FACULDADE SUDOESTE PAULISTA – FSP
ICE – INSTITUIÇÃO CHADDAD DE ENSINO S/C LTDA
ESTELA DE SOUZA BONINI
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO (IUE)
ITAPETININGA- SP
2018
ESTELA DE SOUZA BONINI
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO (IUE)
Orientadora: Profa. Dra. Aline de Oliveira Netto Alves
ITAPETININGA – SP
2018
Trabalho de conclusão de curso
apresentado à Faculdade Sudoeste
Paulista– FSP unidade Itapetininga,
ao curso de Graduação em
Fisioterapia como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel
em Fisioterapia.
BONINI, Estela de Souza
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM MULHERES COM
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO (IUE) /Estela de Souza
Bonini – Itapetininga, 2018.
Monografia (Graduação) – FSP- Faculdade Sudoeste Paulista-
Fisioterapia
Orientador (a): Aline de Oliveira Netto Alves
1.Tratamento 2. Incontinência urinária de esforço 3. Fisioterapia
ESTELA DE SOUZA BONINI
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO (IUE)
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade Sudoeste Paulista – FSP
unidade Itapetininga, ao curso de Graduação em Fisioterapia como requisito parcial
para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
Orientadora: Profa. Dra. Aline de Oliveira Netto
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________
Orientadora Profa. Dra. Aline de Oliveira Netto
____________________________________________
Profa. Ms. Maria Eliege de Souza
_________________________________________________
Prof. Ms. Heverson Felipe Pranches Carneiro
Itapetininga 26 de novembro de 2018
DEDICATÓRIA
“Dedico esse trabalho primeiramente a DEUS, por dar-me o dom da vida, a
Nossa Senhora Aparecida que me protege e segue a minha frente abrindo os
caminhos para meu desenvolvimento pessoal e profissional”.
“A minha QUERIDA MÃE, uma pessoa maravilhosa de coração acolhedor e
Abençoada por Deus, agradeço por ter me dado a vida, me educado sempre me
ensinando o caminho da verdade e honestidade”.
“Ao meu AMADO Esposo, que há mais de trinta anos me acompanha em
todos os momentos de minha vida, sempre companheiro, dedicado e compreensivo
e disposto a caminhar ao meu lado em minha vida pessoal e profissional, em muitos
momentos deixou sua vida social para ficar ao meu lado em casa enquanto eu
estudava. TE AMO IMENSAMENTE VOCÊ É MINHA VIDA”.
“Aos meus filhos Michele e Marcos Felipe, que são uma Benção de Deus em
minha vida, agradeço por estarem sempre prontos a me estender as mãos para me
ajudar e agradeço a compreensão por todas as vezes que entenderam meu não.
AMO VOCÊS DO TAMANHO DO CÉU”.
“Aos meus netos (as) João Vitor, Larissa e Isadora paixões da minha vida,
sempre me dando carinho. Meu coração ficava em pedaços cada vez que chegavam
em casa e me diziam: “Vó estamos com saudades, nós podemos ficar com a
senhora hoje? Nós vamos ficar quietinhos para senhora estudar”. E infelizmente, eu
tinha que dizer “não”. Obrigada pela compreensão AMO VOCÊS DO TAMANHO DO
CÉU”.
“Dedico esse trabalho à memória de minha sobrinha e afilhada Priscila, minha
irmã Claudia e em especial minha irmã Maria que cuidava de mim como uma mãe
carinhosa cuida de um filho, continuar essa trajetória com sua ausência está sendo
muito difícil, sei o quanto você estava torcendo para que eu realizasse meu sonho.
Essa oração traduz as palavras que você me diria:
“A morte não é nada eu somente passei para o outro lado do caminho, eu sou
eu e vocês são vocês o que era para vocês eu continuo sendo me deem o nome que
vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram, vocês
continuam vivendo no mundo da criatura eu estou vivendo no mundo do criador, não
utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos,
rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum
tipo sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo que ela sempre
significou, o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de
suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho...
Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre
foi”.
Santo Agostinho
AGRADECIMENTOS
“Aos meus irmãos (as), sobrinhos (as) e primos (as), tias, cunhadas e genro,
que sempre torceram por mim com palavras de incentivo e muito carinho”.
