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UNIVERSIDADE DE UBERABA
DIVINO ETERNO RIBEIRO FILHO
FUNDAES PROFUNDAS
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UBERABA/MG2016
UNIVERSIDADE DE UBERABADIVINO ETERNO RIBEIRO FILHO
FUNDAES PROFUNDAS
Relatrio apresentado pelo aluno de
Engenharia Civil Noturno o!o parte dase"ig#nias $ onlus%o da disiplina Estruturade &unda'(es
)rientador* +ro,- .oshi Ceilio CiaottiMaeda
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UBERABAMG2016
SUMRIO
1. INTRODUO........................................................................................3
2. DEFINIO...........................................................................................5
3. FUNDAO PROFUNDA..............................................................................6
-1 E34ACA....................................................................................................... 6
-2 E34ACA3 +R5M)7A7A3............................................................................7
-2-1 +eruss%o....................................................................................................7
-2-2 +rensage!...................................................................................................7
-2- 8ira'%o......................................................................................................7
3.2.4 Conc!"o.................................................................................................... 8
-2-9 Madeira...................................................................................................... 9
3.2.# M!"$%&c'(.................................................................................................... 9
- E34ACA3 M)7A7A3 .N )C) C)M 4UB) 7E RE8E34.MEN4)....................10
--1 Estaas 4ipo &ran:i......................................................................................10
--2 Estaas 4ipo 3trauss.....................................................................................11
-; E34ACA3 M)7A7A3 .N )C) E3CA8A7A3 MECAN.CAMEN4E....................13
-;-1 nua..........................................................................................13
-;-2 EstaasRai?...............................................................................................13
-;- Estaa Barrete.............................................................................................14
-9 4UBU@)..................................................................................................14
-9-1 4uul%o a =u aerto.....................................................................................14
-9-2 4uul%o a ar o!pri!ido...............................................................................14
4. CARACTERISTICAS DAS FUNDAES.....................................................15
).* CONCLUSO.............................................................................................17
#.* BIBLIO+RAFIA.........................................................................................18
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1. INTRODUO
&unda'(es ou in,raestrutura s%o oisas ue n%o susiste! por si ssD s%o se!pre
,unda'(es de algu!a oisa superestrutura-iga!os ,unda'(es o! ultura do ho!e! pr=histrio- 3ens>veis ao li!a ue
outros ani!ais paleol>tiosD o ho!ens prourou arigarse 1 e! grutas e avernas eD onde n%o
e"istia!D tratou de i!provisar arigos i!itandoasD pois alguns tinha! e! seu pisoD !as de
2! aai"o do n>vel do terreno adFaenteD enuanto outros era! o! esava'(es vertiaisD
o!o po'os rasos-
Assi! = provvel ue no neol>tioD uando o ho!e! ue na idade anterior F
aprendera a lasar as pedras eD agora sedentrio onstruiu suas pri!eiras aanas- H tivesse
algu!a no'%o e!p>ria sore a resist#nia dos !ateriais da osta terrestre- 4ais houpanas
era! de !adeiraD levesD portantoD !as uando onstru>das a eira dos lagos sore estaas
