Download pdf - Estatuto Do Servidor

Transcript
  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780

    KOYU IHA, Prefeito do Municpio da Estncia Balneria de So Vicente, usando das atribuies que lhe so conferidas por Lei, faz saber que a Cmara Municipal decreta e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

    ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS PBLICOS DO MUNICPIO DE

    SO VICENTE

    TTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1. - Esta lei regula o provimento e a vacncia dos cargos pblicos municipais e institui o regime jurdico dos funcionrios do Municpio de So Vicente. Art. 2. - Para os efeitos deste Estatuto considera-se: I FUNCIONRIO A pessoa legalmente investida em cargo publico; II CARGO o conjunto de atribuies e responsabilidades criado por lei, em nmero certo, com denominao prpria e cujo exerccio pago pelos cofres pblicos municipais; III CLASSE o conjunto de cargos da mesma denominao e de iguais atribuies; IV CARREIRA a srie de classes escalonadas segundo o grau de responsabilidade e o nvel de complexidade das atribuies; V REFERNCIA o smbolo indicativo do nvel a que pertence o cargo e da sua posio na respectiva escala de vencimento;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.02

    VI GRAU o smbolo indicativo do valor progressivo da referencia; VII PADRO a conjugao de referncia e grau: VIII QUADRO o conjunto de carreiras, cargos isolados e funes gratificadas. 1. - A escala de referncias e a ordem de classificao dos graus sero definidas em lei. 2. - Todo cargo se situa, inicialmente, no primeiro grau e a ele retorna quando vago. Art. 3. - Os cargos pblicos municipais sero distribudos em nveis, em funo da complexidade das atribuies, responsabilidade e da escolaridade mnima necessria ao seu exerccio; Pargrafo nico Cada nvel ter sua escala prpria de referncias. Art. 4. - O vencimento do cargo pblico obedecer a padres fixados em lei. Art. 5. - Os cargos pblicos so integrados em carreiras ou isolados. 1. - Os cargos integrados em carreiras so de provimento efetivo; os isolados so de provimento efetivo ou em comisso, segundo o que for determinado por lei. 2. - Os cargos isolados correspondero sempre a certa e determinada atividade funcional. Art. 6. - As atribuies dos cargos isolados e dos integrados em carreiras sero definidas em lei ou regulamento.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.03

    Pargrafo nico Respeitada essa regulamentao, as atribuies inerentes a uma classe podero ser cometidas, indistintamente, aos titulares dos cargos que a componham. Art. 7 . - vedado atribuir ao funcionrio encargos ou servios diversos dos inerentes sua classe ou cargo como tais definidos em leis ou regulamentos, ressalvadas as comisses legais e designaes especiais de atribuio determinadas pelo Prefeito, desde que compatveis com a dignidade da classe ou cargo. Art. 8. - No haver equivalncia entre os diferentes cargos isolados e classes quanto s suas atribuies funcionais. Art. 9. - A lei fixar o nmero mnimo de classes e de cargos da mesma profisso para que possa ser constituda uma carreira. Pargrafo nico As carreiras da mesma profisso ou atividade, ainda que diversas as suas denominaes, podero ser divididas em auxiliares e principais, cujas atribuies sero definidas em regulamento. Art. 10 O servidor que for nomeado para exercer cargo de provimento em comisso conservar o grau em que se encontrava na situao anterior. (NR) 1

    TTULO II

    PROVIMENTO E VACNCIA

    CAPTULO I

    DO PROVIMENTO

    Art. 11 Os cargos pblicos municipais sero providos por: I Nomeao; II Promoo; 1 Artigo alterado pela Lei Complementar n. 268, de 28.12.1999.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.04

    III Acesso; IV Ascenso funcional; V Transferncia; VI Reintegrao; VII Readmisso; VIII Reverso; e IX Aproveitamento. Art. 12 So requisitos para o provimento em cargo publico:

    I Ser brasileiro; II Haver completado o mnimo de 18 (dezoito) e o

    mximo de 50 (cinqenta) anos de idade; III Estar no gozo dos direitos polticos; IV Ter bom procedimento comprovado em folha de

    antecedentes; V Gozar de boa sade fsica e mental e no ter

    defeito fsico incompatvel com o exerccio do cargo;

    VI Estar profissionalmente apto para o exerccio do cargo;

    VII Atender s condies especiais prescritas para determinados cargos ou carreiras;

    VIII Estar quite com as obrigaes militares; IX Haver sido habilitado em concurso pblico de

    provas ou de provas e ttulos. 1. - Independer de concurso o provimento de cargos em comisso, assim declarados em lei. 2. - A prova das condies a que se referem os incisos I, II, III, IV, VIII e IX no ser exigida nos casos de promoo, acesso, ascenso funcional, transferncia e reintegrao. 3. - Nos casos de readmisso sero dispensadas apenas as exigncias dos incisos I e II e nos de aproveitamento devero ser satisfeitas apenas as exigncias dos incisos III, V, VI e VII.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.05

    4. - A inspeo mdica, para os fins do inciso V, ser efetuada exclusivamente pelos rgos municipais competentes. Art. 13 Havendo igualdade de condies entre concursados, a nomeao para provimento de cargo pblico do Municpio obedecer seguinte ordem de preferncia:

    I Aquele que apresentar maior nmero de pontos atribudos em virtude dos ttulos que possuir;

    II O servidor do Municpio de So Vicente; III O casado, vivo, separado judicialmente ou

    divorciado, que tiver maior nmero de filhos menores ou invlidos sob sua dependncia;

    IV Casado; V Solteiro que tiver maior nmero de filhos

    reconhecidos, menores ou invlidos sob sua dependncia.

    Pargrafo nico No ser considerado, para os efeitos deste artigo, o estado de casado, desde que o outro cnjuge exera atividade remunerada ou tenha qualquer outra fonte de renda.

    CAPTULO II

    DO CONCURSO PBLICO

    Art. 14 Salvo os casos indicados em lei, a primeira investidura em cargo pblico municipal de provimento efetivo, depender de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, cujo prazo de validade no haja expirado. Art. 15 A lei determinar:

    I As carreiras e os cargos em que o ingresso dependa de curso de especializao;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.06

    II As carreiras e os cargos cujas atribuies, alm de

    outras exigncias legais ou regulamentares, somente possam ser exercidas pelos portadores de certificado de concluso de curso de ensino de 1. ou 2. grau, complementar ou profissional, e de diploma de concluso de curso superior expedido por instituto de ensino oficial ou oficialmente reconhecido;

    III As condies que, em cada caso, devam ser preenchidas para o provimento dos cargos isolados.

    Art. 16 Respeitado o disposto no inciso II do artigo 12, a lei dispor sobre os limites de idade para inscrio em concurso. Art. 17 As normas gerais para a realizao dos concursos sero estabelecidas em regulamento e cada concurso ser regido por instrues expedidas pelo rgo competente. Art. 18 O prazo de validade do concurso ser fixado nas respectivas instrues especiais e no exceder de dois anos, contados da homologao de seus resultados.

    CAPTULO III

    DA NOMEAO

    Art. 19 Nomeao a forma de provimento inicial, autnoma e originria, em cargo publico. 1. - A nomeao ser feita:

    I em comisso, quando se tratar de cargo que em virtude de lei, assim deva ser provido;

    II para estgio probatrio, quando se tratar de cargo de provimento efetivo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.07

    2. - A nomeao para estgio probatrio far-se- sempre no grau A da classe inicial da carreira auxiliar ou do cargo isolado. Art. 20 Estgio probatrio o perodo correspondente aos primeiros 24 (vinte e quatro) meses de exerccio do funcionrio, durante o qual apurada a convenincia ou no de ser confirmada a sua nomeao, mediante a verificao dos seguintes requisitos:

    I Idoneidade moral; II Disciplina; III Assiduidade; IV Dedicao ao servio; V Eficincia.

    1. - O chefe da repartio em que estiver servindo o funcionrio em estgio probatrio, informar, reservadamente, ao rgo do pessoal, sobre sua conduta, tendo em vista os requisitos deste artigo. 2. - Dessa informao, se contrria confirmao, ser dada vista ao estagirio pelo prazo de 10 (dez) dias. 3. - Ciente da informao e da defesa, o Prefeito decidir pela permanncia ou exonerao do estagirio. 4. - A apurao dos requisitos ser sumria, de modo que, se necessria, a exonerao se faa antes de findo o perodo de estgio. 5. - Concludo o estgio antes da deciso sobre a apurao a que se refere o pargrafo anterior, a nomeao estar automaticamente confirmada. Art. 21 - No ficar sujeito a estgio probatrio o funcionrio que, ao ser nomeado para outro cargo ou funo municipal, j houver adquirido estabilidade no servio pblico do Municpio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.08

    Pargrafo nico Computar-se-, para efeitos de estgio probatrio, o tempo de servio municipal prestado pelo contratado ou extranumerrio em funes, cujas atribuies correspondam s do cargo efetivo. Art. 22 A nomeao de candidatos habilitados em concurso obedecer sempre ordem de classificao. Art. 23 O funcionrio efetivo poder ser designado para exercer, transitoriamente, outro cargo de provimento efetivo, isolado ou em comisso, que se encontre vago e para cujo provimento definitivo no exista candidato legalmente habilitado, desde que atenda aos requisitos para o exerccio do cargo. Pargrafo nico O funcionrio designado para exercer cargo na forma deste artigo, inclusive em entidade de administrao indireta do Municpio, ter direito a uma gratificao correspondente diferena de padro de vencimento entre o cargo exercido transitoriamente e o de que seja titular.

    CAPTULO IV

    DA POSSE

    Art. 24 Posse a investidura em cargo pblico. Pargrafo nico No haver posse nos casos de promoo, acesso, ascenso funcional e reintegrao. Art. 25 Do termo de posse, assinado pela autoridade competente e pelo funcionrio, constar o compromisso de fiel cumprimento dos deveres inerentes ao cargo. Art. 26 So competentes para dar posse:

    I O Prefeito, aos Coordenadores e Supervisores Municipais e ao Chefe de seu Gabinete;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.09

    II O Chefe de Gabinete do Prefeito, aos Oficiais de

    Gabinete e demais ocupantes de cargos que lhe forem diretamente subordinados;

    III O Coordenador de Administrao e Negcios Jurdicos, aos ocupantes de cargos de Chefia;

    IV O Supervisor Administrativo aos demais servidores municipais.

