353.811 F981r A77 AB
FUNDAÇAo GETULIO VARGAS
RELATÓRIO
N.Cham: 353.811 F981r A77
Título: Relatorio anual 1977/ Fundação Getulio Vargas.-
111I~ III~ II~II~~~ II~~~IIIII~ I11I1I11 000084644 I bib-id: vtls000059434
Arquivo Bibliográfico
FGV/lnstituto de Documentação Editora da Fundação Getulio Vargas
Rio de Janeiro, 1978
FUNDAÇAo GETULIO VARGAS
RELATÓRIO
Presidente Luiz Simões Lopes Superintendente-Geral Roberto Hermeto Corrêa da Costa
Conselho Diretor
Presidente Luiz Simões Lopes Vice-Presidente Jorge Oscar de Mello Flôres
Membros Alberto Sá Souza de Britto Pereira Carlos Medeiros Silva
Presidente Vice-Presidente
Membros
Eugênio Gudin Isaac Kerstenetzky José Joaquim de Sá Freire Alvim Octavio Gouvêa de Bulhões
Conselho Curador
Maurício Nabuco Alberto Pires Amarante Aldo Batista Franco Alzira Vargas do Amaral Peixoto Antônio Garcia de Miranda Netto Antônio Ribeiro França Filho Apolônio Jorge de Faria Salles Celso Timponi Cezar Reis de Castanhede e Almeida Estado de São Paulo (representado por Murilo Macedo) Francisco Montojos Heitor Campello Duarte Henrique Domingos Ribeiro Barbosa .João Carlos Vital José de Nazaré Teixeira Dias Moacyr VelJoso Cardoso de Oliveira Paulo de Tarso Leal Rafael da Silva Xavier Rubens O'Almada Horta Pôrto Theodoro Arthou
Sumário
INTRODUÇÃO 7
PARTE I ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR 9
1 . Assembléia Geral 9 2. Conselho Curador 10 3. Conselho Diretor 11 4. Presidência 11 5. Superintendência Geral 11 6. Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa 12
PARTE II ADMINISTRAÇÃO ESPECÍFICA 13
1. Pesquisa 13 1.1 Teses de Mestr·ado e de Doutorado 14 2. Ensino 15 2.1 Cursos Avulsos 16 2.2 Cursos de Graduação 18 2.3 Cursos de Pós-Graduação 18 3. Informação 20 4. Cooperação Técnica 22 5. Convênios 23 6. 6.1 6.2
PARTE III
Relações Culturais 25 Congressos e Assemelhados 25 Viagens 27
ADMINISTRAÇÃO GERAL 29
1. Prestação de Contas 29 1.1 Balanço Patrimonial 29 1.2 Balanço Econômico 30 1.3 Balanço Financeiro 31 1.4 Aspectos da Execução Orçamentária 31
RETROSPECTO 37
Introdução
Na vida da Fundação Getulio Vargas, 1977 foi um periodo fecundo de consolidação e de afirmação. Vários de seus órgãos e serviços tinham ~~o-~ue celebrar, por que celebrar, e/puderam celebrar datas significativas, assinalando a sua presença e militância nas frentes culturais em que a FGV opera _ pesquisa, ensino, informação, cooperação técnica e cooperação cultural.
Em ordem cronológica, surge, em primeiro lugar, a efeméride do Jubileu de Prata da Escola Brasileira de Administração Pública, criada no dia 15 de abril de 1952.
Com base nas observações e análises feitas até aqui, talvez ainda seja cedo para avaliàr o papel desempenhado pela EBAP. É indiscutivel. entretanto, o efeito germinativo da sua atuação: a aceleração do desenvolvimento econômico do Brasil nos últimos 25 anos, com o surgimento de tantas empresas e projetos novos, possivelmente não se teria verificado com a mesma fluência e intensidade se a Fundação Getulio Vargas, de mãos dadas com a Organização das Nações Unidas e com o apoio do Governo federal. não tivesse criado, pioneiramente, em 1952, a Escola Brasileira de Administração Pública.
O modelo da EBAP serviu, dentro e fora da Fundação Getulio Vargas, para a multiplicação de estabelecimentos similares, os quais se empenharam na tarefa de preparar e apel,;feiçoar os milhares de administradores profissionais que hoje ocupam posições importantes, como executivos e assessores, em tantas empresas públicas e particulares, ao longo e através de todo o território nacional.
Foi na EBAP que emergiu e se consolidou, no Brasil, a carreira de adminis-
trador profissional. que se irradiou, depois, para toda a América Latina.
Ademais da solenidade comemorativa havida no dia 15 de abril, a Escola Brasileira de Administração Pública promoveu uma série de seminários e debates no periodo de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1977, focalizando temas momentosos, como aspectos econômicos da saúde, politica energética, politica educacional. politica social e desenvolvimento organizacional. ,
Vem, em seguida, a passagem do 309
aniversário do ISOP. Para comemorar seus 30 anos de existência, o Instituto" de Seleção e Orientação Profissional promoveu, no periodo de 1 a 5 de agosto, o Encontro Nacional de Psicólogos, durante o qual foram apresentados e debatidos trabalhos de psicólogos de todo o Brasil.
Cumpre ressaltar que o ISOP surgiu na Fundação Getulio Vargas, em 1947, como instituição única, pioneira, cabendo-lhe o crédito inequivoco de haver criado e consolidado no Brasil a carreira de psicólogo profissional.
A origem e o desenvolvimento do ISOP acham-se indissoluvelmente associados à pessoa do psicólogo espanhol Emilio Mira y López, sob cuja inspiração e direção o Instituto foi criado.
O Professor Emilio Mira y López, cientista de escol, autor de numerosas obras publicadas em vários idiomas, faleceu em Petrópolis no dia 16 de fevereiro de 1964.
O ponto culminante das comemorações do 309 aniversário do ISOP foi o lançamento, na sede da Fundação Getulio Vargas, do Curso de Doutorado em Psicologia, sendo a aula inaugural proferida pelo Prof. Edson Machado
de Souza, Diretor do Departamento de Assuntos Universitários do Ministério da Educação e Cultura.
Vem, a seguir, a passagem do 309 aniversário da Revista Brasileira de Economia, igualmente criada em 1947.
Na edição correspondente ao trimestre outubro/novembro, a RBE procedeu à avaliação do papel por ela desempenhado no processo de formação, informação e desenvolvimento da coletividade acadêmica brasileira na área da economia.
Essa edição põe de manifesto que a contribuição da RBE para o advento do economista profissional no Brasil foi decisiva: a sua história confunde-se com a própria história da profissão de economista no pais.
Um balanço da vida da RBE revelou que, nos seus 30 anos de existência, o periódico lançou em circulação 452 . artigos sobre uma faixa ampla de temas econÔmicos, desde a economia geral até a economia das leis.
A quarta efeméride coube à Conjuntu-
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ra Econômica, também comemorando 30 anos de existência, profusamente documentados pelas suas 360 edições. O material publicado pela Conjuntura Econômica nessas edições constitui um acervo especializado e único sobre a dinâmica da economia brasileira no período considerado.
A origem e a evolução da Conjuntura Econômica também se acham indissoluvelmente ligadas à pessoa de outro ilustre europeu, o economista alemão Richard Lewinsohn, fundador da revista.
O Economista Richard Lewinsohn, autor de muitas obras publicadas na Europa e no Brasil, faleceu em Madri, no dia 9 de abril de 1968.
Ao constatar a sua plenitude cultural com a série de eventos referidos, a Fundação Getulio Vargas reconhece e proclama sua dívida de gratidão para com Richard Lewinsohn e Emílio Mira y López, ambos refugiados políticos, que ela acolheu em seu seio e nele encontraram condições para desenvolver a sua capacidade criativa.
As efemérides comemoradas em 1977 como que se fundem numa única mensagem, indicando o pioneirismo da Fundação Getulio Vargas como agência geradora de novas profissões e de QOvos especialistas no Brasil. Basta que se atente para a influência que hoje exercem no país, como policy-makers, os administradores e os economistas.
Nem só pelas comemorações havidas em nossas frentes tradicionais de trabalho foi 1977 um ano fecundo na vida da Fundação Getulio Vargas. Pelo menos duas novas frentes de trabalho foram abertas nesse período: o periódico Forum Educacional, cujo número 1 correspondeu ao primeiro trimestre de 1977, e a instituição do referido Curso de Doutorado em Psicologia.
As atividades de administração geral, pesquisa, ensino, informação, cooperação técnica e relações culturais igualmente se desenvolveram em ritmo normal de trabalho e de acordo com os planos estabelecidos, conforme o presente relatório documentará.
Parte I
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
1. ASSEMBLÉIA GERAL
Na reunião anual de 30 de abril de 1977, a Assembléia Geral, presidida pelo Dr. Luiz Simões Lopes, com a presença de 166 membros, deliberou sobre os itens da seguinte ordem do dia:
1. Relatório anual das atividades da Fundação Getulio Vargas correspondente ao exercicio de 1976;
2. Balanço e Prestação de Contas do exercicio de 1976;
3. Eleição para renovação do terço do Conselho Curador;
4. Admissão de novo membro da Assembléia.
1.1 Voto de Pesar
Ao dar inicio aos trabalhos, o Presidente relembrou, com pesar, o recente falecimento da SrB Heloisa Alberto Torres, assinalando os méritos dessa eminente e estimada cientista e os relevantes serviços que prestou ao pais, como antiga diretora do Museu Nacional. e à Fundação, como membro da Assembléia Geral. Solidária co.m as palavras do Presidente, a Assembléia Geral aprovou, por unanimidade, a inscrição em Ata de voto de profundo pesar pelo falecimento da ilustre compatriota.
1.2 Relatório e Prestação de Contas
o Presidente, de acordo com o Edital de Convocação, solicitou ao Secretário que procedesse à leitura do relatório e da prestação de contas e respectivos anexos. O Secretário esclareceu que exemplares do relatório e da prestação de contas tinham sido distribuidos com antecedência aos membros da Assembléia, de modo que esta, se concordasse, poderia dispensar a leitura integral
desses documentos. Assim, sugeriu que se procedesse somente à leitura do resumo do mesmo relatório e das conclusões dos pareceres dos relatores no Conselho Diretor e no Conselho Curador, respectivamente, Conselheiros Ministro Carlos Medeiros Silva e Dr. Paulo de Tarso Leal, bem como do parecer do auditor independente Emilio Affonso Rodriguez, incumbido do exame dos livros e documentos da Fundação. Aprovada a proposta pela Assembléia, foi procedida a leitura do resumo do relatório e das conclusões dos pareceres indicados. Posta em discussão a· matéria, a Assembléia Geral aprovou, por unanimidade, o relatório das atividades, os balanços e a prestação de contas da Fundação Getulio Vargas correspondentes ao exercicio de 1976.
1.3 Eleição para Renovação do Terço do Conselho Curador
O Presidente, depois de designar os escrutinadores, que aceitaram a designação, declarou que os trabalhos seriam interrompidos por alguns minutos, a fim de que os presentes se munissem das cédulas destinadas à eleição dos sete membros do Conselho Curador que deveriam iniciar novo mandato de seis anos, de acordo com a renovação do terço do mesmo Conselho, prevista no art. lOdos Estatutos. Procedida a chamada para votação, constatou-se que dos 166 membros da Assembléia que assinaram o livro de presença, ·155 depositaram seus votos na urna. Reiniciados os trabalhos, foi feita a apuração dos votos com o seguinte resultado: foram encontradas na urna 155 cédulas, contendo 155 voto~ para Alberto Pires Amarante, Alzira Vargas do Amaral Peixoto, José de Nazaré Teixeira Dias, Mauricio Nabuco e Rafael da Silva Xavier e 154 votos para Rubens D'Almada Horta Porto e
Henrique Domingos Ribeiro Barbosa. Conhecido o resultado, o Presidente proclamou os eleitos, automaticamente empossados, com os mandatos estatutários para o periodo de 1977 a 1983.
1.4 AdmissAo de Novo Membro da Assembléia Geral
o Presidente comunicou que o Conselho Curador, em sua sessão de 25 de outubro de 1976, aprovou, nos termos do item V do art. 11 dos Estatutos, a proposta para que a Fiat do Brasil, Participações S.A., por ter efetuado doações no valor de Cr$30.000,OO, fosse incluída no quadro dos componentes da Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas. Nessas condições, submeteu à consideração da Assembléia Geral a proposta de homologação daquela decisão do Conselho Curador e conseqüentemente a admissão do novo membro mencionado. Posta em discussão, foi a proposta homologada pela Assembléia, por unanimidade.
1.5 Homenagem e Encerramento
Por proposta do Prof. Eduardo Lopes Rodrigues, aprovada unanimemente pela Assembléia Geral, foi outorgada delegação de poderes aos membros da mesa para assinatura da Ata, sem prejuízo da adesão de outros membros da Assembléia que desejassem subscrevê-la.
Antes de declarar encerrada a sessão, o Presidente franqueou o uso da palavra aos presentes. Falou o Prof. Benedicto Silva, informando que o biólogo brasileiro José Reis, membro da Assembléia Geral, fora distinguido pela Unesco com a concessão do Prêmio Kalinga, e propondo que se registrasse em Ata um voto de congratulações
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com aquele eminente cientista. A proposta foi aprovada, por unanimidade, pela Assembléia Geral. O Dr. João Carlos Vital, representante, por procuração, do homenageado, agradeceu essa demonstração de apreço dos membros da Assembléia. O Presidente, considerando esgotada a agenda, renovou os agradecimentos, em seu nome e em nome de todos os dirigentes e colaboradores da Fundação Getulio Vargas, aos membros da Assembléia pelo inestimável apoio com que têm estimulado e prestigiado os trabalhos da entidade, e declarou encerrada a sessão.
