e o número em situações significativas;
Vivenciar propostas de exploração do espaço escolar construindo marcas de percurso (localização espacial);
Utilizar o vocabulário matemático apropriando-se de alguns aspectos desta linguagem como: grande/ pequeno, maior/menor, muito/pouco através de brincadeiras e jogos;
Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e outros materiais;
Desenvolver noções de quantidade, medidas e formas por meio de brincadeiras e jogos;
Interpretar gráficos e tabelas com temas cotidianos coletivamente;
Registrar a quantidade de forma não convencional
Quantificar, comparar, fazer estimativas em relação à quantidade de pessoas e objetos;
Comparar as formas geométricas com objetos do cotidiano descobrindo semelhanças e diferenças;
Utilizar instrumentos/objetos cotidianos que possibilitem refletir sobre números, medidas, calendário, fita métrica;
Resolver situações problema que utilize o raciocínio lógico envolvendo as operações matemáticas;
Recitar sequência numérica participando de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas e/ou parlendas com contagens e números;
Usar a contagem e o número em situações problema significativas;
Vivenciar propostas de exploração do espaço escolar construindo marcas de percurso (localização espacial); Utilizar o vocabulário matemático apropriando-se
de alguns aspectos desta linguagem como: grande/ pequeno, maior/menor, muito/pouco mais/menos através de brincadeiras e jogos;
Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e outros materiais;
Desenvolver noções de quantidade, medidas e formas por meio de brincadeiras e jogos;
Registrar a quantidade de forma convencional e não convencional
Quantificar, comparar, fazer estimativas em relação à quantidade de pessoas e objetos;
Interpretar gráficos e tabelas com temas cotidianos coletivamente;
Comparar as formas geométricas com objetos do cotidiano descobrindo semelhanças e diferenças;
Utilizar instrumentos/objetos cotidianos que possibilitem refletir sobre números, medidas, calendário, fita métrica;
Resolver situações problema que utilize o raciocínio lógico envolvendo as operações matemáticas;
Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência a partir de uma brincadeira vivenciada.
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(4) EIXO MOVIMENTO (PARQUE E PÁTIO)
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Ampliar as possibilidades expressivas do movimento (utilizando gestos diversos, o ritmo corporal em brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação);
Desenvolver a percepção, a lateralidade, noções de espaço;
Compreender as suas potencialidades, seus limites de movimento e domínio do próprio corpo;
Desenvolver a atenção. Adquirir e ampliar as habilidades de
lateralidade, equilíbrio, pular, correr, dançar, rolar, engatinhar, subir, descer, noções espaciais e temporais, força, velocidade, flexibilidade, saltar, rastejar, lançar objetos (peteca, bola,...);
Aprender a lidar com as regras através da organização dos jogos e brincadeiras;
Desenvolver a imaginação e criatividade para reinventar o brinquedo, participando de atividades fora dos padrões;
Aprender a compartilhar os brinquedos;
Ampliar as possibilidades expressivas do movimento (utilizando gestos diversos, o ritmo corporal em brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação);
Desenvolver a percepção, a lateralidade, noções de espaço;
Compreender as suas potencialidades, seus limites de movimento e domínio do próprio corpo;
Desenvolver a atenção; Adquirir e ampliar as habilidades de
lateralidade, equilíbrio, pular, correr, dançar, rolar, engatinhar, subir, descer, noções espaciais e temporais, força, velocidade, flexibilidade, saltar, rastejar, lançar objetos (peteca, bola,...);
Aprender a lidar com as regras através da organização dos jogos e brincadeiras;
Desenvolver a imaginação e criatividade para reinventar o brinquedo, participando de atividades fora dos padrões;
Aprender a compartilhar os brinquedos;
Ampliar as possibilidades expressivas do movimento (utilizando gestos diversos, o ritmo corporal em brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação);
Desenvolver a percepção, a lateralidade, noções de espaço;
Compreender as suas potencialidades, seus limites de movimento e domínio do próprio corpo;
Desenvolver a atenção. Adquirir e ampliar as habilidades de lateralidade,
equilíbrio, pular, correr, dançar, rolar, engatinhar, subir, descer, noções espaciais e temporais, força, velocidade, flexibilidade, saltar, rastejar, lançar objetos (peteca, bola,...);
Aprender a lidar com as regras através da organização dos jogos e brincadeiras;
Desenvolver a imaginação e criatividade para reinventar o brinquedo, participando de atividades fora dos padrões;
Aprender a compartilhar os brinquedos;
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96
(5) EIXO ARTES PLÁSTICAS
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Expressar seus sentimentos, ideias, emoções, sensações;
Desenvolver a coordenação motora; Utilizar com criatividade e adequadamente os
materiais oferecidos, instrumentos e suportes; Desenvolver a capacidade de expressão e
representação; Conhecer, apreciar, observar, compreender
refletir, produzir artes plásticas; Criar produções artísticas (desenho, pintura,
escultura, recorte e colagem, modelagem); Desenvolver o percurso pessoal, imaginação e
a criatividade, avançando na elaboração do desenho;
Construir uma atitude de confiança por suas produções artística e respeito pelas produções dos colegas apreciando e valorizando as produções individuais e coletivas;
Expressar seus sentimentos, ideias, emoções, sensações; Desenvolver a coordenação motora ;
Utilizar com criatividade e adequadamente os materiais oferecidos, instrumentos e suportes;
Desenvolver a capacidade de expressão e representação;
Conhecer, apreciar, observar, compreender refletir, produzir artes plásticas;
Criar produções artísticas (desenho, pintura, escultura, recorte e colagem, modelagem); Desenvolver o percurso pessoal, imaginação e a criatividade, avançando na elaboração do desenho
Construir uma atitude de confiança por suas produções artística e respeito pelas produções dos colegas apreciando e valorizando as produções individuais e coletivas;
Expressar seus sentimentos, ideias, emoções, sensações;
Desenvolver a coordenação motora ; Utilizar com criatividade e adequadamente os
materiais oferecidos, instrumentos e suportes; Aperfeiçoar capacidade de expressão e
representação; Conhecer, apreciar, observar, compreender
refletir, produzir artes plásticas; Criar produções artísticas (desenho, pintura,
escultura, recorte e colagem, modelagem); Ampliar e desenvolver o percurso pessoal,
imaginação e a criatividade, avançando na elaboração do desenho
Construir uma atitude de confiança por suas produções artística e respeito pelas produções dos colegas apreciando e valorizando as produções individuais e coletivas;
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(6) EIXO EXPERIMENTO E PESQUISA
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Conhecer e compreender as transformações que acontecem ao nosso redor e no mundo;
Ampliar a capacidade de perguntar, antecipar, levantar hipóteses, explorar, experimentar, elaborar ideias e argumentar;
Conhecer fontes de informações diversas; Desenvolver experimentos de diversas
naturezas; Conhecer fatos e fenômenos da natureza; Desenvolver e experimentar alimentos/receitas
incentivando a alimentação saudável; Observar, interagir e discutir sobre os
problemas ambientais na atualidade e a influência do homem neste processo.
Conhecer e compreender as transformações que acontecem ao nosso redor e no mundo;
Ampliar a capacidade de perguntar, antecipar, levantar hipóteses, explorar, experimentar, elaborar ideias e argumentar;
Conhecer fontes de informações diversas; Desenvolver experimentos de diversas
naturezas; Conhecer fatos e fenômenos da natureza; Desenvolver e experimentar
alimentos/receitas incentivando a alimentação saudável;
Observar, interagir e discutir sobre os problemas ambientais na atualidade e a influência do homem neste processo, propondo soluções.
Conhecer e compreender as transformações que acontecem ao nosso redor e no mundo;
Ampliar a capacidade de perguntar, antecipar, levantar hipóteses, explorar, experimentar, elaborar ideias e argumentar;
Conhecer fontes de informações diversas; Desenvolver experimentos de diversas naturezas; Conhecer fatos e fenômenos da natureza; Desenvolver e experimentar alimentos/receitas
incentivando a alimentação saudável; Observar, interagir e discutir sobre os problemas
ambientais na atualidade e a influência do homem neste processo, propondo soluções.
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(7) EIXO– CONSCIÊNCIA CORPORAL (EXPRESSÃO CORPORAL, JOGOS TEATRAIS E MÚSICA
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES
Ampliar repertório de brincadeiras; Interagir com brinquedos, objetos e pessoas; Significar e ressignificar o mundo social através
do brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis, criando cenário e tramas;
Simbolizar com objetos não estruturados ou não;
Desenvolver o controle corporal; Desenvolver simbolicamente a realidade; Desenvolver a sociabilidade; Reconhecer seu próprio corpo e controlá-lo; Desenvolver a orientação e adaptação de seu
corpo no espaço; desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestos, mímicas e movimentos;
Trabalhar em equipe, adquirindo a cooperação, Explorar diferentes materiais e objetos; Interpretar, compreender o mundo e a si
mesma através dos jogos simbólicos; Desenvolver a orientação e adaptação de seu
corpo no espaço; desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestos e movimentos;
Ampliar o universo sonoro incluindo vários estilos, materiais, sons do próprio corpo e do ambiente;
Conhecer e fazer uso dos instrumentos musicais e os sons produzidos que tiver disponível na escola;
Conhecer um acervo de músicas folclóricas, cantigas de roda, entre outros;
Fazer escolhas e ampliar o gosto musical; Conhecer e valorizar diversos sons Expressar sentimentos e sensações
contribuindo para a formação humana
Ampliar repertório de brincadeiras; Interagir com brinquedos, objetos e pessoas; Significar e ressignificar o mundo social
através do brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis, criando cenário e tramas;
Simbolizar com objetos estruturados ou não; Desenvolver a orientação e adaptação de seu
corpo no espaço; desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestos, mímicas e movimentos;
Trabalhar em equipe, adquirindo a cooperação,
Explorar diferentes materiais e objetos; Interpretar, compreender o mundo e a si
mesma através dos jogos simbólicos; MÚSICA
Ampliar o universo sonoro incluindo vários estilos, materiais, sons do próprio corpo e do ambiente;
Conhecer e fazer uso dos instrumentos musicais e os sons produzidos que tiver disponível na escola;
Conhecer um acervo de músicas Fazer escolhas e ampliar o gosto musical; Conhecer e valorizar diversos sons Expressar sentimentos e sensações; Cantar, Dançar, conhecer culturas;
Ampliar repertório de brincadeiras;
Interagir com brinquedos, objetos e pessoas;
Significar e ressignificar o mundo social através do brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis, criando cenário e tramas;
MÚSICA Ampliar o universo sonoro incluindo vários
estilos, materiais, sons do próprio corpo e do ambiente;
Conhecer um acervo de músicas Conhecer e valorizar diversos sons Expressar sentimentos e sensações
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(8) EIXO VIVÊNCIAS SOCIAIS (SIMBOLICA)
Cantar, Dançar, conhecer culturas; Produzir sons e melodias; Acompanhar coreografias simples e dramatizar
músicas.
TURMA INFANTIL III HABILIDADES TURMA INFANTIL IV HABILIDADES TURMA INFANTIL V HABILIDADES INTERSALAS
Interagir com crianças em situações coletivas; Resolver conflitos através do diálogo; Fazer escolhas dentre as atividades oferecidas; Dar significados variados através das
brincadeiras;
Aprender a compartilhar os brinquedos; REFEITÓRIO Utilizar o cardápio (colocar na visão de todos
os alunos), para leitura, Aprender conceitos matemáticos; Desenvolver a habilidade de escolha e de
quantidade, evitando o desperdício. Manusear os pratos, talheres, copos; Desenvolver a mastigação; Locomover-se pelo espaço do refeitório: andar,
sentar, servir. Interagir com os colegas e adultos; Respeitar o lugar de sentar ; Colaborar na fila, aprender a esperar na hora de
se servir; BANHEIRO
Desenvolver os cuidados com a higiene pessoal
INTERSALAS Interagir com crianças em situações
coletivas; Resolver conflitos através do diálogo; Fazer escolhas dentre as atividades
oferecidas; Dar significados variados através das
brincadeiras; Aprender a compartilhar os brinquedos;
REFEITÓRIO Utilizar o cardápio (colocar na visão de
todos os alunos), para leitura, Aprender conceitos matemáticos; Desenvolver a habilidade de escolha e de
quantidade, evitando o desperdício. Manusear os pratos, talheres, copos; Desenvolver a mastigação; Locomover-se pelo espaço do refeitório:
andar, sentar, servir. Interagir com os colegas e adultos; Respeitar o lugar de sentar ; Colaborar na fila, aprender a esperar na
hora de se servir; Conscientizar sobre uma alimentação
INTERSALAS Interagir com crianças em situações coletivas; Resolver conflitos através do diálogo; Fazer escolhas dentre as atividades
oferecidas; Dar significados variados através das
brincadeiras; Aprender a compartilhar os brinquedos; REFEITÓRIO Utilizar o cardápio (colocar na visão de todos
os alunos), para leitura, Aprender conceitos matemáticos; Desenvolver a habilidade de escolha e de
quantidade, evitando o desperdício. Manusear os pratos, talheres, copos; Desenvolver a mastigação; Locomover-se pelo espaço do refeitório:
andar, sentar, servir. Interagir com os colegas e adultos; Respeitar o lugar de sentar ; Colaborar na fila, aprender a esperar na hora
de se servir; Conscientizar sobre uma alimentação
saudável, sobre o desperdício e questões de
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100
e do espaço; Conscientizar sobre doenças; Adequar ações sobre o uso do espaço; Controlar os esfincters; Fazer uso adequado da água e do papel; Conservar o o local limpo; Aprender a se limpar; Tirar e colocar a roupa. Desenvolver noção de privacidade e de higiene; Respeitar o funcionário que está cuidando do
local; Desenvolver a coletividade, aprender que o
espaço deve ser preservado e cuidado por todos (cuidados ambientais, limpeza e conservação).
saudável, sobre o desperdício e questões de bullyng
BANHEIRO Desenvolver os cuidados com a higiene
pessoal e do espaço; Conscientizar sobre doenças; Adequar ações sobre o uso do espaço; Controlar os esfincters; Fazer uso adequado da água e do papel; Conservar o local limpo; Aprender a se limpar; Tirar e colocar a roupa. Desenvolver noção de privacidade e de
higiene; Respeitar o funcionário que está cuidando
do local; Desenvolver a coletividade, aprender que o
espaço deve ser preservado e cuidado por todos (cuidados ambientais, limpeza e conservação).
bullyng BANHEIRO
Desenvolver os cuidados com a higiene pessoal e do espaço;
Conscientizar sobre doenças; Adequar ações sobre o uso do espaço; Fazer uso adequado da água e do papel; Conservar o local limpo; Desenvolver noção de privacidade e de
higiene; Desenvolver a coletividade, aprender que o
espaço deve ser preservado e cuidado por todos (cuidados ambientais, limpeza e conservação).