    Pargrafo nico A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condies legais para a investidura no cargo. Art. 27 A posse dever verificar-se no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicao do ato de nomeao no rgo oficial. 1. - Esse prazo poder ser prorrogado por igual perodo, a requerimento do interessado e despacho fundamentado na autoridade competente. 2. - O termo inicial para o funcionrio em frias ou licena remunerada ser contado da data em que voltar ao servio. Art. 28 Se a posse no se verificar dentro de 30 (trinta) dias ou no prazo da prorrogao, o provimento ser considerado, automaticamente, sem efeito. Art. 29 O funcionrio declarar, por ocasio da posse e para fins de acumulao de cargo, se exerce ou no qualquer outra atividade remunerada. Pargrafo nico A lei determinar os cargos ou funes eletivas para os quais, no ato da posse, ser exigida declarao de bens.

    CAPTULO V

    DA FIANA

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.10

    Art. 30 O funcionrio nomeado para cargo cujo provimento, por prescrio legal ou regulamentar, dependa de fiana, no poder entrar em exerccio sem cumprir essa exigncia. 1. - A fiana poder ser prestada:

    I Em dinheiro; II Em ttulos da dvida pblica; III Em aplices de seguro de fidelidade funcional,

    emitidas por institutos oficiais ou empresas legalmente autorizadas.

    2. - No poder ser autorizado o levantamento da fiana antes de tomadas as contas do funcionrio. 3. - O responsvel por alcance ou desvio de material no ficar isento do procedimento administrativo e criminal que couber, ainda que o valor da fiana seja superior ao prejuzo verificado.

    CAPTULO VI

    DO EXERCCIO

    Art. 31 - Exerccio o desempenho das atribuies e responsabilidades do cargo. l. - O incio, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do funcionrio. 2. - O incio do exerccio e as alteraes que nele ocorrerem sero comunicados ao rgo do pessoal pelo chefe da repartio ou servio em que estiver lotado o funcionrio. Art. 32 Ao chefe da repartio para onde for designado o funcionrio compete dar-lhe exerccio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.11

    Art. 33 O exerccio do cargo ou funo ter incio no prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados:

    I Da data da posse; II Da data da publicao do ato no rgo oficial, em

    qualquer outro caso, salvo excees previstas neste Estatuto.

    l. - O prazo previsto neste artigo poder ser prorrogado por igual perodo, mediante solicitao do interessado e a juzo da autoridade competente. 2. - O funcionrio que no entrar em exerccio dentro do prazo ser exonerado do cargo. Art. 34 Uma vez provido em cargo pblico, o funcionrio dever ter exerccio na repartio em cuja lotao houver claro.. Pargrafo nico O funcionrio promovido poder continuar em exerccio na repartio em que estiver servindo, desde que sua lotao o comporte. Art. 35 Nenhum funcionrio poder ter exerccio em repartio diferente daquela em que estiver lotado, salvo nos casos previstos neste Estatuto ou prvia autorizao do Prefeito. 1. - O funcionrio poder ser, a critrio do Prefeito, posto disposio de rgo federal, estadual ou de outro municpio do Estado de So Paulo, bem como das entidades da administrao indireta do Municpio, com ou sem prejuzo de vencimentos, direitos e vantagens do cargo. 2. - O afastamento de que trata o pargrafo anterior depender da anuncia do funcionrio e ser sempre para fim determinado e prazo certo. 3. - O afastamento com nus para a Administrao s ocorrer quando, justificadamente, da medida resultar interesse ou convenincia para o Municpio e por prazo no superior a dois anos.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.12

    Art. 36 Entende-se por lotao o nmero de funcionrios de cada carreira e de cargos isolados, que devam ter exerccios em cada repartio ou servio. Pargrafo nico A lotao das reparties e servios ser fixada por decreto executivo. Art. 37 Nenhum funcionrio poder ausentar-se do Municpio para estudo ou misso de qualquer natureza, com ou sem nus para os cofres pblicos, sem autorizao ou designao do Prefeito. Art. 38 Salvo caso de absoluta convenincia, a juzo do Prefeito, nenhum funcionrio poder permanecer por mais de 2 (dois) anos em misso fora do Municpio, nem exercer outra, seno depois de decorridos 4 (quatro) anos de exerccio efetivo no Municpio, contados da data do regresso. Art. 39 Preso em flagrante ou preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime funcional, ou, ainda, condenado por crime inafianvel em processo no qual no haja pronncia, o funcionrio ser afastado do exerccio do cargo, at deciso final passada em julgado. 1. - Durante o afastamento, o funcionrio perder um tero do vencimento ou remunerao, tendo direito diferena, se for absolvido. 2. - Condenado pena que importe na perda do cargo pblico, o funcionrio ser demitido a partir do trnsito em julgado da respectiva sentena. Art. 40 O rgo do pessoal comunicar obrigatoriamente entidade previdenciria municipal, o nome do funcionrio nomeado, idade, cargo, vencimento, nmero de registro e data de incio de exerccio no prazo mximo de 15 dias contados do incio do seu exerccio.

    CAPTULO VII

    DA PROMOO

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.13

    Art. 41 Promoo a passagem do funcionrio em carter efetivo, de uma classe para outra de referncia numrica mais elevada, dentro da mesma carreira. Art. 42 Excetuados os que integram as classes iniciais, os cargos que compem as demais classes de uma carreira sero providos por promoo. Art. 43 As promoes sero feitas anualmente, com base nos seguintes elementos:

    a) Antiguidade de classe; b) Antiguidade na carreira; c) Capacidade funcional; d) Merecimento.

    1. - Na promoo da primeira para a segunda classe de uma carreira principal ser tambm considerado, para efeito de antiguidade na carreira, o tempo de servio prestado na auxiliar que lhe for correspondente. 2. - As listas de classificao para efeito de promoo sero afixados pelo rgo do pessoal at o dia 31 de maro de cada ano. Art. 44 No poder ser promovido o funcionrio que: I no haja completado o interstcio de 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exerccio na classe; II na data da promoo, estiver punido disciplinarmente, sem recurso pendente; III estiver licenciado sem vencimentos; IV estiver afastado do cargo disposio de outra entidade de direito publico, com prejuzo de vencimentos, direitos e vantagens; V no ano anterior ao da promoo, houver sofrido pena disciplinar superior de advertncia. 1. - Quando o nmero de vagas na classe mais elevada for igual ou superior ao de ocupantes da classe imediatamente inferior ou quando entre estes nenhum possuir o interstcio de que trata o inciso I, este ser reduzido para 180 (cento e oitenta) dias.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.14

    2. - O interstcio ser contado na forma prevista para a antiguidade de classe. Art. 45 Ser declarado sem efeito o ato que promover indevidamente o funcionrio. 1. - O funcionrio promovido indevidamente no ficar obrigado a restituir o que a mais houver recebido, salvo se houver contribudo dolosamente para o evento. 2. - O funcionrio a quem couber a promoo ser indenizado da diferena de vencimentos a que tiver direito. Art. 46 Os direitos e vantagens decorrentes de promoo so devidos desde a publicao do ato correspondente. 1. - Para execuo deste artigo, a unidade competente proceder s promoes at o dia 30 de abril de cada ano. 2. - No efetivadas as promoes dentro do prazo fixado no pargrafo anterior seus efeitos retroagiro a 30 (trinta) de abril do mesmo ano observadas as classificaes de que trata o artigo 43 e o nmero de vagas existentes quela data. 3. - Ser assegurado o direito promoo ao funcionrio classificado dentro do nmero de vagas que haja falecido ou passado inatividade posteriormente quela data. Art. 47 A antiguidade de classe ser contada: I a partir da data em que o funcionrio entrar no exerccio do cargo, nos casos de nomeao, readmisso, transferncia a pedido, reverso ou aproveitamento; II como se o funcionrio estivesse em efetivo exerccio no caso de reintegrao; III a partir da publicao do ato nos casos de promoo, acesso e ascenso funcional.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.15

    Art. 48 Os critrios de desempate sero previamente fixados pela Comisso de Seleo, Aperfeioamento e Acesso do Pessoal.

    CAPTULO VIII

    DO ACESSO Art. 49 Acesso a elevao do funcionrio, dentro do respectivo nvel, a cargo da mesma natureza de trabalho, porm de maior responsabilidade e complexidade de atribuies. Art. 50 O provimento de cargos por acesso ser feito mediante aferio do mrito em concurso de provas e ttulos. Art. 51 Somente poder ser inscrito em concurso para acesso, o funcionrio que:

    I for titular de cargo cujo exerccio proporcione a experincia necessria ao desempenho do cargo a ser provido por acesso;

    II no estiver impedido de obter a progresso horizontal de que trata o Captulo X.

    Art. 52 So considerados ttulos para concurso de acesso:

    I o exerccio de cargo de direo, de provimento em

    comisso; II o exerccio de cargo de chefia, de provimento em

    comisso; III o exerccio em funo auxiliar de direo; IV a participao em rgos colegiados, da

    administrao municipal; V o exerccio em cargos da correspondente carreira

    auxiliar; VI a participao efetiva, por designao oficial, em

    congressos, simpsios, cursos de aperfeioamento, bolsas de estudo e misses; e,

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.16

    VII o nvel de escolaridade do candidato.

    Art. 53 A Comisso de Seleo, Aperfeioamento e Acesso do Pessoal submeter ao Coordenador de Administrao e Negcios Jurdicos, para aprovao do Prefeito, o regulamento geral dos concursos de acesso, respeitados os seguintes princpios:

    I o nmero de dias de exerccio, nas hipteses previstas nos itens I a V do artigo anterior considerando sua preponderncia, consoante ordem nele estabelecida;

    II o tempo de durao e a sua importncia para o servio pblico, no caso do item VI do artigo anterior; e,

    III os diplomas apresentados, observada a durao do curso e o seu aproveitamento no exerccio do cargo a ser provido.

