Transcript
Page 1: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 1

Dependências Funcionais e

Formas Normais

Page 2: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 2

Introdução As dependências funcionais e as formas normais

estabelecem critérios de qualidade de desenho no modelo Relacional. Permitem detectar e prevenir a redundância e garantir a

coerência da informação. Fundamenta-se nas dependências entre os atributos das

relações

Ao nível do modelo Relacional, deve ser usado para detectar eventuais problemas associados à redundância e coerência da informação.

Ao nível do modelo Entidade Associação, deve ser usado para identifcar entidades e determinar os seus atributos.

Page 3: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 3

O problema da Redundância dos Dados

A redundância dos dados tem implicações ao nível da coerência e da completude da informação neles contidas

São bem conhecidos os seguintes problemas, designados por anomalias: Anomalia de inserção: quando os factos (conhecimento)

independentes não podem ser inseridos independentemente na base de dados.

Anomalia de eliminação: quando se elimina uma instância de um facto, perde-se instâncias de outros factos independentes.

Anomalia de actualização: quando a actualização de um facto implica a alteração de uma série de instâncias de outros factos independentes.

Page 4: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 4

Exemplo Introdutório

Anomalia de inserção: Só podemos indicar o preço de cada peça se existirem encomendas pendentes.

Anomalia de eliminação: Ao eliminar uma encomenda, perde-se a informação relativa ao preço de cada peça.

Anomalia de actualização: A alteração do preço de uma peça implica a alteração do mesmo em todas as encomendas existentes.

Encomenda

Nº Encomenda

Nº da Peça

Preço Unitário

Quantidade

Consideremos a seguinte Entidade /Relação

NºEncomenda | Nº Peça | Quantidade| Preço Unitário

| | |

| | |

Encomenda

Page 5: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 5

Exemplo Introdutório Dependências Funcionais

Encomenda

Nº Encomenda

Nº da Peça

Preço Unitário

Quantidade

NºEncomenda | Nº Peça | Quantidade| Preço Unitário

| | |

| | |

Encomenda

Nº Encomenda

Nº Peça

Quantidade

Preço Unitário

O problema reside nas relações de dependências entre os atributos da Entidade/Relação: o Nº da encomenda determina

Nº da peça, a Quantidade e o Preço Unitário.

O Nº da peça determina o Preço Unitário.

Diagrama de Dependências Funcionais

Page 6: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 6

Diagrama de Dependências FuncionaisOutro Exemplo

Nome-Director

Nome-Armazém

Endereço-Armazém

Peça Nº

Data-Inventário

QuantidadeExistente

Nome-Fornecedor Nº-Encomenda

QuantidadeEntregue

Que informação está contida neste Diagrama de Dependências Funcionais?

De que modo essa informação pode ser útil no desenvolvimento de esquemas Relacionais ou mesmo Conceptuais (ER)?

Page 7: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 7

Dependência funcional Seja uma relação R com conjuntos de atributos X e Y:

Diz-se que X determina Y se para todo o valor de X existe um só valor de Y.

Por outras palavras, sempre que dois tuplos têm um valor de X comum, têm também o valor de Y em comum.

Diz-se também que X é determinante, e representa-se graficamente por X-> Y.

A dependência funcional é um questão semântica. Não pode ser deduzida com base num conjunto de tuplos. Estes apenas podem confirmar que determinada dependência não existe.

X é uma super-chave se X->R, sendo R o conjunto de todos os atributos da relação R

Page 8: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 8

Propriedades das Dependências Funcionais

(regras de Armstrong)

Reflexividade Se Y está contido em X, então X-> Y

Incremento Se X -> Y, então X Z -> YZ

Transitividade Se X -> Y e Y -> Z, então X-> Z

Page 9: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 9

Regras Derivadas

Auto-Reflexividade X -> X

Decomposição Se X -> Y Z, então X-> Y e X -> Z

União Se X-> Y e X -> Z então X -> YZ

Composição Se X-> Y e A -> B então XA -> YB

Page 10: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 10

Dependência total e atributos chaves

• Seja X um atributo e Y o conjunto de atributos { y1, y2, ...yn} tal que {y1, y2, ...yn} determina X, i.e. {y1, y2, ...yn} -> X

•Dizemos que X é completamente dependente de Y, se qualquer subconjunto dos elementos de Y não determina X.

•Dizemos que X é um atributo chave se pertence ao identificador da Entidade ou à chave primária da Relação

Page 11: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 11

As Formas Normais

1 Forma Normal

2 Forma Normal

3 Forma Normal

5 Forma Normal

4 Forma Normal

Forma Normal Boyce Codd

Page 12: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 12

As Formas Normais Seja uma entidade (ou associação) X com atributos {i1,..,in, a1,...,am}Seja {i1,..,in} os atributos que constituem a chave de X.

