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Estrutura Organizacional
Ministério da Justiça Presidência da FUNAI Diretoria de Proteção Territorial - DPT COORDENAÇAO GERAL DE ÍNDIOS ISOLADOS E RECÉM CONTATADOS – CGIIRC Coordenação de Índios Recém Contatados – COIRC Coordenação de Índios Isolados – COII Assessoria Técnica Técnicos Secretaria FRENTES DE PROTEÇÃO ETNO-AMBIENTAL -Coordenador da Frente -Chefe de Serviço -Auxiliar em indigenismo -Auxiliares de campo (mateiro, interprete, barqueiros...) -Colaboradores (Pesquisadores, Linguistas, Antropologos, etc) -Equipe de saúde (SESAI) SEPE – Serviço de Proteção Etnoambiental
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A articulação das ações, seja no campo político e/ou técnico se dá por meio da estrutura funcional da FUNAI e do Plano Plurianual -PPA Cabe ao PPA estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
1.Trabalhar com os conceitos de Proteção e Promoção de direitoso como eixos norteadores da ação do Estado.
Entendendo a promoção dos seguintes direitos: territoriais, ambientais, culturais e
todos aqueles relacionados à reprodução de seus modos de vida.
2. Assumir o caráter multisetorial das ações destinadas aos povos indígenas, buscando um compromisso e responsabilidade de gestão compartilhada.
Cabe à FUNAI, na condição de órgão indigenista por excelência, a articulação e coordenação
entre os órgãos do estado as múltiplas ações, inclusive as parcerias do Estado com a sociedade
civil, buscando uma compreensão de co-responsabilidade pelas políticas públicas adotadas.
GOVERNANÇA
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Isto nos coloca diante de um grande desafio, uma vez que, se não somos mais o único órgão a atuar nas comunidades indígenas, não deixamos de ter a responsabilidade pela coordenação e acompanhamento de todas as ações em terras indígenas, e agora de forma participativa e compartilhada, principalmente com os povos indígenas, suas organizações e a CNPI – Comissão Nacional de Política Indigenista, instituída por decreto presidencial.
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FUNAI E SUA MISSÃO
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Competências, atribuições e rotinas administrativa À FUNAI compete:
-Coordenar o processo de formulação e implementação da política indigenista do Estado brasileiro, instituindo mecanismos efetivos de controle social e de gestão participativa, visando à proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas.
À CGIRC compete: -Coordenar e articular as diversas instâncias em todo território nacional, necessárias para o desenvolvimento das ações das Frentes de Proteção Etnoambiental, pertinentes à proteção e promoção de direitos dos grupos indígenas isolados e recém contatados.
À FPE compete: -Coordenar e articular as diversas instancias a nível local, necessárias para o desenvolvimento das ações das Frentes de Proteção Etnoambiental, pertinentes à proteção e promoção de direitos dos grupos indígenas isolados e recém contatados; As ações em campo, são desenvolvidas por meio dos Serviços de Proteção Etnoambiental - SEP -As FPE vincula-se administrativamente à Coordenação Regional mais próxima e
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Terras Indígenas no Brasil
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•220 etnias
•180 línguas
•800 mil indígenas (cerca de 0,4% da
população brasileira)
•70 referências de povos indígenas isolados
•07 referências de grupos indígenas recém
contatados
•683 Terras Indígenas
•12,5% do Território Nacional
•22% da Amazônia Legal
•181 TIs em faixa de fronteira
CENÁRIO
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AS FRENTES DE PROTEÇÃO ETNO-AMBIENTAL
1. Frente de Proteção Etnoambiental Javari (AM)
2. Frente de Proteção Etnoambiental Envira (AC)
3. Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé (RO)
4. Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema (PA)
5. Frente de Proteção Etnoambiental Purus (AM)
6. Frente de Proteção Etnoambiental Madeirinha (MT)
7. Frente de Proteção Etnoambiental Awa Guajá (AM)
8. Frente de Proteção Etnoambiental Juruena (MT/AM)
9. Frente de Proteção Etnoambiental Madeira (RO/AM)
10. Frente de Proteção Etnoambiental Médio Xingu (PA)
11. Frente de Proteção Etnoambiental Uru Eu Wau Wau (RO)
12. Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami (RR/AM)
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Cenário
Área em Há.