    Art. 54 No sero computados pontos aos diplomas exigidos para o provimento do cargo ocupado, em carter efetivo, pelo funcionrio, no ato de inscrio. Promovido o funcionrio, os ttulos que o beneficiaram no podero ser novamente considerados em posteriores concursos de acesso. Art. 55 Os concursos de acesso sero realizados no primeiro semestre de cada ano e abrangero todos os cargos vagos no ano anterior e que assim devam ser providos.

    CAPTULO IX

    DA ASCESO FUNCIONAL Art. 56 Ascenso funcional a elevao do funcionrio do cargo que ocupa em carter efetivo para outro, tambm de provimento efetivo, porm integrante de nvel diferente, dentro do mesmo Quadro. Art. 57 A lei estabelecer, em relao a cada carreira ou conjunto de cargos isolados, a proporo das vagas a serem providas mediante ascenso funcional.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.17

    Art. 58 No poder ser inscrito em concurso para ascenso funcional o funcionrio que:

    I contar menos de cinco anos de servio pblico municipal;

    II houver sido beneficiado por outra ascenso funcional, h menos de trs anos; e,

    III haja sofrido penalidade igual ou superior suspenso por cinco dias, nos ltimos cinco anos.

    CAPTULO X

    DA PROGRESSO HORIZONTAL

    Art. 59 Aps cinco anos de efetivo exerccio no mesmo grau, o funcionrio ter seu vencimento classificado no grau imediatamente superior. Pargrafo nico Para os efeitos deste artigo todos os cargos pblicos municipais sero tambm classificados em at cinco graus, indicados por letras acrescidas referncia numrica da classe a que pertencer ou do smbolo adotado para fixar o vencimento do cargo. Art. 60 A Coordenadoria de Administrao e Negcios Jurdicos publicar no primeiro ms de cada trimestre a relao dos funcionrios que completarem no trimestre anterior o perodo aquisitivo de progresso horizontal. Pargrafo nico As vantagens decorrentes da progresso horizontal sero devidas a partir do primeiro dia do ms em que for publicada a relao de que trata este artigo. Art. 61 Ter suspenso o direito progresso horizontal o funcionrio que, durante o seu perodo aquisitivo, houver sofrido penalidade superior a cinco dias de suspenso.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.18

    1. - Ressalvados os casos de reviso de processo disciplinar, somente aps dois anos da aplicao da penalidade, o Prefeito poder, julgando o comportamento posterior do funcionrio e a gravidade da falta cometida, determinar o seu cancelamento. 2. - Cancelada a penalidade, o funcionrio far jus progresso horizontal, sem efeito retroativo. 3. - Encerrado o perodo aquisitivo, restabeler-se- ao funcionrio punido o direito progresso horizontal em novo perodo, ainda que a penalidade no haja sido cancelada. 4. - O funcionrio indiciado em processo disciplinar ter suspenso o seu direito progresso horizontal a qual ser efetivada se vier a ser absolvido ou punido com penalidade estatutria igual ou inferior de suspenso por cinco dias.

    CAPTULO XI

    DAS RECLAMAES Art. 62 Publicadas as listas de classificao para fins de promoo, acesso, ascenso funcional e progresso horizontal, os interessados podero apresentar reclamaes Comisso de Seleo, Aperfeioamento e Acesso do Pessoal, dentro do prazo de cinco dias teis. Art. 63 Autuada e instruda a reclamao, a Comisso a julgar no prazo de cinco dias teis. Art. 64 Da deciso de que trata o artigo anterior caber recurso ao Prefeito, em igual prazo. Pargrafo nico A deciso do Prefeito findar a instncia administrativa.

    CAPTULO XII

    DA TRANSFERNCIA

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.19

    Art. 65 O funcionrio poder ser transferido de um para outro cargo de provimento efetivo. Pargrafo nico A transferncia ser feita para cargo de igual vencimento, salvo os casos de transferncia a pedido, em que o vencimento poder ser inferior. Art. 66 As transferncias sero feitas a pedido do funcionrio ou de ofcio, atendidos os requisitos necessrios ao provimento do cargo e a convenincia do servio. Art. 67 A transferncia por permuta, depender de pedido dos interessados, preenchidos os requisitos exigidos neste Captulo. Art. 68 No haver transferncia para cargo a ser provido por ascenso funcional, e, em qualquer hiptese, no poder ser transferido o funcionrio em estgio probatrio.

    CAPTULO XIII

    DA REMOO

    Art. 69 A remoo do funcionrio poder ser feita a pedido ou ex-offcio. Art. 70 A remoo por permuta ser processada a pedido escrito dos interessados, observado o disposto neste Captulo. Art. 71 Nenhum funcionrio poder ser removido ex-offcio dentro do prazo de 60 (sessenta) dias antes das eleies no Municpio, no Estado ou na Unio. Art. 72 O funcionrio removido dever assumir o exerccio na repartio para a qual foi designado, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, salvo determinao expressa do Prefeito, em contrrio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.20

    Art. 73 Para o funcionrio em frias ou licena o prazo estabelecido no artigo anterior ser contado a partir da volta ao servio.

    CAPTULO XIV

    DA REINTEGRAO Art. 74 A reintegrao, que decorrer sempre de deciso judicial passada em julgado, o reingresso do funcionrio no servio pblico, com ressarcimento dos prejuzos decorrentes do afastamento. Art. 75 A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado, se este houver sido transformado, ser feita no cargo resultante da transformao, e, se extinto, em cargo de vencimento equivalente, respeitada a habilitao profissional. Art. 76 Reintegrado o funcionrio, ser exonerado quem lhe ocupava o lugar ou, se ocupava outro cargo, a este reconduzido, sem direito indenizao. Art. 77 Transitada em julgado a sentena, o rgo incumbido da defesa do Municpio em Juzo, representar Coordenadoria de Administrao e Negcios Jurdicos, a fim de, no prazo mximo de trinta dias, ser expedido o ato de reintegrao.

    CAPTULO XV

    DA READMISSO Art. 78 Readmisso a forma pela qual o funcionrio, demitido ou exonerado, reingressa no servio pblico sem direito a qualquer ressarcimento. Pargrafo nico A readmisso depender de deciso do Prefeito, da existncia de vaga e de inspeo mdica que prove capacidade para o exerccio do cargo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.21

    Art. 79 A readmisso dar-se- de preferncia no cargo anteriormente ocupado pelo ex-funcionrio, podendo, no entanto, verificar-se em outro de igual ou menor padro de vencimento, respeitada a habilitao profissional. Art. 80 A readmisso do ex-funcionrio demitido ser obrigatoriamente precedida de reexame do respectivo processo administrativo, em que fique demonstrado no ser inconveniente para o servio pblico a adoo da medida.. Art. 81 No poder ser readmitido o ex-funcionrio demitido a bem do servio pblico, sob pena de responsabilidade de quem promover a readmisso, salvo a hiptese de reabilitao judicial.

    CAPTULO XVI

    DA REVERSO Art. 82 Reverso o retorno do aposentado ao exerccio de cargo pblico, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria. Art. 83 A reverso, que depender sempre de exame mdico e da existncia de cargo vago, far-se- a pedido ou ex-offcio. 1. - O aposentado no poder reverter atividade, se contar mais de 60 (sessenta) anos de idade. 2. - O aposentado por tempo de servio s poder reverter, a pedido, no caso de convir ao interesse pblico, a juzo do Prefeito. Art. 84 O funcionrio revertido a pedido s poder concorrer a promoo depois de haverem sido promovidos todos os que integravam a sua classe, na poca da reverso. Art. 85 O aposentado em cargo isolado no poder reverter em outro de carreira.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.22

    Art. 86 A reverso far-se- no cargo anteriormente exercido pelo aposentado ou, se transformado, no cargo resultante da transformao. Art. 87 O funcionrio revertido ter o seu cargo classificado no mesmo grau que ocupava anteriormente. Art. 88 O tempo em que o funcionrio, revertido a pedido, esteve aposentado, no ser contado para fins de nova aposentadoria. Art. 89 O funcionrio revertido a pedido no poder ser novamente aposentado, com maiores proventos, antes de decorridos 5 (cinco) anos de sua reverso, salvo se sobrevier molstia que o incapacite para o servio publico..

    CAPTULO XVII

    DO APROVEITAMENTO Art. 90 Aproveitamento o retorno do funcionrio em disponibilidade ao exerccio de cargo pblico. Art. 91 Os funcionrios em disponibilidade sero obrigatoriamente aproveitados no preenchimento dos cargos vagos, de provimento efetivo. 1. - O aproveitamento dar-se- em cargo equivalente, por sua natureza e vencimento, ao que o funcionrio ocupava quando posto em disponibilidade. 2. - O funcionrio aproveitado conservar o mesmo grau em que se encontrava em disponibilidade. 3. - O aproveitamento depender sempre de inspeo mdica, que prove a capacidade para o exerccio do cargo. 4. - O funcionrio que, notificado por escrito, no tomar posse ou no entrar em exerccio no cargo em que foi aproveitado, dentro dos prazos legais, ser demitido.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.23

    Art. 92 Ressalvada a readaptao, ser aposentado o funcionrio aproveitado, que for julgado incapaz. Art. 93 Havendo mais de um concorrente mesma vaga, ter preferncia o que contar maior tempo de disponibilidade e, em igualdade de condies, o de maior tempo de servio pblico municipal.

    CAPTULO XVIII

    DA READAPTAO Art. 94 Readaptao a investidura do funcionrio em cargo mais compatvel com a sua capacidade fsica ou intelectual. Pargrafo nico A readaptao, que depender sempre de inspeo mdica, far-se-:

    I quando se verificarem modificaes no estado fsico ou psquico, ou nas condies de sade do funcionrio, que lhe diminuam a eficincia no exerccio do cargo;

    II quando se comprovar, em processo administrativo que a capacidade intelectual do funcionrio no corresponde s exigncias do exerccio do cargo.

