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PROJETO AVANÇAR NO IDEB
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
PROJETO AVANÇAR NO IDEB
PROPOSTA PEDAGÓGICA E CURRICULARPARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
CARINHANHA-BA2011
CARTA DA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
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Com satisfação, apresentamos a Proposta Pedagógica e Curricular para o Ensino
Fundamental. Este documento é fruto de um processo de pesquisa ocorrido no
exercício de 2010 e apresenta todo o fundamento para a construção dos Projetos
Pedagógicos das Instituições de Ensino do Município.
Durante todo o segundo semestre do ano de 2010 os membros do Núcleo de
Coordenação Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação em conjunto com o
Pessoal do Instituto de Apoio Comunitário, através das ações do PROJETO AVANÇAR
NO IDEB, realizaram vários encontros de estudos pedagógicos para a elaboração dos
textos desta Proposta Pedagógica e Curricular com o objetivo de oferecer às escolas
um documento concreto sobre esse novo pensar da Educação em nosso Município.
É desejo da Administração Municipal que a gestão das Instituições de Ensino (escolas
públicas) seja implementada de forma democrática e participativa, trazendo uma luz
diferenciada para a prática pedagógica, sustentada por uma intensa discussão sobre
as concepções teórico-metodológicas que organizam o trabalho educativo, tendo como
base estrutural o diagnostico traçado através das Ações quantificadas no PROJETO
AVANÇAR NO IDEB. As reflexões, sobre a ação docente, concretizam-se na crença do
professor como sujeito epistêmico e das Instituições de Ensino como principal lugar do
processo de discussão desta Proposta Pedagógica e Curricular que agora é
oficialmente publicada.
Com um olhar mais atento para dentro das Instituições de Ensino fica fácil identificar a
ausência de reflexão sistematizada sobre a prática educativa, e sobre o foco da
formação continuada, com essa constatação, em março deste ano, foi iniciado no
Município o PROJETO AVANÇAR NO IDEB, que visam dotar a Gestão Educacional do
Município de instrumentos gerenciais capazes de reformatar a atuação administrativa e
de criar mecanismos de aprimoramento da práxis pedagógica. Observa-se então que
para o município e as suas instituições se adequarem aos parâmetros estabelecidos
pela Resolução CNE/CEB Nº 07/2010 de 14 de dezembro de 2010, urge que as ações
implementadas em relação às políticas educacionais, conseguam alterar a função da
Instituição de Ensino, no tocante ao reconhecimento da necessidade da formação
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específica do professor e ao mesmo tempo de possibilitar o uso de instrumentos
pedagógicos essenciais para a contribuição na mudança dos paradigmas e da melhoria
dos índices acadêmicos, bem como em relação a melhoria do processo de avaliação,
dando-lhe o enfoque necessário dentro das Instituições de Ensino e da Gestão
Democrática e Participativa, criando laços com a Comunidade Escolar e Local de modo
que o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo dos Educandos passe a ter outra
perspectiva alem de um saber bancário, apostando assim numa educação voltada para
a inclusão social, principalmente para as camadas socialmente marginalizadas, pois
para a maioria da nossa população, a escola se constitui como a única alternativa
concreta de acesso ao saber, entendido como conhecimento socializado e
sistematizado na Instituição Escolar. Assim, sob esta perspectiva de escola pública, é
que construímos a presente Proposta Pedagógica e Curricular do Município de
CARINHANHA.
Assumindo as novas diretrizes emanadas da Resolução CNE/CEB Nº 07/2010 de 14
de dezembro de 2010 e uma formação continuada focada nos aspectos fundamentais
do trabalho educativo, pretendemos recuperar a função da escola pública que é
interagir, ensinar, incluir e dar acesso ao conhecimento, para que todos, especialmente
os educandos, possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho, cidadania e
uma vida digna.
Nesse intuito, é com muito orgulho que a Secretaria Municipal de Educação
disponibiliza este documento à todas as Escolas Públicas do município. Consideramos
que os textos estão devidamente amadurecidos e, por isso, você os recebe nesse
caderno, oficialmente publicado. Nossa expectativa é que esta Proposta Pedagógica e
Curricular fundamente o trabalho pedagógico e contribua de maneira decisiva para o
fortalecimento da Educação Pública Municipal.
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MENSAGEM
”Se tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em
torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem
um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder
fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se
põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente".
Paulo Freire
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SUMÁRIO Apresentação................................................................................................................... 06Justificativa...................................................................................................................... 08Fundamentação Teórica................................................................................................. 11Objetivos amplos para efetivação da Proposta Pedagógica e Curricular................. 16Metas para efetivação da Proposta Pedagógica e Curricular..................................... 17Proposta Curricular para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental(1º ao 5ºano)...... 18Avaliação no Ensino Fundamental Anos Iniciais ( 1º ao 5º ano) ............................... 24Matriz Curricular para o Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) .............. 27Linguagem Oral e Escrita (Língua Portuguesa)............................................................ 30Matemática........................................................................................................................ 40História.............................................................................................................................. 50Geografia........................................................................................................................... 56Ciências............................................................................................................................. 62
Proposta Curricular para os Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)...... 68Avaliação nos Anos finais do Ensino Fundamental .................................................... 75Matriz Curricular para os Anos Finais do Ensino Fundamental ................................. 79Língua Portuguesa........................................................................................................... 80Matemática........................................................................................................................ 101História.............................................................................................................................. 114Geografia........................................................................................................................... 123Ciências............................................................................................................................. 136Educação Física............................................................................................................... 151Artes.................................................................................................................................. 169Língua Estrangeira.......................................................................................................... 188Anexo I - Inclusão no Ensino Fundamental .................................................................. 203Anexo II - Projeto Político Pedagógico – Orientações ........................................... 211Anexo III - Proposta de Regimento Escolar ............................................................... 219
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APRESENTAÇÃO
Este documento consolida as Orientações para que as nossas Instituições de Ensino
Municipais construam um novo pensar e fazer da educação em relação as suas
Práticas Pedagógicas, não como uma proposta completa e acabada, mas, como um
desafio para que possam refletir sobre a sua prática de ensino /aprendizagem e daí
construir o seu próprio caminhar.
A Instituição de Ensino, tomando para si o objetivo de formar cidadãos capazes de
atuar com competência e dignidade na sociedade, buscará eleger, como objeto de
ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam
cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são consideradas
essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres, pois a
educação tem a função de intervir efetivamente para promover o desenvolvimento e a
socialização de seus alunos.
Para isso, mais do que se adequar às Diretrizes Legais, o desafio maior é o de
promover o novo PARADIGMA DA EDUCAÇÃO, especialmente no que concerne aos
aspectos metodológicos, com a incorporação da tecnologia e das novas formas de
qualidade de vida para si e para sua comunidade, interferindo na realidade, sendo
partícipes reais das relações político-sociais.
A postura dos educadores, neste momento é demasiadamente necessária e importante
para que sabiamente proporcionem em seus Projetos Pedagógicos situações que
venham enfatizar condições de aprendizagem, para que o aluno amplie seus
conhecimentos através de reflexões que o leve a reavaliar suas verdades atuais para
que a partir daí, formule novas hipóteses, descubra, assimile e acomode novas
verdades equilibrando dessa forma o novo conhecimento por ele construído.
A nova Proposta que ora se faz tem como objetivo mostrar que a escola, com todas as
suas contradições e limites ocupa um espaço privilegiado na vida das crianças, dos
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adolescentes e dos jovens e influi intencionalmente ou não, na construção da sua
identidade e projetos de vida, entre outros aspectos.
A Educação deve, pois, adaptar-se constantemente em transformações da sociedade
sem deixar de transmitir as aquisições e saberes básicos, frutos da experiência
humana. É necessário que a partir de agora todos os envolvidos nesta nova proposta,
visem medidas pedagógicas eficazes, tendo em vista a melhoria da qualidade da
educação oferecida aos alunos desse novo ensino fundamental.
Nesta perspectiva, é importante que as escolas municipais se comprometam a formar
pessoas conscientes e comprometidas com a emancipação coletiva e individual, dessa
forma contribuir para a transformação e humanização da sociedade. O educando
precisa ter garantido seu espaço para pensar, falar e sentir. Espaço que lhe
proporcione segurança, autonomia e oportunidade de vivenciar experiências,
possibilitando o seu pleno desenvolvimento.
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JUSTIFICATIVA
No Brasil, historicamente, a idade mínima para o ingresso na escolarização foi de sete
anos de idade. Nos últimos tempos, há uma disposição crescente em ampliar este
ingresso para as crianças de seis anos e aumentar o período de duração do ensino
obrigatório de oito para nove anos. Esta intencionalidade pode ser constatada por meio
das sucessivas leis que amparam a educação brasileira: a Lei nº. 4.024/1961, que
estabelece a obrigatoriedade do ensino para quatro anos; o Acordo de Punta Del Este
e Santiago/1970, que estende para seis anos o ensino para todos os brasileiros; a Lei
nº. 5.692/1971, que distende a obrigatoriedade para oito anos; a Lei nº. 9.394/1996,
que sinaliza para um Ensino Fundamental obrigatório de nove anos, a iniciar-se aos
seis anos de idade; a Lei nº. 11.114/2005, que altera a 9.394/1996 e torna obrigatório o
início do Ensino Fundamental aos seis anos de idade, a Lei nº. 11.274/2006, que
institui o Ensino Fundamental de nove anos de duração com a inclusão das crianças de
seis anos de idade, a Lei nº. 11.700/2008, que determina matricula em instituições de
ensino próximas as residências dos alunos e por fim a Emenda Constitucional nº
59/2009 que em síntese amplia a obrigatoriedade de duração com o ingresso das
crianças a partir dos quatro anos de idade e dos adolescentes até os 17 anos.
Os indicadores locais apontam que, atualmente, das crianças em idade escolar, 238
ainda não estão matriculadas. Entre aquelas que estão matriculadas nas escolas, 44%
repetem ou repetiram a mesma série e apenas 28% conseguem concluir o Ensino
Fundamental, fazendo-o em 11,2 anos em média. Acrescenta-se, ainda, que em torno
de 578 de crianças de 7 a 14 anos estão trabalhando, o que, por si só, já é
comprometedor, sobretudo quando algumas dessas crianças estão envolvidas em
atividades que não proporcionam a continuidade dos estudos.
Diante disso, percebe-se cada vez mais, a urgência de as instâncias educacionais, em
todos os níveis da gestão pública, reafirmarem o compromisso com a construção de
uma escola inclusiva, cidadã, solidária e de qualidade social para todas as crianças,
adolescentes e jovens brasileiros. Para tanto, faz-se necessário implementar políticas
indutoras de transformações significativas na estrutura da escola, na reorganização dos
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tempos e dos espaços escolares, nas formas de ensinar, aprender, avaliar, organizar e
desenvolver o currículo, nas carreiras profissionais e na formação inicial e continuada
dos profissionais da docência. É nessa perspectiva de mudança qualitativa do ensino-
aprendizagem que vivenciamos, neste momento, a entrada da criança de seis anos no
Ensino Fundamental.
A implantação de uma política de ampliação do Ensino Fundamental de oito para Nove
Anos, exige tratamento político, administrativo e pedagógico, uma vez que o objetivo de
ampliar o período obrigatório de escolarização é assegurar a todas as crianças um
tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem.
Ressalta-se que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo de
permanência na escola, mas também do emprego mais eficaz desse tempo e de
metodologias pedagógicas estruturadas a luz dos Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio – ODM, desenvolvidas em consonância com as deliberações do Conselho
Nacional de Educação - CNE. A associação de ambos pode contribuir
significativamente para que os estudantes aprendam mais e de maneira mais
prazerosa, como também que os profissionais do Magistério e da Educação,
aprimorem novas técnicas e absorvam novos conhecimentos para aplicarem em sua
práxis pedagógica .
Para a legitimidade e a efetividade dessa política educacional, são necessárias ações
formativas da opinião pública, condições pedagógicas, administrativas, financeiras,
materiais e de recursos humanos, bem como acompanhamento e avaliação, em todos
os níveis da gestão educacional, assegurando às crianças de seis anos o pleno
desenvolvimento nos aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo. Cabe
ainda destacar que a tarefa de incluir as crianças de seis anos no Ensino Fundamental
é extremamente complexa para todos nós, professores, gestores e demais
profissionais da educação, mas temos certeza, também, que esta é uma ação
democratizante da educação pública brasileira.
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No que se refere à questão de direito, objetiva a democratização da educação e a
eqüidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No que tange a questão
pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do acesso até aos níveis
escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender e também respeito
aos diferentes tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos.
É fundamental também que as Instituições de Ensino Municipais assumam a
valorização da cultura do seu próprio grupo e, ao mesmo tempo, busquem ultrapassar
seus limites propiciando aos educandos o acesso ao saber referente aos aspectos
relevantes da cultura no âmbito nacional, regional e local.
Assim, é importante que haja parâmetros a partir dos quais o SME esteja organizado a
fim de garantir que, para além das diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas
e políticas que atravessam uma sociedade múltipla e complexa, estejam também
garantidos os princípios democráticos que definem a cidadania. Por isso, é
imprescindível que as Instituições de Ensino Municipais, adotem uma posição crítica
em relação aos valores e trabalhe os chamados – Temas Transversais- dando ênfase à
seleção, à organização e ao tratamento de conteúdos que devem ser precedidos de
grande discussão por toda a comunidade escolar.
Engajada nessa nova visão a Secretaria Municipal de Educação elaborou sua Proposta
Pedagógica e Curricular para as séries que compõem este novo Ensino Fundamental (1º ao 9º
ano) a fim de oferecer às unidades escolares subsídios para a construção dos seus Projetos
Pedagógicos e Regimentos Escolares.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A LDB 9.394/96 em seu Art. 4º cita que: O dever do Estado com a educação escolar
pública será efetivado mediante a garantia de: Ensino Fundamental, obrigatório e
gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; e ainda em
seu artigo 5º ressalta: O acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo,
podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização
sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério
Público, acionar o Poder Público para exigi-lo.
A constatação do Ensino Fundamental como parte da educação obrigatória atribui ao
poder público a responsabilidade de formular políticas de expansão do atendimento,
formação especifica dos profissionais, orientações pedagógicas e adequação de
espaços físicos para esta etapa educacional.
Neste contexto, para que as Instituições de Ensino da rede municipal possam viabilizar
uma prática coerente com sua função social, é necessário que estabeleçam METAS
que integrem aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros, assim a Secretaria
Municipal de Educação, entende que a educação que é oferecida pelas escolas em
nosso município deve considerar todas as dimensões essenciais para formação do
cidadão.
Segundo Aguilar2 (1997, p. 7-10) como dimensões ou elementos constitutivos de uma
proposta pedagógica temos:
A primeira dimensão a considerar é aquela que chamamos de Estrutural e Conjuntural
da sociedade, que refletirá a visão do contexto macro da sociedade em seus aspectos
econômicos, políticos e sociais. Em função da atual conjuntura sócio-política, de acordo
com o autor, alguns fatores devem ser levados em consideração: exclusão social e
educacional; desemprego; desvalorização do trabalho humano; bolsões de riqueza e
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miséria existindo simultaneamente; ausência de políticas públicas sociais; falta de
recursos materiais e profissionais para a gestão da escola (AGUILAR, 1997, p. 7).
Sobre a dimensão Estrutural e Conjuntural assim se expressa Aguilar:
Para consolidar a relação entre instituições educacionais e sociedade é necessário conhecer os determinantes que condicionam sua organização no âmbito econômico e político. Esses determinantes devem ser contemplados se queremos responder a seguinte pergunta: que indivíduos estamos formando para viver nessa sociedade? (AGUILAR, 1997, p. 7, grifos do autor)
Aqui cabe também, complementando o pensamento acima exposto por Aguilar, um
questionamento que deve estar sempre presente, implícita e explicitamente, em toda a
construção da nossa proposta pedagógica: que sociedade queremos construir?
A segunda dimensão considerada é a Ética Valorativa que se reveste de fundamental
importância para a formação da cidadania. Responde a seguinte questão: que valores-
guias devem ser constituídos para a construção e valorização da Educação que
queremos oferecer? Aguilar (1997, p.8, apud HELLER, 1982), destaca para a formação
da cidadania os seguintes valores: tolerância radical - supõe a preocupação com os
outros e se opõe ao individualismo da postura liberal; valentia cívica - disposição de
luta das pessoas para causas que julgam corretas e justas; solidariedade - envolvem
sentimento de irmandade, como também ações nesse sentido; justiça - orienta a
valentia cívica e a solidariedade. O justo e o injusto, como todos os outros valores, são
definidos nas inter-relações de toda a escola e famílias que atende.
A terceira dimensão a ser analisada na construção de um Projeto Político Pedagógico
(PPP) é a Historicidade da Instituição ou realidade interna. Isso significa ―resgatar o
passado, desvelar o presente e projetar o futuro (AGUILAR, 1997, p. 9). Portanto, com
a experiência do passado, as suas lições aplicadas ao presente, podemos projetar o
futuro com mais precisão.
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Nessa terceira dimensão é importante, considerar as esferas espaciais, temporais e
culturais que toda instituição desenvolve em sua existência, formando assim sua
identidade. Ao se considerar essas esferas, pode-se construir uma proposta
educacional em harmonia com a história e a identidade da instituição, perguntando:
que cara tem as nossas escolas? (AGUILAR, 1997, p. 9).
A quarta dimensão apresentada pelo autor, e por nós considerada, é o Processo do
Conhecimento, que se reveste de uma importância especial, uma vez que se trata do
conteúdo, dos conhecimentos que a escola quer socializar e produzir. Responde a
questão: que conhecimentos queremos socializar e produzir em nossa escola?
(AGUILAR, p. 1997, 9-10).
A dimensão do processo do conhecimento vai além da obediência ao currículo oficial,
se a linha constitutiva do Projeto Político Pedagógico (PPP) estiver assentada na
análise do macro contexto sócio-político e na realidade interna de cada escola. Sobre
esse aspecto assim se posiciona Aguilar:
Sistematizar um Projeto Político Pedagógico (PPP) em um contexto institucional cria
espaços para que os agentes do processo educativo definam o conhecimento a ser
produzido e socializado, assim como as metodologias mais apropriadas para seu
desenvolvimento. (AGUILAR, 1997, p. 10, grifos do autor)
O texto reproduzido abaixo complementa e resume muito bem o que foi dito aqui de
importante na construção de uma proposta de Educação.
A proposta Pedagógica não é uma peça burocrática e sim um instrumento de gestão e
de compromisso político e pedagógico coletivo. Não é feito para ser mandado para
alguém ou algum setor, mas sim para ser usado como referência para as lutas da
escola. É um resumo das condições e funcionamento da escola e ao mesmo tempo um
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diagnóstico seguido de compromissos aceitos e firmados pela escola consigo mesma –
sob o olhar atento do poder público. (FREITAS et al., 2004, p. 69)
A partir da visão que foi oferecida nos parágrafos acima fica claro que a Proposta
Pedagógica da Secretaria de Educação, quando bem construída e administrada, pode
ajudar de forma decisiva às escolas no alcance dos seus objetivos. A sua ausência, por
outro lado, pode significar um descaso com as escolas, com os alunos, com a
educação em geral, o que, certamente, refletirá no desenvolvimento da sociedade em
que as escolas estiverem inseridas.
Em relação às Diretrizes Pedagógicas, a Secretaria Municipal de Educação, se apóia
na Orientação proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais que reconhece a
importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da intervenção
do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que favoreçam o
desenvolvimento das capacidades necessárias à formação do indivíduo. Ao contrário
da atual práxis, que tem como base uma concepção de ensino e aprendizagem que se
desenvolve por etapas, em que a cada uma delas o conhecimento é acabado, o que se
propõe é uma visão da complexidade e da provisoriedade do conhecimento, onde de
um lado o objeto de conhecimento é complexo e reduzi-lo seria falsificá-lo e de outro,
porque o processo cognitivo não acontece por justaposição e sim pela reorganização
do conhecimento. É também provisório, uma vez que não é possível chegar de
imediato ao conhecimento correto, mas somente por aproximações sucessivas que
permitem sua reconstrução.
No contexto dessa nova Proposta Pedagógica se concebe a educação escolar como
uma prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos
desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir
instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais,
políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas
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fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade
democrática e não excludente.
Com a implantação do Ensino fundamental de nove anos( lei 10.274/06) e a inserção
da criança de seis anos nesse processo é urgente repensar a visão do ser criança,
uma vez que nesta nova modalidade deve-se incluir no contexto curricular as
concepções da infância a fim de resguardar e cuidar dessa fase tão importante da vida
do ser humano.
Portanto, a visão da Secretaria Municipal de Educação é a de que um ensino de
qualidade, que busca formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade
para transformá-la, deve também contemplar o desenvolvimento de capacidades que
possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos
hoje e a lidar com a rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e
informações, que têm sido avassaladores e crescentes. A formação escolar deve
possibilitar aos alunos condições para desenvolver competência e consciência
profissional, mas não restringir-se ao ensino de habilidades imediatamente
demandadas pelo mercado de trabalho.
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OBJETIVOS AMPLOS PARA EFETIVAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E CURRICULAR
Ter compromisso social e político com a educação, estar alerta e sensível às novas idéias e mudanças estando em consonância com o que rege as Diretrizes do Sistema Municipal de Ensino e do Plano Municipal de Educação;
Desenvolver o currículo integrando as áreas a fim de permitir um trabalho reflexivo sobre a importância das novas diretrizes da educação;
Garantir a qualidade do Ensino Fundamental, através de situações que provoquem o desenvolvimento cognitivo e o conhecimento científico;
Assegurar o exercício da cidadania resgatando a identidade do alunado através da transmissão e produção de conhecimentos sistematizados historicamente a partir da renovação da melhoria da prática pedagógica;
Organizar as Instituições de Ensino enquanto espaços privilegiados de aprendizagens para assegurar o direito a todos – alunos, professores, funcionários, comunidade escolar e local; de se constituírem e de desenvolverem conhecimentos úteis para investigação, descoberta, socialização e prazer;
Realizar um trabalho voltado para a construção dos saberes pelo fortalecimento e estreitamento da relação entre Secretaria de Educação, Instituições de Ensino e Conselho Municipal de Educação numa perspectiva de transformação da realidade.
Implementar os Projetos Pedagógicos elaborados pelas Instituições de Ensino. Oferecer para as Instituições de Ensino Municipais uma matriz curricular de
Ensino Fundamental (1º ao 9º) com uma real reflexão sobre a necessidade de conhecer bem a sua população permitindo assim, a compreensão de suas reais condições de vida, possibilitando eleger os temas mais relevantes para o processo educativo de modo a atender a diversidade existente em cada grupo social.
Valorizar o profissional que atua nas escolas em nível de Ensino Fundamental através de formação continuada;
Assegurar a qualidade do atendimento oferecido nos estabelecimentos das escolas de educação fundamental principalmente no que se refere ao atendimento ao bloco pedagógico ou ciclo de alfabetização ( 1º ao 3º ano).
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METAS PARA A EFETIVAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E CURRICULAR
Acompanhamento efetivo da implantação do Ensino fundamental 9 anos e
extinção do ensino fundamental 8 anos observando as devidas adaptações e
equivalência a fim de garantir a organização do Sistema Municipal de Ensino
bem como a progressão da vida escolar do aluno e a mitigação dos índices
negativos.
Realizar eventos onde as Instituições de Ensino Municipais possam apresentar
ações desenvolvidas mediante as propostas dos seus respectivos Projetos
Pedagógicos.
Promover interação constante entre os diversos segmentos das Instituições de
Ensino Municipais, através de encontros, jornadas, seminários e palestras
abrindo espaço para qualquer integrante da comunidade escolar proporcionar
situações de interação entre grupos;
Programar a oferta de vagas nas Instituições de Ensino Municipais em relação
ao ensino fundamental 9 anos, principalmente nos três anos iniciais.
Manter um programa de merenda escolar contínuo a fim de atender as
Instituições de Ensino Municipais de forma satisfatória e inclusiva;
Desenvolver a pratica de assumir responsabilidades em conjunto, visando um
clima de cooperativismo e confiança;
Aumentar a eficiência dos funcionários desenvolvendo um clima organizacional
favorável ao aumento da produtividade.
Motivar o apoio comunitário às Instituições de Ensino Municipais a fim de
desenvolver objetivos comuns para o alcance de uma educação de qualidade,
mantendo abertas ao convívio e as necessidades da comunidade local.
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PROPOSTA CURRICULAR ( 1º ao 5° ano) No momento em que ocorre a implementação do Ensino Fundamental de nove
anos, torna-se necessário uma reflexão sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental e Educação Infantil, afim de que seja elaborada uma nova
Proposta Curricular coerente com as especificidades, não só da criança de seis anos ,
mas também que atenda as necessidades das crianças maiores que estão na infância
e incluídas nos cinco anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como, aos
adolescentes e jovens inseridos no processo educativo do sexto ao nono ano.
Tendo em vista que existe a liberdade de organização conferida aos sistemas
por meio da legislação que orienta e possibilita a definição de conteúdos de
conhecimento em conformidade à base nacional comum do currículo, bem como à
parte diversificada; a presente Proposta Curricular está fundamentada no Artigo 26 da
vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/96: “ Os
currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura,
da economia e da clientela.
Partindo dessa premissa, a Secretaria Municipal de Educação de
CARINHANHA, levando em consideração que o processo educativo é complexo e
fortemente marcado pelas variáveis pedagógicas e sociais, entende que um currículo
não pode ser construído sem uma forte interação dialógica entre a escola e a vida,
considerando o desenvolvimento humano.
A organização de nosso trabalho é condicionada pela organização escolar que,
por sua vez, é inseparável da organização curricular.
O que ensinamos, como ensinamos, com que ordem, sequência, lógicas e em que
tempos e espaços são os condicionantes de nossa docência, realizam-nos como
profissionais ou limitam-nos e escravizam-nos a cargas horárias, a duplicar turnos, a
trabalhar com centenas de alunos por semana. Sermos fiéis ao currículo, às
competências que priorizam, às precedências e hierarquias e a toda essa engrenagem
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montada em nosso trabalho tem estreita relação com os conteúdos privilegiados e
selecionados, sobretudo, com as lógicas em que estão organizados no currículo.
Os educandos, por sua vez, sujeitos centrais da ação educativa, condicionados
pelos conhecimentos a serem aprendidos e, sobretudo, pelas lógicas e tempos
predefinidos em que terão de aprendê-los, embora ainda apresentem problemas de
aprendizagem. Talvez muitos desses problemas sejam de aprendizagem nas lógicas
temporais e nos recortes em que organizamos os conhecimentos nos currículos. Visto
que, os educandos nunca foram esquecidos nas propostas curriculares, a questão
atual é com que olhar foram e são vistos. Daí a preocupação com o repensar dos
conteúdos de nossa docência e as lógicas em que são estruturados, pois o
ordenamento curricular termina reproduzindo e legitimando a visão que, como docentes
ou gestores, temos dos nossos alunos, das categorias e das hierarquias em que os
classificamos.
Podemos afirmar que o currículo, para o Ensino Fundamental, deve
obrigatoriamente propiciar oportunidades para a formação do indivíduo, para o
exercício da cidadania e para o estudo da língua portuguesa, da matemática, do mundo
físico e natural e da realidade social e política, enfatizando-se o conhecimento do
município, do estado e do país. Também são áreas curriculares obrigatórias o ensino
da Arte e da Educação Física, necessariamente integradas à proposta pedagógica. O
ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna passa a se constituir um
componente curricular obrigatório, a partir do quinto ano do ensino fundamental.
Quanto ao ensino religioso, a LDB manteve a orientação já adotada pela política
educacional brasileira, ou seja, constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas, mas é de matrícula facultativa, respeitando as preferências manifestadas
pelos alunos ou por seus responsáveis.
Isso requer que as Instituições de Ensino Municipais sejam um espaço de
formação e informação, em que a aprendizagem de conteúdos deve necessariamente
favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais marcantes e em um
universo cultural maior. A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de
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capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos
sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir das manifestações
culturais nacionais e universais. Com a aprovação da Lei 10.639/03 e da Resolução
CNE/CP 01/2004 torna-se obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-
Brasileira na educação básica, buscando orientar uma política curricular fundada em
dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira que
combata o racismo e as discriminações que atingem particularmente, os afro-
descendentes. A Lei 10.639/03 faz parte do programa de ações afirmativas – conjunto
de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas
para a oferta de tratamento diferenciado com vistas a desvantagens e marginalização,
criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória. O parecer propõe
a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores
que eduquem cidadãos orgulhosos do seu pertencimento étnico-racial. Tais políticas
têm como meta o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem
visões de mundo próprias e manifestarem com autonomia seus pensamentos. Para
reeducar as relações étnico-raciais no Brasil é preciso entender que o sucesso de uns
tem o preço da marginalização e da desigualdade impostas a outros. A educação das
relações étnico raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de
conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma
sociedade justa.
Para conduzir suas ações, os sistemas de ensino, os estabelecimentos e os
professores devem ter como referência os seguintes princípios:
1 – Consciência política e histórica da diversidade;
2 – Fortalecimento das identidades e de direitos;
3- Ações educativas de combate ao racismo à discriminação.
Estes princípios e seus desdobramentos mostram exigências de mudança de
mentalidade, de maneira de pensar e agir dos indivíduos em particular, assim como
das instituições e suas tradições culturais.
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Neste contexto, o ensino proposto pela LDB estará em função do objetivo maior do
ensino fundamental, que é o de propiciar a todos a formação básica para a cidadania, a
partir da criação na escola de condições de aprendizagem para:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.(art.32)
Nessa perspectiva, a Secretaria Municipal de Educação em consonância com os PCNs
indica que as Instituições de Ensino Municipais trabalhem com um currículo que
aproxime ao máximo nossos alunos dos seguintes objetivos.
compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o
outro e exigindo para si o mesmo respeito;
posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
conhecer características fundamentais do município,do estado e do país nas
dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de
pertinência ao País;
conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra
qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
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perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações
entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de
conhecimento e no exercício da cidadania;
conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade
de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
O fundamental é que todos possam refletir sobre os objetivos a serem alcançados de
forma a que se definam princípios comuns em torno do trabalho a ser desenvolvido.
Cada um – alunos, professores, coordenadores, pais, funcionários, diretores_
juntamente com a Secretária de Educação do Município, terá sua função neste trabalho
que busca encontrar soluções que venham viabilizar um melhoramento geral em todos
os aspectos da educação, a fim de juntos solucionarmos os diversos tipos de
problemas que venham a surgir. Considerando que Instituições de Ensino deverão
servir de instrumento de formação do cidadão consciente e ativo, capaz de assumir-se
como agente da história, os conteúdos trabalhados, e todas as suas ações devem estar
direcionadas para que o aluno desenvolva: 22
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Domínio de conhecimentos acadêmicos.
Aquisição de habilidades para a vida de trabalho, de capacidade de tomar
decisões e posições, a partir de análises e de habilidades de síntese e
aplicação de conhecimentos.
Compreensão e uso de tecnologias.
Formação de juízos de valor a partir da vivência no ambiente social.
Aquisição de leitura e escrita e uso competente de tais habilidades.
Cooperação individual e coletiva em situações particulares, locais e globais.
Compreensão de deveres e direitos de cidadania.
Em suma, é desejo da Secretaria Municipal de Educação que as Instituições
Municipais de Ensino Fundamental apropriem-se dessas informações no sentido de
construírem seus Projetos Pedagógicos pautados num referencial teórico consistente e
de credibilidade, o que possibilitará o oferecimento de uma educação de qualidade para
nossos alunos.
AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
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A LDB 9394/96, em seu Art. 24 cita que a verificação do rendimento escolar observará
o seguinte critério: A avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Por isso, pensar a
avaliação e seus processos no âmbito das reflexões acerca do currículo escolar
reveste se de grande importância pelas implicações que podem ter na proficiência dos
educandos. A avaliação é, portanto, uma atividade que envolve legitimidade técnica e
legitimidade política na sua realização.
