Transcript
Page 1: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

LEI COMPLEMENTAR N° 01, DE 05 DE MAIO DE 1995

DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO ÚNICO E ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO

MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAÍBA.

PROF. ARISTIDES OLIVEIRA RIBAS DE ANDRADE, Prefeito do Município de Santana de Parnaíba,

Estado de São Paulo, no exercício das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZ SABER

que a Câmara Municipal de Santana de Paraíba aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte

Lei:

Art.1° - O Regime Jurídico Único e Estatuto dos servidores públicos do município de Santana de

Parnaíba e disciplinado na presente lei.

TITULO I

DO REGIME JURÍDICO ÚNICO

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.2° - Toda pessoa que prestar serviço com vínculo empregatício a administração publica

direta, indireta ou fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo é considerada, para os

efeitos desta lei, servidor publico.

Parágrafo Único - São servidores:

I- Pessoas legalmente investidas em cargo público;

II- Pessoas detentoras de estabilidade constitucional, e

III- Pessoas admitidas para o desempenho de funções.

Page 2: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.3° - Cargo público e o conjunto de deveres, atribuições e responsabilidades cometidos a

um servidor.

Art.4° - Os cargos de provimento efetivo são de carreira ou isolados.

§1° - São de carreira os cargos que se integram em classes e correspondem a profissão, ou

atividade com denominação própria.

§2° - São isolados os cargos que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e

determinada função.

Art.5° - As carreiras serão organizadas em classes de cargos dispostas de acordo com a

natureza profissional e complexidade de suas atribuições, guardando correlação com a

finalidade do órgão ou entidade.

Parágrafo Único - Classe e o agrupamento de cargos, que por lei, tenham idêntica

denominação, o mesmo conjunto de atribuições e responsabilidades e o mesmo padrão de

vencimento.

Art.6º - Quadro e o conjunto de cargos de carreira e em comissão, integrantes das estruturas

dos órgãos do Executivo, do Legislativo, das Autarquias e das fundações publicas municipais.

CAPITULO II

DOS CARGOS PÚBLICOS

Art.7° - Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com

denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter

efetivo ou em comissão.

§1° - Os cargos a que se refere este artigo são os constantes da lei respectiva.

Page 3: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - A investidura em cargos efetivos dependerá de aprovação previa em concurso publico de

provas ou de provas e títulos.

Art.8° - No prazo máximo de 18 (dezoito) meses, a contar da data da publicação desta lei, o

Poder Executivo realizara concurso publico de provas, ou de provas e títulos, para provimento

dos cargos criados em lei.

§1° - Os atuais servidores, não estáveis e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT,

deverão sob pena de rescisão contratual, submeter-se a este concurso, excetuando-se aqueles

que ingressaram no serviço público municipal, através de provas seletivas previstas na lei, que

terão garantida a sua efetividade, desobrigando-os da prestação de novo concurso.

§2° - Os servidores não estáveis e regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT, que não

se enquadram nos termos do parágrafo primeiro deste antigo, e que não lograrem êxito no

concurso ou não forem classificados, terão seus contratos de trabalho rescindidos.

Art.9° - Aos servidores que tiverem sua situação funcional abrangida pelas hipóteses previstas

nos parágrafos, primeiro e segundo, do artigo anterior serão garantidos os direitos a

percepção dos créditos trabalhistas devidos.

Art.10 - Os servidores públicos, estáveis constitucionalmente, são os titulares de emprego

publico, criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos.

Parágrafo Único - Os empregos públicos a que se refere este artigo são criados por lei.

Art.11 - Serão considerados efetivos os servidores públicos estáveis aprovados em concurso,

referidos no artigo 10 e seu parágrafo único.

Parágrafo Único - Serão transformados automaticamente em cargos públicos, no ato do

provimento, os empregos dos servidores abrangidos pelo artigo anterior e constantes de lei.

CAPITULO IV

DAS FUNÇÕES PUBLICAS

Page 4: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.12 - Poderão ter acesso ao serviço publico pessoas destinadas ao desempenho de funções

de natureza temporária.

§1° - Consideram-se necessidades temporárias para os fins do disposto neste artigo:

I-Calamidade publica ou de comoção interna,

II- Campanha de saúde pública;

III- lmplantação de serviço urgente e inadiável;

IV - Execução de serviços absolutamente transitórios e de necessidade esporádica;

V - Substituição em afastamentos transitórios de servidores ou de sua saída do serviço público.

VI- Execução direta de obra determinada; e

VII- Execução de convênios e contratos celebrados com entidades governamentais;

VIII- Plantão médico, assistencial e psicológico;

IX - Defesa processual perante Tribunais,

X - Atender necessidade da Administração Federal ou Estadual;

XI- Serviços prestados por menores.

Page 5: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - As admissões para os casos especificados nos incisos I a IV do parágrafo anterior serão

feitas mediante processo seletivo, simplificado, se houver tempo, observando-se prazo

determinado e compatível com cada situação, de no máximo 12 (doze) meses.

§3° - As admissões para os casos especificados no inciso V, do parágrafo primeiro deste artigo,

serão feitas mediante processo seletivo, se houver tempo, com duração ate a cessação do

evento que lhe deu causa.

Art.13 - São ainda considerados temporários todos que prestem serviço de caráter eventual,

sem vinculo empregatício e vinculado ao regime geral da previdência como autônomo.

Parágrafo Único - Considera-se serviço de caráter eventual, dentre outros, os seguintes:

I- Professor substituto;

II- Professor visitante;

III- Médico plantonista;

IV- Artistas;

V- Esportistas;

VI- Advogados nos processos perante os Tribunais

VII- Outros assemelhados.

Art.14 - Os prestadores de serviços eventuais serão remunerados por hora de serviço

trabalhado, tomando-se como base de calculo, o vencimento correspondente de cargo lgual

ou correlato no quadro de pessoal permanente.

Page 6: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Parágrafo Único - Não havendo a correlação de que trata este artigo tomar-se-á por base o

valor de mercado.

Art.15 - Os servidores ocupantes das funções públicas previstas neste capitulo, ficam

submetidos ao disciplinamento da presente lei, para todos os efeitos.

CAPITULO V

DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Art.16 - Todos os servidores mencionados no artigo 2°, parágrafo único, são considerados

contribuintes obrigatórios da Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de

Santana de Parnaíba

§1º - Os servidores titulares de cargos em comissão contribuirão com 03 (três por cento),

assim distribuídos: 2% (dois por cento) para a Assistência Médica e 1% (um por cento) como

taxa de administração do valor de sua respectiva remuneração, recebendo em contra partida

os benefícios de Assistência Médica como os demais servidores. (Redação dada pela lei

complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).

§ 1º Os servidores titulares de cargos em comissão, contribuirão com 2% (dois por cento)

do valor de sua respectiva remuneração, recebendo em contra partida os benefícios de

assistência médica como os demais funcionários. (Alterado pela lei complementar nº 24, de

24 de agosto 2001).

§2º A contribuição e os benefícios especificados no parágrafo primeiro poderão ser estendidos

aos servidores celetistas do Município e aos contemplados pelo §2º, do artigo 3º, da Lei nº

1.808, de 3/11/93, desde que esses, através de anuência feita junto à Secretaria de

Administração, optem pelo benefício

§3° - A faculdade estabelecida no parágrafo primeiro não alcança a o titular de cargo efetivo

ou de emprego publico no Município quando do desempenho transitório de cargo de

comissão.

Art.17 - O ônus da aposentadoria do servidor público municipal, nos casos previstos em lei,

será da Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba

Page 7: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

CAPÍTULO VI

DO CONCURSO

Art.18 - Para o provimento de cargo público efetivo por nomeação, será exigida a aprovação

previa em concurso publico de provas ou de provas e títulos.

Art.19 - Os concursos público e interno poderão ser organizados e realizados por empresa de

notória especialização, especialmente contratada para este fim. (Alterado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.19 - O concurso público e o interno poderão ser organizados e realizados por empresa

especializada, especialmente contratada para esse fim ou por uma comissão nomeada pelo

Chefe do Executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - O custo operacional dos concursos públicos poderá ser coberto com os recursos

provenientes da taxa de inscrição.

§2° - Os requisitos, as condições e demais peculiaridades para a realização dos concursos serão

previamente estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal, do

Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, na forma da lei.

Art.20 - A publicação do resultado será realizada pela empresa contratada somente após a

homologação por parte do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal, do

Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação.

Art.21 - O disposto no presente capitulo e de cumprimento obrigatório pelo Poder

Executivo, pelo Poder Legislativo, pelas Autarquias e pelas Fundações Publicas.

Art.22 - Entre as condições e requisitos a que se refere o parágrafo segundo do artigo 19, serão

previamente definidas, em decorrência da natureza do cargo a ser provido, as etapas a seguir

enunciadas, bem como seus respectivos pesos:

Page 8: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

I- Prova Pratica;

II- Prova Teórica;

III- Apresentação de Titulação.

CAPITULO VII

DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

SEÇÃO I

DO PROVIMENTO

SUBSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.23 - São requisitos básicos para ingresso no serviço publico municipal:

I- Ser brasileiro;

II- Estar no gozo dos direitos políticos;

III- Estar quite com as obrigações militares;

IV- Ter o nível de escolaridade exigida para o cargo;

V- Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos completos;

Page 9: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

VI- Gozar de boa saúde física e mental comprovada em exame médico;

VII- Ter-se habilitado previamente em concurso, ressalvadas as exceções previstas nesta lei.

§1° - A natureza e as atribuições de cargo podem justificar a exigência de alem dos

estabelecidos neste artigo e que serão definidos em lei própria.

§2° - As pessoas portadoras de deficiência, devidamente comprovada por laudo médico oficial,

e assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo, cujas

atribui,coes sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, para as quais serão

reservadas acima de 2,5 % (dois e meio por cento) das vagas oferecidas em concurso.

Art.24 - O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato da autoridade competente, do

Poder ou Entidade que realizou o concurso.

Art.25 - A investidura em cargo público ocorrera com a posse.

Art.26 - São formas de provimento de cargo público:

I- Nomeação;

II- Promoção;

III- Transferência;

IV- Readaptação;

V- Reversão;

Page 10: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

VI- Reintegração;

VII- Recondução;

VIII- Readmissão; e

IX- Aproveitamento.

SUBSEÇAO II

DA NOMEAÇAO

Art.27 - A nomeação far-se-á:

I- Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo da classe inicial da carreira ou de cargo

isolado; e

II- Em comissão, para cargos de confiança e exoneráveis “ad-nutum”.

Art.28 - A nomeação para cargo de classe inicial de carreira ou de cargo isolado depende de

previa habilitação em concurso publico de provas ou de provas e títulos, obedecida à ordem de

classificação e o prazo de sua validade constante do edital, ressalvada a hipótese de nomeação

por enquadramento na forma do disposto nas disposições transitórias.

SUBSEÇAO III

DA PROMOÇAO

Art.29 - O desenvolvimento do servidor, na carreira, será feito por promoção, na forma da lei,

para o cargo imediatamente superior.

Page 11: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.30 - As promoções serão realizadas dentro da mesma classe, obedecendo aos critérios de

antiguidade e de merecimento.

§1° - O merecimento será apurado pela somatória dos requisitos:

I- Eficiência;

II- Dedicação ao serviço;

III- Assiduidade;

IV- Títulos; e

V- Trabalhos e obras publicadas.

§2° - Os requisitos estabelecidos no parágrafo anterior e a antiguidade serão pontuados na

forma que vier a ser estabelecida em regulamento baixado pelo Chefe do Poder Executivo,

pela Mesa da Câmara e pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o

caso.

SUBSEÇAO IV

DA TRANSFERENCIA

Art.31 - O servidor poderá ser transferido de um cargo efetivo de carreira para outro de igual

denominação, classe e vencimento, ou de um cargo isolado para outro da mesma natureza,

pertencente a quadro de pessoal diverso.

§1° - A transferência far-se-á a pedido do servidor, atendida a conveniência do serviço.

Page 12: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - Equivale à nomeação, dependendo sua efetivação da observância dos requisitos previstos

no artigo 23, a transferência do servidor:

I- De uma carreira, para outra de denominação diversa;

II- De um cargo de carreira para um cargo isolado;

III- De um cargo isolado para um cargo de carreira.

Art.32 - A transferência de que trata a presente subseção somente poderá ser efetivada

quando o servidor contar com no mínimo 02 (dois) anos de efetivo exercício no serviço publico

municipal e desde que conveniente a Administração.

Art.33 - Não será admitida a transferência de servidor ocupante de emprego ou função para o

desempenho de cargo.

SUBSEÇAO V

DA READAPTAÇAO

Art.34 - Readaptação e a investidura do servidor em cargo ou emprego, cuja atribuição e

responsabilidade sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade

física ou mental, verificada em inspeção médica.

§1° - Se julgado incapaz para o serviço publico, o readaptando será aposentado.

§2° - A readaptação será feita sem prejuízo da remuneração do servidor.

SUBSEÇAO VI

DA REVERSAO

Page 13: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.35 - Reversão e o retorno a atividade de servidor aposentado por invalidez, quando por

junta medica oficial forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da

aposentadoria.

§1° - O servidor aposentado de acordo com o "caput" deste artigo fica obrigado a se submeter

a exame médico, por junta médica oficial, a cada 12 (doze) meses.

§2° - Será tomada sem efeito e cassada a aposentadoria do servidor que não tomar posse e

entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do ato da reversão, salvo motivo

justificado e a juízo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara e do Dirigente

Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

Art.36 - A reversão far-se-á para o mesmo cargo anteriormente exercido pelo servidor, ou para

o cargo resultante de sua transformação.

Art.37 - Não poderá reverter ao cargo o aposentado que contar 60 (sessenta) ou mais anos de

idade.

SUBSEÇAO VII

DA REINTEGRAÇÃO

Art.38 - Reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo ou emprego, anteriormente

ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com

ressarcimento de todas as vantagens.

§1° - O servidor que estiver ocupando o cargo ou emprego, objeto da reintegração, será

exonerado ou colocado em disponibilidade remunerado, salvo se ocupava outro cargo ou

emprego, sendo a este reconduzido, sem direito a indenização.

§2° - Quando a reintegração gerar o deslocamento sucessivo de diversos servidores, a regra da

exoneração ou disponibilidade se aplicara ao último da sucessão.

Page 14: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.39 - O servidor reintegrado será submetido a exame por junta médica e aposentado

quando Julgado Incapaz.

