UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MODALIDADE À DISTÂNCIA
JEAN FABIAN FREIRE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESPIRITO SANTO:
INVENTÁRIO DAS PRÁTICAS
TUTORA À DISTÂNCIA: TEREZA PENEDOTUTORA PRESENCIAL: MARIANA POZZATTI
SANTA TERESA2011
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa foi desenvolvida como requisito parcial para aprovação na disciplina
de Estágio Supervisionado I e objetivou investigar quem são e em que condições os
professores de Educação Física realizam seu trabalho nas escolas de Educação
Básica do Espírito Santo.
Por meio da utilização de um questionário com 43 (quarenta e três) questões, foi
possível identificar e conhecer alguns dos professores de Educação Física que
atuam no município de Santa Maria de Jetibá, no que concerne à sua formação
inicial e continuada, carreira docente, condições de trabalho, controle sobre o
trabalho, espaço físico onde atuam, e outros aspectos.
No caminho percorrido, primeiramente realizamos os contatos com os diretores das
escolas através da carta convite, e em seguida, procuramos os professores
convidando-os à participar do estudo. Ao aceitarem, eles eram instruídos a assinar
uma autorização que concedia o uso de suas respostas em estudos a serem
realizados no âmbito desse projeto.
Realizamos 05 (cinco) questionários com os professores de Educação Física que
atuavam em escolas municipais e estaduais de Santa Maria de Jetibá e cada
aplicação durou, em média, 30 (trinta) minutos. Percebemos que alguns professores
dividiam este tempo para responder as questão, e também, para falar das alegrias e
tristezas que permeavam sua prática docente. Houveram ainda aqueles que não se
estenderam no diálogo e responderam pontualmente, somente o que lhe era
perguntado.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa, pois, divulgamos o quantitativo
das informações coletadas e discutimos os dados produzidos e por hora,
apresentados.
A seguir, apresentamos e discutimos alguns dos resultados dos dados produzidos
com a investigação, de acordo com o que encontramos na realidade profissional dos
professores de Educação Física que atuam no município de Santa Maria de Jetibá.
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS
Quanto à identificação desses indivíduos, dos 05 (cinco) professores que
entrevistamos, 04 (quatro) eram do sexo feminino e apenas um era do sexo
masculino, conforme é possível observar no gráfico a seguir:
GRÁFICO 1. Quantitativo de professores por sexo
4
1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Feminino Masculino
A idade média dos entrevistados é de 31 (trinta e um) anos de idade.
Quanto ao segmento da Educação Básica em que atuam, somente 01 (uma) das
professoras disse trabalhar com a Educação Infantil de 0 (zero) a 03 (três) anos e de
04 (quatro) a 05 (cinco) anos. Outros 03 (três) disseram atuar tanto no Ensino
Fundamental na primeira (1ª ao 5ª ano) e na segunda etapa (6ª ao 9ª ano), quanto
no Ensino Médio, e, 01 (uma) professora relatou atuar com alunos do EJA
(Educação de Jovens e Adultos).
Para a questão “Que professores queremos ser?”, podemos encontrar diversas
respostas, porém, devemos estar atentos para a responsabilidade histórica que a
profissão professor de Educação Física carrega consigo, pois cada professor possui
uma história de vida e uma formação diferente (VENTORIM et al, 2011), e esse
tornar-se professor de Educação Física é tambem perpassado pelo viver,
compreender e atender características próprias da área.
Segundo Figueiredo (2009, p. 13),
Pensar a formação do professor de Educação Física requer pensar em problemas comuns da área, tais como: ausência de uma identidade profissional específica; falta de clareza acerca do seu objeto de estudo; tendência por uma formação que favorece a fragmentação do conhecimento; valorização de disciplinas de cunho biológico em detrimento do conteúdo disciplinar das ciências humanas; ênfase na formação técnico-esportiva, entre outros.
Compartilhamos da idéia de que a formação do professor não acontece apenas na
formação inicial, mas, também no desenvolver de sua prática pedagógica. Assim,
de acordo com Ventorim et al. (2011, p. 21-22 apud NÓVOA, 1992, p. 25)
A formação deve estimular a perspectiva crítico-reflexiva, de forma ‘[...] que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite dinâmicas de autoformação participativa’, implicando investimento pessoal, construção de uma identidade profissional, interação entre dimensões pessoais e profissionais e doação de um estatuto ao saber da experiência.
