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CHAMAMENTO 133/2016
Processo Nº 2016.07.1989.00
1. INTRODUÇÃO
1.1. O Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada – ICIPE, Pessoa Jurídica de Direito
Privado, sem fins lucrativos, inscrito no CNPJ/MF sob o nº. 10.942.995/0001-63, qualificada como
Organização Social pelo Decreto nº. 32.980, de 10.06.2011, publicado no DODF nº. 113 de
13.06.2011, torna público para conhecimento de quem possa interessar que até a data indicada na
publicação deste Chamamento no DODF, estará recebendo propostas para Aquisição de licenças
de sistema integrado de gestão hospitalar e serviços de implementação, suporte e manutenção
para atender as necessidades do Hospital da Criança de Brasília José Alencar.
1.2. Os procedimentos previstos neste Chamamento obedecerão integralmente o Decreto
Distrital nº 33.390, de 06 de Dezembro de 2011, conforme Decisão Nº 6124/2013 – TC-DF.
2. DO OBJETO
2.1. O presente Chamamento tem como objeto a aquisição de licenças de sistema integrado de
gestão hospitalar e serviços de implementação, suporte e manutenção, com a finalidade de
atender as necessidades do Hospital da Criança de Brasília José Alencar do Hospital da Criança de
Brasília José Alencar - HCB, segundo as quantidades e especificações definidas no Anexo I.
3. DA REFERÊNCIA DE TEMPO
3.1. Todas as referências de tempo constantes neste Chamamento e no seu respectivo aviso
observarão o horário de Brasília – DF.
4. DA PARTICIPAÇÃO
4.1. A participação das empresas interessadas neste Chamamento dar-se-á por meio de envio via
correio ou pessoalmente à Coordenação de Suprimentos do Hospital da Criança de Brasília José
Alencar-HCB, tanto da proposta de preços como da documentação referente a regularidade fiscal,
regularidade jurídica e qualificação técnica.
4.2. Não haverá admissão de lances sucessivos por parte dos participantes.
4.3. As interessadas deverão encaminhar 3 (três) envelopes lacrados e identificados com a etapa
a que pertence, conforme condições e forma prevista neste chamamento e nos Anexos.
4.4. Envelopes não identificados ou em quantidade diferente de 3 (três) não serão considerados
para efeito de participação neste chamamento, sendo a empresa comunicada para retira-los. Não o
fazendo estes serão descartados.
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5. DAS CONDIÇÕES GERAIS DE PARTICIPAÇÃO
5.1. Poderão participar deste Chamamento às empresas interessadas, legalmente constituídas,
com ramo de atividade pertinente ao objeto e as que por ventura possuírem débitos tributários com
suspensão de exigibilidade, conforme previsto nos artigos 151, 205 e 206 do Código Tributário
Nacional, salvos nos casos em que:
a) Estejam em processo de recuperação judicial sem certificação de regularidade fiscal
ou extrajudicial ou de falência (conforme Lei nº. 11.101/2005), dissolução ou liquidação;
b) Cujos diretores, responsáveis legais ou técnicos, membros de conselho técnico,
consultivo, deliberativo, administrativo ou sócio, que pertençam, ainda que parcialmente, à
Organização Social Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada - ICIPE e/ou
Hospital da Criança de Brasília José Alencar;
c) Estrangeiras que não tenham sede no País.
6. DAS PROPOSTAS
6.1. As empresas interessadas deverão encaminhar os 3 (três) envelopes devidamente lacrados e
identificados, dentre eles um contendo a proposta de preços (envelope 3ª etapa) por Correios ou
pessoalmente à Coordenação de Suprimentos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar-HCB,
localizado no SAIN LOTE 4B – Asa Norte – Brasília DF, CEP. 70.071-900.
6.2. As propostas apresentadas divergentes ao solicitado no lote serão desclassificadas. Ao
apresentar sua proposta, a empresa participante concorda plenamente com as condições
estabelecidas nos termos deste Chamamento e no Decreto Distrital 33.390/11. .
6.3. A proposta Preços deve ser impressa, redigida com clareza em língua portuguesa, salvo
quanto a expressões técnicas de uso corrente, sem alternativas, emendas, rasuras ou entrelinhas.
6.4. As interessadas deverão observar atentamente para efeito de elaboração da proposta, os itens
3.1 e 5.3.1 do Termo e Referência – Anexo I deste edital.
6.5. A proposta escrita deverá conter:
a) A indicação do nome ou razão social da empresa participante, número do CNPJ/MF,
endereço completo, incluindo CEP, telefone, fax e endereço eletrônico (e-mail) se houver,
nome do representante, data e assinatura;
b) Descrição clara e completa do item/lote, devendo ser discriminado em conformidade
com as especificações do Anexo I;
c) Uma única cotação, com preços unitários e totais por item/lote;
d) O nome do banco, o código da agência e o número da conta-corrente da empresa
para efeito de pagamento;
e) Prazo de validade da proposta de 60 (sessenta) dias, contados da data da
entrega/recebimento;
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f) Todas e quaisquer despesas necessárias para a perfeita execução do objeto, inclusive
salários, transportes (frete), seguros, taxas, tributos, contribuições, incidência fiscal,
previdenciária, trabalhista; remoções e outras despesas de qualquer natureza.
6.6. Após a apresentação da proposta escrita, a empresa participante não poderá alegar preço
inexequível ou cotação incorreta, salvo mediante comprovação.
6.7. A especificação, marca e quantidade do objeto não poderão ser alteradas na proposta, sob
pena de desclassificação da empresa interessada e aplicação das penalidades cabíveis.
6.8. Em caso de divergência entre os valores unitários e totais serão considerados os primeiros e
entre os valores expressos em algarismo e por extenso, será considerado este último.
6.9. O envio da proposta de preços pressupõe o pleno conhecimento e aceitabilidade das
exigências e condições de participação previstas neste Chamamento, seus anexos e no Decreto
Distrital 33.390/11.
6.10. A empresa participante será responsável por todas as transações efetuadas em seu nome
perante o ICIPE/HCB, assumindo como firme e verdadeira a proposta comercial cadastrada.
6.11. A proposta comercial divergente do que foi solicitado, com vício incapaz de ser sanado, será
desclassificada sem prejuízo das penalidades cabíveis.
7. DA DOCUMENTAÇÃO
7.1. As empresas interessadas neste Chamamento deverão encaminhar via correio ou
pessoalmente à Coordenação de Suprimentos do HCB, a documentação referente à regularidade
fiscal, regularidade jurídica, qualificação técnica e demais documentações solicitadas no Termo de
referência – Anexo I deste chamamento.
7.2. REGULARIDADES FISCAIS
a) Cartão de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) do Ministério
da Fazenda;
b) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social - Certidão Negativa de Débito
(CND), fornecida pelo INSS, com prazo de validade devidamente atualizado.
c) Certificado de Regularidade de Situação - CRS perante o Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço - FGTS, com prazo de validade devidamente atualizado.
d) Certidões Negativas de Tributos Federal, Estadual e Municipal.
e) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
7.3. REGULARIDADE JURÍDICA
a) Cédula de Identidade, quando se tratar de empresa Pessoa Física;
b) Registro comercial, no caso de empresa individual;
c) Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor devidamente registrado e/ou
alteração, em se tratando de Sociedades Comerciais e, no caso de Sociedades por Ações,
acompanhado de documentos de eleição de seus administradores;
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d) Inscrição do Ato Constitutivo, no caso de Sociedades Civis, acompanhada de prova
de diretoria em exercício;
e) Cópia do Documento de Identidade e CPF do Representante Legal da empresa.
f) Se a empresa se fizer representar por procurador, faz-se necessário o
encaminhamento do instrumento público ou particular, neste último caso, com firma
reconhecida em cartório.
7.4. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DA PROPONENTE
a) Declaração do fabricante da solução, conforme o previsto no Termo de referência –
Anexo I deste chamamento.
b) Declaração de capacidade técnica emitida por outras instituições, conforme o
previsto no Termo de referência – Anexo I deste chamamento.
c) Declaração de capacidade técnica para execução de projetos de complexidade similar
a quanto previsto neste chamamento, conforme o previsto no Termo de referência – Anexo I
deste chamamento.
d) Documentação dos profissionais alocados no projeto, conforme o previsto no Termo
de referência – Anexo I deste chamamento.
7.5. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA
a) Conforme o previsto no Termo de referência – Anexo I deste chamamento.
7.6. A critério do ICIPE/HCB, a qualquer momento durante o processo ou no prazo de vigência
do instrumento contratual, poderá ser solicitado, para fins de comprovação, as cópias autenticadas
ou os originais da documentação exigida neste Chamamento.
8. DOS PROCEDIMENTOS
8.1. A partir do prazo final para recebimento das propostas, conforme estabelecido neste
Chamamento, terá início a fase de análise das propostas.
8.2. O prazo para recebimento das propostas poderá ser prorrogado automaticamente no site
oficial do HCB (www.hcb.org.br) caso o Chamamento reste deserto após a publicação feita no
DODF, a fim de que se obtenha sucesso na contratação.
8.2.1 No caso em que o processo permaneça deserto após a prorrogação do prazo ou for
fracassado no decurso do prazo, poderá ser adotado o procedimento previsto no Art. 4º do
Decreto Distrital 33.390/2011, mantendo-se as mesmas condições iniciais.
8.3. Quando houver uma única empresa interessada ou uma única proposta válida, caberá a
autoridade competente verificar a aceitabilidade do valor ofertado, devendo aquela apresentar
justificativa de preço de mercado, podendo ser através de cópias de no mínimo 03 (três) notas
fiscais emitidas a no máximo 90 (noventa) dias ou contratos vigentes com outras empresas.
8.3.1 Na impossibilidade de apresentação de notas fiscais emitidas a no máximo 90
(noventa) dias ou contratos vigentes, a empresa deverá apresentar declaração atestando que os
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preços praticados são compatíveis com os preços de mercado, sob pena de incorrer no art. 299
do Código Penal.
8.4. Todos os avisos pertinentes a este Chamamento serão postados no site oficial do HCB:
www.hcb.org.br. Não podendo a empresa participante alegar desconhecimento da informação, sob
pena de decair seus direitos.
9. DAS ETAPAS E DO JULGAMENTO
9.1. O julgamento deste Chamamento será feito POR LOTE pelo critério de adequação das
propostas ao objeto do Ato de Chamamento para cotação prévia, qualidade, preço, prazos de
fornecimento ou de conclusão e condições de pagamento e outros critérios previstos neste ato,
conforme Art. 7° do Decreto Distrital 33.390 de 06 de Dezembro de 2011, nos seguintes termos:
9.2. O julgamento do objeto do presente chamamento se dará em 03(três) etapas:
a) 1° Etapa: Abertura do envelope contendo a Habilitação jurídica, fiscal e técnica e
julgamento;
b) 2° Etapa: Abertura do envelope contendo os requisitos técnicos e funcionais do
sistema e julgamento;
c) 3° Etapa: Abertura do envelope contendo a proposta de preços e julgamento pelo
critério de menor preço.
9.3. As demais informações sobre as etapas, conteúdo dos envelopes e julgamento estão elencadas
no Termo de Referência Anexo I deste chamamento.
9.4. Serão desclassificadas as propostas de preços que não atendam às exigências do presente
Chamamento e seus anexos, forem omissas ou apresentarem irregularidades insanáveis, tais como:
valores manifestamente inexequíveis, exorbitantes, iguais a zero ou acima dos preços praticados no
mercado.
9.5. A oferta de objeto com características mais vantajosas que as exigidas, não será considerada
para efeito de ordenação das propostas, mas vinculará a empresa participante na execução
contratual.
9.6. Nos casos em que a empresa participante com a proposta mais vantajosa não atender às
exigências e condições deste Chamamento, a Coordenação de Suprimentos examinará a proposta
subsequente na ordem de classificação, sucessivamente, até a apuração de uma proposta que atenda
completamente a todos os requisitos exigidos.
9.7. Após a seleção da proposta mais vantajosa, inclusive com emissão de parecer técnico
favorável pela área demandante, a Coordenação de Suprimentos poderá negociar com a empresa
selecionada para obtenção de um valor e/ou melhores condições.
9.7.1 Na fase de negociação com a empresa selecionada poderá ser solicitada a
prorrogação da validade da proposta apresentada;
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9.8. Quando houver empate entre duas ou mais empresas qualificadas pelo parecer técnico, será
encaminhado Termo de Negociação às interessadas. Permanecendo a situação de empate, serão
utilizados ordenadamente os seguintes critérios:
a) Primeiro: Maior quantidade de itens com menor preço aprovados no Chamamento;
b) Segundo: Empresa nacional;
c) Terceiro: Empresa com maior tempo de atividade no mercado;
d) Quarto: Sorteio;
9.9. Em caso de utilização do quarto critério, as empresas interessadas serão convidadas a
participar do evento. O sorteio será realizado por comissão formada de no mínimo 03 (três)
membros, funcionários do ICIPE/HCB, que registrará o fato em Ata e esta por sua vez passará a ser
parte integrante do processo.
9.10. Constatado o atendimento das exigências fixadas neste Chamamento e declarada a(s)
empresa(s) vencedora(s), os autos do processo serão encaminhados à autoridade competente para
Homologação e Autorização de contratação do objeto do Chamamento do autor da proposta
selecionada.
9.11. O resultado do presente Chamamento será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal
conforme Art. 2°, VI do Decreto Distrital 33.390/11.
10. DO INSTRUMENTO CONTRATUAL
10.1. Após a Homologação e Autorização da contratação pela autoridade competente, a empresa
vencedora será comunicada por e-mail ou telefone e deverá, no momento da assinatura e/ou
recebimento do instrumento contratual apresentar:
a) Declaração firmada por representante legal da empresa, de que nenhum dos seus
diretores, responsáveis legais ou técnicos, membros do conselho técnico, consultivo,
deliberativo, administrativo, sócio ou procurador pertença aos quadros do Hospital da
Criança de Brasília José Alencar ou, ainda que parcialmente, esteja vinculado ao ICIPE –
Instituto do câncer Infantil e Pediatria Especializada ou qualquer outra Instituição
mantenedora do HCB.
b) Certidão Negativa de Falência e de Recuperação Judicial expedida pelo distribuidor
da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa
física, exceto nos casos de fornecimento único e imediato.
c) Cópias autenticadas ou os originais da documentação exigida neste Chamamento.
10.2. O Instrumento Contratual será assinado com a empresa que tiver ofertado a proposta
vencedora e participado do Chamamento conforme Art. 4° do Decreto Distrital 33.390/11,
ressalvados os casos previstos no mesmo artigo e em seu Parágrafo Único.
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10.3. O ICIPE/HCB poderá proceder à convocação das empresas remanescentes, observando a
classificação final do Chamamento e sem prejuízo das penalidades cabíveis, nos seguintes casos:
10.3.1 Quando a empresa vencedora convocada não encaminhar a documentação do Item
10.1 no prazo estipulado.
10.3.2 Quando a empresa vencedora convocada não assinar, retirar ou aceitar as condições
do instrumento contratual no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis contados do
envio/recebimento.
10.4. O prazo para a assinatura do instrumento contratual poderá, a critério do ICIPE/HCB, ser
prorrogado uma única vez por igual período, desde que seja formalmente solicitado e justificado
pela empresa vencedora durante o seu transcurso.
10.5. A faculdade mencionada no item 10.3 poderá ser exercida também nos casos de rescisão do
Instrumento Contratual.
10.6. As empresas remanescentes se obrigam a atender às exigências deste Chamamento e serão
convocadas, ressalvados os casos de vencimento das respectivas propostas, sujeitando-se às
penalidades cabíveis no caso de recusa dentro do prazo de validade.
11. DA VIGÊNCIA
11.1. O Instrumento Contratual terá vigência de 24 (vinte e quatro) meses contados da data da sua
assinatura.
12. DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
12.1. A partir da assinatura do instrumento contratual e emissão da ordem de serviço, a contratada
deverá iniciar a prestação dos serviços, mediante solicitação formal, e-mail, fax e ou telefone, no
local estabelecido, sito: SAIN LOTE 4B – Asa Norte – Brasília DF, respeitando o horário de
atendimento administrativo que é das 08h00min – 12h00min às 14h00min – 17h00min de Segunda-
Feira a Sexta-Feira.
12.2. Os serviços fornecidos deverão estar de acordo com as especificações, quantificações e
prazos contidos no Anexo I, devendo ser sempre de boa qualidade, segundo os padrões definidos
pelos órgãos de controle de qualidade e padronização do HCB/ICIPE, e especialmente relacionados
à área de saúde, no que couber.
12.3. Caberá a área técnica do HCB responsável pelo contrato, emitir “aceite” do produto/serviço
entregue/executado, conferindo se ele está de acordo com o exigido no Chamamento.
12.4. O fornecimento/execução do serviço solicitado na Ordem de Execução de Serviço dar-se-á
conforme descrita no referido documento.
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12.5. Será verificada a equivalência do produto entregue e/ou serviço executado, com as
especificações contidas no presente Chamamento, sendo confrontadas também, com a Proposta de
preços apresentada pela empresa vencedora.
12.6. A Nota Fiscal deve conter: valor unitário, valor total, número do Chamamento, número do
Contrato, Número da Ordem de Execução de Serviço.
12.7. No caso de atrasos na prestação dos serviços, cujo endereço da Contratada seja ignorado,
incerto ou inacessível, a convocação para regularização será feita através do Diário Oficial do
Distrito Federal.
12.7.1 A não regularização da prestação dos serviços dentro do prazo estipulado na
convocação feita pelo Diário Oficial do Distrito Federal acarretará a rescisão do instrumento
contratual conforme estabelecido no item 14.2.1 deste Chamamento.
13. DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
13.1. Os pagamentos à empresa que vier a ser Contratada para fornecimento/prestação dos
serviços do objeto deste Chamamento serão feitos nos termos previstos no Instrumento Contratual,
consoante os preços estabelecidos na Proposta de Preço, e observadas às disposições deste e seus
Anexos no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recebimento do serviço a contento e emissão do
documento fiscal válido em nome do ICIPE/HCB, com todos os campos preenchidos discriminando
valor unitário e total do item, sem rasuras, devidamente atestados pelo funcionário responsável pelo
recebimento do serviço executado, constando, ainda, o número do banco, da agência e da conta
corrente onde deseja receber seu crédito.
13.2. Não serão efetuados quaisquer pagamentos enquanto perdurar pendência de liquidação de
obrigações, em virtude de penalidades impostas à Contratada, ou inadimplência contratual ou
documental.
13.3. Não haverá sob hipótese alguma, pagamento antecipado.
13.4. Não serão aceitos Notas Fiscais e/ou boletos que apresentem falhas, ficando o pagamento
suspenso até a correção dos mesmos.
13.5. Será levada em consideração ainda a modalidade de pagamento, condições de faturamento e
nível de serviço, em especial do suporte, conforme o previsto no Termo de Referência - Anexo I
deste chamamento.
13.6. A Contratada deverá anexar a cada Nota Fiscal os documentos de regularidade fiscal
exigidos, a saber:
a) Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) do Ministério da
Fazenda;
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b) Inscrição no Cadastro de Contribuinte Estadual ou Municipal, se houver relativo ao
domicílio ou sede da empresa participante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível
com o objeto contratual.
c) Regularidade relativa à Seguridade Social - Certidão Negativa de Débito (CND),
fornecida pelo INSS, com prazo de validade devidamente atualizado.
d) Certificado de Regularidade de Situação - CRS perante o Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço - FGTS, com prazo de validade devidamente atualizado.
e) Certidões Negativas de Tributos Federal, Estadual e Municipal.
14. DA RESCISÃO
14.1. O Instrumento Contratual poderá ser rescindido de pleno direto, nas seguintes situações:
a) Quando as partes não cumprirem as obrigações constantes no Chamamento e no
Instrumento Contratual;
b) Em qualquer hipótese de inexecução parcial e/ou total do Instrumento Contratual,
sem prejuízo das sanções prevista no Chamamento e naquele.
c) Os preços contratados se apresentarem superiores aos praticados no mercado;
d) Por razões de interesse público, devidamente demonstrado e justificado;
e) Descumprir os itens 12 e 16 deste Chamamento, incluindo seus subitens, e as futuras
cláusulas contratuais que possuirão o contido naqueles de forma idêntica ou similar.
14.2. Ocorrendo à rescisão do Instrumento Contratual, a Contratada será informada por
correspondência, que será juntada ao processo.
14.2.1 No caso de ser ignorado, incerto ou inacessível o endereço da Contratada, a
comunicação da rescisão será feita através do Diário Oficial do Distrito Federal.
14.3. As partes poderão solicitar a rescisão devidamente justificada, mediante aviso prévio de no
mínimo 30 (trinta) dias, período em que a Contratada deverá manter a execução do objeto nas
mesmas condições estabelecidas neste Chamamento e no Instrumento Contratual.
14.4. Caso o ICIPE/HCB não utilize da prerrogativa de rescindir o Instrumento Contratual, ao seu
exclusivo critério, poderá suspender a sua execução e/ou sustar o pagamento das faturas e notas
fiscais, até que a Contratada cumpra integralmente a condição contratual infringida.
14.5. A rescisão, por algum dos motivos previstos, não dará à Contratada o direito a indenização
a qualquer titulo independente de interpelação judicial ou extrajudicial.
15. DAS SANÇÕES
15.1. Em caso de descumprimento das condições estabelecidas no Chamamento e seus anexos, ou
não veracidade das informações prestadas, bem como na inexecução parcial ou total do objeto, a
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empresa participante/vencedora, garantida a prévia e ampla defesa, estará sujeita às seguintes
penalidades:
a) Advertência, nos casos de pequena monta, que será aplicada sempre por escrito;
b) Multas;
c) Indenização ao ICIPE/HCB da diferença de custo para contratação de outra empresa;
d) Multa de 0,05% (cinco centésimos por cento) sobre o valor total do contrato por dia
até o décimo dia de atraso injustificado. A multa prevista nesta alínea será cobrada por hora,
até a vigésima quarta hora, quando se tratar de atrasos injustificados referentes a solução das
ocorrências previstas na tabela de nível de serviço presente no Termo de Referência – Anexo
I deste chamamento.
e) Multa de 0,07% (sete centésimos por cento) sobre o valor total contratado por dia,
para cada dia de atraso injustificado subsequente ao décimo dia. A multa prevista nesta
alínea será cobrada por hora subsequente a vigésima quarta hora, quando se tratar de atrasos
injustificados referentes a solução das ocorrências previstas na tabela de nível de serviço
presente no Termo de Referência – Anexo I deste chamamento.
f) Multa de 10 % (dez por cento) sobre o valor do instrumento contratual, em caso de
descumprimento total da obrigação, inclusive na recusa da empresa vencedora em assinar o
Contrato/ARP ou receber a Autorização/Ordem de Fornecimento/Serviço, dentro dos prazos
estabelecidos.
g) Rescisão;
15.2. A recusa injustificada da empresa vencedora em receber o Instrumento Contratual
caracteriza descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-se as penalidades legalmente
estabelecidas.
15.3. A multa eventualmente imposta à Contratada será automaticamente descontada da fatura a
que fizer jus. Caso a Contratada não tenha nenhum valor a receber do ICIPE/HCB, ser-lhe-á
concedido o prazo de 05 (cinco) dias úteis contados de sua intimação para efetuar o pagamento da
multa. Após esse prazo não sendo efetuado o pagamento, proceder-se-á a cobrança judicial da
mesma.
15.4. O pagamento da multa que trata o item anterior deverá ser depositado em banco, em nome
do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada - ICIPE no prazo estabelecido neste
Chamamento.
15.5. As penalidades aplicadas só poderão ser relevadas na hipótese de caso fortuito, força maior,
devidamente justificada e comprovada, a juízo do ICIPE/HCB.
15.6. As multas previstas neste Chamamento não eximem a interessada/vencedora da reparação
dos eventuais danos, perdas ou prejuízos que seu ato punível venha causar ao ICIPE/HCB;
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15.7. Os atrasos injustificados superiores a 10 (dez) dias serão considerados como inexecução
parcial. Se tratando de solução das ocorrências previstas na tabela de nível de serviço prevista no
Termo de Referência – Anexo I deste chamamento, atrasos injustificados superiores a 24 quatro
horas serão considerados inexecução parcial.
15.8. Os atrasos injustificados superiores a 30 (trinta) dias serão considerados como inexecução
total. Se tratando de solução das ocorrências previstas na tabela de nível de serviço prevista no
Termo de Referência – Anexo I deste chamamento, atrasos injustificados superiores a 48 quatro
horas serão considerados inexecução total.
15.9. As sanções apenas serão aplicadas após regular processo, facultada a defesa prévia da
Contratada, no prazo de 02 (dois) dias úteis, a contar do recebimento da Notificação.
16. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
16.1. Executar o fornecimento/execução do serviço dentro dos padrões e normas estabelecidos pelo
ICIPE/HCB e pelos órgãos fiscalizadores de acordo com a especificação do Chamamento,
responsabilizando-se por eventuais prejuízos decorrentes do descumprimento de condição estabelecida.
16.2. Substituir, reparar, corrigir, remover, refazer às suas expensas, no total ou em parte, o produto
em que se verificar vícios, defeitos ou incorreções resultantes do seu fornecimento em qualquer tempo e
sem qualquer ônus para o ICIPE/HCB toda ou parte da remessa devolvida pelo mesmo, no prazo de 05
(cinco) dias úteis, caso constatada divergência na especificação;
16.3. Cumprir com todas as obrigações, prestação de serviços e demais condições estabelecidas
neste Chamamento e no Termo de Referência – Anexo I deste chamamento.
16.4. Observar os prazos de fornecimento/execução dos serviços previamente estabelecidos;
16.5. Dispor-se a toda e qualquer fiscalização do ICIPE/HCB, no tocante a execução do objeto,
assim como ao cumprimento das obrigações previstas no instrumento contratual;
16.6. Prover todos os meios necessários à garantia da plena operacionalidade do objeto, inclusive
considerados os casos de greve ou paralisação de qualquer natureza;
16.7. A falta de estoque de materiais necessários a prestação do serviço que compete a Contratada,
não poderá ser alegada como motivo de força maior para o atraso no fornecimento/execução dos
serviços relativos à este Chamamento e não a eximirá das penalidades a que está sujeita pelo não
cumprimento dos prazos e demais condições estabelecidas.
16.8. Prestar os esclarecimentos que forem solicitados pelo ICIPE/HCB, obrigando-se a responder
no prazo de até 3 (três) dias após a solicitação do esclarecimento, bem como dar ciência ao
ICIPE/HCB, imediatamente e por escrito, de qualquer anormalidade que verificar quanto a
execução do Instrumento Contratual.
16.9. Comunicar imediatamente ao ICIPE/HCB qualquer alteração ocorrida no endereço, conta
bancária e outros julgáveis necessários para recebimento de correspondência.
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16.10. Responsabilizar-se civil e criminalmente por danos ou prejuízos que vier a causar ao
ICIPE/HCB, propriedade ou pessoa de terceiros, em decorrência da execução do objeto deste
Chamamento, correndo por suas expensas, sem quaisquer ônus para o ICIPE/HCB o ressarcimento
ou indenizações que tais danos ou prejuízos possam causar. Ficando a Contratante autorizada a
descontar da garantia, caso exigida, ou dos pagamentos devidos à Contratada o valor
correspondente aos danos sofridos.
16.11. Ser responsável por todos os impostos, taxas, encargos fiscais, comerciais, trabalhistas,
sociais, previdenciários e tributários que forem devidos em decorrência da execução do objeto deste
Chamamento.
16.12. Apresentar situação regular no ato da contratação, sob pena de desclassificação, as demais
empresas serão chamadas na ordem de classificação, onde a Autoridade Competente examinará a
aceitabilidade, quanto ao objeto e valor, sujeitando-se o desistente às penalidades;
16.13. Manter durante a execução do Instrumento Contratual, em compatibilidade com as
obrigações assumidas, em todas as condições e qualificação exigidas no Chamamento.
16.14. A Contratada será responsável pelo transporte e entrega dos materiais necessários para
execução dos serviços, desde a sua origem até o endereço indicado na Ordem de Execução de
Serviço, sem quaisquer complementos nos preços contratados ou pagamento adicional referente a
frete, despesas com deslocamento, hospedagem e alimentação de pessoal.
16.15. A Contratada ficará obrigada a aceitar os acréscimo(s) ou supressão(ões) que se fizer(em)
necessário(s), em até 25% (vinte e cinco por cento) do valor do objeto contratado, devendo as
supressões acima desse limite, ser resultantes de acordo entre as partes.
16.16. Seguir, se couber, o regimento interno do Hospital da Criança de Brasília José Alencar no
que se diz respeito a rotinas, segurança no trabalho, uso de EPI´s entre outros regulamentos
pertinentes para o desenvolvimento do objeto contratado.
16.17. Cumprir, se cabível, as disposições previstas na Norma Regulamentadora - NR-32 do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), referente a proteção à saúde e a segurança dos
trabalhadores que prestam serviço ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar – HCB/ICIPE,
devendo a contratada apresentar a documentação comprobatória sempre que solicitada pelo
contratante.
17. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
17.1. Autorizar acesso dos empregados da contratada às suas dependências sempre que
necessário à execução dos serviços, nos horários previamente acordados e desde que observadas às
normas de segurança do ICIPE/HCB. Autorizar o pessoal da Contratada, acesso ao local da entrega
desde que observadas às normas de segurança do ICIPE/HCB;
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17.2. Rejeitar no todo ou em parte, os serviços fornecidos em desacordo com as obrigações
assumidas pela contratada.
17.3. Garantir o contraditório e ampla defesa;
17.4. Efetuar o pagamento à Contratada nas condições estabelecidas neste Chamamento e/ou no
instrumento contratual.
17.5. Acompanhar e fiscalizar a execução do instrumento contratual, bem como atestar na nota
fiscal/fatura a efetiva execução do objeto.
17.6. Notificar a Contratada, por escrito, sobre imperfeições, falhas ou irregularidades
constatadas na execução do instrumento contratual, para que sejam adotadas as medidas corretivas
necessárias.
17.7. Cumprir com todas as obrigações, prestação de serviços e demais condições estabelecidas
neste Chamamento e no Termo de Referência – Anexo I deste Chamamento.
18. DA PRESTAÇÃO DA GARANTIA
18.1. Conforme previsão do Art. 14 do Decreto Distrital 33.390/11, a exigência de garantia
contratual seguirá o seguinte parâmetro:
18.1.1 A contratada, para execução dos serviços/fornecimentos do objeto deste
Chamamento, prestará no ato da assinatura do Instrumento Contratual, em favor do ICIPE,
garantia fixada em 5% (cinco por cento) do valor do total contratado.
18.2. A contratada poderá optar por uma das modalidades de garantia previstas, a saber:
a) Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública;
b) Fiança bancária;
c) Outros.
18.3. A garantia prestada pela contratada será liberada ou restituída após a execução do serviço,
da rescisão ou vencimento do instrumento contratual.
19. DO REAJUSTE E DA REVISÃO DE VALORES
19.1. Os preços manter-se-ão inalterados pelo período de vigência do Contrato, e, mediante
solicitação da Contratada, poderão ser reajustados anualmente pelo INPC - Índice Nacional de
Preço ao Consumidor, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE ou por outro
que venha a substituí-lo, a fim de garantir a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
19.2. Será admitido o reajuste do valor do Contrato, desde que observado o interregno mínimo de
01 (um) ano, a contar da data da apresentação da proposta.
19.3. A contratada, sob pena de preclusão, deverá exercer o direito ao reajuste, pleiteando o
reconhecimento deste perante a Contratante, durante a vigência do Instrumento Contratual.
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19.4. Na hipótese de revisão de valores, a Contratada deverá apresentar justificativa
fundamentada, com planilha detalhada de custos e documentos relativos aos itens que determinem e
comprovem o desequilíbrio econômico financeiro do Contrato.
19.5. Os preços que sofrerem revisão não poderão ultrapassar os valores praticados no mercado
mantendo-se a diferença percentual apurada entre o valor originalmente constante da proposta e
aquele vigente no mercado à época da contratação.
19.6. Serão considerados compatíveis com os de mercado os preços contratados que forem iguais
ou inferiores à média daqueles apurados pelo CONTRATANTE.
20. DAS DIPOSIÇÕES GERAIS
20.1. Não serão levados em consideração os documentos e propostas que não estiverem de
acordo com as condições deste Chamamento e seus anexos, quer por omissão, quer por
discordância.
20.2. Os interessados assumirão todos os custos de preparação e apresentação de documentos e
propostas.
20.3. Na contagem dos prazos estabelecidos no presente Chamamento excluir-se-á o dia do início
e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-á dias consecutivos, exceto quando for
explicitamente disposto em contrário.