SUBSEÇÃO VIII

DA RECONDUÇÃO

Art.40 - Recondução é o retomo do servidor ao cargo, emprego ou função anteriormente

ocupado.

§1° - A recondução decorrerá de:

I- Inabilitação em estágio probatório decorrente de nomeação para ocupar o cargo público;

II- Reintegração do anterior ocupante.

§2° - Encontrando-se provido o cargo de origem aplicar-se-á o disposto nos parágrafos

primeiro e segundo do artigo 38.

SUBSEÇAO IX

DA READMISSÃO

Art.41 - Readmissão é o ato pelo qual o servidor, demitido ou exonerado, reingressa no serviço

público municipal sem direito a qualquer ressarcimento.

Parágrafo Único - A readmissão dependerá de decisão do Prefeito, da Mesa da Câmara ou de

Dirigente Superior de Autarquia e Fundações, bem como, da existência de vaga e de inspeção

médica que prove a capacidade física para o exercício do cargo, sem prejuízo das exigências

legais, quanto à primeira investidura.

Page 15: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.42 - A readmissão dar-se-á, de preferência, no cargo anteriormente ocupado pelo servidor,

podendo, entretanto, ser feita em outro de igual ou menor padrão de vencimento, respeitada

a habilitação profissional.

Art.43 - Não poderá ser readmitido o servidor demitido a bem do serviço público, sob pena de

responsabilidade de quem promover a readmissão.

SUBSEÇÃO X

DO APROVEITAMENTO

Art.44 - Extinto o cargo ou emprego ou declarada sua desnecessidade, por lei municipal, o

servidor ficará em disponibilidade.

Art.45 - O retorno à atividade de servidores em disponibilidade far-se-á mediante

aproveitamento obrigatório em cargo ou emprego, de atribuições e vencimentos compatíveis

com o anterior ocupado.

Art.46 - O aproveitamento de servidores que se encontrem em disponibilidade há mais de 12

(doze) meses, dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta

médica.

§1° - Se julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo ou emprego, no prazo de 30

(trinta) dias contados da publicação do ato de aproveitamento.

§2° - Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

Art.47 - Será tornado sem efeito o aproveitamento, cassada a disponibilidade e exonerado o

servidor, se o mesmo não entrar em exercício no prazo fixado no parágrafo primeiro do artigo

anterior.

SEÇAO II

DA VACÂNCIA

Page 16: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.48 - A vacância do cargo decorrerá de:

I- Exoneração;

II- Demissão.

III- Promoção;

IV- Transferência:

V- Readaptação

VI- Aposentadoria,

VII- Posse em outro cargo inacumulável,

VIII- Falecimento.

IX - Dispensa. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - Dar-se-á a exoneração:

I- A pedido do servidor e

II- De oficio, a saber:

Page 17: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

a)- Quando se tratar de cargo em comissão

b)- Quando não satisfeitos as condições do estágio probatório: e

c)- Quando o servidor não entrar em exercício no prazo legal.

§2° - A demissão será aplicada como penalidade.

Art.49 - A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

I- A juízo da autoridade competente; e

II- A pedido do próprio servidor

Art.50 - A exoneração e a dispensa só serão concebidas pelo Chefe do Poder Executivo, pela

Mesa da Câmara Municipal, pelo Dirigente Superior da Autarquia ou de Fundação Pública.

SEÇÃO III

DA REMOÇÃO

Art.51 - A remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio:

I- De uma para outra Secretaria; e

II- De um para outro órgão da mesma Secretaria.

§1° - A remoção prevista no inciso I deste artigo será feita por portaria do Chefe do Poder

Executivo, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso; a prevista

no inciso II será feita por ato do Secretário.

Page 18: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - Poderá ainda ocorrer a remoção do servidor entre os Poderes Executivo e Legislativo,

bem como, entre estes e as Autarquias e Fundações Municipais, hipótese que só ocorrerá a

pedido de seus dirigentes, com a anuência do servidor e no interesse da administração.

Art.52 - Considera-se também remoção, a permuta de servidores, que será processada a

pedido escrito de ambos os interessados e atendido o interesse da administração.

§1° - A permuta far-se-á:

I- De um para outro Poder, Autarquia ou Fundação; e

II- Dentro do mesmo Poder, Autarquia ou Fundação.

§2° - A permuta só ocorrerá entre cargos iguais ou correlatos.

§3° - A permuta prevista no inciso I, do parágrafo primeiro deste artigo, será formalizada

através de atos dos Poderes ou instituições permutantes que se vinculam entre si para efeitos

de validade e eficácia.

§4° - A permuta prevista no inciso II, do parágrafo primeiro deste artigo, desde que tenha

anuência dos superiores hierárquicos dos permutantes, será feita por portaria do Chefe do

Poder Executivo ou por ato da Mesa da Câmara ou do Dirigente Superior de Autarquia ou

Fundação Municipal.

SEÇÃO IV

DA SUBSTITUIÇÃO

Art.53 - Haverá substituição remunerada no impedimento legal e temporário de ocupante de

cargo ou emprego, por servidor do mesmo quadro, no interesse da administração.

Page 19: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.54 - A substituição remunerada do cargo de Diretor de Departamento dependerá de

portaria a ser expedida pelo Chefe do Poder Executivo, e nos demais casos por ato da

autoridade a que estiver subordinado o titular do cargo. (Alterado pela lei complementar nº

16, de 24 de junho de 1999).

Art.54 - A substituição remunerada dependerá de autorização do Chefe do Poder Executivo.

(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.55 - O substituto, durante o tempo em que exercer o cargo, terá direito a perceber seus

vencimentos cumulativamente com a diferença existente entre o de seu cargo e o do cargo

que passou a exercer.

Art.56 - O substituto exercerá o cargo enquanto durar o impedimento do titular, sem que lhe

caiba direito de ser neste cargo provido efetivamente.

CAPITULO VIII

DA POSSE, DA FIANÇA, DO EXERCICIO E DA ESTABILIDADE

SEÇÃO I

DA POSSE

Art.57 - Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao

cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do livro pela

autoridade competente e pelo empossado.

§1° - A posse ocorrerá no prazo de 30 (tonta) dias, contados da publicação do ato de

provimento, prorrogado uma única vez, por mais 30 (tanta) dias, a requerimento do

interessado e a critério da administração.

§2° - Não haverá posse nos casos de promoção, transferência, reintegração e recondução.

Page 20: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§3° - Em se tratando de servidor em gozo de licença, ou em qualquer outro afastamento legal,

o prazo será contado do término do impedimento.

§4° - No ato da posse o servidor apresentará obrigatoriamente declaração dos bens e valores

que constituem seu patrimônio e declaração sobre exercício de outro cargo, emprego ou

função pública.

Art.58 - O ato do provimento será tomado sem efeito, por portaria, se a posse não se der no

prazo previsto no parágrafo primeiro do artigo anterior.

Parágrafo Único - Inocorrendo a posse somente novo concurso habilitará o interessado ao

exercício de cargo público.

Art.59 - A posse em cargo público dependerá de prévia e rigorosa inspeção médica oficial.

Parágrafo Único - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente

para o exercício do cargo

SEÇÃO II

DA FIANÇA

Art.60 - O servidor nomeado para o cargo cujo provimento dependa de fiança, não poderá

entrar em exercício sem prévia satisfação dessa exigência.

§1° - Será sempre exigida fiança de servidor que tenha dinheiro público sob sua guarda ou

responsabilidade.

§2° - A fiança poderá ser prestada:

I- Em dinheiro,

Page 21: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

II- Em títulos da dívida pública; e

III- Em apólices de seguro de fidelidade funcional.

§3° - A fiança estabelecida no presente artigo objetiva a cobertura de erros ou enganos em

razão do que será sempre fixada em valor que não exceda 05 (cinco) vezes a remuneração do

servidor.

§4° - O servidor responsável por alcance ou desvio ficará sujeito à apuração de

responsabilidade, ainda que o valor da fiança cubra o montante do prejuízo.

SEÇÃO III

DO EXERCÍCIO

SUBSEÇAO I

DO EXERCÍCIO EM GERAL

Art.61 - Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§l° - O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no prontuário do

servidor.

§2° - É de 30 (trinta) dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da data da posse

ou da publicação oficial do ato de nomeação.

§3° - A remuneração será devida ao servidor a partir da comprovação do efetivo exercício no

cargo, salvo os casos previstos em lei.

Art.62 - A autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor,

dar-lhe-á exercício.

Page 22: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.63 - Será tornado sem efeito o ato de provimento, se não se seguirem a posse e o exercício

nos prazos previstos nesta lei.

Art.64 - A promoção não interrompe o exercício, que será contado na nova classe, a partir da

data da publicação do ato que promover o servidor.

Parágrafo Único - Também não interrompem o exercício, as circunstâncias descritas e

enunciadas pelo Estatuto do Servidor Público, constante da presente lei.

Art.65 - Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao órgão competente, os elementos

necessários ao assentamento individual, inclusive prova de inscrição no órgão previdenciário

do município.

Art.66 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará

sujeito a estágio probatório, por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua

aptidão e capacidade serão objeto de avaliações, para o desempenho do cargo, observados os

seguintes requisitos: (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.66 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de Provimento Efetivo ficará

sujeito a estágio probatório, por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual sua

aptidão e capacidade, para o desempenho das atividades inerentes ao cargo, serão objetos de

avaliações, observados os seguintes fatores: (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31

de março de 2004).

I- Idoneidade moral. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- Assiduidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Assiduidade; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Pontualidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Page 23: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

III- Pontualidade; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

III- Disciplina; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

IV- Disciplina; e (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

IV - Produtividade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

V- Produtividade. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

V - Qualidade; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

VI- Responsabilidade; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

VII- Conhecimento; e (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

VIII- Iniciativa. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§1° - As avaliações de que trata o presente artigo, serão feitas a cada 06 (seis) meses dentro do

período de estágio probatório e será feita pelo superior imediato do avaliado, "adreferendum"

do Secretario. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§1º - Durante o Estágio Probatório o servidor deverá ser submetido à avaliação, a cada 06

(seis) meses, a contar do início da atividade, obedecidos os princípios da legalidade,

consubstanciados na ampla defesa e no contraditório. (Redação dada pela lei complementar

nº 29, de 31 de março de 2004).

§2° - O servidor não aprovado em qualquer das avaliações, será exonerado. (Alterado pela lei

complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Page 24: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2º - Após o período definido com Estágio Probatório a Avaliação de Desempenho poderá ser

realizada a cada 12 (doze) meses. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março

de 2004).

§3º - O sistema de avaliação deverá adotar os seguintes graus: (Acrescentado pela lei

complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

I- Excelente; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

II- Bom; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

III- Regular; e (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

IV – Insatisfatório; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§4º - O servidor afastado por licença superior a 06 (seis) meses, terá sua avaliação suspensa no

período, sendo mantida a avaliação anterior. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31

de março de 2004)

§5º - O servidor que for transferido para outra Unidade da Prefeitura deverá ser submetido à

Avaliação de Desempenho na Unidade de origem, independentemente de avaliações futuras.

(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§6º - O servidor que for, durante o período do Estágio Probatório, nomeado para o cargo de

Provimento em Comissão, deverá ter a contagem de seu período de Estágio Probatório

suspenso; retornando ao Cargo Efetivo, recomeça a contagem com nova avaliação.

(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

§7º - O servidor cuja avaliação foi considerada insatisfatória será exonerado, facultada a ampla

defesa e o contraditório, conforme o parágrafo primeiro. (Acrescentado pela lei complementar

nº 29, de 31 de março de 2004)

Page 25: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§8º - A Administração dará conhecimento prévio aos servidores, dos critérios, normas, padrões

e procedimentos a serem utilizados na Avaliação de Desempenho por meio de Decreto do

Poder Executivo. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

SUBSEÇÃO II

DOS AFASTAMENTOS

Art.67 - O afastamento do servidor de sua área de atuação para ter exercício em outra área,

por qualquer motivo, só ocorrera nos casos expressamente previstos em lei.

§1° - Poderá ser concedido afastamento a servidor, com prejuízo de vencimentos, para que

tenha exercício perante órgão de administração pública Federal, Estadual, Municipal, ou

Autárquica e entidades particulares desde que suas atividades sejam consideradas de utilidade

pública, a juízo do Chefe do Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal ou do Dirigente

Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

§2° - Nas mesmas condições do parágrafo anterior, poderá ser concedido afastamento ao

servidor para estudo ou missão especial, a juízo exclusivo do Chefe do Poder Executivo, da

Mesa da Câmara, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

SUBSEÇÃO III

DO REGIME DE TRABALHO

Art.68 - Nenhum servidor público municipal, inclusive os ocupantes de cargos em comissão,

poderá prestar sob qualquer fundamento menos de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho,

salvo exceções previstas em lei.

§1° - A jornada diária de trabalho será de 08 (oito) horas, dividida em dois turnos conforme for

regulamentado por decreto executivo.

§2° - Nenhum servidor público municipal poderá, em qualquer hipótese, prestar menos de 20

horas semanais, cujos horários serão prefixados.

Page 26: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.69 - O período de trabalho, nos casos de comprovada necessidade, poderá ser antecipado,

prorrogado ou compensado, com a autorização do Secretário correspondente, ou seu

equivalente nas Autarquias e Fundações.

Parágrafo Único - Em se tratando de medida de caráter geral, a antecipação, prorrogação ou

compensação do período de trabalho, será determinada pelo Chefe do Poder Executivo, Mesa

da Câmara Municipal, do Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

Art.70 - No caso de antecipação ou prorrogação do período de trabalho, será o mesmo

remunerado na forma prevista pelos artigos 132 a 139.

Art.71 - Todo servidor ficará sujeito à aferição diária de freqüência, salvo se ocupante de cargo

de confiança, de direção, de consultor ou de procurador, os quais ficam dispensados dessa

exigência, em virtude da natureza de suas atividades. (Alterado pela lei complementar nº 16,

de 24 de junho de 1999).

Art.71 - Todo servidor ficará sujeito à aferição diária de freqüência, salvo se ocupante dos

cargos de Secretário, Diretor, Procurador, Coordenador e Consultor, ou àquele autorizado pelo

Chefe do Executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Parágrafo Único - Não obstante o disposto no "caput” deste artigo, a não freqüência do

servidor deverá ser relatada no primeiro dia útil de retorno ao trabalho.