Para se instaurar um debate no interior da escola, sobre as práticas correntes de
avaliação, é necessário que explicitemos nosso conceito de avaliação. Qual a função
da avaliação, a partir do papel da educação escolar na sociedade atual? Às vezes,
aquilo que parece óbvio não o é tanto assim. Para que é feita a avaliação na escola?
Qual o lugar da avaliação no processo de ensino e aprendizagem?
Tradicionalmente, nossas experiências em avaliação são marcadas por uma
concepção que classifica as aprendizagens em certas ou erradas e, dessa forma,
termina por separar aqueles estudantes que aprenderam os conteúdos programados
para a série em que se encontram daqueles que não aprenderam. Essa perspectiva de
avaliação classificatória e seletiva, muitas vezes, torna-se um fator de exclusão escolar.
Entretanto, é possível concebermos uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja
marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da
mediação, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo. Tal
perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática,
inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens
por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que todas
as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de
ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas
possibilidades de aprender dos estudantes. No entanto, em nossa sociedade, de um
modo geral, ainda é bastante comum as pessoas entenderem que não se pode avaliar
sem que os estudantes recebam uma nota pela sua produção. Avaliar refere-se à
reflexão sobre as informações obtidas a respeito do rendimento dos alunos com vistas
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a planejar o futuro, não devendo portanto, ser usada com o objetivo de punir, de
classificar ou excluir.
Entender e realizar uma prática avaliativa ao longo do processo é pautar o
planejamento dessa avaliação, bem como construir seus instrumentos, partindo das
interações que vão se construindo no interior da sala de aula com os estudantes e suas
possibilidades de entendimentos dos conteúdos que estão sendo trabalhados. A
avaliação tem como foco fornecer informações acerca das ações de aprendizagem e,
portanto, não pode ser realizada apenas ao final do processo, sob pena de perder seu
propósito. É necessário percorrer um caminho que nos coloca quatro desafios distintos:
o que se quer saber ao avaliar;
ter consciência do contexto de decisão;
especificar o objeto preciso da avaliação;
cuidar da instrumentação adequada.
Dessa forma, o processo avaliativo deve ser concebido a partir de três vertentes:
diagnóstica, formativa e somativa. O propósito da avaliação diagnóstica é permitir ao
professor conhecer o seu aluno, no início do ano letivo ou em qualquer momento em
que o professor ou a escola detectarem problemas graves de aprendizagem,
motivação, aproveitamento ou outros. Por outro lado, quando a avaliação acontece ao
longo do processo com o objetivo de reorientá-lo, recebe o nome de avaliação
formativa e quando ocorre ao final do processo, com a finalidade de apreciar o
resultado deste,recebe o nome de avaliação somativa. Uma não é melhor nem pior
que a outra, elas apenas tem objetivos diferenciados. Perrenoud (1999, p.143) define a
avaliação formativa como um dos componentes de um dispositivo de individualização
dos percursos de formação e de diferenciação das intervenções e dos enquadramentos
pedagógicos.
Outro aspecto fundamental de uma avaliação formativa diz respeito à construção da
autonomia por parte do educando, na medida em que lhe é solicitado um papel ativo
em seu processo de aprender. Ou seja, tem como foco o processo de aprendizagem,
numa perspectiva de interação e de diálogo, colocada também no educando, e não
apenas no professor, a responsabilidade por seus avanços e suas necessidades. Para
tal, é necessário que conheça os conteúdos que irá aprender, os objetivos que deverá
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alcançar, bem como os critérios que serão utilizados para verificar e analisar seus
avanços de aprendizagem. Nessa perspectiva, a auto-avaliação torna-se uma
ferramenta importante, capaz de propiciar maior responsabilidade acerca de seu
próprio processo de aprendizagem e de construção da autonomia.
A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos processos e às
aprendizagens dos seus educandos. O professor não avalia com o propósito de dar
uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a nota é uma decorrência do processo
e não o seu fim último, favorecendo os processos de auto-avaliação, prática ainda não
incorporada de maneira formal em nossas Instituições de Ensino. Instaurar uma cultura
avaliativa, no sentido de uma avaliação entendida como parte inerente do processo e
não marcada apenas por uma atribuição de nota, não é tarefa muito fácil. Porém, em
se tratando da avaliação somativa, como o próprio nome já diz, refere-se a soma obtida
no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, priorizando o progresso do aluno.
Uma pergunta, portanto que o coletivo escolar necessita responder diz respeito às
concepções de educação que orientam sua prática pedagógica, incluindo o processo
de avaliação: Qual o entendimento que a Instituição de Ensino construiu sobre sua
concepção de educação e de avaliação?
Assim, diante dessa interrogação há pelos menos dois aspectos sobre os quais é
preciso refletir. Um diz respeito à exclusão que ela pode realizar, caso afaste os
estudantes da cultura, do conhecimento escolar e da própria escola, pela indução da
evasão por meio de reprovação, o outro diz respeito aos efeitos nefastos que os
processos de avaliação podem assumir, atuando para legitimar a exclusão, dando uma
aparência científica à avaliação e transferindo a responsabilidade da exclusão para o
próprio estudante.
É fundamental transformar a prática avaliativa em prática de aprendizagem e avaliar
como condição para o redimensionamento do processo de ensino/aprendizagem.
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MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
O presente documento trata da proposta de Matriz Curricular cuja finalidade é subsidiar
a prática docente dos anos iniciais do Ensino Fundamental do Município. Com a
ampliação do Ensino fundamental para Nove anos, torna-se urgente a realização de
uma prática educativa que respeite o desenvolvimento infantil e que considere as
necessidades dos educandos.
Subjacente à prática educativa do professor, se constitui a sua concepção de ensino e
aprendizagem. Esta prática envolve a definição de competências a serem
desenvolvidas pelos alunos, escolha dos métodos, organização das classes, escolha
de materiais, atividades pedagógicas e formas de avaliação.
Uma vez aderida a proposta do Ensino Fundamental de Nove Anos e repensada a
matriz curricular para as séries iniciais nas Instituições de Ensino, o que se pretende é
possibilitar o trabalho curricular num longo período de tempo respeitando a diversidade
que os educandos apresentam, evitando as freqüentes rupturas e a excessiva
fragmentação do percurso escolar, garantindo a continuidade do processo educativo.
Com a obrigatoriedade da matrícula de alunos com seis anos de idade no Ensino
Fundamental (lei 11.114/2005), as Instituições de Ensino, atendendo aos dispostos
legais devem constituir um Ciclo ou Bloco Pedagógico de Alfabetização e Letramento
com duração de três anos (1º, 2º e 3º anos), substituindo a nomenclatura Série por
Ano.
As mudanças ocorrerão não apenas no âmbito administrativo, mas também
pedagógico. Os componentes curriculares e as respectivas cargas horárias agora
distribuídas em cinco anos e não mais em quatro séries, foram criteriosamente
repensados para que se desenvolvessem as principais competências e habilidades, no
que se refere ao domínio da leitura, da escrita e cálculo. Permitindo a articulação e
complementaridade tanto nos aspectos sócio-afetivos e pedagógicos das etapas de
ensino e aprendizagem foi proposto também aumento da carga horária da disciplina
Língua Portuguesa nos anos subseqüentes, passando a corresponder a 7 horas
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semanais para todos os grupos, considerando a necessidade de inserir a criança no
mundo da leitura e da escrita, possibilitando significação do mundo e da realidade, mas
sem retirar validade e importância das outras disciplinas curriculares. (ANEXO
QUADRO CURRICULAR 1º AO 5º ANO)
Nesse Bloco ou Ciclo Pedagógico a progressão é continuada para os dois primeiros
anos e a avaliação far-se-à mediante observação e registro da prática considerando
principalmente as habilidades de leitura e escrita trabalhada ao longo de todo o período
dos três anos iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos.
Elaborada a partir do Referencial Curricular Nacional (MEC), esta Matriz Curricular do
Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) das Instituições de Ensino, considera as
características específicas das crianças e do momento em que vivem, as interferências
do meio que as circundam e os conhecimentos das diferentes áreas, permitindo a
articulação e complementaridade da Educação Infantil com o Ensino Fundamental
agora, de Nove Anos.
Sendo assim, promover um tempo maior e mais significativo na aprendizagem da
leitura e da escrita na vida dos alunos significa atentar à eficácia no desenvolvimento
das capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar,
escutar, ler, escrever.
Tudo isso porque alguns princípios teóricos estruturam as atividades curriculares: A
criança é um ser histórico-concreto, com características, sensibilidade e lógica próprias;
O desenvolvimento infantil – em todos os seus aspectos – é um processo construído,
dialético, implicando evoluções, involuções e interdependências; O desenvolvimento
cognitivo – em todas as suas manifestações: pensamento, linguagem, relações lógicas
e topológicas, conceitos e operações – é um processo construído internamente,
mediante experiências, interações e ações significativas da criança. Este
desenvolvimento implica periodicidade, fases com características, possibilidades e
necessidades próprias; Na definição das experiências da aprendizagem, educador e
crianças têm papeis importantes, com ênfase na iniciativa e aprendizagem ativa na
qual três elementos tornam-se indispensáveis para que esta transição aconteça de
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maneira satisfatória: estrutura física adequada em toda escola, professores bem
formados e um currículo consistente e claro na intenção de ensinar.
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ÁREAS DE CONHECIMENTO
LÍNGUA PORTUGUESA
1º AnoCompetências
Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos e participando de diversas situações de intercâmbio social nos quais possa contar suas vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas.
Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça necessário.
Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor, Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma
convencional. Escolher os livros para ler e apreciar. Compreender o sentido das mensagens orais e escritas de que é destinatário. Ler textos dos gêneros previstos para o ano combinando estratégias de
decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação. Utilizar a linguagem oral com eficácia para expressar sentimentos, idéias,
opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas estudados.
Participar de diferentes situações de comunicação oral. Produzir textos escritos Escrever textos dos gêneros previstos para o ano, utilizando a escrita alfabética
e preocupando-se com a forma ortográfica.
Habilidades:
I Bloco – Linguagem Oral Utilizar a linguagem oral como forma de expressão de sentimentos idéias e
opiniões. Conversar sobre assuntos do dia-a-dia explorando detalhes e causas,
obedecendo a uma seqüência lógica de pensamento. Escutar os colegas, respeitando os diferentes modos de falar e as opiniões dos
outros. Transmitir recados e avisos sendo fiel à mensagem recebida.
II Bloco – Linguagem Escrita
Prática de leitura
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Reconhecer o alfabeto, relacionando letras maiúsculas e minúsculas, letras de imprensa e manuscritas.
Identificar o próprio nome. Decodificar palavras e frases Compreender os textos lidos pelo professor. Relacionar a leitura às suas vivências
Prática de Escrita Escrever o próprio nome Organizar as palavras em ordem alfabética Transcrever pequenos textos e atividades propostas Apresentar, no mínimo, uma escrita silábica-alfabética Produzir pequenos textos
Conteúdos:
I Bloco – Linguagem Oral Participação em interações cotidianas em sala de aula: Escutar com atenção a compreensão Respostas às questões propostas pelo professor Exposição de opiniões, sentimentos, idéias, desejos de forma clara Reconto de historias ouvidas ou lidas com as características da original Relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüências temporal e
causal. Respeito à diversidade das formas de expressão oral, manifestadas por colegas,
professores, funcionários da escola, bem como da comunidade extra-escolar. Transmissão de recados e avisos Descrição de cenários, personagens e objetos
II – Bloco – Linguagem Escrita
Prática de Leitura Escuta de textos lidos pelo professor Participação em situações de leitura, ainda que não seja convencionalmente. Observação e manuseio de materiais impressos Reconhecimento do próprio nome Conhecimento do alfabeto – letras maiúsculas, minúsculas, letras cursivas e de
imprensa Utilização das estratégias de leituras: antecipação e verificação Socialização de experiências de leitura Decodificação de palavras Reconhecimento global das palavras Leitura de textos de diferentes gêneros com ou sem ajuda do professor
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Valorização da leitura como fonte de prazer Adequação da voz, altura, entonação, dicção Identificação da idéias básicas do texto Conhecimento dos usos e funções sociais da leitura Desenvolvimento da fluência em leitura Compreensão e interpretação de texto
Prática da Escrita Diferenciação do desenho e escrita Escrita do próprio nome e dos colegas Escrita do Alfabeto – letras maiúsculas e minúsculas, de imprensa e cursiva Ordem alfabética Formação de palavras e frases O texto como unidade significativa (para a partir dele trabalhar a frase, a palavra,
a sílaba e letra) Diferenças entre o oral e o escrito Letra inicial das palavras, letra final Número de letras que compõem a palavra Comparação entre as palavras Palavras que iniciam e terminam com a mesma sílaba Troca de letras nas palavras e suas implicações Produção de listas Transmitir pequenos textos e as atividades propostas
2º ano
Habilidades
I Bloco – Linguagem Oral Utilizar a linguagem oral como forma de expressar idéias, sentimentos e
opiniões. Utilizar a linguagem oral para defender pontos de vista e levantar
questionamentos. Descrever fatos personagens, objetos, experiências e cenários
II Bloco- Linguagem Escrita
Pratica de Leitura
Reconhecer o alfabeto, associando letras maiúsculas às minúsculas. Utilizar as estratégias de leitura: antecipação, decodificação e verificação para
construir o sentido do texto. Localizar informações no texto.
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Identificar a finalidade do texto em função do reconhecimento do suporte e do gênero.
Ler, compreender e interpretar textos com ou sem ajuda do professor Relacionar a leitura às suas vivências.
Prática de Escrita
Escrever o próprio nome Escrever testos obedecendo a orientação e o alinhamento da escrita da Língua
Portuguesa. Apresentar no mínimo uma escrita alfabética, demonstrando interesse pela
ortografia. Transcrever textos e atividades propostas. Organizar palavras em ordem alfabética Escrever textos com segmentação dos espaços em branco entre as palavras Produzir textos utilizando os sinais de pontuação.
Conteúdos:
I Bloco – Linguagem Oral
Participação em interações cotidianas em sala de aula:Escutar com atenção; Compreensão de respostas às questões propostas pelo professor; Exposição de opiniões, sentimentos, idéias, desejos de forma clara Reconto de historias ouvidas ou lidas com as características da original Relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüências temporal e
causal. Respeito à diversidade das formas de expressão oral, manifestadas por
colegas,professores, funcionários da escola, bem como da comunidade extra-escolar.
Transmissão de recados e avisos Descrição de cenários, personagens e objetos
II Bloco – Linguagem Escrita
Prática de Leitura Escuta de textos lidos pelo professor Participação em situações de leitura, ainda que não seja convencionalmente. Observação e manuseio de materiais impressos Reconhecimento do próprio nome Conhecimento do alfabeto – letras maiúsculas, minúsculas, letras cursivas e de
imprensa Utilização das estratégias de leituras: antecipação e verificação Socialização de experiências de leitura
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Decodificação de palavras Reconhecimento global das palavras Leitura de textos de diferentes gêneros com ou sem ajuda do professor Valorização da leitura como fonte de prazer Adequação da voz, altura, entonação, dicção Identificação da idéias básicas do texto Conhecimento dos usos e funções sociais da leitura Desenvolvimento da fluência em leitura Compreensão e interpretação de texto
Prática da Escrita
Diferenciação do desenho e escrita Escrita do próprio nome e dos colegas Escrita do Alfabeto – letras maiúsculas e minúsculas, de imprensa e cursiva Ordem alfabética Formação de palavras e frases O texto como unidade significativa (para a partir dele trabalhar a frase, a palavra,
a sílaba e letra) Diferenças entre o oral e o escrito Letra inicial das palavras, letra final Número de letras que compõem a palavra Comparação entre as palavras Palavras que iniciam e terminam com a mesma sílaba Troca de letras nas palavras e suas implicações Produção de listas Transmitir pequenos textos e as atividades propostas
Produção Textual Considerando o destinatário Separação entre as palavras Utilização do sinal de pontuação no final de frase Orientação e alinhamento da escrita Regularidades ortográficas (introdução) Irregularidades ortográficas (introdução) Produção individual e coletiva de textos de diversos gêneros Respeito pela produção própria e alheia.
Gêneros Textuais (1º e 2º anos)
Adequados para o trabalho com a linguagem oral:
Contos (de fadas, de assombração, etc), mitos e lendas populares Poemas, canções, quadrinhos, adivinhas, trava-línguas, piadas
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Saudações, instruções, relatos Entrevistas, notícias, anúncios (via radio e televisão) Seminários, palestras
Adequados para o trabalho com linguagem escrita:
Receitas, instruções de uso, listas; Textos impressos em embalagem, rótulos, calendários, Cartas bilhetes, postais, cartões (de aniversário, de natal, etc) convites, diários
(pessoais, da classe, de viagem, etc). Anúncios, slogans, cartazes, folhetos Parlendas, canções, poemas, quadrinhos, adivinhas, trava-línguas piadas Contos (de fada, de assombração, etc), mitos e lendas populares, fabulas. Textos teatrais Relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionário, textos
expositivos de diferentes fontes (fascículos, revistas, livros de consultas, didáticos, etc.). 3º Ano
Habilidades:
Compreender o sentido nas mensagens orais e escritas de que é destinatário direto ou indireto: saber atribuir significado, começando a identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósito e intenções do autor;
Usar a linguagem oral para comunicar-se, expressar desejos, informar, brincar; Ler textos de diversos gêneros, combinando estratégias de decifração, com
estratégias de seleção, antecipação, experiência e verificação. Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenções e
situações comunicativas. Produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e o objeto da
mensagem, começando a identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa.
Escrever textos diversos, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;
Conteúdos:
I Bloco – Linguagem Oral
Participação em situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas, explicar e ouvir explicações, manifestar e acolher opiniões.
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Manifestação de experiências, sentimentos, idéias e opiniões de forma clara e ordenada.
Narração de fatos considerando a temporalidade e a causalidade. Narração de histórias conhecidas, buscando aproximação às características
discursivas do texto-fonte. Descrição (dentro de uma narração ou de uma exposição) de personagens, de
cenários e objetos. Exposição oral com ajuda do Professor, usando suporte escrito, quando for o
caso. Adequação da linguagem às situações comunicativas mais formais que
acontecem dentro na Escola (com ajuda)
II Bloco – Linguagem Escrita
Prática de leitura
Escuta de textos lidos pelo Professor Interpretação de texto Utilizar os diversos gêneros textuais: historias infantis, poemas, músicas,
quadrinhos, cartazes, rótulos, adivinhações, piadas infantis, parlendas, trava-línguas, brincadeiras, jogos, receitas, histórias em quadrinhos, propagandas, relatos, bilhetes, cartas, jornais, murais, listas, avisos, etc.
Uso de acervos e bibliotecas Busca de informações e consulta a fontes de diferentes tipos (jornais, revistas,
enciclopédia, etc), com ajuda. Manuseio e leitura de livros na classe, na biblioteca e, quando possível,
empréstimo de materiais para leitura em casa (com supervisão do professor). Socialização das experiências de leitura.
Prática de produção de texto:
Produção de texto:
Considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero. Introduzindo progressivamente os seguintes aspectos notacionais: Correspondência fonográfica; Separação entre palavras; Divisão do texto em frases, utilizando recursos do sistema de pontuação:
maiúscula inicial, ponto final, exclamação, interrogação e reticências; Indicação, por meio de vírgulas das listas e enumerações; Indicação, por meio do travessão de que existe diálogo; Utilização com ajuda de dicionário e outras fontes escritas impressas para
resolver dúvidas ortográficas; Introduzir progressivamente os seguintes aspectos discursivos: Organização das idéias de acordo com as características textuais de cada
gênero;
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Coesão – capacidade de relacionar as idéias com adequação, usando progressivamente os conectivos.
Coerência – capacidade de manter as relações de sentido dentro de um texto. Utilizar estratégias de escrita: planejar o texto,redigir rascunho, revisar, e cuidar
da apresentação, com orientação.
III Bloco - Análise e reflexão sobre a língua
Consoantes, vogais, estruturas silábicas, encontro consonantal, vocálico, ditongo, hiato, tritongo.
Recursos oferecidos pela língua para nasalização dos fonemas. Informações preliminares sobre acentuação Convenções ortográficas Reconhecimento e utilização das classes de palavras no texto - artigo,
substantivo, adjetivo, pronome, verbo, e numeral.
4º Ano e 5º ano
Habilidades:
Ler com autonomia diferentes tipologia textuais, sabendo identificar aqueles que respondem as suas necessidades imediatas e selecionar estratégias adequadas para abordá-los.
Reconhecer e produzir algumas modalidades de textos: história, instrucionais, informativos, literário.
Interpretar o conteúdos do texto, relacionado-o a outras idéias. Utilizar a linguagem oral com eficácia, começando adequá-la a intenções e
situações comunicativas que requeiram o domínio de registros formais, o planejamento prévio do discurso, a coerência da defesa de pontos de vista e na apresentação de argumentos.
Produzir textos diversos, tendo como referências as leituras e discussões das idéias e estruturas dos mesmos, para atender os diversos propósitos comunicativos da demandas sociais.
Recuperar o sentido do texto através da reescrita e da expressão oral. Revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda do
professor, redigir as versões necessárias até considerá-la suficientemente bem escrito para o momento.
Reconhecer os sinais de pontuação e utiliza-los adequadamente em sua produção textual.
Identificar a tonicidade das palavras e as necessidades de acentuação. Identificar as classes de palavras dentro de um contexto. Empregar de forma adequada as flexões nominais e verbais. Respeitar a si mesmo e aos colegas nas relações de convivência.
Conteúdos:
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Habilidades de expressão oral na escuta, fala em situações informais, debates,
dramatização; em situações formais: apresentações de atividades em sala de aula, entrevistas, etc, demonstrando fluência, adequação do vocabulário, seqüência das idéias, atenção, respeito, tolerância e compreensão em relação ao interlocutor.
Utilizar os gêneros adequados para o trabalho com a linguagem oral: contos, mitos, lendas, poemas, canções, parlendas, advinhas, trava-línguas, piadas, provérbios, entrevistas, debates, noticias, anúncios (via rádio e televisão), seminários e palestras.
Manifestação de experiências, sentimentos, idéias e opiniões de forma clara ordenada.
Formulação de perguntas e respostas oportunas aos assuntos estudados. Apresentação teatral, recitais, dramatizações. Narração de fatos considerando a temporalidade e a causalidade. Narração de histórias conhecidas, buscando aproximação às características
discursivas do texto fonte. Descrição (dentro de uma narração ou de uma exposição) de personagens,
cenários e objetos.
II Bloco – Linguagem Escrita
Prática de leitura
Leitura de texto: histórias, narrativas curtas, descrições, instrucionais (receitas, instruções de uso e montagem), publicitários, informativos, humorísticos adivinhações, piadas, parlendas, brincadeiras, jogos, bula de remédio, rótulos, avisos, anúncios, bilhetes, convites, cartas, poemas, literários, lendas, mitos, fábulas, histórias em quadrinhos, letras de musicas.
Utilização de recursos variados para resolver dúvidas na leitura: seguir lendo em busca de informações esclarecedoras, deduzir do contexto, consultar dicionário, etc.
Identificar um tema de um texto Localizar informações explícitas em um texto Uso de acervos e bibliotecas
Prática de produção de texto Produção de textos considerando os tipos de textos adequados para o ano:
bilhete, convite, aviso, anúncio, narração, descrição, poemas, cartão. Produção de textos considerando o domínio de separação em palavras,
estabilidade de palavras de ortografia regular e irregular mais freqüente na escrita, utilização de recursos coerência e coesão no processamento do texto.
Reestruturação do texto.
III Bloco - Análise e reflexão sobre a língua
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Comparação de diferentes registros utilizados em diferentes situações comunicativas.
Análise dos sentidos atribuídos a um texto nas diferentes leituras e discussão dos elementos do texto que validem ou não essas diferentes atribuições de sentido.
Revisão do próprio texto considerando: adequação ao gênero, coerência e coesão textual, pontuação, paginação e ortografia.
Ampliação do domínio das convenções ortográficas, empregos dos sinais de pontuação e acentuação gráfica.
Aspectos notacionais: Separação entre palavras Correspondência fonográfica Reconhecimento e utilização das classes de palavras no texto: substantivo,
adjetivo, pronome, verbo, advérbios, preposição e conjunção.
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MATEMÁTICA
“O saber matemático não reside apenas na manipulação de números e estatísticas, mas também na capacidade de estabelecer relações.”(Pitágoras)
1º ano
Habilidades:
Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
Comunicar idéias matemáticas, hipótese, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problemas relativos a quantidade, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática.
Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.
Construir o significado do numero natural a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando situações-problema que envolvam contagem, medida e códigos numéricos.
Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas com base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática.
Resolver situações-problemas e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais: adição e subtração.
Desenvolver procedimentos de cálculo mental e escrito. Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa, capacidade e
elaborar estratégias pessoais medidas. Identificar o uso de tabelas e gráficos para facilitar a leitura e interpretação de
informações e construir formas pessoais de registros para comunicar informações coletadas.
Conteúdos:
I Bloco - Números naturais e Sistemas de Numeração Decimal
Reconhecimento de números no contexto diário Relação numeral quantidade Utilização de estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem,
pareamento, estimativa e correspondências de agrupamentos. Identificação de números em situações que envolvam contagem e medidas. Comparação e ordenação de coleções pela quantidade de elementos. Leitura, escrita, comparação e ordenação de números familiares ou freqüentes. Observação de critérios que definem uma classificação de números de números
– maior que, menor que, estar entre. Contagem em escalas ascendentes (ordem crescente) e de um em um.
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Identificação de regularidades na série numérica para nomes, ler e escrever números menos freqüentes.
Organização em agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre grandes coleções.
II Bloco - Operações com Números Naturais
Resolução de situações-problemas, compreendendo alguns dos significados das operações – adição/subtração
Utilização de sinais convencionais (+,-,=) nas escritas das operações.
III Bloco - Espaço e Forma
Localização de pessoas ou objetos no espaço com base em diferentes pontos de referências e algumas indicações de posições
Movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência e algumas indicações de direção e sentido.
Interpretação e representação de posição de movimentação no espaço a partir da observação de maquetes e itinerários
Observação de formas geométricas presentes em elementos naturais e nos objetos criados pelo homem e de suas características;
Comparações entre objeto do espaço físico e objetos geométricos – esférico, cilíndrico, cônicos sem uso obrigatório de nomenclatura.
Construção e representação de formas geométricas.
IV Bloco - Grandezas e Medidas
Utilização e estratégias de medidas não convencionais. Comparação de grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias
pessoais e usos de instrumentos de medidas conhecidas – fita métrica, recipientes de um litro.
Identificação de medidas de tempo.
V Bloco - Tratamento da informação
Leitura e interpretação das informações contidas em imagens. Exploração da função do número como código na organização de informação
(linhas de ônibus, telefones, placas de carro, roupas, calçados) Interpretação de informações contidas em gráficos simples.
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2º ANO
Habilidades:
I Bloco - Números e Operações
Identificar os numerais Identificar a funcionalidade dos numerais no contexto diário. Relacionar a quantidade ao numeral Utilizar diferentes estratégias para identificar números em situações que
envolvam contagens e medidas Utilizar estratégias para ensinar grandezas: comparar, descrever, seriar e
quantificar elementos. Ler e escrever os numerais de forma convencional Compreender e utilizar o Sistema de Numeração Decimal. Resolver situações-problema simples, compreendendo alguns significados das
operações, em especial da adição e subtração. Resolve situações-problema envolvendo o sistema monetário. Utilizar a contagem em escalas ascendentes e descendentes de um a um, dois
em dois, de cindo em cinco, de dez em dez, etc.
II Bloco - Espaço e Forma.
Localizar pessoas e a posição dos objetos em diferentes espaços Identificar as formas dos sólidos geométricos. Identificar as características dos objetos: tamanho, cor, forma.
III Bloco – Grandezas e Medidas.
Reconhecer as unidades de medidas de comprimento, massa e capacidade Identificar as medidas de tempo: dia, semana, e os meses do ano. Reconhecer cédulas e moedas circulantes no país.
IV Bloco – Tratamento da Informação
Ler, compreender e interpretar informações contidas em gráficos e tabelas. Coletar e organizar informações.
Conteúdos:
I Bloco - Números naturais e Sistemas de Numeração Decimal
Reconhecimento de números no contexto diário Relação numeral quantidade
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Utilização de estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, pareamento, estimativa e correspondências de agrupamentos.
Identificação de números em situações que envolvam contagem e medidas. Comparação e ordenação de coleções pela quantidade de elementos. Leitura, escrita, comparação e ordenação de números familiares ou freqüentes. Observação de critérios que definem uma classificação de números de números
– maior que, menor que, estar entre. Contagem em escalas ascendentes (ordem crescente) e de um em um. Identificação de regularidades na série numérica para nomes, ler e escrever
números menos freqüentes. Organização em agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre
grandes coleções.
II Bloco - Operações com Números Naturais
Resolução de situações-problemas, compreendendo alguns dos significados das operações – adição/subtração
Utilização de sinais convencionais (+,-,=) nas escritas das operações.
III Bloco - Espaço e Forma
Localização de pessoas ou objetos no espaço com base em diferentes pontos de referências e algumas indicações de posições
Movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência e algumas indicações de direção e sentido.
Interpretação e representação de posição de movimentação no espaço a partir da observação de maquetes e itinerários
Observação de formas geométricas presentes em elementos naturais e nos objetos criados pelo homem e de suas características;
Comparações entre objeto do espaço físico e objetos geométricos – esférico, cilíndrico, cônicos sem uso obrigatório de nomenclatura.
Construção e representação de formas geométricas.
IV Bloco- Grandezas e medidas
Utilização e estratégias de medidas não convencionais. Comparação de grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias
pessoais e usos de instrumentos de medidas conhecidas – fita métrica, recipientes de um litro.
Identificação de medidas de tempo.
V Bloco - Tratamento da informação Leitura e interpretação das informações contidas em imagens.
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Exploração da função do número como código na organização de informação (linhas de ônibus, telefones, placas de carro, roupas, calçados)
Interpretação de informações contidas em gráficos simples.
3º ano
Habilidades
Compreender a matemática como algo presente em todas as ciências e de forma constante no cotidiano.
Construir o significado do número natural, a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando situações-problema que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos.
Resolver situações-problemas e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações.
Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e diferenças entre elas, por meio de composição e decomposição, simetrias, ampliação e reduções.
Construir o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.
Vivenciar processos de resoluções de problemas, percebendo que para resolvê-lo é preciso compreender, propor e executar um plano de solução, verificar e comunicar a resposta.
Conteúdos:
I Bloco - Números naturais e Sistemas de Numeração Decimal
Reconhecimento de números naturais na vida cotidiana A utilização de número como quantificador, ordenador e codificador Números pares e ímpares Ordem crescente e decrescente Decomposição de números Sistema de numeração decimal -Valor relativo e Absoluto
II Bloco - Operações com numeração naturais
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Análise, interpretação redução e formulação de situações-problema, compreendendo alguns dos significados das operações.
Adição, subtração, multiplicação e divisão de números naturais dentro de situações-problemas.
Dobro e triplo Análise, interpretação e resolução de situações-problemas envolvendo sistema
monetário brasileiro. Fração Utilização de estimativa para avaliar a adequação de um resultado e uso de
calculadora para desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de cálculos.
III Bloco - Espaço e Forma
Localização de pessoas e objetos no espaço. Movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes
pontos de referência e algumas indicações de direção e sentido. Observação de formas geométricas presentes em elementos naturais e nos
objetos criados pelo homem quanto as características: arredondado, ou não, simétrico ou não, etc.
Geometria:
Figuras planas: Números de lados Linhas retas e curvas Linhas abertas e fechadas Formais geométricas planas especiais Faces Arestas Vértices Comparação entre objetos no espaço físico e objetos geométricos: esferas,
cilindros, cones, cubos, e quadrados, paralelepípedos e retângulo, pirâmides e triângulos, esferas e círculos.
IV Bloco - Grandezas e Medidas
Comparação de grandezas de mesma natureza, por meio de estratégias pessoais e uso de instrumentos de medida conhecidos – fita métrica, balança, recipiente de um litro, etc.
