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Guia de Apoio do Candidato ao Curso de Formação de Guardas
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Índice
I – Introdução………………………………………………………………… 3
II - Abertura e Divulgação do Procedimento Concursal……………………... 4
III - Validade do Procedimento Concursal…………………………………… 4
IV – Requisitos de Admissão………………………………………………… 5
i – Condições Gerais…………………………………………………......... 5
ii – Condições Especiais…………………………………………………... 7
V – Formalização de Candidaturas…………………………………………... 8
i – Quadro A – Identificação Civil………………………………………... 8
ii – Quadro B – Habilitações Literárias…………………………………… 10
iii – Quadro C – Situação Militar……………………………………......... 10
iv – Quadro D – Outros Requisitos………………………………….......... 11
v – Quadro E – Dados Complementares…………………………….......... 12
VI – Apresentação de Documentos…………………………………………... 12
VII – Notificação de Admissão/Exclusão………...…………………….......... 14
VIII – Tranches………………………………………………………….......... 14
IX – Métodos de Seleção………………………………………………........... 15
i – Prova de Conhecimentos…………………………………………......... 15
ii – Provas Físicas……………………………………………………......... 15
iii – Avaliação Psicológica………………………………………………... 18
iv – Exame Médico………………………………………………………... 19
X – Publicação dos Resultados dos Métodos de Seleção……………….......... 19
XI – Ordenação Final dos Candidatos e Critérios de Ordenação Preferenciais 19
XII - Lista Final Homologada e Convocatória para o CFG………………….. 20
XIII – Admissão ao CFG…………………………………………………….. 21
XIV – Curso de Formação de Guardas………………………………………. 21
XV – Remuneração…………………………………………………………... 22
Legislação Aplicável…………………………………………………………. 23
Anexo…………………………………………………………………………. 25
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Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos
CFG – Curso de Formação de Guardas
DR – Diário da República
EMGNR – Estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana
GNR – Guarda Nacional Republicana
LOGNR – Lei Orgânica da Guarda Nacional Republicana
NIF – Número de Identificação Fiscal
NIM – Número de Identificação Militar
RC – Regime de Contrato
RV – Regime de Voluntariado
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I. Introdução
Assumindo o recrutamento como “(…) o conjunto de procedimentos que visa
atrair candidatos potencialmente qualificados, capazes de satisfazer as necessidades de
pessoal de uma entidade empregadora pública ou de constituir reservas para satisfação
de necessidades futuras;”1, a Guarda Nacional Republicana (GNR) procura ao longo do
procedimento concursal de admissão ao curso de formação de guardas (CFG), tendo por
base o perfil de competências definido para o posto de guardas, “(…) avaliar e
classificar os candidatos de acordo com as competências indispensáveis à execução das
actividades inerentes ao posto de trabalho a ocupar;”2.
Deste modo, considerando que “(…) os militares do posto hierárquico de guarda
desempenham, fundamentalmente, funções de natureza executiva, podendo, ainda, em
conformidade com o respetivo posto, quadro, qualificações técnicas e capacidade
pessoal, excecionalmente, desempenhar funções de comando ou de chefia.”3, a
aplicação dos diferentes métodos de seleção é orientada no sentido de avaliar os
comportamentos considerados mais relevantes, para que num futuro próximo, já em
contexto laboral, se obtenha um desempenho de qualidade.
Neste sentido, de forma a melhor enquadrar o candidato com as normas, etapas e
finalidade do procedimento concursal de admissão ao curso de formação de guardas, o
presente guia, procura, de forma sucedânea, explicar as diferentes fases do
procedimento concursal e, deste modo, contribuir para uma melhor perceção do mesmo,
facilitando a relação entre candidato e entidade empregadora, abrindo ao mesmo tempo
a quem procura servir esta mui nobre instituição, uma porta inicial de conhecimento sob
a exigência de laborar sem olvidar o lema: “Pela Lei e Pela Grei.”.
1 Alínea a) do art.º 2º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro, com a redação que lhe foi dada pela
Portaria n.º 145 -A/2011, de 06 de abril. 2 Alínea c) do art.º 2º da Portaria n.º 83 -A/2009, de 22 de janeiro, com a redação que lhe foi dada pela
Portaria n.º 145 -A/2011, de 06 de abril. 3 Número 1 do artigo 254º, do Estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana (EMGNR),
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 297/2009, de 14 de outubro.
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II. Abertura e Divulgação do Procedimento Concursal
Em conformidade com o estipulado na legislação em vigor, o procedimento
concursal de admissão ao CFG, é aberto por despacho do General Comandante-Geral da
Guarda Nacional Republicana, após a emissão do despacho conjunto do Ministro da
Administração Interna e Ministro das Finanças, onde é definido o quantitativo de vagas
para admissão ao curso de formação de guardas.
A abertura do procedimento concursal concretiza-se com a publicação do
respetivo aviso de abertura em Diário da República (DR), tornando-se oficialmente
abertas as candidaturas, por um período de 10 (dez) dias úteis (não se contabilizam
sábados, domingos e feriados nacionais), no primeiro dia útil após aquela publicação.
Para uma melhor divulgação do procedimento concursal, o aviso de abertura é
publicado integralmente na Bolsa de Emprego Público (https://www.bep.gov.pt) e na
página da Guarda Nacional Republicana, em www.gnr.pt (Área do Recrutamento/Portal
do Candidato) ou, diretamente, em https://recrutamento.gnr.pt, sendo um extrato do
mesmo publicitado num jornal de expansão nacional.
III. Validade do Procedimento Concursal
Cada procedimento concursal é válido por si só, para o preenchimento das vagas
atribuídas a concurso através do despacho conjunto do Ministério da Administração
Interna e Ministério das Finanças.
Quando o número de candidatos constantes na lista unitária de ordenação final,
ou seja, os aprovados em todos os métodos de seleção, for superior às vagas colocadas a
concurso, são convocados para integrarem o CFG, o número de candidatos igual às
vagas existentes por ordem decrescente da classificação final obtida no procedimento
concursal.
Os candidatos que constem da lista unitária de ordenação final e não integrem a
lista de convocados para o CFG, passam a constituir uma reserva de recrutamento4
interna de admissão a novo Curso de formação de guardas, mantendo-se esta ativa
durante o prazo de 18 meses, contados desde a data de homologação da lista unitária de
ordenação final do procedimento concursal em que realizaram os métodos de seleção.
4 Estes candidatos, não precisam de se candidatar a novo concurso que venha a ser aberto dentro do prazo
de 18 meses, integrando desde logo a lista de ordenação final do novo procedimento concursal (Realizam
no entanto no início do CFG, uma inspecção médica para avaliar a sua situação clínica).