2. CONSELHO CURADOR
Houve três sessões do Conselho Curador em 1977: em 11 de abril, a 27~ extraordinária; em 26 de abril, a 6 P ordinária; e, em 31 de outubro, a 62~ ordinária.
Na reunião de 11 de abril foi designado o Conselheiro Paulo de Tarso Leal para relator da Prestação de Contas e do Relatório de 1976.
Em sua 61 a sessão de 26 de abril, o Conselho Curador, sob a presidência do Embaixador Maurício Nabuco, seu Presidente, aprovou a prestação de contas e o relatório de 1976. Nessa sessão, o Presidente comunicou que o Conselheiro Heitor Campello Duarte, em carta-telegráfica, propôs que se sugerisse ao Presidente da Fundação Getulio Vargas o exame da possibilidade de dedicar-se o Colégio Nova Friburgo à execução de programas intensivos de preparação e/ou atualização de métodos e conhecimentos de professores de nível médio. Esclarecia o autor da sugestão que uma iniciativa desse gênero contribuiria para o aprimoramento da base cultural de futuros candidatos ao ensino de graduação. Ponderava, finalmente, que a medida proposta, ao coincidir com a meta acalentada pelo grande missionário da edu-
cação Anísio Teixeira, constituiria uma forma de cultuar sua memória. O Conselho Curador deliberou, unanimemente, encaminhar a sugestão do Conselheiro Heitor Campello Duarte à consideração do Presidente da Fundação Getulio Vargas para os devidos fins. O Presidente do Conselho deu a palavra ao Presidente da Fundação Getulio Vargas, presente à sessão, para expor, conforme tem feito em sessões anteriores, os principais fatos e assuntos de interesse da administração da entidade. O Dr. Luiz Simões Lopes declarou, então, que comparecia à sessão, acompanhado do Vice-Presidente e demais membros do Conselho Diretor, que há pouco concluíra sua reunião, dando a essa visita coletiva o caráter de demonstração do mais alto apreço em que são tidos os trabalhos do Conselho Curador. A seguir, assinalou as realizações da Fundação no exercício de 1976, sintetizou sua situação econômico-financeira e mencionou as perspectivas presentes e futuras da instituição, reiterando seus agradecimentos aos eminentes colaboradores com que tinha a honra de contar, no Conselho Diretor e no Conselho Curador. O Conselheiro Antônio Ribeiro França Filho apresentou, em seu nome e no de seus colegas, congratulações ao Presidente da Fundação pela obra que vem realizando. Manifestou, igualmente, o reconhecimento aos méritos do Presidente do Conselho, Embaixador Maurício Nabuco, a quem dirigiu os votos de todos os presentes para que continuasse a desempenhar esse encargo, para satisfação e orgulho de seus companheiros. O Presidente do Conselho agradeceu a presença dos conselheiros, sua inestimável colaboração e as amáveis palavras com que mais uma vez o distinguiram, pedindo que constassem da Ata os votos de pleno restabelecimento dos conselheiros, que, por motivo de doença, não compareceram à sessão.
Em sua 62~ Sessão Ordinária, de 31 de outubro, o Conselho Curador, por proposta do Conselheiro Rubens D'Almada Horta Porto, apoiada pelos Conselheiros João Carlos Vital, José de Nazaré Teixeira Dias e Paulo de Tarso Leal, aprovou, unanimemente, a inscrição em Ata de um voto de profundo pesar pelo falecimento do Conselheiro Joaquim Bertino de Moraes Carvalho. Os conselheiros renderam homenagem póstuma, de saudade pela perda de um amigo e colega muito estimado e de reconhecido apreço pelos relevantes serviços prestados, como operoso e dedicado membro do Conselho Curador, à Fundação Getulio Vargas e, como engenheiro, ao pais, notadamente no antigo Instituto de Óleos do Ministério da Agricultura, do qual, por muitos anos, foi diretor. Em seguida, no uso de suas atribuições de velar pelo prestigio da instituição e opinar sobre assuntos de relev·ância, o Conselho Curador apreciou as informações sobre as atividades da Fundação, prestadas pelo Superintendente-Geral Dr. Roberto Hermeto Corrêa da Costa que, aludindo ao resumo dos principais tópicos do relatório semestral, acentuou, especialmente, no elenco de convênios e contratos firmados pela Fundação, aqueles que recentemente celebrou com o Ministério da Educação e Cultura e diversas Secretarias Estaduais de Educação, para a implantação e/ou implementação das habilitações básicas junto ao Departamento do Ensino Médio. Os Conselheiros comentaram a exposição do Superintendente-Geral, tendo recebido informações satisfatórias às consultas e observações que formularam. O Conselheiro João Carlos Vital referiu-se às comemorações dos 30 anos do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) e, entre as diversas homenagens recebidas pelo mesmo instituto, destacou o reconhecimento dos seus serviços, mani-
festado pelo Centro de Pesquisas e Ensino do Exército, que o considerou, formalmente, seu órgão consultivo. Referiu-se, ainda, à continua e cada vez mais estreita cooperação existente entre o ISOP e órgãos do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério do Trabalho. O Presidente da sessão, Conselheiro Apolônio Jorge de Faria Salles, agradeceu aos ·seus pares a distinção que lhe conferiram ao designá-lo mais uma vez para dirigir os trabalhos e formulou, em seu nome e em nome dos presentes, os votos de pronto restabelecimento do ilustre ConselheiroPresidente, Embaixador Mauricio Nabuco, que, por estar acamado, não pôde comparecer e presidir à sessão.
3. CONSELHO DIRETOR
O Conselho Diretor reuniu-se em sessões ordinárias em 29 de março, 26 de abril, 8 de setembro, 30 de novembro e 20 de dezembro.
Os principais assuntos discutidos pelo Conselho durante o ano de 1977 são a seguir enumerados em resumo: despesas de investimentos; alteração do regimento do INDIPO; extinção da Escola Técnica de Comércio; encerramento de atividades do Colégio Nova Friburgo; reajustamento salarial; despesas de equipamentos, instalações e material permanente; Relatório das atividades e Prestação de Contas do exercício de 1976; mudança de denominação do CETRHU; alterqção do regimento da EAESP; projeto de regimento do Curso de Doutorado em Psicologia do ISOP; Relatório semestral e balancete das contas; transferência de renda e contas nacionais; complementação da aposentadoria; proposta orçamentária para o exercício de 1978; alteração do regimento do ISEC; doações. Examinou ainda o Conselho, e as homologou, as portarias de tranferên-
cias de dotações e abertura de créditos suplementares.
O Conselho Diretor inscreveu em Ata votos de profundo pesar pelo falecimento da Sr~ Heloisa Alberto Torres, do Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carvalho e do Dr. Martim Affonso Xavier da Silveira, membros-fundadores da Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas. Registrou, igualmente, votos de pesar pelo falecimento do Dr. Luiz Arrobas Martins, ex-Vice-Presidente do Conselho de Administração da EAESP e da Sr8 Beatriz Vital Cardoso de Oliveira, filha do antigo membro do Conselho Diretor e atual membro do Conselho Curador, Dr. João Carlos Vital.
4. PRESID~NCIA
O Presidente desempenhou as atribuições estatutárias, presidindo à Assembléia Geral, ao Conselho Diretor, ao Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa, e participando das sessões do Conselho Curador. No exercício de suas atribuições, traçou a orientação geral e supervisionou, em instância final, os trabalhos da instituição. Paralelamente, recebeu, em entrevistas especiais, diversos visitantes ilustres, representantes de instituições nacionais e estrangeiras; firmou diversos convênios e acordos celebrados pela Fundação, orientando, apreciando ou dirigindo as respectivas negociações.
5. SUPERINTEND~NCI·A GERAL
Estatutariamente, cabe à Super:intendência Geral a responsabilidade gerencial da Fundação, incluindo-se entre as atribuições do SuperintendenteGeral as de praticar os atos necessários à boa administração da entidade; propor e promover a execução de planos aprovados pelo Conselho Diretor;
II
apresentar ao Presidente o plano de atividades e respectiva proposta orçamentária, bem como as prestações de contas de cada exercicio.
Excepcionalmente, coube à Superintendência Geral. em 1977, a supervisão do contrato de prestação de serviços de cooperação técnica firmado com o Ministério da Educação e Cultura para a implantação e/ou implementação das habilitações básicas (ensino de 29 grau) nas unidades da Federação. Deveu-se isso ao fato de haver o seu titular iniciado os estudos relacionados com a matéria quando diretor do Cebrace, órgão do MEC.
A execução desse contrato tornou necessária a assinatura de 22 convênios entre o MEC e as unidades da Federação e mais oito convênios entre o MEC e Universidades, todos com a interveniência da Fundação Getulio Vargas.
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6. CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA
o Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa realizou cinco sessões ordinárias em 1977.
Os principais assuntos discutidos nessas reuniões são a seguir enumerados em resumo: Discussão e aprovação de proposta de alteração do regimento do INDIPO/CPDOC; projeto de regulamentação do Prêmio Mira y López, concedido pela FGV/ISOP (aprovado); aprovação da proposta de alteração do regimento do IESAE; aprovação da proposta de alteração do regimento da EAESP; revisão da política editorial da FGV; aprovação do projeto de regimento do Curso de Doutorado em Psicologia do ISOP; sistemática de apresentação dos dados estatísticos dos cursos nos relatórios
anuais da FGV; análise da proposta de adoção de programas computarizados para o registro de dados acadêmicos de todas as atividades de ensino da FGV; discussão e aprovação de proposta do INDIPO no sentido de alterar a denominação de um de seus Centros de Estudos; aprovação de proposta da EAESP de alteração dos arts. 61 e 65 do regimento da Escola; aprovação de parecer relativo ao Plano da EAESP para efetivar curso na área de administração, através da TV; aprovação de Anteprojeto de Ato da Superintendência Geral, sistematizando a divulgaçao periódica da assistência técnica da FGV a outras entidades; noticias da Comissão Editorial da FGV, relatadas por seu Presidente, Conselheiro Roberto Hermeto Corrêa da Costa; discussão de Anteprojeto de Ato da Superintendência Geral. regulando o afastamento de servidores da FGV para seguir cursos no P ais ou no exterior.
Parte II
ADMINISTRAÇÃO ESPECíFICA
1. PESQUISA
A distinção entre pesquisa e estudo foi feita em consulta com os responsáveis pelos órgãos envolvidos e com base em normas emanadas do Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa. Segundo tais normas, deve-se entender por pesquisa uma "investigação cientifica ou técnico-cientifica sistematizada, cujo produto final assume a forma de relatório completo, sintese para divulgação especializada e monografia ou resumo para divulgação ampla". Similarmente, deve-se entender por estudo o "trabalho de investigação, levantamento e verificação que n'ão se enquadre nos requisitos acima".
Com essa inovação, o que se pretende é agrupar como projetos de pesquisa somente aqueles que abram caminhos novos ou dilatem os horizontes do conhecimento existente sobre determinado fenômeno. Conseqüentemente, as atividades de compilação de textos e/ou levantamento de fatos conhecidos ou detectados, já em circulação em épocas e documentos diferentes, passam a ser classificadas, embora empiricamente, como projetos de estudo.
Todavia, nenhum levantamento de fatos ou de textos merece per se o rótulo de pesquisa. Para que um projeto de pesquisa se caracterize como tal é indispensável que os fatos levantados e correlacionados sejam submetidos a um processo de análise e interpretação e, por fim, expostos em um documento, que pode ser tese, dissertação, relatório, manual, artigo, comunicação, etc.
o mesmo critério aplica-se aos projetos de estudo. Embora nestes o grau de originalidade' e de profundidade da
contribuição seja modesto ou inexistente, cumpre que todo projeto de estudo conduza igualmente à elaboração e emissão de um documento de circulação ampla ou restrita _ relatório, manuscrito, artigo, etc.
N as intrincadas atividades de pesquisa e estudo que se realizam continuamente na Fundação Getulio Vargas, muitos dos projetos iniciados fazem parte ou derivam de atividades-matriz de ensino e de pesquisa, de informação e de cooperação técnica.
Quanto à caracterização dos projetos de pesquisa e dos projetos de estudo, conservou-se o critério anterior, agrupando-os em três categorias:
1. Projetos repetitivos;
2. Projetos especiais concluidos;
3. Projetos especiais em andamento.
Percebe-se logo que repetitivos são os projetos periódicos (anuais, semestrais, mensais, etc.), que se executam mais ou menos rotineiramente no decorrer de cada ano.
Os projetos especiais são catalogados como projetos em andamento ou como projetos concluidos, de acordo com a respectiva situação no fim de cada ano. Registre-se que muitos projetos especiais podem durar vários meses e até anos; por isso aparecem uma ou mais vezes como projetos em andamento no relatório e, por último, como projetos concluidos.
Em virtude do mencionado desdobramento, os números relativos aos anos anteriores deixaram de ser comparáveis com os do ano de 1977.