elevada as pala,itasD deve! proporionado id=ias adiionais sore a resist#nia do solo-
Caanas ,eitas de pedra era! !ais raras s onde n%o havia !adeira ou e! s>tios
atidos por ventos internos- ) ho!e! usava a terra para onstuir peuena !ontes hatos e
largosD e! geral para Fa?idos onheidos na Europa o! 4u!eli I no Brasil oisa se!elhante
3a!auis ou asueiro-
No iniio da idade do ,erroD as onstru'(es de !adeira era! o!u!D nas o ,ato
i!portante da idade dos !etais ,oi ue estes propiiara! ,erra!entas para o trato dos
!ateriais e para per,urar o solo enontrados ta!=! entre os inas ,ailitando a introdu'%o
da preursora das estaas de hoFe-
3aeseD entretanto ue nos anos 0 as estruturas de onreto ar!ado F se
apoiava! sore sapatas de onreto ar!ado ou loos de onretos si!ples-
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2. DEFINIO
) siste!a de ,unda'(es = ,or!ado pelo ele!ento estrutural do edi,>io ue ,ia aai"o
do solo podendo ser onstitu>do por looD estaa ou tuul%oD por e"e!plo e o !ai'o de
solo envolvente so a ase e ao longo do ,uste-
&onte*Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP)
3ua ,un'%o = suportar o! seguran'a as argas provenientes do edi,>io-
Convenional!enteD o proFetista estrutural repassa ao proFetista de ,unda'%o as argas ue
ser%o trans!itidas aos ele!entos de ,unda'%o- Con,rontando essas in,or!a'(es o! as
arater>stias do solo onde ser edi,iadoD o proFetista de ,unda'(es alula o desloa!ento
desses ele!entos e o!para o! os realues ad!iss>veis da estruturaD ou seFaD pri!eiro
elaorase o proFeto estrutural e depois o proFeto de ,unda'%o-
Juando o proFeto estrutural = elaorado e! separado do proFeto de ,unda'%oD
onsideraseD durante o di!ensiona!ento das estruturasD ue a ,unda'%o ter u!
o!porta!ento r>gidoD indeslovel- Na realidadeD tais apoios s%o desloveis e esse ,ator te!
u!a grande ontriui'%o para u!a redistriui'%o de es,or'os nos ele!entos da estrutura- Essa
redistriui'%o ou nova on,igura'%o de es,or'os nos ele!entos estruturaisD e! espeial nos
pilaresD provoa u!a trans,er#nia das argas dos pilares !ais arregados para os pilares
!enos arregados- Geral!enteD os pilares entrais s%o os !ais arregados ue os da peri,eria-
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Ao onsiderar!os a intera'%o soloestrutura no di!ensiona!ento da ,unda'%oD os
pilares ue est%o !ais pr"i!os do entro ter%o u!a arga !enor do ue a aluladaD
havendo u!a redistriui'%o das tens(es- 7essa ,or!aD = poss>vel esti!ar os e,eitos da
redistriui'%o dos es,or'os na estrutura do edi,>ioD e! o!o a intensidade e a ,or!a dos
realues di,ereniais- Conseuente!enteD tere!os u! proFeto oti!i?adoD podendose oter
u!a eono!ia ue pode hegar a at= 90K no usto de u!a ,unda'%o- 4ornase lara a
i!portLnia da uni%o entre o proFeto estrutural e o proFeto de ,unda'(es e! u! nio grande
proFetoD u!a ve? ue os dois est%o total!ente interligados e !udan'as e! u! provoa!
rea'(es i!ediatas no outro-
3. FUNDAO PROFUNDA
5 auelas e! ue a arga = trans!itida ao terreno atrav=s de sua ase resist#nia de
ponta e/ou super,>ie lateral resist#nia de atrito- As ,unda'(es pro,undas est%o assentadas a
u!a pro,undidade !aior ue duas ve?es a sua !enor di!ens%o e! planta-
3%o ele!entos alongadosD il>ndrios ou pris!tios ue se rava!D o! u!
euipa!entoD ha!ado ateestaaD ou se on,eiona! no solo de !odo a trans!itir $s
argas da edi,ia'%o a a!adas pro,undas do terreno- Estas argas s%o trans!itidas ao terrenoatrav=s do atrito das paredes laterais da estaa ontra o terreno e/ou pela ponta-
E"iste hoFe u!a variedade !uito grande de estaas para ,unda'(es- Co! erta
,reu#niaD u! novo tipo de estaa = introdu?ido no !erado e a t=nia de e"eu'%o de
estaas est e! per!anente evolu'%o- A e"eu'%o de estaas = u!a espeialidade da
engenharia-
)s prinipais tipos de ,unda'%o pro,unda s%o*
3.1 ESTACA
3%o ele!entos alongadosD il>ndrios ou pris!tios ue se rava!D o! u!
