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Nota Prévia
No âmbito de um projeto de
educação para a sexualidade, foram
trabalhados vários temas nas aulas de
Formação Cívica e de Língua
Portuguesa. As histórias surgiram da
vontade de partilhar algumas das
nossas reflexões com a comunidade
educativa.
Em trabalho de grupo, por isso, a
várias mãos, foram nascendo as
personagens que contaram as suas
histórias, iguais às de muitos jovens,
adolescentes e pré-adolescentes.
No dia da atividade “Santiago
Saudável”, apresentámos as nossas
cinco “Histórias a várias mãos” a
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algumas turmas do sexto ano.
Desejamos, agora, dá-las a conhecer
aos restantes colegas. Elas ensinam-
-nos que há situações que podem e
devem ser resolvidas e, acima de
tudo, prevenidas.
Agradecemos aos professores de
Educação Visual e Tecnológica a
colaboração nas ilustrações.
Beja, 5 de junho de 2012
Alunos do 6.ºD
Professora Sofia Amorim
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Índice
Onde está a Maria? …………………………..
Não tenho vergonha de ser quem sou
(Um conselho) …………………………………..
A Família Dependente ………………………
Corações cruzados …………………………….
Rufias e Marrões ……………………………….
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Onde está a Maria?
Catalina Turcu
Catarina Henriques
Duarte Farias
Francisco Rosário
Pedro Lagarto 6.ºD
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Capítulo 1 – Perigo no Facebook
A Maria era uma rapariga de
quinze anos que tinha cabelo
castanho e olhos verdes. Ela gostava
muito de ir ao Facebook e não
passava um dia sem lá ir.
Uma vez, começou a falar com
um rapaz que não conhecia. Ele tinha
fotos de que ela gostava, e começou a
apaixonar-se.
O rapaz pediu-lhe o número do
telemóvel e ela deu-lho, sem pensar
nas consequências. Maria não
conseguia guardar as coisas para si,
então foi contar logo à sua amiga Ana,
apesar de esta lhe ter dito para não
falar com pessoas que não conhecia.
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Um dia, Maria estava à espera
que ele ficasse on-line e, enquanto
esperava, contava os pormenores
todos à sua melhor amiga. Alguém lhe
ligou. Era ele.
– Sim?
– Olá, fofa! Sou eu.
– Ah! Olá!
– Era para perguntar se hoje
querias ir àquele café ao pé da praça?
– A que horas?
– Às 21:00 horas, pode ser?
– Vou tentar. – disse calmamente,
mas por dentro gritava de alegria.
– Até logo.
– Adeus.
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Capítulo 2 – O Encontro
Ela ia a caminho, estava quase a
chegar ao café, quando um carro
parou à sua frente. Saíram dois
homens que a amarraram e a
meteram dentro do carro. Ela fazia de
tudo para tentar libertar-se, mas as
cordas estavam demasiado apertadas.
Depois de algumas horas,
chegaram a uma caravana
abandonada. Eles violaram-na, e
depois convidaram amigos para
também o fazerem. Mas antes de os
amigos chegarem, eles drogaram-na.
À hora marcada, os amigos
chegaram, começaram a fazer uma
fila à porta da caravana para a
violarem. Às cinco da manhã foram-se
todos embora.
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Capítulo 3 – O Desaparecimento
de Maria
De manhã, os pais da Maria
acordaram e foram chamá-la para
tomar o pequeno-almoço. Ela não
acordava, por isso a mãe dela foi
ao quarto ver o que se passava.
Abriu a porta e assustou-se quando
não viu a filha na cama.
A mãe e o pai ficaram muito
preocupados e não sabiam o que
fazer. O seu pai disse que o melhor
era fazer queixa à polícia. Foi o que
fizeram. Mas a polícia disse que só
começariam a investigar o
desaparecimento, decorridas vinte
e quatro horas após a
participação.