SUBSEÇÃO IV

DAS FALTAS AO SERVIÇO

Art.72 - Nenhum servidor poderá faltar ao trabalho sem causa justificada.

Parágrafo Único - Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e circunstância,

principalmente pelas conseqüências no círculo da família, possa razoavelmente constituir-se

em escusa do não comparecimento.

Page 27: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.73 - O servidor que faltar ao trabalho fica obrigado a requerer a justificação da falta por

escrito, no primeiro dia em que comparecer ao trabalho, sob pena de sujeitar-se a todas as

conseqüências resultantes da ausência.

§1° - Não poderão ser justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) por ano, sendo

no máximo 02 (duas) por mês.

§2° - O superior imediato decidirá sobre a justificação das faltas no prazo de 05 (cinco) dias.

§3° - Para justificação da falta, poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo servidor.

Art.74 - Serão abonadas as faltas, até o máximo de 06 (seis) por ano, desde que não excedam

de 01 (uma) por mês, quando o servidor por moléstia ou motivo relevante, se achar

impossibilitado de comparecer ao serviço.

Parágrafo Único - A moléstia deverá ser provada por atestado médico, passado pelo Serviço

Médico Oficial do Município e a aceitação dos outros motivos fica a critério do Secretário ou

seu equivalente nas Autarquias e Fundações.

Art.75 - As faltas injustificadas implicam na perda do dia e da remuneração; as justificadas

implicam na perda do vencimento e as abonadas o servidor nada perde.

Art.76 - O pedido de abono será feito em requerimento escrito e decidido de plano, no prazo

de 05 (cinco) dias.

SUBSEÇÃO V

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art.77 - Será feita em dias a apuração do tempo de serviço.

Page 28: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§1° - O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 (trezentos e sessenta e

cinco) dias.

§2° - Feita a conversão, os dias restantes não serão computados para qualquer efeito.

§3° - Para efeito de aposentadoria por invalidez e compulsória, serão arredondados para 01

(um) ano o número de dias excedentes a l82 (cento e oitenta e dois) dias.

Art.78 - Será considerado de efetivo exercício o afastamento em virtude de:

I- Férias.

II- Casamento, até 08 (oito) dias,

III- Luto de 08 (oito) dias pelo falecimento de cônjuge, ascendente e descendentes,

imediatamente ao dia do falecimento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho

de 1999

III- Luto de 03 (três) dias pelo falecimento de cônjuge, ascendente e descendentes,

imediatamente ao dia do falecimento. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999)

IV - Luto de até 03 (três) dias pelo falecimento de irmãos e irmãs, imediatamente ao dia do

falecimento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

IV - Luto de até 01 (um) dia pelo falecimento de irmãos e irmãs, imediatamente ao dia do

falecimento. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

V- Exercício de outro cargo municipal de provimento em comissão:

VI- Convocação para o Serviço Militar;

Page 29: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

VII- Jun e outros serviços obrigatórios por lei;

VIII- Desempenho de função legislativa Federal, Estadual ou Municipal;

IX- Licença-Prêmio;

X- Licença a gestante, a adotante, e a paternidade;

XI- Licença a servidor acidentado em serviço ou acometido de moléstia profissional indicada no

artigo 119, parágrafo primeiro;

XII- Licença para missão ou estudo, desde que o afastamento tenha sido autorizado

expressamente pelo Prefeito, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia

ou de Fundação, quando for o caso;

XIII- Provas de competições esportivas, quando o afastamento for autorizado pelo Prefeito,

pela Mesa da Câmara, pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o

caso;

XIV- Faltas abonadas;

XV- Licença para tratamento de saúde;

XVI- Para doação de sangue por l (um) dia; e

XVII- Licença remunerada para atividade política.

Art.79 - Para efeito de aposentadoria e disponibilidade computar-se-á integralmente:

Page 30: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

I- O tempo de serviço público Federal, Estadual e Municipal;

II- Licença para tratamento de saúde de pessoa da família; (Alterado pela lei complementar nº

16, de 24 de junho de 1999)

II- Licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com remuneração;

(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

III- Licença remunerada para atividade política;

IV- Licença para o desempenho de mandato classista;

V- O período de serviço ativo nas forças armadas, contando-se em dobro o tempo em

operações de guerra;

VI- O tempo de serviço prestado em Autarquias Municipais, Estaduais e Federais;

VII- O tempo em que o servidor esteja em disponibilidade; e

VIII- O tempo em que o servidor estiver à disposição de outro órgão público.

SEÇÃO III

DA ESTABILIDADE

Art.80 - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo efetivo adquirirá

estabilidade no serviço público ao completar 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício.

(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Page 31: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.80 - O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo efetivo adquirirá

estabilidade no serviço público ao completar 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício.

(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Art.81 - O servidor estável só perderá o cargo, ou emprego, em virtude de sentença judicial

transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, no qual lhe seja assegurada

ampla defesa.

TITULO II

DA POLITICA SALARIAL

Art.82 - Os níveis remuneratórios do Município de Santana de Paraíba, expressos em

referências são os constantes de lei municipal.

Parágrafo Único - Além do vencimento o servidor faz jus às vantagens previstas no Capítulo IV

do Título III e no Capítulo IV do Título IV desta lei.

Art.83 - A política salarial da Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba passa a ser

estabelecida no presente título.

Art.84 - Fica estabelecido o mês de maio como data de revisão geral de remuneração, por lei

de iniciativa do Poder Executivo ou resolução de iniciativa da Mesa da Câmara Municipal.

Art.85 - Quadrimestralmente, será repassado ao servidor o IPC- r - acumulado no período,

compensadas eventuais antecipações, mediante simples alteração da Tabela de Vencimentos,

em vigor, por ato executivo. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Parágrafo Único - A despesa com pessoal não poderá exceder o limite de 50 (cinqüenta) por

cento da receita corrente, devendo o repasse do IPC - r, de que trata este artigo, ficar limitado

a este percentual. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Art.86 - O valor da menor referência da tabela de vencimentos não será inferior a 1/10 (um

décimo) do valor da maior referência dessa tabela.

Page 32: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.87 - A isonomia de que trata o artigo 93, da Lei Orgânica do Município de Santana de

Parnaíba é a paridade de vencimento entre os servidores dos Poderes Executivo e Legislativo

Municipais, desde que presentes os seguintes pressupostos:

I- Identidade de denominação de cargo ou emprego:

II- identidade de atribuições;

III- identidade de jornada de trabalho;

IV - identidade de descrição da função;

V- Trabalho de igual valor.

Parágrafo Único - Quando os cargos ou empregos não forem absolutamente iguais, a

semelhança ou identidade próxima, os equiparará, desde que reconhecida em processo

regular.

TITULO IV

DO PLANO DE C ARREIRA

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.88 - O sistema organizacional dos cargos públicos de provimento efetivo e instituído neste

título denomina-se Plano de Carreira.

Page 33: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Parágrafo Único - O Plano de Carreira fundamenta-se nos princípios de qualificação

profissional e de desempenho, com a finalidade de assegura- a continuidade da ação

administrativa e a eficiência do serviço público.

Art.89 - Os cargos da administração pública municipal direta, das Autarquias e das Fundações

públicas serão organizados e providos em carreiras, observadas as diretrizes estabelecidas

nesta lei.

CAPITULO II

DA COMPOSIÇÃO DA CARREIRA

Art.90 - As carreiras serão organizadas em classes de cargos dispostos de acordo com a

natureza profissional e complexidade de suas atribuições, guardando correlação com as

finalidades do órgão ou entidade.

Parágrafo Único - As carreiras compreenderão classes de cargos do mesmo grupo profissional,

reunidas em segmentos distintos, de acordo com a escolaridade exigível para o ingresso, nos

níveis básico, médio e superior.

Art.91 - O cargo público como unidade básica da estrutura organizacional é o conjunto de

atribuições e responsabilidades cometidas a um servidor.

Art.92 - As carreiras serão estruturadas em classes e estas desdobradas em níveis,

correspondentes às respectivas referências de vencimentos.

§1° - Classe é a divisão básica da carreira, agrupando os cargos da mestria denominação,

segundo o nível de atribuições e responsabilidades.

§2º - Do conteúdo das classes constará a descrição das atribuições, de acordo com o grau de

complexidade e responsabilidade, necessário para o desempenho do cargo.

Art.93 - As carreiras serão constituídas distintamente pelos cargos cujas atividades:

Page 34: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

I- Sejam típicas, exclusivas e permanentes do Poder Público e exijam qualificação profissional

específica; ou

II- Encontrem correspondência no setor privado.

CAPITULO III

DO INGRESSO

Art.94 - Os cargos de provimento efetivo no serviço público municipal são acessíveis aos

brasileiros e o ingresso dar-se-á na primeira referência da classe inicial do respectivo nível da

carreira, atendido aos requisitos de escolaridade e habilitação em concurso.

Parágrafo Único - Constituem requisitas de escolaridade, quando os cargos assim o exigirem:

a) - Nível básico, comprovante de escolaridade até a oitava série do primeiro grau

b) - De nível médio, certificado de conclusão de curso de segundo grau ou habilitação legal

quando se tratar de atividade profissional regulamentada e

c) - De nível superior, diploma de curso superior e inscrição no órgão profissional federal.

Art.95 - As pessoas portadoras de deficiência serão nomeadas para as vagas que lhes forem

destinadas, desde que atendidas às exigências de escolaridade, aptidão e qualificação

profissional exigidas para o ingresso.

CAPITULO IV

DA PROGRESSÃO

Art.96 - No cargo de carreira ou isolado, o servidor poderá progredir:

Page 35: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

I- Por mérito; e

II- Por tempo de serviço.

SEÇÃO I

DA PROGRESSÃO POR MÉRITO

Art.97 - A progressão por mento consiste no acréscimo ao vencimento do servidor de 05

(cinco) por cento sobre a referência básica do cargo, a cada período de 05 (cinco) anos, até o

limite de 04 (quatro) progressões.

Parágrafo Único - Anualmente, 20 (vinte) por cento dos cargos da mesma classe farão jus à

progressão de que trata este artigo, assegurado o mínimo de 01(uma) progressão.

Art.98 - A progressão por mérito exigirá o atendimento prévio dos seguintes requisitos:

I- 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício no serviço público municipal;

II- Média mínima exigida na avaliação de desempenho:

III- inexistência de pena de advertência ou suspensão nos últimos 05 (cinco) anos.

Art.99 - Na progressão por mérito levar-se-á em consideração a rigorosa ordem de

classificação obtida pelo servidor na avaliação de desempenho.

Parágrafo Único - Em caso de empate observar-se-ão, pela ordem, os critérios seguintes:

I- Tempo de efetivo exercício no serviço público municipal;

II- Maior número de filhos menores:

Page 36: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

III- Servidor mais idoso; e

IV- Arrimo de família.

Art.100 - A avaliação de desempenho para progressão por mérito será feita anualmente e

abrangerá o qüinqüênio pretérito imediatamente anterior ao ano da avaliação.

Art.101 - O servidor somente voltará a concorrer a nova progressão por mérito, após

decorridos 05 (cinco) anos de sua última progressão.

Parágrafo único - O disposto neste artigo se aplica ao servidor que obteve progresso

horizontal, definida em lei anterior.

SEÇÃO II

DA PROGRESSÃO POR TEMPO DE SERVIÇO

Art.102 - A progressão por tempo de serviço consiste no acréscimo pecuniário ao vencimento

do servidor.

Parágrafo Único - O acréscimo de que trata este artigo consistirá na passagem à remuneração

relativa ao tempo de serviço de sua referência, garantida a diferença mínima de 02 (dois) por

cento entre as respectivas remunerações, correspondendo ao adicional de tempo de serviço.

Art.103 - Cada período de 02 (dois) anos de efetivo exercício no Município corresponderá a

uma progressão do servidor.

Parágrafo Único - O servidor terá direito à primeira progressão após 02 (dois) anos de efetivo

exercício no serviço público municipal.

Page 37: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.104 - O disposto no artigo anterior terá a retrotração de seus efeitos à data de ingresso no

serviço público municipal, compensando-se os valores desta progressão com os da

classificação que o servidor haja anteriormente obtido.

Art.105 - Os efeitos pecuniários de que trata este capítulo serão usufruídos a partir do

primeiro dia do mês subseqüente àquele em que ocorreu a concessão legal.

CAPITULO V

DA AVALIAÇAO DE DESEMPENHO

Art.106 - A avaliação de desempenho será aplicada:

I- Para aferição do estágio probatório;

II- Para a promoção de que trata o artigo 29; e

III- Para a progressão de que trata o artigo 97.

Art.107 - Na avaliação de desempenho serão adotados processos de auto-avaliação do

servidor e avaliação conjunta do servidor com o superior imediato.

Parágrafo Único - A avaliação terá como base o constante da auto-avaliação.

Art.108 - A avaliação de desempenho utilizar-se-á de métodos cientificamente modernos e

tecnicamente eficazes.

CAPÍTULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL

Page 38: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.109 - O Executivo Municipal organizarão quadro de pessoal e respectivas carreiras após

análise criteriosa das diversas atribuições funcionais, a ser elaborada, com estrita

Art.110 - Os quadros de pessoal, com as respectivas carreiras das Autarquias e das Fundações,

serão fixados por lei municipal.

§1° - As entidades a que se refere este artigo encaminharão em até 90 (noventa) dias após a

publicação desta lei, ao Executivo Municipal, os respectivos anteprojetos.

§2° - O Executivo Municipal em até 90 (noventa) dias após decorrido o prazo de que trata o

parágrafo anterior, encaminhará à Câmara Municipal, sob a forma de Projeto de Lei , os ante-

projetos a que se refere o parágrafo anterior.

TITULO IV

DO ESTATUTO DO SERVIDOR PÚBLICO

CAPITULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.111 - O disposto neste título constitui-se no Estatuto dos Servidores Públicos do Município

de Santana de Parnaíba.

Parágrafo Único - Consideram-se servidores públicos para os efeitos deste titulo:

I- Servidor titular de cargo efetivo;

II- Servidor titular de cargo em comissão;

III- Servidor titular de emprego;

IV- Servidor admitido para o exercício de função pública;

Page 39: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

V- Servidor Autárquico; e

VI- Servidor Fundacional.

CAPITULO II

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art.112 – Vencimento é a retribuição pecuniária correspondente a referencia inicial de

enquadramento pelo exercício de cargo, emprego ou função, com valor fixado em lei, nunca

inferior a 0l (um) salário mínimo, reajustado periodicamente de modo a preservar-lhe o poder

aquisitivo, sendo vedada a sua vinculação.

