Download pdf - Esquematizado português

Transcript
  1. 1. HISTRICO DA OBRA 1. edio: jan./2012; 2 tir., fev./2012; 3 tir., mar./2012; 4 tir., jun./2012; 5 tir., set./2012 2. edio: jan./2013
  2. 2. Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira Csar So Paulo SP CEP 05413-909 PABX: (11) 3613 3000 SACJUR: 0800 055 7688 De 2 a 6, das 8:30 s 19:30 E-mail [email protected] Acesse www.saraivajur.com.br Filiais AMAZONAS/RONDNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 Centro Fone: (92) 3633-4227 Fax: (92) 3633-4782 Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Drea, 23 Brotas Fone: (71) 3381-5854 / 3381-5895 Fax: (71) 3381-0959 Salvador BAURU (SO PAULO) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 Centro Fone: (14) 3234-5643 Fax: (14) 3234-7401 Bauru CEAR/PIAU/MARANHO Av. Filomeno Gomes, 670 Jacarecanga Fone: (85) 3238-2323 / 3238-1384 Fax: (85) 3238-1331 Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2 Lote 850 Setor de Indstria e Abastecimento Fone: (61) 3344-2920 / 3344-2951 Fax: (61) 3344-1709 Braslia GOIS/TOCANTINS Av. Independncia, 5330 Setor Aeroporto Fone: (62) 3225-2882 / 3212-2806 Fax: (62) 3224-3016 Goinia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 Centro Fone: (67) 3382-3682 Fax: (67) 3382-0112 Campo Grande MINAS GERAIS Rua Alm Paraba, 449 Lagoinha Fone: (31) 3429-8300 Fax: (31) 3429-8310 Belo Horizonte PAR/AMAP Travessa Apinags, 186 Batista Campos Fone: (91) 3222-9034 / 3224-9038 Fax: (91) 3241-0499 Belm PARAN/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado Velho Fone/Fax: (41) 3332-4894 Curitiba PERNAMBUCO/PARABA/R. G. DO NORTE/ALAGOAS Rua Corredor do Bispo, 185 Boa Vista Fone: (81) 3421-4246 Fax: (81) 3421-4510 Recife RIBEIRO PRETO (SO PAULO) Av. Francisco Junqueira, 1255 Centro Fone: (16) 3610-5843 Fax: (16) 3610-8284 Ribeiro Preto RIO DE JANEIRO/ESPRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 Vila Isabel Fone: (21) 2577-9494 Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 Farrapos Fone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371-1567 Porto Alegre
  3. 3. SO PAULO Av. Antrtica, 92 Barra Funda Fone: PABX (11) 3616-3666 So Paulo
  4. 4. ISBN 978-85-02-19101-3 Martino, Agnaldo Portugus esquematizado: gramtica, interpretao de texto, redao oficial, redao discursiva / Agnaldo Martino. 2. ed. rev. So Paulo : Saraiva, 2013. Bibliografia. 1. Direito Linguagem 2. Portugus Concursos I. Ttulo. CDU-340.113.1: 806.90(079) ndice para catlogo sistemtico: 1. Portugus : Concursos na rea jurdica : Linguagem jurdica : Direito 340.113.1:806.90(79) Diretor editorial Luiz Roberto Curia Gerente de produo editorial Lgia Alves Editor Jnatas Junqueira de Mello Assistente editorial Sirlene Miranda de Sales Produtora editorial Clarissa Boraschi Maria Arte e diagramao e reviso Know-how Editorial Servios editoriais Elaine Cristina da Silva e Vinicius Asevedo Vieira Capa Aero Comunicao Produo grfica Marli Rampim Produo eletrnica Know-how Editorial Data de fechamento da edio: 14-12-2012 Dvidas? Acesse www.saraivajur.com.br] Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva. A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.
  5. 5. 1 FONOLOGIA 1.1. Fonema 1.2. Fonemas Voclicos 1.2.1. Vogais 1.2.2. Semivogais 1.3. Fonemas Consonantais 1.4. Encontros Voclicos 1.4.1. Ditongo 1.4.1.1. Crescente 1.4.1.2. Decrescente 1.4.1.3. Oral 1.4.1.4. Nasal 1.4.2. Tritongo 1.4.2.1. Oral 1.4.2.2. Nasal 1.4.3. Hiato 1.5. Encontros Consonantais 1.5.1. Encontros consonantais perfeitos 1.5.2. Encontros consonantais imperfeitos 1.6. Dgrafo 1.7. Slaba 1.8. Tonicidade 1.9. Formas Variantes 1.10. Diviso Silbica 1.10.1. Separam-se 1.10.2. No se separam 1.10.3. Outras dicas 1.11. Questes 2 ORTOGRAFIA 2.1. Dificuldades Ortogrficas 2.1.1. Uso do S 2.1.2. Uso do Z 2.1.3. Uso do H 2.1.4. Uso do X 2.1.5. Uso do CH 2.1.6. Uso do SS 2.1.7. Uso do 2.1.8. Uso do G 2.1.9. Uso do J 2.1.10. Uso do I 2.1.11. Uso do E 2.1.12. Uso do SC 2.2. Formas Variantes 2.3. Palavras que no admitem forma variante 2.4. Emprego do hfen 2.4.1. Hfen comprefixos e pseudoprefixos 2.4.2. Hfen comsufixos 2.4.3. Hfen em locues 2.5.Acentuao Grfica 2.5.1. Regras gerais 2.5.1.1. Monosslabas tnicas 2.5.1.2. Oxtonas 2.5.1.3. Paroxtonas 2.5.1.4. Proparoxtonas 2.5.2. Regras especiais 2.5.2.1. Ditongos abertos
  6. 6. 2.5.2.2. I e U tnicos 2.5.2.3.Acento diferencial nos verbos ter e vir (e seus derivados) 2.5.2.4. Outros acentos diferenciais 2.5.3. Formas variantes de somaberto ou fechado 2.6. Uso do PORQU 2.6.1. Por que / por qu 2.6.1.1. Preposio + pronome interrogativo 2.6.1.2. Preposio + pronome relativo 2.6.2. Porque 2.6.3. Porqu 2.7. Questes 3 MORFOLOGIA 3.1. Estrutura e Formao de Palavras 3.1.1. Estrutura das palavras 3.1.1.1. Radical (ou morfema lexical) 3.1.1.2. Desinncia (ou morfema flexional) 3.1.1.3. Vogal temtica 3.1.1.4. Tema 3.1.1.5.Afixos 3.1.1.6. Vogal e consoante de ligao 3.1.2. Formao das palavras 3.1.2.1. Derivao 3.1.2.1.1. Prefixal (ou prefixao) 3.1.2.1.2. Sufixal (ou sufixao) 3.1.2.1.3. Prefixal-sufixal (ou prefixao-sufixao) 3.1.2.1.4. Parassinttica (ou parassntese) 3.1.2.1.5. Regressiva 3.1.2.1.6. Imprpria 3.1.2.2. Composio 3.1.2.2.1. Justaposio 3.1.2.2.2.Aglutinao 3.1.2.3. Hibridismo 3.1.2.4. Onomatopeia 3.1.2.5.Abreviao 3.1.2.6. Sigla 3.1.3. Radicais e prefixos gregos e latinos 3.1.3.1. Radicais gregos 3.1.3.2. Radicais latinos 3.1.3.3. Prefixos gregos 3.1.3.4. Prefixos latinos 3.2. Classes de Palavras 3.3. CLASSES NOMINAIS VARIVEIS 3.3.1. Substantivo 3.3.1.1. Classificao dos substantivos 3.3.1.1.1. Prprio ou comum 3.3.1.1.2. Simples ou composto 3.3.1.1.3. Concreto ou abstrato 3.3.1.1.4. Primitivo ou derivado 3.3.1.1.5. Coletivo 3.3.1.2. Flexo de gnero 3.3.1.2.1. Biformes 3.3.1.2.2. Uniformes 3.3.1.2.2.1. Epicenos 3.3.1.2.2.2. Sobrecomuns 3.3.1.2.2.3. Comuns de dois gneros 3.3.1.2.3. Formao do feminino 3.3.1.2.4. Particularidades do gnero 3.3.1.3. Flexo de nmero 3.3.1.3.1. Formao do plural dos substantivos simples 3.3.1.3.2. Plural dos diminutivos 3.3.1.3.3. Particularidades do nmero dos substantivos simples 3.3.1.3.4. Formao do plural dos substantivos compostos 3.3.1.3.5. Particularidades do nmero dos substantivos compostos 3.3.1.4. Flexo de grau 3.3.1.4.1. Normal 3.3.1.4.2.Aumentativo 3.3.1.4.3. Diminutivo 3.3.2.Adjetivo 3.3.2.1. Classificao dos adjetivos
  7. 7. 3.3.2.1.1. Uniforme 3.3.2.1.2. Biforme 3.3.2.1.3. Simples 3.3.2.1.4. Composto 3.3.2.2.Adjetivo ptrio 3.3.2.3. Locuo adjetiva 3.3.2.4. Flexo de gnero 3.3.2.4.1.Adjetivos simples 3.3.2.4.2.Adjetivos compostos 3.3.2.5. Flexo de nmero 3.3.2.5.1.Adjetivos simples 3.3.2.5.2.Adjetivos compostos 3.3.2.6. Flexo de grau 3.3.2.6.1. Grau comparativo 3.3.2.6.1.1. De igualdade 3.3.2.6.1.2. De superioridade 3.3.2.6.1.3. De inferioridade 3.3.2.6.2. Grau superlativo 3.3.2.6.2.1. Relativo 3.3.2.6.2.2.Absoluto 3.3.3.Artigo 3.3.3.1.Artigos definidos (o, a, os, as) 3.3.3.2.Artigos indefinidos (um, uma, uns, umas) 3.3.3.3. Particularidades do artigo 3.3.4. Numeral 3.3.4.1. Flexo dos numerais 3.3.4.2. Emprego dos numerais 3.3.4.3. Leitura dos numerais 3.3.5. Pronome 3.3.5.1. Pronomes pessoais 3.3.5.1.1. Caso reto 3.3.5.1.2. Caso oblquo 3.3.5.1.3. Pronomes de tratamento 3.3.5.1.3.1. Emprego dos pronomes de tratamento 3.3.5.2. Pronomes demonstrativos 3.3.5.3. Pronomes relativos 3.3.5.4. Pronomes interrogativos 3.3.5.5. Pronomes indefinidos 3.3.5.6. Pronomes possessivos 3.4. CLASSE VERBAL 3.4.1. Classificao dos verbos 3.4.1.1. Regulares 3.4.1.2. Irregulares 3.4.1.3.Anmalos 3.4.1.4. Defectivos 3.4.1.5.Abundantes 3.4.1.6.Auxiliares 3.4.1.6.1. Locuo verbal 3.4.1.7. Unipessoais 3.4.1.8. Pronominais 3.4.2. Flexo dos verbos 3.4.2.1. Pessoa 3.4.2.2. Nmero 3.4.2.3. Modo 3.4.2.3.1. Indicativo 3.4.2.3.2. Subjuntivo 3.4.2.3.3. Imperativo 3.4.2.4. Tempo 3.4.2.4.1. Pretrito 3.4.2.4.2. Presente 3.4.2.4.3. Futuro 3.4.2.5. Voz 3.4.2.5.1. Voz ativa 3.4.2.5.2. Voz passiva 3.4.2.5.2.1.Analtica 3.4.2.5.2.2. Sinttica 3.4.2.5.3. Voz reflexiva 3.4.3. Formao dos tempos verbais 3.4.3.1. Derivao 3.4.3.1.1. Derivados da 1a pessoa do singular do presente do indicativo
  8. 8. 3.4.3.1.1.1. Presente do subjuntivo 3.4.3.1.1.2. Imperativo negativo 3.4.3.1.1.3. Imperativo afirmativo 3.4.3.1.2. Derivados da 3a pessoa do plural do pretrito do indicativo 3.4.3.1.2.1. Pretrito mais-que-perfeito do indicativo 3.4.3.1.2.2. Futuro do subjuntivo 3.4.3.1.2.3. Pretrito imperfeito do subjuntivo 3.4.3.1.3. Derivados do infinitivo impessoal 3.4.3.1.3.1. Futuro do presente do indicativo 3.4.3.1.3.2. Futuro do pretrito do indicativo 3.4.3.1.3.3. Pretrito imperfeito do indicativo 3.4.3.1.3.4. Infinitivo pessoal 3.4.3.1.3.5. Gerndio 3.4.3.1.3.6. Particpio 3.4.3.2. Tempos compostos 3.4.3.2.1. Formados a partir do presente (indicativo / subjuntivo) 3.4.3.2.2. Formados a partir do pretrito imperfeito (indicativo / subjuntivo) 3.4.3.2.3. Formado a partir do futuro do presente do indicativo 3.4.3.2.4. Formado a partir do futuro do pretrito do indicativo 3.4.3.2.5. Formado a partir do futuro do subjuntivo 3.4.4. Formas nominais 3.4.4.1. Infinitivo 3.4.4.2. Particpio 3.4.4.3. Gerndio 3.4.5. Emprego dos tempos verbais 3.4.5.1. Presente 3.4.5.2. Pretrito perfeito 3.4.5.3. Pretrito imperfeito 3.4.5.4. Pretrito mais-que-perfeito 3.4.5.5. Futuro do presente 3.4.5.6. Futuro do pretrito 3.4.5.7. Infinitivo pessoal 3.4.5.8. Infinitivo impessoal 3.4.6. Verbos da primeira conjugao que merecemdestaque 3.4.7. Verbos da segunda conjugao que merecem destaque 3.4.8. Verbos da terceira conjugao que merecem destaque 3.4.9. Verbos defectivos que merecem destaque 3.5. CLASSES NOMINAIS INVARIVEIS 3.5.1.Advrbio 3.5.1.1. Locues adverbiais 3.5.1.2.Advrbios interrogativos 3.5.1.3. Grau do advrbio 3.5.1.3.1. Grau comparativo 3.5.1.3.2. Grau superlativo 3.5.2. Preposio 3.5.2.1. Classificao da preposio 3.5.2.1.1. Essenciais 3.5.2.1.2.Acidentais 3.5.2.2. Locuo prepositiva 3.5.2.3. Combinao, contrao e crase 3.5.2.3.1. Combinao 3.5.2.3.2. Contrao 3.5.2.3.3. Crase 3.5.3. Conjuno 3.5.3.1. Conjunes coordenativas 3.5.3.1.1.Aditivas 3.5.3.1.2.Adversativas 3.5.3.1.3.Alternativas 3.5.3.1.4. Conclusivas 3.5.3.1.5. Explicativas 3.5.3.2. Conjunes subordinativas 3.5.3.2.1. Integrantes 3.5.3.2.2.Adverbiais 3.5.3.2.2.1. Causais 3.5.3.2.2.2. Comparativas 3.5.3.2.2.3. Concessivas 3.5.3.2.2.4. Condicionais 3.5.3.2.2.5. Conformativas 3.5.3.2.2.6. Consecutivas 3.5.3.2.2.7. Finais