Identificação de unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano – e utilização de calendário.
Leituras de horas, comparando relógio digitais e de ponteiros Reconhecimentos de cédulas e moedas circundantes no país e utilização suas
divisões (troco). 45
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V Bloco - Tratamento da informação
Coleta, organização, leitura e interpretação de informações contidas em imagens.
Criação de registro pessoal para comunicação das informações coletadas. Construção de gráficos de barras a partir da interpretação de listas simples para
comunicação de informações obtidas.
4º Ano
Habilidades:
Identificar os conhecimentos matemáticos como algo presente em todas as ciências e de forma constante no cotidiano.
Resolver problemas consolidando alguns significados das operações fundamentais e construir novos, em situações que envolvam números naturais e, em alguns casos, racionais.
Ampliar o significado do numero natural pelo seu uso em situações-problema. Reconhecer números decimais em diversas situações do dia-a-dia (jornais,
filmes etc.) Reconhecer quando se dá uso da porcentagem no cotidiano. Construir o significado das medidas, a partir de situações-problema que
expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento. Identificar e comprar grandezas mensuráveis e escolher a unidade de medida
correta de acordo com essa grandeza. Capacidade para analisar e interpretar dados estatísticos e informações sobre
vida cotidiana.
Conteúdos: I Bloco - Números naturais e Sistemas de Numeração Decimal
Reconhecimento de números naturais e racionais no contexto diário. Sistema de numeração decimal: Agrupamento Valor posicional dos algarismos Fração Leitura, escrita, comparação e ordenação de representações fracionarias de uso
freqüente. Diferentes representações e um mesmo número racional.
II – Bloco - Operações com numeração naturais
Cálculo de adição ou subtração de números naturais, a partir de situações-problema.
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Decomposição de números naturais nas suas diversas ordens. Operação com números fracionários. Situações-problemas envolvendo sistema monetário-brasileiro.
III – Bloco - Espaço e Forma
Descrição, interpretação e representação da posição de uma pessoa ou objeto no espaço a partir de diferentes pontos de vista.
Sólidos geométricos Figuras geométricas planas Figuras simétricas
IV – Bloco - Grandezas e Medidas
Comparação de grandezas de mesma natureza, com escolha de uma unidade de medida da mesma espécie do atributo a ser mensurado.
Identificação de grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento, massa, capacidade, superfície.
Área de superfície plana Reconhecimento e utilização e unidades usuais de medidas Reconhecimento e utilização de unidades usuais de tempo.
V – Bloco - Tratamento da informação
Coleta, organização e descrição de dados. Leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada. Interpretação de dados apresentados por meio de tabelas e gráficos. Resolução de problemas envolvendo interpretação de gráficos e tabelas
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5º Ano
Habilidades:
Identificar os conhecimentos matemáticos como algo presente em todas as ciências e de forma constante no cotidiano.
Resolver problemas consolidando alguns significados das operações fundamentais e construir novos, em situações que envolvam números naturais e, em casos, racionais.
Ampliar o significado do número natural pelo seu uso em situações-problema. Reconhecer números decimais em diversas situações do dia-a-dia (jornais,
filmes etc.) Reconhecer quando se dá o uso da porcentagem no cotidiano. Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e
diferenças entre elas. Construir o significado das medidas, a partir de situações-problema que
expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento. Identificar e comparar grandezas mensuráveis e escolher a unidade de medida
correta de acordo com essa grandeza. Capacidade para analisar e interpretar dados estáticos e informações sobre a
vida cotidiana.
Conteúdos: I Bloco – Números Naturais, Sistema de Numeração Decimal e Números Racionais
Reconhecimento de números naturais e racionais no contexto diário Números decimais Compreensão e utilização das regras do sistema de numeração decimal para
compreensão, leitura e representação de números racionais na forma decimal. Extensão das regras do sistema de numeração decimal para compreensão
leitura e representação dos números racionais na forma decimal. Leitura, escrita, comparação e ordenação de representações fracionárias de uso
freqüente. Identificação da fração como representação associada a diferentes significados.
II Bloco - Operações com números naturais e racionais
Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais, a partir de situações-problema,
Identificação e localização de números naturais na reta numérica. Reconhecimento de que diferentes situações-problema posem resolvidas por
uma única operação e que diferentes operações podem resolver um mesmo problema.
Diferentes representações de um mesmo número racional 48
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Decomposição de números naturais nas sua diversas ordens. Cálculo de adição, subtração, multiplicação e divisão, envolvendo números
racionais e decimais.
III Bloco – Espaço e Forma
Descrição e interpretação e representação da posição de uma pessoa ou objeto no espaço a partir de diferentes pontos de vista.
Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre corpos redondos, como a esfera, o cone, o cilindro e outros.
Diferença e semelhança entre poliedros. Composição e decomposição de figuras tridimensionais Identificação de quadriláteros. Identificação de semelhanças e diferenças entre polígonos. Exploração de características de figuras planas Representação de figuras geométricas.
IV Bloco - Grandezas e Medidas
Comparação de grandezas de mesma natureza, com escolha de uma unidade de medida da mesma espécie do atributo a ser mensurado.
Identificação de grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento, massas, capacidade, superfície.
Reconhecimento e utilização de unidades usuais de medida. Reconhecimento e utilização de unidades usuais de tempo. Estabelecer relações entre unidades de medida e de tempo Utilização de procedimentos e instrumentos de medida, em função do problema
e da precisão do resultado. Utilização do sistema monetário brasileiro em situações-problema,
estabelecendo trocas entre cédulas e moedas, em função de seus valores.
V Bloco - Tratamento da Informação
Coleta, organização e descrição de dados. Leitura e interpretação de dados apresentados de maneira organizada. Interpretação de dados apresentados por meio de tabelas e gráficos para
identificação de características previsíveis ou aleatórias de acontecimentos. -Obtenção e interpretação de medidas aritmética. Exploração da idéia de probabilidade em situações-problema simples,
identificando sucessos possíveis, sucessos seguros e as situações de sorte.
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HISTÓRIA
“A história não pode ser apenas fatos do passado, mas uma inter-relação entre passado e presente em vista de um futuro melhor”.
(Leo Ruberman, in História da Riqueza do Homem.)
1º Ano
Habilidades:
Comparar acontecimento no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade.
Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, as escolas e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência.
Caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena que, distinguindo suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas.
Identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e o da comunidade indígena estudada.
Conhecer e valorizar aspectos históricos e culturais dos povos africanos e afro-brasileiros.
Estabelecer relações entre o presente e o passado.
Conteúdos:
Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar. História de vida da criança A Família A Escola Comunidade Conhecimento do modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do
presente e do passado. Tradições Culturais da Comunidade Os Índios Identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio.
Profissões. Valorização do patrimônio cultural do seu grupo social e interesse por conhecer
diferentes formas de expressão cultural. Conhecimento de elementos da história e da cultura africana e afro-brasileira por
meio de Histórias Infantis e filmes.
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2º Ano
Habilidades:
Comparar acontecimento no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade.
Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas das famílias, as escolas e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência.
Caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena que, distinguindo suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas.
Identificar diferenças culturais entre o modo de vida de sua localidade e o da comunidade indígena estudada.
Conhecer e valorizar aspectos históricos e culturais dos povos africanos e afro-brasileiros.
Estabelecer relações entre o presente e o passado.
Conteúdos:
História de vida da criança
A criança e o seu primeiro grupo - família A criança e a escola Levantamento de diferenças e semelhanças individuais, sociais, econômicas e
culturais entre os alunos da classe e entre eles e as demais pessoas que convivem na escola.
Idade, sexo, origem, costumes, trabalho, religião, etnia, organização familiar, lazer, jogos, interaçjão com meios de comunicação, atividades dos pais, preferências em relação a arte em geral, acesso a serviços públicos de água e esgoto, hábitos de higiene e alimentação.
Identificação de transformações e permanências dos costumes das famílias das crianças.
Número de filhos, divisão de trabalhos entre sexo e idade, costumes alimentares, vestimentas, tipos de moradia, meios de transporte e comunicação, lazer, brincadeiras de infância.
Tipos de Escolas – Semelhanças e diferenças Profissionais que trabalham na escola e suas funções A escola no tempo – antigos espaços escolares, os materiais didáticos de outros
tempos, antigos professores alunos.
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Comunidade Indígena Modo de vida social, econômico, cultural, político, religioso e artístico. Identificação de semelhanças e diferenças entre o modo de vida da localidade
dos alunos e da cultura indígena.
3º Ano
Habilidades:
Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência anterioridade, posterioridade e simultaneidade;
Estabelecer relações entre o presente e o passado; Reconhecer algumas permanências e transformações sociais, econômicas e
culturais nas vivências cotidianas das famílias, da escola e da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de convivência;
Identificar as relações de poder estabelecidas, entre sua localidade e os demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos.
Conteúdos:
História de vida do aluno A importância da família A família tem história A Escola Costumes e cultura – brincadeiras, festas tradicionais, lendas, etc... O trabalho nos dias de hoje Quem governa a cidade? Os poderes Legislativo Executivo Judiciário História do município onde moramos As grandes navegações A chegada dos Portugueses ao Brasil Brasil Africano Como foi a vida dos escravos A importância dos negros na construção da história do nosso país. A formação do povo brasileiro Etnias (branco, negro, índio) Miscigenação O branco e o negro na realidade brasileira
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Comunidade indígena – diferenças culturais, religiosas e econômicas – forma de organização social das comunidades, indígenas, relações de poder, ect...
4º ANO
Habilidades
Compreender o processo histórico de formação de cidadãos. Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Interpretar criticamente fatos e situações de sua própria história. Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presente em
cada realidade, nas comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço. Valorizar o patrimônio sociocultural. Identificar as mudanças, relacionando presente/passado. Reconhecer os fatos históricos como ações dos homens, e não como fatos
isolados. Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas. -Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida.
Conteúdos:
As grandes navegações O retorno dos Portugueses para Portugal Brasil Português: Divisão do Brasil em capitanias A Fundação das primeiras cidades Os negros escravizados chegam á Bahia Os africanos na África Quem eram os escravos? Os Portugueses e o trafico de escravos O papel dos negros na sociedade escravista baiano Pelourinho Resistindo á escravidão Quilombos Os quilombos hoje A Revolta dos Malês O ideal de liberdade e as leis A herança cultural e a população afro-brasileira hoje A escravidão acabou? As Expedições Saindo da minha Terra: Migrações
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A imigração Organização política da cidade História do Município
5º Ano
Habilidades:
Compreender o processo histórico de formação de cidadãos. Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Interpretar criticamente fatos e situações de sua própria história. Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presente na
realidade e em outras comunidades próximas ou distantes no tempo e no espaço.
Valorizar o patrimônio sociocultural. Identificar as mudanças, relacionando presente/passado. Reconhecer os fatos históricos como ações dos homens, e não como fatos
isolados. Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas. Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida
das localidades.
Conteúdos:
Brasil Colônia Os negros escravizados á Bahia Os africanos na África Quem eram os escravos? Os Portugueses e o tráfico de escravos O papel do negro na sociedade escravista baiana Pelourinho Resistindo à escravidão Quilombos Os quilombos hoje A revolta dos Malês O ideal de liberdade e as leis A herança cultural e a população afro-brasileira hoje A escravidão acabou? Ouro, Riquezas e Revoltas Brasil Império : Primeiro Império
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O rei chegou Independência do Brasil Regências Segundo Império Brasil Republicano O desenvolvimento da Bahia As transformações políticas na Bahia Vivendo a Democracia História do Município
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GEOGRAFIA
“O estudo de Geografia não se limita apenas ao estudo dos acidentes geográficos, regiões e rios, mas principalmente sobre a relação do homem com a natureza e uma distribuição
mais justa dos bens da natureza, como também dos bens gerados pelo trabalho” (Josué de Castro, Geografia da Fome.)
1º ano
Habilidades:
Reconhecer-se como cidadão capaz de contribuir com a transformação social, tendo em vista a formação humana e qualidade de vida.
Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação, dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos que se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer.
Conhecer e começar a utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustração e da linguagem oral.
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais especiais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam.
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza.
Conteúdos:
Identidade da criança A casa A escola Os tipos de moradias A rua /as ruas, O Bairro, O Município – mudanças e permanências ao longo do
tempo Os Lugares e as Paisagens O Campo e a Cidade Observação da paisagem local: rios, vegetação, construções, florestas, campos,
açudes montanhas etc. Mudanças e permanências ocorridas nas paisagens ao longo do tempo. Manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente.
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Leitura e representação dos lugares onde vive e se relaciona.
2º ano
Habilidades: Reconhecer-se como cidadão capaz de contribuir com a transformação social,
tendo em vista a formação humana e qualidade de vida. Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as
diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação, dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos que se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer.
Conhecer e começar a utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustração e da linguagem oral.
Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais especiais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia e representar os lugares onde vivem e se relacionam.
Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza.
Conteúdos:
Identidade A casa As moradias Rua e bairro – mudanças e permanências Locais Públicos Os Lugares e as Paisagens Diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local:
nas construções e moradias, na organização dos bairros, nas formas de lazer.
Transformações sofridas pela paisagem ao longo do tempo Identificação da situação ambiental da sua localidade: proteção, e
preservação do ambiente e sua relação com a qualidade de vida e saúde. Localização, produção de mapas ou roteiros simples considerando
características da linguagem cartográfica como as relações de distancias e direção e o sistema de cores e legendas.
Trânsito – sinais, agente de trânsito, orientações para o pedestre. Orientações - pontos cardeais
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3º ano
Habilidades:
Conhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
Compreensão da importância do ensino da geografia, como uma forma de analisar os diferentes aspectos físicos, econômicos, políticos, ideológicos, sociais, culturais de sua realidade.
Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de expressar e no lazer;
Reconhecer a importância de atitudes de responsabilidade e cuidado com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza.
Conteúdos:
O lugar e as paisagens O lugar onde moro. As paisagens que caracterizam o lugar onde vivo. Leitura das paisagens urbana e rural locais Elementos que caracterizam a paisagem urbana e rural A modificação dos elementos e as mudanças nas paisagens Paisagem natural Paisagem modificada Os diversos espaços em meu município A escola Organização dos espaços urbanos: bairros, ruas, praças, espaços públicos. Organização dos espaços rurais: o campo, estradas , vilarejos, rocas, fazendas,
espaços públicos. Minha casa no espaço no espaço urbano Identificação da situação ambiental do município: proteção e preservação do
ambiente e sua relação com a qualidade de vida. A vida nos Espaços Rurais e Urbanos A população, sua formação, tamanho e distribuição. Moradia, hábitos, cotidiano. Transporte, trabalho, lazer, diversão Manifestações Culturais, preservação e evolução
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Direito a alimentação Representação dos Espaços Geográficos Leitura de mapas políticos, Atlas e globos terrestres. Características de linguagem cartográfica com as relações de distância, direção,
orientação.
4º ano
Habilidades:
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
Reconhecer a importância da inter-relação entre o homem e o meio ambiente que formam o espaço.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referências que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
Compreender a importância do ensino da geografia, como uma forma de analisar do diferentes aspectos físicos, econômicos, políticos, ideológicos, sociais, culturais de sua realidade.
Reconhecer, no lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o mundo urbano e rural.
Conhecer e compreender algumas das conseqüências das transformações da natureza causadas pelas ações humanas, presentes na paisagem local e em paisagens urbanas e rurais.
Contribuir enquanto cidadão, com a transformação social, tendo em vista a formação humana e a qualidade de vida.
Conteúdos:
Quem somos?: direitos e deveres do cidadão Moradia: onde vivemos Zona Rural e Urbana Paisagens urbanas e rurais das diferentes regiões do Brasil As grandes cidades Paisagem:Natural e Modificada pelo homem Qualidade de vida O homem e o trabalho O trabalho, produção e circulação de produtos Os cuidados com a terra Identificação e localização dos pontos cardeais Clima, vegetação e hidrografia
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Indústria, agricultura, pecuária, e comércio Meios de transporte e comunicação Meio ambiente Preservação do meio ambiente Leitura do espaço geográfico: imagética e cartografia Nosso município – : Localização Clima Vegetação Limites Hidrografia Comércio Indústria
5º ano Habilidades:
Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
Reconhecer a importância da inter-relação entre o homem e o meio ambiente que foram o espaço.
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referência que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
Compreender a importância do ensino de geografia, como forma de analisar os diferentes aspectos físicos, econômicos, políticos, ideológicos, sociais, culturais de sua realidade.
Reconhecer, no lugar no qual se encontram inseridos, as relações existentes entre o mundo urbano e rural.
Reconhecer e compreender algumas das conseqüências algumas das conseqüências das transformações da natureza causadas pelas ações humanas, presentes na paisagem local e em paisagem urbanas e rurais.
Contribuir enquanto cidadão, com a transformação social, tendo em vista a formação humana e a qualidade de vida.
Conteúdos:
Organização político administrativa dos espaços: país, estado Mapas: legenda, siglas, divisão, rosa dos ventos Representação da Terra: globo, planisfério. Localização do Brasil no continente. Cidadania. Censo demográfico Distribuição da população brasileira
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Densidade demográfica População urbana e rural Serviços essenciais e qualidade de vida Formação do povo brasileiro Aspectos naturais das paisagens brasileiras: formas modeladoras do relevo,
rios, litoral, clima, vegetação Aspectos geográficos e culturais das regiões brasileiras
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CIÊNCIAS
“Na natureza nada se perde, nada se cria, mas tudo se transforma”. (Lamarck)
1º ano
Habilidades: Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali
se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade e diversidade da vida.
Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns comportamentos nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher, aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as diferenças.
Realizar experimentos simples. Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas,
listas e pequenos textos, sob orientação do professor. Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à
alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.
Conteúdos:
Os seres vivos Diferentes espécies de seres vivos, suas características e necessidades vitais. Homem/ Animais / Plantas Cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio da sua criação e
cultivo. Conhecimento de algumas espécies da fauna e flora brasileira. Características do corpo humano nas diferentes fases da vida. Cuidados com o corpo, prevenção de acidentes, cuidados com a saúde. Atitudes relacionadas à saúde e ao bem – estar individual e coletivo.
Fenômenos da natureza
Observação e pesquisa sobre: Ação da luz, calor, som, força e movimento. Relações entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo, rios,
chuvas, secas, etc.) e as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem. Planeta Terra; Dia e noite; Variação do tempo; Estações do ano; Recursos naturais.
2º ano 62
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Habilidades:
Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade e diversidade da vida.
Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns comportamentos nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher, aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as diferenças.
Realizar experimentos simples. Organizar e registrar informações por meio de desenhos, quadros, esquemas,
listas e pequenos textos, sob orientação do professor. Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à
alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.
Conteúdos: Ambiente
Ambientes naturais e Ambientes construídos – Semelhanças e diferenças. Corpo humano Características, funcionamento e comportamento de homens e mulheres nas
diferentes fases da vida. Comparação do corpo e dos comportamentos do ser humano e de outros
animais para estabelecer semelhanças e diferenças. Atitudes e comportamentos favoráveis à saúde em relação a alimentação,
higiene ambiental, asseio corporal, modos de transmissão e prevenção de doenças contagiosas.
Diferenças entre as pessoas. O desenvolvimento dos seres vivos. Os animais. As plantas.
3ºano
Habilidades:
Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características específicos dos ambientes diferentes;
Compreender que a natureza pode ser transformada pela ação do homem e discutir as conseqüências dessas transformações para o mundo de hoje e para as gerações futuras;
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;
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Compreender a tecnologia como meio de suprir necessidades humanas, elaborando juízo sobre riscos e benefícios das práticas científicas e tecnológicas;
Utilizar leituras, observações, experimentações e registros, para a organização, comunicação, discussão e apreensão de fatos e informações;
Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo a responsabilidade no cuidado com o próprio corpo e com os espaços que habita.
Conteúdos:
I Bloco - Vida e Ambiente
Água Origem da água que a população consome; Tratamento da água; Poluição dos rios e as conseqüências para a saúde; A importância da qualidade da água; Utilidade da água; Característica da água. Solo: Tipos de solo, fertilidade do solo; Cuidados para o enriquecimento da Terra. Ar: A qualidade do ar que se respira; Os problemas decorrentes de poluição do ar e as conseqüências para a saúde.
II Bloco - Ser humano e saúde
O corpo humano – ciclos de vida; As plantas; Seres vivos e não vivos; Higiene – a preservação da saúde corporal, mental, alimentar e ambiental. Os problemas decorrentes da falta de hábitos de higiene.
Alimentos Origem dos Alimentos Tipos de Alimentos Doenças A preservação da saúde e a prevenção da doença; Doenças contagiosas; Verminoses; Prevenção de doenças e cuidados com a saúde; Recursos Tecnológicos Como e onde são feitos os objetos que utilizamos matéria - prima e
transformação. 64
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A indústria, a comercialização e o consumido. A distribuição e o consumo de energia. Reciclagem do lixo.
4° ano
Habilidades: Estabelecer relações entre o solo, a água e os seres vivos, bem como sobre os
fenômenos de escoamento da água, da erosão e da fertilidade do solo nos ambientes urbanos e rurais.
Compreender as causas e conseqüências da poluição da água, do ar e do solo, discutindo e desenvolvendo atitudes de prevenção e combate à poluição.
Buscar e coletar informações por meio de observação direta e indireta, experimentação, entrevistas, visitas, leitura de imagens e textos selecionados.
Compreender o alimento como principal fonte de energia e matéria para o crescimento e bom funcionamento do organismo humano.
Valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes. Estabelecer relação entre a higiene corporal e a saúde, a preservação do
ambiente em que se vive, identificação das despesas naturais do corpo humano e o reconhecimento da importância da vacinação na prevenção de doenças.
Conteúdos:
I Bloco – Vida e ambiente
Solo o Tipos de solo, fertilidade e vegetação própria da cada tipo; o As queimadas e o desmatamento; o Os decompositores;
Água o As transformações das fases da água, dilatação e contração dos corpos; o Composição da água, qualidade e importância da água – utilidades para o
homem social e para os seres vivos. o Poluição da Água.
O lixo no Brasil o Lixo tóxico o Reciclagem o Coleta seletiva do lixo
Plantas o Tipos o Partes das plantas, suas funções e utilização pelo homem.
II Bloco - Ser humano e Saúde Alimentos
o Hábitos alimentares
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOo Composição dos alimentos o Cuidados de higiene o Alimentos naturais e industrializados o Saúde o Higiene pessoal, higiene doméstica.
Corpo humano o Partes do corpo.
Recursos Tecnológicos o Recursos tecnológicos – captação e armazenamento da água de uso
industrial, destino das águas servidas às indústrias. o Coleta e tratamento do lixo industrial. o Atividades humanas e a tecnologia – Recursos tecnológicos utilizados na
agricultura. o Recursos tecnológicos utilizados na criação de animais e ocupação do
solo. o Iluminação e fontes de energia.
5° Ano
Habilidades: Estabelecer relações entre o solo, a água e os seres vivos, bem como sobre os
fenômenos de escoamento da água, da erosão e da fertilidade do solo nos ambientes urbanos e rurais.
Compreender as causas e conseqüências da poluição da água, do ar e do solo, discutindo e desenvolvendo atitudes de prevenção e combate à poluição.
Buscar e coletar informações por meio de observação direta e indireta, experimentação, entrevistas, visitas, leitura de imagens e textos selecionados.
Compreender o alimento como principal fonte de energia e matéria para o crescimento e bom funcionamento do organismo humano.
Valorizar a vida em sua diversidade e a preservação dos ambientes. Estabelecer relação entre a higiene corporal e a saúde, a preservação do
ambiente em que vive, identificação das despesas naturais do corpo humano e o reconhecimento da importância da vacinação na prevenção de doenças.
Conteúdos:
I Bloco - Vida e ambiente Solo Tipos de solo, fertilidade e vegetação própria de cada tipo. Água Ambientes aquáticos, mares, rios, lagos. Estados físicos e suas mudanças.
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Composição da água, qualidade e importância da água – utilidade para o homem social e para os seres vivos.
Poluição da água – fatores que geram a poluição. Ar Fatores que geram a poluição do ar. Onde o ar é poluído e as doenças mais freqüentes decorrentes da poluição do
ar. Plantas Tipos: aquáticos e terrestres. Parte da planta, suas funções e utilização pelo homem. A diversidade da flora brasileira e as plantas mais comuns da região.
II Bloco - Ser humano e Saúde Alimentos – cuidados de higiene, hábitos alimentares (aspectos culturais),
composição dos alimentos. Alimentos naturais e industrializados. A importância dos alimentos naturais. Funções dos alimentos. Saúde Higiene pessoal, higiene doméstica. O corpo humano Partes do corpo, funções e os sistemas: digestivo, respiratório, circulatório,
reprodutor e excretor. Compreensão da sexualidade e suas manifestações nas diferentes fases da
vida.
III Bloco - Tecnologia e Sociedade Recursos tecnológicos – Captação e armazenamento da águia de uso industrial,
destino das águas servidas às indústrias. Atividades humanas e a tecnologia – recursos tecnológicos utilizados na
agricultura. Fonte de energia – fontes termo – elétrica. Fontes alternativas – energia solar e eólica. Onde e quem está utilizando as fontes alternativas. Problemas de falta de energia no Brasil e no mundo – os recentes apagões.
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PROPOSTA CURRICULAR ANOS FINAIS (6º AO 9° ANO)
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está
inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o
compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer
proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação
que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua
natureza, um forte caráter político.
Nesta Proposta, existe uma reorientação na Política curricular com o objetivo
de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Para
isso, os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das
classes assalariadas da Cidade e do Campo (Urbanas e Rurais), de diversas regiões e
com diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos
das disciplinas escolares.
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à Instituição de Ensino
como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função é especialmente
importante para os educandos das classes menos favorecidas, que têm nela uma
oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento
científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte. Os conteúdos disciplinares
devem ser tratados, nas Instituições de Ensino, de modo contextualizado,
estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto
a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade
atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos
contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas
estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção
científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se
constituem.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOEssa concepção de Instituição de Ensino orienta para uma aprendizagem
específica, colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz
respeito aos conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados para compor
o currículo escolar. Nesse sentido, a Instituição de Ensino deve incentivar a prática
pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de
ensino, de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores
e aos educandos conscientizarem-se da necessidade de “... uma transformação
emancipadora. É desse modo que uma contra consciência, estrategicamente
concebida como alternativa necessária à internalização dominada colonialmente,
poderia realizar sua grandiosa missão educativa” (MÈSZÁROS, 2007, p. 212).
A Secretaria Municipal de Educação entende que, uma proposta curricular,
nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição
social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades
especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como
potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à
Instituição de Ensino ensinar, para todos.
Sacristán fala de impressões que, ―tal como imagens, trazem à mente o
conceito de currículo‖. Em algumas dessas impressões, a idéia de que o currículo é
construído para ter efeitos sobre as pessoas, fica reduzida ao seu caráter estrutural
prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá,
historicamente, a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse conhecimento
se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, conseqüência disso, o modo como
as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele.
[...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e atitudes; o
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currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (SACRISTAN, 2000, p. 14)
Quando se considera o currículo tão somente como um documento impresso,
uma orientação pedagógica sobre o conhecimento a ser desenvolvido na escola ou
mera lista de objetivos, métodos e conteúdos necessários para o desenvolvimento dos
saberes escolares, despreza-se seu caráter político, sua condição de elemento que
pressupõe um projeto de futuro para a sociedade que o produz. Faz-se necessária,
então, uma análise mais ampla e crítica, ancorada na idéia de que, nesse documento,
está impresso o resultado de embates políticos que produzem um Projeto Político
Pedagógico (PPP) vinculado a um projeto social.
A Secretaria Municipal de Educação fundamentando-se nos princípios teóricos
expostos propõe que o currículo dos Anos Finais do Ensino Fundamental da Educação
Básica do Município, ofereça ao educando, a formação necessária para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de
seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma
educação na qual o espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à idéia de
ser humano integral, em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e
tecnológica.
Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas
de tradição curricular, quais sejam: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino
Religioso, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua
Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
Nesta Proposta, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do
professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se, assim, aos modelos de
organização curricular que vigoraram na década de 1990, os quais esvaziaram os
conteúdos disciplinares para dar destaque aos chamados temas transversais.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOAinda hoje, a crítica à política de esvaziamento dos conteúdos disciplinares
sofre constrangimentos em consequência dos embates ocorridos entre as diferentes
tendências pedagógicas no século XX. Tais embates trouxeram para ― [...] o discurso
pedagógico moderno um certo complexo de culpa ao tratar o tema dos conteúdos
(SACRISTÁN, 2000, p. 120). A discussão sobre conteúdos curriculares passou a ser
vista, por alguns, como uma defesa da escola como agência reprodutora da cultura
dominante. Contudo, sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba
se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam.
Referindo-se estas afirmações ao tratamento científico do ensino, pode-se dizer que
sem formalizar os problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem
científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com
significado à margem do para que serve. (SACRISTÁN, 2000, p. 120)
É preciso, também, ultrapassar a idéia e a prática da divisão do objeto didático
pelas quais os conteúdos disciplinares são decididos e selecionados fora da escola, por
outros agentes sociais. Quanto aos envolvidos no ambiente escolar, sobretudo aos
professores, caberia apenas refletir e decidir sobre as técnicas de ensino.
[...] A reflexão sobre a justificativa dos conteúdos é para os professores um
motivo exemplar para entender o papel que a escolaridade em geral cumpre num
determinado momento e, mais especificamente, a função do nível ou especialidade
escolar na qual trabalham. O que se ensina, sugere-se ou se obriga a aprender
expressa valores e funções que a escola difunde num contexto social e histórico
concreto. (SACRISTÁN, 2000, p. 150)
A partir da proposta pedagógica curricular, o professor elaborará seu plano de
trabalho docente, documento de autoria, vinculado à realidade e às necessidades de
suas diferentes turmas e escolas de atuação. No plano, se explicitarão os conteúdos
específicos a serem trabalhados nos bimestres, trimestres ou semestres letivos, bem
como as especificações metodológicas que fundamentam a relação
ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a avaliação no
cotidiano escolar.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOAnunciar a opção pedagógica por um currículo organizado em disciplinas que
devem dialogar numa perspectiva interdisciplinar requer que se explicite qual
concepção de interdisciplinaridade e de contextualização o fundamenta, pois esses
conceitos transitam pelas diferentes matrizes curriculares, das conservadoras às
críticas, há muitas décadas. Nesta Proposta, as disciplinas escolares, são entendidas
como campos do conhecimento e se identificam pelos respectivos conteúdos
estruturantes e por seus quadros teóricos conceituais. Considerando essa construção
teórica, as disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade. A partir das
disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem quando:
conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão e
auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra disciplina;
ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos quadros
conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma abordagem
mais abrangente desse objeto.
No ensino dos conteúdos escolares, as relações interdisciplinares evidenciam,
por um lado, as limitações e as insuficiências das disciplinas em suas abordagens
isoladas e individuais e, por outro, as especificidades próprias de cada disciplina para a
compreensão de um objeto qualquer. Desse modo, explicita-se que as disciplinas
escolares não são herméticas, fechadas em si, mas, a partir de suas especialidades,
chamam umas às outras e, em conjunto, ampliam a abordagem dos conteúdos de
modo que se busque, cada vez mais, a totalidade, numa prática pedagógica que leve
em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento. Tal
pressuposto descarta uma interdisciplinaridade radical ou uma Antidisciplinaridade**,
fundamento das correntes teóricas curriculares denominadas pós-modernas.
** A ideia de antidisciplinaridade é fruto das discussões teóricas de alguns
estudos culturais educacionais. Tais estudos constituem um novo campo do saber que,
entre outras características, propõe refletir sobre a ―extensão das noções de
educação, pedagogia e currículo para além dos muros da escola; a desnaturalização
de teorias e disciplinas instaladas no aparato escolar; a visibilidade de dispositivos 72
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disciplinares na escola e fora dela; a ampliação e complexificação das discussões
sobre identidade e diferença.