euipa!entoD ha!ado ateestaaD ou se on,eiona! no solo de !odo a trans!itir $s
argas da edi,ia'%o a a!adas pro,undas do terreno-
Estas argas s%o trans!itidas ao terreno atrav=s do atrito das paredes laterais da estaa
ontra o terreno e/ou pela ponta-
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E"iste hoFe u!a variedade !uito grande de estaas para ,unda'(es- Co! erta
,reu#niaD u! novo tipo de estaa = introdu?ido no !erado e a t=nia de e"eu'%o de
estaas est e! per!anente evolu'%o- A e"eu'%o de estaas = u!a espeialidade da
engenharia- E"eutado o! au">lio de ,erra!entas ou euipa!entosD e"eu'%o esta ue pode
ser por rava'%o a peruss%oD prensage!D vira'%o ou por esava'%o- )s prinipais tipos de
estaa s%o*
3.2 ESTACAS PR,-MOLDADAS
Carateri?a!se por sere! ravadas no terrenoD podendose utili?ar os seguintes
!=todos*
3.2.1 P!c((/o
5 o !=todo de rava'%o !ais e!pregadoD o ual utili?ase pil(es de ueda livre ou
auto!tios- U! dos prinipais inonvenientes desse siste!a = o arulho produ?ido-
3.2.2 P!n('0!
E!pregada onde h a neessidade de evitar arulhos e vira'(esD utili?a !aaos
hidrulios ue reage! ontra u!a plata,or!a o! sorearga ou ontra a prpria estrutura-
3.2.3 V&'/o
3iste!a ue e!prega u! !artelo dotado de garras para ,i"ar a estaaD o! !assas
e"#ntrias ue gira! o! alta rota'%oD produ?indo u!a vira'%o de alta ,reu#nia $ estaa-
+ode ser e!pregada tanto para rava'%o o!o para re!o'%o de estaasD tendo o
inonveniente de trans!itir vira'(es para os arredores- +ode! ser ,ariadas o! diversos
!ateriaisD sendo as estaas de onreto e !etlio as !ais usuais-
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3.2.4 Conc!"o
As estaas de onreto s%o o!eriali?adas o! di,erentes ,or!atos geo!=trios- A
apaidade de arga = astante arangenteD podendo ser si!ples!ente ar!adasD protendidasD
produ?idas por vira'%o ou entri,uga'%o- 3%o larga!ente usadas e! todo o !undo possuindo
o!o vantagens e! rela'%o as onretadas no loal u! !aior ontrole de ualidade tanto na
onretage!D ue = de ,il ,isali?a'%o uanto na rava'%oD al=! de podere! atravessar
orrentes de guas suterrLneas o ue o! as estaas !oldadas no loal e"igiria! uidados
espeiais-
+ode! ser on,eionadas o! onreto ar!ado ou protendido adensado por
entri,uga'%o ou por vira'%oD este de uso !ais o!u!- 4anto nas estaas viradas uantonas entri,ugadas a ura do onreto = ,eita a vaporD de !odo a per!itir a des,or!a e o
transporte da !es!a no !enor te!po poss>vel- 4endo e! vista ue a ura a vapor s aelera o
ganho de resist#nia nas pri!eiras horasD !as n%o di!inui o te!po total neessrio para ue o
onreto atinFa a resist#nia ,inalD as estaas deve! per!aneer no estoue pelo !enos at=
ue o onreto atinFa a resist#nia de proFeto-
A se'%o transversal dessas estaas = geral!ente uadradaD he"agonalD otogonal ou
irularD podendo ser va?adas ou n%o-A arga !"i!a estrutural das estaas pr=!oldadas = e! geral indiada nos atlogos
t=nios das e!presas ,ariantesD no entanto a arga ad!iss>vel s poder ser ,i"ada aps a
anlise do per,il geot=nio do terreno e sua ravailidade-
+ara n%o onerar o usto de transporte das estaasD desde a ,aria at= a oraD o seu
o!pri!ento = li!itado a 12!- +or issoD uando se preisar de estaas o! !ais de 12! as
pe'as deve! ser e!endadas- Essas e!endas pode! ser onstitu>das por an=is !etlios ou
por luvas de enai"e tipo !aho e ,#!ea uando as estaas n%o estive! suFeitas a es,or'osde tra'%o tanto na rava'%o uanto na utili?a'%oD ou e! aso ontrrioD e!enda do tipo
