Estratégia de Capacitação em Segregação de Resíduos de Serviços
de Saúde (RSS) para a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba
Aluno(a): Caroline Mina Kurogi
Orientador(a): Prof.ª Dr.ª Elisabeth Pelosi Teixeira
Tipo de relatório: Relatório Final
Sumário
1. RESUMO ..................................................................................................................... 3
2. ABSTRACT ................................................................................................................. 3
3. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4
4. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 8
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 8
6. OBJETIVOS .............................................................................................................. 18
7. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 19
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 22
9. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 32
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 34
ANEXO 01 – Vistoria do Processo de Descarte da Bolsa de Sangue ........................ 37
ANEXO 02 – Vistoria do processo de segregação, acondicionamento e armazenamento
dos RSS ........................................................................................................................... 39
ANEXO 03 – QUESTIONÁRIO COMPLETO PGRSS 1 ......................................... 40
ANEXO 04 – QUESTIONÁRIO COMPLETO PGRSS 2 ......................................... 43
APÊNDICE I – Treinamento de Coordenadores ....................................................... 47
APÊNDICE II – Treinamento de Colaboradores Operacionais ............................... 48
APÊNDICE III – Treinamento para Coleta Interna I ............................................... 49
APÊNDICE IV – Treinamento para Coleta Interna II ............................................. 50
APÊNDICE V – Treinamento sobre Pesagem de Resíduos ...................................... 51
APÊNDICE VI – Modelo de Capacitação ................................................................... 52
1. RESUMO
O relatório final de atividades deste projeto teve como objetivo elaborar uma estratégia para
aplicar treinamentos/capacitações em segregação de resíduos de serviço de saúde (RSS) na
Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba (SCMS). No período de agosto de 2018 à janeiro de
2019 foram elaborados e aplicados treinamentos sobre os RSS focados em segregação,
identificação, classificação, simbologia e sobre a Gestão de Resíduos Perigosos de
Medicamentos (RPM) com base na atual legislação brasileira (ANVISA RDC 222:2018), que
classifica os resíduos em 5 grupos: A (resíduos infectantes), B (resíduos químicos), C (rejeitos
radiativos), D (resíduos comuns – recicláveis e não recicláveis) e E (resíduos
perfurocortantes). A aplicação inicial desses treinamentos foi um passo importante para a
elaboração do Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), uma vez que foi possível realizar
coleta de dados sobre o manejo dos resíduos e a maneira como eles destinam para que
pudéssemos focar naquilo que eles apresentavam mais dificuldades. Assim, no primeiro
semestre de 2019 foram ministrados 3 treinamentos e a reaplicação de um questionário sobre
PGRSS, envolvendo a capacitação dos colaboradores da Higiene e Limpeza da SCMS. As
capacitações proporcionaram aos funcionários e aos líderes de setores o entendimento da
importância de conhecer os RSS, uma vez que esta atividade realizada corretamente evita
eventos adversos como contaminação do meio ambiente, acidentes de trabalho e impacto
econômico para a instituição, por aumento dos custos de tratamento dos RSS. Como sugestão
de outras formas de aplicação dos treinamentos, sugerimos utilizar os recursos online que a
instituição possui como o intranet e oferecer cursos EAD.
Palavras-chave: segregação, treinamento, capacitação, RSS, resíduos, meio ambiente e
profissionais da saúde.
2. ABSTRACT
The final activity report of this project aimed to elaborate a strategy to apply training /
qualification in segregation of health care waste (RSS) at Santa Casa de Misericórdia de
Sorocaba (SCMS). From August 2018 to January 2019 training sessions were developed and
applied on SSRs focused on segregation, identification, classification, symbology and on
Hazardous Waste Management (RPM) based on current Brazilian legislation (ANVISA RDC
222: 2018), which classifies waste into 5 groups: A (infectious waste), B (chemical waste), C
(radioactive waste), D (common waste - recyclable and non-recyclable) and E (sharps). The
initial implementation of these trainings was an important step in the elaboration of the RSS
Management Plan (PGRSS), as it was possible to collect data on waste management and the
way it was designed so that we could focus on what they presented. more difficulties. Thus, in
the first half of 2019, 3 training sessions were given and a questionnaire on PGRSS was re-
applied, involving the training of SCMS Hygiene and Cleaning employees. The training
provided employees and industry leaders with an understanding of the importance of knowing
SSRs, since this activity is performed correctly, adverse events such as environmental
contamination, occupational accidents and economic impact to the institution are prevented
by increasing treatment costs of RSS. As a suggestion of other forms of training application,
we suggest using the institution's online resources such as the intranet and offering distance
learning courses.
Keywords: segregation, training, capacity, RSS, waste, environment and health professionals.
3. INTRODUÇÃO
Neste item vamos abordar os principais temas deste projeto, que são os resíduos
gerados em unidades hospitalares conhecidos como Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) e
sobre treinamento e capacitação.
3.1 Resíduos de Serviços de Saúde
O gerenciamento de RSS se configura como um problema atual em muitos países em
desenvolvimento já que precisam lidar com o aumento populacional, da demanda por serviços
de saúde e com o aumento da expectativa de vida da população. Além disso, enfrentam com
frequência períodos de dificuldades financeiras, associados nestes países às falhas em diversas
etapas do manejo dos RSS, principalmente no que se refere à segregação e disposição final
adequada (MAHLER; LIMA MOURA, 2017).
As resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) dispõem sobre o regulamento técnico para o
gerenciamento de RSS e tornam obrigatória a qualificação dos profissionais que atuam com
tais resíduos.
Sobre essa questão, vários são os fatores que vêm contribuindo para o aumento da
geração de RSS nos países desenvolvidos, como o contínuo incremento da complexidade da
atenção médica, o uso crescente de material descartável, além do aumento da população idosa
que normalmente necessita de mais serviços de saúde e é usuária com mais frequência de
diversos tipos e níveis de especialidades (MACEDO, 2017).
Ressalta-se que para uma melhor caracterização dos resíduos esta qualificação deve
ser feita em cada instituição, especificamente, pois existem alguns fatores que interferem na
quantidade de resíduos produzidos como tipo e tamanho do estabelecimento de saúde,
quantidade de serviços oferecidos, quantidade de pacientes atendidos, procedimentos médico-
hospitalares adotados etc. Normalmente, adota-se uma relação entre a quantidade média dos
RSS gerada por dia no estabelecimento com o número de leitos ocupados, resultando em um
dado número que poderá servir como um parâmetro comparativo (MACEDO, 2017).
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 222, de 28 de março de 2018, da
ANVISA que será utilizada como base nesta pesquisa, visa a regulamentação das boas
práticas de gerenciamento dos RSS e dá outras providências. Tem como objetivo orientar
vigilâncias sanitárias locais e serviços geradores de RSS no correto cumprimento da
legislação (MADERS; FERREIRA, 2015).