Art.113 - Remuneração é o vencimento do cargo, emprego ou função, acrescido das vantagens

pecuniárias, permanentes ou temporárias, estabelecidas em lei.

§1° - O vencimento dos cargos públicos é irredutível.

§2° - A irredutibilidade de que trata o parágrafo anterior, atinge também a remuneração do

servidor que há mais de 06 (seis) anos exerça cargo diferente do seu e com referência mais

elevada, quando continuará recebendo o valor da referência maior, por ocasião da cessação da

designação ou nomeação.

Art.114 - Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração,

importância superior a soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a

qualquer título, pelo Prefeito.

Art.l l5 - O servidor perderá:

I- Remuneração do dia, conforme o caso, pelo cometimento de faltas injustificadas justificadas;

Page 40: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

II- l /3 (um terço) da remuneração do dia, conforme o caso, quando comparecer ao serviço,

dentro dos 15 (quinze) minutos iniciais da jornada de trabalho ou quando se retirar até 01

(uma) hora antes de findo o período de trabalho durante Ires vezes ao mês;

III- 1/3 (um terço) da remuneração, conforme o caso, durante o afastamento por motivo de

prisão em flagrante, preventiva, pronúncia ou condenação por crime inafiançável, denúncia

desde seu recebimento por crime funcional, com direito à diferença corrigida

monetariamente, se absolvido; e (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de

2004)

III- Total da remuneração e direitos durante o afastamento por motivo de prisão em flagrante.

Preventiva ou temporária decorrente de decisão de pronuncia ou sentença condenatória não

transitada em julgada. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

IV- 2/3 (dois terços) da remuneração, conforme o caso, durante o período de afastamento em

virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine demissão.

(Revogado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

V - O descanso semanal remunerado, pelo cometimento de faltas injustificadas na semana.

(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004)

Art.116 - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial nenhum desconto incidira sobre a

remuneração ou provento.

Parágrafo Único - Mediante autorização do servidor, poderá ser efetuado desconto em sua

remuneração.

Art.117 - As reposições e indenizações ao Erário serão descontadas em parcelas mensais não

excedentes a décima parte da remuneração ou provento.

Parágrafo Único - independentemente do parcelamento previsto neste artigo, o recebimento

de quantias indevidas poderá implicar em processo disciplinar para apuração da

responsabilidade e aplicação das penalidades cabíveis.

Page 41: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.118 - O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua

aposentadoria ou disponibilidade extinta, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitá-lo.

Parágrafo Único - A não quitação do débito no prazo previsto implicará a sua inscrição em

dívida ativa.

CAPITULO III

DA APOSENTADORIA

Art.119 - O servidor público será aposentado: (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999)

Art.119 - O servidor público, titular de cargo efetivo, será aposentado: (Redação dada pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

I- Por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrente de acidente em

serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável e, proporcionais nos

demais casos. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

I- Por invalidez permanente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto

se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou

incurável. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

II- Compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade com proventos proporcionais ao tempo

de serviço;

III- Voluntariamente; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

III- Voluntariamente, desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no

serviço público e cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria, observada as seguintes

condições: (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

Page 42: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

a) Aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e 30 (trinta) anos, se mulher, com

proventos integrais; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco

anos de idade e 30 anos, de contribuição, se mulher, com proventos integrais; (Redação dada

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

b) Aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em função de magistério, se professor, e aos 25

(vinte e cinco) anos, se professora, com proventos integrais; (Alterado pela lei complementar

nº 16, de 24 de junho de 1999)

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem e sessenta anos de idade, se mulher, com

proventos proporcionais ao tempo de contribuição; (Redação dada pela lei complementar nº

16, de 24 de junho de 1999).

c) Aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com

proventos proporcionais ao tempo de serviço; e (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24

de junho de 1999)

c) aos cinqüenta e cinco anos de idade e trinta anos de efetivo exercício em função de

magistério, se professor e aos cinqüenta anos de idade e vinte e cinco anos, se professora, com

proventos integrais. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

d) Aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem, e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com

proventos proporcionais ao tempo de serviço; (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999)

d) tem direito adquirido o servidor que na data de publicação da emenda 20 (16 de dezembro

de 1998) tenha implementado todos os requisitos para a aposentadoria integral, inclusive a

proporcional, mesmo que não tenha requerido o beneficio até a publicação da emenda.

(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, referidas no inciso I deste

artigo: Tuberculose ativa, Alienação mental, Neoplasia maligna, Cegueira posterior ao ingresso

no serviço público, Hanseníase, Cardiopatia grave, Doença de Parkinson, Paralisia irreversível e

Page 43: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

incapacitante, Espondilartrose aquilosante, Nefropatia grave, estados avançados de Paget

(osteite deformante), Síndrome de Imunodeficiência adquirida AIDS, e outras que a lei indicar,

com base na medicina especializada.

§2 - As exceções ao disposto no inciso III alíneas "a" e "c", no caso de exercício de atividades

penosas, insalubres ou perigosas, serão as estabelecidas em Lei Complementar Federal.

§3° - O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, será computado

integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

§4° - Os proventos da aposentadoria, nunca inferiores ao salário mínimo, serão revistas, na

mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a retração do servidor em

atividade, e serão estendidos ao inativo os benefícios ou vantagens posteriormente

concebidas ao servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de transformação ou

reclassificação do cargo em que se tiver dado a aposentadoria. (Alterado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

§4° - Os proventos de aposentadoria e pensão, nunca inferior a um salário mínimo, serão

revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração do

servidor em atividade, e serão estendidos ao inativo os benefícios ou vantagens

posteriormente concedidas ao servidor em atividade, mesmo quando decorrentes de

transformação ou reclassificação do cargo em que se tiver dado aposentadoria e pensão.

(Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

§5° - É assegurado ao servidor afastar-se da atire idade, 30 (trinta) dias após a data do

requerimento da aposentadoria e sua não concessão importará na reposição do período de

afastamento. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

§5º O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos que causaram a

sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de progressão, a

contagem do tempo relativa ao período de afastamento. (Redação dada pela lei complementar

nº 16, de 24 de junho de 1999)

§6° - O servidor público que retornar à atividade após a cessação dos motivos que causaram a

sua aposentadoria por invalidez terá direito, para todos os fins, salvo para o de progressão, a

Page 44: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

contagem do tempo relativa ao período de afastamento. (Alterado pela lei complementar nº

16, de 24 de junho de 1999).

§6º O recebimento indevido do benefício de aposentadoria havido por fraude, dolo ou má fé,

implicará em devolução ao Erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da

ação penal cabível. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§7° - O recebimento indevido do beneficio de aposentadoria havido por fraude, dolo ou má fé,

implicará em devolução ao Erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da

ação penal cabível. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§7º A revisão dos proventos e pensões será efetuada de acordo com as alterações ocorridas na

entidade de origem do servidor aposentado. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de

24 de junho de 1999)

§8° - A revisão dos proventos e pensões será efetuada de acordo com as alterações ocorridas

na entidade de origem do servidor aposentado.

Art.120 - Para efeito de aposentadoria é assegurada a contagem recíproca de atividade

pública, privada, rural e urbana, na forma da lei.

§1° - Para gozar os benefícios da contagem recíproca de que trata este artigo, o servidor

deverá comprovar já estar contribuindo para o IPMSP - Instituto de Previdência do Município

do Santana de Parnaíba, até que se definam, por Lei Federal, os critérios da compensação

financeira, de que trata o Parágrafo Segundo, do artigo 202, da Constituição da República.

(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1º - Para fins de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez deverá comprovar haver

recolhido 12 (doze) contribuições mensais para a Caixa de Previdência dos Servidores Públicos

Municipais de Santana de Parnaíba. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999).

§2° - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, o ônus da aposentadoria será

integralmente do instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba - IPMSP.

(Alterado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Page 45: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2º - Para fins de aposentadoria por idade, por tempo de serviço, proporcional ou integral

deverá o interessado, comprovar haver contribuído para com a Caixa de Previdência dos

Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba, de acordo com o ano de

implementação. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§3º A base de cálculos para: (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de

1999).

I- Aposentadoria por invalidez consistirá numa renda mensal correspondente a: (Acrescentado

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

a) 70% (setenta por cento) do salário base, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12

(doze) contribuições, não podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salário base,

acrescidos dos benefícios adquiridos. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999).

II- Aposentadoria por idade consistirá numa renda mensal correspondente a: (Acrescentado

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

a) - 70% (setenta por cento) do salário base, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12

(doze) contribuições, observado o disposto no parágrafo 1º do Artigo 120, não podendo

ultrapassar 100% (cem por cento) do salário base, acrescidos dos benefícios adquiridos.

(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

III- Aposentadoria por tempo de serviço consistirá numa renda mensal correspondente a:

(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

a) - se mulher: 70% (setenta por cento) do salário base, para 25 (vinte e cinco) anos de serviço,

mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de

100% (cem por cento) do salário base aos 30 (trinta) anos de serviço, acrescidos dos benefícios

adquiridos; (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

b) - se homem: 70% (setenta por cento) do salário base, para 30 (trinta) anos de serviço, mais

6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o máximo de 100%

Page 46: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

(cem por cento) do salário base aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, acrescidos dos

benefícios adquiridos; (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

CAPÍTULO IV

DAS VANTAGENS

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.121 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I- Diárias;

II- Gratificações e adicionais;

III- Abono familiar.

Parágrafo Único - As gratificações e os adicionais só se incorporarão ao vencimento ou

provento nos casos indicados em lei.

Art.122 - As vantagens previstas no inciso II, do artigo anterior, não serão computadas nem

acumuladas para efeito de concessão, quaisquer outros acréscimos pecuniários, ulteriores, sob

o mesmo título ou idêntico fundamento.

Art.123 - As vantagens de que trata este capítulo, serão regulamentadas, se necessário, por

decreto do Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de

Autarquia ou de Fundação, quando for o caso.

SEÇÃO II

DAS DIARIAS

Page 47: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.124 - O servidor que, a serviço, se afastar do município em caráter eventual ou transitório,

para outro ponto do território nacional, fará jus a passagens, estadias e diárias estas

destinadas a cobertura de locomoção e alimentação previamente liberadas.

§1° - As diárias serão concebidas antecipadamente, na forma do regulamento que vier a ser

baixado.

§2° - Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o

servidor não fará jus às diárias.

Art.125 - O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica

obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 01 (um) dia.

SEÇÃO III

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art.126 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta lei, serão deferidos aos

servidores as seguintes gratificações e adicionais:

I- Décimo Terceiro Salário,

II- Adicional pelo exercício de atividades penosas, insalubres ou perigosas;

III- Adicional pela prestação de serviço extraordinário;

IV- Adicional noturno;

V- Adicional de representação

Page 48: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

VI- Adicional de nível universitário:

VII- Adicional de tempo de serviço;

VIII- Abono proporcional;

IX- Adicional de sexta parte;

X- Salário esposa (Revogado lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999)

XI- Auxílio para diferença de caixa;

XII- Função gratificada;

XIII- Outras concessões;

SUBSEÇÃO I

DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Art.127 - O Décimo Terceiro Salário será pago, anualmente, até o dia 10 (dez) de dezembro, a

todo servidor municipal, independentemente da remuneração a que fizer jus.

§1° - O Décimo Terceiro Salário corresponderá a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo

exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente.

§2° - O pagamento da gratificação referida no "caput" deste artigo obedecerá ao seguinte

critério:

Page 49: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

a) até o último dia de trabalho precedente à entrada em férias, uma parcela igual à metade da

remuneração do mês correspondente.

b) até o dia 15 de dezembro, uma parcela igual à remuneração devida do mês, deduzida a

importância paga por ocasião do gozo de férias. (Alterado pela lei complementar nº 16, de 24

de junho de 1999).

b) até o dia 20 de dezembro, uma parcela igual à remuneração devida do mês, deduzida a

importância paga por ocasião do gozo de férias. (Redação dada pela lei complementar nº 16,

de 24 de junho de 1999).

§3° - Para efeito de cálculo, a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho, será

havida como mês integral, não sendo descontadas as faltas legais e as justificativas.

§4° - Para fins previstos neste artigo, entende-se como remuneração, os vencimentos incluídos

de adiciona por tempo de serviço e todas as demais vantagens pessoais.

Art.128 - Do Décimo Terceiro Salário será descontado, a parcela devida à Previdência

Municipal.

Parágrafo Único - O décimo terceiro salário será estendido aos inativos e pensionistas nas

mesmas condições.

Art.129 - Caso o servidor deixe o serviço público, o décimo terceiro salário ser-lhe-á pago

proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano, com base na remuneração do

mês do desligamento.

SUBSEÇÃO II

DO ADICIONAL PELO EXERCICIO DE ATIVIDADES PENOSAS INSALUBRES OU PERIGOSAS

Art.130 - Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida fazem jus a um adicional sobre o

vencimento do cargo efetivo, a ser regulamentado por decreto dentro de 90 (noventa) dias a

Page 50: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

contar da publicação da presente lei. (Alterado pela lei complementar nº 27, de 28 de fevereiro

de 2003).

Art.130 - Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato

permanente com substâncias tóxicas ou com risco de vida fazem jus a um adicional de

insalubridade variável de 10% a 40% do salário mínimo, dependendo do grau de exposição,

nos termos a ser definido por decreto executivo. (Redação dada pela lei complementar nº 27,

de 28 de fevereiro de 2003).

§1° - O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade deverá optar por

um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.

§2° - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das

condições ou dos riscos que deram causa à sua concessão.

Art.131 - Haverá permanente controle da atividade de servidores em operações ou locais

considerados penosos, insalubres e perigosos.

Parágrafo Único – A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e

a lactação, das operações locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local

salubre e em serviço não perigoso ou penoso. (Revogado dada pela lei complementar nº 16, de

24 de junho de 1999).

SUBSEÇÃO III

ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINARIO

Art.132 - O adicional pela prestação de serviço extraordinário corresponderá ao acréscimo de

50 % (cinqüenta por cento) de remuneração da hora normal de trabalho.

Art.133 - Somente será permitido o serviço extraordinário para atender situações excepcionais

e temporárias, respeitando o limite máximo de 02 (duas) horas diárias, podendo ser

prorrogado por igual período, se o interesse público exigir.

Page 51: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Parágrafo Único - Nas atividades insalubres, a duração do trabalho não poderá exceder o limite

legal de 08 (oito) horas diárias.