soldvelD onde a altura e a espessura ! da hapa s%o ,un'%o do diL!etro da ar!adura
longitudinal e do diL!etro da estaa-
E"iste! vrios proessos para rava'%o das estaas pr=!oldadasD no entanto ualuer
ue seFa o proessoD utili?ado e! geral de !odo a ,ailitar a passage! da estaa pelas diversas
a!adas do terrenoD no ,inal a estaa ser se!pre ravada por peruss%o- +ara tantoD utili?ase
u! tipo de guindaste espeial ha!ado de ateestaa ue pode ser dotado de !artelo
ta!=! ha!ado de pil%o de ueda livre ou auto!tio ta!=! deno!inado !artelo
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diesel- +ara a!orteer os golpes do pil%o e uni,or!i?ar as tens(es por ele apliadas $ estaaD
instalase no topo desta u! apaete dotado de Oepo e Oo"i!-
3.2.) M'5!&'
As estaas de !adeira s%o e!pregadas nas edi,ia'(es desde a antiguidade-
Atual!enteD diante das di,iuldades de se oter !adeiras de oa ualidadeD sua utili?a'%o =
e! !ais redu?ida-
As estaas de !adeira nada !ais s%o do ue tronos de rvoresD e! retos e regularesD
ravados nor!al!ente por peruss%oD isto = golpeandose o topo da estaa o! pil(es
geral!ente de ueda livre- No Brasil a !adeira !ais e!pregada = o eualiptoD prinipal!ente
o!o ,unda'%o de oras provisrias- +ara oras de,initivas te!se usado as deno!inadas
O!adeiras de lei o!oD por e"e!ploD a peroaD a aroeiraD a !a'arandua e o ip#-
A dura'%o da !adeira = pratia!ente ili!itadaD uando !antida per!anente!ente
su!ersa- No entantoD se estivere! suFeitas $ varia'%o do n>vel dPgua apodree!
rapida!ente pela a'%o de ,ungos aeriosD o ue deve ser evitado apliandose sustLnias
protetoras o!o sal t"io $ ase de ?inoD ore ou !errio ou ainda pela aplia'%o do
reosoto- Neste tipo de trata!ento reo!endase o onsu!o de apro"i!ada!ente 19 :g de
reosoto por !Qde !adeira tratada uando as estaas ,ore! ravadas e! terra-
7urante a rava'%o a ae'a da estaa deve ser !unida de u! anel de a'o de !odo a
evitar o seu ro!pi!ento so os golpes do pil%o- 4a!=! = reo!endado o e!prego de u!a
ponteira !etlia para ,ailitar a penetra'%o da estaa e proteger a !adeira-
7o ponto de vista estruturalD a arga ad!iss>vel das estaas de !adeira depende do
diL!etro e do tipo de !adeira e!pregado na estaa-
3.2.# M!"$%&c'(
As estaas !etlias s%o onstitu>das prinipal!ente por pe'as de a'o la!inado ou
soldado tais o!o per,is de se'%o I e HD o!o ta!=! por trilhosD geral!ente reaproveitados
aps sua re!o'%o de linhas ,=rreasD uando perde! sua utili?a'%o por desgaste- N%o h
possiilidade de uera eD aso seFa neessrio reali?ar e!endasD essas deve! ser soldadasD
n%o devendo per!itir o uso de luvas ou an=is- U! prole!a ue oorre o! relativa
,reu#nia e! estaas ravadas por peruss%o atrav=s de espessas a!adas de argila !ole = o
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drapeFa!entoD isto =D enurva!ento das estaasD !es!o uando se to!a! uidados o! o
pru!o durante a rava'%o- 4al ,atoD no entantoD = rara!ente detetado- ) trata!ento terio
deste ,en!eno s ve! sendo reali?ado !uito reente!enteD n%o havendoD aindaD !eios de
uanti,ilo na ,ase de proFeto- +or esse !otivo a e,ii#nia das estaas e prinipal!ente das
e!endas s pode ser o!provada aps e"peri#nia au!ulada e! vrias rava'(es e provas
de argas nestas ,or!a'(es de argilas !oles-
A prinipal vantage! das estaas de a'o est no ,ato de se prestare! $ rava'%o e!
