GOVERNADOR DO ESTADO
Simão Jatene
SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO Alice Viana Soares Monteiro
SECRETÁRIA ADJUNTA DE GESTÃO DE PESSOAS
Ruth de Fátima Ambrósio Pina
SECRETÁRIA ADJUNTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Maria Edilena de Souza Rocha
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E GOVERNANÇA
PÚBLICA Maria Bernadete Dela Flora Cruz
ELABORAÇÃO
Coordenadoria de Modelagem Organizacional
REVISÃO NÚCLEO JURÍDICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO Fone: (091) 3194-1016/1017 Travessa do Chaco, 2350–Marco CEP 66-093-542–Belém–Pará
Pará. Secretaria de Estado de Administração. Diretoria de Desenvolvimento e Governança Pública.–Belém. 53 p.
1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA–PARÁ. 2 GUIA SOBRE PARCERIAS COM ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
CDD: 351.81155034
S U M Á R I O
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................... 2
1. DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL.................................................. 3
2. BASE LEGAL...................................................................................................................... 3
3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO.............................................................................. 4
4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA..................................................................................... 6
5. ETAPAS DO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL..... 7
6. DESQUALIFICAÇÃO DE ENTIDADE................................................................................ 8
7. PROCEDIMENTOS PARA A CONTRATAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL................ 9
8. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO.............................................................. 12
9. CONTRATO DE GESTÃO.................................................................................................. 12
10. CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE GESTÃO........................................................ 14
ANEXOS.............................................................................................................................. 20
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APRESENTAÇÃO
A busca por modelos de gestão mais eficientes levou o Estado a redefinir seu
papel de executor direto dos serviços públicos, através do processo de publicização,
transferindo para entidades não estatais, a gestão de serviços e atividades não exclusivas
para o setor público, mediante processo de seleção e celebração de contrato de gestão.
Para a execução desse novo modelo, o Estado do Pará foi um dos primeiros
entes da Federação a adotar um programa de publicização de atividades e serviços
públicos, com entidades de natureza privada, sem fins lucrativos, conhecidas como
Organizações Sociais.
As Organizações Sociais foram instituídas no Estado do Pará pela Lei n.º 5.980,
de 19 de julho de 1996, posteriormente regulamentada pelo Decreto n.º 3.876, de 21 de
janeiro de 2000.
E, para proporcionar suporte técnico e operacional aos órgãos da administração
direta do Estado que têm definido em seu planejamento a transferência de
atividades/serviços às entidades privadas, sem fins lucrativos, na forma do disposto na Lei
n° 5.980, de 19 de julho de 1996 e no Decreto n° 3.876, de 21 de janeiro de 2000 a
Secretaria de Estado de Administração está lançando o “GUIA SOBRE PARCERIAS COM
ORGANIZAÇÃO SOCIAL” para a estruturação e simplificação dos trabalhos necessários a
todas as fases do processo de parceria, assegurando a adequada gestão dos recursos
públicos.
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1. QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL
É o ato em que a Administração Pública atesta que determinada entidade, está
habilitada para fazer a gestão de atividades e serviços não-exclusivos do Estado.
1.1 - pode ser requerida em qualquer tempo;
1.2 - podem se habilitar entidades com personalidade jurídica de direito privado e
sem fins lucrativos;
1.3 - as entidades precisam estar aptas a assinar Contrato de Gestão, ou seja,
devem estar qualificadas como OS;
1.4 - podem se habilitar pessoas físicas sem fins lucrativos com atividades dirigidas à
prestação de serviços sociais;
1.5 - as prestações de serviços sociais, decorrentes do art. 6º do Decreto nº
3.876/2000 que regulamentou a Lei nº 5.980/1996, são:
1.5.1 - a promoção da assistência social;
1.5.2 - a promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico;
1.5.3 - a promoção gratuita da educação;
1.5.4 - a promoção gratuita da saúde;
1.5.5 - a defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção de
desenvolvimento sustentável;
1.5.6 - a promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
1.5.7 - a experimentação não lucrativa de novos modelos sócio-produtivos e de
sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
1.5.8 - a promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da
democracia e de outros valores universais;
1.5.9 - os estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas,
produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam
respeito às atividades mencionadas neste artigo.
2. BASE LEGAL
Atos que fundamentam a qualificação das Organizações Sociais:
2.1 - Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996 – Dispõe sobre as entidades qualificadas
como Organizações Sociais;
2.2 - Lei n° 6.079, de 16 de outubro de 1997 – Altera a Lei n° 5.980, de 19 de julho
de 1996, que dispõe sobre as entidades qualificadas como organizações sociais;
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2.3 - Lei n° 6.773, de 23 de agosto de 2005 – Altera a Lei n° 5.980, de 19 de julho de
1996, que dispõe sobre as entidades qualificadas como Organizações Sociais;
2.4. - Lei n° 7.787, de 927 de março de 2017 – Altera a Lei nº 5.980, de 19 de julho
de 1996, que dispõe sobre as entidades qualificadas como Organizações Sociais;
2.5 - Lei n° 8.469, de 27 de março de 2017 – Altera e acrescenta dispositivo à Lei nº
5.980, de 19 de julho de 1996, que dispõe sobre as entidades qualificadas como
organizações sociais e dá outras providências;
2.6 - Lei Federal nº 13.726, de 8 de outubro de 2018 – Racionaliza atos e
procedimentos administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios e institui o Selo de Desburocratização e Simplificação.
2.7 - Decreto n° 3.876, de 21 de janeiro de 2000 – Regulamenta a Lei n° 5.980, de
19 de julho de 1996, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado,
sem fins lucrativos, como Organização Social, institui e disciplina o Contrato de Gestão, e dá
outras providências;
2.8 - Decreto nº 2.160, de 6 de abril de 2006 – Altera dispositivo do Anexo Único do
Decreto nº 3.876, de 21 de janeiro de 2000, que Regulamenta a Lei nº 5.980, de 19 de julho
de 1996, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, como Organização social, institui e disciplina o Contrato de Gestão, e dá outras
providências;
2.9 - Decreto n° 1.418, de 1º de outubro de 2015 – Altera o Decreto nº 3.876, de 21
de janeiro de 2000, que regulamenta a Lei nº 5.980, de 19 de julho de 1996, que dispõe
sobre qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como
Organização Social, institui e disciplina o Contrato de Gestão, e dá outras providências;
2.10 - Ofício nº 4595/2015-PGE-GAB-PCON, informando a documentação
necessária, conforme ADI nº 1923/DF-STF.
3. REQUISITOS PARA QUALIFICAÇÃO
São estabelecidos requisitos para a entidade privada se habilitar para o processo de
qualificação como Organização Social no Estado do Pará.
3.1 - Registro do ato constitutivo da OS, dispondo sobre:
3.1.1 - natureza social de seus objetivos na respectiva área de atuação;
3.1.2 - finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus
excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;
3.1.3 - obrigatoriedade de, em caso de extinção, o seu patrimônio, legados e
doações que lhe forem destinados, bem como os excedentes financeiros decorrentes de
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suas atividades, serem incorporados ao patrimônio do Estado ou ao de outra Organização
Social, qualificada na forma desta Lei;
3.1.4 - faculdade de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de
representantes do Poder Público e de membros da comunidade de notória capacidade
profissional e idoneidade moral;
3.1.5 - obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial do Estado, dos
relatórios financeiros e do relatório de execução do Contrato de Gestão.
3.2 - Ter uma estrutura organizacional mínima composta de:
3.2.1 - Conselho de Administração ou Curador;
3.2.2 – Diretoria.
3.3 - Estabelecer as seguintes regras para o Conselho de Administração ou Curador:
- Composição:
3.3.1 - 0 a 20% (zero a vinte por cento) de representantes do Poder Público;
3.3.2 - 0 a 20% (zero a vinte por cento) de membros indicados pelas entidades
representativas da sociedade civil;
3.3.3 - 40 a 60% (quarenta a sessenta por cento) de membros indicados ou eleitos
na forma estabelecida no Estatuto;
3.3.4 - 10 a 20% (dez a vinte por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes
do Conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade
moral;
3.3.5 - 10 a 20% (dez a vinte por cento) de membros eleitos pelos empregados da
entidade.
- Funcionamento:
3.3.6 - os membros eleitos ou indicados para compor o Conselho terão mandato de
quatro anos, admitida uma recondução;
3.3.7 - o primeiro mandato de metade dos membros eleitos e indicados será de dois
anos, segundo critérios estabelecidos no Estatuto;
3.3.8 - o dirigente máximo da entidade participa das reuniões do Conselho de
Administração ou Curador, sem direito a voto;
3.3.9 - os Conselheiros não receberão remuneração ou vantagens pelos serviços
que prestarem à Organização Social.
- Competências:
3.3.10 - definir objetivos e diretrizes de atuação da entidade;
3.3.11 - aprovar a proposta de orçamento da entidade e o programa de
investimentos;
3.3.12 - escolher, designar e dispensar os membros da Diretoria;
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3.3.13 - fixar a remuneração dos membros da Diretoria;
3.3.14 - aprovar e dispor sobre a alteração do Estatuto da entidade;
3.3.15 - aprovar o Regimento Interno da entidade, que disporá sobre a estrutura,
gerenciamento, cargos e competências;
3.3.16 - aprovar o manual de qualidade, o regulamento próprio de contratação de
bens, obras ou serviços e o plano de cargos, salários e benefícios dos empregados da
entidade;
3.3.17 - aprovar e encaminhar, ao órgão público supervisor, os relatórios gerenciais e
de atividades da entidade, elaborados pela Diretoria;
3.3.18 - fiscalizar, com o auxílio de auditoria externa, o cumprimento das diretrizes e
metas definidas para a entidade.
3.4 - Definir a composição e as atribuições da Diretoria no Estatuto da entidade.
3.5 - Receber parecer favorável do Secretário de Estado da área de atividade
correspondente ao seu objeto social e do Secretário de Estado de Administração.
3.6 - A qualificação da entidade como Organização Social será feita por ato do
Governador do Estado.
4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
A entidade que solicitar a qualificação deverá observar a documentação exigida.
4.1 - Cópia dos seguintes documentos:
4.1.1 - Estatuto registrado em cartório;
4.1.2 - ata de eleição de sua atual diretoria;
4.1.3 - demonstração de legitimidade de quem formula o pedido de qualificação;
4.1.4 - inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes/Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CGC/CNPJ);
4.1.5 - declaração de isenção do imposto de renda;
4.1.6 - balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício, caso a
entidade tenha mais de um ano de funcionamento;
4.1.7 - regulamento de compras (ou previsão das regras no corpo do Estatuto
Social);
4.1.8 - regulamento de seleção de pessoal (ou previsão das regras no corpo do
Estatuo Social);
4.1.9 - Certidão de Regularidade Fiscal - CRF (FGTS);
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4.1.10 - Certidão Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e Dívida Ativa
da União;
4.1.11 - Certidão Negativa de Ações Judiciais Cíveis;
4.1.12 - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT;
4.1.13 - Certidão Negativa de Débitos (Tributários e Não-tributários) com a Fazenda
Estadual e Dívida Ativa;
4.1.14 - Certidão Negativa de Débitos (Tributários e Não-tributários) com a Fazenda
Municipal e Dívida Ativa;
4.1.15 - Publicação de Balanço Patrimonial Exigível;
4.1.16 - CNPJ válido.
5. ETAPAS DO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO SOCIAL
5.1 - Etapa 1: Protocolo do Requerimento:
5.1.1- a pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos deverá apresentar
requerimento por escrito do pedido de qualificação como Organização Social;
5.1.2 - deverá protocolar na Secretaria de Estado da área de atividades
correspondentes ao seu objeto social, anexando cópia dos documentos listados no item 4
do Guia.