“Aos meus colegas da faculdade por me acolherem em suas vidas, aos meus
colegas de estágio que de um grupo acabaram sendo parte de minha família, em
especial a minha querida amiga Daniele que sempre está disposta a dividir comigo
seus conhecimentos e me auxiliar em nossos momentos de estudo. A minha amiga
Erica que nos meses que precisei me ausentar da faculdade estava sempre pronta
para me ajudar, me enviando as matérias da aula para eu estudar em casa”.
“Aos Mestres que disponibilizaram seu tempo, passando seus conhecimentos
e nos proporcionando ricos conhecimentos para a vida profissional, em especial a
minha Mestre e Orientadora Dra. Aline Netto que disponibilizou seu tempo me
auxiliando e orientando na realização desse sonho. Deus os abençoe!
“Aos pacientes que atendi que mesmo em um momento de dor me permitiram
cuidar e auxiliar em sua reabilitação. Muito obrigada! ”
RESUMO
Introdução: O aparelho urinário feminino é composto por alguns órgãos, dentre eles
está a bexiga urinária que é um órgão musculomembranoso, sendo o principal
componente do sistema urinário. O assoalho pélvico tem importante função
anatômica de suporte da bexiga urinária e outros órgãos pélvicos, ação de esfíncter
estreitando o diâmetro pélvico durante as contrações. A fraqueza dos músculos do
assoalho pélvico ou a disfunção do sistema urinário podem ocasionar incontinência
urinária. Objetivo: Avaliar o tratamento fisioterapêutico em mulheres com
incontinência urinária de esforço. Métodos: Através das bases de dados SciELO,
BIREME, Lilacs e Pubmed foi realizada uma revisão de literatura. Foram utilizadas
para pesquisa as seguintes palavras-chave: Tratamento, incontinência urinária de
esforço, fisioterapia e também na língua inglesa as palavras: Treatment, stress
urinary incontinence, physical therapy. Resultados: Após a busca foram
encontrados quarenta artigos que se encaixavam no critério de inclusão e
considerados adequados para escrita da revisão. Foram excluídos vinte e nove
artigos que não se encaixavam no contexto da pesquisa, sendo assim a revisão
seguiu com onze artigos. Conclusão: Atualmente a fisioterapia vem assumindo um
papel importante na área da ginecologia, com os estudos pode-se concluir que a o
tratamento fisioterapêutico em mulheres com incontinência urinária de esforço,
apresenta eficácia através do aumento de força muscular do assoalho pélvico,
utilizando a cinesioterapia, o biofeedback e cones vaginais como métodos de
tratamento.
Palavras chaves: Tratamento, incontinência urinária de esforço e fisioterapia.
ABSTRACT
Introduction: The female urinary tract is composed of some organs, among them is
the urinary bladder that is a musculomembranous organ, being the main component
of the urinary system. The pelvic floor has important anatomical function of
supporting the urinary bladder and other pelvic organs, sphincter action narrowing
the pelvic diameter during contractions. Weakness of the pelvic floor muscles or
dysfunction of the urinary system can lead to urinary incontinence. Objective: To
evaluate the physiotherapeutic treatment in women with stress urinary incontinence.
Methods: A review of the literature was performed through the SciELO, BIREME,
Lilacs and Pubmed databases. The following keywords were used for research:
Treatment, stress urinary incontinence, physiotherapy and also in English the words:
Treatment, stress urinary incontinence, physical therapy. Results: After the search,
forty articles were found that fit the criterion of inclusion and were considered
adequate for writing the review. Twenty-nine articles that did not fit the context of the
survey were excluded, and the review was followed by eleven articles. Conclusion:
Physiotherapy has been playing an important role in the field of gynecology, and it
has been concluded that physical therapy in women with stress urinary incontinence
is effective through increased muscle strength of the pelvic floor using
kinesiotherapy, biofeedback and vaginal cone as treatment methods.
Keywords: Treatment, stress urinary incontinence, physiotherapy.
