Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Alexandre Beduschi
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 25 de julho de 2013
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 5
2. PETRÓLEO E GÁS 8
3. LOGÍSTICA 13
4. ANEXOS 17
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 3
DESTAQUES DO MÊS
Aneel prevê universalização de energia elétrica na área rural até 2018
A universalização da energia elétrica na área rural deverá ser atingida até 2018, caso as empresas
distribuidoras cumpram o que está previsto na Resolução 563 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),
publicada nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial da União. As metas anunciadas não se referem a regiões
remotas atendidas por sistemas isolados, que terão prazos e procedimentos a serem estabelecidos em
resolução específica. Ao universalizar o serviço, o governo federal pretende garantir o acesso à energia
elétrica para domicílios, centros comunitários de produção e escolas do meio rural. Para isso, estipulou prazos
para as distribuidoras levando em conta o atual Índice de Atendimento (IA) – razão entre o número de
domicílios com fornecimento de energia e o número total de domicílios, estimado pelo Censo 2010. (Bahia
Notícias, 18/07/2013)
Ferrovia Oeste-Leste: Ibama dá licença para avanço de obras
A Licença de Instalação 750/2010 (LI) para o avanço das obras nos lotes 5 e 5A da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol)
entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, com construção de uma ponte de 2,9 km sobre o Rio São Francisco, foi
concedida nesta quinta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
(Ibama). O equipamento é a maior ponte ferroviária do País em extensão.
Segundo o Ibama, a licença de instalação, que foi publicada após retificação, autoriza as obras de
infraestrutura e de superestrutura ferroviárias necessárias para a implantação da ferrovia. Nem a Valec
Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., nem o Ibama informaram sobre as soluções dadas para reduzir o
impacto ambiental que ocorrerá por causa do aterro que será feito para construção das pontes, em Serra do
Ramalho. A Valec ainda aguarda aprovação da obra pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou
novos estudos sobre a sondagem do volume de terraplanagem que será necessária para o trecho.
Condicionantes - Na licença de instalação 750/210 consta que sua validade está limitada ao cumprimento de
condicionantes. Entre elas, a de que as obras entre os trechos 5 e 5A somente poderão ser iniciadas após a
comprovação de contratação de equipes responsáveis pela Supervisão Ambiental das Obras e execução do
Plano Básico Ambiental.
Estão proibidas obras no entorno do reservatório de Ceraima, no município de Guanambi e a instalação de
passagens de fauna em vários trechos. Também é condicionante a implantação de 22 programas e
subprogramas ambientais.
Prazo - A Valec deverá apresentar num prazo de 120 dias, o Programa de Melhoria de Acessos e Travessias
Urbanas, e o seu cronograma de ações. (A Tarde, 12/07/2013)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 4
ANTT autoriza concessionária a devolver ferrovias
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a concessionária Ferrovia Centro-Atlântica
S.A. (FCA) a desativar e a devolver ao Poder Público trechos ferroviários que explorava nos Estados da Bahia,
Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe. A decisão, que está em resolução publicada no Diário Oficial
da União desta sexta-feira, abrange tanto trechos considerados "antieconômicos" quanto trechos
economicamente viáveis.
Os trechos antieconômicos a serem desativados são: Paripe (BA) - Mapele (BA); Ramal do Porto de Salvador
(BA); Sabará (MG) - Miguel Burnier (MG); Barão de Camargos (MG) - Lafaiete Bandeira (MG); Biagípolis (SP) –
Itaú (MG); Ribeirão Preto (SP) - Passagem(SP); e Cavaru (RJ) - Ambaí (RJ).
Já as vias economicamente viáveis que serão devolvidas são: Alagoinhas (BA) - Juazeiro (BA); Alagoinhas (BA) -
Propriá (SE); Cachoeiro de Itapemirim (ES) - Vitória (ES); Barão de Angra (RJ) - Campos dos Goytacazes (RJ) -
Cachoeiro de Itapemirim (ES), incluindo trecho Recreio - Cataguases; Visconde de Itaboraí (RJ) - Campos dos
Goytacazes (RJ); e Corinto (MG) a partir do km 1.015 + 000 - Alagoinhas (BA).
A ANTT determinou que o valor devido pela concessionária em função da degradação das vias férreas será
convertido em investimentos, a serem efetuados pela FCA na Malha Centro-Leste, no montante de R$ 760
milhões, acrescidos de 15% a título de vantajosidade para o setor público. A União poderá autorizar o
pagamento parcelado dessa indenização.