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101
3.2. Direitos de Aprendizagem no Ensino Fundamental
PLANEJAMENTO TRIMESTRAL POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
LÍNGUA PORTUGUESA OBJETIVOS HABILIDADES POR EIXOS ESTRATÉGIAS
1º. Trimestre – Ficha de rendimento 2017 Oralidade:
1. Utilizar o diálogo como forma de solucionar os conflitos e de tomar decisões coletivas;
2. Expressar oralmente as ideias de um texto lido; Leitura:
3. Identificar as letras do alfabeto; 4. Diferenciar letras de outros sinais gráficos nas
produções escritas; 5. Reconhecer os nomes dos colegas e da professora; 6. Acompanhar em texto impresso a leitura realizada por
outro; 7. Ler com autonomia palavras estáveis;
Escrita: 8. Registrar as letras do alfabeto com autonomia; 9. Escrever o nome próprio completo sem apoio; 10. Avançar na hipótese de escrita; 11. Produzir listas dentro de sua hipótese de escrita;
1º. Trimestre (Leitura) Identificar o próprio nome em uma relação dada; Identificar no alfabeto as letras do próprio nome;
Acompanhar em texto impresso a leitura realizada por outro; Ler textos não verbais e/ou histórias representadas por
desenhos; Antecipar a leitura, utilizando-se de estratégias próprias;
Ler em voz alta palavras conhecidas; Identificar os nomes dos colegas e da professora numa relação
dada; Corresponder palavras conhecidas às figuras;
Valorizar a leitura como fonte de apreciação e prazer;
1º. Trimestre (Produção de Textos Escritos) Utilizar-se de letras em produções escritas, diferenciando-as de
números e desenhos; Escrever palavras do contexto em estudo;
1º. Trimestre (Oralidade)
Representar personagens de histórias ouvidas; Valorizar textos da tradição oral, reconhecendo-os como
manifestações culturais; Antecipar informações nos textos, baseando-se me desenhos ou
figuras; Cumprir instruções de jogos ou brincadeiras lidas por outro;
Relatar experiência do cotidiano; Escutar atentamente as leituras feitas pela professora;
Ouvir os outros com atenção; Atender solicitações de mensagens orais;
Comentar as histórias lidas e ouvidas; Recontar histórias lidas e ouvidas;
1º. Trimestre (Análise Linguística)
Conhecer e utilizar diferentes suportes textuais; Escrever o próprio nome por completo;
Nomear as letras do alfabeto; Diferenciar letras e números de outros símbolos;
***
Momentos de conversas informais; Promover debates em pequenos grupos e coletivamente;
Rodas de conversa; Momentos de aula expositiva;
Uso de textos diversos em gêneros e portadores (músicas, parlendas, cantigas, histórias, poemas, bilhetes...);
Definição de gênero textual para estudo (tradição oral); Confeccionar com a turma painéis, cartazes, histórias, cartões,
calendário, convites, murais; Realizar leituras e interpretação do texto lido;
Realizar pesquisas em livros, revistas, jornais, Internet, filmes, desenhos e documentários; Vivenciar estudos do meio;
Realizar entrevistas; Propor atividades com diretinhas, cruzadinhas, rimas e outros
jogos pedagógicos; Registrar vivências com desenhos e pinturas com autonomia;
Registrar vivências com produções escritas com auxílio de escriba;
Produzir pequenos textos coletivamente; Rever pequenos textos construídos coletivamente;
Propor a cópia de pequenos textos com função social (exemplos, cartas e bilhetes);
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
102
2º. Trimestre
Atribuir valor sonoro às letras e fonemas; Ler ajustando a pauta sonora ao escrito;
Pronunciar e evidenciar a entonação adequada das palavras; Ler convencionalmente textos de memória;
Compreender que a escrita não consiste na transposição exata da fala;
Participar coletivamente da reescrita de textos; Participar coletivamente da revisão dos textos produzidos;
Escrever nomes de figuras e/ou palavras do contexto de estudo; Elaborar perguntas em situação de intercâmbio oral;
3º. Trimestre Organizar o pensamento lógico ao relatar fatos;
Ler e escrever convencionalmente palavras e frases; Produzir e compreender textos;
Escrever pequenos textos de memória;
2º. Trimestre (Leitura)
Localizar informação explícita em pequeno texto; Ler em voz alta textos de memória (cantigas, parlendas, versos,
textos); Agrupar nomes que se iniciam com a mesma letra;
Classificar nomes de pessoas, objetos entre outros, com base na letra inicial;
Reconhecer a finalidade de textos lidos;
2º. Trimestre (Produção de Textos Escritos) Escrever nomes de desenhos / legendas;
Escrever listas temáticas; Completar palavras, com apoio de desenhos, cuja lacuna
corresponda a sílabas simples; Escrever palavras com base em uma letra ou sílaba dada; Escrever pequenas frases com palavras conhecidas ou do
contexto em estudo; Produzir pequenos textos com auxílio de escriba;
Utilizar vocabulário adequado ao gênero e às finalidades propostas;
2º. Trimestre (Oralidade)
Dialogar sobre temas, alternando momentos de escuta e de fala; Elaborar perguntas em situação de intercâmbio oral;
Cooperar com ideias nos trabalhos em pares ou em grupos; Inferir sentido de uma palavra ou expressão com base no
contexto;
2º. Trimestre (Análise Linguística) Reconhecer gêneros textuais e seus contextos de produção; Compreender que palavras diferentes compartilham certas
letras; Perceber que palavras diferentes variam quanto ao número,
repertório e ordem de letras; Identificar semelhanças sonoras em sílabas e rimas;
Reconhecer que sílabas variam quanto a suas composições; Perceber que vogais estão presentes em todas as sílabas;
Ler ajustando a pauta sonora ao escrito;
***
3º. Trimestre (Leitura) Escolher dentre alternativas título para história ouvida;
Ordenar partes de um pequeno texto lido; Ler em voz alta pequenos textos;
Classificar nomes de pessoas, objetos, entre outros, com base
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
103
numa referência dada; Relacionar textos verbais e não-verbais, construindo sentidos; Selecionar, dentre alternativas, palavra que complete a frase;
3º. Trimestre (Produção de Textos Escritos)
Produzir e rever pequenos textos com auxílio de escriba; Copiar pequenos textos;
Escrever pequenas frases; Escrever pequenos textos de memória;
Empregar ponto final nas frases escritas; Registrar coletivamente histórias construídas por meio de
desenhos;
3º. Trimestre (Oralidade) Identificar início, meio e fim de uma história ouvida;
Relacionar fato do texto à vida real; Ordenar histórias e vivências, obedecendo a temporalidade;
3º. Trimestre (Análise Linguística)
Iniciar a compreensão sobre a coesão do texto (marcação do espaço, causalidades, temporalidade);
MATEMÁTICA
OBJETIVOS HABILIDADES POR EIXOS ESTRATÉGIAS 1º. Trimestre – Ficha de Rendimento 2017
Números e Operações: 1. Registrar a sequencia numérica; 2. Associar quantidades a sua representação numérica; 3. Comparar coleções, identificando aquela com mais
elementos que a outra (estimativas e cálculo mental); 4. Resolver situações problema com ideias de juntar e
retirar, com registros próprios (convencionais ou não); 5. Resolver situações problema do cotidiano, utilizando
estratégias não convencionais; Grandezas e medidas:
6. Registrar seus dados pessoais (data de nascimento, idade, altura, peso, número de sapato, roupa etc);
7. Comparar objetos quanto ao tamanho e a espessura (maior/menor, curto/comprido, grosso/fino, largo/estreito);
Tratamento da Informação: 8. Utilizar instrumentos de organização e contagem do
tempo (calendários, relógios, agendas, quadros de horários);
9. Ler informações contidas em imagens coletivamente
1º. Trimestre (Números e Operações) Contar objetos e registrar quantidades com estratégias próprias; Construir agrupamentos distintos baseando-se em uma coleção
de objetos; Estabelecer relação um a um entre dois agrupamentos de objetos; Reconhecer a mesma quantidade de objetos independentemente
da disposição em que foram agrupados; Comparar coleções, identificando aquela com mais elementos que
a outra; Ler números usados na vida real: telefones, placas de carros,
número da casa em que mora... Contar, ler e registrar quantidades por meio de figuras ou
desenhos; Contar, ler e registrar quantidades convencionalmente;
Contar de dois em dois, de cinco em cinco, a partir de um número dado;
Criar estratégias próprias de agrupamento para facilitar a contagem;
Somar e subtrair os termos, por meio de estratégias próprias; Resolver situações-problema por meio de estratégias próprias;
Brincadeiras; Aulas expositivas;
Dinâmicas; Jogos variados;
Recorte e colagem; Filmes, desenhos e pinturas;
Quebra-cabeças; Músicas; Pesquisa;
Construir o CVL, CAVALU; Material dourado;
Utilizar o sistema de numeração decimal; Trabalhar com fichas sobrepostas, fichas escalonadas;
Utilizar instrumentos de medida convencionais (relógio, metro, kilograma, litro) e não convencionais (passos, fitas, palmos);
Apresentar cédulas e moedas do sistema monetário; Uso de calculadora;
Incentivar que as crianças descrevam o caminho percorrido para chegar a sua conclusão nas atividades propostas;
Pesquisas, entrevistas e construção de gráficos comparativos sobre as informações coletadas (idades, alturas das crianças etc);
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104
(gráficos e tabelas); Geometria, Espaço e Forma:
10. Estabelecer relações de lateralidade e posicionamento no espaço;
11. Associar as formas geométricas com objetos utilizados no cotidiano;
2º. Trimestre Reconhecer o símbolo utilizado para representar a adição;
Reconhecer o símbolo utilizado para representar a subtração; Representar quantidades não convencionalmente;
Associar quantidades a sua representação numérica; Resolver situações problema com ideias de juntar e retirar (com
registros); Identificar os dias da semana no calendário;
Identificar em objetos conhecidos da criança os que se parecem com sólidos geométricos;
Reconhecer o número zero como ausência de elementos;
1º. Trimestre (Geometria / Espaço e Forma) Distinguir objetos que rolam dos que não rolam;
Localizar objeto e/ou pessoa ao lado de uma referência dada; Localizar objeto e/ou pessoa entre duas referências;
Localizar objeto e/ou pessoa “a frente” ou “a trás” de uma referência dada;
Estabelecer relações de lateralidade e posicionamento no espaço; Estabelecer relações de dimensão (tamanho, comprimento, altura,
largura e espessura) entre dois ou mais elementos por meio de comparação;
1º. Trimestre (Grandezas e Medidas)
Registrar seus dados pessoais (data de nascimento, idade, altura, peso, número de sapato, roupa etc);
Representar com desenhos o dia e a noite; Levantar hipóteses sobre a colocação da mesma quantidade de
líquidos em recipientes diferentes; Comparar dois objetos quanto ao tamanho e a espessura
(maior/menor, curto/comprido, grosso/fino, largo/estreito);
1º. Trimestre (Tratamento da informação) Organizar informações em calendários;
Ler informações contidas em imagens coletivamente (gráficos e tabelas);
***
2º. Trimestre (Números e Operações)
Contar, ler e registrar números; Reconhecer antecessor e sucessor de um número;
Relacionar uma dezena a 10 unidades; Completar uma sequencia numérica;
Representar um número, no quadro valor de lugar (QVL, CAVALU);
Somar e subtrair os termos, por meio de estratégias próprias e/ou por técnicas convencionais;
Contar de dois em dois, de cinco em cinco, a partir de um número dado;
2º. Trimestre (Geometria / Espaço e Forma)
Representar informalmente a posição de objetos e/ou pessoa por meio de desenhos;
Comparar e classificar verbalmente figuras planas e/ou espaciais; Identificar em objetos conhecidos da criança os que se parecem
com sólidos geométricos; Comparar duas coleções de objetos tridimensionais distintos
quanto a forma de seus objetos;
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105
3º. Trimestre Representar quantidades não convencionalmente na unidade da
dezena; Associar quantidades a sua representação numérica na unidade da
dezena; Resolver situações problema com ideias de juntar e retirar
(técnicas convencionais) na unidade da dezena; Reconhecer cédulas e moedas do sistema monetário;
Reconhecer a importância da hora como unidade de medida do tempo;
Perceber que um inteiro pode ser dividido em duas partes iguais;
2º. Trimestre (Grandezas e Medidas)
Registrar a medida de objetos utilizando-se de estratégias próprias;
Registra com desenhos suas atividades dentre manhã, tarde e noite;
Identificar a ordem de eventos em programação diária (antes/depois);
Relacionar uma semana a 7 dias e um mês a 30 dias; Comparar em calendário as quantidades de dias dos meses;
Nomear os dias da semana; Assinalar datas significativas em calendário;
2º. Trimestre (Tratamento da informação)
Registrar informações obtidas por meio de estratégias próprias; Organizar informações pessoais (número de telefone, data de
nascimento, altura, peso, número da roupa etc);
***
3º. Trimestre (Números e Operações) Estimar quantidade de elementos em uma coleção;
Contar e ler os números; Organizar em escalas ascendente e descendente os números;
Contar de dois em dois, de cinco em cinco, de dez em dez, a partir de um número dado;
Representar um número no quadro valor de lugar; Somar e subtrair os termos por meio de estratégias próprias ou
por técnicas convencionais; Resolver situações problema que envolvam adição e subtração, por meio de técnicas convencionais ou por estratégias próprias;
3º. Trimestre (Geometria / Espaço e Forma)
Representar o itinerário de locomoção de um lugar a outro; Representar informalmente a posição de objetos e/ou pessoa por
meio de maquetes e mapas; Descrever a movimentação de objetos no espaço;
3º. Trimestre (Grandezas e Medidas)
Ler horas em relógios digitais; Nomear os meses do ano;
Reconhecer cédulas e moedas do sistema monetário;
3º. Trimestre (Tratamento da informação) Ler informações contidas em gráficos construídos com dados
coletados pelas crianças;
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106
HISTÓRIA OBJETIVOS HABILIDADES POR EIXOS ESTRATÉGIAS
1º. Trimestre – Ficha de Rendimento 2017 1. Reconhecer a família e sua importância no contexto
social; 2. Refletir sobre agrupamentos familiares, respeitando as
semelhanças e diferenças existentes entre eles; 3. Identificar que cada pessoa tem um nome e sobrenome; 4. Perceber que as famílias passam por mudanças ao longo
do tempo; 5. Identificar as fases da vida e as práticas culturalmente
associadas a cada uma delas;
1º. Trimestre (Sujeitos Históricos) Reconhecer e respeitar as diferenças individuais, culturais e
condições sociais; Identificar que cada pessoa tem um nome e sobrenome;
Perceber que as famílias passam por mudanças ao longo do tempo;
Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características (individuais e coletivas) comuns e particulares aos membros dos grupos de convívio dos quais participa (familiares, étnico-culturais, profissionais escolares, da vizinhança, religiosos,
recreativos, artísticos, esportivos, políticos, dentre outros), atualmente e no passado;
Dialogar e formular reflexões a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os membros dos grupos de convívio dos quais participa (familiares, étnico-culturais,
profissionais, escolares, de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos, dentre outros), atualmente e no
passado; Identificar e expressar (oralmente, graficamente e por escrito) as características (individuais e coletivas) comuns e particulares aos
membros de outros grupos de convívio, locais e regionais, atualmente e no passado;
Dialogar e formular uma reflexão a respeito das semelhanças e das diferenças identificadas entre os membros de outros grupos de convívio (familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares,
de vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos, dentre outros), locais e regionais, atualmente e no
passado. Identificar os diferentes tipos de trabalhos e de trabalhadores responsáveis pelo sustento dos grupos de convívio dos quais
participa, atualmente e no passado. Comparar as condições de existência (alimentação, moradia,
proteção familiar, saúde, lazer, vestuário, educação e participação política) dos membros dos grupos de convívio dos quais participa
atualmente; Identificar as vivências específicas dos grupos de convívio locais e
regionais, na atualidade e no passado.