Quanto à formação, o questionário priorizou informações sobre a formação inicial
dos professores e especializações realizadas.
Assim, 01 (uma) professora afirmou possuir formação em Pedagogia para as séries
iniciais do Ensino Fundamental, tendo formado em uma instituição Pública Federal.
Os outros 04 (quatro) disseram ter cursado Educação Física, todos em instituição
particular.
Percebemos que todos os 05 (cinco) professores possuem Pós Graduação Lato-
sensu e destes, 02 (dois) realizaram especialização em Educação Física Escolar, 01
(uma) em Inclusão e Artes na Educação, 01 (uma) em Psicomotricidade e 01 (uma
em Educação Especial.
Quanto à formação continuada, os 05 (cinco) professores disseram ter participado
de cursos de formação continuada no último ano, sendo 04 (quatro) promovidos pela
Secretaria Municipal de Educação e 01 (um) pela Secretaria Estadual de Educação.
A internet apareceu como uma ferramenta utilizada com frequência pelos
professores, sendo que apenas 01 (um) indivíduoo disse que não costuma acessá-
la.
Quanto ao hábito de leitura, 02 (dois) professores não costumam ler livros de
Romances e literatura em geral, 01 (um) le sempre, e 02 (dois) leem às vezes; os
livros didáticos parecem pouco utilizados, sendo que 04 (quatro) professores leem
às vezes e apenas 01 (um) lê sempre; os artigos de revistas acadêmicas são lidos
com frequência por apenas 01 (um) professor, enquanto 03 (três) leem às vezes e
01 (um) não le.
Em relação à carreira docente, a média de tempo em que os professores trabalham
na educação é de 10 (dez) anos e 6 (seis) meses. Destacamos que 01 (um) dos
professores trabalha há 24 (vinte e quatro) anos na rede pública, sendo 08 (oito)
anos e 09 (nove) meses na escola onde foi realizada a pesquisa. O professor que
tem menos tempo de serviço na rede pública de ensino, atua no campo da educação
há 02 (dois) anos e 09 (nove) meses, sendo 09 (nove) meses na escola onde foi
entrevistado.
Quanto ao vínculo com a instituição de ensino, 03 (três) professores são efetivos em
seus empregos e 02 (dois) possuem contrato de trabalho temporário.
GRÁFICO 2. Vínculo empregatício dos professores de Educação Física
3
2
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
Professores Efetivos e Temporários
Professores 3 2
Efetivos Temporários
O tempo de serviço e a titulação aparecem como os elementos mais relevantes no
Plano de Cargos e Salários e apenas 02 (dois) professores disseram estar
contemplados neste plano. A média de salário recebido pelos professores, referente
à atuação nas escolas que participaram da pesquisa, girou em torno de 03 (três) a
04 (quatro) salários mínimos (salário base R$ 545,00).
Destes, 02 (dois) professores disseram atuar em outra instituição educacional
enquanto os outros 03 (três) autam apenas numa instituição. Somente 02( duas)
professoras apontaram desenvolver atividade remunerada que não seja ligado à
Educação, sendo que a renda média neste emprego é de apenas um salário
mínimo.
A média da renda familiar dos entrevistados gira em torno de 4 (quatro) a 5 (cinco)
salários mínimos, sendo 4 (quatro) destes o principal provedor de renda da sua
casa.
Quanto às condições de trabalho, 02 (dois) professores disseram atuar somente em
uma escola, e 03 (três), em mais duas escolas, porém, quanto aos turnos,
percebemos que 04 (quatro) atuam no período da manha e da tarde; 01 (um) atua
durante a tarde e a noite. O professor que possui a maior carga horária na mesma
escola trabalha 50 (cinqüenta) horas semanais, e o que possui menor carga horária
trabalha 22 (vinte e duas) horas semanai.
Como todos os professores atuam em mais de um turno, outra questão investigada
foi sobre o tempo que eles possuíam para o almoço. Percebemos que os quatro
professores que trabalham o dia todo tem em média 40 (quarenta) minutos para
realizar esta refeição.