Lista de quadros
Quadro 1 – Tratamento fisioterapêutico em mulheres com incontinência urinária de
esforço........................................................................................................................19
Lista de abreviaturas e siglas
AP = Assoalho Pélvico
POP = Prolapso de órgãos pélvicos
EMG = Eletromiografia
MAP = Musculatura do assoalho pélvico
IU = incontinência urinária
IUU = incontinência urinária de urgência
IUE = incontinência urinária de esforço
IUM = Incontinência urinária mista
HZ = hertz
Lista de símbolos
“ ” = Aspas
- = Hífen
() = parêntese
. = Ponto final
, = Vírgula
: = Dois pontos
; = Ponto e virgula
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO.................................................................................................14
2- METODOLOGIA..............................................................................................17
3- RESULTADOS................................................................................................18
4- DISCUSSÃO....................................................................................................25
5- CONCLUSÃO..................................................................................................28
REFERÊNCIAS....................................................................................................29
14
1- INTRODUÇÃO
O aparelho urinário feminino é composto por alguns órgãos, dentre eles está
a bexiga urinária que é um órgão musculomembranoso, sendo o principal
componente do sistema urinário, sua função é de armazenar a urina que se vai
produzindo ao longo do dia. A bexiga é um órgão ímpar, está posicionada
anatomicamente na cavidade pélvica e está localizada atrás da sínfise púbica, sua
capacidade é em torno de 250 centímetros cúbicos, quando suas paredes se
estendem pode apresentar maior volume, chegando até 350 centímetros cúbicos. A
bexiga é dividida em ápice (anterior), fundo (posterior) e colo, com estrutura
composta por músculos liso, apresenta fibras entrelaçadas e possui o principal
musculo do sistema urinário que é o musculo detrusor (SOBOTTA, 2006).
A pelve possui a cavidade pélvica que é formada por duas paredes ósseas
laterais, os ossos ílio e ísquio, uma parede anterior limitada pela sínfise púbica e
outra posterior, limitada pelo osso sacro. Anatomicamente a pelve é dividida em
pelve maior e menor. Os ossos da pelve são unidos pelas articulações sacroilíacas,
posteriormente e pela sínfise púbica, anteriormente, os ossos permanecem fixos
pelos ligamentos, como os ligamentos vertebropelvicos que suportam as alterações
da pelve durante a locomoção e ligamento iliolombar que une o osso Ílio à vertebra
lombar (L5), pelos ligamentos sacroespinhal e sacrotuberal que une o sacro ao
ísquio, ligamento sacrilíaco anterior e posterior, os ligamentos pubovesicais que
fixam a base da bexiga urinária ao púbis e os ligamentos cervicais laterais que
atuam fixando o colo do útero na parede da pelve (MOORE; DALLEY, 2007).
Na parte inferior da pelve encontramos uma estrutura conhecida como
assoalho pélvico (AP), formado por músculos que se dividem em camadas profunda
e superficial. Na camada profunda encontramos o músculo levantador do ânus
(união entre músculos puborretal, pubococcigeo e iliococcigeo), um dos principais
músculos dessa região; músculo coccígeo, obturador interno, piriforme, transverso
profundo do períneo e esfíncter estriado uretral. Na camada superficial encontramos
o músculo isquiocavernoso, transverso superficial do períneo, bulbocavernoso e
esfíncter do ânus (STOKER; HALLIGAN; BARTRAM, 2001).
O assoalho pélvico é dividido em três regiões: região anterior formada pela
uretra e bexiga, região média formada pela vagina e útero e região posterior formada
pelo reto. Essas estruturas são sustentadas por ligamentos, músculos e fáscias
pélvicas (HEALY et al., 1997).
15
Segundo Higa; Lopes; Reis (2008), o assoalho pélvico tem importante função
anatômica de suporte da bexiga urinária e outros órgãos pélvicos, ação de esfíncter
estreitando o diâmetro pélvico durante as contrações, sendo essencial na prevenção
da eliminação continente de urina, fezes e atividade sexual.
Procedimentos cirúrgicos ginecológicos podem ocasionar prejuízos na
vascularização da pelve, fraqueza nos músculos do assoalho pélvico, disfunção do
sistema urinário, ocorrência de prolapsos de órgãos pélvicos (POP) e incontinência
urinária (IU), decorrente de desequilíbrios na musculatura responsável em manter
esses órgãos posicionados corretamente (KAYA et al,2004). No POP ocorre o
deslocamento de um ou mais órgãos pélvicos de seu local anatômico, pode ser
parcial ou total, sendo classificado em retocele (prolapso do reto), enterocele
(prolapso do intestino delgado entre o reto e o útero), prolapso uterino (prolapso do
útero) e/ou cistocele (prolapso da bexiga) (DELANCEY, 2005). A cistocele está entre
os fatores causadores de incontinência urinaria (IU) (RAMOS, 2006).
