Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2016
Título: O Preconceito Linguístico e a Identidade Social
Autor: Silvana Krombaur
Disciplina/Área: Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Município da escola: Cafelândia
Núcleo Regional de Educação: Cascavel
Professor Orientador: Alexandre S. Ferrari Soares
Instituição de Ensino Superior: Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Relação Interdisciplinar: Não
Resumo: O preconceito linguístico e a identidade social
O objetivo da minha escolha a essa linha de
intenção de pesquisa, é o de analisar o que é e
como funciona o preconceito linguístico, inserido
no contexto da variação sistemática (conjunto de
valores históricos, geográficos e sócio culturais),
ou da variação coerente (de acordo com as regras
da gramática), que envolve a identidade social,
com fins a entender a variação e valorizar suas
origens, a evolução e cada fenômeno que ocorreu
na língua portuguesa.
Palavras-chave:
Linguística – Preconceito – Fala
Formato do Material Didático: Unidade didática
Público:
Alunos do 6º ano fundamental
https://www.google.com.br/search?q=atividade+para+6%C2%BA+ano+sobre+o+preconceito+linguistico&espv=2&biw=1024&bih=
509&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiBztDIooLOAhUq7IMKHfPZDgEQsAQIMA#imgrc=Q55n_SMzQHR
GJM%3A
Produção didática pedagógica na escola Apresentação
A proposta dessa unidade didática é apresentar de forma clara aos alunos de 6º
ano do ensino fundamental, a origem e a evolução da nossa língua e o preconceito que ela pode causar na sociedade, com uma metodologia de ensino e aprendizagem relacionados a conteúdos do cotidiano dos alunos, que o leve a reconhecer ou a superar dificuldades e limitações na oralidade ou na escrita.
Alguns alunos mesmo estando no 6º ano, e já terem passado pela fase da alfabetização demonstram grandes dificuldades de aprendizagem em relação aos conteúdos que envolvem a gramática.
A preocupação com a aprendizagem, implica em entender e identificar, o preconceito linguístico existente na sociedade e que cada individuo pode desenvolver. Levando em consideração esses aspectos, propomos atividades como, leitura de textos diversificados, questionamentos em relação a que língua falamos, listagem de palavras com várias possibilidades de contexto, discutir o que realmente o erro significa, apresentar gráficos de diferentes regiões do Brasil e seus dialetos, e trabalhar diferentes estilos de textos, mostrando aos alunos a importância de cada um deles, tanto na sua futura vida profissional quanto no seu cotidiano.
As atividades referentes ao preconceito linguístico, foram selecionadas e elaboradas para a aplicação e desenvolvimento prático pedagógico. Os alunos durante esse processo, serão acompanhados pelo professor para sanar eventuais dúvidas ou dificuldades.
Tema O preconceito linguístico e a identidade social.
Justificativa
A escolha desse tema, “O preconceito linguístico e a identidade social”, tem a
intenção de aprofundar conhecimentos a respeito da semântica e a construção da
identidade social e cultural, está fundamentada na importância em estabelecer relacionamento com as novas gerações que buscam a liberdade de expressão, não apenas no contexto das ideias, mas também no funcionamento e importância dos recursos linguísticos.
As atividades selecionadas, devem despertar interesse e motivar os estudantes a refletirem a respeito do uso da língua formal e informal no seu cotidiano, possibilitando a eles conhecimentos que futuramente serão relevantes nas suas vidas, trabalhar de modo a ajudar os alunos a compreenderem os conceitos básicos da língua e suas variantes e assim entenderem que a língua brasileira é diversificada e com um rico vocabulário.
O que não podemos permitir é o que a própria palavra expressa, “preconceito”, o desprezo por aqueles que não utilizam de forma correta as palavras no momento de se expressar oralmente, ou a critica por esse mesmo tipo de erro.
