Histologia
Histologia
(Estudo dos Tecidos)
Células-tronco
Tecidos conjunto de células especializadas em realizar uma ou mais
funções.
• São praticamente
indiferenciadas
• Originam as demais
células por
diferenciação
• São especializadas
em fazer divisão
•De onde vem as
células-tronco?
Células-tronco • Embrionárias (embrião) - totipotente;
• Adultas (sangue e cordão umbilical) –
multipotentes;
• Mesenquimais (medula óssea e tecido adiposo – multipotentes;
• IPS (a partir da pele) - pluripotentes.
TERAPIA
CELULAR!!!
Hemácia,
Neurônio, etc...
Célula Tronco Totipotente
Célula Tronco
Pluripotente
Célula Tronco
Multipotente
Diferenciação
Diferenciação
Regeneração
Diferenciação
Regeneração
Regeneração
X
Diferenciação Celular:
Diferenciação Tecidual:
Tecido
Especializado Tecido Simples
Diferenciação
Regeneração
Embriologia do Anfioxo
zigoto mórula blástula gástrula
Embriologia do Anfioxo
gástrula nêurula
• Epiderme e fâneros;
• Glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias e lacrimais;
• Sistema nervoso;
• Cristalino e córnea do olho;
• Revestimento do nariz, boca e ânus;
• Esmalte dos dentes.
• Músculos;
• Tecidos conjuntivos (cartilagens, ossos, derme);
• Aparelho circulatório e reprodutor;
• Aparelho excretor;
• Pericárdio, pleura e peritônio;
• Marfim dos dentes.
• Endotélio dos vasos sangüíneos.
• Revestimento do tubo digestivo;
• Revestimento do aparelho respiratório e órgãos como
pulmões, brânquias, etc.
• Fígado, pâncreas, timo, paratireóides;
Ectoderme
Mesoderme
Endoderme
Histogênese
• Revestimento corporal eficiente e impermeabilizado - Pele!
• Sistema esquelético: suporte do organismo e de órgãos - ossos;
• Locomoção eficiente – musculatura.
TECIDOS – 4 grandes grupos:
• Muscular;
• Nervoso;
• Conjuntivo;
• Epitelial.
A diferenciação dos tecidos e
a conquista do ambiente terrestre
Tecido Epitelial
Função:
Revestimento
Proteção
Secreção
Absorção
Percepção de sensações
Características:
Justaposição Celular
Ausência de Vascularização
Tecido Conjuntivo associado
Pouca Matriz Extracelular
Espessura do Epitélio Proteção Trocas
Separado do Epitelial pela
Lâmina Basal
Classificação de Epitélios
Simples ou Monoestratificado
Pavimentoso: endotélio de
capilares
Cúbico: Ovário
Prismático: Mucosa Intestinal
Estratificado
Várias Camadas
Pseudoestratificado
Mucosa da traquéia
Epitélio de transição
Formato das células: pavimentoso, cúbico, cilíndrico e de transição (bexiga).
Pele: Epiderme + Derme Epiderme:
T. Epitelial estratificado
Queratinizado
Queratina forma a
camada córnea
(impermeabilização) e
fâneros (unhas, pêlos...
Possui glândulas
(sudorípara e sebácea)
Derme:
TCPD denso não
modelado
Nutre a epiderme
Possui muitas fibras
Melanócitos: produzem
melanina, que dá cor à
pele e protege contra
radiação UV.
Hipoderme
Não é pele!
É tecido adiposo sub-
cutâneo
- Epitélio Pigmentar ou Tecido
Conjuntivo Pigmentar: Melanócitos
- Sensores da pele:
Corpúsculo de Meissner: receptores
de tato, abundantes em regiões mais
sensíveis da pele;
Corpúsculo de Pacini: receptor de
pressão forte;
Corpúsculo de Krause: receptor de
frio;
Corpúsculo de Ruffini: receptor de
calor;
Terminações nervosas livres:
receptores de dor.