5.2 - Etapa 2: A Secretaria de Estado da área correspondente deverá:
5.2.1 - verificar se os objetivos da entidade estão de acordo com as normas e
interesse dessa Secretaria;
5.2.2 - observar se a entidade preenche os requisitos exigidos para se qualificar
como Organização Social;
5.2.3 - analisar os documentos e sua comprovação quanto à capacidade da entidade
de atuar em conformidade com a Lei nº 5.980/1996 e suas alterações;
5.2.4 - conferir as cópias dos documentos elencados no item 4 deste Guia;
5.2.5 - emitir parecer, no prazo de trinta dias, favorável ou não sobre o pedido de
qualificação;
5.2.6 - caso o parecer seja desfavorável, elaborar ofício comunicando os motivos do
indeferimento do pedido à entidade interessada e arquivar o processo;
5.2.7 - se o parecer for favorável deverá encaminhar o processo de qualificação à
SEAD, para apreciação e manifestação.
5.3 - Etapa 3: A Secretaria de Estado de Administração deverá:
5.3.1 - analisar o processo de qualificação, especialmente quanto à observância
das normas e procedimentos inerentes à qualificação como organização social;
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5.3.2 - constatar se há inobservância das normas e procedimentos inerentes à
qualificação, retornando os autos à Secretaria de Estado da área correspondente ao objeto
social, que irá comunicar os motivos do indeferimento do pedido à entidade interessada e
arquivar o processo;
5.3.3 - se a SEAD emitir parecer favorável deverá encaminhar o processo à Casa
Civil.
5.4 - Etapa 4: Se o processo contiver parecer favorável das duas Secretarias, a Casa
Civil deverá:
5.4.1- elaborar o Decreto de qualificação de Organização Social;
5.4.2 - submeter à aprovação do Governador do Estado;
5.4.3 - providenciar a Publicação no Diário Oficial do Estado o Decreto de
qualificação da entidade requerente como Organização Social;
5.4.4 - encaminhar o processo e Decreto de Qualificação à Secretaria da Área.
5.5 - Etapa 5: Retornando o processo à Secretaria de Estado da Área de seu objeto
Social, a mesma deverá:
5.5.1 - Comunicar a decisão à entidade interessada;
5.5.2 Arquivar o processo de qualificação.
6. DESQUALIFICAÇÃO DE ENTIDADE
É o ato em que a Administração Pública retira o título de organização social.
6.1 - A perda da qualificação de entidade como Organização Social prevista no
Decreto 3.876/2000, será feita por ato do Governador do Estado e publicada no Diário
Oficial do Estado, e se dará nas seguintes condições:
6.1.1 - quando requerida judicial ou administrativamente;
6.1.2 - por qualquer cidadão, vedado o anonimato e respeitadas as prerrogativas da
Secretaria de Estado da área;
6.1.3 - quando evidente erro ou fraude;
6.1.4 - quando a entidade deixar de preencher os requisitos exigidos de sua
qualificação;
6.1.5 - quando descumpridas as condições estabelecidas no Contrato de Gestão;
6.1.6 - quando der causa à rescisão do Contrato de Gestão firmado com o Poder
Público;
6.1.7 - no descumprimento das normas estabelecidas na Lei nº 5.980, de 19 de
julho de 1996 e Decreto nº 3.876, de 21 de janeiro de 2000;
6.1.8 - mediante decisão proferida em processo administrativo instaurado na
Secretaria de Estado da área da entidade requerente;
6.1.9 - de ofício ou a pedido do interessado;
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6.1.10 - judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, assegurada ampla
defesa e o contraditório, respondendo os dirigentes da Organização Social, individual ou
solidariamente, pelos danos ou prejuízos decorrentes de sua ação ou omissão.
6.2 - Qualquer alteração da finalidade ou do regime de funcionamento da entidade,
que implique mudança das condições que instruíram na qualificação, deverá ser
comunicada à Secretaria de Estado da área de atividades correspondentes ao objeto social
da entidade requerente, acompanhada de justificativa, sob pena de cancelamento da
qualificação.
6.3 - No caso de rescisão do contrato, o Poder Executivo poderá proceder à
desqualificação da entidade como organização social, por iniciativa da Secretaria de Estado
da área, mediante decreto, e os seus dirigentes sujeitar-se-ão, em conjunto ou
isoladamente, ao afastamento da função e ou às penalidades previstas na legislação
pertinente.
6.4 - A perda da qualificação da entidade como Organização Social acarretará a
imediata rescisão do Contrato de Gestão firmado com o Poder Público Estadual momento
em que serão revertidos os serviços à Secretaria da área correspondente, às atividades e
serviços transferidos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
6.5 - A desqualificação da entidade como Organização Social importará na reversão
dos bens cujo uso tenha sido permitido pela Secretaria de Estado da Área de seu objeto
social e dos valores entregues para utilização da Organização Social, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis.
7. PROCEDIMENTOS PARA A CONTRATAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL
7.1 - Convocação Pública:
7.1.1 - escolha da entidade para a formalização de Contrato de Gestão que
ocorrerá por meio de Chamamento Público;
7.1.2 - será realizado pela Secretaria de Estado da Área, na qualidade de Órgão
Supervisor do Contrato de Gestão;
7.1.3 – para a realização de Chamamento Público, a Secretaria de Estado da Área
deverá fazer com clareza, objetividade e detalhamento, a especificação técnica da atividade
ou serviço a ser descentralizado;
7.1.4 – o ato de Chamamento Público será feito por meio de Contrato de Gestão,
mediante Edital;
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7.1.5 - poderão participar do processo de seleção, tanto as entidades devidamente
qualificadas como Organização Social na área de atividade a que se refere o certame, bem
como aquelas entidades que queiram se qualificar e preencham os requisitos exigidos;
7.1.6 - Os documentos das Organizações Sociais serão retidos pela Comissão
Especial de Julgamento e juntados ao processo do CHAMAMENTO PÚBLICO.
7.2 - Processo Seletivo de Chamada Pública:
7.2.1 - Seleção das Entidades
7.2.1.1 – análise da melhor proposta técnica e orçamentária, selecionando as
Organizações Sociais que atendam o objeto do Contrato de Gestão, obedecidos os
requisitos definidos em edital;
7.2.2.2 – procedimento de seleção de entidades, para fins da transferência de que
trata a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, será iniciado com a abertura de processo
administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo o ato de efetiva
autorização de transferência do serviço e a indicação sucinta de sua natureza;
7.2.3.3 – instrução do processo com cópia da manifestação favorável do
Governador no que respeita à transferência, bem como da comprovação da sua publicidade;
7.2.4.4 - designação da Comissão Especial de Julgamento, que será formada, no
mínimo, por 05 (cinco) servidores do quadro permanente da Secretaria de Estado da Área,
sendo 01 (um) deles, obrigatoriamente, integrante da respectiva unidade responsável pelas
licitações no respectivo órgão;
7.2.5.5 - edital de chamada pública, contendo o termo de referência e a minuta do
contrato;
7.2.6.6 - demais documentos relativos à seleção.
7.3 - Comissão Especial
7.3.1 - será designada, pelo titular da Secretaria de Estado, que atuará na
qualidade de Órgão Supervisor mediante portaria, e terá como competência decidir sobre os
requerimentos de qualificação das organizações sociais no âmbito do Estado do Pará;
7.3.2 – as OS interessadas deverão apresentar na Secretaria de Estado da área de
atividades correspondentes ao objeto social da entidade os projetos elaborados conforme
estabelece o Edital de Chamamento Público e o Termo de Referência, e apresentar os
documentos exigidos para o credenciamento e habilitação e a proposta técnica em
conformidade com as regras e critérios estabelecidos no Edital;
7.3.3 - a Secretaria de Estado interessada deverá publicar no Diário Oficial do
Estado e em site oficial a relação das entidades que manifestaram interesse na celebração
do Contrato de Gestão;
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7.3.4 - a Comissão Especial de Julgamento se reunirá regularmente em prazo não
superior a trinta dias;
7.3.5 - os Planos de Trabalhos propostos serão julgados em conformidade com os
critérios definidos no Edital;
7.3.6 - o resultado do julgamento declarando a Organização Social vencedora do
processo de seleção será publicado no Diário Oficial do Estado;
7.3.7 - decorridos os prazos estabelecidos em Edital para a apresentação de
eventuais recursos, a Organização Social será convocada a celebrar o contrato de gestão.
7.4 - Competências da Comissão Especial de Julgamento:
7.4.1 – publicar o Edital de Chamada Pública, contendo as regras e procedimentos,
para que as entidades apresentem proposição de Plano de Trabalho, dele fazendo parte o
Termo de Referência e a Minuta de Contrato de Gestão;
7.4.2 - receber as Propostas das entidades que manifestaram desejo em participar
do processo de seleção;
7.4.3 – proceder a análise técnica das propostas apresentadas;
7.4.4 - julgar e selecionar a entidade que apresentou a melhor proposta contida no
Plano de Trabalho;
7.4.5 - homologar o resultado do julgamento;
7.4.6 - providenciar a adjudicação do Processo Seletivo pelo Secretário de Estado
da Área;
7.4.7 - publicar o resultado da Chamada Pública;
7.4.8 – convocar a entidade vencedora do certame.
7.5 - Etapas do processo seletivo de chamada pública para escolha de entidade para
formalização de contrato de gestão:
7.5.1 - Elaboração do Termo de Referência: a ser elaborado pela Secretaria da
Área do Edital de Chamada Pública onde conste o objeto do contrato de gestão, as
condições para sua realização, a especificação da dotação orçamentária correspondente
aos pagamentos do contrato, e aa Minuta de Contrato de Gestão e na constituição da
Comissão Especial de Julgamento;
7.5.2 - Abertura de Processo Administrativo: abertura do Processo
Administrativo pela Secretaria da Área que diz respeito à formalização do Processo Seletivo
de Chamada Pública, com a consolidação em processo das informações, pareceres, Edital,
Termo de Referência, Minuta de Contrato de Gestão e autorizações para a realização da
seleção;
7.5.3 - Processo Seletivo: consiste na publicação do Edital de Chamada Pública,
pela Secretaria da Área, contendo as regras e procedimentos para que as entidades
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apresentem proposta de Plano de Trabalho, dele fazendo parte o Termo de Referência e a
Minuta de Contrato de Gestão;
7.5.4 - Manifestação de Interesse: as entidades privadas qualificadas, sem fins
lucrativos, em atendimento ao Termo de Referência, manifestam formalmente seu interesse
em participar da Chamada Pública, apresentando os Documentos de Habilitação, Proposta
de Trabalho e Proposta Financeira, exigidos no Edital de CHAMADA PÚBLICA, em dois
envelopes fechados, indevassáveis, distintos e identificados;
7.5.5 - Julgamento das Propostas de Trabalho: a Comissão Especial de
Julgamento, recebidas as propostas de trabalho no prazo legal, observará os critérios do
edital e a classificação será de acordo com os pesos estabelecidos, sendo que as propostas
que não atendam às exigências serão automaticamente desclassificadas;
7.5.6 - Resultado do Processo Seletivo: proclamado o seu resultado, este será
homologado pela Comissão Especial de Julgamento e adjudicado pelo Secretário de Estado
da Área correspondente ao objeto do certamente;
7.5.7 - Publicação do resultado no Diário Oficial do Estado: analisadas as
habilitações, o Gabinete da Secretaria interessada, publicará no DOE a relação das
entidades desclassificadas e o nome da entidade vencedora do processo de seleção,
havendo, em seguida, a homologação do resultado da seleção e adjudicação do objeto;
7.5.8 - Verificação da Qualificação da Entidade: após a declaração da vencedora
do processo de seleção, deve ser verificado se tal já é qualificada como OS.
8. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO
Após o processo de seleção de Projetos, o contrato de gestão será formalizado:
8.1 - pelo titular da Secretaria da respectiva área de atuação;
8.2 - pelo Conselho de Administração da Organização Social;
8.3 - com a publicação do seu extrato no Diário Oficial do Estado pela Secretaria
competente que disponibilizará seu inteiro teor no site da Secretaria da respectiva área de
atuação.
