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SRIE DOCUMENTOS TCNICOS
AGOSTO 2010 - N 07
Hidrognio energtico no Brasil
Tecnologias crticas e sensveis em setores prioritrios
Subsdios para polticas de competitividade: 2010-2025
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A Srie Documentos Tcnicos tem o objetivo de divulgar resultados de estudos e anlises
realizados pelo Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE) com a participao de
especialistas e instituies vinculadas aos temas a que se refere o trabalho.
Textos com indicao de autoria podem conter opinies que no refletem necessariamente
o ponto de vista do CGEE.
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Hidrognio energtico no BSubsdios para polticas de competitividade: 201
Tecnologias crticas e sensveis em setores prioritrios
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CentrodeGestoeEstudosEstratgicos(CGEE)O Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE) uma associao civil sem fns lucrativos e de interesse pblico, qualifcada comOrganizao Social pelo executivo brasileiro, sob a superviso do Ministrio da Cincia e Tecnologia. Constitui-se em instituio reerncia para o suporte contnuo de processos de tomada de deciso sobre polticas e programas de cincia, tecnologia e inova(CT&I). A atuao do Centro est concentrada nas reas de prospeco, avaliao estratgica, inormao e diuso do conhecimento
PresidentaLucia Carvalho Pinto de Melo
diretor executivoMarcio de Miranda Santos
diretoresAntnio Carlos Filgueira GalvoFernando Cosme Rizzo Assuno
edioereviso|Tatiana de Carvalho Piresdesigngrfico|Eduardo Oliveiradiagramao|Camila Maia
C389h
Hidrognio energtico no Brasil: subsdios para polticasde competitividade, 2010-2025; Tecnologias crticas e sensveisem setores prioritrios Braslia: Centro de Gesto e EstudosEstratgicos, 2010.
68 p.; il, 21 cm (Srie Documentos Tcnicos, 7)
1. Energia. 2. Economia. 3. Desenvolvimento. I. CGEE. II.Ttulo.
CDU662.769.2
CentrodeGestoeEstudosEstratgicosSCNQd2,Bl.A,Ed.CorporateFinancialCentersala110270712-900,Braslia,DFTelefone:(61)3424.9600http://www cgee org br
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suPervisoFernando Cosme Rizzo A
consPaulo Fabrcio Palhavam Ferreira (
Hidrognio energtico no Subsdios para polticas de competitividade: 2
Tecnologias crticas e sensveis em setores prioritrios
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Colaboradoresdestetrabalho
Adonis M. Saliba-Silva, IPEN
Ailton de Souza Gomes, UFRJ
Ana Maria Rocco, UFRJ
Andr Luis Furlan, Hytron
Antonio Carlos Dias ngelo, UNESPAntonio Jos Marin Neto, Hytron
Artur Jos Santos Mascarenhas, UFBA
Carla Eponina Hori, UFU
Cesar Augusto Moraes de Abreu, UFPE
Cristiano da Silva Pinto, CENEH
Daniel Gabriel Lopes, Hytron
Edson Bazzo, UFSC
Edson A Ticianelli, USP
Eduardo T. Serra, Cepel
Emlia Satoshi Miyamaru Seo, IPEN
Ennio Peres da Silva, Unicamp
Estevam V. Spinac, IPEN
Fbio Bellot Noronha, INTFbio Coral Fonseca, IPEN
Gerhard Ett, Electrocell
Gilmar Clemente Silva, UFF
Heloysa Martins Carvalho Andrade, UFBA
Joo Carlos Camargo, Hytron
Joo Guilherme Rocha Poo, IPT
Joelma Perez, USP
Jos Amaral Peixoto Neves, Energo Bra
Jos Antenor Pomilho, Unicamp
Jos Geraldo de Melo Furtado, Cepel
Luciana Almeida da Silva, UFBALuiz Antnio Magalhes Pontes, UFBA
Marcelo Linardi, IPEN
Maria do Carmo Rangel, UFBA
Mariana de Mattos Vieira Mello Souza,
Martin Schmal, COPPE
Maurcio Pereira Canto, Lactec
Mauricio Moszkowicz, MPX Energia
Newton Pimenta Neves Jr., Unicamp/ C
Rafael Amaral Shayani, UnB
Renan Tavares Figueiredo, UNIT
Roberto Cordaro, Nuvera Fuel Cells, Inc
Srgio Pinheiro de Oliveira, INMETRO
Silvio Carlos A de Almeida, UFRJTlio Matencio, UFMG
Vanessa de Freitas Cunha Lins, UFMG
Waldir F. Quirino, MMA
Walter Issamu Suemitsu, UFRJ
Willian Becker, Linde Gases
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sumrio
introduotecnologiadohidrognio 10
ProPostacentraln 1
incentivoseconomiadohidrognio 14
Ambiente internacional 14
Ambiente nacional 15
Consideraes sobre a economia do hidrognio 17
Gargalos e propostas 18
ProPostacentraln 2
incentivosProduodohidrognio 25
Ambiente internacional 25
Ambiente nacional 25
Consideraes sobre a produo de hidrognio 26
Gargalos e propostas 27
ProPostacentraln 3
incentivosaodesenvolvimentodalogsticadohidrognio 33
Ambiente internacional 33
Ambiente nacional 34
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ProPostacentraln 4
incentivosaossistemasdeutilizaodohidrognio
Ambiente internacional
Ambiente nacional
Gargalos e propostas
quadrosntesederecomendaes
Economia do hidrognio
Produo do hidrognio
Logstica do hidrognio
Sistemas de utilizao do hidrognio
documentos cgee emhidrognio
listadeabreviaturasesiglas
colaboradoresesPecialistasqueaPresentaramsugestesaotextodestedocumento
colaboradoresdeagnciasPblicasePrivadasqueParticiParamnosdebatesdestedocumento
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apresentao
Em linhas gerais, a expresso economia do hidrognio tem sido utilizada para descrever um
novo paradigma econmico baseado no hidrognio como vetor energtico e no mais numa
economia dependente quase exclusivamente de recursos no-renovveis, como o petrleo e
seus derivados.
Segurana energtica e a reduo dos impactos ambientais constituem os principais motiva-
dores para a mudana de paradigma do setor energtico. A segurana energtica evidenciada
uma vez que a possibilidade de obteno de hidrognio de vrias ontes permite privilegiar as
ontes locais de cada pas diminuindo ou evitando a importao de energia. Os impactos am-
bientais diminuem, j que a utilizao do hidrognio para gerao de energia eltrica atravs de
clula a combustvel no produz gs de eeito estua produzindo apenas gua como subproduto.
As emisses tambm so signiicativamente reduzidas na queima do hidrognio em motores de
combusto interna ou queimadores para a gerao de calor.
No entanto h certo consenso na comunidade internacional que a transio da inraestrutura
energtica atual para uma inraestrutura baseada no hidrognio e outros combustveis alternati-
vos levar dcadas, pois barreiras tcnicas, econmicas e institucionais devero ser suplantadas.
Os sistemas de produo, armazenamento, transporte, distribuio e converso do hidrognioainda enrentam gargalos tecnolgicos e econmicos. Tecnologias de produo de hidrognio
como a reorma de combustveis em pequena escala e a eletrlise da gua, o armazenamento de
hidrognio gasoso em presses elevadas ou em materiais slidos adsorvedores, a converso do
gs em energia eltrica, seja em clulas a combustvel ou em motores de combusto interna ou
turbinas, demandam esoros e investimentos elevados em todo o mundo.
No Brasil, cujos recursos naturais renovveis so abundantes e cuja matriz energtica possuielevada participao de ontes energticas renovveis, o desenvolvimento de tecnologias para
a economia do hidrognio certamente contribuir para uma utilizao mais eiciente dessas
ontes energticas, alm de possibilitar uma participao importante no mercado mundial de
equipamentos e servios relacionados s energias renovveis e ao hidrognio. Dessa orma, o en-
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Este documento propositivo oerece, aos tomadores de deciso, subsdios para deipoltico-institucionais, que em consonncia com a viso de demanda utura e com p
pensamentos estratgicos de especialistas, tenham elevado potencial para promover o
cimento e a sustentabilidade das tecnologias do hidrognio no pas. O documento oi p
pela equipe tcnica do CGEE, servida por ampla base de especialistas, encarregada da
do estudo denominado Estudos, Anlises e Avaliaes; para a Ao N. , Tecnologias
Sensveis em Setores Prioritrios; e Sub-ao N. 4, Hidrognio II.
Cabe ressaltar ainda que este estudo oerece aos ormuladores de polticas pblicas ele
instrumentos que podem balizar as aes governamentais que esto em ase de estrut
que tem o oco nas tecnologias do hidrognio.
Desta orma, a equipe tcnica do estudo coordenou a participao (em oicinas de tr
em consultas eletrnicas) de dezenas de pesquisadores e executivos de instituies de
e de empresas para chegar sntese que aqui se apresenta no ormato de propostas e
rentes de atuao:
1. Recomendaes gerais para o incentivo economia do hidrognio;
2. Recomendaes para o incentivo produo do hidrognio;
3. Recomendaes para o incentivo ao desenvolvimento da logstica do hidrog
. Recomendaes para o incentivo aos sistemas de utilizao do hidrognio.
Essas linhas centrais propositivas so desdobradas em recomendaes para o incentivo
volvimento das tecnologias do hidrognio apresentando aes para o estabelecimento
agenda tecnolgica, voltada pesquisa e desenvolvimento cientico e tecnolgico; e a
o estabelecimento de uma agenda de inovao, voltada para o incentivo ao desenvo
industrial dessas tecnologias.
As propostas apresentadas tm o horizonte de anos; onde, para eeito deste doc
deve-se considerar:
Aes de curto prazo: a anos;
d d
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Ainda que apresente propostas limitadas a algumas reas das tecnologias do hidrognio, salien-te-se que no se esgotam aqui os debates sobre o estabelecimento de uma estratgia nacional
diante das oportunidades dessas tecnologias.
Finalmente, o estudo apresenta a percepo de enormes oportunidades para o Brasil, sendo que
o incentivo destas tecnologias por meio de instituies governamentais e empresariais deve pro-
piciar ganhos considerveis na orma de:
Diminuio de impactos ambientais na gerao e utilizao de energia;
Aumento da segurana energtica;
Melhoria do aproveitamento dos recursos naturais;
Desenvolvimento regional;
Desenvolvimento de parque industrial competitivo;
Gerao de empregos.