Segundo a International Continence Society (ICS) a incontinência urinária (IU)
é descrita como a eliminação involuntária de urina, atingindo negativamente a vida
da mulher, causando problemas, alterações sociais, psicológicas e de limitações
físicas das atividades de vida diária (AVD’s), sendo vista como um problema de
saúde pública mundial e epidemiológicamente importante (LOPES.; HIGA, 2006).
Segundo Lopes e Higa (2006) 7% das mulheres com idade entre 20 e 39
anos apresentam incontinência urinária, 17% entre os 40 e 59 anos de idade, 23%
entre 60 e 79 anos de idade e 32% em mulheres com 80 anos de idade ou mais,
esse predomínio se dá em mulheres decorrente do aumento da expectativa de vida.
A incontinência urinária é classificada em três tipos: incontinência urinária de
esforço (IUE), sua ocorrência se dá por desequilíbrio vésico-esfincteriano, que é
quando a pressão vesical fica maior que a pressão uretral máxima, inatividade do
músculo detrusor da bexiga, causando pressão intra-abdominal (GROSSE;
SENGLER, 2002; MOREIRA et al., 2004). A Incontinência urinária de urgência (IUU),
causa perda involuntária de urina acompanhada de urgência para urinar, ocorre pela
hiperatividade da bexiga urinária e fraqueza da musculatura do assoalho pélvico
(MAP), aumentando a frequência de eliminação de urina. E a incontinência urinária
mista (IUM) que é associação da IUE com a IUU (MARINKOVIC, 2004; PAULS et al,
2007).
16
Segundo DiNubile (1991), o pioneiro no tratamento de incontinência urinária
por meio de exercícios foi Arnold Kegel que, em 1948 preconizou uma sequência de
contrações dos músculos do assoalho pélvico. Kegel recomendava a realização
diária de contrações repetitivas simples dos músculos do assoalho pélvico e obteve
um índice de melhora em 70% após um ano de tratamento. Os exercícios para
assoalho pélvico baseiam-se em contrações voluntárias retidas onde ocorre o
aumento da força muscular e a continência decorrente da ativação do esfíncter
uretral. Os exercícios para assoalho pélvico são benéficos para tratamento de
incontinências urinárias e disfunções sexuais, onde são realizados exercícios de
fortalecimentos e estímulos da funcionalidade da MAP, exercícios de relaxamento
para os músculos do períneo, adutores da coxa, obturador interno, piriforme,
glúteos, abdominais e lombares. Segundo Neumann et al. (2005) o tratamento
fisioterapêutico para incontinência urinária é indicado devido ao baixo custo e
menores riscos para a paciente.
Visto sua importância, o objetivo desta pesquisa foi a avaliar o tratamento
fisioterapêutico em mulheres com incontinência urinária de esforço.
17
2- METODOLOGIA
Através das bases de dados Scielo, BIREME, Lilacs e Pubmed foi realizada
uma revisão de literatura no período de junho a novembro de 2018. Foram utilizadas
para a busca as seguintes palavras-chave: Tratamento, incontinência urinária de
esforço, fisioterapia e também na língua inglesa as palavras: treatment, stress
urinary incontinence and physical therapy.
Foram considerados adequados os artigos que relacionavam tratamento
fisioterapêutico em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) e excluídos
os artigos que não abordavam o tema.
18
3- RESULTADOS
Após a busca foram encontrados 40 artigos considerados adequados para a
escrita da revisão. Foram excluídos trinta artigos que não se encaixavam no
contexto da pesquisa, sendo assim, a revisão seguiu com 10 artigos. Os resultados
são apresentados no Quadro 1.
DESCRITORES
“Incontinência urinária de esforço”,
“Fisioterapia” “Reabilitação”
SciELO
34
LILACS
1
PubMed
3
BIREME
2
Artigos analisados
40
1 Artigos excluídos
30
1 Artigos selecionados
10
1
19
Quadro 1 – Tratamento fisioterapêutico em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE).
AUTOR/ANO TÍTULO TIPO DE
ESTUDO
OBJETIVO POPULAÇÃO INTERVENÇÃO RESULTADOS
RETT et al,
2007
Qualidade de
vida em
mulheres após
tratamento da
incontinência
urinária de
esforço com
fisioterapia
Ensaio
clínico não
controlado
Comparar a
qualidade de
vida antes e
depois do
tratamento
fisioterapêutico
de mulheres
com IUE
Estudo
realizado com
vinte e seis
mulheres com
idade entre 31 e
52 anos, que
apresentavam
IUE com
hipermobilidade
do colo vesical
Foi realizado avaliação
ginecológica e estudo
urodinâmico. A
fisioterapia se baseou
em exercícios para
fortalecimento dos MAP
associada com
biofeedback
eletromiográfico.