O preconceito linguístico fica bastante claro numa série de afirmações que já fazem parte da imagem (negativa) que o brasileiro tem de si mesmo e da língua falada por aqui. Outras afirmações são até bem - intencionadas, mas mesmo assim compõe uma espécie de “preconceito positivo”, que também se afasta da realidade. (BAGNO. 1999, p. 13).
Porém, é importante que o professor conheça e disponha de várias possibilidades de trabalho para construir a prática pedagógica, já que o uso da língua envolve uma diversidade muito grande, é essencial que o professor tenha um conhecimento prévio de seus alunos, o que eles já sabem e como fazem uso desse aprendizado.
Devemos levar em consideração as diferenças culturais, sócias e regionais que mais determinam os níveis da fala. Essas afirmações aparentemente são “preconceituosas”, mas não passam de constatações reais de fatos que determinam os níveis, Terra explica alguns fatores responsáveis por essa diversidade de uma mesma língua.
A diversidade na utilização do uso de uma mesma língua (a fala) pelo conjunto de falantes é decorrentes de inúmeros fatores entre os quais destacamos os seguintes: a) fatores regionais: você já deve ter percebido que o português falado no sul do país difere do falado no norte, ainda dentro de uma mesma região encontra-se variações do uso da língua... b) fatores culturais: o grau de escolarização e a formação cultural do individuo são também fatores que determinam usos diferentes da língua... c) fatores contextuais: um mesmo falante altera o registro de sua fala de acordo com a situação em que se encontra... d) fatores naturais: a utilização da língua pelo falante sofre influência de fatores naturais como a idade e o sexo. (TERRA. 1997, p. 61).
Esclarecer aos alunos que qualquer forma de avaliar a fala de uma pessoa, é preciso conhecer os fatores acima citados, para não se cometer injustiças, pois, os níveis de fala não são ações da cada um.
Público objetivo da intervenção
Alunos do 6º ano do ensino fundamental.
Objetivos Objetivo geral Apresentar aos alunos a linguagem como um meio de comunicação diversificada,
com atividades que despertem o interesse e sua curiosidade em reconhecer e diferenciar
a fala nos mais diversos aspectos de uso.
Objetivos específicos Identificar e conceituar o preconceito linguístico. Conhecer a evolução e a dinâmica da linguagem como instrumento de
comunicação. Analisar os mecanismos que dão origem à variação linguística e as possibilidades
de utilização de novos processos de comunicação através da linguagem. Promover atividades prazerosas que levem o aluno a entender e aceitar a
variação da língua. Levar o aluno a pensar e a indagar a origem da língua, levá-lo a pesquisar e
aprender a cultura de sua própria língua, ampliando seu conhecimento e enriquecendo seu vocabulário.
1º encontro Tema Apresentação do projeto. Questionário investigativo. Analise de música. Diálogo
Duração do planejamento 4horas/aula
Objetivo Apresentar o projeto, “O preconceito linguístico e a identidade social”, para os
alunos de 6º ano para sua implementação. Disponibilizar de um determinado momento, para que cada aluno exponha
sua região e o grupo social em que convive. Realizar uma breve sondagem quanto ao interesse do aluno por leitura,
qual estilo que lhe chama a atenção, se gosta de relatar e registrar e como realiza essas atividades.
Apresentar uma música, com a intenção de que os alunos percebam as diferenças entre linguagem formal e linguagem informal.
Análise de um pequeno diálogo, para observar se o aluno difere o uso da linguagem.
Metodologia É necessário que o aluno de 6º ano esteja ciente dos objetivos do projeto,
para que possam ter êxito na realização das atividades, é papel do professor esclarecer esses objetivos para que suas atividades propostas sejam realizadas
alcançando seu propósito. O questionário investigativo, permite que o professor realize uma sondagem
para conhecer o interesse do aluno e suas expectativas em relação ao projeto apresentado, e a apresentação da música e de um pequeno texto que esclarece as diferentes formas de linguagem.