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Os violadores tinham ido
comprar comida. A Maria acordou
cheia de dores de cabeça e reparou
logo que eles não estavam ali. Viu
um telefone e aproveitou para ligar
à polícia. Mas, como estava
amarrada, tentou marcar o
número com os dedos dos pés e
conseguiu. A polícia atendeu, e
Maria fez barulhos com a boca.
Os polícias perceberam que
tinha acontecido alguma coisa e
localizaram a chamada. Depois,
telefonaram para a mãe da Maria
que veio logo a correr até ao local,
onde também a polícia já tinha
chegado. Desamarraram-na e
fizeram-lhe muitas perguntas, às
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quais a Maria tinha vergonha de
responder.
A mãe da Maria levou-a para
casa e, passados alguns dias, a Ana
(melhor amiga da Maria) esteve
com ela e a primeira coisa que lhe
disse foi:
– Eu avisei-te!
– Odeio quando tens razão. –
retorquiu a Maria.
– Pois, eu sei. Mas tu adoras-
-me!
– Nisso também tens razão.
E começaram as duas a rir até
lhes doer a barriga.
Fim
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Não tenho vergonha
de ser quem sou
Hugo Lopes
Madalena Valente
Miguel Pereira
Rodrigo Torres
Rui Fachadas
6.ºD
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Capítulo 1 – O Primeiro dia de
aulas
O despertador tocou. António, um
rapaz de treze anos, com olhos azuis e
cabelo loiro, tomou o seu banho,
vestiu o seu uniforme, passou pela
cozinha, pegou numa maçã, e foi a
correr para o colégio.
Quando chegou, foi logo para a
aula, pois já estava atrasado. A
professora apresentou-o à turma.
No intervalo, o António fez logo
amigas.
No regresso a casa, deu de caras
com o seu vizinho, o Ivo, um rapaz
com cabelo castanho claro e olhos
verdes.
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À tarde, o Ivo foi convidá-lo para
irem ao cinema e ele aceitou. Foram
ver o filme “O casal perfeito”. A meio
do filme, começaram a chorar e
abraçaram-se. No fim, regressaram
juntos a casa.
Ao chegar a sua casa, o António
vestiu o pijama e deitou-se em cima
da cama a pensar. Acabou por
adormecer.
A meio da noite teve um
pesadelo…
Capítulo 2 – António conta o
seu pesadelo
«Eu fui a casa do Ivo convidá-lo
para irmos lanchar ao café “Miminho
de Amor”. Pedimos um coração à
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moda do Alentejo. Depois saímos do
café.
No regresso a casa, cruzei-me
com a rapariga dos meus sonhos…
Chamava-se Isabela, tinha os olhos
castanhos-claros e lábios vermelhos
como o meu coração.
Convidei-a para ir à minha casa e
ela aceitou. Quando chegámos a casa,
conhecemo-nos melhor. Passado
algum tempo, ela foi-se embora e
fiquei muito triste.
A minha mãe chamou-me para ir
jantar. Era bacalhau à Brás, o meu
prato preferido.
Quando acabei de jantar, fui para
a cama.
No dia seguinte, à tarde,
estivemos juntos de novo. Fui para
casa dela, vimos um filme e divertimo-
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-nos. Mais tarde, reparei que
estávamos juntos na cama: tínhamos
tido relações sexuais.
Finalmente acordei, o pesadelo
tinha acabado.»
Capítulo 3 – Mais do que
amigos
Quando acordou, pensou logo no
Ivo, pois ficou assustado com o
pesadelo. Ligou-lhe para estarem
juntos. Combinaram ir ao café
“Miminho de Amor”.
Já estava sentado à espera dele, e
estava nervoso. Mal ele chegou, o
António contou-lhe tudo, com todos
os pormenores.
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Depois de lhe ter contado, ele
abraçou o Ivo, com muita força, e
perguntou:
— Gostas de mim?
— Claro.
— Mas como amigo? Ou é algo
mais?
— Ahhh! Sinceramente… sim.
Ficou quase sem palavras, mas
admitiu que também gostava dele
assim, e ficaram juntos.
Na escola, viram-nos juntos e
começaram a gozar, mas eles viraram
as costas, como se estivessem a
ignorá-los, e foram-se embora.