Foram realizadas 12
sessões de tratamento,
duas vezes por semana,
seis semanas
consecutivas. As
sessões foram
individuais com duração
de 45 minutos.
Ao final do
tratamento as
mulheres não
apresentavam
mais sintomas e a
qualidade de vida
de mulheres com
IUE tratadas com
fisioterapia
melhorou em
diversos aspectos.
20
ZANETTI et al,
2007
Impacto da
supervisão
fisioterapêutica
aos exercícios
do assoalho
pélvico para
tratamento da
incontinência
urinária de
esforço
Estudo
randomizad
o
Comparar os
resultados do
tratamento em
mulheres com
incontinência
urinária de
esforço por
meio de
exercícios de
fortalecimento
do assoalho
pélvico com
acompanhamen
to
fisioterapêutico
Foi realizado
um estudo com
44 mulheres
para tratamento
da incontinência
urinária de
esforço.
Foi realizado
cinesioterapia perineal
por três meses
consecutivos, divididas
em um grupo com
acompanhamento
fisioterapêutico e outro
sem acompanhamento.
Foram avaliadas, antes
e depois do tratamento,
pelo diário miccional,
"pad test", questionário
de qualidade de vida (I-
QoL), força muscular
perineal e também por
avaliação subjetiva.
O
acompanhamento
fisioterapêutico
proporcionou
melhores
resultados
subjetivos e
objetivos no
tratamento da
incontinência
urinária de esforço
feminina pela
cinesioterapia do
assoalho pélvico.
SANTOS et
al., 2009
Eletroestimula
ção funcional
do assoalho
pélvico versus
terapia com
cones vaginais
para
tratamento de
incontinência
urinária de
esforço
Estudo
clínico
randomizad
o
Comparar o
efeito da
eletroestimulaçã
o funcional do
assoalho
pélvico e da
terapia com
cones vaginais
em mulheres
com
incontinencia
urinária de
esforço (IUE)
Foram
selecionadas 45
pacientes com
IUE
Foi avaliado o efeito da
eletroestimulação
funcional do assoalho
pélvico no tratamento
de IUE em 24 mulheres,
pad test e questionário
de qualidade de vida.
Foram realizadas em
duas semanas com 20
minutos de duração
cada sessão, durante
quatro meses. Outras
21 pacientes realizaram
tratamentos com cones
A eletroterapia e
os cones vaginais
foram efetivos no
tratamento de
mulheres com
incontinencia
urinária de
esforço.
21
vaginais durante duas
semanas com duração
de 45 minutos.
BEUTTENMÜ
LLER, L et al.,
2011
Contração
muscular do
assoalho
pélvico de
mulheres com
incontinência
urinária de
esforço
submetidas a
exercícios e
eletroterapia:
um estudo
randomizado.
Estudo
longitudinal
do tipo
experimenta
l
Avaliar os
exercícios
associados ou
não a
eletroterapia
sobre a
contração da
MAP de
mulheres com
IUE
Foram
avaliadas 80
mulheres com
diagnóstico
clínico de IUE
Questionário de
avaliação, exame físico
de inspeção e
mensuração da
contração da MAP
realizando toque
bodigital. A paciente foi
orientada a realizar
contrações da MAP
simultânea ao estimulo
elétrico utilizando o
aparelho Dualpex Uro
com uma sonda
introduzida na vagina
com frequência de 50
Hz Corrente de tensão
média nula alternada ou
bifásica, largura de
pulso de 0,2 a 0,5 ms e
tempo de repouso 2x o
tempo de passagem da
corrente on: off 6:12
seg, intensidade
tolerada pela paciente,
com duração de 20
minutos
O estudo permitiu
analisar o efeito
dos exercícios
associados à
eletroterapia e dos
exercícios
isoladamente
quanto à
contração
muscular do AP
de mulheres com
diagnóstico clínico
de IUE,
demonstrando
que ambas as
terapêuticas são
efetivas com taxas
de sucesso
semelhantes.
22
SARTORI, D.