9. CONTRATO DE GESTÃO
O Contrato de Gestão observará os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade, economicidade e que conterá, além de outras especificações,
cláusulas dispondo sobre:
9.1 - atendimento indiferenciado aos usuários dos serviços;
9.2 - indicação de que, em caso de extinção da Organização Social ou rescisão do
Contrato de Gestão, o seu patrimônio, os legados e as doações que lhe forem destinados,
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bem como os excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, serão incorporados ao
patrimônio do Estado ou ao de outra Organização Social, qualificada na forma da Lei,
ressalvados o patrimônio, bens e recursos pré-existentes ao Contrato ou adquiridos com
recursos a ele estranhos;
9.3 - adoção de práticas de planejamento sistemático das ações da Organização
Social, mediante instrumentos de programação, orçamentação, acompanhamento e
avaliação de suas atividades, de acordo com as metas pactuadas;
9.4 - obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial do Estado, de
demonstrações financeiras, elaboradas em conformidade com os princípios fundamentais
de contabilidade e do relatório de execução do Contrato de Gestão;
9.5 - programa de trabalho proposto pela Organização Social, as metas a serem
atingidas, os respectivos prazos de execução, bem como os critérios objetivos de avaliação
de desempenho, inclusive mediante indicadores de qualidade e produtividade;
9.6 - limites e critérios para os gastos com remuneração e vantagens, de qualquer
natureza, a serem percebidos pelos dirigentes e empregados das Organizações Sociais, no
exercício de suas funções;
9.7 - detalhamento sobre a fonte e os recursos a serem repassados;
9.8 - gerência e administração dos bens;
9.9 - penalidades aos administradores que descumprirem as cláusulas
compromissadas;
9.10 - prestação de contas;
9.11 - serão firmados pelo Secretário de Estado da área correspondente às
atividades e serviços a serem transferidos, e pelo representante legal da Organização
Social.
10. CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE GESTÃO
10.1 - Aspectos Legais:
10.1.1 - as partes têm fins existenciais comuns, atuando em convergência para fins
específicos em regime de cooperação, não havendo previsão de ganho econômico por parte
da contratada pela prestação de serviços, que caracteriza o gênero “contrato”;
10.1.2. - não há previsão de pagamento do serviço por parte do usuário, que
caracteriza a “concessão”;
10.1.3 - o valor do repasse só pode contemplar o custo efetivo para atendimento das
demandas e cumprimento das metas;
10.1.4 - o Poder Público deve calcular o custo per capita do atendimento e repassar
verbas de acordo com o volume previsto de atendimentos;
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10.1.5 - o Poder Público não pode “sustentar” a Entidade, mas apenas custear os
serviços públicos por ela assumidos e prestados;
10.1.6 - as cláusulas devem abordar todos os detalhes relevantes da atividade em si,
especificando metas, objetivos, formas de atuação e custos;
10.1.7 - as cláusulas precisam nortear-se pelos princípios constitucionais previstos
para a Administração Pública quanto a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
eficiência, e ainda pelo princípio da economicidade.
10.2 - Cláusulas Mínimas:
10.2.1 - o Contrato de Gestão deve observar os princípios constitucionais;
10.2.2 - o objeto do contrato de gestão é a pactuação de resultados entre uma parte
contratante, o Poder Público e outra parte contratada, cuja cláusula deverá contemplar, de
forma clara, o contexto institucional do setor de atuação da instituição contratada;
10.2.3 - o objetivo do contrato de gestão é fortalecer a supervisão e os controles
setoriais sobre os resultados das políticas públicas sob sua responsabilidade, melhorar o
processo de gestão da instituição contratada e promover o controle social sobre os
resultados esperados e dar-lhes publicidade.
10.3 - Metas:
10.3.1 - enumeração das metas pactuadas, com seus respectivos indicadores
(ações), estabelecendo o seu peso, o resultado das metas e a forma de cálculo para fins de
se chegar ao desempenho da entidade, e atribuindo à mesma o conceito obtido, que varia
de A – Muito Bom a D – Insuficiente, de acordo com a descrição, tabelas e forma de cálculo
abaixo especificados.
10.4 - Obrigações da Contratada:
10.4.1 - conter as ações que garantam o desenvolvimento institucional contínuo da
entidade contratada, relativas à orientação estratégica, à otimização de processos
organizacionais e à capacitação de pessoas.
10.5 - Obrigações dos Órgãos e/ou Secretarias Supervisoras e Intervenientes:
10.5.1 - conter os meios necessários à execução do contrato de gestão a serem
providos pelos órgãos supervisor e intervenientes, relativos a recursos (financeiros, pessoal,
patrimônio etc.) e à autonomia de gestão (de pessoal, logística e orçamentário-financeira).
10.6 - Valor:
10.6.1 - estabelecer o valor a ser alocado durante sua vigência.
16
10.7 - Forma de Repasses dos Recursos:
10.7.1 - os repasses serão efetuados em conformidade com o estabelecido no Anexo
Técnico 1 - Programa de Trabalho/Prestação de Serviços, através de crédito em conta
bancária específica no Banco do Estado do Pará S/A de titularidade da entidade contratada;
10.7.2 - é obrigatório o cumprimento do cronograma de metas deste Contrato de
Gestão;
10.7.3 - deve ser apresentado o respectivo Recibo Fiscal, com a previsão do
seguinte cronograma de desembolso:
10.7.4 - os valores do contrato de gestão serão repassados em parcelas mensais
consecutivas, da seguinte forma:
10.7.4.1 - a primeira parcela no valor de R$ ...............(...............................),
correspondente a 5% (por cento), do valor contratado será liberada em até 15 (quinze) dias
após a celebração do Contrato de Gestão;
10.7.4.2 - as parcelas seguintes serão repassadas nos valores correspondentes,
cada uma, de R$...............(............) no percentual de............... (............por cento) do valor
contratado e serão liberadas a cada mês, até o 10º (décimo) dia útil do mês subsequente ao
do serviço prestado;
10.7.4.3 - a última parcela será repassada no valor correspondente a
R$..................(......................) no percentual de.............(................. por cento) do valor
contratado e será liberada até o 10º (décimo) dia útil mês subsequente ao do serviço
prestado.
10.8 - Prestação de Contas
10.8.1 - a contratada deverá apresentar à Secretaria de Estado de....................., até
30 (trinta) dias a contar do final do primeiro ano de vigência do contrato de gestão, relatório
sobre a execução do contrato, contendo comparativo específico das metas propostas com
os resultados alcançados, acompanhado de prestação de contas parcial dos gastos e
receitas efetivamente realizados, independente das previsões legais pertinentes;
10.8.2 - a rescisão do Contrato de Gestão será unilateral, por parte do Estado do
Pará, não cabendo qualquer indenização à organização social, se a instituição não executar,
pelo menos, 50% (cinquenta por cento) das metas definidas em dois trimestres
consecutivos, conforme estabelecido no Anexo do contrato – Plano de Metas e Resultados;
10.8.3 - a prestação de contas final deverá ser apresentada até 60 (sessenta) dias
do final da vigência do Contrato de Gestão, contendo a comprovação de recolhimento ao
Tesouro Estadual de eventuais saldos financeiros na ocasião, sob pena de instauração
imediata de Tomada de Contas, nos termos da legislação pertinente;
10.8.4 - serão ainda observadas as disposições da minuta do contrato de gestão
anexa ao Edital de Chamada Pública.
17
10.9 - Reajuste
10.9.1 - será admitido reajustamento de preços do Contrato de Gestão após o
período de 12 (doze) meses, contados da data da assinatura do contrato;
10.9.2 - o índice a ser utilizado para o reajustamento é o Índice de Preços ao
Consumidor Ampliado – IPCA, calculado pelo IBGE.
10.10 - Acompanhamento e Avaliação de Resultados
10.10.1 - é a sistemática de acompanhamento definida em relação a tipos e
periodicidade dos relatórios, níveis de cumprimento de metas, auditorias e orientações para
revisão e correções de metas ou condições.
10.11 - Suspensão
10.11.1 - a suspensão ocorre pelo período necessário à melhor adequação ao seu
objeto, caso se verifique mudança substancial no contexto, impossibilitando o alcance das
metas.
10.12 - Vigência e Renovação
10.12.1 - a vigência do Contrato de Gestão é de um ano, podendo ser estendida por
período a ser determinado pelas partes, mediante termo aditivo que altere cláusulas
relativas às metas, obrigações das partes e programa de trabalho;
10.12.2 - a vigência do Contrato de Gestão poderá ultrapassar um ano, de acordo
com as especificidades do objeto do contrato e em comum acordo das partes envolvidas.
10.13 - Publicidade e Controle Social
10.13.1 - é obrigatória a publicação dos relatórios parciais e finais e dos termos
aditivos do Contrato de Gestão, no Diário Oficial do Estado e em outros meios físicos e
eletrônicos, a ser feito pelo órgão supervisor do Contrato.
10.14 - Rescisão
10.14.1 - o Contrato de Gestão poderá ser rescindido em qualquer tempo:
10.14.1.1 - quando houver o descumprimento injustificado de compromissos firmados
por parte da contratada;
10.14.1.2 - na ocorrência de acordo entre as partes;
10.14.1.3 - constatada irregularidades por parte de dirigentes da instituição.
10.15 - Desqualificação & Penalidades
10.15.1 - ocorrendo a rescisão do contrato, a instituição será desqualificada por
iniciativa do órgão supervisor, mediante decreto, e os seus dirigentes sujeitar-se-ão, em
18
conjunto ou isoladamente, ao afastamento da função e ou às penalidades previstas na
legislação pertinente;
10.15.2 - as demais cláusulas dos contratos de gestão deverão ser definidas pelo
Administrador Público responsável ou a autoridade supervisora da área de atuação da
entidade.
10.16 - Partes Contratantes (Interessadas)
10.16.1 - o Poder Público contratante, representado pela área da Administração
Pública responsável por alguma atividade citada na Lei Estadual nº Lei n° 5.980, de 19 de
julho de 1996;
10.16.2 - a entidade contratada, qualificada como Organização Social pelo Poder
Executivo Estadual.
10.17 - Recursos Humanos
10.17.1 - poder que tem a Organização Social de administrar os seus recursos com
autonomia, adotando referenciais de qualidade e produtividade praticados pelo mercado,
desde que sejam observados os requisitos estabelecidos na legislação;
10.17.2 - liberdade que tem as Organizações Sociais para adotar a forma de
contratação que mais eficientemente atinja os seus objetivos, em face da natureza jurídica
desse modelo de gestão, essencialmente atrelado aos princípios da autonomia e
flexibilidade gerenciais, observadas, entretanto, as normas de direito privado que regem as
relações trabalhistas;
10.17.3 - dever da Organização Social no que respeita ao cumprimento da legislação
pertinente, a exemplo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e de eventuais
convenções coletivas de trabalho;
10.17.4 - o servidor público estadual pode ser cedido, pelo Estado do Pará,
preferencialmente, sem ônus para o órgão/entidade de origem, na forma estabelecida no
art. 12-A da Lei n° 8.469, de 27 de março de 2017 que acrescentou dispositivos à Lei n°
5.980, de 19 de julho de 1996;
10.17.5 - o servidor público poderá ser cedido com ônus para o órgão/entidade de
origem, desde que haja manifestação prévia da Secretaria de Estado de Administração –
SEAD e a Secretaria de Estado de Planejamento – SEPLAN, nos termos do § 6º, do art. 12-
A da Lei n° 8.469, de 27 de março de 2017 que acrescentou dispositivos à Lei n° 5.980, de
19 de julho de 1996;
10.17.6 - o servidor público, titular de cargo efetivo, cedido, lotado no local do
serviço/atividade, pode-se considerar a seguinte situação:
19
10.17.6.1 - À Disposição: Poderão ser colocados à disposição da Organização Social,
servidores do Estado que estiverem vinculados ao serviço/atividade transferida, sendo
permitido:
10.17.6.1.1 - vínculo com o Estado;
10.17.6.1.2 - ininterrupção do tempo de serviço, para todos os efeitos legais, inclusive
promoção por antiguidade e aposentadoria, ficando, entretanto, sujeito às normas internas
da OS;
10.17.6.1.3. - cancelamento da sua disposição a qualquer tempo, mediante
requerimento ou por manifestação da Organização Social;
10.17.6.1.4 - em caso de duplo vínculo funcional, é permitido apenas um vínculo com a
Organização Social e desde que haja compatibilidade de horários;
10.17.6.1.5 - a disposição não permitirá seja incorporada na remuneração do servidor do
órgão/entidade de origem, vantagem pecuniária que lhe for paga pela Organização Social;
10.17.6.2 - o valor pago pelo Estado, a título de remuneração e de contribuição
previdenciária, quando se tratar de servidor público com ônus para o órgão de origem, será
abatido do valor de cada repasse.