1º. Trimestre (Tempo Histórico) Situar-se com relação ao “ontem” (ao que passou), com relação ao
“hoje” (ao que está ocorrendo) e com relação ao “amanhã” (a expectativa do porvir);
Diferenciar ações ou eventos cotidianos ocorridos sequencialmente, antes e depois de outros;
Diferenciar ações ou eventos cotidianos ocorridos ao mesmo
Conversas e debates; Observações e pesquisas;
Confecção de mapas, cartazes, murais; Registros diversos;
Entrevistas; Aulas expositivas; Estudo do Meio; Textos diversos;
Recortes, colagens; Desenhos, pinturas;
Dinâmicas; Leituras;
Árvores genealógicas; Construção e utilização de linha do tempo;
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107
2º. Trimestre Reconhecer diferenças e semelhanças dos agrupamentos mais
significativos (escola e comunidade); Conhecer a história da escola e sua importância na comunidade;
3º. Trimestre Construir noções de tempo (passado, presente, futuro),
estabelecendo relações entre eles;
tempo do que outros; Identificar as fases etárias da vida humana e as práticas
culturalmente associadas a cada uma delas, na atualidade e no passado (com ênfase na infância);
Utilizar diferentes instrumentos destinados à organização e contagem do tempo das pessoas, dos grupos de convívio e das
instituições, na atualidade: calendários, folhinhas, relógios, agendas, quadros de horários (horário comercial, horários
escolares, horário hospitalar, horários religiosos, horários dos meios de comunicação, dentre outros);
1º. Trimestre (Fatos Históricos)
Identificar os fatos históricos ou as práticas sociais que dão significado aos patrimônios culturais identificados na localidade;
2º. Trimestre (Sujeitos Históricos)
Desenvolver noção de tempo (passado, presente e futuro) Ter uma noção inicial de que todos nós fazemos a história e
somos parte dela; Compreender a história como construção do homem dentro de
um espaço transformado por ele e pela natureza; Refletir sobre o próprio modo de ser comparando-o ao de outra
pessoa; Conhecer e valorizar o patrimônio cultural;
Construir noções de identidade, sujeito, grupo e sociedade; Ampliar o conhecimento de diversas culturas;
Refletir sobre situações referentes a preconceitos de diversas naturezas, etnia e gênero;
2º. Trimestre (Tempo Histórico)
2º. Trimestre (Fatos Históricos)
Comparar as memórias dos grupos de convívio locais a respeito dos patrimônios culturais da localidade, com as memórias
veiculadas pelos dados oficiais (ou governamentais);
3º. Trimestre (Sujeitos Históricos)
3º. Trimestre (Tempo Histórico) Ordenar (sincrônica e diacronicamente) os fatos históricos de
ordem pessoal e familiar;
3º. Trimestre (Fatos Históricos) Identificar aspectos da produção artística e cultural da localidade
no passado e no presente;
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108
CIÊNCIAS OBJETIVOS HABILIDADES POR EIXOS ESTRATÉGIAS
1º. Trimestre (Tema: Alimentação, Higiene e Cuidados Pessoais) – Ficha de Rendimento 2017
1. Ampliar o conhecimento sobre hábitos de higiene necessários para o consumo dos alimentos;
2. Praticar hábitos de higiene permanentes (lavar as mãos, escovar os dentes, cuidados com o próprio corpo);
3. Relacionar as causas de doenças por falta de higiene;
2º. Trimestre (Tema: Seres Vivos / Animais) Sentir-se parte integrante dentre os seres vivos;
Diferenciar seres vivos de seres não-vivos; Reconhecer as diferentes características entre os diversos animais
– físicas, alimentação, ambientes em que vivem; Praticar hábitos de conservação e preservação permanentes do
meio ambiente em que vive;
3º. Trimestre (Tema: Luz e Sombras) Identificar fontes de luz, diferenciando fontes naturais de fontes
artificiais; Observar sombras e fazer descobertas sobre as variações que elas
podem apresentar em relação à posição, à forma e ao tamanho;
1º. 2º. e 3º. Trimestres (Compreensão Conceitual e Procedimental)
Perceber as relações existentes entre as informações e os experimentos realizados;
Levantar hipóteses a ser exploradas; Aprender a seriar, organizar e classificar informações; Ler textos em que o vocabulário da ciência é utilizado;
Relacionar as informações científicas lidas com conhecimentos anteriores;
Aprender como a ciência constrói conhecimento sobre os fenômenos naturais;
Produzir textos em que o vocabulário da ciência é utilizado; Pensar sobre os processos e ações que fazem das ciências um modo peculiar de se construir conhecimento sobre o mundo; Elaborar perguntas e aprender a encontrar conhecimentos
científicos já produzidos sobre o tema em questão
1º. 2º. e 3º. Trimestres (Compreensão sócio-cultural, política e econômica dos processos e produtos da ciência)
Diferenciar ciência de tecnologia; Perceber o papel das tecnologias na vida cotidiana;
Reconhecer as influências do conhecimento científico na vida e na sociedade;
Reconhecer que todo ambiente é composto por seres vivos, água, ar e solo, e os diversos ambientes diferenciam-se pelos tipos de
seres vivos;
1º. 2º. e 3º. Trimestres (Compreensão das relações entre ciência, sociedade, tecnologia e meio-ambiente)
Considerar como a ciência e a tecnologia confere bem-estar às pessoas;
Conversas e debates; Observações e pesquisas;
Confecção de mapas, cartazes, muraias; Registros diversos;
Entrevistas; Aulas expositivas; Estudo do Meio; Textos diversos;
Recortes, colagens; Desenhos, pinturas;
Dinâmicas; Leituras;
Experimentos; Coletar e registrar dados;
Levantar e verificar hipóteses; Trabalhos em parcerias e pequenos grupos;
*Ampliar complexidade dos Direitos de Aprendizagem, dentre os trimestres, trabalhados de acordo com os temas
desenvolvidos com as turmas.
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109
GEOGRAFIA OBJETIVOS ESTRATÉGIAS
1º. Trimestre – Ficha de Rendimento 2017 1. Reconhecer o espaço físico da escola, comparando-o com
outros espaços (casa, clubes, posto de saúde etc); 2. Identificar e socializar os principais pontos de referência
do bairro; 3. Orientar-se no espaço, utilizando diversos referenciais;
2º. Trimestre Reconhecer o espaço físico de outras regiões estudadas;
Reconhecer a sinalização de trânsito, compartilhada por diversas localidades;
Observar e descrever as características da paisagem de outras regiões (de acordo com a temática definida para estudo);
Identificar hábitos e costumes de outras regiões e/ou povos que refletem as ações do homem sobre a sociedade e a natureza (de acordo
com a temática definida para estudo); Refletir sobre as ações humanas de contextos estudados sobre a
natureza;
3º. Trimestre Reconhecer diferentes paisagens e compará-las, identificando elementos
naturais; Representar o espaço (da comunidade, da escola ou de contextos
estudados) por meio de desenhos ou mapas simples; Construir noção de tempo, estabelecendo relações entre passado,
presente e futuro; Refletir sobre as transformações da natureza ao longo do tempo;
Desenvolver a atitude de preservação da natureza;
Rodas de conversa; Observação de imagens e vídeos para reflexão;
Pesquisas diversas; Leituras com base em portadores diversos;
Incitar que as crianças levantes hipóteses sobre o tema; Verificar as hipóteses das crianças;
Registrar informações com uso de desenhos, fotografias, vídeos, escritas; Utilizar os próprios registros para novas discussões;
Produção de pequenos textos informativos com auxílio de escriba; Socialização dos textos produzidos (escola e famílias);
Entrevistas; Uso social do espaço;
Estudo do meio;
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110
ARTES OBJETIVOS (Linguagens: dança, teatro, artes visuais e música) ESTRATÉGIAS
1º. Trimestre – Ficha de Rendimento 2017 1. Conhecer e interagir com variados recursos, materiais e
suportes; 2. Respeitar, conviver, valorizar e dialogar com as
diferentes produções artísticas de circulação social; 3. Apropriar-se de procedimentos de apreciação e reflexão
sobre a arte;
2º. Trimestre Vivenciar processos de diálogo interdisciplinar da arte com diferentes
áreas do conhecimento; Vivenciar processos de diálogo entre diferentes linguagens artísticas,
inclusive com novas tecnologias; Conhecer e vivenciar diferentes propostas de teatro, artes visuais, dança
e música; Conhecer vida e obra dos artistas apresentados;
Fazer arte na perspectiva da criação artística como pesquisa e investigação;
3º. Trimestre
Desenvolver e aguçar sentidos auditivos, visuais, rítmicos e cinéticos; Identificar no cotidiano a produção artística de circulação social;
Analisar criticamente diferentes manifestações da arte; Apropriar-se de variados recursos, materiais e suportes, generalizando
estas aprendizagens para outras situações e suas criações pessoais;
Apreciação de diversas produções artísticas; Reflexão sobre diversas produções artísticas, estabelecendo
comparativos; Apresentar os tempos e contextos históricos das produções utilizadas;
Apreciação e análise de produções próprias e dos colegas; Reflexão sobre os processos de criação pessoal, dos colegas e artistas;
Experimentação de produções com variados recursos, materiais e suportes;
Repertoriar as crianças com diferentes propostas de dança e música; Propor situações de dramatização (teatro);
Ofertar diferentes técnicas de produção; Propor produções a partir de diferentes consignas (desenho de
observação, criações livres...)
EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS 1º. Trimestre – Ficha de Rendimento 2017
1. Compreender e respeitar regras e combinados; 2. Explorar a criatividade e a ludicidade; 3. Desenvolver habilidades motoras simples; 4. Desenvolver a capacidade de organizar-se durante a
atividade; 2º. Trimestre
Apropriar-se de jogos em modalidades individual, em pares e coletivas; Desenvolver a capacidade de cooperação; Desenvolver orientação espaço-temporal;
Ampliar o repertório motor;
3º. Trimestre Participar de atividades rítmicas e expressivas;
Vivenciar a construção de brinquedos e brincadeiras diversas;
Estabelecimento de regras e combinados com o grupo; Propor jogos cooperativos, em equipes, estafetas e jogos pré-
desportivos; Propor jogos, cantigas, rodas e brincadeiras populares;
Trabalhar o esquema corporal estabelecendo relações com o outro e com objetos diversos;
Vivenciar movimentos de lateralidade; Vivenciar movimentos de impulsão;
Exercitar capacidades físicas básicas (agilidade, flexibilidade, força, resistência, velocidade, equilíbrio, coordenação motora, ritmo);
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4. Instrumentos Metodológicos
4.1. Planejamento semanal: é realizado pelo grupo de professores em
encontros reservados para esse fim em HTPC, geralmente agrupados segundo as faixas
etárias que trabalham. Elaboração a partir das áreas de trabalho, organizados em
projetos e sequências de atividades, com acompanhamento da Equipe Gestora. Os
professores dispõem de um caderno com um instrumento organizador do planejamento
diário, elencando tanto as propostas para as atividades permanentes, como as
desenvolvidas nos projetos e sequência de atividades. A construção e o desenvolvimento
são acompanhados pela Coordenadora Pedagógica com atendimentos individualizados
de acordo com as necessidades, com intervenções orais e escritas.
4.2. Registros: de acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
aprovada em 20 de dezembro de 1996, no seu artigo 31, onde afirma que: “na Educação
Infantil a avaliação será realizada mediante acompanhamento e registro do seu
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental”, sendo assim, este grupo acredita que o registro permite o
acompanhamento das conquistas, dificuldades e possibilidades apresentadas durante a
realização das atividades propostas, em que as situações de aprendizagem devem ser
criadas e pensadas atendendo as especificidades de cada criança favorecendo desta
forma, o seu desenvolvimento físico, intelectual, psicológico e social e dando subsídio
para a elaboração do relatório individual do aluno.
4.3. Registros escolares: Reuniões pedagógicas, HTPCs, reuniões da APM e
Conselho, com pais, professores são momentos em que se estabelecem regras e
combinados do trabalho na escola, sendo necessário estabelecer um registro que auxilie
no encaminhamento e retomada pelo grupo, para tanto este registro precisa ser
entendido como uma documentação importante e que contemple estes atributos.
ROTEIRO REFERÊNCIA PARA AUXILIAR NO REGISTRO DESTA DOCUMENTAÇÃO -Cabeçalho (data, horário, local, equipe e registro dos ausentes no dia); -Pauta do dia (previsto para ser discutido no encontro); -Relato da discussão de cada tópico contido na pauta, com fala dos participantes, assunto/tema com considerações relevantes, informes gerais, etc.; -Fechamento das discussões (conclusão sobre o tema e o que ficou combinado pelo grupo); -Sintetizar falas do grupo, não perdendo o foco do registro;
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112
-Seguir assim com todos os temas até o fim; -Encaminhamentos; -Pendências - registrar o que não foi possível discutir naquele encontro (caso fique pendências); -Encerramento do registro com o nome completo do redator e assinatura; *Quando necessário é importante iniciar no próximo registro com o que ficou pendente do anterior, fechando o assunto.
4..4. Relatórios individuais: devem documentar os avanços das crianças
identificando-os, levando em consideração as particularidades, dificuldades e
intervenções propostas. Caso a criança apresente um comportamento inadequado em
sala, não deve ser expostos no relatório, devem ser conversados em reuniões
particulares com os respectivos responsáveis. Nele, faz-se necessário conter a reflexão
dos professores a partir dos registros de suas observações, dos registros das
observações e expressões das crianças e do próprio planejamento, que será apresentado
na reunião com pais nos meses de maio e dezembro.
Elementos necessários para qualificação do relatório de aprendizagem:
Transformar o mundo pode parecer um desejo utópico, uma tarefa impossível... E talvez até
seja, se considerarmos um mundo influenciado por bilhões de habitantes. Mas a ideia de mundo é
muito mais restrita do que imaginamos. Nosso mundo é aquilo que está a nossa volta, que faz parte
dos nossos dias, que está ao nosso alcance. É este mundo que podemos e devemos transformar
urgentemente. O mundo é novo toda vez que você o trata com amor e compaixão, através de
atitudes inovadoras e raras.
"Direcione sua visão para o alto, quanto mais alto, melhor. Espere que as mais
maravilhosas coisas aconteçam não no futuro, mas imediatamente. Perceba que nada é bom
demais para você. Não permita que absolutamente nada te impeça ou te atrase, de modo algum." (
EileenCaddy )
“A avaliação é ‘movimento’, é ação, é reflexão. À medida que as crianças realizam suas
tarefas, efetivam muitas conquistas. A avaliação é a reflexão transformada em ação, não podendo
ser estática nem ter caráter sensitivo e classificatório”. (Jussara Hoffmann)
Avaliação é fundamentalmente acompanhamento do desenvolvimento da criança no
processo de construção do conhecimento. O professor caminha junto com o educando passo a
passo, durante todo o caminho da aprendizagem. A avaliação entendida como ato de acolher requer
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
113
um olhar sem preconceitos, um dinamismo na prática docente e uma profunda vontade de efetivar
uma prática que leve à transformação de conteúdos curriculares às ações vivificadas.
É uma narração ou descrição verbal ou escrita, ordenada, minuciosa de um determinado
fato. O relatório do desenvolvimento tem por objetivo ajudar o professor a acompanhar o
processo de construção do conhecimento e intervir quando necessário no sentido de contribuir para
o desenvolvimento integral, juntamente com a família, no processo de aprendizagem.
Temos que escolher adequadamente as palavras, expressões e citações a serem introduzidas
no texto do relatório.
Consideramos a criança como um ser em constante desenvolvimento, um olhar global do seu
desenvolvimento, enxergando o antes, o agora e o futuro próximo. Todos os aspectos do
desenvolvimento da criança tem que ser apontado de uma forma que ao ler os pais visualizem o
crescimento dos filhos, sempre de forma positiva e que percebam os trabalhos desenvolvidos, o
olhar e os procedimentos que o professor introduziu para intervir nesse processo importante da
criança.
Princípios:
Processual e acolhedora;
Respeito à diversidade;
Provisoriedade do conhecimento;
Promoção de avanços;
Avaliação deve vir seguida da ação (planejamento);
Singularidade.
Para quem é feito o relatório?
Para a família;
Para o próprio professor, na medida em que o auxilia a avaliar a própria prática;
Para o professor do ano seguinte, na medida em que assegura a continuidade do
acompanhamento.
Conteúdo para elaboração do relatório
-O processo de aprendizagem percorrido pelo aluno ao longo de um período, com destaque
para as aprendizagens/saberes da criança;
-Intervenções dos professores frente às dificuldades;
-Encaminhamentos indicados pelo professor, na promoção dos avanços na aprendizagem;
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114
-As interações com o contexto (pessoas e situações);
- Descrição do trabalho a desenvolver (primeiro semestre) desenvolvido (segundo semestre)
projetos, sequenciadas, elementos da rotina).
Adaptação, observações, sondagens, demandas e necessidades da turma, da criança,etc...
Intenções para o ano no relatório de maio (pedagógico: projetos, sequenciadas,
procedimentos, socialização, oralidade..., etc, )
Cuidados na escrita
-rótulos;
- preconceitos;
- inferências (Aquilo que se conclui de certos fatos; dedução, conclusão do texto, no caso
conteúdo implícito).
-estereótipos(Conceito infundado sobre um determinado grupo social, atribuindo a todos os
seres desse grupo uma característica, frequentemente depreciativa, imagem preconcebida e sem
fundamentos).
Formatação
Logo da Prefeitura/ Secretaria de Educação
Nome da escola/ endereço e email
Nome completo dos educadores
Turma/período
Nome completo da criança e foto do rosto
Data de nascimento
Período da escrita/ano vigente
Frase reflexiva
Corpo do relatório/ fotos da criança no processo
Dias letivos/ nº de faltas
Data no fechamento do primeiro relatório e data no fechamento do segundo relatório
Assinaturas; professora, família, coordenadora, direção/ PAD
Organizar os relatórios em documentos individuais
Justificar texto;
Letra arial 12 espaçamento: 1,5 linhas
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115
Observações baseadas em devolutivas:
-Acentuação e erros ortográficos e/ou de concordância
-Balança por ser um brinquedo fica melhor substituir por balanço
-Evitar a negação= Não é muito participativo, substituir por exemplo: vem participando
aos poucos/ durante o semestre participou...