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introduoteCnologiadohidrognio
Atualmente, pode-se observar um crescimento no nmero de especialistas que relac
aumento da emisso de gases de eeito estua, como por exemplo, o dixido de carbo
e o metano (CH4), ao aumento da temperatura mdia anual da biosera do planeta, e
conhecido como aquecimento global. Este ator, associado reduo das reservas de o
seis de energia, ao aumento do preo do petrleo e da demanda energtica mundial, p
mente nos pases em desenvolvimento como o Brasil, ndia e China, tm incentivado a u
de ontes renovveis de energia.
O elevado potencial das ontes renovveis no mundo evidencia a oportunidade em
aquelas com menores impactos ambientais, em particular no Brasil, onde os potenciais
co, solar e elico so elevados e o etanol da cana-de-acar produzido a preos com
Neste mesmo sentido, a aplicao das tecnologias do hidrognio considerada por mucialistas como uma alternativa utilizao dos atuais combustveis sseis nos transport
se trata de uma opo que apresenta baixssimos impactos ambientais locais. Entretanto
gnio no encontrado na natureza na orma livre, devendo ser produzido por algum
uma vez que ele se encontra normalmente ligado a algum outro elemento ou composto
A utilizao do hidrognio como um vetor energtico produzido a partir de biomass
combustveis (como o etanol) ou utilizando a energia eltrica produzida a partir de onvveis (hidrulica, elica e solar otovoltaica), transormando eletricidade em energia tra
vel e armazenvel, vem sendo avaliada como uma das ormas mais eicientes e ambien
interessantes, principalmente quando associada utilizao de clulas a combustvel
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verso do hidrognio em energia eltrica. Esta caracterstica do hidrognio, que a possibilidadede sua produo atravs de diversos insumos e processos, colocam-no como um elemento de
integrao entre diversas tecnologias, como pode ser observado na Figura .
HidroeltricasPHC
ElicaSolar Fotovoltaica
Veculos aCombusto
InternaGerao deEletricidade
Turbogeradores
Geraode Calor
IntegraoDispositivos
IntegraoSistemas
Armazena/Transporte,Distribuio
Segurana
CdigosPadres
Clulas aCombustvel
EstacionriasEn. EltricaCo-gerao
MveisVeicular
U.A. Potncia
PortteisEletro-
Eletrnicos
Energialtrica
Eletrliseda gua H2
Nuclear
Solar Trmica
Nuclear
BiomassaEtanol, leos, BagaoEtanol, leos, Bagao
FsseisGN, Gasolina, CarvoGN, Gasolina, Carvo
FONTESPRIMRIAS
PROCESSO PARAPRODUO DE H2
USOS ATIVIDADESSUPORTE
CalorSeparao
Termoqumica
LquidosGses
Slidos
Reformaa Vapor
Gaseificao
Separao
Figura 1: Possveisrotasparaproduoeutilizaodohidrogniocomovetorenergtico.
Fonte:CENEH
Com relao utilizao energtica do hidrognio, esta pode ocorrer em diversos sistemas e tec-
nologias. H atualmente grande interesse nas aplicaes veiculares e na gerao distribuda de
eletricidade. A tecnologia de clulas a combustvel para uso veicular apresenta destacada van-
tagem, tendo em vista as maiores eicincias desses sistemas, alcanadas pelo conjunto clula a
combustvel e motor eltrico e, sobretudo, emisses locais praticamente nulas.
Tratando-se de gerao distribuda (GD) de potncia, dispem-se principalmente das tecno-
logias de motores de combusto interna, turbinas, clulas a combustvel e sistemas hbridos
turbinas/clulas a combustvel. Todas essas tecnologias esto disponveis numa ampla aixa de
potncias, de quilowatts a megawatts. Uma dierena importante entre elas est na qualida-
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Clulas a combustvel podem utilizar hidrognio, metano, gs natural ou lcoois (comoe etanol) para gerao de potncia na ordem de watts. Mesmo para quilowatts, clula
bustvel ainda so mais eicientes que os motores de combusto interna, e ainda apre
possibilidade de cogerao de calor em sistemas de pequeno porte, que so praticame
tos de rudos sonoros.
Para potncias da ordem de centenas de quilowatts, a existncia de microturbinas e m
combusto interna so alternativas competitivas na cogerao de eletricidade e calor, operar com gs oriundo do processo de gaseiicao cuja rota de produo permite o
tamento de resduos para gerao eiciente de energia. Isso ressaltado em maior vulto
a operao em ciclo combinado (clulas a combustvel/turbogeradores a gs) viabil
rando dezenas ou centenas de megawatts.
As maiores potncias das clulas a combustvel esto na aixa de megawatts, todavia
rao com gs natural ou, num contexto renovvel, biogs. Sistemas cogerando eletr
calor possuem melhor desempenho quando comparados aos motores de combust
ou turbinas de mesmo porte.
Diversos grupos brasileiros de PD&I sediados em universidades e centros de tecnologia
tribudo para o desenvolvimento das tecnologias de hidrognio, como oi observado
dos j realizados para a identiicao do potencial e das competncias desses grupos nesses estudos que h uma concentrao de esoros nas reas de: i) clulas a combu
membrana condutora de prtons (PEMFC); ii) clulas a combustvel de xido slido (
iii) catalisadores e sistemas para reorma de etanol. Tambm ica evidenciado que, ap
esoros j realizados, ser necessrio aumentar signiicativamente os investimentos, to
eiciente a utilizao dos recursos inanceiros disponveis e melhorar a coordenao da
des dos grupos de pesquisa envolvidos, principalmente na organizao dos resultados
na continuidade dos trabalhos, em busca da soluo dos gargalos tecnolgicos.
A razo para tal concentrao de esoros em PEMFC, SOFC e reorma de etanol
do das competncias j existentes no pas na ocasio do lanamento do PROCaC,
programa do MCT para o hidrognio, em , atualmente denominado ProH
- Prog
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j desenvolviam trabalhos em eletroqumica, sistemas de produo eletroltica de hidrognio,novos materiais e xidos cermicos, desenvolvimento de catalisadores para processos termo-
qumicos, entre outros. O crescente interesse internacional nessas tecnologias acabou por atrair
ainda mais grupos de pesquisa em reas correlatas.
Com base no desenvolvimento do setor acadmico, diversas empresas de base tecnolgica
surgiram no Brasil para transormar P&D em novos produtos, ainda que estes produtos se res-
trinjam atualmente a projetos de demonstrao de prottipos ou a aplicaes em pequenosnichos de mercado.
Deve-se ressaltar que, mesmo antes desta perspectiva comercial de aplicao energtica do hidro-
gnio em clulas a combustvel, j so produzidos mundialmente cerca de 4 milhes de tonela-
das do gs hidrognio por ano; nmero que tende a dobrar a cada dcada. Os maiores respon-
sveis por este crescimento so as reinarias de petrleo, que utilizam o hidrognio para produzir
combustveis a partir do hidrocraqueamento do petrleo, a utilizao do hidrognio na abrica-
o de ertilizantes, na indstria alimentcia, no processo de abricao de semicondutores, dentre
outras; sendo que % deste hidrognio produzido a partir de ontes osseis .
Os documentos oiciais dos pases envolvidos na implantao da economia do hidrognio per-
mitem a identiicao dos principais motivadores para o estabelecimento das tecnologias rela-
cionadas utilizao energtica do hidrognio. Tais motivadores esto claramente associados scaractersticas do hidrognio como vetor energtico que incluem produo a partir de ontes
diversas e utilizao envolvendo baixssimos impactos ambientais.
Desta orma, ica evidente que os principais pases que demonstram interesse na implantao
dessa nova economia so aqueles que apresentam uma maior demanda energtica, e por con-
seqncia, os maiores nveis de emisses de gases de eeito estua. A economia do hidrognio
tambm uma soluo para a questo de segurana energtica causada pela grande dependn-cia energtica desses pases por combustveis sseis importados, alm de ser uma alternativa
estratgica em pases que possuem outras ontes de energia.
No Brasil, as aes a serem conduzidas para a implantao da economia do hidrognio so iden-
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PROPOSTA CENTRAL N 1inCentivoseConomiadohidrognio
Ambiente internacional
Por iniciativa dos Estados Unidos, atravs de seu Departamento de Energia (DOE), oi e
da em novembro de a Parceria Internacional para a Economia do Hidrognio (IPH
esta parceria um esoro internacional com propsito de organizar e eetivamente imp
a pesquisa internacional, o desenvolvimento, as atividades de utilizao comercial e de
o, relacionadas ao hidrognio e a tecnologia das clulas a combustvel. Alm disso, a
concebida para ser um rum para polticas avanadas, normas e padronizaes tc
muns que podem acelerar a transio a custo eetivo para uma economia do hidrogn
car e inormar os interessados e o pblico em geral dos benecios e desaios, integrand
nologias relacionadas ao hidrognio no mercado. Dezesseis parceiros ormaram origina
IPHE: Alemanha, Austrlia, Brasil, Canad, China, Comisso Europia, Federao RussaUnidos, Frana, ndia, Islndia, Itlia, Japo, Noruega, Repblica da Coria, e o.Reino Un
tarde juntou-se parceria a Nova Zelndia e, mais recentemente, a rica do Sul.
Por meio da assinatura dos termos de cooperao, os parceiros tm se comprometido
acelerar o desenvolvimento das tecnologias do hidrognio e das clulas a combustvel, b
a melhoria da segurana energtica, de padres ambientais e promoo da economi
vernos integrantes dessa parceria internacional, incluindo o Brasil, patrocinaram a elaboroteiros dedicados economia do hidrognio, tendo como publico alvo os prprios go
as indstrias locais.
Os principais motivadores elencados pelos pases para a elaborao de seus roteiros or
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pamentos de alto valor agregado, e competitividade. Alm disso, os roteiros destacaram que aintroduo da nova economia, nos respectivos pases, possibilitaria melhor aproveitamento dos
recursos energticos locais e a identiicao de novos nichos de mercado.
Por essas razes, as seguintes aes tm sido executadas em vrias partes do mundo:
Atuao conjunta de entidades governamentais e empresas privadas para o desenvolvi-
mento da economia do hidrognio; Investimento pblico e privado contnuo nas diversas reas (pesquisa bsica, pesquisa apli-
cada e desenvolvimento, demonstrao e mercado) e nas diversas tecnologias de hidrognio;
Execuo de inmeros projetos de demonstrao das tecnologias de hidrognio patrocina-
dos pelos governos centrais com o intuito de se verifcar a viabilidade tcnica, ambiental e
econmica, alm de dar visibilidade pblica s tecnologias e incentivar a demanda por pro-
dutos e pela criao da inraestrutura necessria; Criao de polticas e programas nacionais e internacionais para a introduo da economia
do hidrognio em escala global;
Criao e harmonizao de cdigos, normas e padres para as tecnologias e a inraestrutura
de hidrognio.