'QUADRO 1-A - Pesquisas
Pesquisas 6rglos
Repetitivas Conclufdas Em Andamento
CICOM 7 EBAP 1 6 EAESP 23 28 EIAP 8 4 IBRE 27 24 16 EPGE 3 7 INDIPO 1 4 CPDOC 1 6 INDOC 1 lESAE 1 34 IRH 1 2 ISOP 7 4
Totais 28 77 112
QUADRO 1-8 - Estudos
Estudos
6rglos Repetitivos Conclufdos Em Andamento
CONCEP 8 5 CPDOC 3 CICOM 3 EBAP 1 EAESP 2 3 EIAP 40 19 IBRE 5 13 9 INDOC 1 10 Bb 3 IRH 1 ISOP 4
Totais 18 75 39
14
Total
7 7
51 12 67 10
5 7 1
35 3
12
217
Total
13 3 3 1 5
59 27 11
3 1 6
132
Dos projetos de pesquisa relativos ao ano de 1977, 28 foram classificados como repetitivos, 77 foram concluídos e 112 encontravam-se em andamento, perfazendo o total de 217. A distribuição dos projetos de pesquisa pelos órgãos da Fundação foi a seguinte:
CICOM ............. 7 EBAP............... 7 EAESP.............. 51 EIAP ............... 12 IBRE ............... 67 EPGE............... 10 INDIPO ............. 5 CPDOC ............. 7 INDOC ............. 1 IESAE ......... . . . . . 35 IRH ................ 3 ISOP ............... 12
TOTAL ............. 217
Dos projetos de estudo de que se ocuparam as diferentes unidades da Fundação Getulio Vargas, em 1977, 18 foram classificados como repetitivos, 75 foram concluidos e 39 encontravam-se em andamento, perfazendo o total de 132. A distribuição dos projetos de estudo pelas dependências da Fundação foi a seguinte:
CONCEP ............ 13 CPDOC ............. 3 CICOM ............. 3 EBAP ............... 1 EAESP.............. 5 EIAP ............... 59 IBRE ............... 27 INDOC ............. 11 Bb ................. 3 IRH ................ 1 ISOP ............... 6
TOTAL.......... 132
1.1 Teses de Mestrado e de Doutorado
Em 1977, graças ao progresso dos cursos de pós-graduação, as atividades de
pesquisa acadêmica na Fundação Getulio Vargas continuaram a firmar-se. As escolas e institutos de ensino que ministram cursos de mestrado e doutorado receberam 48 teses de mestrado e duas de doutorado, submetidas por outros tantoa candidatos que satisfizeram a todos os requisitos para a conquista do titulo de Mestre ou de Doutor. O movimento das teses expressase pelos números seguintes:
EBAP (mestrado) . . . . . . 8 EAESP (mestrado) . . . .. 16 EPGE (mestrado) . . . . . . 3 EPGE (doutorado) . . . . . 2 IESAE (mestrado) . . . .. 19 ISOP (mestrado) ...... 2
TOTAL.............. 50
Como se vê, o ensino de pós-graduação está incrementando as atividades de pesquisa no conjunto de operações da Fundação Getulio Vargas.
2. ENSINO
A Fundação Getulio Vargas evolui deliberadamente para se tornar um centro nacional de altos estudos. Em 1976 foi extinta a Escola Técnica de Comércio, conforme anunciado no relatório daquele ano, e em fins de 1977 ocorreu o fechamento definitivo do Colégio Nova Friburgo, cuja sobrevivência, entretanto, a Fundação está tentando assegurar, mediante a sua transferência para a esfera administrativa do Estado do Rio de Janeiro ou para o Ministério da Educação e Cultura. Paralelamente à extinção da Escola Técnica de Comércio e ao fechamento do Colégio N 0-
va Friburgo, a Fundação criou em 1977 um curso de Doutorado em Psicologia, aumentando, assim, para nove o número de cursos de pós-graduação. Com a diminuição das atividades de ensino de 1 Q e 2Q graus é natural que o número de cursos, de matriculas e de
QUADRO 2 Cursos Ministrados em 1977 (resumo)
Número de Cursos Orglos
Nfvel Médio Graduaçlo
CICOM CNF 2 CADEMP EBAP 1 EAESP 2 EPGE EIAP INDIPO INDOC Arq. C IESAE IRH ISOP ISEC
Totais 2 4
conclusões de cursos tenda a decrescer de 1978 em diante. Em 1977, o número de cursos, que foi de 298 em 1976, passou para 244; o número total de matrículas, de 12.671 em 1976, passou para 10.364; e o número de conclusões de cursos, de 8.673 em 1976, para 7.218.
Pós-Graduaçlo Outros Total
20 20 3 5
103 103 1 13 15 2 28 32 2 2 4 1 22 23
6 6 1 1 1 1 5 6 2 2
2' 5 7 18 19
9 229 244
Em conseqüência de iniciativas tomadas pelo CONCEP, a fim de ver refletidas no relatório as inovações decorrentes da instituição de vários cursos de pós-graduação, o sistema de créditos, as matrículas móveis, etc., as séries estatisticas aparecem com modificações no relatório de 1977.
QUADRO 2-A - Número de Cursos, Estudantes Matriculados e Concluintes em 1973-'-977 -
Estudantes Anos Cursos
Matriculados Concluintas
1973 235 t 1.436 7.157 1974 308 13.025 8.574 1975 260 11.756 7.194 1976 298 12.671 8.673 1977 244 10.364 7.218
Totais do 59.252 38.816 Qüinqüênio
15
-----------------------------------------------------------------------------~
2.1 Cursos Avulsos
Não obstante o progresso conquistado pela Fundação Getulio Vargas no sentido de se tornar uma instituição de altos estudos, seus recursos continuam a ser obstinadamente disputados pelos cursos extracurriculares ou cursos avulsos. Como se sabe, trata-se de cursos de breve duração, heterogêneos, exploratórios, eventuais, que não diplomam os alunos, conferindo-lhes apenas certificado de aproveitamento ou de freqüência.
O rótulo "cursos de reciclagem" descreve com propriedade a maioria de-
les, embora alguns possam ser chamados cursos de extensão, cursos de iniciação, cursos de especialização, etc.
A proliferação e a diversidade de tais cursos refletem demandas novas do mercado de trabalho, que o sistema de educação tradicional não tem condições de atender. Todos os dias emergem ocupações e especializações inusitadas, cujo exercicio ou desempenho requer capacitação em matérias que ainda se encontram em fase de decantação e por isso não podem constar dos curriculos do ensino tradicional. Conseqüentemente, há uma preocupação crescente dos poderes públicos e
das empresas particulares com a formação e aperfeiçoamento de recursos humanos até há pouco tempo não (;0-
nhecidos, menos ainda procurados.
A Lei nQ 6.297, de 15.12.75, por exemplo, faculta às empresas particulares o privilégio de deduzirem em dobro, do lucro sujeito ao imposto de renda, as despesas feitas em virtude de programas de formação e aperfeiçoamento de pessoal.
Ao estabelecer essa faculdade, os poderes públicos assumem os ônus dos gastos correspondentes. Trata-se de sábio e oportuno estimulo à criação e
QUADRO 2-8 - Cursos de ExtensAo. EspecializaçAo. Reciclagem e Outros
Número de Estudantes Número de Cursos
Qrglos Matriculados Concluintes
1973 1974 1975 1976 1977 1973 1974 1975 1976 1977 1973 1974 1975 1976 1977
CONCEP 3 3 1 1 55 78 13 20 81 60 17 33 CICOM 9 14 8 19 20 317 389 225 817 581 317 389 225 797 569 CNF 25 22 14 13 3 947 495 283 97 47 947 485 278 89 41 CADEMP 42 51 77 92 103 1.694 1.917 2.199 2.658 2.881 1.670 1.744 2.053 2.514 2.704 EBAP 25 14 8 22 13 501 336 191 517 437 498 336 189 514 436 EAESP 28 46 29 32 28 1.087 1.930 933 1.385 1.753 962 1.769 914 1.235 1.276' EIAP 11 42 11 38 22 349 709 246 1.077 632 347 703 243 1.038 631 ETC 35 40 35 9 1.061 1.129 1.036 298 591 636 646 178 IBRE 1 1 32 20 29 20 ~PGE 1 1 8 2 2 39 30 761 460 148 26 25 718 217 1122
INDIPO 6 4 7 6 6 319 181 232 230 218 192 160 112 250 201' CPDOC 1 40 40 INDOC 1 2 2 1 135 61 90 44 30 102 43 75 43 3Q Arq. C 1 1 47 36 39 31 IESAE 13 26 22 15 5 223 1.269 424 302 148 185 1.005 363 269 142 IRH 1 2 23 32 23 31 ISOP 5 11 10 6 5 291 389 277 227 135 186 168 170 181 90 ISEC 13 17 11 25 18 346 359 285 611 464 294 335 241 515 405
Totais 220 293 245 281 229 7.4669.272 7.255 8.743 7.542 6.489 7.858 6.304 7.873 6.699
1 Inclui 19 alunos do Curso de Comércio Extericr e 40 alunos do 11 Curso de Especialização em Administração de Saúde e Hospitalar, que já haviam sido matriculados em 1976, ~o início dos referidos cursos; s6 inclui os 105 concluintes do 10 semestre do CEAG
2 Inclui 41 alunos do Curso de Treinamento de Executivos Financeiros para a Área de Mercado de Capitais, que teve início em 1976; não inclui os alunos do curso de 1977, que s6 será concluído em abril de 1978,
3 Inclui 12 alunos do Curso de Direito, Relações Internacionais e Comércio Exterior (Turma O), iniciado em 1976 e concluído em 1977,
16
"
ampliação de facilidades para que não nos faltem os modernos recursos humanos de que o país necessita para prosseguir na sua escalada econômica e social. A medida, porém, produzirá _ aliás já está produzindo _ entre outros, o efeito de ampliar a proliferação dos cursos extracurriculares.
Paralelamente, já está consolidada a
idéia da educação como processo permanente. A chamada "explosão do conhecimento" impõe à sociedade contemporânea uma espécie de revolução educacional. Já não é possível a profissional algum, por completa e extensa que haja sido a sua formação, manterse em dia com os conhecimentos de seu ramo se não cuidar permanentemente da atualização profissional.
QUADRO 2-C - Cursos Avulsos Matrrculas e Conclusões 1973-1977
Estudantes
Anos (A) (B) Matriculados Concluintes
1973 7.466 6.489 1974 9.272 7.858 1975 7.255 6.304 1976 8.743 7.873 1977 7.542 6.699
Totais do 40.27B 35.185 Qüinqüênio
QUADRO 2-0 - Cursos de Nrvel Médio
% B/A
86,91 84,74 86,89 89,61 88,82
87,35
Até o simples consumidor de bens e usuário de serviços necessita de rever e renovar freqüentemente seu cabedal de conhecimentos, sob pena de ser marginalizado pelas modernas condições do mundo. Os centros de pesquisa e ensino, notadamente os pioneiros, como a Fundação Getulio Vargas, não podem ignorar essas exigências novas, que às vezes chegam a manifestar-se em ritmo compulsivo.
Devem, pois, estar preparados para instituir e até improvisar cursos especiais, imprevistos, muitas vezes planejados sob medida, para clientelas insuspeitadas.
Dos 244 cursos mantidos pela Fundação Getulio Vargas em 1977, ap'enas 15 encaixam-se no sistema de educação tradicional: dois cursos de nível médio, quatro cursos de graduação e nove cursos de pós-graduação.
Com o fechamento do Colégio Nova Friburgo, os cursos de nível médio deixarão de ser ministrados a partir de 1978, inclusive.
Número de Estudantes
Escolas Especificação Matriculados
1973 1974 1975
CNF Primeiro Grau 242 210 189 Segundo Grau 149 133 99
ETC' Técnico de Conta-bilidade 191 180 200
Técnico de Secre-tariado 144 144 145
Totais 726 667 633
1 A ETC encerrou suas atividades em 1976.
1976
203 116
205
143
667
1977
146 104
250
1973
52 30
25
38
145
1974
44 25
34
38
141
Concluintes
1975
29 15
30
41
115
1976
42 26
34
36
138
1977
28 29
57
17
2.2 Cursos de Graduação
Os quatro cursos de graduação mantidos pela Fundação Getulio Vargas em 1977 são os mesmos existentes nos anos anteriores, a saber: o Curso de Administração Pública, ministrado pela Escola Brasileira de Administração Pública, Rio de Janeiro; o Curso Especial de Ciências Contábeis, ministrado
pelo Instituto Superior de Estudos Contábeis, Rio de Janeiro; o Curso de Administração Pública e o Curso de Administração de Empresas, ministrados pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo.
O número de alunos que se matricularam nesses cursos e o dos que os concluíram constam do quadro seguinte:
QUADRO 2-E - Cursos de Graduação Matrfculas e Conclusões 1973 - 1977 '
Anos
1973 1974 1975 1976 1977
Totais do Qüinqüênio
QUADRO 2-F
Matriculados
2.056 2.081 2.565 2.109 2.145
10.966
Cursos de Graduação
Estudantes
Concluintes
260 369 516 411 414
1.970
Comparados esses números com os dos anos anteriores, verifica-se que a clientela dos cursos de graduação da Fundação Getulio Vargas mantém-se praticamente estável. Comparando o número de matriculas com o de conclusões de cursos, o observador poderia ser levado a questionar o rendimento escolar. Trata-se, porém, do fato seguinte: os alunos matriculados renovam as matriculas até a conclusão do curso, de maneira que as respectivas matriculas são computadas três, quatro e mais vezes. O confronto deve ser feito entre o número de matriculas novas e o de conclusões.
2.3 Cursos de Pós-Graduação
Com a criação, em 1977, do Curso de Doutorado em Psicologia, a Fundação passou a ministrar nove cursos de pósgraduação, sendo seis de mestrado e três de doutorado.
No intuito de aumentar o grau de objetividade das informações relatadas, a
N6mero de Estudantes
Escola Especificação Matriculados Concluintes
1973 1974 1976 1976 1977 1973 1974 1976 1976 1977
EBAP Administração Pública 325 298 283 275 288 71 57 64 52 52
EAESP Administração de Empresas 1.332 1.380 1.731 1.362 1.370 126 238 348 255 260
Administração Pública 382 389 507 409 416 53 65 98 85 95
ISEC Ciências Contábeis 17 14 44 63 71 10 9 6 19 71
Totais 2.066 2.081 2.666 ·2.109 2.146 260 369 616 411 414
, Inclui os alunos da turma extensiva de 1976; não inclui os alunos da turma extensiva de 1977, que s6 concluirão o curso em 1978.