10.18 - Recursos Financeiros e Patrimoniais
10.18.1 - Recursos Financeiros
10.18.1.1 - os recursos financeiros serão repassados pela Secretaria de Estado da Área,
na forma estabelecida em suas cláusulas:
10.18.1.2 - serão advindos de doações e contribuições de entidades nacionais e
estrangeiras;
10.18.1.3 - oriundos de rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros
pertinentes ao patrimônio;
10.18.1.4 - de receitas próprias, quando couber, na forma do Contrato de Gestão;
10.18.1.5 - outros recursos que venham a ser destinados;
10.18.1.6 - devem estar previstos no orçamento da respectiva Secretaria de Estado da
área relativa aos serviços/atividades transferidos à OS, os recursos financeiros oriundos do
Estado do Pará, em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
10.18.2 - Recursos Patrimoniais
10.18.2.1 - o Contrato de Gestão disporá sobre os bens móveis e imóveis,
disponibilizados para a Organização Social mediante Termo de Permissão de Uso;
10.18.2.2 - em caso de extinção da Organização Social o patrimônio será incorporado ao
do Estado ou de outra Organização Social, qualificada na forma da Lei e autorizada a geri-
lo.
20
10.19 - Acompanhamento e Avaliação
10.19.1 - é a verificação da conformidade dos resultados alcançados em relação ao
desempenho pretendido, na otimização do padrão de qualidade na execução dos serviços e
no atendimento ao cidadão;
10.19.2 - será efetuada internamente, pelos órgãos de deliberação e fiscal das OS, na
forma definida em seus estatutos;
10.19.3 - será efetuada externamente, pelas Secretarias de Estado das áreas relativas
aos serviços/atividade transferidos por meio do Contrato de Gestão e, ainda, pelo Tribunal
de Contas do Estado, Auditoria Geral do Estado e Secretaria de Estado de Administração;
10.19.4 - a Secretaria de Estado da Área, através do seu órgão competente, deverá
supervisionar, fiscalizar e avaliar o Contrato de Gestão, emitindo relatório técnico sobre os
resultados alcançados e encaminhá-lo ao titular da pasta;
10.19.5 - o sucesso dessa forma de gestão reside no controle dos resultados, na
capacidade de avaliação, na constante identificação das demandas da sociedade e na
regularidade do repasse dos recursos pelo governo.
22
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO
Exmº. Secretário de Estado de _______________________________________________
(da área de atividade correspondente)
________________________________________________________________________
(nome da organização requerente)
pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, aqui representada pelo seu (sua)
Diretor(a) Sr.(a) ________________________________________ requer de V. Exª. análise
de documentação anexa, para efeito de qualificação desta entidade como Organização
Social.
Os documentos aqui apresentados atendem aos requisitos estabelecidos na Lei n° 5.980,
de 19 de julho de 1996 e no Decreto n° 3.876, de 21 de janeiro de 2000.
O representante legal da entidade firma abaixo o compromisso de acatar a Lei n° 5.980, de
19 de julho de 1996 e outras normas legais que venham a ser editadas sobre o assunto.
Belém (PA), ____ de _____________ de ______
________________________________
Representante legal da entidade
23
ANEXO II
LEGISLAÇÃO
LEI N° 5.980, DE 19 DE JULHO DE 1996
Dispõe sobre as entidades qualificadas como
Organizações Sociais.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1°. O Poder Executivo poderá qualificar como Organizações Sociais pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas à prestação
de serviços sociais, atendidas as condições estabelecidas nesta Lei.
Art. 2°. São requisitos específicos para que a entidade privada se habilite à
qualificação como Organização Social:
I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:
a) natureza social de seus objetivos na respectiva área de atuação;
b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus
excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;
c) obrigatoriedade de, em caso de extinção, o seu patrimônio, legados e doações
que lhe forem destinados, bem como os excedentes financeiros decorrentes de suas
atividades, serem incorporados ao patrimônio do Estado ou ao de outra Organização Social,
qualificada na forma desta Lei;
d) faculdade de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de
representantes do Poder Público e de membros da comunidade de notória capacidade
profissional e idoneidade moral, observado o disposto no art. 3º, inciso I, alíneas “a” e “b”,
desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
e) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial do Estado, dos relatórios
financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão;
II - ter como órgãos de deliberação superior e de direção, respectivamente:
a) o Conselho de Administração ou Curador;
b) a Diretoria;
III - (Revogado pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
IV - ter recebido parecer favorável do Secretário de Estado da área de atividade
correspondente ao seu objeto social e do Secretário de Estado de Administração. (Redação
dada pela Lei n° 7.787, de 9/01/2014)
24
Art. 3°. O Conselho de que trata a alínea "a" do inciso II do artigo anterior, será
estruturado nos termos que dispuser o respectivo Estatuto, observados os seguintes
critérios:
I - ser composto por:
a) 0 a 20% (zero a vinte por cento) de representantes do Poder Público;
(Redação dada pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
b) 0 a 20% (zero a vinte por cento) de membros indicados pelas entidades
representativas da sociedade civil;
c) 40 a 60% (quarenta a sessenta por cento) de membros indicados ou eleitos na
forma estabelecida no Estatuto;
d) 10 a 20% (dez a vinte por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes
do Conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade
moral;
e) 10 a 20% (dez a vinte por cento) de membros eleitos pelos empregados da
entidade.
II - os membros eleitos ou indicados para compor o Conselho terão mandato de
quatro anos, admitida uma recondução;
III - o primeiro mandato de metade dos membros eleitos e indicados será de dois
anos, segundo critérios estabelecidos no Estatuto;
IV - o dirigente máximo da entidade participa das reuniões do Conselho de
Administração ou Curador, sem direito a voto;
V - V E T A D O;
VI - os Conselheiros não receberão remuneração ou vantagens pelos serviços
que prestarem à Organização Social.
Art. 4°. Compete ao Conselho de Administração ou ao Conselho Curador:
I - definir objetivos e diretrizes de atuação da entidade;
II - aprovar a proposta de orçamento da entidade e o programa de investimentos;
III - escolher, designar e dispensar os membros da Diretoria;
IV - fixar a remuneração dos membros da Diretoria;
V - aprovar e dispor sobre a alteração do Estatuto da entidade;
VI - aprovar o Regimento Interno da entidade, que disporá sobre a estrutura,
gerenciamento, cargos e competências:
VII - aprovar o manual de qualidade, o regulamento próprio de contratação de
bens, obras ou serviços e o plano de cargos, salários e benefícios dos empregados da
entidade;
VIII - aprovar e encaminhar, ao órgão público supervisor, os relatórios gerenciais
e de atividades da entidade, elaborados pela Diretoria;
25
IX - fiscalizar, com o auxílio de auditoria externa, o cumprimento das diretrizes e
metas definidas para a entidade.
Art. 5°. A Diretoria terá sua composição e atribuições definidas no Estatuto da
entidade.
Art. 6°. A qualificação da entidade como Organização Social será feita por ato do
Governador do Estado.
Art. 7°. As entidades qualificadas como Organizações Sociais ficam, desde logo,
declaradas de interesse social e de utilidade pública para todos os efeitos legais, inclusive
tributários.
Art. 8°. As Organizações Sociais, qualificadas na forma da Lei, poderão assumir
a execução de serviços sociais em substituição aos oferecidos por órgãos públicos, sendo
assegurada com essa finalidade a reprogramação dos recursos orçamentários,
proporcionalmente aos recursos que assumiram.
Parágrafo único. Para os fins de que trata o “caput” deste artigo, as
Organizações Sociais deverão disponibilizar sistema informatizado para acompanhamento
da gestão administrativa e financeira do Contrato de Gestão, especificando metas, relatórios
de atendimento, histórico de cumprimento das metas e outras informações de relevante
interesse.” (Redação dada pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
Art. 9°. O Contrato de Gestão é o instrumento que discrimina as atribuições
responsabilidades e obrigações do Poder Público e da Organização Social, no desempenho
das ações e serviços a cargo desta.
Parágrafo único. Os Contratos de Gestão serão firmados pelo Secretário de
Estado da área correspondente à atividade desenvolvida e pelo representante legal da
Organização Social, após aprovação pelo Conselho da entidade.
Art. 10. Na elaboração do Contrato de Gestão observar-se-ão os princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os
seguintes preceitos:
I - o Contrato de Gestão deve especificar o programa de trabalho proposto pela
Organização Social, estipular as metas a serem atingidas, os respectivos prazos de
execução, bem como os critérios objetivos de avaliação de desempenho, inclusive mediante
indicadores de qualidade e produtividade;
II - o Contrato de Gestão poderá estipular limites e critérios para os gastos com a
remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e
empregados das Organizações Sociais, no exercício de suas funções;
III - V E T A D O.
Parágrafo único. Os Secretários de Estado, observadas as peculiaridades de
suas áreas de atuação, definirão os demais termos dos Contratos de Gestão a serem
firmados no âmbito das respectivas áreas de atuação.
26
“Art. 11. A execução do Contrato de Gestão será supervisionada pela Secretaria
Especial de Estado da área finalística, por intermédio do Secretário e de um representante
por ele indicado, pelo Secretário Executivo de Estado da área finalística e pelo Secretário
Executivo de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças. (Redação dada pela Lei nº
6.73, de 23/08/2005)
§ 1°. É obrigatória a apresentação, ao término de cada exercício ou a qualquer
momento, conforme recomende o interesse do serviço, de relatório pertinente à execução
do Contrato de Gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os
resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício
financeiro.
§ 2°. A execução do Contrato de Gestão será fiscalizada pelo Tribunal de Contas
do Estado, que verificará, especialmente, a legalidade, legitimidade, operacionalidade e
economicidade no desenvolvimento das atividades e a consequente aplicação dos recursos
repassados à Organização Social, nos termos do respectivo Contrato de Gestão.
“Art. 12. Às Organizações Sociais que celebrarem Contrato de Gestão poderão
ser destinados recursos orçamentários, materiais e bens públicos necessários ao
cumprimento de seus objetivos. (Redação dada pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
§ 1°. Fica assegurada a liberação orçamentária integral e o respectivo
desembolso financeiro em favor da Organização Social, de acordo com o cronograma
aprovado para cada exercício, ressalvadas as hipóteses de inadimplência com o Poder
Público ou descumprimento das cláusulas do Contrato de Gestão.
§ 2° Os bens de que trata este artigo serão destinados à Organização Social
mediante permissão, concessão ou cessão de uso, independentemente de licitação.
(Redação dada pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
§ 3°. (Revogado pela Lei nº8.469, de 27/03/2017)
“Art. 12-A. É facultado ao Poder Executivo ceder servidor para as organizações
sociais, preferencialmente sem ônus para o órgão de origem. (Redação dada pela Lei nº
8.469, de 27/03/2017)
§ 1º Na hipótese de a cessão ocorrer sem ônus para o órgão/ entidade de origem
do servidor, o recolhimento das verbas previdenciárias, enquanto o servidor público estiver
cedido, será realizado pela empresa privada que for qualificada como organização social.
§ 2º Não será permitido o pagamento de vantagem pecuniária permanente, por
organização social a servidor cedido, com recursos provenientes do contrato de gestão,
ressalvada a hipótese de adicional relativo ao exercício de função temporária de direção e
assessoria.