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IV. Requisitos de Admissão
Considerando a missão da GNR, o seu enquadramento legal e o perfil de
competências, diretamente associado às características e condição do militar da GNR, o
candidato ao CFG deve até à data limite de apresentação da sua candidatura, reunir
algumas especificidades para que seja admitido a concurso. Estas particularidades
individuais, denominadas no aviso de abertura de requisitos de admissão e divididos em
condições gerais e condições especiais são os seguintes:
i. Condições gerais5:
a) Ter nacionalidade portuguesa – Apenas são admitidos cidadãos com a
nacionalidade portuguesa (originária ou adquirida). Neste âmbito, não
são admitidos candidatos abrangidos pelo estatuto de igualdade com os
cidadãos nacionais;
b) Possuir qualidades morais e comportamento cívico que se ajustem às
características expressas no artigo 2.º do EMGNR6;
c) Não ter sido condenado por qualquer crime doloso (artigo 14.º do
Código Penal);
d) Não ter menos de 18, nem ter completado 27 anos de idade, em 31 de
dezembro do ano de publicação do aviso de abertura do concurso no
Diário da República – Até ao fim do ano em que é aberto o procedimento
concursal, os candidatos devem ter no mínimo 18 anos e no máximo 26
anos de idade7;
e) Ter reconhecida aptidão física e psíquica, cumprido as leis de
vacinação obrigatória – Requisito avaliado aquando da realização dos
seguintes métodos de seleção: Provas Físicas; Avaliação Psicológica e
Exame Médico;
f) Ter como habilitações literárias mínimas o 11.º ano de escolaridade
ou equivalente – À data em que termina o prazo das candidaturas, já deve
possuir estas habilitações literárias;
5 Em conformidade com o artigo 267.º do EMGNR, aprovado pelo Decreto- Lei n.º 297/2009, de 14 de
outubro. 6 “(…) manter em todas as circunstâncias um bom comportamento cívico e proceder com justiça,
lealdade, integridade, honestidade e competência profissional, de forma a suscitar a confiança e respeito
da população e a contribuir para o prestígio da Guarda e das instituições democráticas.” (N.º 2 do Art.º 2º
do EMGNR); 7 Aos militares que tenham prestado serviço militar em regime de contrato ou de voluntariado, o tempo de
serviço militar efetivo é abatido à idade (máxima) cronológica até ao limite de 2 anos, ou seja, os
candidatos abrangidos por esta condicionante podem concorrer até aos 28 anos de idade (idade máxima
admitida).
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g) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o
exercício das funções a que se candidata – Requisito verificado
oficiosamente pela GNR ou através do registo criminal, considerando
que o mesmo será excluído do procedimento concursal, sempre que em
sentença transitada em julgado pela prática de crimes ou por não ter
marcado presença no Dia de Defesa Nacional, conste que se encontra
inibido/interdito para o exercício deste tipo de funções;
h) Estar, no caso de se encontrar a prestar ou ter prestado serviço
militar efetivo, na situação disciplinar exigida nas condições especiais
de admissão ao concurso – As regras respeitantes à situação disciplinar
destes candidatos, são definidas pelo Comandante-Geral da GNR;
i) Sendo militar em regime de contrato (RC) ou voluntariado (RV), ser
autorizado a concorrer e a ser admitido na Guarda pelo respetivo
Chefe do Estado-Maior – Esta autorização deve ser solicitada através de
requerimento do militar, podendo ter como objecto do mesmo, o
exercício de funções públicas;
j) Não estar abrangido pelo estatuto de objetor de consciência – O
comprometimento do cidadão com este estatuto é contrário às normas
vigentes da prática da condição militar e do serviço policial;
k) Tendo cumprido a Lei do Serviço Militar, não ter sido julgado como
incapaz para o serviço militar, não ter sido considerado inapto no
respetivo Gabinete de Classificação e Seleção, no caso de a ele ter sido
submetido ou, tendo sido julgado incapaz ou inapto, as causas
objetivas entretanto tenham sido sanadas – Embora oficialmente extinto,
desde 19 de novembro de 2004, o serviço militar obrigatório, reflete-se
nos dias de hoje na presença obrigatória dos cidadãos portugueses8 no
Dia da Defesa Nacional.
Neste sentido, considerando que os cidadãos apenas podem ser investidos
de funções públicas, se tiverem a sua situação militar regularizada,
podem efectuar prova da mesma através da apresentação de cópia
autenticada da cédula militar ou declaração emitida pelo Ministério da
Defesa Nacional ou Centro de Recrutamento da sua área de residência;
8 Aos cidadãos do sexo feminino, este normativo, apenas se aplica aos nascidos a partir de 1992
(inclusive).
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l) Não ter prestado serviço militar nas Forças Armadas, nos regimes de
contrato ou voluntariado, como oficial – Este normativo legal previsto
nos EMGNR, apenas permite concorrer ao CFG, os cidadãos que prestem
serviço militar na categoria de sargento e praças.
ii. Condições especiais:
a) Ter, no mínimo, 1,60 m de altura, se for candidato feminino e 1,65 m,
se for candidato masculino – Este requisito é verificado no exame
médico, sendo irrelevante a altura constante no Cartão de Cidadão/
Bilhete de Identidade;
b) Para os candidatos que prestaram ou estejam a prestar o serviço militar
em RC ou RV, não ter sofrido qualquer punição disciplinar igual ou
superior a 10 dias de detenção e/ou proibição de saída, e a natureza
das faltas não colida com as características de «soldado da lei»
definidas no artigo 2.º do EMGNR – Esta condicionante é objeto de
análise individual pelo Júri do procedimento concursal;
c) Não ter reprovado 2 (duas) vezes no Curso de formação de guardas ou
não ter sido eliminado do mesmo por motivos de mérito ou sanção
disciplinar – Não são admitidos ao procedimento concursal os
candidatos que já tendo frequentado o CFG, tenham reprovado no
mesmo, mais do que 1 (uma) vez ou sido eliminados do mesmo por
razões disciplinares ou negativa na nota de mérito;
d) Não ter sido eliminado dos estabelecimentos de ensino militar ou das
forças ou serviços de segurança, por motivos disciplinares ou por
incapacidade para o serviço;
e) Em conformidade com o estipulado no normativo legal vigente9, não
deve ser admitido ao serviço da GNR nenhum cidadão que ostente
tatuagens, “piercings” ou outras formas de arte corporal que sejam
visíveis – Este requisito é analisado no decorrer do exame médico, em
conformidade com o constante na tabela geral de inaptidão para o serviço
na Guarda Nacional Republicana.
9 Nos termos das disposições conjugadas nos números 11, 12 e 14, todos do artigo 46º, do Regulamento
Geral do Serviço da Guarda Nacional Republicana, aprovado pelo despacho n.º 10393/2010, de 5 de
maio, do Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, publicado no Diário da República 2ª série,
de 22 de junho de 2010.
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V. Formalização de candidaturas
Para se candidatar ao CFG, os interessados devem, aquando da publicação do
aviso de abertura10
do procedimento concursal de admissão ao curso de formação de
guardas da GNR, aceder à página da Guarda Nacional Republicana, em www.gnr.pt
(Área do Recrutamento/Portal do Candidato) ou, diretamente, em
https://recrutamento.gnr.pt, onde devem manifestar a intenção de concorrer, através do
preenchimento e submissão de um formulário tipo de campos simples.