-Não apresenta dificuldade na “divisão” substituir por: aceita divisão, etc
-Capacidade conciliatória, neste caso explicar a situação
-Eliminar o ELE/ELA ou evitar a repetição quando o verbo já estiver na terceira pessoa
-Atenção quando fizer alguma colagem de texto atentar quanto ao nome da criança e o
pronome: ele/ela
-Aluno= usar; criança ou o nome
-Limpar o excesso de verbos/gerúndio
-Primeiro relatório apresentar observações do período de adaptação que se estende
para além dos dias com redução de horário e intenções para o ano: projetos, sequenciadas,
atividades da rotina, objetivos com a criança/grupo
-O segundo relatório será uma continuidade, continuar no mesmo documento
-Para o segundo relatório lembrar que não corresponde ao semestre, pode-se iniciar, por
exemplo:No decorrer do ano letivo.../ Com o desenvolvimento e continuidade...,etc
-No segundo relatório é importante dizer do processo: projetos, sequenciadas,
interações, rotina, avanços, intervenções e sugestões quando importante. Exemplo: Para o
próximo ano/sugerimos para o Fulano propostas...
acompanhar...observar...considerar...acompanhamento de especialistas..., etc.
-Como se trata do fechamento do ano registrar as crianças que apresentaram excesso de
faltas, ou em atividades diferenciadas. Exemplo: Uma dificuldade encontrada para o
desenvolvimento do trabalho com a fulana foi o número elevado de faltas que resultou na perda
de vínculos com o dia-a-dia na escola/ Para o próximo ano, que ela frequente mais a escola e
possa desenvolver sua grande capacidade de aprender, etc.
-No momento de anexar fotos atentar para o texto que corresponda a imagem ou se
necessário colocar legenda interativa;
Como exemplo, alguns verbos para ajudar na escrita do relatório do
desenvolvimento das crianças: Demonstrar, identificar, interessar, interagir, arriscar,
comentar, empregar, discernir, reconhecer, valorizar, construir, avançar, desafiar,
observar, montar, criar, estabelecer, classificar, comunicar, utilizar, analisar, despertar,
seguir, reagir, ler, compreender, agir, distinguir, participar, encontrar, habilitar, propor,
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116
alcançar, definir, levantar, completar, realizar, proporcionar, construir, enriquecer,
atender, orientar, traçar, perguntar, perceber, ampliar, criar, contribuir, atingir, auxiliar,
oferecer, dirigir, apresentar, colaborar, elaborar, revelar, preparar, sugerir, dispersar,
brincar, movimentar, experimentar, manusear.
4.5. Portfólios: deve ser “alimentado” pelos relatórios individuais, além das
produções das crianças, que sejam significativas ao seu processo de construção de
aprendizagens e que corroborem os dados do relatório. Deverá conter nos portfólios
uma amostra de atividades de linguagem, matemática e desenho para cada trimestre,
decidido em comum acordo com as professoras em momento de HTPC.
4.6. Avaliação na Educação Infantil:
A avaliação será feita pelo professor, por meio de registros diários, de relatórios,
de portfólios e da observação contínua das crianças, visando aos processos de
aprendizagem das mesmas, no intento de potencializar a qualidade das interações e o
acompanhamento do processo de desenvolvimento, possibilitando um olhar mais
apurado em relação às próprias crianças.
4.7. Avaliação no Ensino Fundamental:
Ao final de cada trimestre, realizamos o conselho de ano/cilco com as quatro
turmas do 1º ano ciclo1. Neste conselho socializamos as crianças que apresentam
dificuldades em determinados objetivos e os avanços necessários. Em nossa escola,
acreditamos no mais importante, a criança, o que ela ainda precisa avançar e quais os
encaminhamentos necessários para este avanço. Sempre há o cuidado de não focar na
vida particular de cada criança. Este é um meio de avaliação que possibilita à professora
acompanhar diretamente os objetivos a serem superados, mantendo a troca de
experiência entre as parceiras.
4.8. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
HTPC: O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo refere-se às horas de trabalho do
professor em atividades coletivas destinadas ao aperfeiçoamento profissional em
consonância com o projeto político-pedagógico da unidade escolar e a prática docente
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
117
realizadas na Unidade Escolar e/ou em outros locais devidamente justificados pelo
plano de formação da UE, sem a presença de alunos.
Compõe a jornada semanal de trabalho das professoras num total de 03 horas
para as professoras com jornada de 30 e 40 horas semanais. Ficou acordado os
encontros sempre para as quintas-feiras das 18h40 às 21h40.
HTP: O Horário de Trabalho Pedagógico refere-se às horas de trabalho dos professores
de 30 e 40 horas semanais em atividades de planejamento, preparação de aulas,
avaliação do trabalho das crianças, em atendimento a alunos e pais de alunos e em
colaboração com a gestão da unidade escolar. Este horário é cumprido de segunda a
sexta das 7:00 às 8:00 (período manhã) e das 17h às 18h (período da tarde).
HTPL: O Horário de Trabalho Pedagógico Livre refere-se às horas de trabalho em
atividades ou formações pertinentes às atribuições do cargo que ocupa realizado em
local de livre escolha, sem a presença de alunos.
REUNIÕES PEDAGÓGICAS: Essas reuniões são estabelecidas conforme calendário letivo
escolar, com dispensa das crianças. É um espaço de formação fundamental para o
funcionamento da escola, pois é nele que temos a possibilidade de envolver todos os
funcionários nas discussões e decisões da escola. Também é possível fazer combinados,
discutir problemas, planejar atividades, definir metas e formas de alcançá-las, avaliar as
ações desenvolvidas que envolvam todo o grupo. Neste ano ocorrerão nos dias 3 e 4 de
fevereiro; 18 de março; 17 de junho; 23 de julho; 30 de setembro; 21 de outubro; 2 e 23
de dezembro.
5. Ações Suplementares
5.1. AEE - Atendimento Educacional Especializado
O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por
meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de
sua aprendizagem.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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O atendimento educacional especializado é de oferecimento obrigatório pelas
redes de ensino, embora seja facultativo ao aluno participar dele. A frequência a esse
atendimento só ocorre quando a família se dispõe a utilizar do serviço que lhe é
oferecido.
Os professores que atuam no atendimento educacional especializado, além da
formação básica em Pedagogia, devem ter uma formação específica para atuar com a
deficiência do qual tem especialização e a que se propõe a atender. Assim como o
atendimento educacional especializado, os professores não substituem as funções do
professor responsável pela sala de aula das escolas de ensino regular e que têm alunos
com deficiência.
Na nossa escola, a professora do AEE tem desenvolvido uma ação colaborativa
junto aos professores favorecendo a observação, produção de materiais para as crianças
atendidas e orientações pedagógicas juntamente com a coordenadora e equipe de
orientação técnica.
Público alvo do AEE
Alunos com deficiência: aqueles [...] que têm impedimentos de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas
barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas (ONU, 2006).
Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam
alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um
repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se
nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose
infantil. (MEC/SEESP, 2008).
Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que demonstram potencial
elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande
criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu
interesse (MEC/SEESP, 2008).”
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Um pouco da história do atendimento as crianças com NEE na Rede...
Antes de 2011, na Educação Infantil as escolas contavam com o atendimento de
itinerância das professoras que trabalhavam no Centro de Apoio e realizavam
observações e estudos de caso de crianças com as equipes escolares em parceria com a
EOT. Havia um trabalho mais específico realizado no Centro de Apoio que atendia as
crianças em condições diversas (severas ou não).
Em 2011 houve a implantação do Atendimento Educacional Especializado na
Educação Infantil. A estrutura existente anteriormente foi substituída por outra
organização que conta com professores específicos para o AEE.
Desde a implantação desse atendimento EOT, Professoras do AEE e Equipes
Escolares encontram se em processo de aproximação e articulação no atendimento as
necessidades das escolas.
Nesta unidade escolar, devido a história construída no atendimento as crianças
com NEE, instalou se o seguinte fluxo de atendimento:
Como e quem são as crianças? - esta questão impõe a necessidade de toda a
equipe escolar atentar e observar as crianças da escola. Cabe a professora
compartilhar essas observações com a Equipe Gestora, especialmente com a
Coordenadora;
Quais registros a escola possui sobre as crianças? - as fichas R.A.E. são
documentos que podem e devem ser compartilhados com as professoras,
equipe gestora e especialmente com as famílias. Além dessa ficha, a escola
conta com os relatórios de avaliação das aprendizagens de cada criança, esse
documento é essencial, pois contém a história, o percurso e principalmente as
intervenções do professor do ano anterior. Recuperar esses registros no
momento em que as observações da equipe escolar se tornam pertinentes é
etapa fundamental;
Com quem avaliar a situação?
o diante das inquietações e observações das professoras é importante
que haja articulação com a Coordenadora. Nessa etapa, Coordenadora
e Professora trocam informações a partir de: relatório sobre as
observações iniciais tanto da Professora quanto da Coordenadora. Os
resultados desse encontro podem levar aos seguintes
encaminhamentos: adequações nas propostas pedagógicas e na rotina
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
120
da turma, encontro com as famílias para aproximações sucessivas com
a escola e definição de outros encaminhamentos;
o Havendo outras preocupações, a EOT/OP é acionada para contribuir
com suas observações e avaliações sobre a criança no contexto escolar;
o Havendo aspectos ainda mais específicos sobre a criança, é importante
convidar a Professora do AEE a participar de momento de estudo de
caso em parceria com EOT e Equipe Escolar, para avaliar e definir o
encaminhamento para atendimentos mais específicos como o AEE;
o Se a criança reunir aspectos que justificam seu atendimento pelo AEE,
deve haver a elaboração de plano de ação da Professora do AEE. Essa
elaboração deve ser resultado de discussão e avaliação realizada entre:
professora da turma e professora do AEE, EOT, OP, EG, para assegurar
coerência aos princípios de trabalho da escola. Esse plano de ação deve
ser avaliado sistematicamente pelos envolvidos.
Cuidados:
o o preenchimento da ficha R.A.E. deve ser cuidado permanente na
escola pois acompanhará o percurso escolar da criança;
o manter o prontuário da criança sempre atualizado;
o a retomada sistemática do relatório de avaliação das aprendizagens da
criança;
o acompanhamento / notícias atualizadas junto as famílias sobre os
atendimentos clínicos que a criança possui;
o encontros sistemáticos com as famílias para avaliação do processo
educativo da criança.
A Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (MEC,
2008) institui diretrizes para o atendimento educacional especializado.
Com objetivo de organizar o trabalho do AEE na rede municipal de ensino, constam no
Portal da Educação, os documentos orientadores do Atendimento Educacional
Especializado.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
121
Ressaltamos que o público alvo da educação especial, são os alunos com
deficiência (intelectual, visual, auditiva e/ou múltiplas deficiências), transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Sendo assim, o AEE tem como função complementar ou suplementar a formação
do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e
estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e
desenvolvimento de sua aprendizagem.
Consideram-se recursos de acessibilidade na educação, aqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,
promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos
mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes
e dos demais serviços.
Salientamos que o Estudo de Caso e Plano Individual do Aluno são documentos
indispensáveis ao trabalho realizado no AEE, cabendo no PPP constar a organização e
formato do atendimento dentro da rotina da escola e do aluno, considerando o principio
da inclusão.
As escolas pólo de atendimento de aluno com surdez devem organizar seu PPP
conforme “Orientações Complementares para Escolas Pólos que atendem alunos com
surdez” – Portal da Educação.
As escolas que desenvolvem projetos específicos para o Atendimento Educacional
Especializado devem incorporá-los no PPP.
Salientamos que o Estudo de Caso e Plano Individual do Aluno são documentos
indispensáveis ao trabalho realizado no AEE, cabendo no PPP constar a organização e
formato do atendimento dentro da rotina da escola e do aluno, considerando o principio
da inclusão.
As escolas que desenvolvem projetos específicos para o Atendimento Educacional
Especializado devem incorporá-los no PPP.
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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR OMOLOGADO
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VII. REFERÊNCIAS
BRASIL, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Especial,
MEC/SEESP, 2008.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1999,
vol. 1, 2 e 3.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª série. Brasília: MEC/SEF, 1997.
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
FREIRE, Madalena. Instrumentos Metodológicos I e II. São Paulo: Espaço Pedagógico,
1996.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José. Autonomia da Escola – princípios e propostas. São
Paulo: Cortez, 2003.
GALVÃO, Isabel. Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
_________, 2008.
IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte. Porto Alegre: Artmed, 2003.
LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygotsky e Wallon:
teorias Psicogenéticas em Discussão. São Paulo: Summus, 1992.
LOIOLA, Rita. As trocas que fazem a turma avançar - Trabalhar individualmente ou
em grupos exige habilidades diferentes das crianças. Confira como potencializar os
ganhos para toda a classe. IN: Revista Nova Escola – Edição Especial Planejamento – nº.
21. São Paulo: Editora Abril, jan. 2009.
MARTINS, Miriam Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria Terezinha Telles. Didática
do Ensino da Arte: poetizar, fruir e conhecer a arte. São Paulo: FTD, 1998.
ONU. Organização das Nações Unidas. 2006.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações
Educacionais. Proposta Curricular. Vol. 1 e 2. São Bernardo do Campo: SEC, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Validação - Caderno de Educação Municipal: rotina na
educação infantil. Vol. 1 e 2. São Bernardo do Campo, 2001.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento. Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto
Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999.
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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VIII. ANEXOS
Descrição da Estrutura Física da Escola
A unidade escolar funciona num prédio composto por 07 (sete) salas de aula,
pátio coberto que é utilizado como refeitório, uma sala da direção, a secretaria para
atendimento a comunidade dividida com a vice direção e coordenação, pátio externo
(pequeno), banheiros infantis (feminino e masculino) de pequeno porte, dois
almoxarifados (um pedagógico e outro para produtos de limpeza), parque, tanque de
areia. Desde 2013 contamos com o corredor na lateral do prédio que após passar por
reforma, foi batizado de ESPAÇO CRIATIVO e oferece possibilidades do uso das lousas/
giz, de atividades de artes nos azulejos e outras propostas planejadas pelos professores,
para melhor planejamento o uso segue uma grade de horários estabelecidos desde o
início do ano, o que não impede de permutas de horários entre as professoras.
O terreno do prédio da Unidade Escolar Cléia Maria Teures de Souza, está
localizado entre dois prédios, sendo: um prédio que comporta BEI, Laboratório de
Informática, salas de apoio da EMEB Antonio dos Santos Farias, e o Ateliê de Artes (que
pertence à Educação Infantil) ???e o outro prédio que complementa os espaços de salas
de aula, secretaria, refeitório, entre outros da EMEB Antonio dos Santos Farias.
Em Agosto de 2010, iniciaram-se obras para construção de banheiros para
funcionários (masculino e feminino) e banheiro de acessibilidade (cumprindo uma
exigência do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) até 2013 a escola foi posto eleitoral, e
melhoria do espaço do pátio externo. Estamos em 2014 e a obra está inacabada, apesar
dos esforços da comunidade escolar desde então. O término da obra vem sendo
protelado devido a problemas enfrentados com o rompimento de contrato entre e
Prefeitura e a Empresa prestadora do serviço. Há sempre encaminhamentos e
promessas dos órgãos competentes mas que não se efetivam com o desejo maior de
todos que é a finalização da obra iniciada.
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Pátio externo, antes do início da reforma.
Pátio externo, a reforma.
Comemoração dos aniversários
O grupo desta unidade escolar vem refletindo sobre a política de alimentação
escolar saudável adotada pelo município e a questão da segurança alimentar.
Preocupando-nos com o recebimento de bolos e guloseimas trazidas pelos pais
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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considerando os cuidados necessários para manuseios e higiene, no preparo e
transporte bem como a procedência e validade dos gêneros . Consideramos ainda o
aumento dos casos de obesidade, diabetes e a incidência cada vez maior de crianças com
alergias.
