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Estratégias de comunicação dos riscos
Módulo B3
A tradução deste documento foi feita por “Translators Without Borders”, único
responsável pela qualidade e fidelidade ao original desta versão em português.
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Objetivos do módulo
No final deste módulo, deverá ser capaz de:
● Enumerar as ideias e os princípios fundamentais da comunicação dos riscos em situação de emergência bem como as diferentes estratégias e abordagens utilizadas
● Enumerar as táticas e abordagens que contribuem para a comunicação dos riscos
● Enumerar os fatores que prejudicam a perceção do risco por parte das pessoas
● Descrever como as estratégias de comunicação dos riscos em emergência podem ser aplicadas em pelo menos quatro cenários
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Comunicação dos riscos em emergência: um termo abrangente!
● Troca de informações em tempo real, aconselhamento e opiniões entre especialistas ou responsáveis e pessoas que enfrentam uma ameaça (um perigo) para a sua sobrevivência, saúde ou bem-estar económico ou social;
● Objetivo: que todos os indivíduos em risco sejam capazes de tomar decisões esclarecidas para atenuar os efeitos da ameaça (perigo) — por exemplo, um surto de doença — e tomar medidas preventivas e de protectoras.
Imagem: http://www.accpr.com.br/wp-content/uploads/2016/01/a-medida-do-risco.jpg
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Princípios orientadores das melhores práticas da comunicação de riscos
1. Criar e manter a confiança
2. Reconhecer e comunicar, mesmo na incerteza
3. Coordenar
4. Ser transparente e rápido na primeira e em todas as comunicações
5. Ser proativo na comunicação com o público
6. Incluir e envolver as pessoas afetadas
7. Utilizar abordagens integradas
8. Reforçar a capacidade nacional, apoiar o sentimento de apropriação nacional
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Comunicação de riscos de emergência
● Utiliza uma combinação de táticas e
abordagens, incluindo, entre outros:
– comunicação para o público
– meios de comunicação
– mídias sociais
– gestão da reputação e comunicação institucional
– iniciativas de sensibilização coletiva
– promoção da saúde
– envolvimento de parceiros
– mobilização social
– envolvimento da comunidade
Imagem:http://virtualmarketingpro.com/blog/itaborahy/wp-
content/uploads/sites/938/2015/01/2015-01-21-As-10-Principais-
Carater%C3%ADsticas-dos-Profissionais-de-Sucesso.jpg
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O modelo lógico Evento ou
emergência de
saúde pública
INFORMAÇÃO
PÚBLICA
através dos canais preferenciais das populações afetadas
MOBILIZAÇÃO EM
MASSA ENVOLVIMENTO PRODUÇÃO RESULTADO
das comunida-des afetadas e em risco através da mobilização social, etc.
da comunida-de, família e indivíduos, inclusive através de influencia-dores
Informação fidedigna chega às pessoas e os rumores são resolvidos
Todas as pessoas em risco são capazes de tomar decisões informadas para atenuar os efeitos da ameaça (perigo)
IMPACTO
Menos mortes,
doenças e perdas
económicas e sociais
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Como escolher a melhor estratégia de comunicação dos riscos?
1. Avaliar o risco
2. Calcular a perceção do
risco por parte dos indivíduos afetados ou em
risco
3. Selecionar uma das quatro estratégias de comunicação
dos riscos
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1. Avaliar o risco
● Perigo elevado ou reduzido?
● Futuro ou eminente?
● Níveis de exposição?
● Vulnerabilidade da população vs. a sua capacidade para lidar com ou resistir à ameaça?
● Recursos disponíveis?
1. Avaliar o risco
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2. Perceção do risco
Segundo os especialistas, o risco é elevado quando há:
● Níveis altos de morbilidade/mortalidade
● Níveis altos de incapacidade
● Níveis altos de perda de propriedade
● Níveis altos de prejuízo financeiro
●Danos políticos
2. Calcular a perceção do
risco por parte dos indivíduos afetados ou em
risco
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O público poderá ter uma perceção do risco diferente da dos especialistas
As pessoas preocupam-se menos com os riscos para a saúde que são:
– Voluntários
– Familiares
– Controláveis
– Controlados pelo próprio indivíduo
– Justos
– Crónicos
– Dispersos
– Não fatais
Preocupam-se mais com os riscos para a saúde que são:
– Involuntários
– Não familiares
– Incontroláveis
– Controlados por outros
– Injustos
– Graves
– Focados no tempo e no espaço
– Fatais Fonte: Slovic et al
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Percepção
● Enraizada no subconsciente
● Muitas vezes sem lógica
● Influenciada pela cultura
● Dominada por emoções
● Nem sempre manifestada de forma verbal
● Exibida através do comportamento Imagem: http://blog.joslin.org/wp-
content/uploads/2012/11/brain2.jpg
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3. Escolher a estratégia mais adequada de comunicação dos riscos
Gestão do medo
Comunicação para
crises
Advocacia de
Precaução
Educação sobre
saúde, relação com
partes intervenientes
Indignação/Medo
Elevado PERIGO
Apatia
Reduzido
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Fonte: Peter Sandman
3. Selecionar uma de quatro estratégias de comunicação
de riscos
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Estratégia 1: Advocacia de Precaução
Advocacia de precaução
Indignação/Medo
Elevado PERIGO
Apatia
Reduzido
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ação
de
ris
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O que fazer: Partilhe
as suas preocupações com a população para que elas possam tomar as ações necessárias
Desperte emoções
Necessário para evitar novas crises
«TENHAM CUIDADO!»
Fonte: Peter Sandman
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Estratégia 2: Gestão do medo
Gestão do medo
Indignação/Medo
Elevado PERIGO
Apatia
Reduzido
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O que fazer: ouça e reconheça a verdade
Forneça factos que indiquem a ausência de perigo
«TENHAM CALMA» (respeitosamente)
Fonte: Peter Sandman
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Estratégia 3: Comunicação para crises
Comunicação para crises
Indignação/Medo
Elevado PERIGO
Apatia
Reduzido
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O que fazer: explique o que está a acontecer
Lide com as emoções
«ESTAMOS JUNTOS NISTO»
Fonte: Peter Sandman
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Estratégia 4: Educação para a saúde e relação com partes intervenientes
Educação para a saúde, relação com partes
intervenientes
Indignação/Medo
Elevado PERIGO
Apatia
Reduzido
Re
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O que fazer: vigilância das comunicações
Identifique e aborde a medo/indignação na fase inicial
Fonte: Peter Sandman
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Lembre-se
● Siga os passos 1 e 2 para decidir que estratégia utilizar
● A medida que a situação evolui, reveja frequentemente a sua análise e mude a estratégia conforme necessário
● Populações, grupos afetados ou públicos diferentes poderão necessitar de estratégias diferentes
3. Selecionar uma de quatro estratégias de comunicação
de riscos