uase todos os tipos de terrenoD per!itindo ,il rava'%o e u!a grande apaidade de arga-
3ua rava'%o = ,ailitadaD porueD ao ontrrio dos outros tipos de estaasD e! lugar de ,a?er
o!press%o lateral do terrenoD se li!ita a ortar as diversas a!adas do terreno-
ie e! ontato o! o soloD resultando
u!a rea til !enor ue a rea real do per,il- A arga !"i!a atuante sore a estaa = otida
D&c' * A rava'%o das estaas o! !artelo auto!tio = !ais e,iiente do ue a rava'%o!anualD pois a ,or'a apliada = onstanteD per!itindo avaliar as arater>stias do solo atrav=s
de !onitora!ento eletrnio-
3.3 ESTACAS MOLDADAS IN LOCO COM TUBO DE REVESTIMENTO
3.3.1 E("'c'( T&6o F'n7&
Estaa de onreto ar!ado !oldada in loo ue e!prega u! tuo de revesti!ento
ravado dina!ia!ente o! a ponta ,ehada por !eio de uha e reuperado aps a
onretage! da estaaD de !odo ue n%o h li!ita'%o de pro,undidade devido $ presen'a de
gua do susolo-
+ara a rava'%o da estaaD lan'ase areia e rita no interior do tuoD !ateriais esses ue
s%o o!patados atrav=s de golpes de u! pil%o- Reali?ada a rava'%oD e"euta se o
alarga!ento da aseD a ar!a'%o eD ,inal!enteD a onretage!-
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A rava'%o de estaas tipo &ran:i pode provoar o levanta!ento das estaas F
instaladas devido ao e!pola!ento do solo irundante ue se desloa lateral e vertial!ente-
A estaa dani,iada pode ter sua apaidade de arga preFudiada ou perdida devido a u!a
ruptura do ,uste ou pela perda de ontato da ase o! o solo de apoio-
Juando a estaa &ran:i = !oldada e! espessas a!adas su!ersas de tur,aD argila
orgLnia e areias ,o,as pode! oorrer estrangula!ento do ,uste devido $ invas%o de gua e/ou
la!a dentro do tuo e o enurta!ento da ar!a'%o oasionado por insu,ii#nia de se'%o de
a'o- ) onreto usado na e"eu'%o da estaa = relativa!ente seo o! ai"o ,ator gua
i!entoD resultando e! u! onreto de slu!p ?eroD de !odo a per!itir o ,orte apiloa!ento
previsto no !=todo e"eutivo-
) onreto o! estas arater>stias deve atingir ,:2S T 20 M+a e o ontrole
tenolgio do onreto durante a e"eu'%o da estaa deve prever retirada regular de orpos
deprovaD para sere! ensaiados a D e 2S diasD iniiandose ao se e"eutar as pri!eiras
estaasD e ontinuar para ada grupo de 19 ou 20 estaas e"eutadas- A ar!a'%o da estaa =
onstitu>da por arras longitudinais e estrios ue deve! ter di!ens(es o!pat>veis o! o
diL!etro do tuo e do pil%o-
A e"eu'%o de estaas tipo &ran:iD uando e! apliadaD pratia!ente n%o so,re
restri'(es de e!prego diante das arater>stias do susoloD salvo asos partiulares o!oaueles onstitu>dos por espessas a!adas de solo !uito !ole- A taela apresenta as argas
ad!iss>veis usuais adotadas e! proFetos de rotina das estaas tipo &ran:i e"eutadas pelas
e!presas ue atua! no !erado rasileiro- A ado'%o dessas argas depende da anlise dos
ele!entos do proFetoD podendo ser di!inu>das ou au!entadas e! proFeto de ondi'(es
espeiais-
8 3* 3) 4* )2 #*L 19 1S 22 0 9JC :N ;90 990 S00 100 100J4 :N S9 100 10 2;0 20
7ados sios para proFeto das estaas tipo &ran:i-
3.3.2 E("'c'( T&6o S"'((
Ele!ento de ,unda'%o esavado !eania!enteD o! o e!prego de u!a a!isa
!etlia reupervelD ue de,ine o diL!etro das estaas-