Pele
Epitélio Glandular
Secreção de: Suor, Leite, Gordura, Hormônios, Enzimas, etc...
Uni ou Pluricelulares
Classificadas em:
Glândulas Exócrinas
Ex: Glândula Sudorípara
Glândulas Endócrinas
Ex: Tireóide
Glândulas Mesócrinas ou
Anfícrinas
Ex: Pâncreas
Epiderme Proliferação das células
em direção ao vaso
sangüíneo
Glândula
exócrina
Glândula
endócrina
Produzem secreções ou hormônios
Quanto a função de glândulas exócrinas:
Halócrinas (Halos=total; crina=secreção): Glândulas cujas células são
eliminadas juntamente com os produtos de secreção. As células
eliminadas são substituídas a partir de células-fonte existentes na
glândula. Ex. Glândula sebácea.
Apócrinas (Após=extremidade): Glândulas cujas células eliminam,
juntamente com os produtos de secreção, parte do citoplasma apical
(extremidade superior) no qual a secreção fica acumulada. Ex.
Glândulas mamárias.
Merócrinas (mesos=parte): Glândulas cujas células eliminam
somente o produto de secreção, permanecendo o restante da célula
intacto. Ex. A maioria das glândulas exócrinas, como as sudoríparas,
os ácinos pancreáticos e as salivares.
Glândulas endócrinas – quanto à sinalização
• Neurócrina; Neurônio libera hormônios. Ex: hipotálamo • Endócrina Glândula libera hormônios. Ex: Ádeno hipófise • Parácrina Célula/glândula libera substância que atua em célula vizinha de tipo diferente, através do
meio intersticial. Ex: neurotransmissor na placa motora, neurônios; • Autócrina Célula/glândula libera substância que atua na própria célula. Ex: neurotransmissores, fator
de crescimento epidérmico, etc.
Tecido
Conjuntivo
1. TCPD
2. TC Reticular ou
hematopoiético
3. Adiposo
4. Cartilaginoso
5. Ósseo
Tecido Conjuntivo
Função:
Conectar tecidos, preenchimento
Unir partes do corpo
Também podem ser consideradas:
Transporte
Defesa
Características:
Células separadas
Vascularização
Terminações nervosas
Muita Matriz Extracelular
Presença de fibras
Substância
Intercelular
Parte amorfa: gel (água, proteínas, nutrientes)
serve como meio de difusão
Fibras (proteínas fibrosas)
Colágenas proteína colágeno. Conferem resistência
Elásticas proteína elastina. Conferem elasticidade
Reticulares proteína reticulina. Formam uma rede que
apóias as células conjuntivas
Tipos de fibras colágenas
• Fibra: 3 fitas de proteínas – glicina, prolina e lisina.
• Dependente de vitamina C – escorbuto!
• Deficiência de colágeno – colagenose: má formação óssea e cartilaginosa, inflamação nas juntas, doenças cutâneas;
• 20 tipos de cadeias combinadas!
Representa 30%
de todas as
proteínas do
corpo!!!
Tipos de fibras colágenas
• Colágeno tipo I: tendões, derme, ossos. Sintetizado por fibroblastos, miócitos do músculo liso e osteoblastos;
• Colágeno tipo II: abundante na cartilagem elástica e hialina, e nos discos vertebrais. Sintetizado por condroblastos. Usado em tratamento de artrose;
• Colágeno tipo III: abundante no TCPD frouxo. Constitui as fibras reticulares, sendo encontrado no baço, linfonodos, medula óssea vermelha, etc. Também sintetizado pelo músculo liso – artérias do coração!
Utilização do colágeno
Células
Fibroblastos – produção de fibras. Transformam-se em Fibrócitos.
Macrófagos – Fagocitose de microorganismos e resíduos celulares.
Plasmócitos – produção de anticorpos.
Formados a partir dos linfócitos B
vindos do sangue.
