Fundação Universidade Federal do Rio Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURGGrande - FURG
Escola de Química e Alimentos
Núcleo de Engenharia Química
Prof. Renato Dutra Pereira FilhoProjeto de Processos Químicos: Pensando a
Indústria Química.
Setembro de 2009
Visão Geral da Visão Geral da ApresentaçãoApresentação- Definição de projeto;- A síntese de processos químicos;- Referenciais bibliográficos úteis;- Breve análise de metodologias; - Pré-projeto ou prospecção, hoje em dia; - Alguns exemplos de sítios úteis;- Patentes; - Etapas do projeto de processos;- Fatores de comparação entre projetos;- Elementos produzidos pelo projeto de
processos químicos;- Planejamento e Gerência de Projetos
(Ferramentas);- Exemplos de projetos de processos (ano
2009);- Considerações Finais.
Definição de ProjetoDefinição de ProjetoProjeto é o esforço temporário
empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.
Os projetos surgem em razão de uma demanda de mercado, necessidade organizacional, solicitação de um cliente, avanço tecnológico, requisito legal, ou necessidade social.
Características dos Características dos ProjetosProjetos- são temporários;- são planejados, executados e controlados;
- entregam produtos, serviços ou resultados; - são desenvolvidos em etapas; - têm elaboração progressiva; - são realizados por pessoas; - apresentam recursos limitados.
Características Exclusivas do Características Exclusivas do Projeto de Processos Projeto de Processos QuímicosQuímicosNível de Detalhamento
◦ Conceitual (25% de exatidão); ◦ Preliminar (5% de exatidão);◦ Construtivo (1% de exatidão);
Integração Recorrente em Equipes Multidisciplinares:Químicos, Farmacêuticos, Bioquímicos Engenheiros Químicos Engenheiros Mecânicos, Eletricistas, Civis,
Automação
““Imensidão” QuímicaImensidão” Química
Segundo Charpentier (Chem. Eng. Science - 2004):
14 milhões de compostos moleculares foram sintetizados em laboratório: cerca de 100 mil podem ser encontrados no mercado. Somente uma pequena fração pode ser encontrada na natureza; a grande maioria dessas substâncias, para ser usada em larga escala, necessitará ter seu processo de produção projetado e, somente aí, manufaturada.
O Processo Químico na O Processo Químico na Cabeça das PessoasCabeça das Pessoas
Etapas Genéricas no Processo Químico
OBS.: as Operações Unitárias envolvem: - fluxo de fluidos (transporte pneumático, filtração, fluidização, etc), - transferência de calor (evaporação,condensação, etc)- transferência de massa (destilação, absorção,extração, adsorção, secagem,etc)- termodinâmica (liquefação, refrigeração, etc); - mecânica (moagem, peneiramento, etc)
Um engano comumUm engano comumProcessos Químicos são
normalmente pensados como um conjunto de “operações unitárias” conectadas juntas a fim de transformar matérias-primas em produtos úteis. Tradicionalmente, cada operação unitária era projetada e otimizada individualmente. Infelizmente sempre que cada operação é otimizada, o processo global pode estar longe do ótimo.
Visão “Moderna” do Processo Visão “Moderna” do Processo QuímicoQuímico
A partir do final da década de 1970 (em especial devido as crises do petróleo) , mais atenção passou a ser dada ao projeto global do processo ao invés das unidades individuais. Ao projetar o processo de maneira global, o projetista encara muitos desafios. Além de ter que escolher as várias etapas, também deve determinar a melhor interconexão dessas etapas. A essa atividade de determinar a estrutura do processo chamamos SÍNTESE DO PROCESSO.
Usos da Síntese de Usos da Síntese de ProcessosProcessos
A SÍNTESE do processo deve ser aplicada nos estágios inicias de projeto e deve requerer pouca informação, pois o uso de métodos rigorosos de projeto são caros (em tempo e dinheiro).
Os métodos e ferramentas da SÍNTESE de processos podem ser aplicados ao projeto de novos processos e a reavaliação de existentes, acarretando redução de custos fixos e variáveis.
Tributo a “Linhoff”Tributo a “Linhoff”Em 1978 o estudante de Doutorado
Bodo Linhoff, que trabalhava na ICI sob a orientação do professor John Flower da Universidade de Leeds, desenvolveu a ANÁLISE PINCH, com o intuito de otimizar as redes de trocadores de calor, para reduzir o consumo energético (em consequência da crise do petróleo). Essa iniciativa mudou o projeto de processos químicos.
Referenciais Bibliográficos Referenciais Bibliográficos para Projeto de Processos para Projeto de Processos
Conceptual Design of Chemical Processes - James Douglas (1988) - Método Expedito (“shortcut”) com 25% de aproximação;
Chemical Process Design - Robin Smith (1994) (grupo do Linhoff);
Basic Principles and Calculations in Chemical Engineering - Himmelblau & Riggs (7 ed !!! 2003)
Product and Process Design Principles: Synthesis, Analysis, and Evaluation – Seider, Seader e Lewin (2003)
Plant Design and Economics for Chemical Engineers - Peters, Timmerhaus e West (3 ed. 2003)
Elementary Principles of Chemical Processes - Felder & Rousseau (3 ed. 2004).
Chemical Process: Design and Integration, Robin Smith (2005);
Chemical Process Design: Computer-Aided Case Studies – Dimian & Bildea (2008) - OBS: 215 US$
Analysis, Synthesis and Design of Chemical Processes, Turton, Bailie, Whiting e Shaiwitz ( 3 ed. – 2009)
Várias Metodologias de Várias Metodologias de ProjetoProjeto
Projeto Conceitual (Douglas): ◦Níveis hierárquicos
“Onion Diagram” – Robin Smith:
Fonte: Center of Process and Material Synthesis (COMPS)University of the Witwatersrand - Johannesburg
Pré-projeto ou prospecçãoPré-projeto ou prospecçãoUso correto do Google; Acesso as Enciclopédias de
Tecnologia Química (Kirk Othmer e Ullman’s)
Acesso das Bases de Dados de Substâncias (propriedades químicas, físicas, de segurança e de saúde, MSDS ou FISPQ)
Patentes !