A média de tempo remunerado para que os mesmos se dediquem à atividades
extraclasses, como planejamentos, estudos e avaliação, é de 05 (cinco) horas
semanais, e tamanho das turmas é, em média, de 26 (vinte e seis) alunos. Todos os
professores foram unânimes em relatar que as atividades com os alunos é o que
mais ocupa seu tempo na escola.
O espaço destinado à prática da Educação Física foi uma questão que nos
angustiou, pois sabemos que nossa área requer espaços e materiais diferenciados e
que, em cidades do interior, esse fator é um dificultador do trabalho dos professores.
Em relação a esses espaços, 04 (quatro) escolas possuem pátio, 03 (três) possuem
quadra coberta e destas, 03 (três) também relataram possuir campo de areia.
Ficamos mais aliviados depois de conhecer as respostas.
Apesar da baixa recorrência, um ponto nos chamou atenção e surpreendeu nas
respostas obtidas: 01 (um) professor relatou que presenciou o tráfico de drogas nas
instalações da escola onde leciona. Ainda sobre consumo de bebidas alcoólicas e
drogas dentro da escola, 04 (quatro) professores afirmaram não terem visto nenhum
tipo de uso por parte dos alunos. Quando o assunto é vandalismo, 04 (quatro)
professores relatam que nunca presenciaram este tipo de atitude dentro da escola, e
apenas 01 (um) disse que às vezes isso acontece.
Até o momento, relatamos alguns aspectos das condições de trabalho dos
professores de Educação Física de Santa Maria de Jetibá e sabemos que, essas
condições são impactantes no desenvolvimento de sua prática docente. Pensar
sobre a prática pedagógica requer dos professores reflexão constante sobre suas
ações, pois não basta reproduzir o que aprenderam didaticamente. Torna-se
necessário então refletir e analisar constantemente o conteúdo que desenvolvemos
durante as aulas, buscando dar sentido e significado àquilo que acreditamos.
Além disso,
A prática pedagógica de qualquer professor estará sempre contaminada (no bom sentido) pelas concepções e de idéias que determinam suas ações. Elas dizem respeito ao conteúdo que o professor seleciona para ensinar, como a aprendizagem acontece e qual caminho deve trilhar para ensinar (PASSAMAI, DUARTE 2010, p. 20).
A seguir, apontamos algumas informações obtidas sobre a prática peagógica dos
professores: Quanto ao domínio dos conteúdos ensinados, 04 (quatro) professores
relataram que se sentem preparado e 01 (um) apenas se sente despreparado.
Todos afirmam ter uma boa comunicação com os alunos tanto dentro quanto fora de
sala, e apenas 01 (uma) professora relatou perceber-se despreparada para utilizar
as novas tecnologias (computadores, data-show, recursos eletrônicos, entre outros).
Os professores relatam que os pais colaboram com a escola quando necessário, e
também afirmam que o trabalho em equipe é de suma importância para o bom
andamento das disciplinas, pois quando há a cooperação entre os professores, as
coisas ficam mais fáceis de serem resolvidas.
Em relação aos espaços físicos para o desenvolvimento das aulas, três professores
afirmam que o local é regular, e em relação à ventilação, iluminação e materiais
pedagógicos nesses locais, a maioria afirma ser bom, pois atendem as
necessidades dos mesmos. Somente uma professora reclamou do ruído próximo a
escola, pois acaba atrapalhando-a na comunicação com seus alunos.
Ao mesmo tempo em que os professores afirmam ter muito a contribuir com a
educação, dizem se sentir frustrado com o seu trabalho. Entretanto, percebemos
que esta frustração não compromete seus anseios e vontade de estar na profissão,
pois 03 (três) professores dizem não pensar em parar de trabalhar com a educação,
afirmando que o campo da educação lhe proporciona grandes satisfações.
Refletindo sobre a frustação apontada por alguns professores, nos diálogos que
complementavam a resposta de uma questão e outra do estudo, percebemos que
falta de apoio das pedagogas e diretoras das escolas, e a falta de recursos materiais
e de espaço físico para desenvolverem suas aulas, são alguns dos motivos que
contribuem para essa situação.
Quanto ao controle do conteúdo ensinado, 02 (dois) professores afirmaram ter muito
controle, enquanto os outros 03 (três) disseram ter um controle razoável. Já na
escolha do material didático, somente 01 (uma) professora diz ter pouco controle, 02
(dois) dizem ter muito controle, e outros 02 (dois) dizem ter controle razoável sobre a
escolha do material didático.
