Especialização em
Desenvolvimento de Aplicações
WEB
Metodologia de Desenvolvimento de Software – RUP
7. Gestão de Configuração e Mudanças
Márcio Aurélio Ribeiro Moreira
http://si.uniminas.br/~marcio/
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 2Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
Conceitos de GCM Configuração:
Conjunto de requisitos (funcionais ou não) atendidos por uma versão do software
Mudanças:Qualquer alteração em artefatos (produtos do trabalho) já validados
Linha Base:Conjunto formado pela configuração e artefatos que compõem uma
versão do softwareÉ altamente recomendável a utilização de um software de controle
de versões (SubVersion, SourceSafe, etc.) para gerir a linha base
Benefícios da GCM:Controle de artefatos evitando problemas de: atualização
simultânea, notificação limitada (alguns não ficam sabendo da alteração) e múltiplas versões
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 3Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
Objetivos da GCM
Suportar métodos de desenvolvimento Manter a integridade do produto Assegurar a integralidade e correção do produto
configurado Fornecer um ambiente estável dentro do qual se
possa desenvolver o produto Restringir as alterações nos Produtos de Trabalho
(artefatos) de acordo com as políticas do projeto Fornecer uma auditoria acompanhando o porque,
quando e por quem foi feita alteração nos artefatos
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Fluxo de trabalho da GCM
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Objetivos das atividades Planejar o Controle de Mudança e Configuração do Projeto:
Como serão tratadas as mudanças nos artefatos no desenvolvimento do software
Criar Ambientes para CM (Gerenciamento de Configuração) do Projeto: Disponibilizar um ambiente onde o produto possa desenvolvido e
disponibilizado Gerenciar Solicitações de Mudança:
Garantir que as mudanças aprovadas sejam feitas de forma consistente no projeto
Monitorar e Relatar o Status de Configuração: Dar visibilidade para as alterações de configuração do produto
Alterar e Liberar Itens de Configuração: Gerenciar os artefatos do projeto entregues e disponibilizados pelo projeto
Gerenciar Baselines e Releases: Garantir que uma release seja uma baseline consistente de artefatos
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 6Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
A: Planejar o Controle de Mudança e Configuração do Projeto
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 7Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
A: Criar Ambientes para CM (Gestão de Configuração) do Projeto
Espaço de Trabalho (Workspace):
Local onde cada desenvolvedorpode trabalhar, ou seja, ambientede desenvolvimento individual.
Repositório do Projeto:
Local onde estão todos as pastas earquivos do projeto. Recomenda-seo uso de controle de versões.
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A: Gerenciar Solicitações de Mudança
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A: Monitorar e Relatar o Status de Configuração
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 10Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
A: Alterar e Liberar Itens de Configuração
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 11Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
A: Gerenciar Baselines e Releases
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Essência da GCMAvaliações:• M
étricas de Projeto
• Registro de Auditoria de Configuração
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P: Plano de Gestão de Configuração Software de Gestão de Configuração:
Organização, Responsabilidades e Interfaces: Como está estruturada as atividades de CM, quem são os responsáveis por elas e quais as
interfaces as quais elas estão submetidas Ferramentas, Ambiente e Infra-estrutura:
Quais softwares serão utilizados em qual ambiente e em qual infra-estrutura
Gestão de Configuração: Identificação da Configuração:
Métodos de Identificação Linhas de Base do Projeto
Configuração e Controle de Alterações: Processamento e Aprovação de Controles de Mudanças CCB (Conselho de Controle de Mudanças)
Contabilidade do Status de Configuração: Armazenamento de Mídia do Projeto e Processo de Release Relatórios e Auditorias
Marcos Treinamentos e Recursos
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 14Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
P: Repositório do Projeto
Armazena todas as versões de pastas, arquivos, dados e meta-dados do projeto
Principais considerações de hardware:Requisitos de memóriaNúmero de operações de I/O (entradas/saídas)Largura de banda de redeEspaço em disco para o projeto
Dicas:Use ferramentas de controle de versão, como: Sub-
version, SourceSafe, etc.Use um servidor dedicado (não compartilhe funções)
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 15Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
P: Espaço de Trabalho
Máquina de desenvolvimento individual de cada desenvolvedor
Deve conter:Servidor de desenvolvimento:
Servidor de banco de dadosServidor de aplicaçõesServidor de webInterface de Desenvolvimento (IDE) e compilação
Máquina de cliente:Ambiente cliente da aplicação
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P: Controle de Mudanças Identificação:
Projeto, Número da Mudança, Tipo da Mudança (Defeito ou Melhoria), Cargo, Data, Identificador e Prioridade (Baixa, Média, Alta)
Problema Atual: Descrição, Falha Crítica, Condições, Dano ou Melhoria, Novo Requisito, Origem do
Problema, Impacto (Custo ou Economia) Mudança Proposta Pelo Identificador:
Descrição e Custo Estimado Mudança Proposta pela Equipe de Revisão:
Descrição, Categoria (Correção ou Melhoria), Novo Recurso, Itens de Configuração Afetados, Situação (Aprovada, Cancelada ou Adiada)
Resolução: Desenvolvedor, Tempo Real (Modelagem, Requisitos, Análise & Projeto,
Desenvolvimento, Teste, Documentação), Custo Real, Itens de Configuração Afetados, Linhas de Código afetadas
Avaliação: Métodos de Teste, Inspeção, Análise, Demonstração , Teste, Plataformas, etc.