V. B. 2011
Efeito da
eletroestimulaç
ão e exercícios
perineais em
mulheres com
incontinência
urinária de
esforço
Estudo de
caso
Analisar os
efeitos da
eletroestimulaçã
o endovaginal e
dos exercícios
perineais em
pacientes do
sexo feminino
com queixa de
incontinência
urinária de
esforço
Foram
avaliadas 18
mulheres com
idade entre de
30 e 70 anos,
com diagnóstico
médico de
incontinência
urinaria de
esforço
Foi realizado um
tratamento com 20
sessões de
eletroestimulação e um
protocolo de
cinesioterapia.
Conclui-se que os
exercícios
perineias
associados à
eletroestimulação
são eficazes no
tratamento da IUE
na mulher.
ALVES;
NUNES;
GUIRRO,
2011
Comparação
de diferentes
procedimentos
de estimulação
elétrica
neuromuscular
utilizados no
tratamento da
incontinência
urinária de
esforço
feminina
Ensaio
clínico
randomizad
o
Avaliar os
procedimentos
da
Eletroestimulaç
ão
neuromuscular
(EENM)
intravaginal no
tratamento de
mulheres com
IUE
Participaram do
estudo 20
voluntárias com
idade média de
55,55±6,51
anos, com
diagnóstico
clínico de IUE.
As voluntárias
foram divididas
aleatoriamente
em dois grupos
As voluntárias foram
divididas em grupo 1
(G1), que recebeu
EENM com corrente de
média frequência e
grupo 2 (G2), com
corrente de baixa
frequência.
A avaliação funcional
dos músculos do
assoalho pélvico (MAP)
foi realizada por meio
de perineometria, e
sintomas da IUE foi
avaliada, objetivamente,
pelo pad test de uma
hora e, subjetivamente,
Os procedimentos
de EENM
utilizados neste
estudo foram
igualmente
eficazes no
tratamento da
IUE.
23
pela Escala Visual
Analógica (EVA), que
mediu o desconforto
causado pela IUE.
FITZ et al.,
2012
Impacto do
treinamento
dos músculos
do assoalho
pélvico na
qualidade de
vida em
mulheres com
incontinência
urinária
Ensaio
clínico tipo
prospectivo
Avaliar o
impacto do
treinamento dos
músculos do
assoalho
pélvico (TMAP)
na qualidade de
vida (QV) em
mulheres com
incontinência
urinária de
esforço (IUE).
Foram
estudadas 36
mulheres com
diagnóstico
médico de IUE
confirmado no
estudo
urodinâmico.
Protocolo de exercícios
para os músculos do
assoalho pélvico
realizando contrações
lentas, seguidas de
contrações rápidas
realizadas nas posições
de decúbito dorsal,
sentada e posição
ortostática, três vezes
na semana, por um
período de três meses,
Questionnaire (KHQ),
diário miccional e
palpação digital para
avaliar a função dos
músculos do assoalho
pélvico, durante a
avaliação inicial e após
os três meses de
tratamento.
O treinamento
muscular do
assoalho pélvico
proporcionou
melhora
significativa na QV
de mulheres com
IUE.
PINHEIRO et
al, 2012
Fisioterapia
para
consciência
perineal: uma
Ensaio
clínico
randomizad
o
Comparar os
efeitos da
cinesioterapia,
toque digital e
O estudo foi
desenvolvido
com 11
pacientes do
Aplicado ficha de
anamnese, exame físico
com palpação e
inspeção, testes de
Observou-se que
a cinesioterapia
com toque digital
ou com auxílio de
24
comparação
entre as
cinesioterapias
com toque
digital e com
auxílio do
biofeedback.
biofeedback
para
consciência
perineal de
mulheres com
incontinência
urinária de
esforço
sexo feminino,
com idades
entre 50 e 66
anos com
diagnostico
clínico de
incontinência
urinaria de
esforço.
reflexo e avaliação dos
MAP utilizando o teste
Perfect realizando toque
bidigital e pedindo para
contrair os MAP,
exercícios com
biofeedback Perina com
biofeedback (Perina®)
com a sonda inserida na
vagina da paciente e
realizando oito
contrações rápidas com
tempo de 1:2 entre
contrações e
relaxamento.
biofeedback são
eficientes para
ganho
consciência
perineal
FITZ et al.,
2012
Efeito da
adição do
biofeedback
ao treinamento
dos músculos
do assoalho
pélvico para
tratamento da
incontinência
urinária de
esforço.