Apenas são aceites as candidaturas efetuadas por via eletrónica e validadas sob
compromisso de honra pelo próprio candidato, sendo que os dados constantes no
formulário serão alvo de análise e deliberação pelo Júri, tendo em vista a sua admissão
ao procedimento concursal.
Neste sentido, torna-se crucial que os dados constantes no formulário se
encontrem corretos e verdadeiros, uma vez que, sem prejuízo do procedimento criminal
que ao caso possa caber, a falsidade ou omissão das declarações, prestadas sob
compromisso de honra, no pedido de admissão, determina assim que for detetada, a
exclusão imediata do candidato.
Assim, para um correto preenchimento do formulário de candidatura há que ter
em atenção o seguinte:
i. Quadro A – Identificação Civil
a) Nome Completo – Para uma melhor identificação do próprio candidato,
principalmente quando efetua consultas das listas publicadas no âmbito
do procedimento concursal, neste campo deve constar o nome completo,
fazendo menção aos “de”, “dos” ou outras partículas que façam parte do
nome de cada candidato;
b) N.º de Identificação Civil – Neste campo deve colocar o número
completo do documento de identificação, sendo que nos casos em que o
documento de identificação é o cartão de cidadão, na segunda caixa
definida para este item deve colocar os quatro últimos elementos que
identificam o cartão de cidadão, dois número e duas letras (ex: 2YY5).
Para preencher os campos que dizem respeito a data de emissão (Bilhete
de Identidade), data de validade e data de nascimento, deve usar o
calendário que se encontra on-line junto a cada um destes campos
10
A candidatura on-line encontra-se disponível no dia útil imediatamente a seguir à data de publicação do
aviso de abertura em Diário da República.
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específicos. No que diz respeito a inserção da data de nascimento, deve
ter o cuidado de confirmar a mesma, uma vez que a introdução de uma
data errada pode ser fator de eliminação, considerando a idade mínima e
máxima admitida no procedimento concursal;
c) Nacionalidade – Sendo um requisito de admissão obrigatório possuir
nacionalidade portuguesa, deve prestar atenção a este campo para que
não seja excluído do procedimento por validação dos conteúdos pelo
sistema. Assim, deve indicar que possui nacionalidade portuguesa,
mesmo que esta não seja originária. Caso possua outra nacionalidade
deve também indicá-la no campo respetivo “Outra Nacionalidade”;
d) Filiação e Naturalidade – Estes campos devem ser preenchidos com o
nome completo dos seus pais e no que diz respeito à naturalidade, deve
em caso de a mesma ser portuguesa, indicar obrigatoriamente
distrito/concelho/freguesia.
Caso não possua naturalidade portuguesa, deve escolher na área respetiva
o seu país de origem;
e) Morada – Ao indicar a morada, deve ter em atenção que, por norma, os
candidatos são convocados para realizar o 1º método de seleção “prova
de conhecimentos”, num estabelecimento de ensino localizado na capital
de distrito por si indicada neste item.
Considerando que a falta de comparência a qualquer método de seleção,
implica a eliminação imediata do candidato, os dados introduzidos neste
campo, devem ser completos e confirmados com especial atenção pelo
candidato antes de submeter a candidatura, para evitar a ocorrência de
lapsos que lhe podem ser prejudiciais;
f) Telefone/Telemóvel – Sempre que possível, além do número de
telemóvel, deve fazer constar no formulário um número de contacto fixo,
que por impossibilidade de contacto via telemóvel, permita ao júri do
procedimento concursal, em caso de necessidade entrar em contacto com
o candidato;
g) Email – Uma vez que todas as notificações respeitantes ao procedimento
concursal, onde se incluem as convocatórias para os métodos de seleção,
serão remetidas pelo júri para o endereço eletrónico disponibilizado pelo
candidato no ato da candidatura, torna-se crucial que este campo seja
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corretamente preenchido, uma vez que qualquer incorreção no mesmo é
da inteira responsabilidade do candidato.
Para tal deve ter especial atenção a extensão (domínio) do email (ex:
hotmail.com e não hotmail.pt) e verificar assiduamente se as notificações
e convocatórias enviadas pelo júri não caem na caixa de “spam”.
ii. Quadro B – Habilitações Literárias
Ao escolher de entre as opções que o sistema lhe permite, as habilitações
literárias que possui, deve, com ajuda do calendário anexo ao campo
“data de conclusão”, indicar a data em as mesmas foram concluídas.
Neste item, importa referir que a frequência universitária, não é
equivalente a possuir licenciatura, devendo neste âmbito indicar que
possui, se for esse o caso, o 12.º ano.
iii. Quadro C – Situação Militar
a) Objetor de consciência – A admissão ao estatuto de objetor de
consciência, exclui o candidato do procedimento concursal, uma vez que
a defesa desta ideologia inviabiliza a existência de uma relação funcional
com a GNR;
b) Situação Militar Regularizada/NIM – Sendo um dos requisitos de
admissão sujeitos à triagem automática do sistema, os candidatos devem
indicar com efeito, qual é o estado da sua situação militar;
c) Número de Identificação Militar (NIM) – Deve introduzir neste espaço, o
número que consta na sua cédula militar, caso o número seja também
identificado por letras, estas devem ser incluídas no campo definido após
o travessão.
Os candidatos que até à data de abertura do procedimento concursal,
ainda não foram presentes ao Dia da Defesa Nacional ou não se
voluntariaram para prestar serviço militar, não preenchem este campo em
virtude de este número ainda não lhe ter sido atribuído;
d) Prestou ou está a prestar serviço militar – A presença no Dia da Defesa
Nacional, não é considerado como prestação de serviço militar, mas sim
cumprimento dos deveres militares, sendo que este campo, apenas deve
ser assinalado como “Sim”, pelos militares que efetivamente prestam ou
prestaram serviço militar nas modalidades de regime de contrato ou
voluntariado;
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e) Quadro C1 – Este quadro surge como um complemento do item anterior
e apenas fica acessível para candidatos que prestaram ou prestam serviço
militar, deste modo, o mesmo deve ser preenchido de forma cuidada e
atenta e em conformidade com os dados reais que constarão na ficha
individual do candidato, que o mesmo terá que entregar aquando da
análise documental.
Neste sentido, importa referir que o preenchimento erróneo destes dados
é da exclusiva responsabilidade do candidato, com as consequências que
possam advir do preceituado no aviso de abertura do procedimento
concursal.
iv. Quadro D – Outros Requisitos
a) Já foi condenado em processo criminal/Qual o motivo – Sob pena de
eliminação no procedimento concursal, por omissão ou falsas
declarações, deve indicar as situações em que foi condenado em processo
crime, explicitando o motivo da condenação (ex: Crime de condução de
veículo em estado de embriaguez);
b) Atualmente é arguido em algum processo crime/Qual o motivo – De
modo similar ao descrito na alínea anterior, deve mencionar neste campo
do formulário, o crime em que assume a posição de arguido;
c) Já reprovou ou foi eliminado de um curso realizado num
estabelecimento de ensino militar ou das forças ou serviços de segurança
– Neste campo importa referir em caso de eliminação, qual o
estabelecimento em que ocorreu e os motivos da mesma (ex: Academia
Militar – Falta de Aproveitamento Escolar ou Negativa a Mérito);
v. Quadro E – Dados Complementares
a) Número de Identificação Fiscal (NIF) – Deve ter atenção à colocação
correta do NIF, inscrevendo-o conforme consta no cartão de cidadão ou
cartão de contribuinte. O acesso à área do candidato, é realizado por
intermédio de um código de três números aleatórios solicitados de acordo
com o seu número de identificação fiscal;
b) Número de Segurança Social – Para os candidatos possuidores do cartão
de cidadão, este número consta do verso do mesmo, os restantes
candidatos devem solicitá-lo à segurança social.