Diante desta reflexão combinamos com as famílias que não faremos aniversários
com bolos e guloseimas, será oferecido para cada criança aniversariante um cartão e
conforme combinados da professora com a turma uma proposta de atividade. Outra
preocupação, é que devemos ter nas escolhas dos itens para a preparação de receitas
com as crianças e nos eventos da escola, sendo assim, coerentes com nossas ações.
Acreditamos que homenagear cada criança na data de seu aniversário é uma
forma de valorizar sua individualidade e com isso atuar positivamente na construção de
sua identidade.
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Estrutura para relatório individual
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
EMEB “CLÉIA MARIA TEURES DE SOUZA”
Rua Irati, 02 – Jardim Represa– SBC – Telefone: 43361127
Email:[email protected]
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE APRENDIZAGEM 2014
Criança:
Data de nascimento: / /FOTO DO ROSTO
Educador:
Turma: Período:
“O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade”.
Karl Mannheim
Senhores Pais,
Este relatório tem como objetivo informá-los sobre o desenvolvimento e
aprendizagem de seu filho (a) e reflete o momento presente, podendo este ser alterado
todo o tempo, já que a aprendizagem é um processo contínuo e gradativo.
Quaisquer dúvidas e esclarecimentoscolocamo-nos a disposição e agradecemos o
interesse e cooperação.
ESCRITA DO RELATÓRIO
Abril/2017
TOTAL DE DIAS LETIVOS
200
FALTAS
São Bernardo, data
------------------------------------------------------- ---------------------------------------PROFESSORA PAIS/RESPONSÁVEL
------------------------------------------------------- ----------------------------------------------- COORDENAÇÃO DIREÇÃO
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ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES
A realização da avaliação, foi um avanço, utilizamos de uma forma mais efetiva os Indicadores da Qualidade e este serviu como base para a avaliação anual, tivemos uma participação efetiva das famílias durante este processo, ouvimos da comunidade quais as questões que eles consideravam positivas na escola e quais pontos precisam ser melhorados, entre os pontos que precisamos melhorar foram elencados alguns itens que precisam da intervenção direta da SE na contratação de empresa própria que realize as obras necessárias e/ou com disponibilidade de verba para que as adequações sejam realizadas através da APM e do CE.
Pontos que foram destacados como positivos na avaliação: Durante este ano procuramos manter ações que possibilitassem a participação da
comunidade, planejamos o período de adaptação de forma que as famílias e crianças fossem acolhidas considerando as necessidades de cada individuo, preparamos atividades com a participação de todos, que foi avaliada de forma positiva,
No cotidiano escolar, existe uma participação bem efetiva das famílias, estas
participam dos projetos didáticos, auxiliam nos momentos de passeios, comparecem nas reuniões com pais e em demais atividades que são propostas no dia a dia e observamos que a comunidade teve uma boa participação no desenvolvimento dos projetos pedagógicos que contemplaram atividades que valorizavam o conhecimento das famílias, houve uma contribuição bem significativa.
Mais um ponto valorizado na avaliação foram os projetos didáticos que tiveram
como enfoque o fazer artístico com a utilização de diferentes suportes e meios, inclusive houve um investimento junto a APM e o CE, na criação de um espaço criativo com a construção de lousas de azulejos, um ponto solicitado pela equipe docente e que foi contemplado nas reformas deste ano. Outro item destacado foi o incentivo a leitura em nossa escola, onde desenvolvemos atividades de contação de histórias e temos procurado valorizar a biblioteca circulante, com empréstimos de livros para as crianças além dos diferentes momentos de leitura que ocorrem em nossa rotina diária, também houve aquisição e ampliação do acervo de livros neste ano.
A seguir mantivemos a avaliação em sua integra com os pontos positivos e os
pontos que necessitam ser melhorados, servindo como base para o trabalho para este ano.
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Instrumento de avaliação Dimensão 1 - De planejamento institucional Indicadores: 1.1- Proposta pedagógica consolidada
Na rede de SBC temos um documento norteador do trabalho pedagógico o PPP (Projeto Político Pedagógico), onde consta todo o trabalho desenvolvido na UE (Unidade Escolar). Desafios
Principio No que avançamos em 2013 No que precisamos avançar 2014
Avanços em 2014 Responsável pela ação
Ter um documento reflexivo, de conhecimento de todos, com a participação de toda a comunidade escolar, que embase o trabalho na escola.
Participação da comunidade regular nos projetos desenvolvidos na escola
Maior participação e divulgação dos projetos. Os pais precisam ter acesso ao PPP. Produzir cópias e deixar
disponível para leitura da comunidade.
Socialização do documento; Um exemplar em cada sala; Exemplares disponíveis para
empréstimo para a comunidade escolar;
Esta informação foi socializada com as famílias em reunião com pais;
Socializar o conteúdo do documento na primeira reunião com pais;
-Trio gestor; -Professores; -Comunidade;
Desafios para 2015 As ações em 2014 foram suficientes para que as famílias lessem o documento? As ações propostas foram insuficientes para conseguir alcançar com efetivo sucesso a procura pelo documento. Sugestão: para uma participação mais efetiva da comunidade sugerimos que o PPP seja apresentado, socializado e divulgado na primeira reunião com pais com objetivo de que se apropriem do projeto pedagógico da escola e que possam valorizar e acompanhar o trabalho que será desenvolvido ao longo do ano.
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Trabalhar com o grupo de APM, para que estes conheçam e passe a multiplicar o conteúdo do documento; Pegar pequenos trechos do PPP (ex. brincadeira) e trabalhar em reunião com pais utilizando o documento como base; Utilizar mais o PPP, como base para o trabalho com a família. Tematizar as reuniões com os pais, com os itens do PPP (reuniões formativas). Avanços em 2015 Documento foi divulgado na primeira reunião com pais. Foi apresentado em reunião de APM, lembrando aos pais que este documento embasa todo trabalho pedagógico na escola. Desafios para 2016 Trabalhar efetivamente com este documento com o grupo de APM, de forma que multiplique o conteúdo deste documento. Em reuniões formativas com pais, utilizando documento como base, trabalhar pequenos trechos, ex: brincadeira. Criar a mala PPP, que vá para as famílias conhecerem.
Neste item estamos ( amarelo ) Prazo de implementação ( x ) curto – 2016 ( X ) médio – 2017 ( ) longo - 2018 ACHAMOS QUE A MEDIO PRAZO TEM QUE SER O ANO DE 2017. 1.2- Planejamento acompanhamento e avaliação
A Prefeitura de São Bernardo do Campo implementou no ano de 2013 a jornada de trabalho dos professores da Educação infantil, garantindo HTPC (horário de trabalho pedagógico coletivo, HTP ( horário de trabalho pedagógico) HTPL ( horário de trabalho pedagógico de livre escolha), salvos os professores de 24horas que não tem o momento de HTP (EJA/PROFISSIONALIZANTE).
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Considerar que os momentos de planejamento, seleção de materiais, organização do
HTP específico para formação e planejamento.
Horário de HTPC com maior horário para organização dos professores (planejamento) para as professoras de 24 horas. PROFESSORES DE 24 HORAS NÃO
HTPCs específicos para : Planejamentos dos projetos; Escritas de relatórios; Planejamentos das atividades
coletivas;
- Trio gestor; - Professores; - SE
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tempo, preparação do espaço físico, avaliação e replanejamento devem qualificar o trabalho pedagógico na escola.
TEVE PLANEJAMENTO. PORÉM PARA 2015 NÀO EXISTIRA ESSA CARGA HORARIA NO INFANTIL.
Para 2015: Segundo o RH esta questão será resolvida pois a carga horária das professoras será alterada automaticamente para 30 horas A SE vem indicando através das formações realizadas com a especialista Monica Pinazza, que a prática pedagógica deve ser de co-responsabilidade com as crianças considerando planejamento, execução e avaliação, que vai além do compartilhamento das decisões. Observação: foi consolidada esta questão. Desafios para 2015 As individualidades de cada turma no momento de planejamento são consideradas? Acreditamos que a individualidade de cada turma também deve ser respeitada durante o planejamento para uma melhor qualificação do trabalho do professor em sala. Acreditamos que essa individualidade foi respeitada, levando em conta que cada professor conduz o trabalho de acordo com a sua turma. Os projetos vão deixando de ser pensados somente por faixa etária, e as necessidades das turmas vão sendo contempladas? Acreditamos que cada professor em sua individualidade e realidade também realiza paralelamente um trabalho que comtemple a necessidade de sua turma. Desafios para 2016 Garantir que as professoras de fundamental tenham os horários de HTP com professores especialistas para todas as escolas e professores substitutos para os especialistas.
Neste item estamos (VERDE) 2014 Prazo d
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e implementação ( x ) curto – 2016 ( ) médio – 2017 ( ) longo – 2018 1.3- Registro da prática educativa
Nesta UE temos os seguintes documentos que auxiliam na prática pedagógica, PPP, caderno de registro, portfólio, relatório individual, caderneta de chamada, ficha de matrícula, ficha de rendimento e ficha de levantamento de dados.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Registrar o processo pedagógico é uma pratica da rede.
Essa prática tem aumentado devido às formações
Ter um documento mais específico, porém sucinto, para facilitar o trabalho. Relatório utilizar um vocabulário que possa ser entendido pelos pais. Criar uma pauta de observáveis para estes documentos (registros diários e relatórios). Resgatar a pauta que foi criada no ano passado.
Acompanhamento realizado pela CP Devolutiva e acompanhamento do
caderno de registro; Acompanhamento dos projetos; Leitura e devolutiva com
observáveis dos relatórios individuais;
Organização e formatação dos relatórios individuais;
- C.P. - Professor -PAD -Oficial
Desafios para 2015 Manter a organização destes documentos Criar a pauta de observáveis. Desafios para 2016 Devido as alterações na gestão (licença maternidade CP), algumas ações acabaram não ocorrendo, porem as mesmas serão mantidas para 2016. Manter a organização destes documentos
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Criar a pauta de observáveis. Garantir a utilização destes documentos para auxiliar na qualificação do trabalho pedagógico.
Facilitaram no acompanhamento do desenvolvimento do aluno por toda unidade escolar.
Maior clareza para os pais, auxiliando no entendimento dos documentos, utilizar os momentos de reunião com pais.
No momento de rematrícula todas as famílias preencheram uma pesquisa onde indicaram seus saberes;
-Trio gestor; -Professores; -Maior participação da comunidade;
Desafios para 2015 Quais ações a escola terá para que o conteúdo destes documentos sejam compartilhados e considerados para qualificar o trabalho pedagógico? Como prioridade maior divulgação do PPP para comunidade do entorno. ( Neste item, não estamos discutindo PPP) Desafios para 2016 Manter as reuniões com pais especificas para apresentação dos relatórios individuais e portfólio, manter o preenchimento de fichas com informações importantes sobre a criança no ato da (re)matricula.
Neste item estamos ( amarelo ) Verde Prazo de implementação ( X ) curto – 2016 ( ) médio – 2017 ( ) longo – 2018 Dimensão 2 -Multiplicidade de experiências e linguagens Indicadores 2.1- Crianças construindo sua autonomia Este é um princípio que envolve ações e interações (postura/relações) e norteia todo o trabalho desenvolvido dentro da escola, alguns exemplos de ações são: self-service, diversificada, Intersalas, disposição de mobiliário e materiais ao alcance das crianças, entre outros.
Principio No que avançamos...
No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
O Na organização e Mobiliário mais adequado e material mais Construção de bebedouros com Secretaria de
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desenvolvimento da autonomia é um objetivo desta escola,e para isto existem propostas que favorecem este princípio
participação das crianças nas INTERSALAS; o uso adequado do self-service, até pelas crianças menores. Entrada das crianças sozinhas na escola.
acessível para as crianças (mesas para as crianças menores), estantes mais baixa). No momento do Self-service, as crianças, passarem manteiga no pão. Verificar junto a Merenda o uso do garfo, faca e xícara de vidro. Envolver as crianças na organização e reorganizaçãodas INTERSALAS. Orientar as crianças na manutenção da limpeza das mesas e orientar que a criança lavem as mãos. Construir uma pia no espaço do refeitório.
tamanhos adequados para as diferentes faixa etárias;
Inclusão do garfo e faca durante o almoço;
Participação das crianças nos momentos de INTERSALAS (planejamento eorganização do espaço);
Adequação de mobiliário paras as crianças NEE;
Educação. Professoras, gestão.
Desafios para 2015 E preciso uma reflexão do refeitório como espaço pedagógico, com saberes que devem ser compartilhados e aprendidos? No momento do Self-service, as crianças, passarem manteiga no pão, assim como já fazem com a carne e salsicha (período da tarde) Nesse caso levar em consideração a faixa etária, considerando um processo gradual. Como sugestão pensamos em iniciar essa tarefa em sala de aula, para depois ir para o refeitório. também sugerimos levar em consideração a faixa etária, pois é importante dar autonomia respeitando as fases de desenvolvimento dos nossos pequenos. Verificar ainda a possibilidade do retorno das xicaras de vidro. Orientar melhor as crianças quanto a limpeza da escola? O espaço do refeitório é importante para ensinar procedimentos, de uso dos talheres, da importância da alimentação e estímulo para uma alimentação saudável, importância do professor com modelo para que se sentem na hora da alimentação. Pensar Ter para 2015 o refeitório como foco de reflexão, como espaço educativo. Desafios para 2016 No momento do Self-service, as crianças, passarem manteiga no pão, assim como já fazem com a carne e salsicha (período da tarde), retorno das xicaras de vidro (copo). O espaço do refeitório é importante para ensinar procedimentos, de uso dos talheres, da importância da alimentação e estímulo para uma alimentação saudável, importância do professor com modelo para que se sentem na hora da alimentação. Ter para 2016 o refeitório como foco de reflexão, como espaço educativo.
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Neste item estamos ( verde ) 2014 AMARELO Prazode implementação ( x ) curto – 2015( ) médio – 2016( ) longo – 2017 2.2- Crianças relacionando-os com o ambiente natural e social Organização dos diferentes espaços e horários da escola com o objetivo de garantir o uso por todas as crianças, adaptação dos brinquedos do parque, construção das floreiras/ horta, elaboração de projetos e planejamento de estudos do meio, elaboração de pesquisas e participação das famílias no dia a dia da escola.
Principio No que avançamos... o uso do garfo, faca
No que precisamos avançar... O uso xícara de vidro.
Avanços em 2014
Responsável pela ação
Vivenciar situações e uso dos espaços. Valorizar vivências corporais, brincadeiras, contatos com jogos, histórias, experiências concretas e significativas.
Questões de segurança que foi melhora (na medida do possível). Os passeios atenderam aos projetos trabalhados em sala.
Parque: reforma geral Terminar a floreira e plantar. Ter mais passeios, organizar os passeios com maior antecedência. Pensar em passeios no entorno.
Construção das floreiras; Reforma do parque; Passeios organizados com
antecedência; Compra de materiais diversos,
jogos, fantoches entres outros; Reforma do telhado do espaço
criativo deixando-o mais claro possibilitando seu melhor uso.
Secretaria de Educação e APM Professores e gestão.
Desafios para 2015 Quais possibilidades o entorno nos oferece? Pensar em projetos pedagógicos que envolvam a comunidade do entorno da escola. Ex.: Conhecer as chácaras,ir a feira para conhecer os alimentos como forma de incentivo a alimentação saudável, usar do comércio local para campanhas informativas como a da necessidade de economizar água. Usar dos passeios como forma de enriquecimento do estudo do meio, pensar em organizar passeios que enriqueça os projetos trabalhados em sala.
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Desafios para 2016, manutenção dos brinquedos do parque, parque de areia que este ano ficou desativado , Pensar em projetos pedagógicos que envolvam a comunidade do entorno da escola. Ex.: Conhecer as chácaras,ir a feira para conhecer os alimentos como forma de incentivo a alimentação saudável, usar do comércio local para campanhas informativas como a da necessidade de economizar água. Utilização das floreiras (plantar) para atender ao projeto.(ou uma mini horta) Conhecer, valorizar e explorar o entorno da escola e os saberes das famílias.
As famílias se envolveram nos projetos (Infantil IV) e contribuíram, com novos conhecimentos.
Envolver as famílias em todos os projetos que serão desenvolvidos. Pensar em passeios e exploração do entorno.