A 1ª Forma Normal prende-se com a estrutura de cada atributo de X.

A 2ª Forma Normal prende-se com a dependência entre os atributos {a1,...,am} e os atributos {i1,..,in}.

A 3ª Forma Normal prende-se com as dependências mútuas entre os atributos {a1,...,am}.

A BCNF prende-se com a existência de várias chaves

Page 13: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 13

1ª Forma Normal

Uma relação está na 1ª Forma normal se todos os seus atributos são valores escalares.

Todas as relações “normalizadas” estão na 1ª Forma Normal

Pessoa Residência

João

Cidade Data

Cidade Data

LisboaFaro

Lisboa

01-02-9211-12-94

10-10-84

“Relação” não Normalizada Relação Normalizada

Pessoa

João

Cidade Data

Lisboa

Faro

Lisboa

01-02-92

11-12-94

10-10-84

João

Page 14: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 14

Problemas com a 1ª Forma NormalExemplo

ID_Pessoa | Projecto | OrçamentoProjecto | TempoGastoProjecto

| | |

| | |

Esta relação está na 1ª FN mas apresenta as anomalias de inserção, de actualização e de eliminação!

ID_Pessoa

OrçamentoProjectoProjecto

TempoGastoProjecto

A 1ª FN não assegura a resolução do problema das anomalias!

Page 15: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 15

Eliminação das Anomalias do Exemplo Anterior

ID_Pessoa | Projecto | TempoGastoProjecto

| |

| |

Estas relações já não têm as anomalias !

ID_Pessoa

TempoGastoProjecto

OrçamentoProjectoProjecto

Projecto | OrçamentoProjecto

| |

Projecto

A eliminação das anomalias implica a fragmentação da relação inicial em duas novas relações

Page 16: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 16

A 1ª Forma Normal e os Modelos Conceptuais

Qual a relação entre os atributos multivalor, os atributos compostos e a 1ª Forma Normal ?

Encomenda

Nº Encomenda

Nr-da-PeçaIdentificação

Ano

Em ambos os casos, os atributos Nr-da-Peça e identificação não são atributos escalares! Esta é a razão pela qual a conversão ER para Relacional implica a conversão dos atributos

multivalor e compostos em atributos simples

Page 17: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 17

A 2ª Forma NormalUma Relação está na 2ª Forma normal se está na 1ª Forma Normal e cada atributo não chave é completamente dependente

dos atributos chave. Ou seja, todos os atributos que não pertencem a

nenhuma chave são completamente dependentes de pelo menos uma chave.

Todas as relações na 1FN e com uma chave simples estão necessariamente na 2FN.

Nada se diz quanto às dependências mútuas entre os atributos que pertencem às chaves.

Nada se diz quanto às dependências mútuas entre os atributos que não pertencem às chaves.

Page 18: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 18

2ª Forma NormalExemplo 1

Consideremos a Relação R(A,B,C,D) e a dependência A -> D

(as dependências AB ->C e AB ->D são implícitas) Esta relação não está na 2ª FN. A decomposição da relação R com vista à 2ª FN passa por criar

as seguintes Relações:

R1(A,B,C) com a dependência AB -> C R2(A,D) com a dependência A -> D

cada atributo não chave é completamente dependente dos atributos chave

Page 19: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 19

2ª Forma Normal - Exemplo 2

Exame( Nº-Estudante,Nome-Cadeira, Professor,Nota)

Dependências da relação Exame: Nº-Estudante, Nome-Cadeira Professor,Nota Nome-Cadeira Professor

Estudante Nº

Cadeira Nome

NotaExame

Professor

Exame não está na 2FN

Estudante

Cadeira

Exame

Nome

Nota

Professor

Exame está na 2FN

O atributo Professor não pode ser atributo de Exame!

Page 20: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 20

2ª Forma Normal – Exemplo 3

Esta Entidade/Relação está na 2ª Forma Normal ?

Encomenda Nº da Peça

Preço Unitário

Quantidade

NrEncomenda

Preço TotalNrEncomenda

Nº Peça

Quantidade

Preço Unitário

Preço Total

Encomenda(NrEncomenda, NºPeça,PreçoUnitário, Quantidade,PreçoTotal)

Cada encomenda refere-se apenas a uma quantidade de uma única peça.Considere a Relação (ou Entidade) Encomenda.

Page 21: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 21

Problemas com a 2ª Forma Normal As 2ª Forma Normal não

garante a não redundância da informação, sendo portanto possível que os problemas das anomalias existam também nas relações na 2FN. Por exemplo, a informação

sobre o preço de cada peça.

A redundância surge devido às dependências entre os atributos não chave.