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Declarações Finais – Para validar a sua candidatura, antes de a submeter, deve
declarar sob compromisso de honra que os dados constantes no formulário são
verdadeiros.
VI. Apresentação de Documentos
Embora esta fase do procedimento concursal, ocorra quando assim for
determinado pelo Júri, recebendo para tal, os candidatos uma notificação para efetuar a
apresentação dos documentos na Repartição de Recrutamento e Concursos da Direção
de Recursos Humanos, torna-se necessário que os candidatos diligenciem para que
quando lhes for solicitado, os mesmos sejam portadores dos seguintes documentos:
i. Candidatos que prestaram ou estejam a prestar o serviço militar em RC/RV:
a) Fotocópia (frente e verso) do cartão de cidadão ou do bilhete de
identidade (os candidatos ainda titulares de BI, devem apresentar
fotocópia do cartão de contribuinte de pessoa singular, número de utente
do Serviço Nacional de Saúde e de beneficiário da Segurança Social);
b) Original ou fotocópia devidamente autenticada do Certificado de
Habilitações Literárias ou outro documento idóneo, legalmente
reconhecido para o efeito, comprovativo de que o candidato possui o 11.º
de escolaridade completo, ou equivalente;
c) Original do Certificado do Registo Criminal, válido por 90 dias,
solicitado exclusivamente para efeitos de admissão à GNR;
d) Original ou fotocópia devidamente autenticada de documento onde
conste a situação militar atual do candidato, o registo disciplinar, a classe
de comportamento em que se encontra, o tempo de serviço prestado nas
Forças Armadas em regime de contrato ou de voluntariado e as respetivas
datas;
e) Se em serviço militar efetivo, autorização do respetivo Chefe do Estado-
Maior para concorrer e ser alistado, caso fique aprovado no concurso.
ii. Candidatos que não prestaram serviço militar:
a) Fotocópia (frente e verso) do cartão de cidadão ou do bilhete de
identidade (os candidatos ainda titulares de BI, devem apresentar
fotocópia do cartão de contribuinte de pessoa singular, número de utente
do Serviço Nacional de Saúde e de beneficiário da Segurança Social);
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b) Original ou fotocópia devidamente autenticada do Certificado de
Habilitações Literárias ou outro documento idóneo, legalmente
reconhecido para o efeito, comprovativo de que o candidato possui o 11.º
de escolaridade completo, ou equivalente;
c) Original do Certificado do Registo Criminal, válido por 90 dias,
solicitado exclusivamente para efeitos de admissão à GNR;
d) Fotocópia devidamente autenticada da cédula militar ou declaração,
emitida pelo Ministério da Defesa Nacional ou Centro de Recrutamento
da área de residência, atestando o cumprimento dos deveres militares,
para todos os candidatos do sexo masculino e candidatas do sexo
feminino nascidas a partir de 1992 (inclusive).
iii. Para todos os candidatos:
a) Cópia do formulário de candidatura (após submissão com êxito da
mesma);
b) Candidatos que tenham inscrito no Certificado de Registo Criminal a
prática de qualquer crime entregam, obrigatoriamente e sob pena de
exclusão, cópia da respetiva sentença judicial;
c) Candidatos que tenham processo judicial pendente entregam,
obrigatoriamente, sob pena de exclusão, documento comprovativo da sua
situação processual, com indicação do objeto do litígio e especificação
dos factos em averiguação ou constantes da acusação.
VII. Notificação da Admissão/Exclusão
Os candidatos têm conhecimento da sua admissão, através da publicação na
página da Guarda Nacional Republicana, em www.gnr.pt (Área do Recrutamento/Portal
do Candidato) ou, diretamente, em https://recrutamento.gnr.pt, da lista de candidatos
admitidos ao procedimento concursal. Sendo posteriormente convocados via correio
eletrónico para a realização do primeiro método de seleção.
Os candidatos excluídos do concurso, recebem no email constante no seu
formulário de candidatura, uma notificação a dar conhecimento da exclusão e que
dispõem de 10 (dez) dias úteis, para se pronunciar em modelo próprio, constante na área
do candidato, sobre os fundamentos que levaram à sua exclusão.
Terminado o prazo previsto para audiência dos interessados, é elaborada a lista
final de candidatos admitidos ao procedimento concursal, sendo a mesma
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disponibilizada na página da Guarda Nacional Republicana, em www.gnr.pt (Área do
Recrutamento/Portal do Candidato) ou, diretamente, em https://recrutamento.gnr.pt.
VIII. Tranches
No procedimento concursal de admissão ao CFG, sempre que o número de
candidatos seja superior a 100 (cem), por razões de celeridade e economia processual, é
aplicado o sistema de tranches previsto na Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro,
republicada pela Portaria n.º 145/2011, de 06 de abril.
Deste modo, em consonância com o normativo legal supra, importa referir o
seguinte:
i. O 1º método de seleção (prova de conhecimentos) é aplicado à totalidade
dos candidatos admitidos;
ii. Os restantes métodos de seleção aplicam-se apenas a um número de
candidatos definido pelo Júri do concurso, por ordem decrescente da
classificação obtida pelos candidatos aprovados na Prova de
Conhecimentos (da nota mais alta para a mais baixa);
iii. Caso os candidatos aprovados no ponto ii, satisfaçam as vagas existentes a
concurso, os restantes métodos de seleção não serão aplicados aos demais
candidatos, que deste modo ficam excluídos do procedimento concursal.