Art.134 - O servidor excepcionalmente poderá ser convocado para a jornada de trabalho de

até 08 (oito) horas aos sábados, domingos e feriados, quando a remuneração será igual a 50 %

(cinqüenta por cento) da hora normal de trabalho aos sábados e 100 % (cem por cento) aos

domingos e feriados, quando ultrapassar a jornada semanal de 40 (quarenta) horas, ou mensal

de 180 (cento e oitenta horas.

Art.135 - E vedado, a qualquer título, o trabalho aos domingos, exceto sob a forma de

compensação de jornada, devendo esta ocorrer, obrigatoriamente, na semana imediatamente

seguinte.

Art.136 - Fica assegurado pelo menos um descanso semanal do mês, aos domingos. (Alterado

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.136 - Preferencialmente fica assegurado pelo menos um descanso semanal do mês, aos

domingos. (Redação dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.137 - O serviço extraordinário previsto nesta subseção será precedido de autorização do

Chefe Superior que justificara o fato.

Art.138 - Não se aplicará o disposto na presente subseção, aos servidores cuja jornada de

trabalho for fixada pelo sistema de revezamento, que será disciplinado por regulamento

próprio, pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara ou pelo Dirigente Superior de

Autarquia ou Fundação, quando for o caso.

Art.139 - Fica terminantemente proibida a prestação de hora extra ou serviço extraordinário

de forma diversa à instituída na presente lei, implicando em falta grave a atribuição ou fixação

de jornada de trabalho além do ora permitido.

SUBSEÇÃO IV

DO ADICIONAL NOTURNO

Page 52: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.140 - O serviço noturno, prestado entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco)

horas do dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25 (vinte e cinco) por cento,

computando-se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

SUBSEÇÃO V

DO ADICIONAL DE REPRESENTAÇÃO

Art.141 - O adicional de representação, que corresponderá a 20 % (vinte por cento) sobre o

vencimento, é devido aos ocupantes dos cargos de Secretário, de Diretor de Secretaria e de

Consultor, desde que dediquem, no mínimo, 40 (quarenta) horas semanais a serviço da

municipalidade.

SUBSEÇÃO VI

DO ADICIONAL DE NIVEL UNIVERSITARIO

Art.142 - O adicional de nível universitário que corresponderá a 30 (trinta) por cento do

vencimento será devido aos ocupantes de cargos e empregos que exijam a formação de nível

universitário especifico para o cargo, emprego ou função, resguardado o direito dos atuais

ocupantes.

Parágrafo Único - Os cargos e empregos referidos neste artigo são os criados ou transformados

de acordo com a lei municipal.

SUBSEÇÃO VII

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art.143 - Ao fim de cada período de dois anos, contínuos ou não, de serviço público municipal

local, terá o servidor direito à percepção de um adicional de 02 (dois) por cento calculados

sobre o padrão de vencimento do cargo em exercícios acrescido do abono previsto no artigo

149.

Page 53: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.144 - Os servidores lotados em cargos em comissão receberão o adicional pelo valor dos

vencimentos da Comissão, durante o tempo que permanecerem.

Art.145 - Para o cálculo do adicional de que trata este Capítulo não se computarão quaisquer

outras vantagens pecuniárias, ainda que incorporadas aos vencimentos ou salários para os

efeitos legais, exceto as vantagens pessoais.

Art.l46 - O adicional por tempo de serviço incorporar-se-á ao vencimento do servidor, para

todos os efeitos legais.

Art.l47 - Na apuração do período referido no artigo 143 somente serão computados os dias de

serviço efetivamente prestados aos poderes Executivo, Legislativo, Autarquias e Fundações do

Município de Santana de Parnaíba, inclusive os considerados no artigo 78 deste Estatuto,

exceto os previstos nos itens VII, XV e XIV.

§1° - Para fins deste artigo ficam vedadas as contagens de tempo de serviço em dobro ou com

acréscimo.

§2° - Não se computará qualquer período anterior ao ingresso do servidor no serviço público

do Município.

Art.148 - O adicional ora instituído será pago a partir do mês imediato àquele em que o

servidor completar cada período de dois anos.

SUBSEÇÃO VIII

DO ABONO PROPORCIONAL

Art.149 - Quando a despesa realizada com o pessoal fixo do Poder Executivo for inferior a 15%

(quinze por cento) da receita orçamentária efetivamente arrecadada, a diferença será

convertida em abono mensal proporcional aos vencimentos, e pago no exercício seguinte.

§1° - Serão consideradas, também, para os efeitos deste artigo, as receitas não orçamentárias

que acarretarem encargos funcionais para a sua apuração ou aplicação.

Page 54: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - A despesa com o pessoal fixo abrangerá, além dos vencimentos e licenças, as vantagens

previstas no artigo 12l deste estatuto, exceto as diárias, salário família, salário esposa e as

gratificações previstas nos itens I, III, VI e XII do artigo l26.

SUBSEÇÃO IX

DO ADICIONAL DE SEXTA PARTE

Art.150 - O adicional de sexta parte será devido aos servidores após 25 (vinte e cinco) anos de

efetivo exercício exclusivamente municipal, calculado sobre os vencimentos integrais.

SUBSEÇÃO X (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

DO SALARIO ESPOSA

Art.151 - Ao servidor em atividade, aposentado ou em disponibilidade, será pago,

mensalmente, salário esposa, de valor previamente fixado em lei. (Revogado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.152 - O salário esposa será concedido pelo órgão do pessoal, a requerimento do

interessado em formulário próprio fornecido pela Prefeitura, pela Mesa da Câmara e pelas

Autarquias ou Fundações e instruído com os seguintes documentos: (Revogado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

I- certidão de casamento; (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

II- declaração do interessado, sob as penas da lei, de que não recebe beneficio idêntico de

qualquer outra entidade, e que sua esposa não percebe proventos de aposentadoria nem

exerce atividade remunerada. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de

1999).

Page 55: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§1° - Não se compreende entre as atividades remuneradas a prestação de serviços domésticos.

(Revogado dada pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§2° - Quando se tratar de companheira, além da exigência do item II deste artigo, o

interessado deverá juntar, ao requerimento, declaração de duas pessoas idôneas, com firma

reconhecida, em que se declare datar de cinco anos, no mínimo, a união do casal. (Revogado

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.153 - O órgão do pessoal poderá, a seu critério e a qualquer tempo, exigir do beneficiário a

apresentação de atestado de residência do casal, fornecido pela autoridade policial. (Revogado

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.154 - O beneficiário é obrigado a comunicar por escrito, no prazo de quinze dias, ao órgão

do pessoal, qualquer ocorrência que modifique a situação comprovada pelos documentos

exigidos no artigo 152 e seus parágrafos. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999).

Parágrafo Único - A modificação de situação de que trata este artigo dará margem à supressão

do beneficio. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.155 - Verificada, a qualquer tempo, a inexatidão dos documentos exigidos no artigo 152 e

seus parágrafos, ou a inobservância do disposto no artigo 154, a autoridade concedente

determinará "ex officio", a supressão do salário esposa e a reposição do que foi recebido

indevidamente pelo servidor. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

§1° - A reposição das quantias recebidas indevidamente será de vinte por cento sobre o

vencimento ou provento de cada mês independentemente dos limites estabelecidos para as

consignações em folha de pagamento. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho

de 1999).

§2° - Provada a má Fe no recebimento indevido, será aplicada ao servidor ou inativo a

Venalidade disciplinar cabível, sem prejuízo do procedimento criminal. (Revogado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Page 56: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§3° - A restituição prevista no presente artigo será feita com correção, devendo reconstituir o

valor entre a data do pagamento e a restituição. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24

de junho de 1999).

Art.156 - O salário esposa será pago a partir do mês em que ocorrer o fato ou ato que lhe der

causa, observada a data do ingresso do servidor no serviço público. Sua supressão ocorrerá a

partir do mês seguinte ao em que se verificar o fato ou ato que a justificar. (Revogado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Parágrafo Único - Salvo na hipótese do parágrafo segundo do artigo 155, o salário esposa

poderá ser restabelecido quando cessarem os motivos determinantes da sua supressão.

(Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.157 - Não se pagará o salário esposa quando o casal não tiver vida em comum. (Revogado

pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.158 - O salário esposa não será pago ao servidor que não perceber, pelo menos, quinze

dias de vencimento, exceto nos casos de licença para tratamento de saúde ou por motivo de

doença em pessoa da família, ou ainda na hipótese de processo disciplinar ou criminal.

(Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.159 - Não incidirão sobre o salário esposa quaisquer descontos, ainda que para fins de

previdência social. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

SUBSEÇÃO XI

DO AUXILIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

Art.160 - Ao servidor que, no desempenho de suas atribuições normais, pagar ou receber, em

moeda corrente, será concedido auxílio, fixado em lei, para compensar as diferenças de caixa.

Parágrafo Único - O auxilio de que trata este artigo é inerente à atividade de pagar ou receber

em moeda corrente e só será devido ao servidor que realmente estiver no desempenho dessa

atividade.

Page 57: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

SUBSEÇÃO XII

DA FUNÇÃO GRATIFICADA

Art.161 - Função gratificada é a instituída em lei para atender encargos de chefia e outros que

não exijam a criação de cargos.

Art.162 - O desempenho de função gratificada será atribuído ao servidor mediante ato

expresso.

Art.163 - A gratificação de função será percebida cumulativamente com os vencimentos dos

cargos.

Parágrafo Único - Não perderá a gratificação a que se refere este artigo o servidor que se

ausentar em virtude de férias, luto, casamento, licença-prêmio, júri e acidente em serviço ou

acidente profissional.

Art.164 - O exercício de função gratificada durante 03 (três) anos consecutivos ou não, ainda

que iniciado antes desta lei, importará na incorporação da maior gratificação.

Parágrafo Único - O servidor nomeado para exercer, em substituição, cargo de padrão

superior, não terá interrompida a contagem do prazo previsto neste artigo, desde que tenha

exercido a função gratificada por 06 (seis) meses consecutivos, no mínimo.

SUBSEÇÃO XIII

DE OUTRAS CONCESSÕES

Art.165 – Ao servidor estudante será concedida autorização para ausentar-se do expediente da

repartição nos dias em que se realizem provas parciais ou finais. (Revogado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Page 58: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Parágrafo Único - O servidor deverá apresentar documento fornecido pela escola, que

comprove o seu comparecimento às provas. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de

junho de 1999).

Art.166 - Ao cônjuge ou, na falta deste, à pessoa que provar ter feito a despesa, em virtude do

falecimento do servidor em atividade, aposentado ou em disponibilidade, será concedido, a

titulo de auxílio funeral, importância correspondente a um mês de vencimento ou provento.

§1° - Considera-se em atividade, para os efeitos deste artigo, o servidor que estiver afastado

em razão dos motivos estabelecidos nos incisos Ia III, do artigo 173 e também, os que se

encontrarem em licença para tratamento de sua saúde ou de pessoa de sua família.

§2° - O pagamento deste auxílio será efetuado pela repartição competente, mediante a

apresentação do atestado de óbito, pelo cônjuge, ou pessoa a cujas expensas houver sido

realizado o funeral ou a procurador legalmente habilitado, provada a sua identidade.

Art.167 - Não será devido o auxilio de que trata o artigo anterior, se idêntico beneficio for

concedido pelo instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba.

SEÇÃO IV

DO ABONO FAMILIAR

Art.168 - Será concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo: (Alterado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.168 - Será concedido abono familiar mensal ao servidor ativo ou inativo cujo rendimento

total não ultrapasse ao limite estipulado em lei: (Redação dada pela lei complementar nº 16,

de 24 de junho de 1999).

I- Por filho menor de 14 (quatorze) anos que não exerça atividade remunerada e nem tenha

renda própria; e

II- Por filho inválido ou mentalmente incapaz, sem renda própria.

Page 59: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§1° - Compreende-se, neste artigo o filho de qualquer condição o enteado, o adotivo e o

menor tutelado.

§2° - Para efeito deste artigo, considera-se renda própria ou atividade remunerada o

recebimento de importância igual ou superior a um salário mínimo.

§3° - Quando o pai e mãe forem servidores municipais, ativos ou Nativos, o abono familiar será

concedido a apenas um deles.

§4° - Ao pai e mãe equiparam-se o padastro, a madrasta e na falta destes, os representantes

legais dos incapazes.

Art.l 69 - Ocorrendo o falecimento do servidor, o abono familiar continuará a ser pago a seus

beneficiários, por intermédio da pessoa em cuja guarda se encontrem enquanto fizerem jus a

concessão.

§1° - Com o falecimento do servidor e a falta do responsável pelo recebimento do abono

familiar, será assegurado aos beneficiários o direito à sua percepção, enquanto assim fizerem

jus.

§2° - Passará a ser efetuado ao cônjuge sobrevivente o pagamento do abono familiar

correspondente ao beneficiado que vivia sob a guarda ou sustento do servidor falecido, desde

que aquele consiga a autorização judicial para mantê-lo e ser seu responsável.

§3° - Caso o servidor não haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, o

requerimento poderá ser feito apos sua morte pela pessoa em cuja guarda e sustento se

encontrem, operando seus efeitos a partir da data do pedido.

Art.170 - O valor do abono familiar será igual a 05 (cinco) por cento do salário mínimo,

devendo ser pago a partir da data em que for deferido o requerimento. (Alterado pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Page 60: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.170 - O valor do abono familiar será igual ao estabelecido em lei. (Redação dada pela lei

complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Parágrafo Único - O responsável pelo recebimento do abono familiar deverá apresentar no

mês de Julho de cada ano, declaração de vida e residência dos dependentes, sob pena de ter

suspenso o pagamento da vantagem.

Art.l 71 - Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá de base a

qualquer contribuição, ainda que para fins de previdência social.

Art.172 - Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa a pagamento indevido de abono

familiar ficará obrigado à sua restituição devidamente corrigida sem prejuízo das demais

cominações legais.

CAPITULO V DAS LICENÇAS

SEÇAO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.l73 - Conceder-se-á ao servidor, licença:

I- Para tratamento de saúde;

II- A gestante, a adotante, e a paternidade;

III- Por acidente era serviço;

IV- Por motivo de doença em pessoa da família;

V- Para o serviço militar obrigatório;

Page 61: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

VI- Para tratar de interesses particulares; e

VII- Licença para pleitear ou para exercer mandato legislativo ou executivo;

VIII- Licença à servidora casada com servidor civil ou militar;

IX - Para desempenho de mandato de classista;

X - Licença prêmio.