  9. 9. 3.5.3.2.2.8. Proporcionais 3.5.3.2.2.9. Temporais 3.5.4. Interjeio 3.5.4.1. Locues interjetivas 3.6. Questes 4 SINTAXE 4.1. Frase, Orao e Perodo 4.1.1. Frase 4.1.2. Orao 4.1.3. Perodo 4.2. Sintaxe da Orao 4.2.1. Termos essenciais da orao 4.2.1.1. Sujeito 4.2.1.1.1. Sujeito determinado 4.2.1.1.2. Sujeito indeterminado 4.2.1.1.3. Sujeito oracional 4.2.1.2. Orao semsujeito 4.2.1.3. Predicado 4.2.1.3.1. Verbo de ligao 4.2.1.3.2. Verbo nocional 4.2.1.3.2.1. Verbo intransitivo 4.2.1.3.2.2. Verbo transitivo 4.2.1.3.3. Predicativos 4.2.1.3.3.1. Predicativo do sujeito 4.2.1.3.3.2. Predicativo do objeto 4.2.1.3.4. Classificao do predicado 4.2.1.3.4.1. Predicado nominal 4.2.1.3.4.2. Predicado verbal 4.2.1.3.4.3. Predicado verbo-nominal 4.2.2. Termos integrantes da orao 4.2.2.1. Objeto direto 4.2.2.1.1. Objeto direto preposicionado 4.2.2.1.2. Objeto direto pleonstico 4.2.2.1.3. Objeto direto interno 4.2.2.2. Objeto indireto 4.2.2.2.1. Objeto indireto pleonstico 4.2.2.3. Complemento nominal 4.2.2.4.Agente da passiva 4.2.3. Termos acessrios da orao 4.2.3.1.Adjunto adnominal 4.2.3.2.Adjunto adverbial 4.2.3.3.Aposto 4.2.4. Vocativo 4.3. Sintaxe do Perodo 4.3.1. Perodo composto por coordenao 4.3.1.1. Oraes coordenadas assindticas 4.3.1.2. Oraes coordenadas sindticas 4.3.1.2.1. Orao coordenada sindtica aditiva 4.3.1.2.2. Orao coordenada sindtica adversativa 4.3.1.2.3. Orao coordenada sindtica alternativa 4.3.1.2.4. Orao coordenada sindtica conclusiva 4.3.1.2.5. Orao coordenada sindtica explicativa 4.3.2. Perodo composto por subordinao 4.3.2.1. Orao principal 4.3.2.2. Orao subordinada 4.3.2.2.1. Orao subordinada substantiva 4.3.2.2.1.1. Orao subordinada substantiva subjetiva 4.3.2.2.1.2. Orao subordinada substantiva objetiva direta 4.3.2.2.1.3. Orao subordinada substantiva objetiva indireta 4.3.2.2.1.4. Orao subordinada substantiva completiva nominal 4.3.2.2.1.5. Orao subordinada substantiva predicativa 4.3.2.2.1.6. Orao subordinada substantiva apositiva 4.3.2.2.2. Orao subordinada adjetiva 4.3.2.2.2.1. Orao subordinada adjetiva explicativa 4.3.2.2.2.2. Orao subordinada adjetiva restritiva 4.3.2.2.3. Orao subordinada adverbial 4.3.2.2.3.1. Orao subordinada adverbial causal 4.3.2.2.3.2. Orao subordinada adverbial comparativa 4.3.2.2.3.3. Orao subordinada adverbial concessiva
  10. 10. 4.3.2.2.3.4. Orao subordinada adverbial condicional 4.3.2.2.3.5. Orao subordinada adverbial conformativa 4.3.2.2.3.6. Orao subordinada adverbial consecutiva 4.3.2.2.3.7. Orao subordinada adverbial final 4.3.2.2.3.8. Orao subordinada adverbial proporcional 4.3.2.2.3.9. Orao subordinada adverbial temporal 4.3.2.3. Oraes reduzidas 4.3.2.3.1. Orao reduzida de infinitivo 4.3.2.3.2. Orao reduzida de gerndio 4.3.2.3.3. Orao reduzida de particpio 4.4. Regncia 4.4.1. Regncia nominal 4.4.2. Regncia verbal 4.4.3. Particularidades da regncia 4.4.3.1. Um nico complemento para dois ou mais verbos 4.4.3.2. Regncia com pronome interrogativo 4.4.3.3. Regncia com pronome relativo 4.4.3.4. Regncia com pronome pessoal do caso oblquo tono 4.4.3.5. Verbos que pedem dois complementos 4.4.4. Sujeito e regncia 4.5. Crase 4.5.1. Crase com pronome demonstrativo 4.5.2. Crase com artigo 4.6. CONCORDNCIA 4.6.1. Concordncia nominal 4.6.1.1. Particularidades da concordncia do adjetivo 4.6.1.1.1. Dois ou mais substantivos determinados por um adjetivo 4.6.1.1.2. Um substantivo determinado por dois ou mais adjetivos 4.6.1.1.3. Substantivo usado como adjetivo 4.6.1.1.4.Adjetivos compostos 4.6.1.2. Casos especiais de concordncia nominal 4.6.1.2.1. Muito, bastante, meio, todo, mesmo 4.6.1.2.2.Anexo, s, junto, incluso, excluso, prprio, quite, obrigado 4.6.1.2.3. O mais/menos (adjetivo) possvel 4.6.1.2.4. Menos, alerta, pseudo 4.6.1.2.5. Silepse de gnero 4.6.1.2.6. Tal qual 4.6.1.2.7. Um e outro / nem umnemoutro + substantivo 4.6.1.2.8. Um e outro / nem umnemoutro + substantivo + adjetivo 4.6.1.2.9. Particpio + substantivo 4.6.1.2.10. Verbo ser + predicativo do sujeito 4.6.1.2.11. Plural de modstia: ns + verbo + adjetivo 4.6.2. Concordncia verbal 4.6.2.1. Concordncia do sujeito simples 4.6.2.1.1. Particularidades da concordncia do sujeito simples 4.6.2.1.2. Silepse de pessoa 4.6.2.1.3. Silepse de nmero 4.6.2.2. Concordncia do sujeito composto 4.6.2.2.1. Particularidades da concordncia do sujeito composto 4.6.2.3. Concordncia do sujeito indeterminado 4.6.2.4. Concordncia da orao sem sujeito 4.6.2.5. Casos especiais de concordncia verbal 4.6.2.6. Concordncia do verbo ser 4.6.2.6.1. Verbo ser impessoal 4.7. Colocao Pronominal 4.7.1. Prclise 4.7.2. Mesclise 4.7.3. nclise 4.7.4. Caso especial 4.7.5. Com locues verbais 4.8. Questes 5 PONTUAO 5.1. Vrgula 5.2. Ponto e vrgula 5.3. Dois-pontos 5.4. Ponto-final 5.5. Ponto de interrogao 5.6. Ponto de exclamao 5.7. Reticncias
  11. 11. 5.8. Parnteses 5.9. Travesso 5.10.Aspas 5.11. Questes 6 SEMNTICA 6.1. Sinnimo 6.2.Antnimo 6.3. Homnimos 6.4. Parnimos 6.5. Polissemia 6.6. Denotao e Conotao 6.7. Questes 7 ESTILSTICA 7.1. Figuras de Linguagemou Estilo 7.1.1. Figuras de som 7.1.1.1.Aliterao 7.1.1.2. Onomatopeia 7.1.2. Figuras de construo ou de sintaxe 7.1.2.1.Anacoluto 7.1.2.2.Anfora 7.1.2.3.Apstrofe 7.1.2.4.Assndeto 7.1.2.5. Elipse 7.1.2.6. Hiprbato 7.1.2.7. Pleonasmo 7.1.2.8. Polissndeto 7.1.2.9. Silepse 7.1.2.9.1. Silepse de pessoa 7.1.2.9.2. Silepse de gnero 7.1.2.9.3. Silepse de nmero 7.1.2.10. Zeugma 7.1.3. Figuras de pensamento 7.1.3.1.Anttese 7.1.3.2.Antonomsia 7.1.3.3. Catacrese 7.1.3.4. Comparao 7.1.3.5. Gradao 7.1.3.6. Eufemismo 7.1.3.7. Hiprbole 7.1.3.8. Ironia 7.1.3.9. Metfora 7.1.3.10. Metonmia 7.1.3.10.1. O autor pela obra 7.1.3.10.2. O continente pelo contedo 7.1.3.10.3.A causa pelo efeito, e vice-versa 7.1.3.10.4. O lugar pelo produto feito no lugar 7.1.3.10.5.A parte pelo todo 7.1.3.10.6.A matria pelo objeto 7.1.3.10.7.A marca pelo produto 7.1.3.10.8. O concreto pelo abstrato, e vice-versa 7.1.3.10.9. O indivduo pela espcie 7.1.3.10.10. O instrumento pela ideia que ele representa 7.1.3.11. Prosopopeia 7.1.3.12. Sinestesia 7.2. Vcios de Linguagem 7.2.1. Barbarismo 7.2.2. Solecismo 7.2.3.Ambiguidade ou anfibologia 7.2.4. Cacfato 7.2.5. Pleonasmo vicioso 7.2.6. Neologismo 7.2.7. Eco 7.2.8.Arcasmo 7.3. Questes 8 INTERPRETAO DETEXTO 8.1. NOO DE TEXTO 8.1.1. Texto literrio e texto no literrio 8.1.2. Nveis de linguagem
  12. 12. 8.1.3. Funes da linguagem 8.1.3.1. Funo referencial (ou denotativa) 8.1.3.2. Funo emotiva (ou expressiva) 8.1.3.3. Funo conativa (ou apelativa) 8.1.3.4. Funo metalingustica 8.1.3.5. Funo ftica 8.1.3.6. Funo potica 8.2. TIPOLOGIA TEXTUAL 8.2.1. Descrio 8.2.2. Narrao 8.2.2.1. Foco narrativo 8.2.2.2. Tipos de discurso 8.2.3. Dissertao 8.3. Compreenso e Interpretao 8.3.1. Interpretao subjetiva 8.3.2. Interpretao objetiva 8.3.2.1. Vocabulrio 8.3.2.1.1. Palavras-chave 8.3.2.1.2. Ideias-chave 8.3.2.2. Gramtica 8.3.2.3. Raciocnio lgico verbal 8.4. Coeso e Coerncia 8.4.1. Coeso 8.4.1.1. Coeso referencial 8.4.1.1.1. Substituio 8.4.1.1.2. Reiterao 8.4.1.2. Coeso recorrencial 8.4.1.2.1. Recorrncia de termos 8.4.1.2.2. Paralelismo 8.4.1.2.3. Parfrase 8.4.1.2.4. Recursos fonolgicos, segmentais ou suprassegmentais 8.4.1.3. Coeso sequencial stricto sensu 8.4.1.3.1. Sequenciao temporal 8.4.1.3.2. Sequenciao por conexo 8.4.2. Coerncia 8.4.2.1. Coerncia semntica 8.4.2.2. Coerncia sinttica 8.4.2.3. Coerncia estilstica 8.4.2.4. Coerncia pragmtica 8.4.2.5. Itens produtores de coerncia 8.4.2.5.1. Inferncias 8.4.2.5.2. Fatores pragmticos 8.4.2.5.3. Situacionalidade 8.4.2.5.4. Intencionalidade e aceitabilidade 8.4.2.5.5. Informatividade 8.4.2.5.6. Focalizao 8.4.2.5.7. Intertextualidade 8.4.2.5.8. Relevncia 8.5. Parfrase, Resumo e Sntese 8.5.1. Parfrase 8.5.2. Resumo 8.5.3. Sntese 8.6. Inferncia 8.7. Questes 9 REDAO OFICIAL 9.1. Correspondncia 9.2. Correspondncia Oficial 9.3. Caractersticas da Redao Oficial 9.3.1. Impessoalidade 9.3.2. Correo gramatical 9.3.3. Formalidade e padronizao 9.3.3.1. Pronomes de tratamento 9.3.3.1.1. Emprego dos pronomes de tratamento 9.3.3.1.1.1. Vossa Excelncia 9.3.3.1.1.2. Vossa Senhoria 9.3.3.1.1.3. Vossa Magnificncia 9.3.3.1.1.4. Vossa Santidade 9.3.3.1.1.5. Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima 9.3.3.1.1.6. Vossa Excelncia Reverendssima
  13. 13. 9.3.3.1.1.7. Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima 9.3.3.1.1.8. Vossa Reverncia 9.3.4. Conciso e clareza 9.4. Manual de redao da Presidncia da Repblica 9.5. Instruo Normativa n. 4/92 9.6. O Padro Ofcio 9.6.1. Partes do documento no padro ofcio 9.6.2. Tipo do documento 9.6.3. Local e data 9.6.4. Destinatrio 9.6.5.Assunto 9.6.6. Texto 9.6.7. Fecho 9.6.8. Identificao do signatrio 9.7. Forma de diagramao 9.8. Comunicaes oficiais 9.8.1.Apostila 9.8.2.Ata 9.8.3.Aviso 9.8.4. Certido 9.8.5. Circular 9.8.6. Contrato 9.8.7. Convnio 9.8.8. Correio eletrnico 9.8.9. Declarao 9.8.10. Decreto 9.8.10.1. Decretos regulamentares 9.8.10.2. Decretos individuais ou coletivos 9.8.11. Edital 9.8.12. Exposio de motivos 9.8.13. Fax 9.8.14. Informao 9.8.15. Instruo e instruo normativa 9.8.16. Memorando 9.8.17. Mensagem 9.8.18. Ofcio 9.8.19. Ordem de servio 9.8.20. Parecer 9.8.21. Requerimento 9.8.22. Portaria 9.8.23. Relatrio 9.8.24. Resoluo 9.8.25. Telegrama 9.9. Questes 10 REDAO DISCURSIVA 10.1. Qualidades Fundamentais do Texto 10.2. Tipologia Textual 10.3. Figuras e Temas 10.4. Dissertao Objetiva 10.4.1.Argumentao 10.4.1.1.Argumento baseado na estrutura da realidade 10.4.1.2.Argumento baseado no consenso 10.4.1.3.Argumento baseado emfatos 10.4.1.4.Argumento lgico 10.4.2. Defeitos da argumentao 10.4.2.1. Tautologia 10.4.2.2. Noo semiformalizada 10.4.2.3. Noo confusa 10.4.2.4. Generalizao 10.4.2.5. Erro pelo exemplo ou ilustrao 10.4.2.6. Erro pela concluso 10.4.3. Discurso dissertativo de carter cientfico 10.5. Progresso Discursiva 10.6. Dicas para se Escrever Bem 10.7. Tcnica de Redao 10.8. Temas de Atualidades 10.9. Temas Tcnicos 10.10. Estudo de Casos 11 PROVAS SIMULADAS