18
partir de 1977 o número de estudantes matriculádos nos cursos de pós-graduação limita-se a indicar as matrículas efetuadas no primeiro período, ou seja, as matrículas propriamente novas.
Em virtude da mudança de metodologia adotada para apuração dos números de matrículas e de conclusões dos cursos de pós-graduação, os dados pertinentes a 1977 não são comparáveis com os dos anos anteriores.
2.3.1 Cursos de mestrado
No relatório de 1976 fez-se referência a sete cursos de mestrado existentes nas diferentes escolas mantidas pela Fundação Getulio Vargas, incluindo-se um Curso Especial de Administração Pública para Graduados, o qual passou, em 1977, a figurar entre os cursos de extensão, especiaiização, reciclagem e outros. Embora se trate de um curso para graduados, faltam-lhes certos requisitos para se caracterizar
QUADRO 2-G Cursos de Pós-Graduação
como curso de pós-graduação.
Os cursos de pós-graduação da Fundação Getulio Vargas apresentam, em comum, as seguintes características: duração mínima de dois semestres; integralização dos créditos necessários; exame final de capacita.,ção; apresentação e aprovação de dissertação. Somente são considerados concluintes de curso de mestrado os estudantes que, tendo satisfeito a todas essas exigências, recebem o titulo de mestre.
Número de Estudantes
Escolas
EBAP
EAESPI
EIAP
EPGE
IESAE
ISOP
Totais
Especificaçlo
Mestrado em Adm. Pública
Mestrado em Adm. de Empresas
Doutorado em Adm. de Empresas
Mestrado em Desenvolv. Agrfcola
Mestrado em Economia
Doutorado em Economia
Mestrado em EducaçAo
Mestrado em Psicologia
Doutorado em Psicologia
Matriculados'
1973 1974 1976 1978 1977
18 13
129 283 351
40 42 46
6 14
69 94
26 35 23
196 463 641
42
163
8
28
43
16
197
59'
668
53
152
16
224
46
16'
74'
36
12
427
, Em matricula são computados apenas os matriculados no 10 período. após a seleção.
Concluintesll
1973 1974 1976 1978 1977
38
12 16
2
60 18
16
19
16
4
5
80
12
16
21
5
4
11
89
6
16
3
2
19
2
48
2 A partir de 1977 só são considerados concluintes os alunos que obtiveram o título de Mestre ou Doutor. 3 Por motívos metodológicos. não figuram neste quadro os dados estatísticos referentes aos Cursos de Especializacão em Administração para Graduados
e de Pós-Graduação em Administração de Empresas. o primeiro por haver sido reclassificado. passando a constar do quadro 2-8 - Cursos de Extensão. Especialização. Reciclagem e Outros. e o segundo. por haver sido extinto.
• Matriculados no 2° período. por a seleção só ter sido realizada em abril. • Matriculados no 3° período. por a seleção só ter sido realizada em julho. • Matriculados no 2 0 período. após a seleção.
19
2.3.2 Cursos de doutorado
O Curso de doutorado da EPGE, o primeiro desse nivel a ser institui do na Fundação Getulio Vargas, teve inicio em julho de 1974 e estende-se por seis semestres escolares. Além da integralização dos créditos necessários, os alunos éstão sujeitos a exame final e apresentação de uma tese que poderá ser submetida até três anos após o exame final. Em 1977, matricularamse no curso de doutorado da EPGE 16 candidatos. Receberam o titulo de doutor em economia, nesse ano ,dois estudantes. O Curso de doutorado da EAESP também contou com 16 matriculas novas, não se tendo verificado nenhuma conclusão. No Curso de doutorado em Psicologia,
QUADRO 2-H - Srnt8se Geral
Númaro da Cursos Org60s
1973 1974 1976 1978
CONCEP 3 3 1 1 CICOM 9 14 8 19 CNF 27 24 16 15 CADEMP 42 51 77 92 EBAP 27 16 10 24 EAESP 33 50 33 37 EIAP 11 42 11 39 ETC 37 42 37 11 IBRE 1 1 EPGE 2 3 10 4 INOIPO 6 4 7 6 CPOOC 1 INDOC 1 2 2 ArqC 1 IESAE 14 27 23 16 IRH 1 ISOP 6 12 11 7 ISEC 14 18 12 26
Totais 236 308 280 298
ministrado pelo ISOP, o número de matriculas foi de 12.
3. INFORMAÇAo
A Fundação Getulio Vargas é um centro ativo e continuamente engajado nas tarefas de elaborar, processar, produzir, reproduzir e divulgar informações.
A pesquisa, o estudo, o ensino, a cooperação técnica, as relações culturais e a própria informação não se transformam em realidades úteis senão consumindo e/ou produzindo informação. Como matéria-prima abstrata do conhecimento, a informação desprende-se natural e continuamente das operações de pesquisa, ensino e cooperação técnica com que se ocupam as
unidades especializad.as da Fundação Getulio Vargas.
Comprometida, por outro lado, como entidade cultural e filantrópica a devolver ao pais, sob a forma de produtos culturais, a ajuda que recebe do governo e de empresas públicas e particulares do Brasil, a Fundação Getulio Vargas mantém em atividade a sua editora, que produz anualmente, livros, folhetos, periódicos, separatas e outros documentos.
Em 1977, as unidades especializadas da Fundação geraram um total de 485 publicações, sendo: 69 livros, 318 folhetos, 90 periódicos e publicações seriadas e 8 separatas.
Grande parte desse acervo compõe-se de livros, folhetos e periódicos publica-
Número da Estudentes
Matriculados Concluinta.
1977 1973 1974 1976 1978 1977 1973 1974 1976 1978 1977
55 78 13 20 81 60 17 33 20 317 389 225 817 581 317 389 225 797 569
5 1.338 838 571 416 297 1.029 554 322 157 98 103 1.694 1.917 2.199 2.658 2.881 1.670 1.744 2.053 2.514 2.704
15 826 652 487 834 778 607 393 269 578 494 32 3~923 4.534 4.284 3.923 3.707 1.354 2.260 1.578 1.773 1.647 23 349 709 246 1.105 654 347 703 243 1.038 631
1.396 1.453 1.381 646 654 708 717 248 32 20 29 20
4 79 78 821 519 210 38 41 738 243 117 6 319 181 232 230 218 192 160 112 250 201
40 40 1 135 61 90 44 30 102 43 75 43 30 1 47 36 39 31 6 223 1.338 518 499 222 185 1.005 363 273 161 2
I , 23 32 23 31 7 317 424 300 286 183 186 170 175 192 92
19 363 373 329 674 535 304 344 247 534 412
244' 11.4,.38 13.026 11.768 12.871 10.384 7.167 8.674 7.194 8.873 7.218
1 Incluidos 13 Seminários 12 do CICOM. 2 do CNF, 1 da EBAP, 2 da EAESP e 6 da EIAPI. 8 Programas 15 da EBAP e 3 da EAESPI. 1 Simpósio IEAESPI e 1 Estágio (CNFI.
20 iUBLlOTECA MARIO HtNIUUU~ ~~MUN.t" FUNDACAO GETULIO VAROAM
dos pela editora da FGV como parte das edições comerciais, normalmente cedidas ao público a titulo oneroso e por intermédio das próprias livrarias, das livrarias de terceirqs e de vários distribuidores, como também pelo reembolso postal.
Embora o serviço de reembolso postal não constitua um meio ideal de distribuição de livros, a Fundação considera-o de grande valor, porque faz as vezes de livraria para os habitantes de mais de 90% dos centros urbanos do pais, os quais, dada a sua pequena população urbana, não oferecem condições para manter livrarias.
Interessada em manter suas publicações à disposição de qualquer leitor residente no Brasil, a Fundação Getulio Vargas recorre permanentemente a um serviço de reembolso postal. Pelo volume dos papéis emitidos e tramitados, assim como pela modéstia das encomendas processadas, o serviço de reembolso está longe de ser fonte de
receita: é apenas, como ficou dito, um intermediário, graças ao qual um livro pode chegar a qualquer parte do pais em que funcione uma agência do correio.
Similarmente, a Fundação edita e distribui publicações não-comerciais, como os relatórios anuais, o indicador de ,eu pessoal e outras publicações de conteúdo especial ou técnico, não destinadas ao comércio mas necessariamente à distribuição gratuita e ao ~so
QUADRO 3 - InformaçAo -Publicações 1973 - 1977
Anos Tltulos Páginas Exemplares
1973 607 37.022 967.625 1974 358 35.915 1.006.059 1975 395 31.302 946.605 1976 316 27.401 815.794 1977 485 36.373 909.815
Totais 2.161 168.013 4.645.898
dos estabelecimentos de ensino. Consideradas em conjunto, as publicações feitas em 1977 pela FGV apresentam os seguintes resultados em termos de páginas: Livros ................. . Folhetos ............... . Periódicos e publicações
seriadas ........... . Separatas .............. .
TOTAL ................ .
17.064 5.675
13.462 172
36.373
Quanto ao volume da informação publicada, as respectivas tiragens permitem a formação de uma idéia a respeito:
Livros ................ . Folhetos ............... . Periódicos e publicações
seriadas .......... . Separatas .............. .
TOTAL ............... .
196.562 61.127
619.126 33.000
909.815
Esses números expressam as variações quantitativas da informação produzida e gerada pela Fundação em 1977.
Do mesmo modo, a Fundação continua a editar 10 periódicos: a Revista de Direito Administrativo, que já chegou ao número 128, a Conjuntura Econ6-mica, que comemorou 30 anos de existência em novembro de 1977, a Revista Brasileira de Economia, que completou 29 anos de existência, a Revista de Administração de Empresas, a Revista de Administração Pública, a Revista de Ciência Po/(tica, os Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, o Informativo, O Correio da Unesco e o Forum Educacional.
4. COOPERAÇÃO TÉCNICA
o arL 2° dos Estatutos, que dispõe sobre os objetivos da Fundação Getulio Vargas, inclui explicitamente o da ~ooperação técnica,ou seja,a tarefa de planejaI', organizar e pôr em funcionamento serviços ou empreendimentos em benefício dê entidades públicas e privadas. Trata-se de uma das atividacdes básicas mais importantes da Fundação Getulio Vargas. Mediante a cooperação técnica, a instituição alarga e enriquece a sua própria experiência administrativa. Paralelamente, a cooperação técnica coadjuva e impulsiona as atividades de ensino, pesquisa e informação. Como se disse no relatório de 1976, a cooperação técnica desempenha um papel de dispositivo pragmático de verificação de competênciás, chegando, às vezes, a ser uma prova de fogo para a capacidade profissional dos responsáveis pelos projetos.
Por outro lado, a cooperação técnica desempenha missão importante na vida da Fundação como fonte de renda suplementar. A receita ordinária da Fundação em 1977 atingiu a CrS302.750.11O,91. Paralelamente, a receita vinculada, para a qual a prestação de serviços técnicos. concorre
22
com a maior parte, montou a CrS125.586.285,98. É verdade que a despesa vinculada foi igual à receita, o que não desmerece a cooperação técnica como fonte de ret';eita adicional. Foi graças à cooperação técnica que a Fundação pôde desempenhar maior volume de pesquisa, ensino, informação e relações culturais, podendo-se dizer que tanto financeira quanto 10-gisticamente a cooperação técnica, em 1977, equivaleu à quarta parte do volume de atividades desenvolvidas no ano.
Os projetos e subprojetos de cooperação técnica caracterizam-se pela variedade. Os recursos financeiros, humanos e outros necessários à sua execução variam igualmente de caso para caso. Entre os projetos de cooperação técnica de maior vulto trabalhados em 1977, cumpre destacar o que está sendo executado por força do convênio existente entre o Ministério da Educação e Cultura e a FGV para a implantação, em todo o território nacional, das habilidades básicas no ensino de 29 grau. Esse projeto está sendo executado em benefício de 22 estados e com a participação de oito universidades.
A titulo de amostra, enumeraremos a seguir alguns projetos de cooperação técnica.
1. Órgão responsável: Superintendência Geral. Entidades recipiendárias: Ministério da Educação e Cultura e Secretarias Estaduais de Educação. Projeto: Cooperação técnica na implantação e/ou implementação das habilidades básicas de agropecuária, mecânica, eletricidade, eletrônica, química, construção civil, administração, comércio, crédito e finanças, e saúde, no ensino de 29
grau.
2. Órgão responsável: Escola Brasileira de Administração Pública _ EBAP. Entidade recipiendária: Instituto do Açúcar e do Álcool. Projeto: Planejamento do sistema de documentação e informação do Instituto.
3. Órgão responsável: Escola de Administração de Empresas de São Paulo _ EAESP. Entidade recipiendária: Caixa Econômica Federal.
QUADRO 4 - CooperaçAo Técnica 1973 - 1977
Anos Projetos Subprojetos
Conclurdos Em ExecuçAo Em Estudo Total
1973 70 81 24 26 131 1974 54 42 27 17 86 1975 58 33 38 21 92 1976 70 36 38 24 98 1977 48 42 29 8 79
Totais 300 234 156 96 486
1 ,
Projeto: Elaboração, desenvolvimento e implantação de um sistema operacional de aplicação.
4. Órgão responsável: Instituto Brasileiro de Economia _ IBRE. Entidade recipiendária: Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo. Projeto: Sondagem conjuntural na indústria de transformação do Estado de São Paulo.
5. Órgão responsável: Instituto de Estudos Avançados em Educação _ IESAE. Entidade recipiendária: Universidade Federal de Goiás. Projeto: Implementação do programa dI;! pós-graduação em educação.
6 Órgão responsável: Instituto Superior de Estudos Contábeis _ ISEC. Entidade recipiendária: Universidad la SaBe de Sud América. Projeto: Intercâmbio de professores, informações, e de assistência técnica e acadêmica.