Acreditamos que a escolha do material didático é de extrema importância para o
bom andamento da aula, pois com tantos recursos disponíveis, temos que saber
utilizá-los da melhor forma possível. Com isso, as aulas ficam mais atrativas e
interessantes aos alunos, estimulando o processo de ensino e aprendizagem.
GRÁFICO 3. Controle dos professores sobre os conteúdos ensinados
Muito controle40%
Razoável60%
Quando os professores foram questionados sobre os conteúdos de ensino que os
mesmos ministram na escola, as respostas foram semelhantes. A maioria trabalha
com o esporte, dança, jogo, brincadeira e ginástica, e somente 01 (uma) professora
diz trabalhar com lutas, arte circense e alimentação com seus alunos. Esta mesma
professora ganhou com seu projeto sobre alimentação a Feira Científica Cultural da
cidade, fato este que a deixou muito feliz por conseguir demonstrar através do seu
trabalho a importância da disciplina Educação Física para a vida dos alunos.
A professora que trabalha com a Educação Infantil desenvolve com seus alunos
recreações, teatro, manuseio com materiais diversos, entre outros. Os professores
que trabalham com o Ensino Fundamental desenvolvem os jogos, brincadeiras, a
dança, ginástica, expressão corporal e os esportes. E os professores que trabalham
com o Ensino Médio também trabalham os jogos, a dança, os esportes e a ginástica.
Também percebemos a preocupação dos professores com os imprevistos que
podem comprometer seu trabalho. Sabemos que qualquer profissional pode se
deparar com situações delicadas, que carecem de decisões rápidas para o bom
andamento dos negócios ou das aulas. Dentro os exemplos que aparecem nas
falas dos professores, citamos: quando o professor planeja sua aula para um
ambiente aberto e chove; ou quando falta material didático, ele tem que tomar
decisões rápidas para que sua aula ocorra normalmente. Os professores
demonstraram consciência da interferência destes fatos no desenvolvimento das
suas aulas e colocaram que sentem-se constantemente desafiados. A mobilização
de saberes advindos da experiência profissionai foi citada como uma forma de
solucionar mediar e solucionar esses problemas, indo de encontro com o que
defendem Bracht et al (2010, p. 12).
:
[...] Ao longo de nossa atividade profissional, vamos construindo um conhecimento (um saber profissional) que vai se construir como um conjunto de verdades, de nossas verdades (convicções). Elas nos orientam, mais ou menos conscientemente, nas decisões que tomamos na prática. Essas verdades ou convicções nem sempre se baseiam em conhecimentos científicos, mas, muitas vezes, também neles.
Quanto aos procedimentos de ensino, os professores afirmam levar em
consideração as experiências culturais dos alunos, além de problematizarem os
conteúdos que estão sendo desenvolvidos com os mesmos. Somente 01 (uma)
professora afirma que os alunos não constroem a aula com ela, pois são alunos da
Educação Infantil, e por isso fica difícil esta construção em conjunto devido a pouca
maturidade.
Quando o assunto é avaliação, os cinco foram unânimes em afirmarem que avaliam:
a participação e interesse dos alunos, a freqüência nas aulas, o respeito às regras,
colegas e professor, o aprendizado dos conteúdos e dos movimentos específicos
dos esportes, jogos, ginástica, e também avaliam a melhoria no desempenho motor
dos alunos.
Entendemos a avaliação como uma via de mão dupla do processo de ensino e
aprendizagem, pois,
[...] um professor, ao avaliar o seu aluno, deve também avaliar a sua própria forma de inserção na sociedade, o seu papel, as suas condições de trabalho, a sua formação, a sua metodologia, os recursos por ele utilizados em sala de aula. A avaliação transforma-se em conhecimento da realidade, e neste sentido é fundamental que o professor se preocupe em analisar o aluno numa perspectiva ampla, exigindo para isso a utilização de atividades de ensino que permitam uma participação coletiva efetiva, através da utilização de formas variadas de expressão (DALBEN, 1998, p. 79 apud VENTORIM et al, 2011, p. 53).
Dos instrumentos que os professores utilizam para avaliar, 04 (quatro) afirmam
utilizar fichas de avaliação, observação, trabalhos em grupo e avaliações teóricas. A
professora que atua na Educação Infantil utiliza as fichas de avaliação, os desenhos,
registros em fotografias, observação e os portfólios como instrumentos de avaliação
de seus alunos.