Quando o António regressou a
casa, contou tudo aos pais, eles
aceitaram e até ficaram felizes.
Fim
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Lê o que o António tem para te dizer.
Já pensaste que se tiveres
atitudes discriminatórias podes
magoar quem é diferente de ti?
As pessoas homossexuais
têm os mesmos direitos que as
heterossexuais.
A homossexualidade não é
uma doença, mas uma orientação
sexual diferente.
Aprende a respeitar quem é
diferente de ti!
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A família dependente
Carolina Brigadeiro
João Louzeiro
Jorge Rodrigues
Luís Serafim
6.ºD
Capítulo 1 - A morte da mãe
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Era uma vez um adolescente de
dezasseis anos, chamado Rui.
Os pais dele e a irmã, que tinha
catorze anos e se chamava Inês,
consumiam drogas e eram alcoólicos.
Discutiam muito e, às vezes, o pai
agredia a mãe e a irmã.
Um dia, a mãe foi para o hospital
com ferimentos muito graves, quase a
morrer.
O Rui, na escola, também
consumia drogas e ingeria álcool. Já
tinha reprovado muitos anos, devido
ao álcool e às drogas que ele e os
familiares consumiam.
Um ano após o primeiro
internamento, a mãe morreu com
overdose.
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A Inês e o Rui estavam cada vez
piores, na escola, nas drogas e no
álcool, e fumavam cada vez mais.
Capítulo 2 - O assalto
O pai tinha uma mota. Uma noite
ia alcoolizado, em excesso de
velocidade, e foi apanhado pela
polícia.
A polícia aplicou-lhe uma multa
de quinhentos euros. Ele não tinha
dinheiro, e como só tinha duas
semanas para pagar, decidiu assaltar
um banco, onde conseguiu roubar
algum dinheiro. O banco tinha
câmaras, mas ele levava uma máscara
preta que lhe cobria a cara, exceto os
olhos, logo não foi identificado.
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E foi assim que conseguiu pagar a
multa, sem ninguém descobrir nada.
Depois do assalto, foi para casa
sem dizer nada aos filhos, mas como
ele estava estranho, o Rui e a Inês
suspeitaram que alguma coisa tivesse
acontecido.
Desde então, o pai cada vez tinha
mais necessidade de roubar, porque
não tinha dinheiro para comprar
droga e álcool. Por isso, assaltava
cafés, ourivesarias, farmácias e
bancos.
Capítulo 3 - Mais um ano
perdido
No final do ano letivo, o Rui e a
Inês reprovaram novamente, por
causa da dependência das drogas.
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A professora falou com o pai.
— Os seus filhos tiveram negativa
a todas as disciplinas. Faltaram muito
às aulas, e foram apanhados a fumar
na escola. — declarou a professora,
indignada.
— Quero lá saber! Isso é um
problema deles. Eles que o resolvam.
— contestou o pai, desinteressado.
E, quando se foi embora, fechou a
porta com uma força imensa.
Capítulo 4 - O orfanato
Quando o pai chegou a casa, o
Rui e a Inês não estavam lá, pois
tinham saído para consumir drogas.
Só chegaram a casa às seis da manhã.
Nesse dia só se levantaram às
quatro da tarde, não tinham
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almoçado nem jantado, passaram o
dia a drogar-se.
Tinham passado as férias sem
fazer nada.
No final das férias, o pai foi para o
hospital e acabou por morrer.
A Inês e o Rui acabaram por ir
para um orfanato.
Quando lá chegaram, começaram
todos a olhar para eles.
No princípio, eles não gostavam
de lá estar porque não podiam fumar.
Mas, passadas duas semanas, já
tinham muitos amigos e estavam
habituados a estar lá, e já eram uns
meninos muito aplicados na escola.
Nunca mais tiveram uma negativa, e
começaram a fazer tratamento para
pararem com o consumo de drogas.
Fim
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6.ºD
Capítulo 1- O primeiro dia de
aulas
Certo dia, à porta da escola
Bartolomeu Dias, por volta das oito
horas da manhã, chegaram dois
alunos a acelerar nas suas motas.