Mastócitos – produção:
Histamina: vasodilatador
Heparina: anti-coagulante
Adipócitos – reserva de gordura
Seu acúmulo formará o tecido
adiposo.
TCPD frouxo
Poucas fibras
Pouco resistente
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
TCPD Denso
Muitas fibras
Muito resistente
ex: serosas ex: tendões
Tecido Conjuntivo Reticular
Apoio de orgãos
Forma o tecido hematopoiético linfóide e mielóide
TC
hemacitopoiético
Medula óssea
vermelha,
Fígado, Baço, Timo
e Linfonodos
TC adiposo
ADIPÓCITO
Tecido Cartilaginoso Função:
• Sustentação
• Proteção
• Diminui o atrito nas articulações
Características:
• Rígida e flexível (Colágeno e Elastina)
• Avascularizado
• Sem inervação
• Condrócitos fazem fermentação (Difusão prejudicada)
• Substância intercelular amorfa
• Pericôndrio associado
Células:
• Condroblasto
• Condrócito
Pericôndrio
(tcpd: nutre a
cartilagem por
difusão)
Tecido Conjuntivo Cartilaginoso
Cartilagem hialina
Cartilagem fibrosa
Cartilagem elástica
Tecido Ósseo Função:
• Sustentação
• Tchan tchan tchan tchan.............
Proteção.......de...... orgãos... vitais!!!!!
Características:
Substância intercelular
amorfa – Sais – Cristais de
Fosfato de Cálcio
(hidroxiapatita)
Fibras – Colágenas e
Elásticas.
Células – Osteoblasto,
Osteócito e Osteoclasto
Periósteo: reveste
os ossos
osteócito
Sistema de Havers
Permite a vascularização e
inervação
Comunicação celular
TCPD vascularizado
céls. mesenquimais
vaso
T. Ósseo em
Formação osteoblastos
T. Ósseo
osteócitos
1. células mesenquimais
se diferenciam em
osteoblastos
2. osteoblastos e
fibroblastos
produzem
colágeno;
osteoblastos
impregnam a
matriz com cálcio
3. canalículos na
matriz permitem
difusão de
nutrientes
canalículo
Fatores que influenciam
suficientes quantidades de cálcio e fósforo na dieta;
suficiente quantidade de vitaminas D, que participa na absorção do cálcio ingerido;
o corpo precisa produzir os hormônios responsáveis pela atividade do tecido ósseo
Remodelagem Óssea
Cálcio no sangue Cálcio nos Ossos
Osteoblasto
Osteoclasto
Controle Hormonal da remodelação óssea
• Hormônio de crescimento (somatotrofina): secretado pela hipófise, é responsável
pelo crescimento dos ossos;
• Calcitonina: produzida pela tireóide, inibe a atividade osteoclástica e acelera a
absorção de cálcio pelos osteoblastos;
• Paratormônio: sintetizado pelas paratireóides, aumenta a atividade e o número de
osteoclastos, elevando a taxa de cálcio na corrente sanguínea;
• Hormônios sexuais: também estão envolvidos nesse processo, ajudando na
atividade osteoblástica e promovendo o crescimento de novo tecido ósseo.
Tipos de Ossificacão
• Ossificação Intramembranosa
A partir de membrana de mesênquima conjuntivo – ossos chatos (crânio)
Obs: Fontanelas
Tipos de Ossificacão
• Ossificação endocondral
A partir de um molde de cartilagem – ossos longos
Sangue
Centrifugação
55 % Plasma
45 % Elementos
figurados Hemácias
Leucócitos
Plaquetas
Eritroblasto
Leucoblasto
Megacariócito
Hemácias
Leucócitos
Explosão Plaquetas
Hemacitoblasto
Medula óssea Sangue
Tecidos Conjuntivos de Transporte
Eritrócitos (Hemácias)
Função: Transporte de oxigênio
São muito simples (não possuem várias organelas)
Hemácia de
mamífero
Qual a vantagem e a desvantagem da ausência de
núcleo e mitocôndrias?