Avanços em 2014 Proposta de atividades baseadas no
projeto de artes na reunião com pais;
Pesquisa com as famílias (projetos didáticos);
Professores e coordenação.
Propiciar contato com a natureza.
Vemos apenas o projeto do Infantil IV.
Considerar este princípio no planejamento. Pensar nas possibilidades que o entorno oferece.
Professores e coordenação.
Desafios para 2015 Como considerar os saberes / cultura desta comunidade (entorno/território) nas atividades realizadas na escola? É preciso repensar os projetos que envolvem as famílias. Recuperar as pesquisas preenchidas e pensar em ações que valorizam o conhecimento destas famílias; Pensar em atividades talvez pontuais e projetos para trazer as famílias para a escola; Desafios para 2016 É preciso repensar os projetos que envolvem as famílias. Recuperar as pesquisas preenchidas e pensar em ações que valorizam o conhecimento destas famílias; Pensar em atividades talvez pontuais e projetos para trazer as famílias para a escola;
Neste item estamos Em 2015 Vermelho Prazode implementação
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( ) curto – 2015( X) médio – 2016( ) longo – 2017 2.3- Crianças tendo experiências agradáveis com o próprio corpo Na rotina escolar temos momentos dedicados a este item, escovação, ida ao banheiro, onde temos um funcionário que sempre acompanha este espaço, auxiliando as crianças que necessitam. No desenvolvimento do trabalho pedagógico também existem momentos da rotina onde esta questão é abordada, ex: histórias, rodas de conversa e acompanhamento do professor.
Principio No que avançamos...
No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Respeitar, incentivar e orientar o cuidado corporal e hábitos dehigiene, atendendo as crianças com relação as suas necessidades fisiológicas.
Visita e acompanhamento do projeto "Jovens dentistas". Iniciamos o ano com escovação, o que não ocorreu em 2012. Ter sempre um funcionário no banheiro para auxiliar as crianças.
Aumentar a quantidade de lavatórios para a escovação.
Foram construídos 3bebedouros com alturas diferentes e o bebedouro de fibra foi colocado no espaço do parque;
Reforma do banheiro masculino e troca dos vasos sanitários do banheiro das meninas e reforma do banheiro novo para utilização das meninas;
Manter os funcionários de apoio osna porta para auxiliar as crianças;
Continuidade do trabalho de higiene bucal em parceria com a UBS;
APM e Secretaria de educação. Gestão e equipe de apoio.
Desafios para 2015Precisamos qualificar os momentos de higiene e a sistematização destes procedimentos? Aequipe de poio auxilia bastante nestes momentos;
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Importancia de manter o trabalho com os procedimentos durante todo o ano letivo;
Neste item estamos ( verde ) Prazode implementação ( x ) curto – 2015( ) médio – 2016( ) longo - 2017 2.4- Crianças expressando-se por meio de diferentes linguagens: plásticas, simbólicas, musicais e corporais. É importante que no dia a dia escolar que as crianças tenham contato com experiências artísticas, que vá além do desenho com lápis ou tinta, a escola deve oferecer meios e suportes, que estejam dispostos ao alcance das crianças para escolha, tendo experiências commodelagem, escultura, confecção de estruturas para suas criações, além de contato com instrumentos e experiências musicais. Também devemos valorizar as brincadeiras que possibilitem o desenvolvimento do corpoe o resgate da oralidade, valorizando a cultura corporal.
Principio No que avançamos...
No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Propiciar contato com iniciação musical. Conhecer diferentes estilos musicais.
O projeto estruturado pelo infantil III que privilegiou as crianças vivenciarem experiências com produções musicais.
Precisamos incluir este principio em nossos planejamentos. Precisamos de material (bandinha) que nos possibilite desenvolver este trabalho. Formação para as professoras e ampliar para as demais faixas etárias.
Compra de instrumentos musicais (banda)
Professores e coordenação. Secretaria de Educação e APM.
Desafios para 2015 Planejar em atividades que propiciem o trabalho com musica e pensar em parceria com pais que saibam musica.
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Conhecer diferentes materiais plásticos e artísticos pensando em atividades bi e tridimensionais.
Experimentamos o "Espaço Criativo"
Retomar projetos com artistas plásticos em geral. Formação das professoras em artes para termos maiores possibilidades desenvolver propostas com as crianças. Formação com oficinas de percurso.
Foco da formação em HTPC para 2014 foi em artes visuais;
Elaboração de projetos e preparação de uma mostra de arte no meio do ano;
Professoras e coordenação.
Desafios para 2015 Pensar em parcerias dos educadores para poder por em prática as atividades que necessitem de apoio, como pinturas, esculturas, experiências, locomoção para a biblioteca, etc. Desafios para 2016 Planejar em atividades que propiciem o trabalho com musica e pensar em parceria com pais que saibam musica. Vivenciar brincadeiras simbólicas e brincadeiras cantadas e gestuais.
Na realização da INTERSALAS que vieram para Intensificar o trabalho com estas vivências. Incluir momentos de canto durante o deslocamento na escola.
Diversificar ainda mais as propostas de INTERSALAS. Formação para melhor atendermos as crianças em suas necessidades nos momentos de brincadeira.
Sistematização das INTERSALAS com o avanço do planejamento e organização deste momento com a participação direta das crianças
Coordenadora e professoras.
Desafios para 2015 Como ampliar os momentos de cantoria no deslocamento com as crianças pela escola e demais momentos da rotina? Considerando a importância das atividades simbólicas (INTERSALAS) quais intervenções o professor pode fazer para qualificar estes momentos? Repertoriar as crianças, planejar atividades coletivas, trabalhar com danças circulares. Pensar em momentos da rotina onde a musica pode incorporada, caminho dos parques, passeios;
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Desafios para 2016 Sistematização das INTERSALAS com o avanço do planejamento e organização deste momento com a participação direta das crianças. Promover a participação das crianças com NEE em todas as atividades propostas.
Dentro dos momentos oferecidos pela escola (principalmente os coletivos) vemos as crianças sendo atendidas. As cadeiras adaptadas para o Matheus, que pelo que vemos, esta possibilitando maior acessonos diferentes momentos.
Acessibilidade ( rampa desnivelada e com buracos, capachos, canaletas de concreto). Maior apoio de pessoal (auxiliares). Mudar os capachos de lugar.
Substituição dos capachos utilizados na escola;
Reforma geral da rampa; Curso sobre inclusão oferecido
pela SE com a professora dos alunos NEE;
Acompanhamento da equipe técnica;
Parceria com a professora do AEE;
Secretaria de Educação e APM.
Desafios para 2015pensar na quantidade de mobiliário, que uma mesa a mais atrapalha no espaço para a locomoção, organização do local para alimentação adaptada para que ela consiga se servir. Desafios para 2016
Neste item estamos (amarelo) Prazode implementação ( x ) curto – 2014( ) médio – 2015( ) longo - 2016 2.5- Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem oral e escrita. Nas sociedade o diálogo é muito importante, na escola não poderia ser diferente, é o momento de ampliação de repertório tanto oral como escrito, são momentos importantes para o desenvolvimento da fala, escuta, argumentação, descrição, narração, além do letramento. Neste espaço é possível abrir inúmeras possibilidades de expressão e atuação da criança, além da relação com o outro.
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Principio No que avançamos...
No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Promover a leitura e contação de histórias diariamente.
São momentos garantidos na rotina.
Momentos coletivos de contação e teatro.
Ampliação e disponibilização de acervo dos livros comprados na FELISB;
Intervenções realizadas pela CP com o objetivo de qualificar e garantir no planejamento os momentos de contação;
Professores e equipe gestora
Desafios para 2015 Renovar o acervo das salas e discutir a manutenção deste acervo.
Desafios para 2016 Momentos coletivos, pelo menos mensais ( como o dia do amigo) Criar situações prazerosas de escrita, leitura e produções de textos coletivos.
Nas diferentes formas de contar histórias. Prática dos projetos em produções de listas, textos coletivos, etc
Diversificar ainda mais as formas de contar história. Materiais.
Compra de fantoches e materiais que possibilitam a ampliação e qualificação destes momentos;
Professores e equipe gestora
Desafios para 2015 pensar em atividades coletivas, como foi o dia do conto com as turmas Pensar em diversificar os gêneros de acordo com as faixa etárias e pensar em momentos de socialização deste trabalho com outras turmas; Desafios para 2016 pensar em atividades coletivas, Pensar em diversificar os gêneros e pensar em momentos de socialização deste trabalho com outras turmas;
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Propor situações de manuseio de livros e diferentes portadores, contação e reconto realizado pelas crianças.
São garantidos na rotina. Compra de acervo.
Conservação dos livros. O uso da biblioteca de forma mais sistemática, auxiliou bastante neste trabalho;
Todos: professores, gestão, apoio, família).
Desafios para 2015Investir no uso da biblioteca de forma mais sistemática; Desafios para 2016 Incentivar a oralidade das crianças em diferentes momentos da rotina.
Já são garantidos na rotina.
Ampliar o incentivo a oralidade Devolutiva dos planejamentos realizada com a CP voltada para o desenvolvimento da oralidade;
Professores e demais funcionários
Desafios para 2015 Desafios para 2016
2.6- Crianças reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a cooperação. Estamos vivendo um tempo onde nunca se falou tanto da importância e garantia de direitos, a escola deve ser um espaço onde não é permitida situações de desrespeito, preconceito e discriminação.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
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A instituição disponibiliza materiais variados, com a preocupação de gênero, raça, e NEE para uso das crianças.
Quando pensamos nas diferentes propostas nos preocupando com as diversidades. A escola adquiriu na FELISB livros que abordem esta diversidade.
Pensar materiais que tenham como foco a diferença e a diversidade, bonecas indígenas, carrinhos cor de rosa. Utilizar mais este material em sala de aula.
Compra de bonecas de pano que contemplem brancos e negros.
Compra de fantoches que contemplem a diversidade
Equipe escolar
Desafios para 2015 Desafios para 2016 A equipe escolar combate o uso de apelidos, comentários pejorativos e discriminatórios para com todos.
Sempre que presenciamosentre as crianças promovemos conversas sobre isto.
Continuarmos atentos para a questão
Equipe escolar
Desafios para 2015 Desafios para 2016 Promove situações de ajuda mútua, compartilhar e organiza materiais nos diferentes espaços e momentos da rotina.
Ocorre, inclusive nos momentos de INTERSALAS em que observamos ajuda e interação entre as crianças. Observamos também muita cooperação com as crianças com NEE. Na rotina diária também acontecem estes momentos.
Permanecer com este olhar
Professores e demais funcionários
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Desafios para 2015
Desafios para 2016
Neste item estamos ( verde ) Prazode implementação ( x) curto – 2014( ) médio – 2015( ) longo - 2016 Dimensão 3 – Interações Indicadores 3.1- Respeito à dignidade das crianças; A escola deve garantir que a crianças tenham seus direitos garantidos, inclusive previstos por lei, assim como a equipe escolar deve auxiliá-la nas situações de conflito, mediando e auxiliando nas argumentações e tomada de decisões. (O princípio foi mantido durante o trabalho neste ano letivo).
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
A equipe escolar combate ações e práticas dos adultos de desrespeito, atitudes discriminatória e comentários pejorativos em situações de conflito diário
O grupo concordou que as crianças não sofrem desrespeito e nunca presenciou situações discriminatórias. Quando isso ocorre nas situações entre as crianças os adultos tem feito as intervenções necessárias.
Para os próximos anos podemos trabalhar mais o tema com palestras, atividades que favoreçam a inclusão
Gestão escolar, Professores, funcionários e comunidade
Desafios para 2015 Quando alguém grita com você, você se sente desrespeitado? DEPENDENDO DO CONTEXTO, SIM Dar continuidade as intersalas organizadas pelas crianças. Seria interessante que algumas adaptações nos brinquedos do parque fossem feitas favorecendo uma maior participação das crianças de inclusão.
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NÃO HOUVERAM AS AÇÕES INDICADAS, COMO PALESTRAS Quando o adulto grita ou se altera com uma criança e uma forma de desrespeito? Existem formas respeitosas de se lidar com situações de conflito, contando com o bom senso de cada um no seu enfrentamento. NEM SEMPRE, O GRITO PODE SER UMA FORMA DESRESPEITO. Desafios para 2016 O trabalho com as intersalas ficou um pouco estagnado devido as ocorrências de um ano letivo atípico.
Neste item estamos ( verde ) Prazo de implementação ( X ) curto – 2015 ( ) médio – 2016 ( ) longo – 2017 3.2 – Respeito ao ritmo das crianças; A rotina dentro do ambiente escolar deve ser organizada de forma a favorecer situações, onde a criança não tenha grandes momentos de espera e consiga identificar suas necessidades, podendo usar de forma autônoma o refeitório, o banheiro, os espaços para beber água, etc.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
A rotina deve ser organizada pelo professor reduzindo os momentos de espera.
Os professores organizaram bem a rotina em relação aos horários.
Ampliar e melhorar a estrutura de uso comum por banheiros e bebedouros
Reforma do banheiro dos meninos.
Termino do banheiro dos fundos que agora é utilizado pelas meninas.
Manutenção e adequação dos vasos sanitários do banheiro antigo das meninas
Gestão e conselho escolar e secretaria da educação
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Ampliação dos bebedouros Inclusão de brincadeiras com
as crianças que estão em momentos de espera, enquanto os demais estão em outra atividade e/ou com outro material;
Desafios para 2015 Quais práticas podem ser realizadas para minimizar estes momentos de espera? MUSICAS E BRINCADEIRAS Desafios para 2016 Manter a proposta de brincadeiras e músicas nos momentos de espera. Respeitar as necessidades fisiológicas de cada criança.
Na percepção das reais necessidades. Respeitar as necessidades de cada um e seus limites. Construção do banheiro para atender as crianças com necessidade especiais
Ampliar e melhorar a estrutura de uso comum dos banheiros e bebedouros Terminar o banheiro novo para que as crianças o utilizem.
Reforma do banheiro dos meninos.
Termino do banheiro dos fundos que agora é utilizado pelas meninas.
Manutenção e adequação dos vasos sanitários do banheiro antigo das meninas
Gestão e conselho escolar e secretaria da educação
Desafios para 2015 Desafios para 2016 Se possível, trocar os mictórios para vasos sanitários.
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Utilizar diferentes espaços e lugares na rotina diária.
As crianças tem autonomia para utilizar os espaços, pois trabalha-se isso
Ampliar a estrutura, principalmente para a utilização nos dias de chuva, espaço coberto. Ter um maior número de funcionários para acompanhar essa movimentaçãoY
Reforma do corredor lateral, espaço criativo, colocação de piso, construção de lousas de azulejo e para uso com giz; Houve um avanço em
relação ao trabalho com a autonomia das crianças em 2014 por conta do nosso trabalho com as intersalas, com a participação das crianças nas organizações dos espaços.
A reforma favoreceu a diminuição dos momentos de espera com a colocação de um maior número de vasos sanitários , bebedouros , rampa de acesso e atendimento no guichê.
As brincadeiras realizadas como prática pedagógica favorece o entendimento das crianças no sentido de aguardar a sua vez na participação da atividade, refletindo em sua vida como cidadão na sociedade.
Colocação das telhas transparentes no espaço criativo o que melhorou a
Secretaria de educação
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iluminação; Ampliação do telhado ao redor
do espaço de circulação das salas de aula;
Desafios para 2015
Desafios para 2016 Ampliar a cobertura no espaço na área externa próximo ao banheiro e bebedouro para facilitar o acesso das crianças em dias chuvosos. Garantir na rotina um dia específico e horário para utilização do espaço criativo do qual foi pouco utilizado no ano de 2015.
Neste item estamos ( Amarelo) 2015 VERDE Prazo de implementação ( X ) curto – 2015 ( ) médio – 2016 ( ) longo – 2017 3.3 – Respeito à identidade, desejos e interesses das crianças; A equipe escolar procura chamar a criança pelo nome, acolhe ela em suas necessidades e especificidades, procurando ouvir e entender seus desejos, medos, angústia, raiva, decepções ajudando a lidar com estes sentimentos.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Respeito à identidade ao interesse e necessidades das crianças acolhendo as diferentes situações.