§ 3º Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de origem do
servidor cedido, qualquer vantagem pecuniária que vier a ser paga pela organização social.
27
§ 4º Ao servidor cedido à organização social serão assegurados todos os direitos
e vantagens decorrentes do respectivo cargo, inclusive os reajustes gerais concedidos ao
Poder Executivo.
§ 5º Durante o período da cessão, o servidor público observará as normas
internas da organização social, cujas diretrizes estarão consignadas no contrato de gestão.
§ 6º Na hipótese de cessão de servidor público, com ônus para a origem, o
órgão/entidade a que se vincula o servidor, bem como a Secretaria de Estado de
Administração - SEAD e a Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN deverão
manifestar-se previamente sobre o ato.
Art. 13. São recursos financeiros das entidades de que trata esta Lei:
I - os recursos que lhes destinar o Poder Público, na forma de respectivo
Contrato de Gestão;
II - as receitas originárias do exercício de suas atividades;
III - doações e contribuições de entidades nacionais e estrangeiras;
IV - rendimentos de aplicações de seus ativos financeiros e outros pertinentes ao
patrimônio sob a sua administração;
V - outros recursos que venham a lhes ser destinados.
Art. 14. O Poder Executivo poderá intervir nos contratos sociais mantidos com as
Organizações Sociais, na hipótese de comprovado risco quanto à regularidade dos serviços
transferidos ou ao fiel cumprimento das obrigações assumidas no Contrato de Gestão.
“Art. 15. As diretrizes e os critérios para a formulação dos Contratos de Gestão e
para a qualificação de entidades como Organizações Sociais serão objeto de regulamento
específico.” (Redação dada pela Lei nº 6.73, de 23/08/2005)
Art. 16. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, 19 de julho de 1996
ALMIR GABRIEL
Governador do Estado
ROSA MARIA LIMA DE FREITAS
Secretária de Estado de Administração
SIMÃO ROBSON OLIVEIRA JATENE
Secretário de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
28
LEI N° 6.773, DE 23 DE AGOSTO DE 2005.
Altera a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, que dispõe sobre
as entidades qualificadas como Organizações Sociais.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º A Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 2° ............................................................................................................
I - ...................................................................................................................
......................................................................................................................
d) faculdade de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes
do Poder Público e de membros da comunidade de notória capacidade profissional e
idoneidade moral, observado o disposto no art. 3º, inciso I, alíneas “a” e “b”, desta Lei;
......................................................................................................................
IV - ter recebido parecer favorável do Secretário Especial de Estado de Governo, quanto à
conveniência e oportunidade de sua qualificação como Organização Social.”
“Art. 11. A execução do Contrato de Gestão será supervisionada pela Secretaria Especial de
Estado da área finalística, por intermédio do Secretário e de um representante por ele
indicado, pelo Secretário Executivo de Estado da área finalística e pelo Secretário Executivo
de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças.
...........................................................................................................................”
“Art. 12. Às Organizações Sociais que celebrarem Contrato de Gestão poderão ser
destinados recursos orçamentários, materiais e bens públicos necessários ao cumprimento
de seus objetivos.
............................................................................................................................
§ 2° Os bens de que trata este artigo serão destinados à Organização Social mediante
permissão, concessão ou cessão de uso, independentemente de licitação.
§ 3° É vedada a cessão de servidores públicos às entidades de que trata esta Lei.”
“Art. 15. As diretrizes e os critérios para a formulação dos Contratos de Gestão e para a
qualificação de entidades como Organizações Sociais serão objeto de regulamento
específico.”
Art. 2° O inciso I do art. 3° da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, passa a vigorar com as
seguintes alterações, acrescido da alínea “e”:
“Art. 3° ..................................................................................................................
I - .........................................................................................................................
a) 0 a 20% (zero a vinte por cento) de representantes do Poder Público;
29
b) 0 a 20% (zero a vinte por cento) de membros indicados pelas entidades representativas
da sociedade civil;
c) 40 a 60% (quarenta a sessenta por cento) de membros indicados ou eleitos na forma
estabelecida no Estatuto;
d) 10 a 20% (dez a vinte por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes do
Conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade
moral;
e) 10 a 20% (dez a vinte por cento) de membros eleitos pelos empregados da entidade.
...........................................................................................................................”
Art. 3° O art. 8° da Lei nº 5.980, de 19 de julho de 1996, fica acrescido de um parágrafo
único, com a seguinte redação:
“Art. 8°...................................................................................................................
Parágrafo único. Para os fins de que trata o “caput” deste artigo, as Organizações Sociais
deverão disponibilizar sistema informatizado para acompanhamento da gestão
administrativa e financeira do Contrato de Gestão, especificando metas, relatórios de
atendimento, histórico de cumprimento das metas e outras informações de relevante
interesse.”
Art. 4º Fica revogado o inciso III do art. 2º da Lei nº 5.980, de 19 de julho de 1996.
Art. 5° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 23 de agosto de 2005.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
30
LEI N° 7.787, DE 9 DE JANEIRO DE 2014
Altera a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, que dispõe sobre
as entidades qualificadas como Organizações Sociais.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º O inciso IV do art. 2º da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2° ..................................................................................................
IV - ter recebido parecer favorável do Secretário de Estado da área de atividade
correspondente ao seu objeto social e do Secretário de Estado de Administração”.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 9 de janeiro de 2014.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
31
LEI N° 8.469, DE 27 DE MARÇO DE 2017
Altera e acrescenta dispositivo à Lei n° 5.980, de 19 de
julho de 1996, que dispõe sobre as entidades
qualificadas como Organizações Sociais e dá outras
providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º Fica acrescido à Lei nº 5.980, de 19 de julho de 1996, o art. 12-A, com a
seguinte redação:
“Art. 12-A. É facultado ao Poder Executivo ceder servidor para as organizações
sociais, preferencialmente sem ônus para o órgão de origem.
§ 1º Na hipótese de a cessão ocorrer sem ônus para o órgão/ entidade de origem
do servidor, o recolhimento das verbas previdenciárias, enquanto o servidor
público estiver cedido, será realizado pela empresa privada que for qualificada
como organização social.
§ 2º Não será permitido o pagamento de vantagem pecuniária permanente, por
organização social a servidor cedido, com recursos provenientes do contrato de
gestão, ressalvada a hipótese de adicional relativo ao exercício de função
temporária de direção e assessoria.
§ 3º Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de origem do
servidor cedido, qualquer vantagem pecuniária que vier a ser paga pela
organização social.
§ 4º Ao servidor cedido à organização social serão assegurados todos os direitos
e vantagens decorrentes do respectivo cargo, inclusive os reajustes gerais
concedidos ao Poder Executivo.
§ 5º Durante o período da cessão, o servidor público observará as normas
internas da organização social, cujas diretrizes estarão consignadas no contrato
de gestão.
§ 6º Na hipótese de cessão de servidor público, com ônus para a origem, o
órgão/entidade a que se vincula o servidor, bem como a Secretaria de Estado de
Administração - SEAD e a Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN
deverão manifestar-se previamente sobre o ato.
32
Art. 2º Fica revogado o § 3º do art. 12 da Lei nº 5.980, de 19 de julho de 1996.
Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das
dotações orçamentárias disponíveis no orçamento do Estado.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
PALÁCIO DO GOVERNO, 27 de março de 2017.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
33
DECRETO N° 3.876, DE 21 DE JANEIRO DE 2000.
Regulamenta a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, que dispõe
sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, como Organização Social, institui e disciplina o
Contrato de Gestão, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art.
135, inciso V, da Constituição Estadual e o art. 15, da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996,
DECRETA:
Art. 1° O pedido de qualificação como Organização Social será dirigido, pela
pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos que preencha os requisitos dos arts. 2°
e 3° da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, à Secretaria de Estado da área de atividades
correspondentes ao seu objeto social, por meio do preenchimento de requerimento escrito e
apresentação de cópia autenticada dos seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto
N° 1.418, de 1º de outubro de 2015)
I - estatuto registrado em cartório;
II - ata de eleição de sua atual diretoria;
III - inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes/Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CGC/CNPJ);
IV - declaração de isenção do imposto de renda;
V - plano operacional da prestação de serviços públicos na forma do Inciso III do
art. 2° da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996;
VI – revogado . (Redação dada pelo Decreto n° 1.418, de 1º de outubro de 2015)
Parágrafo único - Caso a entidade tenha mais de um ano de funcionamento
deverá apresentar balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício.
Art. 2° - O responsável pela outorga da qualificação verificará a adequação dos
documentos citados no artigo anterior com o disposto nos arts. 2° e 3° da Lei n° 5.980, de
19 de julho de 1996, devendo observar:
I - se a entidade tem a finalidade prevista no art. 2° daquela Lei;
II - se o estatuto obedece aos requisitos dos arts. 2° e 3° daquela Lei;
III - na ata de eleição da diretoria, se é o dirigente competente que está
solicitando a qualificação;
IV - se foi apresentado o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do
exercício, nos termos do parágrafo único do art. 1°;
34
V - se a entidade apresentou a declaração de isenção do imposto de renda à
Secretaria da Receita Federal;
VI - se foi apresentado o CGC/CNPJ.
Art. 3° A Secretaria de Estado da área de atividades correspondentes ao objeto
social da entidade requerente, após o recebimento do requerimento, terá o prazo de 30
(trinta) dias úteis para emitir parecer favorável ou não sobre o pedido de qualificação da
entidade, e, em caso de parecer favorável, encaminhará o processo à Secretaria de Estado
de Administração, para apreciação e manifestação, especialmente quanto à observância
das normas e procedimentos inerentes à qualificação como organização social. (Redação
dada pelo Decreto N° 1.418, de 1º de outubro de 2015)
§ 1° Havendo manifestação favorável de ambas as Secretarias de Estado, o
processo administrativo será enviado à Casa Civil para a homologação do Governador do
Estado e posterior expedição de Decreto que qualifica a entidade requerente como
organização social. (Redação dada pelo Decreto N° 1.418, de 1º de outubro de 2015)
§ 2° - Havendo indeferimento do pedido, o parecer contendo todas as razões
pelas quais foi denegado o pedido, deverá ser publicado.
§ 3° - A pessoa jurídica sem fins lucrativos que tiver seu pedido de qualificação
indeferido poderá reapresentá-lo a qualquer tempo.
Art. 4° Qualquer cidadão, vedado o anonimato e respeitadas as prerrogativas da
Secretaria de Estado da área, desde que amparado por evidências de erro ou fraude, é
parte legítima para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da qualificação como
Organização Social. (Redação dada pelo Decreto N° 1.418, de 1º de outubro de 2015)
Parágrafo único. A perda da qualificação dar-se-á mediante decisão proferida em
processo administrativo, instaurado na Secretaria de Estado da área de atividades
correspondentes ao objeto social da entidade requerente, de ofício ou a pedido do
interessado, ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, nos quais serão
assegurados a ampla defesa e o contraditório. (Redação dada pelo Decreto N° 1.418, de 1º
de outubro de 2015)
Art. 5° Qualquer alteração da finalidade ou do regime de funcionamento da
organização, que implique mudança das condições que instruíram na qualificação, deverá
ser comunicada à Secretaria de Estado da área de atividades correspondentes ao objeto
social da entidade requerente, acompanhada de justificativa, sob pena de cancelamento da
qualificação. (Redação dada pelo Decreto N° 1.418, de 1º de outubro de 2015).
Art. 6° - Para fins do art. 1° da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, entende-se
como prestação de serviços sociais:
I - a promoção da assistência social;
II - a promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e
artístico;
35
III - a promoção gratuita da educação;
IV - a promoção gratuita da saúde;
V - a defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção de
desenvolvimento sustentável;
VI - a promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
VII - a experimentação não lucrativa de novos modelos sócio-produtivos e de
sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
VIII - a promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da
democracia e de outros valores universais;
IX - os estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas,
produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam
respeito às atividades mencionadas neste artigo.