Bases de Dados OnlineBases de Dados Onlinewebbook.nist.gov/chemistry/http://kinetics.nist.gov/
Importância das PatentesImportância das Patentes
- Proteção da Propriedade Intelectual
- Novas Idéias / Concepções- Velhas Idéias / Novas Concepções
Bases de dados: patft.uspto.gov (desde 1790, formato .tif)www.freepatentsonline.comwww.google.com/patentspesquisa.inpi.gov.br/
Etapas do Projeto de Processos Etapas do Projeto de Processos QuímicosQuímicos
Análise de Mercado;Criação de uma ou mais soluções –
literatura e patentes; Determinar reações, separações,
possíveis condições operacionais, aspectos ambentais, segurança e aspectos de saúde;
Avaliar rentabilidade dessas potenciais soluções (se negativa, criar novas alternativas)
Refinar dados para projeto – propriedades físico-químicas e termodinâmicas (estimação por software ou medição);
Preparar projeto de engenharia – fluxograma de processo, integração e otimização, checar controlabilidade, dimensionar equipamentos e estimar custo fixo.
Etapas do Projeto de Processos Etapas do Projeto de Processos QuímicosQuímicos
Etapas do Projeto de Etapas do Projeto de Processos QuímicosProcessos QuímicosReavaliar a viabilidade econômica
do processo (se negativa, ou modificar processo ou investigar processo alternativo);
Revisar novamente aspectos ambientais, de segurança e saúde;
Produzir relatório escrito (memorial descritivo);
Etapas do Projeto de Etapas do Projeto de Processos QuímicosProcessos QuímicosCompletar o projeto final de
engenharia: ◦Determinar layout de equipamentos
e especificações; ◦Construir os diagramas de
tubulações e de instrumentação; ◦Preparar as consultas de propostas
de equipamentos (ERRO COMUM É COLOCAR ESSA CARROÇA AQUI NA FRENTE DOS BOIS);
Fatores de Comparação Fatores de Comparação Entre Alternativas de ProjetoEntre Alternativas de ProjetoFatores Técnicos:
◦Flexibilidade do processo; ◦Operação contínua, semi-contínua ou
batelada◦Automação especial requerida;◦Lucro comercial; ◦Dificuldades técnicas envolvidas;◦Necessidades Energéticas;◦Possibilidade de evolução;◦Riscos à segurança e à saúde;
Matérias-primas◦Disponibilidade atual e futura;◦Processamento requerido;◦Necessidades de armazenamento;
Sub-produtos e Efluentes◦Quantidade produzida;◦Valor;◦Mercados potenciais e usos;◦Forma de descarte;◦Aspectos ambientais
Fatores de Comparação Fatores de Comparação Entre Alternativas de ProjetoEntre Alternativas de Projeto
Equipamentos◦ Disponibilidade;◦ Materiais de construção;◦ Custos iniciais;◦ Custos de manutenção e de instalação;◦ Necessidade de substituição;
Localização da Unidade◦ Área requerida;◦ Infraestrutura viária;◦ Proximidade de mercados e das fontes de matérias-
primas;◦ Disponibilidade de energia, água,
telecomunicações;◦ Mão de obra;◦ Clima; ◦ Restrições legais e taxas;
Fatores de Comparação Fatores de Comparação Entre Alternativas de ProjetoEntre Alternativas de Projeto
Custos◦ Matérias-primas; ◦ Energia;◦ Depreciação; ◦ Outros encargos fixos; ◦ Royalties (patentes); ◦ Controle Ambiental;
Fatores temporais◦ “Deadline” da completude do projeto; ◦ Necessidade de desenvolvimento / aperfeiçoamento do
processo;
Considerações de Processo◦ Disponibilidade da tecnologia;◦ Matérias-primas comuns com outros processos;◦ Vocação da empresa;
Fatores de Comparação Fatores de Comparação Entre Alternativas de ProjetoEntre Alternativas de Projeto
Produtos do Projeto de Produtos do Projeto de Processos QuímicosProcessos QuímicosESCOPO (FUNDAMENTAL)Base de Dados das Substâncias (MSDS, FQ
e TERMO)Planilha Eletrônica do Balanço Material
Estrutura de Entrada/SaídaAnálise dos CenáriosPlanilha Eletrônica do Balanço Material –
Estrutura de Reciclo e PurgaAnálise dos CenáriosPlanilha Eletrônica da Estrutura de
SeparaçãoAnálise dos Cenários Integração Energética (“Análise Pinch”) -
redes de trocadores de calor
Produtos do Projeto de Produtos do Projeto de Processos QuímicosProcessos QuímicosFolhas de Especificação de
Equipamentos;Layout da Unidade;Análise Econômica (Fluxo de
Caixa do Investimento);
Planejamento e Gerência de Planejamento e Gerência de ProjetosProjetos
Escopo◦Objetiva contentar ambas as partes
(“evitar a sopa de pedra”); Uso de Ferramentas de Software
◦Microsoft Project Útil no cálculo das horas-homem requeridas; Fundamental no Planejamento (“quem faz o
que quando”); Geração de Relatórios e facilitar “follow
ups”; Acompanhamento e avaliação;
Exemplo de Projeto de Exemplo de Projeto de Processo Químico Processo Químico desenvolvido na FURG.desenvolvido na FURG.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURGESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOSCURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
Projeto Conceitual e Preliminar da Produção de Combustíveis Sintéticos a partir de Gás Natural
Orientador: Prof. MSc. Renato Dutra Pereira FilhoTutor :Prof. MSc. Henrique da Costa Bernardelli
Equipe B:
Vanessa Ahrens 35747
Viviane Botelho 37225
Estela Kerstner 37258
Géverson Dall’Agnol 37260
Introdução
- Aumento na oferta de gás natural.
- Cerca de 90% do gás natural extraído é usado na produção de energia térmica e elétrica.
- Produção de combustíveis sintéticos a partir do gás natural.
- Problema de engenharia em estudo.
