Fraturas do Pé
Luiz Carlos Bonfim Júnior Daniel Ismael e Silveira
Fraturas do Tálus
l 1% de todas as fraturas l “Astrágalo de aviador” (Anderson, 1919)
l Acidentes automobilísticos, motociclísticos, quedas de altura e esportes.
l Diagnóstico – Radiografias em AP, perfil e oblíqua dorso
plantar do retropé.
Classificação
l Anatômica – Osteocondrais da cúpula – Fraturas do corpo – Fraturas do colo – Fraturas da cabeça
Fraturas Osteocondrais
l Berndt e Harty (1959) l Mecanismo de Lesão l Diagnóstico
– História – Exame Físico – Exames de imagem
l Classificação (Berndt e Harty )
Classificação (Berndt e Harty)
das Fraturas
Osteocondrais
Fraturas Osteocondrais
l Tratamento – Bota gessada e descarga por 6 semanas até
evidência de consolidação – Lesões não tratadas
l Prognóstico
Fraturas do Corpo
l Sneppen (1977) – I - Compressão (20%) – II - Cisalhamento (33%) – III - Tubérculo posterior (20%) – IV - Tubérculo lateral (19%) – V - Esmagamento (8%)
Fraturas do Corpo-Tratamento
l Compressão pequena sem inclinação do talo l Compressão maior ou fragmentos livres l Cisalhamento
– Redução incruenta impossível ou insuficiente – Redução cruenta com acesso lateral – Imobilização por 6 semanas – Bom prognóstico em mais de 50 %
Fraturas do Corpo-Tratamento
l Fratura dos tubérculos posterior ou lateral – Tratamento conservador quando desvio < 1mm – Redução cruenta e fixação com parafusos
l Fraturas com esmagamento – Lesões associadas de maléolos e partes moles – A redução da tróclea não é possível – Imobilização em posição funcional e inicio de
mobililização o mais breve possível.
Fraturas do Colo do
Tálus
Fraturas do Colo do Tálus
l Irrigação – Artéria do seio tarsiano
(A. Dorsal do pé) – Artéria do canal tarsiano
(A. Tibial posterior)
l Sinal de Hawkins
Fraturas do Colo do Tálus
l Hawkins I – Bota gessda e descarga por 8 a 10 semanas
l Hawkins II – Redução incruenta + imob 10 a 12 semanas – Fixação interna com fios de Kirschner ou
parafusos l Hawkins III
– Redução aberta e fixação
Fraturas do Colo do Tálus
l Hawkins IV – Redução aberta e fixação de fraturas e luxações
(inclusive a talonavicular)
l Necrose avascular – Prevenir colapso da cúpula – Não levar a nova cirurgia de imediato
Fraturas da Cabeça do Tálus
l São Raras l Mecanismo de lesão l Lesões associadas l Sem deformidade importante - Imobilização
por 6 semanas + palmilha . l Fragmentos articulares - excisão ou fixação. l Artrose pós-traumática -artrodese
Fraturas do Calcâneo
Fraturas do Calcâneo
l Mecanismo do trauma : – Queda de altura (75%) – Trauma direto, torções e avulsão (25%)
l Características da fratura
Fraturas do Calcâneo l Exame clínico
– Dor no retropé, edema – Aspecto plano do pé, alargamento do calcanhar
l Exames Radiológicos – Oblíqua dorsoplantar (extremidade anterior) – Perfil (Ângulos de Böhler e Gissane) – Axial do calcâneo
l em decúbito dorsal l em decúbito ventral
Fraturas do Calcâneo
Fraturas do Calcâneo
Classificação
l Extra-articulares (25%) – Fratura da tuberosidade (“fratura em bico”) – Fratura do sustentaculum tali – Fraturas de avulsãoFraturas de compressão da
porção anterior l Intra-articulares (75%)
– Fraturas “em língua” – Fraturas de depressão articular
Fraturas do Calcâneo
Tratamento
l Sem deslocamento ou deslocamento mínimo - TTO Conservador – Bota gessada (4 a 6 semanas)
l Extra articular tipo “em bico” – redução incruenta + gesso cruropodálico (4 sem)
+ Bota gessada (3-4 sem) l Extra articular do sutentaculum tali
– Redução incruenta + bota gessada 6-8 sem
Tratamento
l Fraturas tipo depressão vertical simples – Tto conservador
l Fraturas tipo “em língua” – Método de Essex-Lopresti
l Fraturas tipo depressão articular – Redução cirúrgica e fixação por fios de
Kirschner, parafusos, grampos, placas de reconstrução, etc.
– Enxerto esponjoso autógeno
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