20.4. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça o
recebimento das propostas e documentações na data marcada, o prazo será automaticamente
transferido para o primeiro dia útil subsequente, no mesmo horário e local, anteriormente
estabelecidos, desde que não haja comunicação da Autoridade Competente em contrário.
20.5. As empresas participantes deverão examinar detidamente as disposições contidas neste
Chamamento e em seus Anexos, pois a simples apresentação das propostas subentende a aceitação
incondicional de seus termos, independentemente de transcrição, não sendo aceitas quaisquer
alegações de desconhecimento de qualquer por menor.
20.6. O foro para dirimir questões relativas ao presente Chamamento e seus Anexos, será o de
Brasília - Distrito Federal.
20.7. É facultada a Autoridade Competente em qualquer fase do processo, a promoção de
diligência destinada a esclarecer e/ou complementar a instrução do mesmo.
20.8. A Autoridade Competente poderá revogar ou anular qualquer ato constitutivo ou derivado
deste Chamamento.
20.8.1 As empresas participantes não terão direito à indenização em decorrência da
revogação ou anulação do Chamamento, ressalvado o direito da Contratada de boa-fé de ser
ressarcido pelos encargos que tiver suportado no cumprimento das obrigações.
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20.9. Em caso de dúvidas sobre as especificações apresentadas, a equipe técnica poderá requerer
esclarecimentos para a empresa vencedora, para que possa constatar se os serviços atendem todas as
especificações solicitadas no Chamamento. A resposta deverá ser encaminhada em até 03 (três) dias
após a solicitação, sob pena desclassificação se não responder dentro do prazo previsto.
20.10. Havendo irregularidades neste instrumento, entre em contato com a Ouvidoria de Combate à
Corrupção, no telefone 0800-6449060.
20.11. Fazem parte deste Chamamento:
20.11.1 ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA E ANEXOS
20.11.2 ANEXO II – MODELO DE DECLARAÇÃO ITEM 10.1 “a”
20.11.3 ANEXO III – MODELO DE PROPOSTA
Brasília, 17 de Maio de 2016.
Bruno Andrade
Comprador
ICIPE/HCB
Elaine Cristina de Azevedo Bruno Monteiro da Rocha Pitta
Supervisora de Suprimentos Coordenação de Suprimentos
ICIPE/HCB ICIPE/HCB
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ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA CTI nº 162/2016
Unidade: HCB - CTI
Interessado/Responsável: Angelo Marchi
Contato: (61) 3025-8470
01. OBJETO
Aquisição de licenças de sistema integrado de gestão hospitalar e serviços de implementação,
suporte e manutenção.
02. JUSTIFICATIVA DA AQUISIÇÃO
O sistema de gestão hospitalar em uso no HCB vem apresentando, desde a sua implementação,
problemas recorrentes, inconsistências nos dados gerados e, ainda, não está integrado com o sistema
de BackOffice adotado no HCB. Este cenário foi objeto de um trabalho de análise realizado pela
“Comissão de avaliação do sistema”, instituída pelo HCB, que resultou na emissão de um relatório
no qual foram apontadas todas as fragilidades do sistema e os impactos resultantes nas atividades do
hospital e sobre os riscos para os seus pacientes. O relatório foi apresentado e aprovado pelo
Conselho de Administração que autorizou proceder com a contratação de uma solução alternativa,
totalmente integrada.
A solução objeto deste termo de referência abrange as necessidades atuais e futuras, resultantes da
ampliação do hospital, incluindo, além da aquisição das licenças do software, todos os serviços
necessários para a sua implementação e sucessivas atividades de suporte e manutenção.
03. QUANTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
3.1. Itens contratados e quantidades
Item Descrição do item UN Quantidade
AQUISIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO INICIAL
01 Licenças de uso Unidade Ref. 3.4
02 Implementação Serviço 01
CUSTOS MENSAIS/ANUAIS PÓS-IMPLEMENTAÇÃO
03 Suporte Meses 12
04 Manutenção do software Meses 12
ATIVIDADES OPCIONAIS SOB DEMANDA (PÓS-
IMPLEMENTAÇÃO)
05 Atividades de consultoria Horas 80
06 Atividades de configuração e interface equipamento laboratório Unidade 05
07 Atividades de treinamento avulso (por turma) Unidade 05
08 Atividades de desenvolvimento Horas 400
3.2. Características do sistema
O serviço a ser contratado é complexo e possui fatores críticos relacionados com a execução e
registro de atividades hospitalares assegurando a fidelidade e integridade das informações tratadas
no sistema, com o objetivo de garantir o suporte aos profissionais do hospital mediante o acesso a
informações absolutamente fidedignas sobre as condições de saúde de seus pacientes, mantendo o
foco em:
- efetividade dos tratamentos prestados;
- segurança do paciente;
- privacidade das informações gravadas no sistema;
- durabilidade e integridade das informações gravadas na base de dados do sistema.
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Tudo isso exige da prestadora da solução oferecida uma gama variável de habilidades técnicas para
a sua implementação, devendo-se prezar pelo investimento de recursos em uma solução que alcance
os resultados desejáveis com a garantia de qualidade do sistema a ser adquirido e implementado.
Assim, a avaliação prévia de requisitos funcionais e técnicos da solução apresentada é determinante
para classificação das empresas interessadas, para assegurar que a solução contratada ofereça todas
as características necessárias para atender as necessidades de informatização das atividades
hospitalares no estabelecimento da CONTRATANTE.
Já os requisitos gerais de qualificação da solução são pertinentes tendo em vista que a aquisição se
refere a um sistema especializado com alto grau de complexidade e responsabilidade técnica, pelo
qual se exige a adoção de uma solução que já tenha sido implementada com sucesso em outros
hospitais com um nível de complexidade e abrangência similares àquelas exigidas no
estabelecimento da CONTRATANTE.
3.2.1 – Requisitos funcionais e técnicos
O sistema proposto deve atender os requisitos constantes no ANEXO II deste termo de referência.
Caso a solução proposta, não preveja a integração com os sistemas já em uso no HCB, conforme
citado no ANEXO II, mas incorpore essas funcionalidades, deverão ser considerados, também, os
seguintes requisitos constantes nos seguintes anexos:
- ANEXO III – Requisitos do Sistema de BackOffice.
- ANEXO IV – Requisitos Gerenciamento de filas e chamados com senhas eletrônicas.
3.2.2 – Requisitos gerais de habilitação da solução
A solução proposta para ser habilitada, deverá utilizar um sistema que atenda cumulativamente os
seguintes requisitos, voltados a qualificar o sistema em relação à sua maturidade e às características
quantitativas, assistenciais e operacionais do HCB:
# Descrição do requisito
Quantidade
mínima
exigida
1
Implementação finalizada e ativa há pelo menos 01 ano, em hospital com,
no mínimo, 300 leitos, podendo ser adultos ou pediátricos (exceto hospitais
especializados exclusivamente em obstetrícia), que tenha adotado (e
continue utilizando) a solução apresentada como sistema integrado de
gestão hospitalar (HIS / LIS / RIS e BackOffice).
05
2
Implementação em hospital que realize transplantes de órgãos, entre eles
pelo menos um entre rim, fígado e medula, que sejam credenciados no
SNT – Sistema Nacional de Transplantes.
01
3
Implementação em hospital que realize procedimentos de alta
complexidade de neurologia e neurocirurgia, equivalente à habilitação
1601 do SUS.
01
4
Implementação em hospital que realize atendimentos em oncologia clínica
equivalente à UNACON /CACON conforme habilitação de 1706 à 1713 do
SUS (pelo menos uma dessas habilitações).
01
5
Implementação em hospital que realize procedimentos de Terapia Renal
Substitutiva equivalente à habilitação de 1501 à 1505 do SUS (pelo menos
uma dessas habilitações).
01
6
Implementação em hospital que possui UTI de tipo III, equivalente à
habilitação de 2604 à 2606 do SUS (pelo menos uma dessas habilitações),
com no mínimo 20 leitos.
01
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7 Implementação em hospital certificado ONA Nível III. 01
A comprovação da abrangência a este requisito se dará mediante declaração de cada
hospital/instituição, em papel timbrado com assinatura da diretoria/superintendência executiva, em
conformidade com o modelo de declaração constante no ANEXO VI deste termo de referência. A
falta da comprovação de qualquer um desses itens será motivo de desclassificação da proposta.
3.3. Etapas de execução do projeto
A implementação do sistema deve prever a estruturação do cronograma das atividades em etapas,
cada uma sendo finalizada com a entrada em produção das respectivas funcionalidades.
A divisão em etapas é importante para determinar a progressão de aquisição das licenças do produto
e seu faturamento.
Devem ser previstas as seguintes etapas:
Etapa 1 - Informatização do Bloco I do hospital e implementação das funcionalidades
estritamente necessárias para a operacionalização do Bloco II
Etapa 2 - Finalização da informatização do Bloco II
Etapa 3 - BI – Business intelligence
3.4. ITEM 01 - Licenças de uso do sistema
O número de licenças adquirido deve atender a necessidade do hospital e, de acordo com os
critérios de licenciamento do fabricante do software deverá permitir a utilização do sistema de
acordo com os volumes aqui apresentados.
Os volumes a serem considerados para cada etapa são especificados no ANEXO I deste termo de
referência.
3.5. ITEM 02 - Implementação
3.5.1 – Equipe
A equipe responsável pela execução deste projeto será composta por no mínimo:
CONTRATANTE
- 01 Fiscal do contrato / Responsável do projeto
- ÁREA DE TI
. 02 Analistas de sistemas
. 01 Analista de suporte
- ÁREA USUÁRIA DO SISTEMA
. 01 COMITÊ responsável pelo controle e monitoração das ações de implantação do
sistema.
CONTRATADA
- 01 Responsável do projeto
- 01 Consultor de Implantação
- 01 Consultor especialista em cada módulo a ser implantado
- 01 Analista de Suporte
- 01 Consultor Especialista em Integração
- 01 Administrador de Banco de Dados
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FORNECEDORES DOS SISTEMAS A SEREM INTEGRADOS
- 01 Coordenador da atividade
- 01 Responsável técnico
- 01 Equipe de desenvolvimento
Os profissionais indicados pela proponente deverão ter participação direta na execução dos serviços
objeto deste documento, podendo ser substituídos por profissionais de experiência equivalente ou
superior.
Fica a critério da CONTRATADA incluir na equipe outros profissionais, com diferentes perfis e
níveis de experiência, mantendo sempre a composição mínima descrita acima.
3.5.2 – Implementação - Planejamento
3.5.2.1 – Reunião de Startup do projeto
Dentro do período de 10 (dez) dias úteis após emissão, pela CONTRATANTE, da ordem de
serviço, a CONTRATADA deverá realizar uma reunião de apresentação destinada aos níveis
estratégico e tático do HCB, com o objetivo de apresentar a solução ofertada e conscientizar os
participantes quanto à necessidade de comprometimento deles para obtenção do sucesso da
implementação do sistema e dos consequentes ajustes dos fluxos de processo. A título de orientação
a apresentação poderia conter os seguintes tópicos:
- Conceitos e aplicações do Sistema HIS/LIS/RIS e ERP, em geral;
- Características gerais da solução proposta;
- Gestão de conflitos, resistências e quebra de paradigmas tendo em vista a nova solução;
- Plano macro de atividades sugerido.
3.5.2.2 – Atividades de planejamento
Premissas:
- Nenhuma atividade relacionada com a implementação do produto poderá ser realizada antes da
entrega pela CONTRATADA, em formato digital, do “Plano geral de execução do projeto”
com a aprovação formal de ambas as partes, devendo prever, pelo menos:
. Detalhamento inicial das atividades a serem realizadas
. Cronograma macro de implantação da solução (por etapa, conforme definido no ANEXO
II).
. Recursos da CONTRATANTE E DA CONTRATADA destinados à execução das
atividades.
. Plano de Gerenciamento da Comunicação
. Plano de Gerenciamento do Escopo
. Plano de Gerenciamento dos Riscos
- Os requisitos obrigatórios que não forem atendidos nativamente, deverão ser implementados
por parametrização e customização com a garantia de que essas parametrizações e
customizações não serão perdidas em futuras versões, atualizações, releases ou novas gerações
de produtos.
Após a aprovação formal do “Plano geral de execução do projeto” deverão ser realizadas reuniões
técnicas com a participação dos consultores da CONTRATADA e do Responsável Técnico do
Projeto e Comitê de implementação da CONTRATANTE, para:
- Definição do ambiente e modalidade de instalação do software nos servidores da
CONTRATANTE.
- Detalhamento e planejamento das atividades de implementação do sistema, com geração de um
cronograma detalhado para cada etapa do projeto.
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- Recursos da CONTRATANTE E DA CONTRATADA destinados à execução de cada
atividade incluindo a previsão de tempo/recurso necessário para a sua execução.
As reuniões serão realizadas nas instalações da CONTRATANTE.
Com base na reunião de planejamento, a CONTRATADA deverá gerar um “Plano Geral de
Trabalho” detalhado, com especificação dos recursos da CONTRATANTE envolvidos na execução
da atividade.
O documento deverá ser validado pelo Responsável do Projeto da CONTRATANTE antes do início
efetivo da implementação.
Fica estabelecido que:
- Qualquer necessidade de alteração do “Plano geral de execução do projeto” ou do “Plano Geral
de Trabalho” oriunda de necessidades internas da CONTRATANTE deverá ser comunicada
formalmente à CONTRATADA pelo Responsável do Projeto da CONTRATANTE.
- As alterações ao “Plano geral de execução do projeto” ou ao “Plano Geral de Trabalho”
deverão ser validadas e autorizadas pelo Responsável do Projeto da CONTRATANTE.
- Caso em que a realização do serviço de implementação nos ambientes operacionais do HCB
precise se extender além do horário normal de expediente (08h às 18h de segunda a sexta feira),
inclusive nos finais de semana e feriados, a atividade deverá ser acordada e autorizada pelo
HCB, e não acarretará qualquer ônus adicional para a CONTRATANTE.
3.5.3 – Implementação – Configuração/Customização
Para cada área/módulo que compõem a solução fornecida, o serviço de implementação deverá
compreender pelo menos:
- Definição, pela CONTRATANTE, do profissional e/ou comitê responsável pela
implementação do módulo e dos usuários chaves que participarão de testes e treinamentos.
- Definição, desenho e formalização do fluxos de processo (atividade conjunta entre a
CONTRATADA e o responsável designado pela CONTRATANTE).
- Planejamento das atividades de implementação
- Parametrizações e/ou customizações necessárias na solução contratada para adequá-la às
funções descritas neste documento e em seus anexos (responsabilidade da CONTRATADA
com apoio da CONTRATANTE).
- Cadastros iniciais:
Estas atividades devem incluir:
. Definição e cadastro dos Perfis de Acesso ao sistema.
. Cadastro dos usuários.
. Identificação dos dados que podem ser importados de outros sistemas em uso na
CONTRATANTE.
. Importação dos dados.
- Geração de manuais/guias para os usuários
- Testes do módulo para validar as configurações realizadas.
3.5.4 – Implementação - Teste de homologação
Antes da entrada em produção o sistema deverá passar por um processo de homologação que, de
acordo a definição da modalidade de entrada em produção definida no “Plano Geral de Trabalho”,
poderá ser realizada por módulo ou de forma geral abrangendo todos os módulos previstos para
cada etapa do projeto.
- O teste será realizado pelo(s) profissional(is) e/ou comitê(s) responsável(eis) pela
implementação e respectivos usuários chaves da CONTRATANTE com o suporte dos
consultores da CONTRATADA e com a supervisão dos Responsáveis do Projeto da
CONTRATANTE e da CONTRATADA.
- O teste de homologação deverá validar o módulo/sistema de acordo com:
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. Fluxos de processo definidos na fase de Configuração/Customização (ref. 3.5.3)
. Requisitos funcionais constantes no ANEXO II, ANEXO III e ANEXO IV.
- O aceite do teste de homologação será emitido formalmente pelo Responsável do Projeto da
CONTRATANTE.
- Caso o teste apresente situações de “não conformidade” com os resultados esperados as ações
corretivas e ajustes no “Plano Geral de Trabalho” serão definidas e formalizadas em reunião
conjunta entre os Responsáveis do Projeto da CONTRATANTE e da CONTRATADA e o(s)
profissional(is) e/ou comitê(s) responsável(eis) pela implementação da CONTRATANTE.
3.5.5 – Implementação - Preparo para entrada em produção
De acordo com o “Plano Geral de Trabalho” a entrada em produção poderá ser realizada por
módulo ou de forma geral abrangendo todos os módulos previstos para cada etapa do projeto.
O preparo da entrada em produção deve prever:
- Definição do plano de treinamento dos usuários chaves (multiplicadores)
- Definição do plano de treinamento dos demais usuários.
- Definição do plano de entrada em produção, devendo constar:
. Composição da equipe técnica de suporte, com analistas de suporte da CONTRATANTE e
especialistas da CONTRATADA.
. Composição da equipe de apoio operacional, com analistas de sistema e usuários chave da
CONTRATANTE e consultores da CONTRATADA.
. Procedimentos emergenciais a serem adotados para a solução imediata de eventuais erros
não identificados nos testes.
- Treinamento dos usuários chaves (responsabilidade da CONTRATADA)
- Treinamento dos usuários finais (responsabilidade dos usuários chaves com apoio da
CONTRATADA)
- Treinamento dos analistas de sistema e de suporte da CONTRATANTE relativamente às
rotinas de gestão, backup, atualização do sistema e do banco de dados e utilização do serviço de
suporte remoto da CONTRATANTE.
- Treinamento dos analistas
- Carga inicial dos dados
3.5.5.1 Regras para a execução do treinamento
Quanto aos treinamentos, A CONTRATADA deverá respeitar as seguintes diretrizes:
- O material didático, do instrutor e dos alunos, deverá ser elaborado pela CONTRATADA
devendo ser redigido em língua portuguesa.
- Os treinamentos deverão ser ministrados por profissionais qualificados e certificados pelo
fabricante da solução.
- A duração dos treinamentos, de acordo com as características do módulo/área, deverá ser
informada pela .
- O treinamento deverá prever turmas de, no máximo, 25 pessoas.
- O treinamento poderá ser realizado nos locais disponibilizados pela CONTRATANTE ou em
ambiente externo oportunamente equipado e conectado via Internet aos servidores da
CONTRATANTE.
- Custos eventuais de locação do ambiente de treinamento serão a cargo da CONTRATANTE.
- Caberá ao setor da CONTRATANTE, responsável pela capacitação dos funcionários, realizar
uma pesquisa de satisfação e de avaliação do treinamento mediante formulário a ser preenchido
pelos participantes.
- Caso o resultado da pesquisa seja insatisfatório será promovida uma reunião junto à
CONTRATADA para promover as ações corretivas necessárias, podendo inclusive levar à
realização de uma sessão de reforço do treinamento.
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3.5.6 – Implementação – Entrada em produção
A entrada em produção será acompanhada pelas equipes definidas no plano de entrada em
produção.
O Responsável do Projeto da CONTRATANTE emitirá uma declaração formal de entrada em
produção (do módulo ou do sistema).
3.5.7 – Implementação – Acompanhamento inicial dos usuários
Sucessivamente à entrada em produção, seja ela para módulos individuais ou para o sistema
completo, deverá ser prevista uma atividade de suporte presencial de um consultor da
CONTRATADA para, pelo menos 01 (um) mês contado a partir da data de entrada em produção.
3.6. ITEM 03 - Suporte
Durante o período de vigência do contrato, após a implementação de cada módulo ou de todo o
sistema, a CONTRATADA deverá prestar serviço de suporte técnico remoto voltado à solução dos
seguintes problemas:
- Correções de erros do sistema, sejam eles em módulos padrões ou módulos customizados.
- Monitoramento remoto de desempenho do sistema e do banco de dados.
- Gerenciamento do banco de dados para garantir o melhor desempenho na utilização das
funcionalidades do sistema, incluindo as operações de recuperação do banco em casos de
danificação, perda de indicização, etc.
- Orientação aos usuários quanto ao uso das funcionalidades do sistema.
- Esclarecimentos de questões sobre compatibilidade e interoperabilidade dos produtos ofertados
(hardware e software).
- Esclarecimentos sobre a interpretação da documentação dos softwares ofertados.
- Suporte às atualizações de versão e aplicação de correções (patchs) ao sistema.
- Suporte aos técnicos da CONTRATANTE para auxiliá-los nas consultas ao conteúdo do banco
de dados e geração de relatórios, caso em que os manuais do sistema não contenham a
documentação da estrutura do banco de dados.
A CONTRATADA deverá dispor de uma central de atendimento (Help Desk) para abertura de
chamados, avaliação do nível de gravidade do problema, triagem para acionar os técnicos
responsáveis para a execução da intervenção, podendo ser feita remotamente o em loco, a discrição
da CONTRATADA.
A central de atendimento deverá estar disponível em período integral (7x24).
A CONTRATADA deverá usar um “Sistema de controle dos chamados” que permita realizar o
acompanhamento das solicitações, desde o envio até a finalização do serviço, inclusive com
detalhamento das soluções adotadas, para constituir um repositório de informações sobre as
resoluções de problemas já ocorridos.
Deverá ser permitido aos técnicos da CONTRATANTE o acesso remoto ao sistema para:
- Envio de solicitações.
- Consultas sobre o status do chamados.
- Emissão de relatórios gerenciais e estatísticos.
- Adicionalmente, a CONTRATADA poderá prover, em mídia eletrônica e em site de Internet,
um documento de FAQ (Frequently Asked Questions) do Sistema, com o objetivo de agilizar a
resolução de dúvidas e minimizar a abertura de chamados.
Não haverá qualquer limitação para o número de solicitações de suporte de software.
Não haverá qualquer limitação para o número de técnicos do HCB autorizados a abrir chamados
técnicos de software.
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Para a prestação do serviço deverão ser respeitados os seguintes Níveis de Serviço (Tabela 1):
Prioridade Descrição Solução do Problema
0
Ocorrência de alto impacto:
- Aplicação indisponível
- Banco de dados corrompido
- Dados gerados pelo aplicativo errados
- Integração com outros sistemas não funcionando
6 horas
1
Ocorrência de médio impacto:
- Aplicação instável ou parcialmente indisponível, havendo
erro no funcionamento de uma ou mais funcionalidade,
sem geração de dados errados, SEM possibilidade de
solução de contorno na espera da resolução do problema.
24 horas
2
Ocorrência de baixo impacto:
- Aplicação instável ou parcialmente indisponível, havendo
erro no funcionamento de uma ou mais funcionalidade,
sem geração de dados errados, COM possibilidade de
solução de contorno na espera da resolução do problema.
- Duvidas sobre a utilização da aplicação.
48 horas
O procedimento para a prestação do serviço de suporte e manutenção corretiva são os seguintes:
Solicitação do serviço:
- A solicitação será encaminhada pela Coordenação de Tecnologia de Informação da
CONTRATANTE mediante o “Sistema de controle de chamados” da CONTRATADA
informando, pelo menos, a descrição do problema e a prioridade (de acordo com os critérios
informados na Tabela 1.
A CONTRATANTE não deverá aceitar solicitações advindas de outras unidades/usuários da
CONTRATADA.
- A CONTRATANTE manterá registro de abertura do chamado baseado no horário de registro
eletrônico da solicitação.
- Em casos de atendimentos oriundos de falhas de hardware ou sistemas operacionais dos
equipamentos onde se encontram instalados os produtos fornecidos, a contagem para o tempo
de solução do problema será iniciada somente a partir do restabelecimento do funcionamento
do hardware e/ou software operacionais, situação esta comunicada formalmente pela
CONTRATANTE mediante e-mail enviado ao suporte da CONTRATADA.
- Solução do problema
. A CONTRATADA deverá informar a finalização do serviço de correção/manutenção.
. A CONTRATANTE realizará o teste de homologação para a solução fornecida e
comunicará à CONTRATADA o resultado do teste e o fechamento do chamado, quando o
teste for concluído com êxito.
. Para fins de controle do prazo de atendimento será considerado o dia/hora de envio da
comunicação de conclusão do serviço enviado pela CONTRATADA.
. Admite-se para todos os casos a adoção de soluções de contorno (workaround) no aguardo
da solução do problema, respeitados os prazos definidos para cada prioridade informada
pelo HCB.
. Em caso de impossibilidade de solução definitiva ou de contorno do problema dentro dos
prazos estabelecidos, a CONTRATADA deverá, ainda dentro destes prazos, enviar ao
Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE um parecer com previsão do novo
prazo para solução da ocorrência, contendo ainda a justificativa técnica da impossibilidade
de dar solução ao problema nos prazos estabelecidos.
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Após avaliação do parecer, o Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE decidirá
sobre a sua aceitabilidade.
Controle do faturamento:
No final de cada mês a CONTRATANTE emitirá um relatório constando nele a quantidade de
solicitações enviadas no mês ao serviço de suporte da CONTRATADA, o tempo previsto para o
atendimento, o número de solicitações atendidas dentro do prazo informado no contrato ou
estipulado com o Responsável do Projeto da CONTRATANTE.
Com base neste relatório a CONTRATADA poderá emitir a nota fiscal de prestação do serviço de
acordo com os seguintes critérios (Tabela 2):
Percentual das solicitações atendidas dentro do
prazo estipulado
% do valor da mensalidade para o
serviço a ser faturada
De 90% até 100% 100%
De 70% até 89% 85%
De 50% até 69% 70%
De 30% até 49% %50
Abaixo do 30%
0% - Aplicação de multa por
descumprimento de cláusulas
contratuais.
3.7. ITEM 04 - Manutenção do software
O serviço de manutenção consiste na atualização da solução completa, tanto de versões,
atualizações, releases e novas gerações dos produtos, incluindo todos os componentes de software e
as customizações realizadas, durante a vigência do contrato. Todas estas atividades serão
denominadas, neste capítulo com o termo genérico de “Atualizações”.
3.7.1 – Obrigações de atualização do software
Durante o período de vigência do contrato, a CONTRATADA se obriga a atualizar a solução
fornecida, sempre que ocorrer:
- Necessidade de adequação a normas legais de âmbito federal, estadual e distrital. Estas
atualizações deverão ser fornecidas para a CONTRATANTE dentro do prazo de
implementação da nova exigência legal.
- Disponibilização, por parte do fabricante, de novas versões do software.
- Disponibilização, por parte do fabricante, de patch corretivas ao software.
- Atualizações em função de obsolescência, com cessação de suporte técnico por parte do
fabricante, à versão do banco de dados, sistemas operacionais ou outros componentes de
terceiros exigidos pelo funcionamento da solução proposta pela CONTRATADA.
- Surgimento de erros de funcionamento de uma ou mais funcionalidades da solução proposta
decorrentes de atualização/correções do banco de dados, sistemas operacionais ou outros
componentes de terceiros exigidos pelo funcionamento da solução proposta pela
CONTRATANTE, limitadamente a versões homologadas pela CONTRATADA.
- Durante o período de vigência do contrato é de responsabilidade da CONTRATADA garantir a
compatibilidade das customizações realizadas para o HCB, e das integrações desenvolvidas
com outros sistemas em uso no HCB com as “Atualizações” do produto.
- As novas versões do produto deverão garantir a compatibilidade com o ambiente de instalação
e arquitetura da solução usadas inicialmente na CONTRATADA.
Caso em que a nova versão do produto não seja compatível com este ambiente e arquitetura de
solução, ficará a critério da CONTRATANTE, decidir se adotar a nova versão do produto após
adequação do próprio ambiente computacional, ou renunciar à alteração de versão, no qual caso
a CONTRATANTE enviará comunicação formal à CONTRATADA.
3.7.2 – Modalidade de atualização do software
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A instalação e configuração das “Atualizações” nos ambientes computacionais do HCB deverão
contar com a assistência e suporte técnico da CONTRATADA, que deverá, também, repassar para
os técnicos do HCB os conhecimentos técnicos necessários para a perfeita compreensão, instalação
e operação do produto com as inovações embutidas.
Todas as “Atualizações” deverão poder ser testadas no ambiente de teste e homologação antes da
aplicação no ambiente de produção.
3.7.3 – Ônus adicionais
Durante o período de vigência do contrato, todas as “Atualizações” e serviços de instalação
relacionados, não acarretarão nenhum ônus adicional para a CONTRATANTE desde que sejam
realizadas no respeito da metodologia aplicada pela CONTRATADA e informada no momento da
apresentação da proposta.
3.8. SERVIÇOS ADICIONAIS SOB DEMANDA
Durante o período de vigência do contrato a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA
a realização de serviços adicionais, relacionados com a implementação da solução constante neste
termo de referência.
A solicitação e realização deste serviço deverá respeitar os termos definidos a seguir para cada tipo
de serviço.
A quantidade de horas necessárias para a realização de cada um desses serviços não poderá
ultrapassar a quantidade total definida para cada serviço no capítulo “3.1. Itens contratados e
quantidades”.
3.8.1 - ITEM 05 - Atividades de consultoria
Durante o período de vigência do contrato a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA
a realização dos serviços adicionais, atinentes ao objeto do contrato, realizados por consultores da
CONTRATADA.
O procedimento para a realização destes serviços deverá ser respeitado o seguinte procedimento:
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE emitirá solicitação formal, por e-mail,
à CONTRATADA do orçamento para a realização do serviço solicitado
- A CONTRATADA enviará por e-mail à CONTRATANTE o orçamento, onde deverão constar
o número de horas necessárias, custo total calculado segundo a fórmula: Número de horas x
Valor Hora (informado na proposta/contrato) e o prazo de entrega calculado a partir da
autorização de fornecimento de serviço.
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE, comunicará formalmente à
CONTRATADA o aceite e a autorização para a execução do serviço ou a desistência da
solicitação.
- No final do mês de conclusão do serviço (confirmado através de aceite formal por parte da
CONTRATANTE), a CONTRATADA poderá emitir a nota fiscal de prestação do serviço.
3.8.2 ITEM 06 - Atividades de configuração e interface equipamento laboratório
Durante o período de vigência do contrato a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA
a realização dos serviços adicionais para interface de novos equipamento de laboratórios que
venham a ser adquiridos pela CONTRATANTE.
O procedimento para a realização destes serviços deverá ser respeitado o seguinte procedimento:
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- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE emitirá solicitação formal, por e-mail,
à CONTRATADA do orçamento para a realização do serviço solicitado, especificando o tipo
de equipamento, marca e modelo, além dos testes de deverão ser realizados nele com os
respectivos valores de referência.
- A CONTRATADA enviará por e-mail à CONTRATANTE o orçamento, onde deverá constar o
valor estipulado conforme a proposta inicial e o prazo de entrega calculado a partir da
autorização de fornecimento de serviço.
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE, comunicará formalmente à
CONTRATADA o aceite e a autorização para a execução do serviço ou a desistência da
solicitação.
- No final do mês de conclusão do serviço (confirmado através de aceite formal por parte da
CONTRATANTE), a CONTRATADA poderá emitir a nota fiscal de prestação do serviço.
3.8.3 ITEM 07 - Atividades de treinamento
Durante o período de vigência do contrato a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA
a realização dos serviços adicionais para realização de treinamentos referentes os módulos
implementados.
Os treinamentos serão realizados de acordo com as modalidades descritas no capítulo 3.5.5.1
O procedimento para a realização destes serviços deverá ser respeitado o seguinte procedimento:
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE emitirá solicitação formal, por e-mail,
à CONTRATADA do orçamento para a realização do serviço solicitado.
- A CONTRATADA enviará por e-mail à CONTRATANTE o orçamento, onde deverá constar o
valor estipulado conforme a proposta inicial e o prazo de entrega calculado a partir da
autorização de fornecimento de serviço.
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE comunicará formalmente à
CONTRATADA o aceite e a autorização para a execução do serviço ou a desistência da
solicitação.
- No final do mês de conclusão do serviço (confirmado através de aceite formal por parte da
CONTRATANTE), a CONTRATADA poderá emitir a nota fiscal de prestação do serviço.
3.8.4 ITEM 08 - Atividades de desenvolvimento de customizações
Durante o período de vigência do contrato a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA
a realização dos serviços adicionais para desenvolvimento de funcionalidades não disponíveis no
sistema.
O procedimento para a realização destes serviços deverá ser respeitado o seguinte procedimento:
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE emitirá solicitação formal, por e-mail,
à CONTRATADA do orçamento para a realização do serviço solicitado, especificando as
características gerais da funcionalidade desejada.
- A CONTRATADA ao avaliar a solicitação poderá solicitar uma reunião para discutir da
necessidade e coletar todas as informações necessárias para formular o orçamento.