Objetivo
Desenvolver o projeto conceitual e preliminar de uma unidade produtora de combustíveis sintéticos, enfatizando a produção de gasolina e diesel, utilizando gás natural proveniente do Terminal de Regaseificação a ser instalado na cidade de Rio Grande-RS, permitindo assim que os acadêmicos executores desse possam concluir a disciplina de Planejamento e Projeto do curso de Engenharia Química, da Universidade Federal do Rio Grande, durante o ano de 2009.
Metas do Projeto
1 - Levantamento e estudo dos processos existentes (análise de patentes).
2 - Estruturação de cenários do processo.
3 - Estruturação de um banco de dados contendo propriedades físico-químicas, econômicas e as MSDS dos compostos químicos envolvidos.
4 - Elaboração do balanço material de cada um dos cenários propostos.
5 - Elaboração do balanço de energia de cada um dos cenários propostos.
6 - Determinação do potencial econômico de cada um dos cenários propostos.
7 - Avaliação e definição do melhor cenário (até o nível da integração energética).
8 - Projeto preliminar da unidade compatível com o cenário escolhido.
Planejamento
Tabela 1 – Planejamento para o Segundo Seminário
Descrição das Tarefas Inicio TerminoAvaliar a Lucratividade dos Processos Preliminares 01/06 24/09 Nível 1 - Batelada X Contínuo 01/06 01/06 Nível 2 - Estrutura de Entrada e Saída 01/06 14/07 Especificação dos Produtos 09/06 30/06 Executar o Balanço Material de Entrada e Saída 02/07 09/07 Determinar o Potencial Econômico 10/07 14/07 Nível 3 - Estrutura de reciclo 15/07 03/08 Executar o Balanço Material de Reciclo 22/07 29/07 Executar o Balanço de Energia 30/07 30/07 Determinar o Potencial Econômico 31/07 03/08 Nível 4 - Sistema de Separação 04/08 24/09 Sistema de Recuperação de Vapor 04/08 06/08 Sistema de Recuperação de Líquidos 04/08 07/08 Executar o Balanço Material 25/08 31/08Preparação do Segundo Seminário 01/09 15/09
Revisão Bibliográfica
Gás Natural- Matriz Energética- Atualidade e Reconhecimento de Novas Reservas- Tergas e UTE Rio Grande
Combustíveis Líquidos Sintéticos- Início da Tecnologia- Contexto Atual- Vantagens- Evolução no mercado
Tecnologia GTL - Definições da Rota de Produção- Produção do Gás de Síntese: Combinação SMR e DR- Conversão do Gás de Síntese: Síntese de FT- Hidroconversão
Revisão Bibliográfica
Formação do Gás de Síntese
Reforma a Vapor (SMR)CH4 (g) + H2O(l) CO(g) + 3H2 (g) ΔH°298K=205,92 KJ/mol
(1)
- Temperatura aproximadamente 900ºC.- Pressão pode variar entre 2,5 atm e 20 atm.- Razão de vapor/carbono (V/C) entre 1,9 e 9,0.- Razão de H2/CO=3.
Reforma Seca (DR)
- Temperatura entre 750ºC e 1000ºC.- Pressão ambiente.- Razão de H2/CO=1.
CH4 (g) + CO2 (g) → 2CO(g) + 2H2 (g) ΔHº298K= 247 kJ/mol (2)
Revisão Bibliográfica
Conversão do Gás de Síntese
Síntese de Fischer-Tropsch (FT)
CO(g) + H2 (g) H2O(l) + -(CH2)- ∆Hº298K=-165kJ/mol (3)
- Crescimento da Cadeia Carbônica
- FT de Baixa Temperatura
- FT de Alta Temperatura
Revisão Bibliográfica
Hidroconversão
1 - Craqueamento Térmico
2 – Coqueamento Retardado
3 – Craqueamento Catalítico
4 – Hidrocraqueamento Catalítico
5 – Hidrocraqueamento Catalítico Brando
6 - Hidrotratamento
7- Acoilação Catalítica ou Alquilação e Polimerização.
Revisão Bibliográfica
Análise Preliminar dos CatalisadoresFormação do Gás de Síntese - SMR
Catalisador Vantagens Desvantagens
Níquel/Oxidos-diamante-Melhor conversão de CH4.
- Menor deposição de C.-
Catalisadores a base de ferro e a base de cobalto -
- Facilmente oxidados.
Catalisadores a base de metais nobres
- Consideravelmente ativos. - Custo elevado.
Ni suportado por Al2O3,
MgO ou MgAl2O4
promovidos por CaO ou
K2O
- Extremamente barato e suficientemente ativo.
-Sensibilidade quanto à desativação.
-Necessidade de promotores.
Tabela 2 – Principais Catalisadores Empregados em SMR
Revisão Bibliográfica
Análise Preliminar dos CatalisadoresFormação do Gás de Síntese - DR
Tabela 3 – Principais Catalisadores Empregados em DR
Catalisador Vantagens Desvantagens
Ni/Al2O3 presença de CeO2
- Maior reatividade.- Maior produtividade.- Maior resistência a
deposição de C.
-
Ni/Al2O3 em presença de ZrO2
- Ilimitado.- Custo acessível.
- Maior conversão de CH4.
- Desativação por deposição de C.
Catalisadores a base de metais nobres
- Menor desativação por C.- Alto custo.
- Disponibilidade limitada.Rt, Pt, Ni
(Alta pressão)- - Maior deposição C.
Rt, Pt, Ni(Baixa pressão)
-Baixa deposição C. -
Revisão Bibliográfica
Análise Preliminar dos CatalisadoresSíntese de Fischer-Tropsch - FT
Tabela 4 – Principais Catalisadores Empregados em FTCatalisadores Vantagens Desvantagens
Catalisadores a base de Ferro
-Baixo custo. - Menos seletivo.
Catalisadores a base de Cobalto
- Maior conversão.- Vida útil longa.- Maior produção alcanos lineares.
- Alto custo.
- Intolerantes a CO2.
Rutênio - Mais ativos. - Muito caros.Catalisadores a base
de Níquel- Alta atividade. - Alta produção de
metano.- Fraco desempenho
em alta pressão.