Parágrafo único - Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele
previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações
correlatas, por meio de doação de recursos físicos, humanos e financeiros ou, ainda, pela
prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a
órgão do setor público que atuem em áreas afins.
Art. 7° - Será firmado, entre o Poder Público e as entidades qualificadas como
Organizações Sociais, Contrato de Gestão, destinado à formação do vínculo de cooperação
entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público prevista
no artigo anterior.
§ 1° - O órgão estatal firmará o Contrato de Gestão mediante modelo padrão
próprio, constante do anexo único deste Decreto, facultadas eventuais alterações no modelo
para adequá-lo à finalidade dos vários contratos de gestão a serem celebrados, desde que
não conflitem com a legislação estadual pertinente e este Decreto regulamentador,
observado o art. 10 da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996.
§ 2° - O extrato do Contrato de Gestão deverá ser publicado pelo órgão estatal
responsável no Diário Oficial do Estado, no prazo máximo de dez dias após a sua
assinatura.
Art. 8° - O órgão estatal responsável pela celebração do Contrato de Gestão
verificará previamente o regular funcionamento da organização.
Art. 9° - Para efeito do disposto no art. 11, § 1°, da Lei n° 5.980, de 19 de julho
de 1996, entende-se por prestação de contas relativa à execução do Contrato de Gestão a
comprovação, perante o órgão supervisor, da correta aplicação dos recursos públicos
recebidos e do adimplemento do objeto do Contrato de Gestão, mediante a apresentação
dos seguintes documentos.
I - relatório sobre a execução do objeto do Contrato de Gestão, contendo
comparativo entre as metas propostas e os resultados alcançados;
36
II - parecer e relatório de auditoria, nos casos previstos no art. 14;
III - balanço patrimonial, incluindo os extratos bancários;
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos;
V - demonstração das mutações do patrimônio social;
V – demonstração das mutações do patrimônio social;
VI – notas explicativas das demonstrações contábeis, caso necessário.
§ 1° As prestações de contas anuais serão realizadas sobre a totalidade das
operações patrimoniais e resultados das Organizações Sociais.
Art. 10. O Contrato de Gestão poderá ser celebrado por período superior ao do
exercício fiscal.
§ 1° Caso expire a vigência do Contrato de Gestão sem a Organização total do
seu objeto ou havendo excedentes financeiros disponíveis com a Organização Social, o
referido instrumento poderá ser prorrogado.
§ 2° As despesas previstas no Contrato de Gestão e realizadas no período
compreendido entre a data original de encerramento e a formalização de nova data de
término serão consideradas como legítimas, desde que cobertas pelo respectivo empenho.
Art. 11. A liberação de recursos financeiros necessários à execução do Contrato
de Gestão far-se-á em conta bancária específica, a ser aberta no Banco do Estado do Pará
S.A.
Art. 12. A liberação de recursos para a implementação do Contrato de Gestão
obedecerá ao respectivo cronograma, salvo se autorizada sua liberação em parcela único.
Art. 13. É possível a vigência simultânea de um ou mais Contratos de Gestão,
ainda que com o mesmo órgão estadual, de acordo com a capacidade operacional da
Organização Social.
Art. 14. A Organização Social deverá realizar auditoria independente da
aplicação dos recursos objeto do Contrato de Gestão, nos casos em que o montante de
recursos for maior ou igual a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).
§ 1° O disposto no caput aplica-se também aos casos onde a Organização Social
celebre concomitantemente vários Contratos de Gestão com um ou mais órgãos estaduais e
cuja soma ultrapasse aquele valor.
§ 2° A auditoria independente deverá ser realizada por pessoa física ou jurídica
habilitada pelos Conselhos Regionais de Contabilidade.
§ 3° Os dispêndios decorrentes dos serviços de auditoria independente deverão
ser incluídos no orçamento do projeto como item de despesa.
§ 4° Na hipótese do §1°, poderão ser celebrados aditivos para efeito do disposto
no parágrafo anterior.
37
Art. 15. O órgão estadual superior deverá avaliara e monitorar a execução do
Contrato de Gestão.
Art. 16. A Organização Social fará publicar na imprensa oficial do Estado, no
prazo máximo de trinta dias, contados a partir da assinatura do Contrato de Gestão, o
regulamento próprio para a contratação de obras e serviços, bem como para compras com
empregos de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios
estabelecidos no caput do art. 10 da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, remetendo cópia
para conhecimento do órgão estatal parceiro.
Art. 17. A Organização Social indicará, para cada Contrato de Gestão, seu
Diretor Presidente ou outro Diretor por ele apontado, que será responsável pela boa
administração dos recursos recebidos.
Parágrafo único. O nome do dirigente ou dos dirigentes indicados fará parte da
publicação do extrato do Contrato de Gestão.
Art.18. Revogado . (Redação dada pelo Decreto n° 1.418, de 1º de outubro de
2015)
Art. 19. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio do Governo, 21 de janeiro de 2000.
ALMIR GABRIEL
Governador do Estado
ANEXO ÚNICO DO DECRETO N° 3.876, DE 21 DE JANEIRO DE 2000.
CONTRATO DE GESTÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO PARÁ E
..................................................... (Organização Social) O ESTADO DO PARÁ, representado
pela Secretaria ..................., doravante denominada ÓRGÃO supervisor, integrante da
Administração Direta do Governo do Estado, com sede na ....................., Belém, Pará, neste
ato representada pelo seu titular, ............................., e a ............................., doravante
denominada ENTIDADE, qualificada como organização social, com sede na ..........
........................, nesta cidade, inscrita no CGC sob o n° ........................., neste ato
representada por seu Diretor Presidente, ............................., (qualificação), com a
interveniência da Secretaria ......................, neste ato representada por seu titular,
........................, Secretaria, ..........................., neste ato representada por seu titular, ...
............................., Secretaria de Estado de Administração, doravante denominada SEAD,
com sede na ........................, n° ............., Belém, Pará, neste ato representada por seu
titular, ......................, e da Secretaria de Estado de Planejamento, doravante denominada
SEPLAN, neste ato representada por seu titular, ......................., com fundamento no que
dispõe a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, e alterações posteriores, resolvem firmar o
38
presente CONTRATO DE GESTÃO, que será regido pelas cláusulas e condições que se
seguem.
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO E DA FINALIDADE
O presente CONTRATO DE GESTÃO tem por objetivo __________________, por meio do
estabelecimento de parceria entre as partes contratantes, assegurando à
......................................a responsabilidade pela administração e operação
do......................................
Subcláusula primeira. Para o alcance da finalidade assinalada, visa o presente instrumento
especificar o programa de trabalho a ser desenvolvido e as metas a serem alcançadas
pela............................................, definir as obrigações e as responsabilidades das partes,
bem como estabelecer as condições para sua execução, os critérios de avaliação e
indicadores de desempenho.
Subcláusula segunda. O programa de trabalho, assim compreendido o conjunto dos
objetivos estratégicos, metas e indicadores, encontra-se no Anexo.............deste
instrumento, dele fazendo parte integrante, independentemente de transcrição.
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS METAS OBJETIVOS
As metas e indicadores de qualidade e produtividade do presente CONTRATO DE GESTÃO
são detalhados no Anexo............a este instrumento e buscam alcançar os seguintes
objetivos estratégicos na sua área de atuação:
a) ............................................................................................;
b) ............................................................................................;
c) ............................................................................................;
d) ............................................................................................;
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE
A ENTIDADE, por este CONTRATO DE GESTÃO, ficará responsável pela administração do
........................................, obrigando-se, além dos demais compromissos neste assumidos,
a :
I – cumprir as metas relacionadas no Anexo............deste instrumento, contribuindo para o
alcance dos objetivos enumerados na cláusula segunda;
II – observar, na execução de suas atividades, as diretrizes do órgão supervisor;
III – apresentar ao órgão supervisor, no prazo por esta definido e sob a forma de um Plano
Anual, o detalhamento das metas relativas ao ano de .............., acompanhado da respectiva
proposta orçamentária e de cronograma de desembolso dos recursos a serem repassados;
IV – elaborar e fazer publicar, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da assinatura
deste, regulamento para os procedimentos de contratação das obras, serviços e compras a
39
serem realizadas com recursos públicos, o qual observará os princípios da legalidade,
legitimidade, operacionalidade e economicidade;
V – elaborar, submeter `a aprovação do Conselho de Administração e encaminhar ao órgão
supervisor os relatórios gerenciais de atividades, na forma e prazos por este estabelecidos;
VI – administrar os bens móveis e imóveis públicos a ela cedidos, assim como aplicar os
recursos financeiros que lhe forem repassados exclusivamente na consecução dos objetivos
e metas previstos neste instrumento.
CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOS FINANCEIROS
Para o cumprimento das metas e objetivos pactuados neste instrumento, fica estimado o
valor global de recursos públicos a serem transferidos no montante de
R$........................(.........................), dos quais R$..........................(........................),
referentes ao exercício de ...........................e R$........................(...........................),
referentes ao exercício de ...........................
Subcláusula primeira. A alteração de valores implicará a revisão das metas pactuadas,
assim como a revisão das metas implicará a alteração do valor global pactuado, tendo como
base o custo relativo.
Subcláusula segunda. Os recursos repassados à ENTIDADE poderão ser por esta,
aplicados no mercado financeiro, desde que os resultados dessa aplicação revertam
exclusivamente aos objetivos deste CONTRATO DE GESTÃO.
Subcláusula terceira. O ESTADO repassará mensalmente à ENTIDADE, no máximo até o
quinta dia útil do mês de competência das despesas, no exercício de ............., conforme
cronograma de desembolso objeto do Anexo..................deste instrumento, para fomento
das atividades a cargo da ENTIDADE, recursos financeiros no valor de
R$.....................(............................), os quais correrão à conta do orçamento da
..........................., elemento de despesa 34.50.39, Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.
Subcláusula quarta. A ENTIDADE indicará como responsável por este CONTRATO
GESTÃO seu Diretor-Presidente, Sr. ..................................., ou outro diretor por ele
apontado, que será responsável pela boa administração dos recursos recebidos.
CLÁUSULA QUINTA - DOS RECURSOS HUMANOS
A Entidade poderá gastar até 40% (quarenta por cento) dos recursos públicos a ela
repassados com despesas de remuneração, encargos trabalhistas e vantagens de qualquer
natureza a serem percebidos pelos seus dirigentes e empregados.
Subcláusula primeira. O limite de 40% (quarenta por cento) não incidirá nas contratações de
integrantes de corpos artísticos estáveis, caracterizados por serem coletivos que têm por
objetivo expressar as linguagens da arte que dependem da participação simultânea de seus
40
componentes individuais, assim entendido como a constituição de orquestra, coro, dança e
teatro.
Subcláusula segunda. A ENTIDADE compromete-se, no prazo do CONTRATO DE
GESTÃO, a não ceder seus empregados a qualquer instituição pública ou privada.
CLÁUSULA SEXTA – DA CESSÃO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS
Ficam desde já cedidos à ENTIDADE, em caráter precário, a título de permissão de uso e
pelo prazo do presente CONTRATO DE GESTÃO, os bens móveis e imóveis, equipamentos
e instalações existentes no..............................., constantes do arrolamento que constitui o
Anexo............... deste instrumento, cabendo à permissionária mantê-los e deles cuidar como
se seus fossem, restrito o uso e destinação à consecução das finalidades traçadas na
cláusula primeira e observados os objetivos e metas previstos neste instrumentos.
Subcláusula única. Os bens móveis cedidos na forma desta cláusula poderão, mediante
prévia avaliação e expressa autorização do órgão supervisor, ser alienados e substituídos
por outros de igual ou maior valor, desde que os novos bens integrem concomitantemente,
mediante termo de doação expresso, o patrimônio sob administração do órgão supervisor.