§1° - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a

24 (vinte e quatro) meses.

§2° - É vedado o exercício de atividade remunerado, durante o período da licença prevista nos

incisos I, II, III, IV e VII deste artigo.

Art.174 - A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma

espécie será considerada como prorrogação.

SEÇÃO II

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art.175 - Será concedido ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,

com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

§1º - Ao servidor, que por motivo de doença, devidamente comprovada através de perícia

médica realizada pela Prefeitura, tiver que se afastar do serviço por período superior a 15

(quinze) dias, será concedido Auxilio Doença, o qual corresponderá a 50% (cinqüenta por

cento) do seu respectivo salário base, acrescido de 5% (cinco por cento) a cada período de 12

(doze) contribuições efetivamente recolhidas para Caixa de Previdência dos Servidores

Page 62: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Públicos Municipais de Santana de Parnaíba. (Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24

de junho de 1999).

§2º - Fica instituído o Auxilio Doença aos servidores para afastamento por doença superior a

15 (quinze) dias devidamente comprovado através perícia médica a cargo da Prefeitura,

correspondente a 50 % (cinqüenta por cento) do salário base do servidor, acrescido de 5%

(cinco por cento) a cada período de 12 (doze) contribuições efetivamente recolhidas para

Caixa de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba.

(Acrescentado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

Art.176 - Para licença até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo órgão

de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.

§1° - Sempre que necessária, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no

estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

§2° - Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será

aceito atestado passado por médico particular, que devera ser homologado por médico do

município.

Art.177 - Findo o prazo da licença, o servidor será submetido à nova inspeção médica, que

concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.

Art.178 - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da

doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença

profissional ou quaisquer das doenças especificadas no artigo 119, parágrafo primeiro, desta

lei

Art.179 - O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à

inspeção médica.

SEÇÃO III

DA LICENÇA A GESTANTE, A ADOTANTE E DA LICENCA PATERNTDADE

Page 63: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.180 - Será concedida licença à servidora gestante, por 120 (cento e vinte3 dias

consecutivos. sem prejuízo da remuneração

§1° - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação

por prescrição medica.

§2° - No caso de nascimento prematuro a licença terá início a partir do parto.

§3° - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a

exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

§4° - No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias

de repouso remunerado.

Art.18 l - Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito a licença paternidade de 05 (cinco)

dias consecutivos.

Art.182 - Para amamentar o próprio filho, até a idade de 06 (seis) meses, a servidora terá

direito, durante a jornada de trabalho, a 01 (uma) hora, que poderá ser parcelada em 02 (dois)

períodos de meia hora.

Art.183 - Os servidores que adorarem ou obtiverem guarda judicial de criança de até 01 (um)

ano de idade, serão extensivas, respectivamente, à mãe e ao pai adotante, nas mesmas

condições, a licença de que trata a presente seção.

SEÇÃO IV

DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art.184 - Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Page 64: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.185 - Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se

relacione mediata OU imediatamente com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo Único Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I- Decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II- Sofrido no percurso de residência para o trabalho e vice-versa.

Art.186 - O servidor acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, poderá

ser tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos da Caixa de Previdência dos

Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba

§1° - O tratamento recomendado por j unta médica oficial constitui medida de exceção e

somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição

pública.

§2° - A Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba

garantirá assistência médica aos servidores demitidos e seus dependentes por um período de

12 (doze) meses.

Art.187 - A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias prorrogável quando as

circunstâncias exigirem.

SEÇÃO V

DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art.188 - Poderá ser concedida a licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou

companheiro, padastro ou madastra, ascendente ou descendente, mediante comprovação

médica, fornecida por médico ou junta médica do município.

Page 65: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§1° - A licença prevista neste artigo será precedida de atestado ou exame médico e

comprovação de parentesco.

§2° - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não

puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado,

através de acompanhamento social. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de

2004).

§2º - A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for comprovadamente

indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que

deverá ser apurado e comprovado, por acompanhamento a ser efetuado pela Assistência

Social do Município de Santana de Parnaíba, com laudo conclusivo. (Redação dada pela lei

complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§3° - A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo ou emprego, até

30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de médico ou

junta médica do município, e, excedendo estes prazos, sem remuneração. (Alterado pela lei

complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§3º Durante o período de licença, o servidor assim receberá seus vencimentos: (Redação dada

pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- integral no primeiro mês; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de

2004).

II- 2/3 (dois terços) no segundo mês; (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de

março de 2004).

III- sem vencimentos do terceiro mês até o décimo segundo mês. (Acrescentado pela lei

complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§4º - Poderá ser concedida nova licença após 02 (dois) anos da primeira concessão.

(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Page 66: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

SEÇÃO VI

DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO

Art.189 - Ao servidor convocado para o serviço militar será concebida licença à vista de

documento oficial.

§1° - Do vencimento do servidor será descontada a importância percebida na qualidade de

incorporado, salvo se tiver havido opção pelas vantagens do serviço militar.

§2° - Ao servidor desincorporado será concedido prazo não excedente a 07 (sete) dias para

reassumir o exercício sem perda do vencimento.

SEÇÃO VII

DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

Art.190 - O servidor terá licença para tratar de assuntos particulares, pelo prazo de até 02

(dois) anos consecutivos, sem remuneração.

§1° - A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor.

§2° - Não se concedera nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término da anterior.

§3° - Não se concederá licença para servidor antes de 05 (cinco) anos de efetivo exercício.

Art.191 - Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata

o artigo anterior. (Revogado pela lei complementar nº 16, de 24 de junho de 1999).

SEÇÃO VIII

DA LICENÇA PARA PLEI TEAR OU PARA EXERCER MANDATO LEGISLATIVO OU EXECUTIVO

Page 67: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.192 - O servidor candidato ou escolhido para o exercício de mandato legislativo ou

executivo da União, do Estado de São Paulo ou do Município de Santana de Parnaíba, terá

direito à concessão de licença.

Parágrafo Único - Se o mandato legislativo for da União ou do Estado, a licença será sempre

sem vencimentos.

Art.193 - A licença iniciar-se-á, no máximo, até três meses antes do pleito ou nos dez dias que

antecederem o término do prazo legal para desincompatibilização e cessará no trigésimo dia

após o pleito, se o servidor não for elei to, no dia do término do mandato.

Parágrafo Único - A qualquer tempo o servidor poderá reassumir o exercício, desistindo da

licença ou renunciando ao mandato, se for o caso.

Art.194 - O tempo de exercício do mandato será contado singelamente, para todos os efeitos

legais, exceto para percepção de vencimentos, férias, licença prêmio e promoção por

merecimento.

Art.195 - Para efeito de beneficio previdenciário, os valores serão determinados como se o

servidor estivesse em exercício e serão por ele recolhidos.

SEÇÃO IX

DA LICENÇA À SERVIDORA CASADA COM SERVIDOR PUBLICO CIVIL OU MILITAR

Art.196 - A Servidora casada com servidor público civil ou militar terá direito a licença sem

vencimentos, quando o marido for servir, independente de solicitação, em localidade fora dos

limites do território abrangido pela "Grande São Paulo".

§1° - A licença será concedida mediante pedido instruído com documento oficial que prove a

remoção e vigorará pelo prazo de dois anos, prorrogável por mais dois anos, no máximo, desde

que provada a persistência das razões do afastamento.

Page 68: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - Cessando as razões do afastamento ou terminando o prazo da licença, a servidora

reassumirá o exercício de seu cargo no prazo de trinta dias, sob pena de ser demitida por

abandono do cargo.

SEÇÃO X DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO DE CLASSISTA

Art.197 - O servidor investido em mandato de dirigente sindical ou de associação de classe,

que congregue no mínimo, 300 associados, poderá requerer o afastamento de seu cargo,

função ou emprego, obedecido os seguintes critérios:

I- No caso de associação de classe ou sindical que congregue entre 301 e 500 servidores, é

facultado o afastamento de um dirigente;

II- No caso de associação de classe ou sindical que congregue entre 501 e 2000 é facultado o

afastamento de até três dirigentes; servidores.

III- No caso de associação de classe ou sindical que congregue mais de 2000 servidores, aplica-

se o disposto no inciso anterior, facultado o afastamento, para cada 2000 servidores além

desse limite, de mais um dirigente, até no máximo de 12 (doze) afastamentos.

SEÇÃO XI

DA LICENÇA PRÊMIO

Art.198 - Ao servidor que requerer será concedido a licença-prêmio de 03 (três) meses sem

prejuízo dos direitos do seu cargo, após cada qüinqüênio de efetivo exercício no serviço

público municipal. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.198 O servidor terá direito como prêmio de assiduidade, a licença de 90 (noventa) dias em

cada período de 05 (cinco) anos de exercício no cargo efetivo ininterrupto, em que não haja

sofrido a penalidade de suspensão. (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de

março de 2004).

Page 69: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§1° - Esse direito será exercido no qüinqüênio posterior ao da aquisição e mediante

programação a ser efetivada pelo Chefe do Poder Executivo, pela Mesa da Câmara e pelo

Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso atendido o mínimo de 20

(vinte) por cento do quadro ao ano. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de

2004).

§1º - O período de licença será considerado de efetivo exercício para todos os efeitos legais.

(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

§2° - A contagem de tempo para percepção da gratificação licença-prêmio iniciar-se-á na data

da promulgação da Lei Orgânica de Município de Santana de Parnaíba.

§3º - Caberá ao Secretário, Administrador Regional ou Coordenador conceder a licença, tendo

em vista o interesse do serviço, decidir por seu gozo por inteiro ou parceladamente, com

aprovação do Chefe do Executivo. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março

de 2004).

Art.l 99 - O servidor com direito a Licença-Prêmio poderá gozá-la integralmente se assim o

desejar poderá optar pelo gozo da metade do respectivo período recebendo em pecúnia, a

importância equivalente à remuneração correspondente a outra metade, poderá ainda deixar

de gozá-la totalmente, recebendo, neste caso, importância em pecúnia correspondente ao

valor integral da remuneração. (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de

2004).

Art.199 - O servidor efetivo, que conta, pelo menos 10 (dez) anos de exercício no cargo efetivo,

poderá optar pelo gozo da metade do período de licença prêmio a que tiver direito, recebendo

em pecúnia, importância equivalente aos vencimentos correspondentes à outra metade.

(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Parágrafo Único - No caso deste artigo poderá o servidor gozar o período restante de 45

(quarenta e cinco) dias, por inteiro ou em duas parcelas de 30 (trinta) e de 15 (quinze) dias,

independentemente da ordem estabelecida neste parágrafo a juízo da Administração quanto à

oportunidade. (Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.200 - Não terá direito a Licença Prêmio o servidor que, no período de sua aquisição,

houver: (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Page 70: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.200 - Para fins da Licença Prêmio não se consideram interrupção de exercício: (Redação

dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- Sofrido pena de suspensão; (Alterado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

I- Faltas Abonadas; (Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de 30 (trinta) dias; (Alterado pela lei

complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

II- Licenças para tratamento de Saúde e Licença por motivo de doença em pessoa da família.

(Redação dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Parágrafo Único - O "caput" deste artigo somente será válido se a somatória dos incisos I e II

não ultrapassar a 30 dias no período de 05 (cinco) anos. (Acrescentado pela lei complementar

nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.201 - O pedido de Licença-Prêmio será instruído com certidão de tempo de serviço,

expedida pelo órgão municipal competente e deferido pelo Prefeito Municipal, pela Mesa da

Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso. (Alterado

pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

Art.201 - O pedido de Licença Prêmio será instruído com Certidão de Tempo de Serviço,

expedida pelo órgão Municipal competente e deferido pelo Chefe do Executivo, pela Mesa da

Câmara ou pelo Dirigente Superior de Autarquia ou de Fundação, quando for o caso. (Redação

dada pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

DAS FÉRIAS

Art.202 - O servidor gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias por ano,

concedidas de acordo com escala organizada pela chefia imediata, salvo o disposto no

parágrafo quinto deste artigo.

Page 71: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§1º - O servidor, após doze meses de exercício, gozará obrigatoriamente, trinta dias

consecutivos de férias por ano, concedidas de acordo com escala organizada pela chefia

imediata.

§2° - As férias de que trata o "caput" deste artigo, serão reduzidas, quando o servidor contar,

no período aquisitivo, com as seguintes faltas injustificadas ao trabalho:

a) de 06 a 14 faltas - gozará 24 dias de férias;

b) de 15 a 23 faltas - gozará 18 dias de férias;

c) de 24 a 32 faltas - gozará 12 dias de férias;

d) acima de 32 faltas implica na perda das férias correspondente.

Art.203 - A remuneração do mês de férias será paga, obrigatoriamente, antes que as mesmas

comecem a fruir e com 1/3 (um terço) a mais do que o normal. (Alterado pela lei

complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).

Art.203 - A remuneração das férias será paga no mês subseqüente a sua fruição, sendo que o

valor de 1/3 (um terço) das mesmas deverá ser pago ao seu início, além da remuneração

mensal. (Redação dada pela lei complementar nº 24, de 24 de agosto 2001).

Art.204 - É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço e pelo

prazo máximo de 02 (dois) períodos, atestada a necessidade pelo chefe imediato do servidor.

Art.205 - Perderá o direito a férias o servidor que, no período aquisitivo, houver gozado das

licenças a que se referem ao inciso I, do artigo 173, se superiores a cento e oitenta dias, e aos

incisos IV, VI, VII e IX, do artigo aqui citado, desde que superiores há quinze dias.

Art.206 - No cálculo do abono pecuniário de que trata o artigo 203, será considerado o valor

adicional de férias, previsto no parágrafo quinto do artigo 202.

Art.207 - Ao servidor que tenha como atividade principal a operação, direta e permanente,

com raios-X ou substâncias radioativas, gozará, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos

Page 72: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

de férias, por semestre de atividade profissional, sendo proibida, em qualquer hipótese, a

acumulação.

Parágrafo Único - O servidor referido neste artigo não fará jus ao abono pecuniário de que

trata o artigo anterior.

CAPITULO VII

DAS CONCESSOES

Art.208 - Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a

incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo

Parágrafo Único - Para o efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário

na repartição respeitada a duração semanal do trabalho

Art.209 - 0 servidor poderá ser posto à disposição mediante requisição para ter exercício em

outro Órgão ou entidade dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal dos

Municípios e suas Autarquias ou fundações.