Cabeçalho Aqui
Especificação de Produtos e Subprodutos
- Caracterização dos Produtos Gasolina, Diesel e Subproduto Asfalto
- Viabilização e Interrelação das Reações Químicas
- Levantamento de Propriedades Físico-químicas dos Produtos GTL
- Hysys e API Databook
- Combustíveis GTL são compostos quase que exclusivamente de parafinas (Chevron 2007).
Cabeçalho Aqui
Especificação de Produtos e Subprodutos
Diesel- Ponto de Fulgor (°C)- Massa Específica a 20°C (kg/m3)- Viscosidade Cinemática (cSt)- Número de CetanosGasolina- Pressão de Vapor Reid (kPa)- Massa Específica a 20°C (kg/m3)- Viscosidade Cinemática (cSt) - OctanagemAsfalto- Massa Específica a 20°C (kg/m3)- Número de C/mol- Peso Molecular (g/mol)- Viscosidade Cinemática (cSt)
Parâmetros estimados
para mistura representativa e produtos existentes.
Cabeçalho Aqui
Especificação de Produtos e SubprodutosDiesel
Tabela 5 – Composição da Mistura Correspondente ao Diesel GTL
Nome Fórmula Fração Molarn-decano C10H22 0,48
n-pentadecano C15H32 0,36
n-eicosano C20H42 0,16
Tabela 6 – Comparação entre os Parâmetros Estimados para Mistura Representativa e Produtos Existentes
Diesel Comum
Diesel GTL Chevron
Diesel GTL projeto
Software
Ponto de Fulgor (°C) 55 59 59,82 APIMassa Específica a 20°C
(kg/m3)833 – 877 759,04 765 Hysys
Viscosidade Cinemática (cSt)
2,3 – 3,3 1,93 1,97 Hysys
Número de Cetanos 40 – 60 75 80,97 Hysys
Especificação de Produtos e SubprodutosDiesel
Figura 1 - Comparação entre as Curvas de Destilação do Diesel GTL da Chevron e da Mistura estimada para o
Diesel GTL
Especificação de Produtos e SubprodutosGasolina
Tabela 7 – Composição da Mistura Correspondente a Gasolina GTL
Tabela 8 – Comparação entre os Parâmetros Estimados para Mistura Representativa e Produtos Existentes
Nome Fórmula Fração Molarn-pentano C5H12 0,42
i-octano C8H18 0,5
n-nonano C9H20 0,08
GasolinaComum
Gasolina GTL projeto
Software
Pressão de Vapor Reid (kPa) 42-65 47,34 APIMassa Específica a 20°C (kg/m3) 700-770 676,18 HysysViscosidade Cinemática (cSt) a
40°C0,5-0,6 0,49 Hysys
Octanagem 87 54 Hysys
Especificação de Produtos e SubprodutosGasolina
Figura 2 - Comparação entre as Curvas de Destilação da Gasolina Comum e da Mistura estimada para a
Gasolina GTL
Especificação de Produtos e SubprodutosAsfalto
Caracterização do Hidrocarboneto Tetracontano
- Composto Hipotético
- Método de Joback
Reid (1988).
Cabeçalho Aqui
Especificação de Produtos e SubprodutosAsfalto
Tabela 9 – Composição da Mistura Correspondente ao Asfalto
Tabela 10 – Comparação entre os Parâmetros Estimados para Mistura Representativa e Produtos Existentes
Nome Fórmula Fração Molarn-Pentacosano C25H52 0,05
n-Triacontano C30H62 0,20
Tetracontano C40H82 0,75
Asfalto Subproduto SoftwareMassa específica a 20°C
(kg/m3)864 – 889 867,5 Hysys
Número de C/mol 34 – 65 37,25 ExcelPeso Molecular (g/mol) 520 – 883 523,5 ExcelViscosidade Cinemática
(cSt)72,6 Hysys
Nível 1 – Batelada x Contínuo
-A Taxa de Produção é superior a 4,53x106 kg/ano.
- Hidrocarbonetos combustíveis não são produtos sazonais.
- As plantas GTL existentes operam em regime contínuo.
-Uniformidade e menor custo na produção de hidrocarbonetos.
A Unidade em estudo irá operar em regime contínuo.
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Purificar a matéria-prima antes de entrar no processo?- É necessário purificar o CO2 proveniente da UTE.
Utilizar de Reciclo de Gás e Corrente de Purga?- Presença de substâncias gasosas leves (PE< -48°C) deverá haver sistema de reciclo de gás e corrente de purga.
Remover ou Reciclar algum Subproduto Reversível?- Não há a formação de subprodutos reversíveis.
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Tabela 11 – Tabela de Código de Destino
Componentes Ponto de ebulição (°C) Código de destinoHidrogênio -252,87 Reciclo e Purga
CO -191,54 Reciclo e Purga
CH4 -162 Reciclo e PurgaGás Natural -152,36 Reagente
C2H6 -88,4 Reciclo
CO2 -78 Reciclo e Purga
C3H8 -41,9 Reciclo
C4H10 0 Reciclo
Água(vap) 100,00 Reagente
Água(líq) 100,00 ResíduoGasolina 127,01 Produto Primário
Diesel 283,02 Produto PrimárioAsfalto >283,02 Subproduto
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Considerações- Gás natural é 100% metano.- A gasolina, o diesel e o asfalto são representados por uma mistura de três hidrocarbonetos.
Processo
H2O(vap)
CO2
Gás Natural
Gasolina
Diesel
Asfalto
H2O(líq)
H2, CO, CO2, CH4
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
Figura 3 – Fluxograma de Entrada e Saída do Processo
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
SMRCH4 (g) + H2O(l) CO(g) + 3H2 (g) (1)
DR CH4 (g) + CO2 (g) 2CO(g) + 2H2 (g) (2)
Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para a Gasolina6,82CO + 14,62H2 0,42C5H12 + 0,5C8H18 + 0,08C9H20 + 6,82H2O
(4)
Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para o Diesel13,4CO + 27,8H2 0,48C10H22 + 0,36C15H32 + 0,16C20H42 + 13,4H2O
(5)
Reação Simplificada de Fischer-Tropsch para o Asfalto37,25CO + 75,5H2 0,05C25H52 + 0,2C30H62 + 0,75C40H82 + 37,25H2O
(6)
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Variáveis Totais- Fluxos de Matéria: P, F1, F2, F3, F4H2, F4CO2, F4CH4, F4CO, F5, F6, F7, F8
- Distribuição de Matéria: R, Zgasolina, Zdiesel, Zasfalto
- Seletividades: Sgasolina, Sdiesel, Sasfalto
- Conversões: XDR, XSMR, XFT/HDC
Restrições
- Taxa de Produção P=5000bpd
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Equacionamento
(Equação 1)
(Equação 2)
(Equação 3)
* Onde: θi é o coeficiente estequiométrico do CO na reação de FT do produto i.