CLÁUSULA SÉTIMA – DA FISCALIZAÇÃO, DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO
DE RESULTADOS
No âmbito deste CONTRATO DE GESTÃO, a Secretaria...................................será a
responsável pela fiscalização de sua execução, cabendo-lhe ainda a supervisão, o
acompanhamento e a avaliação do desempenho. A ENTIDADE, de acordo com os
objetivos, metas e indicadores de desempenho, observada a sistemática de avaliação
constante do Anexo............. deste instrumento.
Subcláusula primeira. A Comissão de avaliação, composta por especialistas de notória
capacidade e adequada qualificação, instituída, coordenada e custeada pelo órgão
supervisor, apoiará as atividades de acompanhamento e avaliação, emitirá e encaminhará
anualmente ao órgão supervisor notório conclusivo de análise dos resultados da execução,
pela ENTIDADE, deste CONTRATO DE GESTÃO.
Subcláusula segunda. A Comissão de Avaliação deverá reunir-se no mínimo uma vez por
semestre, para proceder ao acompanhamento e avaliação do grau de alcance das metas
planejadas, inclusive para analisar eventuais casos de redirecionamento de ações,
redefinição de indicadores de performance e ajustes orçamentários, sendo também de sua
responsabilidade a emissão de relatório conclusivo contendo análise crítica dos resultados
alcançados anualmente pela ENTIDADE, para encaminhamento ao órgão supervisor.
41
CLÁUSULA OITAVA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
A ENTIDADE elaborará e apresentará ao órgão supervisor relatórios circunstanciados,
semestral e anual, de execução do CONTRATO DE GESTÃO, comparando as metas com
os resultados alcançados, em consonância com o Plano Anual, acompanhado de
desenvolvimento do CONTRATO DE GESTÃO, das análises gerenciais cabíveis e de
parecer técnico conclusivo sobre o período em questão.
Subcláusula primeira. O órgão supervisor poderá exigir da ENTIDADE, a qualquer tempo,
informações complementares e a apresentação de detalhamento de tópicos e dados
constantes dos relatórios recebidos.
Subcláusula segunda. Caberá ao órgão supervisor promover, até 28 de fevereiro de cada
ano, a publicação integral, no Diário Oficial do Estado, de todos os relatórios financeiros e
relatórios relativos à execução deste CONTRATO DE GESTÃO, aprovados pelo Conselho
de Administração, bem ainda, em extrato, em um jornal de circulação local.
CLÁUSULA NONA – DA VIGÊNCIA E DAS ALTERAÇÕES CONTRATUAIS
O presente CONTRATO DE GESTÃO vigorará pelo prazo
de.........................(........................) anos e poderá ser renovado ou ter seu prazo dilatado,
após demonstrada a consecução dos objetivos estratégicos e das metas estabelecidas e
com avaliação favorável do órgão supervisor.
Subcláusula única. A repactuação, parcial ou total, deste CONTRATO DE GESTÃO,
formalizada mediante termo aditivo e necessariamente precedida de justificativa do órgão
supervisor, poderá ocorrer:
I – para ajuste das metas e revisão dos indicadores, por recomendação da Comissão de
Avaliação, como sugestão decorrente das avaliações semestrais previstas na subcláusula
segunda da cláusula sétima;
II – para adequação à Lei Orçamentária;
III – para adequação a novas políticas de governo que inviabilizem a execução nas
condições contratuais originalmente pactuadas.
CLÁUSULA DÉCIMA – DA RESCISÃO
O presente CONTRATO DE GESTÃO poderá ser rescindido por acordo entre as partes ou
administrativamente, independentemente das demais medidas legais cabíveis, nas
seguintes situações:
I – se houver descumprimento, ainda que parcial, das cláusulas, dos objetivos e metas,
decorrente de má gestão, culpa, dolo ou violação da legislação vigente ou do estatuto
social, por parte da ENTIDADE;
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II – na hipótese de não-atendimento às recomendações decorrentes da fiscalização,
acompanhamento e avaliação, na forma estabelecida na cláusula sétima do presente
instrumento;
III – se houver alterações do Estatuto da ENTIDADE que impliquem modificação das
condições de sua qualificação como organização social ou de execução do presente.
Subcláusula primeira. A rescisão administrativa será precedida de processo administrativo,
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com vistas à promoção da desqualificação da
organização social.
Subcláusula segunda. Na hipótese de rescisão administrativa, a ENTIDADE deverá,
imediatamente, devolver ao patrimônio do Estado os bens cujo uso foi permitido de acordo
com a cláusula sexta e prestar contas da gestão dos recursos recebidos, procedendo à
apuração e à devolução do saldo existente.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA– DA PUBLICIDADE
O presente instrumento, no prazo previsto na legislação em vigor, será publicado pelo órgão
supervisor, por extenso, no Diário Oficial do Estado e, em extrato, em um jornal de
circulação local.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA FORO
Fica eleito o foro desta Comarca de Belém, Estado do Pará, para dirimir qualquer dúvida ou
solucionar questões que não possam ser resolvidas administrativamente, renunciando as
partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem, assim, justas e acordadas, firmam as partes o presente contrato, em 4
(quatro) vias de igual teor e forma e para os mesmos fins de direito, na presença das
testemunhas abaixo.
Belém,.........de.........de.........
Secretário do órgão supervisor
Presidente da ENTIDADE
Secretário Executivo de Estado de Administração
Secretário Executivo de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
Secretário Especial de Estado de ..................................
Secretário Especial de Estado de ..................................
TESTEMUNHAS:
.....................................................................................................
.....................................................................................................
DOE Nº 29.136, DE 24/01/2000.
43
ANEXO ÚNICO DO DECRETO N° 3.876, DE 21 DE JANEIRO DE 2000.
CONTRATO DE GESTÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO PARÁ E
..................................................... (Organização Social) O ESTADO DO PARÁ, representado
pela Secretaria ..................., doravante denominada ÓRGÃO supervisor, integrante da
Administração Direta do Governo do Estado, com sede na ....................., Belém, Pará, neste
ato representada pelo seu titular, ............................., e a ............................., doravante
denominada ENTIDADE, qualificada como organização social, com sede na ..........
........................, nesta cidade, inscrita no CGC sob o n° ........................., neste ato
representada por seu Diretor Presidente, ............................., (qualificação), com a
interveniência da Secretaria ......................, neste ato representada por seu titular,
........................, Secretaria, ......................., neste ato representada por seu titular, ...
........................., Secretaria de Estado de Administração, doravante denominada SEAD, com
sede na ........................, n° ............., Belém, Pará, neste ato representada por seu titular,
......................, e da Secretaria de Estado de Planejamento, doravante denominada
SEPLAN, neste ato representada por seu titular, ......................., com fundamento no que
dispõe a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, e alterações posteriores, resolvem firmar o
presente CONTRATO DE GESTÃO, que será regido pelas cláusulas e condições que se
seguem. (...)”
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO E DA FINALIDADE
O presente CONTRATO DE GESTÃO tem por objetivo
______________________________, por meio do estabelecimento parceria entre as partes
contratantes, assegurando à ......................................a responsabilidade pela administração
e operação do......................................
Subcláusula primeira. Para o alcance da finalidade assinalada, visa o presente instrumento
especificar o programa de trabalho a ser desenvolvido e as metas a serem alcançadas
pela............................................, definir as obrigações e as responsabilidades das partes,
bem como estabelecer as condições para sua execução, os critérios de avaliação e
indicadores de desempenho.
Subcláusula segunda. O programa de trabalho, assim compreendido o conjunto dos
objetivos estratégicos, metas e indicadores, encontra-se no Anexo.............deste
instrumento, dele fazendo parte integrante, independentemente de transcrição.
44
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS METAS E OBJETIVOS
As metas e indicadores de qualidade e produtividade do presente CONTRATO DE GESTÃO
são detalhados no Anexo............a este instrumento e buscam alcançar os seguintes
objetivos estratégicos na sua área de atuação:
a) ............................................................................................;
b) ............................................................................................;
c) ............................................................................................;
d) ............................................................................................;
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE
A ENTIDADE, por este CONTRATO DE GESTÃO, ficará responsável pela administração do
........................................, obrigando-se, além dos demais compromissos neste assumidos,
a :
I – cumprir as metas relacionadas no Anexo............deste instrumento,
contribuindo para o alcance dos objetivos enumerados na cláusula segunda;
II – observar, na execução de suas atividades, as diretrizes do órgão supervisor;
III – apresentar ao órgão supervisor, no prazo por esta definido e sob a forma de
um Plano Anual, o detalhamento das metas relativas ao ano de .............., acompanhado da
respectiva proposta orçamentária e de cronograma de desembolso dos recursos a serem
repassados;
IV – elaborar e fazer publicar, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da
assinatura deste, regulamento para os procedimentos de contratação das obras, serviços e
compras a serem realizadas com recursos públicos, o qual observará os princípios da
legalidade, legitimidade, operacionalidade e economicidade;
V – elaborar, submeter à aprovação do Conselho de Administração e encaminhar
ao órgão supervisor os relatórios gerenciais de atividades, na forma e prazos por este
estabelecidos;
VI – administrar os bens móveis e imóveis públicos a ela cedidos, assim como
aplicar os recursos financeiros que lhe forem repassados exclusivamente na consecução
dos objetivos e metas previstos neste instrumento.
CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOS FINANCEIROS
Para o cumprimento das metas e objetivos pactuados neste instrumento, fica estimado o
valor global de recursos públicos a serem transferidos no montante de
R$........................(.........................), dos quais R$..........................(........................),
referentes ao exercício de ...........................e R$........................(...........................),
referentes ao exercício de ...........................
45
Subcláusula primeira. A alteração de valores implicará a revisão das metas pactuadas,
assim como a revisão das metas implicará a alteração do valor global pactuado, tendo como
base o custo relativo.
Subcláusula segunda. Os recursos repassados à ENTIDADE poderão ser por esta aplicados
no mercado financeiro, desde que os resultados dessa aplicação revertam exclusivamente
aos objetivos deste CONTRATO DE GESTÃO.
Subcláusula terceira. O ESTADO repassará mensalmente à ENTIDADE, no máximo até o
quinta dia útil do mês de competência das despesas, no exercício de ............., conforme
cronograma de desembolso objeto do Anexo..................deste instrumento, para fomento
das atividades a cargo da ENTIDADE, recursos financeiros no valor de
R$.....................(............................), os quais correrão à conta do orçamento da
..........................., elemento de despesa 34.50.39, Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.
Subcláusula quarta. A ENTIDADE indicará como responsável por este CONTRATO
GESTÃO seu Diretor-Presidente, Sr. ..................................., ou outro diretor por ele
apontado, que será responsável pela boa administração dos recursos recebidos.
CLÁUSULA QUINTA - DOS RECURSOS HUMANOS
A Entidade poderá gastar até 40% (quarenta por cento) dos recursos públicos a ela
repassados com despesas de remuneração, encargos trabalhistas e vantagens de qualquer
natureza a serem percebidos pelos seus dirigentes e empregados.
Subcláusula primeira. O limite de 40% (quarenta por cento) não incidirá nas contratações de
integrantes de corpos artísticos estáveis, caracterizados por serem coletivos que têm por
objetivo expressar as linguagens da arte que dependem da participação simultânea de seus
componentes individuais, assim entendido como a constituição de orquestra, coro, dança e
teatro.
Subcláusula segunda. A ENTIDADE compromete-se, no prazo do CONTRATO DE
GESTÃO, a não ceder seus empregados a qualquer instituição pública ou privada.
CLÁUSULA SEXTA – DA CESSÃO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS
Ficam desde já cedidos à ENTIDADE, em caráter precário, a título de permissão de uso e
pelo prazo do presente CONTRATO DE GESTÃO, os bens móveis e imóveis, equipamentos
e instalações existentes no..............................., constantes do arrolamento que constitui o
Anexo............... deste instrumento, cabendo à permissionária mantê-los e deles cuidar como
se seus fossem, restrito o uso e destinação à consecução das finalidades traçadas na
cláusula primeira e observados os objetivos e metas previstos neste instrumentos.