Quanto à relação professor-aluno, 01 (um) dos professores relatou sentir dificuldade
em motivar seus alunos, pois os mesmos só querem jogar bola durante as aulas, e
quando a professora propõe outra atividade que não seja futebol, encontra
resistência por parte dos alunos. Esta professora também relata sentir um pouco de
medo de seus alunos, pois ministra aulas para alunos do Ensino Médio, e alguns
desses alunos já se sentem no direito de escolher o que querem fazer durante as
aulas, isso sem falar nos problemas familiares e de disciplina que os mesmos
possuem. Indo de encontro com estas situações, 04 (quatro) professores relataram
que os alunos respeitam muito a autoridade deles, e, os mesmos se veem como
pessoas que desempenham um papel importante sobre o futuro dos seus alunos.
Refletindo sobre os dados apresentado, acreditamos que uma das funções do
professor é contribuir na formação dos alunos nos aspectos, cognitivo, social,
afetivo, cultural, motor, entre outros.
Quando questionados sobre a frequência em que os professores discutem o projeto
pedagógico da escola, apenas 01 (uma) professora afirmou que costuma discutir
com frequência este tema, e outras 02 (duas) relataram que raramente discutem
com seus colegas de trabalho sobre o projeto pedagógico da escola.
Em relação à troca de experiências sobre os métodos e conteúdos de ensino, 02
(duas) professoras disseram que raramente trocam experiências com os demais
colegas, e outros (02) dois professores relataram trocar experiências com frequência
em suas respectivas escolas com seus pares.
Ao serem abordados sobre qual a importância da Educação Física para a formação
de seus alunos, suas respostas foram similares. Os professores foram unanimes em
dizer que a Educação Física promove o desenvolvimento integral e valores
atitudinais, prepara os alunos para serem cidadãos responsáveis, e educa os alunos
segundo valores e normas sociais como ganhar e perder, respeitar as regras e o
próximo. Eles também relataram que essa disciplina faz com que os alunos
adquiram conhecimento sobre a cultura corporal de movimento.
Concordamos com os professores entrevistados em relação à importância da
Educação Física para a formação dos alunos, pois, nossa disciplina contribui
diretamente para o desenvolvimento integral do aluno em diferentes aspectos:
cognitivo, social, afetivo, motor, cultural.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao analisar os dados coletados, pudemos conhecer um pouco mais sobre as
condições de trabalho e o cotidiano dos professores de Educação Física do
município de Santa Maria de Jetibá.
Concordamos com algumas respostas encontradas nos questionários, como por
exemplo: “eu me vejo como uma pessoa que tem um papel importante sobre o futuro
dos meus alunos”, e “sinto que tenho muito a contribuir na educação dos mesmos”.
Outros pontos importantes citados pelos professores, e que também concordamos,
são: “a Educação Física promove o desenvolvimento integral dos alunos, promove
valores atitudinais”; contribuiu para que os alunos “adquiram conhecimento sobre a
cultura corporal de movimento”; “educa os alunos segundo normas e valores sociais
como ganhar e perder, respeitar as regras e ao próximo”.
Foi muito importante para nossa formação realizar este estudo com professores de
Educação Física de Santa Maria de Jetibá, pois, através de suas respostas foi
possível, além de uma aproximação, conhecer um pouco mais sobre a realidade da
Educação Física nas escolas onde futuramente, poderemos atuar.
Gostaríamos de finalizar agradecendo a participação de todos os professores e
diretores que colaboraram com a realização desta pesquisa, pois, sem o
consentimento destas pessoas, não teríamos conseguido concluir nosso trabalho.
REFERÊNCIAS
BRACHT Valter, GOMES Ivan Marcelo. Pesquisa e Docência em Educação Física. Universidade Federal do Espírito Santo, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, Vitória, 2010.
FIGUEIREDO, Zenólia Christina Campos. Educação Física, Formação Docente e Currículo. UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, Vitória, 2009.
PASSAMAI, Maria Hermínia Baião. DUARTE, Laura Maria Schneider. Didática, UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, Vitória, 2010.
VENTORIM, Silvana et al. Estágio Supervisionado I. UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, Vitória, 2011.
Recommended