IX. Métodos de Seleção
Os métodos de seleção previstos para o procedimento concursal são os
seguintes:
i. Prova de Conhecimentos: Esta prova, a realizar por norma num
estabelecimento de ensino da capital de distrito da área de residência do
candidato, apresenta as seguintes características:
a) Tem carácter quantitativo, expresso na escala de 0 a 20 valores,
considerando-se a valoração até às centésimas, sendo a sua ponderação
para a média final de 75 %;
b) É considerado apto o candidato que obtiver uma classificação igual ou
superior a 9,50 valores;
c) Reveste a forma escrita e é do tipo escolha múltipla e ou verdadeira/falsa
e tem a duração de 2 horas (120 minutos) sem intervalo;
d) Incide sobre as seguintes temáticas:
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● Matérias de língua portuguesa, ao nível do conteúdo programático do
11.º ano de escolaridade;
● Temas de cultura geral sobre a atualidade;
● Lei Orgânica da Guarda Nacional Republicana (LOGNR), aprovada
pela Lei n.º 63/2007, de 06 novembro, com as alterações introduzidas
pela Declaração de Retificação n.º 1-A/2008, de 04 de janeiro;
Decreto Regulamentar n.º 19/2008, de 27 de novembro;
● Estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana (EMGNR),
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 297/2009, de 14 de outubro, com as
alterações introduzidas pela Declaração de Retificação n.º 92/2009, de
27 de novembro.
ii. Provas Físicas: tendo em vista avaliar as aptidões físicas necessárias à
execução das atividades inerentes à função, estas provas realizadas por
norma na Escola da Guarda em Queluz, são compostas pelos exercícios
abaixo indicados:
a) Equilíbrio elevado no pórtico – Nesta prova pretende-se que o candidato
suba ao pórtico com uma altura de 5 metros, através de escadas inseridas
no mesmo e faça a sua transposição nos moldes a seguir mencionados:
● Após dada a ordem para iniciar a subida das escadas, dispõe o
candidato de 1 (uma) tentativa para, em um minuto, executar o
exercício, que se compõe da transposição de uma distância de 5
metros no cimo do pórtico com 0,30 metros de espessura, caminhando
a passo, com alternância de pés, na posição vertical. O exercício é
executado individualmente;
b) Transposição de um muro sem apoio – Considerada uma prova de
decisão realizada individualmente, este exercício, tem como objectivo
realizar a transposição de um muro com 0,25 metros de espessura, 1,50
metros de frente e 0,90 metros de altura para candidatos do sexo
masculino ou 0,70 metros de altura para candidatos do sexo feminino,
executado através de um salto frontal sem toque ou apoio, podendo ser
executado com corrida de balanço.
Para a realização com sucesso desta prova, a mesma não pode ser
executada através do “salto de peixe”, sendo que o candidato possui de 2
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 16
(duas) tentativas, dispondo de 30 segundos para executar cada uma das
tentativas, após receber ordem de execução.
c) Flexão de braços na trave (Só para candidatos masculinos) – Partindo
de uma posição inicial de suspensão facial (palmas das mãos para a
frente) numa trave horizontal a 2,20 metros do solo, com os membros
superiores em extensão completa e perdendo o contacto dos pés com o
solo. À voz, o candidato executa o movimento de flexão em simultâneo
dos braços até que o queixo ultrapasse a parte superior da trave sem o
apoiar, voltando de seguida à posição inicial. O exercício é executado
individualmente. Não são permitidos balanços nem movimentos com as
pernas (pedalar).
Para ultrapassar com sucesso este exercício, o candidato dispõem de 2
(duas) tentativas para efetuar 3 (três) flexões de braços na trave seguidas.
d) Extensão de braços no solo (Só para candidatos femininos) - Em
posição de queda facial (braços em extensão completa e perpendiculares
ao solo, com as mãos assentes no mesmo, afastadas à largura dos ombros
e com os dedos dirigidos para a frente) com o corpo “em prancha”, isto é,
não dobrado pelos rins, com as pernas no prolongamento do tronco e com
os joelhos e calcanhares unidos. O candidato à voz deve de um modo
contínuo, não sendo permitidas paragens, através da flexão dos braços,
executar o movimento descendente até tocar com o peito (zona média
situada entre a linha dos ombros e o esterno) no objeto de controlo
colocado para o efeito no solo, regressando de imediato à posição inicial
mantendo sempre o corpo “em prancha”.
Para superar esta prova deve realizar este movimento seguido por 13
(treze) vezes, dispondo para tal de 2 (duas) tentativas de execução.
e) Abdominais - Na posição de deitado dorsal, pernas fletidas a 90° e
naturalmente afastadas, omoplatas assentes no solo e braços parelelos ao
solo, pés fixos e apoiados à altura dos joelhos, mãos à nuca com os dedos
a tocar nas orelhas. À voz (ou apito), o candidato, através da flexão do
tronco à frente, toca simultaneamente com ambos os cotovelos nos
joelhos e volta à posição inicial. Na execução, não são permitidos
balanços com a bacia e os dedos não podem deixar de tocar nas orelhas.
No regresso à posição inicial as omoplatas terão que tocar no solo,
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 17
ficando os braços em simultâneo, paralelos ao solo, não sendo permitidos
balanços com a bacia.
Para ultrapassar esta prova, onde dispõem de 2 (duas) tentativas de
execução, os candidatos masculinos e femininos, devem respetivamente,
no espaço de tempo de 1 (um) minuto, efetuar 35 (trinta e cinco) e 30
(trinta) repetições do exercício indicado.
f) Corrida de 12 minutos (Teste de Cooper) - A prova consiste em
percorrer, no tempo de 12 (doze) minutos, correndo e/ou andando, a
distância mínima de 2400 metros para os candidatos do sexo masculino e
2000 metros para as candidatas do sexo feminino.
A corrida será realizada em uma única tentativa, em pista plana,
competindo aos controladores avisar os controlados sobre o tempo gasto
ou do que falta para o final da prova e da distância percorrida.
Antes do início deste método de seleção, cada candidato preencherá um
modelo de declaração, onde assegura possuir robustez física exigida para o
exercício de funções profissionais públicas, sob pena de não ser autorizado a
realizá-lo e consequentemente ser considerado Não Apto.
Os riscos a que os candidatos são sujeitos no decorrer dos exercícios são da
sua responsabilidade.
Todos os exercícios elencados, são eliminatórios, sendo considerado Não Apto
o candidato que não realize qualquer um dos exercícios, nas condições
exigidas e na(s) tentativa(s) permitida(s).
iii. Avaliação psicológica: Este método de seleção, realizado sob a
responsabilidade direta do Centro de Psicologia e Intervenção Social da
GNR, visa avaliar aptidões, características de personalidade e competências
comportamentais dos candidatos, mediante técnicas de natureza psicológica,
a adequação do perfil do candidato ao perfil da função de Guarda, sendo
composta por três fases, todas elas eliminatórias:
a) 1.ª Fase — consiste na aplicação de:
Testes de aptidões cognitivas – Os resultados dos testes serão
transformados numa escala percentílica, sendo considerados Não
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 18
Aptos todos os candidatos que obtenham um percentil inferior a 25 no
resultado médio dos testes e cada um, per si, percentil inferior a 15;
Questionários de personalidade, para obtenção de informação de apoio
à entrevista psicológica.
b) 2.ª Fase — Testes psicomotores, que consistem na realização de provas
de despiste de coordenação motora e atenção/reação a estímulos: os
resultados dos testes serão transformados numa escala percentílica, sendo
considerados Não Aptos todos os candidatos que obtenham um percentil
inferior a 15 numa das provas.
c) 3.ª Fase — Entrevista psicológica, visa:
Avaliar, de forma objetiva e sistemática, competências
comportamentais do candidato, tendo em consideração os seguintes
fatores de apreciação: motivação, comunicabilidade, relacionamento
interpessoal, maturidade e postura;
Integrar os dados dos questionários de personalidade e, através de
técnicas próprias, verificar a adequação das capacidades e
características da personalidade do candidato às exigências da função;
Os pareceres da entrevista são: Elevado, Bom, Suficiente, Reduzido e
Insuficiente, aos quais correspondem, respetivamente, as
classificações de 20, 16, 12, 8 e 4 valores.