São achatadas
(deslocamento mais
fácil e aumenta S/V)
Não gastam o O2 que
transportam
Porém não vivem muito e não
se dividem
São produzidas e destruídas
continuamente
São recheadas com
Hemoglobina (ptn que
contém ferro)
Eritropoiese
• 1as semanas de vida: saco
vitelínico;
• 2º trimestre de gestação: fígado
• Ao final da gestação e resto da
vida: medula óssea vermelha.
Primeiro osso a se formar: clavícula!
Ciclo das hemácias, hemocaterese e hemoglobina
Baixa
saturação de
O2 no sangue
Produção
de hemácias
Rim Medula
Óssea
eritropoietina
Como sabemos quando produzir mais
hemácias?
Hemoglobina e grupamento Heme
Eritropenia: redução do número de hemácias
Anemias:
Carenciais: Ferropriva (ferro) e perniciosa (vitaminas B12 e ácido fólico –
precursoras de adenina)
Espoliativas: Perda de sangue (hemorragias)
Hereditárias: Anemia falciforme (qualidade), talassemia (quantidade)
Aplásticas: Leucemia (alteração genética adquirida que afeta a medula
óssea vermelha)
0 m
4000 m
Pressão de O2 no ar
No de HM/mm3
Saturação no sangue
Pressão de O2 no ar
No de HM/mm3
Saturação no sangue
Eritrocitose: aumento da produção de hemácias
normal
normal
normal
baixa
normal
baixa
algumas semanas
baixa
alto
normal
normal
alto
alto
Doping por EPO!!
Plaquetas ou trombócitos (Não são células, são fragmentos de
Megacariócitos)
Função: Atuam na coagulação sangüínea (Hemostasia).
Duram cerca de 10 dias no sangue.
Trombina (no plasma)
Protrombina (fabricada a partir de vit.K)
Fibrinogênio Fibrina (insolúvel
no plasma)
Ca++
Fatores de
coagulação Coágulo
Heparina inibe
Plaquetas formam o coágulo primário e
liberam Tromboplastina
inibe
OBS: Soro = Plasma sem fibrinogênio
Cicatrização
• Regeneração dos tecidos – ação dos macrófagos sobre o coágulo
cicatrização!
Deficiência de coagulação
• Hemofilia – deficiência do fator VIII ou IX. Protrombina fica inativa;
• Anticoagulantes:
- se ligam ao cálcio. Protrombina fica inativa. Ex: oxalato ou citrato, utiizados em
coleta de sangue.
- “Heparin like” em hematófagos;
- Indução da coagulação por peçonha de cobras: consumo excessivo dos fatores de
coagulação!
• Doenças virais – vírus atacam medula óssea vermelha
trombocitopenia
• Carência de vitamina K;
• Leucemia – trombocitopenia Tendência a
hemorragias e manchas roxas na pele.
Leucócitos
responsáveis pela defesa imune
diapedese
Leucocitose: aumento do número de leucócitos: indicação de infecção!
Leucopenia: redução do número de leucócitos: leucemias, vírus, doenças
autoimunes;
Neutrófilo
Fagocitose, ativa
mastócitos
Basófilo
Liberam histamina
e heparina
Eosinófilo
Eliminam parasitas e atuam
em processos alérgicos
Monócito
Se diferenciam em
macrófago – fagocitose
Linfócito (B e T)
B: produção de anticorpos
T: combate e reconhecimento de antígenos,
estimula outros linfócitos
Tipos de Leucócitos
B: diferenciação
na medula
T: diferenciação
no Timo
Órgãos linfóides primários x secundários
Formação e maturação: células inativas Ativação: resposta celular
e humoral!
LINFA
- Circula nos vasos linfáticos, carece de
hemácias
Funções:
• Drenar o líquido intersticial
• Defesa – ínguas..