Parágrafo Único - O ônus da remuneração na hipótese deste artigo será do Órgão ou entidade

requisitante. (Revogado pela lei complementar nº 31, de 22 de março de 2007).

Art.210 - O servidor estável poderá ausentar-se do Município para estudo, desde que

autorizado pela maior autoridade a que estiver subordinado.

§1° - A ausência de que trata este artigo, não excedera de 04 (quatro) anos e findo o período

somente decorridos 05 (cinco) anos será permitida nova ausência, ou licença para tratar de

interesse particular.

§2° - A ausência de que trata este artigo será sem prejuízo de remuneração somente quando o

estudo for inquestionavelmente do interesse publico municipal a juízo exclusivo do Chefe do

Poder Executivo, da Mesa da Câmara Municipal do Dirigente Superior de Autarquia ou de

Fundação.

Page 73: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

CAPITULO VIII

DA ASSISTÊNCIA A SAUDE

Art.211 - A assistência a saúde do servidor ativo ou inativo ou de seus dependentes,

devidamente inscritos, será obrigatoriamente prestada pela Caixa de Previdência dos

Servidores Públicos Municipal de Santana de Parnaíba na forma de Lei Complementar.

Art.212 - Para a manutenção do instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba

- IP M S P, além de suas receitas próprias, fica criado o FUNDO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA, a

ser coberto com datações orçamentárias próprias oriundas dos Poderes Executivo, Legislativo

e das Autarquias e Fundações Públicas, proporcionalmente aos valores correspondentes à

parte patronal da contribuição previdenciária.

Parágrafo Único - O fundo criado por este artigo será objeto de lei própria.

Art.213 - Fica vedado no serviço publico de Santana de Parnaíba, administração direta, indireta

e fundacional, a instituição de carteiras de aposentadoria paralelas ou concorrentes ao

instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba.

CAPITULO I

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art.214 - É assegurado ao servidor requerer aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou de

interesse legítimo.

Art.2 l 5 - O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado

por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art.216 - Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou preferido

a primeira decisão, não podendo ser renovado.

Page 74: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Parágrafo Único - O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos

anteriores, deverão ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos dentro de 30

(trinta) dias.

Art.217 - Caberá recurso:

I- Do indeferimento do pedido de reconsideração; e

II- Das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§1° - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato

ou preferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

§2° - O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente

subordinado o requerente.

Art.218 - O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de l5 (quinze)

dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.

Art.219 - O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade

competente.

Parágrafo Único - Em caso de provimento de reconsideração ou de recurso, os efeitos da

decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Art.220 - O direito de requerer se extingue:

I- Em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão, de cassação de aposentadoria ou

disponibilidade ou, ainda, daqueles que afetem interesse patrimonial e crédito e resultantes

das relações de trabalho.

Page 75: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

II- Em 60 (sessenta) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo Único - O prazo de extinção será contado da data de publicação do aio impugnado

ou da data da ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.

Art.221 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

Parágrafo Único - interrompida a presunção, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia

em que cessar a interrupção.

Art.222 - Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento,

na repartição ao servidor ou ao procurador por ele constituído.

Art.223 - A administração devera rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de

ilegalidade.

Art.224 - São contínuos e peremptórios os prazos estabelecidos neste capítulo salvo motivo de

força maior, devidamente comprovado.

TITULO VI

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPITULO I

DOS DEVERES

Art.225 - São deveres do servidor além dos que lhe cabem em virtude de seu cargo, emprego

ou função e dos que decorrem em geral de sua condição funcional:

I- Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

Page 76: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

II- Ser leal às instituições a que servir.

III- Observar as normas legais e regulamentares.

IV - Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - Atender com presteza:

a) Ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por

sigilo.

b) A expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situação

de interesse pessoal;

c) As requisições para a defesa da Fazenda pública:

VI- Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em

razão do cargo;

VII- Zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público;

VIII- Guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX- Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - Ser assíduo e pontual ao serviço.

XI- Tratar com urbanidade as pessoas;

XII- Representar contra a ilegalidade ou abuso de poder; e

Page 77: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

XIII- Apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com o uniforme que for

determinado em cada caso.

Parágrafo Único - A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via

hierárquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é

formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa.

SEÇÃO I

DAS PROIBIÇÕES

Art.226 - Ao servidor é proibido:

I- Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II- Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da

repartição;

III- Recusar fé a documentos públicos;

IV - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou a execução de

serviço;

V - Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI- Referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do

Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do Poder

Público, do ponto de vista doutrinário ou da organização do serviço em trabalho assinado:

VII- Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de

atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

Page 78: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

VIII- Compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação à associação profissional, sindical

ou partido político;

IX - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro OU parente até o segundo grau

civil;

X - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade

da função pública;

XI- Participar de gerência ou de administração de empresa privada, de sociedade civil, ou

exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com o Município;

XII- Atuar como procurador ou intermediário junto a repartições publicas salvo quando se

tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e de

cônjuge ou companheiro,

XIII- Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas

atribuições;

XIV - Praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - Proceder de forma desidiosa;

XVI- Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviço ou atividades particulares;

XVII- Cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em

situações transitórias de emergência: e

XVIII- Exercer, quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo e com o

horário de trabalho.

Page 79: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

XIX- Fazer circular listas ou abaixo-assinado de qualquer natureza no recinto da repartição.

XX- Incitamento à greve.

SEÇÃO II

DA ACUMULAÇAO

Art.227 - Ressalvados os casos previstos na Constituição da República é vedada a acumulação

remunerado de cargos, empregos ou funções públicos.

§1° - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em Autarquias,

Fundações e empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal,

dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

§2° - A acumulação de cargos ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da

compatibilidade de horários

Art.228 - Será permitida a acumulação de 02 (dois) ou mais cargos em comissão, sendo vedada

a remuneração para mais de 01 (um) cargo.

Art.229 - O servidor não será remunerado pela participação em órgão de deliberação coletiva.

SEÇÃO III

DAS RESPONSABILIDADES

Art.230 - O servidor responde civil penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas

atribuições.

Page 80: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.231 - A responsabilidade civil decorre de ato emissivo doloso ou culposo que resulte em

prejuízo ao Erário ou a terceiro.

§1° - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário será efetivada de uma só vez e

somente será liquidada na forma prevista no artigo 117 na falta de outros bens que assegurem

a execução do débito pela via judicial.

§2° - Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante a Fazenda

Pública em ação regressiva.

§3° - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada

até o limite do valor da herança recebida.

Art.232 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor

nessa qualidade.

Art.233 - A responsabilidade administrativa resulta de ato emissivo ou comissivo praticada no

desempenho do cargo emprego ou função.

Art.234 - As sanções civis penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes

entre si.

Art.235 - A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de

absolvição criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

SEÇÃO IV

DAS PENALIDADES

Art.236 - São penalidades disciplinares:

I- Advertência;

Page 81: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

II- Suspensão;

III- Multa;

IV- Destituição de função;

V- Demissão;

VI- Extinção de aposentadoria ou disponibilidade; e

VII- Destituição de cargo em comissão.

Art.237 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da

infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias

agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

Art.238 - A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante

do artigo 226 incisos I a IX e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei,

regulamento ou norma interna que não justifique imposição de penalidade mais grave.

Art.239 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com a

advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a

penalidade de demissão não podendo exceder 90 (noventa) dias.

Parágrafo Único - Será punido com suspensão de até 05 (cinco) dias o servidor que,

injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela

autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

Page 82: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.240 - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser

convertida em multa, correspondente à metade dos vencimentos obrigando-se, neste caso, o

servidor a permanecer em exercício, com direito apenas à outra metade.

Art.241 - A pena de destituição de função será aplicada nos casos de falta de exação no

cumprimento do dever.

Art.242 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I- Crime contra a administração pública

II- Abandono do cargo, emprego ou função;

III- Inassiduidade habitual;

IV- Improbidade administrativa;

V- Incontinência pública e conduta escandalosa;

VI- insubordinação grave em serviço;

VII- Ofensa física, em serviço, ao servidor ou a particular, salvo em legítima defesa ou defesa

de outrem:

VIII- Aplicação irregular de dinheiro público;

IX- Revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

X- Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal,

Page 83: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

XI- Corrupção;

XII- Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII- Transgressão do artigo 226, incisos XI a XVII; e

XIV- Após a aplicação, por 02 (duas) vezes o previsto no artigo 239 e seu parágrafo único.

XV - Por sentença condenatória transitada em julgado com pena cominada no regime fechado

ou semiaberto, as quais não o possibilite de estar em liberdade para o exercício da atividade.

(Acrescentado pela lei complementar nº 29, de 31 de março de 2004).

CAPÍTULO VI

Art.243 - Verificada, em processo disciplinar, acumulação proibida, mas provada a boa fé, o

servidor optará por um dos cargos.

§1 ° - Provada a má fé perderá, também, o cargo que exercia há mais tempo e restituirá o que

tiver percebido indevidamente.

§2° - Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido

em outro órgão ou entidade, a demissão lhe será comunicada.

Art.244 - A exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo ou emprego,

será aplicada nos casos de infração sujeita as penalidades de suspensão e de demissão.

Art.245 - A demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos: IV, VIII e X do

artigo 226 implica na indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, sem prejuízo de

ação penal cabível.

Page 84: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.246 - A demissão ou destituição de cargo em comissão por infringência do artigo 256,

incisos XI e XII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo publico, pelo

prazo mínimo de 05 (cinco) anos.

Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for

demitido ou destituído do cargo em comissão, por infringência do artigo 226, incisos I, V, VI,

VIII, X, XI e XIII.

Art.247 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço, por mais

de 30 (trinta) dias consecutivos.

Art.248 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada por 15

(quinze) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art.249 - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa

da sanção disciplinar.

Art.250 - As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I- Pelo Prefeito, pela Mesa da C amara Municipal e pelo Dirigente Superior de Autarquia e

Fundação quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de

servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;

II- Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas

mencionadas no inciso I, quando se tratar de suspensão superior a 15 (quinze) dias.

III- Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas

mencionadas no inciso II, nos casos de advertência ou de suspensão de até 15 (quinze) dias: e

IV- Pela autoridade que tiver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em

comissão de não ocupante de cargo efetivo.

Page 85: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

SEÇÃO IV

DA PRESCRIÇAO

Art.251 - A ação disciplinar prescreverá:

I- Em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria

ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II- Em 02 (dois) anos, quanto à suspensão; e

III- Em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§1° - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§2° - Aos prazos de prescrição previstos na Lei Penal aplicam-se as infrações disciplinares

capituladas também como crime.

§3° - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a

prescrição até a decisão final preferida por autoridade competente.

§4° - Interrompido o curso da prescrição, este recomeçara a correr pelo prazo restante, a partir

do dia em que cessar a interrupção.

Art.252 - A prescrição é de ordem pública não podendo ser relevada pela Administração.

CAPITULO II

DO PROCESSO DISCIPLINAR

SEÇÃO I

Page 86: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

DISPOSIÇOES GERAIS

Art.253 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a

promover a sua apuração imediata mediante sindicância ou processo administrativo,

assegurada ao acusado o contraditório e a ampla defesa.

Art.254 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham

a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a

autenticidade.

Parágrafo Único - Quando o fato narrado não configurar evidente inflação disciplinar ou ilícito

penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Art.255 - Instaurar-se-á sindicância:

I- como preliminar de processo administrativo, sempre que a infração não estiver

suficientemente caracterizada ou definida a autoria,

II- quando não for obrigatório o processo administrativo.

Art.256 - Será obrigatório o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua

natureza, possa determinar a pena de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, de demissão, de

destituição de cargo em comissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Art.257 - A pena disciplinar até a de suspensão por até 15 (quinze) dias poderá ser aplicada

pelo critério da verdade sabida.

§1 ° - Entende-se por verdade sabida o conhecimento pessoal e direto de falta por parte da

autoridade competente para aplicar à pena.

§2° - A pena será aplicada após prévia lavratura de circunstanciado auto de constatação de

infração.

Page 87: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

SEÇÃO II

DA SINDICÂNCIA

Art.258 - São competentes para determinar a instauração de sindicância, o Prefeito, a Mesa da

Câmara e os Diretores Superiores de Autarquias e Fundações, e, quando for o caso, o superior

hierárquico do sindicato.

Parágrafo Único - Compete à autoridade sindicante comunicar o falo às autoridades indicadas

neste artigo.

Art.259 - A sindicância será conduzida por comissão composta de no mínimo três servidores,

designada pela autoridade competente, que escolherá dentre eles o presidente.

Art.260 - A sindicância deverá estar concluída dentro de 30 (trinta) dias, mediante solicitação

ao superior hierárquico imediato.

Art.261 - Colhidos os elementos necessários à comprovação dos fatos e da autoria, deverá ser

ouvido o sindicado que, pessoalmente no ato, ou dentro de 03 (três) dias, se o solicitar

expressamente, oferecerá defesa escrita ou indicará as provas de seu interesse, que serão

deferidas, se pertinentes.

§1° - Concluída a produção de provas, o sindicado será intimado para, dentro de 03 (três) dias,

oferecer defesa escrita, pessoalmente ou por procurador, podendo ter vista dos nutos, na

repartição.

§2° - Decorrido o prazo de que trata o parágrafo anterior a autoridade sindicante elaborará o

relatório em que examinará todos os elementos da sindicância, opinando pela instauração de

processo administrativo, pela aplicação da pena cabível ou pelo arquivamento.

SEÇÃO III

DO AFASTAMENTO PREVENTIVO

Page 88: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.262 - Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da

irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu

afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da

remuneração.

§1° - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus

efeitos, ainda que não concluído o processo.

§2° - Durante o afastamento, o servidor perceberá apenas, 2/3 (dois terços), de seus

vencimentos.

SEÇÃO III

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

SUBSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.263 - O processo administrativo é o instrumento destinado a apurar as responsabilidades

do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação

mediata com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

Art.264 - São competentes para determinar a instauração de processo administrativo o

Prefeito, a Mesa da Câmara e os Dirigentes Superiores de Autarquias ou Fundações.

Art.265 - O Processo Administrativo será conduzido por comissão composta de no mínimo três

servidores, designada pela autoridade competente, que escolherá dentre eles o presidente.

§l° - A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu presidente, podendo a

designação recair em um dos seus membros.