NrEncomenda

Nº Peça

Quantidade

Preço Unitário

Preço Total

Page 22: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 22

Eliminação das Anomalias A eliminação das anomalias implica a eliminação das

dependências entre os atributos não chave. Tal implica a decomposição da Entidade/Relação original em

duas.

NrEncomendaNº Peça

Quantidade

Preço UnitárioNº Peça

Está na 2FN Estão na 2FN

NrEncomenda

Nº Peça

Quantidade

Preço Unitário

Preço TotalPreço Total

Page 23: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 23

A 3ª Forma Normal

Ou seja, a 3FN implica a 2FN e que não existam dependências entre os atributos não chave.

Todas as relações que apenas têm um atributo não chave estão na 3FN, se estiverem na 2FN.

Nada se diz quanto às dependências mútuas entre os atributos que pertencem às chaves.

Uma Relação está na 3ª Forma normal

se todos os atributos não chave são completamente dependentes dos atributos chave

e são independentes entre si.

Page 24: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 24

3ª Forma Normal: Exemplo 1

Consideremos a Relação R(A,B,C) e a dependência B-> C

Esta relação não está na 3ª FN. A decomposição da relação R com vista à 3ª FN passa por criar

as seguintes Relações:

R1(B,C) com a dependência B -> C R2(A,B) com a dependência A -> B

cada atributo não chave é completamente independente dos restantes atributos não

chave

Page 25: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 25

3ª Forma Normal: Exemplo 2

Nº Empregado Nome, Departamento, Divisão,Chefe

Departamento Divisão

Divisão Chefe

Empregado

Nº Empregado

Departamento

Chefe Divisão

Nome

não está na 3FN

v

Nº EmpregadoEmpregado

Do

está na 3FN

Nome

Departamento

ChefeDa

DivisãoDivisão

Departamento

Page 26: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 26

3ª Forma Normal: Exemplo 3

Nº Empregado, Nº Departamento Orçamento, Nº Horas, Nº Projecto

Nº Projecto Orçamento

Trabalha( Nº Empregado, Nº Departamento, Orçamento, Nº Horas, Nº Projecto)

Trabalha não está na 3FN, porque Projecto determina Orçamento e não é chave

Empregado

Nº Empregado

Orçamento

Piso

Nome

Nº DepartamentoDepartamento

TrabalhaNº Horas

Nº ProjectoTrabalha

Nº Horas Nº Projecto

Orçamento

Projecto

Page 27: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 27

Problemas com a 3ª Forma Normal

Os problemas da 3FN surgem quando: Existem dependências entre os

atributos das chaves, por exemplo:

Existem várias chaves compostas, com pelo menos um atributo comum, por exemplo:

a1,a2 a3,a4a3,a2 a1,a4

a1 a3a3 a1

X

X(a1, a2, a3, a4)

Seja a Entidade/Relação Xcom os seguintes atributos e chaves

a1

a2a3

a4

Page 28: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 28

Problemas com a 3ª Forma Normal: Exemplo

O director de cada projecto é armazenado várias vezes

O director de um projecto só é armazenado quando o projecto encomendar peças

Um projecto não pode ser armazenado enquanto o seu director não for conhecido

A mudança de um director de um projecto implica a mudança de vários tuplos

PeçaQuantidade

Director

Projecto

Relação Usa

Projecto | Director | Peça | Quantidade

| | |

| | |

Problemas:

Estes problemas resultam de:• peça ser partilhada por determinantes, e • dependência entre Director e Projecto

Page 29: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 29

A Forma Boyce Codd(BCNF)

Uma Relação está na BCNF quando todos os determinantes são chave

Não existem dependências entre os atributos não chave

Não existem dependências entre sub-conjuntos dos atributos das chaves.

A BCNF só se distingue da 3FN quando: Existe mais do que uma chave As chaves são formadas por vários atributos

Page 30: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 30

Exemplo -1Chaves Disjuntas

Seja a Relação Fornecedor : Fornecedor (F#, Nome, Estado, Cidade)

F#

Nome

Estado

Cidade

Em que FN esta Relação está ? Que anomalias são possíveis na relação

Fornecedor ? Que inconvenientes resultam da existência de 2

chaves candidatas ?

Page 31: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 31

Exemplo - 2Chaves Sobrepostas

Seja a Relação Venda : Venda (F#, P#, Fnome,Quantidade)

F#

FNome

Quantidade

Em que FN esta Relação está ? Que anomalias são possíveis na relação ? Quais são as decomposições mais

convenientes ?

