Instituto de Economia da UFRJ
Curso de Graduação em Ciências Econômicas
Catálogo de Eletivas - 2017/1º
ÍNDICE
HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS _____________________________________ 2
ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA” __ 3
CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO -
“DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA” _________________________ 5
ECONOMETRIA II – “MICROECONOMETRIA” ____________________________ 8
ECONOMIA BRASILEIRA III___________________________________________ 10
ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR ______________________ 12
ECONOMIA DA ENERGIA _____________________________________________ 14
ECONOMIA DA TECNOLOGIA _________________________________________ 16
ECONOMIA DAS INSTITUIÇÕES - “INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E ESTRATÉGIAS”
____________________________________________________________________ 18
ECONOMIA E GESTÃO EMPRESARIAL - “ECONOMIA COMPARTILHADA” _ 21
ECONOMIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA - “DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE
ENERGIA ELÉTRICA” ________________________________________________ 23
ECONOMIA POLÍTICA III - “A ESCOLA INSTITUCIONALISTA (VEBLEN-COMMONS)”
____________________________________________________________________ 24
ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” __________________ 25
MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL”
____________________________________________________________________ 26
SISTEMAS MONETÁRIOS - “MACRODINÂMICA” ________________________ 27
TEORIA DOS JOGOS__________________________________________________ 29
TEORIA ECONÔMICA RECENTE - “ÉTICA E ECONOMIA” ________________ 31
TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTATÍSTICA - “EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EM
DIFERENÇAS - TEORIA E APLICAÇÕES À ECONOMIA” __________________ 33
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HORÁRIO E SALAS DAS ELETIVAS
NOME DA DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRIO PROFESSOR(A) SALA
Análise Macroeconômica III - “Teoria da Política
Monetária”
IEE367 6ª - 18:30/22:00 Antonio Licha Módulo 9 da PV
Crises Políticas e Crises Econômicas no Brasil
Contemporâneo - "Debates sobre Conjuntura
Brasileira"
IEE527 3ª/5ª - 11:10/12:50 Margarida Gutierrez &
Francisco Eduardo
Sala 216
Econometria II - "Microeconometria" IEE423 2ª/4ª - 11:10/12:50 Rudi Rocha Sala 216
Economia Brasileira III IEE508 2ª/4ª - 20:20/22:00 Eduardo Pinto Módulo 12 da PV
Economia Cooperativa do Terceiro Setor
(oferecido para o GPDES)
IEE010 4ª - 13:00/16:40
Dalia Maimon Curso GPDES -
Fundão
Economia da Energia IEE530 4ª/6ª - 11:10/12:50 Helder Queiroz 4ª - Sala 223
6ª - Sala 216
Economia da Tecnologia IEE415 4ª/6ª - 11:10/12:50 João Carlos Ferraz 4ª - Sala 219
6º - Sala 213
Economia das Instituições - “Instituições,
Organizações e Estratégias”
IEE536 2ª/4ª - 11:10/12:50 Ana Célia Castro Sala 218
Economia e Gestão Empresarial - "Economia
Compartilhada"
IEE504 2ª - 7:30/11:00 Dália Maimon Sala 206
Economia Industrial e Tecnológica -
“Desenvolvimento do Setor de Energia Elétrica”
IEE514 3ª/5ª - 11:10/12:50 Nivalde Castro Sala 213
Economia Política III - “A Escola
Institucionalista Original - Veblen, Commons”
IEE515 2ª - 7:30/11:00 Murillo Cruz Sala 213
Economia Política IV - “Economia e Filosofia” IEE539 3ª/5ª - 11:10/12:50 Angela Ganem Sala 218
Matemática Financeira I - “Matemática
Financeira com Excel e HP”
IEE624 2ª/4ª - 11:10/12:50 Ary Vieira Barradas Sala 213
Sistemas Monetários - "Macrodinâmica" IEE602 2ª - 7:30/11:00 Ana Cristina Reif &
Maria Isabel Busato
Sala 210
Teoria dos Jogos IEE601 2ª/4ª - 18:30/20:10 Ronaldo Fiani Sala 7 do Instituto
de Psicologia
Teoria Econômica Recente - “Etica e Economia” IEE505 6ª - 20:20/22:00 Maria Silvia Possas Sala 233
Tópicos Especiais em Estatística - "Equações
Diferenciais"
IEE542 2ª - 7:30/11:00 Rolando Garciga Sala 203
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ANÁLISE MACROECONÔMICA III - “TEORIA DA POLÍTICA MONETÁRIA”
Código da disciplina: IEE367 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Economia Monetária I
Prof.: Antonio Luis Licha ([email protected])
6ª - 18:30/22:00
Nº da turma no SIGA: 7114
OBJETIVO DO CURSO
Discutir os fundamentos teóricos, elaborados pelo Novo Consenso, da teoria da política monetária,
assim como os debates realizados a partir da crise financeira de 2008/9.
AVALIAÇÃO
Serão realizadas duas provas com ponderação desigual. A primeira prova (com a seção I do
Programa) terá ponderação de 40% e a segunda de 60% (seções II e III).
PROGRAMA
A bibliografia básica do curso é o livro Licha (2015). A bibliografia optativa estará disponível na
homepage do professor.
I: Antecedentes do Novo Consenso
Está primeira parte discute os principais conceitos teóricos a serem utilizados no curso.
Os temas a serem abordados são:
1- O esquema de Tinbergen
2- Generalização do problema de política
3- Incerteza
4- Escolha do instrumento de política monetária
5- Expectativas racionais e a crítica de Lucas
6- Regra, discrição e viés inflacionário.
Bibliografia
Obrigatória: Licha (2015, caps. 1 a 4).
Optativa: Sachs e Larrain (2000, cap. 19, seções 1 a 5), Blinder (1998, Ensaio I e II).
II: Novo Consenso
Discutimos o modelo básico de política monetária e extensões, como a relação da política monetária
e fiscal e economia aberta. Os temas a serem abordados são:
1- Surgimento do Novo Consenso
2- Modelo básico e regra monetária ótima
3- Regra de Taylor
4- Compromisso
5- Implementação da política monetária
6- Canais de transmissão da política monetária
7- Política monetária e fiscal
8- Política monetária em economias abertas
Bibliografia
Obrigatória: Licha (2015, caps. 5 a 12).
Optativa: Goodfriend (2007), Bofinger et al. (2006), Woodford (2010), Bofinger e Mayer (2003),
Bofinger et al. (2009).
III: Repensando o Novo Consenso
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Apresentamos o debate sobre reformulações da política monetária, enfatizando polêmicas
principais. Os temas a serem abordados são:
1- Críticas ao Novo Consenso
2- Política monetária e armadilha deflacionária
3- Política monetária e estabilidade financeira
4- Política monetária e intervenção cambial
Bibliografia
Obrigatória: Licha (2015, caps. 15 a 18).
Optativa: Blanchard et al. (2010).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Blanchard, O., Dell’Ariccia, Mauro, P. (2010), Rethinking Macroeconomic Policy, Journal of
Money, Credit and Banking, Supplement to Vol. 42, N° 6, September: 199-215.
Blinder, A.S. (1998), Bancos Centrais: Teoria e Prática, Editora 34, São Paulo.
Bofinger, P. e Mayer, E. (2003), BMW-Model - A New Framework for Teaching
Macroeconomics: Monetary and Fiscal Policy Interaction in a Closed Economy, mimeo, October.
Bofinger, P., Mayer, E. e Wollmershäuser, T. (2006), The BMW Model: A New Framework for
Teaching Monetary Economics, Journal of Economic Education, 37, 1, winter: 98-117.
Bofinger, P., Mayer, E. e Wollmershäuser, T. (2009), Teaching New Keynesian Open Economy
Macroeconomics at the Intermediate Level, Journal of Economic Education, 40,1,Winter, 80-101.
Goodfriend, M. (2007), How the World Achieved Consensus on Monetary Policy, NBER
Working Paper N° 13.580, November, Cambridge.
Licha, A.L. (2015), Teoria da Política Monetária: Uma Abordagem a Nível Intermediário, Alta
Books, Rio de Janeiro.
Sachs, J. e Larrain, F. (2000), Macroeconomia – Edição Revisada e Atualizada, Makron Books, São
Paulo.