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Equacionamento
(Equação 4)
(Equação 5)
(Equação 6)
(Equação 7)
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Equacionamento
(Equação 8)
(Equação 9)
(Equação 10)
(Equação 11)
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Graus de Liberdade
G.L. = n° de variáveis – n° de equações – n° de restrições
Variáveis = 22Equações = 15Restrições = 1
G.L. = 6
Cenário 1: Zgasolina, Zasfalto, XDR, XSMR, XFT/HDC, R
Cenário 2: Sgasolina, Sasfalto, XDR, XSMR, XFT/HDC,R
(Equação 12)
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Arbitrar uma taxa de
produção em mol/h ( Pmol/h).
Calcular as distribuições de produto através das variáveis de projeto inseridas.
Converter Pmol/h
para P’bpd.
Comparar a produção real
Pbpd com a calculada P’bpd:
Pbpd - P’bpd=0 ?
Manter o valor de Pmol/h no
balanço material.
Início
Sim
Não
Figura 4 – Algoritmo Empregado na Resolução dos BM do Cenário 2
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Limite das Variáveis
Rmáx=0,28
Smáxgasolina=0,17
Smáxdiesel= 0,087
Smáxasfalto= 0,031
Análise do Potencial Econômico
EP(2)c/carbono= Valorprodutos + Valorsubprodutos + Valorcréditosdecarbono + Customatérias-primas
EP(2)s/carbono= Valorprodutos + Valorsubprodutos + Customatérias-primas
(Equação 13)
(Equação 14)
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Análise do Potencial Econômico
Figura 5 – Efeito da Razão de Distribuição de Metano (R) no Potencial Econômico
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Análise do Potencial Econômico
Figura 6 – Efeito da Produção de Diesel no Potencial Econômico
Nível 2 – Estrutura de Entrada e Saída
Análise do Potencial Econômico
Figura 7 – Efeito da Seletividade da Gasolina no Potencial Econômico
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Sistemas de Reatores e Separação
Reator T (K) P (atm)
Reforma a Vapor 973 – 1173 20 – 50
Reforma a Seco 1023 – 1273 1 – 15
Fischer-Tropsch (F-T) 503 – 613 20 – 40
Hidroconversão 575 15
Tabela 11 – Condições Operacionais para cada Reator
Excesso de Reagentes
Necessidade de Aquecimento/Resfriamento
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Correntes de Reciclo
- Análise tabela de códigos de destinos e condições operacionais.
Figura 9 – Fluxograma com Estruturas de Reciclo
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Compressores
- Análise tabela de código de destino, condições operacionais e fluxograma reciclo.
Figura 10 – Fluxograma com Estruturas de Reciclo e Compressores
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Estruturação e Solução do Balanço Material
- Reforma seca (DR) e Reforma a Vapor (SMR):
CH4 (g) + H2O(l) CO(g) + 3H2 (g) (1)
CH4 (g) + CO2 (g) 2CO(g) + 2H2 (g) (2)
CO(g) + H2O(l) CO2 (g) + H2 (g) (7)
CH4 (g) C(g) + 2H2 (g) (8)
2CO(g) C(G) + CO2 (g) (9)
C(G) + H2O (g) CO(g) + H2 (g) (10)
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Estruturação e Solução do Balanço Material
- Síntese de Fischer-Tropsch (FT):
2,5CO + 6H2 0,25CH3 + 0,25C2H6 + 0,25C3H8+ 0,25C4H10 + 2,5H2O (4)
6,82CO + 14,64H2 0,42C5H12 + 0,5C8H18 + 0,08C9H20 + 6,82H2O (5)
13,4CO + 27,8H2 0,48C10H22 + 0,36C15H32 + 0,16C20H42 + 13,4H2O (6)
37,25CO + 75,5H2 0,05C25H52 + 0,2C30H62 + 0,75C40H82 + 37,25H2O (11)
- Hidroconversão:
CnH(2n+2) + H2 CxH(2x+2) + CyH(2y+2) (12)
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Estruturação e Solução do Balanço Material- Correntes: 42
- Vazões por Componentes: 97
- Seletividades: 19
- Conversões: 5
- Reciclos: 6
- Purgas: 3
- Distribuição de Produtos e Subprodutos:
Função de Seletividades, Conversão e Reagentes
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Equacionamento
- 91 Equações
- 127 Variáveis
- 6 Reciclos
- 5 Reatores
- 12 Reações Químicas
- Heurístico de Separação
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Inserção Componentes
- Inserção Reações Químicas Envolvidas (Modo “Equilibrium”)- Escolha Pacotes Termodinâmicos- Escolha Reator (Gibbs)
- Construção Fluxogramas
- Condições Operacionais
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Reator SMR
Figura 11 – Fluxograma para o Processo SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Análise do Reator SMR
Figura 12 – Efeito das Condições Operacionais - SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Análise do Reator SMR
Figura 13 – Frações Molares versus Pressão - SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Análise do Reator SMR
Figura 14 – Frações Molares versus Temperatura - SMR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Reator DR
Figura 15 – Fluxograma para o Processo DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Análise do Reator DR
Figura 16 – Efeito das Condições Operacionais - DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Análise do Reator DR
Figura 17 – Frações Molares versus Pressão - DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Análise do Reator DR
Figura 18 – Frações Molares versus Temperatura - DR
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Reator DR
Temperatura (°C) 258
Pressão (atm) 15
H2/CO 0,67
Conversão (%) 82,2
Fração Mássica de Leves (C1-C4) 0,138
Fração Mássica de Gasolina (C5-C9) 0,181
Fração Mássica de Diesel (C10-C20) 0,102
Fração Mássica de Asfalto (C20-C40) 0,579
Tabela 12 – Dados do Reator FT
Nível 3 – Estrutura de Reciclo
Emprego do Simulador Hysys
- Reator DR
Figura 19 – Fluxograma para o Processo DR
Conclusões Preliminares
- Projeto Mostra-se Economicamente Promissor
- Estudo Detalhado Processo HDC
- Limitação da Aplicação de
DR- Potencial Econômico EP-2
- União Níveis 3 e 4 para Elaboração dos Balanços e
Potenciais Econômicos
Desenvolvimentos Futuros
- Estruturas de Reciclo, Purga e Separação
- Emprego de Simuladores para BM e BE
- Refino de Dados
- Elaboração do Projeto
Detalhado- Terceiro Seminário
Referências Bibliográficas
CALLARI, ROBERTO, 2008, Produção de óleo diesel limpo a partir do gás natural: estudo da viabilidade técnico-econômica para instalação de uma planta GTL no Brasil, Dissertação – USP.