  14. 14. Prova Simulada 1 Prova Simulada 2 Prova Simulada 3 Prova Simulada 4 Prova Simulada 5 Prova Simulada 6 Prova Simulada 7 Prova Simulada 8 Prova Simulada 9 Prova Simulada 10 Prova Simulada 11 Prova Simulada 12 Prova Simulada 13 Prova Simulada 14 Prova Simulada 15 Prova Simulada 16 Prova Simulada 17 Prova Simulada 18 Prova Simulada 19 Prova Simulada 20 Prova Simulada 21 Prova Simulada 22 Prova Simulada 23 Prova Simulada 24 Prova Simulada 25 Prova Simulada 26 Prova Simulada 27 Prova Simulada 28 Prova Simulada 29 Prova Simulada 30 Prova Simulada 31 Prova Simulada 32 Prova Simulada 33 Prova Simulada 34 Prova Simulada 35 Referncias
  15. 15. Dedico este livro aos meus caros alunos que, com suas indagaes, me ajudaram a aprimorar conhecimentos para tentar oferecer sempre o melhor de mim.
  16. 16. Agradecimento Sou grato Atanagildetina, ao Childerico, Radegondes, Pascoalina, ao Asdrbal, ni personagens que me acompanham h muito tempo em minha jornada pelo magistrio, e me ajudam a deixar nos meus aluninhos um pouco do amor que sinto pela Lngua Portuguesa.
  17. 17. Nota do autor 2 edio com imensa satisfao que apresento a segunda edio do Portugus Esquematizado. Ao escrever este livro, foi minha inteno dar ao estudante de Lngua Portuguesa um volume completo, com tudo de que necessita para realizar uma prova de concurso pblico ou vestibular, porm de estilo simples e direto. Seguindo os parmetros da Coleo Esquematizado, o texto se apresenta de forma clara e objetiva, com destaque para aquilo que o leitor deve guardar na memria para um timo desempenho nas provas. A obra discorre sobre os quatro grandes temas presentes nos concursos de vrios nveis e nos vestibulares: Gramtica, Interpretao de Texto, Redao Oficial e Redao Discursiva. Dessa maneira, ao estudar por este livro, o candidato tem diante de si todo o arsenal para treinar a Lngua Portuguesa. tambm um instrumento auxiliar para os que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) , pois trabalha com os aspectos lingusticos imprescindveis para um bom desempenho no quesito Linguagem, Cdigos e suas Tecnologias. A Redao Discursiva, alm das informaes tcnicas a respeito do processo de produo do texto, discorre sobre as suas qualidades (e os defeitos que se devem evitar!) e traz ainda uma tcnica prtica que permite, com treino e dedicao, atingir um excelente resultado. A diviso da obra foi pensada para facilitar a pesquisa e a leitura. Basta verificar o programa de Portugus da prova para a qual deseja preparar-se e, em seguida, localizar esses assuntos no livro. Assim, voc tem uma obra que contempla o contedo de concursos e vestibulares, com o benefcio de estudar aquilo que lhe necessrio para aquela prova especfica. Como todo livro da Coleo Esquematizado, este tambm apresenta as ideias principais destacadas, esquemas grficos e quadros com curiosidades , tudo para tornar o aprendizado mais gil e agradvel. Alm disso, traz tambm muitos exerccios, para fixar todo o contedo. Muito do aprendizado dos fatos da lngua vem da prtica e no apenas da leitura da teoria , por isso este volume privilegia as questes. Ao final de cada unidade, h exerccios com respostas comentadas para a fixao dos conceitos, tanto gramaticais quanto de interpretao de texto ou redao oficial. H tambm uma unidade dedicada especificamente a questes, com grupos de dez questes cada um, com os assuntos mais cobrados em provas. Assim, paulatinamente, o leitor poder testar seus conhecimentos, para continuar ampliando o seu nvel de domnio lingustico. Essas questes foram retiradas de provas das mais conceituadas bancas examinadoras de todo o Pas, tais como Cesgranrio, Cespe-UnB, Cetro, Consulplan, ESAF, FCC, FGV, FUNRIO, NCE- UFRJ, Vunesp, entre outras. Algumas questes foram publicadas exatamente como apareceram nas provas, outras foram adaptadas, atualizadas, recicladas ou alteradas para a publicao neste livro. Nesta segunda edio, optei por no fazer mudanas na estrutura da obra, uma vez que ela segue, ortodoxamente, a estrutura consagrada da Coleo Esquematizado. Optei, tambm, por no fazer quaisquer acrscimos ao texto. Tal deciso baseia-se no fato de o livro ter sido muito bem aceito pelo seu pblico-alvo, cujos comentrios, nos vrios meios redes sociais, cursinhos, escolas etc. , do-nos a certeza de que ainda no h necessidade de atualizao. Agradeo aos muitos leitores que fizeram do meu trabalho um sucesso editorial, e tambm a todos aqueles que, com sua leitura crtica, perceberam algum problema com o texto ou com a digitao e, gentilmente, enviaram a este autor suas sugestes de melhoria para um e outro pargrafo, assim como o apontamento dos deslizes de digitao ou reviso. Devo agradecimento especial aos nossos coordenadores, Pedro Lenza e Roberto Caparroz , que confiaram no meu trabalho, permitindo-me fazer parte desta j prestigiada Coleo. Sou grato, ainda, a toda a equipe editorial da Saraiva, por todo o apoio dispensado realizao deste livro. Bom estudo! Agnaldo Martino [email protected]
  18. 18. Apresentao Todos os anos, milhes de pessoas, com os mais variados perfis e histrias de vida, resolvem ingressar no mundo dos concursos pblicos. Trata-se de um movimento contnuo, crescente, inesgotvel e tipicamente brasileiro. Portanto, se a ideia j passou pela sua cabea, saiba que voc no est sozinho. A constatao serve, a um s tempo, tanto como estmulo para os estudos quanto para que possamos compreender o calibre do desafio que aguarda os candidatos. Quais os motivos para esse fenmeno, que s faz crescer? A resposta mais simples e direta reside no fato de que o Estado, para a nossa realidade, um excelente empregador. Se compararmos a remunerao da iniciativa privada com a de carreiras pblicas equivalentes, em termos de exigncias e atividades, na maioria dos casos, o valor percebido pelos servidores ser igual ou superior. Some-se a isso a estabilidade, o regime diferenciado de previdncia e a possibilidade de ascenso funcional e teremos a perfeita equao para a verdadeira legio de concurseiros que existe no Brasil. Como vencer o desafio dos concursos, se a concorrncia to grande? Ao contrrio do que muita gente imagina, a dificuldade certamente no quantitativa, pois o nmero de concorrentes, na prtica, pouco importa. Todos os grandes concursos oferecem vagas suficientes, capazes de premiar os candidatos que conseguirem obter mdias elevadas. O fator determinante para o sucesso de natureza qualitativa e exige o domnio de duas metodologias: saber estudar e resolver questes. H muitos anos digo aos alunos que o segredo dos concursos no simplesmente estudar mais (muito embora os vencedores estudem bastante), mas, principalmente, estudar melhor. E o que significa isso? Estudar melhor implica escolher uma fonte de referncia segura, completa e atualizada para cada matria, absorv-la ao mximo e, depois, verificar o aprendizado por meio de questes. Costumo ponderar que, se um candidato ler dois autores sobre o mesmo tema, provavelmente elevar ao quadrado suas dvidas, pois no saber como enfrentar, nas provas, as divergncias de pensamento que, apesar de comuns e salutares no meio acadmico, devem ser evitadas a todo custo nos concursos. Essa uma das propostas da presente Coleo Esquematizado. Quando o amigo Pedro Lenza me convidou para ajud-lo na coordenao das obras voltadas para as matrias no jurdicas, imediatamente vislumbrei a possibilidade de oferecer aos alunos das mais diversas carreiras a mesma metodologia, testada e aprovada no consagrado Direito Constitucional Esquematizado. Sabemos que a grande dificuldade dos concursos de ampla concorrncia, abertos a candidatos de qualquer formao, reside na quantidade e variedade de matrias, de tal sorte que no seria exagero afirmar que ningum conhece, a priori, todos os temas que sero exigidos, ao contrrio das carreiras jurdicas, nas quais os alunos efetivamente travaram conhecimento com as disciplinas durante a faculdade. Ningum faz faculdade para concursos, at porque, na prtica, ela no existe. Os candidatos provm de reas diferentes e acumularam conhecimento em temas que normalmente no so objeto de questes. comum o relato de candidatos iniciantes que tiveram pior desempenho justamente nas matrias que conheciam a partir da experincia profissional. Os concursos no jurdicos exigem preparao especfica, na qual os candidatos normalmente iniciam do zero seus estudos. A metodologia empregada na Coleo Esquematizado permite que o leitor, de qualquer nvel, tenha acesso mais completa e atualizada teoria , exposta em linguagem clara, acessvel e voltada para concursos , acrescida de questes especialmente selecionadas e comentadas em detalhes. O projeto, apesar de audacioso, se sustenta pela qualidade dos autores, todos com larga experincia na preparao de candidatos para as diferentes provas e bancas examinadoras. As matrias so abordadas de forma terico-prtica, com farta utilizao de exemplos e grficos, que influem positivamente na fixao dos contedos. A abordagem dos temas busca esgotar os assuntos, sem, no entanto, se perder em digresses ou posies isoladas, com o objetivo de oferecer ao candidato uma soluo integrada, naquilo que os norte-americanos chamam de one stop shop. Com a estrutura e o suporte proporcionados pela Editora Saraiva, acreditamos que as obras sero extremamente teis, inclusive para os alunos dos cursos de graduao. Lembre-se de que o sucesso no mundo dos concursos no decorre do se, mas, sim, do quando. Boa sorte e felicidade a todos! Roberto Caparroz [email protected]