Woodford, M. (2010), Financial Intermediation and Macroeconomic Analysis, Journal of Economic
Perspectives, Vol. 24, N° 4, Fall: 21-44.
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CRISES POLÍTICAS E CRISES ECONÔMICAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO -
“DEBATES SOBRE CONJUNTURA BRASILEIRA”
Código da disciplina: IEE527 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: não tem
Profs.: Francisco Eduardo Pires de Souza ([email protected]) & Margarida Gutierrez
3ª/5ª - 11:00/12:50
Nº da turma no SIGA: 7109
OBJETIVOS DO CURSO
Capacitar o estudante para utilizar seu conhecimento teórico, sobretudo de macroeconomia, na
análise da política econômica e do comportamento da economia brasileira. De um lado, o curso
apresentará análises da conjuntura macroeconômica brasileira, sob o ponto de vista das principais
políticas econômicas utilizadas e de seus efeitos sobre o nível de atividade econômica doméstica,
inflação, contas públicas e contas externas, apontando principais desafios a serem enfrentados. De
outro, buscará ensinar as principais técnicas de análise de conjuntura.
METODOLOGIA
A metodologia básica é de aulas expositivas com ampla participação dos alunos em sala de aula.
As sessões previstas neste curso servirão para analisar e aprofundar as leituras previamente
recomendadas. Controvérsias sobre o desempenho da economia e sobre a política econômica, bem
como outros artigos relevantes em jornais e periódicos, eventualmente publicados ao longo do
período do curso, poderão ser incorporados à bibliografia e utilizados como material para as aulas e
debates.
PROGRAMA
Um Panorama Macroeconômico do Brasil e do Mundo
A atual crise econômica brasileira e perspectivas
A conjuntura mundial: Trumponomics e o “Admirável Mundo Novo”
2. Recapitulação de Elementos de Macroeconomia Aplicados à Análise da Conjuntura Econômica
Mercado de bens e serviços, o mercado de trabalho e os mercados financeiros
Mercado de Câmbio x Balanço de Pagamentos: principais atores e funcionamento do mercado de
câmbio; o equilíbrio no mercado de câmbio
A Dinâmica dos Mercados
Ciclo x Tendência
3. Noções de Políticas Macroeconômicas: Políticas Monetária, Fiscal e Cambial
Principais Instrumentos
Impactos sobre as variáveis macroeconômicas
Principais tradeoffs de políticas macroeconômicas
Regimes Monetários com Regras
O trilema de política econômica
4. Análise da Conjuntura Macroeconômica Brasileira
Técnicas de Análise de Conjuntura
Política Fiscal x Contas Públicas no Brasil
Política Monetária x Inflação: o Regime de Metas de Inflação e os Principais Resultados no Brasil
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Política Cambial x Evolução das Contas Externas:
Nível de Atividade Econômica no Brasil
A grande recessão
Perspectivas de recuperação: quando? Quais os requisitos? Crescimento sustentado ou vôo de
galinha?
Desafios de Política Econômica para os próximos anos
BIBLIOGRAFIA
Arida, P., Bacha, E.L., Lara Rezende, A . (2004). High Interest Rates in Brazil: Conjectures on the
Juridiscional Uncertainty (Preliminary Version).
Banco Central do Brasil: Relatórios Trimestrais de Inflação
Blanchard, O. Fiscal Dominance and Inflation Targeting::Lessons From Brazil
http://www.nber.org/papers/w10389; NATIONAL BUREAU OF ECONOMIC RESEARCH
Bresser P., A tendência à sobreapreciação da taxa de câmbio
Bresser, P. , Gomes C., O regime de metas de inflação no Brasil e a armadilha da taxa de juros/
taxa de câmbio
Carvalho, C. F. J., Pires de Souza, F.E. et al (2001), Economia Monetária e Financeira – Teoria e
Política, Ed. Campus
Carvalho, F. C., Controle de Capitais: Uma agenda de pesquisa
Fortuna, E: Mercado Financeiro: Produtos e Serviços, Quality Mark
Frankel, J. (1999): No Single Currency Regime is Right for All Countries or at All Times, WP 7338,
NBER
Garcia, M. e Ventura, A . (Texto pata Discussão PUC): O Mercado Futuro e à vista no Brasil: O
rabo balança o cachorro
Giambiagi, F. e Schmidt, C. Macroeoconomia para Executivos, Ed. Campus
Giambiagi, F. e Castro, L.B. (2003), Previdência Social: Diagnóstico e Propostas de Reforma,
Revista do BNDES, vol 10, no 19, junho.
Giambiagi, F., Villela, A , Castro L. B., Hermann, J. (org) Economia Brasileira Contemporânea
(1945-2004), (2004) Ed. Elsevier
Gutierrez, M et alli (2007): A Future global economy to be built by BRICs, Global Finance Journal
18 (2007) 143-156
Gutierrez, Licha e Figueiredo, Taxa de Câmbio no Brasil: A Influência de Fatores Internacionais e
Domésticos
Krugman, P. R. & M. Obsfeld (2001), Economia Internacional: Teoria e Política, Ed. Makron
Books
Mishkin, Frederic: Can Inflation Target Work in Emerging Market Countries NBER, WP 10646
Modenesi, André de Melo (2005), Regimes Monetários: Teoria e a experiência do Real, Ed.
Manole
Oreiro, J.L e D’Agostini, L: From Lula Growth Spectacle to the Great Recession (2003/2015):
Lessonsof the Management of the macroeconomic Tripod and macroeconomis Challenges for
Restoring Economic Growth in Brazil (mimeo, mar/2016)
Pastore, A . C. e Pinotti, M.C. (2003), Política Fiscal, Câmbio e Inflação, INAE, Estudos e
Pesquisas, no 51, XV Forum Nacional. Formato Digital www.inae.org.br/publi/ep/EP0051.pdf
Paula, L.F. e Oreiro, J.L., da Silva, G.J.C. Fluxos e Controles de capitais no Brasil: Avaliação e
proposição de Política
Pires de Souza, F.E. (2002), A Redução da Vulnerabilidade Externa: dilemas, custos e alternativas
(pp. 173-192), in Leite, A . D. e Velloso, J.P.R. O Novo Governo e os Desafios do
Desenvolvimento. Ed. Josè Olympo.
Pires de Souza, F.E. (2003), Sem Medo de Flutuar? O regime cambial brasileiro pós 1998. Formato
Digital
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Salto, Felipe: Finanças Públicas: da Contabilidade Criativa ao Resgate da Credibilidade, Ed
Record (2016)
Vasconcellos, M A S. & Lopes, L. M. (2002), Manual de Macroeconomia, Ed. Atlas.
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ECONOMETRIA II – “MICROECONOMETRIA” Código da disciplina: IEE423 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Econometria I Prof.: Rudi Rocha ([email protected])
2ª/4ª - 11:00/12:50
Nº da turma no SIGA: 6915
OBJETIVO
O curso tem como objetivo apresentar aos alunos/as técnicas em microeconometria e tópicos
avançados em pesquisa aplicada em economia, de modo a capacitá-los/as em todas as etapas do
ciclo de pesquisa.
AVALIAÇÃO
A avaliação será composta por uma prova presencial e 5 trabalhos.
PROGRAMA
1. Introdução
1.1 Análise descritiva e inferência causal: discussão conceitual
1.2 Elementos de um projeto de pesquisa
2. Técnicas em Microeconometria
2.1 RCT
2.2 Variáveis Instrumentais
2.3 Painel
2.4 RDD
3. Programação e Análise de Dados
3.1 Estruturação de projetos, diretórios, arquivos e dados
3.2 Programação em Stata e Latex
3.3 Acesso e análise de dados e big data
3.4 Geo-referenciamento
4. Ciclo de Pesquisa
4.1 Concepção
4.2 Análise
4.3 Redação
4.4 Apresentação
4.5 Revisão
4.6 Redação de pareceres
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Angrist, J. e J. Pischke. Mostly Harmless Econometrics: An Empiricist's Companion. Princeton
University Press, 2008.
Cameron, C. e Trivedi, P.K. Microeconometrics: Methods and Applications. Cambridge, 2005.
Deaton, Angus. The Analysis of Household Surveys: A Microeconometric Approach to
Development Policy. Washington, D.C.: World Bank, 1998.