- Com base na análise da solicitação a CONTRATADA poderá:
. enviar por e-mail à CONTRATANTE o orçamento, onde deverão constar o número de
horas necessárias, custo total calculado segundo a fórmula: Número de horas x Valor Hora
(informado na proposta/contrato) e o prazo de entrega calculado a partir da autorização de
fornecimento de serviço.
. Comunicar formalmente da impossibilidade para atender a solicitação, fornecendo as
explicações técnicas que motivaram a decisão.
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- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE, comunicará formalmente à
CONTRATADA o aceite e a autorização para a execução do serviço ou a desistência da
solicitação.
- Uma vez concluído o desenvolvimento a CONTRATANTE testará a nova funcionalidade no
ambiente de teste do sistema e:
. Se o resultado do teste for positivo o Responsável Técnico do Projeto da
CONTRATANTE solicitará à CONTRATADA a liberação da funcionalidade no ambiente
de produção e enviará a autorização de faturamento da prestação do serviço.
. Caso contrário solicitará as correções dos erros detectados.
3.8.5 ITEM 08 - Atividades de desenvolvimento de integrações
Durante o período de vigência do contrato a CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA
a realização dos serviços adicionais para desenvolvimento de integrações com outros sistemas em
uso no HCB ou em outras instituições com as quais a CONTRATANTE tenha vínculos contratuais.
No procedimento seguinte, a empresa fornecedora do sistema a ser integrado com o produto da
CONTRATANTE, responsável pelo desenvolvimento da parte de integração constante nesse
sistema, será denominada “EMPRESA X”.
O procedimento para a realização destes serviços deverá ser respeitado o seguinte procedimento:
- O responsável técnico do projeto da CONTRATANTE realizará, previamente, o contato com a
“EMPRESA X” para definir a viabilidade e o prazo de realização do desenvolvimento da
integração nesse sistema.
- De posse destas informações o Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE emitirá
solicitação formal, por e-mail, à CONTRATADA do orçamento para a realização do serviço
solicitado, especificando as características gerais da integração a ser realizada, bem como os
contatos com a “EMPRESA X” e o prazo solicitado por essa empresa para a realização do
desenvolvimento.
- A CONTRATADA ao avaliar a solicitação poderá solicitar reuniões com a CONTRATANTE e
com a “EMPRESA X”, para discutir da necessidade e coletar todas as informações necessárias
para formular o orçamento.
- Com base na análise da solicitação a CONTRATADA poderá:
. enviar por e-mail à CONTRATANTE o orçamento, onde deverão constar o número de
horas necessárias, custo total calculado segundo a fórmula: Número de horas x Valor Hora
(informado na proposta/contrato) e o prazo de entrega calculado a partir da autorização de
fornecimento de serviço.
Importante: a solução constante no orçamento deverá ser em conformidade com o modelo de
integração estabelecido junto à equipe técnica da “EMPRESA X”.
. Comunicar formalmente da impossibilidade para atender a solicitação, fornecendo as
explicações técnicas que motivaram a decisão.
- O Responsável técnico do projeto da CONTRATANTE comunicará formalmente à
CONTRATADA o aceite e a autorização para a execução do serviço ou a desistência da
solicitação.
- Uma vez concluído o desenvolvimento a CONTRATANTE, em conjunto com a
CONTRATADA e a “EMPRESA X”, testará a nova funcionalidade no ambiente de teste do
sistema e:
. Se o resultado do teste for positivo o Responsável Técnico do Projeto da
CONTRATANTE solicitará à CONTRATADA a liberação da funcionalidade no ambiente
de produção e enviará a autorização de faturamento da prestação do serviço.
. Caso contrário solicitará, de acordo com a natureza do problema identificado, à
CONTRATADA ou à “EMPRESA X” as correções dos erros detectados. Após a entrega
das correções o teste será repetido até a eliminação dos erros.
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3.9 – ALTERAÇÕES DO ESCOPO DO PROJETO
No decorrer da execução do contrato poderão surgir necessidades que precisem de alterações do
escopo do projeto, como, por exemplo, a inclusão ou exclusão de requisitos definidos no ANEXO
II, em função de possibilidades oferecidas pelas funcionalidades nativas do sistema e revisões dos
fluxos de trabalho.
3.9.1 – Adições ao escopo do projeto
Diretrizes para a análise e aprovação:
- A situação deverá ser informada ao Responsável do Projeto da CONTRATANTE que solicitará
formalmente à CONTRATADA a emissão de um parecer quanto à aplicabilidade da solicitação
e eventuais custos adicionais para a sua realização.
- A CONTRATANTE avaliará a solicitação e emitirá um parecer, e, no caso de custos adicionais
entregará um orçamento onde deverão ser detalhados os custos adicionais mediante utilização
dos recursos previstos nos itens 05, 06, 7 e 08 descritos no capítulo 3.1.
- O Responsável do Projeto da CONTRATANTE avaliará o parecer, e caso haja autorização
interna para a execução da atividade deverá emitirá um documento de formalização da
alteração do escopo do projeto (a ser assinado pelos representantes da CONTRATANTE e da
CONTRATADA):
. Sendo previstos custos adicionais o procedimento continuará em conformidade com as
modalidades definidas no capítulo 3.8 SERVIÇOS ADICIONAIS SOB DEMANDA.
. Em atividade conjunta com o Responsável do Projeto da CONTRATADA caso haja um
impacto com o cronograma previsto no “Plano Geral de Trabalho”, será elaborada uma
nova versão do mesmo que será enviada para as equipes de trabalho.
3.9.2 – Exclusões do escopo do projeto
Diretrizes para a análise e aprovação:
- A situação deverá ser informada ao Responsável do Projeto da CONTRATANTE que
submeterá o pedido e suas justificativas à Diretoria da CONTRATANTE.
- Sendo autorizada a retirada do escopo o Responsável do Projeto da CONTATANTE emitirá
um documento de formalização da alteração do escopo do projeto (a ser assinado pelos
representantes da CONTRATANTE e da CONTRATADA).
- Em atividade conjunta com o Responsável do Projeto da CONTRATADA caso haja um
impacto com o cronograma previsto no “Plano Geral de Trabalho”, será elaborada uma nova
versão do mesmo que será enviada para as equipes de trabalho.
01. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DA PROPONENTE
4.1 – Atestados de capacidade técnica da empresa proponente
Todos os atestados de capacidade técnica descritos a seguir deverão ser fornecidos por pessoa
jurídica, de direito público ou privado.
4.1.1 Declaração do fabricante da solução
Caso em que a empresa proponente não seja o fabricante da solução, deverá ser apresentada a
declaração do fabricante do software qualificando a empresa proponente em relação à capacidade
técnica de prestar os serviços constante neste termo de referência em relação ao produto ofertado.
4.1.2 Declaração de capacidade técnica emitida por outras instituições
Apresentação de Atestado(s) de Capacidade Técnica de fiel cumprimento, emitido por pessoa
jurídica de direito público ou privado comprovando que a proponente implantou e que mantém em
funcionamento sistema similar ao licitado no presente edital.
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4.1.3 Declaração de capacidade técnica para execução de projetos de complexidade similar a
quanto previsto neste termo de referência
A comprovação se dará mediante apresentação de:
- No mínimo, 01 (um) atestado de capacidade técnica, no qual estejam declarados que o
fornecedor implantou, no mínimo, oito dos módulos da solução ofertada em empresas
nacionais, com no mínimo 250 (duzentos e cinquenta) usuários concorrentes (consideram-se
usuários concorrentes aqueles que estão com suas sessões abertas no sistema ao mesmo tempo).
- No mínimo, 01 (um) atestado que comprove a execução de projetos de implantação de sistemas
integrados de gestão hospitalar em instituições geridas por OS (Organizações Sociais) com
complexidade tecnológica e operacional similar à CONTRATANTE.
4.2 - Qualificação da equipe da CONTRATADA alocada ao projeto
A empresa proponente deverá comprovar que a equipe alocada ao projeto é formada por
profissionais devidamente qualificados mediante a apresentação da documentação descrita abaixo.
4.2.1 Documentação de qualificação dos profissionais
Deverão ser anexados Cópia de CTPS, Currículo, Diplomas, Certificados e Especialização;
4.2.2 Formação de Equipe Técnica (mínima):
1 Gerente de Projeto - (com Formação superior na área de Informática e com certificação em
Project Management Professional PMP);
1 Analista de Sistemas – (com Formação superior na área de Informática);
1 Arquiteto de Softwares - (com formação superior na área de informática)
2 Consultores - (com formação superior na área de informática)
02. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DA PROPOSTA
O julgamento será por LOTE considerando a obrigatoriedade de todos os serviços objeto do
contrato ser fornecidos pelo fornecedor do software constante no item 1.
O julgamento do objeto do presente termo de referência se dará em 03(três) etapas:
1ª Habilitação jurídica, fiscal e técnica.
2ª Requisitos técnicos e funcionais do sistema.
3ª Menor preço.
A empresa interessada deverá apresentar a proposta e documentações exigidas em três envelopes
separados e identificados conforme critério de julgamento descrito acima.
O conteúdo de cada envelope é descrito nos itens 5.1, 5.2 e 5.3.
Excepcionalmente para este chamamento não serão aceitas propostas e documentações enviadas por
meio eletrônico de forma a garantir a isonomia de todos os participantes.
A avaliação das propostas será realizada em reunião na sede da CONTRATANTE pela “Comissão
de Avaliação das Propostas” da CONTRATANTE.
As empresas interessadas poderão acompanhar presencialmente as atividades da “Comissão de
Avaliação das Propostas”, que serão realizadas às 15:00 dos dias informados abaixo.
A avaliação se dará da seguinte forma:
1) No 1° dia útil sucessivo ao vencimento do prazo de apresentação das propostas será aberto o
envelope relativo à 1ª etapa. As empresas que não apresentarem a documentação completa e
válida serão desclassificadas.
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O resultado da análise da documentação apresentada e a lista das empresas habilitadas será
comunicado formalmente por e-mail para todas as empresas proponentes, que deverão
acusar o recebimento.
2) A abertura do envelope relativo à 2ª etapa será realizada no primeiro dia útil sucessivo à
comunicação do resultado da 1ª etapa. As empresas que não cumprirem os requisitos
mínimos exigidos serão desclassificadas.
O resultado da análise da documentação apresentada e a lista das empresas classificadas será
comunicado formalmente para todas as empresas habilitadas na 1ª etapa.
3) A abertura do envelope relativo à 3ª etapa será realizada no primeiro dia útil sucessivo à
comunicação do resultado das empresas classificadas na 2ª etapa. As propostas que não
apresentarem os requisitos constantes no item 5.3.1 serão desclassificadas.
4) A proposta com o menor valor global será selecionada.
O resultado da análise da documentação apresentada e a empresa selecionada será
comunicado formalmente por-email para todas as empresas habilitadas na etapa anterior.
5) A CONTRATANTE convocará a empresa selecionada para realizar a prova de conceito do
sistema em conformidade com quanto definido no item 5.4.
Caso a prova de conceito não tenha êxito positivo a proposta será desqualificada e será
convocada a empresa subsequente na ordem de classificação.
5.1 – Conteúdo da proposta – Envelope da 1ª etapa:
O primeiro envelope deverá conter:
- todas as declarações relativas aos requisitos gerais de habilitação da solução constantes no item
3.2.2 e em conformidade com o modelo exigido e descrito neste item.
- todas as declarações e atestados relativos à comprovação de qualificação técnica constantes no
item 4 - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DA PROPONENTE.
- Regularidade jurídica e fiscal conforme previsto neste chamamento.
5.2 – Conteúdo da proposta – Envelope da 2ª etapa:
5.2.1 – Declaração de abrangência dos requisitos técnicos e funcionais
O segundo envelope deverá conter a lista dos requisitos constante no ANEXO II, ANEXO III e
ANEXO IV, apontando, na coluna “Abrangência” da tabela o tipo de abrangência fornecida com
solução proposta usando os seguintes valores:
- Para os itens obrigatórios:
. P (padrão no sistema)
. C (Necessita de customização)
. N (Não disponível)
- Para os itens desejáveis:
. P (Item é atendido com funcionalidades da versão padrão do produto cuja
implementação é inclusa no
escopo do projeto).
. N (Não disponível)
5.2.2 – Dos requisitos técnicos/operacionais
A PROPONENTE deverá informar na proposta os requisitos técnicos/operacionais obrigatórios da
solução proposta, incluindo as características mínimas de configuração do(s) servidor(es) e quais os
bancos de dados homologados.
5.2.3 – Avaliação da proposta:
Para a avaliação das propostas serão analisados os seguintes aspectos:
- Abrangência funcional e técnica aos requisitos (ANEXO II, ANEXO III e ANEXO IV), sendo
desqualificadas as propostas que não atingirem no mínimo, a 100% (cem por cento) dos
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requisitos funcionais e técnicos obrigatórios com, no máximo, 5% (cinco por cento) de
requisitos obrigatórios atendidos mediante customização.
- No cálculo da percentual de itens customizados não serão considerados os itens relativos às
integrações com os sistemas em uso na CONTRATANTE.
5.3 – Conteúdo da proposta – Envelope da 3ª etapa:
5.3.1 – Planilha de composição dos valores da proposta
Premissa:
Ao redigir a proposta, a PROPONENTE deverá considerar os custos relacionados com a
implementação do sistema abrangendo os itens de requisitos no respeito das seguintes diretrizes:
- Todos os itens obrigatórios que forem atendidos pelos módulos padrões do produto ou
mediante customização.
- Somente os itens desejáveis desde que já estejam previstos nos módulos padrões do produto e
cuja implementação não acarrete custos adicionais para a CONTRATANTE.
Detalhamento dos valores:
- Para cada etapa do projeto de implementação do sistema a PROPONENTE deverá:
. Incluir e detalhar os valores de todos dos itens de 01 à 04 descritos no capítulo 3.1, que se
aplicam à etapa do projeto devendo constar:
. N° de licenças por tipo, Custo unitário e custo total;
. Custo do serviço de implantação (inclui o primeiro mês de operação assistida);
. Custo das customizações e integrações;
. Custo do apoio inicial aos usuários;
. Custo mensal do serviço de suporte;
. Custo mensal da manutenção do software.
- Para as atividades opcionais com execução sob demanda a PROPONENTE deverá:
. Incluir e detalhar os valores unitários e totais (proporcionais à quantidade máxima prevista
para cada item) dos itens de 05 à 08 descritos no capítulo 3.1.
- Valor total geral da solução ofertada.
5.3.2 – Critério de desempate
Em caso de empate, para fins de desempate serão consideradas as seguintes situações, na sequência:
- Maior percentual de requisitos funcionais obrigatórios atendidos sem necessidade de
customização.
- Número total de requisitos desejáveis inclusos no escopo do projeto.
O segundo critério será usado somente no caso em que o primeiro não seja suficiente para
determinar o desempate.
5.4 – Realização da prova de conceito:
Será condição de aceitabilidade da proposta selecionada a homologação in loco do funcionamento
da solução proposta mediante realização da prova de conceito de acordo com as especificações
constantes no capítulo “MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO” do ANEXO II, ANEXO
III e ANEXO IV.
5.4.1 – Modalidades de execução da prova de conceito
A realização da prova de conceito deverá responder às seguintes diretrizes:
- A prova de conceito deverá abranger todas as situações descritas nos anexos, sendo que o
sistema, ao realizar as atividades descritas, deverá funcionar em conformidade com os
requisitos funcionais obrigatórios descritos nos anexos.
- A prova de conceito não poderá se estender, por vontade da CONTRATANTE, a situações não
descritas nos capítulos “MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO” dos anexos.
- A prova de conceito será realizada exclusivamente para a solução apresentada na proposta
selecionada.
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- As datas e horários para a realização do teste de homologação serão definidos conjuntamente
pela CONTRATANTE e pela PROPONENTE da proposta selecionada, devendo o teste ser
realizado dentro de 10 dias a partir da comunicação da CONTRATANTE;
- A prova de conceito será acompanhada por uma Comissão de Avaliação da CONTRATANTE
destinada a esta atividade, coordenada pelo Responsável Técnico do Projeto da
CONTRATANTE.
- O teste de homologação deverá ser executado pela PROPONENTE, por intermédio de 01 (um)
ou mais representantes do seu grupo técnico suficientemente capacitado para dirimir eventuais
dúvidas levantadas pela Comissão de Avaliação da CONTRATANTE.
- Para a realização da prova de conceito a PROPONENTE deverá utilizar equipamentos
próprios, cabendo à CONTRATANTE fornecer o local adequado com possibilidade de acesso à
Internet caso isto venha a ser necessário para a realização da atividade.
- Toda massa de testes deverá ser elaborada pela PROPONENTE de forma a atender aos
requisitos solicitados.
5.4.2 – Sobre o resultado
Cada item (atividade) constante na prova de conceito deverá demonstrado pela Proponente e o
resultado deverá ser em conformidade com quanto descrito.
Caso o resultado de um ou mais itens da prova de conceito não esteja em total conformidade com
quanto descrito, a Proponente poderá apresentar soluções de contorno, cuja aceitação ficará a
critério da Comissão de Avaliação da CONTRATANTE.
Para fins de confirmação da classificação da proposta todos os itens constantes na prova de conceito
deverão ser demonstrados com êxito positivo.
03. TERCEIRIZAÇÃO DE ATIVIDADES DO PROJETO
Caso em que a solução apresentada faça uso de módulos/produtos de terceiros, a Proponente deverá
informar, na proposta, a necessidade eventual de terceirizar parte das atividades para a empresa
fornecedora desses módulos.
A gestão dos contratos de terceirização será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, não
podendo existir nenhum vinculo contratual direto entre a empresa terceirizada e a
CONTRATANTE para a execução do objeto do contrato.
04. GARANTIA / PROPRIEDADE
7.1 - GARANTIA
A CONTRATADA deverá garantir os serviços realizados e a funcionalidade integral da solução,
bem como das customizações implementadas, durante a vigência do contrato.
A garantia de funcionalidade do produto deverá ser dada, se for necessário, mediante atividades de
suporte e manutenção do produto, de acordo com as características de prestação dos serviços de
suporte e de manutenção, descrita neste termo nos capítulos 3.6 – Suporte e 3.7- Manutenção do
software.
7.2 - PROPRIEDADE
Os códigos fontes do produto, em sua formatação padrão, são de propriedade exclusiva do
fabricante / CONTRATADA.
Caso em que, durante o período de vigência do contrato, a empresa fabricante do produto for à
falência, uma cópia do código fonte do produto e todas as senhas de acesso necessárias para o
acesso integral ao ambiente de desenvolvimento e de licenciamento do produto, deverão ser
entregues à CONTRATANTE sem ônus adicional.
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05. CONFIDENCIALIDADE
A CONTRATADA obriga-se a:
- Manter total sigilo sobre as informações relativas aos equipamentos da CONTRATANTE,
conteúdos gravados nestes equipamentos, códigos de acesso ao ambiente de rede e ao software
de gestão dos equipamentos da CONTRATANTE e outros documentos que tenha sido entregue
à CONTRATADA em força da execução deste contrato.
- Esta obrigação deve ser considerada válida por tempo indeterminado, independente da duração
do contrato.
- A CONTRATADA deverá assinar o Termo de Confidencialidade, conforme modelo constante
no ANEXO V (permanecendo a possibilidade de ajustes ao conteúdo de acordo com o parecer
jurídico da CONTRATANTE e da CONTRATADA), que será parte integrante do contrato.
06. PRAZO DE EXECUÇÃO E VIGÊNCIA
9.1 – Início e conclusão da execução dos serviços
O serviço de implantação deverá ser concluído dentro da vigência do contrato, devendo cada etapa
ser concluída em conformidade com o “Plano geral de execução do projeto” (ref. 3.5.2.2).
O serviço de suporte terá duração até o vencimento do contrato, sendo iniciado logo depois da
entrada em produção total ou parcial do sistema.
O serviço de manutenção do software terá duração até o vencimento do contrato, sendo iniciado
logo depois da sua instalação nos servidores da CONTRATANTE.
9.2 - Vigência
O contrato terá vigência de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser prorrogado, limitadamente à
prestação do serviço de manutenção e atividades de suporte, através de Termo Aditivo, mediante
acordo entre as partes, até o limite do prazo legal.
07. MODALIDADE DE PAGAMENTO
Módulo
Forn
ecim
ento
das
Lic
ença
s d
e
Uso
Cust
om
izaç
ões
Inte
gra
ções
Imple
men
taçã
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Aco
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to
inic
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ário
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Suport
e ao
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usu
ário
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mes
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Soft
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e 24
mes
es
Ser
viç
os
adic
ionai
s
pós-
impla
nta
ção
Sistema HIS / LIS / RIS X X X X X X
Integração com
BackOffice X X X X
Integração com PACS X X
Integração com
SIGAWEB X X
Integração com
VERTUDE X X
Consultoria pós-
implantação
X
Interface laboratório pós-
implantação
X
Treinamento pós-
implantação
X
Desenvolvimento pós-
implantação
X
TOTAL A B C D E F G
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Os pagamentos serão devidos de acordo com o seguinte planejamento:
Legenda:FBS (Fornecimento de Bens e Serviços) = A + B + C
AIU (Acompanhamento inicial dos usuários) = D
SUP (Suporte) = E
MAN(Manutenção do software) = F
SAD (Serviços adicionais pós-implantação) = G
FBS
Dividido em parcelas assim compostas:
- 20% (vinte por cento) na assinatura do contrato.
- 60% (sessenta por cento) em 8 (oito) parcelas mensais, vencendo a
primeira no final do mês de apresentação formal do “Plano geral de
execução do projeto” (ref. Capítulo 3.5.2.2).
- 20% (vinte por cento) vencendo no final do mês subsequente à
conclusão da implementação e homologação de todos os módulos do
sistema (ref. Capítulo 3.5.4).
AIU Parcela única vencendo no final do mês subsequente á homologação de
todos os módulos do sistema (ref. Capítulo 3.5.4).
SUP
Parcelas mensais vencendo a primeira no final do primeiro mês
subsequente à homologação de todos os módulos do sistema (ref. Capítulo
3.5.4) e as outras no final de cada mês até o vencimento do contrato.
MAN
Parcelas mensais vencendo a primeira no final do primeiro mês
subsequente à instalação do software nos servidores da
CONTRATANTE.
SAD De acordo com as regras de faturamento definidas no capítulo 3.8.
08. PENALIDADES
Multas para descumprimento das regras definidas neste termo poderão ser aplicadas de acordo com
o especificado no contrato.
09. LOCAL DE ENTREGA
Os produtos serão entregues, mediante solicitação formal através de Ordem/Autorização de
Fornecimento emitida pelo CONTRATANTE, no Hospital da Criança de Brasília - HCB, situado
no SAIN LOTE 04B – Brasília-DF, devendo ser respeitado o horário de atendimento administrativo
que é das 08:00-12:00 às 14:00-18:00 de segunda-feira a sexta-feira.
10. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE
13.1. Todos os custos relacionados à infraestrutura tais como hardware, rede de dados (LAN), links
de acesso à Internet, sistemas operacionais e outros software necessários para gerenciamento dos
equipamentos e aplicação de regras de segurança de acesso ao ambiente corporativo, necessários
para a criação do ambiente de teste, homologação e produção, serão de responsabilidade da
CONTRATANTE.
13.2. Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela CONTRATADA, de acordo com
as cláusulas contratuais e os termos de sua proposta;
13.3. Exercer o acompanhamento e a fiscalização do instrumento contratual, anotando em registro
próprio as falhas detectadas, e encaminhando os apontamentos à autoridade competente para as
providências cabíveis;
13.4. Notificar a CONTRATADA por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições no curso da
execução do instrumento contratual, fixando prazo para a sua correção;
13.5. Pagar à CONTRATADA, no prazo e condições estabelecidas no contrato e seus anexos;
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11. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
14.1. Fornecer os produtos e executar os serviços dentro dos padrões estabelecidos pelo ICIPE/HCB
e de acordo com as especificações contidas no presente Termo de Referência, bem como da
respectiva proposta de preços e seus anexos, responsabilizando-se por eventuais prejuízos
decorrentes do descumprimento de condição estabelecida.
14.2. A CONTRATADA responsabilizar-se-á integralmente pelo serviço a ser prestado nos termos
da legislação vigente, observado o estabelecido nos itens a seguir:
- Possuir autorização legal para a comercialização dos módulos componentes o sistema objeto
deste contrato, e de todos os produtos / software adicionais que venham a ser fornecidos para a
execução do serviço contratado.
- Disponibilizar e manter mão-de-obra treinada necessária a boa execução dos serviços objeto da
chamamento público;
- Responder à CONTRATANTE pela conduta, frequência e pontualidade dos seus empregados
designados para a execução dos serviços constantes neste termo de referência.
- Arcar com todas as despesas decorrentes de transporte, mão-de-obra e alimentação dos seus
empregados e equipamentos;
- Responsabilizar-se por todos os ônus e obrigações estabelecidas pela legislação fiscal,
comercial, trabalhista, previdenciária, relativa ao objeto deste contrato;
- Manter durante toda a execução do contrato, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas neste termo;
- Manter equipamentos e empregados treinados em número suficiente ao bom desempenho dos
serviços objeto da presente chamamento público;
- Aceitar acréscimos ou supressões, mediante solicitação, por escrito da CONTRATANTE,
dentro dos limites legais;
- Responsabilizar-se por todas as providências e obrigações estabelecidas na legislação
específica de acidentes de trabalho, quando em ocorrência da espécie, forem vítimas seus
técnicos e empregados, no desempenho dos serviços ou em contato com eles, ainda que
verificados nas dependências da CONTRATANTE;
- Providenciar para que todos os seus empregados cumpram as normas internas relativas à
segurança da CONTRATANTE, nos locais onde serão executados os serviços, inclusive o
acesso aos locais da CONTRATANTE será permitido somente se os componentes da equipe
alocada ao projeto se apresentarem com crachá de identificação da CONTRATADA.
- Retirar os equipamentos utilizados nos serviços objeto do contrato, após o término do seu prazo
de vigência ou na hipótese de rescisão contratual, sem ônus à CONTRATANTE;
- Indicar um procurador legal da empresa para representá-la administrativamente, para contato
permanente com a CONTRATANTE, com vistas a fornecer informações, sempre que
necessário, e promover as soluções de eventuais problemas que possam surgir durante a
vigência do contrato;
- Fornecer lista com o nome, endereço e telefone de contato dos empregados da empresa que
prestarão serviços na CONTRATANTE, mantendo-a sempre atualizada;
- Comunicar à CONTRATANTE, por escrito, quando verificar condições inadequadas ou a
iminência de ocorrências que possam prejudicar o perfeito funcionamento dos sistemas ou a
qualidade dos serviços;
14.3. Substituir, reparar, corrigir, remover, refazer às suas expensas, no total ou em parte, os
produtos em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes do seu fornecimento em
qualquer tempo e sem qualquer ônus para o ICIPE/HCB, toda ou parte da remessa devolvida pelo
mesmo, no prazo fixado pelo fiscal do contrato de 05 (cinco) dias úteis relativamente aos produtos, ,
caso constatada divergência na especificação.
14.4. Repetir a execução dos serviços, que no total ou em parte, apresentam vícios, defeitos ou
incorreções no seu resultado, por causas que não possam ser atribuídas a responsabilidade da equipe
da CONTRATANTE, em qualquer tempo e sem qualquer ônus para o ICIPE/HCB, no prazo
autorizado pelo fiscal do contrato de acordo com a natureza e complexidade do serviço.
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14.5. Responsabilizar-se pelos vícios e danos decorrentes da execução do objeto, ficando a
CONTRATANTE autorizada a descontar da garantia, caso exigida no edital, ou dos pagamentos
devidos à CONTRATADA, o valor correspondente aos danos sofridos;
14.6. Observar os prazos de entrega dos produtos e execução dos serviços previamente
estabelecidos.
14.7. Dispor-se a toda e qualquer fiscalização do ICIPE/HCB, no tocante ao fornecimento dos
produtos, assim como ao cumprimento das obrigações previstas neste Termo de Referência.
14.8. A falta de quaisquer dos produtos cujo fornecimento compita a CONTRATADA, não poderá
ser alegada como motivo de força maior para o atraso do fornecimento relativos ao objeto do
presente Termo de Referência e não a eximirá das penalidades a que está sujeita pelo não
cumprimento dos prazos e/ou demais condições estabelecidas.
14.9. Prestar os esclarecimentos que forem solicitados pelo CONTRATANTE, obrigando-se a
responder no prazo de 03 (três) dias após solicitação de esclarecimentos, bem como dar ciência,
imediatamente e por escrito, de qualquer anormalidade que verificar quando da execução do
fornecimento.
14.10. Comunicar imediatamente ao CONTRATANTE qualquer alteração ocorrida no endereço,
conta bancária e outros julgáveis necessários para recebimento de correspondência.
14.11 A CONTRATADA ficará obrigada a aceitar os acréscimo(s) ou supressão (ões) que se
fizer(em) necessário(s), até 25% (vinte e cinco por cento) do valor do objeto homologado, devendo
as supressões acima desse limite, ser resultantes de acordo entre as partes.
14.12 Responsabilizar-se pelos encargos fiscais, comerciais, impostos e taxas que forem devidos em
decorrência do fornecimento, conforme exigência legal.
14.13 Responsabilizar-se civil e criminalmente por danos ou prejuízos que vier a causar ao
ICIPE/HCB, propriedade ou pessoa de terceiros, em decorrência do fornecimento do objeto do
presente Termo de Referência, correndo por suas expensas, sem quaisquer ônus para o ICIPE/HCB,
ressarcimento ou indenizações que tais danos ou prejuízos possam causar.
12. LOCAL E DATA
Brasília, 13 de maio de 2016
Elaborado por: CTI – Angelo Marchi
Aprovado por Diretoria:
Aprovo o presente Termo de Referência e autorizo a abertura de processo de Cotação Prévia com
fulcro no art. 1º do Decreto Distrital nº 33.390/2011.
__________________________________
Superintendência Executiva
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ANEXO I DO TERMO DE REFERÊNCIA
Volumes de licenciamento
Para cada etapa de execução do projeto são informados os volumes de licenciamento necessários
para implementar o sistema naquela etapa.
Os volumes para licenciamento são expressos nos três formatos que correspondem às formas de
licenciamento de software mais comuns no mercado.
Etapa 1 – Bloco I
Área de aplicação Perfil do usuário
Número de
usuários
concorrentes
Número
total de
usuários
Número
de
estações
de
trabalho
(Área assistencial)
Agendamento Administrativo 11 10 11
Recepção Administrativo 24 33 24
Consultórios Administrativo
32 123 32 Enfermeiras
Técnicos de enfermagem
Médicos
UTE (terapia endovenosa) Enfermeiras
4 16 4 Técnicos de enfermagem
Médicos
Internação Administrativo
10 55 10 Enfermeiras
Técnicos de enfermagem
Médicos
TRS (Diálise) 1 19 1
Centro cirúrgico Administrativo
6 34 6 Enfermeiras
Técnicos de enfermagem
Médicos
Apoio terapêutico,
Enfermagem e Gestão
enfermagem
Administrativo
50 114 50 Enfermeiras
Técnicos de enfermagem
Outros prof. de saúde
Bioimagem Administrativo
7 29 7
Enfermeiras
Técnicos de enfermagem
Médicos radiologistas
Técnicos de radiologia
Laboratório Análises clínicas Administrativo
5 13 5
Enfermeiras
Técnicos de enfermagem
Biólogos
Técnicos de laboratório
Laboratório Anatomia
Patológica Administrativo
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Patologista
Técnicos de laboratório
Laboratório Biologia
Molecular Administrativo
1 2 1 Biólogos
Técnicos de laboratório
Farmácia Administrativo
23 32 23 Farmacêutico
Técnicos de farmácia
CME Administrativo 1 2 1
Hotelaria Administrativo 2 9 2
Faturamento Administrativo 3 3 3
Custos hospitalares Administrativo
(Áreas BackOffice)
Almoxarifado 3 6 3
Patrimônio 1 1 1
Compras 12 12 12
Solicitações de compras * * 25
Contratos 8 13 8
Manutenção
(predial/equipam./TI) 6 9 6
Solicitações de manutenção e
materiais * *350
Contabilidade/Finanças/Custos 5 5 5
(Gestores)
Geração de relatórios Analistas/Programadores
de TI 4
Relatórios, Consultas Prof. Área
Administrativa
8 8 8 Prof. Área Técnica
Prof. Área Ensino/
Pesquisa
(Administração do sistema)
Analistas de sistema 3 3 3
Analistas de suporte 6 6 6
(Centro de ensino e
pesquisa)
Acesso geral ao sistema para
consultas e simulações (**)
(todos) 30 30 30
TOTAL 262 591 262
* Atividades realizadas por usuários que exercem outras funções não consideradas no cálculo do
número total de usuários / estações de trabalho.