Subcláusula única. Os bens móveis cedidos na forma desta cláusula poderão, mediante
prévia avaliação e expressa autorização do órgão supervisor, ser alienados e substituídos
46
por outros de igual ou maior valor, desde que os novos bens integrem concomitantemente,
mediante termo de doação expresso, o patrimônio sob administração do órgão supervisor.
CLÁUSULA SÉTIMA – DA FISCALIZAÇÃO, DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO
DE RESULTADOS
No âmbito deste CONTRATO DE GESTÃO, a Secretaria de Estado
...................................será a responsável pela fiscalização de sua execução, cabendo-lhe
ainda a supervisão, o acompanhamento e a avaliação do desempenho. A ENTIDADE, de
acordo com os objetivos, metas e indicadores de desempenho, observada a sistemática de
avaliação constante do Anexo............. deste instrumento.
Subcláusula primeira. A Comissão Especial de Julgamento, composta por especialistas de
notória capacidade e adequada qualificação, instituída, coordenada e custeada pelo órgão
supervisor, apoiará as atividades de acompanhamento e avaliação, emitirá e encaminhará
anualmente ao órgão supervisor notório conclusivo de análise dos resultados da execução,
pela ENTIDADE, deste CONTRATO DE GESTÃO.
Subcláusula segunda. A Comissão Especial de Julgamento deverá reunir-se no mínimo uma
vez por semestre, para proceder ao acompanhamento e avaliação do grau de alcance das
metas planejadas, inclusive para analisar eventuais casos de redirecionamento de ações,
redefinição de indicadores de performance e ajustes orçamentários, sendo também de sua
responsabilidade a emissão de relatório conclusivo contendo análise crítica dos resultados
alcançados anualmente pela ENTIDADE, para encaminhamento ao órgão supervisor.
CLÁUSULA OITAVA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
A ENTIDADE elaborará e apresentará ao órgão supervisor relatórios circunstanciados,
semestral e anual, de execução do CONTRATO DE GESTÃO, comparando as metas com
os resultados alcançados, em consonância com o Plano Anual, acompanhado de
desenvolvimento do CONTRATO DE GESTÃO, das análises gerenciais cabíveis e de
parecer técnico conclusivo sobre o período em questão.
Subcláusula primeira. O órgão supervisor poderá exigir da ENTIDADE, a qualquer tempo,
informações complementares e a apresentação de detalhamento de tópicos e dados
constantes dos relatórios recebidos.
Subcláusula segunda. Caberá ao órgão supervisor promover, até 28 de fevereiro de cada
ano, a publicação integral, no Diário Oficial do Estado, de todos os relatórios financeiros e
relatórios relativos à execução deste CONTRATO DE GESTÃO, aprovados pelo Conselho
de Administração, bem ainda, em extrato, em um jornal de circulação local.
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CLÁUSULA NONA – DA VIGÊNCIA E DAS ALTERAÇÕES CONTRATUAIS
O presente CONTRATO DE GESTÃO vigorará pelo prazo
de.........................(........................) anos e poderá ser renovado ou ter seu prazo dilatado,
após demonstrada a consecução dos objetivos estratégicos e das metas estabelecidas e
com avaliação favorável do órgão supervisor.
Subcláusula única. A repactuação, parcial ou total, deste CONTRATO DE GESTÃO,
formalizada mediante termo aditivo e necessariamente precedida de justificativa do órgão
supervisor, poderá ocorrer:
I – para ajuste das metas e revisão dos indicadores, por recomendação da Comissão
Especial de Julgamento, como sugestão decorrente das avaliações semestrais previstas na
subcláusula segunda da cláusula sétima;
II – para adequação à Lei Orçamentária;
III – para adequação a novas políticas de governo que inviabilizem a execução nas
condições contratuais originalmente pactuadas.
CLÁUSULA DÉCIMA – DA RESCISÃO
O presente CONTRATO DE GESTÃO poderá ser rescindido por acordo entre as partes ou
administrativamente, independentemente das demais medidas legais cabíveis, nas
seguintes situações:
I – se houver descumprimento, ainda que parcial, das cláusulas, dos objetivos e metas,
decorrente de má gestão, culpa, dolo ou violação da legislação vigente ou do estatuto
social, por parte da ENTIDADE;
II – na hipótese de não-atendimento às recomendações decorrentes da fiscalização,
acompanhamento e avaliação, na forma estabelecida na cláusula sétima do presente
instrumento;
III – se houver alterações do Estatuto da ENTIDADE que impliquem modificação das
condições de sua qualificação como organização social ou de execução do presente.
Subcláusula primeira. A rescisão administrativa será precedida de processo administrativo,
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com vistas à promoção da desqualificação da
organização social.
Subcláusula segunda. Na hipótese de rescisão administrativa, a ENTIDADE deverá,
imediatamente, devolver ao patrimônio do Estado os bens cujo uso foi permitido de acordo
com a cláusula sexta e prestar contas da gestão dos recursos recebidos, procedendo à
apuração e à devolução do saldo existente.
48
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA PUBLICIDADE
O presente instrumento, no prazo previsto na legislação em vigor, será publicado pelo órgão
supervisor, por extenso, no Diário Oficial do Estado e, em extrato, em um jornal de
circulação local.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO FORO
Fica eleito o foro desta Comarca de Belém, Estado do Pará , para dirimir qualquer dúvida ou
solucionar questões que não possam ser resolvidas administrativamente, renunciando as
partes a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, por estarem, assim, justas e acordadas, firmam as partes o presente contrato, em 4
(quatro) vias de igual teor e forma e para os mesmos fins de direito, na presença das
testemunhas abaixo.
Belém,.........de.........de.........
Secretário do órgão supervisor
Presidente da ENTIDADE
Secretário Executivo de Estado de Administração
Secretário Executivo de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
Secretário Especial de Estado de ..................................
Secretário Especial de Estado de ..................................
TESTEMUNHAS:
.....................................................................................................
.....................................................................................................
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DECRETO Nº 2.160, DE 6 DE ABRIL DE 2006
Altera dispositivo do Anexo Único do Decreto nº 3.876, de 21 de
janeiro de 2000, que Regulamenta a Lei nº 5.980, de 19 de julho
de 1996, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, como Organização social,
institui e disciplina o Contrato de Gestão, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pelo art. 135, inciso V, da Constituição Estadual,
DECRETA:
Art. 1º A Cláusula Quinta do Anexo Único do Decreto nº 3.876, de 21 de janeiro de 2000,
passa a vigorar com seguinte redação:
“CLÁUSULA QUINTA - DOS RECURSOS HUMANOS
A Entidade poderá gastar até 40% (quarenta por cento) dos recursos públicos a ela
repassados com despesas de remuneração, encargos trabalhistas e vantagens de qualquer
natureza a serem percebidos pelos seus dirigentes e empregados.
Subcláusula primeira. O limite de 40% (quarenta por cento) não incidirá nas
contratações de integrantes de corpos artísticos estáveis, caracterizados por serem
coletivos que têm por objetivo expressar as linguagens da arte que dependem da
participação simultânea de seus componentes individuais, assim entendido como a
constituição de orquestra, coro, dança e teatro.
Subcláusula segunda. A ENTIDADE compromete-se, no prazo do CONTRATO
DE GESTÃO, a não ceder seus empregados a qualquer instituição pública ou privada.”
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 6 de abril de 2006.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado
50
DECRETO N° 1.418, DE 1º DE OUTUBRO DE 2015
Altera o Decreto nº 3.876, de 21 de janeiro de
2000, que regulamenta a Lei nº 5.980, de 19 de
julho de 1996, que dispõe sobre qualificação de
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, como Organização Social, institui e
disciplina o Contrato de Gestão, e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, em exercício, no uso das atribuições que lhe
confere o art. 135, inciso V, da Constituição Estadual e o art. 15, da Lei n° 5.980, de 19 de
julho de 1996, e
Considerando a alteração da Lei nº 5.980, de 19 de julho de 1996 efetuada através da Lei nº
7.787, de 9 de janeiro de 2014;
Considerando a Lei nº 8.096, de 1º de janeiro de 2015, que dispõe sobre a estrutura da
Administração Pública do Poder Executivo Estadual,
DECRETA:
Art. 1º O caput do art. 1º, o art. 3º, caput e § 1º, o art. 4º, caput e parágrafo único, o caput do
art. 5º, e o Anexo Único do Decreto nº 3.876, de 21 de janeiro de 2000, que regulamenta a
Lei n.º 5.980, de 19 de julho de 1996, que dispõe sobre qualificação de pessoas jurídicas de
direito privado, sem fins lucrativos, como Organização Social, institui e disciplina o Contrato
de Gestão, passam a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1° O pedido de qualificação como Organização Social será dirigido, pela
pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos que preencha os requisitos
dos arts. 2° e 3° da Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, à Secretaria de Estado
da área de atividades correspondentes ao seu objeto social, por meio do
preenchimento de requerimento escrito e apresentação de cópia autenticada dos
seguintes documentos:
(...)”
“Art. 3° A Secretaria de Estado da área de atividades correspondentes ao objeto social da
entidade requerente, após o recebimento do requerimento, terá o prazo de 30 (trinta) dias
51
úteis para emitir parecer favorável ou não sobre o pedido de qualificação da entidade, e, em
caso de parecer favorável, encaminhará o processo à Secretaria de Estado de
Administração, para apreciação e manifestação, especialmente quanto à observância das
normas e procedimentos inerentes à qualificação como organização social.
§ 1° Havendo manifestação favorável de ambas as Secretarias de Estado, o processo
administrativo será enviado à Casa Civil para a homologação do Governador do Estado e
posterior expedição de Decreto que qualifica a entidade requerente como organização
social.
(...)”
“Art. 4° Qualquer cidadão, vedado o anonimato e respeitadas as prerrogativas da Secretaria
de Estado da área, desde que amparado por evidências de erro ou fraude, é parte legítima
para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da qualificação como Organização
Social.
Parágrafo único. A perda da qualificação dar-se-á mediante decisão proferida em processo
administrativo, instaurado na Secretaria de Estado da área de atividades correspondentes
ao objeto social da entidade requerente, de ofício ou a pedido do interessado, ou judicial, de
iniciativa popular ou do Ministério Público, nos quais serão assegurados a ampla defesa e o
contraditório.”
“Art. 5° Qualquer alteração da finalidade ou do regime de funcionamento da organização,
que implique mudança das condições que instruíram na qualificação, deverá ser
comunicada à Secretaria de Estado da área de atividades correspondentes ao objeto social
da entidade requerente, acompanhada de justificativa, sob pena de cancelamento da
qualificação”.
ANEXO ÚNICO
CONTRATO DE GESTÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO PARÁ E
..................................................... ....... (Organização Social) O ESTADO DO PARÁ,
representado pela Secretaria ..................., doravante denominada ÓRGÃO supervisor,
integrante da Administração Direta do Governo do Estado, com sede na .....................,
Belém, Pará, neste ato representada pelo seu titular, ............................., e a
............................., doravante denominada ENTIDADE, qualificada como organização social,
com sede na .......... ........................, nesta cidade, inscrita no CGC sob o n° .........................,
neste ato representada por seu Diretor Presidente, ............................., (qualificação), com a
interveniência da Secretaria ......................, neste ato representada por seu titular,
........................, Secretaria, ......................., neste ato representada por seu titular, ...
........................., Secretaria de Estado de Administração, doravante denominada SEAD, com
sede na ........................, n° ............., Belém, Pará, neste ato representada por seu titular,
52
......................, e da Secretaria de Estado de Planejamento, doravante denominada
SEPLAN, neste ato representada por seu titular, ......................., com fundamento no que
dispõe a Lei n° 5.980, de 19 de julho de 1996, e alterações posteriores, resolvem firmar o
presente CONTRATO DE GESTÃO, que será regido pelas cláusulas e condições que se
seguem. (...)”
Art. 2º Ficam revogados o inciso VI do art. 1º e o art. 18 do Decreto nº 3.876, de 21 de
janeiro de 2000.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 1º de outubro de 2015
JOSÉ DA CRUZ MARINHO
Governador do Estado em exercício