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) euipa!ento utili?ado = leve e de peueno porteD ,ailitando a loo!o'%o dentro da
ora e possiilitando a !ontage! do euipa!ento e! terrenos de peuenas di!ens(es- A
per,ura'%o = ,eita atrav=s da ueda livre da piteira o! a utili?a'%o de gua- ) ,uro
geral!ente = revestido- Atingida a pro,undidade de proFetoD o ,uro = li!po e onretado-
7urante a onretage!D o apiloa!ento do onreto e a retirada uidadosa do revesti!ento
deve! ser oservadosD para ue n%o haFa interrup'%o do ,uste-
As estaas 3trauss possue! as seguintes vantagens*
V aus#nia de vira'(es e trepida'(es e! pr=dios vi?inhosW
V possiilidade de e"eu'%o da estaa o! o o!pri!ento proFetadoW
V possiilidade de veri,iar durante a per,ura'%oD a presen'a de orpos estranhos no soloD
!ata(esD etD per!itindo a !udan'a de loa'%o antes da onretage!WV possiilidade da onstata'%o das diversas a!adas e nature?a do soloD pois a retirada de
a!ostras per!ite o!para'%o o! a sondage! $ peruss%oW
V possiilidade de !ontar o euipa!ento e! terrenos de peuenas di!ens(esW
V autono!iaD i!portante e! regi(es ou loais distantes-
Co!o prinipais desvantagens das estaas tipo 3trauss pode!os itar*
V uando a press%o da gua ,or tal ue i!pe'a o esgota!ento da gua no ,uro o! a sondaD a
ado'%o desse tipo de estaa n%o = reo!endvelWV e! argilas !uito !oles saturadas e e! areias su!ersasD o riso de seiona!ento do ,uste
pela entrada de solo = !uito grandeD e nesses asos esta solu'%o n%o = indiadaW
V = indispensvel u! ontrole rigoroso da onretage! da estaa de !odo a n%o oorrer
,alhasD pois a !aior oorr#nia de aidentes o! estas estaas deve!se a de,ii#nias de
onretage! durante a retirada do tuo-
D&c'(9 No di!ensiona!ento das estaas !etlias na ,or!a de trilhos = interessante
di!ensionar de !odo a evitar soldas- +or e"e!ploD ao inv=s de utili?ar duas estaas de S0 tDutili?ar uatro de ;0 t- Nas estaas ravadas e! terrenos ue provoue! levanta!ento = deve
ser ,eito o engasta!ento da ar!a'%o na ase- ) estrangula!ento do ,uste pode ser evitado
re,or'andose o solo !ole o! a rava'%o pr=via do tuo seguido por sua retiradaD
preenhendose o ,uro o! rita e areia- Juando o dano do ,uste ,or provoado pelo
enurta!ento da ar!a'%oD devese au!entar o diL!etro das arras ou o n!ero de arras da
ar!a'%o-
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3.4 ESTACAS MOLDADAS IN LOCO ESCAVADAS MECANICAMENTE
3.4.1 H:%&c! Con";n'
Estaa de onreto !oldada in looD e"eutada atrav=s de u! euipa!ento ue possui
u! trado helioidal ont>nuoD ue retira o solo on,or!e se reali?a a esava'%oD e inFeta o
onreto si!ultanea!enteD utili?ando a haste entral desse !es!o trado- 5 u! siste!a ue
proporiona u!a oa produtividade eD por esse !otivoD = reo!endvel ue haFa u!a entral
de onreto nas pro"i!idades do loal de traalho- Al=! dissoD as reas de traalho deve! ser
planas e de ,il !ovi!enta'%o-
) siste!a pode ser e!pregado na !aioria dos tipos de solosD e"eto e! loais onde h a
presen'a de !ata(es e rohas- Estaas !uito urtaD ou ue atravessa! !ateriais
e"tre!a!ente !oles ta!=! deve ter sua utili?a'%o analisada uidadosa!ente-
D&c'9+ara e"eu'%o da estaa tipo nuaD reo!endase utili?ar onreto o!