Segundo a ANVISA RDC Nº 222:2018, no gerenciamento de RSS, uma das primeiras
etapas é a segregação, que consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os
riscos envolvidos, seguido de outras etapas também importantes que terão um alto valor
quando a segregação for realizada de maneira correta, como o acondicionamento,
identificação, transporte interno, armazenamento temporário, o tratamento, o armazenamento
externo, a coleta e transportes externos e a disposição final, ficando claro que é necessário
atribuir uma importância maior para esta primeira etapa com treinamentos e capacitações
adequados (MACEDO, 2017).
Nos treinamentos devem estar inclusos todos os tipos de ações, como a proteção à
saúde e segurança dos trabalhadores que está contemplada na filosofia das três etapas
fundamentais de análise de riscos, como o reconhecimento dos riscos existentes no processo
de trabalho, o estudo e análise da conjuntura existente, inclusive definindo pontos críticos de
controle e o controle dos riscos existentes (BRASIL, MS, 2018).
3.2 Conceito de Treinamento e Capacitação
A necessidade de avaliar o desempenho e desenvolver o treinamento nas organizações
surgiu no início do século XX, com o objetivo de avaliar e incrementar a produtividade do
trabalhador a partir de uma análise científica e com o crescimento das relações humanas, em
um esforço combinado do teórico e do empírico, tornou-se possível sensibilizar os gestores
sobre a importância em aplicar o treinamento e a avaliação, que estão diretamente
relacionados à satisfação e à produtividades dos funcionários (GUELBERT et al., 2008).
Afirma-se que as capacitações de equipes e as avaliações desses processos envolvem
diversas áreas ao considerar que diferentes processos de trabalho exigem um preparo e estudo
específico. Considera-se que as propostas e ações educacionais, como educação continuada,
permanente e as capacitações dos serviços podem proporcionar uma nova visão, estimulando
a observação e a reflexão por parte dos profissionais, promovendo, cada vez mais, o
desenvolvimento de suas competências, habilidades e atitudes. Com isso, um programa de
educação voltado aos profissionais requer o desenvolvimento de um planejamento dinâmico,
participativo, interdisciplinar com objetivos definidos, que atenda tanto a instituição
envolvida como seus profissionais (GARCIA et al., 2015).
Assim, o treinamento visa possibilitar mecanismos de capacitação e aperfeiçoamento
profissional, como também oferecer instrumentos de desenvolvimento pessoal. Segundo
Chiavenato (2000), treinar significa “o preparo da pessoa para o cargo, enquanto o propósito
da educação é o de preparar a pessoa para o ambiente dentro ou fora do seu trabalho", além
disso ela consiste em educar, ensinar, mudar o comportamento, fazer com que as pessoas
adquiram novos conhecimentos e novas habilidades, e ensiná-las a mudar de atitudes, como
pode ser observado na Figura 1, ou seja, treinar é ensinar a pensar, a criar e a aprender
(CALIL, 2004).
Figura 1 - Mudanças de Comportamento através do treinamento.
Fonte: ALMÉRI, 2012
Todo treinamento deve ensinar e incentivar o funcionário a se autodesenvolver, a
buscar para si o seu próprio meio de reciclagem. Já o profissional que ministra o treinamento,
por sua vez, deverá orientar os funcionários sobre a importância do autodesenvolvimento e da
busca do aprendizado contínuo. Assim, o treinamento deve ser encarado como um grande
investimento, deve ser sob medida, atendendo às necessidades do serviço.
O treinamento tem a missão descrita como uma atividade que visa ambientar os novos
funcionários; fornecer-lhes novos conhecimentos; desenvolver comportamentos necessários
para o bom andamento do trabalho, e atualmente, vem tendo a sua maior missão, que é de
conscientizar os funcionários da importância de autodesenvolver-se e de buscar o
aperfeiçoamento contínuo (CALIL, 2004).
4. JUSTIFICATIVA
A ideia de desenvolver um plano de capacitação em RSS na SCS foi devido à
dificuldade que o hospital estava enfrentando com os resíduos, pois os colaboradores do
hospital não tinham uma conscientização de gerenciamento de risco associado aos RSS e não
tinham um PGRSS em vigor e, portanto, não conheciam a nova legislação e não sabiam as
providências que deveriam ser tomadas em relação aos resíduos. Por isso, o hospital não tinha
desenvolvido ou planejado nenhuma capacitação focando nessa parte.
Nas primeiras semanas foram observadas segregações irregulares constantes dos RSS
em todos os setores, inclusive os funcionários não tinham conhecimento nem dos símbolos
nem das cores dos sacos referente a cada grupo e, por consequência, foi gerado um grande
volume de RSS.
Por isso, o desenvolvimento da capacitação é importante para que os colaboradores
diminuam essas irregularidades e fiquem conscientes do quanto uma segregação incorreta
pode prejudicar tanto a segurança de todos no hospital quanto do meio ambiente.
5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 Educação Corporativa
A Educação Corporativa é entendida como um processo de ensino e aprendizagem
contínuo alinhado às práticas organizacionais que possibilita o desenvolvimento de
competências do indivíduo que constituirá a base da vantagem competitiva dos negócios,
representando desta maneira uma nova dimensão da função Treinamento, Desenvolvimento &
Educação (TD&E) nas organizações, à medida que se registra cada vez mais a necessidade da
agregação de valor aos negócios (MOURA; GALHANO; POLO, 2006).
Na atual dinâmica ambiental em que se encontram as organizações, demanda que os
perfis profissionais sejam alterados continuamente, pois as organizações privilegiam a
obtenção de um novo perfil de trabalhador, que seja imperativo, desenvolva atitudes, posturas
e habilidades e não somente a aquisição de conhecimento técnico e instrumental (MOURA;
GALHANO; POLO, 2006).
Meister (1999), escrevendo sobre Educação Corporativa, menciona sete competências
básicas dos indivíduos que são cada vez mais requisitadas pelas organizações, que são
aprender a aprender, comunicação e colaboração, raciocínio criativo e solução de problemas,
conhecimento tecnológico, conhecimento de negócios globais, desenvolvimento de liderança
e autogerenciamento da carreira (MEISTER, 1999).
Essas competências conduzem a um novo patamar na criação de vantagem
competitiva sustentável que é o comprometimento da empresa com a educação e o
desenvolvimento de todos aqueles envolvidos em sua cadeia de geração de valor. As
organizações precisam desenvolver competências individuais em seus colaboradores com
foco no próprio negócio, baseando-se nas competências essenciais e críticas necessárias a boa
prática e sucesso dos mesmos (MOURA; GALHANO; POLO, 2006).
Com base nisso, são propostos sete princípios para o sucesso de um sistema de
educação corporativa, que são: princípio da competitividade, da perpetuidade, da
conectividade, da disponibilidade, da cidadania, da parceria e por último, mas não menos
importante, o princípio da sustentabilidade. A cada um dos princípios é associado um
conjunto de práticas, ou seja, escolhas organizacionais que permitem transformar escolhas
estratégicas em escolhas pessoais (ÉBOLI, 2004), conforme o Quadro 1.