De todas as atividades estatutárias da Fundação, a cooperação técnica é a menos suscetivel de previsão e plane-
jamento. Uma vez que a iniciativa de pleitear assistência técnica pertence aos usuários, a Fundação não pode prever, mesmo aproximadamente, o volume e a natureza dos pedidos que receberá e dos projetos de que se ocupará no curso de cada ano. Pelas incertezas de que se reveste, é a atividade que exige mais capacidade de improvisação e reajustamento.
5. CONV~NIOS
As atividades de cooperação técnica são originadas e dimensionadas por convênios, cuja negociação absorve grande parte do tempo e das atenções dos dirigentes da Fundação.
Ordinariamente, os convênios são celebrados para que a Fundação empreenda atividades de reforma ou criação de serviços administrativos, ou estudos de viabilidade, ou programas de desenvolvimento de recursos humanos, ou projetos de manuais de serviço, etc.
Cumpre estimar a quantidade e ava-· liar a qualidade dos recursos humanos necessários para levar a efeito os ser-
QUADRO 4-A - Projetos de Assistência Técflica (resumo)
Órg60s Projetos Sub projetos
Conclufdos Em Execuç60 Em Estudo Total
SG 1 1 CICOM 1 1 1 EBAP 13 10 5 15 EAESP 4 18 18 IBRE 18 4 16 7 27 EPGE 1 1 1 IESAE 6 5 5 11 IRH 1 2 2 ISEC 3 1 2 3
Totais 48 42 29 8 79
viços previstos em cada convênio. Os aspectos legais e financeiros, bem como a cronologia das etapas, requerem igualmente exame acurado.
A variedade dos motivos que levam tantas entidade~ públicas e particulares a solicitar a assistência técnica ·da Fundação transparece nas obrigações decorrentes de cada convênio.
Ao todo, a fundação celebrou 140 convênios em 1977, o que representa um aumento numérico de 46 em relação a 1976.
A relação que se segue é uma amostra da variedade e das dimensões administrativas dos compromissos assumidos pela Fundação através dos convênios assinados.
SG
FGV/SG - Ministério da Educação e Cultura/Secretaria Geral.
Data: 9.12.77.
Finalidade: Prestação de serviços de cooperação técnica na implantação e implementação das habilitações básicas aprovadas pelo Conselho Federal de Educação.
INDOC!EDITORA
FGV/INDOC/EDITORA - Ce!ltro Brasileiro de Construções e Equipamentos Escolares.
Data: 1.12.77.
Finalidade: Produção gráfica e distribuição de documentação técnica elaborada pelo Cebrace.
EBAP
FGV/EBAP - Centrais Elétricas Brasileiras S.A.
23
QUADRO 5 Acordos e Convênios 1973 a 1977
Órgãos 1973 1974
CONCEP 3 SG 2 CICOM CNF 1 EAESP 36 37 EBAP 9 13 EIAP 7 5 ETC 2 1 IBRE 6 7 EPGE 8 4 INDIPO 2 CPDOC INDOC 1 1 Editora 4 2 IESAE 2 7 IRH 2 1 ISOP 4 7 ISEC 3 1
Totais 86 93
Data: 21.6.77.
Finalidade: Planejamento e execução de um curso de administração para o desenvolvimento de executivos do setor energético brasileiro.
EAESP
FGV/EAESP - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Data: 23.5.77.
Finalidade: Realização de estudos. preliminares para posterior reorganização administrativa do departamento regional do Senai em São P!iulo.
24
1975 1976 1977
1 ? 1 2 1 32
2 1 2
27 7 22 14 17 15
6 20 14 1 1 9 4 11 6 5 4 4 3
3 1
4 2 1 9 13 27 2 4 1 2 6 4 2 4 5
9,0 94 140
EIAP
FG\t/EIAP - Subsecretaria de Planejamento. e Orçamento do Ministério da Agricultura, Companhia Brasileira de Alimentos e Superintendência Nacional do Abastecimento.
Data: 23.6.77.
Finalidade: Treinamento e pesquisas na área de planejamento do abastecimento.
IBRE
FGV/IBRE - Associação Brasileira de Laminados Plásticos.
Data: 25.10.77.
Finalidade: Realização de levantamen-tos, pesquisas e estudos de natureza econômica e financeira, relativos ao setor da indústria de construção civil.
IESAE
FGV/IESAE - Departamento de Assun-tos Universitários do Ministério da Educação e Cultura.
Data: 25.5.77.
Finalidade: Construção de um padrão de estrutura e organização administra-tivas para universidades de pequeno porte, transferível para o .sistema de ensino superior.
ISOP
FGV/ISOP - Serviço Nacional de Apren-dizagem Comercial.
Data: 18.2.77.
Finalidade: Análise da ocupação de instrutores da área de escritório, para a definição de sistemas de recrutamento, seleção, e treinamento de pessoal.
ISEC
FGV!ISEC - Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.
Data: 4.7.77.
Finalidade: Realização de um curso especial de administração financeira e de um curso de auditoria de projetos, para técnicos indicados pelo Banco.
6. RELAÇOES CULTURAIS
Bastante conhecida no país e no estrangeiro, a Fundação Getulio Vargas é assiduamente solicitada a participar de eventos culturais. Para realizar seus objetivos, a Fundação também planeja e promove eventos culturais_ encontros, simpósios, seminários, conferências, etc., em que os temas debatidos envolvem a pesquisa, o ensino, a informação e a cooperação técnica.
As relações culturais da Fundação Getulio Vargas assumem as quatro modalidades seguintes:
1. Congressos e assemelhados; 2. Conferências (palestras) e asseme
lhados; 3. Viagens; e 4. Visitantes.
6.1 Congressos e Assemelhados
Promovendo ou participando, em cada instância, pelos órgãos competentes, a Fundação esteve presente em 1977 em 114 eventos. Destes, promoveu 12 e participou de 102.
Somando-se a esse número o de eventos menores, como conferências e palestras, que a Fundação promoveu ou de que participou, no pais e no estrangeiro, o total sobe para 357, número bastante expressivo.
Ao estar presente em eventos culturais, como promotora ou como convidada, a Fundação nada mais faz do que obedecer a dois mandamentos de seu ideário:
• Manter-se alerta para o progresso da Ciência e da Tecnologia, a fim de ajustar seus métodos e sua mentalidade às novas conquistas e às condições cambiantes do mundo, preservando, destarte, sua característica principal de instituição pioneira.
QUADRO 6 - Congressos e Assemelhados
Órgãos
CONCEP CNF EBAP EAESP EIAP IBRE EPGE INDIPO CPDOC INDOC Arq.C IESAE IRH ISOP
Totais
Promoção e/ou
Co-Promoção
3
1 6
2
12
• Manter estreitas relações com outras instituições culturais, nacionais ou estrangeiras, erigindo-se em grande fórum de debates, com ênfase na elaboração de conhecimentos e formulações de princípios aplicáveis ao meio brasileiro.
QUADRO 6-A - Congressos Conferências e Assemelhados 1973 - 1977
Congressos-Conferências
Anos Promoção elou Participação Total
Co-Promoção
1973 111 192 303 1974 165 140 305 1975 94 196 290 1976 163 193 356 1977 134 223 357
Totais 667 944 1.611
Participação Total
3 3 6 6
15 15 25 '28
7 7 19 19
1 6
10 10 1 1 1 1 6 6 1 1 8 10
102 114
A titulo de ilustração, relacionamos a seguir alguns dos eventos culturais.
CONCEP
I Seminário sobre A Nova Lei das Sociedades Anônimas, promovido pelo Instituto de Organização Racional do Trabalho, realizado no Rio de Janeiro, FJ. de 8 a 10.2.77.
CNF
Mesa-redonda sobre Educação do Excepcional, promovida pela Sociedade Pestalozzi do Brasil, realiEada em Niterói, RJ, em 10.6.77.
EBAP
XVII Congresso Internacional de Ciên-cias Administrativas, promovido pela Associação Internacional de Escolas e Institutos de Administração, realizado em.Abidjan, Costa do Marfim, de 12 a 16.9.77.
25
EAESP
Seminário Anual de Planejamento, realizado em Águas de Lindóia, SP, de 15 a 18.12.77. .
EIAP
V Encontro N acionaI da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação, promovido pelo Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas, realizado no Rio de Janeiro, RJ, de 7 a 10.12.77.
IBRE
XV Conferência Geral da International Association for Research in Income and Wealth, realizada em York, Inglaterra, de 18 a 25.8.77.
EPGE
IV Simpósio de Economia, promovido pelo International Development- Research' Center, do Canadá, e pela EPGE, realizado no Rio de Janeiro, RJ, de 20 a 22.7.77.
INDIPO
Mesa-redonda sobre a Reforma do Poder Judiciário, realizada no Rio de Janeiro, RJ, em 25.1.77.
CPDOC
Congresso da Latin American Schollar Association, realizado em Houston, Estados Unidos, de 2 a 5.11.77.
INDOC
Reunião dos Redatores Principais de O Correio da Unesco, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, realizada em Paris, França, de 26 a 30 .. 9.77.
26
IESAE
29 a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizad~ em São Paulo, SP, de 6 a 13.7.77.
ISOP
Encontro Nacional de Psicólogos, realizado no Rio de Janeiro, RJ, de 1 a 5.8.77.
CONCEP
I Programa de Treinamento e Atualização de Relações Públicas e Humanas na Empresa, promovido pela Associação Brasileira de Relações Públicas, realizado no Rio de Janeiro, RJ, de 15.3 a 13.5.77.
SG
Conferência sobre Habilitações Básicas e Mercado de Trabalho, promovida pela Faculdade de Educação Jacobina, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 27.7.77.
CICOM
Conferência sobre Intercâmbio Comercial com o Canadá, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 26.10.77.
CNF
Seminário sobre Integração Universidade/Sistema de Ensino, promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizado no Rio de Janeiro, RJ, em 10 e 11.10.77.
EBAP
Palestra sobre Setor Energético e Integração Latino-Americana, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 25.10.77.
EAESP
Conferência sobre Alternativas Tecnológicas para o Brasil, promovida pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, proferida em São Paulo, Sp, em 29.9.77.
EPGE
Palestra sobre Energia Nuclear, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 27.5.77.
EIAP
Conferência sobre Indústria Açucareira em Pernambuco, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 7.10.77.
INDIPO
"Palestra sobre As Elites Culturais no Brasil, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 7.10.77.
INDOC
Conferência sobre Administração e Medicina, promovida pela Universidade de Brasflia, realizada em Brasflia, DF, em 17.5.77.
Bb
Palestra sobre Serviços de Informação, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 14.10.77.
IESAE
Conferência sobre Educação de Adultos no Ensino Superior, promovida pela Faculdade de Ciências e Pedagogia da Fundação das Escolas Unidas do Planalto Catarinense, realizada em Lages, SC, em 28.7.77.
ISOP
Conferência sobre Ergonomia e suas Aplicações, proferida no Curso de Se-
gurança no Trabalho, promovido pela Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social do Estado da Bahia e pelo ISOP, realizada em Salvador, BA, em 31.3.77.
ISEC
Palestra sobre Problemas Fundamentais de Poluição Urbana, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 23.9.77.
6.2 Viagens
o Quadro 7, em que figuram informações numéricas sobre as viagens de serviço empreendidas pelos dirigentes e demais servidores da Fundação Getulio Vargas, dispensa maiores explicações.
QUADRO 6-8
6rglos
CONCEP SG CICOM CNF EBAP EAESP EPGE EIAP INDIPO CPDOC INDOC Arq.C Bb IESAE ISOP ISEC
Totais
QUADRO 1 - Viagens Realizadas em 1977
6rglos
1. Superintendência Geral - SG 2. Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa - Concep 3. DA/Serviço de Pessoal - SPe 4. DA/Superintendência dos Imóveis da Fundação - SIF 5. Centro Interamericano de Comercialização - Cicom 6. Colégio Nova Friburgo - CNF 7. Escola Brasileira de Administração Pública - EBAP
Conferências.
Promoçlo elou Co-promoçlo
4 1
24 31 17 27
4
2 6 3 1 2
122
8. Escola de Admin'istração de Empresas de São Paulo - EAESP 9. Escola Interamericana de Administração Pública - EIAP 10. Instituto Brasileiro de Economia -IBRE 10.1 Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 11. INDIP.O/Centro de Pesquisa e .Documentação de História Contemporã-
nea do Brasil - CPDOC 12. Instituto de Documentação -INDOC 12.1 Arquivo Central - Arq.C 12.2 Editora 13. Instituto de Estudos Avançados em Educação --; IESAE 14. Instituto de Recursos Humanos - IRH 15. Instituto de Seleção e Orientação Profissional - ISOP 16. Instituto Superior de Estudos Contábeis - ISEC
Totais
Palestras e . Assemelhados
Participaçlo
6 11
6 11 66
4 1 2
5 8 1
121
Brasil
203 4 1
10 32 79
118 32
403 175
7
19 1 2 7
93 36 22
1
1.245
Total
6 11 4 7
35 97 17 27.
4 4 1 4 6 8 9 3
243
Exterior
3
3 3 11 9 5
2 1
39
27
Parte 111
ADMINISTRAÇAo GERAL
Não se incluem neste relatório maiores informações sobre os meios de administração geral. É óbvio, entretanto, que os fins realizados pela Fundação representam, em última análise, somas e combinações de parcelas dos meios administrativos que emprega. Pessoal, material de consumo, equipamento, informação; base física, instalações, transporte, enfim, todos os meios materiais de ação e o know-how respectivo estão presentes e atuantes em todas as atividades finalfsticas da instituição.
Para o fim de dar, indireta e quantitativamente, uma noção abrangente das dimensões, complexidade e funcionamento do sistema de administração geral da Fundação em 1977, apresentamos a enumeração seguinte.