Não se pode deixar de destacar, que a interdisciplinaridade está relacionada ao
conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Isto
porque ambas propõem uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios
das disciplinas escolares, sem, no entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao
contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações
conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições de
existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares.
De acordo com Ramos (p. 01, s/d), sob algumas abordagens, a
contextualização, na pedagogia, é compreendida como a inserção do conhecimento
disciplinar em uma realidade plena de vivências, buscando o enraizamento do
conhecimento explícito na dimensão do conhecimento tácito. Tal enraizamento seria
possível por meio do aproveitamento e da incorporação de relações vivenciadas e
valorizadas nas quais os significados se originam, ou seja, na trama de relações em
que a realidade é tecida.
Essa argumentação chama a atenção para a importância da práxis no
processo pedagógico, o que contribui para que o conhecimento ganhe significado para
o aluno, de forma que aquilo que lhe parece sem sentido seja problematizado e
apreendido. É preciso, porém, que o professor tenha cuidado para não empobrecer a
construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização. Reduzir a
abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno compromete o
desenvolvimento de sua capacidade crítica de compreensão da abrangência dos fatos
e fenômenos. Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida
da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do
pensamento abstrato e da sistematização do conhecimento.
Ainda de acordo com Ramos (p. 02, s/d), o processo de ensino-aprendizagem
contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a
confiança do aluno. Por outro lado, sua importância está condicionada à possibilidade
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de [...] ter consciência sobre seus modelos de explicação e compreensão da realidade,
reconhecê-los como equivocados ou limitados a determinados contextos, enfrentar o
questionamento, colocá-los em cheque num processo de desconstrução de conceitos e
reconstrução/apropriação de outros.
Por fim, a Secretaria Municipal de Educação entende que os sujeitos em
contexto de escolarização definem os seus conceitos, valores e convicções advindos
das classes sociais e das estruturas político-culturais em confronto. As propostas
curriculares e conteúdos escolares estão intimamente organizados a partir desse
processo, ao serem fundamentados por conceitos que dialogam disciplinarmente com
as experiências e saberes sociais de uma comunidade historicamente situada.
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AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS (6ºAO 9º ANO)
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio
de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez
que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também
permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta
forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho
no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas
insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir
novas práticas educativas (LIMA, 2002/2003).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do
processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.É
importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece
nos documentos escolares como o Projeto Pedagógico e, mais especificamente, a
Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos
necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção da Instituição de
Ensino e da sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para
a sociedade que se quer construir. Nesta Proposta para a Educação Fundamental,
propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam
criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao
conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOA avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das
dificuldades de aprendizagem dos educandos, com vistas às mudanças necessárias
para que essa aprendizagem se concretize e a Instituição de Ensino se faça mais
próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no
espaço onde os educandos estão inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno
aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como
sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se
apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas
contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula
precisa contribuir para essa formação. Para concretizar esse objetivo, a avaliação
escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do
passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação
pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do educando, da
qualificação do professor e da Instituição de Ensino.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa
como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de
conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a
intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque ambas
têm a intenção de ensinar;
no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados
naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de
avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo
em vista a reorganização do trabalho docente;
os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino
e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são um
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elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas
da ação pedagógica;
os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma
resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não
aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi
perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas
sim compreender o que se pede;
os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as
possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, a
realização de um debate ou a produção de um texto serão mais adequados do que
uma prova objetiva;
a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação
reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais
como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica,
interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;
uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e
não todo processo de ensino-aprendizagem;
a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao
conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a
possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Neste sentido, a avaliação do processo ensino aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do
ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos
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educandos variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Ao
professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus educandos e o
desenvolvimento dos processos cognitivos.Por fim, destaca-se que a concepção de
avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A
discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos
(direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um
trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos.
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MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO)
O presente documento trata da proposta de Matriz Curricular cuja finalidade é
subsidiar a prática docente dos anos finais do Ensino Fundamental do Município.
Subjacente à prática educativa do professor, se constitui a sua concepção de
ensino e aprendizagem. Esta prática envolve a definição de competências a serem
desenvolvidas pelos alunos, escolha dos métodos, organização das classes, escolha
de materiais, atividades pedagógicas e formas de avaliação.
Uma vez aderida a proposta do Ensino Fundamental de Nove Anos e
repensada a matriz curricular para as séries finais, nas Instituições de Ensino, o que se
pretende é possibilitar o trabalho curricular num longo período de tempo respeitando a
diversidade que os educando apresentam, evitando as freqüentes rupturas e a
excessiva fragmentação do percurso escolar, garantindo a continuidade do processo
educativo.
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ÁREAS DE CONHECIMENTOLINGUA PORTUGUESA
Rios Sem discurso
Quando um rio corta, corta-se de vez o discurso-rio de água que ele fazia; cortado, a água se quebra em pedaços, em poços de água, em água paralítica. Em situação de poço, a água equivale a uma palavra em situação dicionária: isolada, estanque no poço dela mesma, e porque assim estanque estancada; e mais: porque assim estancada, muda e muda porque com nenhuma comunica, porque cortou-se a sintaxe desse rio, o fio de água por que ele discorria. O curso de um rio, seu discurso-rio, chega raramente a se reatar de vez; um rio precisa de muito fio de água para refazer o fio antigo que o fez. Salvo a grandiloquência de uma cheia lhe impondo interina outra linguagem, um rio precisa de muita água em fios para que todos os poços se enfrasem: se reatando, de um para outro poço, em frases curtas, então frase e frase, até a sentença-rio do discurso único em que se tem voz a seca ele combate.
João Cabral de Melo Neto
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as
contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada ―era da informação‖, a
qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,
convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das
avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à
compreensão dos textos que lê.
O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue,
uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no
aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca
Travaglia (2000), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da
gramática tradicional.
As metas ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se
fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de 80
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atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos”
(RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno
social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens.
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CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Este é o conjunto de conteúdos básicos sistematizado pela Secretaria
Municipal de Educação, a partir das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da
etapa final do Ensino Fundamental, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a
esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e
o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor.
Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série/ano e
devem ser tomados como ponto de partida para a organização do Projeto Político
Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino. Por serem conhecimentos fundamentais
para a série/ano, não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá
acrescentar outros conteúdos básicos no PPP, de modo a enriquecer o trabalho de sua
disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Esse conjunto indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com
outros conteúdos da disciplina, que abordagem teórico-metodológica devem receber e,
finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, as
Diretrizes Curriculares fundamentam essa seriação/sequenciação de conteúdos
básicos e sua leitura atenta e aprofundada é imprescindível para compreensão do
quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens
diversas a depender dos fundamentos que recebem do conteúdo. Quando necessário,
serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando o aprofundamento
a ser observado para a série/ano e nível de ensino. O plano é o lugar da criação
pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas
histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas
diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação
cidadã. É, portanto o currículo em ação. Nele estará a expressão singular e de autoria,
de cada professor, da concepção curricular construída nas discussões coletivas. 82
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Na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, outros conteúdos fazem parte
do Discurso como prática social, a partir deles, advém os conteúdos básicos: os
gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas. No conjunto, o
conteúdo básico é composto pelos gêneros discursivos; pelas das práticas de leitura,
oralidade, escrita e da análise lingüística, para serem abordados a partir do gênero
selecionado na tabela, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica,
escolar, imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária,
midiática, jurídica.
O conjunto sugerido de gêneros contempla uma diversidade de esferas sociais,
buscando atender a diferentes realidades. Contudo, caberá ao professor selecionar os
gêneros a serem trabalhados, não se prendendo à quantidade, mas sim, preocupando-
se com a qualidade do encaminhamento, com a compreensão do uso do gênero e de
sua esfera de circulação. Os gêneros precisam ser retomados nas diferentes
séries/anos com níveis maiores de complexidade, tendo em vista que a diferença
significativa entre as séries está no grau de aprofundamento e da abordagem
metodológica. Vale ressaltar que os gêneros indicados não se esgotam nessa tabela,
assim como a escolha dos gêneros não deve se ater exclusivamente a uma esfera.
Para selecionar os conteúdos específicos, é fundamental considerar o objetivo
pretendido e o gênero. Como exemplo: ora a história em quadrinho será levada para
sala de aula a fim de discutir o conteúdo temático, a sua composição e suas marcas
lingüísticas; ora aparecerá em outra série para um trabalho de intertextualidade; ora
para fruição, ou seja, dependerá da intenção, do objetivo que se tem com esse gênero.
É necessário levar em conta que a abordagem teórico-metodológica e a avaliação
estão inseridas na conjunto para compreensão da proposta dos conteúdos básicos de
Língua Portuguesa/Literatura.
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GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Pedagógico (PPP), com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com
as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries/anos
6º ANO / 5ª SÉRIE.
CONTEÚDOS BÁSICOSLEITURA
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
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Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto; Finalidade; Argumentatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
ABORDAGEM TEORICO -METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas, e outros; Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; Acompanhe a produção do texto; Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos
elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
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Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como
cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
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AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
dentifique o tema; Realize leitura compreensiva do texto; Localize informações explícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Identifique a ideia principal do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno: Expresse as ideias com clareza; Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo: − às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); − à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade; Compreenda argumentos no discurso do outro; Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas,
gestos, etc; Respeite os turnos de fala
7º ANO / 6ª SÉRIE87
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CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Aceitabilidade; Situacionalidade; Intertextualidade; Informações explícitas e implícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;
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Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Semântica.
ABORDAGEM TEÓRICO- METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema e intenções; Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros; Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos; Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; Acompanhe a produção do texto; Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.); Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
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É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros. Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto; Localize informações explícitas e implícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no qual circula o gênero; Identifique a ideia principal do texto; Analise as intenções do autor; Identifique o tema; Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse suas idéias com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.
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ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente suas idéias com clareza; Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero
proposto; Compreenda os argumentos no discurso do outro; Exponha objetivamente seus argumentos; Organize a sequência de sua fala; Respeite os turnos de fala; Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou
nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
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Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Concordância verbal e nominal; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático:
Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,
etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
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LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; Acompanhe a produção do texto; Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; Estimule o uso de figuras de linguagem no texto; Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.). Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
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É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas; Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto; Localize de informações explícitas e implícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no qual circula o gênero; Identifique a ideia principal do texto; Analise as intenções do autor; Identifique o tema; Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto; Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto; Conheça e utilize os recursos para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.
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ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse suas idéias com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.; Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente ideias com clareza; Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; Compreenda os argumentos no discurso do outro; Exponha objetivamente seus argumentos; Organize a sequência da fala; Respeite os turnos de fala; Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
9º ANO / 8ª SÉRIE
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CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso ideológico presente no texto;; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência;
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Processo de formação de palavras; Vícios de linguagem; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.
ORALIDADE
Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas..; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; Proporcione análises para estabelecer a referência textual; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; Instigue o entendimento/ reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;
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Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
ESCRITA
É importante que o professor:
Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; Acompanhe a produção do texto; Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto; Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Conduza a utilização adequada das partículas conectivas; Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.) que Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto; Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Oriente sobre o contexto social de uso do gêneroM oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
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Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; Localize informações explícitas e implícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no qual circula o gênero; Identifique a ideia principal do texto; Analise as intenções do autor; Identifique o tema; Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; Conheça e utilize os recursos para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse ideias com clareza; Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.; Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
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Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente ideias com clareza; Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; Compreenda argumentos no discurso do outro; Exponha objetivamente argumentos; Organize a sequência da fala; Respeite os turnos de fala; Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,
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MATEMÁTICA
“Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos currículos escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica. Parece haver um consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e sem ele é como se a alfabetização não se tivesse completado”.
Nilson José Machado
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, aprovada em 20 de
dezembro de 1996, procura adequar o ensino brasileiro às transformações do mundo
do trabalho, fruto da globalização econômica e apresenta novas interpretações para o
ensino da Matemática. A partir de sua vigência, definiram-se aspectos curriculares
tanto na oferta de disciplinas compondo a parte diversificada quanto no elenco de
conteúdos das disciplinas da Base Nacional Comum (Art. 26, Lei nº 9394/96), devido à
autonomia dada às instituições para a elaboração do seu projeto pedagógico.
[...] aprender Matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas
ou marcar x nas respostas: é interpretar, criar significados, construir seus próprios
instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos
problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e
transcender o imediatamente sensível. (PARANÁ,1990, p. 66)
É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma que
―compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente e
comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas
matemáticos com segurança‖ (LORENZATO e VILA, 1993, p 41). Para tanto, o
trabalho docente necessita emergir da disciplina Matemática e ser organizado em torno
do conteúdo matemático e, por conseguinte, se faz necessário uma fundamentação
teórica e metodológica.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOA Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que
apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são
considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO,
2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os
processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991). O objeto
de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na
prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o
conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de
processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria
Matemática ―concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,
algoritmos etc. (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,
desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral
como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo
que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento do aluno. A efetivação desta proposta
requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente e
em refletir sobre sua prática para tornar-se um educador matemático e um pesquisador
em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos
ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios
para superar desafios pedagógicos.
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CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA MATEMÁTICA
Este é o conjunto de Conteúdos Básicos de Matemática que a Secretaria
Municipal de Educação sistematizou a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Fundamental. Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos
fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental considerados
imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da
Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de
escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é
responsabilidade do professor.
Nesse conjunto, os Conteúdos Básicos estão apresentados por série no Ensino
Fundamental , optou-se por elencar os conteúdos, inerentes a este nível de ensino, por
o Conteúdos Estrutrantes e devem ser tomados como ponto de partida para a
organização do Projeto Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino. Por
serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos nem
reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros Conteúdos Básicos na
proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a
constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Esse conjunto indica, também, como os Conteúdos Básicos se articulam com
os Conteúdos Estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico metodológica
devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa organização de Conteúdos
Básicos e sua leitura atenta e aprofundada é imprescindível para compreensão do
quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os Conteúdos Básicos terão abordagens
diversas a depender dos fundamentos que recebem de cada Conteúdo Estruturante.
Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre
considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. O
plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão
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abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam
sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,
contribuindo com sua formação cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o
currículo em ação. Nele estará a expressão singular e de autoria, de cada professor, da
concepção curricular construída nas discussões coletivas.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DO 6º ao 9º ano
Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma
articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos
pertinentes à disciplina de Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas
Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e
servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de
ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam
adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e
experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e
sistematizados, ampliando-os e generalizando-os. É importante a utilização de recursos
didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.
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6ºANO/ 5ª SÉRIECONTEUDO ESTRUTURANTE
Números e álgebra
CONTEÚDO BÁSICO
Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e divisores; Potenciação e radiciação; Números fracionários; Números decimais.
AVALIAÇÃO
Conheça os diferentes sistemas de numeração; Identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo
seus elementos; Realize operações com números naturais; Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que
envolvam (as) operações com números naturais; Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número
decimal; fração e número misto; Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais; Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação
como sua operação inversa; Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões
numéricos e geométricos
CONTEUDO ESTRUTURANTE Grandezas e medidas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos; Sistema monetário.
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Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento; Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas; Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma; Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas; Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume; Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus
múltiplos e submúltiplos; Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e Mobtusos); Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais
sistemas mundiais; Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície
padronizada;
CONTEUDO ESTRUTURANTE Geometrias
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana; Geometria Espacial.
AVALIAÇÃO
Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi reta e segmento de reta; Conceitue e classifique polígonos; Identifique corpos redondos; Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de
área e perímetro de diferentes figuras planas; Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos; Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus
elementos.
7º ANO / 6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Tratamento da informação( interpretação matemática)
CONTEUDOS BÁSICOS
Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem.
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Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;
Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Números e álgebra
CONTEÚDO BÁSICO
Números Inteiros; Números Racionais; Equação e Inequação do 1º grau; Razão e proporção; Regra de três simples.
AVALIAÇÃO
Reconheça números inteiros em diferentes contextos; Realize operações com números inteiros; Reconheça números racionais em diferentes contextos; Realize operações com números racionais; Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade; Compreenda o conceito de incógnita; Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos
através de incógnitas; Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem
determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões; Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais; Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Grandezas e medidas
CONTEÚDO BÁSICO
Medidas de temperatura; Medidas de ângulos.
AVALIAÇÃO
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Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos; Compreenda o conceito de ângulo; Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;
CONTEUDO ESTRUTURANTE Geometrias
CONTEÚDO BÁSICO Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias não-euclidianas.
AVALIAÇÃO Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos; Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior,
fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.
CONTEUDO ESTRUTURANTE Tratamento da informação
CONTEÚDO BÁSICO Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e mediana; Juros simples.
AVALIAÇÃO Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas; Leia, interprete, construa e analise gráficos; Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos; Resolva problemas envolvendo cálculo de juros Simples
, 8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE Números e álgebra
CONTEÚDO BÁSICO Números Racionais e Irracionais; Sistemas de Equações do 1º grau; Potências;
Monômios e Polinômios; Produtos Notáveis.
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Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais; Reconheça números irracionais em diferentes contextos; Realize operações com números irracionais; Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número
irracional especial; Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação; Opere com sistema de equações do 1º grau; Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações; Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que
envolvam expressões algébricas.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Grandezas e medidas
CONTEÚDO BÁSICO
Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de ângulos.
AVALIAÇÃO
Calcule o comprimento da circunferência; Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por
transversal. Realize cálculo de área e volume de poliedros.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Geometrias
CONTEÚDO BÁSICO
Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não euclidianas.
AVALIAÇÃO
Reconheça triângulos semelhantes;
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Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;
Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;
Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;
Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Tratamento da informação
CONTEÚDO BÁSICO
Gráfico e Informação; População e amostra.
AVALIAÇÃO
Interprete e represente dados em diferentes gráficos; Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Números e álgebra
CONTEÚDO BÁSICO
Números Reais; Propriedades dos radicais; Equação do 2º grau; Teorema de Pitágoras; Equações Irracionais; Equações Biquadradas; Regra de Três Composta.
AVALIAÇÃO
Opere com expoentes fracionários; Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as
propriedades para a sua simplificação;
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Extraia uma raiz usando fatoração; Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta,
reconhecendo seus elementos; Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes
processos; Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica; Identifique e resolva equações irracionais; Resolva equações biquadradas através das equações do 2ºgrau; Utilize a regra de três composta em situações problema.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Grandezas e medidas
CONTEÚDO BÁSICO
Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no Triângulo Retângulo.
AVALIAÇÃO
Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;
Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;
Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Funções
CONTEÚDO BÁSICO
Noção intuitiva de Função Afim. Noção intuitiva de Função Quadrática.
AVALIAÇÃO
Expresse a dependência de uma variável em relação à outra; Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua
declividade em relação ao sinal da função; Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a
concavidade da parábola em relação ao sinal da função; Analise graficamente as funções afins;
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Analise graficamente as funções quadráticas.
CONTEUDO ESTRUTURANTE Geometrias
CONTEÚDO BÁSICO
Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica; Geometrias não euclidianas.
AVALIAÇÃO
Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;
Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações problemas;
Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos; Aplique o Teorema de Tales em situações problemas; Noções básicas de geometria projetiva.
CONTEUDO ESTRUTURANTE
Tratamento da informação
CONTEÚDO BÁSICO
Noções de Análise Combinatória; Noções de Probabilidade; Estatística; Juros Compostos.
AVALIAÇÃO
Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;
Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório; Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento; Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.
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HIST ÓRIA
Para estudar o passado de um povo, de uma instituição, de uma classe, não basta aceitar ao pé da letra tudo quanto nos deixou a simples tradição escrita. É preciso fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da História e são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a História.
. Sérgio Buarque de Holanda
Por meio desta Proposta curricular para o ensino de História na Educação Básica,
busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais,
sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento
histórico. O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o
compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que
privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros
didáticos e a história ensinada na cultura escolar.
O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento dos seus
deveres patrióticos e privilegiava noções e conceitos básicos para adaptá-los à
realidade. A História continuava tratada de modo linear, cronológico e harmônico,
conduzida pelos heróis em busca de um ideal de progresso de nação. Era
predominantemente tradicional, tanto pela valorização de alguns personagens como
sujeitos da História e de sua atuação em fatos políticos quanto pela abordagem dos
conteúdos históricos de forma factual e linear, formal e abstrato, sem relação com a
vida do aluno. A prática do professor era marcada por aulas expositivas, a partir das
quais cabia aos alunos a memorização e repetição do que era ensinado como verdade.
A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para o ensino de História
se apresentam como indicativos para esta Proposta curricular, visto que possibilitam
reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e
repercutiram na organização do currículo da disciplina.
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Neste documento, a organização do currículo para o ensino de História tem como
referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que
aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. Os Conteúdos
Estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais podem ser
identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico
que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e temática.
Na concepção de História, que será explicitada nesta Proposta curricular, as verdades
prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve
dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo
dogmatismo e pela ortodoxia.
A partir dessa matriz disciplinar, a História tem como objeto de estudo os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a
respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas
ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar,
imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos
de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas
sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para
escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para descoberta das
relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos
atribuem às suas ações.
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas.
Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades
dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro. Já a
finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da
produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela
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consciência histórica dos sujeitos. Entende-se que a consciência histórica seja uma
condição da existência do pensamento humano, pois sob essa perspectiva os sujeitos
se constituem a partir de suas relações sociais, em qualquer período e local do
processo histórico, ou seja, a consciência histórica é inerente à condição humana em
sua diversidade. Em outras palavras, as experiências históricas dos sujeitos se
expressam em suas consciências (THOMPSON, 1978).
O que é aprender História? Como aprender História a partir dessa nova racionalidade
histórica? A aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem
na vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta
identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de
mundo e temporalidades em diversos contextos espaço temporais por meio da
narrativa histórica. Entende-se que esta implica que o passado seja compreendido em
relação ao processo de constituição das experiências sociais, culturais e políticas do
Outro, no domínio próprio do conhecimento histórico.
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CONTEUDOS DA DISCIPLINA HISTÓRIA
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Como
constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os Conteúdos
Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento
histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/ aprendizagem no cotidiano da
escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si. Este é o conjunto de
conteúdos básicos que a Secretaria Municipal de Educação sistematizou a partir das
Diretrizes curriculares para o ensino fundamental
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da
etapa final do Ensino Fundamental considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a
esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e
o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor. Nesse
conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser tomados
como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular das
escolas.Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser
suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos
básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina
naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.Esse
conjunto indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos
estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico metodológica devem receber
e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, as
Diretrizes Curriculares fundamentam essa seriação/sequenciação de conteúdos
básicos e sua leitura atenta e aprofundada é imprescindível para compreensão do
quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a
depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando 116
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necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerados e o
aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. O plano é o lugar da
criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão abordagens
contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido para os
alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua
formação cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele
estará a expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular
construída nas discussões coletivas.
ABORDAGEM METODOLOGICA A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da
história local/Brasil para o mundo, devendo ser considerados os contextos relativos
às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia. Os conteúdos básicos
pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências,
simultaneidades e recorrências) e das periodizações porém, os conteúdos
específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes pois, o
confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos
estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de
narrativas históricas
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6ºANO / 5ª SÉRIE
TEMÁTICA: Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho
Relações de poder
Relações Culturais
CONTEUDOS BÁSICOS A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
AVALIAÇÃO Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo
processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as
manifestações culturais que os sujeitos promovem numa relação com o outro
instituído por um processo histórico.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana,
os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura
comum.
Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de
aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/ presente.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas como: os mitos; lendas; cultura popular, festa e
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religiosidade; constituição do pensamento científico; formas de representação
humana; oralidade e a escrita e formas de narrar a história etc
7º ANO / 6ª SÉRIE TEMATICA: A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da
Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho
Relações de poder
Relações Culturais
CONTEUDOS BASICOS As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
A relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
AVALIAÇÃO Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como
os mundos do campo e da cidade e suas relações de propriedade foram
instituídos por um processo histórico;
Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição histórica
do mundo do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a
cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo cidade.
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
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8º ANO / 7ª SÉRIE TEMÁTICA: Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e
das Instituições Sociais
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BASICOS A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
AVALIAÇÃO Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente os
mundos do trabalho instituídos por um processo histórico.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos mundos do
trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas,
trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado). As contradições de
classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a
vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades; as três
ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da
escravidão, o nascimento da fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na
modernidade, as classes trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a crise da
produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a
indústria do lazer, da arte (...).
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos
estudantes.
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No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
9º ANO / 8ª SÉRIECONTEUDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
CONTEÚDOS BASICOS A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
AVALIAÇÃO
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual
as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os
sujeitos promovem em relação às lutas pela participação no poder que foram instituídas
por um processo histórico.
Pretende perceber como os estudantes compreendem: a formação do Estado; das
outras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos,
culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais
e religiosas); guerras locais e guerras mundiais (...).
Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos
avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.
No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos,
inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de
diferentes naturezas.
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GEOGRAF IA
“Caminante no hay camino, se hace camino al andar...”
Antônio Machado Poemas del Alma
Estabelecer relações com a Natureza sempre fez parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Para
os povos caçadores e coletores, foi fundamental observar a dinâmica das estações do
ano e conhecer o ciclo reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e,
predominantemente, pescadores, conhecer a direção e a dinâmica dos ventos, o
movimento das marés e as correntes marítimas eram condições de existência. Para os
primeiros povos agricultores, foi essencial conhecer as variações climáticas e a
alternância entre período seco e período chuvoso. Esses conhecimentos permitiram às
sociedades se relacionarem com a Natureza e modificá-la em benefício próprio.
Esta Proposta Curricular se apresenta como documento norteador para um repensar
da prática pedagógica dos professores de Geografia, a partir de questões
epistemológicas, teóricas e metodológicas que estimulam a reflexão sobre essa
disciplina e seu ensino. Problematizar a abrangência dos conteúdos desse campo do
conhecimento, bem como reconhecer os impasses e contradições existentes são
procedimentos fundamentais para compreender e ensinar o espaço geográfico no atual
período histórico.
Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte teórico crítico que vincule o objeto da
Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens
metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual
contexto histórico. Para isso, será necessário ter como perspectiva tanto os períodos
precedentes, quanto os possíveis movimentos de transformações futuros, numa análise
que considere, permanentemente, o processo histórico. Nesta Proposta curricular, o
objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço
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produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-
relação entre sistemas de objetos – naturais,
O objeto aqui – espaço geográfico – é entendido como interdependente do sujeito que
o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento nem
supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-os
como dois pólos no processo do conhecimento. A espacialização dos fatos, dinâmicas
e processos geográficos, bem como a explicação das localizações relacionais dos
eventos em estudo são próprias da análise geográfica da realidade. Nesse sentido,
numa perspectiva crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico
e o trabalho do professor, tais como:
• Onde? • Como é este lugar? • Por que este lugar é assim? • Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? • Qual o significado deste ordenamento espacial? • Quais as consequências deste ordenamento espacial? • Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?
Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações Sócio espaciais
de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das
abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e
contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado
espaço.
De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos
Estruturantes da Geografia para Educação Básica, considerando que seu objeto de
estudo/ensino é o espaço geográfico. Entende-se, por conteúdos estruturantes, os
conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de
seu objeto de estudo e ensino. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a
partir das quais os conteúdos específicos devem ser abordados. A metodologia de
ensino proposta deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais
da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço
geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma
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crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em
coerência com os fundamentos teóricos propostos neste documento.
O processo de apropriação e construção dos conceitos fundamentais do conhecimento
geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente, mediante
um planejamento que articule a abordagem dos conteúdos com a avaliação
(CAVALCANTI, 1998). No ensino de Geografia, tal abordagem deve considerar o
conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico
no sentido de superar o senso comum.
Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, recomenda-se
que o professor crie uma situação problema, instigante e provocativa. Essa
problematização inicial tem por objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento. Por
isso, deve se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica,
de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem (VASCONCELOS,
1993). Outro pressuposto metodológico para a construção do conhecimento em sala de
aula é a contextualização do conteúdo. Na perspectiva teórica desta proposta,
contextualizar o conteúdo é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, é,
principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas,
culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.
Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos
conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da Geografia.
Nas relações interdisciplinares, as ferramentas teóricas próprias de cada disciplina
escolar devem fundamentar a abordagem do conteúdo em estudo, de modo que o
aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de
estudo das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise
próprio.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOO professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,
possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão
dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Todo esse procedimento tem por
finalidade que o ensino de Geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de
interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
Nos anos finais do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno amplie as noções
espaciais que desenvolveu nos anos iniciais desse nível de ensino. Por isso, o
professor trabalhará os conhecimentos necessários para o entendimento das inter-
relações entre as dimensões econômica, cultural e demográfica, política e
socioambiental presentes no espaço geográfico. Sob essa perspectiva, o professor
aprofundará os conceitos básicos que fundamentam o entendimento e a crítica à
organização espacial.
O espaço geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre
dinâmica físico-natural e dinâmica humano-social, e estudado a partir de diferentes
níveis de escalas de análise.
Ao aperfeiçoar tais conhecimentos, no decorrer do Ensino Fundamental, o aluno deve
desenvolver a capacidade de analisar os fenômenos geográficos e relacioná-los,
quando possível, entre si. As reflexões podem ser promovidas em torno da aplicação
dos conceitos construídos desde os anos iniciais, das especificidades naturais e sociais
do espaço em estudo e da compreensão das relações de poder político e econômico
que definem regiões e territórios. O uso da linguagem cartográfica, como recurso
metodológico, é importante para compreender como os fenômenos se distribuem e se
relacionam no espaço geográfico.
Entretanto, a linguagem cartográfica deve ser trabalhada ao longo da Educação Básica,
como instrumento efetivo de leitura e análise de espaços próximos e distantes,
conhecidos e desconhecidos. Desse modo, a cartografia não pode ser reduzida a um
conteúdo pontual abordado tão somente num dos anos/ séries do Ensino Fundamental .
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCONTEUDOS BASICOS DA DISCIPLINA GEOGRAFIA
Este é o conjunto de conteúdos básicos que a Secretaria Municipal de Educação
sistematizou a partir das Diretrizes curriculares do Ensino Fundamental no anos finais.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da
etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados
imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da
Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de
escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é
responsabilidade do professor.
Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser
tomados como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular
das escolas. Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser
suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos
básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina
naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Esse conjunto indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os
conteúdos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico metodológica
devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
Portanto, a proposta curricular fundamenta essa seriação/ sequenciação de conteúdos
básicos e sua leitura atenta e aprofundada é imprescindível para compreensão do
quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a
depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando
necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o
aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino.
O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão
abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam
sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,
contribuindo com sua formação cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOcurrículo em ação. Nele estará a expressão singular e de autoria, de cada professor, da
concepção curricular construída nas discussões coletivas.
ABORDAGEM TEORICO METODOLÓGICA
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos,
paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade, apresentados numa
perspectiva crítica.
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino
dessa disciplina, e as categorias de análise, as relações sociedade-natureza e as
relações espaço temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos,
enfatizando, sempre que possível as realidades local e baiana.
Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas
com uso da linguagem cartográfica - signos,escala e orientação e as culturas
afrobrasileira e indígena, bem como a Educação Ambiental deverão ser consideradas
no desenvolvimento dos conteúdos.
6º ANO / 5ª SÉRIECONTEUDO ESTRUTURANTE Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade
cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico
AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno:
Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e
técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.
Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.
Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas
conseqüências econômicas, socioambientais e políticas.
Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de
energia.
Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza
e sociedade.
Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões
econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos,
atividades produtivas.
Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como
resultado de fatores históricos, naturais e econômicos.
Entenda o significado dos indicadores demográficos refletidos na organização
espacial.
Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais.
Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.
7º ANO / 6ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno:
Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade
e lugar.
Localize-se e oriente-se no território brasileiro, através da linguagem
cartográfica.
Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes
formas de regionalização do espaço geográfico.
Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do
território.
Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas
relações econômicas, culturais e políticas com outros países.
Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.
Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a
preservação dos recursos naturais.
Identifique a diversidade cultural regional no Brasil construída pelos diferentes
povos.
Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no
território.
Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na
agropecuária brasileira.
Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no
campo.
Entenda o processo de formação e localização dos micro territórios urbanos.
Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização
brasileira.
Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em
consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas
desenvolvidas, a dinâmica populacional e a diversidade cultural.
Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da
natureza e trouxe consequências ambientais.
Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades
econômicas e as consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e
ambientais.
Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra,
mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão sócio ambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações sócio espaciais.
A circulação da mão de- obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza,
sociedade e lugar.
Identifique a configuração sócio espacial da América por meio da leitura dos
mapas, gráficos, tabelas e imagens.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos
critérios adotados.
Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das
paisagens mundiais.
Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do
Continente Americano.
Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência
política e econômica na regionalização do Continente Americano.
Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica
no continente Americano.
Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das
mercadorias , pessoas e informações na economia regional.
Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e
nas questões ambientais.
Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.
Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades
produtivas industriais e agrícolas e suas conseqüências ambientais e sociais.
Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua
relação com a apropriação dos recursos naturais.
Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas
implicações sócio espaciais.
Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua
distribuição espacial.
Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos
americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e
políticos.
Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos
naturais para a sociedade contemporânea.
Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no
Continente Americano.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. A revolução técnico científico- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção. O comércio mundial e as implicações sócio espaciais. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população. As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural. Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno: Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza,
sociedades, região. Identifique a configuração sócio espacial mundial por meio da leitura dos
mapas, gráficos, tabelas e imagens. Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência
política e econômica na regionalização mundial. Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações
sociais, econômicas e políticas. Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização. Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e
política global, mas também apresentam particularidades. Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade
cultural. Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças
demográficas geradas no processo de industrialização.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no
espaço geográfico. Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial. Identifique as implicações sócio espaciais na atuação das organizações
econômicas internacionais. Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos
territórios nacionais. Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a
desigual distribuição de renda. Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas
demográficas adotadas nos diferentes espaços. Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais. Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades
produtivas. Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas. Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do
emprego de tecnologias de exploração e produção. Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as
atividades produtivas. Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes
de energia. Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no
desenvolvimento das atividades produtivas.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNC IAS (...) não há como não repetir que ensinar não é a pura transferência mecânica do perfil do conteúdo que o professor faz ao aluno, passivo e dócil. Como não há também como não repetir que, partir do saber que os educandos tenham não significa ficar girando em torno deste saber. Partir significa pôr-se a caminho, ir-se, deslocar-se de um ponto a outro (...) Paulo Freire, Pedagogia da Esperança, p. 70.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída,
que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais,
éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
Os conhecimentos científicos escolares selecionados para serem ensinados na
disciplina de Ciências têm origem nos modelos explicativos construídos a partir da
investigação da Natureza. Pelo processo de mediação didática, o conhecimento
científico sofre adequação para o ensino, na forma de conteúdos escolares, tanto
em termos de especificidade conceitual como de linguagem.
A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar
implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o
conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que
estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado.
Denominam-se tais conhecimentos como alternativos aos conhecimentos
científicos e, por isso, podem ser considerados como primeiros obstáculos
conceituais a serem superados.
Dificuldades na formação inicial ou a carência de formação continuada do
professor podem tornar-se obstáculos ao processo de ensino-aprendizagem, pois
a falta de fundamentação teórico-metodológica dificulta uma seleção coerente de
conteúdos, bem como um trabalho crítico-analítico com o livro didático adotado.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOAutores como CARVALHO E GIL-PÉREZ (2001) chamam a atenção para o fato
de ―[...] que algo tão aparentemente claro e homogêneo como ‗conhecer o
conteúdo da disciplina‘ implica conhecimentos profissionais muito diversos [...] que
vão além do que habitualmente se contempla nos cursos universitários‖ (2001, p.
21).
Com base nesses mesmos autores, apresentam-se em seguida alguns
entendimentos a respeito do que seja necessário ao professor de Ciências em
contínuo processo de formação:
Conhecer a história da ciência, associando os conhecimentos científicos
com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua
construção. Dessa forma, podem-se compreender os obstáculos
epistemológicos a serem superados para que o processo ensino-
aprendizagem seja mais bem sucedido;
Conhecer os métodos científicos empregados na produção dos
conhecimentos, para que as estratégias de ensino propiciem a construção
de conhecimentos significativos pelos estudantes;
Conhecer as relações conceituais, interdisciplinares e contextuais
associadas à produção de conhecimentos, para superar a ideia reducionista
da ciência como transmissão de conceitos, porque essa perspectiva
desconsidera os aspectos históricos, culturais, éticos, políticos, sociais,
tecnológicos, entre outros, que marcam o desenvolvimento científico;
Conhecer os desenvolvimentos científicos recentes, por meio dos
instrumentos de divulgação científica. Desta forma, ampliar as perspectivas
de compreensão da dinâmica da produção científica e o caráter de
provisoriedade e falibilidade das teorias cientificas.
Saber selecionar conteúdos científicos escolares adequados ao ensino,
considerando o nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes e o
aprofundamento conceitual necessário. Tais conteúdos, fundamentais para
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOa compreensão do objeto de estudo da Disciplina de Ciências, precisam ser
potencialmente significativos, acessíveis aos estudantes e suscetíveis de
interesse. Faz-se necessário, então, que o professor de Ciências conheça
esses conteúdos de forma aprofundada e adquira novos conhecimentos
que contemplem a proposta curricular da escola, os avanços científicos e
tecnológicos, as questões sociais e ambientais, para que seja um
profissional bem preparado e possa garantir o bom aprendizado dos
estudantes.
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de
formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções
alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica
(LOPES, 1999).
Em síntese, pode-se dizer que o ensino significativo de conhecimentos
científicos escolares está à frente do desenvolvimento cognitivo do estudante e
o dirige. Da mesma forma, a aprendizagem significativa de conhecimentos
científicos escolares está avançada em relação ao desenvolvimento das suas
estruturas cognitivas.
No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos
científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e
contextuais, considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do
estudante (VYGOTSKY, 1991b),
Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a partir
da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do
currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de
especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃONestas diretrizes, entende-se o conceito de Conteúdos Estruturantes como
conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos
de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a
compreensão de seu objeto de estudo e ensino. Os conteúdos estruturantes
são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de
educação, por isso não são escolhas neutras.
A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências deve considerar a relevância
dos mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico, para a
constituição da identidade da disciplina e compreensão do seu objeto de
estudo, bem como facilitar a integração conceitual dos saberes científicos na
escola.
Sendo assim, os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos
das diferentes Ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia,
Astronomia, entre outras. A metodologia de ensino deve promover inter-
relações entre os conteúdos selecionados, de modo a promover o
entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-
relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturantes.
Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática
pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o
pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar práticas pedagógicas
centradas num único método e baseadas em aulas de laboratório
(KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à comprovação de teorias e leis
apresentadas previamente aos estudantes.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o
tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto
Político Pedagógico (PPP) da Instituição de Ensino; os interesses da realidade
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOlocal e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros
didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e informações atualizadas sobre
os avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de
Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas
entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a
respeito das expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a
serem utilizados e dos critérios e instrumentos de avaliação.
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLOGICA
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de
critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o
número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser
abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de
conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de
Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação
conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos
estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende
com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes
(relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos
pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre
esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais
e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOabordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos
contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de
Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,
interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo,
observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas,
entre outros.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Este é o conjunto de conteúdos básicos que a Secretaria Municipal de Educação
sistematizou a partir das Diretrizes curriculares para o ensino fundamental.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada
série da etapa final do Ensino Fundamental , considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica.
O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em
que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade
do professor.
Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser
tomados como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica
curricular das escolas. Por serem conhecimentos fundamentais para o ano, não
podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar
outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o
trabalho de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento
especializado e sistematizado.
Esse quadro indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os
conteúdos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-
metodológica devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOestão atrelados. Portanto, a Proposta Curricular fundamenta essa seriação/
sequenciação de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é
imprescindível para compreensão do quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas
a depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante.
Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre
considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e nível de
ensino. O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos
receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo
que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e
econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.
O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a
expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular
construída nas discussões coletivas.
6º ANO / 5ª SÉRIECONTEUDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEUDOS BÁSICOS Universo
Sistema solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Constituição da matéria
Níveis de organização Celular
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a
fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.
O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas,
planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e
meteoritos.
O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e
heliocêntricas.
A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas
constituintes do sistema solar.
O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas
transformações, como fenômenos da natureza.
A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera
e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.
O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente
no planeta Terra.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um
todo integrado.
O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.
A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como
modelo explicativo da constituição dos organismos.
O conhecimento dos níveis de organização celular.
A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais
diversas formas de manifestação.
O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.
A interpretação do conceito de transmissão de energia.
O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica,
luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de
irradiação, convecção e condução.
O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria
na natureza.
O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.
A distinção entre ecossistema, comunidade e população.
O conhecimento a respeito da extinção de espécies.
O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a
produção contemporânea de energia não renovável.
A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes
naturais e sua relação com os seres vivos.
7º ANO / 6ª SÈRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celeste
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Transmissão de energia
Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática .
AVALIAÇÃO
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a
fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta
Terra.
A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do
Sol e da Lua, com base no referencial Terra.
O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e
os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e
constelações.
O entendimento da composição físico-química do Sol e a respeito da produção
de energia solar.
O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento
da vida.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos
componentes essenciais ao surgimento da vida.
O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.
O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças
entre os tipos celulares.
A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão
de energia na célula.
As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares.
O entendimento do conceito de energia luminosa.
O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância
para com os seres vivos.
A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e
infravermelha.
O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com
sistemas endotérmicos e ectotérmicos.
O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações
como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.
O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias
taxonômicas, filogenia.
O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar,
seres autótrofos e heterótrofos.
O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem
da vida, geração espontânea e biogênese.
8º ANO / 7ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia
Matéria
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS Origem e evolução do Universo
Constituição da matéria
Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energia
Evolução dos seres vivos
AVALIAÇÃO O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a
fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do
universo.
As relações entre as teorias e sua evolução histórica.
A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias
que consideram o universo cíclico.
O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias,
aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Hubble, idade do Universo,
escala do Universo).
O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos
modelos atômicos.
O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações
químicas, reações químicas.
O conhecimento das leis da conservação da massa.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a
constituição dos organismos vivos.
Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções
celulares.
O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.
O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,
cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.
Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.
A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).
O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos
de transmissão e armazenamento.
O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de
transmissão e armazenamento.
O entendimento das teorias evolutivas.
9º ANO / 8ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES Astronomia
Matéria
Sistemas biológicos e energia
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS Astros
Gravitação universal
Propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Mecanismos de herança genética
Formas de energia
Conservação de energia
Interações ecológicas
AVALIAÇÃO O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar
instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.
O entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação universal.
A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as
marés.
A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,
compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade,
impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade,
permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.
A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas
nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.
O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos,
genes, os processos de mitose e meiose.
A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia
e sua relação com a Lei da conservação da energia.
As relações entre sistemas conservativos.
O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,
aceleração, trabalho e potência.
O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o
magnetismo.
O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos
biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intra específicas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FISICA
O pensamento só pode enfrentar a tarefa de
transformar o mundo se não se esquivar à luta pela
autotransformação, ao acerto de contas com aquilo
que ele tem sido e precisa deixar de ser.
Leandro Konder
Nesta Proposta propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas
reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na
superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de
fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes
regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.
A Educação Física pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras
disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou
seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas
ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.
A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve
estar articulada ao Projeto Pedagógico (PPP), pois tem seu objeto de estudo e
ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Considerando o
exposto, defende-se que as aulas de Educação Física não são apêndices das
demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e
compensatório para as ―durezas‖ das aulas em sala.
Se a atuação do professor efetiva-se na quadra, em outros lugares do ambiente
escolar e em diferentes tempos pedagógicos, seu compromisso, tal como o de
todos os professores, é com o projeto de escolarização ali instituído, sempre em
favor da formação humana. Esses pressupostos se expressam no trato com os
conteúdos específicos, tendo como objetivo formar a atitude crítica perante a
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCultura Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua
construção a partir da escola.
Busca-se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola
pública, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do
que precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou
transformação daquelas formas. Nesse sentido, procura-se possibilitar aos alunos
o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas
corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.
Isso representa uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico-
metodológico dado às aulas de Educação Física. Significa, ainda, repensar a
noção de corpo e de movimento historicamente dicotomizados pelas ciências
positivistas, isto é, ir além da ideia de que o movimento é predominantemente um
comportamento motor, visto que também é histórico e social. Sendo assim, tais
consequências na prática pedagógica vão para além da preocupação com a
aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva, etc.
Devemos entender que o movimento que a criança realiza num jogo, tem repercussões sobre todas as dimensões do seu comportamento e mais, que esta atividade veicula e faz a criança introjetar determinados valores e normas de comportamento. Portanto, aquela ideia de que atuando sobre o físico estamos automaticamente e magicamente atuando sobre as outras dimensões, precisa ser superada para que estas possam ser levadas efetivamente em consideração na ação pedagógica, através do estabelecimento de estratégias que objetivem conscientemente o desenvolvimento num determinado sentido, destes outros aspectos e dimensões dos educandos. (BRACHT, 1992, p. 66)
Pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a
insuficiência do atual modelo de ensino, que muitas vezes não contempla a
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOenorme riqueza das manifestações corporais produzidas socialmente pelos
diferentes grupos humanos.
Isto pressupõe criticar o trabalho pedagógico, os objetivos e a avaliação, o trato
com o conhecimento, os espaços e tempos escolares da Educação Física.
Significa, também, reconhecer a gênese da cultura corporal, que reside na
atividade humana para garantir a existência da espécie. Destacam-se daí os
elementos lúdicos e agonísticos15 que, sistematizados, estão presentes na escola
como conteúdos de ensino.
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender
que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais,
políticas, econômicas e culturais dos povos. É partindo dessa posição que estas
Diretrizes apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da
Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser
humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes.
A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo
de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,
exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,
ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de
representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE
AUTORES, 1992).
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido tratados
na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais de
forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos
Articuladores.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOTais elementos não podem ser entendidos como conteúdos paralelos, nem
tampouco trabalhados apenas teoricamente e/ou de maneira isolada. Como
articuladores dos conteúdos, podem transformar o ensino da Educação Física na
escola, respondendo aos desafios anteriormente descritos.
Nesta proposta, propõem-se os seguintes elementos articuladores: • Cultura Corporal e Corpo; • Cultura Corporal e Ludicidade; • Cultura Corporal e Saúde; • Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; • Cultura Corporal e Desportivização; • Cultura Corporal – Técnica e Tática; • Cultura Corporal e Lazer; • Cultura Corporal e Diversidade; • Cultura Corporal e Mídia.
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,
indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que
surgem no cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de
ensino/aprendizagem, pois devem transitar pelos Conteúdos Estruturantes e
específicos de modo a articulá-los o tempo todo.
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nesta
proposta, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes
propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação
Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos
capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal
consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a
comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃONo processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar
as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se
esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. Espera-
se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na disciplina
de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua
consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e
coletivos.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em
relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas
e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento
sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que
ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se
efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
Este é um conjunto de conteúdos básicos que a Secretaria Municipal de Educação
sistematizou a partir das Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental.
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais e necessários
para cada série da etapa final do Ensino Fundamental.
O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em
que se encontra e imprescindível para sua formação. O trabalho pedagógico com
tais conteúdos é responsabilidade do professor que poderá acrescentar outros
conteúdos, pois a tabela não deve ser tomada como um instrumento que engesse
o trabalho docente.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Não se trata de uma simples lista de conteúdos a serem trabalhados por série. Os
conjuntos indicam como esses conteúdos se articulam com os conteúdos
estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem
receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa proposta de seriação/
sequenciação de conteúdos básicos e, sem uma leitura atenta e aprofundada das
DCE, a compreensão desses conjuntos estará comprometida.
Além disso, os quadros de conteúdos básicos por série não substituem a proposta
pedagógica curricular, nem devem ser confundidos com uma concepção curricular
conteudista e imobilizadora.
Eles complementam e dão concretude às diretrizes curriculares Nacionais, pois
focam o trabalho pedagógico das disciplinas naquilo que as constitui como
conhecimento especializado e sistematizado, para que fique garantido, ao aluno,
uma formação conceitual de qualidade. O conjunto de conteúdos básicos auxiliará
a implementação da nossa proposta e a organização do Projeto Político
Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino.
No Plano de Trabalho Docente tais conteúdos serão abordados e, quando
necessário, desdobrados, considerando-se o necessário aprofundamento para a
série e nível. O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os
conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e
politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas diversas realidades
regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação cidadã.
O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a
expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular
construída nas discussões coletivas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
6º ANO / 5ª SÉRIECONTEUDOS ESTRUTURANTES Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos
Individuais
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem,
sua evolução, seu contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar
o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis
adaptações às regras.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno conheça dos esportes:
• o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;
• sua relação com jogos populares.
• seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Jogos cooperativos
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro
AVALIAÇÃO
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo
AVALIAÇÃO
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;
Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüencias de movimentos.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes
manifestações. Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos,
rolamento, parada de mão, roda) Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes
modalidades ginásticas. Pesquisar a Cultura do Circo. Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
AVALIAÇÃO
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;
Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: Saltar; Equilibrar; Rolar/Girar; Trepar; Balançar/Embalar; Malabares.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS Lutas de aproximação Capoeira
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Pesquisar a origem e histórico das lutas. Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as
lutas. Experimentar a vivência de jogos de oposição. Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e
golpes.
AVALIAÇÃO Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das
diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
7º ANO / 6ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos Individuais
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os
mesmos, no decorrer da história. Aprender as regras e os elementos básicos do esporte. Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o
sentido da competição esportiva.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.
Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.
Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e
brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte. Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos. Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
AVALIAÇÃO Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto
brasileiro. Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos,
brincadeiras e brinquedos. Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS Danças folclóricas Danças de rua Danças criativas Danças circulares
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos. Criação e adaptação de coreografias. Construção de instrumentos musicais
AVALIAÇÃO Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e
Maracatu; Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de
instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Ginástica
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCONTEÚDOS BÁSICOS Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral. Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos. Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense.
AVALIAÇÃO Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR); Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos; piruetas; equilíbrios.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS Lutas de aproximação Capoeira
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim
como suas mudanças no decorrer da história. Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos
característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas
AVALIAÇÃO Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos
básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos. Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos e dos jogos de oposição.
8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Coletivos Individuais
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte. Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade
corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas
AVALIAÇÃO Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço
de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.
Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e
brinquedos. Organização de Festivais. Elaboração de estratégias de jogo.
AVALIAÇÃO Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos,
adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro. Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,
brincadeiras e brinquedos.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS Danças criativas Danças circulares
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança. Análise dos elementos e técnicas de dança Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências
cômicas).
AVALIAÇÃO Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças. Montar pequenas composições coreográficas.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica. Vivência prática das posturas e elementos ginásticos. Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes
modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos
AVALIAÇÃO Manusear os diferentes elementos da GR como:
corda; fita; bola; maças; arco.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS Lutas com instrumento mediador Capoeira
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
Organização de Roda de capoeira Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos
direcionados à projeção e imobilização.
AVALIAÇÃO Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas. Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a
constituição, os ritos e os significados da roda. Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos Radicais
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Organização de festivais esportivos. Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos. Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas. Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e
confecção de diferentes tipos de tabelas. Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes
se desenvolveram.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Jogos e brincadeiras
CONTEÚDOS BÁSICOS Jogos de tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
Organização e criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
AVALIAÇÃO Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de
gincanas e R.P.G. Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos
seguintes elementos: Visão do jogo; Objetivo; O outro; Relação; Resultado; Conseqüência; Motivação.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS Danças criativas Danças circulares
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança. Organização de festivais de dança. Elementos e técnicas constituintes da dança.
AVALIAÇÃO Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas
danças e seu contexto histórico. Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de
deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.
Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Ginástica
CONTEÚDOS BÁSICOS Ginástica rítmica Ginástica geral Ginástica geral
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação
Física. Construção de coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e
acrobacias). Análise sobre o modismo relacionado à ginástica. Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas. Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
AVALIAÇÃO Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais. Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os
elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS Lutas com instrumento mediador Capoeira
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.
AVALIAÇÃO Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das
diferentes formas de lutas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOARTES
As pessoas sem imaginação estão sempre querendo que a arte sirva para alguma coisa. Servir. Prestar. [...] Dar lucro. Não enxergam que a arte [...] é a única chance que o homem tem de vivenciar a experiência de um mundo da liberdade, além da necessidade. (Paulo Leminski)
Por meio da arte o homem pode conseguir apreender a realidade, não só para suportá-la, mas, principalmente, para transformá-la, ou seja, para humanizá-la e, dialeticamente, humanizar-se.
(Maria Inês Hamann Peixoto)
A arte, em sentido lato, está presente desde os primórdios da humanidade, é uma
forma de trabalho criador. Pelo trabalho o ser humano transforma a natureza e a si,
pois, ao produzir a própria existência retirando da natureza o seu sustento,
gradativamente transforma os objetos naturais em ferramentas que lhe possibilitam
acelerar o processo de transformação do natural em humano. (FISCHER, 2002, p. 23).
Ao produzir os seus próprios objetos, o Homem teve que criar meios de expressão e
comunicação, palavras articuladas e diferenciadas para atender as necessidades de
organização e produção. Assim, o pensamento e a linguagem foram criados e
desenvolvidos no processo de trabalho, pelo qual os seres humanos passaram a ter
muito que dizer uns aos outros (FISCHER, 2002, p. 30). O homem transformou o
mundo e a si próprio pelo trabalho e, por ele, tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e
criar arte. Assim, em todas as culturas, constata-se a presença de maneiras diferentes
daquilo que hoje se denomina arte, tanto em objetos utilitários quanto nos ritualísticos,
muitos dos quais vieram a ser considerados objetos artísticos.
O ser humano produz, então, maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo
histórico e em cada sociedade. Por isso, é fundamental considerar as influências
sociais, políticas e econômicas sobre as relações entre os Homens e destes com os
objetos, para compreender a relatividade do valor estético, as diversas funções que a
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArte tem cumprido ao longo da história, bem como o modo de organização das
sociedades (PARANÁ, 1992, p. 149).
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações
socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram.
Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua
função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia;
ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria ou simplesmente proporcionar
prazer.
Nessa proposta serão abordadas as formas como a arte é compreendida no cotidiano
dos estabelecimentos de ensino e como as pessoas se defrontam com o problema de
conceituá-la. Tal abordagem conceitua que o ensino de Arte deve basear-se num
processo de reflexão sobre a finalidade da Educação, os objetivos específicos dessa
disciplina e a coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos
teóricos) e a metodologia proposta.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de
pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico a construção do conhecimento em Arte se efetiva na
relação entre o estético e o artístico, materializada nas representações artísticas.
Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e
articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do conhecimento em Arte Nas
aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica,
abordados por meio. do conhecimento estético e da produção artística, de maneira
crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões
cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e
injustiças. O sentido de cognição implica, não apenas o aspecto inteligível e racional,
mas também o emocional e o valorativo, de maneira a permitir a apreensão plena da
realidade (FARACO apud KUENZER, 2000).
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o
professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e
Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os
conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum
domínio. Pretende-se que está Proposta para a disciplina de Arte apontem aos
professores da área, formas efetivas de levar o aluno a apropriar-se do conhecimento
em arte, que produza novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos
artísticos quanto o próprio mundo. Nesse sentido, educar os alunos em arte é
possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além
das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das
possibilidades de fruição.
Sugere-se para a prática pedagógica, que o professor aborde, além da produção
pictórica de conhecimento universal e artistas consagrados, também formas e imagens
de diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas. Os conteúdos
devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o
professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem
como outras produções de caráter universal.
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA ARTES
Este é o conjunto de conteúdos básicos que a Secretaria Municipal de Educação
sistematizou a partir das Diretrizes Nacionais para o Ensino Fundamental. Entende-se
por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final
do Ensino Fundamental considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos
estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses
conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o
trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor. Nesse
conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser tomados
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOcomo ponto de partida para a organização do Projeto Político Pedagógico (PPP) das
Instituições de Ensino.
Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos nem
reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na
proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a
constitui como conhecimento especializado e sistematizado.
Esse conjunto indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os
conteúdos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teóricometodológica
devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados.
Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa seriação/ sequenciação de
conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é imprescindível para
compreensão do conjunto.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas, a
depender dos fundamentos que recebem de cada conteúdo estruturante. Quando
necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o
aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. O plano é o lugar da
criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão abordagens
contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido para os
alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua
formação cidadã.
O plano de trabalho docente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a expressão
singular e de autoria de cada professor, da concepção curricular construída nas
discussões coletivas. de forma seriada. Devido ao fato dessa disciplina ser composta
por quatro áreas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o
planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua
formação. A partir de sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação e
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOexperiências artísticas, será possível a abordagem de conteúdos das outras áreas
artísticas.
O fato da disciplina de Arte ser composta por áreas de formação implica uma
compreensão da relação que existe entre os diversos campos do conhecimento. Essa
compreensão é explicitada por KOSIK quando diz ―[...] quanto mais a ciência se
especializa e se diferencia, quanto maior o número de novos campos que ela descobre
e descreve, tanto mais transparente se torna a unidade material interna dos mais
diversos e mais afastados campos do real. [...] De outro lado, esta compreensão mais
profunda da unidade do real representa uma compreensão também mais profunda da
especificidade de cada campo do real e de cada fenômeno‖ (2002, p. 45).
Neste sentido, pode-se afirmar que apesar da divisão do currículo em disciplinas e da
existência de especializações no interior da disciplina de Arte, deve-se trabalhar na
busca da totalidade do conhecimento, pois a compreensão profunda da parte e sua
relação com as outras partes e a totalidade é o que possibilita uma real apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A formação do professor dará sustentação para elaboração do plano de trabalho e para
o desenvolvimento da prática docente, de modo a abordar outras áreas da disciplina de
Arte, bem como outras disciplinas do currículo.
O trabalho pedagógico com Arte na educação básica deve ser organizado como um
conjunto, de forma orgânica, tendo em vista a apropriação do conhecimento da
disciplina. Os conteúdos estão organizados de forma que compõem uma unidade. Para
isso foram selecionados enfoques a serem aprofundados em cada série para todas as
áreas.
Neste sentido, o trabalho no 6° ano / 5ª série é direcionado para a estrutura e
organização da Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries
seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7° ano / 6ª série
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOé importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano
do aluno; no 8° ano / 7ª série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na
sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos
tecnológicos na arte; no 9° ano / 8ª série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a
ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.
6º ANO / 5ª SÉRIE
Música
CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica, cromática Improvisação História da musica: Greco-Romana Oriental Ocidental Africana
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos:
A percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música,a audição de
diferentes ritmos e escalas musicais, a teoria da música, a produção e execução de
instrumentos rítmicos, bem como a prática coral e cânone rítmico e melódico.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
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Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua
relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e
harmônicos.
Artes - visuais
CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia... História da Arte: Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos:
O estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e
movimentos e períodos das artes visuais, a teoria das Artes Visuais e a produção de
trabalhos de artes visuais.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e
sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,
máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo. História do teatro: Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos:
O estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e
sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se
originaram, as teorias do teatro e as encenações.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação
com os movimentos artísticos nos quais se originaram. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais. Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Eixo Ponto de Apoio
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular História da dança Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas
origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o
aprofundamento dos conteúdos:
O estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos da dança, as teorias da dança
e a produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação
com o movimento artístico no qual se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
7º ANO / 6ª SÉRIE
Música
CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação História da musica:
Música popular e étnica (ocidental e oriental) ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno, a percepção do modo de fazer música, através de diferentes formas musicais, as teorias da música e a produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.
Artes - visuais
CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta... História da Arte:
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e baiana Renascimento Barroco
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno, a percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos, a teoria das Artes Visuais e a produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS Ação Espaço Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização. História do teatro: Teatro Popular Brasileiro e baiano Teatro Africano
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno, a percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis, as teorias do teatro e a produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das diferentes formas de representação presentes no
cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais,
presentes no cotidiano.
Dança CONTEÚDOS BÁSICOS
Movimento Corporal Tempo Espaço Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo)
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica História da dança
Dança Popular Brasileira e baiana Africana Indígena
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno, a percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada, as teorias da dança, a produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e
práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da
dança.
ANO / 7ª SÉRIE Música
CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista História da musica: Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃONesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte, a percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema, Vídeo, TV e Computador), as teorias sobre música e indústria cultural e a produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Artes - visuais
CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista... História da Arte:
Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte, a percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias, a teoria das artes visuais e mídias, a produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua
função social e ideológica de veiculação e consumo.
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das
artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
Gêneros: Rua e arena, Caracterização. História do teatro: Teatro Popular Brasileiro e baiano Teatro Africano
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno, a percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços disponíveis, as teorias do teatro e a produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das diferentes formas de representação presentes no
cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais,
presentes no cotidiano.
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO História da dança
Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte, a percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias, as teorias da dança de palco e em diferentes mídias e a produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e
consumo. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da
dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
9º ANO / 8ª SÉRIE Música
CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista História da musica:
Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social, a percepção dos modos de fazer
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOmúsica e sua função social, as teorias da Música e a produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música Engajada.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão da música como fator de transformação social. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua
realidade singular e social.
Artes - visuais
CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano... História da Arte:
Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social, a percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social, a teorias das Artes Visuais e a produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social.
Teatro
CONTEUDOS BÁSICOS
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino História do teatro: Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social, a percepção dos modos de fazer teatro e sua função social, teorias do teatro e a criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.
Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Dança
CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Kinesfera Ponto de Apoio Peso
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna História da dança
Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea
ABORDAGEM PEDAGÓGICA Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social, a percepção dos modos de fazer dança e sua função social, as teorias da dança e a produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação
social. Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua
realidade singular e social.
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS)
...aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente humanístico e não uma tarefa afeta às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa, emancipadora e democrática.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Henry A Giroux Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca. Segundo BAKHTIN (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.Conforme o teórico,
[...] o essencial na tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a forma linguística utilizada, mas compreendê-la num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa enunciação particular. Em suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não somente sua conformidade à norma. Em outros termos, o receptor, pertencente à mesma comunidade linguística, também considera a forma linguística utilizada como um signo variável e flexível e não como um sinal imutável e sempre idêntico a si mesmo. (BAKHTIN, 1992)
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua. Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido. As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais políticas econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.Busca-se, também, superar a ideia de que o objetivo de ensinar Língua Estrangeira na escola é apenas o linguístico ou, ainda, que o modelo de ensino dos Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação Básica. Tal aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOEstrangeira nas escolas de língua não tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da escola pública. Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão. Nesta Proposta, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. Desta forma, espera-se que o aluno: use a língua em situações de comunicação oral e escrita; vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social; tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país. Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na seleção de conteúdos específicos. Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas. Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOum contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social. Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola. CONTEUDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA ( INGLÊS) Este é o conjunto de conteúdos básicos que a Secretaria de Municipal de Educação sistematizou a partir das Diretrizes Nacionais para o Ensino fundamental Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor. Nesse conjunto, os conteúdos básicos estão apresentados por série e devem ser tomados como ponto de partida para a organização do Projeto Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino. Por serem conhecimentos fundamentais para a série, não podem ser suprimidos nem reduzidos, porém, o professor poderá acrescentar outros conteúdos básicos na proposta pedagógica, de modo a enriquecer o trabalho de sua disciplina naquilo que a constitui como conhecimento especializado e sistematizado.Esse conjunto indica, também, como os conteúdos básicos se articulam com os conteúdo estruturante da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica devem receber e, finalmente, a que expectativas de aprendizagem estão atrelados. Portanto, as Diretrizes Curriculares fundamentam essa seriação/sequenciação de conteúdos básicos e sua leitura atenta e aprofundada é imprescindível para compreensão do quadro.
No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diversas a depender dos fundamentos que recebem do conteúdo estruturante.Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. O plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação cidadã. O Plano de Trabalho
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃODocente é, portanto, o currículo em ação. Nele estará a expressão singular e de autoria, de cada professor, da concepção curricular construída nas discussões coletivas.