    Art. 95 A readaptao no acarretar diminuio nem aumento de vencimento, e efetivar-se- pela atribuio de outros encargos ao funcionrio ou mediante transferncia. Pargrafo nico Somente poder ser readaptado o funcionrio estvel.

    CAPTULO XIX

    DA SUBSTITUIO

    Art. 96 S haver substituio remunerada no impedimento legal e temporrio, superior a 8 (oito) dias, de ocupante de cargo de chefia, de cargo isolado, de funo gratificada, ou, ainda, de outros que a lei autorizar.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.24

    Pargrafo nico A substituio remunerada depender de ato expresso da mesma autoridade que for competente para nomear ou designar o substitudo. Art. 97 O vencimento do funcionrio substituto ser o do cargo e respectivo grau de referncia do substitudo, ressalvado o disposto no 3. do artigo 156. 1. - As vantagens legais de ordem pessoal do substituto tero por base de clculo o padro de vencimento do cargo exercido em substituio. 2. - Quando o padro de vencimento do substitudo tiver grau de referncia inferior ao do substituto, prevalecer o deste ltimo. 3. - O substituto perder, durante o tempo, da substituio, o vencimento ou remunerao do cargo de que ocupante efetivo, se por ele no optar. No caso de funo gratificada, perceb-lo-, cumulativamente, com a gratificao respectiva. 4. - O substituto exercer o cargo ou funo enquanto durar o impedimento do ocupante, sem direito de ser efetivamente provido no cargo ou funo. Art. 98 A substituio do ocupante de cargo de chefia, por tempo superior a 30 (trinta) dias, ser atribuda a funcionrio que estiver lotado na mesma Coordenadoria e preencher uma das seguintes condies:

    I ser ocupante de cargo de chefia de categoria imediatamente inferior ao cargo vago, e da mesma especialidade ou profisso a este atribuda;

    II ser ocupante de cargo da classe ou carreira

    correspondente mesma profisso ou especialidade atribuda ao cargo vago.

    1. - Ao candidato que preencher o requisito previsto no item I deste artigo ser assegurada preferncia na substituio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.25

    2. - Quando o impedimento ou afastamento do ocupante do cargo for igual ou inferior a 30 (trinta) dias teis, o substituto ser livremente indicado pela autoridade competente, respeitada a habilitao profissional. 3. - Inexistindo na Coordenadoria funcionrio efetivo que preencha as qualificaes exigidas neste artigo para ser indicado como substituto, a designao ser de livre escolha da Administrao, entre funcionrios municipais, respeitada a habilitao legal. Art. 99 No haver substituio em cargo de carreira. Art. 100 No ser dado substituto ao nomeado em comisso mantido em exerccio em repartio diversa da lotao de cargo, salvo nos casos de participao em rgos colegiados, em comisses e de desempenho de misso especial por determinao do Prefeito, com prazo determinado. Pargrafo nico Ser nula a designao, como substituto ou para responder pelo expediente de cargo vago de chefia, de funcionrio que no satisfaa todos os requisitos exigidos para o provimento do cargo a ser ocupado.

    CAPTULO XX

    DA FUNO GRATIFICADA

    Art. 101 Funo gratificada a instituda em lei para atender a encargos de chefia e outros que no exijam a criao de cargo. Art. 102 O desempenho de funo gratificada ser atribudo ao funcionrio por ato expresso. Art. 103 A gratificao de funo ser percebida cumulativamente com os vencimentos do cargo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.26

    Pargrafo nico No perder a gratificao de que trata este artigo o funcionrio que se ausentar em virtude de frias, casamento, luto, jri, faltas abonadas, licena prmio e especial para gestante. Art. 104 A percepo de retribuio pecuniria a ttulo de Gratificao ou de Funo Gratificada (F.G.), previstas na legislao municipal, por mais de trs anos consecutivos, importar na incorporao, para todos os efeitos legais, dos benefcios mencionados, ao padro de vencimento do funcionrio que contar com 7 (sete) anos ou mais de tempo de servio. Revogado, tacitamente, pela Lei n. 2308, de 19.1.1990, ressalvados os direitos adquiridos. Pargrafo nico Revogado, tacitamente, pela Lei n. 2308, de 19.1.1990, ressalvados os direitos adquiridos. Art. 105 A vacncia do cargo decorrer de:

    I Exonerao; II Demisso; III Promoo; IV Acesso; V Ascenso funcional; VI Transferncia; VII Aposentadoria; VIII Falecimento.

    Pargrafo nico Dar-se- exonerao:

    I A pedido do funcionrio; II A critrio do Prefeito, quando se tratar de ocupante

    de cargo de provimento em comisso; III Quando o funcionrio no satisfizer os requisitos do

    estgio probatrio; IV Quando o funcionrio no entrar em exerccio dentro

    do prazo legal.

    Art. 106 A vacncia da funo gratificada decorrer de: I Dispensa, a pedido do funcionrio; II Dispensa, a critrio da autoridade competente para

    designar; e III Destituio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.27

    Art. 107 A demisso e a destituio de funo sero aplicadas como penalidade, mediante processo disciplinar, assegurada ampla defesa.

    TTULO III

    DO TEMPO DE SERVIO

    CAPTULO NICO

    DO TEMPO DE SERVIO Art. 108 A apurao do tempo de servio ser feita em dias.. Pargrafo nico O nmero de dias ser convertido em anos, considerando-se ano e perodo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Art. 109 Sero considerados de efetivo exerccio os dias em que o funcionrio estiver afastado do servio em virtude de:

    I Frias; II Casamento, at 8 (oito) dias; (NR) 2 III Luto pelo falecimento do cnjuge, filhos, pais ou

    irmos, at 8 (oito) dias; (*) IV Luto pelo falecimento de sogros, padrasto ou

    madrasta, at 2 (dois) dias; (*) V Exerccio de funo gratificada ou de cargo de

    provimento em comisso, no Municpio, suas autarquias e entidades paraestatais;

    VI Convocao para o servio militar ou estgio nas Foras Armadas;

    VII Jri e outros servios obrigatrios por lei; VIII Licena por haver sido acidentado em servio ou

    atacado de doena profissional; IX Licena funcionria gestante; X Licena-Prmio;

    2 Inciso alterado pela Lei n. 1819, de 12.11.1979. (*) Ver Lei n. 2303, de 21.12.1989.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.28

    XI Revogado.3 XII Misso ou estudo de interesse do Municpio,

    noutros pontos do territrio nacional ou no Exterior, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Prefeito;

    XIII Participao em delegaes esportivas ou culturais, pelo prazo oficial da convocao devidamente autorizada pelo Prefeito;

    XIV Desempenho de mandato pblico, executivo ou legislativo;

    XV Exerccio de cargo de direo, chefia ou assessoramento na administrao direta ou indireta da Unio ou do Estado ou, ainda, na administrao de outros municpios do Estado de So Paulo, precedido, em qualquer caso, de expressa autorizao do Prefeito;

    XVI Afastamento por processo disciplinar, se o funcionrio for declarado inocente, ou se a punio se limitar s penas de advertncia e repreenso;

    XVII Priso, se ocorrer, afinal, soltura, por haver sido reconhecida a ilegalidade da medida ou a improcedncia da imputao;

    XVIII Exerccio de funo eletiva em sociedade de economia mista da qual o municpio seja o maior acionista.

    Pargrafo nico Revogado.4 Artigo 110 - Para efeito de aposentadoria e disponibilidade ser computado integralmente:

    I O tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal;

    II O tempo em que o funcionrio houver exercido mandato legislativo federal, estadual ou municipal, antes de haver ingressado no servio do Municpio.

    3 Inciso revogado pela Lei n. 1815, de 10.9.1979. 4 Pargrafo nico revogado pela Lei n. 1815, de 10.9.1979.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.29

    Art. 111 Sero contados para todos os efeitos:

    I Simplesmente: a) os dias de efetivo exerccio; b) o tempo de servio prestado ao Municpio de

    So Vicente, s suas autarquias e entidades paraestatais, qualquer que haja sido a forma de nomeao ou admisso do funcionrio, desde que pago pelos cofres pblicos;

    c) o tempo de servio de guerra.

    II Em dobro: a) os dias de frias ou licena-prmio que o

    funcionrio no houver gozado, desde que haja adquirido esses direitos na qualidade de servidor municipal;

    b) o tempo de servio prestado s Foras Armadas, em efetivas operaes de guerra;

    c) o tempo de servio prestado em defesa da populao em caso de calamidade pblica.

    Art. 112 vedada a acumulao de tempo concorrente ou simultaneamente prestado em 2 (dois) ou mais cargos ou funes da Unio, Estados, Territrios, Municpios e autarquias. Art. 113 No ser computado, para nenhum efeito, o tempo de servio gratuito. Art. 114 O funcionrio municipal investido em mandato eletivo federal, estadual ou no de Prefeito ser afastado de seu cargo. 1. - Investido no mandato de Prefeito, ser-lhe- facultado optar pelos vencimentos de seu cargo efetivo ou pelos subsdios fixados em lei. 2. - Em se tratando de mandato de vereador, havendo compatibilidade de horrios, o funcionrio perceber as vantagens de seu cargo, sem prejuzo dos subsdios a que fizer jus. No havendo compatibilidade, ser afastado do cargo, com prejuzo dos vencimentos.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.30

    3. - Em qualquer caso, o tempo de afastamento para exerccio de mandato ser contado para todos os efeitos legais.

    TTULO IV

    DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 115 Alm do vencimento, podero ser deferidas ao funcionrio as seguintes vantagens pecunirias:

    I Dirias; II Auxlio para diferena de caixa; III Salrio-famlia; IV Salrio-esposa; V Abono de Natal; VI Gratificaes; e VII Adicional por tempo de servio e sexta-parte.