Freedman, David A. Statistical Models and Shoe Leather. Sociological Methodology 21 (1991):
291-313.
Long, J. The Workflow of Data Analysis Using Stata. Stata Press, 2009.
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McCloskey, Donald N. The Writing of Economics. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1986.
Neugeboren, Robert H. Students Guide to Writing Economics. New York, NY: Routledge, 2005.
Strunk, William Jr., and E. B. White. The Elements of Style. Boston, MA: Longman, 1999.
Thomson, William. A Guide for the Young Economist. Cambridge, MA: MIT Press, 2001.
Wooldridge, Jeffrey. The Econometrics of Cross Section and Panel Data
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ECONOMIA BRASILEIRA III
Código da disciplina: IEE508 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Formação Econômica do Brasil
Prof.: Eduardo Pinto ([email protected])
2ª/4ª - 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 7164
OBJETIVO
O curso tem por objetivo discutir as principais interpretações e temas da economia brasileira desde
o Plano Real (1994) até os dias atuais, destacando a crise econômica e política do segundo governo
Dilma. Neste contexto, serão analisados – a partir de diferentes interpretações – temas como, por
exemplo, política monetária, política fiscal, setor externo, indústria e energia. O curso enfatizará o
período mais recente que compreende os dois governos Lula (2003-2010) e o primeiro e segundo
governos de Dilma Rousseff (2011-2016).
AVALIAÇÃO
Constituída de 3 atividades;
1) Prova em casa (35%)
2) Prova em sala de aula (35%)
3) Apresentação/debate de seminário (30%). Um grupo deverá apresentar um seminário e debater
uma apresentação. A apresentação vale 70% da nota do seminário e o debate 30%;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Antecedentes e Plano Real e FHC I
3 – FHC II e mudança no regime macroeconômico
4 – Governos Lula
4.1 – Grandes números e visão geral do período 2003-2010
4.2 – Desindustrialização
4.3 – Distribuição de Renda
5 – Governos Dilma: interpretações, bloco no poder e crise
5.1 – Interpretações sobre a desaceleração da economia brasileira (2011-14)
5.2 – Política Monetária
5.3 – Política Fiscal e Setor Externo
5.4 – Crise econômica e política
BIBLIOGRAFIA (PRELIMINAR)
Almeida, E.; Oliveira, P.V. e Losekann, L.. (2015). “Impactos da contenção dos preços de
combustíveis no Brasil e opções de mecanismos de precificação”. Revista de Economia
Política, vol. 35, n.3.
Barbosa Filho, N.H.; Souza, J.A.P. (2010). "A Inflexão do Governo Lula: política
econômica, crescimento e distribuição de renda". In Sader, E. (org). Brasil entre o Passado e
o Futuro. São Paulo: Boitempo Editorial.
BIELSCHOWSKY, R. Estratégia de desenvolvimento e as três frentes de expansão no
Brasil: um desenho conceitual. Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, n. spe, p. 729-747,
dez, 2012.
BIELSCHOWSKY, R.; SQUEFF, G. C.; VASCONCELOS, L. F. Evolução dos
investimentos nas três frentes de expansão da economia brasileira na década de 2000. In:
Calixtre, A. B.; Biancarelli, A. M.; Cintra, M. A. C. (Org.). Presente e Futuro do
Desenvolvimento Brasileiro. Brasília: IPEA, 2014.
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11
CARNEIRO, R. Velhos e novos desenvolvimentismos. Economia e Sociedade, Campinas,
v. 21, n. spe, p. 749-778, dez. 2012
CINTRA, M. A. M. O financiamento das contas externas brasileiras: 1995-2014. In:
SQUEFF, Gabriel C. (Org.). Dinâmica macrossetorial brasileira. Brasília: Ipea, 2015. p.
131-178.
Filgueiras, L. História do plano real: fundamentos, impactos e contradições. São Paulo:
Boitempo, 2006.
Gentil, D. e Araújo, V.L. (2014). "Dívida pública e passivo externo: onde está a ameaça?",
in Sá-Earp e outros.
Gonçalves, R. (2014). "Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos
Trabalhadores", in Sá-Earp e outros.
Oliveira, F. Política Econômica, Estagnação e crise mundial: Brasil, 1980-2010. Rio de
Janeiro: Beco do Azougue, 2012.
PRADO, A. Sobre integração das cadeias produtivas na América do Sul. Conferência de
abertura no Colóquio Unasul-Instituto Lula. São Paulo, 13 de maio de 2015.
SINGER, A. Cutucando onças com varas curtas: O ensaio desenvolvimentista no primeiro
mandato de Dilma Rousseff (2011-2014). Novos Estudos Cebrap, nº 102, jul. 2015.
SINGER, A. Raízes sociais e ideológicas do lulismo. Novos Estudos Cebrap, nº 85, nov.
2009.
TEIXEIRA, R.; PINTO, E. A economia política dos governos FHC, Lula e Dilma:
dominância financeira, bloco no poder e desenvolvimento econômico. Economia e
Sociedade (UNICAMP. Impresso), v. 21, p. 909-941, 2012.
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ECONOMIA COOPERATIVA DO TERCEIRO SETOR
Código da disciplina: IEE010 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito:
Profa.: Dália Maimon ([email protected])
4ª - 13:00/16:40
Nº da turma no SIGA: 6871
Obs:. Oferecida para o curso de GPDES e as aulas serão no Fundão - 10 vagas estão sendo
oferecidas para o curso de Economia.
OBJETIVOS
O objetivo do curso é qualificar os alunos para o debate em torno do conceito e valores
relacionados ao chamado “Terceiro Setor”, analisar sua trajetória desde sua origem até na
atualidade no cenário brasileiro.
EMENTA 3º SETOR
Conceitos, atores envolvidos, desafios e perspectivas.
Introdução
1. O que significa “Terceiro Setor”?
- Debates e controvérsias em torno dessa expressão
- Questões que suscita na cena da ação social e política
2. O Mercado do Terceiro Setor
3. Panorama Histórico do Terceiro Setor no Brasil: Do Conceito de Terceiro Setor a Lei das OSCIP
3. Legislação e Terceiro Setor
4. Gestão e Financiamento do Terceiro Setor
5. Recursos Humanos no Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
ABONG 2014 - O Dinheiro das ONGs.
AMARAL FILHO, Marcos Jordão. Privatização no Estado Contemporâneo. São Paulo:Ícone,
1996.
AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
Arquitetura Institucional de Apoio as Organizações da Sociedade Civil no Brasil” (FGV/D3, 2013).
BARBOSA, Maria Nazaré L. A Experiência dos Termos de Parceria entre o Poder Público e as
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. In: SUNDFELD, Carlos Ari (Coord.).
Parcerias Público-Privadas. São Paulo: Malheiros, 2005.
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade. Trad. Marco Aurélio Nogueira. 10. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2003.
BRASIL, Presidente. PLANO DIRETOR DA REFORMA DO APARELHO DO
ESTADO: Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado, Ministério da Administração
Federal e Reforma do Estado, 1995.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Entre o Estado e o Mercado: o Público Não estatal. In:
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; CUNILL GRAU, Nuria (organizadores). In: O Público não
Estatal na Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.
CARDOSO, Ruth. Fortalecimento da sociedade civil. In: IOSCHPE, E. B. (org.). Terceiro
Setor: Desenvolvimento Social Sustentado. 2. ed. São Paulo: GIFE/Paz e Terra, 2000.
COELHO, Simone Tavares. Terceiro Setor: um estudo comparado entre o Brasil e os Estados
Unidos.
FERRAREZI, Elisabete. OSCIP: Saiba o que são organizações da sociedade civil de interesse
público. Brasília: Agência de Educação para o Desenvolvimento, 2002.
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13
FRANCO, Augusto de. A questão do fim público das organizações do terceiro setor. In: Relatório
sobre o desenvolvimento humano no Brasil. São Paulo: PNUD/IPEA, 1997.
FRANCO, Augusto de. A Reforma do Estado e o Terceiro Setor. In: BRESSER-PEREIRA,Luiz
Carlos; WILHEIM, Jorge; e SOLA, Lourdes (orgs). Sociedade e Estado em Transformação. São
Paulo: Editora da UNESP, Brasilia: ENAP, 1999.
