08/11/2015
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A brincadeira na vida da criança
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MANOEL GUEDES”Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes”
Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem
Assistência de Enfermagem em Pediatria
Prof. Raquel Peverari de Campos
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A brincadeira, é parte do crescimento e desenvolvimento da criança, além de ser uma de suas necessidades básicas.
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A criança precisa brincar porque através da brincadeira, ela:
�Explora o mundo;�Aprende a respeitar os outros;�Descobre os limites;�Socializa-se e desenvolve o sentido de grupo;�Cria e constrói seu saber e suas brincadeiras;�Exerce sua imaginação;�Sonha e fantasia experiências cotidianas;�Autorealiza-se;�Chora e ri;�Briga, se zanga, bate e apanha.
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�O brinquedo é uma distração e oportunidade para
aprendizagem e desenvolvimento de habilidades.
�Brincar é a forma de explorar o mundo, descobrir
novas ideias e conceitos, aventurar-se ao desconhecido.
�Através do brinquedo a criança adquire destreza,
desenvolvimento motor, percepção sensorial e espacial,
sensação de domínio e confiança.
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O brinquedo ocupa na vida da criança, o
lugar da atividade na vida do adulto.
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Somente na brincadeira as crianças são capazes
de demonstrar criatividade e personalidade.
Criam seu próprio universo.
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Para as crianças maiores,
os brinquedos
competitivos muitas vezes
abrem a senda para a
liberação da tensão e
frustração, pelo
favorecimento da
autoestima e pela
comprovação da sua
força.
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A brincadeira é um meio de aprender sobre a
novidade e a complexidade dos objetos e
acontecimentos, o seu meio de conhecer o mundo.
As crianças criam e praticam
as técnicas de solucionar
problemas, aperfeiçoam
habilidades, aumentam sua
atenção, o poder de
concentração, e experimentam
o frêmito da glória.
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O brincar ajuda a criança a vivenciar a experiência da
hospitalização, ajuda a formar laços de amizades
com outras crianças. Ver os filhos brincando e sendo
criativos no hospital faz os pais retomarem a imagem
da criança saudável que acompanhavam em casa.
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Brincando com a criança hospitalizada
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Os profissionais que cuidam de crianças devem se lembrar
de que, quando estão hospitalizadas, elas precisam brincar.
O brinquedo, além de ajudar a criança na adaptação
hospitalar, ajuda-a a exteriorizar seus medos e ansiedades e
a lidar com situações de estresse.
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O planejamento das ações de enfermagem, na
maioria das vezes, está voltado para os cuidados
físicos, sem valorizar devidamente os aspectos
psicológicos e emocionais.
Porém, a hospitalização não deve constituir-se em
uma experiência traumática ou uma interrupção no
desenvolvimento.
Por isso, é necessária a utilização de recursos de
ajuda para a criança, que permitam de alguma forma
minimizar os efeitos da hospitalização.
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O brinquedo terapêutico consiste em simular situações
semelhantes ao tratamento da criança, com bonecos de
feltro, sondas, seringas, laringoscópio, com a finalidade
de obter colaboração e compreensão quando submetida
a tal exame ou tratamento.
O brinquedo terapêutico é destinado a auxiliar a criança
a desenvolver sua capacidade de relacionar-se com a
realidade externa, estabelecer uma ponte entre o
hospital e o ambiente externo, e desenvolver um sentido
de unidade dentro de si.
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Todo material de recreação deve ficar guardado em local próprio
(sala de recreação) e, de preferência, ao alcance da criança.
Em cada enfermaria deve haver um mínimo necessário de
material para recreação da criança.
A maioria das unidades pediátricas já possuem recreacionistas.
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O pessoal de enfermagem
precisa proporcionar essa
agradável atividade para a
criança, diversas horas do
dia, ainda que não venha
a ser uma recreação
organizada em grupos.
As necessidades
profundas e individuais de
brincar precisam ser
respeitadas e atendidas
por quem lida mais
seguido com elas.
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Criança hospitalizada estudando
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Brincar de faz de conta
Nessa categoria pode-se perceber as interações entre as crianças, seus brinquedos e brincadeiras preferidas, os papéis que cada criança gosta de representar, as crianças que demonstram mais facilidade para interagir com outras crianças, as que demonstram ser mais introvertidas. Também percebemos que a doença, a hospitalização e o tratamento estão presentes em suas brincadeiras de faz de conta, isso ocorre porque o conteúdo do imaginário provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças em diferentes contextos
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Brincadeiras tradicionais
Há os jogos de regras que são transmitidos de geração em geração, tais como a amarelinha, jogar pião, jogar saquinhos, elástico, entre outros que foram usados no contexto hospitalar.A brincadeira tradicional infantil, filiada ao folclore, manifestam cultura popular, tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.A brincadeira tradicional infantil garante a presença do lúdico, da situação imaginária.
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Brincar de construção
Nessa categoria pode-se destacar as brincadeiras onde as crianças hospitalizadas utilizaram jogos de construção como: quebra-cabeça, jogos de encaixe (tipo lego) de vários tamanhos, cores e formas, pequeno construtor (tijolinhos para realização de construções). As construções se transformam em temas de brincadeiras e evoluem em complexidade conforme odesenvolvimento da criança.Os jogos de construção, também, são considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança.
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Brincar com jogos educativos
O brinquedo educativo é entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa: o quebra-cabeça destinado a ensinar formas e cores, os brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número e das operações matemáticas, os brinquedos de encaixe, que trabalham noções de sequencia, de tamanho e de forma, nas brincadeiras com carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver a coordenaçãomotora, músicas, danças, instrumentos musicais, dobraduras, entre outros.O uso do jogo educativo potencializa a exploração a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico.
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Ator Caio Castro faz teatro de fantoches para crian ças hospitalizadas
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Crianças alemãs simulam operação em um boneco no ho spital Auf