Projetos de estudo e pesquisa trabalhados 349
Cursos ministrados 244 Alunos matriculados 10.364 Conclusões de curso 7.218 Escolas mantidas 10 Bibliotecas ativas 4 Títulos publicados (livros, folhetos, periódicos, etc.) 485 Número de páginas 36.373 Número de exemplares
editados 909.815 Projetos de cooperação
técnica (em estudo, em curso e concluídos) 79
Convênios celebrados 140 Participação em congressos,
seminários, conferências e assemelhados 357
Funcionários em atividade 1.869 Livrarias administradas 4 Receita arrecadada (em mi-
lhares de Cr$) 428.336 Despesa realizada (em
milhares de Cr$) 428.095
algumas atividades, como os projetos de pesquisa, os projetos de estudo e os projetos de cooperação técnica, nem a qualidade de outros, como o ensino, a publicação de livros e periódicos, etc. Mas os números constantes da relação entremostram o que foi preciso fazer em termos administrativos _ da decisão até a obtenção dos produtos desejados _ para levar a efeito; no período de 12 meses, as atividades finalfsticas descritas e/ou enumeradas no presenté relatório.
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS
Tarefa do Serviço de Contabilidade, atende às disposições do art. 31 dos Estatutos, e compreende:
• os balanços consolidados _ patrimonial, econômico e financeiro _ ria instituição, levantados em 31.12.77;
• os balanços individuais _ patrimoniais, econômicos e financeiros _ da sede e das duas unidades extrasede (CNF e EAESP), levantados em 31.12.77;
• quadros comparativos entre a receita e a despesa estimadas e as efetivamente realizadas;
• demonstrativos da origem e da aplicação dos recursos movimentados pela Fundação.
1.1 Balanço Patrimonial
ATIVO
Disponível Realizável a curto prazo Realizável a longo: prazo Imobilizado Imobilizações patrimoniais Pendente
(Cr$) 76.618.634,30
84.960.814,28
28.027.349,79 626.96b.575,37
11.666.207,49 1.617.625,11
Advirta-se, porém, que os números, Total 829.857.206,34 per se, não refletem nem o volume de
o disponível engloba a quantia mantida em caixa e os depósitos à vista em bancos. Sua cOrJ.:'eção foi comprovada por comissões especialmente designadas, que lavraram os termos regulamentares.
o realizável a curto prazo abrange os bens e direitos que se poderão converter em dinheiro em tempo reduzido.
O realizável a longo prazo distingue-se do anterior pelo maior tempo previsto para a conversão; compreende, por exemplo, titulos para garantia do Fun· 'dode Indenizações Trabalhistas e depósitos bancários especiais.
O imobilizado congrega inversões móveis e imóveis, em que se destacam ORTNs inalienáveis cujo valor, à data do balanço, era de Cr$563.229.019,86 (doadas pelo Governo Federal à FGV, nos termos da Lei Especial nQ 4.887, de 9.12.65). As imobilizações patrimoniais abarcam construções em andamento, que uma vez concluídas, terão seu valor final transferido à conta Imóveis.
,O ativo pendente representa valores transitórios, em sua maioria correspondentes a antecipações salariais por motivo de férias.
Exigibilidades a curto prazo
Exigibilidades a longo prazo
Inexigível Pendente
Total
PASSIVO
(Cr$)
89.520.446,85
72.799.229,85
660.708.174,95 6.829.354, 69·
829.857.206,34
As exigibilidades a curto prazo envolvem as obrigações a honrar em futuro
30
próximo _ a maioria no início de 1978 _ bem como, entre outras ci-
INEXIGÍVEL
(Cr$)
Patrimônio 66.504.980,16 Fundo de ORTNs 563.229.019,86 Fundo para depreciação
de bens móveis 13.156,38
fras, Cr$5.369.485,23 do Fundo de Publicações e Cr$3.758.601,16 do Fundo de Comercialização de Obras de Terceiros.
As exigibilidades a longo prazo incluem obrigações de vencimento mais afastado, o fundo especial para atendimento de encargos sociais e _ a maior parcela _ recursos Pára custeio de construções e reformas. e máquinas
Fundo operacional Fundo para
desenvolvimento
23.635.718,37 O passivo pendente reúne os créditos em suspenso e o saldo do exercício (Cr$240.714,53).
de pesquisas 7.307.173,93 1.2 Balanço Econômico Fundo para
atividades especiais 18.126,25 A receita arrecadada e a despesa realizada resultou, um superávit de CR$ 240.714,53, à disposição da Assembléia Geral.
Total 660.708.174,95
RECEITA
Receita patrimonial Receita operacional Subvenções e auxilios Doações e contribuições Receitas diversas
Receita ordinária Receita vinculada
Receita total
(Cr$) 61.461.759,97 42.447.843,12
165.500.000,00 27.483.946,85
5.856.560,97
302.750.110,91 125.586.285,98
428.336.396,89
DESPESA
(Cr$) Pessoal 177.615.504,73 Material de consumo 8.118.533,14 Serviços de terceiros 21.237.481,82 Encargos diversos 57,502.07'5,77 Encargos sociais
(INPS, FGTS e PIS) 38.035.800,92
Despesa ordinária 302.509.396,38 Despesa vinculada 125.586.285,98
Despesa total 428.095.682,36
% da R.O. 20,30 14,02 54,67
9,08 1,93
100,00
% da D.O, 58,7.2
2,68 7,02
19,01
12,57
100,00
1.3 Balanço Financeiro
As operações financeiras alcançaram os seguintes totais:
Ingressos Egressos
Saldo do exp.rcício
(Cr$)
l.113.54l.232,58 l.107.58l.867,09
5.959.365,49
Este saldo vai somar-se aos Cr$94.046.044,83 que passaram de 1976 para 1977; transfere-se para 1978, assim, o saldo de Cr$ 100.005.41 0,32.
1.4 Aspectos da Execução Orçamentéria
Os dados econômico-financeiros dos balanços _ instantâneos da situação da FGV em 3l.12.77 _ podem ser complementados pela observação de alguns números relativos à utilização dos recursos orçamentários _ um registro dinâmico da vida da instituição em 1977.
A tabela A analisa, em termos percentuais, a despesa ordinária, consoante sua destinação à administração geral e a cada atividade-fim.
A tabela B confronta a dotação orçamentária conferida a cada órgão com a despesa efetivamente ocorrida, e mostra a relação percentual entre cada parcela da última e seu total.
A tabela C coteja a receita estimada para cada órgão com a efetivamente realizada, e mostra a relação percentual entre cada parcela da última e seu total.
Após três anos consecutivos de déficits
TABELA A
Administração geral Administração específica
Coord. de ensino e pesquisa Ensino e pesquisa
Nível superior Administração Ciências Sociais Contabilidade Economia Educação Psicologia Recursos Humanos
Nível médio
DÇlcumentação e divulgação
Total
%
34,32 2,23 1,27
18,91 1,48 5,81
%
0,76 64,78
% %
24,92
1,16
2,51 67,29
6,63 75,08
100,00
TABELA B
Dotação Despesa %do (Cr$) (Cr$) total
Direção 40.320.653,00 75.385.795,92 24,92 CONCEP 3.742.597,00 3.514.513,33 1,16 IBRE 57.982.007,00 59.697.379,64 19,74 INDIPO 6.004.374,00 6.734.703,19 2,23 ISOP 18.625.222,00 17.592.145,00 5,82 INDOC 17.785.393,00 17.534.061,53 5,80 IESAE 6.817.311,00 4.485.695,48 1,48 ISEC 3.895.389,00 3.837.792,47 1,27 EBAP 18.591.222,00 16.824.696,70 5,56 EAESP 56.585.852,00 59.637.076,69 19,71 EIAP 36.851.000,00 27.376.010,92 9,05 IRH 1.697.364,00 2.302.891,81 0,76 ETC 4.341.757,00 829.218,96 0,27 CNF 8.360.072,00 6.757.414,74 2,23
Totais 28l.600.213,00 302.509.396,38 100,00
31
_ os UlllCOS de sua existência _ a FGV termina o exercício de 1977 com um resultado positivo de Cr$240.714,53. Pequeno, é certo, em termos relativos, mas prenuncia uma
bem-vinda reversão, que permite à FGV olhar para o futuro com maior serenidade. E com a mesma coragem que foi o segredo de sua permanência e do sucesso de suas realizações.
TABELA C
Receita Receita % do Estimada Realizada total
(Cr$) (Cr$)
Direção 202.766.385,00 232.220.406,55 76,70 CONCEP IBRE INDIPO 43.502,00 ISOP 90.000,00 390.620,00 0,13 INDOC 6.129.000,00 5.792.438,80 1,91 IESAE 400.000,00 412.862,23 0,14 ISEC 1.132.942,00 317.555,57 0,11 EBAP 3.277.700,00 2.094.505,59 0,69 EAESP 29.345.560,00 33.416.217,08 11,04 EIAP 36.851.000,00 27.442.146,85 9,06 IRH CNF 1.413.018,00 657.648,24 '0,22 ETC 567.600,00 5.710,00 0,00(19)
Totais 282.016.707,00 302.750.110,91 100,00
32
ATA DA 32 8 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS,
REALIZADA EM 04 DE MAIO DE MIL NOVECENTOS E SETENTA E OITO
Aos quatro dias do mês de maio de mil novecentos e setenta e oito reuniu-se, para a realização de sua Sessão Ordinária anual, a Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas, em sua sede, à Praia de Botafogo nQ 190, nesta cidade. Após a verificação da existência de quorum legal, pelo comparecimento de 164 membros da Assembléia, cujas assinaturas constam do livro de presença, número suficiente para deliberar em primeira convocação, o Presidente da Fundação, Dr. Luiz Simões Lopes, declarou aberta a Sessão e, para compor, com ele, a Mesa, convidou os Senhores: representante do Governo Federal, Professor Isaac Kerstenetzky; Ministro Carlos Medeiros Silva, membro do Conselho Diretor; Dr. Alberto Pires Amarante, Vice-Presidente do Conselho Curador; Dr. João Carlos Vital, membro do Conselho Curador; representante do Governo do Estado de Minas Gerais, Dr. Arlindo Valentim dos Santos Filho; representante do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Marco Aurelio Lo Russo; Dr. Roberto Hermeto Corrêa da Costa, Superintendente-Geral da Fundação Getulio Vargas, e os Secretários designados, Ministro Arizio de Viana e Dr. Geraldo Wilson Nunan, representante da Petróleo Brasileiro S.A., Petrobrás. EDITAL DE CONVOCAÇÃO _ A pedido do Sr. Presidente, eu, Arizio de Viana, servindo de Secretário, li o edital de convocação, nos seguintes termos: "Fundação Getulio Vargas _ Assembléia Geral _ la Convocação. _ Nos termos do art. 14, nQ 11, dos Estatutos, ficam convocados os Membros da Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas para comparecer no dia 04 de maio de 1978, às 17,30 horas, à Praia de Botafogo, 190 _ 14Q andar, a fim de, reunidos em Assembléia Geral Ordinária, conhecer do Balanço Geral e do Relatório das Atividades da Fundação, concernentes ao exercicio de 1977 e sobre eles deliberar, assim como proceder à eleição para o preenchimento de uma vaga de Membro do Conselho Curador e decidir sobre admissão de novo Membro da Assembléia Geral. Não havendo número suficiente para deliberar em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada, em segunda convocação, às 18,30 horas, no mesmo dia e local, quando, então, deliberará com qualquer número. Rio de Janeiro, 17 de abril de 1978. a) Luiz Simões Lopes". HOMENAGEM PÓSTUMA _ Ao dar início aos tràba.lhos, o Sr. Presidente relembrou: com pesar, o falecimento do Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, assinalando os méritos desse eminente e estimado companheiro e amigo que tão relevantes serviços prestou ao país, como engenheiro, notadamente no antigo Instituto de Óleos do Ministério da Agricultura e à Fundação, como membro da Assembléia Geral e do Conselho Curador. Recordou, também, o Sr. Presidente, o falecimento do Dr. Martim Affonso Xavier da Silveira, membro da Assembléia Geral. Por unanimidade, a Assembléia Geral aprovou a proposta do Sr. Presidente de inscrição em Ata de votos de profundo pesar pelo falecimento dos ilustres compatriot:as. RELATÓRIO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCicIO DE 1977 _ O Sr. Presidente, de acordo com o Edital de Convocação, solicitou ao outro Secretário, Dr. Geraldo Wilson Nunan, que procedesse à leitura do Relatório e da Prestação de Contas e respectivos anexos. O Secretário, na qualidade de representante da Petrobrás S.A., membro da Assembléia, esclareceu que exemplares do Relatório e da Prestação de Contas tinham sido distribuídos, com antecedência, a todos os membros da Assembléia. Assim, pediu permissão para propor que esta dispensasse a leitura integral, sugerindo que se procedesse somente à leitura do resumo do mesmo Relatório e das conclusões dos pareceres dos Senhores Relatores no Conselho Diretor e no Conselho Curador, bem como do parecer do Perito incumbido do exame dos livros e documen-