MÂNICA, Fernando Borges. Terceiro Setor e Imunidade Tributária. Belo Horizonte: Fórum,2005.
MÂNICA, Fernando B.; OLIVEIRA, Gustavo H. Justino de. Empresas e investimento
social.Gazeta do Povo, Curitiba, 06 ago. 2002, p.13.
MÂNICA, Fernando B Panorama histórico-legislativo do terceiro setor no Brasil:do
conceito de terceiro setor à lei das Oscip 2007 p19
MONTANTO, Carlos E. O projeto neoliberal de resposta à questão social e a funcionalidade do
“terceiro setor” – (www.pucsp.br.neils/downloads/v8_carlos_ montano)
MORALES, Carlos. Provisão de Serviços Sociais através de Organizações Públicas
Não-estatais. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; CUNILL GRAU, Nuria
(organizadores).
O Público não Estatal na Reforma do Estado. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,1999.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Mutações do Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Renovar, 2000.
SALOMON, Lester – Entrevista ao programa Roda Viva, 3/3/2003
SITES DE CONSULTA
www.abong.org.br e www.gife.org.br Aula 03 21/10/15 - Quadro estatístico atual das organizações
sem fins lucrativos, a versão oficial: as FASFIL. - Panorama e estatísticas atuais numa visão
acadêmica e de organizações internacionais www.ibge.gov.br/home/estatistica/economi
a/fasfil/2005.
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Curso de Graduação em Ciências Econômicas
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ECONOMIA DA ENERGIA Código da disciplina: IEE530 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Prof.: Helder Queiroz ([email protected]) 4ª/6ª - 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 7092
OBJETIVO
A energia é essencial para a organização econômica e social de todos os países. A produção e o
consumo de energia reúnem características técnicas e econômicas peculiares, com conseqüências
para o processo de transformação dos recursos energéticos e sobre o meio-ambiente. Por estas
razões, os problemas energéticos ocupam um papel de destaque no processo de definição das
estratégias empresariais e na agenda de políticas governamentais.
Esse curso visa apresentar de forma estruturada os principais instrumentos de análise de Economia
da Energia, sendo orientado para a apresentação de três tópicos principais: i) os fundamentos
econômicos que contribuem à compreensão da dinâmica do setor energético; ii) a evolução histórica
das principais indústrias de energia e iii) as diferentes formas de organização industrial e
institucional do setor de energia.
Assim, o curso pretende, por um lado, oferecer uma formação teórica e aplicada das principais
questões econômicas das indústrias energéticas. Nesse sentido, serão destacados aspectos ligados à
estrutura industrial e ao papel do Estado nos setores elétrico, de petróleo e de gás. Serão
privilegiados os problemas de formação de preços, decisões de investimentos e princípios de
regulação setorial.
Por outro lado, buscar-se-á capacitar o aluno para a compreensão das diferentes dimensões
econômica, política, social e institucional que envolvem as questões energéticas, bem como
entender as relações geopolíticas e as políticas energéticas de em diferentes países.
ESTRUTURA DO CURSO
1. ENERGIA E ECONOMIA
1.1 ESTRUTURA DE PRODUÇÃO E DE CONSUMO DE ENERGIA: BALANÇO
ENERGÉTICO
1.2 ENERGIA E CRESCIMENTO ECONÔMICO : MODELOS DE PREVISÃO DA
DEMANDA E O CONCEITO DE INTENSIDADE ENERGÉTICA
2. INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E DERIVADOS:
2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES
2.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA
a) Conceito de Renda Petrolífera
b) A importância da Integração Vertical e Internacionalização das Atividades
c) A dimensão Geopolítica
d) A expansão da Indústria: Standard Oil, cartel das Sete Irmãs e Formação da OPEP
e) Choques de Petróleo e suas interpretações econômicas
f) Papel das Inovações Tecnológicas e das Inovações Financeiras
g) Fatores determinantes do Comportamento de Preços
2.3 A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO E DE DERIVADOS
3. INDÚSTRIA ELÉTRICA
3.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES
3.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA ELÉTRICA
a) Conceitos de Indústria de Rede e de Monopólio Natural
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b) Modelo de Organização Tradicional: Integração Vertical, Monopólios Territoriais e
interdependência sistêmica
c) Otimização dos Fluxos e a Formação das Tarifas
d) As experiências de reforma: formas de competição e novas estruturas de mercado
e) Papel da Regulação e seus principais instrumentos
f) A diversidade de modelos de organização industrial e institucional
3.3 A INDÚSTRIA ELÉTRICA BRASILEIRA
4. INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL
4.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-ECONÔMICAS E ESPECIFICIDADES
4.2 EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL
a) o nascimento tardio da IGN
b) Integração Vertical e especificidade de ativos
c) O papel dos arranjos contratuais: take or pay e ship or pay
d) O modelo norte-americano de expansão da IGN
e) O modelo europeu
4.3 A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE GÁS NATURAL
5. INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS
5.1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E BIOCOMBUSTÍVEIS
5.2 PAPEL DO ETANOL NA MATRIZ ENERGÉTICA
5.3 PROGRAMA DE BIODIESEL
6. AS PRINCIPAIS QUESTÕES DE ENERGIA NO LONGO PRAZO
6.1 RESTRIÇÕES AMBIENTAIS E AS NOVAS POLÍTICAS DE ENERGIA
6.2 O PAPEL DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL
BIBLIOGRAFIA
Helm, D. The New Energy Paradigm, Oxford University Press, 2007.
Pinto Jr. e alli, Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução histórica e organização
industrial, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2016
Yergin, D., A Busca: energia, segurança e a reconstrução do mundo moderno, Editora Intrínseca,
2014.
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ECONOMIA DA TECNOLOGIA Código da disciplina: IEE415 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Economia Industrial
Prof.: João Carlos Ferraz ([email protected]) 4ª/6ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 6942
OBJETIVOS
Os objetivos do curso são de dotar os alunos com a base de conhecimento mínima para entender,
refletir e questionar a importância econômica da inovação nas sociedades contemporâneas. Os
alunos serão introduzidos a: (1) como diferentes escolas de pensamento tratam o tema; quais são e
que significados possuem os principais conceitos capazes de facilitar o entendimento desta
importância econômica da inovação; (2) as principais transformações tecnológicas e como estas tem
afetado as sociedades modernas, em três vertentes: (a) uma perspectiva histórica, (b) como as
inovações se expressam e caracterizam atividades econômicas e, (c) as transformações mais
recentes, associadas aos paradigmas das tecnologias de informação e comunicação e biotecnologias;
(3) os processos de inovação dentro da empresa e como fonte de competitividade; (4) a inovação e
as políticas públicas.
PROGRAMA
Parte 1 – A inovação nas teorias econômicas e conceitos relevantes
1. Teorias econômicas sobre inovação: inovação e teorias da firma, ciclos econômicos de
longo prazo, teorias neo-schumpeterianas e evolucionistas.
2. Inovação e difusão tecnológica: conceitos, tipos de inovação, fatores condicionantes da
difusão, apropriação tecnológica.
3. Fontes de inovação: P&D, inovação aberta, transferência de tecnologia, aprendizado
tecnológico, tecnologia industrial básica.
Parte 2 – Transformações tecnológicas e seus impactos econômicos
4. Paradigmas tecnológicos na história: inovações transformadoras: da máquina têxtil às
tecnologias de informação e comunicação (TIC).
5. Inovação na indústria: sistemas setoriais de inovação, taxonomias de agregação setorial,
inovação e concentração industrial; o setor serviços na economia contemporânea.
6. Inovações disruptivas: as TICs e as biotecnologias: características, o processo de difusão e
seus impactos sobre as estruturas produtivas, sobre modelos de negócio.
Parte 3 – Inovações e as empresas
7. Estratégia competitiva e estratégia de inovação: a importância da estratégia de inovação
na estratégia competitiva das empresas.
8. Inovações horizontais (TICs e inovações organizacionais): caracterização, evolução,
difusão e impactos de inovações horizontais.