Page 89: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - Não poderá participar de comissão de processo administrativo, cônjuge, companheiro ou

parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art.266 - A comissão de processo administrativo exercerá suas atividades com independência e

imparcialidade assegurado o sigilo necessário à elucidação do falo ou o exigido pelo interesse

da Administração.

Art.267 - O processo administrativo se desenvolve nas seguintes fases:

I- Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão processante;

II- instrução, defesa e relatório; e

III- Julgamento.

Art.268 - O prazo para a conclusão do processo administrativo não excederá 70 (setenta dias,

contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação

por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

§1° - Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando

seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório final.

§2° - As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão conter o interrogatório,

os depoimentos das testemunhas e detalhar as deliberações adotadas.

SUBSEÇAO II

DA INSTRUÇÃO, DEFESA E RELATÓRIO

Art.269 - O processo administrativo deverá ser iniciado dentro do prazo improrrogável de 08

(oito) dias, contado da data do ato que determinar a instauração, e concluído no de 60

(sessenta) dias, a contar da citação do acusado, prorrogável por mais 30 (trinta) dias.

Page 90: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.270 - Autuada a portaria e demais peças pré-existentes, o presidente designará dia e hora

para audiência inicial, determinando a citação do acusado e a notificação do denunciante, se

houver, e das testemunhas.

§1° - A citação do acusado será feita pessoalmente, com antecedência mínima de 24 (vinte e

quatro) horas, por intermédio do respectivo superior hierárquico e será acompanhada de

cópia da portaria que lhe permita conhecer o motivo do processo e seu enquadramento legal.

§2° - Achando-se o acusado ausente do lugar, será citado por via postal, em carta registrada,

juntando-se ao processo o comprovante de registro; não sendo encontrado o acusado e

ignorando-se o seu paradeiro, a citação se fará com o prazo de 15 (quinze) dias, por edital,

inserto por três vezes seguidas no órgão oficial do município.

§3° - O prazo a que se refere o parágrafo anterior "in fine" será contado da última publicação,

certificando o secretário, no processo, as datas em que as publicações foram feitas.

Art.271 - Havendo denunciante, este deverá prestar declarações, salvo se isto importar

prejuízo à sua segurança, no interregno entre a data da citação e a fixada para o interrogatório

do acusado, sendo notificado para tal fim.

Parágrafo Único - O acusado não assistirá à inquirição do denunciante antes, porém de ser

interrogado, as declarações que houver aquele prestado lhe serão lidas pelo Secretario.

Art.272 - Não comparecendo o acusado será por despacho decretada a sua revelia,

prosseguindo-se nos demais atos e termos do processo

Art.273 - Ao acusado revel será nomeado defensor bacharel em Direito.

Art.274 - O acusado poderá constituir advogado para todos os atos e termos do processo.

Parágrafo Único - Não tendo o acusado, recursos financeiros ou negando-se a constituir

advogado, o presidente da comissão nomeará defensor bacharel em Direito.

Page 91: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.275 - Comparecendo o acusado, será interrogado abrindo-se-lhe, em seguida, prazo de 05

(cinco) dias para requerer a produção de provas ou apresentá-las.

§1° - Ao acusado é facultado arrolar até 08 (oito) testemunhas.

§2° - A prova de antecedentes do acusado será feita documentalmente, até as alegações finais.

Art.276 - Findo o prazo referido no artigo anterior, os autos irão conclusos ao Presidente da

Comissão para designação da audiência de instrução.

§1° - Serão Duvidas, pela ordem, as testemunhas arroladas pela comissão, em número não

superior a 08 (oitos e as indicadas pelo acusado.

§2° - As testemunhas poderão ser ouvidas, reinquiridas ou acareadas, em mais de uma

audiência.

§3° - Aos chefes diretos dos servidores notificados a comparecerem perante a Comissão

Processante, será dado imediato conhecimento dos termos da notificação.

§4° - Tratando-se de outras entidades e de militar ou policial-militar o seu comparecimento

será requisitado ao respectivo comandante, com as indicações necessárias.

Art.277 - A testemunha não poderá eximir-se de depor, salvo se for ascendente, descendente,

cônjuge, ainda que legalmente separado, irmãos, sogros e cunhados, pai, mãe ou filho adotivo

do acusado, exceto quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova

do falo e de suas circunstâncias.

§1° - Se o parentesco das pessoas referidas for com o denunciante, ficam elas proibidas de

depor, observada a exceção deste artigo.

Page 92: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

§2° - Ao servidor que se recusar a depor, sem justa causa, terá suspenso de seus vencimentos

até que satisfaça essa exigência.

§3° - O servidor que tiver de depor como testemunha fora da sede de seu exercício, terá

direito a transporte e diárias, na forma da legislação em vigor, podendo ainda expedir-se

precatória, para esse efeito, à autoridade do domicilio do depoente.

Art.278 - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou

profissão, devam guardar segredo ou sigilo, a menos que, desobrigadas pela parte interessada,

queiram dar o seu testemunho.

Art.279 - As testemunhas arroladas pelo acusado comparecerão à audiência designada,

sempre que possível independente de notificação.

Parágrafo Único - Deverá ser notificada a testemunha cujo depoimento for relevante e que

não comparecer espontaneamente.

Art.280 - Em qualquer fase do processo, poderá o presidente da comissão ordenar diligências

que se lhe afigurem convenientes, de ofício ou a requerimento do acusado.

Parágrafo Único - Sendo necessário o concurso de técnicos ou peritos oficiais, o Presidente da

Comissão requisitá-los-á a quem de direito, observados, também, quanto aos técnicos e

peritos, os impedimentos a que se referem os artigos 277 e 278.

Art.281 - O Presidente da Comissão indeferirá o requerimento manifestamente protelatório ou

de nenhum interesse para o esclarecimento do falo, fundamentando a decisão

Art.282 - É permitido à Comissão tomar conhecimento de argüições que, no curso do processo,

surgirem contra o acusado.

Parágrafo Único - Quando as acusações forem pertinentes ao processo, o acusado será

intimado das novas imputações, reabrindo-se-lhe prazo para produção de provas, oficiando a

autoridade, em caso contrário, a quem de direito.

Page 93: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.283 - Encerrada a fase probatória, dar-se-á vista dos autos ao acusado no prazo de 48

(quarenta e oito) horas, a fim de que, dentro de 05 (cinco) dias apresente as alegações finais.

Parágrafo Único - Durante os prazos, se requerer, terá o acusado ou seu advogado, vista dos

autos em presença do secretario ou de um dos membros da comissão, na repartição.

Art.284 - Findo o prazo do artigo anterior e saneado o processo, após o oferecimento das

alegações finais, a comissão, no prazo de 10 (dez) dias, apresentará seu relatório.

§1° - Na hipótese de não terem sido apresentadas as alegações finais, o Presidente da

Comissão designará defensor, bacharel em Direito, para apresentá-las, assinando-lhe novo

prazo.

§2° - No relatório, a comissão apreciará em relação a cada acusado, separadamente, as

irregularidades que lhe forem imputadas, as provas colhidas, as razões de defesa, propondo a

absolvição ou a punição e indicando, neste caso, a pena que entender cabível.

§3° - Deverá, também, a Comissão, em seu relatório, sugerir quaisquer outras providências

relacionadas ao processo instaurado, que entender de interesse do serviço público.

Art.285 - Relatado, o processo será encaminhado ao Prefeito, à Mesa da Câmara Municipal,

aos Diretores Superiores das Autarquias e Fundações, para decisão

§1° - As autoridades indicadas neste artigo no prazo de 20 (vinte) dias poderão determinar a

realização de diligência, sempre que entendê-la necessário ao esclarecimento dos fatos

constantes do processo.

§2° - Determinada a diligência, será concedido à Comissão Processante o prazo máximo de 15

(quinze) dias, para cumpri-la.

§3° - Sobre as provas resultantes da diligência, manifestar-se-á o acusado no prazo de 05

(cinco) dias.

Page 94: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

SUBSEÇÃO III

DO JULGAMENTO

Art.286 - No prazo de 60 (sessenta) dias contados do recebimento do processo, a autoridade

julgadora preferira a sua decisão.

Parágrafo Único - Se a penalidade for a de suspensão por mais de 15 (quinze) dias, demissão

ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o Julgamento caberá às autoridades de que

trata o artigo 264.

Art.287 - O julgamento se baseará no relatório da comissão salvo quando contrário às provas

dos autos.

Parágrafo Único - Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade

julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o

servidor de responsabilidade.

Art.288 - Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade

total ou parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para instauração de

novo processo.

§1° - O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

§2° - A autoridade julgadora que der causa a prescrição de que trata o artigo 251, será

responsabilizada na forma desta lei.

Art.289 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro

do fato nos assentamentos individuais do servidor.

Page 95: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.290 - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo administrativo será

remetido, por cópia, pela Procuradoria Judiciária, ao Ministério Público para instauração de

ação penal, ficando um translado no setor de Administração do Pessoal.

SUBSEÇÂO IV

DA REVISÃO DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art.291 - A sindicância e o processo administrativo poderão ser revistos, a qualquer tempo, a

pedido ou de oficio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de

justificarem a inocência do servidor ou a inadequação da penalidade aplicada.

§1° - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da

família poderá requerer a revisão do processo.

§2° - No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo

curador.

Art.292 - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art.293 - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para revisão,

que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Art.294 - O requerimento de revisão será dirigido ao Prefeito, à Mesa da Câmara Municipal ou

aos Dirigentes Superiores das Autarquias e Fundações.

Parágrafo Único - Recebida a petição, a autoridade competente designará a Comissão Revisora

constituída de 03 (três) servidores estáveis, indicando dentre eles o seu presidente.

Art.295 - A revisão ocorrerá em apenso ao processo originário.

Page 96: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Parágrafo Único - Na petição inicial, O requerente pedirá dia e hora para a produção de provas

e inquirição das testemunhas que arrolar.

Art.296 - A comissão terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por

igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

Art.297 - Aplicam-se aos trabalhos da Comissão Revisora, no que couber, as normas e

procedimentos próprios da instrução de processo administrativo.

Art.298 - O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade.

Parágrafo Único - O prazo para julgamento da revisão será de até 60 (sessenta) dias, contados

do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar

diligências.

Art.299 - Julgada procedente a revisão será declarada sem efeito a penalidade aplicada,

restabelecendo-se todos os direitos do servidor.

Parágrafo Único - Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

TITULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art.300 - Ficam asseguradas a todos os servidores a efetividade e a estabilidade que lhes foram

garantidas pela legislação ora revogada, devendo ser formalizadas por ato de enquadramento.

Art.301 - Os atuais servidores do quadro de pessoal ficam dispensados de atender os requisites

para provimento ou preenchimento de cargos em comissão

Page 97: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.302 - A primeira avaliação de desempenho de que trata o artigo 106, ocorrerá no segundo

semestre de 1.996.

Art.303 - O disposto na presente lei se aplica aos servidores da Prefeitura Municipal, da

Câmara Municipal e das Autarquias e Fundações Municipais.

Parágrafo Único - No que se refere aos servidores da Câmara Municipal, o disposto na

presente lei poderá ser complementado pelo Regimento Interno ou por resolução.

Art.304 - A Caixa de Previdência dos Servidores Público Municipais de Santana de Parnaíba

encaminhará em até 90 (noventa) dias após a publicação desta lei, ao Executivo Municipal, o

respectivo anteprojeto de reforma administrativa.

§1° - O Executivo Municipal terá o prazo de mais 60 (sessenta) dias para remeter ao Legislativo

o projeto de que trata o presente artigo.

§2° - Enquanto não for criado o instituto de Previdência do Município de Santana de Parnaíba,

o atendimento médico e a aposentadoria dos servidores e seus dependentes, permanecerá

sob a responsabilidade da Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de Santana de

Parnaíba e da Prefeitura, respectivamente.

Art.305- Até que sejam realizados os concursos previstos por esta lei, todos os atuais

servidores não estáveis, ficam mantidos no serviço público, no regime de emprego previsto na

CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e continuarão contribuindo com a Caixa de

Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Santana de Parnaíba.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.306-É vedado o ingresso de qualquer pessoa no serviço público municipal, sem a prévia

existência de cargo criado por lei, exceto para o desempenho das funções públicas de que

trata o artigo 12.

Page 98: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

Art.307 - Todos os benefícios de caráter pecuniário, inclusive os decorrentes de mutações

funcionais, concedidos por esta lei, serão estendidos aos aposentados e pensionistas.

Parágrafo Único - Dentro de 30 dias a contar da publicação desta lei, o instituto de Previdência

do Município de Santana de Parnaíba efetivará “ex-ofício” a medida de que trata este artigo.

Art.308 - As despesas decorrentes da execução da presente lei correrão à conta de dotações

próprias dos orçamentos vigentes do Executivo, do Legislativo, das Autarquias e das

Fundações, suplementadas se necessário.

Parágrafo Único - Para os fins a que se refere este artigo fica o Prefeito Municipal a Mesa da

Câmara e os Dirigentes Superiores e das Autarquias e das Fundações, autorizados a adequar o

orçamento vigente às condições estabelecidas por lei.

Art.309- Revogam-se as disposições em contrário, de modo especial as seguintes a Lei n°

1.809, de l0 de novembro de l.993.

Art.310- Esta lei Complementar entrará em vigor 1° de maio do corrente ano

Santana de Parnaíba, 05 de maio de 1995

PROF. ARISTIDES OLIVEIRA RIBAS DE ANDRADE PREFEITO MUNICIPAL

Atos que alteram esta Lei

LEI COMPLEMENTAR Nº 31, DE 22 DE MARÇO DE 2007

LEI COMPLEMENTAR Nº 29, DE 31 DE MARÇO DE 2004

LEI COMPLEMENTAR Nº 27, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2003

LEI COMPLEMENTAR Nº 25, DE 20 DE MARÇO 2002

LEI COMPLEMENTAR Nº 24, DE 24 DE AGOSTO 2001

Page 99: Estatuto do servidor público de santana de parnaíba

LEI COMPLEMENTAR Nº 16, DE 24 DE JUNHO DE 1999

DECRETO Nº 2818, DE 12 DE MAIO DE 2006

DECRETO Nº 2788 DE 10 DE JANEIRO DE 2006

DECRETO Nº 2580, DE 12 DE ABRIL DE 2004

Atos que são alterados ou revogados por esta Lei

Lei Ordinária n° 1809/1993 – Lei não implementada no sistema.


Recommended