• Absorção e transporte de lipídeos
Hematopoiese
Sistema Imunológico
• Exército de defesa que protege nosso organismo contra o ataque
de agentes patogênicos
- Órgãos primários (locais de produção e amadurecimento):
Medula óssea vermelha e Timo
- Órgãos secundários (multiplicação e ancoragem):
Linfonodos, tonsilas, baço
- Barreiras:
Ação inespecífica, que pode ser:
*Física – Pele
*Química – Suco gástrico, lágrima (contém lisozima), leite
(contém ferrolactina), glândulas sebáceas e sudoríparas, muco..
*Biológica – Flora bacteriana (uso controlado de antibióticos)
Resposta Imunológica - Mecanismos gerais:
1. Inflamação
INVASÃO DOS TECIDOS POR AGENTES
PATOGÊNICOS
LIBERAÇÃO DE HISTAMINA, CITOCINA E OUTRAS
SUBSTÂNCIAS PELA CÉLULA DANIFICADA
Dilatação dos vasos
sanguíneos
Permeabilização
dos capilares
Migração dos
fagócitos
Sangue traz: fagócitos,
nutrientes e anticorpos;
Vermelhidão;
Aumento da temperatura;
Aumento da diapedese;
Edema;
Dor;
Liberação de
substâncias que
causam febre;
Ataque aos
patógenos;
Resposta Imunológica -
Mecanismos gerais:
2. Fagocitose
Fagócitos
Macrófago
Neutrófilo
Primeiras a entrarem em ação;
Alertam outros componentes sobre a invasão;
Fagocitose (combate) – pus!
3. Fagocitose e apresentação de antígenos
digestão e
apresentação
do antígeno
macrófago Célula apresentadora de antígeno
antígeno
volta para o sangue
ou linfa (buscar
ajuda, os linfócitos)
antígeno
Fim da imunidade natural e
inespecífica, início da imunidade
específica e humoral!!
Resposta Imunológica – Mecanismos gerais
4. Macrófagos ativam os linfócitos específicos
- Linfócitos T (Defesa Celular)
Linfócitos T4 (auxiliares) reconhecem antígenos, produzem
interferon e interleucinas estimulam outros leucócitos.
Organizam a resposta imune.
Linfócitos B (Defesa Humoral)
Produzem anticorpos (ou imunoglobulina, as proteínas de defesa)
anticorpos antígenos
reação antígeno-anticorpo
imobilizam o antígeno
fazem o antígeno ser mais
facilmente fagocitado e destruído
5. Produção de anticorpos: Interação específica antígeno -
anticorpo
Linfócito T8 (citotóxico ou killer) se liga à células infectadas e libera
substâncias tóxicas.
7. Ativação do T supressor
Linfócito T supressor inibe a atividade dos demais linfócitos.
6. Macrófagos estimulam T Killer
8. Produção de células de memória
Linfócitos B não diferenciado Lembrança química do antígeno
Anticorpos ou imunoglobulinas
Recombinação somática
aleatória de genes em 3
loci diferentes : V(D)J –
órgãos linfóides
primários!
Ancorados a membranas
de leucócitos ou livres
no plasma!
Anticorpos ou imunoglobulinas
Recombinação somática
Memória Imunológica Resposta primária:
• Após o 1º contato com o antígeno, é mais lenta
• Geração de anticorpos e células de memória
• Manifestação da doença
Resposta secundária:
• Após 2º contato com o antígeno, é mais rápida
• Ativação de células de memória
• Doença não se manifesta
Co
nce
ntr
ação
de
an
tico
rpos
tempo
primeiro contato
com o antígeno
segundo contato com o mesmo antígeno
Resposta
primária
Resposta
secundária
Defesa Imune
• Imunidade:
- Celular: células que produzimos desde o nascimento. Combate aos antígenos pelos linfócitos, em especial o T killer.
- Humoral: Anticorpos, específicos para cada antígeno, produzidos à medida que entramos em contato com eles.