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Etapa 2 – Bloco II
Área de aplicação Perfil do usuário
Número de
usuários
concorrentes
Número total
de usuários
(estimados)
Número de
estações de
trabalho
(Área assistencial)
Agendamento Administrativo 2 5 2
Recepção Administrativo 11 22 11
Internação Administrativo
137 350 137
Enfermeiras
Técnicos de
enfermagem
Médicos
Centro cirúrgico Administrativo
29 80 29
Enfermeiras
Técnicos de
enfermagem
Médicos
Apoio terapêutico,
Enfermagem e Gestão
enfermagem
Administrativo
8 20 8 Enfermeiras
Técnicos de
enfermagem
Outros prof. de
saúde
Laboratório Análises clínicas Administrativo
18 40 18
Enfermeiras
Técnicos de
enfermagem
Biólogos
Técnicos de
laboratório
Laboratório Anatomia
Patológica Administrativo
5 10 5 Patologista
Técnicos de
laboratório
Laboratório Biologia
Molecular Administrativo
5 10 5 Biólogos
Técnicos de
laboratório
Farmácia Administrativo
22 45 22 Farmacêutico
Técnicos de
farmácia
CME Administrativo 13 30 13
Hotelaria Administrativo 2 5 2
Faturamento Administrativo 2 2 2
Custos hospitalares Administrativo 2 2 2
(Áreas BackOffice)
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Almoxarifado 2 4 2
Patrimônio 2 2 2
Compras 2 2 2
Contratos 3 3 3
Manutenção
(predial/equipam./TI) 3 3 3
Contabilidade/Finanças/Custos 2 2 2
(Administração do sistema)
Analistas de sistema
Analistas de suporte
(Centro de ensino e
pesquisa)
Acesso geral ao sistema para
consultas e simulações (**) (todos) 30 30 30
TOTAL 300 667 300
* Atividades realizadas por usuários que exercem outras funções não consideradas no cálculo do
número total de usuários / estações de trabalho.
** Usuários genéricos para acesso ao sistema com foco de pesquisa e didático.
Etapa 3 – BI
Área de aplicação Perfil do usuário
Numero de
usuários
concorrentes
Número
total de
usuários
Número de
estações de
trabalho
(Gestores)
Configuração Analistas/Programadores
de TI 2 2 2
BI Prof. Área
Administrativa 3 5 3
Prof. Área Técnica 3 5 3
Prof. Área Ensino/
Pesquisa 3 5 3
(Administração do
sistema)
Analistas de sistema 1 1 1
Totais 12 18 12
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ANEXO II DO TERMO DE REFERÊNCIA
Requisitos do Sistema de Gestão Hospitalar (HIS/LIS/RIS)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 44
Premissas ....................................................................................................................................... 44
Standards / Certificações ............................................................................................................ 44
Áreas usuárias do sistema .......................................................................................................... 44
Módulos / Macroprocessos ............................................................................................................ 45
Legendas usadas para identificar o sistema: .............................................................................. 45
Lista de módulos e/ou macroprocessos: ..................................................................................... 45
Critérios adotados na especificação ............................................................................................... 47
Critérios adotados para validação da proposta versus abrangência ............................................... 48
REQUISITOS FUNCIONAIS ........................................................................................................... 48
Legenda campos das tabelas de requisitos ..................................................................................... 48
Descrição dos requisitos ................................................................................................................ 48
MÓDULO: ................................................................ CFG CADASTROS / CONFIGURAÇÕES
49
CONCEITOS GERAIS .......................................................................................................... 49
CADASTROS ........................................................................................................................ 49
CADASTRO DE PACIENTES .............................................................................................. 52
PARAMETRIZAÇÕES.......................................................................................................... 54
MÓDULO: ................................................. PRF GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
54
CONTROLE DO CORPO CLÍNICO..................................................................................... 54
GESTÃO DAS ESCALAS DE TRABALHO........................................................................ 54
MÓDULO: ......... GMA GESTÃO DOS MATERIAIS (PARTE ADMINISTRATIVA/FISCAL)
54
MÓDULO: .......................................................... GMF GESTÃO DOS MATERIAIS (farmácia)
54
CONTROLE DE MEDICAMENTOS ................................................................................... 55
MANIPULAÇÃO E FRACIONAMENTO ............................................................................ 56
GERAÇÃO DE KITS ............................................................................................................. 57
DISPENSAÇÃO ..................................................................................................................... 57
FARMÁCIAS SATÉLITE E ESTOQUES DE UNIDADE (CARRINHOS) ........................ 58
MÓDULO: .............................. GME GESTÃO DOS MATERIAIS (MATERIAIS ESPECIAIS)
60
OPME ..................................................................................................................................... 60
MATERIAL CONSIGNADO ................................................................................................ 60
MATERIAL COM RESTRIÇÕES ........................................................................................ 61
MATERIAL EMPRESTADO ................................................................................................ 62
MÓDULO: ................................ AAP ATENDIMENTO ADMINISTRATIVO DO PACIENTE
62
AGENDAMENTO DE CONSULTAS, PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS E
DIAGNÓSTICOS. .................................................................................................................. 62
AGENDAMENTO (SOLICITAÇÂO) DE CIRURGIAS ...................................................... 67
AGENDAMENTO (SOLICITAÇÂO) DE INTERNAÇÃO ................................................. 68
RECEPÇÃO DO PACIENTE PARA ATENDIMENTO AMBULATORIAL E
PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS ................................................................................ 68
PRÉ-INTERNAÇÃO DO PACIENTE .................................................................................. 69
INTERNAÇÃO E REGISTRO DO PACIENTE NO LOCAL DE ATENDIMENTO .......... 69
RECEPÇÃO DO PACIENTE EM REGIME DE “DAY HOSPITAL” ................................. 70
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RECEPÇÃO DO PACIENTE PARA CIRURGIAS ELETIVAS .......................................... 70
ALTA ADMINISTRATIVA .................................................................................................. 71
MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE .................................................................................... 71
CONTROLE DE FILAS COM EMISSÃO DE SENHAS ELETRÔNICAS ........................ 71
MÓDULO: .............................................................................. GHT GESTÃO DA HOTELARIA
71
CONTROLE DE LEITOS/POLTRONAS ............................................................................. 71
CENSO HOSPITALAR ......................................................................................................... 72
CONTROLE DOS ACOMPANHANTES ............................................................................. 73
MÓDULO: ............... GCG GESTÃO CLÍNICA (ATIVIDADES GERENCIAIS E DE APOIO)
73
SAME ..................................................................................................................................... 73
CCIH ....................................................................................................................................... 74
CME ....................................................................................................................................... 74
PADRONIZAÇÃO ................................................................................................................. 75
MÓDULO: ........................................................... GCA GESTÃO CLÍNICA (ASSISTENCIAL)
75
PEP ......................................................................................................................................... 76
ENFERMAGEM .................................................................................................................... 78
MEDICOS .............................................................................................................................. 83
OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ............................................................................. 88
MÓDULO: ............................................................ GCD GESTÃO CLÍNICA (DIAGNÓSTICO)
90
LABORATÓRIO DE ANÁLISE CLÍNICA .......................................................................... 90
LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA ............................................................ 92
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MOLECULAR ............................................................... 93
BIOIMAGEM ......................................................................................................................... 95
PROVAS FUNCIONAIS / EXAMES GRÁFICOS ............................................................... 96
MÓDULO: ........................................................................................ ADM ADMINISTRATIVO
97
FATURAMENTO (SUS) ....................................................................................................... 97
CUSTOS HOSPITALARES .................................................................................................. 98
BACKOFFICE ....................................................................................................................... 99
MÓDULO: ................................................................................................ XXX INTEGRAÇÕES
100
AURORA – PACS ............................................................................................................... 100
MEGA EMPRESARIAL – BACKOFFICE ......................................................................... 100
SIGA - SISTEMA GERENCIADOR DE FILAS E EMISSÃO DE SENHAS
ELETRÔNICAS ................................................................................................................... 100
VERTUDE – ALERTAS E CONFIRMAÇÕES TELEFÓNICAS DE AGENDAMENTO 101
SES/DF – TRAKCARE ....................................................................................................... 101
MÓDULO: ................... REL RELATÓRIOS E CONSULTAS AO BANCO DE DADOS / PEP
102
GERAÇÃO DE RELATÓRIOS ........................................................................................... 102
CONSUTAS DINÂMICAS ................................................................................................. 102
BI .......................................................................................................................................... 103
REQUISITOS TÉCNICOS ............................................................................................................. 103
MÓDULO: ............................................................................................. TEC REquisitos técnicos
103
ARQUITETURA DO SISTEMA ......................................................................................... 103
BANCO DE DADOS ........................................................................................................... 103
SEGURANÇA ...................................................................................................................... 104
USABILIDADE ................................................................................................................... 104
STANDARD ........................................................................................................................ 104
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MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO .......................................................................... 105
Macro fluxos ................................................................................................................................ 105
Atendimento ambulatorial do paciente – Recepção e encaminhamento do paciente .............. 106
Exames laboratoriais ................................................................................................................ 108
Exames de imagem .................................................................................................................. 109
Exames de provas funcionais ................................................................................................... 110
Terapia endovenosa (UTE) ...................................................................................................... 111
Internação: Hospital Dia / Eletiva ............................................................................................ 113
Centro Cirúrgico ....................................................................................................................... 116
Farmácia ................................................................................................................................... 119
Provas de conceito ....................................................................................................................... 122
Introdução ................................................................................................................................ 122
Cadastro do paciente ................................................................................................................ 122
Agendamento ........................................................................................................................... 122
Recepção e encaminhamento do paciente ................................................................................ 124
Atendimento ambulatorial ........................................................................................................ 125
Exames laboratoriais ................................................................................................................ 126
Exames de imagem .................................................................................................................. 128
Exames de provas funcionais ................................................................................................... 131
Terapia endovenosa (UTE) ...................................................................................................... 133
Internação / UTI ....................................................................................................................... 134
Centro Cirúrgico ....................................................................................................................... 137
Receitas e Prescrições (médica, cuidado de enfermagem, ciclos terapêuticos de reabilitação)138
Solicitação de exames e outros procedimentos ....................................................................... 141
Farmácia ................................................................................................................................... 142
Hotelaria ................................................................................................................................... 143
CME / Rouparia ....................................................................................................................... 144
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INTRODUÇÃO
Objetivo
Objetivo deste documento é descrever todos os requisitos funcionais e técnicos para a adoção de um
sistema integrado de gestão hospitalar.
O documento referencia outros sistemas já em uso no HCB com os quais o produto escolhido
deverá se integrar, deixando aberta a possibilidade de substituir estes sistemas com módulos já
incorporados na solução proposta..
O documento não substitui o termo de referência, mas uma sua parte integrante, que deve ser
utilizada para verificar a abrangência da solução proposta versus as necessidades do hospital.
O documento não contém:
- Definição de dimensionamento do sistema em termos de volume de licenças a serem adquiridas.
- Definição dos serviços de implementação e modalidade de execução.
- Definição dos serviços de manutenção.
- Definição dos serviços de suporte.
Estas definições devem ser inclusas no termo de referência.
Integram este documento as especificações funcionais para os sistemas de BackOffice e de
gerenciamento de filas com senhas eletrônicas, descritas nos documentos:
- “MODULOS DE BACKOFFICE - REQUISITOS FUNCIONAIS”.
- SISTEMA GERENCIADOR DE FILAS E SENHAS ELETRÔNICAS - REQUISITOS
FUNCIONAIS”.
Premissas
Standards / Certificações
O sistema deve prever a possibilidade de se integrar (de forma nativa o mediante desenvolvimento
específico) com outros sistemas da área médica, clínica e hospitalar que estejam em conformidade
com os padrões de interoperabilidade HL7.
O sistema deve possuir certificado válido de nível de segurança 2 (NSG2) emitido pela SBIS
(Sociedade Brasileira de Informática em Saúde) de acordo com as resoluções 1638/2002,
1639/2002 e 1821/2007 do CFM (Conselho Federal de Medicina).
De preferência o sistema deve estar em conformidade com os conceitos e padrões nacionais
(definidos pela ABNT, ANS, ANVISA e SUS) e internacionais (ISO) relativamente à área de
informática em saúde.
O sistema deve permitir acesso WEB pelo menos para as funcionalidades de consulta do PEP,
registro de pareceres médicos e prescrição médica e de enfermagem.
O sistema deve prever a possibilidade de assinar digitalmente todos os documentos gerados pelos
médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, através da utilização de certificado digital
individual.
Áreas usuárias do sistema
As áreas do hospital às quais se destina o sistema são:
- Agendamento
- Recepção
- SAME
- Ambulatórios
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- Internação
- Centro cirúrgico
- UTI (unidade de terapia intensiva)
- UTE (unidade de terapia endovenosa)
- TRS (terapia renal substitutiva)
- Bioimagem
- Provas funcionais e exames gráficos
- Laboratório de análises clinicas
- Anatomia patológica
- Laboratório de biologia molecular
- CME
- Farmácia
- Faturamento (SUS)
- Centro Integrado de Ensino e Pesquisa
Módulos / Macroprocessos
Legendas usadas para identificar o sistema:
HIS Sistema de gestão hospitalar – É o sistema integrado de gestão hospitalar. Faz parte do
objeto da contratação constante no termo de referência.
LIS Sistema de gestão de laboratório – É o sistema de gestão do laboratório de análise clínicas
e patológica, deve ser totalmente integrado com o HIS. Faz parte do objeto da contratação
constante no termo de referência.
RIS Sistema de gestão de radiologia – É o sistema de gestão das atividades de diagnóstico por
imagens, deve ser totalmente integrado com o HIS e com o PACS. Faz parte do objeto da
contratação constante no termo de referência.
PACS Sistema de arquivamento e tratamento das imagens diagnósticas – É o sistema
responsável para a captura, armazenamento e visualização das imagens diagnósticas e
emissão dos laudos dos exames realizados no setor de bioimagem. Deve ser totalmente
integrado com o HIS e RIS. Não faz parte do objeto da contratação pois o HCB já utiliza
o sistema AURORA da empresa PIXEON MEDICAL SYSTEM.
BackOffice Sistema integrado de gestão empresarial (ERP), dedicado à gestão das atividades das
áreas administrativas (contabilidade/finança, custos, orçamento, compras, contratos,
patrimônio, estoque, manutenção).
De preferência o sistema deverá ser parte integrante do HIS, devendo atender todos os
requisitos funcionais especificados no ANEXO III “Requisitos do Sistema de
BackOffice”.
Em alternativa poderá ser mantida a solução adotada no HCB (MEGA EMPRESARIAL
da empresa MEGA SISTEMAS) devendo ser integrada com o HIS (gestão de estoque,
custos).
SIGA Sistema gerenciador de filas e emissor de senhas eletrônicas.
De preferência o sistema deverá ser parte integrante do HIS, devendo atender todos os
requisitos funcionais especificados no ANEXO IV “Requisitos Gerenciamento de filas e
chamados com senhas eletrônicas”.
Em alternativa poderá ser mantida a solução adotada no HCB (SIGA3 da empresa Visual
Sistemas) devendo ser integrada com o HIS.
VERTUDE É o sistema adotado no HCB para a emissão de alertas e comunicações telefônicas
automáticas, via sintetização e digitalização vocal, a ser integrado com o módulo de
agendamento do HIS.
Lista de módulos e/ou macroprocessos:
Módulo / Macroprocesso Sub-módulo Sistema Sigla
Cadastros / Configurações HIS CFG
Conceitos gerais HIS CFG_01
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Tabelas HIS CFG_02
Paciente HIS CFG_03
Parametrizações HIS CFG_04
Gestão dos profissionais de
saúde HIS PRF
Controle do corpo clínico HIS PRF_01
Gestão escalas de trabalho HIS PRF_02
Gestão dos materiais
(farmácia) HIS GMF
Controle de Medicamentos HIS GMF_01
Manipulação e fracionamento HIS GMF_02
Geração de kits HIS GMF_03
Dispensação HIS GMF_04
Farmácias satélite e estoques de unidade
(Carrinhos) HIS GMF_05
Gestão dos materiais
(materiais especiais) HIS GME
OPME HIS GME_01
Material consignado HIS GME_02
Material com restrições HIS GME_03
Material emprestado HIS GME_04
Atendimento administrativo
do paciente HIS AAP
Agendamento de consultas, procedimentos
terapêuticos e diagnósticos. HIS AAP_01
Agendamento (solicitação) de Cirurgias HIS AAP_02
Agendamento (solicitação) de Internação HIS AAP_03
Recepção do paciente para atendimento
ambulatorial e procedimentos diagnósticos HIS AAP_04
Pre-internação do paciente HIS AAP_05
Internação e registro do paciente no local
de atendimento HIS AAP_06
Recepção do paciente em regime de “day
hospital” HIS AAP_07
Recepção do paciente para cirurgias
eletivas HIS AAP_08
Alta administrativa HIS AAP_09
Movimentação do paciente HIS AAP_10
Controle de filas com emissão de senhas
eletrônicas
HIS +
SIGA3 AAP_11
HIS
Gestão da hotelaria HIS GHT
Controle de leitos / Poltronas HIS GHT_01
Censo hospitalar HIS GHT_02
Controle dos Acompanhantes HIS GHT_03
HIS
Gestão clínica (atividades
gerenciais e de apoio) HIS GCG
SAME HIS GCG_01
CCIH HIS GCG_02
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CME HIS GCG_03
Padronização HIS GCG_04
HIS
Gestão clínica (assistencial) HIS GCA
PEP HIS GCA_01
Enfermagem HIS GCA_02
Médicos HIS GCA_03
Outros profissionais de saúde HIS GCA_04
Gestão clínica (diagnostico) HIS GCD
Laboratório de análises clínicas LIS GCD_01
Laboratório de anatomia patológica HIS GCD_02
Laboratório de biologia molecular HIS GCD_03
Bioimagem RIS /
PACS GCD_04
Provas funcionais / exames gráficos HIS GCD_05
Administrativo ADM
Faturamento (SUS) HIS ADM_01
Custos hospitalares HIS +
Backoffice ADM_02
(BackOffice: Contábil/Financeiro,
Orçamento, Custos, Estoque, Patrimônio,
Compras, Contratos, Manutenção) Backoffice ADM_03
Integrações XXX
AURORA – PACS HIS +
PACS XXX_01
MEGA EMPRESARIAL – BackOffice HIS +
Backoffice XXX_02
SIGA WEB – Sistema de chamados de
senhas eletrônicas
HIS +
SIGA
WEB
XXX_03
VERTUDE – Alertas e confirmações
telefónicas de agendamento
HIS +
VERTUDE XXX_04
SES/DF – TrakCare TrakCare XXX_05
Relatórios e consultas ao
banco de dados / PEP REL
Geração relatório REL_01
Consultas dinâmicas REL_02
BI REL_03
Critérios adotados na especificação
Além da parte introdutória onde são definidos conceitos gerais que devem ser atendidos pelo
sistema proposto, o documento contem três seções de especificações:
- As primeiras duas seções se referem à especificação detalhada de requisitos funcionais e
técnicos, sendo que cada item especificado é classificado como:
. Obrigatórios (Nativos)
. Obrigatórios (Nativos ou mediante customização)
. Desejados
- A terceira seção apresenta os “Fluxos operacionais” (macro) previstos na área de aplicabilidade
do sistema e as “Provas de Conceito” que deverão ser realizadas para validar o sistema proposto.
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A prova de conceito será necessária para validar o sistema em relação à abrangência declarada pelo
fornecedor e a possibilidade de implementar os fluxos operacionais previstos no ato da publicação
deste documento e será realizada somente no sistema selecionado com base numa avaliação prévia
da proposta comercial e da declaração de abrangência fornecida pelo fornecedor.
Para os casos em que as funcionalidades necessárias para realizar a prova de conceito sejam
subordinadas a customizações do sistema, a prova de conceito será utilizada para homologar o
produto após a finalização da customização.
Critérios adotados para validação da proposta versus abrangência
Na avaliação da proposta em relação à abrangência dos requisitos serão adotados os seguintes
critérios:
O sistema apresentado deverá apresentar aderência aos requisitos nas seguintes proporções:
- Requisitos obrigatórios totais: 100%
- Requisitos obrigatórios mediante customização: máximo 5%
- Requisitos desejáveis: serão considerados os requisitos desejáveis presentes de forma nativa no
sistema, se tornando a % de requisitos desejáveis atendidos de forma nativa o critério de
desempate para escolher propostas iguais nos requisitos obrigatórios e nos valores.
REQUISITOS FUNCIONAIS
Legenda campos das tabelas de requisitos
Descrição dos códigos utilizados nas tabelas de especificação dos requisitos
Módulo: Código que identifica o módulo/macroprocesso
#: Número progressivo do sub-módulo/macroprocesso
Etapa: Define em qual etapa do projeto será realizada a parametrização/configuração do sistema. O
prazo de realização de cada etapa será definido no termo de referência.
As etapas previstas para a implementação do sistema são:
1ª Bloco I e funcionalidades estritamente necessárias para operacionalização do
Bloco II
2ª Bloco II – Finalização da informatização do Bloco II
3ª BI
Exigência: Define o critério de obrigatoriedade exigido para cada funcionalidade. Os valores
previstos são:
O Obrigatório (nativo)
O(c) Obrigatório (aceito mediante customização)
D Desejável
Abrangência: Define o grau de abrangência declarado pelo fornecedor que apresentou a proposta.
Os valores previstos são:
P Padrão no sistema
C Necessita de customização
N Não disponível
Descrição dos requisitos
A seguir são descritas todas as funcionalidades que devem constar no sistema e que compõem o
escopo mínimo do projeto.
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MÓDULO: CFG CADASTROS / CONFIGURAÇÕES
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CFG_01 CONCEITOS GERAIS
CFG_01 0
1
Abrangência legal
O sistema deve tender todas as normas legais (leis
e portarias) vigentes em nível federal, estadual e
distrital.
1ª O
CFG_01 0
2
Estrutura organizacional
O sistema deve prever a possibilidade de ser
implementado em organizações com estrutura
Matriz (Organização) / Filiais (Unidades
assistenciais), devendo prever aplicabilidade do
conceito a todas as parametrizações e cadastros,
com exceção dos cadastros pelos quais o conceito
de filial não tenha aplicabilidade (CID 10,
usuários, categorias de medicamentos, ...).
IMPORTANTE: O prontuário do paciente deve
ser único em nível de organização.
1ª O
CFG_02 CADASTROS
CFG_02 0
1
Edição dos cadastros
Todos os cadastros deverão prever a possibilidade
de atualização do conteúdo por parte do usuário.
A atualização de prever a possibilidade de
inclusão de novos registros, alteração de registros,
inativação de registros, cancelamento físico de
registro.
Para os cadastros principais são destacados os
requisitos de forma mais detalhada.
Os demais cadastros deverão ser estruturados de
forma a atender as necessidades funcionais do
sistema.
Conteúdo:
De preferência os registros devem prever a
possibilidade de permitir ao usuário definir o
código único do item cadastrado a ser usado para
identificar o item nas telas e relatórios do sistema.
Todos os registros nos cadastros devem prever:
- O controle de status (ativo, desativado,
cancelado).
- Dados de auditing: Usuário e data/hora de
criação do registro e Usuário e data/hora de
última atualização do registro.
Controles:
- A alteração de conteúdo que possa alterar a
interpretação de dados já registrados no banco
de dados deverá ser bloqueada quando o registro
já esteja sido utilizado em outras
funcionalidades do sistema.
- O cancelamento físico do registro deverá ser
bloqueado quando o registro já esteja sido
utilizado em outras funcionalidades do sistema.
1ª O
CFG_02 0 Estrutura da organização 1ª O
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2 O cadastro deverá permitir definir a estrutura
hierárquica da organização, o estabelecimento
principal (matriz) e os estabelecimentos
decentralizados (filiais).
Cada estabelecimento deverá possuir um código
CNES próprio.
Conteúdo obrigatório:
- Nome de fantasia
- Razão social
- CNPJ
- IE
- Endereço
- CNES
CFG_02 0
3
Cadastro perfil do usuário
Deve permitir definir as permissões para o uso das
funcionalidades do sistema a serem concedidas
para os usuários vinculados ao perfil.
1ª O
CFG_02 0
4
Cadastro do usuário
Cadastro de todos os usuários autorizados para
acessar o sistema.
Conteúdo obrigatório:
- Matrícula de identificação do
usuário/funcionário
- Nome completo
- CPF
- Identidade
- Dados de contato
- Status (Ativo / Inativo) e respectivas datas de
ativação e inativação
O sistema deve permitir definir, para cada
usuário:
- Código/s de registro da ordem ao qual pertence
(CRM, CEN, CBO, ...)
- Especialidades nas quais pode atuar (por
estabelecimento)
- Perfis aos quais pode se associar (por
estabelecimento)
1ª O
CFG_02 0
5
Cadastros gerais das características físicas e
operacionais do estabelecimento
O sistema deve prever a possibilidade de
especificar as características físicas do
estabelecimento e das atividades nele realizadas,
mediante um conjunto de cadastros tais como:
- Cadastro de especialidade
- Cadastro de serviços
Um serviço pode ser relacionado a uma
determinada especialidade (ex.: Serviço:
tomografia - Especialidade “Radiologia”)
- Cadastro de recursos
Cadastro dos recursos que podem ser utilizados
1ª O
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no sistema para manter controles específicos no
agendamento, como por exemplo: Equipes de
profissionais, Cadeiras de infusão,
Equipamentos de bioimagem, etc.
- Cadastro de unidades
unidades onde são realizados os procedimentos
assistenciais, como por exemplo: UTI, Unidade
ambulatorial, Ala de internação clínica, etc.
- Cadastro de locais
locais nos quais são realizados os atendimentos
dos pacientes, como por exemplo: Consultórios,
Enfermarias, Salas cirúrgicas, etc.
- Cadastro de leitos/poltronas (terapia
endovenosa, hemodiálise, ...)
- Cadastro de equipamentos
Equipamentos médicos hospitalares ou
instrumentos cirúrgicos pelos quais se pretenda
manter controles específicos de disponibilidade.
CFG_02 0
6
Cadastro de categorias de medicamentos:
Cadastro das categorias de medicamentos que
permite agrupá-los de forma a permitir uma fácil
identificação nos atos médicos e farmacêuticos.
Por exemplo: Classe farmacológica definida pela
ANVISA
O cadastro deve prever a possibilidade de criar
uma estrutura hierárquica de categorias e sub-
categorias.
1ª O
CFG_02 0
7
Cadastro de medicamentos
Cadastro dos medicamentos utilizados no
hospital.
O cadastro pode ser uma extensão do cadastro de
itens de estoque, contendo informações
específicas para a gestão em nível farmacêuticos e
assistencial.
Deve ser prevista, se necessário, a possibilidade
de vincular cada item ao item correspondente no
sistema de gestão de estoque do BackOffice.
Conteúdo obrigatório:
Além das informações descritivas devem ser
previstas as seguintes informações:
- Princípio ativo
- Categoria do medicamento
- Dados usados nas funcionalidades de gestão das
atividades clínicas, entre outras:
. unidades de medida para prescrição,
dispensação e administração (devem existir os
respectivos fatores de conversão)
. possibilidade de fracionamento
. item de uso coletivo
. tipo de administração
. dados de alerta sobre riscos potenciais
relacionados com o manuseio do produto
1ª O
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. Flag “medicamento controlado”
...
Registros relacionados:
- Relação com fabricantes e respectivos código de
identificação do produto e nome comercial
- Informações farmacológicas relevantes (texto
livre).
CFG_02 0
8
Cadastro de materiais médicos hospitalares:
Cadastro de materiais médicos hospitalares
utilizados no hospital.
O cadastro pode ser uma extensão do cadastro de
itens de estoque, contendo informações
específicas necessárias para atividades específicas
de natureza clínica, diagnóstica ou de
manipulação nas farmácias.
Diferem dos demais itens de estoque por ser
referenciáveis nas prescrições, kits, protocolos, ...
Deve ser prevista, se necessário, a possibilidade
de vincular cada item ao item correspondente no
sistema de gestão de estoque do BackOffice.
Conteúdo obrigatório:
Além das informações descritivas devem ser
previstas as seguintes informações:
- Flag “OPME”
Registros relacionados:
- Relação com fabricantes e respectivos código de
identificação do produto e nome comercial
- Informações técnicas relevantes (texto livre).
1ª O
CFG_02 0
9
Cadastro de procedimentos:
Cadastro dos procedimentos realizados no
hospital.
Registros relacionados:
Tabelas de faturamento SUS
1ª O
CFG_02 1
0
Importação de cadastros - SIGTAP:
O sistema deverá permitir a importação da tabela
SIGTAP a partir dos dados fornecidos pelo
DATASUS.
1ª O
CFG_02 1
1
Importação de cadastros - CNES e CBO:
O sistema deverá permitir a importação das
tabelas CNES e CBO a partir dos dados
fornecidos pelo DATASUS
1ª O
CFG_03 CADASTRO DE PACIENTES
CFG_03 0
1
Cadastro do paciente
O cadastro deve conter os dados gerais de
identificação de cada paciente atendido no
hospital.
Importante:
1ª O(c)
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Na fase de implementação do sistema será
importado o cadastro atual a partir de um
arquivo fornecido pela Contratante no formato
que será estabelecido junto ao fornecedor da
nova solução.
Sucessivamente o alinhamento do código de
novos pacientes com o N° SES utilizado no
cadastro da SES/DF será de responsabilidade da
CONTRATANTE, não sendo prevista nenhuma
integração com o sistema em uso na SES/DF.
Conteúdo obrigatório:
Os registros deve sempre conter pelo menos os
seguintes campos:
- Código do paciente. No caso do HCB será = ao
“Número SES” (código de identificação do
paciente usado no sistema de gestão
implementado na rede de saúde da SES/DF)
O “Número SES” é um campo alfanumérico que
pode iniciar com zeros a esquerda sendo eles
caracteres significativos que não podem ser
suprimidos
- Nome completo do paciente
- Data de nascimento
- Naturalidade
- Sexo
- Nome da mãe
- Nome do pai
- Nome do responsável pela guarda (se diferente
do nome da mãe ou do pai)
- Endereço de residência (Rua, n°, Bairro, CEP,
Município, UF, País)
- Dados de contato (telefone fixo, telefone celular,
e-mail....)
- CNS - Cartão Nacional de Saúde (O sistema
deverá fazer os controles de validação do CNS
no ato do cadastramento)
Conteúdo desejável:
- Foto do paciente
Controles desejáveis no ato do cadastramento do
paciente:
- O sistema deve fazer a validação dos dados do
paciente de acordo com os critérios definidos e
validados pelo SUS, como telefone, endereço,
CEP e nome
CFG_03 0
2
Consulta/Busca do paciente
Por questões de segurança do paciente, o sistema
deve fornecer meios para facilitar a identificação
do paciente sempre que for necessário referencia-
lo numa atividade realizada no sistema.
Por isso o sistema deve, pelo menos, fornecer
filtros de seleção do paciente combinando:
1ª O
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- Código do paciente
- Nome ou parte do nome do paciente
- Data de nascimento
- Sexo
O resultado da busca deve mostrar uma lista dos
registros que atendem aos critérios de filtro
especificado incluindo o nome da mãe
CFG_03 0
3
Consulta/Busca fonética do paciente:
Possibilidade de realizar a busca do paciente
mediante critérios de similaridade fonética.
Ex.: buscar Erika, o sistema retorna todos os
pacientes com nome Erika, Ericka, Erica...
1ª O
CFG_04 PARAMETRIZAÇÕES
CFG_04 0
1
Todas as parametrizações do sistema devem estar
disponíveis para um usuário “Master” para
garantir a autonomia do HCB para realizar as
alterações desejadas.
1ª O
MÓDULO: PRF GESTÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
PRF_01 CONTROLE DO CORPO CLÍNICO
PRF_01 0
1
Associação Profissional / Unidade
Deve ser possível associar cada profissional às
unidades (filiais) nas quais ele pode atuar
1ª O
PRF_01 0
2
Associação Profissional / Especialidade
Deve ser possível associar cada profissional às
especialidades nas quais ele pode atuar dentro de
uma determinada unidade (filial)
1ª O
PRF_02 GESTÃO DAS ESCALAS DE TRABALHO
PRF_02 0
1
Escalas de trabalho
Permitir o cadastramento de escalas de trabalho
para médicos, enfermeiros e outros profissionais de
saúde.
As escalas devem ser por unidade / profissional
(filial).