6º ANO / 5ª SÉRIECONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Pedagógico (PPP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Repetição proposital de palavras; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. ORALIDADE Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. ABORDAGEM TEÓRICO METODOLOGICA LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores,finalidade, época; Relacione o tema com o contexto atual; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral,] substantivo, etc. ORALIDADE Espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente suas ideias com clareza, coerência,mesmo que na língua materna.; Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; Respeite os turnos de fala.
7º ANO / 6ª SÉRIECONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Pedagógico (PPP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Informações explícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. ORALIDADE Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica. ABORDAGEM TEORICO METODOLÓGICA LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também
o léxico; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões sobre tema e intenções; Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas,e outros; Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Acompanhe a produção do texto; Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das
ideias, dos elementos que compõe o gênero; Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos. ORALIDADE É importante que o professor: Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos; Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as Marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal; Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos, etc. AVALIAÇÃO LEITURA Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto; Localize informações explícitas; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Perceba o ambiente no que circula o gênero; Identifique a ideia principal do texto; Identifique o tema; Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA Espera-se que o aluno: Expresse suas ideias com clareza; Elabore textos atendendo:
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc. ORALIDADE Espera-se que o aluno:
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); Apresente suas idéias com clareza; Compreenda os argumentos no discurso do outro; Organize a sequência de sua fala; Respeite os turnos de fala; Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; o Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário
em língua materna. 8º ANO / 7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita,oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da Instituição de Ensino e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
Semântica: Operadores argumentativos; Ambiguidade; Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; Expressões que denotam ironia e humor no texto.. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Concordância verbal e nominal; Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA LEITURA É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade,
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto; Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras
e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOESCRITA É importante que o professor: Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade; Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; Acompanhe a produção do texto; Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das
ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);
Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE É importante que o professor: Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal; Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extra-linguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
AVALIAÇÃO LEITURA Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto; Localize informações explícitas e implícitas no texto; Posicione-se argumentativamente; Amplie seu horizonte de expectativas; Amplie seu léxico; Perceba do ambiente no qual circula o gênero; Identifique a ideia principal do texto; Analise as intenções do autor; Identifique o tema; Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e denotativo; Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
ESCRITA Espera-se que o aluno:
Expresse suas ideias com clareza; Elabore textos atendendo: Às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); À continuidade temática; Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Utilize de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função
do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo,
bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE Espera-se que o aluno:
Espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
Apresente ideias com clareza; Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Compreenda os argumentos no discurso do outro; Exponha seus argumentos; Organize a sequência da fala; Respeite os turnos de fala; Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações
e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc, mesmo que em
língua materna; Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem, entre outro 9º ANO / 8ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho com as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Pedagógico (PPP), com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOLEITURA
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de linguagem.
Léxico. ESCRITA
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem
Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
ABORGAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICALEITURA
É importante que o professor: Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; Considere os conhecimentos prévios dos alunos; Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e
outros; Relacione o tema com o contexto atual; Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;
Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;
Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
ESCRITA É importante que o professor: Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor,
intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;
Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; Acompanhe a produção do texto; Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das
ideias, dos elementos que compõe o gênero; Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos. ORALIDADE
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO É importante que o professor: Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto;
Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal; Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extra-linguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
AVALIAÇÃO LEITURA Espera-se do aluno:
Realização de leitura compreensiva do texto; Localização de informações explícitas e implícitas no texto; Posicionamento argumentativo; Ampliação do horizonte de expectativas; Ampliação do léxico; Percepção do ambiente no qual circula o gênero; Identificação da idéia principal do texto; Análise das intenções do autor; Identificação do tema; Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ ou
expressões no sentido conotativo e denotativo. ESCRITA Espera-se do aluno:
Expressão de ideias com clareza; Elaboração de textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática; Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal; Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc; Utilização adequada de recursos lingüísticas como: pontuação, uso e
função do artigo, pronome, substantivo, etc. Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo,
bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADEEspera-se do aluno:
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/
informal); Apresentação de ideias com clareza; Compreensão de argumentos no discurso do outro; Exposição objetiva de
argumentos; Organização da sequência da fala; Respeito aos turnos de fala; Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna; Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, filmes, etc.
ANEXO I - INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
As considerações acerca do direito à educação Inclusiva para todas as crianças, mesmo antes da escolaridade obrigatória, são recentes na realidade brasileira. No ECA( Lei nº 8069, de 1990), em seu cap. 4 que trata do direito à educação, à cultura, a esporte e ao lazer, esta explicitado no art. 53: “ A criança e o adolescente, tem direito à educação visando ao pleno desenvolvimento da sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho assegurando-lhes: I- igualdade de condições para o acesso e permanência na escola(...) III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino”.
Atualmente temos o desafio de ampliar o significado da inclusão e, para isso, temos que nos dar conta das nossas praticas excludentes no dia a dia. Com certeza, estas não ficam restritas às pessoas e crianças com necessidades educativas especiais, mas se estendem às chamadas “minorias”, como as comunidades afrodescendentes e do campo. Esse significado ampliado da inclusão implica compreender que em nossa sociedade o contexto e as condições de vida das pessoas não são iguais, o que exige o reconhecimento da diversidade e das contradições presentes na sociedade. Nesse sentido, o contexto educativo tem sido instigado a refletir criticamente sobre a diversidade cultural, a fim de criar condições para uma educação de qualidade a todas as crianças e suas famílias.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva o movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOtodos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de eqüidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo:
Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior;
Atendimento educacional especializado; Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino; Formação de professores para o atendimento educacional especializado e
demais profissionais da educação para a inclusão escolar; Participação da família e da comunidade; Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos,
nos transportes, na comunicação e informação; e Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
ALUNOS ATENDIDOS PELA EDUCAÇÃO ESPECIALPor muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial, organizada de forma paralela à educação comum, seria a forma mais apropriada para o atendimento de alunos que apresentavam deficiência ou que não se adequassem à estrutura rígida dos sistemas de ensino. Essa concepção exerceu impacto duradouro na história da educação especial, resultando em práticas que enfatizavam os aspectos relacionados à deficiência, em contraposição à sua dimensão pedagógica. O desenvolvimento de estudos no campo da educação e dos direitos humanos vêm modificando os conceitos, as legislações, as práticas educacionais e de gestão, indicando a necessidade de se promover uma reestruturação das escolas de ensino regular e da educação especial.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOEm 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, tendo como princípio orientador que ―as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras‖ (BRASIL, 2006, p.330)
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica das Instituições de Ensino regulares, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos.
A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades desses alunos no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas. Os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e uso de classificações devem ser contextualizados, não se esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Considera-se que as pessoas se modificam continuamente, transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, reforçando a importância dos ambientes heterogêneos para a promoção da aprendizagem de todos os alunos.
A partir dessa conceituação, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃODiretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação InclusivaA educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. O atendimento educacional especializado é acompanhado por meio de instrumentos que possibilitem monitoramento e avaliação da oferta realizada nas escolas da rede pública e nos centros de atendimento educacional especializados, públicos ou conveniados. Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino. Deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional.
Para o ingresso dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação bilíngüe – Língua Portuguesa/Libras desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado para esses alunos é ofertado tanto na modalidade oral e escrita quanto na língua de sinais. Devido à diferença lingüística, orienta-se que o aluno surdo esteja com outros surdos em turmas comuns na escola regular.
O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais, da Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, do sistema Braille, do Soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOprodução de materiais didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia assistiva e outros.
A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns alunos podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia assistiva como uma prática cotidiana.
Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras e guia-intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.
Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado, aprofunda o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação especial.
Para assegurar a intersetorialidade na implementação das políticas públicas a formação deve contemplar conhecimentos de gestão de sistema educacional inclusivo, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à acessibilidade arquitetônica, aos atendimentos de saúde, à promoção de ações de assistência social, trabalho e justiça.
Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos. A acessibilidade deve ser assegurada mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação – incluindo instalações, equipamentos e mobiliários – e nos transportes escolares, bem como as barreiras nas comunicações e informações.
Esse tema é essencial na elaboração e implementação e avaliação do PPP para o Ensino Fundamental, mesmo não sendo ele exigido como elemento constitutivo de um PPP.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOVale ressaltar que, pela complexidade do assunto não pretendemos tratá-lo em sua totalidade. Assim, destacamos a necessidade de que os profissionais do Ensino Fundamental busquem constantemente fontes e subsídios para realizar uma educação que atenda os princípios inclusivos, os quais visam romper com o modelo elitista das instituições educativas, partindo do reconhecimento do direito igualitário de todas as crianças de aprender valorizando as diferenças como processo e como meta do aprendizado.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é a identidade de uma Instituição de Ensino, no nosso caso, de uma Instituição de Ensino Fundamental. Pode-se dizer que o PPP é o “retrato” de uma determinada escola, é o retrato de seus educadores, das crianças, adolescentes e jovens, de suas famílias e da comunidade que a frequenta. Revela seu contexto, sua história, seus sonhos, seus desejos, suas crenças, seus valores, suas concepções e, a partir disso, os princípios e diretrizes que orientam sua ação de cuidar e interagir com os educandos. Revela suas formas de organização, planejamento, avaliação, suas articulações, suas dificuldades, seus problemas e a forma de superá-las. Uma vez que o processo de constituição de identidades é dinâmico, o PPP de uma instituição esta sempre num movimento de construção e reconstrução.
Neste sentido, um documento de PPP, refere-se à sistematização, através de alguma forma de registro de todos os aspectos que constituem a identidade de uma instituição educativa. É, por assim dizer:
Um documento que situa o contexto desta instituição, traz sua história, os sonhos, as expectativas, as crenças, os valores de todos aqueles envolvidos no trabalho que ali se desenvolve.
Um documento que explicita esses propósitos através da definição de objetivos e metas, e que para concretizá-los prevê formas de organização e gestão no trabalho de cuidar e interagir na práxis educacional, o qual deve está estreitamente relacionados ao regimento da instituição.
Um documento de compromisso, uma vez que sua elaboração prevê não somente o envolvimento das crianças, dos adolescentes, dos jovens, dos profissionais da educação e do magistério, mas a participação dos demais profissionais que ali atuam (Agentes Comunitários de Saúde, Médicos do PSF, Assistentes Sociais, Psicólogos, Policiais, etc.), da família e da comunidade.
Embora a elaboração do PPP seja uma exigência legal e haja um reconhecimento quanto á sua importância muitas escolas ainda não a sistematizaram num documento. Em algumas instituições há apenas um planejamento anual elaborado pela equipe pedagógica do qual muitas vezes, o professor não participou. Em outras, não há nem mesmo esse planejamento mais organizado.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃONo entanto, mesmo não existindo o documento, os professores imprimem as suas crenças e seu modo de agir no cotidiano do trabalho. Isto é, a partir do documento que a equipe pedagógica elaborou, ou mesmo a partir de suas experiências, o professor planeja o seu dia a dia de acordo com as necessidades de seus educandos.
Isso nos leva a pensar que, na verdade, já existem ― PPPs em andamento nas escolas, que se concretizam na forma como os sujeitos organizam os espaços, o tempo, a interação com os educandos, as atividades, bem como na escolha e formação dos conteúdos que serão aplicados pelos professores, porem, dissociados do planejamento coletivo voltado para a realidade local, de modo que as relações estabelecidas com os educandos, com as famílias, e com a comunidade não partem da perspectiva e de estratégias construídas coletivamente e com o intuito de imprimir qualidade a práxis e na tentativa de resolver os problemas e dificuldades, mitigando os conflitos e alcançando as expectativas esperadas.
Enfim, essa tentativa consciente de organização do trabalho, envolvendo os professores, a direção e a coordenação, as famílias e até mesmo os alunos, oportuniza a definição deuma identidade própria para a Instituição de Ensino, estabelecendo-se uma unidade de propósitos e a criação de referencias que orientarão sistematicamente a ação educativa.
Mas, o que é necessário considerar para a produção do PPP? As Instituições de Ensino, ao se organizarem para a elaboração dos seus PPPs, não podem, por um lado, perder de vista a história que as constituiu, com todos os seus acúmulos, avanços e dificuldades; por outro, não podem deixar de considerar as normas emanadas do poder publico, fruto de uma história de luta e reivindicações de diferentes grupos da sociedade civil organizada. Essas instituições devem também se orientar pelas determinações contidas na regulamentação da Educação Básica emanadas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e estruturadas em suas peculiaridades locais pelo Conselho Municipal de Educação - CME.
Além destas, outras referências devem ser buscadas tendo em vista as escolhas filosóficas e pedagógicas de cada instituição. Assim, os avanços do conhecimento cientifico na área precisam ser considerados. Subsídios podem também ser buscados em documentos ou em experiências bem sucedidas.
Falar em condições de produção significa afirmar que o PPP será elaborado pelo coletivo para o coletivo e com o coletivo, tendo em vista o objetivo da melhoria da qualidade da educação oferecida pela instituição de ensino. Dessa forma, é indispensável buscar responder às seguintes questões:
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOQual é o seu objetivo? Para que, na realidade esta sendo elaborado este documento: apenas para cumprir uma determinação legal ou para sistematizar e organizar uma pratica em andamento?
A quem se destina? O documento é elaborado apenas para aqueles responsáveis pelo credenciamento e autorização da instituição ou tem como interlocutores todos aqueles envolvidos nas ações de educar/ cuidar as crianças que freqüentam? Por quem é elaborado? Sua elaboração é tarefa apenas dos especialistas e dirigentes da instituição ou prevê o envolvimento dos professores e outros profissionais da escola, da família, dos educandos, da comunidade e de todos os parceiros que a instituição de ensino possa arregimentar?
Que tipo de documento será elaborado? Um documento burocrático que se utiliza apenas dos itens apontados na regulamentação como um roteiro a ser seguido e que funcionará apenas como um cartão de visita da instituição ou instrumento de trabalho que dialogará com a prática cotidiana e os anseios educativos dos diversos parceiros na educação no intuito da melhoria da qualidade da educação?
Como será elaborado esse documento? Algumas pessoas da escola, serão designadas para elaborar o documento em seus horários de folga, fora da instituição, ou a escola organizar-se-á criando canais de participação. Logicamente de forma diferenciada para cada seguimento envolvido, e definindo espaços e tempos para desenvolver esse trabalho?
Acreditamos que, após essa discussão em torno do conceito de PPP e das reflexões sobre as condições de sua produção, podemos sistematizar alguns princípios que devem nortear sua elaboração, implementação e avaliação:
Unidade: porque, respeitando a diversidade de idéias e praticas, que ali de desenvolvem, o trabalho numa instituição de ensino deve buscar uma unidade de concepções e de formas de conduzir o trabalho, deve construir referencias que possam ser utilizadas por todos os envolvidos nessa ação educativa – professores, coordenadores, dirigentes, outros profissionais, alunos, pais e comunidades.
Sistematicidade: porque essas referências devem orientar sistematicamente o cotidiano das instituições, ao invés de se utilizar, para cada momento ou para cada resolução de problema uma referencia diferente.
Consciência: porque é um trabalho profissional para o qual é fundamental a consciência em relação ao que, como e para que se faz. Necessidade: porque as pessoas envolvidas apenas sentir-se-ão motivadas a participar a partir da percepção da necessidade de elaboração de um documento que possibilite a criação de referências comuns, que orientarão uma ação educativa mais consciente e intencional.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOParticipação/ Envolvimento: porque todos aqueles que compõem o coletivo da instituição de ensino precisam se sentir sujeitos da construção do PPP, ao invés de se colocarem como meros destinatários de outros PPPs elaborados em outras instâncias.
Compromisso: porque aqueles que participam de sua elaboração, devem se comprometer com a implementação das questões registradas, avaliando-as continuamente.
Contextualização: porque diz respeito a uma escola específica, situada em uma determinada realidade, envolvendo crianças, famílias e profissionais concretos.
Consistência: porque é um trabalho fundamentado, não apenas, nas crenças e experiências daqueles envolvidos na escola, mas também nas definições legais e nos conhecimentos produzidos, na sociologia, psicologia, antropologia, pedagogia, saúde, entre outras.
Coerência: porque a busca de qualidade em um trabalho educativo prevê que as praticas conduzidas no cotidiano da escola traduzam de fato as concepções, os princípios, e as finalidades que orientam a PPP, ou seja, que haja harmonia e nexo entre o que se acredita e o que se faz. Dinamismo/Provisoriedade: porque o PPP de uma instituição é provisório, estando sempre num movimento de construção e reconstrução.
ANEXO II - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - ORIENTAÇÕES
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA - BASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
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ORIENTAÇÃO PARA A (RE) ELABORAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DAS INSTITUIÇÕES DE
ENSINO FUNDAMENTAL
CARINHANHA-BA2011
APRESENTAÇÃOO Projeto Político Pedagógico (PPP) é a identidade de uma Instituição de Ensino, no nosso caso, de uma Instituição de Ensino Fundamental. Pode-se dizer que o PPP é o “retrato” de uma determinada escola, é o retrato de seus educadores, das crianças, adolescentes e jovens, de suas famílias e da comunidade que a frequenta. Revela seu contexto, sua história, seus sonhos, seus desejos, suas crenças, seus valores, suas concepções e, a partir disso, os princípios e diretrizes que orientam sua ação de cuidar e interagir com os educandos. Revela suas formas de organização, planejamento, avaliação, suas articulações, suas dificuldades, seus problemas e a forma de superá-las. Uma vez que o processo de constituição de identidades é dinâmico, o PPP de uma instituição esta sempre num movimento de construção e reconstrução. Neste sentido, um documento de PPP, refere-se à sistematização, através de alguma forma de registro de todos os aspectos que constituem a identidade de uma instituição educativa. É, por assim dizer: Um documento que situa o contexto desta instituição, traz sua história, os
sonhos, as expectativas, as crenças, os valores de todos aqueles envolvidos no trabalho que ali se desenvolve.
Um documento que explicita esses propósitos através da definição de objetivos e metas, e que para concretizá-los prevê formas de organização e gestão no trabalho de cuidar e interagir na práxis educacional, o qual deve está estreitamente relacionados ao regimento da instituição.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Um documento de compromisso, uma vez que sua elaboração prevê não
somente o envolvimento das crianças, dos adolescentes, dos jovens, dos profissionais da educação e do magistério, mas a participação dos demais profissionais que ali atuam (Agentes Comunitários de Saúde, Médicos do PSF, Assistentes Sociais, Psicólogos, Policiais, etc.), da família e da comunidade.
Embora a elaboração do PPP seja uma exigência legal e haja um reconhecimento quanto á sua importância muitas escolas ainda não a sistematizaram num documento. Em algumas instituições há apenas um planejamento anual elaborado pela equipe pedagógica do qual muitas vezes, o professor não participou. Em outras, não há nem mesmo esse planejamento mais organizado.
No entanto, mesmo não existindo o documento, os professores imprimem as suas crenças e seu modo de agir no cotidiano do trabalho. Isto é, a partir do documento que a equipe pedagógica elaborou, ou mesmo a partir de suas experiências, o professor planeja o seu dia a dia de acordo com as necessidades de seus educandos.
Isso nos leva a pensar que, na verdade, já existem ― PPPs em andamento nas escolas, que se concretizam na forma como os sujeitos organizam os espaços, o tempo, a interação com os educandos, as atividades, bem como na escolha e formação dos conteúdos que serão aplicados pelos professores, porem, dissociados do planejamento coletivo voltado para a realidade local, de modo que as relações estabelecidas com os educandos, com as famílias, e com a comunidade não partem da perspectiva e de estratégias construídas coletivamente e com o intuito de imprimir qualidade a práxis e na tentativa de resolver os problemas e dificuldades, mitigando os conflitos e alcançando as expectativas esperadas.
Enfim, essa tentativa consciente de organização do trabalho, envolvendo os professores, a direção e a coordenação, as famílias e até mesmo os alunos, oportuniza a definição de uma identidade própria para a Instituição de Ensino, estabelecendo-se uma unidade de propósitos e a criação de referencias que orientarão sistematicamente a ação educativa.
Mas, o que é necessário considerar para a produção do PPP?
As Instituições de Ensino, ao se organizarem para a elaboração dos seus PPPs, não podem, por um lado, perder de vista a história que as constituiu, com todos os seus acúmulos, avanços e dificuldades; por outro, não podem deixar de considerar as normas emanadas do poder publico, fruto de uma história de luta e reivindicações de diferentes grupos da sociedade civil organizada. Essas instituições devem também se orientar pelas determinações contidas na regulamentação da Educação Básica emanadas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e estruturadas em suas peculiaridades locais pelo Conselho Municipal de Educação - CME.
Além destas, outras referências devem ser buscadas tendo em vista as escolhas filosóficas e pedagógicas de cada instituição. Assim, os avanços do conhecimento
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOcientifico na área precisam ser considerados. Subsídios podem também ser buscados em documentos ou em experiências bem sucedidas.
Falar em condições de produção significa afirmar que o PPP será elaborado pelo coletivo para o coletivo e com o coletivo, tendo em vista o objetivo da melhoria da qualidade da educação oferecida pela instituição de ensino. Dessa forma, é indispensável buscar responder às seguintes questões: Qual é o seu objetivo? Para que, na realidade esta sendo elaborado este
documento: apenas para cumprir uma determinação legal ou para sistematizar e organizar uma pratica em andamento?
A quem se destina? O documento é elaborado apenas para aqueles responsáveis pelo credenciamento e autorização da instituição ou tem como interlocutores todos aqueles envolvidos nas ações de educar/ cuidar as crianças que freqüentam?
Por quem é elaborado? Sua elaboração é tarefa apenas dos especialistas e dirigentes da instituição ou prevê o envolvimento dos professores e outros profissionais da escola, da família, dos educandos, da comunidade e de todos os parceiros que a instituição de ensino possa arregimentar? Que tipo de documento será elaborado? Um documento burocrático que se utiliza apenas dos itens apontados na regulamentação como um roteiro a ser seguido e que funcionará apenas como um cartão de visita da instituição ou instrumento de trabalho que dialogará com a prática cotidiana e os anseios educativos dos diversos parceiros na educação no intuito da melhoria da qualidade da educação?
Como será elaborado esse documento? Algumas pessoas da escola, serão designadas para elaborar o documento em seus horários de folga, fora da instituição, ou a escola organizar-se-á criando canais de participação. Logicamente de forma diferenciada para cada seguimento envolvido, e definindo espaços e tempos para desenvolver esse trabalho?
Acreditamos que, após essa discussão em torno do conceito de PPP e das reflexões sobre as condições de sua produção, podemos sistematizar alguns princípios que devem nortear sua elaboração, implementação e avaliação: Unidade: porque, respeitando a diversidade de idéias e praticas, que ali de
desenvolvem, o trabalho numa instituição de ensino deve buscar uma unidade de concepções e de formas de conduzir o trabalho, deve construir referencias que de possam ser utilizadas por todos os envolvidos nessa ação educativa – professores, coordenadores, dirigentes, outros profissionais, alunos, pais e comunidades.
Sistematicidade: porque essas referências devem orientar sistematicamente o cotidiano das instituições, ao invés de se utilizar, para cada momento ou para cada resolução de problema uma referencia diferente.
Consciência: porque é um trabalho profissional para o qual é fundamental a consciência em relação ao que, como e para que se faz.
Necessidade: porque as pessoas envolvidas apenas sentir-se-ão motivadas a participar a partir da percepção da necessidade de elaboração de
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOum documento que possibilite a criação de referências comuns, que orientarão uma ação educativa mais consciente e intencional.
Participação/ Envolvimento: porque todos aqueles que compõem o coletivo da instituição de ensino precisam se sentir sujeitos da construção do PPP, ao invés de se colocarem como meros destinatários de outros PPPs elaborados em outras instâncias.
Compromisso: porque aqueles que participam de sua elaboração, devem se comprometer com a implementação das questões registradas, avaliando-as continuamente.
Contextualização: porque diz respeito a uma escola específica, situada em uma determinada realidade, envolvendo crianças, famílias e profissionais concretos. Consistência: porque é um trabalho fundamentado, não apenas, nas crenças e experiências daqueles envolvidos na escola, mas também nas definições legais e nos conhecimentos produzidos, na sociologia, psicologia, antropologia, pedagogia, saúde, entre outras.
ELEMENTOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOExistem alguns elementos fundamentais a serem considerados na elaboração de um PPP. Entretanto, para não correr o risco de elaborar um documento burocrático, apenas para atender às normas, é fundamental que cada escola organize a estrutura do seu PPPe nele, deve-se levar em conta os itens que aqui serão abordados e outros que julgar pertinentes, prevendo uma articulação coerente entre si. Ao elaborar o seu PPP, as instituições de ensino deverão explicitar: I. As concepções de infância, de desenvolvimento humano e de ensino e aprendizagem. II. As características e as expectativas da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere. III. Explicitação de finalidades e objetivos IV. A descrição do espaço físico, instalações e equipamentos. V. Seleção e organização dos conteúdos, conhecimentos e atividades no trabalho pedagógico. VI. Gestão escolar expressa através de princípios democráticos e de forma colegiada VII. A avaliação do desenvolvimento integral do aluno. VIII. A avaliação institucional IX. A formação continuada dos profissionais da instituição Precisamos, além disso, situar o contexto onde se desenvolve o PPP: A quem essa PPP se destina? Quem são e como são os alunos e as
famílias com as quais a instituição trabalha? Quais as condições de vida, de trabalho, qual a profissão dos pais, os
costumes, tradições da comunidade, músicas, danças, brincadeiras, formas de lazer, religião?
Quem são as pessoas que trabalham na escola? Quais as características gerais e condições concretas de funcionamento da instituição?
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOEsses dados não devem servir apenas para figurar na proposta, mas para serem utilizados e considerados durante a sua elaboração. Precisamos, ainda, situar as concepções norteadoras do PPP, isto é, os fundamentos e as crenças que a norteiam. Significa explicitar as formas de organizar: Os eixos de trabalho e conteúdos a serem trabalhados; As atividades e metodologia(s) de trabalho; Os tempos Os espaços, equipamentos e materiais; Os alunos e seus agrupamentos, inclusive aquelas com necessidades
especiais; O planejamento, avaliação e instrumentos que viabilizam essas ações. As condições de trabalho dos profissionais e seus processos de formação. O trabalho com a família e com a comunidade; A gestão e a avaliação institucional As articulações com a Educação Infantil. I. As concepções da infância, desenvolvimento humano e ensino aprendizagem.O fato de muitas vezes não haver coerência entre os fundamentos explicitados no PPP e as praticas realizadas nas escolas revelam de alguma forma, que as concepções, não são suficientemente consistentes ou que não são realmente compartilhadas pelos professores e demais profissionais. Ou ainda que, não se tornaram significativas para esses sujeitos. Este é um aspecto que requer a reflexão de todos dada a importância desta relação, pois é a forma como vemos e entendemos as questões relativas ao processo de educação dos alunos que dirigem nossas ações. As concepções são “o ponto de partida” de uma proposta e devem se refletir na organização do trabalho e nas ações educativas realizadas. Assim, antes de qualquer outro aspecto, precisamos esclarecer para nos mesmos e para os interlocutores do PPP o que entendemos por infância e como percebemos os educandos nessa faixa etária. Não há uma concepção única de infância, há sim uma diversidade de concepções que influenciam a forma como cada sociedade, comunidade ou grupo se relaciona com suas crianças, o que torna importante a busca de uma maior compreensão desfaz concepções. Visando contribuir para elaboração deste item do PPP, problematizamos as considerações aqui desenvolvidas propondo as seguintes questões relativas às concepções e fundamentos:
Que crenças e valores norteiam o trabalho que realizamos na instituição? Que visão de sociedade, de ser humano, de criança, de desenvolvimento/ aprendizagem, de educação temos e compartilhamos?
De que modo percebemos os alunos que freqüentam a instituição? Somos capazes de compreender e atender as suas especificidades enquanto grupo e enquanto sujeitos, com suas identidades próprias?
Sabemos o significado de ser criança para a comunidade que freqüenta a instituição? Conseguimos contemplar em nosso trabalho cotidiano o contexto da origem dos alunos? Como isso ocorre?
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Qual é o nosso ideal de homem, (ser humano) e de sociedade? Como, no cotidiano educativo nos mostramos atentos aos interesses dos
alunos, as suas expressões, aos significados que eles dão para os objetos e situações? Como instigamos a curiosidade, a busca pelo conhecimento e à capacidade critica deles?
Nossas concepções são coerentes com os princípios preconizados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental ? São coerentes entre si?
Que fundamentos teóricos embasam nossas crenças, valores e concepções, portanto nossa pratica, e que serão explicitados no PPP?
Por que fizemos as opções por tais fundamentos e não por outros? De que outros conhecimentos teóricos nossa equipe necessita para melhor compreender e explicitar a ação pedagógica?
Nossas concepções e fundamentos teóricos apresentam coerência com os objetivos e finalidades estabelecidos? Nossas concepções e fundamentos teóricos são coerentes com as condições reais de implementação do PPP?
Nossas concepções e fundamentos teóricos, bem como nossa pratica asseguram uma formação integral para todas os alunos sem os riscos de incorremos em tratamento discriminatório e preconceituoso?
As concepções e fundamentos teóricos que embasam nosso discurso são coerentes com a nossa prática ou estão desconexos entre si? Na prática cotidiana, nossas atitudes com os alunos e seus familiares, na organização e dinâmica do trabalho, refletem as concepções que elegemos ou se mostram em desacordo com as mesmas?
II. As características e as expectativas da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere. Conhecer as famílias e os diferentes segmentos da comunidade da qual a instituição faz parte, permite antever e planejar que relações são importantes e como desenvolver formas de colaboração entre os mesmos. O conhecimento sobre a situação socioeconômica e cultural das famílias e da comunidade também influenciam nas decisões e na organização dos diferentes modos de compartilhamentos, dos espaços e das ações conjuntas. É importante considerar que conhecer ― as características e as expectativas da população a ser atendidas e da comunidade a qual se insere‖ não se resume a descrever a ocupação, as condições socioeconômicas, o grau de instrução das famílias, os serviços existentes, as benfeitorias publicas e outros aspectos da comunidade. Um cuidado importante ao desenvolver esse item como elemento constitutivo do PPP da instituição é não incorrer em julgamentos que acabam por responsabilizar as famílias pelas dificuldades e mazelas sociais nas quais se encontram, ou vê-las como incapazes, imobilizadas diante das injustiças sociais. Estes julgamentos destituem delas a possibilidade de serem parceiras, corresponsáveis pelo trabalho
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOde educação e pelo cuidado de seus filhos, seja por serem culpadas, ou por serem vitimas, tão ou mais carentes que os próprios educandos. É essencial também que a escola conheça cada aluno, as oportunidades que lhe são oferecidas fora deste contexto e as que não o são, suas necessidades e preferências, os conhecimentos e as habilidades que ela já construiu nas suas interações sociais. A partir das considerações tecidas, propomos as seguintes questões que podem contribuir na elaboração deste item do PPP, relativo à explicitação das características e expectativa da população atendida e da comunidade:
O que conhecemos sobre os modos de vida dos alunos que educamos na escola?
Como são as famílias dos nossos alunos? Quais são suas condições de vida?
Quais são suas dificuldades? O que conhecemos sobre a comunidade na qual nossa instituição esta
inserida? Quais são os costumes, tradições culturais, etnias, religiões presentes nesta localidade?
Como o conhecimento sobre as crianças, suas famílias e a comunidade é levado em conta no trabalho desenvolvido na escola?
O que conhecemos sobre as pessoas que trabalham na instituição? Quais são suas expectativas pessoais e profissionais? O que desejam para os alunos com as quais trabalham?
Temos interesse e possibilidade de utilizar, os espaços da comunidade? Como viabilizamos isso?
Que outras instituições (culturais, de saúde e de lazer) contribuem ou poderiam contribuir com a nossa instituição? Que parcerias são ou podem ser feitas?