Eram dois robustos rapazes, o
Alexandre e o Jaime.
O Alexandre tinha olhos azuis,
cabelo castanho e era alto e
musculado. O Jaime também era alto
e musculado, tinha olhos castanhos e
cabelo loiro.
Quando entraram na escola,
todas as raparigas ficaram doidas por
eles. Tocou para a entrada. Em frente
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à sala de aula, houve uma rapariga
que deixou o Alexandre louco, antes
da aula de música.
Por coincidência, sentaram-se ao
lado um do outro, tendo a hipótese
de se conhecerem melhor. O
professor perguntou à turma o que
sabiam tocar. O Alexandre disse que
sabia tocar guitarra elétrica, o Jaime
disse que sabia tocar bateria e a
Daniela disse que não sabia tocar,
mas sabia cantar. Então, o professor
chamou os três ao palco e eles
arrasaram.
Quando a aula acabou, o
Alexandre e a Daniela começaram a
falar como amigos. De cada vez que o
Alexandre falava, a Daniela ficava
corada com as coisas bonitas que ele
dizia.
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Combinaram encontrar-se nessa
noite.
Capítulo 2 - O encontro
Nessa mesma noite, foram a um
café e divertiram-se muito.
No dia seguinte, quando o
Alexandre viu a Daniela, chamou-a
para falarem a sós, mas ele estava
com alguma vergonha. Arranjou
coragem e de repente perguntou-lhe.
— Queres namorar comigo?
A Daniela respondeu:
— Sim…, quero dizer…, eu ia fazer
a mesma pergunta.
Mais tarde, o Jaime viu os dois a
beijarem-se e ficou muito zangado
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com o seu melhor amigo, porque
gostava da Daniela.
Capítulo 3- A morte do Jaime
O Jaime gostava muito da Daniela
e deixou de falar com o Alexandre,
mas não suportava estar assim com o
seu melhor amigo.
Mais tarde, estavam os dois nas
suas casas e receberam um convite
para uma concentração de motas.
Assim que acabaram de o ler,
telefonaram um ao outro e disseram
ao mesmo tempo:
— Queres ir comigo à
concentração?
E continuaram a dizer em coro:
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— Sim, quero!!!
No dia seguinte, o Alexandre e o
Jaime vestiram os seus casacões e
arrancaram diretos ao ponto de
partida. Quando se encontraram,
deram um longo abraço.
Durante a viagem, o Jaime
apanhou um lençol de água e
despistou-se contra um prédio.
Chamaram uma ambulância que o
levou para o hospital. Não havia volta
a dar, o Jaime tinha perdido a vida.
O Alexandre ficou muito
destroçado com a morte do amigo.
Capítulo 4 -As consequências
Quando o Alexandre voltou à
escola, vinha muito perturbado pela
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perda do amigo e começou a ter
comportamentos muito estranhos.
Controlava a Daniela, mexendo-lhe no
telemóvel, sem ela dar conta, para ver
as chamadas que ela fazia e as
mensagens que recebia. Quando ela
se apercebeu, disse-lhe que não
gostava que ele desconfiasse, pois
não havia qualquer razão para ele o
fazer. Ele pedia desculpa e prometia
que não voltaria a fazer o mesmo, o
que, porém, não acontecia. As
discussões e as cenas de ciúmes
tornaram-se frequentes.
O Alexandre fez anos e os pais
ofereceram-lhe uma casa. Um dia,
decidiu trancar a Daniela no
apartamento, obrigando-a a ter
relações sexuais com ele.
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Ali fechada, tratava-a bem, mas
forçava-a a fazer coisas que ela não
queria.
Passado algum tempo, ela
conseguiu fugir. Apesar de ser difícil e
de o amar, teve que fazer queixa à
polícia.
O Alexandre esteve preso seis
anos, mas nunca esqueceu a Daniela e
empenhou-se nas sessões de apoio
psicológico, para poder recuperar-se e
reconquistá-la.