Ambiente nacional
O principal documento do Ministrio de Minas e Energia (MME) para o uso energtico do hi-
drognio, denominado Roteiro para a Estruturao da Economia do Hidrognio no Brasil (),
considera que as seguintes premissas devem nortear a criao de um modelo de desenvolvimen-
to de mercado para o hidrognio:
Diversifcao da matriz energtica brasileira com crescente participao dos combustveis
renovveis;
Reduo de impactos ambientais, principalmente aqueles oriundos da poluio atmosrica
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Produo de hidrognio a partir do gs natural, nos prximos dez anos;
Produo de hidrognio a partir de ontes renovveis de energia, com nase na
do etanol;
Desenvolvimento de base tecnolgica para auerir confabilidade aos consumidore
Planejamento da participao da indstria nacional de bens e servios no desenvo
da nova economia.
O Programa de Cincia, Tecnologia e Inovao para a Economia do Hidrognio (ProH,
Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT) contempla as seguintes diretrizes gerais:
Criao e operao de redes cooperativas de PD&I abrangendo universidades, ins
pesquisa, centros de pesquisa, incubadoras e empresas;
Apoio para a revitalizao e melhoria da inraestrutura de pesquisa das instituie
das no ProH;
Fomento ormao e treinamento de recursos humanos, com nase ps-grad
Brasil e apereioamento em centros de excelncia no Brasil e no exterior;
Implantao de projetos de demonstrao de dierentes sistemas de clulas a coe de tecnologias de produo de hidrognio, com prioridade para as tecnologias
vidas no ProH;
Implementao de projetos de demonstrao integrados que privilegiem o uso de
tveis renovveis nacionais, com nase especial reorma do etanol;
Fomentar o estabelecimento de normas e padres para certifcao dos produtos,
e servios relativos s tecnologias de hidrognio e clulas a combustvel;
Manuteno e disponibilizao de inormaes sobre os grupos de pesquisa, inra
projetos e empresas envolvidas com as tecnologias do hidrognio no Brasil.
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Consideraes sobre a economia do hidrognio
O Brasil lder em PD&I em tecnologias de hidrognio na Amrica Latina, dispondo de diversos
grupos de pesquisa e empresas de base tecnolgica. Entretanto, existe uma deicincia na or-
mao e ixao de recursos humanos nas instituies de PD&I devido, principalmente, ao ato
de que boa parte dos trabalhos realizados dependem de mo de obra qualiicada composta de
alunos de mestrado e doutorado que deixam suas instituies ao inal do perodo de suas bolsas.
Os investimentos brasileiros, de origem pblica e privada, em tecnologias de hidrognio, entre
e , totalizaram cerca de R$ 4 milhes, o que corresponde de % a % dos inves-
timentos individuais realizados por Rssia, ndia, China ou Coria do Sul, e de apenas % a %
dos investimentos de Japo, Unio Europia ou EUA. Alm do volume inanceiro notadamente
inerior as diiculdades burocrticas impedem uma utilizao eiciente dos recursos. O peque-
no volume de investimentos na rea, entre outros eeitos, impede a criao de laboratrios ou
instituies de pesquisa nacionais capacitados a certiicar todos os equipamentos e processosdesenvolvidos na indstria ou a oerecer treinamento certiicado em operao e segurana. O
Inmetro, que desenvolve programas de avaliao da conormidade reconhecidos internacional-
mente que geram, entre outros produtos, a certiicao e a etiquetagem , j poderia se inserir
neste contexto de necessidade de certiicao. Alem disso, h a necessidade do apoio aos pro-
gramas de Tecnologia Industrial Bsica (TIB), uma vez que o Brasil j est atingindo um maior
patamar na rea de hidrognio, com a necessidade de maior desenvolvimento da pesquisa apli-cada e das etapas seguintes, de demonstrao e comercializao de bens ligados ao hidrognio
energtico. Isso ocorreria com um suporte maior cadeia metrologia, normalizao, regulamen-
tao tcnica e avaliao da conormidade, estando includo tambm o aumento da coniabili-
dade metrolgica nas medies em sistemas de clulas a combustvel. Da mesma maneira existe
um volume insuiciente de normas e padres nacionais relacionados utilizao energtica do
hidrognio. As normas existentes so tradues de normas ISO e IEC, que possuem poucas con-
tribuies eetivas do Brasil, embora hoje a ABNT seja membro votante na comisso tcnica dehidrognio da ISO e observadora da IEC.
Embora haja grande sinergia entre as reas, no existem programas conjuntos sobre a utilizao
de ontes renovveis alternativas de gerao de energia eltrica (solar otovoltaica, elica, gasei-
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gnio. Tais projetos so undamentais para conerir visibilidade s tecnologias consid
possibilitam ainda a avaliao de sistemas e seus componentes em situaes reais e e
de longa durao. Desta orma, existe pouca ou nenhuma disseminao pblica de ino
sobre a tecnologia do hidrognio, seus pontos positivos, negativos e impactos, aetando
tividade social acerca dessas tecnologias.
Os projetos de demonstrao podem melhorar a interao entre grupos de P&D e em
rea de tecnologias do hidrognio, incentivando o deslocamento da pesquisa bsica em pesquisa aplicada das atividades de PD&I desenvolvidas no Brasil, alm de contribu
incremento da durabilidade (vida til) e para reduo dos custos de produo dos mate
positivos, componentes e sistemas. Paralelamente, os projetos de demonstrao incent
desenvolvimento nacional de sistemas eletro-eletrnicos auxiliares, tais como controla
carga, conversores CC/CA e sistemas de condicionamento de potncia.
Gargalos e propostas
Gargalo E51: equipamentos
Os equipamentos desenvolvidos no Brasil necessitam de ganhos de escala para se t
competitivos.
As empresas nacionais dedicadas ao desenvolvimento de equipamentos relacionados
logia do hidrognio so empresas de pequeno porte com grandes limitaes inancei
culdades em ampliar sua capacidade produtiva. Esta constatao, aliada ao ato da te
do hidrognio ainda no possuir uma ampla gama de aplicaes economicamente viv
muito dicil a concorrncia das empresas nacionais com empresas estrangeiras (ver Gamesmo nos nichos de mercado j existentes.
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| Como ampliar a capacidade de produo das empresas nacionais visando
diminuio dos custos de produo por ganhos de escala?
Roteiro poltico-institucional
Incentivar a participao das empresas de base tecnolgica nacionais como ornecedoras de
equipamentos para os projetos de demonstrao das tecnologias de hidrognio e, eetivamente,
viabilizar a criao desses projetos de demonstrao atravs da realizao de compras governa-mentais. Os editais devem especiicar um ndice mnimo de nacionalizao dos equipamentos a
im de evitar a aquisio de sistemas importados.
A realizao de projetos de demonstrao tem como intuito a disseminao de inormaes re-
lacionadas s tecnologias do hidrognio ao pblico alvo leigo. A integrao de empresas s ins-
tituies de pesquisa no desenvolvimento dos projetos de demonstrao deve ser um requisito
para sua aprovao. Os recursos necessrios realizao dos projetos podem ser oriundos dosFundos Setoriais CT-Energ e CT-Petro, e projetos de P&D ANEEL.
Paralelamente realizao de compras governamentais deve-se ampliar a abrangncia das pol-
ticas de desenvolvimento de tecnologias alternativas para gerao de energia eltrica, de orma
a tambm incentivar o desenvolvimento da tecnologia do hidrognio.
Gargalo E2: concorrncia
Empresas brasileiras concorrem com competidores internacionais altamente incentivados em
seus pases de origem.
O uso do hidrognio no Brasil colabora com a ampliao do consumo de etanol e de hidroeletri-cidade e melhora a eicincia de utilizao do petrleo e gs natural. O importante nas prximas
dcadas a eicincia energtica sustentvel.
O avano tecnolgico das universidades e institutos de pesquisas tem sido notvel, graas
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A expanso comercial das clulas a combustvel no Brasil se deve, principalmente, a im
destes sistemas por universidades, empresas pblicas e privadas, governo e institutos d
sas. Estes equipamentos so oriundos, principalmente, do Canad, EUA, Alemanha, C
po. Nos ltimos anos os EUA exportaram mil unidades de clulas a combustvel. Pa
arem este nvel de competitividade, as empresas sediadas nestes pases receberam de
vernos e oras armadas grandes encomendas de clulas a combustvel, sendo at hoje
o subsdio governamental destes equipamentos.
| Como incentivar a indstria brasileira, que cria empregos, emprega a
de obra especializada recm formada em universidades, cria uma rede
fornecedores, utiliza a tecnologia nacional e ainda concorre com produt
incentivados fabricados no exterior?
Roteiro tecnolgico
Incentivar o desenvolvimento tecnolgico, com o objetivo de reduo de cust
mento de vida til e efcincia energtica de componentes para viabilizar a entrada
las a combustveis nacionais em novos nichos de mercados, contemplados os segui
Membranas operadas sem necessidade de umidifcao adicional e com me
Conjuntos membrana-eletrodo (MES);
Catalisadores com maior tolerncia a SOx e CO;
Eletrnica de potncia de menor custo.
Incentivar o desenvolvimento tecnolgico, com objetivo de reduo de custos, in
de vida til e efcincia energtica de sistemas de produo de hidrognio por me
Eletrlise da gua;
Reorma de hidrocarbonetos;
Gaseifcao de biomassa.
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Roteiro poltico-institucional
Abertura de editais de subveno econmica para empresas localizadas em todo o territrio
nacional com a indicao de temas relacionados tecnologia do hidrognio como rea de
interesse e/ou abertura de linhas de fnanciamento do BNDES. A concesso de subveno
econmica para a inovao nas empresas um instrumento de poltica de governo larga-
mente utilizado em pases desenvolvidos, operado de acordo com as normas da Organiza-
o Mundial do Comrcio. A parcela do oramento do projeto a ser subvencionada deve
utilizar recursos da Finep/FNDCT. Empresas de base tecnolgica e de pequeno porte devemter tratamento dierenciado, visando a sua consolidao no mercado.
Incentivar o desenvolvimento industrial de motores eltricos de trao (compactos e ef-
cientes), inversores e conversores CC/CC e CC/CA, controladores de carga e condicionado-
res de potncia adequados aplicao conjunta com clulas a combustvel.
Aumentar a carga tributria sobre a importao de sistemas de produo de hidrognio e
de clulas a combustvel completas, visando equilibrar os incentivos oerecidos a estes equi-
pamentos em seus pases de origem.
Diminuir carga tributria na importao de componentes para tecnologias de hidrognio e
clulas a combustvel, visando diminuio dos custos de aquisio de equipamentos no
disponveis no Brasil.