Recursos Data show Imagens de linguagem formal e linguagem informal Imagens do preconceito linguístico
https://www.google.com.br/search?q=atividade+para+6%C2%BA+ano+sobre+o+preconceito+linguistico&espv=2&biw=1024&bih=509&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiBztDIooLOAhUq7IMKHfPZDgEQsAQIMA
Material Questionário investigativo: 1) Você sabe o significado das palavras, “preconceito linguístico”, responda
com suas palavras, depois da apresentação da professora sobre o projeto? R- 2) Para quem não conhece a língua padrão, essa pessoa pode ser
prejudicada? Você sabe explicar como? R- 3) O que você pensa ao ouvir o seguinte ditado: “brasileiro não sabe
português e que só em Portugal se fala bem o português”. R- 4) Há preconceito linguístico em seu entorno social? R- 5) A língua portuguesa do Brasil, diversifica-se nas diversas regiões do
país. Isso gera uma polêmica sobre quem realmente fala o português corretamente. Qual seria sua reação ao perceber que uma pessoa tem um dialeto diferente do seu, e com isso esta sofrendo com o preconceito?
R- 6) Nós brasileiros sabemos que não somos um só e se sabemos que a
mistura existe, por que a pretensão de unificar a nossa linguagem? R- Apresentação da música
CUITELINHO
(Canção de domínio público)
Cheguei na bêra do porto
Onde as ondas se espáia
As garça dá meia volta
E senta na bêra da praia
E o cuitelinho num gosta
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai
Aí quando eu vim de minha terra
Despedi da parentaia
Eu entrei no Mato Grosso
Dei em terras paraguaia
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai
A tua sôdade corta
Como aço de navaia
O coração fica aflito
Bate uma, a outra faia
Os óio se enche d`água
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
http://letras.terra.com.br/renato-teixeira/298332/
QUESTÃO 7
Nesta linda canção, palavras como “bêra”; “se espáia”; “parentaia”; “bataia”,; “sôdade” e
“Os óio” são exemplos de linguagem
(A) ensinada nas escolas e empregada nos tribunais.
(B) estudada nas gramáticas e nas aulas de matemática.
(C) encontrada nas bulas de remédio e nos jornais urbanos.
(D) falada todos os dias em algumas cidades do interior do Brasil.
Escola
Rodrigo, trouxe os exercícios da semana passada?, perguntou a professora.
Eu truce, mas o di onti eu num consegui...
(...)
E porque não conseguiu?
Tive uns problema e num tinha quem me insinassi.
JOSÉ, Elias. Uma escola assim eu quero para mim. São Paulo, FTD, 1993.
QUESTÃO 3
O trecho “ Eu truce, mas o di onti eu num consegui... ”, representa uma linguagem:
(A) formal.
(B) informal.
(C) técnica
(D) científica.
2º encontro Tema Texto de Jô Soares Interpretação do texto Uso da linguagem padrão
Duração do planejamento 4horas/aula
Objetivos Realizar a identificação das probabilidades de linguagem: escrita e fala. Observar que é mais elaborada e espontânea do que a escrita. Reescrita do texto, que se encontra em uma linguagem informal, para a
linguagem formal.
Metodologia Realizar a copia e a leitura do texto, identificando as dificuldades que essa
atividade atribui aos alunos, sempre observando as duas modalidades tanto a escrita quanto a fala, destacando as diferenças entre as duas, os recursos próprios de cada uma a expressividade, espontaneidade e naturalidade. Observar na leitura a realizar-se ,que ocorre a entonação e pausas, além de recursos corporais como os gestos, as expressões faciais, olhares, etc.
Recursos
Língua Falada e Língua Escrita
A fala e a escrita são duas modalidades diferentes da língua. A língua escrita é mais elaborada e menos econômica, não dispõe dos recursos próprios da língua falada. A língua falada é mais expressiva, espontânea e natural, pois recorre à entoação e pausas, além de recursos como gestos, olhares, etc.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=56690
“Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala”
Pois é, u purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é uma
língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão purexemplo. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é o purtuguêis. Quem soube fala sabi iscrevê.