A prova de avaliação psicológica tem uma ponderação para a média final de
25%, tendo por base a nota quantitativa obtida na entrevista psicológica.
iv. Exame médico – Este método de seleção de caráter qualitativo, visa avaliar
as condições de saúde física e psíquica, exigidas para o exercício da função,
aplicando-se para o efeito, a tabela geral de inaptidão para o serviço na
Guarda Nacional Republicana constante em Anexo.
Para o exame médico, os candidatos devem ser portadores do boletim de
vacinas atualizado e Radiografia ao Tórax, duas incidências (Postero-
Anterior e Perfil esquerdo) realizada em data posterior à abertura do
presente procedimento concursal.
Além das inaptidões constantes da tabela em anexo, são ainda considerados
Não Aptos os candidatos que apresentem, à data do exame médico:
a) Gravidez detetada durante a realização dos métodos de seleção ou até à
data do início do Curso de formação de guardas;
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 19
b) Alterações analíticas que expressem patologias incompatíveis com o
exercício das funções e apresentem evidência analiticamente comprovada
do consumo de bebidas alcoólicas, estupefacientes e ou psicotrópicos,
reconhecidos nas listas internacionais das Nações Unidas, ou deteção dos
seus metabolismos em qualquer dos fluidos biológicos do candidato.
X. Publicitação dos Resultados dos Métodos de Seleção
Após a realização de cada método de seleção pelos candidatos convocados via
correio eletrónico, os resultados são publicados através de lista, ordenada
alfabeticamente, disponível nas instalações da Repartição de Recrutamento e Concursos
da GNR, bem como na página da Guarda Nacional Republicana, em www.gnr.pt (Área
do Recrutamento/Portal do Candidato) ou, diretamente, em https://recrutamento.gnr.pt.
XI. Ordenação Final dos Candidatos e Critérios de Ordenação Preferenciais
A lista de ordenação final dos candidatos aprovados é unitária, incluindo todos
os candidatos que completem o procedimento com aprovação em todos os métodos de
seleção aplicados.
Esta lista é organizada por ordem decrescente, em função da classificação final
organizada na escala de 0 (zero) a 20 (vinte) valores, com aproximação às centésimas,
obtida através da seguinte fórmula de cálculo:
CF = 3(PC) + AP
4
em que:
CF = Classificação final
PC = Classificação da prova de conhecimentos
AP = Classificação da avaliação psicológica
Em caso de igualdade na classificação final, os candidatos são ordenados de
acordo com os seguintes critérios:
1º - Melhor classificação obtida na prova de conhecimentos;
2º - Melhor classificação obtida na entrevista psicológica;
3º - Maior habilitação literária apresentada;
4º - Menor idade;
5º - Maior graduação anterior.
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 20
No que diz respeito à aplicação da lei de incentivos militares, os candidatos
aptos em todos os métodos de seleção, que prestem ou tenham prestado serviço militar
em regime de contrato nas categorias de praças ou de sargentos, tendo cumprido, no
mínimo, dois anos de serviço efetivo militar, têm, nos termos do n.º 2 do artigo 270º do
EMGNR, precedência na admissão ao CFG sobre os restantes candidatos, para 30% das
vagas disponíveis postas a concurso.
XII. Lista Final Homologada e Convocatória para o CFG
Da lista unitária de ordenação final dos candidatos aprovados, bem como das
exclusões do procedimento ocorridas na sequência da aplicação dos métodos de seleção,
serão os candidatos notificados através de correio eletrónico, para o endereço
disponibilizado no ato da candidatura, com recibo de entrega da notificação, para a
realização da audiência dos interessados, nos termos do Código de Procedimento
Administrativo.
As eventuais alegações a apresentar pelos candidatos e a deliberação a proferir
pelo Júri sobre as mesmas, terão por suporte um formulário tipo, de utilização
obrigatória, disponível na página da Guarda Nacional Republicana, em www.gnr.pt
(Área do Recrutamento/Portal do Candidato) ou, diretamente, em
https://recrutamento.gnr.pt.
Os candidatos que se encontrem dentro das vagas colocadas a concurso, serão
notificados para se apresentar para a frequência do CFG através de correio eletrónico,
com indicação do dia, hora e lugar onde decorrerá a incorporação.
XIII. Admissão ao CFG
Não podem ser admitidos ao CFG os candidatos que, apesar de aprovados e
ordenados na lista unitária de ordenação final:
a) Recusem o recrutamento;
b) Apresentem documentos inadequados, falsos ou inválidos que não
comprovem as condições necessárias para a constituição da relação
jurídica de emprego público;
c) Apresentem os documentos exigidos fora do prazo que lhe seja fixado
aquando da solicitação dos mesmos.
XIV. Curso de Formação de Guardas
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 21
Com a duração de aproximadamente 9 (nove) meses, este curso em regime de
internato, decorre nas instalações de um dos Centros de Formação da Escola da Guarda
(Figueira da Foz ou Portalegre).
Durante a frequência do CFG, os candidatos assumem a condição de Guardas
Provisórios, tendo direito a alojamento e alimentação por conta do Estado, subsídio de
fardamento, apoio sanitário e social, sendo-lhe por sua vez, aplicado o regime geral de
direitos e deveres dos guardas provisórios constante do Regulamento do Curso de
Formação de Guardas (RCFG) e do Regulamento Disciplinar dos Guardas Provisórios.
No que diz respeito à componente formativa do curso, ela é composto pelas
unidades curriculares constantes no RCFG, abarcando áreas de formação jurídica
(noções gerais de direito, direito penal, etc…), técnico profissional (legislação policial,
legislação e segurança rodoviária, investigação criminal, etc…), sócio comportamental
(ética e deontologia profissional, comunicação e atendimento, etc…), geral
(informática, inglês, etc…) e aptidão física, tiro e ordem unida.
Após a conclusão do CFG com aproveitamento, os candidatos ingressam na
categoria profissional de guardas, no posto de guarda, na modalidade de vínculo de
emprego público de nomeação, sem prejuízo do estipulado no artigo 100.º, do EMGNR,
sendo colocados em todo o território nacional, em função das necessidades do serviço.
XV. Remuneração
Durante a frequência do CFG, a remuneração é a prevista no anexo IV do regime
remuneratório aplicável aos militares da GNR (+/- €580 base), sendo que os candidatos
que vierem a ter aproveitamento, no CFG, serão remunerados pela 1.ª posição
remuneratória do posto de guarda (+/- €789 base), constante no anexo I, ambos do
Decreto- Lei n.º 298/2009, de 14 de outubro.