Gargalo E3: normas e padres
Existe um volume insuiciente de normas e padres nacionais relacionados utilizao energ-
tica do hidrognio. Ainda no existem laboratrios ou instituies de pesquisa nacionais capa-
citados a certiicar todos os equipamentos e processos desenvolvidos na indstria ou a oerecer
treinamento certiicado em operao e segurana.
A normatizao um item essencial para a entrada de uma nova tecnologia no mercado. Em-
bora existam esoros nacionais no sentido de traduzir, adaptar e adotar as normas estabelecidas
nos ambientes ISO e IEC, veriica-se que o volume de normas brasileiras ainda insuiciente e
existe pouca participao do Brasil na elaborao das normas internacionais.
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Da mesma orma, existe a necessidade da criao de centros capacitados a certiicar
pamentos desenvolvidos no pas a im de atestar sua conormidade normativa e de
cao e qualidade.
Roteiro tecnolgico
Promover educao e treinamento apropriado em NCP (normas, cdigos e padres) ea para autoridades, reguladores, estudantes, usurios e o pblico em geral atravs de
workshops especicos. Incentivar a utilizao macia da metrologia e da qualidade n
es do uso do hidrognio energtico.
Roteiro poltico-institucional
Realizar, no curto prazo, por intermdio da ABNT, Inmetro e Ceneh e em colabor
universidades, institutos tecnolgicos e empresas, a traduo e adaptao das norm
nacionais sobre utilizao do hidrognio energtico, atualmente conduzidas nos am
ISO e IEC. Ampliar a participao nacional na elaborao das normas internacionais g
a presena de representantes brasileiros nas reunies plenrias e de grupos de traba
lizao de normas internacionais tem como fnalidade acilitar a exportao de te
desenvolvidas no Brasil.
Criao de leis regulatrias do mercado de gerao e utilizao de energia eltrica d
no pas, possibilitando mercado domstico de compra e venda de energia eltrica
Capacitar e autorizar instituies de PD&I a realizar testes e certifcaes em com
e equipamentos desenvolvidos pela indstria, em conormidade com as polticas
para Tecnologia Industrial Bsica (TIB) e com o Sistema Nacional de Metrologia, N
o e Qualidade Industrial (Sinmetro). As seguintes instituies possuem experincCepel, CPqD, INT e Lactec.
Gargalo E4: tecnologias
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As tecnologias do hidrognio no esto tecnicamente consolidadas. Espera-se que j nos pr-
ximos anos ocorra a diminuio signiicativa dos custos de produo por ganhos de escala e
amadurecimento tecnolgico. Espera-se tambm que, em especial para as clulas a combustvel,
ocorra um aumento expressivo na vida til e eicincia. A melhoria destas caractersticas tcni-
cas deve propiciar um aumento dos nichos de aplicao desta tecnologia devido aos menores
custos globais.
| Como manter o desenvolvimento tecnolgico nacional destes sistemas de
forma a acompanhar os desenvolvimentos realizados no exterior?
Roteiro tecnolgico
Dar continuidade ao Programa de Cincia, Tecnologia e Inovao para a Economia do Hidro-
gnio (PROH), do MCT. O programa visa o desenvolvimento das tecnologias do hidrognio edas clulas a combustvel no Brasil, na orma de redes nacionais. Recomenda-se uma reestrutu-
rao das redes j estabelecidas para dar melhor cobertura aos aspectos sugeridos neste roteiro.
Tambm ser necessrio superar as diiculdades administrativas que retardaram sobremaneira o
andamento dos trabalhos. necessrio dar continuidade ormao de recursos humanos por
meio de bolsas de estudos em todos os nveis (estgios, ormao de tcnicos, iniciao cienti-
ca, mestrado, doutorado e ps-doutorado). Alm disso, incentivar a adequada ixao de prois-
sionais, a manuteno das equipes e a continuidade dos projetos nas instituies participantes
do PROH. Finalmente, preciso modernizar a inraestrutura laboratorial dos integrantes das
redes do PROH.
Roteiro poltico-institucional
Equilibrar os investimentos em pesquisa bsica, pesquisa aplicada e desenvolvimentos, inclu-
sive com a verifcao das necessidades de empresas que podem ser atendidas pelos grupos
nacionais de P&D.
Incentivos s empresas de base tecnolgica a participarem das redes de pesquisa do ProH.
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PROPOSTA CENTRAL N 2inCentivosproduodohidrognio
Ambiente internacional
No cenrio internacional so consideradas diversas rotas para a produo do hidrognio. Os
EUA investem na possibilidade da produo centralizada do gs utilizando como insumo:
A energia nuclear
Carvo
Gs natural
Embora o carvo e o gs natural sejam combustveis sseis, e a produo de hidrognio atravs
destes insumos resulte em emisses de gases de eeito estua, a estratgia norte-americana con-
templa a realizao da captura do carbono emitido na produo.
Os pases da Unio Europia, por outro lado, incentivam tambm a produo de hidrognio por
ontes renovveis de energia eltrica; tais como:
A gerao solar otovoltaica
Elica, associadas aos eletrolisadores de gua
Ambiente nacional
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brasileiro, altamente avorecido por ontes renovveis, a produo de hidrognio dever
ritariamente, realizada por:
Reorma de etanol
Gaseifcao de biomassa
Eletrlise da gua utilizando ontes renovveis de gerao de eletricidade
Consideraes sobre a produo de hidrognio
O Roteiro para Estruturao da Economia do Hidrognio no Brasil destaca que a elet
gua, a reorma de etanol e os processos a partir da biomassa so as ormas priorit
produo de hidrognio. A produo de hidrognio, atravs da eletrlise da gua, ter
muito importante em pases que possuem grande potencial renovvel para produogia eltrica, como o caso do Brasil. Embora o processo de eletrlise convencional da
dominado no exterior, no existem equipamentos nacionais e o Brasil tem dado pouca
PD&I nesse item. Considera-se que grande parte do hidrognio que abastecer os vec
clulas a combustvel ser produzida a partir da eletrlise da gua.
O processo de reorma do etanol est em estgio de desenvolvimento pr-industria
necessitando ainda de avanos em pesquisa bsica de catalisadores, engenharia de reat
cessos de puriicao e balano de planta. Os processos de produo de hidrognio a
derivados de biomassa, como glicerol e bio-leos, permitem o aproveitamento de sub
de baixo valor agregado, diversiicando as ontes de hidrognio. Estas tecnologias, em
missoras, ainda apresentam muitos gargalos tecnolgicos.
No curto prazo, a produo de hidrognio para insumo qumico um mercado em e representa um potencial j existente. A utilizao de hidrognio proveniente de on
vveis como insumo qumico pode proporcionar a diminuio de impactos ambienta
duo. Atualmente, o mercado de hidrognio qumico suprido principalmente por hi
proveniente de ontes sseis.
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Gargalos e propostas
Gargalo P61: mercado
No existe um mercado de hidrognio energtico
Atualmente, cerca de 4 milhes de toneladas de hidrognio so produzidas por ano no mundo,
nmero que tende a dobrar a cada dcada
. No Brasil, o mercado aproxima-se de mil tone-ladas por ano. Os setores responsveis por este crescimento so principalmente as reinarias de
petrleo (produo e melhoramento de combustveis) e as indstrias de ertilizantes (produo
de amnia), seguidas pela indstria alimentcia (produo de gorduras hidrogenadas), siderrgi-
cas, indstrias de semicondutores, entre outras, sendo que % deste hidrognio so produzidos
a partir de ontes sseis. Apesar da grande quantidade produzida, apenas uma pequena par-
cela do hidrognio gerado como subproduto de processos qumicos utilizada com inalidades
energticas, notadamente para produo de calor em aplicaes locais. Por esse motivo, pode-se airmar que atualmente o mercado para o hidrognio energtico incipiente. Isso ocorre
principalmente porque o hidrognio no pode competir economicamente com outras opes
energticas estabelecidas h longo tempo no mercado.
interessante notar que o mesmo ato ocorreu com o etanol e o biodiesel, que eram considera-
dos inviveis inicialmente por razes econmicas e tecnolgicas. No caso do etanol ocorreram
retrocessos importantes em determinados perodos, que quase impediram o sucesso do progra-
ma, hoje admirado por todos os pases do mundo. No caso do biodiesel, as pesquisas em anda-
mento na dcada de oram interrompidas e os grupos de pesquisa oram desmobilizados.
Hoje, aps a retomada das pesquisas, o programa comea a mostrar resultados promissores.
Mas evidente que essas interrupes geraram atrasos e resultaram em maiores custos para o
pas. Por esse motivo so necessrias medidas de incentivo ao hidrognio energtico, a im de
superar as barreiras que diicultam o seu desenvolvimento e evitando-se os equvocos cometi-dos nos exemplos citados.
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| Como incentivar o desenvolvimento de um mercado de hidrognio
energtico?
Roteiro poltico-institucional
As medidas polticas e institucionais para superar esse gargalo devem ser similares
das para incentivar o uso do etanol combustvel, do biodiesel e do gs natural. Co
das iniciais de incentivo, as seguintes aes so propostas:
Adicionar % a %m/m de hidrognio produzido a partir de energias renovv
natural utilizado no pas. Isso pode ser eito respeitando-se a Resoluo ANP n
belece a composio do gs natural e o intervalo de poderes calorfcos para com
o. Estima-se que essa quantidade represente de ,4% a 4% do hidrognio prod
Brasil anualmente.
Substituir os bancos de baterias com autonomia igual ou superior a MJ ( kW
armazenamento na orma de hidrognio em parte dos equipamentos j instalado
vos. Essas aplicaes poderiam ser estaes de rdio base para teleonia, sistemas
nis otovoltaicos ou turbinas elicas que necessitem de autonomia e aplicaes d
ininterrupta.
Diminuir signifcativamente a taria da eletricidade ora de pico utilizada na pro
hidrognio por eletrlise da gua.
Diminuir signifcativamente os impostos sobre o etanol utilizado na gerao de hid
Incentivos para equipamentos que produzem hidrognio devem ser similares aos
pamentos que consomem hidrognio energtico, tais como clulas a combustv
geradores com motor exploso, microturbinas e queimadores, pois se a deman
drognio energtico no or atendida, o preo do gs tender a aumentar.
Financiar a aquisio de equipamentos para produo de hidrognio, tais como eleres, reormadores e gaseifcadores, pelo BNDES e bancos ofciais.