Jô Soares, Revista “Veja” – 28.11.90. http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/lingua-escrita-e-oral-nao-se-fala-como-se-escreve.htm
Material 1) Leia o texto de Jô Soares, e relate quais as dificuldades que teve em
realizar essa atividade, você reconhece todas as palavras do texto? Isso impediu você de compreendê-lo?
R- 2) No texto o autor quer chamar a atenção para duas modalidades da
língua, quais são elas? R- 3) Em sua opinião, esse texto se aproxima mais de uma linguagem escrita
ou de uma linguagem falada? Explique sua opinião. R- 4) Você acredita, que a pessoa que escreve um texto como o de Jô Soares,
sofre alguma forma de preconceito? Explique. R- 5) Imagine em que situação de comunicação esse texto pode estar
ocorrendo, qual a sua finalidade e qual o assunto? R- 6) Reescreva o texto em seu caderno, substituindo a linguagem informal
por uma linguagem formal. R-
7) Na história em quadrinhos abaixo, complete os balões usando as duas
formas de linguagem, formal e informal, logo após justifique o emprego de cada uma delas, explique porque atribuiu a fala a cada personagem.
https://www.google.com.br/search?q=atividades+de+historia+em+quadrinhos+para+completar+de+dom%C3%ADnio+publico&biw=1024&bih=509&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiekpv40KrOAhUJ6oMKHV5tDAQQ_AUIBigB
R-
3º encontro
Tema Texto de Patativa do Assaré (Vaca Estrela Boi fubá) Interpretação do texto Uso da linguagem regional
Duração do planejamento 4horas/aula
Objetivos Ler oral e silenciosamente o texto sugerido, evidenciando a habilidade para
reconhecer informações e detectar o uso regional da linguagem. Expressar-se por escrito, estruturar frases a partir de um tema sugerido. Reescrever um texto de acordo com a linguagem de determinada região.
Metodologia Com base no texto escolhido, realizar uma leitura em que o aluno identifique as
diferenças culturais de linguagem, realizando um estudo de vocabulário indagando sempre o aluno em relação do que é correto ou não, qual o motivo de falarmos de uma certa forma no Sul do país e de outra no Norte, pesquisar, conhecer e diferenciar significados e semelhanças entre as palavras, podendo assim realizar as atividades propostas.
Como prática em sala de aula, iniciar um debate sobre as questões linguísticas, discutir os diversos fatores que envolve a nossa linguagem, como: regional, cultural, contextual e o natural.
Recursos Linguagem regional Mapa do Brasil – político Estudo do texto Interpretação Reescrita de texto
https://www.google.com.br/search?q=mapa+do+brasil+politico&espv=2&biw=1024&bih=494&site=web
hp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjk1NvAtc7QAhXKGpAKHfZZDcYQ_AUIBigB#imgr
c=eMW16U1iIZWg2M%3A
1) Em companhia de um colega, pesquise no mínimo quatro palavras para cada
região do Brasil que seja de uso cultural, regional, contextual ou natural do local.
Vocês devem citar o nome da cidade em que pesquisaram o dialeto, se souberem
dar informações sobre o grupo de falantes usuários dessa linguagem como o grupo
social a que pertencem, e por fim, façam um breve comentário sobre as diferenças
e semelhanças linguísticas que observaram em nossa língua.
R-
VACA ESTRELA E BOI FUBÁ
Patativa do Assaré
(...)
Eu sou fio do nordeste,
Não nego meu naturá.
Mas uma seca medonha
Me tangeu de lá para cá.
Lá eu tinha o meu gadinho,
Não é bom nem imaginá.
Minha linda Vaca Estrela
E o meu belo Boi Fubá.