Quadro 1 - Os Sete Princípios da Educação Corporativa e suas Práticas
Princípios Práticas
Competitividade
Obter o comprometimento e envolvimento da alta cúpula
com o sistema de educação.
Alinhar as estratégias, diretrizes e práticas de gestão de
pessoas às estratégias do negócio.
Implantar um modelo de gestão de pessoas por
competências.
Conceber ações e programas educacionais alinhados às
estratégias do negócio.
Perpetuidade
Ser veículo de disseminação da cultura empresarial.
Responsabilizar líderes e gestores pelo processo de
aprendizagem.
Conectividade
Adotar e implementar a educação “inclusiva”,
contemplando o público interno e externo.
Implantar modelo de gestão do conhecimento que
estimule o compartilhamento de conhecimentos
organizacionais e a troca de experiências.
Integrar sistema de educação com o modelo de gestão do
conhecimento.
Disponibilidade
Utilizar de forma intensiva tecnologia aplicada à
educação.
Implantar projetos virtuais de educação (aprendizagem
mediada por tecnologia).
Implantar múltiplas formas e processos de aprendizagem
que favoreçam a “aprendizagem a qualquer hora e em
qualquer lugar”.
Cidadania Obter sinergia entre programas educacionais e projetos
sociais.
Comprometer-se com a cidadania empresarial,
estimulando:
- A formação de atores sociais dentro e fora da empresa.
- A construção social do conhecimento organizacional.
Parceria
Parcerias Internas: responsabilizar líderes e gestores pelo
processo de aprendizagem de suas equipes, estimulando a
participação nos programas educacionais e criando um
ambiente de trabalho propício à aprendizagem.
Parcerias Externas: estabelecer parcerias estratégicas com
instituições de ensino superior.
Sustentabilidade
Tornar-se um centro de agregação de resultados para o
negócio.
Implantar sistema métrico para avaliar os resultados
obtidos, considerando-se os objetivos do negócio.
Criar mecanismos que favoreçam a auto sustentabilidade
financeira do sistema.
Fonte: Éboli, 2004, adaptado pelo autor
5.2 Conceitos básicos da TD&E
A palavra treinamento dentro da literatura, significa a aquisição e o aperfeiçoamento
de conhecimentos e habilidades para desempenhar mais imediatamente determinadas tarefas e
o desenvolvimento significa treinamento com o aperfeiçoamento das potencialidades das
pessoas com base no seu futuro profissional (MARCONDES; PAIVA, 2001).
Para ampliar o foco, é necessário compreender que a aprendizagem humana ocorre de
diversas maneiras dentro de uma organização, seja por meio de ações formais, informais e
mesmo intuitivas. Na busca de melhor entendimento dessa área de conhecimento, é
importante fazer uma distinção entre os seguintes conceitos: informação, instrução,
treinamento, desenvolvimento e educação (TIMÓTEO, 2009).
Informação: módulos ou unidades organizadas de informações e conhecimentos,
disponibilizados em diferentes meios (portais, links, textos impressos, bibliotecas
virtuais, banco de dados, materiais de apoio a aulas, folhetos e similares)
(VARGAS; ABBAD, 2006).
Instrução: forma mais simples de estruturação de eventos de aprendizagem que
envolve definição de objetivos e aplicação de procedimentos instrucionais. É
utilizada para transmissão de conhecimentos, habilidade e atitudes simples e fáceis
de transmitir ou desenvolver por intermédio de eventos de curta duração. Os
materiais assumem a forma de cartilhas, manuais, roteiros, aulas e similares,
podendo, em alguns casos, serem auto instrucionais (VARGAS; ABBAD, 2006).
Treinamento: eventos educacionais de curta e média duração compostos por
subsistemas de avaliação de necessidades, planejamento instrucional e avaliação
que visam melhoria do desempenho funcional, por meio da criação de situações
que facilitem a aquisição, a retenção e a transferência de aprendizagem para o
trabalho. A documentação completa de um evento educacional dessa natureza
contém a programação de atividades, textos, exercícios, provas, referências e
outros recursos (VARGAS; ABBAD, 2006).
Desenvolvimento: refere-se ao conjunto de experiências e oportunidades de
aprendizagem, proporcionadas pela organização e que apoiam o crescimento
pessoal do empregado sem, contudo, utilizar estratégias para direcioná-lo a um
caminho profissional específico. Gera situações similares aos demais tipos de
ações educacionais, porém, neste caso, constituem-se apenas em ferramentas de
apoio e estímulo a programas de autodesenvolvimento, como os de qualidade de
vida e gestão de carreira (VARGAS; ABBAD, 2006).
Educação: programas ou conjuntos de eventos educacionais de média e longa
duração que visam à formação e qualificação profissional contínuas dos
empregados. Incluem cursos técnicos profissionalizantes, cursos de graduação,
cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado
profissional, mestrado acadêmico e doutorado) (VARGAS; ABBAD, 2006).
Além do esclarecimento de conceitos, faz-se indispensável o entendimento da
operacionalização das ações da função TD&E. Segundo Borges-Andrade (2006) TD&E é um
sistema de organizações, integrado por três subsistemas: avaliação de necessidades,
planejamento e execução e avaliação do treinamento, conforme ilustrado pela Figura 2:
Figura 2 - Sistema TD&E
Fonte: Borges-Andrade; Abbad; Mourão, 2006
5.3 Educação continuada para profissionais da saúde
A educação continuada é uma ferramenta que permite a fuga do aprendizado mecânico,
da educação permanente e forma profissionais com competências éticas, políticas e técnicas.
Possui como foco estimular o desenvolvimento da consciência nos profissionais sobre o seu
contexto, pela sua responsabilidade em seu processo permanente de capacitação (MITRE et al,
2008).
Por isso, é necessário rever os métodos utilizados nos serviços de saúde para que a
educação continuada seja, para todos, um processo sistematizado e participativo, tendo como
cenário o próprio espaço de trabalho, no qual o pensar e o fazer são insumos fundamentais do
aprender e do trabalhar (GADOTTI, 2000).
A modernização, o acesso às informações através dos diferentes meios de
comunicação, a criação de novas tecnologias e o progressivo processo de conscientização da
população aliada aos fatores internos determinam que os profissionais da saúde requeiram a
busca de qualidade, integralidade e eficiência nas suas funções. Diante disso, é necessário que
as organizações promovam espaços de discussão e oportunidades de ensino com estratégias,
pois toda ação do profissional dentro da instituição está inserida em ações educativas
(FEUERWERKER; CECILIO, 2007).