A equipe escolar tem respeitado a identidade. Chama pelo nome. Procura ter olhar observador para atender as necessidades de cada criança lidando com os sentimentos
Continuar com esse processo Toda equipe escolar que está envolvida com essa ação
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Desafios para 2015
Desafios para 2016 Permanecer o processo. Auxiliar a criança a manifestar os próprios sentimentos e perceber o sentimento dos outros.
Pensando em atender esses momentos construímos em nossa rotina momentos específicos, rodas de conversa, histórias que abordem este tema. Intervenções pedagógicas que auxiliam as crianças a lidar com os sentimentos Trabalhar o ouvir, em diferentes momentos.
Continuar com a prática do acolhimento
Toda equipe escolar está envolvida com essa ação
Desafios para 2015 Avanços em 2015 – Formação continuada em momentos de htpc sobre currículo onde foram levantadas diferentes possibilidades com o trabalho relacionado a abordagem de sentimentos em diversas áreas. Desafios para 2016 Continuar com as formações e inserir na rotina o que foi abordado em questões práticas em sala de aula. Crianças com NEE são atendidas pelo AEE quando necessitam.
Este acompanhamento é realizado sempre que necessário.
Permanecer com o acompanhamento
Acompanhamento pela equipe técnica e com a professora do AEE Izabel
CP, professoras e equipe técnica
Desafios para 2015 Neste ano não houve a necessidade do acompanhamento do professor de AEE. A equipe técnica esteve presente fazendo os devidos encaminhamentos para a demanda escolar.
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Desafios para 2016 Aumentar o número de profissionais para um melhor atendim,ento das crianças com necessidades educacionais especiais.
Neste item estamos ( verde ) Prazo de implementação ( X ) curto – 2015 ( ) médio – 2016 ( ) longo - 2017 3.4- Respeito as ideias, conquistas e produções das crianças; É importante que as ações e produções das crianças sejam valorizadas por toda a equipe escolar.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Acolher e elogiar as descobertas, conquistas e atividades realizadas pelas crianças.
Isso ocorre na rotina escolar, desde o momento da entrada, quando incentiva a criança com elogias por não chorar. Acolher as crianças incentivando, em diferentes situações.
Manter este processo RECOLOCAR AS REDES DAR AUTONOMIA AOS ALUNOS PARA QUE ELES EXPONHAM AS ATIVIDADES
UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO CRIATIVO
Toda equipe escolar que está envolvida com essa ação
Desafios para 2015 Alguns professores, passaram a utilizar mais o espaço das portas para expor os trabalhos das crianças. Desafios para 2016 Ampliar essas ações para o próximo ano utilizando e explorando o espaço externo da escola.
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Favorecer momentos de exposição das atividades nos ambientes da escola, para as crianças e para a comunidade.
O momento de exposição ocorre, como exemplo: as floreiras e exposições nas salas
Poderia ter um espaço externo para expor como, por exemplo, os muros. Utilizar mais os espaços externos, Utilizar mais os espaços não formais. Falta estrutura
Colocação de redes nas paredes externas das salas;
Colocação de mais ganchos no espaço interno da sala com arames (varal) para exposição;
Professoras, gestão escolar e SE
Desafios para 2015
Desafios para 2016 Garantir que de fato acontençam as exposições sejam realizadas. Criar um local ( com painel, mural, etc) de exposição dos trabalhos no espaço criativo. Propiciar a participação das crianças na preparação das exposições.
Exposição com organização mais do professor
Precisamos ampliar os momentos de exposição das atividades no dia a dia com participação das crianças
Professoras e equipe gestora.
Desafios para 2015 Desafios para 2016
Neste item estamos (amarelo ) Prazo de implementação (X ) curto – 2015 ( ) médio – 2016 ( ) longo - 2017 3.5- Interação entre crianças e crianças;
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A escola tem como objetivo favorecer as relações.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Garantir espaços, brincadeiras e materiais que favoreçam a interação entre crianças da mesma faixa etária, com faixas etárias diferentes e com as crianças NEE.
Garantimos atividades, materiais e brincadeiras que propiciam as relações entre as faixas etárias em momentos coletivos INTERSALAS
Melhorar o espaço, em dias de chuva. Ampliar materiais e brinquedos. Permanecer com a proposta
Cobertura do espaço final do corredor para evitar que este fique molhado em dias de chuva
Compra de materiais, brinquedos pensados no desenvolvimento de diferentes habilidades;
AS INTERSALAS COM A ORGANIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
Gestão Conselho escolar Professores Funcionários
Desafios para 2015 TRAZER TEMAS DIFERENCIADOS PARA AS INTERSALAS Desafios para 2016 propor mais momentos para a realização das intersalas Propor mais momentos no pátio com atividades diversificadas interagindo com outras turmas,
Neste item estamos ( amarelo ) Prazo de implementação ( X) curto – 2015 ( ) médio – 2016 ( ) longo – 2017 Dimensão 4 - Promoção da saúde Indicador 4.1- Responsabilidade pela alimentação saudável das crianças. A alimentação (preparo) é de responsabilidade da empresa ERJ, contratada pela Secretaria de Educação. Os gêneros alimentícios são de responsabilidade do Setor de Merenda da S.E.
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Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável
pela ação Garantir cardápio nutricional e variado, incluindo as dietas especiais.
Permanecia da alimentação diferenciada para as dietas especiais
Variar mais dispor de mais legumes e verdura. O cardápio está menos variado Ter almoço ou lanche reforçado no período da tarde; Ter mais fruta na alimentação.
Adaptação do cardápio destinado as crianças com NEE;]
S.E
Desafios para 2015 – Ter suco junto ao almoço, maior variedade de frutas. Trocar os itens do cardápio, que não foram bem aceitos pelas crianças; Avanços em 2015 Desafios para 2016
Neste item estamos ( Amarelo ) Prazo de implementação ( X ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo - 2016 4.2- Limpeza, salubridade e conforto; Nossa Unidade Escolar conta com uma equipe de funcionários da Secretaria de Educação, responsáveis pela limpeza e manutenção do prédio. A escola tem uma estrutura muito antiga, onde foram realizadas adaptações de acordo com as necessidades elencadas junto ao CE e APM, através de verbas recebidas anualmente, destinadas pela S.E. para este fim.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
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Garantir que os ambientes externos e internos tenham uma boa acústica, sejam agradáveis e ventilados.
Melhoria nos ambientes interno e externo, como área coberta Cobertura do pátio, melhoria no parque e areia coberta; Ter uma parte do parque coberta;
Cobertura do parque - Foi discutido em reuniões de HTPC e APM e esta melhoria ficou para 2015
Colocação do piso emborrachado;
Troca do telhado da escola; Inclusão de janelas no pátio
(refeitório); Ampliação dos bebedouros; Melhoria dos banheiros Reforma da Rampa de
acesso das crianças.
S.E
Desafios para 2015 – Cobertura do pátio externo parcialmente, colocação de toldos na vertical na lateral das salas, cobertura do tanque de areia com alambrado e a troca da areia, cobertura do parque.
Cuidar da limpeza e higiene dos espaços e retirada do lixo diariamente.
Já realizamos Melhoria na manutenção do prédio, calhas e grelhas e agilidade pela equipe de manutenção da prefeitura
S.E
Desafios para 2015 Ampliar o numero de funcionários responsáveis pela manutenção e limpeza da SE
Garantir os cuidados de higiene nos sanitários e as lixeiras com pedal.
Limpeza realizada diariamente
Aquisição das lixeiras com pedal para o banheiro
O município esta implementando a coleta seletiva porta a porta e informou nossa UE, que em 2015 haverá ações educativas;
S.E e APM
Desafios para 2016 Aquisição das lixeiras com pedal para o banheiro Comprar papeleira para os espaços que estão sem.
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Fazer uma campanha (funcionários) para recolher frascos de hidratante e sabonete liquido para colocar sabonete nas salas de aula. Construção de uma lixeira para nossa UE, pois atualmente utilizamos a lixeira do Antônio.
Neste item estamos ( Amarelo ) Prazo de implementação ( X ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo - 2016 4.3- Segurança; Durante este ano foram realizadas parcerias com a equipe da UBS com o objetivo de auxiliar e esclarecer dúvida da equipe escolar sobre primeiros socorros e atendimento de crianças com NEE.
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Garantir tomadas em lugares altos, botijões de gás que atendem as normas de segurança, produtos de limpeza e medicamentos fora do alcance das crianças.
Já realizamos providências quanto a esse principio.
Colocar tomada em locais mais altos
S.E ou APM para Adaptações
Desafios para 2015 – adaptação da parte elétrica, transferindo as tomadas para lugares altos. Proteger os pontos potencialmente perigosos do prédio na garantia da circulação segura das crianças.
Implantação do portão no final e inicio da rampa.
Aquisição de guarda na entrada da escola diariamente; Melhoria das grelhas do pátio;
Efetivar o uso da rampa nova, com o uso de portão eletrônico;
Alteração da entrada da escola que passou a acontecer junto com a entrada para a secretaria do Antonio o que também gerou o acompanhamento deste espaço pelo guarda da skill;
Reforma da Rampa de acesso a BEI; Substituição das grelhas quebradas do pátio extrerno;
S.E
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Socializar os procedimentos de prevenção e primeiros socorros em caso de acidentes.
Parceria com o posto médico UBS
Retomar este material de formação sobre primeiros socorros; Necessidade de ter um posto de bombeiro na região para que o socorro ocorra de forma mais imediata.
Equipe escolar SE, Prefeitura
Desafios para 2016
Neste item estamos ( Amarelo ) Prazo de implementação ( X ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo - 2016 Dimensão 5 - Espaços, materiais e mobiliários 5.1- Espaços e mobiliários que favorecem as experiências das crianças; Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável
pela ação Organizar espaços de leitura, com diferentes materiais, acessíveis para as crianças em quantidade suficiente.
Cantinho da Leitura, Carrinho de Leitura e compra de novos livros. Materiais organizados e disponibilizados na colméia.
Gêneros diferentes (revistas, jornais, gibis, etc.) Espaço físico. Assinatura de Gibi e Jornal
Ações pontuais e individuais para o uso destes materiais;
Doação dos pais, comunidade e SE, APM.
Desafios para 2015 Retomar o carrinho de leitura Pensar em caixas de acordo com os projetos onde todas as pessoas da escola pode contribuir com diferentes materiais para o trabalho. Reorganizar a estante de livros. Avanços 2015 Projeto de leitura na escola e a compra de livros na Felisb Desafios para 2016
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Definir pela utilização e empréstimos de livros ou não BEI Antonio Farias e manter os desafios de 2015 para 2016 Garantir que os ambientes possuam janelas que permitam ver o espaço externo, espelhos acessíveis, bebedouros, vasos sanitários, e chuveiros em número suficiente.
Janelas para as salas de aula, espelhos para todas as salas e banheiros, vasos sanitários adequados e suficientes para todos os banheiros e chuveiro para o banheiro das meninas. Ampliação do número de bebedouros.
Avanços em 2014 Compra de mais espelhos
para os diversos espaços da escola;
Adequação do espaço de chuveiro do banheiro dos meninos;
Colocação de chuveiro no banheiro das meninas;
Ampliação dos bebedouros no pátio externo;
Melhora na iluminação do refeitório com a Inclusão de janelas, pintura das paredes e troca do forro por gesso;
Departamento e APM/CONSELHO.
Desafios para 2015 Desafios para 2016 Instalar tomada para o chuveiro no banheiro dos meninos e efetivar uso do chuveiro no banheiro das meninas. Repor os espelhos nas salas de aula. Garantir o cumprimento da lei de acessibilidade (espaço, mobiliário e equipamentos).
Acessibilidade(rampa) e mobiliário. Liberação do banheiro para NEE, adaptação do trocador.
Resolver o problema de vazamento de esgoto e Liberação da rampa nova. Manutenção da rampa utilizada atualmente e que o piso esta com buracos pois o cimento está soltando.
Finalização da reforma de todo o prédio escolar;
SE
Desafios para 2015 Tela de proteção da areia, cobertura do parque. Pintura do pátio externo com brincadeira e jogos como amarelinha, caracol e pista de carrinho,
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brinquedos novos do parque. Desafios para 2016 Manter o desafio de 2015
Neste item estamos Prazo de implementação ( X ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo – 2016 5.2- Materiais variados e acessíveis às crianças; O material escolar individual é recebido direto da S.E. e o material coletivo é comprado com verba da APM, destinada para este fim. Principio No que avançamos... No que precisamos
avançar... Avanços em 2014 Responsável
pela ação Disponibilizar livros, brinquedos variados, instrumentos musicais, materiais pedagógicos diversos para o trabalho em artes.
Brinquedos novos no início do ano letivo.
Compras de instrumentos musicais. Material de apoio pedagógico de artes (pranchas/ Reprodução de obras de arte), Manutenção dos cavaletes. Trabalho intensivo de cuidado com os materiais.
Compras de instrumentos musicais.
Organização e ampliação das pranchas de obra de arte;
Empréstimo do material disponível na Midiateca;
Compra de novos brinquedos no segundo semestre;
Professoras, Equipe gestora, APM.
Desafios para 2015 Avaliar e discutir a possibilidade do uso do ateliê Avanços de 2015 Organização de materiais de arte em caixa organizadora, feita pela inspetora da escola. Desafios para 2016 Compra de novos brinquedos / organização e manutenção dos armários coletivos Disponibilizar brinquedos e Alguns livros com o tema Mais divulgação do trabalho Divulgação da Mostra de Equipe
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materiais pedagógicos que incentivem o conhecimento, diversidade e acessibilidade.
diversidade e acessibilidade voltados para o público infantil.
desenvolvido na unidade escolar.
artes na rádio local; escolar.
Desafios para 2015 Existe a possibilidade de divulgação do trabalho realizado na escola no entorno (território)? De que forma? Sim. Divulgação das atividades pela radio local do bairro, visita do entorno com estudo do meio a partir de projetos e atividades desenvolvidos na escola. Criação de cartazes para divulgação das ações da escola Pensar em informativos e folder para divulgação; Criar um blog Desafios para 2016 Manter os desafios de 2015 Garantir materiais de higiene pessoal.
Fralda descartável, lenços umedecidos, luva descartável, colchonete e edredon.
Continuar com este procedimento
Equipe gestora, SE.
Desafios para 2015 Obra concluída. ( não condiz com item acima) Desafios para 2016
Neste item estamos amarelo Prazo de implementação ( X ) curto – 2016 ( ) médio – 2017 ( ) longo - 2018 5.3- Espaços, materiais e mobiliários para responder aos interesses e necessidades dos adultos; A escola tem uma estrutura muito antiga, onde foram realizadas adaptações de acordo com as necessidades elencadas junto ao CE e APM, através de verbas recebidas anualmente, destinadas pela S.E. para este fim. Principio No que avançamos... No que precisamos
avançar... Avanços em 2014 Responsável
pela ação
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Garantir um espaço físico, confortável, silencioso com material adequado para o trabalho individual, coletivo e de descanso para os funcionários.
Sala de funcionários. Espaço de descanso para funcionários, sala de professores e sala para a coordenação.
Adequação do almoxarifado de limpeza: Pintura e colocação de
revestimento para minimizar as questões de umidade;
Organização do espaço para facilitar o acesso aos produtos;
Melhora da qualidade do seu uso como espaço alternativo;
Organização do almoxarifado de materiais pedagógicos, que auxiliou na qualidade e facilidade do trabalho pedagógico.
Adequação do espaço de direção e secretaria para a construção da sala de coordenação;
SE e APM
Desafios para 2015 Desafios para 2016 Garantir um banheiro equipado de uso exclusivo para os funcionários.
Banheiro de funcionários
Deixar aberto ou deixar a chave no alto próximo ao banheiro.
Termino e organização dos banheiros de funcionários
Equipe gestora.
Desafios para 2015 Desafios para 2016 Garantir um espaço para Guichê e porta lateral na Pensar em formas para acolher Colocação de um banco no Equipe
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recepção e acolhimento dos familiares.
secretaria da escola. os pais pensando em diferentes situações melhorar o espaço em frente ao guichê. Liberar a rampa nova que está com vazamento de esgoto, para que os pais utilizem este espaço que é adequado para a recepção destes pais. Unir as duas APM/ CE (Cléia e Antônio) para fazer uma reunião com a SE solicitando providências. - na espera quando chove, os pais e crianças ficam na chuva, na entrada.
espaço da rampa para o momento de espera da comunidade;
Reforma de banquetas para serem utilizadas pelos pais no momento de atendimento;
Liberação da Rampa nova de entrada;
Parceria efetivada entre as duas UEs para agilizar o processo de reforma geral da escola;
gestora, APM.