  19. 19. METODOLOGIA ESQUEMATIZADO Durante o ano de 1999, pensando, naquele primeiro momento, nos alunos que prestariam o exame da OAB, resolvemos criar uma metodologia de estudo que tivesse linguagem fcil e, ao mesmo tempo, oferecesse o contedo necessrio preparao para provas e concursos. O trabalho foi batizado como Direito constitucional esquematizado . Em nosso sentir, surgia ali uma metodologia pioneira, idealizada com base em nossa experincia no magistrio e buscando, sempre, otimizar a preparao dos alunos. A metodologia se materializou nos seguintes pilares: esquematizado: a parte terica apresentada de forma objetiva, dividida em vrios itens e subitens e em pargrafos curtos. Essa estrutura revolucionria rapidamente ganhou a preferncia dos concurseiros; superatualizado: doutrina e legislao em sintonia com as grandes tendncias da atualidade e na linha dos concursos pblicos de todo o Pas; linguagem clara: a exposio fcil e direta, a leitura dinmica e estimulante trazem a sensao de que o autor est conversando com o leitor; palavras-chave (keywords): os destaques na cor azul possibilitam a leitura panormica da pgina, facilitando a fixao dos principais conceitos. O realce colorido recai sobre os termos que o leitor certamente grifaria com a sua caneta marca-texto; recursos grficos: esquemas, tabelas e grficos favorecem a assimilao e a memorizao dos principais temas; questes resolvidas: ao final de cada captulo, o assunto ilustrado com questes de concursos ou elaboradas pelos prprios autores, o que permite conhecer as matrias mais cobradas e tambm checar o aprendizado. Depois de muitos anos de aprimoramento, o trabalho passou a atingir tanto os candidatos ao Exame de Ordem quanto todos aqueles que enfrentam os concursos em geral, sejam das reas jurdica ou no jurdica, de nvel superior ou mesmo os de nvel mdio, assim como os alunos de graduao e demais profissionais. Ada Pellegrini Grinover, sem dvida, anteviu, naquele tempo, a evoluo do Esquematizado. Segundo a Professora escreveu em 1999, a obra destina-se, declaradamente, aos candidatos s provas de concursos pblicos e aos alunos de graduao, e, por isso mesmo, aps cada captulo, o autor insere questes para aplicao da parte terica. Mas ser til tambm aos operadores do direito mais experientes, como fonte de consulta rpida e imediata, por oferecer grande nmero de informaes buscadas em diversos autores, apontando as posies predominantes na doutrina, sem eximir-se de criticar algumas delas e de trazer sua prpria contribuio. Da leitura amena surge um livro fcil, sem ser reducionista, mas que revela, ao contrrio, um grande poder de sntese, difcil de encontrar mesmo em obras de autores mais maduros, sobretudo no campo do direito. Atendendo ao apelo de concurseiros de todo o Pas, sempre com o apoio incondicional da Editora Saraiva, convidamos professores das principais matrias exigidas nos concursos pblicos das reas jurdica e no jurdica para compor a Coleo Esquematizado. Roberto Caparrozcolaborou conosco na coordenao das obras voltadas s matrias no jurdicas. Metodologia pioneira, vitoriosa, consagrada, testada e aprovada. Professores com larga experincia na rea dos concursos pblicos. Estrutura, apoio, profissionalismo e know-how da Editora Saraiva. Sem dvida, ingredientes indispensveis para o sucesso da nossa empreitada! Para a Lngua Portuguesa, tivemos a honra de contar com o precioso trabalho de Agnaldo Martino, que soube, com maestria, aplicar a metodologia esquematizado sua vasta e reconhecida experincia profissional. Agnaldo licenciado em Letras (Portugus, Ingls e Literatura), mestre e doutorando em Lngua Portuguesa pela PUCSP e festejado professor de Gramtica, Interpretao de Texto, Redao Oficial e Redao Discursiva, tendo comeado a lecionar em 1987 Trata-se de professor completo, ovacionado por seus alunos e com muita experincia em cursos regulares (fundamental e mdio), pr-vestibulares e preparatrios para concursos pblicos. Agnaldo j foi professor da Rede Pblica Estadual de So Paulo, do Colgio Benjamin Constant e da Escola Morumbi, bem como de cursos preparatrios para concursos e vestibulares: Prima, Complexo Educacional Damsio de Jesus, Marcato, Central de Concursos, Meta, Formao, Qualidade, UniEquipe, Soluo, entre outros. Atualmente, leciona na Universidade Anhanguera/Rede LFG, via satlite, para vrias cidades do Pas. No temos dvida de que este livro contribuir para encurtar o caminho do ilustre e guerreiro concurseiro na busca do sonho dourado! Esperamos que a Coleo Esquematizado cumpra o seu papel. Em constante parceria, estamos juntos e aguardamos suas crticas e sugestes. Sucesso a todos! Pedro Lenza
  20. 20. [email protected] twitter: @pedrolenza http://www.saraivajur.com.br/colecao_esquematizado/
  21. 21. 1 FONOLOGIA A fontica e a fonologia estudam o aspecto fsico-fisiolgico, isto , o aspecto fnico. A fontica se ocupa do aspecto acstico e fisiolgico dos sons reais e concretos dos atos lingusticos: sua produo, articulao e variedades. J para a fonologia, a unidade bsica no o som, mas o fonema, visto como unidade acstica que desempenha funo lingustica distintiva de unidades lingusticas superiores dotadas de significado. Evanildo Bechara Fonologia a parte da gramtica que trata dos sons produzidos pelo ser humano para a comunicao , em relao a determinada lngua. Curiosidade: O estudo dos sons, de forma geral sem levar em conta a regio geogrfica ou a cultura a que se aplica , recebe o nome de FONTICA. 1.1. FONEMA Os fonemas so os elementos sonoros mais simples da lngua, capazes de estabelecer distino entre duas palavras . Como em: sua e tua. Note que a distino entre uma e outra palavra so os fonemas /se/ e /te/. Curiosidade: Graficamente expressamos os fonemas entre barras: /me/; /ce/; /ve/. No podemos confundir letras com fonemas, pois letra a representao grfica de um som. M letra eme > som /me/. J letra jota > som /je/. H letra ag > no existe som para essa letra. Nem sempre ao nmero de letras corresponde o mesmo nmero de fonemas. Veja: CALHA 5 letras: c, a, l, h, a. 4 fonemas: /ke/, /a/, /lhe/, /a/. TXI
  22. 22. 4 letras: t, a, x, i. 5 fonemas: /te/, /a/, /ke/, /se/, /i/. Os fonemas se dividem em dois grupos: Fonemas voclicos: representam as vogais. Fonemas consonantais: representam as consoantes. 1.2. FONEMAS VOCLICOS Chamamos fonemas voclicos os sons resultantes da emisso de ar que passa livremente pela cavidade bucal. So eles:A, E, I, O, U. Dividem-se em dois grupos: 1.2.1. Vogais So a base da slaba em Lngua Portuguesa. Hapenas uma vogal em cada slaba: sa-pa-to; ca-f; u-si-na. 1.2.2. Semivogais So fracas em relao vogal. As letras I e U, quando acompanham outra vogal numa mesma slaba, so as semivogais. As letras E e O tambm sero semivogais quando forem tonas, acompanhando outra vogal. Veja: c-rie /i/ semivogal /e/ vogal tou-ro /o/ vogal /u/ semivogal me /a/ vogal /e/ semivogal po /a/ vogal /o/ semivogal 1.3. FONEMAS CONSONANTAIS Chamamos de fonemas consonantais os rudos ocasionados pela obstruo da passagem de ar pelo aparelho fonador (lngua, dentes, lbios etc.). So: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Y, Z. 1.4. ENCONTROS VOCLICOS a unio de dois ou mais fonemas voclicos em uma nica slaba. So eles: o ditongo, o tritongo e o hiato. 1.4.1. Ditongo Ocorre quando juntamos dois sons voclicos numa nica slaba: ca-iu; viu; tou-ro; den-tais. Os ditongos so classificados de acordo com a sua formao e a sua pronncia. De acordo com a formao, o ditongo pode ser: 1.4.1.1. Crescente Comea com semivogal e termina com vogal: crie, histria, tnue. 1.4.1.2. Decrescente Comea com vogal e termina com semivogal: touro, dentais, peixe. De acordo com a pronncia, o ditongo pode ser: 1.4.1.3. Oral Quando o som sai completamente pela boca: tnue, dentais. 1.4.1.4. Nasal Quando o som sai pelo nariz: po, me, tambm, cantaram. Curiosidade: AM e EM, em final de palavras, representamditongos decrescentes nasais. Perceba que os sons que ouvimos so: /t-b ei/ e /c-ta- rau/. 1.4.2. Tritongo Ocorre quando juntamos trs sons voclicos numa nica slaba: iguais; quo. O tritongo se classifica, quanto pronncia, como: 1.4.2.1. Oral Quando o som sai apenas pela boca: iguais.
  23. 23. 1.4.2.2. Nasal Quando o som sai pela nariz: quo. 1.4.3. Hiato Ocorre quando colocamos, simultaneamente, em uma palavra duas vogais, que pertencem a slabas diferentes: sa--da; c o-o- pe-rar; ga--cho. 1.5. ENCONTROS CONSONANTAIS o encontro de sons consonantais simultneos dentro da palavra. Podem ser classificados de acordo com o modo como se apresentam. 1.5.1. Encontros consonantais perfeitos Sons consonantais que pertencem mesma slaba: pro-ble-ma; psi-co-lo-gi-a; pe-dra. 1.5.2. Encontros consonantais imperfeitos Sons consonantais que pertencem a slabas diferentes: dig-no; per-fei-to; ar-tis-ta. Curiosidade: Repare que nos encontros consonantais, apesar de as consoantes aparecerem lado a lado, cada uma conserva o seu somprprio, caracterstico. pro-ble-ma = /pe/ + /re/ + /o/ + /be/ + /le/ + /e/ + /me/ + /a/ af-ta = /a/ + /fe/ + /te/ + /a/ 1.6. DGRAFO Ocorre quando duas letras representam um nico som: CH ch LH telha NH ninho GU foguete QU quilo RR carro SS assado SC descer S deso XC exceto XS exsudar AM tampa EM tempo IM tmpano OM tombo UM tumba AN anta EN entortar IN interno ON onda UN untar Curiosidade: Os grupos GU e QU, quando trazem o U pronunciado, no representamdgrafos, pois nesse caso G e Q tm umsome U temoutro: aguentar; sagui; tranquilo; aquoso. 1.7. SLABA a juno de fonemas numa nica emisso de ar. Cada vez que se expele o ar do pulmo passando pelo aparelho fonador (boca ou boca e nariz), temos uma slaba. A base da slaba em Lngua Portuguesa sempre uma vogal; portanto,no existe slaba sem vogal. De acordo com o nmero de slabas, a palavra ser classificada como: Monosslaba uma nica slaba: ch, p, me, lhe. Disslaba duas slabas: caf, sof, ona, digno. Trisslaba trs slabas: copinho, socorro, agora, adrede. Polisslaba quatro ou mais slabas: limonada, chocolatezinho, Atanagildetina, desoxirribonucleico. 1.8. TONICIDADE As slabas de uma palavra podem ser fortes ou fracas. As slabas fortes so chamadas de TNICA, e as slabas fracas so chamadas de TONAS. paraleleppedo: p a slaba tnica, as outras so tonas.