Assim sendo, a implantação da educação dentro do ambiente de trabalho auxilia na
reorganização do trabalho, já que o conhecimento passado em treinamentos possui um valor
essencial para a ação no cotidiano. Um elemento importante para a implantação desse ensino
é a educação continuada, pois através dela consegue-se a atualização de conhecimentos e
aquisição de novas informações. Assim, permite ao trabalhador continuar vivenciando
experiências após sua formação inicial, aumentando ou melhorando a sua competência
profissional, objetivando a efetividade das suas responsabilidades coletivas e individuais
(PASCHOAL; MONTOVANI; MÉIER, 2007).
A educação continuada não traz benefício só para o colaborador, mas também está
dirigido para a finalidade da empresa, através da racionalização de recursos por meio da
padronização de procedimentos e melhor desempenho dos profissionais (ALAM; ALMEIDA,
2005).
5.4 Ferramentas para aplicação de treinamentos
Cada vez mais, todos os níveis da organização são pensados desde os gestores até os
operários. Os resultados do investimento nas pessoas se traduzem em produtividade, ou seja,
investir nas pessoas é investir nos produtos e serviços que elas produzem (DA SILVA;
MARTINS; SALES, 2009).
Assim, ao longo dos anos junto com a evolução tecnológica houve o desenvolvimento
de diversos tipos de ferramentas para a aplicação de treinamentos, cada uma com suas
características. A aplicação de cada uma delas depende muito do perfil da instituição, ou seja,
a escolha da aplicação de cada método terá que ser definida com o gestor levando em
consideração as atividades exercidas em um determinado setor.
Segundo Araújo (2008) são exemplos de ferramentas:
Workshop (termo em inglês para oficina): consiste numa reunião de pessoas em
torno de um assunto específico, comum a todas e relacionado à organização. O que
o torna interessante é que, por intermédio de dinâmicas variadas, é possível
internalizar conteúdos transmitidos em uma situação específica, permitindo a troca
de experiências entre os profissionais, já que os ambientes onde, atualmente, são
realizados, como hotéis, pousadas e centro de convenções, garantem certo nível de
informalidade;
Coaching (termo em inglês para treinador): está relacionado ao
desenvolvimento de habilidades dos componentes de uma equipe e dela como um
todo. A ideia não é dar ordens e sim aconselhar por intermédio de orientações. O
coach, numa empresa, seria um treinador e estaria numa relação integral, quase
que pessoal, com o colaborador, mostrando o caminho às pessoas. Considerando a
T&D, o coach atuaria mais no treinamento do que no desenvolvimento;
Mentoring (termo em inglês para mentor): neste caso, o mentor, apesar da
semelhança com o coach, estabelece outro tipo de vínculo com o profissional: o da
cumplicidade para o desenvolvimento, firmando um compromisso com a verdade,
ou seja, estabelece uma parceria para o sucesso, num contexto apoiador. Neste
sentido, o mentor está mais relacionado ao desenvolvimento na T&D;
Teleconferências/videoconferências: a utilização deste meio permite uma
otimização dos recursos humanos, econômicos e logísticos de modo a propiciar
uma maior amplitude na divulgação de informações pertinentes à organização.
Salientamos, ainda, que, embora seja significativo o seu uso no Brasil, pode-se
esperar maior utilização destes recursos, pois é uma tecnologia que tem viabilidade
também para o processo de T&D;
Intranet: com a evolução tecnológica, a internet passou a ser uma ferramenta
indispensável para a organização. Amplamente difundida, hoje ocupa um papel de
destaque, principalmente na diversificação de seus conteúdos. Já é possível a
realização de um curso de graduação com o uso da internet. No que se refere à
T&D, não se pode afirmar que seu uso tenha uma amplitude considerável, no
entanto, observa-se que isto está se configurando numa tendência;
Educação Corporativa: essa parceria resulta de experiências anteriores, nas quais
a universidade era contratada para realizar estudos, pesquisas, numa determinada
área da organização, não tendo qualquer vínculo com a empresa; o
desenvolvimento das pessoas precisa estar fortemente alinhado aos propósitos da
empresa, neste sentido, universidades corporativas têm caráter doutrinário, a
despeito de o discurso organizacional mencionar a capacidade de pensar diferente,
de inovar, de romper paradigmas, como a principal competência hoje exigida e,
portanto, privilegiada na universidade corporativa. Guardadas as devidas
diferenças o Exército é uma das mais antigas universidades corporativas que se
conhece” (VERGARA; DAVEL, ARAÚJO, 2008 p. 104).
Educação a distância (EAD): como foi observado nos tópicos anteriores, é cada
vez maior o acesso aos meios de comunicação global e, assim como outras áreas se
valem da TI (tecnologia da informação), a educação a distância também se utiliza
desse meio. Muitas são as críticas sobre esta nova vertente de ensinar, mas o que
se pode apontar é que isso é uma tendência e deve se perpetuar. Logicamente, no
decorrer da sua evolução, serão contempladas outras formas de adequação; mas,
hoje, a maior crítica é feita à falta de vida, de vivências e contatos.
Para futuras aplicações de treinamentos na SCMS acreditamos que vale a pena investir
em metodologias como o EAD e a Intranet, pois foi observado que os profissionais da saúde
possuem dificuldades para deixar o seu local de trabalho para receber um treinamento.
6. OBJETIVOS
Geral: Desenvolver uma estratégia para capacitação e treinamento em segregação
de RSS para a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba.
Específicos:
Atualizar os aspectos ambientais relevantes da SCMS;
Desenvolver um sistema de verificação do funcionamento do atual sistema
de segregação utilizado na SCMS com base nas diretrizes da ANVISA
RDC 222:2018;
Estudar as melhores estratégias para capacitação de multiplicadores
(enfermeiras, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas,
médicos etc.) que atuam em funções de chefia, supervisão ou coordenação
de setores geradores de RSS na SCMS;
Estudar as melhores estratégias para capacitação de colaboradores
operacionais (auxiliares e técnicos de enfermagem, técnicos de farmácia,
técnicos em radiologia, técnicos de laboratório etc.) que atuam na
assistência ao paciente e cujas atividades estejam diretamente relacionadas
com a segregação de RSS na SCMS;
Elaborar e aplicar as capacitações e os treinamentos, com registro de
conteúdo e frequência;
Monitorar mensalmente, por 4 meses, por meio de vistoria aos setores, o
processo de segregação dos RSS nos principais postos de enfermagem e
outros setores críticos da SCMS.
7. MATERIAIS E MÉTODOS
7.1 Atualizar os aspectos ambientais relevantes da SCMS
A SCMS é composta por 7 prédios: Prédio Principal, Pronto Socorro Administrativo,
Pronto Socorro Observação, Oncologia Radioterapia, Suprimentos Arquivo, Banco de Sangue
e SESMT.
O projeto foi iniciado com visitas técnicas a todos os setores do hospital para
mapeamentos dos aspectos ambientais (que basicamente seriam os diferentes tipos de resíduos
gerados em um determinado setor) por prédio, por andar e por quarto.