O órgão determinou ainda que a desativação dos trechos deverá atender a cronograma aprovado pela ANTT
para interrupção do atendimento aos usuários e que a FCA fará a retirada dos materiais não passíveis de
reaproveitamento, responsabilizando-se pela sua guarda pelo período de um ano, ou até que o
Departamento Nacional de Infraestrutruta de Transportes (DNIT) promova sua devida destinação. A
concessionária também deve retirar o material metálico dos trechos a serem devolvidos, em montante
correspondente a 1.760 km de via férrea, comprometendo-se a efetivar seu reaproveitamento nos
segmentos remanescentes da Malha Centro-Leste.
A resolução ainda cita que a concessionária "deverá realizar a rescisão de todos os Termos de Permissão de
Uso, Contratos Operacionais Específicos e Contratos de Transporte vinculados aos trechos a serem
devolvidos, e encaminhá-los à ANTT para controle contábil e cessação do recolhimento de receita alternativa
deles decorrente". "A FCA arcará com os ônus decorrentes da rescisão desses instrumentos, não se
estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e a ANTT", determina o documento. (A Tarde,
05/07/2013)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 5
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 46,4% de sua capacidade máxima em junho de 2013. Tal
valor é bem inferior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 54,6% do volume máximo.
O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está abaixo do padrão, registrando atraso na afluência de
água ao reservatório.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2013) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste,
vê-se que o nível acumulado em junho de 2013 alcançou 46,5% do volume máximo, 29,8% abaixo do
registrado em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se apenas 5,5% acima
da curva de risco calculada pelo ONS, em nível/reserva preocupante.
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10,0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volume Útil de Sobradinho (2012-2013) (em % do volume máximo)
2012 2013
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2012 - 2013) (em % do volume máximo)
2012 2013 Risco 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 6
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2012 – 2013)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 4,2% em maio de 2013, na comparação com igual
mês do ano anterior. Nos primeiros cinco meses de 2013, registrou-se incremento de 2,7% em relação ao
mesmo período do ano anterior e, em 12 meses, o crescimento foi de 2,9%. O aumento do consumo de
energia elétrica no acumulado do ano foi puxado pelo consumo residencial (6,1%) e comercial (5,5%),
enquanto a classe industrial registrou queda de 0,9%.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2012 – 2013)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em maio de 2013, o consumo industrial de energia elétrica cresceu 1,9% em relação a igual período do ano
anterior. Nos primeiros cinco meses de 2013, registrou-se queda de 0,9% em relação ao mesmo período do
ano anterior e, em 12 meses, houve decréscimo de 1,1%. O comportamento do consumo de energia elétrica
reflete o fraco desempenho da atividade industrial no país.
32.000
33.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2012-2013) (em GWh)
2012 2013
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2012 - 2013) (em GWh)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 7
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2012 – 2013)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 3,5% em maio de 2013, na comparação
com igual mês de 2012. Nos primeiros cinco meses de 2013, registrou-se crescimento de 6,5% em relação ao
mesmo período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi de 5%. O aumento do consumo total da
região no ano foi puxado pelo consumo residencial, que registrou alta de 11,8%, e pelo aumento de 8,8% do
consumo comercial, enquanto a classe industrial registrou quadro de estabilidade, com crescimento de 0,2%
no período analisado.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2012 – 2013)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em maio de 2013, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou leve queda de
0,4% em comparação com igual mês de 2012. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2013, registrou-se
leve alta de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e, em 12 meses, houve decréscimo de 0,7%.
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2012-2013) (em GWh)
2012 2013
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2012-2013) (em GWh)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 8
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (2000-2013)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2013 calculada com dados até 17/07/2013.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da
elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi
interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou recuo dos preços. A partir de
2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 17/07/2013, a média
dos preços no ano alcançou US$ 104,95/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de julho de 2013 calculada com dados até 17/07/2013.
28 23 24
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
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Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (2000 - 2013)
73
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3
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Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 9
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2013)
Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 17/07/2013.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória
de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em
desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de
US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Ao longo de 2010, a
commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de US$
113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o preço do petróleo WTI recuou
gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a partir de então, observou-se uma
recuperação dos preços, alcançando, em 31/12/2012, a cotação de US$ 91,8/barril sob a influência das
tensões geopolíticas no Oriente Médio. Posteriormente, a commodity sofreu queda nas cotações, abaladas
pela fragilidade econômica dos países desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro. Um fator que tem
influenciado e contido as cotações de petróleo é o crescimento da produção de petróleo e shale gas nos
Estados Unidos.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2012-2013)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em maio de 2013, a produção nacional de petróleo apresentou queda de 2,7% em comparação com igual
mês do ano anterior. Registrou-se um volume de 61,8 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de
barris/dia. A produção de petróleo da Bahia representou apenas 2,2% da produção nacional, contribuindo
com 44,7 mil barris/dia.