23 Referências de índios isolados confirmadas
07 Referências de índios Recém Contatados
47 Referências de índios isolados em estudo
12 Frentes de Proteção Etnoambiental
08 Terras Indígenas Exclusivamente para Índios Isolados
e/ou Recém Contatados
2.402.819 (0,46 % da AM Legal)
13 Terras Indígenas com informação de Índios Isolados em
Estudo
37.628.000 (7,21% da AM Legal)
14 Terras Indígenas c/ presença de índios isolados
confirmadas e/ou recém contatados c/ atuação da CGIRC
14.716.205 (2,82% da AM Legal)
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OS LOCAIS DAS AÇÕES
As Frente de Proteção Etno-Ambiental atuam em regiões onde existam referências de índios isolados, desenvolvendo atividades de pesquisa de campo para conhecimento das áreas de ocupação indígena, levantamento etno-histórico, bem como ações de proteção, vigilância e fiscalização da terra indígena. Área de atuação de aproximadamente 52 milhões de hectares
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SEPE ITUI/ITAQUAI – Vale do Javari
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CONCEITOS E NOMENCLATURA
• Referência
É toda e qualquer
informação acerca da
presença de índios
isolados, em uma
determinada região do
território nacional,
devidamente
cadastrada no banco
de dados da CGIRC
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ÍNDIOS ISOLADOS E DE RECENTE CONTATO
São considerados “isolados” os
grupos indígenas que não
estabeleceram contato permanente
com a população nacional,
diferenciando-se das sociedades
indígenas já contatadas.
São considerados “Recente
Contato”osgruposindígenasque
estabeleceram contato recente com
indivíduos da sociedade nacional,
bem como grupos indígenas com
reduzida compreensão para fazer
frente às situações de
vulnerabilidade que ameaçam a sua
integridade física, social ou
psicológica.
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POLÍTICA PÚBLICA PARA INDIOS ISOLADOS E RECÉM CONTATADO
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A PACIFICAÇÃO E A INTEGRAÇÃO COMO FORMA DE GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA
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SPI: 1910 Política de contato Integração à sociedade
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CONTATO COMO PREMISSA DE PROTEÇÃO
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Estatuto do Índio: 1973
»Norteou a relação do estado com as populações indígenas até a constituição de 1988.
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NÃO CONTATO COMO PREMISSA DE PROTEÇÃO
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Sistema de Proteção ao Índio Isolado: 1987/88
»Criação do Sistema de Proteção aos Índios Isolados.
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Constituição 1988: • reconhece a identidade cultural própria e diferenciada dos índios (organização social, costumes, línguas, crenças e tradições)
• assegura o direito de permanecerem como índios
• explicita como direito originário (que antecede a criação do Estado) o usufruto das terras que tradicionalmente ocupam.
• atribui ao Estado zelar pelo reconhecimento destes direitos por parte da sociedade
• o papel do Estado passa então da tutela de pessoas à tutela de direitos.
RECONHECIMENTO DOS DIREITOS INDÍGENAS PELO ESTADO BRASILEIRO
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RECONHECIMENTO DOS DIREITOS INDÍGENAS PELO ESTADO
BRASILEIRO
Artigo 231 da Constituição de 1988:
"são reconhecidos aos índios sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos
originários sobre as terras que tradicionalmente
ocupam, competindo à União demarcá-las,
proteger e fazer respeitar todos os seus bens.”
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A GARANTIA DA AUTONOMIA NO CONTEXTO DO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE ÉTNICA BRASILEIRA
A FUNAI, tendo como referência a Constituição de 1988, e o Estatuto da FUNAI, define:
“Garantia aos povos indígenas isolados do pleno exercício de sua liberdade e das suas atividades tradicionais sem a necessária obrigatoriedade de contatá-los” (Decreto Nº 7.056, de Dezembro / 2009).