CASTELO BRANCO, D.A., 2008, Análise Técnica e Econômica da Apllicação da Tecnologia GTL de Pequena Escala para a Monetização do Gás Natural Associado Remoto Offshore no Brasil, Dissertação – UFRJ, pp. 53. DOUGLAS, J. M. – Conceptual Design of Chemical Processes – 1988; DRY M.E.,2004, “Present and future applications of the Fischer –Tropsch process”, Applied Catalysis A: General, v. 276, pp. 1-3. FARIAS, F.E.M., 2007, Produção de Hidrocarbonetos através da Síntese de Fischer-Tropsch utilizando Catalisadores de Fe/K – Universidade Federal do Ceará KESHAV T.R., BASU S., 2007, “Gas-to-liquid Technologies: India’s perspective”, Fuel Processing Technology, v. 88, pp. 493 -500. MATAR, Sami; HATCH, Lewis F. Chemistry of Petrochemical Processes, second edition. Gulf Professional Publishing. USA, 2000
Referências Bibliográficas
REID, Robert C., 1988, The Properties of Gases and Liquids – Fourth Edition – Mc Graw-Hill, pp 15-25.
SONG X., GUO Z., 2006, “Technologies for direct production of flexible H2/CO synthesis gas”, Energy Conversation and Management, v. 47, pp. 560 – 569. TIMMERHAUS, K. D., PETERS, M. S. Plant design and Economics For ChemicarEngineers. 1991 VAN DER LAAN, G.P., 1999, “Selectivity and Scale Up of the Fischer-Tropsch Synthesis”, Kinetics, Thesis University of Groningen, Netherlands, ISBN 90-67-1011-1, NUGI 813. VOSLOO A.C., 2001, “Fischer-Tropsch: a futuristic view”, Fuel Processing Technology, v. 71, pp. 149-155. WILHELM D.J., SIMBECK D.R., KARP A.D., DICKENSON R.L., 2001, “Syngas production for gas-to-liquid applications: technologies, issues and outlook”, Fuel Processing Technology, v. 71, pp. 139-148.
Referências Bibliográficas
www.shell.com/home/content/shellgasandpower-en, acessado em abril/maio de 2009. www.anp.gov.br, acessado em abril/maio de 2009.
www.ctgas.com.br/index.asp, acessado em abril/maio de 2009. www.planalto.gov.br/ccivil03/leis/l9478.htm, acessado em abril/maio de 2009. www2.petrobras.com.br/portugues/index.asp, acessado em abril/maio de 2009. www.conpet.gov.br, acessado em abril/maio de 2009.
A equipe agradece a atenção, e se coloca a
disposição para esclarecimentos.
Outro Exemplo de Projeto de Outro Exemplo de Projeto de Processo Químico Feito na Processo Químico Feito na FURGFURG
Universidade Federal do Rio Grande
Escola de Química e Alimentos
Núcleo de Engenharia Química
Planejamento e Projetos
GRUPO A
PRODUÇÃO DE ÁCIDO PERACÉTICO A PARTIR
DOS RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE CACHAÇA
Oscar William BaldinRafael Campos Assumpção de Amarante
Rogério Cunha Herchemann
Orientador: Prof. M.Sc. Renato Dutra Pereira FilhoTutor: Prof. M.Sc. Henrique da Costa Bernardelli
Rio Grande, 08 de Setembro de 2009.
VISÃO GERAL DA VISÃO GERAL DA APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOIndústria canavieira de produção de cachaça;
Geração e alternativas para o reaproveitamento dos
resíduos;
Definição do produto a ser produzido a partir dos resíduos;
Estudo de logística e localização da planta;
Nível de produção;
Projeto conceitual de uma unidade de produção de ácido
peracético
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Cachaça;
Importância da produção canavieira no RS;
Crescimento de produção (Zoneamento);
Geração de resíduos.
ESCOPOESCOPOObjetivo;
Metas:
0) Definição do produto a ser produzido a partir dos resíduos;
1)Banco de dados de propriedades termodinâmicas e MSDS;
2)Definição das melhores rotas químicas;
3)Montagem de diferentes cenários;
4)Realização do BM e BE;
5)Avaliação de diferentes cenários;
6)Síntese do processo;
7)Projeto conceitual até o nível de integração energética, e
preliminar;
8)Análise econômica.
PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO
Software MS Project 98;
“Conceptual Design of Chemical Processes” e
“Plant Design and Economics for Chemical
Engineers”;
Estratégia de planejamento
1) Necessidade de engenharia;
2) Criação de soluções;
3) Projeto preliminar;
4) Rentabilidade.
PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO
Figura 1: Planejamento do segundo relatório de projeto.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA PROCESSO DE PRODUÇÃO DA CACHAÇACACHAÇA
Figura 2: Fluxograma do processo de produção de cachaça.
RESÍDUOS SÓLIDOSRESÍDUOS SÓLIDOS
Bagaço de cana;
Geração de energia → 0,3 kWh/kg de bagaço *;
Solução econômica e ambientalmente correta;
Expressivo potencial econômico.