Anexo: Tabela Geral de Inaptidão para o Serviço na Guarda Nacional
Republicana
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 22
Legislação Aplicável
Lei n.º 63/2007, de 06 de novembro, com as alterações introduzidas pela Declaração
de Retificação n.º 1-A/2008, de 04 janeiro;
Decreto Regulamentar n.º 19/2008, de 27 de novembro; Decreto-Lei n.º 297/2009, de
14 de outubro, com as alterações introduzidas pela Declaração de Retificação n.º
92/2009, de 27 de novembro;
Lei 35/2014, de 20 de junho, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 84/2015, de
7 de agosto;
Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Portaria
n.º 145-A/2011, de 06 de abril;
Decreto-Lei n.º 4/2015, de 07 de janeiro;
Decreto-Lei n.º 298/2009, de 14 de outubro;
Decreto-Lei n.º 242/2009, de 16 de setembro;
Despacho n.º 10393/2010, de 5 de maio, do Comandante-Geral da Guarda Nacional
Republicana, publicado no Diário da República 2.ª série, de 22 de junho de 2010.
Contactos
Morada: Calçada dos Barbadinhos, n.º 7 (Santa Apolónia), 1149- 064 Lisboa
Número Azul: 808 200 247
Caixa de correio eletrónico: [email protected]
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ANEXO
TABELA GERAL DE INAPTIDÃO PARA O SERVIÇO NA GUARDA
NACIONAL REPUBLICANA
1. CONSTITUIÇÃO GERAL
a. Altura inferior a:
i. 1,60m para candidatos do sexo feminino;
ii. 1,65m para candidatos do sexo masculino.
b. Perímetro torácico (xifoesternal) inferior ao perímetro abdominal
(umbilical), medidos em repouso, sem contração muscular e índice de massa
corporal superior a:
i. 25 para candidatos do sexo feminino;
ii. 28 para candidatos do sexo masculino.
c. Deformidades, cicatrizes, alterações da pigmentação, tatuagens, alopécias ou
outros processos que, pelas suas características e localização, facilitem a
identificação.
Considera-se localização que facilita a identificação o seguinte:
i. Acima do plano perpendicular que passa pela apófise transversa da 7ª
vértebra cervical (pescoço);
ii. Distal ao plano perpendicular que passa pela metade da distância entre o
acrómio (ombro) e o olecrânio cubital (cotovelo);
iii. Entre o plano perpendicular que passa pela metade da distância entre a
espinha ilíaca ântero-superior (bacia) e o ponto médio da rótula (joelho)
e o plano perpendicular que passa pela união dos 2/3 superiores e o 1/3
inferior da perna (considerada entre o ponto médio da rótula e o maléolo
externo (tibial) para candidatos do sexo masculino;
iv. Entre o plano perpendicular que passa pela metade da distância entre a
espinha ilíaca ântero-superior (bacia) e o ponto médio da rótula (joelho)
e o plano perpendicular que passa pelo maléolo externo (tibial) para
candidatos do sexo feminino;
v. Nos 2/3 proximais da face dorsal do pé para candidatos do sexo
feminino.
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 24
2. DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS
a. Tuberculose com qualquer localização, em atividade ou de cura recente
(inferior a dois anos) ou suas sequelas;
b. Sífilis analiticamente comprovada ou suas sequelas;
c. Hepatite viral;
d. Infeção por VIH1 ou VIH2;
e. Micoses, causando perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
f. Paludismo crónico;
g. Quisto hidático e hidatidoses;
h. Outras doenças infeciosas e parasitárias ou suas sequelas que possam causar
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço.
3. NEOPLASIAS
a. Tumores malignos em qualquer localização ou evolução;
b. Tumores benignos que pelo seu tratamento ou localização possam causar má
aparência militar ou perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
c. Tumores com qualquer localização, de evolução imprevisível, causando
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
d. Tratamentos de tumores com terapêuticas que apresentem repercussão
funcional ou suscetíveis de complicações futuras.
4. DOENÇAS DO SANGUE E ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS
a. Agranulocitose;
b. Anemia aplástica;
c. Anemia perniciosa;
d. Anemia hemolítica congénita ou adquirida;
e. Anemia ferropénica;
f. Trombocitopénia essencial ou secundária;
g. Coagulopatia plasmática;
h. Esplenomegalia;
i. Hemoglobinúrias;
j. Hiperplasias do sistema reticuloendotelial;
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 25
k. Perturbações da circulação linfática que, pela sua natureza e localização,
sejam suscetíveis de agravamento ou interfiram com a função;
l. Policitemia vera;
m. Outras doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos que possam causar
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço.
5. DOENÇAS ENDÓCRINAS E METABÓLICAS
a. Disfunção tiroideia;
b. Acromegalia;
c. Diabetes mellitus ou glicosúria persistente;
d. Gota;
e. Hiperplasia do timo;
f. Dislipidémia com indicação para tratamento farmacológico;
g. Outras disfunções endócrinas ou metabólicas que possam causar
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço.
6. PERTURBAÇÕES MENTAIS E DO COMPORTAMENTO
a. Alterações mentais orgânicas;
b. Alterações mentais e do comportamento devidas ao uso de substâncias
psicoativas;
c. Esquizofrenia, estados esquizoides e delirantes;
d. Perturbações do humor, mania, doença bipolar, estados depressivos;
e. Neuroses, distúrbios relacionados com o stress e somatizações;
f. Alterações da personalidade e do comportamento;
g. Gaguez, causando perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
h. Outros distúrbios mentais e do comportamento em grau suscetível de poder
causar perturbações que diminuam a capacidade para o serviço.
7. DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
a. Doenças inflamatórias do sistema nervoso central ou suas sequelas;
b. Síndromas extrapiramidais;
c. Doenças desmielinizantes;
d. Epilepsia;
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 26
e. Cefaleias, causando perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
f. Doenças dos nervos, raízes e plexos nervosos ou suas sequelas, causando
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
g. Doenças musculares e neuromusculares, causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço;
h. Outras doenças ou alterações do sistema nervoso que possam causar
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço.
8. DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
a. Doença das pálpebras, do aparelho lacrimal, da órbita e da conjuntiva com
nítida perturbação estética ou funcional;
b. Doenças da esclerótica, córnea, íris e corpo ciliar;
c. Doenças do cristalino;
d. Doenças da coroideia e da retina;
e. Glaucoma;
f. Doenças do vítreo e globo ocular;
g. Doenças do nervo ótico e vias óticas
h. Estrabismos ou anomalias dos movimentos oculares com perturbação
estética ou funcional;
i. Diminuição da acuidade visual, por alterações da refração, acomodação ou
outras causas, abaixo de 5/10 num olho e 7/10 no outro devendo atingir com
correção 10/10 bilateral;
j. Ausência de sentido tricromático;
k. Outras alterações do olho e anexos com repercussão funcional ou suscetíveis
de complicações futuras (diplopia, nistagmo, ambliopia, doenças sistémicas,
sequelas de cirurgia da miopia).