Incentivar o aproveitamento do hidrognio gerado como subproduto de process
cos, que em muitos casos descartado. O armazenamento e distribuio do pro
dem contribuir para abater as despesas com eletricidade em horrios de pico, ou
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Estender os benecios utilizados no desenvolvimento do hidrognio energtico para o hi-
drognio utilizado com fns qumicos. Essa medida poder viabilizar o desenvolvimento dosequipamentos para gerao de hidrognio a partir de recursos renovveis e, consequente-
mente, avorecer a criao do mercado de hidrognio energtico.
Gargalo P2: custos
Para o desenvolvimento de uma economia do hidrognio necessrio reduzir os custos de pro-duo deste energtico.
Atualmente, a orma mais barata de produzir o hidrognio a partir do gs natural, de deriva-
dos de petrleo ou de carvo. Em todos esses casos h emisso de quantidades relevantes de
poluentes atmosricos e gases de eeito estua, principalmente o dixido de carbono. O hidro-
gnio assim produzido utilizado exclusivamente como reagente em processos qumicos, pois
nas aplicaes energticas geralmente so utilizados os prprios combustveis para gerar energia,sem necessidade de realizar o processo de produo do hidrognio.
As principais ormas sustentveis de produo de quantidades signiicativas de hidrognio que
podem ser utilizadas no Brasil a curto e mdio prazo so:
Eletrlise da gua, a partir de energias renovveis
Reorma de etanol
Gaseifcao de biomassa. Nesses processos, as emisses nocivas ao meio ambiente so con-
sideravelmente menores ou inexistentes. Entretanto os custos de produo so considera-
velmente maiores
| Como reduzir o custo do hidrognio proveniente de fontes renovveis a mde torn-lo economicamente competitivo?
Roteiro tecnolgico
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nveis, mas principalmente doutores em projetos com tempo de execuo superior a d
tendo em vista a complexidade das questes envolvidas. As seguintes reas so priorit
Eletrlise da gua
o processo mais verstil de produo de hidrognio, pois podem ser construdos equ
tos para gerao de gs puro numa aixa de , L/min a . m
/h. Para reduzir o cusdrognio produzido pelos eletrolisadores de gua necessrio diminuir o custo do equi
e o consumo de eletricidade. Para tanto, o seguinte roteiro tecnolgico sugerido:
Desenvolver materiais polimricos e metlicos mais baratos e com resistncia qu
quada, catalisadores para os eletrodos visando diminuir o consumo de eletricida
branas resistentes, do ponto de vista qumico e mecnico
Aumentar a temperatura de operao dos eletrolisadores , a fm de diminuir o coneletricidade no processo
Aumentar a presso de operao propiciando economia de capital pelo menor
compressores
Desenvolver eletrnica de potncia efciente e de baixo custo
Reforma de etanol
um processo adequado para produo distribuda de quantidades intermedirias d
gnio, com intervalo estimado de m/h a m/h. Os reormadores de etanol ain
em ase de desenvolvimento no pas e a tecnologia similar empregada na reorma d
tural. Para avanar no desenvolvimento desses equipamentos, o seguinte roteiro tecn
sugerido:
Desenvolver catalisadores para as reaes de oxidao parcial e reorma do etanol
so do monxido de carbono. O aumento da presso de operao dos reormado
melhorar o balano global de energia, pois em algumas aplicaes, o uso de com
d it d lh d f i i l b l d i d i t hid
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Ambiente nacional
O Brasil, atravs dos documentos Roteiro para a Estruturao da Economia do Hidro
Brasil (MME) e Programa de Cincia, Tecnologia e Inovao para a Economia do Hi
(MCT), identiica a produo local de hidrognio como orma prioritria.
Consideraes sobre a logstica do hidrognio
No ano de , a produo total de hidrognio no Brasil dever ser de , bilhes d
cbicos (aproximadamente mil toneladas), sendo que em um uturo prximo, ano
este volume de hidrognio ser de , bilhes de metros cbicos (, milhes de to
para estes dados no se consideram os provveis projetos que ainda podem vir a p
como plantas de ertilizantes e de metanol.
Desse total de gs gerado, considera-se que % em peso queimado como combustve
transportado por tubovia, com a inalidade de ser utilizado como matria-prima para
aplicaes (reinarias, petroqumicas, ertilizantes e metanol). Somente 4,% so trans
em alta presso, comprimidos a presses acima de bar em cilindros, cestas e carret
Nos dois cenrios internacionais apresentados existe a necessidade da compresso do
nio para sua utilizao inal. Embora dominada no exterior, a tecnologia de compressore
presso (> bar) para hidrognio no existe no Brasil, assim como no existe desenvo
tecnolgico sobre tanques de armazenamento de alta presso no pas.
Diversos pases trabalham no desenvolvimento de sistemas utilizando materiais nanoe
dos para armazenamento de hidrognio. Estas pesquisas so praticamente inexistentes
A utilizao do hidrognio como orma de armazenagem da energia produzida por on
vveis intermitentes (solar e elica) undamental para a ampliao da insero destas
gias em sistemas isolados da rede.
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Gargalo L2: compressores
Desenvolvimento de compressores para hidrognio
Para o armazenamento de quantidades signiicativas de hidrognio necessrio que o
comprimido a im de se reduzir o volume dos reservatrios. Embora no existam abric
cionais para este equipamento, existem abricantes de compressores de diversos portes
presso) para outras inalidades.
| Como incentivar o desenvolvimento nacional de compressores de alt
presso para hidrognio?
Roteiro poltico-institucional
Considerando que compressores para hidrognio so basicamente os mesmos usado
gs natural, no existe a necessidade de grandes investimentos de tempo e recursos n
volvimento tecnolgico destes equipamentos. O aumento da demanda de equipamen
compresso de hidrognio deve ser um incentivo natural para sua produo nacional.
to, melhorias incrementais em eicincia energtica dos compressores e no aumento d
de sada dos equipamentos (para bar) ainda se azem necessrias.
Gargalo L3: vasos de presso
Desenvolvimento nacional de vasos de presso para armazenamento e transporte de
nio comprimido, os equipamentos tambm so semelhantes aos empregados para g
sendo que hoje no Brasil existem cerca de carretas (tubetrailers) de diversos tammais modernas j traegando com eixos espaados que atendendo a legislao brasile
to permitidas a traegar com peso bruto de toneladas, transportando . Nm (4
hidrognio comprimido a bar.
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| Como incentivar o desenvolvimento nacional de vasos de presso para
hidrognio?
Roteiro tecnolgico
Fomento pesquisa para desenvolvimento de materiais (ligas metlicas e compsitos) e mto-
dos para abricao de cilindros para armazenamento de hidrognio gasoso a alta presso, de
a bar. Devido inexistncia de grupos de PD&I especicos nesta rea so necessriasaes de curto prazo neste setor a serem realizadas por meio de chamadas pblicas de projetos
do CNPq, das FAPs e Finep.
Fomento pesquisa para desenvolvimento de materiais nanoestruturados para o armazena-
mento de hidrognio por adsoro. Devido inexistncia de grupos de PD&I especicos nesta
rea so necessrias aes de curto prazo neste setor a serem realizadas por meio de chamadas
pblicas de projetos do CNPq, das FAPs e Finep.
Fomento pesquisa para desenvolvimento de hidretos metlicos para o armazenamento de hi-
drognio. Os investimentos devem ser voltados s instituies de PD&I e s empresas de base
tecnolgica (ou em projetos conjuntos entre universidade e empresa); e realizados por meio de
editais especicos.
Roteiro poltico-institucional
Veriicando o passado, cerca de anos, pode-se constatar que devido as restries de importa-
o ento existentes, houveram algumas tentativas para montagem de carretas nacionais. Mas
todas elas soriam com restries de armazenamento em baixa/mdia presso ou ainda com re-
lao ao tamanho dos cilindros de alta presso disponveis no Brasil.
As restries existentes advinham da produo de tubo de ao ao cromo sem costura, cujo di-
metro mximo produzido no Brasil era de seis polegadas, o que impedia a coneco de cilindros
com comprimento maior do que seis metros.
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os atuais abricantes de cilindros de alta presso prepararem o erramental, eles podero
os cilindros adequados montagem de carretas com presso de bar.
Ainda neste captulo, deve-se observar que na Europa (os vasos para a classe de press
. bar que combina ao com revestimento de materiais compostos) j oram desenv
j realidade em algumas estaes de armazenamento de hidrognio; cita-se a cidade
no programa de chamado CEP (Clean Energy Partnership). Os veculos que azem pa
programa j conseguem armazenar hidrognio a e bar. Note-se que compresso
temas de enchimento j esto disponveis.
Desta orma, deve-se incentivar o desenvolvimento industrial de tanques de armazenam
hidrognio utilizando ibras de carbono e outros materiais compsitos. Esta tecnologia
maiores presses de armazenamento, sistemas mais leves e compactos.
Gargalo L4: hidrognio lquido
Desenvolvimento da tecnologia de hidrognio lquido
A liqueao, armazenamento e transporte de hidrognio lquido uma orma econom
te vivel para o aumento da capilaridade da distribuio. O hidrognio lquido, quando
do, tem seu volume multiplicado em vezes. A tecnologia de super isolamento parques criognicos j permitem armazenamento de hidrognio em condies inertes co
por vaporizao ineriores a % a cada horas ( semana). Esta mesma tecnologia j
a tanques mveis, tanto para transporte como para motores e veculos que utilizam h
como combustvel.
Entretanto, no Brasil, a alta de regulamentao para o transporte de hidrognio lquido
os investimentos necessrios.
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| Como viabilizar o transporte de hidrognio em sua forma lquida?
Roteiro poltico-institucional
Para adequao desta tecnologia de transporte e armazenamento de hidrognio liqueeito, o
Brasil ter que regulamentar este transporte nos moldes da Europa ou dos Estados Unidos ou
ainda regulamentar esta atividade adaptada realidade brasileira, que se caracteriza pelas gran-
des distncias, centros urbanos densamente povoados, a quase inexistncia de errovias bem
como a ainda deiciente inraestrutura rodoviria.
Uma vez regulamentada a questo do transporte de hidrognio liqueeito, o mercado brasileiro
consumidor de hidrognio j adquiriu escala para a implantao de pelo menos uma unidade de
liqueao de hidrognio.
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eltricas). Entre as tecnologias de clulas a combustvel, PEMFC possui o maior grau de desenvol-
vimento no Brasil, contando com pelo menos trs abricantes nacionais.
Sistemas de cogerao de energia com tecnologias MCFC e SOFC com potncias entre kW
e MW, utilizando como combustvel gs natural; biogs de aterro sanitrio; e de estaes de
tratamento de esgoto e gs, de sntese de processos diversos, esto sendo demonstrados em
todo o mundo.