    Art. 116 O funcionrio que receber dos cofres pblicos vantagem indevida ser punido, se tiver agido de m-f. Em qualquer caso, responder pela reposio da quantia que houver recebido, solidariamente com quem tiver autorizado o pagamento. Art. 117 S ser admitida procurao para recebimento de qualquer importncia dos cofres municipais, decorrente do exerccio do cargo ou funo, quando outorgada por funcionrio ausente do Municpio ou impossibilitado de se locomover. Art. 118 proibido ceder ou gravar vencimentos ou quaisquer vantagens decorrentes do exerccio do cargo ou funo pblica.

    CAPTULO II

    DO VENCIMENTO

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.31

    Art. 119 Vencimento a retribuio paga ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo, correspondente ao valor do padro fixado em lei. l. - O vencimento do servio noturno ser superior em 25% (vinte e cinco por cento) ao do diurno. 2. - Por servio noturno, entende-se o prestado no perodo das 22 horas de um dia s 5 horas do dia seguinte. 3. - Ser tambm superior em 25% (vinte e cinco por cento) em relao ao dos dias teis o vencimento do servio prestado em dias de sbado, domingo, feriado e naqueles em que o ponto for declarado facultativo. Art. 120 O funcionrio perder:

    I O vencimento do dia, quando no comparecer ao servio;

    II Um tero do vencimento, quando comparecer ao servio dentro da hora seguinte marcada para o incio dos trabalhos, ou quando se retirar antes de findo o perodo de trabalho;

    III Um tero do vencimento, na hiptese prevista no 1. do artigo 39.

    Pargrafo nico No caso de faltas sucessivas, os domingos, feriados e dias de ponto facultativo intercalados sero computados exclusivamente para efeito de desconto do vencimento ou remunerao. Art. 121 O funcionrio no sofrer quaisquer descontos no vencimento:

    I Nos casos dos itens: I, II, III, IV, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII do artigo 109 e de licena para tratamento da prpria sade;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.32

    II Quando convocado para o servio ou estgio

    militar e outros obrigatrios por lei, salvo se perceber alguma retribuio por esses servios, caso em que se admitir a opo ou se far a reduo correspondente.

    Pargrafo nico Nas hipteses dos itens XV e XVIII do artigo 109, o funcionrio poder optar entre os vencimentos do seu cargo efetivo e os do cargo ou funo que for exercer. Art. 122 Nos casos de necessidade devidamente comprovada, o perodo de trabalho poder ser antecipado ou prorrogado, mediante convocao do funcionrio para prestao de servio extraordinrio. Art. 123 A freqncia do funcionrio, para efeito de pagamento, ser apurada do seguinte modo:

    I Pelo ponto; e, II Pela forma determinada em regulamento, quanto aos

    funcionrios no sujeitos ao ponto.

    l. - Ponto o registro que assinala o comparecimento do funcionrio ao servio e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e sada. 2. - Salvo nos casos expressamente previstos neste Estatuto, vedado dispensar o funcionrio do registro do ponto e abonar faltas ao servio. 3. - A infrao do disposto no pargrafo anterior determinar a responsabilidade da autoridade que tiver expedido a ordem, sem prejuzo da ao disciplinar que for cabvel. Art. 124 O Prefeito determinar:

    I para cada repartio, o perodo de trabalho dirio; II quais os funcionrios que, em virtude dos seus

    encargos, no esto sujeitos a ponto.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.33

    Art. 125 Ressalvadas as excees expressas em lei, a jornada mnima de trabalho do funcionrio ser de trinta horas semanais. Art. 126 O funcionrio no perder o vencimento nos dias teis em que as reparties municipais deixarem de funcionar, por determinao do Prefeito. Art. 127 As reposies devidas Fazenda Municipal sero feitas em parcelas mensais no excedentes dcima parte do vencimento do funcionrio. Pargrafo nico No caber reposio parcelada quando o funcionrio solicitar exonerao, quando for demitido ou quando abandonar o cargo. Art. 128 Alm dos expressamente previstos neste Estatuto e dos devidos entidade previdenciria municipal, somente sero permitidos descontos no vencimento do funcionrio ou provento do inativo ou disponvel, quando forem por ele autorizados ou institudos em lei.

    CAPTULO III

    DAS DIRIAS

    Art. 129 Ao funcionrio que se deslocar temporariamente do Municpio, no desempenho de suas atribuies, conceder-se-, alem do transporte, diria a ttulo de indenizao das despesas de alimentao e posada, na forma prevista em regulamento. Art. 130 As dirias de que trata este captulo sero fixadas e concedidas pelo Prefeito. Pargrafo nico As dirias sero calculadas por perodos de 24 (vinte e quatro) horas, contadas do momento da partida do funcionrio. Art. 131 defeso conceder diria com o objetivo de remunerar outros servios ou encargos normais.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.34

    Pargrafo nico Em qualquer hiptese, o funcionrio que indevidamente, receber diria, ser obrigado a restituir de uma s vez a importncia recebida, sem prejuzo das sanes disciplinares cabveis.

    CAPTULO IV

    DO AUXLIO PARA DIFERENA DE CAIXA

    Art. 132 Ao funcionrio que, no desempenho de suas atribuies normais de carter preponderante, pagar ou receber em moeda corrente, ser concedido um auxlio, fixado em lei, para compensar as diferenas de caixa. Pargrafo nico O auxlio de que trata este artigo no poder ser superior a 10% (dez por cento) do valor do padro bsico de vencimento do funcionrio.

    CAPTULO V

    DO SALRIO FAMLIA

    Art. 133 Ao funcionrio que tiver alimentrio sob sua guarda ou sustento ser concedido salrio-famlia de valor previamente fixado em lei. Art. 134 Para os efeitos do salrio-famlia, so alimentrios os que viverem s expensas do funcionrio, do aposentado ou disponvel e forem menores de 18 (dezoito) anos:

    I os filhos de qualquer condio, inclusive os adotivos e os esprios;

    II os enteados; III os rfos ou desamparados, criados como filhos; IV os tutelados, que no disponham de bens prprios.

    l. - O benefcio ser devido sem qualquer limite de idade, se o beneficirio for invalido. 2. - A invalidez, que caracteriza o direito prestao alimentar, a incapacidade permanente para o trabalho.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.35

    3. - Tratando-se de beneficirio universitrio, o salrio-famlia ser devido at a concluso do curso, observado o limite de 24 (vinte e quatro) anos de idade, desde que o beneficirio no possua recursos prprios. Art. 135 Quando o pai e a me forem funcionrios municipais e viverem em comum, o salrio-famlia ser concedido ao pai. l. - Se no viverem em comum, ser concedido quele dos genitores, que tiver os alimentrios sob sua guarda. 2. - Se ambos os tiverem, ser concedido a um e outro, de acordo com a distribuio dos alimentrios. 3. - Ao pai e me equiparam-se os padrastos e as madrastas e, na falta destes, os representantes legais do alimentrio. 4. - As regras estabelecidas neste artigo e seus pargrafos devero ser observadas, ainda, quando o cnjuge do funcionrio no for servidor municipal e com ele no viver em comum. Art. 136 Na habilitao, para que seja concedido o salrio-famlia, observar-se-o as seguintes regras:

    I quanto aos filhos legtimos, aos legitimados e aos reconhecidos, instruir-se- o pedido com as certides de nascimento;

    II quanto aos filhos de desquitados, com a sentena homologatria do desquite e as certides de nascimento em que conste a filiao;

    III quanto aos enteados, com as certides de nascimento destes e com a certido do segundo casamento do funcionrio;

    IV quanto aos adotivos, com a prova de adoo; V quanto aos tutelados, com a certido da tutela e

    prova de que o tutelado no tem bens prprios suficientes sua subsistncia;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.36

    VI quanto aos filhos esprios, com os indcios de sua

    situao, prevalecer o disposto no artigo 405 do Cdigo Civil.;

    VII quanto aos beneficirios universitrios, prova de inscrio em curso de ensino superior regularmente ministrado por Faculdade oficial ou reconhecida.

    Art. 137 O salrio-famlia no ser gravado com qualquer imposto, taxa ou contribuio previdenciria municipal, nem servir de base para descontos em razo de faltas ou reposies. Pargrafo nico No se pagar o salrio-famlia ao funcionrio licenciado sem direito percepo de vencimento. Art. 138 O salrio-famlia ser concedido pelo rgo de pessoal, a requerimento do funcionrio, instrudo, desde logo, com os documentos exigidos em lei. Art. 139 O funcionrio obrigado a comunicar, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias, ao rgo do pessoal, qualquer ocorrncia que d causa cessao do beneficio previsto neste Captulo, a saber:

    I falecimento ou casamento do alimentrio; II haver o alimentrio atingido a idade de 18 (dezoito)

    anos, exceto se for invlido; III emprego exercido pelo alimentrio, com salrio

    igual ou superior ao salrio-mnimo regional; IV adoo do alimentrio por terceiros; V concluso do curso ou haver atingido a idade de 24

    (vinte e quatro) anos, para o beneficirio universitrio.

    Art. 140 No ter direito ao salrio-famlia o cnjuge de funcionrio ativo, inativo ou disponvel, da Unio, do Estado ou de outros municpios, e das respectivas entidades autrquicas ou paraestatais, que estiver gozando ou vier a gozar de idntico beneficio em razo do mesmo alimentrio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.37

    Art. 141 A concesso do salrio-famlia, dever ser revista sempre. Se da reviso decorrer a presuno de falsidade a ser arguida contra o funcionrio, ser sustada a concesso do benefcio e instaurado processo disciplinar. l. - A devoluo do salrio-famlia indevidamente recebido, ser feita em parcelas de valor no superior dcima parte do vencimento ou provento do funcionrio e independer dos limites estabelecidos para as consignaes em folha de pagamento.. 2. - Comprovada, no processo disciplinar, a m f no recebimento indevido, ser aplicada ao funcionrio a pena de demisso a bem do servio pblico, sem prejuzo do processo criminal. Art. 142 Pagar-se- o salrio-famlia, por inteiro, a partir do ms em que tiver ocorrido o fato ou o ato que lhe tiver dada causa, ainda que tal haja ocorrido no fim do ms. Art. 143 No se pagar o salrio-famlia a partir do ms seguinte ao em que se der o ato ou fato que justificar a sua supresso. Art. 144 Os alimentrios continuaro a gozar do salrio-famlia, ainda que na sua vigncia venha a falecer o funcionrio, caso em que o benefcio ser pago a ttulo de penso. Art. 145 Os casos de invalidez, para os efeitos de concesso do salrio-famlia, devero ser comprovados perante o rgo municipal de sade. Art. 146 Cassar-se- o salrio-famlia quele que descurar a subsistncia e educao dos alimentrios. A convalidao depender da cessao dos motivos que a determinaram.