* SEBRAE & SEAMA, Recomendações de controle ambiental para produção de cachaça, 2001.
RESÍDUOS LÍQUIDOSRESÍDUOS LÍQUIDOS
Operação de
destilação
em batelada
10% “Cabeça”
20% “Cauda”
Vinhoto
Resíduos altamente poluentes;
COMPOSIÇÃO DA “CABEÇA” E COMPOSIÇÃO DA “CABEÇA” E “CAUDA” DA DESTILAÇÃO“CAUDA” DA DESTILAÇÃO
Figura 3: Diagrama do compostos presentes na “cabeça” da destilação.
“Cauda” da destilação → Ácido acético;
ALTERNATIVASALTERNATIVAS
Variadas substâncias → Inúmeras alternativas;
Grande número de informações coletadas;
Organização e resumo das informações;
Análise e comparação entre as alternativas Critérios.
TOMADA DE DECISÃOTOMADA DE DECISÃO
Ácido Peracético
Matérias-primas em maior quantidade
Preço de mercado
Reação simples → Viabilidade técnica
ÁCIDO PERACÉTICO (PAA)ÁCIDO PERACÉTICO (PAA)
Reação de ácido acético ou acetaldeído com peróxido de
hidrogênio ou oxigênio gasoso;
ÁCIDO PERACÉTICO (PAA)ÁCIDO PERACÉTICO (PAA)
Comercializado em solução;
Problema de estabilização da solução;
Usado como desinfetante em diversos setores da
indústria;
Propriedades importantes.
Figura 4: Rota 1 de captação dos resíduos.
LOGÍSTICA DO PROCESSOLOGÍSTICA DO PROCESSO
LOCALIZAÇÃO DA PLANTALOCALIZAÇÃO DA PLANTA
Facilidade de obtenção das matérias-primas
devido ao curto deslocamento;
Malha rodoviária bem distribuída;
Distanciamento da área central da cidade;
Proximidade de uma fonte de água;
Diminuição do impacto ambiental sofrida pela
região.
ANÁLISE DA LOGÍSTICAANÁLISE DA LOGÍSTICA
Critérios utilizados na análise:
Localidades com geração de resíduos
abaixo de 45 L/mês foram descartadas;
Localidades mais distantes em relação a
planta industrial;
Precária geração de resíduos entre os
mais afastados.
ROTAS ALTERNATIVASROTAS ALTERNATIVAS
Fonte: Empresa RD Gerenciamento.
Tabela 1 : Custos do recolhimento dos resíduos.
RotasDistâncias
(Km)Quantidade não
recolhida (%)Tempo (h)
Truck de 14t (R$/viagem)
Carreta 25t (R$/viagem)
1 400 0,0 8,5 1500,00 2500,00
2 200 3,1 4,5 770,00 1500,00
3 170 6,0 4,0 713,00 1360,00
4 125 7,0 3,0 488,00 965,00
ROTA SELECIONADAROTA SELECIONADA
Figura 5: Rota 2 de captação dos resíduos.
FREQÜÊNCIA DE RECOLHIMENTOFREQÜÊNCIA DE RECOLHIMENTO
Tabela 3: Custo da freqüência de recolhimento dos resíduos.
Tabela 2: Quantidade de Resíduos Recolhido na Rota 2.
Veículo Diário (R$/mês) Semanal (R$/mês) Mensal (R$/mês)
Truck 14t 19250,00 3080,00 770,00
Carreta 25t 37500,00 6000,00 1500,00
Total 56750,00 9080,00 2270,00
Diário (t) Semanal (t) Mensal (t)
Veículo Líquido Bagaço Líquido Bagaço Líquido Bagaço
Truck 14t 1,3 12,7 8,1 5,9 14,0 0,0
Carreta 25t
1,3 23,7 8,1 16,9 19,7 5,3
MÉTODOS DE RECOLHIMENTO E MÉTODOS DE RECOLHIMENTO E ARMAZENAGEMARMAZENAGEM
Resíduos Líquidos:
Galões plásticos tipo PVC de 50 L com tampa fixa;
Container também tipo PVC de 1000 ou 800 L com escoamento
através de válvula esfera;
Resíduo Sólido:
Embalagens do tipo container flexível, mais conhecido como
“big-bag”, com capacidade de até 2 toneladas;
Produto:
Galões plásticos tipo PVC de 50 L , como também em
recipientes plásticos tipo PVC de menor volume.
NÍVEL DE PRODUÇÃONÍVEL DE PRODUÇÃO
Figura 5: Participação de Mercado no RS.
ROTAS DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO ROTAS DE PRODUÇÃO DE ÁCIDO PERACÉTICOPERACÉTICO
ROTA DE PRODUÇÃO 1:
Fase líquida à pressão atmosférica e temperatura
máxima de 55°C, tendo como reagente limitante o ácido
acético;
Proporção variando entre 4 e 11 (mol ácido acético/mol
peróxido de hidrogênio);
Produto final é comercializado juntamente com ácido
acético, peróxido de hidrogênio e água.
ROTA DE PRODUÇÃO 2ROTA DE PRODUÇÃO 2
Fase líquida com pressões que variam de 0,1 -
0,3 atm e temperatura máxima de 70°C, reagente
limitante o acetaleído;
Proporção variando entre 2 e 5 (mol
acetaldeído/mol peróxido de hidrogênio);
É necessário adicionar ácido acético para
comercialização do produto final.
ROTA DE PRODUÇÃO 3ROTA DE PRODUÇÃO 3
Adição de oxigênio gasoso ao reator com
pressões que variam de 10 - 100 atm e
temperatura máxima de 60°C;
É necessário adicionar ácido acético, peróxido de
hidrogênio e água para comercialização do
produto final.A concentração de PAA nas soluções das 3 rotas de
produção pode variar entre 2 e 15% (v/v), dependendo
da especificação do produto e finalidade deste.
Taxa de Produção:
Inferior a 1 x 106 lb/ano;
Aspectos de mercado:
Cana-de-açucar é plantada durante todo o ano;
Tempo de vida do produto;
Escala do processo:
Tempo de reação em torno de 3 - 4 horas com um
catalisador ácido.