Quando eu era de tardezinha,
Eu começava a aboiá.
Ê, Vaca Estrela,
Ô, Boi Fubá.
(...)
Hoje nas terras do sul,
Longe do torrão natá,
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passá,
As água corre dos’oio,
Começo logo a chorá,
Lembro minha vaca estrela
E o meu lindo Boi Fubá
Com sodade do Nordeste
Dá vontade de aboiá.
Ê, Vaca Estrela,
Ô, Boi Fubá.
www.vagalume.com.br/fagner/vaca-estrela-e-boi-fuba.html
QUESTÕES:
1) O tipo de linguagem usada no texto “Vaca Estrela e Boi Fubá” é regional porque
caracteriza uma região específica do país. Que região é esta?
R-
2) Quais as palavras do texto que embasaram esta conclusão? R-
3) Elabore uma oração com as palavras típicas da região sul- estado do Rio Grande
do Sul (Se não conhecer o significado da palavra elabore as frases fazendo
suposições)
[Tchê, barbaridade, pestiado, gaudério]
R-
4) Elabore uma oração com as palavras típicas da região norte- estado do Pará -
abaixo (Se não conhecer o significado da palavra elabore as frases fazendo
suposições)
[Égua, paidégua, arriado, estribado]
R-
5) Reescreva o texto abaixo caracterizando-o com a linguagem regional paraense.
Outra do analista de Bagé
Um dia entrou um paciente novo no consultório.
― Buenas, tchê ― saudou o analista. ―Se abanque no más.
O moço deitou no divã coberto com um pelego e o analista foi logo lhe alcançando a cuia
com erva nova. O moço observou:
― Cuia mais linda.
― Côsa mui especial. Me deu meu primeiro paciente. O coronel Macedônio, Lá pras
bandas de Lavra.
Luis Fernando Veríssimo. Outras do analista de Bagé. Porto alegre: L&PM, 1982
R-
4º encontro Tema Duração do planejamento 4horas/aula
Objetivo O objetivo dessa aula é mostrar para o aluno a existência de variações de uso da
nossa Língua Portuguesa, decorrente dos seguintes fatores: regionais, culturais, contextuais e naturais.
Mostrar ao aluno, que ele pode fazer escolhas linguísticas em cada situação que for usar a língua, levando em consideração a quem está se dirigindo, oralmente ou por escrito.
Metodologia
Nossa primeira atividade, será reconhecer no aluno e deixar claro para ele que existe duas formas de linguagem: uma culta e outra coloquial, e que cada uma se desempenha de acordo com as situações em que cada falante se encontra, e como já vimos no encontro anterior, nosso país é muito extenso com uma grande diversidade linguística, e que chegamos ao verdadeiro objetivo desse projeto que é, sabermos que essas variações não podem gerar preconceitos.
Recursos Charges
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6641
1) Querido aluno, cada falante apende uma linguagem que desde cedo apresenta algumas características estruturais básicas que permitem seu uso para a comunicação, que variam devido alguns fatores, um deles é a idade do falante. Um adolescente como por exemplo, não usa o mesmo vocabulário que seu avô, sua primeira atividade nesse encontro é conversar com seus familiares e criar um quadro com duas listas de vocabulários, (Linguagem do adolescente X Linguagem dos mais velhos).
R-
2) Sobre a imagem, no texto é utilizada uma linguagem mais formal ou menos formal? R-
3) Identifique na charge expressões populares que aparecem nos balões, justifique o uso de tais expressões e que pessoas usualmente as empregariam?