1ª O
PRF_02 0
2
Troca de turno
Deve ser permitido informar no sistema a troca de
turno entre profissionais da mesma unidade /
especialidade
1ª O
MÓDULO: GMA GESTÃO DOS MATERIAIS (PARTE ADMINISTRATIVA/FISCAL)
Observação: as especificações deste módulo estão especificadas no ANEXO III – Requisitos de
BackOffice, que deverá ser considerada caso em que o sistema atual de BackOffice venha a ser
substituído por módulos próprios do novo sistema de gestão hospitalar.
Caso contrário a gestão de materiais deverá ser garantida através da integração especificada no
módulo XXX_02.
MÓDULO: GMF GESTÃO DOS MATERIAIS (FARMÁCIA)
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Observação:
Os movimentos gerados mediante as funcionalidades constantes neste módulo deverão integrar o
módulo GMA - GESTÃO DOS MATERIAIS (PARTE ADMINISTRATIVA/FISCAL).
Todos os movimentos de consumo de um item para um paciente específico deverão manter a
referência do paciente para futuros cálculo de custos e para fins de rastreabilidade.
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GMF_01 CONTROLE DE MEDICAMENTOS
GMF_01 0
1
Controle das iterações medicamentosas.
Deve ser prevista a possibilidade de verificar as
iterações medicamentosas entre os medicamentos
inclusos na prescrição médica.
O controle e respectivos alertas devem ser
baseados em banco de dados de iteração
medicamentosa fornecidos pelo fabricante do
sistema ou, em alternativa, importados ou
integrados de nacos de dados de terceiros (por
exemplo Micromedex ou Leixicomp).
Observação:
No caso de utilização de banco de dados de
terceiros o valor de licenciamento e manutenção
deverá ser incluso na proposta.
1ª O
GMF_01 0
2
Controle de lote e validade
O gerenciamento dos medicamentos (assim como
outros materiais médicos hospitalares) deverá ser
com controle das quantidades disponíveis por
lote, marca e validade.
Todos os movimentos de estoque gerados
deverão, neste caso, manter a referência do lote,
marca e validade.
Esta gestão atende as necessidades de garantir a
segurança do paciente podendo se rastrear:
- os estoques disponíveis de um determinado
medicamento/lote/marca
- os pacientes que receberam um determinado
medicamento/lote/marca.
1ª O
GMF_01 0
3
Livros dos medicamentos controlados
Deve ser prevista a geração do “Livro de
medicamentos controlados” em acordo com
quanto especificado na portaria 344/98 da
ANVISA.
1ª O
GMF_01 0
4
Impressão das etiquetas
O sistema deve possuir funcionalidades para
imprimir etiquetas individuais para identificação
do item de estoque.
A etiqueta além dos dados descritivos do produto
deve prever a informação de lote e validade.
Além das informações descritivas, deve ser
impresso um código de barras que permita ao
1ª O
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sistema, no ato da sua leitura, identificar:
- produto
- lote
- marca/fabricante
- validade
Deve ser possível imprimir as etiquetas em lotes
no ato do recebimento do produto, ou de forma
avulsa a qualquer momento.
GMF_01 0
5
Impressão das etiquetas para identificação de
itens armazenados em caixas.
O sistema deve possuir funcionalidades para
imprimir etiquetas para identificação dos itens
armazenados em caixas.
Neste caso a etiqueta (e o código de barras) além
das informações relativas aos itens embalados,
deve incluir a quantidade de itens armazenados na
caixa.
de estoque.
A etiqueta além dos dados descritivos do produto
deve prever a informação de lote e validade.
Caso esta opção esteja disponível a informação da
quantidade deverá ser utilizada para informar
automaticamente a quantidade do item nas
operações de movimentação do estoque ou
contagem de inventário.
1ª D
GMF_02 MANIPULAÇÃO E FRACIONAMENTO
GMF_02 0
1
Manipulação de quimioterápicos
Deve ser prevista a possibilidade de gerenciar o
processo de manipulação de quimioterápicos em
todas as suas fases:
- Recebimento da prescrição
- Separação dos medicamentos e diluentes
- Separação dos materiais acessórios necessários
para a manipulação (ex. Bolsa de infusão,
seringas, etc.)
- Execução do processo de manipulação
- Geração da etiqueta do produto manipulado
- Baixa do estoque dos produtos utilizados
- Entrada no estoque do produto manipulado (com
respectivo valor)
A entrada do produto manipulado deverá valorizar
o movimento de entrada no estoque com um valor
calculado pelo sistema totalizando o valor de
todos os componentes (medicamentos, diluentes,
...) e acessórios utilizados (bolsas de infusão,
seringas, ...). Adicionalmente (não
obrigatoriamente) o sistema poderá prover
métodos de cálculo de custos acessórios, tais
como custo padrão de mão de obra, ... a serem
adicionados ao custo de materiais.
1ª O
Página 57 de 203
GMF_02 0
2
Manipulação de outros medicamentos
Processo similar à manipulação de
quimioterápicos, mas aplicado a outros
medicamentos com, por exemplo, produtos
injetáveis.
1ª O
GMF_02 0
3
Fracionamento
Deve ser possível fracionar medicamentos,
gerando produtos “unitarizados”. O processo pode
ser manual ou mediante integração de
equipamentos específicos (máquinas de
unitarização).
O resultado do processo pode ser um produto com
o mesmo lote/marca mas diferente validade em
decorrência da manipulação.
Observação:
Atualmente no hospital encontra-se em uso o
equipamento de marca SISNACMED modelo
TOTALPACK. O custo desta integração deve ser
incluso no valor inicial da proposta.
A eventual integração de outros equipamentos
será tratado em conformidade com quanto
previsto no item 8 do termo de referência.
1ª O
GMF_03 GERAÇÃO DE KITS
GMF_03 0
1
Cadastro de kits
Deve ser possível cadastrar Kits no mesmo
cadastro de itens de estoque.
O Kit corresponde a um conjunto de itens de
estoque que são necessários para realizar um
determinado procedimento ou administração de
um determinado medicamento (ex. Kit injetável
composto do medicamento, da seringa, da agulha,
da bolinha de algodão, etc.).
Diferente do produto manipulado os itens que
compõem o kit permanecem na confecção original
mantendo, portanto, a mesma validade.
A confecção do kit gera um lote para cada
produto realizado. O sistema deverá manter a lista
dos produtos e respectivos lotes utilizados em
cada kit.
O kit é utilizado somente para facilitar a operação
de baixa de estoque, podendo o usuário informar
ao sistema o código / lote do kit. O sistema gerará
a baixa individual para cada um de seus
componentes.
1ª O
GMF_04 DISPENSAÇÃO
GMF_04 0
1
Tratamento das prescrições
As prescrições médicas e de enfermagem serão
enviadas automaticamente à farmácia de destino
com base na associação de critérios de unidade
solicitante e categoria de produtos.
1ª O
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GMF_04 0
2
Controle das prescrições
A farmacêutica, da farmácia responsável pela
dispensação dos medicamentos prescritos, deverá
dispor de uma funcionalidade de controle que lhe
permita verificar a conformidade da prescrição em
relação a parâmetros de iteração medicamentosa
com outros itens da prescrição, dosagem, etc.
O sistema deverá prover emissão de alertas para
auxiliar a farmacêutica na análise da prescrição.
1ª O
GMF_04 0
3
Atendimento das prescrições
Para atender uma prescrição, após o controle
preliminar realizado para validar a prescrição, a
farmácia deverá dispor de funcionalidades que
permitam:
- Gerar mapa de separação dos itens da prescrição
- Gerar etiquetas com informação da unidade de
destino, do paciente, e da prescrição.
- Gerar os movimentos de dispensação dos itens
preparados e separados em tiras (sacos plásticos)
individualizadas: os itens preparados serão
colocados num carrinho de dispensação e
enviados à unidade de destino, que deverá
confirmar o recebimento para completar a
transação.
1ª O
GMF_04 0
4
Produtos de uso coletivo
Produtos de uso coletivo serão enviados
diretamente ao posto de enfermagem e o valor de
consumo será atribuído ao centro de custo da
unidade.
O movimento de consumo será efetivado no ato
da confirmação de recebimento na unidade de
enfermagem.
Neste caso não será possível rastrear para qual
paciente o produto será administrado.
1ª O
GMF_04 0
5
Devolução
Os produtos enviados ao posto de enfermagem em
atendimento a uma prescrição médica ou de
enfermagem, que por qualquer motivo não foram
administrados ao paciente, deverão ser devolvidos
para a farmácia mantendo a informação do
paciente de forma a estornar do sistema a
informação de consumo para o paciente.
1ª O
GMF_04 0
6
Perda
Caso em que um medicamento enviado à unidade
de enfermagem em atendimento a uma prescrição
venha a ser descartado (quebra, contaminação,
etc.). deverá ser prevista uma funcionalidade para
o registro da perda (com descrição do motivo) e a
solicitação à farmácia de outro item substitutivo
mantendo a mesma referencia para a prescrição e
o paciente.
1ª O
GMF_05 FARMÁCIAS SATÉLITE E ESTOQUES DE
Página 59 de 203
UNIDADE (CARRINHOS)
GMF_05 0
1
Gestão dos estoques de unidade
Deve ser prevista a possibilidade de gerenciar
estoques externos à farmácia principal.
Estes estoque poderão ser de dois tipos:
- Farmácias satélites
São unidades destinadas a atender determinados
setores assistenciais (ex. UTI’s, Centro
Cirúrgico). A responsabilidade do estoque é da
farmácia, recebem materiais e medicamento por
transferência da farmácia principal, podem
realizar preparo de kits, tratam as prescrições
oriundas dos setores assistenciais associados.
- Carrinhos de emergência / anestésicos
São pequenas unidades de estoque, lacradas, que
ficam nas unidades assistenciais cujo conteúdo é
utilizado somente em situações emergenciais ou
em procedimentos de anestesia e sedação.
Quando um item destes estoques é utilizado,
automaticamente é disparada uma solicitação de
reposição para a farmácia responsável pelo
reabastecimento. A responsabilidade do estoque
é do corpo de enfermagem da unidade
assistencial.
O consumo dos medicamentos destes carrinhos
será sempre associado ao centro de custo da
unidade responsável e ao paciente que recebe o
medicamento.
1ª O
GMF_05 0
2
Preparo dos das caixas para procedimentos
cirúrgicos programados
A farmácia satélite do centro cirúrgico (se não
existir a funcionalidade será de responsabilidade
da farmácia hospitalar) deverá ter acesso a uma
funcionalidade que mostre as cirurgias
programadas para um determinado dia e, para
cada cirurgia, à lista de materiais necessários que
deverão ser acomodados numa caixa destinada
àquela cirurgia.
O preparo da caixa deve prever a reserva dos itens
utilizados na composição das caixas, a emissão
das etiquetas de identificação do paciente/cirurgia.
1ª O
GMF_05 0
3
Confirmação do consumo dos itens utilizados
no procedimento cirúrgico
A farmácia satélite do centro cirúrgico (se não
existir, a confirmação será de responsabilidade da
farmácia hospitalar) receberá a devolução das
caixas relativas às cirurgias realizadas e informará
no sistema os itens não utilizados que deverão ser
reincorporados no estoque da farmácia. Os demais
itens, precedentemente reservados, serão baixados
para consumo ao paciente.
1ª O
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MÓDULO: GME GESTÃO DOS MATERIAIS (MATERIAIS ESPECIAIS)
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GME_0
1 OPME
GME_0
1
0
1
O sistema deve prever a possibilidade de manter o
controle sobre o materiais OPME de acordo com o
seguinte fluxo:
- Identificação da necessidade do material e
paciente de destino (médico)
- Orçamento junto ao fornecedor (compras / setor
OPME)
- Autorização de fornecimento (compras / contratos
/ setor OPME)
- Recebimento (setor OPME)
- Esterilização (CME)
- Envio ao Centro cirúrgico (Centro Cirúrgico)
- Controle material pós-cirurgia (Centro Cirúrgico)
- se não usado: Esterilização (CME)
- se não usado: Envio ao setor responsável (setor
OPME)
- se não usado: Devolução ao fornecedor (setor
OPME)
Observação:
Caso um determinado produto OPME seja gerido
como material consignado, as etapas de orçamento,
autorização de fornecimento e recebimento não se
aplicarão. Neste caso o consumo será comunicado
ao fornecedor para faturamento e reposição
confirme regras de gestão do material consignado.
2ª O
GME_0
2 MATERIAL CONSIGNADO
GME_0
2
0
1
O sistema deve prever a possibilidade de manter o
controle sobre os materiais consignados de acordo
com as seguintes regras:
- O material consignado não é de propriedade do
hospital, que é somente responsável pelo seu
controle e gestão.
- Deve existir um controle de estoque do material
consignado onde seja possível identificar o
material de um determinado fornecedor / contrato
de consignação.
- Deve ser previsto um processo de inventário do
material consignado. Diferenças negativas
determinam a autorização para o fornecedor
faturar o material faltante.
- O consumo de um material consignado será para
um determinado paciente.
- O faturamento do material se dará no momento da
comunicação de seu consumo enviado pelo setor
responsável ao fornecedor junto à solicitação de
reposição.
2ª O
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GME_0
3 MATERIAL COM RESTRIÇÕES
GME_0
3
0
1
Conceitos
O hospital tem a obrigação de manter controle e
evidência de materiais e medicamentos destinados
a serem utilizados em atividades assistenciais para
seus pacientes, mas que não foram adquiridos pela
instituição sendo oriundo de doações, ações
judiciais ou programas do Ministério da Saúde.
Estes materiais ficam no estoque do hospital, más
não são de propriedade do hospital, podendo ser
utilizados somente para atendimento dos pacientes
aos quais são destinados ou em atendimento dos
programas ministeriais.
Caso o paciente tenha o ciclo de cura interrompido,
independente do motivo, o material resíduo deverá
ser restituído não podendo ser utilizado para outras
atividades assistenciais no hospital.
O recebimento e o consumo deste material devem
ser contabilizados em contas distintas, não
participando ao valor total do ativo do hospital e ao
total de suas despesas. Na contabilização deve ser
mantida a referência ao paciente / programa.
Devem ser produzidos relatórios que comprovem a
situação de cada um destes materiais.
Observação:
Não dispondo o sistema de funcionalidades
específicas para atender o requisito, serão aceitas
soluções que permitam identificar o vinculo com o
paciente ou o programa digitando a informação
junto ao lote no ato do recebimento do produto.
1ª O(c)
GME_0
3
0
2
Recebimento
O recebimento destes produtos deve prever o
registro da entrada, da quantidade, do lote e
validade, do paciente de destino. Já o valor pode ser
deduzido ou da NF de entrega ou de uma consulta
de valor de mercado ou do custo médio do produto
no estoque caso a entrega não seja acompanhada de
nota fiscal.
1ª O(c)
GME_0
3
0
3
Movimentação
Todas as movimentações internas, como
transferências entre almoxarifados/farmácias
deverão manter a referência ao paciente / programa
original.
O consumo do material / medicamento em função
de uma prescrição médica ou da realização de um
procedimento deverá manter a referência do
paciente / programa.
Estes estoques deverão ser objeto de inventários
específicos, não podendo estes materiais ser
contados junto com outros que não se encontram
nesta condição.
1ª O(c)
GME_0
3
0
4 Relatórios
Devem ser fornecidos dois relatórios de 1ª O(c)
Página 62 de 203
movimentação no período destes
materiais/medicamentos, agrupados por
paciente/programa e material:
- Movimentação no período (com saldo de início
período)
- Movimentação de consumo no período
Os relatórios devem apontar quantidades e valores.
GME_0
4 MATERIAL EMPRESTADO
GME_0
4
0
1
Empréstimos recebidos
Deve ser prevista a possibilidade de manter
controle específico de materiais recebidos por
empréstimo, mantendo a descrição do material,
data de recebimento, fornecedor e saldo.
1ª O
GME_0
4
0
2
Empréstimos realizados
Deve ser previsto a possibilidade de manter
controle específico de materiais emprestados a
outras entidades, com descrição do material, data
de saída, destinatário e saldo.
1ª O
MÓDULO: AAP ATENDIMENTO ADMINISTRATIVO DO PACIENTE
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
AAP_01
AGENDAMENTO DE CONSULTAS,
PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS E
DIAGNÓSTICOS.
AAP_01 0
1
Conceitos:
O sistema deve permitir gerir o agendamento
dos serviços prestados no hospital, devendo
prever pelo menos:
- Criação e manutenção das agendas
- Alocação dos pacientes nas agendas
disponibilizadas
- Manutenção dos agendamentos realizados
- Registro do comparecimento do paciente
- Consultas e análise dos dados relacionados
com o agendamento
Uma agenda sempre será relacionada a:
- Profissional ou recurso
- Especialidade
- Local de atendimento
- Tipo de serviço ou procedimento
Assim como o profissional, o recurso também
deverá ser associado a uma ou mais
especialidades, para evitar criar agendas não
compatíveis com as características do recurso.
Estas informações deverão ser tratadas em
cadastros específicos.
1ª O
AAP_01 0
2 Configuração e geração da agenda (conceito)
Uma agenda representa uma grade de 1ª O
Página 63 de 203
disponibilidade de vagas para atender um
paciente que precisa dos serviços prestados pelo
HCB.
A liberação de vagas para o agendamento passa
através de duas fases:
1ª) Configuração da agenda. Processo que
define a estrutura de cada agenda, na
qual são definidos os limites de
aplicabilidade da mesma, tais como
recursos e procedimentos relacionados,
período de disponibilidade dos recursos
para realizar os atendimentos, restrições,
etc.
Observe-se que este processo não libera as
vagas para o agendamento.
2ª) Geração da agenda. Atividade que torna
disponíveis para o agendamento,
relativamente a um determinado período, as
vagas para o agendamento calculadas com
base nas características configuradas para
aquela agenda.
AAP_01 0
3
Configuração da agenda
Permite a manutenção do cadastro de
configuração das agendas.
A estrutura do cadastro das agendas deve aderir
aos seguintes requisitos / características da
agenda:
- Uma agenda é sempre relacionada a um local
onde o serviço deverá ser prestado
- Uma agenda sempre será sempre relacionada a
um profissional ou a um recurso. Nunca uma
agenda ser ao mesmo tempo a um profissional
e a um recurso.
- Uma agenda, além da relação local / recurso ou
profissional, também poderá ser relacionada a
uma ou mais especialidades, desde que essas
sejam relacionadas ao recurso ou ao
profissional.
- Uma agenda poderá ser restrita para um ou
mais tipos de serviços.
- A configuração da agenda sempre se refere a
um determinado período. O período é
informado combinando as seguintes
informações:
. Data de início de validade da agenda.
. Data de fim de validade da agenda.
. Dias (da semana) e intervalo de horários,
dentro da validade geral da agenda nos quais
o profissional/recurso estará disponível para
atender o paciente agendado.
- Dentro de cada período deverá ser definido o
número de vagas disponíveis. Estas poderão
ser calculadas pelo sistema com base em:
1ª O
Página 64 de 203
Tempo fixo de duração de cada vaga
N° fixo de vagas no período
- N° variável baseado na duração padrão de cada
procedimento agendado no período.
Outras informações poderão ser associadas a
uma agenda permitindo restringir os serviços
ofertados:
- Tipos de serviço disponíveis para a agenda
- Quantidade máxima por tipo de serviço no
período
- N° máximo de encaixes permitidos no período
AAP_01 0
4
Configuração da agenda (exceções)
Permite definir, para determinados dias (de
calendário) alterações às definições padrão
definidas na configuração geral da agenda:
- alteração do horário de atendimento no dia
informado.
- suspensão da disponibilidade de vagas para o
dia informado.
1ª O
AAP_01 0
5
Geração da agenda
O processo permite tornar disponíveis para o
agendamento as vagas configuradas para uma ou
mais agendas.
O sistema deverá efetuar controles para evitar
sobreposições com vagas já liberadas, gerando
alertas para o usuário e permitindo a substituição
de vagas geradas em precedência somente se
elas já não estiverem ocupadas com
agendamentos realizados.
1ª O
AAP_01 0
6
Agendamento
O agendamento consiste na ocupação de uma ou
mais vagas numa agenda para
procedimentos/serviços destinados a um
determinado paciente.
O agendamento passa por, pelo menos, 4 etapas:
- Identificação do paciente.
- Consulta de outros agendamentos existentes
para o paciente.
Operação destinada a evitar sobreposições de
agendamento e sugerir datas/horários para
permitir ao paciente realizar mais
procedimentos no mesmo dia.
- Escolha da agenda
A escolha deve ser feita informando local,
profissional/recurso, especialidade, tipo de
serviço e intervalo de datas. O sistema deve
permitir escolher entre as vagas disponíveis em
conformidade com os parâmetros informados.
- Ocupação da vaga
É a finalização da operação, com a qual será
emitido um comprovante de agendamento,
1ª O
Página 65 de 203
podendo ser impresso ou enviado por e-mail ou
sms. No comprovante poderão ser inclusas
informações opcionais digitadas em formato de
texto livre.
AAP_01 0
7
Transferência de pacientes agendados
O sistema deve prover funcionalidades que
permitam transferir agendamentos realizados de
uma agenda para outra.
A transferência deve prever a possibilidade de
gerar alertas de ré-agendamento podendo ser
enviados por e-mail ou sms ou ainda gerar
arquivo com log da transferência (paciente -
agendamento anterior - novo agendamento).
A transferência pode ser realizada
individualmente ou, pelo menos nos casos de
agendas de profissionais de saúde, para todos os
agendamentos correspondentes a critérios de
filtro definidos pelo usuário, podendo ser uma
combinação de: local, agenda, período, paciente,
profissional/recurso, tipo de serviço.
1ª O
AAP_01 0
8
Lista de espera
As características dos serviços prestados pelo
hospital, com tratamentos de longa duração,
determinam a necessidade de agendar serviços
muito longe no tempo, aumentando a
possibilidade de ter que alterar estes
agendamentos.
A possibilidade de realizar um pré-agendamento
colocando o paciente e os dados do
procedimento/serviço numa lista de espera numa
data prevista com base na solicitação do médico.
A lista de espera será tratada posteriormente
para confirmar o agendamento definitivo.
Esta operação gerará um comprovante de pré-
agendamento e sucessivamente ao confirmar o
agendamento será emitido o comprovante
definitivo de agendamento. As mesmas
informações poderão ser enviadas por email
o/ou sms.
1ª O
AAP_01 0
9
Cancelamento de agendamento
Deverá ser possível cancelar um agendamento.
A operação obrigará o usuário a informar o
motivo e possibilitará escolher se reabrir a vaga
ou deixa-la bloqueada.
O cancelamento deve prever a possibilidade de
gerar alertas de cancelamento podendo ser
enviados por e-mail ou sms ou ainda gerar
arquivo com log do cancelamento (paciente -
agendamento cancelado).
1ª O
AAP_01
1
0
(
Bloqueio/Desbloqueio de uma agenda (1/2)
O sistema deverá permitir o bloqueio ou a
liberação de vagas de uma agenda num
1ª O
Página 66 de 203
a
)
determinado período.
Deverá existir um sistema de alerta para o
usuário informando da existência de vagas
agendadas na agenda no período informado.
O bloqueio não deverá ser permitido caso
existirem vagas agendadas na agenda no período
informado.
AAP_01
1
0
(
b
)
Bloqueio/Desbloqueio de uma agenda (2/2)
O sistema não deverá permitir o bloqueio caso
existirem vagas agendadas na agenda no período
informado.
1ª D
AAP_01 1
1
Copia da configuração de uma agenda
Deve ser possível copiar a configuração de uma
agenda para uma nova agenda.
1ª O
AAP_01
1
2
(
a
)
Cancelamento de agenda gerada (1/2)
Deve ser possível cancelar os registros relativos
a uma agenda gerada para um determinado
período.
O sistema deve gerar alerta para o usuário caso
existam agendamentos para o período solicitado.
1ª O
AAP_01
1
2
(
a
)
Cancelamento de agenda gerada (2/2)
O sistema não deverá permitir o cancelamento
caso existam agendamentos para o período
solicitado.
1ª D
AAP_01 1
3
Desistência do paciente
Deverá ser possível informar o sistema da
desistência de um paciente para um
procedimento/serviço agendado. Será
obrigatório informar o motivo da desistência.
A desistência deve prever a possibilidade de
gerar alertas de desistência podendo ser
enviados por e-mail ou sms ou ainda gerar
arquivo com log do cancelamento (paciente -
agendamento cancelado).
1ª O
AAP_01 1
4
Encaixe
O sistema deve poder incluir agendamentos
mesmo não tendo disponibilidade de vagas
liberadas normalmente.
O encaixe é um procedimento que deve
responder às seguintes características:
- Ao realizar o encaixe o usuário deve fornecer
todas as informações inclusas normalmente no
processo de agendamento mais o motivo do
encaixe.
- O sistema deve mostrar as vagas de agenda
gerada (livres ou ocupadas) previstas na data
solicitada.
- O usuário escolhe a vaga na qual encaixar o
agendamento e finaliza a operação.
1ª O
Página 67 de 203
CONTROLES
- O sistema deve controlar se existem limitações
de quantidade de encaixe para a agenda/vaga
escolhida.
- O sistema deverá manter a informação do fato
que o agendamento realizado é de tipo
“Encaixe”.
Será emitido um comprovante de agendamento
podendo ser impresso ou enviado por e-mail ou
sms.
AAP_01 1
5
Agendamento na Internet
Deve ser previsto um portal que permita a
usuários cadastrados realizar, via acesso
Internet, operações de agendamento, alterações
de agendamento, cancelamento e desistência de
um agendamento.
Os serviços on-line disponíveis no portal
deverão ser configuráveis de forma a liberar
somente aqueles julgados necessários pelo
Hospital.
O acesso às funcionalidades será limitado a
usuários cadastrados.
As alterações de agendamentos, cancelamento e
desistência deverão ser permitidas mediante
informação de um código único e pessoal de
identificação do agendamento a ser alterado.
2ª D
AAP_02 AGENDAMENTO (SOLICITAÇÂO) DE
CIRURGIAS
AAP_02 0
1
Solicitação de procedimento cirúrgico
Todos os procedimentos cirúrgicos a serem
realizados no hospital deverão ser solicitados
por um médico interno após a avaliação do
paciente.
Haverá a possibilidade de incluir solicitações de
cirurgias comunicadas pela central de regulação
da SES/DF.
As solicitações de procedimentos cirúrgicos
deverão compor uma lista de espera na qual
serão informadas as informações relativas a:
paciente, tipo de procedimentos a serem
realizados, data solicitada, medico solicitante,
nível de criticidade/prioridade, necessidade de
reservar uma vaga de UTI ou de internação,
entre outras.
1ª O
AAP_02 0
2
Tratamento da lista de espera de cirurgias
O profissional demandado para esta operação
deverá avaliar a lista de espera, podendo
confirmar ou alterar o nível de criticidade
informado.
Com base das avaliações da lista de espera ele
poderá informar a data efetiva (agendada) de
1ª O
Página 68 de 203
realização da cirurgia.
A confirmação da cirurgia poderá gerar um
comprovante impresso com o agendamento ou
enviar uma confirmação por e-mail ou sms.
Deverá ser possível desmarcar uma cirurgia
precedentemente confirmada ou alterar a data
agendada da cirurgia, ou até retirar a solicitação
da lista de espera.
Todas as alterações deverão gerar alertas
podendo ser encaminhados por e-mail ou SMS.
AAP_03 AGENDAMENTO (SOLICITAÇÂO) DE
INTERNAÇÃO
AAP_03 0
1
Solicitação de internação
Todas as internações no hospital deverão ser
solicitadas por um médico interno após a
avaliação do paciente.
Haverá a possibilidade de incluir solicitações de
internação comunicadas pela central de
regulação da SES/DF.
As solicitações de internação deverão compor
uma lista de espera na qual serão informadas as
informações relativas a: paciente, motivo da
solicitação, unidade de internação, data
solicitada, medico solicitante, nível de
criticidade/prioridade entre outras.
1ª O
AAP_03 0
2
Tratamento da lista de espera de internação
O profissional demandado para esta operação
deverá avaliar a lista de espera, podendo
confirmar ou alterar o nível de criticidade
informado.
Com base das avaliações da lista de espera ele
poderá informar a data efetiva (agendada) de
internação do paciente.
A confirmação da data de internação poderá
gerar um comprovante impresso com o
agendamento ou enviar uma confirmação por e-
mail ou sms.
Deverá ser possível desmarcar uma internação
precedentemente confirmada ou alterar a data
agendada, ou até retirar a solicitação da lista de
espera.
Todas as alterações deverão gerar alertas
podendo ser encaminhados por e-mail ou sms.
1ª O
AAP_04
RECEPÇÃO DO PACIENTE PARA
ATENDIMENTO AMBULATORIAL E
PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS
AAP_04 0
1
Recepção
O usuário do guichê de recepção deve poder
acessar a lista de pacientes agendados no dia.
1ª O
Página 69 de 203
Ao identificar o paciente ele deverá:
- Verificar os dados de cadastro do paciente,
podendo atualiza-los caso necessário.
- Se for o primeiro atendimento do paciente no
hospital o sistema deve abrir o prontuário do
paciente (atribuição do número do prontuário)
- O sistema deve permitir identificar e, se
necessário, cadastrar o(s) acompanhante(s).
- Confirmar a chegada do paciente para o
atendimento agendado
- Emitir senha para gestão dos chamados nos
painéis eletrônicos.
- Encaminhar o paciente para o local de espera
do próximo atendimento.
Observação:
O número do prontuário do paciente deve ser o
número de identificação do paciente na rede
SES/DF, conhecido como “N° SES”, conforme
definido no requisito “CFG_03/01 - Cadastro do
paciente”
AAP_04 0
2
Lançamento exames solicitados
Deve ser dada a possibilidade ao recepcionista
de incluir os exames a serem realizados caso os
mesmos não tenham previamente incluídos no
sistema pelo médico solicitante.
1ª O
AAP_04 0
3
Impressão de pulseiras de identificação de
pacientes e acompanhantes
No ato do registro de chegada do paciente
deverá ser possível imprimir as pulseiras de
identificação do paciente e seu(s)
acompanhante(s).
2ª O
AAP_05 PRÉ-INTERNAÇÃO DO PACIENTE
AAP_00
5
0
1
Reserva do leito
Deve ser permitido reservar o leito na unidade
de internação associando-o à solicitação de
internação do paciente. Desta forma o leito não
poderá ser utilizado para outras finalidades.
1ª O
AAP_00
5
0
2
Emissão de instruções de internação
Deve ser possível emitir um documento com as
instruções de internação a ser entregue para o
paciente
1ª O
AAP_06
INTERNAÇÃO E REGISTRO DO
PACIENTE NO LOCAL DE
ATENDIMENTO
AAP_06 0
1
Registro do paciente na entrada no hospital
Deve ser possível informar no sistema da
chegada do paciente a ser internado.
Esta ação deixa o paciente numa lista de
pacientes na espera da unidade de internação.
Além disso, o sistema deve:
- emitir os documentos obrigatórios, tais como o
1ª O
Página 70 de 203
termo de responsabilidade.
- permitir identificar e, se necessário, cadastrar
o(s) acompanhante(s).
- se for o primeiro atendimento do paciente no
hospital o sistema deve abrir o prontuário do
paciente (atribuição do número do prontuário –
valem as mesmas regras informadas no caso da
recepção do paciente ambulatorial)
Esta operação efetiva a internação do paciente.
AAP_06 0
2
Impressão de pulseiras de identificação de
pacientes e acompanhantes
No ato do registro de chegada do paciente
deverá ser possível imprimir as pulseiras de
identificação do paciente e seu(s)
acompanhante(s).
2ª O
AAP_06 0
3
Registro do paciente na unidade de
internação
No momento da chegada do paciente na unidade
de internação, deve ser permitido transferir o
paciente da lista de espera para o leito reservado
em precedência.
1ª O
AAP_07 RECEPÇÃO DO PACIENTE EM REGIME
DE “DAY HOSPITAL”
AAP_07 0
1
Registro do paciente na entrada no hospital
São adotados os mesmos procedimentos
informados em relação à internação eletiva.
1ª O
AAP_07 0
2
Impressão de pulseiras de identificação de
pacientes e acompanhantes
São adotados os mesmos procedimentos
informados em relação à internação eletiva.
2ª O
AAP_07 0
3
Registro do paciente na unidade de
internação
São adotados os mesmos procedimentos
informados em relação à internação eletiva.
1ª O
AAP_08 RECEPÇÃO DO PACIENTE PARA
CIRURGIAS ELETIVAS
AAP_08 0
1
Registro do paciente na entrada no hospital
São adotados os mesmos procedimentos
informados em relação à internação eletiva.
1ª O
AAP_08 0
2
Impressão de pulseiras de identificação de
pacientes e acompanhantes
São adotados os mesmos procedimentos
informados em relação à internação eletiva.