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SISTEMA DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO AO INDIO ISOLADO E RECÉM CONTATADO
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PARCERIAS E FRONTEIRA
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As ações com a sociedade civil organizada
CTI – Centro de Trabalho Indigenista
OPAN – Operação Amazônia Nativa
Kanindé
CPI/AC – Comissão Pró-Índio do Acre
LALI – Laboratório de línguas - UNB ISA – Instituto Sociambiental
GIZ – Cooperação Técnica Alemã
USAID – Agência para o Desenvolvimento
Internacional/EUA
OTCA – Organização do Tratado de Cooperação
Amazônica Comissão de Direitos Humanos da ONU
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As ações com países vizinhos:
COLOMBIA
- Desde início de 2007 foi estabelecida conversações entre a CGII / FPE Vale do Javari e a Unidad de Parques Nacionais Naturais – PNN - Colômbia com a realização de encontros e cursos de capacitação, em curso, visando troca de experiências que resultem no estabelecimento de estratégias de trabalhos com os índios isolados do Parque Nacional Natural Rio Purê, em território colombiano, na fronteira com o Brasil, nas imediações do Rio Purê. Os trabalhos são norteados pelo respeito à vontade de isolamento dos isolados e proteção ao território da etnia Yuri, Arojes ou Caraballo.
PERU
- Parceria entre o governo do Brasil e do Peru, motivadas pela presença de índios isolados na fronteira dos dois países.
- -Interlocução com organizações indígenas peruanas, por meio do CIPIACI
EQUADOR
- Interlocução com Ministério do Meio Ambiente do Equador, por meio do “Plan de Medidas Cautelares para a Proteción de los Pueblos Indígenas Aislados - PMC-PIAs.
*OFICINA DEL ALTO COMISIONADO DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LOS DERECHOS HUMANOS
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15/12/10Terça-feira, 23 de Setembro de 2008
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Setores da FUNAI
CGOCF - Coordenação-Geral de Orçamento, Contabilidade e
Finanças
CGMT – Coordenação Geral de Monitoramento Territorial
CGGAM – Coordenação-Geral de Gestão Ambiental
CGPE – Coordenação Geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento
CGID - Coordenação Geral de Identificação e Delimitação
Procuradoria Federal
ASCOM - Assessoria de Comunicação
CGGP – Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas
CGPDS – Coord. Geral da Promoção dos Direitos Sociais
Coordenações Regionais (36)
Coordenações Técnicas Locais (???)
PARCEIROS INTERNOS
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Instituições Públicas
Polícia Federal/PF
Ministério Público/MP – PA, RO, AM, MA, MT.
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
SESAI – Secretaria Nacional de Saúde Indígena
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Governos Estaduais / Assessorias e Secretarias Indígenas
SIPAM – Sistema de Proteção da Amazônia
Ministério das Relações Exteriores
LALI – Laboratório de Línguas Indígenas/UNB
EPE – Empresa de Pesquisas Energéticas
DNIT – Departamento Nacional Infraestrutura de Transporte
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CONQUISTAS, DESAFIOS E AMEAÇAS
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CONQUISTAS a) O reconhecimento do Estado brasileiro acerca da existência dos grupos indígenas isolados com a definição da Política Pública para Índios Isolados e a criação de órgãos com dotação de recursos humanos, materiais e orçamentários, consolidados ao longo desses 22 anos. b) Registra-se que houve avanço efetivo na proteção aos índios isolados desde que foi criado, em 1987, o Sistema de Proteção aos Índios Isolados. Atualmente, existem 27 Terras Indígenas para índios isolados, recém-contatados e/ou compartilhadas com índios contatados, num total de 52.344.205 ha, sob a responsabilidade da CGIRC/FUNAI. c) Com um quadro de mais de 240 profissionais e a malha administrativa da FUNAI, a Diretoria de Proteção Territorial (DPT), por meio da CGIRC e das doze Frentes de Proteção Etnoambiental, desenvolve trabalhos em sete estados da federação, em regiões de difícil acesso, condições precárias de locomoção e permanência, bem como exposição aos promotores de ações ilícitas. d) A s ações nas áreas de localização, de monitoramento, de vigilância e de proteção etnoambiental, tanto da FUNAI como dos parceiros cooperados e das ONGs indígenas e indigenistas, constituem hoje um patrimônio formado por indivíduos e organizações comprometidos com a promoção de direitos e com a proteção territorial dos índios isolados e recém-contatados. e) Dotação orçamentária específica para investimento e custeio para as ações de implementação do Sistema de Proteção e Promoção de Direitos dos Índios isolados e Recém Contatados. Em 2011 a dotação orçamentária e de quatro milhões e cem mil reais.