9. DOENÇAS DO OUVIDO E APÓFISE MASTOIDEIA
a. Alterações anatómicas do pavilhão auricular e do canal auditivo externo;
b. Otites médias de tratamento prolongado ou fazendo prever alterações
cicatriciais;
c. Doenças agudas ou crónicas da mastóide;
d. Colesteatoma;
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 27
e. Labirintopatias agudas ou crónicas;
f. Diminuição da acuidade auditiva superior a 20dB (ISO) em qualquer ouvido,
nas frequências audíveis.
10. DOENÇAS DO APARELHO CARDIOVASCULAR
a. Sequelas de febre reumática;
b. Aneurisma arterial ou arteriovenoso de vaso de calibre médio;
c. Tromboflebite, quando exista persistência do trombo ou evidência de
obstrução circulatória das veias da região afetada;
d. Varizes causando perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
e. Hipertensão arterial;
f. Cardiopatia isquémica;
g. Doenças do endocárdio, miocárdio e pericárdio;
h. Lesões valvulares não reumáticas;
i. Alterações da condução e do ritmo cardíaco, causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço;
j. Doenças vasculares cerebrais ou suas sequelas;
k. Outras doenças das artérias, arteríolas, capilares, veias e da circulação
linfática não classificadas noutro local, causando perturbações que diminuam
a capacidade para o serviço;
l. Outras alterações do sistema circulatório causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço.
11. DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO
a. Alterações ou doenças orgânicas do nariz e cavidades acessórias, faringe,
laringe e traqueia, causando perturbações funcionais respiratórias ou da
fonação;
b. Rinite alérgica;
c. Doença pulmonar crónica obstrutiva;
d. Asma brônquica;
e. Bronquiectasias e supurações pulmonares;
f. Pneumoconioses ou outras doenças causadas por agentes externos;
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 28
g. Doenças da pleura causando perturbações que diminuam a capacidade para o
serviço;
h. Pneumotórax;
i. Outras doenças do aparelho respiratório causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço.
12. DOENÇAS DA BOCA, APARELHO DIGESTIVO E GLÂNDULAS
ANEXAS
a. Afeções crónicas da boca e glândulas salivares, que perturbem a fonação ou
a mastigação ou causem má aparência militar;
b. Cáries não tratadas em mais de quatro dentes;
c. Perda de mais de 5 dentes, não substituídos por prótese, ou existência de
menos de 20 dentes naturais (à exceção dos sisos) ou perda de dente cuja
localização cause má aparência militar;
d. Doença de refluxo gastroesofágico;
e. Outras doenças do esófago causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço;
f. Úlcera complicada do estômago ou duodeno;
g. Doenças inflamatórias crónicas do intestino;
h. Outras doenças do estômago, duodeno ou de outro segmento do intestino
causando perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
i. Doença hepática crónica de qualquer etiologia;
j. Doenças crónicas da vesícula e vias biliares;
k. Doenças do pâncreas ou suas complicações;
l. Hemorróidas volumosas, acompanhadas de retorragia ou prolapso;
m. Outras doenças do aparelho digestivo causando perturbações que diminuam
a capacidade para o serviço.
13. DOENÇAS DA PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO
a. Infeções da pele de tratamento prolongado;
b. Dermatoses bolhosas;
c. Dermatites e eczemas com localização ou extensão causando má aparência
militar ou que diminuam a capacidade para o serviço;
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Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 29
d. Psoríase;
e. Urticária crónica causando perturbações que diminuam a capacidade para o
serviço;
f. Acne refratário ao tratamento e causando má aparência militar;
g. Afeções das glândulas sudoríparas;
n. Hérnias, com qualquer localização, que diminuam a capacidade para o
serviço;
h. Outras doenças crónicas da pele, faneras e do tecido celular subcutâneo
causando má aparência militar ou perturbações que diminuam a capacidade
para o serviço.
14. DOENÇAS DO SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO E TECIDO
CONJUNTIVO
a. Artrite reumatóide e outras poliartrites;
b. Artroses;
c. Deformidades adquiridas dos membros;
d. Lesões da rótula e do joelho;
e. Doenças sistémicas do tecido conjuntivo;
f. Doenças da coluna vertebral:
i. Espondilólises;
ii. Espondilolistesis;
iii. Deformidades vertebrais acentuadas;
iv. Sequelas de fraturas vertebrais;
v. Vértebras de transição lombossagrada (sacralização e lombarização
vertebral);
vi. Espinha bífida;
vii. Outras alterações da coluna causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço.
g. Doenças ou sequelas de doenças dos músculos, tendões, ligamentos e
aponevroses, causando perturbações que diminuam a capacidade para o
serviço;
h. Osteopatias e condropatias causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço;
Guia de Apoio do Candidato ao Curso de Formação de Guardas
Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 30
i. Outras doenças do sistema músculo-esquelético e do tecido conjuntivo
causando perturbações que diminuam a capacidade para o serviço.
15. DOENÇAS DO APARELHO GENITURINÁRIO
a. Doenças glomerulares;
b. Nefropatias túbulo-intersticiais;
c. Insuficiência renal crónica;
d. Litíase urinária;
e. Doenças da bexiga e uretra;
f. Outras doenças do aparelho urinário causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço;
g. Varicocelo ou hidrocelo;
h. Outras doenças do aparelho genital masculino causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço;
i. Doenças da mama causando perturbações que diminuam a capacidade para o
serviço;
j. Sequelas de doenças inflamatórias do aparelho genital feminino;
k. Endometriose;
l. Prolapso genital feminino;
m. Fístulas dos órgãos genitais femininos;
n. Outras doenças do aparelho genital feminino causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço
16. MALFORMAÇÕES CONGÉNITAS E ANOMALIAS
CROMOSSÓMICAS
a. Pé plano, valgo, varo, equino ou cavo pronunciado;
b. Joelhos valgos com afastamento intermaleolar superior a 7cm;
c. Joelhos varos com afastamento intercondiliano superior a 10cm;
d. Outras malformações congénitas ou anomalias cromossómicas causando
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço ou má aparência
militar.
Guia de Apoio do Candidato ao Curso de Formação de Guardas
Comando da Administração dos Recursos Internos Pág. 31
17. OUTROS SINTOMAS, SINAIS E ANOMALIAS CLÍNICAS OU
LABORATORIAIS
a. Sintomas, sinais e anomalias clínicas e laboratoriais com significado clínico
indefinido e de evolução imprevisível.
18. TRAUMATISMOS, INTOXICAÇÕES E OUTRAS LESÕES DE CAUSAS
EXTERNAS
a. Sequelas de lesões traumáticas causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço ou má aparência militar;
b. Sequelas de lesões causadas por corpos estranhos causando perturbações que
diminuam a capacidade para o serviço ou má aparência militar;
c. Sequelas de queimaduras e geladuras causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço ou má aparência militar;
d. Sequelas de intoxicações causando perturbações que diminuam a capacidade
para o serviço;
e. Sequelas de lesões provocadas por outras causas externas causando
perturbações que diminuam a capacidade para o serviço;
f. Complicações ou consequências de atos médicos ou cirúrgicos não
classificados noutros capítulos causando perturbações que diminuam a
capacidade para o serviço.