Como criamos e consolidamos mecanismos de parcerias com as famílias? III. Explicitação de finalidades e objetivos
Entendemos ser de fundamental importância contextualizar e incluir a explicitação de finalidades e objetivos no PPP, uma vez que este constiuir-se-á nos propósitos que irão direcionar todas as ações na escola. São as finalidades e objetivos que traduzirão em metas de trabalho as concepções explicitadas nos itens I, bem como as expectativas da população atendida em cada contexto especifico. Neste sentido podem auxiliar na explicitação das finalidades e objetivos do nosso trabalho na escola, as seguintes questões:
Considerando as demandas do mundo em que vivemos, as necessidades e os interesses dos alunos, de suas famílias e das comunidades em que estão inseridas, que alunos queremos formar? Que valores queremos perpetuar? Para que transformações sociais queremos contribuir?
De que conhecimento queremos que os alunos com as quais trabalhamos se apropriem? O que queremos que os alunos aprendam?
Em que aspectos queremos que os alunos se desenvolvam?
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOIV. A descrição do espaço físico, instalações e equipamentosA questão aqui colocada tem duas vertentes, uma mais institucional e outra mais pertinente ao cotidiano e às praticas pedagógicas. A primeira diz respeito à descrição dos aspectos materiais do espaço, as instalações e os equipamentos disponíveis para a efetivação do trabalho nas Instituições de Ensino. O espaço e o PPP não podem ser pensados separadamente, pois as condições, o uso e a ocupação do espaço possibilitam ou impedem determinadas aprendizagens. O espaço educa. O modo como ele é organizado, revela a ideia, a concepção educativa daqueles profissionais, a imagem de alunos que eles tem; ou seja, o espaço revela a cultura sobre infância que os adultos que o organizam compartilham.
ANEXO III - PROPOSTA DE REGIMENTO ESCOLAR
PROPOSTA DE REGIMENTO ESCOLAR
PARA INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E
DO ENSINO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
FUNDAMENTAL DO SISTEMA MUNICIPAL
COMPATIBILIZADA COM A RESOLUÇÃO CNE/CEB
Nº 07/2010 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2010
TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente Regimento Escolar, calcado nos termos do Art. 88, parágrafo 1º da Lei Federal n.º9394/96, define a estrutura e o funcionamento da (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), integrante do Sistema Ensino do Município ( colocar nome do Município), Estado do(a) (colocar nome do Estado, criada e mantida pelo Poder Público Municipal, observadas as disposições na legislação complementar existente, .
Art. 2º - A (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), Instituição de (colocar modalidades oferecidas pela escolar), têm sua estrutura administrativa, didática e disciplinar definida neste Regimento, submetido a plenária geral constituída pelos segmentos da comunidade Escolar, convocada por meio de Edital Público, conforme dispõe a legislação.
Art. 3º - Todas as extensões de acordo com a modalidade de ensino oferecida que se lhes acrescentem, em face da expansão desta Instituição de Ensino, obedecerão ao que este Regimento prevê.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 4º - A (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), Instituição de (colocar modalidades oferecidas pela escola), está localizada no (Campo ou Cidade) do Município (Colocar nome do Município e Unidade da Federação), tendo em suas especificidades e raio de atuação que abrange as (Comunidades, conjuntos residenciais, Bairros, etc) ( colocar nomes das comunidades de onde são advindos os educandos (alunos) matriculados na Instituição de ensino:
Art. 5º - Constitui-se base legal deste Regimento Escolar:I - Lei Federal 9394/96 e demais legislação pertinente;II - Resoluções e Pareceres dos Conselhos Nacional e Municipal de Educação;III - Leis e Atos normativos complementares, aplicáveis à educação
Art. 6º - Todos os atos praticados pela (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na forma Regimental.
TÍTULO IIDOS OBJETIVOS E FINALIDADES
Art. 7º - A (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP) têm como objetivo geral a formação básica do cidadão devendo proporcionar ao educando educação inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, bem como o seu pleno desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e deve processar-se mediante:I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III – Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - Valorização do profissional da educação escolar;VI - Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;VII - Garantia de padrão de qualidade;VIII - Valorização da experiência extra-escolar;IX - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 8º - (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), Instituição de (colocar modalidades oferecidas pela escola)deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas:I -Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;II - Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da criatividade e do respeito à Ordem Democrática;III - Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
Art. 9º - Constitui-se finalidade da (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), Instituição de (colocar modalidades oferecidas pela escolar), o
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOdesenvolvimento integral do educando, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO IDA DIRETORIA
Art. 10 - (colocar nome da Escola, juntamente com o código do INEP), Instituição de (colocar modalidades oferecidas pela escola)serão dirigidas por professores legalmente habilitados e designados por Ato do Poder Político Municipal conforme demanda a Legislação.§ 1º - O Diretor responderá por todas as atividades escolares e pelo relacionamento escola-comunidade, subordinado à Secretaria de Educação Municipal / SEM.§ 2º - O Diretor da Instituição de ensino deverá ter formação pedagógica específica, conforme determina a Legislação Federal.
Art.11 - Os cargos de Diretor e Vice-Diretor serão exercidos preferencialmente por professores com formação em Pedagogia em nível de Graduação ou Pós-Graduação.
Art.12 - A Diretoria é constituída pelo Diretor e Vice-Diretores cujas investiduras decorrem de atos emanados do Poder Público Municipal, após verificação dos postulados legais para sua investidura.
Art. 13 - Compete ao Diretor:I - Promover uma ação educacional que implique no perfeito entrosamento dos corpos Docente, Discente e Administrativo, seguindo as diretrizes da Política Educacional definida nos respectivos diplomas legais e deliberações dos Órgãos do Sistema Municipal de Ensino;II - Pôr em execução o calendário escolar, elaborado pela Secretaria de Educação Municipal com anuência do Conselho Municipal de Educação e a ele adaptado, o planejamento geral da Instituição de Ensino;III - Aprovar preliminarmente o planejamento global da Instituição de Ensino a ser submetido à apreciação do Órgão Técnico- Pedagógico da Secretaria de Educação Municipal;IV - Proceder a distribuição e programação de carga horária curricular;V - Elaborar, anualmente, a proposta de escala de férias de seus servidores, a ser encaminhada ao Órgão Próprio, responsável pela gestão de pessoal da Educação;VI - Emitir folhas de freqüência dos funcionários da Instituição de Ensino;VII - Assinar atos e portarias disciplinadoras da administração e funcionamento da Instituição de Ensino, após aprovação pelo Conselho Escolar;VIII - Convocar e presidir reuniões dos órgãos constituídos da Instituição de Ensino;IX - Visar os diários de classe e os registros de atividades extra classe;X - Examinar e aprovar, com os demais órgãos, relatórios apresentados pelos setores estruturais da Instituição de Ensino;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOXI - Remanejar, segundo as conveniências do serviço, o pessoal de apoio, respeitando as situações legais;XII - Emitir certificados, atestados e guias de transferências assinando-os conjuntamente com o Secretário da Instituição de Ensino;XIII - Zelar pelo patrimônio físico e material da Instituição de Ensino, da qual e pela qual é o principal responsável;XIV - Orientar e administrar o setor econômico-financeiro da Instituição de Ensino;XV - Adotar decisões de emergência em casos não previstos neste Regimento, dando ciência, posteriormente, às autoridades superiores;XVII - Decidir quanto à execução das normas gerais, após ouvir os órgãos competentes previstos neste Regimento;XVIII - Aplicar penalidades disciplinares aos professores, funcionários e alunos da Instituição de Ensino, conforme a legislação e segundo as disposições deste Regimento;XIX - Baixar portarias e atos curriculares internos;XX - Analisar, conferir e assinar o inventário anual dos bens patrimoniais e do estoque do material de consumo.Parágrafo Único: O Diretor será substituído pelo Vice- Diretor em sua ausência ou impedimentos legais.
CAPÍTULO IIDA VICE-DIREÇÃO
Art. 14 - Compete ao Vice- Diretor:I - Substituir o Diretor em sua ausência e impedimentos legais;II - Assessorar direta ou indiretamente o Diretor, no planejamento, execução e avaliação de todas as atividades administrativas e pedagógicas da Instituição de Ensino;III - Encaminhar, mensalmente ao Diretor todas as informações relativas ao funcionamento do seu turno, inclusive freqüência dos professores e funcionários;IV - Visar os diários de classe dos professores de seu turno;V - Participar das reuniões de pais e mestres.
CAPÍTULO IIIDOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
Art. 15 - Denominam-se Órgãos Colegiados àqueles que se destinam a prestar assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades da Instituição de Ensino.
Art. 16 - O Conselho de Classe, Órgão Colegiado, de natureza técnico- pedagógica, em funcionamento na Instituição de Ensino, é composto de todos os professores de disciplinas, Áreas de estudo ou atividades de cada série e turma de alunos, do Supervisor ou Coordenador Geral, dos Representantes de cada turma de alunos, dos representantes de pais ou responsáveis por alunos sendo um por cada turma de alunos, sob a presidência do Diretor do Instituição de Ensino.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 17 - O Conselho de Classe atuará como órgão consultivo da Direção em assuntos de natureza pedagógica, didática e disciplinar.
Art. 18 - O Conselho de Classe reunir-se-á normalmente de acordo com o número de classes existentes:I - Ao fim de cada bimestre escolar;II - Ao fim de cada semestre didático;III – Ao fim de cada ano letivo regular;IV - Ao fim de estudos obrigatórios de recuperação.Parágrafo Único: O Conselho de Classe reunir-se-á extraordinariamente, sempre que convocado pela Direção da Escola.
Art. 19 - Compete ao Conselho de Classe:I - Dar informação e parecer a respeito dos alunos sobre os aspectos psico pedagógicos;II - Opinar sobre a organização, adequação e aplicação de planos e programas;III - Opinar nos processos relativos a suspensões e cadastramento de matrícula dos alunos;IV - Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido as condições para a promoção, na forma deste Regimento;V - Identificar os alunos de aproveitamento insuficiente;VI - Analisar o comportamento da classe, confrontando o seu relacionamento com diferentes processos.
Art. 20 - O Conselho de que trata o presente artigo, deliberará por maioria absoluta dos membros presentes, cabendo ao presidente o voto de desempate.
Art. 21 - Para efeito de deliberação o Conselho levará em conta os seguintes elementos:I - Assiduidade;II - Comportamento e conduta geral dentro e fora da sala de aula;III - Processo cumulativo de Avaliação na disciplina em que não foi obtida nota suficiente para aprovação, mas que tenha havido progressão assimétrica de absorção dos conteúdos e os resultados nas outras disciplinas em áreas de estudo afins e atividades correlatas;IV - Circunstâncias diversas que tenham interferido no andamento do aproveitamento da disciplina em questão;V - Conceito geral que desfruta o aluno.
Art. 22 - Da reunião do Conselho de Classe será lavrada a Ata com o resultado do acompanhamento de cada aluno por bimestre escolar e deverá ser assinada pelos presentes.Parágrafo Único: Para efeito de promoção ou retenção do aluno o Conselho de Classe deverá considerar a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados obtidos ao longo do período letivo, tendo em vista os conteúdos, os descritores de aprendizagem e as matizes constantes da base curricular de cada bimestre e semestre do ano/série, independente do resultado de eventuais provas finais.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt.23 - Os pais ou responsáveis por aluno matriculado na rede municipal de ensino, poderão recorrer às instâncias de recurso às decisões do Conselho de Classe de acordo com a Legislação e as Normas do Sistema Municipal de Ensino.
CAPÍTULO IVDA SECRETARIA
Art. 24 - A Secretaria está subordinada à Direção, sendo o setor encarregado do serviço de escrituração escolar e de pessoal, arquivo, fichário e preparação de correspondências da Instituição de Ensino.
Art. 25 - O Secretário, funcionário que satisfaça à legislação pertinente, é investido no cargo por designação emanada do Poder Público Municipal.
Art.26 - O cargo de Secretário será exercido por pessoa qualificada, conforme previsto na Legislação Vigente.Parágrafo Único: O cargo de Secretário não poderá ser exercido por Profissional do Magistério.
CAPÍTULO VDA COMPETÊNCIA DO SECRETÁRIO
Art. 27 - Compete ao Secretário:I - Responsabilizar-se pela Secretaria e por todo pessoal envolvido no serviço;II - Documentar e fazer cumprir as leis vigentes em relação ao ensino;III - Organizar e superintender os serviços de escrituração escolar e os registros relacionados com a administração de pessoal;IV - Manter organizado e atualizado o cadastramento de todos os servidores lotados na Instituição de Ensino;V - Elaborar conjuntamente com o Diretor e outros órgãos envolvidos, a proposta anual da escala de férias dos servidores lotados na Instituição de Ensino;VI - Supervisionar a expedição e tramitação de qualquer documento ou correspondência, assinando conjuntamente com o Diretor: atestados, transferências, históricos escolares, atas, editais, ou outros documentos oficiais;VII - Supervisionar os serviços de escrituração escolar, arquivo ativo e inativo da Instituição de Ensino, fichário, assentamento e demais tarefas indispensáveis ao disposto na Legislação Escolar;VIII - Manter atualizadas as pastas individuais dos alunos quanto à documentação exigida e a permanente compilação e armazenamento de dados;IX - Articular-se com os órgãos técnico pedagógicos para que, nos prazos previstos, sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes às programações regulares e especiais da Instituição de Ensino;X - Adotar medidas que visam preservar toda documentação sob sua responsabilidade;XI - Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço bem como a retirada de pastas, livros, diários de classe e registros de qualquer natureza do âmbito da Instituição de Ensino, salvo, quando oficialmente requeridos por órgãos autorizados;XII - Executar outras tarefas delegadas pelo Diretor da Instituição de Ensino.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCAPÍTULO VI
ESCRITURAÇÃO ESCOLARArt. 28 - O Setor de escrituração é de responsabilidade do Secretário e organizado de modo a permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico- pedagógicas da Instituição de Ensino.
Art. 29 - O setor de escrituração escolar consta de:I - Livro de Registro de Matrícula;II - Prontuário dos Alunos;III -Fichas individuais;IV - Livro de Registro de Atas de Resultados Finais e Recuperação;V - Livro de Ocorrência;VI - Livro de Visitas;VII - Livro de Inventário;VIII - Livro de termo de assunção e reassunção;IX - Livro de Atas do Conselho de Classe;X - Livro de Atas do Conselho EscolarXI - Livros de Registro de Reuniões Pedagógicas e de Pais e Mestres;XII - Livro de Registro Transferências Recebidas e Expedidas.
CAPÍTULO VIIARQUIVO
Art. 30 - Denomina-se Arquivo o conjunto ordenado de papéis que documentam e comprovam o registro da vida escolar.
Art. 31 - Os documentos constituem o arquivo quando:I - Encontram-se guardados em satisfatórias condições de segurança;II - Apresentam-se classificados e ordenados de modo a tornar fácil e rápida sua localização e consulta.
Art. 32 - O Setor de Arquivo constará de:I - Pasta de Correspondência expedida;II - Pasta de correspondência recebida;III - Pasta de correspondência e atos do Poder Executivo;IV - Pasta de planos de estudo adotado e sua alterações por série, de acordo com o plano escolar;V - Pasta de programas, de acordo com os planos de estudos adotados;VI - Pasta de planejamento de atividades extraclasse;VII - Pasta de relatório de professores;VIII - Pasta de correspondências de assuntos diversos;IX - Livros de freqüência de atividades extraclasse;X - Livro de posse e exercício do pessoal docente e técnico- administrativo;XI - Livro de registro de termos de visitas de autoridades do ensino;XII - Livro de Atas de reuniões do Conselho Escolar, Conselho de Classe e Reuniões Pedagógicas.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 33 Arquivo Morto é constituído de toda a documentação da vida escolar, que não se encontra em movimentação ativa do ano em curso constituindo material de consulta e informação.Parágrafo Único: O Arquivo Morto deverá obedecer aos mesmos dispositivos, no que tange à organização do arquivo ativo.
Art. 34 - O Setor de Pessoal é da competência do Secretário que organizará toda a documentação referente a todos os funcionários da Instituição de Ensino, de modo a permitir a verificação da qualidade e da atuação do profissional docente, técnico- pedagógico e técnico- administrativo.
Art. 35 - O Setor de Pessoal constará de:I - Livro de freqüência de pessoal;II - Prontuário de pessoal docente, técnico e administrativo;III - Livro de assunção;IV - Livro de reassunção.
Art. 36 - O Setor de Protocolo será organizado com toda a documentação referente à entrada e saída de documentos e correspondências.
Art. 37 - O Setor de Protocolo constará de:I - Livro de protocolo de entrada;II - Livro de protocolo de saída;III - Livro de registro de expedição de certificados.
CAPÍTULO VIIISERVIÇOS AUXILIARES
Art. 38 - Entende-se por Serviços Auxiliares aqueles responsáveis pela execução de tarefas de natureza burocrática de manutenção e conservação do patrimônio, de segurança do funcionamento da Instituição de Ensino e de articulação com diferentes órgãos escolares, na prestação de serviços gerais e de natureza eventual. Parágrafo Único: São considerados Serviços Auxiliares:
a) Almoxarifado;b) Serventes;c) Vigilância e atendimento.
Art. 39 - O almoxarifado, subordinado ao Diretor, é o órgão encarregado da requisição, recebimento, conferência e registro de entrada e saída do material necessário ao funcionamento da Instituição de Ensino.
Art. 40 - O almoxarifado contará com pessoal próprio, sendo as funções do almoxarife desempenhadas por funcionário qualificado ou, na falta deste, um funcionário designado pela Direção.
Art. 41 - Compete ao almoxarife:I - Receber, conferir, armazenar e distribuir material permanente e de consumo;II - Providenciar, em tempo hábil, o levantamento das necessidades do material;III - Organizar e manter em ordem o almoxarifado, de modo a permitir:
a) A separação para pronta entrega do material requisitado;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOb) A guarda do material recebido;c) A verificação periódica do estado do material de fácil deteriorização.
IV - Organizar e manter atualizada a escrituração do almoxarifado:a) Efetuando o registro das entradas e saídas do material;b) Elaborando os níveis de estoque;c) Elaborando os balancetes mensais;d) Mantendo o registro atualizado do patrimônio da Instituição de Ensino.
V - Inventariar, anualmente, os bens patrimoniais e o estoque do material de consumo;VI - Preparar e conferir documentos relativos ao almoxarifado a serem apresentados mensalmente ao Diretor da Instituição de Ensino;VII - Executar outras tarefas de sua área de atuação que lhe forem atribuídas pelo Diretor;VIII - O almoxarifado funcionará nos horários e turnos de funcionamento da Instituição de Ensino, de modo a atender a todos os serviços.
Art. 42 - Os Auxiliares de Serviços Gerais (Serventes) têm as seguintes atribuições:I - Proceder a abertura e fechamento do prédio, no horário regulamentar, fixado pelo Diretor;II - Manter sob a guarda as chaves do edifício e de todas as suas dependências;III - Zelar pela conservação e asseio do edifício, instalação, móveis e utensílios;IV - Requisitar materiais de limpeza e controlar o seu consumo;V - Executar outras tarefas relacionadas com a sua área de atuação determinadas pelo Diretor.
Art. 43 - A vigilância e atendimento a alunos será exercido por Auxiliares de Serviços Gerais (Auxiliares de Disciplina), com as seguintes atribuições:I - Controlar movimentações dos alunos no recinto da Instituição de Ensino e em suas dimensões;II - Comunicar à Direção da Instituição de Ensino as ocorrências do seu turno;III - Atender aos professores, e aulas, nas solicitações de material escolar;IV - Colaborar com a administração da Instituição de Ensino nos problemas disciplinares;V - Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnico pedagógico que lhes forem atribuídas pela Direção.
CAPÍTULO IXDA BIBLIOTECA
Art. 44 - A Biblioteca constitui uma fonte de informação e consulta para os professores e razão de estudo e pesquisa para alunos.
Art. 45 - A função do bibliotecário deve recair sempre em profissional de formação específica, designado pelo prefeito municipal.Parágrafo Único: Na falta do bibliotecário, a Direção designará para exercer as suas funções um funcionário com habilidade para o cargo.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 46 - A Biblioteca reger-se-á por regulamento próprio aprovado pela Direção e, funcionará nos turnos correspondentes ao Instituição de Ensino.
Art. 47 - São competência do bibliotecário:I - Permanecer no recinto da Biblioteca durante o horário do seu funcionamento;II - Organizar, classificar, e, catalogar os livros sob sua guarda;III - Cumprir e fazer cumprir o regulamento da Biblioteca;IV - Incentivar e orientar os alunos nas consultas, leituras e pesquisas;V - Apresentar, anualmente, o relatório geral e inventário dos livros;VI - Propor ao Diretor a aquisição de livros e outras publicações;VII - Organizar coleções de gravuras e recortes de jornais e revistas;VIII - Estimular os alunos a freqüentarem outras Bibliotecas;IX - Promover concursos literários de modo a incentivar a integração entre estudantes;X - Manter correspondências com outras Bibliotecas para fins de atualização e desenvolvimento dessa sua responsabilidade;XI - Controlar entrada e saída de livros da Biblioteca, registrando-os em livro próprio;XII - Cumprir, no âmbito de suas atribuições, as determinações do Diretor e cooperar com os demais professores.
TÍTULO IVDA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO IFUNDAMENTAÇÃO CURRICULAR
Art. 48 - A organização didática das Instituições integrantes do Sistema Municipal de Ensino, abrange todas as atividades curriculares, seguindo diferentes níveis e modalidades de ofertas educacionais, com base em uma estrutura técnico- pedagógica do Sistema Municipal de Ensino e da Instituição de Ensino, atendidas as disposições contidas neste Regimento.
Art. 49 - A Secretaria de Educação Municipal em articulação com as Instituições de Ensino definirá a estrutura dos serviços técnico-pedagógicos, desenvolvendo as funções da administração central e das Instituições de acordo com as suas peculiaridades e com as diferentes modalidades de ofertas educacionais.
Art. 50 - Uma vez analisados pelo órgão competente da Secretaria de Educação Municipal, os currículos serão anexados a este Regimento, passando a ser parte integrante do mesmo.Parágrafo Único : Os currículos só poderão ser alterados mediante solicitação ao órgão competente da Secretaria de Educação Municipal, através de proposta da Instituição, consubstanciada no Plano Instituição de Ensino e referente ao ano letivo seguinte.
CAPÍTULO IIDA COMPOSIÇÃO CURRICULAR
Art.51 - O Ensino Fundamental, ministrado nas Instituições do Sistema Municipal de Ensino, observará o objetivo desta modalidade definido na Lei Federal 9394/96 e na Legislação Correlata.
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Art.52 - O currículo do Ensino Fundamental das Instituições do Sistema Municipal de Ensino tem como marco referencial as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e os Parâmetros Curriculares Nacionais propostos pelo Ministério da Educação.
Art.53 - A organização curricular dar-se-á com base nos seguintes elementos:I - Estreita articulação dos objetivos propostos com a concepção de educação adotada pela Instituição de Ensino, conteúdo de ensino e forma de ensinar, assegurando a real integração curricular.II - Componentes curriculares relacionados entre si, a partir de seus eixos centrais, para auxiliar na organização de uma proposta integrada de ensino.
Art.54 - O currículo do Ensino Fundamental das Instituições do Sistema Municipal de Ensino, será composto de uma Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, ambas integrando e articulando os Aspectos de Vida Cidadã com as Áreas de Conhecimento.§ 1º: A Base Nacional Comum para o Ensino Fundamental compõe-se das seguintes áreas: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Matemática, Desenho Geométrico, Ciências, Geografia, História, Historia da África e da Cultura Afro-Brasileira, Artes, Educação Física e Educação Religiosa.§ 2º A Parte Diversificada observará o disposto no art.26 da Lei 9394/96 e as Resoluções do CNE/CEB.§ 3º Constituem-se Aspectos da Vida Cidadã, de acordo com as Resoluções do CNE/CEB., Saúde Sexualidade, Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, Trabalho e Tecnologia, Cultura, Linguagens.§ 4º A inclusão de Língua Estrangeira Moderna no Currículo do Ensino Fundamental será de acordo com a Lei 9394/96 – Art. 26 - § 5º.§ 5º O ensino de Arte, componente curricular obrigatório, deverá ser integrado em todas as atividades da Base Nacional Comum, do 1º ao 5º ano e como disciplina obrigatória do 6º ao 9º ano, conforme dispõem as Resoluções do CNE/CEB.
Art.55 - Nas áreas que compõem o Ensino Fundamental oferecido pelas Instituições do Sistema Municipal de Ensino, a aprendizagem desenvolver-se-á predominantemente na forma de áreas de estudo e complementarmente na forma de disciplinas, que se organizarão em torno de eixos centrais, dentro de uma proposta integrada de ensino. Parágrafo Único : No desenvolvimento do currículo, na prática cotidiana das Instituições de Ensino, as diferentes áreas do conhecimento e experiência deverão entrelaçar-se, complementar-se e reforçar-se mutuamente, contribuindo para construção do conhecimento e dos conceitos, habilidades, atitudes, valores e hábitos necessários para uma vida mais digna, ativa, autônoma, solidária e democrática.
CAPÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO PEDEGÓGICA DAS CLASSES
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt.56 As classes serão organizadas de acordo com os anos e / ou séries cursadas pelos alunos, adotando-se como regra o agrupamento por faixa etária, consideradas as diferenças individuais e de desenvolvimento. §1º O número de alunos por classe deverá dentro das condições e peculiaridades de cada instituição, respeitar, sempre que necessário, os seguintes limites: I- Creche e Pré- Escolar - 20 alunos;II- 1º, 2º e 3º anos - 25 alunos;III- 4º e 5º anos – 30 alunos;IV- EJA I - 35 alunos;V – 6º ao 9º anos – 35 alunos;VI – EJA II - 35 alunos.§ 2º Em casos especiais e a critério da Secretaria de Educação Municipal, o Diretor da Instituição de Ensino responderá e justificará a inobservância dos limites máximos.
CAPÍTULO IVREGIME ESCOLAR
Art.57 - No Regime Escolar deve-se programar o processo de Ensino, devendo ser elaborado pelo pessoal técnico ,administrativo e docente da Instituição de Ensino, abrangendo toda a proposta pedagógica.
Art.58 - A coordenação da proposta pedagógica é de competência do diretor da Instituição de Ensino assessorado pelo coordenador pedagógico, devendo ser elaborada de forma coletiva, com a participação efetiva de todos os envolvidos com o processo educativo da Instituição de Ensino e da Comunidade Local.
Art.59 - Para elaboração da proposta pedagógica (Projeto Político Pedagógico – PPP) deverão ser observadas as seguintes características: a- Totalidade, que engloba, entre outros, fundamentos filosóficos, objetivos, metas, organização, controles externos e internos da Instituição de Ensino.b- Identidade, explicitando claramente a função social da Instituição de Ensino, princípios, valores e compromisso com os resultados educacionais dos alunos.c- Intencionalidade, traduzida através do cumprimento efetivo das ações propostas e definidas no Calendário Escolar, com distribuição de competências e prazos.d- Dinamismo, garantido através de revisões e aperfeiçoamentos, garantindo assim uma atitude reflexiva e crítica permanente.e- Construção democrática, garantida através da participação efetiva e solidária dos envolvidos com a educação, conforme o disposto no art. 58 deste Regimento.f- Transparência, garantida através da divulgação da proposta a todos os interessados e responsáveis por ela.
Art.60 - A Proposta Pedagógica (Projeto Político Pedagógico – PPP) deverá conter:
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOI- Justificativa contendo diagnóstico e análise da situação atual da Instituição de Ensino, de forma a delinear seu perfil, considerando:a) Ambiente Escolar e seu entorno; b) Aprendizagem dos alunos;c) Dificuldades encontradas em cada área do conhecimento, turma série e dificuldade dos professores;d) Necessidade de capacitação e outras identificadas;e) Resultados positivos e negativos das metodologias e estratégias utilizadas no processo de ensino;f) Recursos pedagógicos disponíveis e recursos necessários.II- Fundamentação teórica contendo a definição dos pressupostos e princípios básicos que motivam a ação pedagógica, ou seja, eleger a linha teórica que sustentará a Proposta Pedagógica, explicitando objetivamente o pensamento da Instituição de Ensino quanto a:a) O que é educação;b) O que é uma Instituição de Ensino;c) Qual a missão da Instituição de Ensino;d) O que é ensinar;e) Quem é o aluno dessa Instituição de Ensino;f) Como esse aluno aprende;g) Qual o melhor caminho para o sucesso escolar desse aluno;h) Que ser humano a comunidade deseja formar;i) Base legal para desenvolver as ações aprendidas rumo ao sucesso escolar.III- Definição de Objetivos Amplos e Metas tendo em vista, quanto aos objetivos, às diretrizes curriculares, os programas de ensino e os recursos didáticos pedagógicos disponíveis, definindo nas metas sua quantificação no que tange a percentuais ações e tempo.IV- Estruturação do Calendário Escolar.V- Seleção das ações da Proposta Pedagógica contendo:a) Objetivos para o ano letivo;b) Ações estratégicas;c) Procedimentos, participação e espaço físico;VI- Acompanhamento e avaliação.
Art. 61 - O ano letivo será dividido em quatro Bimestres e Dois períodos de aulas, entre os quais haverá um período de recesso para o aluno.Parágrafo Único: O ano letivo não poderá ser encerrado, sem que tenham cumprido o número de dias letivos e carga horária exigidos pela LDB.
Art. 62 – Esta Instituições de Ensino, nos termos das normas do Sistema Municipal de Ensino, obedecerá dentro das possibilidades legais, ao Calendário Oficial e a partir deste organizará um cronograma anual de atividades.
CAPÍTULO VMATRÍCULA
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 63 - O processamento da matrícula será anualmente estabelecido por Portaria da Secretaria de Educação Municipal.
Art. 64 - Os alunos aprovados, terão sua matrícula renovada automaticamente ou serão matriculados na Instituição mais próxima possível da sua residência, quando não houver turma disponível para o ano/serie e ou modalidade que irá cursar no próximo ano letivo de acordo com os critérios estabelecidos por Portaria da Secretaria de Educação Municipal.
Art. 65 - Considerar-se-á matriculado na mesma Instituição de Ensino, o aluno que tiver preenchido os requisitos legais e obtido o competente deferimento da Direção, com os conseqüentes assentamentos nos instrumentos de registros próprios.Parágrafo Único: A matrícula de alunos em qualquer ano, exceto o primeiro do Ensino Fundamental com estudos não regulares e sem documentação, será realizada obedecendo a Resolução do Órgão Normativo do Sistema Municipal de Ensino.
Art. 66 - São requisitos legais para matrícula de alunos novos e transferidos:I- Xérox da Certidão de Nascimento;II- Três retratos ¾;III- Histórico Escolar em primeira via;IV- Requerimento dirigido ao Diretor contendo os dados de
identificação do aluno e assinatura do pai ou responsável.
Art.67 - São requisitos para matrícula de alunos novos e transferidos na Pré- Escola:I- Ter entre 04 à 06 anos incompletos;II- Apresentar no ato da matrícula os seguintes documentos: a) Requerimento dirigido ao Diretor contendo dados de identificação do
interessado e assinatura do pai ou responsável;b) Xérox da Certidão de Nascimento;c) Xérox do Atestado de Vacina ;d) Declaração da Instituição de Ensino que o mesmo está dentro das
condições de idade mencionando a nível de desempenho e habilidade da criança, para alunos transferidos.
Art. 68 - Terão prioridade na matrícula do Ensino Fundamental os alunos na faixa etária de 06 à 14 anos.§ 1º Será permitida a matrícula aos alunos que completarem 06(seis) anos de idade até o dia do mês de Março de cada ano Letivo, para ingresso no primeiro ano do Ensino Fundamental.§ 2º Os alunos com idade superior a 14 anos serão matriculados prioritariamente nas turmas de Educação de Jovens e Adultos.§ 3º No caso da Instituição de ensino não oferecer turmas de Educação de Jovens e Adultos, os alunos que se encaixarem no disposto do parágrafo anterior poderão matricular-se no curso regular, caso haja vaga.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO§ 4º No caso de Servidores Públicos Civis ou Militares, transferidos e seus dependentes, o atendimento será feito na época da referida transferência, independente de vagas, respeitando-se os limites de faixa etária.