Parte 4 – Inovações de políticas públicas
9. A inovação como questão de Estado: a racionalidade da intervenção do Estado
10. Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação: escopo, práticas e ênfases de políticas
públicas.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
(i) Presença e participação em aula
(ii) Apresentação de Seminário
(iii) Prova
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BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
O curso utilizará como fonte de referência básica o livro Tigre, P.B. (2014). Gestão da Inovação A
Economia da Tecnologia no Brasil. Ed.Elsevier.
Bibliografia Relevante
Freeman, C e Louçã, F. Ciclos e crises no capitalismo global Das revoluções industriais à revolução
da informação. Edições Afrontamento, 2004.
Freeman, C., Soete, L., 1997. The Economics of Industrial Innovation. The MIT Press, Cambridge,
MA.
Gordon, R., The Rise and Fall of American growth, Princentoon University ress, 2016.
Kupfer, D. e Hasenclever, L, Economia Industrial, Editora Campus, 3a edição, 2002, Caps: 2, 7, 17,
18, 23.
Landes, David (2005) Prometeu Desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento
industrial na Europa ocidental de 1750 até o dia de hoje. Editora Campus, 2005.
Nelson, R.R., As fontes de crescimento econômico. 2006, Tradutora Adriana Gomes de Freitas,
Editora Unicamp.
Nelson, R. R. e Winter, S. G. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. 2005. Trad.
Cláudia Heller. Campinas: Editora Unicamp.
Rosenberg, N.P or dentro da Caixa-Preta, 2006. Tradutor José Emílio Maiorino, editora Unicamp
Shapiro e Varian (1999) . Economia da Informação, Editora Campus, 1999.
Schumpeter, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia.
Stiglitz, J. e Greenwald, B., Creating a Learning Society Columbia University Press, 2014.
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ECONOMIA DAS INSTITUIÇÕES - “INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E
ESTRATÉGIAS” Código da disciplina: IEE536
Pré-requisito: Não tem
Profa.: Ana Célia Castro ([email protected]) 2ª/4ª- 11:10/12:50 Nº da turma no SIGA: 7144
OBJETIVO:
O Curso "Instituições, Organizações e Estratégias" tem como objetivo o estudo das instituições,
com ênfase em mercados e firmas. A disciplina inspira-se na tradição institucionalista, na
perspectiva evolucionária e na visão baseada em recursos. Busca-se não apenas o entendimento
específico de cada tema, mas principalmente, das relações entre eles, a partir de uma perspectiva
interdisciplinar com ênfase na Economia.
PROGRAMA:
1. Instituições e suas múltiplas dimensões: regras do jogo/restrições impostas às sociedades; formas
de agir e pensar; "alavancas" aproveitadas por indivíduos e organizações; e, instituições histórica e
culturalmente enraizadas em uma dada sociedade. Regularidade/isomorfismo e
convenções/mudança institucional. Relações entre indivíduos, arcabouço institucional e sua
transformação; a centralidade da dimensão legal.
2. Organizações e as diferentes visões sobre o tema da coordenação:
hierarquia/interesse/poder/rotinas nas organizações; informação e conhecimento. A interpretação
das correntes neo-institucionalistas vis a vis a dos velhos institucionalistas; os conceitos de
isomorfismo, campo e mudança organizacional; a combinação de uma visão institucionalista com
uma perspectiva evolucionária na análise das organizações econômicas.
3. Visão Baseada em Recursos como abordagem para estratégias empresariais. Conhecimento como
recurso, capacitação dinâmica, e inovação como dimensões das organizações. Inovação aberta,
“user innovation” e sistemas de conhecimento.
Instituições: Aulas 1 a 6
Bibliografia:
Aula 1: Instituições e suas definições, overview do Curso (Fevereiro 6 e 13)
CHANG, H-J. and EVANS, P. – The Role of Institutions in Economic Change, in Dymski, G. and
De Paula, S. - Reimagining Growth, Zed Books,
HODGSON, G. – Institutions and Economic Development: Constraining, Enabling and
Reconstituting, in Dymski, G. and De Paula, S. - Reimagining Growth, Zed Books.
Sugerida:
COMMONS, J. R. – “Institutional Economics”, American Economic Review, vol. 21 (1931), pgs.
648-657.
NORTH, D. – Institutions, Journal of Economic Perspectives, vol. 5, n. 1, (Winter 1991), pages 97-
112.
VEBLEN, Thorstein – Why is economics not an evolutionary science? In Cambridge Journal of
Economics, 1998, 22, 403-414.
Aula 3 e Aula 4: Instituições de Governança Global e Estado Desenvolvimentista no Século
XXI.
EVANS, P. – Constructing the 21st Century Developmental State: Potentialities and Pitfalls, in
HSRC volume 2010.PDF
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EVANS, P. – In Search of the 21st Century Developmental State. CGPE University of Sussex.
Working Paper 4. December 2008.
STIGLITZ, J. – Global Public Goods and Global Finance: does global public interest is served? In
Advancing Public Goods (Stiglitz´ web page)
JAGUARIBE, A. – Defining and Managing Global Public Goods, Seminar Global and Locus
Sugerida:
OSTROM, E. – Governing the Commons. Cambridge University Press, 1990
Aula 5 e 6: Continuidades, Regularidades e Mudança Institucional
DIMAGGIO, P. J. and POWELL, W. W. Editors, The New Institutionalism in Organizational
Analysis, The University of Chicago Press, Chicago. The Iron Cage Revisited: Institutional
Isomorphism and Collective Rationality in Organizational Fields.
NELSON, R. - What enables rapid economic progress: What are the needed institutions? Research
Policy 37 (2008) 1–11
RODRIK, D. – Getting Institutions Right, April 2004.
WORLD BANK – Capítulos 1 e 2 Beyond the Washington Concensus: Institutions Matter.
WORLD BANK, Institutions Matter – Technical Appendix: Concepts for Analysing and Designing
Institutions
Sugerida:
WILLIAMSON, O. E. – The New Institutional Economics. Taking stock, looking ahead. JEL, Sept.
2000.
WORLD BANK – Capitulos 3, 4, 5, 6 e 7.
Organizações: Aula 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13
Aula 7: A dimensão institucional das organizações
CORIAT, B. and WEISTEIN, O. - Organizations, Firms and Institutions in the Generation of
Innovation. Research Policy 31 (2002) 273-290
CHANDLER, D. – Strategy and Structure, in FOSS, N. Firms, Strategies and Structures. Oxford,
1997.
SIMON, H. and CYBERT, Organizations Revisited, Industrial and Corporate Change, Vol: 3, N. 2,
pages 299 -316, 1993.
Sugerida:
MÉNARD, C. - “A New Institutional Approach to Organization” in Claude Ménard and Mary M.
Shirley (eds). HANDBOOK OF NEW INSTITUTIONAL ECONOMICS, Boston-Dordrecht: Kluwer
Academic Press, 2004 Chapter 12
SIMON, H. - Rational Decision Making in Business Organization. Nobel Memorial Lecture, 8
December 1978.
Aula 8 e 9: Pioneiros da Visão Baseada em Recursos
NELSON, R. and WINTER, S. – An Evolutionary Theory of Economic Change, in FOSS, N.J.-
Resources, Firms and Strategies, Oxford University Press, 1997, pp 82 a 102.
PENROSE, E. – The Theory of the Growth of the Firm, in Resources, Firms and Strategies, Oxford
University Press, 1997. In FOSS, N.J.- Resources, Firms and Strategies, Oxford University Press,
1997.
Sugerida:
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FOSS, N. – Resources, Firms and Strategies, Introduction. Oxford, 1997.
LOCKETT, A. Edith Penrose’s Legacy to the Resource-Based View
Capítulo 2 – Leadership in Administration: A Sociological Interpretation, Philip Selznick;
Capítulo 17 – The Core Competence of the Corporation - Prahalad and Hamel.
PETERAF, M.A. – The Cornerstones of Competitive Advantage: A Resource-Based View. In
FOSS, N.J.- Resources, Firms and Strategies, Oxford University Press, 1997.
Aula 10, 11 e 12: Capacitações Dinâmicas e Governança do Conhecimento
CORIAT, B. and WEINSTEIN, O. - Science-Based Innovation Regimes and Institutional
Arrangements: From Science-Based “1” to Science-Based “2” Regimes. Towards a New Science-
Based Regime? Industrial and Innovation.
METCALFE, S. – The Entrepreneur and the Style of Modern Economics. CRIC, Manchester.