    CAPTULO VI

    DO SALRIO ESPOSA

    Art. 147 Ao funcionrio em atividade, aposentado ou em disponibilidade ser pago mensalmente salrio-esposa, de valor previamente fixado em lei, desde que sua mulher ou companheira no exera atividade remunerada.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.38

    Art. 148 O salrio-esposa ser concedido, a requerimento do interessado, em formulrio prprio, fornecido pela Prefeitura e instrudo com os seguintes documentos:

    I Certido de casamento; II Declarao do interessado, sob as penas da lei, de

    que no recebe idntico beneficio de qualquer outra entidade, e que sua esposa no exerce atividade remunerada.

    1. - No se compreende entre as atividades remuneradas, a prestao de servios domsticos. 2. - Quando se tratar de companheira, alm da exigncia do item II deste artigo, o interessado dever juntar ao requerimento, declarao de duas pessoas idneas, com firmas reconhecidas, em que se assevere datar de 5 (cinco) anos, no mnimo, a unio do casal. Art. 149 O pedido de salrio-esposa ser objeto de sindicncia inicial, ficando sua concesso sujeita reviso peridica. Pargrafo nico A qualquer tempo, poder ser exigida do beneficirio a apresentao de atestado de residncia do casal, fornecido pela autoridade policial. Art. 150 O beneficirio obrigado a comunicar, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias, ao rgo competente, qualquer ocorrncia que modifique situao j comprovada. Art. 151 Verificada, a qualquer tempo, a inexatido dos documentos apresentados ou a inobservncia do disposto no artigo anterior, ser o benefcio cancelado e determinada a reposio do indevido. 1. - A reposio de que trata este artigo ser feita em parcelas mensais de valor no superior dcima parte do vencimento do funcionrio ou provento do inativo ou disponvel, independentemente dos limites fixados para consignao em folha de pagamento.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.39

    2. - Provada a m-f no recebimento indevido, ser aplicada ao funcionrio ou inativo a penalidade disciplinar cabvel, sem prejuzo do procedimento criminal. Art. 152 O salrio-esposa ser pago a partir do ms em que ocorrer o fato ou ato que lhe der causa; sua supresso ocorrer a partir do ms seguinte ao em que se verificar o fato ou ato que a justificar. Pargrafo nico Salvo na hiptese do pargrafo segundo do artigo 151, o salrio-esposa poder ser restabelecido quando cessarem os motivos determinantes da sua supresso. Art. 153 O salrio-esposa poder ser concedido e pago diretamente esposa do funcionrio ou inativo, mediante requerimento em que a interessada prove estar recebendo penso alimentcia judicialmente concedida, observado o disposto no item II do artigo 148. Art. 154 No incidiro sobre o salrio-esposa quaisquer descontos, ainda que para fins de previdncia social.

    CAPTULO VII

    DO ABONO DE NATAL

    Art. 155 Revogado.5 Art. 156 Revogado.5

    I Revogado.6 II Revogado.6 III Revogado.6 IV Revogado.6

    1. Revogado.6 2. - Revogado.6 5 Artigos revogados pela Lei n. 1890, de 21.12.1981. 6 Incisos e pargrafos revogados pela Lei n. 1890, de 21.12.1981.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.40

    3. - Revogado. 7 4. - Revogado.7

    CAPTULO VIII

    DAS GRATIFICAES

    Art. 157 Ser concedida gratificao ao funcionrio:

    I Pelo exerccio de funo gratificada; II Pela prestao de servio extraordinrio; III Pela representao de gabinete; IV Pelo exerccio em determinadas zonas ou locais

    previamente determinados pela autoridade competente;

    V Pela execuo de trabalho de natureza especial, com risco de vida ou sade;

    VI Pela participao em rgo de deliberao coletiva;

    VII A ttulo de representao, quando em servio ou estudo fora do municpio, por designao do Prefeito;

    VIII Pela colaborao ou execuo de trabalho tcnico ou cientfico;

    IX Por outros encargos previstos em lei; e, X Pela inscrio em regime de dedicao

    profissional exclusiva. Art. 158 A prestao de servios extraordinrios depender de autorizao do Prefeito, por proposta da autoridade a que estiver subordinado o funcionrio. 1. - Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, no sero pagas mais de 2 (duas) horas dirias, de servios extraordinrios. 7 Pargrafos revogados pela Lei n. 1890, de 21.12.1981.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.41

    2. - Para o pagamento de gratificao por servios extraordinrios ser tomada a mesma base de clculos referente ao perodo normal de trabalho, ressalvado o disposto no 3. do artigo 119. Art. 159 A lei fixar os limites mximos para as gratificaes de representao ou de gabinete. 1. - A gratificao pelo exerccio em determinadas zonas ou locais e pela execuo de trabalho especial com risco de vida ou sade ser regulada por decreto. 2. - A gratificao pela execuo de trabalho tcnico ou cientfico ser fixada pelo Prefeito. Art. 160 A designao para servio ou estudo fora do Municpio s poder ser efetuada pelo Prefeito, que arbitrar a gratificao, quando no estiver prevista em lei ou regulamento. Art. 161 O funcionrio que receber importncia relativa a servio extraordinrio no prestado ser obrigado a restitu-la de uma s vez, ficando sujeito a processo disciplinar. Art. 162 Ser punido com pena de suspenso o funcionrio que, regularmente convocado, se recusar, sem justo motivo, prestao de servio extraordinrio. Art. 163 Ser tambm punido com pena de suspenso o funcionrio que atestar falsamente a prestao de servio extraordinrio. Art. 164 Em caso de reincidncia nas hipteses previstas nos artigos 162 e 163, o funcionrio ser punido com a pena de demisso a bem do servio pblico.

    CAPTULO IX

    DO REGIME DE DEDICAO PROFISSIONAL EXCLUSIVA

    Art. 165 A lei instituir regime de dedicao profissional exclusiva para os cargos cujo provimento exija formao em nvel universitrio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.42

    l. - Ao ocupante ou titular de cargo inscrito no regime de que trata este artigo fica vedado o exerccio profissional respectivo em qualquer modalidade prpria da profisso, a no ser no desempenho do cargo ou funo. 2. - Em compensao pela restrio estabelecida no pargrafo anterior o funcionrio ter direito a um adicional de cem por cento (100%) de seu padro de vencimento. 3. - Caber sempre Administrao a iniciativa para colocao no Regime de Dedicao Profissional Exclusiva, de qualquer servidor ocupante de cargo ou funo expressamente indicado por dispositivo legal como sujeito a esse regime. 4. - O servidor em Regime de Dedicao Profissional Exclusiva poder, a critrio da Administrao optar pelo regime comum de trabalho, desde que no ocorra prejuzo ou inconvenincia para o servio publico. 5. - Os servidores sujeitos ao Regime de Dedicao Profissional Exclusiva ficam obrigados prestao de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho. 6. - As transgresses ao Regime de Dedicao Profissional Exclusiva sujeitaro o funcionrio s sanes disciplinares cabveis inclusive a perda do cargo.

    CAPTULO X

    DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO E DA

    SEXTA-PARTE Art. 166 Revogado.8 Pargrafo nico Revogado.8 Art. 167 Revogado.9 Pargrafo nico Revogado.9 8 Artigo e pargrafo nico revogados pela Lei Complementar n. 19, de 19.3.1992. 9 Artigo e pargrafo nico revogados pela Lei Complementar n. 19, de 19.3.1992.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.43

    CAPTULO XI

    DE OUTRAS CONCESSES

    Art. 168 Ao servidor municipal estudante em escola oficial ou reconhecida ser permitido, mediante compensao, entrar em servio at uma hora mais tarde ou retirar-se at meia hora mais cedo da marcada para o incio ou fim do expediente normal, comprovada previamente a necessidade. (NR) 10 Pargrafo nico Ser-lhe-, ainda, permitido faltar ao servio, para prestao de exames, at 5 (cinco) dias, sem prejuzo dos vencimentos ou outras vantagens do cargo, ficando, porm, obrigado a apresentar comprovao, nos 5 (cinco) dias seguintes, sob pena de serem as faltas registradas como injustificadas. Art. 169 Ao cnjuge ou, na falta deste, pessoa que provar ter feito a despesa, em virtude do falecimento de funcionrio em atividade, aposentado ou em disponibilidade, ser concedida, a ttulo de auxlio-funeral. importncia correspondente a 1 (um) ms do vencimento ou provento. A l. - O pagamento deste auxlio ser efetuado pela repartio competente, mediante a apresentao do atestado de bito, pelo cnjuge ou pessoa a cujas expensas houver sido realizado o funeral, ou procurador legalmente habilitado, provada a sua identidade. 2. - Em caso de acumulao permitida, o auxlio abranger to somente o cargo de maior vencimento. Art. 170 O funcionrio ter preferncia, para sua moradia, locao de imvel municipal. Pargrafo nico Nesse caso, os reajustes anuais da locao obedecero s mesmas bases dos reajustes de vencimentos do funcionalismo municipal. 10 Artigo alterado pela Lei n. 1791, de 1..11.1978. A Lei n. 2303, de 21.12.1989 - Estende a todos os servidores os direitos previstos nos artigos 169 e 201.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.44

    CAPTULO XII

    DA ACUMULAO

    Art. 171 vedada a acumulao remunerada de cargos e funes pblicas, exceto:

    I a de juiz com um cargo de professor; II a de dois cargos de professor; III a de um cargo de professor com outro tcnico ou

    cientfico; ou, IV a de dois cargos privativos de mdico.