!aior te!po de pega poss>vel-
3.4.2 E("'c'(-R'&do utili?ado para estaili?a'%o de paredes das esava'(esD sendo u!a
!istura de gua e entonita- A entonita = u!a argila ueD e! presen'a de guaD ,or!a u!a
pel>ula i!per!evel Oa:e sore u!a super,>ie porosaD o!o = o aso do solo- N%o
!istura o! o onreto eD al=! dissoD te! a apaidade de tornarse l>uida uando agitada e
geli,iada uando essado o !ovi!entoD per!itindo o reaproveita!ento do !aterial-
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3.4.3 E("'c' B'!"!
Estaas esavadas o! uso de la!a enton>tiaD e"eutadas o! euipa!entos de
grande porteD o!o Ola!shell- +ode ser esavada aai"o do n>vel d guaD at= a
pro,undidade de proFeto- Na e"eu'%oD a esava'%o = preenhida pela la!a si!ultanea!ente $
retirada do solo esavado-
3.) TUBULO
)s tuul(es s%o ele!entos estruturais de ,unda'%o pro,undaD geral!enteD dotados de
u!a ase alargadaD onstru>dos onretandose u! po'o revestido ou n%oD aerto no terreno
o! u! tuo de a'o de diL!etro !>ni!o de 0! de !odo a per!itir a entrada e o traalho
de u! ho!e!D pelo !enos na sua etapa ,inalD para o!pletar a geo!etria da esava'%o e
,a?er a li!pe?a do solo- 7ividese e! dois tipos sios* os tuul(es a =u aertoD
nor!al!enteD se! revesti!ento e n%o ar!ados no aso de e"istir so!ente arga vertial e os
a ar o!pri!ido ou pneu!tio- )s tuul(es a ar o!pri!ido s%o se!pre revestidosD
podendo esse revesti!ento ser onstitu>do de u!a a!isa de onreto ar!ado ou por u!a
a!isa !etlia- Neste aso a a!isa !etlia pode ser reuperada ou n%o- 3%o utili?ados e!