DECISÃO ENTRE PROCESSO DECISÃO ENTRE PROCESSO CONTÍNUO E BATELADACONTÍNUO E BATELADA
ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDAESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDA
Rota de Produção 1
Hierarquia de decisões (Nível 2 de decisões)
Purificação da corrente de alimentação:
Sólidos em suspensão;
Cobre (≈ 3,0 ppm);
Subproduto da reação (H2O);
Excesso de H2O2;
Não haverá reciclo de reagentes;
ESTRUTURA DE ENTRADA E ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDASAÍDA
Número de correntes de produto:
Componente Tebulição (°C) Destino
Água 100 Produto Principal
Ácido Peracético 108,9 Produto Principal
Ácido Acético 118,1 Produto Principal
Peróxido de Hidrogênio 150,2 Produto Principal
Tabela 4: Classificação e destino dos componentes envolvidos no processo de produção do PAA.
BALANÇO MATERIALBALANÇO MATERIAL
Figura 6: Balanço material da estrutura de entrada e saída - Rota de produção 1.
POTENCIAL ECONÔMICOPOTENCIAL ECONÔMICO
Figura 7: Potencial Econômico - Rota de Produção 1.
EP2 = R$ Produtos + R$ Subprodutos - R$ ReagentesEquação 1EP2 = F3 x R$ C2H4O3 - F2 x R$ H2O2 - R$ Logística Equação 2
ROTA DE PRODUÇÃO 2ROTA DE PRODUÇÃO 2
Hierarquia de decisões (Nível 2 de decisões)
Purificação da corrente de alimentação:
Sólidos em suspensão;
Cobre (≈ 4,2 ppm);
Subproduto da reação (H2);
Excesso de H2O2;
Haverá reciclo de reagente (C2H4O);
ESTRUTURA DE ENTRADA E ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDASAÍDA
Número de correntes de produto:
Tabela 5: Classificação e destino dos componentes envolvidos no processo de produção do PAA.
Componente Tebulição (°C) Destino
Hidrogênio - 252,8 Purga
Acetaldeído 19,8 Reciclo + Descarte
Água 100 Produto Principal
Ácido Peracético 108,9 Produto Principal
Peróxido de Hidrogênio 150,2 Produto Principal
BALANÇO MATERIALBALANÇO MATERIAL
Figura 8: Balanço material da estrutura de entrada e saída - Rota de produção 2.
POTENCIAL ECONÔMICOPOTENCIAL ECONÔMICO
Figura 9: Potencial Econômico - Rota de Produção 2.
EP2 = R$ Produtos + R$ Subprodutos - R$ ReagentesEquação 1EP2 = F5 x R$ C2H4O - F2 x R$ H2O2 - R$ Logística Equação 3
ROTA DE PRODUÇÃO 3ROTA DE PRODUÇÃO 3
Hierarquia de decisões (Nível 2 de decisões)
Purificação da corrente de alimentação:
Sólidos em suspensão;
Cobre (≈ 4,2 ppm);
A reação não apresenta subprodutos;
Excesso de O2;
Haverá reciclo dos reagentes (C2H4O e O2);
ESTRUTURA DE ENTRADA E ESTRUTURA DE ENTRADA E SAÍDASAÍDA
Número de correntes de produto:
Tabela 6: Classificação e destino dos componentes envolvidos no processo de produção do PAA.
Componente Tebulição (°C) Destino
Oxigênio - 182,9 Reciclo + Purga
Acetaldeído 19,8 Reciclo + Descarte
Ácido Peracético 108,9 Produto Principal
BALANÇO MATERIALBALANÇO MATERIAL
Figura 10: Balanço material da estrutura de entrada e saída - Rota de produção 3.
POTENCIAL ECONÔMICOPOTENCIAL ECONÔMICO
Figura 11: Potencial Econômico - Rota de Produção 3.
EP2 = R$ Produtos + R$ Subprodutos - R$ ReagentesEquação 1EP2 = F4 x R$ C2H4O - F2 x R$ O2 - R$ LogísticaEquação 4
DECISÃO DA ROTA DE DECISÃO DA ROTA DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO
Rejeitar as rotas de produção 2 e 3;
Complexa composição do resíduo da
“cabeça” da destilação;
Sistemas de separação (antes e depois
do reator);
Acréscimo de CH3COOH ao produto final;
DECISÃO DA ROTA DE DECISÃO DA ROTA DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO
Viabilidade técnica das condições
operacionais;
EP2-2 e EP2-3 << EP2-1
Menor custo com a logística do processo;
Alta toxicidade do C2H4O;
ESTRUTURA DO SISTEMA DE ESTRUTURA DO SISTEMA DE SEPARAÇÃOSEPARAÇÃO
Figura 12: Balanço material rigoroso da estrutura do sistema de separação.
CONCLUSÕES PRELIMINARESCONCLUSÕES PRELIMINARES
Definição e caracterização do problema de
Engenharia;
Proposta da solução do problema (Produção de
PAA);
Decisão da rota de produção;
Desenvolvimento do Projeto Conceitual;
Metas alcançadas.
DESENVOLVIMENTOS FUTUROSDESENVOLVIMENTOS FUTUROSPróximo Bimestre (Setembro,
Outubro);
Desenvolvimento do Projeto
Preliminar;
Dimensionamento de
Equipamentos:
Reator;
Sistema de Separação (Filtro);
Caldeira;
MUITO OBRIGADO
PELA ATENÇÃO
ESTAMOS A DISPOSIÇÃO
PARA QUAISQUER
ESCLARECIMENTOS.
Considerações FinaisConsiderações Finais
É comum o discurso da sustentabilidade, hoje em dia. Sua Importância é reconhecida, mas há grandes obstáculos para aplicá-la no projeto de processos químicos.
Como atividade CRIATIVA, INTERATIVA, e ÚNICA o projeto de processos químicos se apresenta bastante desafiador e apaixonante.
Minha Proposta de “’modelo Minha Proposta de “’modelo visual” para o Projeto de visual” para o Projeto de Processos QuímicosProcessos Químicos
Agradeço a oportunidade, e me coloco à disposição para questionamentos.
Muito obrigado pela atenção !