Esta etapa foi importante para o desenvolvimento do projeto, pois a SCMS não
possuía um PGRSS atualizado e, portanto, não tinham conhecimento dos resíduos que eram
gerados no hospital.
7.2 Desenvolver um sistema de verificação da segregação de RSS
As vistorias foram desenvolvidas com base na ANVISA RDC 222:2018 e com o
modelo patronizado pela SCMS. Foram elaborados 3 sistemas de vistorias: i) descarte de
bolsas de sangue; ii) segregação e armazenamento de RSS; iii) acondicionamento de RSS.
Além da verificação, foram aplicados durante as visitas técnicas aos setores um
questionário com 10 perguntas montadas com o auxílio da ferramenta de Formulários do
Google® sobre conceitos básicos, definições e símbolos de cada grupo dos RSS, colaborando
assim com o desenvolvimento dos treinamentos, focando nas principais dificuldades que a
maioria dos funcionários apresentaram.
7.3 Estudar as melhores estratégias para capacitação de colaboradores que
atuam em cargos de chefia
Com base na revisão bibliográfica, foram selecionadas as melhores formas de
treinar/capacitar os líderes uma vez que os colaboradores que estão neste cargo não entram
em contato direto com serviços técnicos/operacionais, assim foi visto que era necessário
desenvolver treinamentos mais focados em conceitos, legislações e classificações de cada
RSS para que o líder tenha conhecimento para orientar os colaboradores no ato da atividade
exercida por ele ou para sanar dúvidas do mesmo.
A gestora responsável pelo PGRSS procedeu à convocação dos profissionais líderes de
cada setor hospitalar para a capacitação sobre o gerenciamento de RSS da SCMS com base na
legislação vigente. Foi realizado controle de frequência para elaboração de indicadores de
treinamentos sobre RSS na Santa Casa e para controle de profissionais ainda não capacitados.
7.4 Estudar as melhores estratégias para capacitação de colaboradores
operacionais
Para desenvolver treinamentos para colaboradores operacionais foi utilizado o mesmo
raciocínio do item 7.3 e foi observado na literatura que os treinamentos para a equipe
técnica/operacional têm que focar mais na atividade exercida pelo profissional no cotidiano,
pois são eles que realizarão a segregação e acondicionamento dos RSS, e diferente do
treinamento para os líderes, o material desenvolvido foi menos teórico.
A gestora responsável pelo PGRSS convocou os funcionários que manejam
diretamente os RSS, como enfermeiros, técnicos de laboratório, higiene e limpeza, entre
outros, para a capacitação sobre RSS adotadas pela SCMS com base na legislação vigente.
7.5 Elaborar e aplicar capacitações e treinamentos
Para o desenvolvimento dos treinamentos foram levados em consideração as
dificuldades e necessidades identificadas no hospital por meio de visitas técnicas e por
colaboradores envolvidos na Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde
(CGRSS), principalmente do Setor Farmácia.
A Farmácia identificou que a distribuição de Resíduo Perigoso de Medicamento
(RPM) não era só fornecida para o Setor de Oncologia, mas sim em outros setores do hospital
como psiquiatria, UTI neonatal, maternidade, internações, CTI e emergência. Assim, foi
desenvolvido um treinamento focado para este subgrupo explicando os tipos de
acondicionamentos, identificação, legislação, definição e quais medicamentos eram
classificados como RPM.
Mais tarde foram desenvolvidos mais 3 treinamentos focados para os colaboradores
da Higiene e Limpeza, onde 2 foram abordados assuntos como higienização dos carrinhos de
coleta, identificação dos carrinhos, transporte de resíduos e EPIs, e 1 foi focado para a
pesagem de resíduos.
7.6 Monitoramento dos setores da SCMS
O monitoramento foi realizado a partir do sistema de verificação descrito no item 7.2
em paralelo com a tabela de aspectos ambientais para facilitar a identificação dos tipos de
resíduos gerados em cada setor da SCMS.
Foi desenvolvido um novo questionário sobre PGRSS com 10 perguntas montadas
com o auxílio da ferramenta de Formulários do Google® para serem aplicadas mais uma vez
nos setores para compararmos com o primeiro resultado. Neste questionário foram abordadas
definições, símbolos de cada grupo dos RSS, cores dos sacos e questões mais específicas da
ANVISA RDC 222:2018.
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
8.1 Atualizar os aspectos ambientais relevantes da SCMS
As informações sobre os tipos de resíduos gerados na SCMS foram listadas em
planilhas utilizando o software Microsoft Excel®, sendo registrados todos os resíduos gerados
em cada setor, que foram separados por prédios, setores e quartos, conforme observado na
Figura 3.
Figura 3 - Exemplo da tabela do mapeamento dos aspectos ambientais do hospital.
Fonte: Da própria autora
8.2 Desenvolver um sistema de verificação da segregação de RSS
O sistema de verificação desenvolvido para o processo de descarte das bolsas de
sangue pode ser observado no ANEXO 01, para o processo de tratamento dos explantes no
CME, no ANEXO 02, e para o processo de segregação, acondicionamento e armazenamento
dos RSS nos pontos de enfermagem no ANEXO 03.
Os resultados observados nas vistorias foram levados em consideração para
compreender as dificuldades dos colaboradores na prática e desenvolver os treinamentos.
Os colaboradores de cada setor da SCMS visitado foram submetidos a uma breve
avaliação de seu grau de conhecimento sobre o gerenciamento de RSS por meio de um
questionário contendo 10 questões. A Figura 4 apresenta o questionário aplicado e o ANEXO
04 apresenta o questionário completo.
Figura 4 - Visão parcial do questionário montado no Formulários Google®
Fonte: Da própria autora
Os funcionários apresentaram mais dificuldade em responder as questões que
precisavam identificar os símbolos de cada grupo de RSS e relacionar as cores dos sacos. O
desempenho geral dos funcionários pode ser observado na Figura 5.
Figura 5 - Desempenho dos funcionários no questionário sobre o PGRSS
Fonte: Da própria autora
8.3 Estudar as melhores estratégias para capacitação de colaboradores que
atuam em cargos de chefia
Para aplicar o treinamento aos líderes, foram desenvolvidos materiais com o auxílio da
ferramenta Microsoft PowerPoint® e nela foram apresentadas brevemente o PGRSS e sua
importância para a instituição, a classificação de cada grupo dos RSS, as etapas do PGRSS
que englobam a parte de geração, acondicionamento, identificação, coleta interna I,
armazenamento temporário, coleta interna II, coleta externa, tratamento e disposição final,
Respostas
corretas;
65,34%
Respostas
incorretas;
34,66%
DESEMPENHO GERAL -
QUESTIONÁRIO
que estão bem detalhadas no material, na qual cada etapa foi devidamente explicada e
acompanhada de imagens.
O treinamento para os líderes foi realizado no auditório que se encontra no 3°Andar do
Prédio Administrativo e compareceram 46 funcionários, sendo que 16 estão ocupando cargos
de coordenadores.