Dada a existncia no pas de logstica de distribuio de etanol, considera-se de grande interesse na-
cional o desenvolvimento de clulas a combustvel tipo etanol direto. A menor disponibilidade des-
te combustvel em outros pases abre espao para o desenvolvimento nacional desta tecnologia.
Gargalos e propostas
Gargalo U91: mercado
Ampliao do mercado atravs da reduo de custos
A conquista de mercado de CaC dos tipos PEMFC e SOFC est intimamente relacionada com
a reduo de custos de abricao em geral, tanto dos mdulos como dos sistemas. Ainda sonecessrios esoros em PD&I intensos, visando apereioamento de componentes, produtos e
sistemas, bem como de seus respectivos processos de abricao. Este desenvolvimento de PD&I
envolve o crescente aumento de desempenho e durabilidade para cada aplicao especica (es-
tacionria, transporte e porttil) com reduo de custos.
| Como reduzir os custos de produo das clulas a combustvel?
Roteiro tecnolgico
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Incentivo, no curto prazo, por meio da Anatel da aplicao de clulas a combu
sistemas de backup da rede de telecomunicaes. Tais incentivos poderiam ser ob
meio da alterao de normas, que estimulem as empresas do setor de telecomun
ampliar o tempo mnimo de backup eltrico em estaes radio base. Atualmente,
mia dos sistemas de backup determinada pelo Sistema de Prticas da Telebrs, a
SDT 4.. de agosto de .
Gargalo U2: Projetos de demonstrao
H necessidade, nos prximos anos, de projetos de demonstrao, de toda a tec
produtos (sistemas de PEMFC e SOFC), gerados pelo PROH. Estes projetos, encomend
parte de metas do PROH, devem determinar viabilidades tcnicoeconmicas nos re
segmentos de mercado e gerar dados de coniabilidade para uturas comercializaes
dutos/sistemas de energia. Os dados de coniabilidade incluem durabilidade, rvore d
dados de perda de desempenho com o tempo (envelhecimento), para cada aplicao (estacionria e transporte coletivo).
Roteiro Tecnolgico
Algumas instituies participantes do PROH, particularmente as que possuem inraestru
isso, devem executar projetos de demonstrao de CaC, que contenham, gradualmente, igeradas nas respectivas redes do PROH
(PEMFC e SOFC). Os projetos de demonstra
estar alocados na rede de Sistemas e Integrao. As aes neste sentido so listadas a seg
Demonstrao de sistemas de CaC do tipo PEMFC. Estes projetos devem ter um
cia de aumento de potncias eltricas nominais de ,, at kWe, com insero
gradativa, de tecnologias desenvolvidas nas instituies participantes do PROH. O
de CaC deve ser encomendado para a indstria nacional, que por sua vez, assinarcom os participantes do PROH
, para a aplicao das tecnologias desenvolvidas em
dutos. As instituies que iro operar os sistemas devem possuir inraestruturas a
para este fm;
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CaC deve ser encomendado para a indstria nacional, que por sua vez, assinar acordos com
os participantes do PROH
, para a aplicao das tecnologias desenvolvidas em seus produ-
tos. As instituies que iro operar os sistemas devem possuir inraestrutura adequadas para
este fm.
Continuidade e ampliao em demonstrao de sistemas hbridos de baterias/CaC do tipo
PEMFC aplicados a nibus, para transporte coletivo em cidades brasileiras. As inovaes da
rede PEMFC devem ser incorporadas a estes projetos.
Roteiro poltico-institucional
Incentivo a projetos de demonstrao de sistemas de CaC do tipo PEMFC e SOFC. As aes
neste sentido podem partir tanto do PROH, como de editais. Realizar investimento em
projetos piloto na rea de transporte coletivo urbano. A possibilidade da utilizao de uma
pequena rota de nibus a hidrognio com parcela signifcativa da tecnologia embarcada
desenvolvida no Brasil, durante a Copa do Mundo de 4 e/ou Olimpadas Rio , pro-
mover grande visibilidade em mbito nacional e internacional. Estaes de abastecimentodotadas de tecnologia de produo nacional tambm devero ser contempladas.
Incluso de metas de confabilidade de CaC PEMFC e SOFC em projetos das redes do PROH.
Incentivos, tanto por editais como encomendas, a projetos de demonstrao de nibus h-
bridos baterias/CaC do tipo PEMFC para transporte coletivo. Os projetos devem incluir tec-
nologia nacional.
Criao de uma poltica industrial do setor. Aes governamentais devem ser criadas para
incentivos a criao e manuteno de indstrias de CaC dos tipo PEMFC e SOFC no Brasil,
com incentivos fscais e outros.
Realizao, no curto prazo, de editais por meio da Finep ou BNDES, de compras gover-
namentais de sistemas de clulas a combustvel com grau de nacionalizao especifcado,
visando alavancar empresas nacionais na rea e promover redues de custos de equipa-
mentos por ganhos de escala.
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Gargalo U3: informao
Mudana de paradigma. Disseminao da tecnologia
A alta de conhecimento desta tecnologia representa tambm um entrave sua disse
Muitos empresrios, engenheiros e tcnicos da rea de energia em geral no conhece
nologia de CaC. Alguns j possuem conhecimento, entretanto, sem o devido aprou
to, sem viso de conjunto e uturo. Esta viso limitada gera preconceitos e enganos.
do ao preconceito pode estar o lobby de grandes empresas, por exemplo, de petr
automobilsticas.
Roteiro poltico-institucional
Criao de polticas de disseminao da tecnologia de CaC e do conceito de Eco
Hidrognio em escolas, universidades, indstrias, empresas pblicas e privadas e
rgo de divulgao (mdia), de vrios tipos. As aes neste sentido podem ser
cursos, brochuras expositivas, livros, visitas guiadas, etc.;
Incentivo criao de cursos de ps-graduao estruturados nesta rea, tanto l
como stricto sensu, com bolsas de estudo associadas.
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QuadrosntesesdereComendaes
Economia do hidrognio
Recomendaes gerais para o incentivo economia do hidrognio
R
Prioridade
CurtoPrazo
(0a5anos)
MdioPrazo
(5a10anos)
LongoPrazo
(10a15anos)
I
R
Incentivar o desenvolvimento tecnolgico, emclulas a combustvel, com objetivo de reduo
de custos de membranas separadoras, MEAs,catalisadores com maior tolerncia a contaminantese eletrnica de potncia.
Muitoalta X X MCT, FINEP, CNPq, FAPs
Incentivar o desenvolvimento tecnolgico, emeletrlise da gua, reorma de hidrocarbonetos egaseiicao de biomassa.
Muitoalta X X MCT, FINEP, CNPq, FAPs
Promover educao e treinamento apropriado emNCP (normas, cdigos e padres) e segurana paraautoridades, reguladores, estudantes, usurios eo pblico em geral atravs de cursos e workshopsespecicos.
Muitoalta X ABNT, INMETRO, CENEH
Dar continuidade ao PROH2, Programa de Cincia,
Tecnologia e Inovao para a Economia doHidrognio do MCT.
Muitoalta X X X MCT, FINEP, CNPq
Dar continuidade ormao de Recursos Humanosi d b l d d d i
Muitol X X X
MCT, FINEP, CAPES, CNPq,FAP
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Recomendaes gerais para o incentivo economia do hidrogn
R
Prioridade
CurtoPrazo
(0a5anos)
MdioPrazo
(5a10anos)
LongoPrazo
(10a15anos)
I
R -
Realizao de projetos de demonstrao MA X X XMCT, MME, CN
CAPES, FINEP, A
Ampliar a abrangncia das polticas dedesenvolvimento de tecnologias alternativas paragerao de energia eltrica. A X X X MME, MM
Abertura de editais de subveno econmica paraempresas localizadas em todo o territrio nacional
com a indicao de temas relacionados tecnologiado hidrognio como rea de interesse. MA X X FINEP, BN
Incentivar o desenvolvimento industrial deeletrnica de potncia adequada a aplicao comsistemas de produo de hidrognio e clulas acombustvel. A X X MDIC, FINEP
Aumentar a carga tributria sobre a importao desistemas completos de produo de hidrognio eclulas a combustvel. A X MF, MPO
Reduzir a carga tributria sobre a importaode componentes para sistemas de produo dehidrognio e clulas a combustveis. A X MF, MPO
Realizar a traduo, adaptao e adoo das normasinternacionais desenvolvidas nos ambientes ISSO/IEC. Ampliar a participao do Brasil na elaboraodestas normas. A X ABNT, INMETR
Criao de leis regulatrias do mercado de gerao eutilizao de energia eltrica distribuda. M X X ANEEL
Capacitar e autorizar instituies de PD&I a
realizar testes e certiicaes em componentes eequipamentos desenvolvidos pela indstria A X CEPEL, CPqD, IN
Equilibrar os investimentos em pesquisa bsica,pesquisa aplicada e desenvolvimentos A X X X
MCT, MME, CNCAPES, FINEP, A
Criao por meio das empresas, ICTs epesquisadores de uma associao nacional de
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Produo do hidrognio
Recomendaes para incentivo produo de hidrognio
R
Pr
ioridade
Cu
rtoPrazo
(0
a5anos)
MdioPrazo
(5
a10anos)
Lo
ngoPrazo
(10
a15anos)
I
R
Investimento no desenvolvimento de catalisadores,reatores e sistemas para reorma de etanol ederivados da biomassa MA X X X CNPq, FINEP, FAPs
Investimento no desenvolvimento de eletrolisadores MA X X CNPq, FINEP, FAPs
Investimento no desenvolvimento de gaseiicadoresde biomassa, sistemas de tratamento e depuriicao A X X X CNPq, FINEP, FAPs
R -
Adicionar 1 a 10m3/m3 de hidrognio produzidoa partir de energias renovveis ao gs naturalutilizado no pas. MA X ANP, Petrobras
Substituir os bancos de baterias por armazenamentona orma de hidrognio. A X MME, ANEEL, ANATEL
Diminuir signiicativamente a taria da eletricidade edo etanol para a produo de hidrognio. MA X X X MF, MPOG, ANEEL, ANP
Financiamento direcionado aquisio deequipamentos e inraestrutura para empresas depequeno e mdio porte nacionais, envolvidas nodesenvolvimento de sistemas de produo dehidrognio MA X X FAPs, FINEP, BNDES
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Logstica do hidrognio
Recomendaes para o desenvolvimento da logstica do hidrog
R
Pr
ioridade
Cu
rtoPrazo
(0
a5anos)
MdioPrazo
(5
a10anos)
Lo
ngoPrazo
(10
a15anos)
I
R
Fomento pesquisa de materiais nanoestruturadospara armazenamento de hidrognio por adsoro. B X X X CNPq, FAPs,
Fomento pesquisa para desenvolvimento demateriais e mtodos para abricao de cilindrospara armazenamento de hidrognio gasoso a alta
presso, de 350 a 1000 bar M X X X CNPq, FAPs,Fomento pesquisa sobre armazenamento dehidrognio em hidretos metlicos B X X X CNPq, FAPs,
R -
Revisar a regulamentao nacional para construode gasodutos visando diminuir as restries. A X
Agncias Regu(MME, ANEEL,
Incentivo ao desenvolvimento industrial decompressores de alta presso para hidrognio. A X X MDIC, A
Incentivo ao desenvolvimento industrial de tanquesde armazenamento de hidrognio de altas presses A X X MDIC, A
Incentivo ao desenvolvimento nacional desistemas de liqueao de hidrognio, incluindo anormatizao A X X MDIC, ABDI, ABN
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Sistemas de utilizao do hidrognio
Recomendaes de incentivo aos sistemas de utilizao do hidrognio
R
Pr
ioridade
Cu
rtoPrazo
(0
a5anos)
MdioPrazo
(5
a10anos)
Lo
ngoPrazo
(10a15anos)
I
R
Financiamento do desenvolvimento de clulas acombustvel tipo PEM MA X CNPq, FAPs, MCT
Financiamento do desenvolvimento de clulas acombustvel tipo Etanol Direto MA X X X CNPq, FAPs, MCT
Financiamento do desenvolvimento de clulas acombustvel tipo xido Slido M X X X CNPq, FAPs, MCT
R -
Abertura de linhas de inanciamento para empresasde pequeno e mdio porte para aquisio deequipamentos e inraestrutura MA X X FAPs, FINEP, BNDES
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Recomendaes de incentivo aos sistemas de utilizao do hidrog
R
Prioridade
CurtoPrazo
(0a5anos)
MdioPrazo
(5a10anos)
LongoPrazo
(10a15anos)
I
Realizao de projetos pilotos para demonstrao MA X X MCT, MME, FIN
doCumentos Cgee emhidrognio
CGEE.Relatointermedirio:Carroeltricovscarroahidrognio.1p.Braslia,DF.Jan/1.