Quando saiu em liberdade foi
procurá-la e correu a abraçá-la.
Voltaram a ser felizes.
Alguns anos depois, tiveram dois
filhos, o Jaime e a Joana.
Fim
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Capítulo 1 - Escola Grande
Na escola Santa Mónica, uma
escola grande, com boas condições
para a aprendizagem de milhões de
alunos, existia um auditório, três
ginásios todos equipados para vários
tipos de desportos, como: futsal,
andebol, basquetebol e muitos
outros. Havia um grande edifício,
onde se encontravam trezentas e
quinze salas de aula, um enorme
refeitório, e uma colossal biblioteca
com milhares de livros de todas as
cores, tamanhos e feitios.
No meio de tanta coisa boa, havia
um pequeno senão: dois rufias
chamados Gregório e Paulo. Nessa
escola também havia dois marrões,
que vestiam pulôveres, camisas e
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calças a condizer, tinham penteados
lambidos e óculos com lentes de alta
graduação. Eram o Manuel e o Tiago.
Todos os dias, o Paulo e o
Gregório intimidavam os marrões,
deitando os seus livros ao chão,
puxando as suas cuecas e
pendurando-os nos cacifos.
Capítulo 2 - Sabedoria e
Pancadaria
Todos os dias, o Tiago tinha medo
de ser humilhado pelos rufias, ao
contrário do Manuel, que já estava
habituado.
O Paulo e Gregório gostavam de
os humilhar perante toda a escola.
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Quem não gostava disso era o Diretor,
que os repreendia diariamente.
Um dia, o Manuel e o Tiago
queixaram-se ao Diretor e, como este
já estava farto de repreender os
rufias, desta vez decidiu ameaçá-los
de serem suspensos, durante duas
semanas. Desde então, os rufias
passaram a ameaçar os marrões de
que lhes bateriam, se fossem
suspensos da escola.
O Paulo e o Gregório penduraram-
-nos de novo no cacifo, e foram
suspensos.
Desde então, todos os dias de
manhã, à porta da escola, os rufias
andavam à pancada com os marrões.
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Capítulo 3 - A Suspensão
Os colegas do Paulo e do Gregório
questionavam-se onde estariam eles,
até que, um dia, alguém lhes bateu à
porta da sala de aula.
Era um funcionário que trazia uma
ordem de serviço da Direção. Dizia o
seguinte:
«Os vossos colegas, Gregório e Paulo
foram suspensos pela Direção, por
terem agredido verbalmente os
alunos Manuel e Tiago do 10º A.»
O Manuel e o Tiago estavam
contentes pelo facto de o Gregório e o
Paulo terem sido expulsos, mas por
outro lado estavam infelizes por
apanharem uma sova todos os dias.
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Todos os dias o Tiago e o Manuel
tentavam suborná-los para que eles
lhes deixassem de bater, fazendo-lhes
propostas monetárias e de ajuda no
trabalho comunitário escolar. Porém,
nada disto os impedia de continuarem
a levar pancada.
Capítulo 4 – A grave
agressão
Nas férias, Manuel e Tiago
decidiram ir para a quinta do Tio
Timóteo. Passaram lá alguns dias e
estavam longe dos rufias.
Quando voltaram para casa, viram
uma tabuleta a dizer: «CONCERTO NO
PAVILHÃO ATLÂNTICO, DIA 27 DE
DEZEMBRO ÀS 23:00 HORAS».
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E decidiram ir ao concerto.
Quando chegaram a Lisboa, foram
a um auditório onde também estavam
os rufias. Quando estes os viram,
foram atrás deles e deram-lhes tanta
pancada que os fizeram ir parar ao
hospital.
Algumas horas depois, os pais
esperavam os filhos na receção.
Quando o Manuel e o Tiago saíram do
quarto do hospital, foram ter com
eles. Também lá estavam os rufias
que lamentaram o sucedido e
disseram que não queriam que tudo
tivesse chegado àquela situação.
Então pediram muitas desculpas e
ficaram amigos.
Fim