- Inata x Adquirida;
• Imunização:
- Ativa (contato com o antígeno Formação de células de memória prevenção)
Natural x Artificial
- Passiva (administração de anticorpos prontos produzidos por outro organismo não há formação de células de memória tratamento)
Natural x Artificial
Alergia
Produção de anticorpos contra antígenos inofensivos
- 2 fases: sensibilização e reação alérgica
• Sensibilização: macrófagos estimulam Linfócitos B a produzirem e
liberarem IgE incorporados por mastócitos.
• Reação alérgica: mastócitos se ligam ao alérgeno e liberam
MUITA histamina e heparina: vermelhidão e edema.
• Choque anafilático: quantidade elevada de vasodilatadores, queda
da pressão arterial!
Alergia
Tecido Nervoso
Formada por diversas células.
- Astrócitos - Apoio aos neurônios.
- Micróglia - Defesa.
- Células da Schwann (SNP) e
Oligodendrócitos (SNC) – formação da
bainha de Mielina.
- NEURÔNIO - principal célula nervosa.
Corpo celular (pericário)
- Dendrito
- Substância de Nissl (RER).
- Núcleo desenvolvido
Axônio (pode atingir mais de 1 metro)
- Células de Schwann
- Bainha de mielina (presente ou não).
- Nódulos de Ranvier
- Terminações com botões sinápticos
Transmissão ao longo do neurônio
1- Uma bomba de sódio (Na +) e potássio (K+) mantêm um estado
de polarização entre o exterior e interior da membrana do neurônio.
2 - São mantidas maiores concentrações de sódio na região externa
da membrana e concentrações maiores de potássio dentro do
neurônio.
• Estado de Repouso ou Polarizado (apto a transmitir um estímulo): canais de sódio
fechados, o que cria ddp negativa (-70 mv).
• Estado Excitado ou Despolarizado (transmitindo um estímulo): canais de sódio abertos,
o que inverte a ddp.
• Volta ao Repouso ou Repolarização: canais de sódio inativos (não podem se abrir)
Transmissão ao longo do neurônio
Impulso de Natureza Eletroquímica (Bomba de Sódio e Potássio)
Transmissão ao longo
do neurônio
Transmissão ao longo do neurônio
Vantagem da Bainha de Mielina
Impulso
Neurônios amielinizados: transmissão não saltatória, mais lenta (0,5 m/s).
Neurônios mielinizados: transmissão saltatória, mais rápida (até 120 m/s).
OBS: Nas regiões sem a bainha de mielina (Nódulos de Ranvier)
ocorre processo de despolarização da membrana, com trocas de íons
– condução saltatória!
Características do Impulso Nervoso
1 - Unidirecional
Sempre do dendrito para o
axônio.
De um neurônio para outro,
passando do axônio de um
neurônio para o dendrito do
neurônio seguinte – a
passagem é chamada
Sinapse.
2 - Saltatório
Devido a bainha de mielina o
Impulso nervoso é mais
rápido (max. 120 m/seg). Nos
nódulos de Ranvier há troca
de íons, com mudança da
velocidade.
3 - Limiar de excitação: despolarização mínima para promover a abertura consecutiva dos canais de sódio Por que é importante que durante a repolarização os canais de sódio fiquem inativos?
4 - Lei do “Tudo-ou-Nada” : Acima do limiar de ação o impulso será sempre o mesmo, qualquer que seja a intensidade do estímulo.
Lei do Tudo ou Nada em Neurônios Motores
estímulo maior ou igual => transmissão
LIMIAR
estímulos menores => não há transmissão
5 - Período Refratário: período em que o neurônio não pode transmitir outro impulso => está transmitindo ou os canais de sódio ainda estão inativos.
Características do impulso nervoso
Transmissão entre neurônios
Sinapse
1- Neuromediadores no botão sináptico do neurônio 1 são lançados na fenda sináptica.