CGEE.HidrognioEnergtico.Pesquisaestruturada.Relatrioconsolidado.1p.Braslia,DF
CGEE.OEstudodoHidrognio.Notatcnica:consolidaoderelatrios.1p.Braslia,DF.J
CGEE.HidrognioEnergticoCenrioAtual.p.Relatriofinal.Braslia,DF.Jun/.
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CGEE.HidrognioEnergticoCenrioAtual.Valoresinvestidos,tiposdeinvestimentoeorigem,natalidadeemortalidadedeempresas(Produto).p.Braslia,DF.Jun/.
CGEE.HidrognioEnergticoCenrioAtual(Produto).p.Braslia,DF.Jun/.CGEE.EstruturaodaEconomiado
HidrognionoBrasil.ParceriasEstratgicas.p.7-8.n.,pt.,Jun/.
CGEE.Programamobilizadordeclulaacombustvel.ParceriasEstratgicas,p.
161-166.n.,pt.,Jun/.
CGEE.Programabrasileirodeclulasacombustvel:propostaparaoprograma.1p.Jun/.
listadeabreviaturasesiglas
ABDI Agncia Brasileira de DesenvolvimentoIndustrial
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
ANATEL Agncia Nacional de Telecomunicaes
ANEEL Agncia Nacional de Energia Eltrica
ANP Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural eBiocombustveis
BNDES Banco Nacional de DesenvolvimentoEconmico e Social
CA Corrente Alternada
CaC Clula a Combustvel
CC Corrente Contnua
CENEH Centro Nacional de Reerncia em Energia do
Hidrognio
CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Eltrica
CGEE Centro de Gesto e Estudos Estratgicos
CNPq Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientfco e Tecnolgico
DEFC Direct Ethanol Fuel Cell
EUA Estados Unidos da Amrica
FAPs Fundaes de Amparo Pesquisa
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
GD Gerao Distribuda
GNV Gs Natural Veicular
ICTs Instituies de Cincia e Tecnologia
IEA International Energy Agency
IEC International Electrotechnical Commission
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia,Normalizao e Qualidade Industrial
IPHE International Partnership or the HydrogenEconomy
ISO International Standards OrganizationLACTEC Instituto de Tecnologia para o
Desenvolvimento
MCT Ministrio de Cincia e Tecnologia
MCFC Molten Carbonate Fuel Cell
MF Ministrio da Fazenda
MDIC Ministrio do Desenvolvimento, Indstria eComrcio Exterior
MMA Ministrio do Meio Ambiente
MME Ministrio de Minas e Energia
MPOG Ministrio do Planejamento, Oramento eGesto
NCP Normas, Cdigos e Padres
PD&I Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao
PEM Proton Exchange Membrane
PEMFC Proton Exchange Fuel Cell
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Procac Primeiro programa do MCT para o hidrognio
ProH Programa de Cincia, Tecnologia e Inovao para a Economia do Hidrognio
Proinfa Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia Eltrica
RHAE Programa de Capacitao de Recursos Humanos para Atividades Estratgicas
Sinmetro Sistema Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial
SOFC Solid Oxide Fuel Cell
TIB Tecnologia Industrial Bsica
US-DOE Department o Energy o United States o America
ColaboradoresespeCialistasQueapresentaramsugestesaotedestedoCumento
1. Adonis Marcelo Saliba-Silva, IPEN. pesquisador do Instituto de Pesquisas Energticas e de So Paulo (I-PEN-CNEN/SP), pesquisador snior do Centro de Combustvel Nuclear domembro do Instituto Nacional de Cincias e Tecnologias de Reatores Avanados, proessoresponsvel pela disciplina em hidrognio nocarbognico (produo e tecnologias) do pde ps-graduao do CPG-IPEN/USP. Suas linhas de pesquisa se relacionam caracterizamateriais metlicos e para combustveis nucleares e, tambm, em pesquisa de tecnologiasproduo de hidrognio por vias no-carbognicas.
2. Agenor Osrio de Freitas Mundim, FBDS. Possui graduao em Engenharia Eltrica pela
Universidade Federal de Minas Gerais. coordenador de projetos na rea de energia da FuBrasileira para o Desenvolvimento Sustentvel FBDS. Foi chee do Departamento de AltTenso e Potncia do Centro de Pesquisas de Energia Eltrica CEPEL. Tem experincia narea de equipamentos eltricos, eicincia energtica e energias renovveis; desenvolve estrelacionados com as mudanas climticas globais.
3. Ailton de Souza Gomes, IMA/UFRJ. Possui graduao em engenharia qumica e qumicaindustrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em qumica pela Univeo Pennsylvania. Ps-doutorado na Universidade de Michigan e oi proessor visitante na C
Western Reserve em Cleveland. Coordenou a elaborao do programa de ps graduao mestrado e doutorado em cincias e tecnologia de polmeros e criou o curso de especializem processamento de plsticos e borracha do IMA/UFRJ. Atualmente proessor titular dUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experincia na rea de qumica, com nase epolmeros e colides, atuando principalmente nos seguintes temas: polmeros, polimerizasnteses nanocompsitos e membranas para uso em clula a combustvel Coordenou o
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de Janeiro (UFRJ). Foi coordenadora da Linha de Nanopartculas e Nanocompsitos do InstitutoVirtual de Nanocincia e Nanotecnologia (IVNN) da FAPERJ, membro do Conselho Editorial da
revista Qumica Nova e coordena o Grupo de Materiais Condutores e Energia (GMCE) na Escolade Qumica, UFRJ. Atua na rea de Qumica, com nase em Qumica do Estado Condensado,Nanotecnologia e no setor de Energia. Seus projetos concentram-se no estudo de materiaispolimricos orgnicos, inorgnicos, nanocompsitos e com propriedades de conduo inica,eletrnica e eletrocatalisadores, assim como seus testes em prottipos de clulas a combustvel,capacitores eletroqumicos e baterias.
5. Antonio Carlos Dias ngelo, FC/UNESP. Possui Bacharelado e Licenciatura em Qumica pelaUniversidade de So Paulo (1982), mestrado em Fsico-Qumica pela Universidade de So Paulo
(1987) e doutorado em Fsico-Qumica pela Universidade de So Paulo (1993). Fez estgio deps-doutorado na Universit de Sherbrooke, Quebec, Canad e visita cientiica de um ano naCornell University, New York, EUA. Tem se dedicado desde o incio de sua atuao cientica aodesenvolvimento de dispositivos eletroqumicos com nase em eletrlise da gua para produode hidrognio e clulas a combustvel. Proessor Adjunto da Universidade Estadual Paulista Jliode Mesquita Filho, onde oi contratado em 1988.
6. Artur Jos Santos Mascarenhas, UFBA. Possui graduao em qumica pela Universidade Federalda Bahia (199), mestrado em qumica pela Universidade Federal da Bahia (1997) e doutorado
em qumica pela Universidade Estadual de Campinas (200). Atualmente proessor adjuntoda Universidade Federal da Bahia, credenciado no programa de ps-graduao em qumica(PPGQ-UFBA) e proessor colaborador do programa de ps-graduao em qumica aplicada daUniversidade do Estado da Bahia (PGQA-UNEB). Tem experincia na rea de qumica, com naseem sntese de materiais e catlise heterognea, atuando principalmente nos seguintes temas:catlise ambiental e peneiras moleculares.
7. Carla Eponina Hori, FEQ/UFU. Possui graduao em engenharia qumica pela Universidade Federalde Uberlndia (1987), mestrado em engenharia qumica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1990) e doutorado em chemical engineering and material science - Wayne State University (1997),Michigan, Estados Unidos. Atualmente proessora associada da Faculdade de Engenharia Qumicada Universidade Federal de Uberlndia. Tem experincia na rea de cintica qumica e catlise,atuando principalmente nos seguintes temas: ceria, ceriazirconia, oxidao parcial e reorma dometano, reorma de etanol, gerao de gs de sntese e gerao de hidrognio.