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tos da Fundação. Submetida a proposta pelo Senhor Presidente à deliberação da Assembléia, esta a aprovou, por unanimidade e foi, então, procedida a leitura do resumo do Relatório e das conclusões dos pareceres supra-indicados, que, em seguida, se transcrevem: Parecer do Relator, Conselheiro Octávio Gouvêa de Bulhões, aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Diretor, em sua 300~ Sessão Ordinária, realizada em 18 de abril de 1978: "Depois de apreciar os diversos aspectos da execução do Orçamento da Fundação Getulio Vargas para o exercicio de 1977, assim como os principais trabalhos dos órgãos componentes da Instituição, o Relator concluiu pela aprovação do Relatório Geral e das Contas do referido exercicio, de conformidade com o laudo do Auditor Independente designado pelo Conselho." Parecer do Perito Contador, Emilio Affonso Rodriguez, Auditor Independente _ "No exercicio examinado, a escrituração obedeceu a um bem cuidado plano de contas, permitindo um perfeito controle contábil, estando a documentação em ordem e devidamente arquivada. Deve ser salientado que foram concedidas todas as possibilidades de acesso à documentação e registros, e, assim, posso afirmar, na qualidade de Contador, e Auditor Independente, registrado no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, que as contas da Fundação Getulio Vargas relativas ao exerci cio de 1977 estão em condições de serem aprovadas, por retratarem a situação real do patrimônio da entidade, evidenciando-se, ainda, uma prudente e inteligente aplicação dos recursos no referido exercicio." Parecer do Relator, Conselheiro José Nazaré Teixeira Dias, aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Curador, em sua 63~ Sessão Ordinária, realizada em 25 de abril de 1978. "As atividades da Fundação" _ acentuou o Relator _ "nos diversos setores através dos quais ela cumpre seus objetivos estatutários, desenvolveram-se satisfatoriamente em 1977". Quanto à Prestaç,ão de Contas, assinalou: "Tal como nos exercicios anteriores, os Balanços (Patrimonial, Econômico e Financeiro) e as demais Demonstrações atendem às exigências do art. 31 dos Estatutos. Sua correção foi atestada pelo Auditor Independente. O Conselho Diretor já se manifestou favoravelmente à sua aprovação, pelo voto do eminente Professor Octávio Gouvêa de Bulhões." Concluiu no sentido de que o Conselho Curador se pronunciasse favoravelmente à aprovação da prestação de Contas e do Relatório da Fundação referentes ao ano de 1977, e que, em seguida, fossem submetidos à deliberação da pr9xima Assembléia Geral anual. DELIBERAÇÃO _ Posta em discussão a matéria, 'a 'Assembléia Geral aprovou, por unanimidade, o Relatório das Atividades, os Balanços e a Prestação de Contas da Fundação Getulio Vargas correspondentes ao exerci cio de 1977, homologando, em conseqüência, a recomendação contida no parecer do Conselho Curador no sentido de que o resultado do exercicio, no montante de Cr$240.714,53, fosse, de acordo com o art. 29 dos Estatutos, lançado no Fundo Patrimonial. ADMISSÃO DE NOVO MEMBRO DA ASSEMBLÉIA GERAL _ O Sr. Presidente comunicou que o Conselho Curador, de conformidade com a decisão tomada em sua 63~ Sessão Ordinária de 25 de abril de 1978, no âmbito de sua competência institucional, aprovou, nos termos do item V do art. 11 dos Estatutos, a proposta para que a CHOZIL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS L TDA., por ter efetuado doação aceita pelo Conselho Diretor, fosse incluída no quadro dos componentes da Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas. Nessas condições, submeteu à consideração da Assembléia Geral a proposta de homologação daquela decisão do Conselho Curador e conseqüente admissão do novo membro supramencionado. Posta em dis-
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cussão, foi a proposta homologada pela Assembléia, por unanimidade. ELEIÇÃO PARA PREENCHIMENTO DE VAGA NO CONSELHO CURADOR _ O Sr. Presidente convidou para escrutinadores o Secretário da Mesa já designado, Dr. Geraldo Wilson Nunan, o Dr. Rodrigo de Queiroz Lima, representante do Instituto do Açúcar e do Álcool, e Dr. Roberto Hermeto Corrêa da Costa, Superintendente-Geral e representante por procuração de diversos membros da Assembléia. Em seguida, declarou que os trabalhos seriam interrompidos por alguns minutos a fim de que os presentes se munissem das cédulas destinadas à eleição de um membro da Assembléia para preencher a vaga aberta no Conselho Curador em conseqüência do falecimento do Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carvalho. O Sr. Presidente declarou que, seguindo o precedente da escolha pela As· sembléia de uma pessoa juridica para integrar o Conselho Curador, no caso o Estado de São Paulo, considerava oportuno propor, sem prejuizo de quaisquer outras indicações que os Senhores Membros da Assembléia quisessem apresentar, o Instituto de Resseguros do Brasil para membro do mesmo Conselho. Justificou a proposta relembrando que o Instituto de Resseguros do Brasil foi um dos mais expressivos membros fundadores da entidade, tendo trazido à sua constituição não só o concurso de uma cooperação de alto nivel no plano institucional graças ao seu antigo Presidente Dr. João Carlos Vital, como também o apoio financeiro próprio e de numerosas empresas de seguros que figuram em sua Assembléia Geral. Procedida a votação, constatou-se que dos 164 membro.s da Assembléia, que assinaram o livro de presença, 147 depositaram seus votos na urna. Reiniciados os trabalhos, foi feita a apuração dos votos com o seguinte resultado: foram encontradas na urna 147 cédulas, contendo 147 votos para o Instituto de Resseguros do Brasil, o que significava a unanimidade. Conhecido o resultado, o Sr. Presidente proclamou-o eleito e, automaticamente, empossado, com o mandato estatutário para o periodo residual de 1978 a 1979. ASSINATURA DA ATA _ Por proposta do Embaixador Pio Corrêa, Representante da Siemens, aprovada, unanimemente, pela Assembléia Geral, foi outorgada delegação de poderes aos membros da mesa para assinatura da Ata, sem prejuizo da adesão de outros membros da Assembléia que desejarem subscrevê-la. ENCERRAMENTO _ Esgotada a Agenda, o Sr. Presidente, antes de declarar encerrada a Sessão, franqueou o uso da palavra aos presentes. Como ninguém se manifestasse, o Sr. Presidente agradeceu as demonstrações de apreço que tem recebido da Assembléia. Ao expressar seus agradecimentos, interpretava os seus sentimentos e os de todos os dirigentes e colaboradores da Fundação Getulio Vargas, pelo inestimável apoio com que ela tem estimulado e prestigiado os trabalhos da entidade. Congratulou-se com 0S membros da Assembléia, pessoas fisicas e juridicas que, pessoalmente, ou representados por procuração, tinham comparecido à reunião e conclamou-os a acompanhar, fiscalizar e criticar os trabalhos da instituição a qualquer tempo, sem esperar por esse encontro formal e anual, trazendo o concurso valioso do seu interesse em sustentá-la na missão a que se tem devotado de servir ao Brasil. Declarada encerrada a Sessão, eu, Arizio de Viana, servindo de Secretário, lavrei a presente Ata que, depois de lida e achada conforme, assino juntamente com o outro Secretário, Geraldo Wilson Nunan, e com os Membros da Mesa da Assembléia Geral, para isto já designados e autorizados. aa) Arizio de Viana, Geraldo Wilson Nunan, Luiz Simões Lopes, Isaac Kerstenetzky, Carlos Medeiros Silva, Alberto Pires Amarante, João Carlos Vital, Arlindo Valentim dos Santos Filho, Marco Aurélio Lo Russo, Roberto Hermeto Corrêa da CQsta.
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Retrospecto 1977
JANEIRO
5 Realiza-se, no auditório da FGV, a cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Brasileira de Técnicos de Administração ABTA.
10 Com 284 candidatos inscritos inicia-se, na Escola Brasileira de Administração Pública, o vestibular 1977 para ingresso em seu Curso de Graduação.
12 O presidente da FGV baixa Portaria n9 1, de 1977, que dispõe sobre a constituição de um Grupo de Trabalho para elaboraçãà de programas especiais visando à automação de informação na Fundação.
i 7 A FGV, através da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, e a Companhia Docas de Santos assinam convênio para prestação de serviços de assessoria técnica.
21 Sobre o tema A Estratégia Brasileira de Médio Prazo, o Min. Reis Velloso pronuncia a aula inaugural do curso Problemas Brasileiros, do qual é coordenador na Escola de Pós-Graduação em Economia.
31 A FGV, através da EIAP, e a Subin, firmam dois acordos destinados à execução dos cursos de Política e Administração Tributária e curso de Harmonização Tributária,' respectivamente.
FEVEREIRO
4 Pela Portaria n9 2/77, o Presidente da FGV resolve autorizar o Superintendente-Geral a assinar, representando a ent:idade, contratos, convênios e instrumentos análogos, nos impedimentos do Presidente.
7 Inicia-se o Programa de Integração e Nivelamento para os alunos do Curso de Mestrado da EBAP.
14 O Min. Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, do Ministério da Previdência e Assistência Social, profere a 'aula inaugural do Curso de Graduação da Escola Brasileira de Administração Pública.
24 A FGV e o Departamento de Ensino Médio do MEC firmam contrato cuja finalidade é a prestação de serviços de cooperação técnica ao DEM.
MARÇO
Falando sobre Nova Estratégia na Formação de Contadores, o Min. Iberê Gilson profere a aula magna de 1977 do Curso Especial de Graduação em Ciências Contábeis, do ISEC/FGV.
7 Inicia-se, na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, o IV Curso em Administração de Recursos Humanos.
Instala-se, na FGV, o Curso de Técnicas de Informação V, promovido pelo Instituto de Documentação.
9 A FGV, através do ISEC, e a Fundação Aplub de Crédito Educativo assinam convênio visando a concessão de bolsas de estudos a alunos do ISEC.
11 Realiza-se, no auditório da FGV, a cerimônia de lançamento de um carimbo postal, homenagem do Governo nacional através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ao Centro de Informações das Nações Unidas no Brasil assinalan-
do o 309 aniversário desse órgão da ONU.
14 Instala-se no Instituto de Direito Público e Ciência Politica um Curso de Direito Tributário.
Inaugura-se em Porto Alegre-RS o VII Curso de Especialização em Comercialização, sob o patrocínio e a colaboração técnico-docente do Cicom.
A EBAP dá inicio a um Curso Especial de Administração para Funcionários de alto nível da Fundação Oswaldo Cruz.
16 O Instituto de Direito Público e Ciência politica da FGV inaugura mais um curso de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais.
Realiza-se no auditório da FGV uma sessão preparatória para a instalação da Academia Brasileira de Educação.
Sob o patrocínio da Eletrobrás, a EBAP inicia o Ceade 1/77, Curso Espécial de Adminstração para o Desenvolvimento de Executivos do setor elétrico brasileiro.
29 A FGV, através da EAESP, e a Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do MEC assinam convênio para a realização de um Programa de Bolsas de Estudo, no país, a nível de Mestrado e/ou Doutorado.
Realiza-se a 294' sessão ordinária do Conselho Diretor da FGV.
30 Efetuado pela Rio-Clinicas, iniciase para todos os funcionários da FGV o censo torácico de 1977.
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ABRIL
6 A FGV, através da EAESP, e a Fundação Padre Anchieta assinam convênio com o objetivo de oferecer a interessados, no país e no estrangeiro, cursos de informação sobre aspectos técnicos de Administração de Empresas.
A FGV e a Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do MEC assinam acordo para a execução de um Programa de Bolsas de Estudos Pós-Graduados no país.
13 A FGV, através da EBAP, e o Departamento de Estradas de Rodagem do E~tado da Bahia assinam convênio pelo qual a FGV realizará um curso de aperfeiçoamento para os funcionários do DER/BA.
15 A Escola Brasileira de Administração Pública dá início às comemorações de seus 25 anos de existência.
26 Realizam-se a 295' sessão ordinária do Conselho Diretor e a 61' sessão ordinária do Conselho Curador da FGV.
27 A FGV recebe a visita do Cel. Albérico Barroso Alves, comandante do Centro de Estudos de Pessoal do Ministério do Exército, acompanhado de 20 oficiais-alunos dos Cursos de Técnicas de Administração e Técnicas de Ensino do CEP e dos coordenadores dos referidos cursos.
28 Realiza-se a reunião anual da Assembléia Geral da Fundação 'Getulio Vargas.
29 Sobre o tema Controle da Poluição. Desenvolvimento Urbano, profere
conferência na EPGE o Dr. Miguel Colassuono, da Secretaria de Planejamento da Presidência da República.
MAIO
9 Falece no Rio de Janeiro Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, membro do Conselho Curador da FGV.
17 A FGV e o Ministério da Indústria e do Comércio firmam acordo para execução de um trabalho para a Definição dos Índices de Custos e de Preços de Obras Públicas.
23 A FGV, através da EAESP, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial assinam acordo para prestação de serviços de assessoria técnica.
25 A FGV, através do IESAE, e o Departamento de Assuntos Universitários do MEC assinam convênio objetivando o levantamento de qualidade e custo operacional do ensino nas instituições de ensino superior particulares por distrito geo-ed ucacional.
JUNHO
2 A FGV, através da EBAP, e o Departamento de Estradas de Rodagem do estado do Espírito Santo assinam acordo }:lara prestação de assistência técnica, destacando-se a elaboração de um plano de classi~ ficação de cargos e regulamentação auxiliares.
3 A FGV, através da EAESP, e a Companhia Souza Cruz Indústria e Comércio assinam acordo com o objetivo da realização do II Simpó-
sio de Administração de Empresas para executivos de empresas sediadas no Norte e Nordeste do Brasil.
6 Ato nQ 258 da Superintendência Geral designa comissão destinada a estudar e propor soluções para implantação dos cursos e programas de treinamento previstos na Lei nQ 6.297/75, de incentivos à formação profissional.
Inicia-se na FGV um Curso de Desenvolvimento Gerencial, promovido pela EBAP para altos funcionários do Governo da República do Equador.
7 A FGV, através do IESAE, e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC, firmam acordo objetivando a realização de um projeto versando sobre o tema Tipologia da Educação Extra-Escolar no Brasil.