  24. 24. sapato: pa a slaba tnica, as outras so tonas. Curiosidade: Emcada palavra, h apenas uma slaba forte; todas as outras sero fracas. As palavras monosslabas, por possurem apenas uma slaba, devem ser chamadas de tnicas ou tonas: Monosslaba tnica possui sentido prprio quando est s: ch, p, ms. Monosslaba tona no possui sentido prprio quando est s: com, em, lhe. Palavras com duas ou mais slabas so classificadas de acordo com a posio que a slaba tnica ocupa dentro da palavra: Oxtona a palavra cuja ltima slaba forte: caf, maracuj, anans. Paroxtona a palavra cuja penltima slaba forte: sapato, educado, revlver. Proparoxtona a palavra cuja antepenltima slaba forte: lmpada, metafsica, pssaro. 1.9. FORMAS VARIANTES Algumas palavras podem ter pronncia varivel. Veja: acrbata ou acrobata alpata ou alopata ambrsia ou ambrosia autpsia ou autopsia Blcs ou Balcs bipsia ou biopsia bitipo ou biotipo bomia ou boemia crisntemo ou crisantemo Drio ou Dario dplex ou duplex Gndavo ou Gandavo geodsia ou geodesia hierglifo ou hieroglifo homlia ou homilia Madagscar ou Madagascar necrpsia ou necropsia nefelbata ou nefelibata Ocenia ou Oceania ortopia ou ortoepia projtil ou projetil rptil ou reptil sror ou soror trplex ou triplex xrox ou xerox zngo ou zango H palavras em que a letra U do grupo QU pode ou no ser pronunciada: antiqussimo; equidade; equivalente; equivaler; liquidao; liquidar; liquidificador; lquido; retorquir. Curiosidade: Ortopia a parte da gramtica que trata da correta pronncia das palavras. Quando cometemos umengano de pronncia, surge a prosdia. rubrica slaba tnica = bri. O erro prosdico comum pronunciar a slaba ru como forte. nterim slaba tnica = n. O erro prosdico comum pronunciar a slaba rim como forte. So oxtonas: cateter; Cister; harm; Gibraltar; masseter; mister (necessrio); Nobel; novel; recm; sutil; ureter. So paroxtonas: acrdo; alccer; algaravia; mbar; acerdiago; avaro; aziago; azimute; barbaria; batavo; bomia; cnon; caracteres; cartomancia; cenobita; ciclope; clmax; decano; edito (lei); efebo; epifania; erudito; exegese; filantropo; flbil; ibero; impio (cruel); mpio (semf); ndex; ltex; libido; maquinaria; misantropo; necropsia; nenfar; omicro; opimo; pudico; Quops; quiromancia; recorde; txtil; ttum; tulipa. So proparoxtonas: acnito; aerdromo; aerlito; gape; lacre; lcool; alcone; alcolatra; libi; alvssaras; mago; amlgama; antema; andrgino; andino; antfona; pode; arete; arqutipo; autctone; vido; azfama; barbrie; bvaro; bmano; cloga; dito (ordem judicial); mbolo; mprobo; nterim; leuccito; monlito; prottipo; revrbero; mbrico; znite. Palavras com // som aberto: badejo; blefe; cedro; cervo; besta (arma); incesto; medievo; obsoleto. Palavras com // som fechado: adrede; besta (animal de carga); cerda; destro; escaravelho; extra; fechar (e suas flexes: fecho, fechas, fecha, feche, feches etc.); magneto; quibebe; reses. Palavras com // som aberto: amorfo; canoro; coldre; dolo; inodoro; molho (feixe); sinagoga; tropo. Palavras com // som fechado: alcova; alforje; algoz; boda; bodas; choldra; desporto; foro (jurisdio); transbordo. 1.10. DIVISO SILBICA A diviso da palavra em slabas feita pela soletrao. Basta pronunciar com calma a palavra para sabermos quantas slabas ela contm. H algumas regras que facilitam a separao de slabas:
  25. 25. 1.10.1. Separam-se a) hiato: sa--da, ba-la-s-tre; b) encontro consonantal imperfeito: dig-no, ca-rac-te-rs-ti-ca; c) dgrafos RR, SS, SC, S, XC, XS:car-ro, as-sa-do, des-cer, des-o, ex-ce-o, ex-su-dar. 1.10.2. No se separam a) ditongo: c-rie, -gua; b) tritongo: i-guais, quo; c) encontro consonantal perfeito: pro-va, clas-se; d) dgrafos CH, LH, NH, GU, QU, AM, EM, IM, OM, UM, AN, EN, IN, ON, UN:cha-lei-ra, te-lha, vi-nho, guer-ra, que-ro, m- bar, Em-bu, im-pa-la, om-bro, um-bi-go, can-to, ven-to, tin-ta, ton-to, tun-dra. 1.10.3. Outras dicas a) Qualquer consoante solta dentro da palavra, que no forme slaba com vogal posterior, pertencer sempre slaba anterior: tungs-t-nio; e-clip-se; e-gp-cio; felds-pa-to. b) prefixo + vogal formam slaba normalmente: tran-sa-tln-ti-co; su-ben-ten-der. c) prefixo + consoante isola-se o prefixo e depois separam-se as slabas restantes: sub-li-nhar; ab-rup-to; trans-por-te. 1.11. QUESTES 1. (UFRJ) Nesta relao, as slabas tnicas esto destacadas. Uma delas, porm, est destacada incorretamente. Assinale-a. a) inteRIM. b) puDIco. c) ruBRIca. d) graTUIto. e) inauDIto. Resposta: a. A slaba tnica N-, nterim. 2. (FAU-Santos) Nas palavras enquanto, queimar, folhas, hbil e grossa, constatamos qual sequncia de letras e fonemas? a) 8-7, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5. b) 7-6, 6-6, 5-5, 5-5, 5-5. c) 8-5, 7-5, 6-4, 5-4, 5-4. d) 8-6, 7-6, 6-5, 5-4, 6-5. e) 8-5, 7-6, 6-5, 5-5, 5-5. Resposta: d. Enquanto = 8 letras e 6 fonemas; queimar = 7 letras e 6 fonemas; folhas = 6 letras e 5 fonemas; hbil = 5 letras e 4 fonemas; grossa = 6 letras e 5 fonemas. 3. (Escola Naval-RJ) Nas palavras anjinho, carrocinhas, nossa e recolhendo, podemos detectar oralmente a seguinte quantidade de fonemas, respectivamente: a) trs, quatro, dois, quatro. b) cinco, nove, quatro, oito. c) seis, dez, cinco, nove. d) trs, seis, dois, cinco. e) sete, onze, cinco, dez. Resposta: b. Anjinho = 5 fonemas; carrocinhas = 9 fonemas; nossa = 4 fonemas; recolhendo = 8 fonemas. 4. (UFSC) Assinale a alternativa em que a palavra no tem suas slabas corretamente separadas. a) in-te-lec-o. b) cons-ci-n-cia. c) oc-ci-pi-tal. d) psi-co-lo-gia. e) ca-a-tin-ga. Resposta: d. A separao correta psi-co-lo-gi-a. 5. (PUC-MG) Assinale o vocbulo que contm cinco letras e quatro fonemas. a) estou. b) adeus. c) livro. d) volto. e) daqui. Resposta: e. Daqui = 4 fonemas; todas as outras tm cinco fonemas cada uma. 6. (ITA-SP) A sequncia de palavras cujas slabas esto separadas corretamente : a) a-dje-ti-va-o, im-per-do--veis, bo-ia-dei-ro. b) in-ter-ve-io, tec-no-lo-gi-a, sub-li-nhar. c) in-tu-i-to, co-ro-i-nha, pers-pec-ti-va. d) co-ro-l-rio, subs-tan-ti-vo, bis-a-v. e) flui-do, at-mos-fe-ra, in-ter-vei-o. Resposta: e. Corrigindo as erradas: a) ad-je-ti-va-o, boi-a-dei-ro; b) in-ter-vei-o, c) in-tui-to; d) bi-sa-v. 7. (UFRJ) As slabas das palavras psicossocial e trado esto corretamente separadas em: a) psi-cos-so-ci-al, tra--do.
  26. 26. b) psi-cos-so-cial, tra--do. c) psi-co-sso-ci-al, tra-do. d) psi-co-sso-ci-al, tra--do. e) psico-sso-ci-al, tra-do. Resposta: a: psi-cos-so-ci-al, tra--do. 8. (FGV) Assinale a melhor resposta. Em papagaio temos: a) um ditongo. b) um trisslabo. c) um proparoxtono. d) um tritongo. e) um dgrafo. Resposta: a. Pa-pa-gai-o apresenta um ditongo (gai). 9. (UFPI) Tm a mesma classificao, quanto ao acento tnico, as palavras: a) alivia, vizinho, insnia, cho. b) risquei, fsforo, tijolo, porque. c) zombaria, devagarinho, companhia. d) flego, estrela, tamborete. Resposta: c. Veja a slaba tnica de cada uma delas: zom-ba-RI-a, de-va-ga-RI-nho, com-pa-NHI-a. So todas paroxtonas. 10. (UEPG-PR) Assinale a sequncia em que todas as palavras esto partidas corretamente. a) trans-a-tln-ti-co, fi-el, sub-ro-gar. b) bis-a-v, du-e-lo, fo-ga-ru. c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar. d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-es-cre-ver. e) cis-an-di-no, es-p-cie, a-teu. Resposta: c. Corrigindo as erradas: a) tran-sa-tln-tico; b) bi-sa-v; d) su-bes-cre-ver; e) ci-san-di-no. 11. (FGV) Assinale a alternativa em que a slaba tnica est corretamente destacada. a) mis-TER, de-CA-no, a-VA-ro, cir-CUI-to. b) RU-bri-ca, a-zi-A-go, I-be-ro, MIS-ter. c) NO-bel, L-tex, I-be-ro, fi-lan-TRO-po. d) ru-BRI-ca, l-TEX, A-va-ro, DE-ca-no. e) DE-ca-no, -xo-do, ru-BRI-ca, u-re-TER. Resposta: a. Mister oxtona; decano, avaro e circuito so paroxtonas. 12. (ITA-SP) Dadas as palavras: 1) TUN-GST-NIO, 2) BIS-A-V e 3) DU-E-LO, constatamos que a separao de slabas est correta: a) apenas na palavra 1. b) apenas na palavra 2. c) apenas na palavra 3. d) em todas as palavras. e) em nenhuma delas. Resposta: c. Apenas du-e-lo est com a separao correta. Corrigindo as outras: tungs-t-nio; bi-sa-v.
  27. 27. 2 ORTOGRAFIA Ortografia Datao: 1540 cf. Joo de Barros. Grammatica da Lingua Portuguesa. Olyssipone. Lodouicum Rotorigiu Typographum. [Publicao pstuma, tendo o autor falecido em 1540] substantivo feminino conjunto de regras estabelecidas pela gramtica normativa que ensina a grafia correta das palavras, o uso de sinais grficos que destacam vogais tnicas, abertas ou fechadas, processos fonolgicos como a crase, os sinais de pontuao esclarecedores de funes sintticas da lngua e motivados por tais funes etc. Dicionrio Houaiss A grafia de uma palavra pode ter carter fontico, que leva em conta a pronncia; ou etimolgico, que leva em conta a sua origem. Hoje, no Brasil, utilizam-se os dois processos juntamente: o fontico ou de pronncia e o etimolgico ou histrico. Curiosidade: O sistema fontico (ou snico) consiste na exata e fiel figurao dos sons , escrevendo as palavras tal qual se pronunciam, excluindo da representao grfica qualquer letra que no tenha valor prosdico e acrescentando outras para que se represente a exata pronncia: escrito, Cristo, pronto, omem, oje, ressonar, pressentir, filarmnico, inalar . O sistema etimolgico representa as palavras de acordo com a grafia de origem , reproduzindo todas as letras do timo, embora no sejam pronunciadas: phthisica, sancto, mactar, auctor, poncto, catechismo, exgotto, practicar .[1] Nossa ortografia orientada pelo Formulrio Ortogrfico, aprovado pela Academia Brasileira de Letras, na sesso de 12 de agosto de 1943 , simplificado pela Lei n. 5.765, de 18 de dezembro de 1971 , e atualizado pelo Decreto n. 6.583, de 29 de setembro de 2008. Ortografia vem do grego orths = direito + grphein = escrever. Os sons da fala so representados por sinais grficos, chamados letras, e alm delas usamos outros sinais, chamados auxiliares. So eles: a) Hfen (-) usado para ligar elementos de palavras compostas , para ligar pronomes enclticos aos verbos e para indicar a translineao textual (diviso silbica em final de linha): super-homem, ajudou-me, questiona-mento. b) Til (~) usado para marcar a nasalizao de um som voclico: irm.