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OBSTÁCULOS 1. Índios isolados e recém-contatados com baixa imunidade frente às doenças.
Desafio: definir e instituir política de saúde específica para grupos indígenas isolados e recém contatados, levando-se em consideração o entorno indígena e não indígena.
2. Grupos recém contatados são obrigados a aprender a língua portuguesa para se comunicarem com agentes do estado. Esta aprendizagem dá início a absorção da cultura majoritária, desencadeando processos de aprendizagem impositivos.
Desafio: instituir termos de cooperação com centros acadêmicos de modo a promover junto às equipes das FPEs o aprendizado das línguas indígenas com quem trabalham.
3. Referências de índios isolados e recém-contatados sem a devida assistência do Estado.
Desafio: aumentar, capacitar e instituir novas Frentes de Proteção Etnoambientais de modo a contemplar toda a demanda necessária; bem como dotar a FUNAI/CGIRC com capacidade de acompanhamento e gestão.
4. Insuficiência de recursos humanos, financeiros , e logísticos e rotinas administrativos adequadas
Desafio: definir uma estratégia de sustentabilidade junto ao legislativo e ao executivo (municipal, estadual e federal) e estabelecer novos Termos de Parceria com organizações não governamentais.
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5. Atuação de indivíduos e/ou organizações com interesses econômicos, proselitistas, missionários, de pesquisa ou de aventura, entre outros, em áreas ocupadas por índios isolados e de recente contato.
Desafio: Definir planos de contingência que dêem respostas às emergências bem como aumentar a capacidade do sistema de vigilância e proteção.
6. Ação ilegal de invasores que dilapidam os recursos naturais e são agentes de disseminação de doenças infectocontagiosas.
Desafio: Constituir um plano de cooperação institucional entre os demais órgãos do Governo Brasileiro com o intuito de combater os ilícitos e consolidar as ações de vigilância.
7. Inexistência de uma política pública específica para grupos indígenas considerados recém contatados.
Desafio: Formular a Política Pública de Proteção e Promoção dos Índios Recém Contatados. 8. Ausência de uma política transfronteiriça voltada para índios isolados e recém-contatados dos países da Bacia Amazônica.
Desafio: Constituir uma agenda regional de cooperação entre os países da região. 9. Realização de empreendimentos de grande impacto derivados de políticas de desenvolvimento econômico do Estado.
Desafio: Realizar interlocução e intervenção junto ao Legislativo, Judiciário, Executivo e sociedade nacional em geral, de modo que conheçam e considerem a Política Pública para Índios Isolados e Recém Contatados em seus planejamentos estratégicos.
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Desafios da prática: • Índios isolados coletando produtos das roças dos índios contatados e objetos industrializados. • Aumento da aparição de índios (considerados) isolados nas margens de rios, pedindo objetos industrializados; • Aumento considerável de grupos recém contatados solicitando produtos industrializados de maior valor: armas, barcos motorizados, etc. • Índios contatados que coabitam território com isolados passam a ocupar regiões tradicionais dos índios isolados. • Índios catequisados (orientados e financiados por missionários) adentram territórios de índios recém contatados na perspectiva de evangelizá-los. • Frentes expansionistas adentrando em territórios de índios isolados, forçando-os a migrarem a exemplo do que ocorre na fronteira do Brasil com o Peru no Acre.
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