OECD – Open Innovation in Global Networks. 2008
WADE, R. – Industrial Policy Redux – Paper presented in IPSA Congress, February 2011.
WU, X., MA, R., XU G. - Secondary Innovation: The Experience of Chinese Enterprises in
Learning, Innovation and Capability Building. National Institute for Innovation Management,
School of Management, Zhejiang University, Hangzhou.
Sugerida:
CHESBROUGH, H. – Open Innovation. The New Imperative for Creating and Profiting from
Technology. Harvard Business School Press, 2006. Caps. 2, 3, 9.
TSOUKAS, H. AND MYLONOPOULOS, N. – Organizations as knowledge systems. Palgrave
McMillan 2004.
Aula 13 e 14: Estratégias e seus principais textos
Bibliografia a definir
Aula 15: Prova
Aula 16: Notas e discussões sobre trabalhos posteriors
BIBLIOGRAFIA GERAL SUGERIDA:
BURLAMAQUI, L.; Castro, A.C. and Chang, H-J (Editors), Institutions and the Role of the State.
Edward Elgard, Publishers, December 2000.
DOSI, G.; Teece, D. J., and Chytry, J., Technology, Organization, and Competitiveness,
Perspectives on Industrial and Corporate Change, Oxford University Press, 1998, pgs. 193 a 214.
NORTH, Douglass C., Institutions, Institutional Change and Economic Performance Cambridge
University Press.
RUMELT, Richard P., Schendel, Dan E. and Teece, David J., Fundamental Issues in Strategy, A
Research Agenda, Harvard Business Press, Boston, Massachussets, 19
DRUCKER, P. 1985, Innovation and Entrepeneurship. Harper Collins (Trad. Port.)
DiMaggio, Paul J. and Powell, Walter W. Editors – The New Institutionalism in Organizational
Analysis, The University of Chicago Press, Chicago, p. 232 –263
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ECONOMIA E GESTÃO EMPRESARIAL - “ECONOMIA COMPARTILHADA” Código da disciplina: IEE504 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas)
Pré-requisito: Não tem
Profa.: Dalia Maimon ([email protected]) 2ª- 07:30/11:00 Nº da turma no SIGA: 6934
EMENTA
1. Evolução do Conceito de Economia Compartilhada
2. Fatores de expansão da Economia Compartilhada
2.1. Sociais
2.2. Econômicos
2.4. Tecnológicos
3. Sistemas de consumo compartilhado
3.1 Crowdsourcing,
3.2 Crowdfunding,
3.3 Crowdlearning,
3.4 Couchsurfing
3.5 Coworking.
4. Economia Compartilhada nos Países Desenvolvidos
4.1 UniãoEuropéia
4.2 Estados Unidos
4.3 Outros
5. Economia Compartilhada nos PED
6. Economia Compartilhada e novos negócios
7. Estudos de Caso de Economia Compartilhada no Brasil
BIBLIOGRAFIA
BARDHI, F.; ECKHARDT, G.M. Access-based consumption: the case of car sharing.
Journal of Consumer Research, v. 39, n. 4, p. 818-98, 2012.
BELK, R. You are what you can access: Sharing and collaborative consumption online.
Journal of Business Research, v. 67, p. 1595-1600, 2014.
BENBASAT, I; GOLDSTEIN D. A; MEAD, M. The case research strategy in studies
ofinformation system. MIS Quartery, p. 369-386, 1987.
BENKLER, Y. The wealth of networks: How social production transforms markets and
freedom. New Haven: Yale University Press, 2006.
BLIIVE. Disponível em: http://bliive.com. Acesso em: 27 Fev. 2015.
BOTSMAN, R; ROGERS, R. O que é meu é seu: Como o consumo coletivo está mudandoo nosso
mundo. Porto Alegre: Bookman, 2011.
BOTSMAN; ROGERS, desenvolvimento da economia compartilhada deve-se à conjunção de
fatores, 2011).https://www.ted.com/talks/rachel_botsman_the_case_for_collaborative_consumption
BUCZYNSKI, B. Sharing is good: How to save money, time and resources through
collaborative consumption. Gabriola Island, Canada: New Society Publishers, 2013.
CASADESUS-MASANELL, R.; RICART, J. E. From strategy to business models and ontotactics.
Long range planning, v. 43, n. 2, p. 195-215, 2010.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2013.
CHASE, R.Economia Compartilhada. Como Pessoas e Plataformas da Peers Inc. Estão
Reinventando o Capitalismo.HSM; Edição: 1ª,2016.
CHASE, R.Peers Inc.Headline,2015.
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GANSKI, Lisa Mesh. Porque O Futuro Dos Negócios É Compartilhar, Alta Books,2012.
MAIMON, D. Consumo Colaborativo mimeo, 2016.
Vilanova, A. MODELOS DE NEGÓCIO NA ECONOMIACOMPARTILHADA: UMA
INVESTIGAÇÃO MULTI-CASO.
SITES
Lima, V. Dividir Ao Invés de Compartilhar. Ago/2016. Disponível em:
http://negociosemmovimento.blogspot.com.br/2016/08/dividir-ao-inves-de-acumular.html. Acesso
em 16 de novembro de 2016
Krupinsk, C. Entendendo A Economia Colaborativa E Economia Compartilhada. 2014. Disponível
em http://consumocolaborativo.cc/entendendo-a-economia-colaborativa-e-economia-
compartilhada/. Acessado em 16 de novembro de 2016
Basílio, A. Empreendedores Descobrem O Consumo Colaborativo, Jan/2013. Disponível em:
http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/noticia/2012/10/empreendedores-descobrem-o-
consumo-colaborativo.html. Acessado em 20 de novembro de 2016
Parecer do Comité Económico e Social Europeu sobre Consumo colaborativo ou participativo: um
modelo de desenvolvimento sustentável para o século XXI (parecer de iniciativa). Jornal Oficial da
União Europeia, 2014. Disponível em: http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A52013IE2788
Economia Comparada em U.E. Dados comparados. Consumo Colaborativo. Disponível em:
http://www.consumocolaborativo.com/2016/08/23/economia-colaborativa-en-ue-datos-comparados/
Consumo colaborativo ganha força e combate o desperdício em Berlim. G1. Disponível em:
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2016/06/consumo-colaborativo-ganha-forca-e-combate-o-
desperdicio-em-berlim.html
A cultura do consumo colaborativo na Alemanha. Mundo Sustentável. Disponível em:
http://www.mundosustentavel.com.br/2016/06/a-cultura-do-consumo-colaborativo-na-alemanha/
Economia colaborativa revoluciona Amsterdã. Revista EXAME. Disponível em:
http://exame.abril.com.br/economia/economia-colaborativa-revoluciona-amsterda/ 19
http://economiadocompartilhamento.com.br/os-10-melhores-livros-economia-compartilhada/
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ECONOMIA INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA - “DESENVOLVIMENTO DO SETOR DE
ENERGIA ELÉTRICA”
Código da Disciplina: IEE514 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisitos: Introdução a Economia: Macroeconomia & Introdução a Economia: Microeconomia
Prof.: Nivalde Castro([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 7090
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ECONOMIA POLÍTICA III - “A ESCOLA INSTITUCIONALISTA (VEBLEN-
COMMONS)” Código da disciplina: IEE515
Pré-requisito(s): Não tem
Prof.: Murillo Cruz ([email protected]/[email protected] preferencialmente)
2ª - 07:30/11:00
Nº da turma no SIGA: 7154
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ECONOMIA POLÍTICA IV - “ECONOMIA E FILOSOFIA” Código da disciplina: IEE539 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Economia Política I Profa.: Angela Ganem ([email protected])
3ª/5ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 7160
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MATEMÁTICA FINANCEIRA I - “MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E
EXCEL”
Código da disciplina: IEE624 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Matemática I
Prof.: Ary Barradas ([email protected])
2ª/4ª - 11:10/12:50
Nº da turma no SIGA: 6902
PROGRAMA
1 - Equações de Diferenças Finitas de Primeira ordem
2 - Capitalização Simples e Capitalização composta
3 - Taxas de juros
Taxa nominal - Taxa proporcional - Taxa efetiva - Taxa equivalente
4 - Desconto Simples e Composto
Desconto comercial, bancário composto ou por fora
Desconto racional composto ou por dentro
5 - Inflação, Deflação e correção monetária
Índices: TR - VRF - UFIR - Variação cambial
6 - Anuidades ou séries de pagamentos
Classificação: Prazo –Valor – Forma - Período
7 - Série em Gradiente
8 - Depreciação
Método da taxa constante - Método de Cole -Método de capitalização - Método de anuidades
9 - Amortizações e empréstimos
Sistema francês de amortização ou sistema Price (SFA)
Sistema de amortização constante - SAC
Sistema de amortização misto (SAM)
10 - Sistema de amortização com correção monetária
11 - Valuation
BIBLIOGRAFIA
DAMODARAN, Aswath. Valuation – Como avaliar empresas. LTC - 1957
FONSECA, Manuel Alcino. Caderno de estudo no 6/94.IE-UFRJ
FRANCISCO, Walter . Matemática financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1977
HAZZAN, Samuel, POMPEO, Inácio. Matemática financeira. São Paulo: ed. Saraiva , 2001
KUHNEN, Osmar L., KUHNEN, Udibert Reinoldo Bauer. Matemática financeira aplicada e
análise de investimentos - São Paulo: atlas, 1998
LAPPONI, J. C. Matemática Financeira Usando o Excel. Editora Ebras.