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 17Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
P: Registro de Auditoria de Configuração Itens deste registro:
Introdução Data da Auditoria A Intenção da Auditoria Avaliação Geral Auditoria da Configuração Física Identificação de Nível Base Produtos de Trabalho Ausentes Auditoria Funcional da Configuração Requisitos Não Testados Requisitos Reprovados Controles de Mudanças em Aberto Ação ou Ações Corretivas Responsável pela Ação Data de Acompanhamento
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Exercício 4: Contexto
Considerando o mesmo projeto dos exercícios 1 a 3, e além disto: A implantação é personalizada e o produto não será comercializado para
nenhuma outra empresa Nas negociações de treinamento ficou acertado:
O integrador treina os Multiplicadores do cliente Os multiplicadores do cliente treinam os usuários finais
Os testes de aceitação serão feitos por usuários chaves designados pelos clientes internos da empresa
Serão utilizados os seguintes ambientes: Individual: Utilizado para desenvolvimento
individual e Teste Unitário Desenvolvimento: Usado para integração e Testes de Integração (internas) Testes de Sistema: Usado para realizar os Testes de Sistema Testes Integrados: Usado para realizar os Testes Integrados (externos) Homologação: Usado para os Testes de Performance e de
Aceitação Produção: Utilizado como ambiente final de
produção
Será necessário migrar dados dos legados para o novo software
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 19Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
Exercício 4: Questões
1. Que Atividades e Tarefas de Implantação & Gestão de Configuração e Mudanças vocês recomendam que sejam utilizadas neste caso?
2. Justifique porque vocês incluíram ou excluíram cada Atividade e Tarefa.
3. Vocês recomendam alguma atividade e/ou tarefas extras para a Migração? Quais e por que?
4. Utilizando as métricas: % de Casos de Teste executados com sucesso e Severidade das Falhas (Bloqueador, Crítica, Severa, Moderada e Cosmética), que condições vocês recomendam como critérios de passagem de Testes de Sistemas para Teste Integrados e destes para Testes de Aceitação? Justifique suas recomendações.
Márcio Moreira 7. Gestão de Configuração e Mudanças – slide 20Metodologia de Desenvolvimento de Software - RUP
Referências
Sigla Referência
JAC98Ivar Jacobson, Grady Booch, and James Rumbaugh. The Unified Software Development Process. 1998. Addison Wesley Longman.
KRO03Per Kroll e Philippe Kruchten 2003. The Rational Unified Process Made Easy, A Practitioners Guide to the RUP. Addison Wesley Longman.
KRU98 P. Kruchten; The Rational Unified Process: An Introduction, Object Technology Series, Addison-Wesley, 1998.
MAR05 Márcio Moreira. Resumo do livro Unified Process. Márcio. Uberlândia (MG). 2005.
MAR06 Márcio Moreira. Engenharia de Software - RUP . Uniube - Universidade de Uberaba - Uberlândia (MG). 2006.
MAR09Márcio Moreira. Metodologia e Conceitos de Implantação de Sistemas. Empresa. Bom dia TI. Uberlândia (MG). 2009.
PRE95 PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. São Paulo: Makron Books. 1995.
RUP08 IBM Rational. RUP – Rational Unified Process – 7.5 – For Large and Small Projects. 2008. IBM Rational.
SUM07 Sommerville, Ian. Engenharia de Software. 8ª Ed. Pearson / Prentice Hall. 2007.