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07
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12
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13
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Preço Spot do Petróleo WTI (2007 - 2013)
51.000
54.000
57.000
60.000
63.000
66.000
69.000
72.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Petróleo (2012-2013) (em mil barris de petróleo)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 10
2.5 Importação Nacional de Petróleo (2012 – 2013)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em maio de 2013, a importação de petróleo apresentou forte alta de 53,4% em comparação com maio de
2012. No entanto, a tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do esperado
aumento da produção nos campos do pré-sal. Em 2012, por exemplo, o Brasil importou 113,8 milhões de
barris de petróleo, contra 121,1 milhões de barris em 2011.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2012 – 2013)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O Brasil exportou 12,2 milhões de barris em maio de 2013, registrando forte queda de 24,3% em comparação
com maio do ano anterior. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do
esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos
marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de
grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo
pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para
processar 165 mil barris/dia.
3.000
5.000
7.000
9.000
11.000
13.000
15.000
17.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Importação Nacional de Petróleo (2012-2013) (em mil barris de petróleo)
2012 2013
0
5.000
10.000
15.000
20.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2012-2013) (em mil barris de petróleo)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 11
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2012 – 2013)
Em maio de 2013, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos importações) de 2 milhões de
barris de petróleo, equivalentes a 3,1% da produção nacional. No mesmo mês, a dependência externa foi de
12,7 milhões de barris, equivalentes a 16,5% do consumo nacional de petróleo.
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
2.600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2012-2013) (em milhões m³)
2012 2013
mai/12 Jan-mai/12 mai/13 Jan-mai/13
Produção de Petróleo (a) 65,7 333,2 64,0 307,5
Imp. Líq. de Petróleo (b) -7,3 -46,5 2,0 6,2
Imp. Líq. de Derivados (c) 5,7 26,4 10,7 47,5
Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 64,1 313,2 76,6 361,2
Dependência Externa (e) = (d-a) -1,6 -20,1 12,7 53,7
Dependência Externa (%) (e)/(d) -2,5 -6,4 16,5 14,9
Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI
Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 12
A produção brasileira de gás natural cresceu progressivamente durante o ano de 2012 (vide o gráfico 2.8). Em
2013, a tendência está se mantendo. Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a sua
oferta no Brasil alcançou a média de 105,7 milhões m3/dia em maio de 2013, contabilizando incremento de
22,6% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a maio de 2013, vê-
se que a oferta média diária de gás natural cresceu 32,4% em relação ao verificado no mesmo período do ano
anterior.
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2012-2013)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O volume de gás produzido na Bahia em maio de 2013 alcançou 287 milhões de m3 (ou 9,3 milhões de
m3/dia), registrando leve alta de 1,5% em comparação com maio de 2012. A produção baiana respondeu por
12,2% da produção brasileira de gás natural em maio de 2013.
130,0
160,0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2012-2013) (em milhões m³)
2012 2013
Produção Nacional¹ 68.401,6 68.107,1 74.852,2 75.833,0
- Reinjeção 10.234,0 10.322,5 9.320,8 9.151,4
- Queimas e Perdas 3.610,3 3.767,1 3.203,6 3.849,5
- Consumo Próprio 10.619,5 10.625,0 10.817,0 10.639,5
= Produção Nac. Líquida 43.937,8 43.392,4 51.510,8 52.192,6
+ Importação 42.268,8 33.293,0 54.210,7 49.364,1
= Oferta 86.206,6 76.685,5 105.721,5 101.556,7
¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito
Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI
Média do
período
jan-mai/2013
Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)
Média em
mai/2012
Média do
período
jan-mai/2012
Média em
mai/2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 13
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2012-2013)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2013, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 32,4%
em comparação com o registrado em igual mês de 2012. Em 2013, acumula queda de 1,6% em relação ao
ano anterior. A movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador alcançou 4,2 milhões
de passageiros nos primeiro semestre de 2013, equivalentes a 7,4% do movimento nos aeroportos do país.