  28. 28. c) Cedilha () coloca-se sob o c, antes das vogais a, o e u: aa, castio, acar. d) Apstrofo () marca a supresso de um som: copo dgua, minhalma. e) Acentos grficos: agudo () representa um som aberto: sof. circunflexo (^) representa um som fechado: voc. grave (`) representa a fuso de vogais idnticas (crase): quele. Curiosidade: Esses sinais so tambmchamados de notaes lxicas. Algumas regras existem para escrever esta ou aquela palavra, porm os problemas grficos s se resolvem com leitura . Se voc um leitor eficiente, escrever bem, pois ter a lembrana daquilo que leu. Vejamos a seguir algumas dificuldades ortogrficas. 2.1. DIFICULDADES ORTOGRFICAS 2.1.1. Uso do S a) depois de ditongos: coisa, faiso, mausolu, maisena, lousa. b) em nomes prprios com som de /z/: Neusa, Brasil, Sousa, Teresa. c) no sufixo -oso (cheio de): cheiroso, manhoso, dengoso, gasosa. d) nos derivados do verbo querer: quis, quisesse. e) nos derivados do verbo pr: pus, pusesse. f) no sufixo -ense, formador de adjetivo: canadense, paranaense, palmeirense. g) no sufixo -isa, indicando profisso ou ocupao feminina: papisa, profetisa, poetisa. h) nos sufixos -s/-esa, indicando origem, nacionalidade ou posio social: calabrs, milans, portugus, noruegus, japons, marqus, campons, calabresa, milanesa, portuguesa, norueguesa, japonesa, marquesa, camponesa. i) nas palavras derivadas de outras que possuam S no radical: casa = casinha, casebre, casaro, casario; atrs = atrasado, atraso; paralisia = paralisante, paralisar, paralisao; anlise = analisar, analisado. j) nos derivados de verbos que tragam o encontro consonantal -nd: pretende = pretenso; suspender = suspenso; expandir = expanso. 2.1.2. Uso do Z a) nas palavras derivadas de primitiva com Z: cruz = cruzamento, juiz = ajuizar, deslize = deslizar. b) nos sufixos -ez/-eza, formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos: altivo = altivez; mesquinho = mesquinhez; macio = maciez; belo = beleza; magro = magreza. c) no sufixo -izar, formador de verbos: hospital = hospitalizar; canal = canalizar; social = socializar; til = utilizar; catequese = catequizar. Curiosidade: Quando usamos apenas -r ou -ar para formar umverbo, aproveitamos o que j existe na palavra primitiva: pesquisa = pesquisa r, anlise = analisar, deslize = deslizar. d) nos verbos terminados em -uzir e seus derivados: conduzir, conduziu, conduzo; deduzir, deduzo, deduzi; produzir, produzo, produziste. e) no sufixo -zinho, formador de diminutivo: cozinho, pezinho, paizinho, mezinha, pobrezinha. Curiosidade: Se acrescentarmos apenas -inho, aproveitamos a letra da palavra primitiva: casinha, vasinho, piresinho, lapisinho, juizinho, raizinha. 2.1.3. Uso do H a) o H inicial deve ser usado quando a etimologia o justifique: hbil, harpa, hiato, hspede, hmus, herbvoro, hlice. Curiosidade: Escreve-se comH o topnimo BAHIA, quando se aplica ao Estado. b) o H deve ser eliminado do interior das palavras, se elas formarem um composto ou derivado sem hfen : desabitado, desidratar, desonra, inbil, inumano, reaver. Curiosidade: Nos compostos ou derivados com hfen, o H permanece: anti-higinico, pr-histrico, super-homem. c) no final de interjeies: ah! oh! ih! 2.1.4. Uso do X a) normalmente aps ditongo: caixa, peixe, faixa, trouxa. Curiosidade: Caucho e seus derivados (recauchutar, recauchutagem) so escritos comCH. b) normalmente aps a slaba inicial en-: enxaqueca, enxada, enxoval, enxurrada. Curiosidade: Usaremos CH depois da slaba inicial en- caso ela seja derivada de uma comCH: de cheio = encher, enchimento, enchente de charco = encharcado de chumao = enchumaado
  29. 29. de chiqueiro = enchiqueirar c) depois da slaba inicial me-: mexer, mexilho, mexerica. Curiosidade: Mecha e seus derivados so comCH. 2.1.5. Uso do CH No h regras para o emprego do dgrafo CH. 2.1.6. Uso do SS Emprega-se nas seguintes relaes: a) ced cess: ceder cesso, conceder concesso concessionrio. b) gred gress: agredir agresso, regredir regresso. c) prim press: imprimir impresso, oprimir opresso. d) tir sso: discutir discusso, permitir permisso. 2.1.7. Uso do a) nas palavras de origem rabe, tupi ou africana: aafro, acar, muulmano, ara, Paiandu, mianga, caula. b) aps ditongo: loua, feio, traio. c) na relao ter teno: abster absteno, reter reteno. 2.1.8. Uso do G a) nas palavras terminadas em -gio, -gio, -gio, -gio, -gio: pedgio, colgio, litgio, relgio, refgio. b) nas palavras femininas terminadas em -gem: garagem, viagem, escalagem, vagem. Curiosidade: Pajem e lambujem so excees regra. 2.1.9. Uso do J a) na terminao -aje: ultraje, traje, laje. b) nas formas verbais terminadas em -jar e seus derivados: arranjar, arranjem; viajar, viajem; despejar, despejem. c) em palavras de origem tupi: jiboia, paj, jenipapo. d) nas palavras derivadas de outras que se escrevem com J: ajeitar (de jeito), laranjeira (de laranja). 2.1.10. Uso do I a) no prefixo anti-, que indica oposio: antibitico, antiareo. b) nos verbos terminados em -air, -oer e -uir e seus derivados: sair sais, sai; cair cais, cai; moer mis, mi; roer ris, ri; possuir possuis, possui; retribuir retribuis, retribui. 2.1.11. Uso do E a) nas formas verbais terminadas em -oar e -uar e seus derivados: perdoar perdoes, perdoe; coar coes, coe; continuar continues, continue; efetuar efetues, efetue. b) no prefixo -ante, que expressa anterioridade: anteontem, antepasto, antevspera. 2.1.12. Uso do SC No h regras para o uso de SC; sua presena inteiramente etimolgica. 2.2. FORMAS VARIANTES Algumas palavras admitem, sem alterao de significado, formas variantes: abaixar ou baixar abdome ou abdmen afeminado ou efeminado ajuntar ou juntar aluguel ou aluguer aritmtica ou arimtica arrebitar ou rebitar arremedar ou remedar assoalho ou soalho assobiar ou assoviar assoprar ou soprar aterrissar ou aterrizar ou aterrar avoar ou voar azlea ou azaleia bbado ou bbedo bebadouro ou bebedouro
  30. 30. bilho ou bilio blis ou bile biscoito ou biscouto bravo ou brabo bujo ou botijo cibra ou cimbra carroaria ou carroceria catorze ou quatorze catucar ou cutucar chipanz ou chimpanz clina ou crina cociente ou quociente coisa ou cousa cota ou quota cotidiano ou quotidiano cotizar ou quotizar covarde ou cobarde cuspe ou cuspo degelar ou desgelar dependurar ou pendurar desenxavido ou desenxabido dourado ou doirado elucubrao ou lucubrao empanturrar ou empaturrar engambelar ou engabelar enlambuzar ou lambuzar entoao ou entonao entretenimento ou entretimento enumerar ou numerar espuma ou escuma estalar ou estralar exorcizar ou exorcismar flauta ou frauta flecha ou frecha fleuma ou flegma flocos ou frocos gengibirra ou jinjibirra geringona ou gerigona gorila ou gorilha hemorridas ou hemorrides impingem ou impigem imundcia, imundcie ou imundice infarto, enfarte ou enfarto intrincado ou intricado laje ou lajem lantejoula ou lentejoula leste ou este limpar ou alimpar lisonjear ou lisonjar loua ou loia louro ou loiro maltrapilho ou maltrapido maquiagem ou maquilagem maquiar ou maquilar marimbondo ou maribondo melanclico ou merencrio menosprezo ou menospreo mobiliar, mobilhar ou mobilar mozarela ou muarela neblina ou nebrina nen ou nenm parntese ou parntesis
  31. 31. percentagem ou porcentagem peroba ou perova pitoresco, pinturesco ou pintoresco plancha ou prancha plen ou polem prespio ou presepe protocolar ou protocolizar quadrinio ou quatrinio radioatividade ou radiatividade rastro ou rasto registro ou registo relampadar, relampadear, relampadejar, relampaguear, relampaguejar, relampar, relampear, relampejar, relamprar remoinho ou redemoinho ridiculizar ou ridicularizar salobra ou salobre seo ou seco selvageria ou selvajaria sobressalente ou sobresselente surripiar ou surrupiar taberna ou taverna taramela ou tramela televisar ou televisionar terraplenagem ou terraplanagem terremoto ou terramoto tesoura ou tesoira tesouro ou tesoiro toicinho ou toucinho transladar ou trasladar transpassar ou traspassar ou trespassar transvestir ou travestir treinar ou trenar trade ou trada trilho ou trilio vargem ou varge vrzea ou vrgea vassoura ou bassoura verruga ou berruga vespa ou bespa volibol ou voleibol 2.3. PALAVRAS QUE NO ADMITEM FORMA VARIANTE Tome cuidado com a grafia de certas palavras e expresses que costumam causar dvida, porm s se escrevem de uma forma: beneficncia beneficente cabeleireiro chuchu de repente disenteria empecilho exceo xito hesitar jil manteigueira mendigo meritssimo misto mortadela prazerosamente privilgio salsicha sobrancelhas
  32. 32. Curiosidade: Veja emSemntica a lista de alguns homnimos e parnimos notveis, para no se confundir coma grafia de certas palavras e expresses. 2.4. EMPREGO DO HFEN O uso do hfen meramente convencional. Algumas regras esclarecem poucos problemas, mas muitos sero resolvidos apenas com a consulta ao dicionrio. Ainda assim alguns gramticos divergem em determinados casos. Observe o que diz o Formulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa: S se ligam por hfen os elementos das palavras compostas em que se mantm a noo de composio, isto , os elementos das palavras compostas que mantm a sua independncia fontica, conservando cada um a sua prpria acentuao, porm formando o conjunto perfeita unidade de sentido. Exemplos: couve-flor, gro-duque etc. Veja, em linhas gerais, o uso desse sinal: a) para ligar as partes de adjetivo composto: verde-claro, azul-marinho, luso-brasileiro. b) para ligar os pronomes mesoclticos ou enclticos: am-lo-ei, far-me-, d-me, compraram-na. c) para separar as slabas de uma palavra, inclusive na translineao (mudana de linha): a-ba-ca-xi, se-pa-ra-do. 2.4.1. Hfen com prefixos e pseudoprefixos ante-, anti-, circum-, co-, contra-, des-, entre-, extra-, hiper-, in-, infra-, inter-, intra-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, pre-, pro-, proto-, pseudo-, re-, retro-, semi-, tele- etc. Emprega-se o hfen nos seguintes casos: a) Antes de h: anti-higinico, circum-hospitalar, contra-harmnico, extra-humano, sub-heptico, super-homem, ultra-hiperblico; arqui-hiprbole, eletro-higrmetro, geo-histria, neo-helnico, pan-helenismo, semi-hospitalar. Curiosidades: 1: No se usa, no entanto, o hfen emformaes que contm emgeral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, inbil, inumano. 2: Nas formaes comos prefixos circum- e pan-, tambmse emprega o hfen quando o segundo elemento comea por vogal, h, m, n : circum- escolar, circum-hospitalar, circum-murado, circum-navegao; pan-africano, pan-harmnico, pan-mgico, pan-negritude. Ateno: Nos casos emque o prefixo circum- anteceder uma slaba que obriga ao uso do n (pois s se usa m antes de b e p), deve-se modificar a grafia do prefixo: circunlunar. Do mesmo modo, quando o prefixo pan- anteceder uma slaba comeada emb ou p, a regra de que antes de b e p usa-se m obriga a modificar a grafia do prefixo: pambrasileiro, pamprocessual. b) Nas formaes em que o prefixo/pseudoprefixo termina na mesma letra com que se inicia o segundo elemento : anti- ibrico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observao, eletro-tica, micro-onda, semi-interno; ad- digital; hiper-requintado; sub-barrocal; sub-base; Curiosidade: Nas formaes como prefixo co-, pre-, pro-, re-, estes se aglutinam emgeral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por e ou o: coobrigao, coocupante, coordenar, cooperao, cooperar, preeminente, preeleito, preenchido, proativo, reedio, reeleio. c) Nas formaes com os prefixos alm-, aqum-, bem-, ex-, ps-, pr-, pr-, recm-, sem-, sota-/soto-, vice-/vizo- : alm- Atlntico, aqum-Pirineus, bem-criado, bem-vindo, ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro- ministro, ex-rei , ps-graduao, ps-tnico , pr-escolar, pr-natal , pr-africano, pr-europeu , recm-eleito, sem-cerimnia, sem-vergonha, sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor. Curiosidade: Emmuitos compostos, o advrbio bem- aparece aglutinado ao segundo elemento: benfazejo, benfeito, benquerena, benfazer, benquerer. d) Nas formaes com o prefixo mal-, emprega-se hfen quando o segundo elemento comea por vogal, h ou l: mal-afortunado, mal-entendido, mal-humorado, mal-informado, mal-limpo. e) Nas formaes com prefixos ab-, ob-, sob-, sub-, ad-, cujo elemento seguinte se inicia por r: ab-rupto, ob-rogar, sob-roda, sub-reitor, ad-renal, ad-referendar. 2.4.2. Hfen com sufixos Nas formaes por sufixao, apenas se emprega o hfen nos vocbulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -au, -guau e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronncia exige a distino grfica dos dois elementos: amor-guau, anaj-mirim, and-au, capim-au, Cear-Mirim. 2.4.3. Hfen em locues Nas locues de qualquer tipo , sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, no se emprega, em geral, o hfen. Sirvam, pois, de exemplo as seguintes locues: a) Substantivas: co de guarda, fim de semana, sala de jantar. b) Adjetivas: cor de aafro, cor de caf com leite, cor de vinho. c) Pronominais: cada um, ele prprio, ns mesmos, quem quer que seja. d) Adverbiais: parte, vontade, depois de amanh, em cima, por isso. e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, parte de, apesar de, debaixo de, enquanto, por baixo de, por cima de, quanto a.