solos onde haFa a presen'a de gua e ue n%o seFa poss>vel esgotla- ) ,uste do tuul%o =
se!pre il>ndrio enuanto a ase poder ser irular ou e! ,or!a de ,alsa elipse- 7evese
evitar traalho si!ultLneo e! ases alargadas de tuul(esD uFa distLnia entre entros seFa
in,erior a duas ve?es o diL!etro ou di!ens%o da !aior aseD espeial!ente uando se tratar
de tuul(es a ar o!pri!ido-
3.).1 T%/o ' c: '!"o
Esavada !anual!enteD n%o pode ser e"eutado aai"o do n>vel d gua- 7ispensa
esora!ento e! terreno oesivoD !ostrandose u!a alternativa eon!ia para altas argas
soliitadasD superior a 290 4,-
3.).2 T%/o ' ' co6&&5o
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Utili?ado e! terrenos ue apresenta! di,iuldade de e!pregar esava'%o !eLnia ou
rava'%o de estaasD o!o e! reas o! alta densidade de !ata(esD len'is d gua elevados
ou otas insu,iiente entre o terreno e o apoio da ,unda'%o-
Nesse tipo de ,unda'%oD podese utili?ar u!a a!isa !etliaD de onreto ou de
onreto !oldado in looD sendo e!pregada u!a press%o !"i!a de D; at!D li!itandoD dessa
,or!aD a pro,undidade do tuul%o a ; ! aai"o do n>vel d gua-
No"'(9) tuul%o di,ere da estaa n%o por suas di!ens(esD !as pelo proesso de e"eu'%o-
Custos elevados e risos de aidentes no traalho s%o ,atores ue li!ita! o proesso de
utili?a'%o dos tuul(es a ar o!pri!ido-
D&c'(9 ) tuul%o o! diL!etro in,erior a S0 ! di,iulta a e"eu'%oD pois o operrio n%o
onsegue u!a oa !ovi!enta'%o- )s loos e sapatas !ais eon!ios s%o aueles uepossue! o!pri!ento e largura o! di!ens(es pr"i!as e apresenta! !o!entos ,letores
pareidos e! a!as $s dire'(esD si!pli,iando a e"eu'%o da ar!adura- ) radier = indiado
para reas totais de ,unda'%o ue ultrapassa! !etade da rea da onstru'%o-
4. CARACTERISTICAS DAS FUNDAES
Fn5'=!( 6o>n5'(9
PRODUTIVIDADE CAPACIDADE
DE CAR+A
PROFUNDIDADE
MA?IMA
VIBRAES
CAUSADASESTACAS PR,-FABRICADASM!"$%&c
'
90 ! diriosD
oorrendo
varia'(es e!
,un'%o das
arater>stias
do soloD
pro,undidade da
,unda'%oD
ondi'(es do
terreno e
distLnia entre
estaas
20 a 200 t, N%o possui
li!ita'%o de
pro,undidade- A
estaa possui
apro"i!ada!ente
12 !D podendo ser
e!endadas-
Apresenta
prole!as de
arulho durante a
rava'%o- +ode!
ser ravadas se!
ausar grandes
vira'(es
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Conc!"o 90 ! diriosD
oorrendo
varia'(es e!
,un'%o das
arater>stias o
soloD
pro,undidade da
,unda'%oD
ondi'(es do
terreno e
distLnia entre
estaas
29 a 10 t, 7epende do tipo de
estaaD variando de
S a 12 !- +ode!
ser e!endadas-
Apresenta
prole!as de
arulho e
vira'(es durante
a rava'%o-
ESTACAS ESCAVADASS"'(( 0! dirios 20 a 100 t, 20 a 29 ! Aus#nia de
trepida'(es e
vira'(es e!
pr=dios vi?inhos-B'!"!( 90 ! por diaD
para u!a
espessura de ;0
!- Al=! dissoD
a produtividade
varia e! ,un'%o
do tipo de solo e
ondi'(es do
terreno
900 a 1290 t, 3uperior a 90 !
F'n7& ;0 ! dirios 60 a ;00 t, At= 6 ! +rovoa vira'%o
e
ru>dos intensos
durante a
e"eu'%o
).* CONCLUSO
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Neste traalho nos tra? u!a lare?a ue pode!os ver uais os tipos de ,unda'(es
usadasD sendo elas para ada tipo de onstru'%oD o!o ,unda'(es pro,undasD super,iiais-
Juando ser%o usadasD as !ais eon!ias- 4ra?endo ent%o o alane dos oFetivos deste
traalho-
#.* BIBLIO+RAFIA
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7.NAD Antonio- A >$&c' '"o$"&c' ! ' o0'n&