MATHIAS, Washington Franco, Gomes, José Maria. Matemática financeira. São Paulo: Atlas,
1979
MISHKIN, Frederic S., Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. Rio de Janeiro - LTC – 2000.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira objetiva e aplicada. Rio de janeiro:Livros
Técnicos e científico, 1984
SAMANEZ, Carlos P., Matemática Financeira – aplicação e análise de investimentos - São
Paulo: Prentice Hall, 2002.
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SISTEMAS MONETÁRIOS - “MACRODINÂMICA”
Código da disciplina: IEE602 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito:
Profas.: Ana Cristina Reif ([email protected]) & Maria Isabel Busato ([email protected])
2ª - 07:30/11:00
Nº da turma no SIGA: 7142
OBJETIVO
Este curso tem como objetivo apresentar os principais modelos de crescimento como base para o
debate teórico a respeito do papel de diferentes elementos, como oferta e demanda, distribuição de
renda e progresso tecnológico, na determinação da dinâmica macroeconômica.
PROGRAMA
1. Crescimento e Instabilidade: Modelo Harrod-Domar
2. Modelos neoclássicos de crescimento: Modelo de Solow e suas extensões
3. Crescimento e Distribuição de Renda: Modelos Kaldor-Pasinetti e Bhaduri-Marglin
4. Crescimento e Restrição Externa: Modelos Thirlwall e variantes
BIBLIOGRAFIA1
BARRO, R. & SALA-I-MARTIN, X. (1995). Economic Growth, N. York.: McGraw-Hill.
BHADURI, A; MARGLIN, S. (1990). Unemployment and the Real Wage: the economic basis for
contesting political ideologies. Cambridge Journal of Economics, 14(4).
MARGLIN, S. A. & BHADURI, A. (1990) “Profit Squeeze and Keynesian Theory”, em
MARGLIN, S. A.& SCHOR, J. B. (eds.) The Golden Age of Capitalism, Oxford University Press.
HARROD, R. (1939). An Essay in Dynamic Theory. The Economic Journal, Vol. 49.
JONES, H. G. Modernas Teorias do Crescimento Econômico: Uma Introdução. São Paulo:
Atlas,1979.
KALDOR, N. (1956). Alternative Theories of Distribution. Review of Economic Studies, 23, pp.
83-100.
KALDOR, N. (1957). A Model of Economic Growth. Economic Journal, 67.
KALDOR, N. (1958). Capital Accumulation and Economic Growth. Further Essays on Economic
Theory. Holmes & Meier Publishers: Nova Iorque.
KALECKI, M. Teoria da Dinâmica Econômica: ensaio sobre as Mudanças Cíclicas e a Longo Prazo
da Economia Capitalista. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
MANKIW, N. G. Macroeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.
MORENO-BRID, J.C. (1998-1999). On Capital Flows and the Balance of Payments Constrained
Growth Model. Journal of Post Keynesian Economics, Vol. 21, N. 2.
NELSON, R., WINTER, S. (1982). An Evolutionary Theory of Economic Change. Cambridge,
Mass.: Harvard University Press.
PASINETTI, L. (1961-1962). The rate of profit and income distribution in relation toe the rate of
economic growth. Review of Economic Studies, Vol. 29, nº.4.
OREIRO, José Luis Costa. Macroeconomia do Desenvolvimento - Uma Perspectiva Keynesiana.
LTC, 05/2016. VitalBook file.
ROMER, D. (2006) Advanced macroeconomics. McGraw-Hill, 4a Ed.
SCHUMPETER, J. (1982). Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural.
SOLOW, R. M. (1956) A Contribution to the Theory of Economic Growth, Quartely Journal of
Economics, vol. 70, n. 1, pp. 65–94.
1 Outras referências poderão ser incluídas no decorrer no curso.
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THIRLWALL, A. P. (2005). A natureza do crescimento econômico: um referencial alternativo para
compreender o desempenho das nações. Brasilia: IPEA.
AVISO
É proibida a gravação de áudio ou vídeo das aulas, a não ser que haja autorização prévia por parte
do professor. Os registros que forem autorizados deverão servir exclusivamente para uso pessoal,
sendo vedada a sua divulgação em qualquer meio de comunicação se não previamente autorizada.
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TEORIA DOS JOGOS
Código da disciplina: IEE601 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito: Teoria Microeconômica I
Prof.: Ronaldo Fiani ([email protected])
2ª/4ª - 18:30/20:10
Nº da turma no SIGA: 6941
OBJETIVO DO CURSO
Em 11 de outubro de 1994, o Banco Central sueco conferia o Prêmio em memória de Alfred
Nobel de Economia a John Nash, Reinhard Selten e John Harsanyi, “pelas suas análises pioneiras
do equilíbrio na teoria dos jogos não cooperativos”. Era o reconhecimento formal da teoria dos
jogos como um instrumental importante para a análise de toda uma série de situações de interação
estratégica da maior relevância na vida econômica, não apenas para o economista, mas também para
o administrador de empresas. Seguiram-se outras premiações nesta área, como a de Robert Aumann
e Thomas Schelling em 2005.
A proposta deste curso é aprofundar o conhecimento de teoria dos jogos, revisando
conceitos básicos tais como equilíbrio de Nash, equilíbrio perfeito em subjogos, etc., e
aprofundando a análise de leilões, jogos de barganha e jogos de informação incompleta.
AVALIAÇÃO DO CURSO
Serão realizadas duas provas, antes da prova final. Para ser aprovado o aluno deverá
satisfazer as seguintes condições:
I - mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas; e
II - média mínima de 6 (seis) entre as duas (ou mais) primeiras verificações de
aprendizagem; ou
III - média mínima de 5 (cinco) entre as três (ou mais) verificações (1ª prova; 2ª prova –
peso 0,5 – e prova final – peso 0,5).
Exemplo:
1ª prova 2ª
prova
Média
(peso 0,5)
Prova final (peso
0,5)
Média
final
4,0 4,0 4,0 6,0 5,0
Atenção: Só terão direito à terceira verificação os alunos que obtiverem no mínimo média 3
(três) nas duas (ou mais) primeiras verificações. A prova final não substitui qualquer outra prova
não realizada;
Será concedida segunda chamada de qualquer verificação realizada em classe aos alunos
enquadrados nos casos de tratamento especial previstos abaixo:
Condições de saúde que o (a) impeçam de se deslocar para a Unidade (mediante
solicitação a Secretaria em prazo não superior a três (3) dias úteis após a realização da prova);
Estado de gestação a partir do oitavo mês e licença-maternidade;
Convocação para o serviço militar ativo;
Convocação para júri;
Participação em atividades científicas, desportivas ou artísticas relacionadas com seu
curso.
Nos casos não previstos anteriormente, o aluno deverá entregar em prazo não superior a
três (3) dias úteis após a realização da prova.