Prospectivo
randomizad
o
Verificar o efeito
da adição do BF
ao treinamento
dos MAP para
tratamento de
IUE
Foram
randomizadas
40 mulheres no
grupo controle e
grupo BF
O protocolo de TMAP
com equipamento BF foi
constituído de três
séries de dez
contrações lentas com
manutenção de 6 a 8
segundos em cada
contração rápida duas
vezes na semana
totalizando 12 sessões
A adição de BF ao
TMAP para
tratamento de IUE
contribuiu para
melhora das
funções dos MAP,
redução dos
sintomas urinários
e melhora da
qualidade de vida.
SILVA.;
FREITAS,
Tratamento
fisioterapêutico
da
incontinência
Relato de
caso
Descrever
através de um
prontuário
fisioterapêutico
Relato de caso
de uma
paciente de 66
anos de idade
Foram realizadas 10
sessões de fisioterapia,
incluindo reeducação
dos hábitos de vida,
Após as dez
sessões, a
paciente
apresentou grau
25
2014 urinária de
esforço.
o tratamento de
uma paciente
com diagnóstico
de Incontinência
Urinária de
Esforço.
com diagnostico
de IUE
alongamento da
musculatura do
assoalho pélvico (MAP)
cinesioterapia e
utilização do aparelho
Biofeedback Perina
(marca Quark) para
fortalecimento e
conscientização.
de força muscular
5 na AFAP, tônus
muscular normal e
a sua contração
muscular tônica
teve duração de
10 segundos e o
tratamento de
incontinência
urinária de esforço
contribuiu para a
melhora da
qualidade de vida
da paciente.
26
4- DISCUSSÃO
As pesquisas sobre a fisioterapia na área ginecológica, principalmente no
tratamento fisioterapêutico de mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE)
ainda estão caminhando. Visto a importância da atuação do profissional de
fisioterapia nas alterações de assoalho pélvico e urinárias, Rett et al. (2007)
realizaram um estudo comparando a qualidade de vida antes e depois do tratamento
fisioterapêutico de mulheres com IUE com hipermobilidade do colo vesical, que
realizaram avaliação ginecológica, estudo urodinâmico, exercícios para
fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) associados com
biofeedback eletromiográfico. Os autores constataram ao final do tratamento que as
mulheres não apresentavam mais sintomas de IUE e apresentaram melhora na
qualidade de vida.
Corroborando esses achados Zanetti et al. (2007) realizaram um estudo
randomizado comparando o tratamento fisioterapêutico em mulheres com IUE por
meio de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico. Foi realizado tratamento
com cinesioterapia perineal por três meses consecutivos, com ou sem
acompanhamento fisioterapêutico. Ao final do tratamento observaram que o
acompanhamento fisioterapêutico proporcionou melhores resultados para os
quadros de incontinência urinária de esforço feminina.
Segundo Montellato., Baracat., Arap., (2000) a cinesioterapia proporciona
fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico aumentando os tônus e a
resistência perineal, sendo eficiente no tratamento de mulheres com incontinencia
urinária de esforço.
Santos et al. (2009) realizaram um estudo clínico randomizado avaliando 45
pacientes com IUE, comparando o efeito da eletroestimulação funcional do assoalho
pélvico e da terapia com cones vaginais nessas pacientes. Foi constatado que o
tratamento com cones vaginais e eletroterapia em mulheres com IUE mostraram-se
efetivos. Os cones vaginais estimulam as fibras de contração lenta (tipo I) e
contração rapida (tipo II) proporcionando estímulos proprioceptivos e aumentando a
força dos músculos do assoalho pélvico MATHEUS; MAZZARI; MESQUITA, 2006).
Beuttenmüll et al. (2011) realizaram um estudo longitudinal tipo experimental
avaliando 80 mulheres com diagnóstico clínico de IUE. Foram realizados inspeção e
mensuração da contração da MAP com toque bidigital. A paciente foi orientada a
27
realizar contrações da MAP simultânea ao estímulo elétrico. Os resultados
demonstraram efetividade através dos exercícios associados à eletroterapia e dos
exercícios isoladamente quanto à contração muscular do AP de mulheres com
diagnóstico clínico de IUE, evidenciando que ambas as terapêuticas obtiveram taxa
de sucesso semelhantes. Achados também encontrado por Sartori (2011) que
analisou 18 mulheres com idade entre de 30 e 70 anos, com diagnóstico médico de
IUE utilizando a eletroestimulação endovaginal e os exercícios perineais. Foi
realizado um tratamento com 20 sessões de eletroestimulação e um protocolo de
cinesioterapia. Os resultados encontrados foram satisfatórios, pois apresentou-se
que os exercícios perineias associados à eletroestimulação são eficazes no
tratamento da IUE na mulher.