Os líderes, por terem a característica/responsabilidade de estabelecer um ambiente
favorável para a aplicação do conhecimento em RSS, durante o trabalho de seus
colaboradores, foram capacitados a partir de uma estratégia de visão geral e holística do
processo de gerenciamento de RSS.
A estratégia para o treinamento foi focada na apresentação da nova legislação, a
ANVISA RDC 222/2018, na simbologia e classificação de cada grupo dos RSS. Os líderes
foram capacitados para terem mais base e conhecimento sobre o assunto, para orientar os
funcionários a executarem ações corretas em relação a segregação dos resíduos.
O material para a aplicação do treinamento de coordenadores é apresentado no
APÊNDICE I.
8.4 Estudar as melhores estratégias para capacitação de colaboradores
operacionais
Para aplicar o treinamento aos colaboradores operacionais, foram desenvolvidos
materiais com o auxílio da ferramenta Microsoft PowerPoint® e foram apresentadas
brevemente o PGRSS e a importância de realizar a segregação correta, exemplificada com
imagens, cores e símbolos de cada grupo de RSS.
O treinamento para os colaboradores operacionais foi realizado no auditório do
3°Andar do Prédio Administrativo e compareceram 74 funcionários, sendo que 46 estão
ocupando cargo operacional.
A aplicação do treinamento aos colaboradores operacionais teve por objetivo
desenvolver habilidades, regras, conceitos e atitudes que levem à melhoria de suas ações
dentro do local de trabalho.
O treinamento foi focado no manejo e na segregação dos RSS, pois é esta a habilidade
que os funcionários precisam ter para decidir a lixeira correta para o descarte dos insumos,
que viram resíduos durante os procedimentos que eles realizam para assistência aos pacientes.
O material para a aplicação do treinamento dos colaboradores operacionais pode ser
encontrado no APÊNDICE II.
8.5 Elaborar e aplicar as capacitações e os treinamentos
Os treinamentos para os colaboradores da higiene e limpeza foram separados em
Coleta Interna I e Coleta Interna II, sendo que o treinamento para a Coleta Interna I foi
aplicado na sala de treinamentos do 2° Andar do Prédio Administrativo e para a Coleta
Interna II foi aplicado no setor de Higiene e Limpeza, na sala da coordenadora do setor, sendo
que esse foi focado em higienização dos carrinhos de coleta, identificação dos carrinhos,
transporte de resíduos e EPIs.
O treinamento sobre Pesagem de Resíduos foi aplicado com o mesmo material para a
Coleta Interna I e II no Setor Agência Transfusional, que se encontra no 1° Andar do Prédio
Principal na sala administrativa.
A frequência dos colaboradores da Higiene pode ser observada na Figura 6.
Figura 6 - Participação do Setor de Higiene e Limpeza nos treinamentos
Fonte: Da própria autora
A Figura 7 mostra a relação de frequência de participação dos funcionários por setor
da SCMS nos treinamentos, englobando todos os níveis de cargos.
5
40
1 5
45
2
0
10
20
30
40
50
Coleta interna I Coleta interna II Encarregada
Quan
tid
ade
de
funci
onár
ios
Funcionários/Cargos
Relação de participação dos colaboradores do setor
de Higiene
N° de funcionários Total
Figura 7 - Frequência de participação dos funcionários por setor da SCMS
Fonte: Da própria autora
O material para a aplicação do treinamento da Coleta Interna I e II podem ser
encontrados nos APÊNDICES III e IV, respectivamente, e para a Pesagem de Resíduos no
APÊNDICE V.
8.6 Monitoramento dos setores da SCMS
A vistoria para o procedimento de descarte das bolsas cheias após orientações in loco
apontou uma não-conformidade (Quadro 2), o documento completo da auditoria pode ser
observado no ANEXO 01.
Quadro 2 - Resultado da vistoria sobre o descarte das bolsas de sangue
Responsável Ação Recursos Conforme Não-
conforme
Enfermeiro
Auxiliar de
Enfermagem
Solicitar por telefone a
retirada da bolsa de sangue
não utilizada ou
parcialmente utilizada pelo
Maleta térmica X
5
2
4
1
4
1
3
1 2
5
2 1 1
2
13
3 2
3
1 2
1 1 1 1 1
7
2 3
2 3
1 1
0
2
4
6
8
10
12
14
Qu
alid
ade
TI
Far
mác
ia
UT
I N
eo
Mat
ern
idad
e
Rec
epçã
o
CT
I
Em
ergên
cia
Fin
ance
iro
Ho
tela
ria
Rou
par
ia
Pre
staç
ão d
e C
on
tas
NA
C
Ser
viç
o S
oci
al
On
colo
gia
Su
pri
men
tos
SC
IH
Con
tab
ilid
ade
Nu
triç
ão
SE
SM
T
Com
pra
s
Do
açõ
es
Saú
de
Men
tal
Pat
rim
ôn
io
NE
PS
Fat
ura
men
to
Ou
vid
ori
a
Lab
ora
tóri
o
Cen
tral
de
Alt
as
En
gen
har
ia C
lín
ica
UT
I
Inte
rnaç
ão I
V
Núm
ero d
e fu
nci
onár
ios
Setores
Frequência dos funcionários por setor
Frequência
Técnico de
Enfermagem
Técnico de Laboratório da
Agência Transfusional
Técnico de
Laboratório
Registrar a chegada da bolsa
não utilizada ou
parcialmente utilizada
Caneta
Livro de Registro
de Entrega
X
Técnico de
Laboratório
Descartar a bolsa de sangue
devolvida pelos setores em
recipiente rígido
Recipiente rígido
de plástico de
13L com tampa
X
Técnico de
Laboratório
Descartar bolsa de sangue
vencida em recipientes
rígidos
Recipiente rígido
de plástico de
13L com tampa
X
Técnico de
Laboratório
Lacrar os recipientes rígidos
para o colaborador da
Higiene e Limpeza retirar
Esparadrapo X
Colaborador
da Higiene e
Limpeza
Retirar os recipientes rígidos
lacrados e colocá-los em
sacos branco leitoso e
encaminhar para o abrigo
temporário
Saco Branco
Leitoso X
Empresa
Terceirizada
Verificar a frequência de
retirada das bolsas de
sangue e o uso de EPIs dos
colaboradores da empresa
terceirizada
Checklist X
CGRSS
Empresa
Terceirizada
Verificar se as bolsas estão
sendo tratadas de forma
adequada
Contrato de
tratamento de
resíduos
Manifesto de
Carga
X
Empresa
Terceirizada
Verificar se as bolsas estão
destinadas de forma
adequada após o tratamento
Contrato de
tratamento de
resíduos
CADRI
X
A vistoria sobre segregação, acondicionamento e transporte de RSS apontou 5 não-
conformidades. A baixa adesão aos treinamentos por parte dos profissionais de saúde, além da
alta rotatividade dos colaboradores podem explicar estas não conformidades.