  33. 33. f) Conjuncionais: a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte, visto que. Curiosidade:Algumas excees j consagradas pelo uso: gua-de-colnia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p-de-meia, ao deus- dar, queima-roupa. 2.5. ACENTUAO GRFICA Os acentos grficos marcam a slaba tnica: grave para indicar crase. agudo para som aberto: caf, cip. circunflexo para som fechado: voc, compl. O sinal grfico modifica o som de qualquer slaba: til (~) nasalizador de vogais: rom, ma, m, rfo. Curiosidade: O til substitui o acento grfico quando os dois recaem sobre a mesma slaba: irm, roms. 2.5.1. Regras gerais 2.5.1.1. Monosslabas tnicas Recebem acento as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s): p, j, m, l, trs, ms, chs p, f, S, ms, trs, rs p, s, d, cs, ss, ns Ento: mar, sol, paz, si, li, vi, nu, cru me, lhe, mas (conjuno), ti 2.5.1.2. Oxtonas Recebem acento as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em, -ens: sof, maracuj, Paran, anans, marajs, atrs Pel, caf, voc, fregus, holands, vis compl, cip, tren, retrs, comps, avs amm, tambm, armazm parabns, refns, armazns Ento: pomar, anzol, jornal, maciez saci, caqui, anu, urubu 2.5.1.3. Paroxtonas Recebem acento as terminadas em -l, -i(s), -n, -u(s), -r, -x, -(s), -o(s), -um, -uns, -ps, -ditongo: fcil, til, jri, txi, lpis, tnis, hfen, plen, eltron, nutron, meincu, vrus, Vnus, revlver, mrtir, trax, ltex, m, ms, rf, rfs, sto, rgo, rfos, lbum, mdium, fruns, pdiuns, frceps, bceps, gua, histria, srie, pnei, pneis, tnues. Curiosidades: a) Palavras terminadas em-n, no plural: -ons: comacento eltrons, nutrons. -ens: semacento hifens, polens. b) Prefixos paroxtonos terminados em-i ou -r no so acentuados: anti, multi, super, hiper. c) facultativo assinalar comacento agudo as formas verbais de pretrito perfeito do indicativo, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), j que o timbre da vogal tnica aberto naquele caso emcertas variantes do portugus: ammos, louvmos. 2.5.1.4. Proparoxtonas Todas so acentuadas: lnguido, fsica, trpico, libi, hbitat, dficit, lpide. 2.5.2. Regras especiais 2.5.2.1. Ditongos abertos So acentuados os ditongos abertos i, u, i em palavras monosslabas e oxtonas: mis, coronis, cu, chapu, mi, heri. Ento: ideia, tramoia. 2.5.2.2. I e U tnicos I e U tnicos recebem acento se cumprirem as seguintes determinaes: a) devem ser precedidos de vogais que no sejam eles prprios nem ditongos; b) devem estar sozinhos na slaba (ou com o -s); c) no devem ser seguidos de -nh.
  34. 34. sada, juzes, sade, viva, caste, sastes, balastre. Ento: Raul, ruim, ainda, sair, juiz, rainha, xiita, paracuuba, cauila, baiuca. Curiosidade: Se i ou u tnicos estiveremprecedidos de ditongo, mas estiverem em palavra oxtona, o acento permanece: tuiui, Piau. 2.5.2.3. Acento diferencial nos verbos ter e vir (e seus derivados) Recebe acento diferencial a 3 pessoa do plural do presente do indicativo: eles tm, eles vm, eles retm, eles intervm. Curiosidade:A 3 pessoa do singular desses verbos segue a regra geral de acentuao: ele tem, ele vem(monosslabas tnicas terminadas emm no h regra para se acentuar). ele retm, ele intervm (oxtonas terminadas em em recebem acento grfico). 2.5.2.4. Outros acentos diferenciais pr (verbo) para distinguir de por (preposio). pde (verbo poder no passado) para distinguir de pode (verbo poder no presente). frma ou forma (utenslio) acento facultativo. Curiosidade: EmPortugal, existe outro acento diferencial, que no se usa no Brasil: dmos (presente do subjuntivo) acento facultativo para distinguir de demos (pretrito perfeito do indicativo). 2.5.3. Formas variantes de som aberto ou fechado Os falantes da lngua portuguesa no Brasil pronunciam algumas palavras com timbre fechado, enquanto em Portugal se pronunciam as mesmas palavras com timbre aberto. Vejamos alguns exemplos: anatmico anatmico; Antnio Antnio; prmio prmio; telefnico telefnico etc. 2.6. USO DO PORQU 2.6.1. Por que / por qu 2.6.1.1. Preposio + pronome interrogativo Em frases interrogativas (diretas ou indiretas): Por que no veio? Gostaria de saber por que lutamos. Ela no veio por qu? Curiosidade:A palavra que em final de frase recebe acento circunflexo: Voc precisa de qu? Ela sabe o qu! 2.6.1.2. Preposio + pronome relativo Equivale a pelo qual (e suas variaes). Ela a mulher por que me apaixonei. No conheo as pessoas por que espero. 2.6.2. Porque conjuno Equivale a pois. Eu no fui escola porque estava doente. Venha depressa, porque sua presena indispensvel. 2.6.3. Porqu substantivo Vem sempre acompanhado de uma palavra que o caracteriza (artigo, pronome ou numeral). Qual o porqu da sua revolta? Este porqu no me convenceu. Deve haver um porqu para ele se atrasar tanto. 2.7. QUESTES 1. (FCC) Assinale a opo em que a palavra em destaque est empregada incorretamente. a) Durma cedo, seno acordar tarde amanh. b) Mal chegou a chover, o barraco deslizou. c) Disse que h cinco anos, ganhou na loteria. d) Estava mau informado, por isso equivocou-se. e) De hoje a dois meses, pedirei um novo emprstimo. Resposta: d. Mal informado. Mal = advrbio liga-se a adjetivo. Mau = adjetivo liga-se a substantivo.
  35. 35. 2. (Vunesp) Eles ______ ajudar e ______ as ______ no arquivo. a) quiseram, puzeram, fixas. b) quizeram, puseram, fixas. c) quiseram, puzeram, fichas. d) quiseram, puseram, fichas. e) quizeram, puseram, fichas. Resposta: d. O verbos querer e pr, em todas as suas conjugaes, so grafados com s quiseram e puseram. 3. (Esaf) Identifique o item destacado que contm erro de natureza ortogrfica ou gramatical ou de impropriedade vocabular, e marque a letra correspondente. Se bem que a Lei Suprema remeta (A) lei ordinria estabelecer (B) as condies de capacidade para o exerccio de profisses, nada impede, muito ao contrrio recomenda, que o comando constitucional seja elastecido (C) no sentido de conferir ao profissional meios necessrios ao exerccio, atribuindo garantias, vantagens, certos direitos, prerrogativas e previlgios (D) no discriminatrios, como privacidade ou exclusividade ou gozo (E) de situaes ou status especiais. a) A b) B c) C d) D e) E Resposta: d. A grafia correta privilgio, com i. 4. (FGV) Na ltima ______ de cinema, havia somente ______. a) sesso, cinquenta espectadores privilegiados. b) seo, cinqenta expectadores privilegiados. c) sesso, cinqenta espectadores privilegiados. d) sesso, cincoenta expectadores previlegiados. e) cesso, cinqenta espectadores previlegiados. Resposta: a. Seo = departamento, diviso. Sesso = reunio. Cesso = doao. Assim, sesso de cinema (reunio). Cinquenta a nica grafia possvel, j que no h mais trema em lngua portuguesa. Espectadores so aqueles que presenciam algo, que assistem a algo. Expectadores so aqueles que esperam, esto na expectativa. Privilegiados sempre com i. 5. (FGV) J que foram ______ pelo tribunal do jri, exigiro a ______ das ______. a) discriminados, descriminao, despesas. b) descriminados, descriminao, despesas. c) discriminados, discriminao, despezas. d) descriminados, discriminao, despesas. Resposta: d. Descriminados inocentados. Discriminao detalhamento. Despesas sempre com s. 6. (FCC) Era ______ do ______ ter atitudes ______. a) praxe, estrangeiro, extravagantes. b) prache, estrangeiro, estravagantes. c) praxe, extrangeiro, estravagantes. d) prache, extrangeiro, extravagantes. Resposta: a. Praxe, estrangeiro, extravagantes: no existem variaes para essas palavras. 7. Suas respostas ______ e atitudes ______ acabaram ______ desconfiana entre os colegas. a) ambgas, vacilantes, suscitando. b) ambguas, vascilantes, sucitando. c) ambguas, vacilantes, suscitando. d) ambgas, vacilantes, sucitando. e) ambguas, vascilantes, suscitando. Resposta: c. Ambguas, vacilantes, suscitando: no existem variaes para essas palavras. 8. (FCC) Marque a opo que contm palavra grafada com erro. a) Suscitando o debate poltico, possvel ressuscitar velhas teses. b) A possibilidade de asceno social mobilisa as pessoas. c) O pedido de demisso deve ser precedido de justificativa abalizada. d) No momento de deciso, muitos hesitam na nsia por acertar. e) Desejos de ostentao perturbam o clima pacfico da reunio. Resposta: b. H dois erros: a palavra ascenso deve ser escrita com s na ltima slaba; a palavra mobiliza deve ser escrita com z, pois formada pelo adjetivo mvel + o sufixo izar formador de verbo. 9. (FCC) Indique a opo correta quanto ortografia. a) Fica a concretisao deste ato condicionada ao cumprimento das disposies legais. b) As decises devero obedecer contumaz consulta a todos os membros do grupo. c) Se a comisso quizer reunir-se, dever efetuar a convocao com uma antecedncia de oito dias. d) Adotem-se novas medidas envez das anteriores. Resposta: b. Vejamos os erros: a) concretizao; c) quiser; d) em vez. 10. (Esaf) Marque o texto que contm erro de grafia. a) Os olhos ansiosos da Europa voltam-se para a Alemanha. Nunca houve tantas incertezas em relao ao destino da economia mais importante do velho continente. b) Os vizinhos esto inquietos porque seu futuro atado ao que acontece na Alemanha. c) Os europeus acusam o Banco Central alemo de manter os juros demasiadamente altos, e de ter assimarrastado a Europa para a recesso. d) Com a desacelerao da economia europeia e o desemprego em elevao, o imigrante, aquele sujeito de pele escura que vem do Terceiro Mundo, ou do Sul,
  36. 36. como se diz agora, passa a ser o culpado de tudo. e) Muitos europeus dizem que a barca est cheia e alguns neonasistas alemes levam ao extremo a metfora em voga nos anos 30. Resposta: e. Neonazistas se escreve com z. 11. (Esaf) Em relao ao texto, assinale a opo que corresponde a erro gramatical. No constitue (1) surpresa a verificao de que os municpios com maior ndice de anulao de votos tm pontos comuns. Um deles: a taxa de analfabetismo duas ou trs vezes superior do (2) resto do pas. Outro: a localizao em zonas de baixo ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) indicador que mede renda, longevidade e instruo. So localidades pobres cujo (3) destino, se no houver revoluo de 180 graus na forma de encarar a educao, as (4) condena a se (5) afastar cada vez mais dos progressos da civilizao. (Correio Braziliense, 17.10.2006) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resposta: a. Constitui os verbos terminados em UIR se conjugam com i na 3a pessoa do singular. 12. (Esaf) Em relao ao texto abaixo, assinale a opo em que a reescrita do trecho est incorreta para o contexto. Quanto sua natureza jurdica, no Brasil, o oramento pblico apenas autorizativo. Isso quer dizer que o gestor somente pode realizar a despesa pblica se essa estiver (1) prevista na lei oramentria, mas a mera previso no oramento no vincula a execuo da despesa (2) . Ou seja, o fato de a despesa estar prevista na Lei Oramentria (3) no obriga o governante a realiz-la. Se o governo fez (4) a devida previso de despesa para a construo de rodovias, poder levar a efeito sua inteno, tendo em vista a existncia da dotao respectiva. No est, entretanto, obrigado a proceder empreitada, podendo desistir da obra, caso julgue oportuno e conveniente (5). () a) 1 caso esteja ela. b) 2 mas a execuo da despesa no est vinculada mera previso no oramento. c) 3 o fato de a Lei Oramentria prever a despeza. d) 4 Caso tenha sido feita pelo governo. e) 5 se julgar oportuno e conveniente. Resposta: c. A palavra despesa se escreve com s. 13. (Esaf) Em relao ao texto abaixo, assinale a opo que corresponde a erro gramatical ou de grafia. O Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAFI representou to grande (1) avano para a contabilidade pblica da Unio que (2) hoje reconhecido no mundo inteiro e recomendado inclusive pelo Fundo Monetrio Internacional. Sua performance transcendeu (3) de tal forma as fronteiras brasileiras e despertou a ateno no cenrio nacional e internacional, que vrios pases, alm de alguns organismos internacionais, tem (4) enviado delegaes Secretaria do Tesouro Nacional, com o propsito de absorver (5) tecnologia para a implantao de sistemas similares. (James Giacomoni, Oramento Pblico) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resposta: d. Tm deve receber acento circunflexo, para concordar no plural com o sujeito vrios pases. 14. Os trechos abaixo constituem sequencialmente um texto. Assinale a opo em que o trecho apresenta erro gramatical. a) A grande depresso mundial, particularmente desencadeada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York (1929), impeliu os Governos a aportar recursos na economia, garantindo investimentos em infraestrutura para atenuar as frequentes crises dos mercados. b) Tais medidas, embora favorecessem os sistemas econmicos, resgataram a figura do dficit pblico. c) As crises individuais dos pases, aliadas insuficiente capacidade de investimentos do setor governamental, revitalizaram as abordagens iniciais do equilbrio oramentrio, fazendo com que o Estado retoma-se as suas antigas funes, o que o leva a militar com compromissos de sade financeira de longo prazo. d) As medidas necessrias adoo deste princpio vo alm da manuteno das despesas dentro dos limites da receita. e) Os gestores pblicos devero assumir posturas estratgicas adequadas ao perfil estrutural da comunidade que administram, no cedendo s presses para atendimento s necessidades de uns poucos. (James Giacomoni, Oramento Pblico) Resposta: c. ... fazendo com que o Estado retomasse... o verbo retomar est empregado no pretrito imperfeito do subjuntivo, portanto no h hfen nem pronome oblquo. 15. Os trechos abaixo constituem sequencialmente um texto. Assinale a opo gramaticalmente incorreta. a) Duas pesquisas mostram que as polticas sociais e de combate fome, implementadas pelo Governo Federal, comeam a apresentar resultados concretos na melhoria das condies de vida do povo brasileiro. b) Um estudo da Fundao Getlio Vargas, entitulado Misria em Queda, baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio (Pnad), do IBGE, confirmou que a misria no Brasil caiu em 2004, e atingiu o nvel mais baixo desde 1992. c) O nmero de pessoas que esto abaixo da linha da pobreza passou de 27,26% da populao, em 2003, para 25,08%, em 2004. Em 1992 esse percentual era de 35,87%. d) considerado abaixo da linha da pobreza quem pertence a uma famlia com renda inferior a R$ 115,00 mensais, valor considerado o mnimo para garantir a alimentao de uma famlia. e) O estudo da FGV mostrou que o ndice de misria no Brasil caiu 8% de 2003 para 2004, deixando o pas com a menor proporo de miserveis desde 1992. (Em Questo, n. 379 Braslia, 30 de novembro de 2005) Resposta: b. Intitular a forma correta, com i. 16. (NCE) Todas as palavras esto corretamente grafadas na frase: a) No deve ser substimada a ascenso dos ndices que esto acusando a um desprestgio das privatizaes. b) insofismvel a concluso a que se chega, quando se compulsam os dados fornecidos por essas criteriosas pesquizas. c) No h primasia absoluta dos entusiastas da economia de mercado sobre os que sempre a ela se opuseram.