R-
4) Crie uma fala para a árvore, usando a linguagem informal. R-
5) Se trocássemos as falas dos balões por outras como: “Não há uma folha se quer em seus galhos, árvore!” o efeito humorístico continuaria? Qual a funç
R-
https://www.google.com.br/search?q=imagens+preconceito+linguistico&tbm=isch&tbs=rimg:CVqCfTVW663-Ijjj10YzyC4HLA1pkFaEraqkNDg5NzwIwmvp_1V4g46EaPbZTg93QuhG613Uj5-VallAR2dGYuli7VSoSCePXRjPILgcsEdjntyvF6sjIKhIJDWmQVoStqqQR_15GBdO75hJMqEgk0ODk3PAjCaxFarEHLL1s_1JyoSCen9XiDjoRo9EQgxACD3omz9KhIJtlOD3dC6EboRc1afvGnJBcQqEgnXdSPn5VqWUBG5-DPeVAL-yCoSCRHZ0Zi6WLtVEaTdkIwyCzpy&tbo=u#imgrc=49dGM8guByxr5M%3A
Observe as imagens acima e responda as perguntas a seguir:
1) Qual tipo de linguagem o personagem das imagens usou para se expressar? R-
2) Observando bem as imagens, diga pelo menos dois fatores que contribuem para que o personagem fale dessa forma?
R-
3) Esse jeito como o personagem falou compromete a compreensão por parte do ouvinte- leitor?
R-
4) Essa linguagem usada pelo personagem nas charges é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
R-
5) Reescreva as falas do personagem, seguindo a norma padrão da língua.
R-
6) Depois de muita reflexão e estudo sobre o tema, ”O Preconceito Linguístico e a Identidade Social”, realizaremos um debate, expondo o ponto de vista individual, de o que podemos fazer para que o preconceito não ocorra no meio em que vivemos.
R-
Bibliografia BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola,
2002. BAGNO, M. Dramática da Língua Portuguesa: tradição gramatical, mídia &
exclusão social. São Paulo: Loyola, 2003. LISBOA, R. Língua Cifrada: blogs (folha teen) Folha de São Paulo, 1º de
setembro de 2003. MARTINS, J. S. A Proibição da língua brasileira. Folha de São Paulo. Domingo, 20
de julho de 2003. Terra, E. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 1997. BETHANIA, M. Entre a evidência e o absurdo: sobre o preconceito linguístico.
Sites https://www.google.com.br/search?q=atividade+para+6%C2%BA+ano+sobre+o+preconceito+linguistico&espv=2&biw=1024&bih=509&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiBztDIooLOAhUq7IMKHfPZDgEQsAQIMA
http://letras.terra.com.br/renato-teixeira/298332/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=56690 http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/lingua-escrita-e-oral-nao-se-fala-como-se-escreve.htm https://www.google.com.br/search?q=atividades+de+historia+em+quadrinhos+para+completar+de+dom%C3%ADnio+publico&biw=1024&bih=509&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiekpv40KrOAhUJ6oMKHV5tDAQQ_AUIBigB
https://www.google.com.br/search?q=mapa+do+brasil+politico&espv=2&biw=1024&bih=494&site=web
hp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjk1NvAtc7QAhXKGpAKHfZZDcYQ_AUIBigB#imgr
c=eMW16U1iIZWg2M%3A
www.vagalume.com.br/fagner/vaca-estrela-e-boi-fuba.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=6641 https://www.google.com.br/search?q=imagens+preconceito+linguistico&tbm=isch&tbs=rimg:CVqCfTVW663-Ijjj10YzyC4HLA1pkFaEraqkNDg5NzwIwmvp_1V4g46EaPbZTg93QuhG613Uj5-VallAR2dGYuli7VSoSCePXRjPILgcsEdjntyvF6sjIKhIJDWmQVoStqqQR_15GBdO75hJMqEgk0ODk3PAjCaxFarEHLL1s_1JyoSCen9XiDjoRo9EQgxACD3omz9KhIJtlOD3dC6EboRc1afvGnJBcQqEgnXdSPn5VqWUBG5-DPeVAL-yCoSCRHZ0Zi6WLtVEaTdkIwyCzpy&tbo=u#imgrc=49dGM8guByxr5M%3A