2 – Os neuromediadores se ligam a receptores na superfície dos dendritos do neurônio 2.
3 – A ligação neuromediadores / receptores induz a membrana do axônio 2 a se
despolarizar dando início a um novo impulso eletroquímico.
Impulso de Natureza Química (Envolve neuromediadores/neurotransmissores e receptores de membrana).
Sinapse
Neurônio 1 Neurônio 2
Transmissão entre neurônios
Sinapse
As Sinapses ocorrem entre dois neurônios e entre
neurônios e o músculo (placa motora).
Existem vários neuromediadores como: Dopamina,
Serotonina, Epinefrina, Norepinefrina.
Alguns aumentam a permeabilidade da membrana
do neurônio ao sódio, favorecendo um novo
impulso.
Fenda Sináptica
Espaço de 30 nm.
Neurônio 1 Neurônio 2
Tecido Muscular • Movimentos (contração muscular)
• Célula: fibra muscular ou miócito
• Tipos:
Tecido Muscular Fibras esqueléticas:
tubulares, polinucleadas;
Fibras cardíacas:
tubulares,uni ou
binucleadas, posuem
discos intercalares para
adesão e gap
citoplasmáticos;
Fibras lisas: fusiformes e
uninucleadas.
Estrutura do Músculo
Músculo
Feixe
Muscular
Fibra Muscular Miofibrila
Miofibrilas: filamentos
de actina e miosina
Banda escura (A):
miosina
Banda clara (I): actina
Sarcômero: unidade
contrátil
Linha Z: Une os
sarcômeros
Mecânica da Contração
Actina e miosina deslizam,
encurtando o sarcômero
sarcômero
actina
miosina
Fisiologia da Contração
Bomba de Ca++
Transporte ativo
Ca++
Ca++
Ca++ Ca++
Ca++ Ca++
Ca++
Ca++
liberação de
acetil colina
saída de Ca++ do retículo
Fibra Relaxada Ca++ no Retículo
Fibra Contraída Ca++ no citoplasma
Fisiologia da Contração Contração e relaxamento ocorrem por variações no
níveis intracelulares de Ca++.
estímulo nervoso
• Liberação de
acetil-colina
• Saída de Ca++ do
retículo
• Actina e Miosina se
ligam e deslizam
• Acetil-colina é
degradada pela
acetil-colinesterase
• Ca++ volta ao
retículo
• Actina e Miosina se
soltam
Energia para a Contração
hidrólise de ATP (adenosina trifosfato)
adenosina - Pi~Pi~Pi
energia
adenosina - Pi~Pi + Pi
em resumo:
ATP ADP + Pi + energia
Os níveis de ATP se mantêm
estáveis, mesmo durante a
atividade física. Como?
Mecanismos Regeneradores de ATP
a) Fosfocreatina (PCr) creatina ~ Pi
e se a fosfocreatina acabar (ela só “dura” 6 segundos ...) ?
b) Respiração Celular
Mecanismo primário, obtendo-se energia da oxidação dos alimentos.
Durante a
contração
ATP ADP + Pi + energia
PC + ADP ATP + creatina
Saldo PC diminui, Pi e creatina aumentam
Energia é
usada para
ADP + Pi + energia ATP (durante o exercício)
Creatina + Pi + energia PC (em repouso)
Respiração Aeróbia
• atividade pouco intensa
• baixa demanda muscular
por O2
alimento + O2 CO2 + H2O
Fermentação (anaeróbia)
• atividade muito intensa
• alta demanda muscular
por O2
alimento ácido lático
muito tóxico
Dor
câimbra
fadiga
Adivinhe quem metaboliza o ácido lático?
Lenta (Tipo I) Fibra Rápida (Tipo II)
(resistência) (explosão)
Aeróbio Metabolismo Anaeróbio
Escura (vermelha) Cor Clara
muita Mioglobina pouca
(armazena O2)
numerosas mitocôndrias raras