2ª O
AAP_08 0
3
Registro do paciente no centro cirúrgico
São adotados os mesmos procedimentos
informados em relação à internação eletiva, mas
com uma diferença: antes de ocupar a cama para
dar inicio aos procedimentos anestésicos, o
paciente passa por uma consulta com o
anestesista para confirmar a possibilidade de
realizar o procedimento. Se as condições do
paciente não forem idôneas a realização do
procedimento será cancelada e será reaberta a
1ª O
Página 71 de 203
solicitação na lista de espera.
AAP_09 ALTA ADMINISTRATIVA
AAP_09 0
1
Embora o hospital forneça somente atendimento
SUS, o sistema deve prever a possibilidade de
realizar a alta administrativa (fechamento parcial
do atendimento para fins de faturamento).
1ª O
AAP_10 MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE
AAP_10 0
1
Transferência de leito / unidade
Funcionalidade que deve permitir a transferência
do paciente internado (ou no centro cirúrgico) de
um leito para outro da mesma unidade ou em
outra unidade.
A transferência pode ser definitiva ou
temporária, neste caso o leito de origem será
mantido em condição de reservado para o
paciente (por exemplo: no caso de transferência
do paciente internado para a realização de um
procedimento no centro cirúrgico), caso
contrário o leito de origem será bloqueado para
permitir as operações de higienização antes de
torna-lo disponível.
1ª O
AAP_11 CONTROLE DE FILAS COM EMISSÃO
DE SENHAS ELETRÔNICAS
AAP_11 0
1
Gerenciamento das filas de espera dos
pacientes recepcionados
O sistema de se integrar com o sistema SIGA3
pera emissão das senhas eletrônicas para os
pacientes recepcionados nas unidades de
atendimento do hospital, permitindo o
encaminhamento para os locais de atendimento
de acordo com fluxos de processos e sequências
de atendimentos previstos no dia.
Caso em que o HIS já inclua o módulo de
gerenciamento de filas esta integração não será
necessária, e o HIS deverá prover as
funcionalidades em conformidade com os
requisitos especificados no documento
“SISTEMA GERENCIADOR DE FILAS E
SENHAS ELETRÔNICAS - REQUISITOS
FUNCONAIS”.
1ª O
MÓDULO: GHT GESTÃO DA HOTELARIA
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GHT_0
1 CONTROLE DE LEITOS/POLTRONAS
GHT_01 0
1 Definição da relação unidade – local –
leito/poltrona 1ª O
Página 72 de 203
O sistema deve permitir ao usuário definir as
associações entre unidades e respectivos locais e
leitos/poltronas (ref. especificações dos
cadastros).
GHT_01 0
2
Painel de visualização dos leitos/poltronas
O sistema deve prever a possibilidade de manter o
controle do status dos leitos nos vários ambientes
cadastrados.
Caso o leito/poltrona esteja ocupado ou reservado,
o sistema deve permitir identificar o paciente
relacionado ao leito/poltrona.
Deve ser possível aplicar filtros por unidade e
local.
1ª O
GHT_01 0
3
Gestão dos leitos/poltronas
O sistema deve permitir alterar o status de cada
leito/poltrona, desde que não esteja ocupado ou
reservado, podendo este ser:
- Bloqueado por manutenção
- Bloqueado por limpeza
- Bloqueado por motivos clínicos (exemplo: risco
de contágio)
- Bloqueado por motivos administrativos
- Disponível
1ª O
GHT_01 0
4
Controle da limpeza do leito
O sistema deve prever funcionalidades que
permitam aos responsáveis pela limpeza e
higienização informar o início da limpeza
(mantem o leito no status “Bloqueado por
limpeza”) e o fim da limpeza (altera o status do
leito para “Disponível”)
1ª O
GHT_01 0
5
Gestão dos locais
Deve ser possível bloquear ou liberar um local
para atividades de manutenção e higienização.
A operação de bloqueio pode ser feita de forma
explicita ou implícita, bloqueando todos os
leitos/poltronas daquele local..
1ª O
GHT_01 0
6
Reserva de leitos
Deve ser possível reservar um leito/poltrona para
um determinado paciente a partir de uma
determinada data que corresponde à data
agendada para o inicio do seu tratamento.
Da mesma forma deve ser possível liberar o
leito/poltrona reservada em caso de desistência.
1ª O
GHT_0
2 CENSO HOSPITALAR
GHT_02 0
1
Relatório de censo hospitalar
O sistema deve permitir emitir o relatório do
censo hospitalar, podendo ser relativo a uma data
retroativa.
O censo hospitalar é a contagem e o registro, a
cada 24 horas, do número de leitos ocupados e
1ª O
Página 73 de 203
vagos nas unidades de internação e UTIs. Devem-
se levar em consideração os leitos bloqueados e os
leitos extras, bem como a contagem e o registro
do número de internações, altas, óbitos e
transferências, evasões e desistências, ocorridas
nas 24 horas relativas ao censo.
GHT_02 0
1
Relatório de censo ocupacional
O sistema deve permitir emitir o relatório do
censo ocupacional, que mostra o status de
ocupação dos leitos e identificação dos
respectivos ocupantes, nas unidades de internação
e UTIs numa data informada, podendo ser uma
data retroativa.
1ª O
GHT_0
3 CONTROLE DOS ACOMPANHANTES
GHT_03 0
1
Controle do fluxo de pessoas
O sistema deve permitir o controle de fluxo de
pessoas, podendo ser acompanhantes ou
visitantes, podendo associar o visitante a um
número de crachá de visitante, liberando o acesso
em função de horários de visita e número máximo
de visitantes por paciente que podem acessar ao
mesmo tempo o local de internação.
2ª O
GHT-03 0
2
Controle das refeições de acompanhantes
O sistema deve permitir gerenciar a liberação de
refeições para os acompanhantes de acordo com
regras pré-estabelecidas.
2ª O
GHT-03 0
3
Controle do enxoval para acompanhantes
O sistema deve permitir o controle de entrega e
devolução do enxoval para uso do acompanhante
2ª D
MÓDULO: GCG GESTÃO CLÍNICA (ATIVIDADES GERENCIAIS E DE APOIO)
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GCG_0
1 SAME
GCG_01 01 Impressão da etiqueta de identificação do
prontuário físico 1ª O
GCG_01 02
Controle de entrada e saída dos
prontuários.
Além da movimentação interna à unidade
assistencial, deve ser prevista a
possibilidade de manter controle dos
prontuários armazenados em locais
externos (arquivo morto).
1ª O
GCG_01 03
Controle (rastreabilidade) de
movimentação dos prontuários físicos
permitindo a rápida localização dentro da
unidade assistencial.
1ª O
Página 74 de 203
GCG_01 04 Localização do prontuário no arquivo 1ª O
GCG_01 05 Emissão do formulário de solicitação de
prontuário 1ª O
GCG_0
2 CCIH
GCG_02 01 Controle de pacientes suspeitos de
infecção 2ª O
GCG_02 02 Controle da taxa de infecção 2ª O
GCG_02 03 Gerenciamento de antimicrobianos 2ª O
GCG_02 04
Geração de indicadores de infecções
detectadas no hospital e emissão de
relatórios de controle / acompanhamento
2ª O
GCG_02 05
O sistema deve permitir fazer o registro da
infecção hospitalar informando o
diagnóstico, local da infecção o tipo de
infecção (hospitalar, comunitária) o status
da infecção, a topografia, o sitio da
infecção e os procedimentos invasivos
realizados
2ª O
GCG_02 06
O sistema deve prever um mecanismo de
busca ativa ou alerta de pacientes que, com
base em parâmetros configuráveis,
apresentem um quadro compatível com
uma possível situação de infecção.
2ª D
GCG_0
3 CME
GCG_03 01
Cadastros:
Entre outros devem ser previstos:
- equipamentos e materiais sujeitos à
esterilização
- unidades (expurgo, esterilização, depósito
materiais esterilizados)
- tipo de esterilização
- motivos de descarte
- fornecedores de serviço de esterilização
2ª O
GCG_03 02 Envio de matérias para o local de expurgo
2ª O
GCG_03 03 Realização da limpeza no expurgo
2ª O
GCG_03 04 Preparo e realização da esterilização
interna 2ª O
GCG_03 05 Preparo e realização da esterilização
externa 2ª O
GCG_03 06 Descarte 2ª O
GCG_03 07 Guarda no depósito de material
esterilizado 2ª O
GCG_03 08 Distribuição às unidades 2ª O
GCG_03 09 Relatórios e consultas de controle 2ª O
Página 75 de 203
GCG_0
4 PADRONIZAÇÃO
GCG_04 0
Protocolos
O sistema deve permitir manter o cadastro
de protocolos clínicos que possam ser
utilizado no ato da prescrição médica e de
enfermagem para agilizar este processo.
1ª O
GCG_04 02
Materiais e medicamentos padronizados
O sistema deve permitir identificar quais
dos materiais e medicamentos cadastrados
são itens padronizados.
Ao solicitar/prescrever itens não
padronizados o sistema deve prever a
emissão de um alerta e obrigar o solicitante
a justificar o pedido.
1ª O
GCG_04 03
Textos padronizados
Para facilitar a digitação de laudos,
evoluções, e outros
documentos/informações de tipo textual, o
sistema deve prever a possibilidade de
utilizar textos pré-formatados que possam
ser copiados e modificados no ato da
digitação por parte do profissional.
O sistema deve prever diferentes níveis de
permissão de acesso e uso (por exemplo:
somente um profissional, unidade,
instituição, ...)
De preferência o texto padronizado deveria
permitir a possibilidade de informar partes
variáveis a serem preenchidas no ato da
sua utilização.
1ª O
GCG_04 04
Formulários estruturados
O sistema deve permitir criar e utilizar
formulários estruturados visando:
- padronizar o registro de informações para
atividades similares realizadas por
diferentes profissionais
- registrar informações no prontuário
eletrônico do paciente de forma que
possam sucessivamente ser utilizadas
para atividades de consulta, análises
nosológicas, pesquisas, etc.
- agilizar processos de registro no sistema
das atividades dos profissionais de saúde.
A utilização dos formulários deverá poder
ser restrita a especialidades/perfil dos
usuários/usuário.
1ª O
MÓDULO: GCA GESTÃO CLÍNICA (ASSISTENCIAL)
Página 76 de 203
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GCA_01 PEP
GCA_01 01
Prontuário eletrônico do paciente – Conteúdo
O prontuário eletrônico do paciente deve manter
registro das atividades relativas aos atendimentos
dos pacientes da instituição, prevendo pelo
menos os seguintes tipos de
documentos/informações:
- Dados gerais do paciente
. Informações gerais do cadastro
. Alertas
. Alergias
- Gestão clinica assistencial
Enfermagem
. Aprazamento
. Checagem e administração de medicamentos
. Cuidados
. Diagnóstico
. Evolução
. Prescrições
. Procedimentos realizados
. Relatórios pré, trans e pós-cirúrgico
. Sinais vitais
. Triagem
. Documentos digitalizados oriundos de fontes
externas
Médico
. Alta médica
. Anamneses
. Conduta
. Evolução clínica
. Ficha anestésica
. Formulários específicos para coleta
estruturada de dados do paciente
. Hipótese diagnóstica
. Pareceres (ex. segunda opinião)
. Prescrições
. Receitas
. Solicitações de avaliações, condutas de outros
profissionais de saúde
. Solicitações de exames e procedimentos
. Solicitações de segunda opinião
. Documentos digitalizados oriundos de fontes
externas
Outros profissionais de saúde
. Avaliações do paciente
. Conduta
. Evoluções
. Fichas específicas por especialidade (ex.
odontograma)
. Prescrição de terapias
. Procedimentos realizados
. Documentos digitalizados oriundos de fontes
externas
1ª O
Página 77 de 203
Nutrição
. Avaliação Nutricional
. Conduta Nutricional
. Prescrição de dietas
Diagnóstico
. Laudos
. Link para imagens de exames de imagem
. Link para imagens de exames gráficos
. Resultados de exames gráficos
. Resultados de exames laboratoriais
. Documentos digitalizados oriundos de fontes
externas
GCA_01 02
Prontuário eletrônico do paciente – Estrutura
Os dados gravados no PEP, feita exceção para os
documentos digitalizados e aqueles de texto
livre, deverão ser gravados em registros
estruturados de forma a facilitar busca de
informações clinicas e nosológicas para apoio a
decisões médicas, estatísticas e pesquisas.
1ª O
GCA_01 03
Prontuário eletrônico do paciente – Consulta
Premissa: entende-se por “Passagem” o
conjunto de atividades relacionadas com o
paciente desde a sua entrada na unidade até a
conclusão do atendimento ambulatorial ou alta
médica.
O sistema deve permitir consultar o conteúdo do
prontuário mostrando as informações do paciente
com visões:
- Agrupada por “Passagem”, com visão
cronológica dos eventos relativos a cada
“Passagem”.
- Agrupada por “Passagem”/tipo de documento,
com visão cronológica dos eventos relativos a
cada “Passagem”/tipo de documento.
- Geral, com apresentação cronológica dos
eventos (independente da Passagem e tipo de
documento)
- Geral, agrupada por tipo de documento, com
visão cronológica dos eventos para cada tipo de
documento.
Deve ser possível aplicar filtros mediante uma
combinação de:
- “Passagem”
- Tipo de documento
- Intervalo de datas
1ª O
GCA_01 04
Prontuário eletrônico do paciente –
Visualização da evolução cronológica de
dados laboratoriais e outros representados
por valores numéricos
O sistema deve permitir visualizar, a partir da
tela de detalhamento do resultado de um exame
1ª O
Página 78 de 203
ou de determinados valores medidos (por
exemplo: temperatura corpórea) a evolução
cronológica dos valores armazenados no PEP do
paciente (mantendo os filtros aplicados pela
consulta do prontuário) em forma de lista de
datas/valores e/ou representação gráfica da curva
de evolução.
GCA_01 05
Prontuário eletrônico do paciente – Impressão
Deve sempre ser possível imprimir todos os
documentos inclusos no prontuário de um
paciente, aplicando os mesmos filtros
disponíveis na consulta do PEP.
1ª O
GCA_01 06
Prontuário eletrônico do paciente –
Permissões de acesso e impressão
O acesso ao conteúdo do prontuário deve ser
controlado mediante permissões concedidas no
sistema ao perfil do profissional.
As permissões devem poder dar acesso total ou
limitado a determinados tipos de documentos.
Além das permissões sobre o tipo de conteúdo,
deve ser prevista uma permissão específica para
a impressão do PEP.
1ª O
GCA_01 07
Prontuário eletrônico do paciente – Inclusão
de documentos digitalizados
O sistema deve possuir funcionalidades
específicas para inclusão de conteúdo externo
(digitalizado) no prontuário do paciente.
Neste caso a imagem digitalizada deve ser
acompanhada para informações adicionais
informadas pelo usuário, devendo pelo menos
ser informado:
- Tipo de documento
- Data do evento
- Origem (ex. unidade diagnóstica onde foi
emitido o laudo do exame digitalizado)
1ª O
GCA_01 08
Prontuário eletrônico do paciente –
Atualização do conteúdo
A atualização do conteúdo deve ser automática
ao realizar, mediantes funcionalidades
específicas do sistema, a partir de telas de
seleção do paciente específicas para cada
situação (conforme descrito a seguir).
Uma vez identificado o paciente, o profissional
executará as atividades que lhe competem
ativando as respectivas funcionalidades.
Nas telas destas funcionalidades sempre haverá a
possibilidade de consultar o conteúdo do
prontuário do paciente.
1ª O
GCA_02 ENFERMAGEM
Página 79 de 203
GCA_02 01
Identificação do paciente a ser atendido
Todas as atividades da enfermagem passam
através de uma tela de identificação do paciente
a partir de uma lista de pacientes a serem
atendidos no local (internação, sala de terapias
endovenosas, consultório, ...).
1ª O
GCA_02 02
Mapa de trabalho de enfermagem no local de
atendimento
O sistema, com base no conjunto de informações
oriundas das prescrições médicas e de cuidados
de enfermagem, deve dispor de uma tela que
mostra o mapa das atividades de enfermagem
previstas para os pacientes do local de
atendimento (ala de internação, consultório, sala
de procedimentos, unidade de terapia
endovenosa, etc.)
1ª O
GCA_02 03
Monitoramento dos pacientes nas unidades de
internação e UTI’s
O sistema, deve prover uma funcionalidade que
permita ao corpo clínico monitorar as condições
dos pacientes internados na unidade,
evidenciando as informações principais relativas
aos pacientes, dados do paciente, alertas,
pendências de procedimentos, disponibilidades
de laudos, etc.
De preferência esta funcionalidade deveria se
valer de auxílios gráficos e ícones que facilitem a
interpretação da situação por parte do usuário.
1ª O
GCA_02 04
Interface com sistemas de monitoramento de
sinais vitais
O sistema deve prever a possibilidade de
capturar, via interface, os sinais vitais medidos
pelos monitores de sinais vitais que possuem a
possibilidade de integração utilizando protocolos
DICOM/HL7.
A aquisição automática dos sinais vitais
proporciona:
- eliminação da possibilidade de erro de
transcrição por parte da enfermagem.
- rapidez na coleta da informação e sua
disponibilização no PEP
2ª D
GCA_02 05
Programação do centro cirúrgico
O sistema deve prever funcionalidades
específicas para permitir programar a utilização
das salas cirúrgicas
O sistema deve prover funcionalidades para
modificar a programação das cirurgias definidas
anteriormente.
A funcionalidade deve se integrar a lista de
espera de cirurgias alterando o status dos itens da
lista de acordo com a inclusão ou exclusão da
1ª O
Página 80 de 203
cirurgia na programação do centro cirúrgico.
GCA_02 06
Envio da solicitação de Kits cirúrgicos para a
farmácia
Uma vez realizada a programação do centro
cirúrgico, deve ser possível informar no sistema
quais materiais/kits cirúrgico deverão ser
utilizados na realização do procedimento.
Esta informação deverá ser acessível para a
farmácia satélite do centro cirúrgico para
permitir o preparo das caixas de material
destinado a cada cirurgia.
1ª O
GCA_02 07
Registro do consumo de medicamentos
utilizados na execução da cirurgia
O sistema deve prever uma funcionalidade
específica que facilite a informação de quais
medicamentos (anestésicos e outros eventuais)
foram consumidos para a realização do
procedimento cirúrgico. Normalmente esta
operação é realizada após a realização do
procedimento.
Os medicamentos poderão ser baixados do
estoque do carrinho anestésico ou do estoque da
farmácia satélite do centro cirúrgico.
A confirmação do consumo deveria sempre estar
relacionada a uma prescrição anestésica ou
prescrição do médico cirurgião.
1ª O
GCA_02 08
Mapa do centro cirúrgico
O sistema deve prever funcionalidades
específicas para visualizar o mapa do centro
cirúrgico que deve mostrar (possivelmente em
forma gráfica) a agenda das salas cirúrgicas no
dia.
O mapa deve mostrar inclusive o status de cada
sala cirúrgica (liberada, procedimento em
andamento, liberada para higienização,
bloqueada por manutenção, etc.).
A atualização do status da sala faz parte das
atividades de gestão das salas do centro cirúrgico
e o sistema deve prover funcionalidades
apropriadas para a execução desta atividade.
1ª O
GCA_02 09
Aprazamento
O sistema deve permitir o aprazamento
(definição dos horários de administração do
medicamento prescrito) dos itens das prescrições
médicas.
O aprazamento pode ser sugerido
automaticamente pelo sistema com base na
informação de frequência constante na
prescrição médica, podendo os horários
propostos ser modificados pela enfermagem.
1ª O
GCA_02 10 Checagem e administração de medicamentos 1a O
Página 81 de 203
O sistema deve permitir informar a checagem
(confirmação de administração) de um
medicamento prescrito para o paciente.
O sistema deverá realizar os controles para evitar
checagem de medicamentos em horários não
previstos de acordo com regras configuráveis.
A administração do medicamento pode ser
precedida de uma etapa de preparo na qual a
enfermeira deverá informar ao sistema qual item
será administrado de forma a garantir a
rastreabilidade do medicamento administrado ao
paciente. A identificação do medicamento
poderá ser realizada mediante leitura do código
de barras.
O sistema deverá prever a possibilidade de
informar da não administração de um
medicamento prescrito, neste caso deverá ser
informado obrigatoriamente o motivo da não
administração.
GCA_02 11
Cuidados
O sistema deve permitir o registro no PEP dos
cuidados realizados para o paciente.
O cuidado deverá ser relacionado com a
prescrição de enfermagem e o sistema deve
manter o registro da realização no item da
prescrição.
O sistema deve também permitir informar a não
realização de um procedimento prescrito, neste
caso o usuário deverá informar o motivo da
desistência.
1ª O
GCA_02 12
Devolução
O sistema deve prever uma funcionalidade
específica para devolução de materiais e
medicamentos recebidos na unidade em
atendimento a uma prescrição médica ou de
enfermagem, e não administrados.
O sistema deverá possuir mecanismos que
garantam que, para fins de rastreabilidade, o
produto devolvido não conste na lista de itens
utilizados para o paciente ao qual era destinado.
1ª O
GCA_02 13
Diagnóstico
O sistema de prever a possibilidade de emitir e
registrar no PEP o diagnóstico de enfermagem.
O sistema deve prever a possibilidade de aplicar
o NANDA, NIC, NOC na definição e descrição
do diagnóstico.
2ª O
GCA_02 14
Evolução
O sistema deve prever a possibilidade de
registrar a evolução de enfermagem no PEP do
paciente.
1ª O
GCA_02 15 Cálculo de scores
O sistema deve prever a possibilidade 2ª O
Página 82 de 203
implementar cálculo de “scores” a serem
utilizados para auxílio na definição de
diagnósticos e evoluções do paciente.
O scores calculados devem poder ser registrados
no PEP do paciente.
GCA_02 16
Prescrição de enfermagem
O sistema deve prever a possibilidade de
registrar a prescrição dos cuidados de
enfermagem e dos materiais necessários para a
realização do procedimento prescrito.
O sistema deve prever a envio da solicitação dos
materiais/kits necessários para a farmácia ou
almoxarifado.
1ª O
GCA_02 17
Relatórios pré, trans e pós-cirúrgico
O sistema deve permitir à enfermeira que atua no
centro cirúrgico de preencher os formulários pré,
trans e pós-cirúrgico. O formulário é incorporado
ao PEP e pode, eventualmente, ser impresso.
1ª O
GCA_02 18 Coleta de sinais vitais
O sistema deve permitir a coleta e registro no
PEP dos sinais vitais do paciente
1ª O
GCA_02 19
Triagem
Após a recepção do paciente, antes do
encaminhamento para o atendimento médico, o
paciente é triado pela enfermagem.
Nesta atividade a enfermeira:
- avalia as condições gerais do paciente
- acolhe dados relativos ao estado físico do
paciente (peso, altura, ....) e as suas condições
de saúde (sintomas, pressão, frequência
cardíaca, etc.)
- define o nível de risco do paciente.
Observação: o hospital não adota o protocolo
de Manchester pois não possui PA/PS, porém é
desejável que o sistema esteja preparado para
aplicar este protocolo caso futuramente ocorra
uma modificação do perfil do estabelecimento.
O sistema deve permitir:
- mostrar a lista de pacientes na fila de espera
para serem triados
- selecionar o paciente a ser atendido (integração
com o sistema de chamados senhas eletrônicas)
- realizar e registrar no PEP estas atividades
mediante:
- Confirmação do início da atividade
- Preenchimento do formulário de triagem
(eletrônico)
- Confirmação do fim da atividade
- Encaminhamento para o sucessivo
atendimento (integrado com o sistema de
chamados / senhas eletrônicas)
1a O
GCA_02 20 Solicitação de material / medicamento 1ª O
Página 83 de 203
A enfermagem deve ter acesso a uma
funcionalidade de solicitação de materiais /
medicamentos para consumo da unidade.
A solicitação será enviada à unidade de
abastecimento vinculada à unidade/local
solicitante.
O tratamento da solicitação será finalizado com a
confirmação do recebimento do material enviado
pela farmácia/almoxarifado.
O atendimento deste tipo de solicitação gera uma
saída dos itens solicitados para consumo no
centro de custo da unidade.
GCA_02 21
Solicitação de material estéril à CME
A enfermagem deve ter acesso a uma
funcionalidade de solicitação de material estéril à
CME.
O tratamento da solicitação será finalizado com a
confirmação do recebimento do material
solicitado enviado à unidade pela CME.
2ª O
GCA_02 22
Devolução do material estéril à CME
A enfermagem deve ter acesso a uma
funcionalidade de devolução de material estéril à
CME caso o mesmo não tenha sido utilizado.
2ª O
GCA_03 MEDICOS
GCA_03 01
Alertas
O sistema deve prever mecanismos que
permitam emitir alertas sobre a situação geral do
paciente e as atividades em execução pelo
médico, tais como:
. alergias
. disponibilidade de novos laudos e resultados de
exames
. interações medicamentosas no ato da
prescrição
. medicamentos prescritos não padronizados
1ª O
GCA_03 02
Alta médica
O sistema deve prever uma funcionalidade para
informar a alta médica do paciente, com
possibilidade de emissão ds formulário de alta
médica.
A alta médica deve ser informada nas telas de
gestão dos pacientes internados na unidade em
formato de alerta, de forma a permitir à
enfermagem proceder com a liberação da saída
do paciente e a liberação do leito para a hotelaria
proceder com as atividades de limpeza e
higienização do ambiente.
1ª O
GCA_03 03 Anamnese
A funcionalidade deve permitir a digitação dos 1ª O
Página 84 de 203
dados coletados durante a consulta do paciente
(ex.: queixas, antecedentes, história mórbida
pregressa e da doença atual, ...).
Os dados devem ser inclusos no PEP.
GCA_03 04
Cálculo de doses
O sistema deve prever sistemas de cálculo de
dosagem para auxiliar o médico no ato da
prescrição com foco no atendimento pediátrico.
Os cálculos devem prever pelo menos o cálculo
automático da superfície corpórea baseado nas
medições de altura e peso.
De preferência o sistema deverá permitir utilizar
fórmulas predefinidas para cálculo da dosagem
do medicamento / protocolo terapêutico a serem
utilizadas como sugestão no ato da prescrição.
1ª O
GCA_03 05
Conduta
O sistema deve permitir informar e registrar no
PEP a conduta terapêutica a ser adotada no
tratamento do paciente.
1ª O
GCA_03 06
Evolução clínica
O sistema deve prever a possibilidade de
informar e registrar no PEP a evolução clínica do
paciente.
1ª O
GCA_03 07
Hipótese diagnóstica / CID
O sistema deve permitir ao médico informar a
hipótese diagnóstica e o respectivo CID.
O CID informado no primeiro atendimento
poderá ser alterado com base na evolução da
condição clínica do paciente e dos resultados de
procedimentos diagnósticos realizados durante o
tratamento do paciente.
A informação deve ser registrada no PEP do
paciente.
1ª O
GCA_03 08
Orientação pós-alta
O sistema deve prever a possibilidade da
digitação e impressão de um documento de
orientações pós-alta, a ser entregue ao paciente
quando receber alta da unidade de internação.
As orientações deverão ser gravadas no PEP do
paciente.
1ª O
GCA_03 09
Prescrição médica
O sistema deve permitir ao médico emitir a
prescrição de material e medicamentos para o
paciente.
A prescrição deverá se tornar disponível para a
farmácia responsável pela dispensação dos
materiais e medicamentos prescritos à unidade
na qual se encontra o paciente.
1ª O
Página 85 de 203
Para agilizar o processo de prescrição o sistema
deve prever:
- Digitação da prescrição a partir de protocolos
pré-definidos.
- Digitação de prescrições previstas, a serem
deixadas no status de “Não confirmada”
aguardando a confirmação no momento da
efetiva emissão da prescrição.
- Digitação da prescrição de ciclos terapêuticos,
principalmente em atendimento aos tratamentos
quimioterápicos.
- Prescrição de medicamentos e outros itens
associados (por exemplo: diluentes) necessários
para a aplicação ao paciente. Este vínculo deve
ser mantido em todas as fases de gestão da
prescrição.
- Calculo de parâmetros necessários para a
definição da dosagem (ref. item “Cálculo de
doses”).
- Copia de prescrições emitidas anteriormente. A
prescrição copiada deve ser registrada com o
status de “Não confirmada”.
- Alerta de interações medicamentosas com os
outros medicamentos prescritos.
- Alerta de uso de medicamentos não
padronizados.
- Possibilidade de utilizar Kits para inclusão dos
itens na prescrição.
- Possibilidade de sugerir medicamentos
similares (com mesmo efeito terapêutico)
- Possibilidade de prescrever com nome do
princípio ativo ou com nome comercial.
- Possibilidade de incluir orientações em texto
livre associadas aos itens da prescrição ou à
prescrição em geral.
Regras a serem aplicadas à gestão da prescrição:
- As prescrições com status de “Não
confirmada” poderão ser acessíveis para a
farmácia para permitir a programação da entrega
dos medicamentos, mas não poderão ser
atendidas enquanto permanecerem neste status.
- As prescrições com status de “Confirmada”
não poderão ser alteradas, mas poderão ser
suspensas (totalmente ou parcialmente).
- A prescrição ou o item prescrito com status de
“Suspensa/o” não poderão ser reativadas. Neste
caso o médico deverá emitir nova prescrição
para os itens precedentemente suspensos.
- A prescrição deverá permanecer válida para
uma duração predefinida a ser informada nas
telas de parametrização do sistema. Após o
período de validade a prescrição/item não
administrado não poderá ser mais referenciado
nas atividades de
Página 86 de 203
preparo/dispensação/aprazamento/checagem.
- A prescrição será inclusa no PEP e deverá
gerar um alerta nas telas de controle dos
pacientes internados enquanto não for atendida.
- Deverá existir a possibilidade de imprimir a
prescrição (caso ela estiver no status “Não
confirmada” esta situação deverá ser evidenciada
claramente no documento impresso (ex.: marca
d’água)
- O sistema deverá prever a possibilidade de
informar, para cada medicamento, a(s)
unidade(s) de medida a ser(em) utilizada(s) no
ato da prescrição. Deverá ser previsto o fator de
conversão para a unidade de medida de gestão do
estoque.
GCA_03 10
Receitas
O sistema deve prever a possibilidade do
médico, ao realizar a consulta ambulatorial do
paciente, digitar e imprimir as receitas com
medicamentos, dosagem, frequência e
orientações para o paciente caso em que ele deva
continuar o tratamento em casa.
A receita deverá ser registrada no PEP do
paciente.
1ª O
GCA_03 11
Solicitação avaliação e conduta de outros
profissionais de saúde
O sistema deve permitir ao médico solicitar para
os pacientes ambulatoriais ou internados,
consultas de avaliação e de conduta por parte de
médicos de outras especialidades ou de outros
profissionais de saúde.
Caso a solicitação seja em relação a pacientes
ambulatoriais, a solicitação deverá ser acessível
no setor de agendamento de forma a poder
marcar os respectivos procedimentos.
De forma parecida as solicitações relativas aos
pacientes internados deverão ser acessíveis,
possivelmente em forma de alerta, para a área
responsável da unidade de internação de forma a
solicitar o atendimento especializado.
A solicitação deverá ser registrada no PEP.
1ª O
GCA_03 12
Solicitação de cirurgias
O médico deverá poder emitir solicitações de
cirurgias podendo, a solicitação ser destinada ao
centro cirúrgico da unidade ou, caso o
procedimento não seja realizado no hospital,
impressa como documento necessário para
atividades de agendamento em outros hospitais
ou enviado à central de regulação do DF.
A solicitação para cirurgias a serem realizadas
internamente deverá prever um tratamento
1ª O
Página 87 de 203
sucessivo para inclusão na lista de espera do
centro cirúrgico.
A solicitação deverá ser registrada no PEP do
paciente.
GCA_03 13
Solicitação de exames
O médico deverá poder emitir solicitações de
exames laboratoriais. A solicitação de exames
deverá prever a data prevista de realização do
exame.
As solicitações irão compor uma lista de espera
de exames a ser tratada na área de agendamento
e recepção do laboratório.
A solicitação será registrada no PEP do paciente.
A solicitação poderá ser impressa para ser
entregue ao paciente.
1ª O
GCA_03 14
Solicitação de internação
O médico deverá poder emitir solicitações de
internação podendo, a solicitação ser destinada
às unidades de internação do hospital ou, caso o
diagnóstico do preveja tratamentos não
realizados no hospital, impressa como
documento necessário para atividades de
agendamento em outros hospitais ou enviado à
central de regulação do DF.
A solicitação para cirurgias a serem realizadas
internamente deverá prever um tratamento
sucessivo para inclusão na lista de espera de
internação.