8. Cesar Augusto Moraes de Abreu, UFPE. Proessor titular em engenharia qumica na UniversidadeFederal de Pernambuco. Graduao em engenharia qumica pela Universidade Federal do Cear(1972); mestrado em sico-qumica aplicada pela Universidade Federal de Pernambuco (1978);
doutorado em Gnie de Procds Industriels na Universit de Technologie de Compiegne/UTC,Frana, (1985); e ps-doutorado em reatores catalticos multisicos no LSGC/CNRS-ENSIC, Nancy,Frana. Tem experincia na rea de engenharia da reao qumica, com nase em engenhariade processos e reatores catalticos, atuando principalmente nos seguintes temas: hidrogenaoe oxidao catalticas de carboidratos e lignina da biomassa vegetal, reormas catalticas do gsnatural, reatores catalticos trisicos. Coordena e lidera o Laboratrio de processos catalticos da
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9. Cleiton Bittencourt da Porcincula, UFRGS. Possui graduao em Engenharia Qumica pFundao Universidade Federal do Rio Grande (FURG), mestrado em Engenharia Qumica
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na rea de Simulao FluidodinComputacional aplicada a processos de separao por membranas. Atualmente aluno ddoutorado do mesmo programa de ps-graduao, cujo tema da tese clula de combue gerao de hidrognio por meio da corroso alcalina do alumnio. Tambm atua, na meUniversidade, em projetos de pesquisa na rea de gaseiicao e combusto de biomassa a seco de particulados.
10. Edson Antonio Ticianelli, IQ/USP. graduado em Qumica com doutorado em Fsico-Qupela Universidade de So Paulo (USP). Atualmente proessor titular da USP, tendo sido d
do Instituto de Qumica de So Carlos. Publicou 2 livros e 135 artigos em peridicos e capde livros. Possui 1 produto tecnolgico registrado, 2 processos ou tcnicas registrados e 30de produo tcnica, incluindo trabalhos em congressos. Orientou 16 dissertaes de mee 19 teses de doutorado, alm de 08 ps-doutorandos e 22 trabalhos de iniciao cienticreas de qumica e engenharia de materiais e metalrgica. Atua na rea de qumica, com em eletroqumica, e reas: oxidao de hidrognio, reduo de oxignio, clula a combustelectrocatlise, eletrocatalisadores dispersos, eletrodo de hidreto metlico, bateria nquelh
11. Eduardo T. Serra, CEPEL. Graduado em engenharia metalrgica pelo Instituto Militar de Eng
(1970), com mestrado (1975) e doutorado (1980) em engenharia metalrgica e de materiais pUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Ocupa a uno de assistente do diretor geral do CenPossui 3 artigos publicados em peridicos, 110 trabalhos completos e 11 resumos publicadoanais de congressos. Autor e coautor de 2 livros tcnicos publicados: Clulas a Combustvel: Alternativa para a Gerao de Energia e Corroso e Proteo Anticorrosiva dos Metais no Soe organizador de 3 livros publicados e de captulos de livros. Atua na rea de engenharia me de materiais, com nase em seleo de materiais, corroso, supercondutividade e na rea dcom nase em clulas a combustvel, hidrognio e gerao heliotrmica.
12. Emlia Satoshi Miyamaru Seo, IPEN. Possui graduao em engenharia qumica, mestrado tecnologia nuclear pela Universidade de So Paulo e doutorado em cincias pela Universde So Paulo. Atualmente proessora e pesquisadora da Comisso Nacional de Energia Ne Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares. Tem experincia nas reas de engenharia materiais e metalrgica e meio ambiente, com nase em materiais no-metlicos, metlicambiental, clorao e reduo; atuando principalmente nos seguintes temas: clulas a com(sntese, processamento e caracterizao de materiais cermicos), gesto de resduos indureciclagem de resduos industriais, anlise do ciclo de vida, gesto integrada em sade, segmeio ambiente, pelotizao, obteno de cloretos metlicos e tecnologia de obteno de
metlico e de silcio metlico.
13. Ennio Peres da Silva, IFI/Unicamp. Possui graduao em sica pela Universidade de So Pmestrado em sica pela Universidade Estadual de Campinas e doutorado em engenharia pela Faculdade de Engenharia Mecnica pela Universidade Estadual de Campinas. Atualm coordenador do Laboratrio de Hidrognio da UNICAMP (LH2), secretrio executivo do
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atuando principalmente nos seguintes temas: hidrognio, clulas a combustvel, energia, energiaeltrica e ontes renovveis.
1. Estevam Vitorio Spinac, IPEN-CNEN/SP. bacharel em qumica com atribuies tecnolgicaspelo Instituto de Qumica da Universidade Estadual de Campinas, mestre e doutor em cincias peloInstituto de Qumica da Universidade Estadual de Campinas. pesquisador titular do Instituto dePesquisas Energticas e Nucleares (IPEN-CNEN/SP), atualmente no Centro de Clulas a Combustvel eHidrognio onde desenvolve pesquisas na rea de catalisadores para clulas a combustvel tipo PEMFC.
15. Fabio Coral Fonseca, IPEN. Possui graduao em Fsica, mestrado e doutorado pela Universidadede So Paulo. Desde 2003 pesquisador do Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares (IPEN),
envolvido com a pesquisa e desenvolvimento de materiais para energia, com nase em materiaiscermicos para clulas a combustvel. bolsista de produtividade em pesquisa do ConselhoNacional de Desenvolvimento Cientico e Tecnolgico.
16. Ftima Maria Sequeira de Carvalho, IPEN-CNEN/SP. Possui graduao em Qumica, mestradoe doutorado em qumica analtica pelo Instituto de Qumica da Universidade de So Paulo.Atualmente proessora da Universidade de So Paulo e pesquisadora titular do Instituto dePesquisas Energticas e Nucleares. Tem experincia na rea de qumica e tecnologia qumica,atuando principalmente nos seguintes temas: separao e puriicao de elementos, ciclo do
combustvel nuclear e reorma de combustveis renovveis para obteno de hidrognio.
17. Gilmar Clemente Silva, UFF. Possui doutorado e mestrado em sico-qumica pela UniversidadeEstadual Paulista - UNESP, bacharelado em qumica tambm pela UNESP. Foi pesquisador naCOPPE - UFRJ (2002-2005) no mbito do Programa Proset/CNPq. Foi vice-coordenador da RedePaCOS - Rede Cooperativa Pilha a Combustvel de xido Slido, criada no mbito do ProgramaNacional de Clulas a Combustvel PROCAC do Ministrio da Cincia e Tecnologia. Atualmente proessor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus de Volta Redonda,onde cheiou o Departamento de Cincias Exatas (2008-2009). Temas de interesse: novos
sistemas de energia, especialmente relacionado s clulas a combustveis microbiana, conversobioeletroqumica de biomassa, produo bioeletroqumica de hidrognio; eletroqumica ambiental,com nase para remediao eletrocintica de solos contaminados com metais pesados.
18. Heloysa Martins Carvalho Andrade, UFBA. Possui graduao em qumica pelo Instituto deQumica da UFBA; mestrado e doutorado em qumica pelo Instituto de Qumica da USP e ps-doutorado na Universidade Catlica de Louvain, Blgica, com extenses na Alemanha. Na UFBA, docente no Instituto de Qumica e participa do CIENAM (Centro In-terdisciplinar de Energiae Ambiente) e do INCT-E&A do CNPq, do qual bolsista de produtividade. Tem experincia na
rea de qumica, atuando principalmente nos seguintes temas: catlise (catalisadores e processoscatalticos) e materiais, com oco em energia e no meio ambiente.
19. Joo Guilherme Rocha Poo, IPT. Possui graduao em Cincias pela Faculdade de Filosoia Cinciase Letras Oswaldo Cruz, graduao em Qumica pela Faculdade de Filosoia Cincias e Letras OswaldoCruz, graduao em Qumica Industrial pela Escola Superior de Qumica Osvaldo Cruz, mestrado e
d l l l l d
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atuando principalmente nos seguintes temas: catlise, processos catalticos, catalisadores, sntezelitas e outros materiais inorgnicos, polimerizao e reaes do silcio grau qumico.
20. Joelma Perez, USP. Possui graduao em qumica pela Universidade de So Paulo, mestrade doutorado em sico-qumica pela Universidade de So Paulo. Docente da USP, InstitutoQumica de So Carlos, membro do grupo de eletroqumica. Tem experincia na rea de qcom nase em eletroqumica, atuando principalmente nos seguintes temas: eletrocatlisedesenvolvimento de materiais eletrdicos e clulas a combustvel.
21. Jos Antenor Pomilio, FEEC/UNICAMP. engenheiro eletricista, mestre e doutor em engeltrica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi chee do grupo de eletrn
potncia do Laboratrio Nacional de Luz Sncrotron. Realizou estgios de ps-doutorame Universidade de Pdua e Terceira Universidade de Roma, ambas na Itlia. Foi presidentAssociao Brasileira de Eletrnica de Potncia (SOBRAEP) e membro de diversas diretorientidade. Foi coordenador do comit de eletrnica de potncia e mquinas eltricas da SoBrasileira de Automtica (SBA) (duas gestes) e atualmente membro eleito do Conselhodesta Sociedade. Foi membro do comit administrativo da IEEE Power Electronics Societyeditor associado da Transactions on Power Electroncs (IEEE) e de Controle e Automao (proessor da Faculdade de Engenharia Eltrica e de Computao da Unicamp desde 198.
22. Jos Geraldo de Melo Furtado, Cepel. pesquisador do centro de Pesquisas de Energia E(Eletrobras - Cepel), scio-membro da ABM (Associao Brasileira de Metalurgia e MateriSBPMat (Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais), da ACERS (American Ceramic Soe da SBMM (Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanlise). Suas linhas de pesquisa relacionam caracterizao e processamento de eletrocermicas, semicondutores, materipara clulas a combustvel, eletroqumica, tecnologias do hidrognio, biogs, anlise energavaliao econmica de projetos e processos.
23. Jos Octavio Armani Paschoal, IPEN/CNEN. ormado em Engenharia de Materiais (1975
pela UFSCar, com Mestrado pela Escola Politcnica/USP (1978) Departamento de EngenMetalrgica, Doutorado pela Universidade de Kalrsruhe (1983), Alemanha DepartamentoEngenharia de Materiais e Ps-Doutorado pela UFSCar (1995). Desde de 1975 trabalhandoCNEN, onde exerceu vrias atividades e desenvolvimento de projetos de pesquisa em matenergia, tendo assumido vrias unes administrativas, como Chee de Diviso, de Depare Diretoria do IPEN. Atualmente, o Coordenador da Rede Sistema e Integrao do ProgrBrasileiro de Hidrognio do MCT. tambm o Presidente do Centro Cermico do Brasil e Instituto Inova de So Carlos, responsvel pela implantao e gesto do Parque Eco-TecnoDamha de So Carlos.
2. Luciana Almeida da Silva, IQ/UFBA. Possui graduao em qumica pela Universidade Fedda Bahia, mestrado e doutorado em qumica tambm pelo Instituto de Qumica da UFBAps-doutorado no CALTHEC (Caliornia Institute o Technology), Estados Unidos. proeassociada do IQ-UFBA, pesquisado