P#

Page 32: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 32

Exemplo -3

Seja a Relação Aulas : Aulas (Disciplina,Professor,Aluno) Professor

Em que FN esta Relação está ? Que anomalias são possíveis na relação ? Quais são os inconvenientes das seguintes

decomposições ? V1 (Aluno,Professor) e V2 (Professor,Disciplina) V1 (Aluno,Disciplina) e V2 (Professor,Disciplina) V1 (Aluno,Disciplina) e V2 (Professor,Aluno)

Aluno

Disciplina

Page 33: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 33

Notas sobre a decomposição de Relações/Entidades

A decomposição de uma relação ou entidade com vista à sua normalização pode implicar a perda de informação.

O Problema da Perda de Informação Entre as decomposições que não implicam a

perda de informação, importa decidir sobre a mais correcta.

O Problema da Perda das Dependências

Page 34: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 34

Decomposição com perdas de informação Seja R1(A,B,C), e A-> B e C-> B. Consideremos a decomposição de R1 em R2(A,B) e R3(B,C) ,e a

sua posterior restituição em R´1. Existe perda de informação!

A | B | C

a1 | b1 | c1

a3 | b1 | c2

a2 | b2 | c3

a4 | b2 | c4

A | B | C

a1 | b1 | c1a1 | b1 | c2a3 | b1 | c1a3 | b1 | c2a2 | b2 | c3a2 | b2 | c4a4 | b2 | c3a4 | b2 | c4

A | B

a1 | b1

a3 | b1

a2 | b2

a4 | b2

B | C

b1 | c1

b1 | c2

b2 | c3

b2 | c4

R1

R2

R3R´1

Decomposição

Junção

Page 35: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 35

Decomposição sem perdas de informação

A decomposição de uma relação diz-se sem perdas (lossless-join decomposition) quando esta pode ser obtida a partir do join natural das relações resultantes da decomposição

A decomposição de uma relação R(X,Y,Z) (em que X, Y, Z são conjuntos de atributos) em R1(X,Y) e R2(X,Z) é sem perdas se X->Y ou se X->Z. (Teorema de Heath´s)

Page 36: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 36

Decomposição sem perdas de Informação: Exemplo

X | Y | Z

x1 | y1 | z1

x2 | y2 | z2

x3 | y2 | z1

x4 | y1 | z2

X | Y

x1 | y1

x2 | y2

x3 | y2

x4 | y1

X | Z

x1 | z1

x2 | z2

x3 | z1

x4 | z2

R1: X-> Y, X-> Z, YZ-> XR3: X-> Z

Decomposição

Junção

R2: X-> YX | Y | Z

x1 | y1 | z1

x2 | y2 | z2

x3 | y2 | z1

x4 | y1 | z2

R´1

Page 37: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 37

Exemplos de Decomposições Seja a Relação

Fornecedor (F#, Estado, Cidade).

Decomposição 1 F1 (F#, Estado) e F2(F#,Cidade)

Decomposição 2 F1 (F#, Estado) e F2(Cidade,Estado)

A 1ª não implica perdas, enquanto na segunda perde-se a dependência F# ->Cidade

Page 38: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 38

Exemplo (1)

Encomenda não está na 1FN. Porquê ? Quais são as anomalias que se podem verificar?

Encomenda

NrEncomendaItem

Data

Codigo-Peça

Quantidade

Preço

NrCliente

NomeCliente

Page 39: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 39

Exemplo (2) Este esquema está na 1FN, mas não está na 2FN.

Porquê ? Quais são as anomalias que se podem verificar?

Detalhe(NrItem, NrEncomenda,PreçoUnitário, Quantidade)Encomenda(NrEncomenda,Data,NrCliente,NomeCliente)

Encomenda

NrEncomenda

Data

NrItem

Quantidade

PreçoUnitário

Detalhe Da

NrCliente

NomeCliente

Page 40: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 40

Exemplo (3) Este esquema está na 2FN, mas não está na 3FN.

Porquê ? Quais são as anomalias que se podem verificar?

Detalhe(NrItem, NrEncomenda, Quantidade)Item(NrItem, PreçoUnitário)Encomenda(NrEncomenda,Data,NrCliente,NomeCliente)

Encomenda

NrEncomenda

Data

NrItem

Quantidade

PreçoUnitário

Detalhe

NrCliente

NomeCliente

Item

Page 41: Formas Normais Pedro Sousa 1 Dependências Funcionais e Formas Normais

Formas Normais Pedro Sousa 41

Exemplo (4) Este esquema está na 3FN

Detalhe(NrItem, NrEncomenda,PreçoUnitário, Quantidade)Item(NrItem, PreçoUnitário)Encomenda(NrEncomenda,Data,NrCliente)Cliente(NrCliente,NomeCliente)

Encomenda

NrEncomenda

Data

NrCliente

NomeCliente

Cliente

DoNrItem

Quantidade

PreçoUnitário

DetalheItem


Recommended