    1. - Em qualquer dos casos, a acumulao somente ser permitida quando houver correlao de matrias e compatibilidade de horrios. 2. - A proibio de acumular se estende a cargos, funes e empregos em autarquias, sociedades de economia mista, empresas e fundaes pblicas. 3. - A proibio de acumular proventos no se aplica aos aposentados, quanto ao exerccio de mandato eletivo, quanto ao exerccio de um cargo em comisso ou quanto a contrato para prestao de servios tcnicos ou especializados. Art. 172 Para os fins de acumulao consideram-se:

    I Cargo de professor o vinculado ao magistrio e para cujo provimento seja exigida habilitao profissional especfica para atividades de ensino.

    II Cargo tcnico ou cientfico aquele para cujo exerccio sejam exigidos conhecimentos especficos de nvel universitrio ou profissional.

    Pargrafo nico A simples denominao de tcnico ou cientifico no dar essa caracterstica ao cargo que no satisfizer s exigncias deste artigo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.45

    Art. 173 A compatibilidade de horrios ser reconhecida quando houver possibilidade de exerccio dos dois cargos, em horrios diversos, sem prejuzo da jornada regulamentar de trabalho de cada um. Pargrafo nico Entre as atividades de um e outro cargo dever existir intervalo mnimo de uma hora, salvo se exercidas no mesmo estabelecimento. Art. 174 No se compreendem na proibio de acumular, nem esto sujeitas a quaisquer limites:

    I A percepo conjunta de penses e vencimentos ou salrios;

    II A percepo conjunta de penses civis e militares; III A percepo de penses com proventos de

    disponibilidade, aposentadoria ou reforma; IV A percepo conjunta de proventos de

    aposentadoria; V A percepo de gratificaes.

    Pargrafo nico O funcionrio efetivo poder ser nomeado para cargo em comisso ou designado para responder pelo expediente de cargo de chefia, perdendo, enquanto nele provido, o vencimento do cargo efetivo, ressalvado o direito de opo. Art. 175 permitido ao funcionrio aposentado ou em disponibilidade participar de rgo de deliberao coletiva, percebendo a gratificao correspondente, alm do provento ou do vencimento. Art. 176 Verificada, em processo disciplinar a acumulao proibida, e provada a boa-f, o funcionrio optar por um dos cargos. Pargrafo nico Provada a m-f, o funcionrio perder o cargo ou funo municipal, sem prejuzo da restituio do que tiver recebido indevidamente.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.46

    Art. 177 A autoridade que tiver conhecimento de que qualquer de seus subordinados acumula, indevidamente, cargos ou funes pblicas, comunicar o fato ao rgo do pessoal para fins indicados no artigo anterior, sob pena de responsabilidade. Pargrafo nico Qualquer cidado poder denunciar a existncia de acumulao ilegal.

    TTULO V

    DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM GERAL

    CAPTULO I

    DAS FRIAS

    Art. 178 O funcionrio ter direito a 30 (trinta) dias de frias anuais. l. - O perodo de frias ser reduzido a 20 (vinte) dias se, no ano anterior, o funcionrio houver interrompido o exerccio por mais de 90 (noventa) dias. A reduo ser para 15 (quinze) dias se a interrupo do exerccio houver sido superior a 180 (cento e oitenta) dias. 2. - Perder direito a frias o funcionrio licenciado ou que, no ano anterior, no houver contado pelo menos 90 (noventa) dias de exerccio. 3. - vedado levar conta de frias, qualquer falta ao servio. 4. - Somente depois do primeiro ano de efetivo exerccio, o funcionrio adquirir direito a frias. 5. - Nos anos subseqentes, as frias correspondero a cada ano do calendrio civil e sero gozadas no perodo em que a escala determinar.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.47

    Art. 179 As frias concedidas ao funcionrio somente podero ser interrompidas por imperiosa necessidade do servio e mediante sua convocao pela autoridade competente. Art. 180 Os dias em que o funcionrio estiver em gozo de frias so considerados de efetivo exerccio sendo-lhe devidas todas as vantagens. Pargrafo nico Por motivo de promoo, acesso, ascenso funcional, remoo, transferncia, ou suspenso, o funcionrio em frias no ser obrigado a interromp-las. Art. 181 Somente por absoluta necessidade do servio, ser admitida a acumulao de frias e pelo prazo mximo de 3 (trs) anos. Pargrafo nico A deciso sobre necessidade de servio dever constar expressamente do processo de frias, dentro do exerccio a que elas corresponderem. Art. 182 Atendido o interesse do servio, o funcionrio poder gozar as frias em at dois perodos, com a durao mnima de 10 dias. Art. 183 A escala de frias para cada ano ser previamente organizada pelo chefe da repartio, que dela dar cincia aos funcionrios e ao rgo do pessoal. l. - A escala s poder ser alterada se atendida a convenincia do servio. 2. - Depender de deciso da autoridade competente, quanto oportunidade, a concesso de frias aos ocupantes de cargos de direo e de chefia. Art. 184 Interrompidas suas frias na forma do artigo 179 ou no podendo goz-las durante o ano, por acmulo de servio ou outro motivo relevante, devidamente comprovado, o funcionrio poder usufru-las no ano seguinte ou requerer que o tempo correspondente seja computado em dobro em sua folha de servio para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.48

    CAPTULO II

    DAS LICENAS

    SEO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 185 Ser concedida licena ao funcionrio:

    I Para tratamento de sade; II Por motivo de doena em pessoa da famlia; III Para repouso gestante; IV Para estgio ou servio militar obrigatrio; V Para tratar de interesses particulares; VI Por motivo de afastamento do cnjuge, funcionrio

    efetivo, civil ou militar; VII A ttulo de prmio.

    Art. 186 Ao funcionrio ocupante de cargo em comisso no ser concedida licena nos casos dos itens V e VI do artigo anterior. Art. 187 Finda a licena, o funcionrio dever reassumir imediatamente o exerccio do cargo, salvo prorrogao. Pargrafo nico O pedido de prorrogao dever ser apresentado pelo menos 5 (cinco) dias antes de finda a licena. Se indeferido, contar-se- como licena o perodo compreendido entre a data da concluso desta e a de publicao do despacho denegatrio da prorrogao. Art. 188 O funcionrio poder gozar a licena onde lhe convier, salvo determinao mdica expressa em contrrio. Art. 189 A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias, contados do trmino da anterior, quando da mesma espcie, ser considerada como prorrogao.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.49

    Art. 190 Sero considerados como faltas justificadas os dias em que o funcionrio deixar de comparecer ao servio, na hiptese de recusar submeter-se inspeo mdica, julgada necessria.

    SEO II

    LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE

    Art. 191 A licena para tratamento de sade, que ser concedida a pedido ou ex-offcio, depender de inspeo mdica realizada pelo rgo municipal competente. l. - Se o funcionrio estiver impossibilitado de locomover-se, a inspeo ser realizada onde se encontrar. 2. - Se o funcionrio adoecer fora da Baixada Santista e no puder comparecer ao rgo mdico municipal, dever ser submetido inspeo no Posto de Sade da localidade, comunicando o fato ao chefe da repartio em que estiver lotado, dentro do prazo de trs dias. 3. - O perodo de licena a ser concedida na forma do pargrafo anterior depender de ratificao do servio mdico municipal. Art. 192 A licena para tratamento de sade ser concedida com vencimentos integrais e pelo prazo indicado no laudo ou atestado. Pargrafo nico Indeferido o pedido, proceder-se- na forma prevista no pargrafo nico do artigo 187. Art. 193 Revogado.11

    Pargrafo nico Revogado.11

    11 Artigo e pargrafo nico revogados pela Lei n. 2009, de 25.4.1985.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.50

    Art. 194 O funcionrio atacado de tuberculose ativa, pneumopatias que conduza insuficincia respiratria grave, neoplasia malgna, alienao mental irrecupervel, cegueira, lepra, dermopatias repugnantes e irrecuperveis teraputica atual, paralisia irrecupervel e incapacitante, surdez irrecupervel e incompatvel com o trabalho, molstia de Parkinson, neuro-encefalopatias graves e incapacitantes, miastenia grave, perda de membro superior e ou inferior sem possibilidade de readaptao, cardiopatia grave incompatvel com a funo ou impossvel de readaptao, espondiloartrose anquilosante e artropatias graves evolutivas com prejuzo funcional ou dor que gere incapacidade, nefropatias graves evolutivas com insuficincia renal, hemopatias graves sem possibilidade de controle teraputico que permita o trabalho, sindrome post trombtico e linfagites deformantes (elefantase) grave e irrecupervel, hipertenso porta descompensada, retocolite ulcerativa inespecfica grave, mensenquimopatias (colagenoses) graves e progressivas incontrolveis pela teraputica, mutilaes cirrgicas que determinem incapacidade total para o trabalho, doenas raras que determinem incapacidade com possibilidades teraputicas nulas, ser licenciado com vencimentos integrais. (NR) 12 1. - Para os fins deste artigo o funcionrio ser submetido a inspeo mdica especializada e aps 04 (quatro) anos ininterruptos de afastamento ser aposentado com vencimentos integrais. (NR) 13 2. - A aposentadoria independer do gozo da licena a que se refere este artigo quando: (AC) 14

    1 a junta mdica concluir pela incapacidade definitiva para o trabalho;

    2 o funcionrio, ainda que j licenciado, atingir a idade limite para a aposentadoria compulsria, e

    3 o funcionrio requerer aposentadoria voluntria, preenchendo os requisitos legais para esse fim.