  37. 37. d) Os chamados regimes de exceo, autoritrios na raz, sempre deixaram um esplio de saudosismo em parte da populao. e) Nos tpicos concernentes economia, registra-se uma grande ambivalncia nas tendncias de avaliao das privatizaes. Resposta: e. Vejamos os erros: a) subestimada; b) pesquisas; c) primazia; d) raiz, sem acento. 17. Est correta a grafia de todas as palavras em: a) A reivindicada exumao da vtima sequer foi analisada pelo magistrado. b) Sem maiores prembulos, ps-se a vosciferar injrias contra o indefeso escrivo. c) Obsecado pelo cumprimento das leis, incapaz de considerar a falibilidade da justia. d) A neglijncia na aplicao da lei ocorre em relao aos privilegiados de sempre. e) A impunidade dos ricos insultuosa diante da rigidez consernente aos pobres. Resposta: a. Vejamos os erros: b) vociferar; c) obcecado; d) negligncia; e) concernente. 18. Indique a alternativa correta: a) O ladro foi apanhado em flagrante. b) Ponto a intercesso de duas linhas. c) As despesas de mudana sero vultuosas. d) Assistimos a um violenta coalizo de caminhes. e) O artigo incerto na Revista das Cincias foi lido por todos ns. Resposta: a. Vejamos os erros: b) interseo; c) vultosas; d) coliso; e) inserto. 19. Assinale a nica alternativa que apresenta erro no emprego do porqu. a) Por que insistes no assunto? b) O carpinteiro no fez o servio porque faltou madeira. c) No revelou porque no quis contribuir. d) Ele tentou explicar o porqu da briga. e) Ele recusou a indicao no sei por qu. Resposta: c. No revelou por que no quis contribuir. Por (preposio) + que (pronome interrogativo). 20. Considerando o uso apropriado do termo sublinhado, identifique em que sentena do dilogo abaixo h um erro de grafia: a) Por que voc no entregou o trabalho ao professor? b) Voc quer mesmo saber o porqu? c) Claro. A verdade o princpio por que me oriento. d) Pois, acredite, eu no sei porque fiz isso. e) Voc est mentindo. Por qu? Resposta: d. ... no sei por que fiz isso. Por (preposio) + que (pronome interrogativo). 21. (Vunesp) Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas: ______ me julgas indiferente? ______ tenho meu ponto de vista. Eno o revelas ______? Nem sei o ______. a) Por que, Porque, por que, por qu b) Por que, Porque, por qu, porqu c) Porque, Por que, porque, por qu d) Por qu, Porque, por que, porqu e) Porque, Porque, por qu, por qu Resposta: b. Por que me julgas indiferente? Por (preposio) + que (pronome interrogativo); Porque tenho meu ponto de vista. Porque (conjuno); E no o revelas por qu? Por (preposio) + qu (pronome interrogativo em final de frase, com acento); Nem sei o porqu. Porqu (substantivo). 22. Assinale a frase gramaticalmente correta: a) No sei por que discutimos. b) Ele no veio por que estava doente. c) Mas porque no veio ontem? d) No respondi porqu no sabia. e) Eis o porque da minha viagem. Resposta: a. Por que = por (preposio) + que (pronome interrogativo). Corrigindo as erradas: b) porque (conjuno); c) por que = por (preposio) + que (pronome interrogativo); d) porque (conjuno); e) porqu (substantivo). 23. A grafia est incorreta em: a) Pel uma exceo entre os ministros. b) A preteno maior do novo ministro levar a prtica esportiva ao pas inteiro. c) preciso analisar com cuidado os planos do Governo. d) Nosso time jogou muito mal. e) Ele no quis trazer a pasta. Resposta: b. Pretenso, com s. 24. (Fuvest) Nas frases que seguem, indique a nica que apresenta a expresso incorreta, levando em conta o emprego do hfen: a) Aqueles frgeis recm-nascidos bebiam o ar com aflio. b) Nunca mais hei-de-dizer os meus segredos. c) Era to sem ternura aquele afago, que ele saiu mal-humorado. d) Havia uma super-relao entre aquela regio deserta e esta cidade enorme. e) Este silncio imperturbvel, am-lo-emos como uma alegria que no deixa de ser triste. Resposta: b. Hei de dizer uma locuo verbal, e as locues verbais no usam hfen.
  38. 38. 25. Assinale o item em que h palavra incorretamente grafada: a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes. b) A justia infligiu a pena merecida aos desordeiros. c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche. d) Devemos ser fiis ao cumprimento do dever. e) A cesso de terras compete ao Estado. Resposta: c. Beneficente a grafia correta. 26. A frase em que os homnimos ou parnimos em destaque esto com significao invertida : a) Era iminente a queda do eminente deputado. b) A justia infringe uma pena a quem inflige a lei. c) Vultosa quantia foi gasta para curar sua vultuosa face. d) O mandado de segurana impediu a cassao do mandato. e) O nosso censo depende exclusivamente do senso de responsabilidade do IBGE. Resposta: b. A justia inflige (aplica) uma pena a quem infringe (desobedece) a lei. 27. Indique a alternativa em que no h erro de grafia: a) Porque chegou atrazado perdeu grande parte do explndido espetculo. b) Pediu-lhe que ascendesse a luz, pois a claridade no era impecilho a seu repouso. c) Ele no uma exceo, tambm muito ambicioso. d) Quizera eu que todas as espcies animais estivessem livres de extino. e) No poderia advinhar que sua msica viesse a ter tanto hsito. Resposta: c. Corrigindo os erros: a) atrasado, esplndido; b) acendesse, empecilho; d) quisera; e) adivinhar, xito. 28. Indique o segmento totalmente correto quanto grafia: a) H intenso de se alcanar um consenso para evitar as divergncias entre os parlamentares. b) preciso cessarem as disenses para se obter a aprovao da Lei de Diretrizes e Bases na Educao. c) Um aqurio pode ser tido como um ecossistema, no qual os escrementos dos peixes, depois de decompostos, fornecero elementos essenciais vida das plantas. d) O Sol o responsvel pela emisso de luz, indispensvel para a fotossntese, processo pelo qual as plantas produzem o alimento orgnico primrio, assim como praticamente todo o oxignio na atmosfera. e) Pesquizas recentes tm atribudo a choques metericos a sbita extino dos dinossauros da face da Terra. Resposta: d. Corrigindo os erros: a) inteno; b) dissenses; c) excrementos; e) pesquisas. 29. Uma grafia est incorreta em: a) O deputado defendeu a descriminao da maconha. b) Sua ascenso presidncia da firma surpreendeu a todos. c) Todos o julgavam, com razo, demasiadamente pretencioso. d) Os deputados no queriam acabar com os prprios privilgios. e) A disputa entre os cnjuges s poderia ser resolvida nos tribunais. Resposta: c. Pretensioso. 30. Por diversas vezes ______ em prosseguir as investigaes. S conseguiu ______ a situao com a colaborao de seus assessores. As lacunas do perodo dado ficam corretamente preenchidas, respectivamente, por: a) hesitou amenizar b) hesitou amenisar c) hezitou amenizar d) exitou amenizar e) exitou amenisar Resposta: a. Hesitou (do verbo hesitar); amenizar (ameno + izar). 31. Assinale o item que apresenta erro de grafia: a) Na cultura oriental, fica desonrado para sempre quem inflinge as regras da hospitalidade. b) No conseguindo adivinhar o resultado a que chegariam, sentiu-se frustrado. c) A digresso ocorreu por excesso de fatos ilustrativos em seu discurso. d) Sentimentos indescritveis, porventura, seriam rememorados durante a sesso de julgamento. e) Ao contrrio de outros, trazia consigo autoconhecimento e autoafirmao. Resposta: a. ... quem infringe as regras... Infringir = desrespeitar. 32. Observando a grafia das palavras abaixo, assinale a alternativa que apresenta erro: a) Aquele hereje sempre pe empecilho porque muito pretencioso. b) Uma falsa meiguice encobria-lhe a rigidez e a falta de compreenso. c) A obsesso prejudicial ao discernimento. d) A hombridade de carter eleva o homem. e) Eles quiseram fazer concesso para no ridicularizar o estrangeiro. Resposta: a. Herege, pretensioso. 33. Assinale a nica alternativa em que h erro. a) Em breve compreenders porque tanta luta por um motivo to simples. b) No compareci reunio porque estava viajando. c) Se o Brasil precisa do trabalho de todos porque precisamos de um nacionalismo produtivo. d) Ainda no se descobriu o porqu de tantos desentendimentos. e) Choveu durante a noite, porque as ruas esto molhadas. Resposta: a. ... compreenders por que tanta luta... Por (preposio) + que (pronome interrogativo).
  39. 39. 34. Assinale a alternativa que apresenta erro quanto ao emprego do porqu: a) No sei por que as cousas ocultam tanto mistrio. b) Os poetas traduzem o sentido das cousas sem dizer por qu. c) Eis o motivo porque os meus sentidos aprenderam sozinhos: as cousas tm existncia. d) Por que os filsofos pensam que as cousas sejam o que parecem ser? e) Os homens indagam o porqu das estranhezas das cousas. Resposta: c. Eis o motivo por que os meus... Por (preposio) + que (pronome relativo). 35. (FCC) H erro de grafia na frase: a) A pretenso do subchefe era a de que a expanso da microinformtica se concretizasse. b) A discusso, proposta pelo vice-reitor, talvez torne vivel a instalao dos computadores no prximo quinqunio. c) O anteprojeto, elaborado pelo prefeito, contm um item referente concesso de verbas federais aos municpios. d) Os empresrios, anciosos de ouvir o vice-lder do partido, sintetizaram a agenda. e) A espontaneidade do superintendente diluiu os empecilhos, e os prefeitos tiveram o privilgio de assinar o convnio. Resposta: d. Ansiosos. 36. Assinale a alternativa em que fica evidente o erro de acentuao grfica. a) Aquele que conhece os seus defeitos est muito prximo de corrig-los. b) A virtude comunicvel, porm o vcio contagioso. c) Sade e inteligncia, eis duas bnos desta vida. d) A histria glorifica os heris, a vida santifica os mrtires. e) Lembre-se de que voc p e ao p voltar. Resposta: a. Nas palavras unidas por hfen cada parte tem acentuao independente. Ento, corrigi oxtona terminada em i, no h regra para acentuar. 37. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo. 1. Cada qual faz como melhor lhe _____________ . 2. O que _____________ estes frascos? 3. Neste momento os tericos _____________ os conceitos. 4. Eles _____________ a casa do necessrio. a) convm, contm, reveem, proveem. b) convm, contm, reveem, provm. c) convm, contm, revm, provem. d) convm, contm, revem, provem. e) convm, contm, reveem, provm. Resposta: a. Os verbos TER e VIR (e seus derivados) continuam com os acentos diferenciais na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Os verbos VER, LER, CRER na terceira pessoa do plural do presente do indicativo e o verbo DAR na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo , e todos os seus derivados, dobram o ee, mas no recebem mais acento de acordo com a ltima reforma ortogrfica. 38. Indique a nica alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente. a) lapis, canoa, abacaxi, jovens. b) ruim, sozinho, aquele, traiu. c) saudade, onix, grau, orquidea. d) voo, legua, assim, tenis. Resposta: b. Vejamos os acentos das outras opes: a) lpis; c) nix, orqudea; d) lgua, tnis. 39. (FCC) A frase em que todas as palavras esto corretas quanto acentuao grfica : a) Apaziguemos os nimos intranqilos. b) A freqncia dos alunos em sala de aula indispensvel a uma boa avaliao. c) A contigidade de suas atitudes retilneas conduzi-lo- ao objetivo proposto. d) Cinquenta delinquentes destruram o armazm. Resposta: d. A ltima reforma ortogrfica extinguiu o trema