A eletroterapia aumenta a resistência uretral através da força dos MAP,
estimulando através de eletrodos com intensidade para atingir o nervo motor
proporcionando contrações favorecendo o fortalecimento do MAP (HERRMANN.;
BEDONE.; PALMA, 1995).
Alves e Nunes (2011) realizaram um ensaio clínico randomizado com vinte
voluntárias que apresentavam diagnóstico clínico de IUE. As voluntárias foram
divididas aleatoriamente em dois grupos sua intervenção: grupo 1 (G1), que recebeu
EENM com corrente de média frequência e grupo 2 (G2), com corrente de baixa
frequência. A avaliação funcional dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi
realizada por meio de perineometria e os sintomas da IUE foi avaliada,
objetivamente, pelo pad test de uma hora. Seus resultados apresentaram que os
procedimentos de EENM utilizados neste estudo foram igualmente eficazes no
tratamento da IUE.
Fitz et al. (2012) realizaram um ensaio clínico tipo prospectivo avaliando o
impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de
vida (QV) com 36 mulheres IUE. Aplicaram um protocolo de exercícios para os
músculos do assoalho pélvico realizando contrações lentas, seguidas de contrações
rápidas realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática. O
treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora significativa na QV
de mulheres com IUE. O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou
melhora significativa na qualidade de vida das mulheres que apresentavam
diagnóstico de IUE.
28
Fitz et al (2012) realizaram um estudo prospectivo randomizado onde eles
avaliaram 40 mulheres em grupo controle e grupo biofeedback (BF), utilizaram o
protocolo de TMAP com equipamento BF foi constituído de três séries de dez
contrações lentas com manutenção de 6 a 8 segundos em cada contração rápida.
Obtiveram os resultados que a adição de BF ao TMAP para tratamento de IUE
contribuiu para melhora das funções dos MAP, redução dos sintomas urinários e
melhora da qualidade de vida
Pinheiro et al (2012) em seu ensaio clínico comparou os efeitos da
cinesioterapia, toque bidigital e biofeedback para consciência perineal que
apresentavam diagnóstico de IUE. Em sua intervenção eles realizaram avaliação
dos MAP utilizando o teste Perfect que avalia os diferentes graus de força da MAP
realizando toque digital na vagina da paciente e pedindo para contrair os MAP,
exercícios com biofeedback (Perina®). Observou-se que a cinesioterapia com toque
digital ou com auxílio de biofeedback mensurando os graus de contração que a
paciente apresenta apresentou resultados eficientes para ganho consciência
perineal.
Corroborando os estudos, Silva e Freitas (2014) realizaram um estudo de
caso com uma paciente de 66 anos de idade com diagnóstico de IUE. A paciente
realizou 10 sessões de fisioterapia, incluindo reeducação dos hábitos de vida,
alongamento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) cinesioterapia e utilização
do aparelho Biofeedback Perina® para fortalecimento e conscientização. Os autores
observaram que após as dez sessões, a paciente apresentou grau de força
muscular 5, tônus musculares normais e a sua contração muscular tônica teve
duração de 10 segundos e o tratamento de incontinência urinária de esforço
contribuiu para a melhora da qualidade de vida da paciente.
DiNubile (1991) realizou uma pesquisa baseada nos exercícios de Arnold
Kegel, que é uma sequência de contrações dos músculos do assoalho pélvico de
maneira diária realizando quatro contrações lentas com duração de cinco segundos
e intervalo de 10 segundos, após as contrações lentas realizar oito contrações
rápidas sem relaxamento com esses exercícios obteve estimulo das fibras
musculares e fortalecendo o assoalho pélvico.
29
5- CONCLUSÃO
O tratamento fisioterapêutico em mulheres com incontinência urinária de
esforço (IUE) parece ser uma alternativa eficaz por promover o aumento da força
muscular do assoalho pélvico através da cinesioterapia, toque bidigital, biofeedback
e eletroestimulação, além de exercícios com cones vaginais.
Devido os artigos ainda serem escassos nessa temática, faz se necessário
mais estudos com a finalidade da indicação e orientação para os fisioterapeutas na
realização de protocolos de tratamento específicos.
30
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