A solicitação deverá ser registrada no PEP do
paciente.
1ª O
GCA_03 15
Solicitação de procedimentos
O médico deverá poder emitir solicitações de
procedimentos diagnósticos não laboratoriais. A
solicitação desses procedimentos exames deverá
prever a data prevista de realização do exame.
As solicitações irão compor uma lista de espera
de exames a ser tratada na área de agendamento
e recepção da unidade diagnóstica.
A solicitação será registrada no PEP do paciente.
A solicitação poderá ser impressa para ser
entregue ao paciente.
1ª O
GCA_03 16
Uso de textos padronizados e formulários
estruturados
O sistema deverá prover funcionalidades para
utilizar textos padronizados pré-definidos
durante a digitação.
Da mesma forma o médico, para atividades de
evolução clínica, conduta, anamnese, e deverá
poder dispor de formulários estruturados que lhe
permitam incluir as informações de forma
1ª O
Página 88 de 203
rápida, padronizada e estruturada.
GCA_03 17
Atendimento ambulatorial - início
O médico ao prestar o atendimento ao paciente
ambulatorial deverá ter acesso a uma lista de
pacientes em espera, classificados em ordem
cronológica de agendamento.
Ele deverá poder informar no sistema qual
paciente deverá ser chamado para dar início ao
atendimento.
O sistema (diretamente ou mediante integração
com o sistema de chamados eletrônico) deverá
disparar a sinalização a ser visualizada no painel
eletrônico.
Ao mesmo empo o sistema mudará o status do
paciente em espera para “em atendimento”.
1ª O
GCA_03 18
Atendimento ambulatorial - finalização
O médico ao terminar o atendimento do paciente,
informará no sistema da conclusão do
atendimento.
Esta operação determinará a contabilização do
procedimento realizado para fins estatísticos e de
faturamento.
1ª O
GCA_03 19
Atendimento ambulatorial – encaminhamento
do paciente
Ao finalizar o atendimento ambulatorial, o
médico poderá informar no sistema qual
encaminhamento dar ao paciente (por exemplo:
encaminhá-lo para o próximo atendimento
agendado no mesmo dia ou liberação do
paciente). Esta informação deverá se integrar
com o sistema de chamados eletrônico para o
próximo local de atendimento.
1ª D
GCA_04 OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
GCA_04 01
Conceito
Entende-se para “outros profissionais de saúde”
os profissionais não médicos que atendem nas
seguintes áreas:
- Fisioterapia
- Fonoaudiologia
- Musicoterapia
- Nutrição
- Odontologia
- Psicologia
- Serviço social
- Terapia ocupacional
1ª
GCA_04 02 Avaliação
O profissional deverá poder informar no sistema
a avaliação do paciente.
1ª O
Página 89 de 203
A avaliação deverá ser registrada no PEP.
GCA_04 03
Prescrições de ciclos terapêuticos
O profissional deverá poder incluir no sistema
prescrições de tratamentos terapêuticos (por
exemplo: ciclos de fisioterapias).
A prescrição deve ser registrada no PEP e será
utilizada para sucessivo agendamento.
1ª O
GCA_04 04
Odontologia - Prescrição médica
Deve ser prevista a possibilidade de liberar a
função de prescrição médica para o odontólogo.
A prescrição será a mesma disponível para os
médicos.
1ª O
GCA_04 05
Odontologia – Odontograma
O sistema deve permitir o preenchimento do
“Odontograma”.
O odontograma deverá ser incluso no PEP.
1ª O
GCA_04 06
Evolução
O sistema deve permitir registrar a evolução do
paciente em resposta ao tratamento prescrito.
A evolução deverá ser registrada no PEP.
1ª O
GCA_04 07
Conduta
O sistema deve permitir registrar a conduta
prevista para o tratamento do paciente.
A conduta deverá ser registrada no PEP.
1ª O
GCA_04 08
Nutrição – Conduta nutricional
O sistema deve possuir funcionalidades
específicas para registro da conduta nutricional a
ser adotada para o paciente.
A conduta nutricional deverá ser registrada no
PEP.
1ª O
GCA_04 09
Nutrição – Prescrição de dietas
O sistema deve prever uma funcionalidade
específica para emitir a prescrição de dietas.
A prescrição de dietas deverá ser acessível pela
área responsável pelo preparo de dietas enterais e
parenterais de forma a poder planejar o preparo
dos produtos e seu envio para as unidades de
atendimento.
A prescrição deve ser registrada no PEP.
1ª O
GCA_04 10
Nutrição – Confirma do consumo da dieta por
parte do paciente
O sistema deve prever a possibilidade de efetuar
o registro da administração da dieta, sendo que a
prescrição de dieta parenteral será checada pela
enfermagem da mesma forma de outros
procedimentos endovenosos, enquanto o
consumo de dietas enterais será registrado na
evolução de enfermagem.
1ª O
Página 90 de 203
MÓDULO: GCD GESTÃO CLÍNICA (DIAGNÓSTICO)
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GCD_01 LABORATÓRIO DE ANÁLISE CLÍNICA
GCD_01 01
Conceitos gerais sobre a solução de gestão
do laboratório (LIS)
A solução apresentada pode ser um módulo
nativo do sistema de gestão hospitalar ou ser
um sistema LIS (Sistema de informação de
laboratório) e/ou de interfaceamento de
terceiros totalmente integrado com o sistema de
gestão hospitalar oferecido.
Neste caso a integração deve ser comprovada
apresentando pelo menos 5 casos de
implementação realizada entre os dois produtos
acompanhada pela declaração do cliente sobre
a qualidade do produto e da integração.
1ª O
GCD_01 02 Cadastros e parametrização: Testes
1ª O
GCD_01 03 Cadastros e parametrização: valores de
referência / métodos
1ª O
GCD_01 04 Cadastros e parametrizações: composição do
layout de impressão dos resultados
1ª O
GCD_01 05
Controle de qualidade
Funcionalidades específicas para gerenciar o
controle de qualidade dos equipamentos de
análise, incluindo a programação das
realizações de testes de controle e calibração,
interface com os equipamentos para capturar os
resultados dos testes de qualidade e a análise
dos resultados versus parâmetros de referência.
1ª O
GCD_01 06
Controle e armazenamento das amostras
Funcionalidades de controle de armazenamento
das amostras nas geladeiras, de auxílio a
identificação do local de armazenamento e de
controle de validade das amostras guardadas.
1ª D
GCD_01 07
Coleta
Funcionalidade que permite controlar o
workflow do laboratório relativamente às
coletas a serem realizadas em loco o na beira
do leito conforme solicitações e datas previstas
de realização dos exames.
1ª O
GCD_01 08 Digitação de resultados
Funcionalidade que permite a digitação de 1ª O
Página 91 de 203
resultados de exames realizados em
laboratórios externos ou no laboratório interno
caso não haver captura automática do resultado
através de interface do equipamento.
GCD_01 09
Funcionalidades de apoio a testes de
microbiologia e parasitologia
Funcionalidades específicas que auxiliam os
técnicos de laboratório a gerenciar os exames
de microbiologia, tais como culturas
bacterianas, ou de parasitologia que não fazem
uso de equipamentos de análise com
possibilidade de interface automática.
1ª D
GCD_01 10
Funcionalidades de apoio à contagem de
células sanguíneas
Funcionalidades específicas que auxiliam os
técnicos de laboratório na contagem das células
sanguíneas.
1ª D
GCD_01 11
Tratamento das solicitações
Inclusão e gestão das solicitações na lista de
workflow do laboratório, baseada na data
prevista de execução do exame constante na
solicitação.
De preferência o planejamento da worklist
deveria considerar também a possibilidade de
antecipar a data da coleta em relação à data
solicitada de entrega do resultado com base nas
características do exame solicitado (ex.: a
cultura bacteriana demora alguns dias para
concluir o teste e emitir o resultado).
1ª O
GCD_01 12
Inclusão de solicitações manuais
Possibilidade de incluir na worklist do
laboratório solicitações manuais (externas ou
internas caso sejam emitidas sem auxilio do
sistema).
1ª O
GCD_01 13
Impressão das etiquetas de identificação das
amostras
O sistema deve possuir funcionalidade para
emissão automática das etiquetas para as
amostras a serem coletadas, com possibilidade
de alterar o layout com base em características
específicas das amostras como por exemplo,
nível de urgência para a realização dos testes.
1ª O
GCD_01 14
Interfaceamento – Rotinas automáticas
Funcionalidades que permitem o envio
automático da lista de testes a serem realizados
nas amostras enviadas aos equipamentos e
captura automática dos resultados dos testes
realizados.
1ª O
Página 92 de 203
GCD_01 15
Interfaceamento – Rotinas semiautomáticas
Funcionalidades que permitem a captura
automática dos resultados dos testes realizados,
a serem adotadas no caso de equipamentos com
capacidade de interface mono direcional
(somente retorno dos resultados).
1ª O
GCD_01 16
Interfaceamento – Rotinas manuais
Funcionalidades que possam auxiliar os
técnicos de laboratório na execução de testes
em equipamentos que não possuem capacidade
de integração, reduzindo, sempre que for
possível a adoção de controles manuais
relativos à execução dos testes.
1ª O
GCD_02 LABORATÓRIO DE ANATOMIA
PATOLÓGICA
GCD_02 01
Conceitos gerais sobre a solução de gestão
do laboratório de anatomia patológica
A solução apresentada pode ser um módulo
nativo do sistema de gestão hospitalar ou ser
um sistema de terceiros totalmente integrado
com o sistema de gestão hospitalar oferecido.
Neste caso a integração deve ser comprovada
apresentando pelo menos 1 caso de
implementação realizada entre os dois produtos
acompanhada pela declaração do cliente sobre
a qualidade do produto e da integração.
2ª O
GCD_02 02
Controle de exames com múltiplos
fragmentos/lâminas
O sistema deve prever a possibilidade de
associar ao mesmo exame múltiplos
fragmentos/lâminas.
2ª O
GCD_02 03
Etiquetas
O sistema deve permitir a impressão de
etiquetas de identificação dos fragmentos
associados a uma amostra.
As etiquetas devem prever o uso de código de
barras para auxiliar nas operações de
identificação.
2ª O
GCD_02 04 Cadastros e parametrizações: composição do
layout de impressão dos laudos
2ª O
GCD_02 05
Possibilidade de importação de imagens
O sistema deve prever a possibilidade de
importar imagens de micro e macroscopia para
inclusão no laudo.
2ª O
GCD_02 06 Controle e armazenamento das amostras 2ª D
Página 93 de 203
Funcionalidades de controle de armazenamento
das amostras, de auxílio a identificação do local
de armazenamento.
GCD_02 07
Coleta – Identificação da amostra
Funcionalidade que permite emitir etiquetas de
identificação da amostra coletada, contendo a
referência à solicitação do exame e ao paciente.
2ª O
GCD_02 08
Digitação dos laudos
Funcionalidade que permite a digitação dos
laudos.
Os laudos devem ser registrados no PEP.
2ª O
GCD_02 09
Possibilidade de bloqueio da emissão de
laudo para necessidade de revisão
Funcionalidade que permite bloquear a emissão
do laudo no caso seja necessária uma revisão
ou até no caso de envio de solicitação para
segunda opinião.
2ª O
GCD_02 10
Possibilidade de envio de solicitação de
segunda opinião
Possibilidade de emitir e enviar por e-mail
solicitações para segundas opiniões, prevendo
inclusive a possibilidade de captura e inclusão
de imagens na solicitação.
2a O
GCD_02 11
Possibilidade de registro do resultado de
uma solicitação de segunda opinião
Possibilidade de registrar no sistema o
resultado da segunda opinião.
2ª O
GCD_02 12
Tratamento das solicitações
Inclusão e gestão das solicitações na lista de
workflow do laboratório, baseada na data de
solicitação e na data prevista de entrega do
laudo.
2ª O
GCD_02 13
Inclusão de solicitações manuais
Possibilidade de incluir na worklist do
laboratório solicitações manuais (externas ou
internas caso sejam emitidas sem auxilio do
sistema).
2ª O
GCD_03 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA
MOLECULAR
GCD_03 01
Conceitos gerais sobre a solução de gestão
do laboratório de biologia molecular
A solução apresentada pode ser um módulo
nativo do sistema de gestão hospitalar ou ser
um sistema de terceiros totalmente integrado
2ª D
Página 94 de 203
com o sistema de gestão hospitalar oferecido.
Neste caso a integração deve ser comprovada
apresentando pelo menos 1 caso de
implementação realizada entre os dois produtos
acompanhada pela declaração do cliente sobre
a qualidade do produto e da integração.
GCD_03 02
Definição da rotina de execução do exame
O sistema deve permitir configurar as etapas da
rotina associada a cada exame de biologia
molecular.
As etapas da rotina serão utilizadas para a
definição do workflow da execução do exame.
2ª D
GCD_03 03
Etiquetas
O sistema deve permitir a impressão de
etiquetas de identificação das amostras.
As etiquetas devem prever o uso de código de
barras para auxiliar nas operações de
identificação.
2ª O
GCD_03 04 Cadastros e parametrizações: composição do
layout de impressão dos laudos
2ª D
GCD_03 05
Possibilidade de importação de imagens
O sistema deve prever a possibilidade de
importar imagens de macro e microscopia para
inclusão no laudo.
2ª D
GCD_03 06
Controle e armazenamento das amostras
Funcionalidades de controle de armazenamento
das amostras, de auxílio a identificação do local
de armazenamento.
2ª D
GCD_03 07
Coleta – Identificação da amostra
Funcionalidade que permite emitir etiquetas de
identificação da amostra coletada, contendo a
referência à solicitação do exame e ao paciente.
2ª O
GCD_03 08
Digitação dos laudos
Funcionalidade que permite a digitação dos
laudos.
Os laudos devem ser registrados no PEP.
2ª O
GCD_03 09
Tratamento das solicitações
Inclusão e gestão das solicitações na lista de
workflow do laboratório, baseada na data de
solicitação e na data prevista de entrega do
laudo.
2ª O
GCD_03 10
Inclusão de solicitações manuais
Possibilidade de incluir na worklist do
laboratório solicitações manuais (externas ou
internas caso sejam emitidas sem auxilio do
sistema).
2ª O
Página 95 de 203
GCD_03 11
Relacionamento solicitação de exame /
programa de pesquisa
O sistema deve permitir relacionar uma
solicitação de exame a um programa de
pesquisa.
2ª D
GCD_03 12
Workflow do laboratório
Cada solicitação de exame deve gerar um
workflow associado à solicitação e derivado do
cadastro das etapas da rotina associada ao tipo
de exame a ser realizado.
O sistema deve permitir registrar o status das
etapas do workflow prevendo pelo menos os
status de planejado, em andamento, realizado.
2ª D
GCD_03 13
Controle de qualidade
Funcionalidades específicas para gerenciar o
controle de qualidade dos equipamentos de
análise, incluindo a programação das
realizações de testes de controle e calibração e
a análise dos resultados versus parâmetros de
referência.
2ª D
GCD_04 BIOIMAGEM
GCD_04 01
Geração da worklist
Geração da worklist do dia, para gestão das
atividades na área técnica, a partir das
solicitações inclusas no sistema.
A worklist deve ser integrada com a recepção
para confirmar à área técnica da chegada do
paciente.
1ª O
GCD_04 02
Inclusão de solicitações avulsas
O sistema deve permitir incluir solicitações de
exames quando o paciente é atendido diante de
uma solicitação externa.
1ª O
GCD_04 03
Envio da lista de trabalho para o PACS
O sistema deve prever o envio da lista de
trabalho para o PACS, direcionando as
informações para a lista de trabalho de cada
área diagnóstica/equipamento (Raio X,
Tomografia, etc.).
O envio deverá ser realizado automaticamente
em intervalos programados ou solicitado
manualmente para atender situações de
urgência.
1ª O
GCD_04 04
Inclusão dos laudos no PEP
O sistema deve prever a possibilidade de
capturar os laudos gerados no PACS e grava-
los no PEP.
O sistema deverá permitir identificar e capturar
1ª O
Página 96 de 203
somente os laudos já validados e assinados pelo
médico radiologista.
GCD_04 05
Digitação de laudos
O sistema deverá permitir digitar laudos para
exames não realizados/laudados via PACS.
1ª O
GCD_04 06
Visualização das imagens do exame
O sistema deverá prever a possibilidade de
abrir, diretamente a partir do PEP, as imagens
gravadas no PACS e associadas ao exame
solicitado (pode ser ativando mediante o
“viewer” do sistema PACS) e seu laudo.
1ª O
GCD_04 07
Execução de exames com sedação ou com
aplicação de contraste
O sistema deverá prever a possibilidade gerir o
fluxo de atendimento do paciente para exames
pelos quais o paciente deva ser sedado
(procedimento realizado pelo médico
anestesista) ou com aplicação de contraste.
Nesses casos o sistema deve permitir o registro
no PEP dessas atividades, mantendo a
associação ao exame, registro do consumo dos
medicamentos e contrastes aplicados,
evoluções do anestesista e da enfermagem, etc.
1ª O
GCD_05 PROVAS FUNCIONAIS / EXAMES
GRÁFICOS
GCD_05 01
Conceito
Entende-se por provas funcionais e exames
gráficos o conjunto de exames e testes
diagnósticos realizados com uso de
equipamentos específicos nas seguintes
especialidades / procedimentos (evidenciados
os principais):
Alergologia Testes de alergia.
Cardiologia Eletrocardiograma, Mapa,
Holter, Tilt-test, Teste de
esforço.
Gastropediatria Phmetria, Manometria.
Neurologia Doppler transcraniano,
Eletroencefalograma (EEG),
Potencial evocado,
Eletroneuromiografia (ENMG).
Pneumologia Espirometria.
Urologia Urodinâmica.
1ª O
GCD_05 02
Geração da worklist
Geração da worklist do dia, para gestão das
atividades na área técnica, a partir das
solicitações inclusas no sistema.
A worklist deve ser integrada com a recepção
1ª O
Página 97 de 203
para confirmar à área técnica da chegada do
paciente.
GCD_05 03
Inclusão de solicitações avulsas
O sistema deve permitir incluir solicitações de
exames quando o paciente é atendido diante de
uma solicitação externa.
1ª O
GCD_05 04
Digitação dos laudos no PEP
O sistema deve prever a possibilidade de
digitar os laudos dos exames realizados
podendo, inclusive agregar imagens
digitalizadas, obtidas automaticamente a partir
dos equipamentos utilizados para a realização
dos exames ou digitalizadas a partir de imagens
impressas.
1ª O
GCD_05 05
Visualização das imagens do exame
O sistema deverá prever a possibilidade de
abrir, diretamente a partir do PEP, as imagens
associadas aos laudos.
1ª O
MÓDULO: ADM ADMINISTRATIVO
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
ADM_0
1 FATURAMENTO (SUS)
ADM_0
1 01
Tabelas de faturamento SUS
O sistema deve prever todos os cadastros
necessários para a geração do faturamento
SUS.
1ª O
ADM_0
1 02
Gestão de todas as informações exigidas
nos sistemas do DATASUS
O sistema deve prever funcionalidades que
permitam consistir os dados gerados com as
regras de faturamento SUS, de forma a
limitar o retorno de erros por inconsistência
das informações enviadas.
1ª O
ADM_0
1 03
Faturamento procedimentos
ambulatoriais (BPA)
O sistema deve permitir gerar os arquivos de
BPA individualizado e consolidado.
Caso em que no envio dos arquivos para o
sistema do DATASUS, sejam enviados logs
com erros de validade dos dados, o sistema
deve permitir realizar as correções
necessárias e repetir a operação até sanar
todas as inconsistências.
1ª O
ADM_0
1 04
Faturamento procedimento de alto custo
(APAC) 1ª O
Página 98 de 203
O sistema deve permitir gerar os arquivos de
APAC.
Caso em que no envio dos arquivos para o
sistema do DATASUS, sejam enviados logs
com erros de validade dos dados, o sistema
deve permitir realizar as correções
necessárias e repetir a operação até sanar
todas as inconsistências.
ADM_0
1 05
Faturamento internações e procedimentos
cirúrgicos (AIH)
O sistema deve permitir gerar os arquivos de
AIH.
Caso em que no envio dos arquivos para o
sistema do DATASUS, sejam enviados logs
com erros de validade dos dados, o sistema
deve permitir realizar as correções
necessárias e repetir a operação até sanar
todas as inconsistências.
1ª O
ADM_0
2 CUSTOS HOSPITALARES
ADM_0
2 01
Conceitos
O sistema deve prover mecanismos de
integração com o módulo de custos e de
gestão de estoque do Backoffice de forma a
relacionar os custos por centro de custo e os
custos dos materiais e medicamentos
consumidos nas áreas assistenciais, com os
procedimentos realizados.
O calculo dos custos hospitalares pode ser
realizado com base em:
- Custos efetivos (de materiais,
medicamentos, serviços, recursos
humanos, etc.) deduzidos do BackOffice.
- Custos padrões definidos para todos os
componentes cujo custo irá compor o custo
total da unidade, procedimento, paciente.
1ª O
ADM_0
2 02
Custo por unidade
O sistema deve permitir determinar o custo
por unidade (ex.: Custo da UTI, Custo da
Unidade de internação clínica, ...)
1ª O
ADM_0
2 03
Custo por procedimento
O sistema deve permitir determinar o custo
por procedimento (ex.: Custo de uma
determinada cirurgia, Custo da consulta
ambulatorial, Custo da tomografia de
abdome, ..).
1ª O
ADM_0
2 04
Custo por paciente
O sistema deve permitir calcular o custo de 1ª O
Página 99 de 203
um atendimento realizado para um paciente.
Neste caso o custo deve totalizar o custo de
todos os materiais e procedimentos
realizados para o paciente desde a sua
entrada no hospital até o recebimento da alta
ou a conclusão do atendimento ambulatorial.
ADM_0
2 05
Margem de lucro
O sistema deve permitir comparar os custos
(calculados com os critérios descritos os
itens anteriores) com a receita de forma a
determinar a rentabilidade da unidade,
procedimento, tratamento do paciente.
A receita poderá ser derivada de:
- Faturamento SUS (por procedimento)
- Preço padrão (procedimento, mat/med,
profissionais, etc.)
1ª O
ADM_0
3 BACKOFFICE
ADM_0
3 01
Conceito
O Backoffice é um conjunto de módulos que
deve atender todas as atividades
administrativas do hospital.
Os módulos de BackOffice necessários para
atender as necessidades do HCB devem
incluir, pelo menos:
- Contabilidade/Financeiro
- Orçamento
- Custos
- Patrimônio
- Compras
- Contratos
- Administração de materiais
- Serviços de manutenção
De preferência o sistema proposto deverá se
integrar com a solução de BackOffice
adotada no HCB, sendo que a integração
poderá ser desenvolvida dentro das
atividades de implementação do sistema
HIS.
Em alternativa, não havendo a possibilidade
de integrar a solução existente, poderá ser
aceita uma solução que seja parte integrante
do sistema HIS. Neste caso a solução deverá
atender, pelo menos, os requisitos funcionais
do módulo de BackOffice especificados no
documento “MODULOS DE
BACKOFFICE - REQUISITOS
FUNCONAIS”.
1ª O
Página 100 de 203
MÓDULO: XXX INTEGRAÇÕES
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
XXX_01 AURORA – PACS
XXX_01 01
Integração RIS – PACS
O sistema deve fornecer a completa
integração com o PACS AURORA da
PIXEON MEDICAL SYSTEM.
A integração deve prever:
- Envio da worklist do RIS para o PACS
- Retorno para o RIS dos laudos digitados no
PACS
- Acesso ao “viewer” do PACS diretamente
do PEP para o médico acessar as imagens
dos exames realizados
1ª O
XXX_02 MEGA EMPRESARIAL – BACKOFFICE
XXX_02 01
Integração HIS – BackOffice
O sistema HIS deve se integrar com o sistema
de BackOffice para:
- Geração dos movimentos de estoque
relativos ao consumo de materiais e
medicamentos necessários para atender as
prescrições médicas e de enfermagem.
- Geração dos movimentos de estoque
relativos aos processos de manipulação dos
medicamentos.
- Utilização no HIS dos dados de custos
contabilizados no módulo de contabilidade e
custos do BackOffice.
Não haverá integração do módulo de
faturamento SUS com o BackOffice pois o
faturamento é realizado somente para atender
a obrigação de informar a SES/DF sobre os
valores de faturamento enviados para o
sistema do DATASUS, sendo que a receita
correspondente é repassada à SES/DF e não
ao HCB.
OBSERVAÇÃO:
Caso em que esta integração não seja
possível, o sistema proposto deverá prover
todos os módulos de BackOffice em
conformidade com quanto definido no
requisito ADM_03/01
1ª O
XXX_03
SIGA - SISTEMA GERENCIADOR DE
FILAS E EMISSÃO DE SENHAS
ELETRÔNICAS
Página 101 de 203
XXX_03 01
Integração HIS – SIGA3
O sistema HIS deve se integrar com o sistema
gerenciador de filas e emissão de senhas
eletrônicas para:
- Enviar a lista de pacientes com
agendamentos realizados no dia
- Enviar os dados de pacientes atendidos sem
agendamentos
OBSERVAÇÃO:
Caso em que o HIS já inclua o módulo de
gerenciamento de filas esta integração não
será necessária, e o HIS deverá prover as
funcionalidades equivalentes em
conformidade com quanto definido no
requisito AAP_11/01
1ª O
XXX_04
VERTUDE – ALERTAS E
CONFIRMAÇÕES TELEFÓNICAS DE
AGENDAMENTO
XXX_04 01
Integração HIS – VERTUDE
O sistema HIS deverá ser integrado com o
sistema de emissão de alerta e confirmações
de agendamento da empresa VERTUDE.
A integração deverá permitir a geração de um
arquivo de eventos relativos aos
agendamentos realizados e eventuais
alterações de agendamento.
Deverão constar no arquivo:
- Dados de identificação do paciente
incluindo os contatos telefônicos
- Agendamentos realizados, incluindo
informações de especialidade, médicos,
recursos, ...
- Agendamentos cancelados
- Agendamentos modificados
- Confirmação de comparecimento do
paciente e seu vínculo com o agendamento
O arquivo gerado será acessado remotamente
pelo sistema da Vertude para realizar as
atividades de confirmação de agendamento e
alerta de alteração/cancelamento.
1ª O
XXX_05 SES/DF – TRAKCARE
Se necessário será objeto de
desenvolvimento separado com uso do
banco de horas de desenvolvimento
previsto no contrato.
1ª
Página 102 de 203
MÓDULO: REL RELATÓRIOS E CONSULTAS AO BANCO DE DADOS / PEP
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
REL_01 GERAÇÃO DE RELATÓRIOS
REL_01 01
Gerador de relatórios
O sistema deverá dispor de um sistema de
geração de relatórios que permita ao usuário
criar os próprios relatórios baseados no banco
de dados do sistema e outros eventualmente
relacionados, como, por exemplo, os bancos de
dados de sistemas integrados com o HIS.
O gerador de relatórios poderá ser parte
integrante do sistema oferecido ou um produto
de mercado totalmente compatível para atender
este requisito. Neste caso o licenciamento do
produto deverá fazer parte da solução proposta.
1ª O
REL_02 CONSUTAS DINÂMICAS
REL_02 01
Consultas dinâmicas
O sistema deverá dispor de funcionalidades de
consulta de dados com possibilidade de
aplicação de filtros de forma a restringir as
informações analisadas.
1ª O
REL_02 01
Exportação dos relatórios
O gerador de relatórios deverá permitir:
- Pré-visualização do relatório
- Exportação, pelo menos, nos formatos Adobe
pdf, MS Excel, Texto delimitado.
1ª O
REL_02 02
Indicadores
O sistema deverá permitir criar e consultar
indicadores resultantes da análise de dados
assistenciais e administrativos.
As consultas dos indicadores deverão permitir,
pelo menos, a visualização em formato de
planilha de dados, gráficos e linhas de evolução
e tendência.
1ª D
REL_02 03
Banco de indicadores
O sistema deverá dispor de um banco de
indicadores pré-definidos, segundo padrões
baseados nas melhores práticas de gestão
hospitalar.
1ª O
REL_02 04
Painel de controle
O sistema deverá permitir configurar um painel
de controle que permita monitorar os
indicadores considerados críticos para suporte à
gestão do hospital.
1ª O
Página 103 de 203
REL_03 BI
REL_03 01
Módulo de Business Intelligence
O módulo deverá prover uma solução de
extração de dados baseado em conceitos de BI,
que permita aos gestores e pesquisadores criar
consultas sobre dados estruturados gravados no
banco de dados alimentado pelo sistema HIS.
Será fundamental a possibilidade de extrair
dados do PEP para permitir análises de dados
clínicos e nosológicos para fins de pesquisas e
tomadas de decisões relativas às atividades
assistenciais do hospital.
O módulo de BI poderá ser parte integrante do
sistema oferecido ou um produto de mercado
totalmente compatível para atender este
requisito. Neste caso o licenciamento do
produto deverá fazer parte da solução proposta.
3ª O
REQUISITOS TÉCNICOS
MÓDULO: TEC REQUISITOS TÉCNICOS
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
TEC_01 ARQUITETURA DO SISTEMA
TEC_01 01
O sistema deverá ser desenvolvido com
arquitetura que permita o acesso remoto pelo
menos às funcionalidades de registro das
atividades:
Evolução do paciente, Prescrição,
Solicitação de exames e procedimentos,
Emissão de laudos, Consulta do prontuário.
O
TEC_01 02 Sistema totalmente WEB Oriented D
TEC_02 BANCO DE DADOS
TEC_02 01
O sistema HIS deverá fazer uso de um banco
de dados relacional, entre:
- ORACLE
- SQL Server
Sistemas de terceiros integrados com o HIS
inclusos na proposta poderão,
eventualmente, utilizar outros bancos de
dados.
O
TEC_02 02
Todos os registros gravados no banco de
dados deverão conter os seguintes dados de
auditing:
Usuário e data/hora de criação do registro
Usuário e data/hora de alteração do registro
Usuário e data/hora de cancelamento do
registro
O
TEC_02 03
Deverá ser possível definir (parametrização)
para quais tabelas deverá ser mantido o log
de alteração de conteúdo (pré/pós alteração).
O
Página 104 de 203
TEC_03 SEGURANÇA
TEC_03 01
Controle de acesso
O sistema deve prever o controle de acesso
mediante identificação única do usuário
(senha/password)
O
TEC_03 02
Ao se conectar o usuário deve informar o
perfil com o qual irá operar o sistema e o
local no qual está trabalhando.
O
TEC_03 03
Deve ser consentido ao usuário alterar as
informações de perfil e local sem fazer o
“log off” do sistema.
A alteração será possível somente para os
perfis e locais relacionados ao cadastro do
usuário.
O sistema automaticamente aplicará as
permissões relacionadas ao perfil / local
especificado.
O
TEC_04 USABILIDADE
TEC_04 01
Código único interno:
O código único interno não será usado em
nenhuma tela de consulta/relatório do
sistema, mas somente para manter as
relações entre tabelas no banco de dados.
D
TEC_04 02
Digitação de informações vinculadas a
cadastros:
Sempre o sistema deve permitir ao usuário
identificar o registro a ser selecionado
mediante o código único esterno (definido
pelo usuário no ato do cadastramento) ou
por busca de conteúdo no campo descrição.
D
TEC_05 03
Reconhecimento vocal
O sistema deve permitir a integração ( ou
possuir de forma nativa) com soluções de
reconhecimento vocal com utilização de
vocabulários técnicos (termos médicos), que
possam ser utilizados para facilitar a
inclusão de informações textuais
principalmente em atividades de emissão de
laudos de exames diagnósticos.
D
TEC_05 STANDARD
TEC_05 01
Integração com outros sistemas:
O sistema deverá estar em conformidade
com os standard de interoperabilidade
definidos pelos:
HL7
DICOM
O
TEC_05 02
Integrações:
O sistema permitir a integração com outros
sistemas mediante troca de mensagens em
formato HL7
O
Página 105 de 203
MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO
Esta seção constitui a referência para a validação do sistema, na qual as funcionalidades descritas os
requisitos funcionais, deverão ser aplicadas para simulação dos fluxos e provas de conceitos,
atividade que será exigida como critério de homologação da solução proposta pelo fornecedor.
Os fluxos apresentados representam as atividades atuais do HCB e outras que serão implementadas
com a ativação do segundo bloco do hospital.
Observe-se que os fluxos aqui representados e as provas de conceito constituem somente um guia
para o processo de validação.
A definição e o desenho dos fluxos a serem considerados na configuração inicial do sistema será
uma das atividades previstas na execução do projeto de implementação do sistema.