Desafios para 2015 O uso dos bancos depende da colaboração e orientação, que deve ser realizada pelas professoras com as crianças para que não subam neste durante o momento de circulação pelo corredor lateral, evitando acidentes; Desafios para 2016
Neste item estamos Prazo de implementação ( X ) curto – 2016 ( ) médio – 2017 ( ) longo - 2018 Dimensão 6 - Formação e condições de trabalho das professoras e demais profissionais Indicador 6.1- Formação inicial das professoras; A Prefeitura deste município realiza concurso público, para a contratação de profissionais da educação.
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Principio No que avançamos...
No que precisamos avançar...
Avanços em 2014 Responsável pela ação
Garantir professores com habilitação no mínimo magistério e ou pedagogia.
Todos os professores possuem os requisitos citados para exercer a função
Disponibilizar graduação para os professores que ainda não a possuem.
Projeto de parceria entre a SE e a Metodista para oferecer graduação em pedagogia para os educadores;
SE
Desafios para 2016 – Ampliar as possibilidades de formação, como foi o projeto de pós graduação, mestrado e doutorado. Neste item estamos (verde ) Prazo de implementação ( x ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo - 2016 6.2- Formação continuada; No PPP a cada ano é elencado um plano de formação que favorece a qualificação do trabalho pedagógico. Principio No que
avançamos... No que precisamos avançar...
Avanços em 2014 Responsável pela ação
Garantir ao professor um programa de formação continuada, com momentos de
Já esta garantido estes momentos nas reuniões pedagógicas e H.T.P.C e H.T.P.
Garantir a todos os professores inclusive os professores de 24h para ter este momento de planejamento.
A carga horária será com 30 horas para todos os professores da rede, garantindo os momentos de formação.
equipe Gestora e OP EOT Execução CP Cursos pela SE
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planejamento, avaliação, registro para a reorientação da prática e para a qualificação do trabalho pedagógico, considerando as diferenças humanas.
que são momentos para avaliação , formação e troca de experiências.
Oferececimento de mais cursos de formação, retomar as formações em parceria que atendia mais necessidades da U.E.
Desafios para 2016 - Oferecimento de mais cursos de formação, retomar as formações em parceria que atendia mais necessidades da U.E. Garantir momentos formativos na jornada remunerada de trabalho.
Oferta de formação pela prefeitura para aperfeiçoamento e atualização dos docentes dando condições para o trabalho desenvolvido como: pós graduação, especialização especifica em N.E.E, recreação, artes e cultura.
Administração pública / S.E.
Desafio para 2016 - Oferta de formação pela prefeitura para aperfeiçoamento e atualização dos docentes dando condições para o trabalho desenvolvido como: pós graduação, especialização especifica em N.E.E, recreação, artes e cultura.
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Garantir orientação e apoio na inclusão das crianças com NEE.
Parceria com a EOT e professora do AEE
Como descrito acima precisa de mais formação para os docentes dando condições para o trabalho com as diversidades e diferentes necessidades das crianças ou profissionais com o perfil qualificado.
Acompanhamento da equipe técnica e da professora de AEE, oferecimento de cursos para os professores com alunos de inclusão.
Governo e S.E.
Manter o acompanhamento da equipe técnica e da professora de AEE, oferecimento de cursos para os professores e auxiliares com alunos de inclusão.
Neste item estamos Prazo de implementação ( X ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo – 2016 6.3- Condições de trabalho adequadas;
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Principio No que avançamos...
No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Garantir um educador para cada agrupamento de crianças segundo normativa da S.E. e remuneração no mínimo de acordo com o piso salarial nacional do magistério.
O município tem uma normatização
Os pais comentam que são muitas crianças para um só professor, que o número de crianças em sala deveria ser menor; ou ter mais que um profissional em sala para ajudar. Valorização do profissional com um salario digno, como o professor deveria ganhar. Implementação do Estatuto
Administração Pública/ S.E.
Desafios para 2015 Solicitar que as turmas de três anos tenham direito a um auxiliar; Diminuir o número de crianças em sala; ou ter mais que um profissional em sala para ajudar. Valorização do profissional com um salario digno e mais formação. Garantir que os professores substitutos recebam auxilio transporte por conta da locomoção nas diferentes escolas. Investir na implementação de procedimentos que visam a prevenção de problemas de saúde da equipe escolar.
Criar parcerias com outras Secretarias para formações que auxiliem os profissionais.
Administração Pública/ S.E.
Desafios para 2016 - Criar parcerias com outras Secretarias para formações que auxiliem os profissionais.
Neste item estamos ( vermelho ) Prazo de implementação
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( ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( X ) longo - 2016 Dimensão 7 - Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social 7.1- Respeito e acolhimento
Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela ação
Atender aos familiares com respeito e acolhimento.
- na matrícula: entrevistas com as famílias -período de adaptação com a participação dos pais
Tabular pesquisa, incluir no PPP e pensar ações considerando os dados coletados
Foi realizada a tabulação e inclusão dos dados no PPP Participação de alguns pais da comunidade no sábado letivo e festas das crianças (DJs)
Gestão Professores Equipe escolar
Desafio para 2015 Como considerar os dados coletados em pesquisa com as famílias? Ter outro olhar no que foi apurado nas pesquisas, e trazer os pais que possuem habilidades artísticas para participar dos eventos da escola, formando uma parceria comunidade-escola. Deixar de olhar os pais como tarefeiros, precisamos tornar as famílias parceiras, utilizando a cultura e as habilidades que estes podem oferecer. Desafios para 2016 Trazer mais os pais que possuem habilidades artísticas para participar dos eventos da escola, formando uma parceria comunidade-escola.
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Incentivar o respeito das famílias para com a equipe escolar.
Incentivo constante da participação da comunidade escolar para que perceba a qualidade do trabalho da escola,
Equipe escolar e Comunidadestão
Desafio para 2015 Quais ações possibilitam uma parceria para ampliar este olhar respeitoso das famílias para com os profissionais da escola? A gestão, na primeira reunião com pais, deve falar sobre o respeito com os funcionários, pois se é exigido respeito dos funcionários para com as famílias, a comunidade também deve nos respeitar. A postura quando aproximamos esta família da escola faz com que eles reconheçam e valorize este trabalho. Desafios para 2016 Efetuar: A gestão, na primeira reunião com pais, deve falar sobre o respeito com os funcionários, pois se é exigido respeito dos funcionários para com as famílias, a comunidade também deve nos respeitar. Avanços de 2016 A postura quando aproximamos esta família da escola faz com que eles reconheçam e valorize este trabalho. Adequar as Reuniões e entrevistas para a participação das famílias, além do envio do calendário com antecedência.
- votação do horário da reunião com pais. - envio do calendário com antecedência com todas as informações. -atendimento aos pais em horário alternativo, quando não podem comparecer a reunião.
Pensar em um espaço para o atendimento destes pais, pois no final do período as salas estão sendo limpas.
Preenchimento das entrevistas na secretaria, agiliza pois são chamadas para uma segunda conversa, somente as famílias das crianças que necessitam de uma atenção especial; Os atendimentos estão sendo feitos nas salas dos funcionários. Oficial faz uma cópia do calendário para cozinha e equipe de apoio, para que
Gestão Professores
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fiquem cientes das datas. Agendar um dia de preferência em htpc no horário previamente marcado na sala dos professores. Outra opção de horário seria o htp , antes do período de aula
Coordenador e professores
Desafio para 2015 Pensar na revisão dos calendários e bilhetes sempre que possível nos HTPCs/HTP. Desafios para 2016 Continuar desta forma (se possível, diminuir o tamanho do calendário para se ajustar a uma página da agenda, facilitando a visualização. (rsrsrsrsr) Avanços de 2016 Aconteceu as revisões dos comunicados e calendários. Incentivar a equipe escolar a conhecer as famílias, suas preferências e dificuldades.
Parceria com a escola para a divulgação das ações que acontecem no bairro. A escola deve se apropriar mais de coisas que acontecem na comunidade, como por exemplo utilizar a rádio local.
Divulgação da Mostra de Arte na Rádio local
EQUIPE ESCOLAR Associação dos moradores
Desafio para 2016 Pensar em diferentes formas de divulgação dos trabalhos como cartazes, folders, panfletos Solicitar uma visita dos representantes da Associação dos Moradores, para que passem informações sobre as ações oferecidas para comunidade de forma geral, pensar em parcerias. Desafios para 2016 Pensar em diferentes formas de divulgação dos trabalhos como cartazes, folders, panfletos Solicitar uma visita dos representantes da Associação dos Moradores, para que passem informações sobre as ações oferecidas para comunidade de forma geral, pensar em parcerias.
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Discutir de forma ampla com a comunidade critérios para a matrícula das crianças junto a S.E.
Colocação de faixas e bilhetes esclarecendo sobre as datas e as orientações para as renovações e matrículas.
Pensar em pequenas reuniões com as professoras, no final do período para esclarecer as datas da matrícula dos alunos do Infantil V
Gestão e professoras
Desafio para 2016 Esclarecer para a comunidade que muitas vezes a SE comunica sobre matrículas e outros assuntos em cima da hora. Desafios para 2016 Esclarecer em reunião para a comunidade que muitas vezes a SE comunica sobre matrículas e outros assuntos em cima da hora. Acolher as famílias e identificar seu conhecimento sobre direitos das crianças com NEE.
Reunião realizada com os pais da turma do infantil III para esclarecer dúvidas sobre a criança com NEE desta turma
-Reunião com as famílias se houver necessidade para esclarecer e sensibilizar sobre as crianças com NEE, pensar em palestras e oportunizar estes conhecimentos a todos.
Gestão EOT Professores
Desafio para 2016 Manter os procedimentos que a escola tem quando tem os alunos com NEE, esclarecendo as duvidas das famílias e ressaltando as necessidades e direitos destas crianças. Desafios para 2016 Manter os procedimentos que a escola tem quando tem os alunos com NEE, esclarecendo as duvidas das famílias e ressaltando as necessidades e direitos destas crianças.
Neste item estamos amarelos amarelo Prazo de implementação ( x) curto – 2014 ( ) médio – 2015 (x ) longo - 2016
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7.2- Garantia do direito das famílias, de acompanhar as vivências e produções das crianças; No PPP da nossa Unidade Escolar está previsto um período de adaptação e acolhimento da família, assim como a necessidade de registros periódicos que auxiliam no acompanhamento do desenvolvimento das crianças, estes registros são práticas realizadas em toda a rede de escolas do município. Principio No que avançamos... No que precisamos
avançar... Avanços em 2014 Responsável pela
ação Garantir reuniões com pais pelo menos três vezes ao ano.
Nossa rede tem mais do que três reuniões no ano.
Ter reuniões com os pais de acordo com as necessidades para mais de três no ano.
Acontecem pelo menos quatro reuniões no ano e quando necessário algumas reuniões extraordinárias; Atendimentos individuais;
Gestão Professores
Desafio para 2016 Continuar desta forma. Avanços de 2016 A participação dos pais em reuniões; A aproximação de família e escola. Desafios para 2016 Continuar desta forma Garantir pelo menos dois relatórios de aprendizagens ao ano.
Apresentação de dois relatórios para as famílias. Avançou na qualificação destes relatórios.
Continuar avançando na qualificação destes relatórios. Avançar em uma forma de escrita que seja menos sacrificante para as professoras.
Organização da formatação do documento realizada pela CP, possibilitou um padrão para esta escrita;
Acompanhamento e devolutiva pela CP, durante a realização do mesmo;
CP Professores CP professores
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Desafio para 2016 Manter o acompanhamento dos relatórios por amostragem com três relatórios, para realizar a devolutiva e somente depois realizar a escrita de todos os relatórios com a leitura final da CP. Avanços de 2015 O acompanhamento dos relatórios (3 amostragem);
Desafios para 2016 Trazer a coordenação mais próxima dos professores Auxiliar e incentivar as famílias a permanecerem na escola durante o processo de adaptação das crianças quando necessário.
O planejamento de atividades que sejam realizadas com as famílias no período da adaptação; Auxilio da equipe de apoio e equipe gestora neste período. O período de adaptação foi mais tranqüilo
Manter esta semana de adaptação pensando em propostas de integração família/ escola; Conscientizar aos pais da necessidade de algumas crianças neste período.
Estender o período de adaptação para todos, mesmo os que chegam no meio do ano letivo.
Equipe escolar e Pais
Desafio para 2015 Continuar desta forma Desafios para 2016 Continuar desta forma Neste item estamos verde Prazo de implementação ( x ) curto – 2014 (x ) médio – 2015 ( ) longo – 2016 7.3- Participação da instituição na rede de proteção dos direitos das crianças;
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A escola realiza uma parceria com as demais Secretarias, para que as famílias das crianças em situação de risco tenham um acompanhamento mais próximo. Principio No que avançamos... No que precisamos avançar... Avanços em 2014 Responsável pela
ação Acompanhar a frequência das crianças procurando investigar as razões das faltas.
Manter o procedimento de ligar para as famílias das crianças com muitas faltas
Melhorar a comunicação para aviso das faltas professora / gestão Determinar a quantidade de faltas para que a família seja comunicada.
Dar ciência as famílias de que é direito da criança estar na escola e dever da família se responsabilizar para que isso aconteça
-gestão -professores -pais -oficial
Desafio para 2015 Ter acompanhamento da gestão no que diz respeito as faltas das crianças. (Olhar mensalmente as cadernetas). Criar um impresso para o acompanhamento das crianças que faltam muito, para que os pais justifiquem estas faltas. Encaminhar para o conselho tutelar. Parceria com os agentes de saúde, que puderam acompanhar as famílias auxiliando no atendimento quando necessário Desafios para 2016 Ter acompanhamento da gestão no que diz respeito as faltas das crianças. (Olhar mensalmente as cadernetas). Criar um impresso para o acompanhamento das crianças que faltam muito, para que os pais justifiquem estas faltas. Encaminhar para o conselho tutelar. Coresponsabilizar toda a equipe escolar no incentivo à frequência das crianças.
Justificativa das faltas pelos pais realizado na escola; Criação do impresso para oficializar o procedimento.
Criação das pastas para justificativa de atrasos e saídas fora do horário com texto baseado no ECA
-gestão Professores -pais
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Desafio para 2015 – Procurar conversar com as famílias, sobre a importância de chegar no horário e sobre as faltas. Pensar em um procedimento para que os pais se preocupem com os atrasos. Nos casos de transporte escolar criar o hábito de escrever na agenda os casos das crianças que chegam atrasadas para a ciência da família. Avanços de 2015: Em relação ao ensino fundamental foi chamado as famílias para perguntar sobre o motivo da ausência. Desafios para 2016: Na educação infantil, procurar conversar com as famílias, sobre a importância de chegar no horário e sobre as faltas. Encaminhar ao Conselho Tutelar casos de negligência e maus tratos.
Elaborar texto com o ECA, para conscientizar os pais de sua obrigação e os direitos das crianças, no inicio do ano letivo.
Parceria com os agentes de saúde, que puderam acompanhar as famílias auxiliando no atendimento quando necessário
-direção -professores -pais
Desafio para 2015
Desafios para 2016 Encaminhar para o conselho tutelar os casos de negligência Comunicar os casos de doenças infecciosas as famílias e ao Sistema de Saúde.
Ações de avisar as famílias e a UBS
Manter as ações de avisar as famílias e a UBS
Direção Professores Pais
Desafio para 2015 Manter as campanhas
Desafios para 2016 Manter as campanhas
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Encaminhar e acompanhar as crianças no AEE (Atendimento Educacional Especializado) e pela equipe técnica.
Tem sido realizado de acordo com as necessidades da U.E. Este ano passamos a ter um acompanhamento em parceria com a Izabel professora do AEE
Permanecer com este encaminhamentos
CP EOT Professores Pais
Desafio para 2015
Desafios para 2016 Apresentar a Isabel para o grupo, pois alguns professores não a conheciam e não sabiam de sua função. Avaliar melhor as crianças que necessitam de acompanhamento. Neste item estamos verdes. Prazo de implementação ( x ) curto – 2014 ( ) médio – 2015 ( ) longo - 2016