    Art. 195 Cessados os motivos determinantes da aposentadoria concedida nos termos do artigo 194, o funcionrio ser obrigatoriamente revertido. (NR) 15

    12 Artigo alterado pela Lei n. 2009, de 25.4.1985. 13 Pargrafo nico alterado pela Lei n. 2009, de 25.4.1985, passou a 1. pela Lei 2222, de 7.12.1988. 14 Pargrafo e itens acrescidos pela Lei n. 2222, de 7.12.1988. 15 Artigo alterado pela Lei n. 2009, de 25.4.1985.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.51

    Art. 196 A licena superior a 30 (trinta) dias depender de inspeo realizada por junta mdica. Art. 197 O funcionrio licenciado para tratamento de sade no poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licena e ser demitido. Art. 198 Cessados os motivos que a determinaram, ser cassada a licena concedida ao funcionrio. Pargrafo nico O funcionrio, poder desistir da licena, desde que seja julgado apto ao exerccio do cargo, em inspeo mdica regular.

    SEO III

    LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA

    DA FAMLIA

    Art. 199 O funcionrio poder obter licena por motivo de doena na pessoa do cnjuge, do qual no esteja separado, de ascendente, descendente, colateral, consangneo ou afim at o segundo grau civil, desde que prove ser indispensvel a sua assistncia pessoal e esta no possa ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo. l. - Provar-se- a doena mediante inspeo realizada pelo servio mdico municipal. 2. - O perodo de licena a que se refere este artigo ser transformado em dias de falta injustificada se a doena no ficar comprovada em inspeo mdica. 3. - A licena ser concedida sem prejuzo do vencimento at 1 (um) ms e com os seguintes descontos:

    I de um tero do vencimento, quando exceder a 1 (um) ms e at 3 (trs) meses;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.52

    II da metade do vencimento, quando exceder a 3

    (trs) at 6 (seis) meses; e, III sem vencimentos do stimo ao vigsimo quarto

    ms. Art. 200 Se houver adoecido fora da Baixada Santista e no puder comparecer ao servio mdico municipal, a pessoa dever ser submetida inspeo no Posto de Sade da localidade em que se encontrar, devendo o funcionrio comunicar o ocorrido ao chefe da repartio, no dia em que comear a faltar. Pargrafo nico Na hiptese prevista neste artigo, caber ao servio mdico municipal a ratificao do prazo da licena a ser concedida.

    SEO IV

    LICENA GESTANTE Art. 201 funcionria gestante ser concedida, mediante inspeo mdica, licena, por 4 (quatro) meses, com todos os vencimentos.B l. - Salvo prescrio mdica em contrrio, a licena s poder ser concedida a partir do incio do 8. (oitavo) ms de gestao. 2. - Ocorrendo o parto sem que haja sido requerida a licena, esta ser concedida pelo prazo de 2 (dois) meses, mediante apresentao da certido do nascimento, vigorando a partir da data do evento. 3. - Nos casos de natimorto, alm da licena prevista nesta seo, ser assegurada funcionria licena para tratamento de sade.

    SEO V

    LICENA PARA ESTGIO OU SERVIO

    MILITAR OBRIGATRIO

    B Lei n. 2303, de 21.12.1989 - Estende a todos os servidores os direitos previstos nos artigos169 e 201.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.53

    Art. 202 Ao funcionrio que for convocado para o servio militar e outros encargos da segurana nacional ser concedida licena com vencimentos integrais. 1. - A licena ser concedida mediante comunicao, por escrito, do funcionrio ao chefe da repartio ou do servio, acompanhada de documento oficial que prove a incorporao. 2. - Dos vencimentos descontar-se- a importncia que o funcionrio perceber na qualidade de incorporado. Art. 203 O funcionrio desincorporado reassumir, dentro de 5 (cinco) dias, o exerccio de seu cargo, sob pena de perda dos vencimentos, e, se a ausncia exceder a 30 (trinta) dias, de demisso por abandono do cargo. Pargrafo nico Quando a desincorporao se verificar fora do Estado de So Paulo, ser-lhe- concedido um prazo de 20 (vinte) dias para que reassuma o cargo, sem prejuzo dos vencimentos. Art. 204 Ao funcionrio oficial da reserva das Foras Armadas, ser concedida licena com vencimentos durante os estgios regulamentares. Pargrafo nico Quando o estgio for remunerado, assegurar-se- o direito de opo.

    SEO VI

    LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

    Art. 205 Ao funcionrio estvel poder ser concedida licena, sem vencimentos, para tratar de interesses particulares, por prazo no superior a dois anos. l. - O funcionrio aguardar em exerccio a concesso da licena. 2. - Ser negada a licena quando o afastamento do funcionrio for inconveniente ao interesse do servio.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.54

    Art. 206 No ser concedida licena ao funcionrio nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exerccio. Art. 207 A licena de que trata esta Seo, poder ser gozada parceladamente, a juzo da Administrao, desde que dentro do perodo de 3 (trs) anos. Pargrafo nico Atingido o limite fixado no artigo 205, s poder ser concedida nova licena depois de decorridos 2 (dois) anos do trmino da anterior. Art. 208 Quando o interesse do servio pblico o exigir, a licena poder ser cassada a juzo da autoridade competente. Pargrafo nico A qualquer tempo, o funcionrio poder desistir da licena.

    SEO VII

    LICENA FUNCIONRIA CASADA COM

    FUNCIONRIO PBLICO OU MILITAR

    Art. 209 A funcionria casada com funcionrio pblico ou militar ter direito a licena sem vencimentos quando o marido for servir, independentemente de solicitao, em localidade fora dos limites do Municpio. l. - A licena ser concedida mediante pedido instrudo com documento oficial que prove a remoo, e vigorar pelo prazo de 2 (dois) anos. 2. - Findo o prazo a que se refere o pargrafo anterior, e persistindo as razes de afastamento, a licena poder ser prorrogada por mais 3 (trs) anos, no mximo, sem percepo de vencimentos.

    SEO VIII

    LICENA-PRMIO

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.55

    Art. 210 O funcionrio ter direito, como prmio de assiduidade, licena de 90 (noventa) dias por qinqnio de efetivo exerccio, em que no haja sofrido penalidade administrativa superior de suspenso por cinco dias, no haja dado mais de 10 (dez) faltas injustificadas ao servio e no tenha obtido licena sem direito a vencimento por prazo superior a 30 (trinta) dias. Pargrafo nico O perodo de licena-prmio ser considerado de efetivo exerccio para todos os efeitos e no acarretar diminuio da retribuio pecuniria total paga ao funcionrio pelo exerccio do cargo. Art. 211 A pedido do funcionrio, a licena-prmio poder ser gozada por inteiro ou em parcelas no inferiores a 15 (quinze) dias. Art. 212 O funcionrio aguardar em exerccio, sob pena de indeferimento do pedido, a expedio do ato concessrio, sobre cuja oportunidade manifestar-se-o, obrigatoriamente, as chefias imediatas e mediatas a que estiver subordinado. Art. 213 Depender de novo requerimento, o gozo da licena, quando no iniciada dentro de 30 (trinta) dias, contados da publicao do ato que a houver concedido. Art. 214 Ao funcionrio que, ao optar pelo gozo da 1icena, venha exercendo h mais de um ano cargo de provimento em comisso ou em substituio ou, ainda, percebendo gratificao de funo, a licena ser concedida sem prejuzo da percepo dos vencimentos do cargo ocupado ou da gratificao da funo. Art. 215 Podero ser convertidos em pecnia os perodos de licena-prmio completados aps a publicao do presente Estatuto, deixados de gozar pelo funcionrio falecido ou inativo, respeitada a prescrio legal. 1. - No caso de falecimento, o benefcio poder ser requerido pelo cnjuge suprstite, pelos filhos e ascendentes do funcionrio, observado o prescrito na lei civil. 2. - Os clculos para os efeitos deste artigo, sero efetuados com base na mdia do total da retribuio paga ao funcionrio nos ltimos 12 (doze) meses anteriores ao falecimento ou inatividade.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.56

    Art. 216 O funcionrio poder desistir, em carter irretratvel, de gozar a licena-prmio relativa a um ou a todos os qinqnios a que tiver direito, hiptese em que o tempo de durao da licena ser computado, em dobro, em sua folha de servio, para fins de aposentadoria e disponibilidade. Pargrafo nico As averbaes em dobro, de que trata esta seo, so definitivas e irreversveis. Art. 217 facultado ao funcionrio optar pelo recebimento, em pecnia, da metade da licena, usufruindo a outra metade ou computando-a na forma e para os fins previstos no artigo anterior.

    CAPTULO III

    DO ACIDENTE DO TRABALHO

    Art. 218 Ao funcionrio que sofrer acidente no exerccio de suas atribuies ou que vier a contrair doena profissiona1 assegurado:

    I licena para tratamento de sade, com vencimentos integrais;

    II toda assistncia mdica, hospitalar, farmacutica e dentria, inclusive os servios de prtese, gratuitamente, desde o momento do evento at a alta;

    III indenizao apurada de acordo com a legislao federal sobre acidentes no trabalho;

    IV elevao como vantagem pessoal e a partir do ms em que se deu o acidente, do vencimento ao grau imediatamente superior, se do acidente resultou perda parcial e permanente da capacidade de trabalho;

    V aposentadoria com vencimentos integrais, acrescidos da diferena prevista no item anterior, se do acidente resultou incapacidade total e permanente para o trabalho.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO VICENTECidade Monumento da Histria Ptria

    Cellula Mater da Nacionalidade

    LEI N. 1780 fl.57

    Art. 219 A comprovao do acidente, indispensvel para a concesso dos benefcios previstos no artigo anterior, ser feita em processo regular, no prazo de 8 (oito) dias teis. Pargrafo nico O tratamento do acidentado em servio ocorrer por conta dos cofres municipais e dever ser, quando possvel, realizado pelo servio mdico municipal. Art. 220 No caso de morte resultante de acidente no trabalho, a penso devida aos beneficirios ser acrescida da diferena prevista no inciso IV do artigo 218, paga pelos cofres pblicos municipais.

    CAPTULO IV

    DA ESTABILIDADE

    Art. 221 Adquire estabilidade, aps 2 (dois) anos de exerccio, o funcionrio nomeado por concurso. 1. - No adquirir estabilidade, qualquer que seja o tempo de servio, o funcionrio nomeado em comisso. 2


Recommended