Foi também observado que as lixeiras muitas vezes são passadas de um setor para o
outro, sem a identificação correta (Quadro 3), levando os profissionais a segregarem os RSS
de maneira incorreta. O documento completo da auditoria pode ser observado no ANEXO 02.
Quadro 3 - Resultado da vistoria sobre segregação, acondicionamento e transporte de RSS
Responsável Ação Recursos Conforme Não-
conforme
CGRSS Lixeiras devidamente
identificadas
Verificação
visual
Caneta
X
CGRSS Verificar o conteúdo de cada
lixeira
Verificação
visual
Caneta
X
CGRSS
Verificar se está sendo
respeitado o limite de 2/3
tanto dos sacos quanto das
caixas rígidas de
perfurocortantes
Verificação
visual
Caneta
X
CGRSS Verificar a integridade das
lixeiras disponibilizadas
Verificação
visual
Caneta
X
CGRSS Verificar o descarte dos
resíduos do grupo B
Verificação
visual
Caneta
X
CGRSS
Verificar o uso do EPI dos
colaboradores da Higiene e
Limpeza
Verificação
visual
Caneta
X
CGRSS Verificar as condições dos
carrinhos de transporte
Verificação
visual
Caneta
X
Os colaboradores de cada setor da SCMS visitado foram submetidos a uma breve
avaliação de seu grau de conhecimento sobre o gerenciamento de RSS por meio de um
questionário contendo 10 questões a fim de comparar os resultados da primeira aplicação. A
Figura 8 apresenta o questionário aplicado e o ANEXO 04 apresenta o segundo questionário
completo.
Figura 8 - Visão parcial do segundo questionário montado no Formulários Google®
Os funcionários apresentaram uma melhoria significativa ao comparar com o gráfico
de desempenho geral do primeiro questionário, que pode ser observado na Figura 9.
Figura 9 - Desempenho dos funcionários no segundo questionário sobre o PGRSS
Fonte: Da própria autora
9. CONCLUSÃO
O levantamento dos aspectos ambientais da SCMS foi muito importante para o
desenvolvimento deste projeto, pois ela lista e descreve detalhadamente todos os resíduos
gerados em cada setor da instituição podendo dar uma base melhor na elaboração de
treinamentos e nos monitoramentos.
A aplicação dos questionários também foi importante para compreender as
dificuldades dos colaboradores e junto com os aspectos ambientais, foi uma boa estratégia
para direcionar os treinamentos para as necessidades dos colaboradores. Foi observado que o
resultado mais satisfatório foi na aplicação de treinamentos no próprio setor em que o
funcionário se encontra, sendo possível o acompanhamento da realização de suas atividades.
Durante o desenvolvimento desse projeto foi observado que houve pouca adesão dos
funcionários aos treinamentos devido à dificuldade que eles encontravam para se deslocar do
setor até a sala onde eram aplicados os treinamentos. A SCMS trabalha com um corpo de
Respostas
corretas;
69%
Respostas
incorretas;
31,1%
DESEMPENHO GERAL -
2° QUESTIONÁRIO
colaboradores enxuto, não havendo equipe para substituir o profissional na assistência ao
paciente, quando um deles é convocado para um treinamento.
Por isso foram selecionados novos métodos de aplicação de treinamento, como
realizar treinamentos in loco que demostrou maior participação dos colaboradores e maior
entendimento devido a possibilidade de exemplificar o conceito com a prática da vivência de
cada setor.
Para futuros treinamentos acreditamos que vale a pena investir em metodologias que
envolvam a tecnologia como o EAD e a Intranet, para que os colaboradores consigam realizar
os treinamentos em qualquer local e utilizando o meio de comunicação da própria instituição,
além de materiais didáticos de apoio para o funcionário consultar em momentos de dúvidas.
A efetividade dos treinamentos deve passar também por uma consulta aos próprios
colaboradores, visando compreender as suas necessidades quanto ao tipo de treinamento a ser
realizado. Para profissionais de saúde muito comprometidos, que não tenham substitutos para
cobrir sua ausência nos momentos de treinamento, pode ser muito difícil se ausentar do
ambiente de trabalho para comparecer ao treinamento. E essa ausência pode implicar em
cometer enganos na segregação dos RSS por não ter sido capacitado para isto, de acordo com
as orientações do PGRSS.
Sempre que possível, a Instituição deve ouvir seus colaboradores e tentar atender suas
necessidades, promovendo suas capacitações, sem prejudicar o andamento do serviço.
Panfletos ou fluxogramas que resumam o PGRSS da Instituição, apresentados em uma
única página e distribuídos aos colaboradores pode ser uma forma de promover sua adesão às
diretrizes ambientais do Hospital, sem prejudicar seu desempenho laboral.
O APÊNDICE VI apresenta um modelo de capacitação usando esse tipo de abordagem.
Assim, os resultados dos treinamentos devem se refletir numa melhoria de gestão dos
RSS na SCMS, como na segurança dos colaboradores, dos pacientes e do meio ambiente.
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saúde sobre situações de risco. Ciência saúde coletiva. 2005, vol.10, p. 39-47.
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ÉBOLI, Marisa. Educação Corporativa. São Paulo: Gente, 2004.
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Monografia (RH) - Pindamonhangaba-SP, 2014. Disponível em:
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PILATI, Ronaldo. História e importância de TD&E. In: BORGES-ANDRADE, Jairo E.;
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PortoAlegre: ARTMED, 2006.
VARGAS, M. R. M.; ABBAD, G. S. Bases conceituais em treinamento, desenvolvimento e
educação – TD&E. In BORGES-ANDRADE J. E.; ABBAD, G.; MOURÃO L. (Orgs).
Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos
para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ANEXO 01 – Vistoria do Processo de Descarte da Bolsa de Sangue
SISTEMA DE VISTORIA
Responsabilidade Socioambiental da
ISCMS
Página 37 de 1
Emissão: março de 2018
Revisão: 1
Vistoria do Processo de Descarte da Bolsa de Sangue Cheia ou com acima de ¼ de
sua capacidade
Data:____/____/____
Responsável Ação Recursos Conforme Não-
conforme
Enfermeiro
Auxiliar de
Enfermagem
Técnico de
Enfermagem
Solicitar por telefone a
retirada da bolsa de
sangue não utilizada ou
parcialmente utilizada
pelo Técnico de
Laboratório da Agência
Transfusional
Maleta térmica X
Técnico de
Laboratório
Registrar a chegada da
bolsa não utilizada ou
parcialmente utilizada
Caneta
Livro de
Registro de
Entrega
X
Técnico de
Laboratório
Descartar a bolsa de
sangue devolvida pelos
setores em recipiente
rígido
Recipiente
rígido de
plástico de 13L
com tampa
X
Técnico de
Laboratório
Descartar bolsa de sangue
vencida em recipientes
rígidos
Recipiente
rígido de
plástico de 13L
com tampa
X
Técnico de
Laboratório
Lacrar os recipientes
rígidos para o colaborador
da Higiene e Limpeza
retirar
Esparadrapo X
Colaborador
da Higiene e
Limpeza
Retirar os recipientes
rígidos lacrados e colocá-
los em sacos branco
leitoso e encaminhar para
o abrigo temporário
Saco Branco
Leitoso X
Empresa
Terceirizada
Verificar a frequência de
retirada das bolsas de
sangue e o uso de EPIs
dos colaboradores da
empresa terceirizada
Checklist X
CGRSS
Empresa
Terceirizada
Verificar se as bolsas
estão sendo tratadas de
forma adequada
Contrato de
tratamento de
resíduos
Manifesto de
Carga
X
Empresa
Terceirizada
Verificar se as bolsas
estão destinadas de forma
adequada após o
tratamento
Contrato de
tratamento de
resíduos
CADRI
X
ANEXO 02 – Vistoria do processo de segregação, acondicionamento e
armazenamento dos RSS
SISTEMA DE VISTORIA
Responsabilidade Socioambiental da
ISCMS
Página 39 de 1
Emissão: março de 2018
Revisão: 1
Vistoria do Processo de segregação, acondicionamento e armazenamento dos RSS
nos pontos de enfermagem
Data:____/____/____
Responsável Ação Recursos Conforme Não-
conforme
CGRSS Lixeiras devidamente
identificadas
Verificação
visual
Caneta
CGRSS Verificar o conteúdo de
cada lixeira
Verificação
visual
Caneta
CGRSS
Verificar se está sendo
respeitado o limite de 2/3
tanto dos sacos quanto do
caixa rígida de
perfurocortante
Verificação
visual
Caneta
CGRSS Verificar a integridade das
lixeiras disponibilizadas
Verificação
visual
Caneta
CGRSS Verificar o descarte dos
resíduos do grupo B
Verificação
visual
Caneta
CGRSS
Verificar o uso do EPI dos
colaboradores da Higiene
e Limpeza
Verificação
visual
Caneta
CGRSS Verificar as condições dos
carrinhos de transporte
Verificação
visual
Caneta
ANEXO 03 – QUESTIONÁRIO COMPLETO PGRSS 1
Questionário para pesquisa do PGRSS
*Obrigatório
1. Marque abaixo quais cores de saco de lixo cada grupo de
resíduo possui. *
Saco Branco Saco Laranja Saco Azul Saco Amarelo Saco Preto
Lixo Químico
Lixo reciclável
Lixo comum
Lixo infectante
Lixo perfurocortante
2. Escreva o que são os resíduos químicos. *
3. Escreva o que são os resíduos recicláveis. *
4. Escreva o que são os resíduos comuns. *
5. Escreva o que são os resíduos infectantes. *
6. Escreva o que são os resíduos perfurocortantes. *
7. O que é resíduo de serviço de saúde (RSS)? *
( ) Todo material utilizado na unidade de saúde (resíduos comuns, infectantes,
contaminados, perfuro etc.).
( ) Lixo hospitalar.
( ) Lixo descartado pelo profissional da saúde.
( ) Medicações e agulhas.
8. O que o Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde (PGRSS)? *
Pode marcar mais de uma opção.
( ) Planejamento das ações e gerenciamento.
( ) Orientação dos profissionais/capacitação.
( ) Controla os descartes dos resíduos.
( ) Não possui conhecimento.
9. O que é segregação? *
( ) É o ato de juntar as coisas.
( ) É o nome de um sistema de descarte de resíduos.
( ) É o ato de separar ou isolar algo.
( ) É uma forma de integração.
10. Observe as imagens.
Imagem 1 Imagem 2
Imagem 3 Imagem 4
Imagem 5
Marque quais grupos esses símbolos representam. *
Químico Comum Infectante Radioativo Perfurocortantes
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 4
Imagem 5
Powered by
ANEXO 04 – QUESTIONÁRIO COMPLETO PGRSS 2
Questionário para pesquisa do PGRSS
*Obrigatório
1. Marque a correspondência das cores de saco de lixo com cada
grupo de resíduo. *
Saco Branco Saco Laranja Saco Azul Saco Amarelo Saco Preto
Lixo Químico
Lixo reciclável
Lixo comum
Lixo infectante
Lixo perfurocortante
2. O que é resíduo de serviço de saúde (RSS)? *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) Todo material utilizado na unidade de saúde (resíduos comuns, infectantes,
contaminados, perfuro etc.).
( ) Lixo hospitalar.
( ) Lixo descartado pelo profissional da saúde.
( ) Medicações e agulhas.
3. O que é Acondicionamento? *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) É a segregação dos materiais.
( ) É a guarda dos resíduos gerados em recipientes adequados de acordo com o tipo de
resíduos gerados, logo após a sua geração e segregação.
( ) É o ato de destinar os resíduos para tratamento.
( ) Não possuo conhecimento.
4. Qual é o limite máximo permitido pela RDC 222:2018 para a troca de sacos? *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) 1/4
( ) 2/3
( ) 3/4
( ) 1/2
5. Por que é importante respeitar esse limite? *
6. Embalagens de gases e cateteres, papel higiênico e papel toalha usados,
embalagens plásticas são exemplos de resíduos: *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) Comum
( ) Químico
( ) Infectante
( ) Perfurocortante
7. Medicamentos devem ser descartados em qual tipo de lixeira? *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) Infectante
( ) Comum
( ) Químico
( ) Perfurocortante
8. Fraldas sujas de pacientes devem ser descartados em qual lixeiras? *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) Comum
( ) Químico
( ) Perfurocortante
( ) Infectante
9. De acordo com a legislação sanitária vigente, é etapa do planejamento do
gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (RSS): *
Marcar apenas uma alternativa.
( ) acondicionamento, que consiste no ato de embalar os resíduos segregados em
recipientes com capacidade de acondicionamento compatível com a geração semanal de
cada tipo de resíduo.
( ) segregação, que é o ato de agregar os resíduos no momento e local de sua geração,
priorizando as características físicas, e desta forma garantir a eliminação de todos os
riscos envolvidos.
( ) tratamento, que consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique
as características dos riscos inerentes aos resíduos.
( ) armazenamento temporário, que é a guarda temporária dos resíduos a serem
segregados e posteriormente acondicionados.
10. Observe as imagens.
Imagem 1 Imagem 2
Imagem 3 Imagem 4
Imagem 5
Marque quais grupos esses símbolos representam. *
Químico Comum Infectante Radioativo Perfurocortantes
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 4
Imagem 5
Powered by
APÊNDICE I – Treinamento de Coordenadores
APÊNDICE II – Treinamento de Colaboradores Operacionais
APÊNDICE III – Treinamento para Coleta Interna I
APÊNDICE IV – Treinamento para Coleta Interna II
APÊNDICE V – Treinamento sobre Pesagem de Resíduos
APÊNDICE VI – Modelo de Capacitação