Art. 69 - A matrícula dos alunos nacionais e estrangeiros desprovidos de documentação por força maior, será realizada obedecendo Resolução do Órgão Normativo do Sistema Municipal de Ensino.
Art. 70 - Os Alunos desistentes e fora da Faixa Etária constante no Art. 68, para efeito de definição de vagas, só terão sua matricula confirmada após o prazo para a chamada de demanda nova nos prazos pré fixados estabelecidos por Portaria da Secretaria de Educação Municipal.
Art. 71 - Computada a matrícula dos alunos integrantes do Sistema Municipal de Educação, a Instituição de Ensino encaminhará a Secretaria Municipal de Educação o quadro de vagas remanescentes.
Art. 72 - Para efeito de matrícula, obriga-se a Instituição de Ensino apresentar aos órgãos próprios da Secretaria de Educação Municipal a estrutura de matrícula compatível com sua capacidade, visando à adoção de medidas que assegurem a oferta obrigatória de Ensino Fundamental conforme dispõe a Lei Federal 9394/96.
CAPÍTULO VICANCELAMENTO
Art. 73 O aluno poderá ter sua matrícula cancelada nos seguintes casos:I- Por requerimento do interessado, pais ou responsáveis;II- Por iniciativa do Instituição de Ensino, quando constatada falta
grave, apurada mediante inquérito disciplinar na forma regimental;III- Por determinação superior, conforme legislação específica
aplicável a cada caso;IV- Pelo Diretor da Instituição de Ensino, a pedido do interessado,
quando o aluno, em relação às atividades programadas, deixar de comparecer aos mínimos de freqüência exigidos.
§ 1º No caso do inciso IV do artigo anterior, deverá a Secretária da Instituição de Ensino apresentar ao aluno pais ou responsáveis, o quadro de freqüência, pelo que se sugere o cancelamento da matrícula.§ 2º Quando o aluno estiver na faixa etária definida no Art. 68 deste Regimento, não será concedida Transferência sem que haja a contrapartida da garantia de vaga na instituição de ensino para a qual o mesmo será transferido.§ 3º a falta contabilizada ao aluno que estiver na faixa etária definida no Art. 68, será imediatamente registrada na Ficha de Informação de Aluno Infrequente – FICAI, quando ultrapassar duas faltas seguidas no mês ou 4 alternadas no Bimestre, sendo a ocorrência enviada em formulário específico, sendo que docente, o secretário e o diretor poderão ser responsabilizados por abandono intelectual de incapaz, caso não providenciem o envio da FICAI e do Mapa de faltas mensais.
CAPÍTULO VII
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOTRANSFERÊNCIA
Art. 74 - A transferência do aluno de um para outra Instituição de Ensino, far-se-á pela base nacional comum definida na Resolução CNE/CEB n.º 07/10 e 08/10.
Art. 75 - Será concedida a transferência do aluno, sempre que solicitada por este, quando maior, ou pelo responsável no caso do aluno menor de idade, no decorrer do período letivo.§ 1º Não será concedida a transferência após o início do processo de avaliação da última unidade letiva.§ 2º Para expedição dos documentos de transferência aos alunos na faixa etária constante do art. 68 será exigida declaração de vaga da Instituição que o irá matriculá-lo.
Art. 76 - Quando o aluno for transferido durante o ano letivo deverão constar de sua ficha escolar informações relativas aos estudos já realizados, contendo:I- Aproveitamento em cada componente curricular relativo ao
período cursado;II- Significação dos símbolos usados para exprimir conceitos de
avaliação, no caso em que a Instituição de Ensino use esse sistema;III- Freqüência e carga horária em cada disciplina, área de estudos
ou atividades.
Art. 77 - Só serão aceitas transferências e históricos escolares, se os mesmos contiverem o número do ato de autorização de funcionamento e/ou reconhecimento da Instituição de Ensino de origem, bem como assinatura do Diretor e Secretário com os respectivos números de registros ou autorizações.
Art.78 - O aluno transferido fica sujeito ao Regimento da Instituição para que se transfere, ao qual deverá adaptar-se.
Art.79 - As notas ou conceitos de aproveitamento, até a época da transferência, são atribuições exclusivas da Instituição de Ensino de onde procede o educando, não podendo ser ajustados ou modificados.
Art. 80 - É vedada a Instituição de Ensino à iniciativa de transferir o aluno por motivo de eminente reprovação ou outros não justificados.
Art. 81 - Cabe a Instituição de Ensino que recebeu o aluno transferido, verificar seu currículo e decidir que área de estudo ou disciplinas exigem adaptações.
Art. 82 - A Instituição de Ensino que expedir transferência ou histórico escolar de alunos que tenham concluído o Ensino Fundamental na vigência das leis anteriores fará constar observação no verso do documento.
CAPÍTULO VIIIVERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art. 83 - A verificação do rendimento escolar, desvinculada do controle de assiduidade, basear-se-á em avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os resultados finais.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOParágrafo Único: Entende-se por aspectos qualitativos o desempenho do educando nos domínios dos processos de aprendizagem e sua capacidade de reutilizar, sempre que preciso um conhecimento já adquirido para realizar novas aprendizagens.
Art. 84 - A avaliação da aprendizagem nas Instituições que compõe o Sistema Municipal de Ensino deverá ser desenvolvida como parte integrante da prática pedagógica pautada nas seguintes bases:I- Diagnostica: consiste na investigação e levantamento de
informações sobre o processo de ensino- aprendizagem, apontando avanços e dificuldades, permitindo realizar intervenções;
II- Processual/Contínua: obedece a procedimentos ordenados possibilitando aos integrantes da ação pedagógica organizar e reorganizar o processo de ensino- aprendizagem de forma contínua, devendo ocorrer durante as práticas do cotidiano de sala de aula; devendo o aluno conhecer os objetivos, conteúdos e os indicadores de desempenho do nível/ segmento que está cursando;
III- Cumulativa: permite considerar cada aspecto progressivo da produção do conhecimento entendendo que os conhecimentos não se isolam no tempo e no espaço, devendo, portanto, serem somados pelo professor aos indicadores de desempenho alcançados pelos alunos e retrabalhar os não alcançados;
IV- Participativa/Emancipatória: visa uma prática democrática, onde todos os sujeitos envolvidos emitem opiniões e analisam criticamente fatos e conhecimentos.
Art. 85 - As Instituições do Sistema Municipal de Ensino adotarão o regime de quatro Bimestres de Estudo para todos os anos e ou séries, devendo o aluno ser avaliado em cada período de forma diversificada, utilizando-se vários instrumentos, não sendo permitida uma única forma como critério de avaliação.Parágrafo Único: Os dados da avaliação devem ser analisados levando-se em consideração, principalmente, os aspectos qualitativos.
Art.86 - Todo processo avaliativo deve ser registrado para fins do acompanhamento da aprendizagem e promoção do aluno, devendo a Instituição de Ensino utilizar os registros de níveis de qualidade de desempenho do aluno, que poderão ser os seguintes, ou outros a critério da mesma:I- Aprendizagem Nivelada (N): considerada quando pelo menos
80% dos objetivos propostos foram alcançados e as habilidades esperadas, pré - requisitos para novas aprendizagens, forem adquiridos;
II- Aprendizagem Aproximada (A): parte dos objetivos ainda não foi alcançada, mas não compromete aprendizagens subseqüentes, permitindo o avanço do processo, havendo apropriação de pelo menos 50% das competências previstas;
III- Aprendizagem Distanciada (D): quando a maior parte dos objetivos não foi alcançada, comprometendo a aprendizagem, tornando-se
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOnecessário a intervenção imediata da Instituição para correção da metodologia aplicada pelo o professor e ou para recuperação da aprendizagem do aluno, havendo apropriação de menos de 50% das competências previstas.
Art.87 - Os registros a que se refere o artigo anterior devem demonstrar as dificuldades e avanços dos alunos no processo escolar, considerando: I- As competências e habilidades esperadas e definidas no
planejamento;II- Ações vivenciadas pelos professores e alunos.
Art. 88 - A avaliação do aproveitamento com vistas aos objetivos propostos no planejamento escolar será feita através de observação, testes/provas, simulados, entrevistas, relatórios, questionários, fichas de acompanhamento, pesquisas, auto avaliação e outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis.§ 1º As atividades de avaliação deverão contemplar o aluno no seu aspecto global considerando o domínio do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e competências que contribuam para formação de pessoas capazes de pensar, criticar, agir, construir e reconstruir.§ 2º Os procedimentos, bem com os resultados obtidos em cada atividade de avaliação deverão ser registrados em documento apropriado a ser analisado por professores, coordenadores, diretor e estudantes, possibilitando:a) Diagnostico dos avanços e dificuldades da aprendizagem dos estudantes de
forma a nortear as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos básicos curriculares;
b) Observação e análise dos progressos individuais e coletivos de aquisição e construção do conhecimento, em função da prática pedagógica desenvolvida;
c) Embasamento para as intervenções pedagógicas necessárias a garantia da qualidade da aprendizagem.
Art. 89 - Ao longo do ano letivo, serão atribuídas no mínimo duas e no máximo três notas a cada Bimestre que deverão representar a avaliação do total das atividades curriculares até então desenvolvidas.§ 1º O rendimento escolar do aluno será aferido ao final de cada bimestre, obedecendo a uma escala de valores de 0 a 10, cujo valor mínimo para atendimento da media de absorção dos conteúdos e das matizes de aprendizagem em qualquer disciplina será 5,0 (cinco).§ 2º quando a apropriação por parte do(s) aluno(s) for de menos de 50% das competências previstas, serão imediatamente acionados os mecanismos e as ações para verificação de aprendizagem do conjunto da turma e depois da aferição da aprendizagem individual dos alunos que obtiveram a nota inferior a apropriação objetivada, para ações especificas de reforço e recuperação paralela a aprendizagem correlata. § 3º quando verificado que a não apropriação de aprendizagem se deu no conjunto e não de forma individual serão realizadas ações especificas de nivelamento do docente em relação aos objetivos pretendidos pelo Instituição de ensino como forma de garantia da correta aplicação dos conteúdos e da necessidade de capacitação correlata e sistemática.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 90 - Na educação infantil, modalidade pré- escola a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Art. 91 - Encerrado o ano letivo, cumprido o calendário escolar, a Instituição de Ensino publicará por turma os resultados finais, revelando por componente curricular freqüência, média de avaliação, com base no quadro do Art. 93 deste Regimento, e menção APROVAÇÃO PLENA, APROVAÇÃO PARCIAL ou CONSERVADO.
CAPÍTULO IXSISTEMA DE PROMOÇÃO
Art. 92 - Considerar-se-á aprovado o aluno que ao final do ano letivo tiver atingido cumulativamente pelo menos 50% das competências previstas no planejamento da disciplina e dos critérios avaliativos previstos no Art. 84 deste regimento.Parágrafo Único – a cumulatividade, pressupõe a comutatividade das competências curriculares, onde o aluno que ao longo do ano letivo obtiver aclividade nas suas avaliações bismestrais, está automaticamente recuperado dos resultados negativos nos bimestres anteriores, pressupondo-se o aumento do grau de dificuldades constantes das matizes e dos descritores curriculares conforme dispõe os PCNs.
Art. 93 - Para aprovação do aluno, será exigida a presença em 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas obrigatórias do período letivo regular, obdecendo a LDB.
CAPÍTULO XDA RECUPERAÇÃO
Art. 94 - A recuperação tem por objetivo corrigir a insuficiência de rendimento Escolar utilizando-se, preferencialmente, de estudos paralelos e de ações de contra turno no período letivo, seguidos de avaliação conforme o disposto no Art. 86 deste Regimento e seus incisos.§ 1º Os estudos de recuperação paralela não impedirão que a Instituição de Ensino volte a proporcioná-los após o término do ano letivo.§ 2º A recuperação paralela deverá ser feita ao longo do ano letivo através de atividades e procedimentos de contra turno que possibilitem ao aluno melhorar seu desempenho na disciplina que apresentar dificuldade de aprendizagem, a fim de que possa ser promovido no final do ano letivo.§ 3º Poderá haver progressão parcial, limitada o número de 03(três) disciplinas para recuperação ao longo do próximo ano letivo, desde que não sejam as disciplinas básicas de Língua Portuguesa e Matemática, disciplinas basilares das matizes curriculares.
Art. 95 - Os estudos de recuperação feitos ao final de cada bimestre, semestre e do ano letivo deverão ter planejamento próprio observando-se: I- Os objetivos de acordo com as dificuldades a se corrigir:II- Conteúdo e atividades de acordo com o objetivo e a atividade a
recuperar.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt.96 - O aluno submetido aos estudos de recuperação será aprovado mediante comprovação de freqüência e participação nas atividades realizadas no período, atingindo no mínimo 50% das competências previstas no estudo, por componente curricular.
Art.97 - O aluno que após estudos de recuperação não lograr aprovação será submetido ao Conselho de Classe, que privilegiando os aspectos qualitativos, definirá o resultado de cada aluno: APROVAÇÃO PLENA, APROVAÇÃO PARCIAL ou CONSERVADO.
CAPÍTULO XIDA ADAPTAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS
Art. 98 - Entende-se por adaptação, o processo pelo qual a Instituição de Ensino procura ajustar os estudos dos alunos transferidos, ao seu quadro curricular respeitando a base nacional comum e os estudos de caráter regional de idêntico ou equivalente valor formativo.
Art. 99 - A adaptação do aluno deverá processar-se progressivamente por meio de atividades prescritas pela equipe pedagógica da Instituição ou da secretaria de Educação Municipal, com o objetivo de ajustá-lo à organização curricular e aos padrões de estudo da Instituição.
Art. 100 - Entende-se por equivalência de estudos a declaração de que componentes curriculares oferecidos na Instituição de Ensino de origem apresentam idêntico ou equivalente valor formativo em relação a diferentes componentes curriculares, constantes do quadro curricular da Instituição de Ensino a que o aluno se vincula.
CAPÍTULO XIIINSTRUMENTOS DE REGISTRO
Art. 101- São Instrumentos de Registro das atividades escolares:I- Diários de classe;II- Livro de Matrícula;III- Fichas Individuais;IV- Livro de Atas de Resultados Finais;V- Livro de Atas de Reuniões dos Conselhos;VI- Histórico Escolar;VII- Livro de Ocorrências e Termos de Visitas;VIII- Livro para registro de Atas de adaptação equivalência;IX- Ficha de informação de Aluno Infrequente;X- Mapa Bimestral de Avaliação e Resultados Consolidados Parágrafo Único: A responsabilidade e uso dos instrumentos acima compete ao Secretário da Instituição de Ensino, sendo que o preenchimento destes registros não devem conter rasuras ou emendas.
CAPÍTULO XIIIDA SUPERVISÃO EDUCACIONAL
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 102 - A Supervisão Educacional terá como objetivo contribuir para o crescimento pessoal e profissional dos educadores, com vistas a melhoria da educação.I- Sua principal função é criar um ambiente que estimule o desenvolvimento e a
auto realização dos profissionais através de um trabalho cooperativo. II- É o serviço que acompanha a estrutura pedagógica da Instituição de Ensino
em cooperação com a diretoria.
Art. 103 - O serviço de supervisão educacional, será constituído por Supervisor Educacional e Coordenador Geral com formação específica em Pedagogia no nível de Graduação ou Pós- Graduação.
Art. 104 - Compete ao Supervisor Educacional ou Coordenadores:I- Acompanhar e avaliar o processo de ensino aprendizagem;II- Coordenar e assessorar os trabalhos de planejamento no início
do ano letivo e em cada bimestre, a fim de dar seqüência, coordenação, integração aos trabalhos didáticos;
III- Promover o bom relacionamento professor x aluno;IV- Avaliar o rendimento escolar em cada área de estudos;V- Participar das reuniões do conselho de classe e professores;VI- Coordenar junto com o Diretor a elaboração da proposta
pedagógica da Instituição de Ensino.
TÍTULO VORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR
Art.105 A organização disciplinar compreende as normas disciplinares, devendo definir os direitos e deveres do pessoal administrativo, especialistas, docentes e discentes, tendo como finalidade aprimorar o ensino ministrado e a formação do educando, instituindo assim o código de ética escolar.
CAPÍTULO IPESSOAL DOCENTE
Art.106 - O Corpo Docente se constitui de todos os professores da Instituição de Ensino que são nomeados pelo Órgão Mantenedor e designados pelo titular da Secretaria de Educação Municipal, mediante critérios estabelecidos em Decretos e Portarias.Art.107 - Os professores para exercerem as funções que lhes são inerentes devem possuir Diploma registrado de acordo com o estabelecido na Lei Federal 9394\96
Art.108 São direitos dos professores: I- Comparecer às reuniões ou cursos relacionados com a atividade
docente que lhes sejam pertinentes; II- Ter liberdade na formação do plano de trabalho de sua área ou
disciplina, podendo indicar livros e \ ou autores;III- Ter autonomia na metodologia de ensino a ser desenvolvida em
sala de aula, respeitando a Proposta Pedagógica da Instituição de Ensino;
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APREFEITURA MUNICIPAL DE CARINHANHA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOIV- Gozar do respeito da Direção, colegas e de quantos trabalharem
na Instituição de Ensino; V- Ser liberado para reuniões ou eventos realizados pela entidade
de classe;VI- Ser recebido pelo Diretor quando necessitar.Parágrafo Único: Os especialistas gozarão dos mesmos direitos dos professores e também o de exercerem com respeito as funções que lhes são inerentes.
Art. 109 - É vedado ao professor dentro do recinto da Instituição de Ensino: I- Participar de atividades e movimentos que atentem contra ordem
pública e os bons costumes;II- Dedicar-se nas salas de aula, a assuntos alheios à área ou
disciplina;III- Aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência e
repreensão;IV- Fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros sem
aquiescência do Diretor.
Art. 110 - São deveres do professor:I- Manter a boa ordem em sua sala e promover a participação do
aluno no processo de aprendizagem;II- Elaborar e rever, anualmente, o plano de curso da disciplina,
área de estudo ou atividade;III- Fazer, diariamente, a chamada dos alunos, anotando as faltas;IV- Colaborar com a Direção, na execução dos trabalhos de caráter
cívico, cultural e recreativo;V- Não dispensar a classe antes do sinal do término da aula;VI- Comparecer pontualmente às aulas;VII- Anotar no Diário de Classe os assuntos dados em aula;VIII- Participar das reuniões do Conselho de Classe, de Professores,
da Coordenação e das atividades pedagógicas promovidas pela Secretaria de Educação Municipal, as quais constituem atividade docente, cuja falta acarreta penalidade de origem disciplinar;
IX- Participar das reuniões da Associação de Pais e Mestres bem como atividades extra classe, promovidas pela Diretoria, Corpo Docente ou Grêmio Estudantil, sempre que convocado ou convidado;
X- Ministrar, terminado o ano letivo, e de conformidade com a determinação legal, aos seus alunos que não lograram aprovação direta, as aulas de recuperação, preparando para tanto o plano de trabalho que será submetido previamente à aprovação da Supervisão Pedagógica;
XI- Apresentar atestado de comparecimento às reuniões ou eventos da Entidade de Classe;
XII- Repor as aulas que eventualmente venha a faltar;XIII- Cumprir o que determina o § 3º do Art. 73 do presente
Regimento.XIV- Cumprir e fazer Cumprir o presente Regimento.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCAPÍTULO II
DO PESSOAL DISCENTEArt. 111 - Pessoal Discente são todos os alunos regularmente matriculados na Instituição de Ensino.
Art. 112 - São direitos dos alunos:I- Ser informado sobre o Regime Escolar, programas e horários;II- Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem
comparação nem referência;III- Ser respeitado em sua convicção religiosa;IV- Ser orientado em suas dificuldades;V- Ser ouvido em suas queixas ou reclamações;VI- Participar das aulas de recuperação;VII- Submeter-se à verificação da aprendizagem;VIII- Receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e
avaliados;IX- Defender-se, quando acusado de qualquer falta, assistido por
seu responsável;X- Requerer a 2ª chamada e revisão de prova.
Art. 113 - São deveres do aluno:I- Comparecer, pontualmente, às aulas, provas e outras atividades,
preparadas e programadas pelo Professor ou pelo Instituição de Ensino;II- Tratar com civilidade os servidores da Instituição de Ensino bem
como os colegas;III- Colaborar na preservação do patrimônio escolar;IV- Respeitar a propriedade alheia;V- Justificar sua ausência;VI- Atender à convocação da Direção e dos Professores;VII- Comparecer às aulas devidamente uniformizados;VIII- Indenizar os danos a que der causa tanto para os servidores da
Instituição de Ensino como para os colegas;IX- Respeitar seus superiores, colegas e funcionários;X- Zelar pelo nome da Instituição de Ensino e prestigiar as
necessidades da mesma;XI- Portar-se com dignidade dentro e fora da Instituição.
CAPÍTULO IIIPESSOAL ADMINISTRATIVO
Art. 114 - O Pessoal Administrativo são todos os funcionários que prestam serviços à Administração Escolar, assim relacionados:1. Secretário Escolar;2. Agente Administrativo;3. Agente Administrativo Auxiliar;4. Datilógrafo/ Digitador;5. Auxiliares de Disciplina;6. Agente de Portaria;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO7. Vigias;8. Almoxarife.
Art. 115 - Os Profissionais da Educação considerados “Pessoal não-docentes” terão suas funções definidas no Estatuto dos Profissionais da Educação, do Município e no Plano de Cargos e Carreira dos Profissionais da Educação.
Art. 116 - O Pessoal Administrativo é admitido nos termos da legislação em vigor, de acordo com o que estabelece a Constituição Federal e a Lei Orgânica deste Município.
Art. 117 - O Pessoal Administrativo tem direitos, prerrogativas e deveres, emanados da legislação estatutária e dos dispositivos regimentais que forem aplicáveis.
CAPÍTULO IVDAS PENALIDADES APLICÁVEIS AOS ALUNOS
Art. 118 - Penalidade é a sanção disciplinar aplicada pelo não cumprimento dos deveres e obrigações estabelecidas por Lei e Normas da Instituição.
Art. 119 - As sanções têm como objetivo prevenir e evitar a repetição de outras falhas.
Art. 120 - As penalidades previstas em Lei são as seguintes:I- Advertência verbal e escrita;II- Repreensão;III- Suspensão;IV- Cancelamento da matrícula.Parágrafo Único: A aplicação da penalidade será de modo gradativo, de acordo com o cunho das falhas e suas repetições.
Art. 121 - A advertência será verbal inicialmente e aplicada pelo Diretor, Vice- Diretor, Professor ou qualquer funcionário administrativo; em caso de reincidência será aplicada por escrito e assinada exclusivamente pelo Diretor ou seu substituto legal.
Art. 122 - A pena de suspensão será proporcional à falta cometida e não isentará o aluno da preparação de trabalhos Escolares previamente determinados. Parágrafo único: Será aplicada exclusivamente pelo Diretor e Vice.
Art. 123 - O cancelamento da matrícula será aplicado no caso de o aluno cometer falta grave, ou reincidir na prática de atos inteiramente incompatíveis com as normas dos bons costumes, cuja a comprovação seja evidenciada juntamente com o Corpo Administrativo e pelo Conselho Escolar.
Art. 124 - Cometerá falta grave, ou reincidência, prevista no artigo anterior o aluno que incorrer nos seguintes casos:I- Agredir física ou moralmente quaisquer pessoas que se
encontrem em área administrada pela Instituição;II- Comportar-se indecorosamente no interior da Instituição;III- Danificar intencionalmente o patrimônio escolar;
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOIV- Comprovação de fraude na documentação apresentada para a
matrícula.
Art. 125 - A pena de cancelamento da matrícula será aplicada através da expedição do documento de transferência.
CAPÍTULO VAPLICÁVEIS AOS FUNCIONÁRIOS
Art. 126 - Aos funcionários poderão ser aplicadas pelo Diretor as seguintes penalidades:I- Advertência verbal;II- Advertência Escrita.Parágrafo único: Sofrerá a penalidade de advertência o funcionário que:1. Faltar com o devido respeito aos seus superiores hierárquicos;2. Demonstrar descaso e incompetência no serviço;3. Ter procedimento incompatível com as funções que exerce.
Art. 127 - As penas de suspensão e /ou exoneração serão aplicadas nos casos previstos na lei.
CAPÍTULO VINORMAS PECULIARES
Art. 128 - Normas peculiares aos professores:I- Fica vedado de ministrar curso particular aos alunos da
Instituição de Ensino;II- Fica vedado o tratamento, em classe, de assuntos não atinentes
aos princípios da Educação Nacional e relativos à política partidária, filosofias religiosas ou doutrinárias;
III- Fica vedada a utilização de meios imperiosos ou violentos no trato cotidiano com os alunos.
CAPÍTULO VIIINQUÉRITO ESCOLAR
Art. 129 - O Inquérito Escolar será constituído de uma comissão de três (03) professores, sendo um deles mestre do aluno.
Art. 130 - Deverá haver prazo marcado pelo Diretor para findar o inquérito e receber a conclusão do mesmo.
Art.131 - O aluno durante o inquérito deverá permanecer na Instituição até a conclusão do mesmo para tomar conhecimento do resultado, com direito amplo de defesa.
CAPÍTULO VIIIINQUÉRITO ADMINISTRATIVO
Art. 132 - O inquérito administrativo será instaurado para apurar irregularidade no serviço.
Art. 133 - O inquérito administrativo, quando necessário, deverá ser instaurado por Portaria do Diretor dando ciência a Secretaria Municipal de Educação.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOArt. 134 - O inquérito administrativo será realizado por uma comissão designada pelo Prefeito Municipal em consonância com o (a) titular da Secretaria de Educação Municipal.
TÍTULO VIDOS ÓRGÃOS AUXILIARES ESPECIAIS
Art. 135 Denomina-s de serviços Auxiliares Especiais, aqueles que, com o Planejamento e Funcionamento Globais da Instituição de Ensino, visam reforçar metas educacionais de interesse curricular e comunitário.
Art. 136 São Órgãos Auxiliares Especiais:I- Serviço de Merenda Escolar;II- Grêmio Estudantil;III- Associação de Pais e Mestres;IV- Conselho Escolar.
CAPÍTULO IDO SERVIÇO DE MERENDA INSTITUIÇÃO DE ENSINOR
Art. 137 O Serviço de Merenda Escolar será orientado por profissional qualificado em nutrição, ou na falta deste por uma merendeira designado através do Ato Administrativo.Parágrafo Único: O nutricionista responderá por todas as atividades inerentes à função na observância nas respectivas determinações.
Art. 138 - O Serviço de Merenda Escolar será coordenado e supervisionado obedecendo aos padrões de higiene, ditados pelo profissional responsável pelo setor local, que por sua vez, receberá orientação do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
CAPÍTULO IIDO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 139 - O Grêmio Estudantil tem como finalidade centralizar no âmbito da Instituição de Ensino as atividades de Mobilização e Organização do Corpo Discente.
Art. 140 - O Grêmio Estudantil terá estatuto próprio e sua constituição e funcionamento que deverá ser aprovado em Assembléia Geral dos Estudantes regulamente matriculados na instituição de ensino.Parágrafo Único – a Instituição de Ensino deverá estimular os estudantes para constituírem o Grêmio Estudantil, bem como designar lugar e equipamentos para o seu funcionamento regular.
CAPÍTULO IIIDA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Art. 141 - A Associação de Pais e Mestres congregará os pais e, na falta, os responsáveis dos alunos da Instituição de Ensino, com a finalidade de manter o intercâmbio entre a família e a Instituição de Ensino e estimular o ideal comunitário de que a família é co- responsável.
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Art. 142 - A Associação de Pais e Mestres prestará seu apoio às iniciativas da Instituição de Ensino e do Grêmio Estudantil, tais como: festas, excursões, concursos e outros, de modo especial às comemorações cívicas e aos dias das Mães e dos Pais.
Art. 143 - As reuniões gerais da Associação de Pais e Mestres deverão ser realizadas pelo menos ao término de cada Bimestre Escolar.
CAPÍTULO IVDO CONSELHO ESCOLAR
Art. 144 - O Conselho Escolar é o órgão máximo ao nível da Instituição de Ensino e tem funções consultivas, deliberativa e fiscalizadora com prévia consulta aos seus pares.§ 1º O Conselho Escolar é constituído paritariamente, conforme legislação específica com as seguintes representações:I - pelo (a) Diretor (a) como membro nato;II - o pai ou a mãe ou o responsável legal pelo educando, regularmente
matriculado na Instituição de Ensino;III - quadro de pessoal docente;IV - quadro de funcionários administrativos;V - por representante dos discentes.§ 2º A composição do Conselho Escolar que, excluído o Gestor da Instituição de Ensino, não deve ultrapassar 16 (dezesseis) membros titulares e 08 membros suplentes escolhidos pelos segmentos da Instituição de Ensino assim contemplados:I- Unidade de pequeno porte, assim compreendida a unidade de ensino que possua menos de 499 alunos: mínimo de (8) oito membros titulares e (4) quatro suplentes;II- Unidade de médio porte, assim compreendida a unidade de ensino que possua de 500 a 999 alunos: mínimo de (12) doze membros titulares e (6) seis suplentes;III- Unidade de grande porte, assim compreendida a unidade de ensino que possua mais de 1000 alunos: obrigatoriamente 16 (dezesseis) membros titulares e 08 (oito) suplentes.§ 3º A quantidade de representantes será paritária entre os segmentos da Instituição de Ensino, conforme o § 1º, excluído o diretor da Instituição de Ensino;§ 4º O Conselho Escolar poderá representar núcleos de Instituição de Ensino desde que as mesmas sejam nucleadas.
Art. 145 - O Conselho Escolar elaborará e aprovará o seu estatuto próprio que deverá ser encaminhado, logo após para a Direção de Instituição de Ensino, Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil e para Secretaria de Educação Municipal.
TÍTULO VIIDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 146 - No primeiro dia de aula de cada ano, deverá realizar-se a solenidade de abertura do ano letivo.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOParágrafo Único: Os objetivos e o programa serão assunto essencial à aula inaugural a cargo de um professor da Instituição de Ensino ou autoridade de ensino, convidada pelo Diretor.
Art. 147 Só terão ingresso no interior da Instituição de Ensino, os alunos no horário de suas aulas, os professores, os funcionários ou pessoas outras, estas com permissão expressa do Diretor ou a seu convite, ou com permissão da Secretaria Municipal de Educação, Organismos de Controle Social ou por força de dispositivo legal e ou judicial desde que o ingresso do mesmo seja comunicado a Direção da Instituição.
Art. 148 - A Instituição a Critério da mesma e com aprovação do Conselho Escolar poderá criar insígnias, símbolos e Hino.
Art. 149 - Nos dias de festa nacional ou de tradições locais; a Instituição de Ensino deverá promover por si, ou em colaboração com autoridades ou instituições locais, festejos comemorativos de conteúdo cívico.§ 1º- Será considerada data festiva o dia do aniversário do Instituição de Ensino.§ 2º- Para elaboração e preparo de festejos, o Conselho Escolar será encarregado, podendo ser organizadas comissões.
Art. 150 - O Aluno ou Aluna que contrair núpcias, deverá apresentar a certidão de nascimento para a alteração de seu nome.
Art. 151 - À aluna gestante e ao aluno impedido de se locomover pelos motivos previstos na Legislação (Decreto – Lei Federal n.º 1.044/ de 21.10.69), deverão se atribuir a esses estudantes, como compensação à ausência às aulas, exercícios domiciliares com acompanhamento da Instituição de Ensino.
Art. 152 - O presente Regimento deverá ser do conhecimento dos professores, alunos, funcionários e de toda a comunidade a quem pertence a Instituição de Ensino.Parágrafo único: O Regimento deverá ficar em local de fácil acesso para manuseio.
Art. 153 - O Hino Nacional deverá ser Executado pelo menos uma vez por Semana, com hasteamento da Bandeira Nacional, conforme dispõe a Legislação.
Art. 154 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho Escolar.Art. 155 - Este Regimento poderá ser alterado, sempre que o exigir o aperfeiçoamento do processo educativo, respeitando a legislação vigente.
Art. 156 O presente Regimento estará em vigor após a sua aprovação pelo Conselho Escolar.