8 O presidente da FGV assina a Portaria nQ 27, expedindo o novo regimento do Instituto de Estudos Avançados em Educação.
13 Inicia-se na FGV o 3Q ciclo de Cursos de Administração de Empresas de 1977.
Promovido pelo Cicom e co-patrocinado pela Câmara de Exportadores de Buenos Aires, inicia-se na cidade de Rosário, Argentina, o Curso de Comercialização Internacional e Promoção de Exportadores.
Abrem-se as inscrições para o ex.ame de seleção ao curso de Mestrado da EBAP em 1978.
17 Dando prosseguimento ao curso Problemas Brasileiros, promovido pela EPGE, o Dr. Eduardo Pereira
Carvalho, vice-presidente da Cia. Vale do Rio Doce, profere uma palestra sobre o tema Minério no Brasil.
A FGV e o INPS assinam acordo destinado ao aperfeiçoamento, através do Programa de Mestrado em Administração Pública da EBAP, de pessoal indicado pelo INPS.
23 Defende sua tese na FGV o Economista Roberto da Cunha Castello Branco, primeiro aluno a obter o grau de Doutor na Escola de PósGraduação em Economia.
Assume a Chefia do Departamento de Estudos Governamentais da EBAP o Prof. James F. Hicks, Doutor em Planejamento Urbano-Regional pela Universidade da Carolina do Norte, USA.
24 Sobre o tema Energia Nuclear, o Dr. Paulo Nogueira Batista, presidente da Nuclebrás, profere a última conferência do Curso Problemas Brasileiros, promovido pela EPGE.
28 Presidida pelo Dr. Annibal Villela, Secretário-Executivo para Assuntos Econômicos Sociais da OEA, realiza-se a 6~ reunião ordinária do Conselho Diretor do Cicom.
29 O Superintendente-Geral da FGV assina o Ato nQ 309, constituindo Comissão Especial do Concep para estudar e propor medidas para a automação dos sistemas de controle acadêmico dos cursos da FGV e a sistemática de apresentação dos dados estatísticos desses cursos.
30 A FGV, através da EBAP, e o Departamento Autônomo de Estradas
de Rodagem do Estado. do Ceará firmam acordo para prestação de serviços de consultoria técnica.
JULHO
Encerra-se, na EBAP, o Curso Especial de Administração 1/77.
4 Em decorrência de· convênio a FGV, através da EBAP, inicia um Curso de Administração para Desenvolvimento de Executivos do Grupo Eletrobrás.
6 Ato nQ 321, da Superintendência Geral, designa comissão Editorial da FGV, incumbida da apreciação dos trabalhos propostos para a publicação e de providências correlatas.
9 Inicia-se em Nova Friburgo o I Seminário de Planejamento da EBAP, com a participação do Diretor, dos Subdiretores, Coordenadores e Chefes de Departamento da Escola.
14 A FGV, através da EAESP, e da Fundação do Desenvolvimento Administrativo, com sede em São Paulo, assinam convênio para prestação de serviços técnicos especializados.
18 Inicia-se em El Salvador o Curso de Comercialização Internacional e Promoção de Exportações, promovido pelo Cicom!FGV com o patrocinio local. do Instituto Salvadorenho de Comércio Exterior.
Realiza-se, no salão nobre da FGV, a 68 reunião ordinária do Conselho de Doadores do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, do INDIPO.
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o ISEC!FGV inicia um Curso Especial de Administração Financeira para funcionários de nivel superior do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.
29 Com a presença do Ministro das Minas e Energia, Shigeaki Ueki, do Presidente da Petrobrás, Araken de Oliveira e outras autoridades, realiza-se na EBAP uma mesa-redonda fechada sobre o tema Petróleo.
AGOSTO
Com um Encontro Nacional de·Psicólogos, o Instituto de Seleção e Orientação Profissional da FGV dá inicio às comemorações do seu 309
aniversário de fundação.
4 Com entrega de certificados a 630 participantes, encerra-se no Cademp o 39 ciclo de cursos de 1977.
8 Instala-se no ISOP o I Curso de Doutorado em Psicologia, com aula inaugural proferida pelo Diretor do Departamento de Assuntos Universitários do MEC, Prof. Edson Machado de Souza.
10 Com 35 participantes de diversos países latino-americanos, instalase no Cicom o XII Curso Interamericano de Comercialização (Cinter).
O Instituto de Direito Público e Ciência Política da FGV dá inicio a mais um Curso de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais.
15 O Cademp inicia o 49 ciclo de cursos de 1977.
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16 A FGV recebe a visita do Prof. Bernard Anderson, da Universidade de Pepnsylvania, Estados Unidos.
17 Em homenagem ao 309 aniversário do ISOP, o Centro de Estudos de Pessoal do Exército realiza um encontro técnico-cientifico entre o pessoal das duas entidades.
Inicia-se o exame geral de capacitação do Curso de Pós-Graduação em Administração da EBAP.
23 Com aulas ministradas pelos Profs. Paulo Reis Vieira, Ernani Braga e Susana Badino, inicia-se no Curso de Mestrado da EBAP a disciplina Política de Saúde.
25 Realiza-se no auditório da EBAP uma conferência do Dr. Felipe Herrera, Coordenador-Geral do ECIEL, sobre o tema Setor Energético e Integração Latino-Americana.
26 Encerra-se na EBAP o Ceade 2/77, Curso Especial de Administração para Desenvolvimento de Executivos do Setor de Energia Elétrica, patrocinado pela Eletrobrás.
29 Mais um Doutor em Economia, Uriel de Magalhães, recebe diploma outorgado pela EPGE.
SETEMBRO
2 Com a presença dos Ministros Ney Braga e Mário Henrique Simonsen, realiza-se na FGV a cerimônia de entrega do diploma de Doutor em Economia a Roberto da Cunha Castello Branco.
8 Visitam a FGV três altos funcionários do Escritório de Informação Pública da ONU. São eles: Alexan-
der V. Churlin (União Soviética), diretor da Divisão de Relações Exteriores; Norman Ho (China), diretor-adjunto dessa mesma divisão; e Mikhail Y. Bolysov (União Soviética), da Divisão de Imprensa e Publicações.
9 Em solenidade realizada no salão nobre da FGV, o Presidente Simões Lopes procede à entrega de diploma a Uriel de Maga~hães, segundo Doutor em Economia da EPGE.
12 Promovido pelo Cicom e co-patrocinado pela Associação Venezuelana de Exportadores, instala-se em Caracas o curso de Comércio Internacional e Promoção de Exportações.
19 Instala-se no Cicom um Curso de Exportação, primeiro de uma série de programas de treinamento intensivo e de curta duração na área de comércio exterior.
A FGV e a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste assinam acordo para a realização do III Curso de Técnicas de Análise Organizacional, a realizar-se em Recife-PE.
21 Ato n9 482, da Superintendência Geral, designa o Prof. Werner Grau para exercer, em comissão, o cargo de vice-diretor do Instituto de Recursos Humanos.
Pelo Ato n9 483, do Superintendente-Geral, é designado o Prof. Hernandes de Araújo Pinto para exercer, em comissão e em regime de tempo integral, as funções de vicediretor administrati"o da Escola Interamericana de Administração Pública.
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23 Encerra-se na EBAP o Programa de Desenvolvimento Gerencial para o Governo do Equador.
Sobre Problemas Fundamentais de Poluição Urbana, realiza uma palestra para o curso de Graduação do ISEC o Prof. Aimone Camardella, representante do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Poluição (Estocolmo/72).
26 A convite da Escola Superior de Guerra, o diretor nacional do Cicom, Flavio Penteado Sampaio, participa, naquela Escola, de um ciclo de Extensão sobre Problemática das Relações Comerciais do Brasil com o Exterior.
27 O Tribunal de Contas da União aprova as contas da Fundação Getulio Vargas relativas aos exercícios de 1974 e 1975, dando quitação ao Presidente Luiz Simões Lopes.
29 Sobre Rumos da Energia Solar, profere uma palestra na FGV o Prof. Giovanni Francia, da Universidade de Houston e membro correspondente do Grupo de Pesquisas Energéticas da EBAP.
OUTUBRO
3 Para mais de 350 concorrentes procedentes de 18 estados, a EPGE dá inicio ao seu concurso público, de âmbito nacional, para a seleção de candidatos aos cursos de Mestrado e/ou Doutorado em Economia, a terem inicio em janeiro de 1978.
Por iniciativa do Consulado Americano, inicia-se na FGV a exposição WOTld Management, com a apre-
sentação de 223 livros sobre o assunto.
5 A FGV recebe a visita da Sra. Henriette Avram, da Library of Congress of Washington, USA, que fará na instituição uma série de palestras sobre biblioteconomia moderna.
6 Encerra-se no ISEC o Curso Especial de Auditoria Externa, ministrado por técnicos das cinco maiores empresas de Auditoria do Rio de Janeiro.
10 Em convênio com a National Association of Accountélnts, o ISEC inicia um Curso de Auditoria de Bancos.
A FGV recebe a visita dos Srs. Profs. Innocenzo Gasparini, reitor da Universitá Commerciale Luigi Bocconi de Milão e Dr. Enzo Calabreze, diretor da Associazione Industriale Lombarda, Itália.
12 Sobre Automação Bibliográfica e os Programas de Cooperação da Library of Congress of Washington, inicia uma série de palestras na FGV a Sra. Henriette Avram.
15 A EBAP dá inicio, em várias capitais do Brasil, aos exames de seleção ao Curso de Mestrado em Administração :pública.
17 Inicia-se no Cademp o 5° ciclo de Cursos de Administração de Empresas, último de 1977.
18 Sobre o tema A Ordem Econômica Liberal, profere uma conferência na FGV, onde já colaborou como consultor e orientador de cursos, o Prof. Gottfried Haberler.
19 Por iniciativa da EBAP, profere uma palestra na FGV o Dr. Cesar Cals de Oliveira, diretor das Centrais Elétricas Brasileiras, sobre o tema Fontes Alternativas de Energia.
26 A EBAP recebe a visita do Embaixador Hector Gros Spiel, Secretário~Geral da Opanal (Organização para Proscrição de Armas Nucleares da América Latina).
27 A FGV e a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do Ministério da Agricultura firmam acordo para a realização, pela EIAP, da pesquisa Evolução Recente e Situação Atual da Agricultura Brasileira.
A FGV, através da EBAP, firma contrato com as Centrais Elétricas de Santa Catarina S. A. para realização de um Curso Especial de Administração.
31 O Cicom faz-se representar na IV Conferência das Classes Produtoras, que se instala no Hotel Nacional do Rio de Janeiro, pelo seu diretor Prof. Flavio Penteado Sampaio.
Pela Portaria n9 86/77 o Presidente Luiz Simões Lopes designa o Assessor Especial Arizio de Viana para representá-lo e à FGV na assinatura do convênio de intercâmbio e cooperação de capacitação e estudos nos campos da administração pública para o desenvolvimento, a ser celebrado com a Comissão Nacional da Reforma Administrativa do Chile.
NOVEMBRO
3 Inaugura-se em Cuiabá-MT um Curso de Pesquisa e Planejamento
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Educacional, promovido pelo IESAE em colaboração com a Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso.
7 Promovido pelo Cicom, inicia-se em Porto Alegre-RS o Seminário de Promoção de Exportações: Oportunidades dos Produtos Gaúchos no Exterior.
A FGV, através da EBAP, e a Universidade Federal de Santa Catarina assinam convênio para prestação de serviços de consultoria e realização de cursos e seminários para a UFSC.
11 Encerra-se no ISEC o Curso Especial de Administração Financeira (convênio FGV/ISEC-BD-Rio).
17 Sobre o tema Acordo Nuclear Teuto-Brasileiro realiza uma conferência na EBAP o Prof. Luiz Pinguelli Rosa, da COPPE e IF/UFRJ.
20 Professores do IESAE viajam para Curitiba, Aracaju, Goiânia, Cuiabá, São Luís e Manaus para seleção da 5" turma do Curso de Mestrado em Educação.
Inicia-se no ISEC o curso sobre a nova Lei das S.A. para auditores, contadores, técnicos de administração e analistas de projetos e balanços.
23 O Presidente Luiz Simões Lopes e diretores de órgãos da FGV são homenageados com um almoço no Forte Duque de Caxias pelo Coronel Comandante Albérico Barroso Alves, do Centro de Estudos de Pessoal do Ministério do Exército.
28 Como parte das comemorações de seus 25 anos de criação, a EBAP dá
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início a uma série de seminários informativos sobre ensino, pesquisa e consultoria técnica.
30 Dentro do programa de comemorações do aniversário da EBAP, realiza uma palestra na FGV o Prof. Frank Sherwood, da USC/FEI, sobre o tema Educação para a Administração Pública.
DEZEMBRO
Prosseguindo em sua Semana de Simpósios, a EBAP realiza mesa-redonda sobre Desenvolvimento Organizacional no Brasil.
2 Sobre o tema Situação Energética na Conjuntura Mundial. profere conferência na EBAP o Dr. Wolf J. Schmidt-Kuester, diretor-geral do Ministério de Pesquisa e Tecnologia da Alemanha Ocidental.
Realiza palestra no auditório da FGV o Dr. Friedrich Hayek, Prêmio Nobel de Economia de 1974.
9 No auditório da FGV, realiza-se a solenidade de encerramento do XII Curso Interamericano de Comercialização, promovido pelo Cicom.
1 7 A Associação dos Servidores da Fundação Getulio Vargas realiza sua tradicional Festa de Natal dedicada aos filhos dos associados.
20 Várias solenidades assinalam a passagem do 339 aniversário da Fundação Getulio Vargas.
22 Realiza-se, no auditório da FGV, a solenidade de formatura dos bacharelandos em Administração Pública, que concluíram o Curso de Graduação nó 29 semestre de 1977.
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Arquivo Bibliográfico