PROGRAMA
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Unidade 1: Natureza e limites da teoria dos jogos. Definição de um jogo. A Modelagem de
um jogo. Representando um jogo simultâneo: a forma normal ou estratégica. Representando um
jogo seqüencial: a forma estendida. (FIANI, 2009, cap. 2)
Unidade 2: Analisando um jogo simultâneo de informação completa: eliminação iterativa de
estratégias estritamente dominadas e equilíbrio de Nash. Alguns jogos importantes: A batalha dos
sexos; o dilema dos prisioneiros; o jogo do “galinha”. (FIANI, 2009, cap. 3)
Unidade 3: Estratégias mistas. Algumas aplicações importantes do conceito de equilíbrio de
Nash: o jogo da localização, o problema dos recursos comuns. (FIANI, 2009, cap. 5)
Unidade 4: Analisando jogos seqüenciais: Equilíbrio de Nash perfeito em subjogos e
indução reversa. Ameaças (e promessas) críveis e não-críveis. Analisando jogos repetidos: o
paradoxo do dilema dos prisioneiros em jogos repetidos finitos. Equilíbrio perfeito em subjogos em
jogos repetidos finitos. (FIANI, 2009, cap. 6)
Unidade 5: Jogos de informação incompleta: O equilíbrio de Nash bayesiano. O modelo de
Cournot com informação incompleta. Desenho de mecanismo. O princípio da revelação. Leilões.
Leilões de valor comum e a “maldição do vencedor”. (FIANI, 2009, cap. 7)
BIBLIOGRAFIA
FIANI, Ronaldo. Teoria dos Jogos com aplicações em economia, administração e ciências
sociais. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2015, 4a edição.
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TEORIA ECONÔMICA RECENTE - “ÉTICA E ECONOMIA”
Código da disciplina: IEE505 Nº de Créditos: 02 créditos (30 horas) Pré-requisito: Não tem
Profa.: Maria Silvia Possas ([email protected])
6ª - 20:20/22:00
Nº da turma no SIGA: 7162
OBJETIVOS
Os objetivos deste curso são a compreensão de aspectos da relação entre ética e economia, em
particular, como esta ciência se funda na ética e algumas das questões éticas a que deve responder,
tendo como inspiração a obra de Amartya Sen.
PROGRAMA
1. Introdução: O papel fundador da ética na ciência econômica
Sen, A. (1987), cap. 1.
2. As bases éticas da economia clássica
2.1. Simpathy, o espectador imparcial e as virtudes
Smith, A.(1790) Parte I, seç. I; Parte VI (especialmente o início de cada seção e a conclusão);
Hume, D. (1740)*2, livro 3, parte I; Cerqueira, H.E.A.G. (2012)*.
2.2. O Utilitarismo clássico
Mill, J.S.(1863), cap. 2*; Bentham, J. (1974), caps I a VII (são apenas trechos do livro de 1789)*;
Sandel, M. (2011), cap. 2
3. A Questão do ideal de Justiça e alguns debates contemporâneos, ligados à economia
3.1. Uma discussão de justiça distributiva
Rawls, J. (1997) Cap. 1, itens 1 a 4 e cap.2 itens 11 a 17*; Sen (1992) caps. 1 e 3, Sandel (2011)
cap.6
3.2. Ética e economia
Sen (1987), cap.3.
AVALIAÇÃO
1. Debate sobre Smith/Hume utilitarismo, valendo 40% da nota
2. Seminário sobre o item 3, valendo 20% da nota.
3. Trabalho juntando várias questões, valendo 40% da nota.
BIBLIOGRAFIA
BENTHAM, Jeremy (1789). Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. Col. Os
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural.
CERQUEIRA, Hugo E. A. da Gama (2012) Sobre a filosofia moral de Adam Smith. In GANEM,
Ângela, FREITAS, Fabio, MALTA, Maria Mello (org.)(2012) Economia e filosofia – controvérsias
e tendências recentes, pp.53-84. Rio de Janeiro: UFRJ.
HUME, David (1740). Tratado da Natureza Humana. S.Paulo: UNESP, 2000.
MILL, John Stuart (1863). Utilitarismo. S. Paulo:Iluminuras, 2000.
RAWLS, J. (1997). Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
* Bibliografia complementar.
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SANDEL, Michael (2011). Justiça: O que é fazer a coisa certa. Riode Janeiro: Civilização
Brasileira, 2011.
SEN, Amartya (1987). Sobre ética e economia. São Paulo: Companhia das Letras.1999.
______(1992). Desigualdade Reexaminada.Rio de Janeiro: Record, 2001
SMITH, Adam (1790). A teoria dos sentimentos morais.São Paulo: Martins Fontes, 1999.
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TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTATÍSTICA - “EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EM
DIFERENÇAS - TEORIA E APLICAÇÕES À ECONOMIA”
Código da disciplina: IEE542 Nº de Créditos: 04 créditos (60 horas) Pré-requisito(s): Matemática I e Álgebra Linear (imprescindíveis.). Teorias Macroeconômica I e
Microeconômica I (desejáveis). Estar cursando do 5º período em diante;
Prof.: Rolando Gárciga ([email protected])
2ª - 07:30/11:00
Nº da turma no SIGA: 6888
OBJETIVO
O curso visa introduzir o estudante aos métodos de resolução de equações diferenciais
ordinárias e à análise das soluções dos sistemas de equações em diferenças. Ênfase será dada às
equações lineares com coeficientes constantes, ao modo de convergência (divergência) para o
equilibrio (dadas as condições de contôrno) e à estabilidade das soluções. A parte teórica será
ilustrada com exemplos selecionados extraídos da teoria econômica, de maneira a iniciar o aluno na
análise de modelos dinâmicos (não estocásticos) em economia.
INTERFACES
As aplicações possíveis do presente conteúdo permitem a intersecção com programas usuais em
micro-economia e organização industrial, macroeconomia, teoria do crescimento, análise insumo-
produto, política monetária e fiscal e comércio internacional.
PROGRAMA: O PROGRAMA PROPOSTO SE DIVIDE EM DUAS PARTES.
Ia Parte: Equações Diferenciais Ordinárias e em diferenças
I.1. Equações de la ordem lineares com coeficientes variáveis
1.1. Soluções homogêneas e soluções particulares
Problemas de contôrno;
1.2. Equações não lineares redutíveis à formas lineares;
I.2. Equações lineares de 1a e 2
a ordem com coeficientes constantes
2.1 Diagramas de fase e estabilidade das soluções;
I.3. Equações lineares de ordem superior
I.4. Aplicações. A extensão das aplicações dependerá do tempo disponível. Tópicos de interesse: O
processo de tatônement Walrasiano; Investimento e Ciclos (Hicks); Cob-web; IS/LM (Keynes) com
curva de Phillips; Crescimento econômico (Harrod&Domar).
IIa Parte: Sistemas Autônomos
I.1 Sistemas não lineares e linearização
Soluções. Unicidade, estabilidade
Teoremas de H.Poincaré, Olech (1962) e Liapunov (1907)
II.2.Sistemas de equações diferenciais e em diferenças lineares de 1a ordem com coeficientes
constantes;
II.3.Matrizes diagonalizáveis e formas canônicas de Jordan; Jacobianos.
II.4. Teoremas de existência.Caracterização das soluções.
Soluções em nó (próprio e impróprio) e em sela;
II.5. Estabilidade local e global
(Teorema de Routh-Hurwitz);
II.6. Redução dos sistemas de ordem superior ao sistema de 1a ordem;
II.7. Aplicações. Dependendo do tempo disponivel poderão ser estudados um ou outro dos modelos:
Business Cycle (Samuelson,1939);Insumo-Produto(Jorgensen,1961); Multiplica- dor-Acelerador
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multisetorial(Samuelson-Hicks); Modelo Keynesiano com defasagens da renda (economia fechada);
Estabilidade macroeconômica e regimes cambiais (E.Tower,1977).
BIBLIOGRAFIA
1. TU,P.N.N.(1992) Dynamical Systems, Springer-Verlag;
2. TAKAYAMA,A.(1998) Analytical Methods in Economics, Univ.Michigan Press
3. BARTHÉLEMY, M-C.(1989) Mathématiques des Systèmes Dynamiques, Dalloz.
4. FIGUEIREDO, D.G.&A.F.NEVES,Equações diferenciais aplicadas, Impa, 1997.