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2013, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 6,1% em comparação
com igual período do ano anterior. No primeiro semestre de 2013, verificou-se um decréscimo de 2,5% em
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2012-2013) (em mil)
2012 2013
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Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2012-2013) (em mil toneladas)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 14
comparação com igual período de 2012, alcançando o montante de 1,7 milhão de toneladas, sendo: 5,5% de
carga geral, 8,5% de granel sólido, 84,6% de carga conteinerizada e 1,4% de produtos líquidos.
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em junho de 2013, registrou leve alta de 3,9%, em
comparação com igual período do ano anterior. No primeiro semestre de 2013, acumula o montante de
131,5 mil contêineres, contra 119,7 mil contêineres movimentados no mesmo período do ano anterior,
registrando crescimento de 9,9%.
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2012-2013)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2013, registrou forte queda de 48,6%, em comparação com o mesmo mês de 2012. Entretanto,
no acumulado do primeiro semestre de 2013, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu alcançou a
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Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2012-2013) (em mil TEUs)
2012 2013
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Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2012-2013) (em mil toneladas)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 15
movimentação de 770,7 mil de toneladas, registrando alta de 11,3% em comparação com igual período de
2012, ano de menor nível de atividade no setor agrícola baiano, em função da seca.
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2012-2013)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em junho de 2013, registrou alta de 2,3%, em
comparação com igual mês de 2012. No acumulado do primeiro semestre deste ano, alcançou 1,8 milhão de
toneladas, registrando decremento de 0,3% em relação ao mesmo período de 2012.
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2012-2013)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em junho de 2013, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu alcançou 47,9 mil toneladas contra
41,9 mil registradas em igual período do ano anterior. No primeiro semestre deste ano, acumula o montante
de 224,3 mil toneladas, contra 233,3 mil toneladas registradas no mesmo período de 2012 (-3,9%).
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2012-2013) (em mil toneladas)
2012 2013
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2012-2013) (em mil toneladas)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 16
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2012-2013)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em junho de 2013, registrou-
se alta de 6,7% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No ano, acumula movimentação de 12,4
milhões toneladas, registrando alta de 8,8% em comparação com o primeiro semestre de 2012.
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo (2012-2013) (em milhões toneladas)
2012 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | JULHO 2013 17
4. ANEXOS
4.1 Brasil: Evolução do Transporte de Carga por Ferrovia
Carga Transportada (em milhares de TU)
Fonte: ANTT, elaboração; FIEB/SDI. (*) dados até junho de 2012
4.2 Brasil: Total de Telefones x Acesso Móvel Pessoal - SMP (2003-2011)
Fonte: Anatel; elaboração FIEB/SDI.
Concessionárias 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
ALLMN 5.047 5.583 6.380 5.551 6.928 8.232 10.072 10.498 11.611 6.385
ALLMO 2.229 2.709 3.497 3.355 2.690 3.235 2.778 4.430 4.421 1.787
ALLMP 23.411 20.545 4.438 4.221 3.473 5.229 4.917 6.719 7.490 2.567
ALLMS 19.556 20.088 21.677 28.942 26.536 26.763 26.073 25.975 27.067 11.459
EFC 63.259 74.268 80.633 92.591 100.361 103.670 96.267 104.949 113.748 54.130
FERROESTE 1.752 1.458 1.483 1.511 862 996 646 471 400 186
EFVM 118.512 126.069 130.962 131.620 136.604 133.211 104.317 131.755 132.865 64.102
FCA 21.601 25.384 27.557 15.177 18.957 19.280 17.455 21.242 19.209 11.275
FNS - - - - - 1.424 1.639 2.012 2.562 1.281
FTC 2.302 2.459 2.403 2.627 2.635 3.038 2.856 2.637 2.448 1.349
MRS 86.178 97.952 108.142 101.998 114.064 119.799 110.954 123.030 130.009 64.897
TLSA 1.264 1.261 1.420 1.519 1.814 1.643 1.467 1.529 1.431 715
TOTAL 345.111 377.776 388.592 389.113 414.925 426.520 379.441 435.248 453.260 220.133
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260,0
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
(Milh
õe
s)
Total de telefones Acesso móvel pessoal - SMP
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4.3 Domicílios particulares, por existência de microcomputador com acesso à Internet (2003-2011).
Fonte: IBGE/PNAD; elaboração FIEB/SDI.
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
(Mil
un
idad
es)
Brasil Nordeste Bahia