A arquitetura do sistema deverá permitir futuras alterações nas configurações dos fluxos de forma a
mantê-los alinhados com a evolução dos processos do hospital decorrentes, por exemplo, de
melhorias da qualidade, incorporação de novas tecnologias, ativação de novos serviços.
Macro fluxos
Nas páginas seguintes são mostrados os desenhos dos fluxos macro dos principais processos do
hospital.
Página 106 de 203
Atendimento ambulatorial do paciente – Recepção e encaminhamento do paciente
Página 107 de 203
Página 108 de 203
Exames laboratoriais
Página 109 de 203
Exames de imagem
Página 110 de 203
Exames de provas funcionais
Página 111 de 203
Terapia endovenosa (UTE)
Página 112 de 203
Página 113 de 203
Internação: Hospital Dia / Eletiva
Página 114 de 203
Página 115 de 203
Página 116 de 203
Centro Cirúrgico
Página 117 de 203
Página 118 de 203
Página 119 de 203
Farmácia
Página 120 de 203
Página 121 de 203
Página 122 de 203
Provas de conceito
Introdução
A prova de conceito consiste num roteiro de teste destinado a demonstrar a veridicidade da
abrangência do sistema apresentado aos requisitos solicitados.
Será utilizada para validar o sistema ofertado na proposta “vencedora” para emitir o parecer final
sobre a escolha do sistema.
A prova de conceito deverá demonstrar a capacidade do sistema de atender os requisitos funcionais
e a possibilidade de utilizar o sistema simulando os fluxos de processo descritos neste documento.
A definição da prova de conceito se compõe da descrição de atividades principais a serem
realizadas mediante a utilização do sistema e a informação de resultados mínimos esperados para
cada atividade.
A execução da prova de conceito deverá ser acompanhada e validada pela equipe do HCB
responsável pela execução do projeto e pelo responsável técnico do projeto.
A avaliação do teste poderá resultar em:
- Aprovado O sistema atende plenamente o requisito
- Aprovado com ressalva O sistema atende parcialmente o requisito, mas de forma que a
comissão considera aceitável.
- Aguardando customização Necessária a customização do sistema, a validação será postergada
ao momento da entrega da customização.
- Aguardando integração Necessário o desenvolvimento da integração com o sistema PACS,
BackOffice, SIGA3, VERTUDE. A validação será postergada ao
momento da entrega da integração.
- Aguardando interface Necessária a interface e configuração do equipamento de laboratório,
a validação será postergada quando a conexão do equipamento
estiver disponível.
- Requisito desejável não atendido O sistema não atende ao requisito, mas a situação é aceita por
se tratar de requisito não obrigatório.
- Não aprovado O sistema não atende o requisito obrigatório
Cadastro do paciente
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Inclusão de um novo paciente
02 Alteração de dados cadastrais do
paciente
03 Consulta do cadastro para
identificação do paciente
Agendamento
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01
Criação de agenda por
profissional, recurso,
especialidade, serviço
Agendas com várias
configurações de slot conforme
requisitos
02 Liberação da agenda Disponibilização para o
Página 123 de 203
agendamento dos slots das
agendas informadas para o
período declarado.
03 Bloqueio total e parcial de uma
agenda
Bloqueio da agenda e seus slots
conforme parâmetros
informados.
04 Bloqueio de uma agenda com
slots já agendados
Em presença de slots já
ocupados o sistema não deve
permitir a operação até os slots
serem liberados mediante
transferência ou cancelamento.
05 Transferência de agendamento
entre agendas
Transferência de agendamentos
dentro de um determinado
período a partir dos slots de uma
agenda para outra, com alocação
automática ou manual dos
pacientes agendados para a nova
agenda.
O sistema deve emitir um
relatório de alerta sobre as
movimentações realizadas.
06 Inclusão/Exclusão/Alteração da
lista de espera de agendamento
Gerenciamento da lista de espera
de agendamento na qual devem
constar as informações
necessárias para poder
identificar qual será a agenda de
destino.
Deverá ser possível incluir,
modificar ou cancelar
solicitações pendentes.
07 Agendamento a partir da lista de
espera
Transferência de previsões de
agendamento para a agenda
definitiva.
Operação similar ao
agendamento normal, mas
relacionada a um iten da lista de
espera que após a operação
deverá mudar de status sendo
excluído da lista de espera.
08 Encaixe
Realização de encaixe de
agendamento com controle do
número máximo permitido de
acordo com as configurações da
agenda na qual se pretende
realizar o encaixe.
09
Geração dos alertas para novos
agendamentos e alteração de
agendamentos
Emissão de relatórios e arquivos
destinados a serem lidos pelos
sistemas SIGA3 e VERTUDE e
pelos funcionários da área de
agendamento.
Os dados devem ser gerados
pelo período informado e
deverão conter dados do
paciente, delhes do agendamento
Página 124 de 203
e ação realizada.
Recepção e encaminhamento do paciente
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Visualizar os agendamentos do
dia
O sistema deve mostrar todos os
pacientes agendados no dia com
possibilidade de aplicar filtros
para limitar a lista para
especialidades, serviços, médicos
e recursos.
02 Verificar / atualizar os dados de
cadastro do paciente
O sistema a partir da lista de
pacientes agendados deve
permitir consultar o cadastro do
paciente e atualizar seu conteúdo
03 Registro dos acompanhantes
A partir da lista de pacientes
agendados o recepcionista deve
poder cadastrar os
acompanhantes do paciente
04 Confirmação de chegada
O sistema deve permitir informar
que o paciente chegou no
hospital.
Esta informação deve constar na
lista de pacientes agendados no
dia podendo ser utilizada no filtro
de visualização da lista.
05 Emissão de senha para o
atendimento
Caso o sistema proposto inclua o
sistema de emissão de senhas,
deve ser demonstrado a forma de
atribuição da senha ao paciente
no ato da chegada no hospital.
06 Chamado do paciente mediante
senha
Caso o sistema proposto inclua o
sistema de emissão de senhas,
deve ser demonstrada a forma de
emissão do chamado da senha
correspondente ao paciente que
deve ser atendido.
07 Inclusão dos exames laboratoriais
a serem realizados
Caso o paciente seja agendado
para a realização de exames
laboratoriais, o sistema deve
permitir que o recepcionista
inclua os exames solicitado pelo
médico.
Os exames solicitados devem
constar na lista de trabalho do
LIS, relacionado-os com o
paciente recepcionado.
Caso em que o médico solicitante
já tenha informado os exames,
esta inclusão não será necessária,
mas o recepcionista deve ter a
possibilidade de verificar esta
situação.
08 Impressão de pulseiras de No ato da recepção o
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identificação do paciente recepcionista deve dispor da
funcionalidade de impressão da
pulseira de identificação do
paciente.
Atendimento ambulatorial
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Triagem enfermagem
A enfermeira da triagem deve
acessar a lista de pacientes que
foram recepcionados e pelos
quais é prevista a triagem.
A ação de triagem deve gerar
informações gravadas no PEP
relativas a medições e
monitoração do status do
paciente, evoluções, etc.
No final o paciente deve ser
liberado para ser atendido no
consultório do médico.
02 Chamado do paciente mediante
senha
Caso o sistema proposto inclua o
sistema de emissão de senhas,
deve ser demonstrada a forma de
emissão do chamado da senha
correspondente ao paciente que
deve ser atendido, seja no
consultório de triagem, seja no
consultório do médico.
03 Consulta do médico
O médico/profissional de saúde
deve acessar a lista de pacientes
que foram liberados para a
realização da consulta (os que
após da chegada ao hospital já
foram recepcionados e triados).
O médico deve ter acesso ao
prontuário do paciente para
consulta.
Ele deve poder incluir no sistema
todas as informações oriundas do
atendimento que está realizando,
tais como anamnese, evolução do
paciente, solicitações de exames,
receitas, solicitações de outros
procedimentos, etc.
As inclusões deverão, sempre
que for possível ser realizadas
utilizando formulários pré-
formatados com o objetivo de
agilizar o processo e prover
dados estruturados para
sucessivas busca de informações
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nos prontuários dos pacientes
para fins de pesquisa e
estatísticos.
Todos os dados digitados
relativos ao atendimento
realizado devem ser registrados
no PEP.
Deverá ser possível imprimir as
receitas e solicitações de
procedimentos externos ao
hospital.
No final o médico deve informar
no sistema a conclusão do
atendimento, desta forma o
paciente será liberado para
eventuais atendimentos
agendados no mesmo dia.
O atendimento realizado deverá
ser contabilizado nas estatísticas
de produção e no Faturamento
SUS/BPA.
Exames laboratoriais
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Emissão de senhas e critérios de
priorização nos chamados
O paciente deve poder retirar
uma senha devendo haver a
possibilidade de categorizar as
senhas segundo critérios
específicos que deverá permitir
dar vasão à fila de espera com
base em critérios de priorização
(ex. os pacientes de oncologia são
atendidos com prioridade, bem
como aqueles que fazem uso de
anticonvulsivantes ou que estão
em jejum).
02
Recepção do paciente para
realização de exames de
laboratório
O atendente na recepção deve
poder emitir o chamado da senha
com base nos critérios de
priorização definidos pelo
hospital.
Deverá ser possível verificar se o
paciente foi agendado a partir de
uma solicitação de exames
oriunda de um atendimento
médico interno ao hospital e se a
lista dos testes a serem realizados
já consta no sistema. Caso
contrário deverá poder incluir a
solicitação de exames para o
paciente e os respectivos testes a
Página 127 de 203
serem realizados.
Deve ser possível imprimir as
etiquetas de identificação das
amostras, sendo que a quantidade
de etiquetas impressas deve ser
calculada automaticamente pelo
sistema de acordo com
parâmetros relacionados ao
cadastro de testes de laboratório e
outros eventuais deduzidos do
cadastro do paciente.
Deve ser possível emitir um
comprovante para informar ao
paciente quais exames serão
realizados e em qual data serão
liberados os resultados. Neste
comprovante deverá ser impresso
o código e a senha de acesso à
página WEB de consulta e
impressão de resultados.
O atendimento na recepção
termina com a liberação do
paciente para a realização da
coleta das amostras.
03 Coleta na unidade laboratorial
Caso a coleta seja realizada na
unidade laboratorial, o técnico do
laboratório deverá ter acesso a
uma lista de pacientes liberados
para poder efetuar o chamado e
realizar o procedimento.
04 Coleta na unidade de internação
Neste caso não haverá o processo
de recepção do paciente, o
técnico do laboratório deverá ter
acesso a uma lista de solicitações
de exames agendados para os
pacientes internados, podendo
imprimir uma lista de trabalho e
as respectivas etiquetas de
identificação das amostras, antes
de se deslocar na unidade para
realizar as coletas.
05 Inclusão dos resultados
Os resultados dos exames deverá
ser incluso no LIS
automaticamente no caso de
interfaceamento dos
equipamentos de análise, ou
digitados manualmente.
Nesta fase do processo o
resultado não estará ainda
disponível para a inclusão no
PEP.
06 Liberação dos resultados O profissional com permissão de
liberação de resultados terá
Página 128 de 203
acesso a lista de exames
pendentes de liberação, podendo
liberar o resultado ou solicitar a
repetição do teste.
O resultado liberado será incluso
no PEP do paciente.
A liberação do resultado finaliza
o procedimento de realização do
exame laboratorial. A liberação
do resultado deverá resultar na
contabilização nas estatísticas de
produção e no Faturamento
SUS/BPA.
No caso de pacientes internados,
a liberação dos resultados deverá
determinar um alerta de
resultados disponíveis na tela de
controle dos pacientes internados
nas respectivas unidades de
internação.
07 Impressão dos resultados
O sistema deve permitir a
impressão de resultados somente
quando todos os testes solicitados
forma concluídos e liberados.
08 Acesso e impressão dos
resultados via WEB
O sistema de atribuir um código e
senha individual para o paciente
poder acessar os resultados dos
exames via Internet.
O código e senha de acesso
devem poder ser impressos, ou
reimpressos, para que seja
entregue ao paciente.
O sistema deve prover um
modelo padrão de página WEB
para acesso aos resultados.
Exames de imagem
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Emissão de senhas e critérios de
priorização nos chamados
O paciente deve poder retirar
uma senha devendo haver a
possibilidade de categorizar as
senhas segundo critérios
específicos que deverá permitir
dar vasão à fila de espera com
base em critérios de priorização
baseados no tipo de atendimento
(agendamento, retirada de
resultados, realização do exame)
02 Recepção do paciente externo
O recepcionista verifica se existe
um agendamento para o paciente
o se o paciente foi encaminhado
pela central de regulação. Neste
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caso deve ser inclusa a
solicitação para o paciente
regulado, que será adicionada na
lista dos pacientes agendados
para a realização dos exames.
O recepcionista, após a
identificação do paciente, o
identifica na lista de pacientes
agendados no dia e informa no
sistema a chegada do paciente,
que automaticamente será
liberado para a execução do
exame
03 Recepção do paciente interno
No caso de pacientes internados,
caso em que o exame seja
realizado no setor de Bioimagem,
o procedimento deve ser similar
ao anterior, sendo que o paciente
não será atendido mediante
emissão/chamado de senha.
Caso o exame seja realizado na
unidade de internação mediante
uso de equipamento móvel, a
liberação do paciente para a
realização do exame será feita a
partir da lista de solicitações no
computador da unidade.
04 Preparo do paciente
A fase de preparo do paciente se
refere a situações nas quais o
paciente deve realizar exames
com contraste ou com sedação.
Nestes casos deve ser possível
informar no sistema os
procedimentos necessários, a
aplicação do contraste ou do
anestésico (mantendo o histórico
do consumo do produto para o
paciente), bem como a
informação do atendimento
prestado pelo anestesista e pela
enfermagem, tais como
evoluções, prescrições, etc..
Tudo isso deverá ser registrado
no PEP do paciente e,
relativamente aos produtos
utilizados, deverá ser dada baixa
no estoque do produto.
05 Realização do exame
Em função da integração com o
PACS, a liberação do paciente
para a realização do exame
incluirá a solicitação na worklist
do sistema PACS, no qual serão
realizados todos os
procedimentos até a emissão do
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laudo.
06 Emissão do laudo
A emissão do laudo, para os
exames realizados em
equipamentos integrados com o
PACS, será realizada no PACS,
ficando os mesmos pendentes de
liberação nesse sistema.
Caso o exame não seja realizado
mediante integração com o
PACS, deverá ser possível digitar
o laudo a partir de modelos e
textos padronizados.
07 Liberação do laudo
Existem três situações que
exigem a liberação do laudo para
exames de Bioimagem, que
diferem para a modalidade de
tratamento no sistema:
1) A liberação do laudo realizada
no PACS determinará duas
ações:
a) Inclusão do laudo e do
link para as imagens do
exame no PEP do
paciente.
b) A finalização do
atendimento.
2) Caso o exame seja realizado
sem integração com o PACS,
a liberação do laudo deverá
ser realizada diretamente no
HIS/RIS.
3) Caso o exame tenha sido
realizado externamente, o
sistema deverá permitir a
inclusão do laudo em formato
de documento digitalizado
podendo, inclusive, prever a
importação no PACS das
imagens eventualmente
disponíveis em CD/DVD.
No caso de pacientes internados,
a liberação do laudo deverá
determinar um alerta de laudo
disponível na tela de controle dos
pacientes internados nas
respectivas unidades de
internação.
A liberação do laudo deverá
resultar na contabilização nas
estatísticas de produção e no
Faturamento SUS/BPA.
08 Impressão do laudo
Sempre deverá haver a
possibilidade de imprimir os
laudos a partir da informação
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gravada no PEP caso o laudo não
esteja disponível no PACS.
09 Movimentação do paciente
internado
No caso de exames realizados na
Bioimagem para pacientes
internados, o sistema deverá
permitir o registro da
movimentação do paciente da
unidade de internação para a
unidade de Bioimagem e o seu
retorno para a unidade de
internação.
Exames de provas funcionais
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Recepção do paciente externo
O recepcionista verifica se existe
um agendamento para o paciente
o se o paciente foi encaminhado
pela central de regulação. Neste
caso deve ser inclusa a
solicitação para o paciente
regulado, que será adicionada à
lista dos pacientes agendados
para a realização dos exames.
O recepcionista, após a
identificação do paciente, o
identifica na lista de pacientes
agendados no dia e informa no
sistema a chegada do paciente,
que automaticamente será
liberado para a execução do
exame.
02 Recepção do paciente interno
No caso de pacientes internados,
caso em que o exame seja
realizado no consultório d Provas
Funcionais, o procedimento deve
ser similar ao anterior, sendo que
o paciente não será atendido
mediante emissão/chamado de
senha.
Caso o procedimento seja
realizado na unidade de
internação mediante uso de
equipamento móvel, a liberação
do paciente para a realização do
exame será feita a partir da lista
de solicitações no computador da
unidade.
03 Preparo do paciente
A fase de preparo do paciente se
refere a situações nas quais o
paciente deve realizar exames
com sedação.
Nestes casos deve ser possível
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informar no sistema os
procedimentos necessários, a
aplicação do anestésico
(mantendo o histórico do
consumo do produto para o
paciente), bem como a
informação do atendimento
prestado pelo anestesista e pela
enfermagem, tais como
evoluções, prescrições, etc..
Tudo isso deverá ser registrado
no PEP do paciente e,
relativamente aos produtos
utilizados, deverá ser dada baixa
no estoque do produto.
04 Realização dos testes
O teste será realizado mediante
os equipamentos próprios para
cada tipo de teste. Na maioria
dos casos estes equipamentos
não estarão interfaceados com o
HIS.
05 Emissão do laudo
A emissão do laudo, para os
exames realizados mediante
digitação do laudo diretamente
no sistema HIS com o auxílio de
modelos e textos padrões pré-
definidos.
Deve ser possível incluir
automaticamente no PEP os
resultados emitidos pelos
equipamentos que venham a ser
interfaceados.
06 Liberação do laudo
O laudo de testes de provas
funcionais sempre serão
liberados diretamente no HIS, a
partir de uma lista de laudos na
espera de liberação.
Caso o exame tenha sido
realizado externamente, o
sistema deverá permitir a
inclusão do laudo original em
formato de documento
digitalizado.
No caso de pacientes internados,
a liberação do laudo deverá
determinar um alerta de laudo
disponível na tela de controle dos
pacientes internados nas
respectivas unidades de
internação.
A liberação do laudo deverá
resultar na contabilização nas
estatísticas de produção e no
Faturamento SUS/BPA.
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07 Impressão do laudo
Sempre deverá haver a
possibilidade de imprimir os
laudos a partir da informação
gravada no PEP.
08 Movimentação do paciente
internado
No caso de exames realizados na
Bioimagem para pacientes
internados, o sistema deverá
permitir o registro da
movimentação do paciente da
unidade de internação para a
unidade de Bioimagem e o seu
retorno para a unidade de
internação.
Terapia endovenosa (UTE)
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Recepção do paciente
A recepção identifica o paciente
na lista dos agendamentos do dia,
informa no sistema da chegada
ao hospital, libera o paciente para
a próxima etapa do atendimento,
podendo ser uma etapa
intermediária como, por exemplo
o exame laboratorial, a consulta
inicial do médico especialista
para validação da prescrição do
ciclo terapêutico.
02 Acolhimento na UTE
O paciente é preparado pela
enfermagem.
Todos os procedimentos
efetuados pela enfermagem
podem ser registrados no PEP do
paciente.
03 Realização do procedimento
A realização do procedimento
somente será possível após o
recebimento do medicamento ou
da bolsa a ser transfundida pela
Farmácia de manipulação o a
Agência Transfusional.
A aplicação do medicamento é
registrada no PEP identificando
cada etapa do processo (Uma
etapa = uma bolsa infundida,
podendo consumir mais de uma
bolsa para finalizar o
procedimento).
Todos os medicamentos e outros
produtos utilizados durante o
tratamento do paciente deverão
ser registrados como consumo
para o paciente no sistema de
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controle de estoque.
04 Cuidados de enfermagem
Durante a aplicação do
medicamento a enfermagem
monitora o paciente.
Cada ação, realizada em função
da reação do paciente ao
tratamento, será registrada no
PEP.
05 Acompanhamento médico
Da mesma forma todas as
intervenções realizadas pelos
médicos (evoluções, prescrições,
suspensão do tratamento, etc.)
sempre que forem necessárias
serão registradas no PEP.
06 Finalização
Uma vez terminado o tratamento
deverá ser feito o registro no
sistema do termino do
procedimento.
A finalização do procedimento
deverá resultar na contabilização
nas estatísticas de produção e no
Faturamento SUS.
07 Movimentação do paciente
internado
No caso de exames realizados na
Bioimagem para pacientes
internados, o sistema deverá
permitir o registro da
movimentação do paciente da
unidade de internação para a
unidade de Bioimagem e o seu
retorno para a unidade de
internação.
Internação / UTI
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Solicitação de internação
A inclusão da solicitação de
internação pode ser oriunda de:
1) uma solicitação feita pelo
médico do hospital durante o
atendimento do paciente
2) uma solicitação feita por um
médico externo ou pela central de
Regulação.
A solicitação será inclusa numa
lista de espera.
02 Tratamento da lista de espera /
Agendamento da internação
Para transformar a solicitação em
agendamento de internação deve
haver uma verificação de
disponibilidade de leitos na data
solicitada. Caso o leito esteja
disponível será feita a reserva do
leito e será confirmado o
agendamento.
Não havendo disponibilidade de
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leito será dada a possibilidade de
alterar a solicitação e agendar
numa nova data.
03 Recepção na internação
Ao chegar ao hospital, é
informado no sistema que o
paciente está presente na unidade.
O paciente é acomodado no leito
que mudará de status de
disponível para ocupado.
Esta operação deverá resultar na
inclusão do paciente no mapa dos
leitos da unidade de internação.
04 Atendimento do paciente durante
a internação.
Os médicos da unidade poderão
efetuar consultas e com base no
resultado emitir prescrições,
evoluções, solicitações de
exames, consultas de médicos
especialistas, etc.
Todas estas ações serão
registradas no PEP do paciente.
Da mesma forma a enfermagem
poderá prescrever cuidados para
os pacientes internados e as
nutricionistas prescrever dietas.
Todas as solicitações serão
inclusas numa worklist a ser
usada pela enfermagem para
controlar e realizar os
procedimentos solicitados.
05 Alta do paciente
A alta do paciente pode ser dada
por vários motivos:
1) Liberação do paciente por
termino do tratamento ou
transferência para unidade
externa.
Operação que encerra o
atendimento de internação: é
emitido o relatório de alta, o
leito é bloqueado aguardando
a higienização, a internação é
contabilizada para fins
estatísticos e de faturamento
SUS
2) Óbito.
Operação que encerra o
atendimento de internação: é
emitido o relatório de alta, o
leito é bloqueado aguardando
a higienização, o evento é
registrado no “registro de
óbitos” e notificado aos órgãos
competentes, a internação é
contabilizada para fins
estatísticos e de faturamento
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SUS.
3) Transferência do paciente para
outra unidade interna.
Operação que encerra o
atendimento de internação na
unidade, mas não a internação
do paciente, o leito é
bloqueado aguardando a
higienização.
06 Movimentação dos pacientes
Sempre que um paciente seja
transferido, definitivamente o
temporariamente, para outra
unidade, deverá ser feito o
registro no sistema da
movimentação de forma a poder
identificar o local no qual o
paciente se encontra num
determinado momento. As
transferências temporárias (ex.
envio para unidade de
Bioimagem, Centro cirúrgico,
etc.), resultarão na alteração do
status do leito que será mantido
reservado para aquele paciente,
voltando a ocupado no momento
do retorno do paciente para a
unidade de internação.
Nos outros casos o leito
precedentemente ocupado será
bloqueado aguardando a
higienização.
07 Gestão dos quarto / leitos
A enfermagem poderá definir o
status de um quarto ou de um
leito podendo bloqueá-lo ou
liberá-lo.
O status do leito e o motivo do
bloqueio serão registrados no
sistema, devendo aparecer no
mapa dos leitos da unidade.
08 Mapa dos leitos
O sistema deve fornecer um
mapa dos leitos nos quais deve
constar o nome do paciente que o
ocupa o pelo qual foi reservado
ou o status do leito e motivo no
caso de bloqueio.
No mapa, no caso de leitos
ocupados por pacientes, deverão
ser mostrados alertas (ícones) que
possam informar sobre situações
relativas ao paciente (ex. exames
solicitados, prescrições a serem
atendidas, resultados de exames
liberados, alergias, paciente em
isolamento, ...).
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Centro Cirúrgico
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Tratamento das solicitações de
cirurgias
O sistema deve permitir
visualizar a lista de solicitações
de cirurgias não programadas,
podendo atribuir a cada uma
delas um código de prioridade.
Deverá ser possível aplicar filtros
por paciente, especialidade,
médico solicitante, data
solicitada.
02 Programação da cirurgia
As cirurgias, solicitadas e
confirmadas sucessivamente à
emissão de pareceres após
consulta médica com o cirurgião
e o anestesista, serão agendadas
de acordo com a disponibilidade
das salas cirúrgicas.
O agendamento da cirurgia
resultará na composição do mapa
do centro cirúrgico destinado à
gestão das atividades do CC por
parte da enfermagem.
O agendamento do centro
cirúrgico poderá resultar,
também, na reserva de leitos de
UTI e de Internação, de acordo
com a natureza da cirurgia.
03 Gestão da atividade do centro
cirúrgico
De acordo com a programação
constante no mapa, a
enfermagem poderá solicitar às
unidades responsáveis pelo
fornecimento, kit de materiais,
medicamentos, bolsas de sangue,
instrumentais, equipamentos, etc.
04 Execução do procedimento
A execução do procedimento
cirúrgico resultará no consumo
de mat/med que deverá ser
registrado no sistema de controle
de estoque como consumo para o
paciente.
Os atos realizados deverão ser
registrados no sistema e no PEP
em formato de relatórios pré,
trans, pós cirurgia por parte da
enfermagem e de relatório de
cirurgia e de procedimento
anestésico por parte da equipe
médica.
05 Liberação da sala cirúrgica. Terminado o procedimento a sala
será bloqueada para higienização
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e será liberada após ter concluído
o procedimento de higienização
para a realização da cirurgia
sucessiva.
06 Recuperação pós-anestésica
Após a realização do
procedimento o paciente será
acomodado no leito de
recuperação pós-anestésica onde
receberá os devidos cuidados.
O status do leito deverá mudar
para ocupado, e todos os
procedimentos realizados pela
enfermagem e equipe médica
deverão ser registrados no PEP.
07 Finalização
A finalização do procedimento
cirúrgico deverá resultar na
contabilização do ato cirúrgico
para fins estatísticos de
faturamento SUS.
Receitas e Prescrições (médica, cuidado de enfermagem, ciclos terapêuticos de reabilitação)
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Receita
Ao consultar um paciente o
médico poderá emitir uma receita
de medicamentos.
A inclusão da receita deverá
dispor de dispositivos que
facilitem a identificação do
medicamento, por meio de
mecanismos de busca, lista de
preferidos, etc.
Deve ser possível imprimir a
receita assim que for finalizada.
02 Prescrição simples
Para os pacientes internados ou
pacientes atendidos nas unidades
ambulatoriais, o médico deve
dispor de uma ferramenta que lhe
permita prescrever os
medicamentos com auxilio de
mecanismos que facilitem a
identificação do medicamento, o
cálculo da dosagem com base em
algoritmo aplicados para
prescrições na pediatria (idade,
peso, superfície corpórea, ...), o
uso de kits padrões baseados em
protocolos ou outros critérios de
definição de conjunto de
medicamentos.
O sistema deve prover
mecanismos de alerta para
informar o médico sobre
possíveis iterações
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medicamentosas entre os
medicamentos prescritos.
Deve existir a possibilidade de
salvar a prescrição no estado de
“Aguardando liberação”.
Uma prescrição salva no status
“Aguardando liberação” poderá
ser alterada em seu conteúdo.
Uma prescrição salva neste status
poderá ser impressa ou
visualizada na farmácia
hospitalar, deverá haver uma
clara evidência da condição de
“Não liberada”.
A liberação da prescrição poderá
ser realizada por outro médico
que tenha esta permissão.
Uma prescrição salva no status
“Aguardando liberação” poderá
ser alterada em seu conteúdo.
Já uma prescrição “liberada” não
poderá ser modificada, mas
poderá ser suspensa
(integralmente o em um ou mais
dos itens prescritos).
03 Prescrição de tratamento
quimioterápico
Além das situações descritas em
relação às prescrições simples, no
caso de prescrições de ciclos de
tratamento quimioterápico o
sistema deve permitir informar as
etapas do ciclo (D1, D2,... Dn),
permitindo validar a prescrição
de cada etapa antes da sua
liberação.
04 Prescrição de cuidado de
enfermagem
Para os pacientes internados ou
pacientes atendidos nas unidades
ambulatoriais, a enfermagem
deve dispor de uma ferramenta
que lhe permita prescrever os
cuidados a serem aplicados ao
paciente com auxilio de
mecanismos que facilitem a
identificação dos procedimentos
a serem prescritos, o uso de kits
padrões baseados em protocolos
ou outros critérios de definição
de conjunto de procedimentos.
Deve existir a possibilidade de
salvar a prescrição no estado de
“Aguardando liberação”.
Uma prescrição salva no status
“Aguardando liberação” poderá
ser alterada em seu conteúdo.
Uma prescrição salva neste status
Página 140 de 203
poderá ser impressa más deverá
haver uma clara evidência da
condição de “Não liberada”.
A liberação da prescrição poderá
ser realizada por outra enfermeira
que tenha esta permissão.
Uma prescrição salva no status
“Aguardando liberação” poderá
ser alterada em seu conteúdo.
Já uma prescrição “liberada” não
poderá ser modificada, mas
poderá ser suspensa
(integralmente o em um ou mais
dos itens prescritos).
05 Prescrição de ciclo terapêutico
Se aplica no caso de tratamentos
de reabilitação ou outros
similares, aplicando-se o conceito
de etapas e frequência.
Continuam valendo os conceitos
de “liberação” total ou parcial da
prescrição de forma parecida com
quanto definido no caso das
prescrições de tratamentos
quimioterápicos.
06 Prescrição de dieta
A prescrição de dietas enterais ou
parenterais utiliza os mesmo
conceitos de outras prescrições,
mas elas deverão ser
encaminhadas para a área
responsável pelo preparo e
distribuição das dietas.
07 Encaminhamento das prescrições
médicas para a farmácia
Todas as prescrições médicas
deverão ser “enviadas” para a
farmácia hospitalar, para que os
medicamentos possam ser
preparados e enviados para as
unidades de internação de acordo
com os critérios de distribuição
definidos.
Todas as suspenções de
prescrições feitas pelos médicos
deverão ser notificadas à
farmácia hospitalar e os itens
suspensos, caso o processo de
separação não tinha sido
finalizado, deverão ser
bloqueados na lista de
medicamentos a serem
dispensados.
08
Encaminhamento das prescrições
de dietas para a unidade de
preparo
De forma similar à farmácia, a
unidade de preparo das dietas
enterais e parenterais deverá ter
acesso a uma lista de dietas
prescritas, com informação da
Página 141 de 203
unidade e paciente de destino, de
forma a permitir o planejamento,
o preparo e a distribuição dos
itens para as unidades de destino.
09 Medicamentos de uso coletivo
O sistema deve permitir definir
se um item prescrito deve ser
dispensado pela farmácia ou se se
trata de medicamento de uso
coletivo mantido em estoque
(físico) na unidade assistencial.
Neste caso não haverá
dispensação por parte da
farmácia que, porém, deverá
receber a prescrição completa,
para dispor de todos os elementos
necessários para o processo de
avaliação da prescrição por parte
do farmacêutico.
Solicitação de exames e outros procedimentos
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Solicitação de exames
laboratoriais
O sistema de permitir a inclusão
de solicitações de exames de
laboratório para pacientes
internos ou externos.
Deve haver a possibilidade de
incluir listas de exames
laboratoriais a partir de listas
padronizadas pré-definidas.
Deve ser permitida a impressão
da lista de exames solicitados
para ser entregue ao paciente (se
não for paciente internado).
As solicitações para pacientes não
internados deverão ser inclusas
numa lista de espera a ser tratada
na área de agendamento/recepção.
As solicitações para pacientes
internos deverão ser enviadas
diretamente para o laboratório
para que seja programada a coleta
das amostras e a sucessiva
realização do exame solicitado.
A solicitação deve ser registrada
no PEP do paciente e deverá
gerar, no caso de pacientes
internados, um alerta de exames
pendentes de realização.
02 Solicitação de outros exames
diagnósticos
O sistema de permitir a inclusão
de solicitações de exames
diagnósticos não laboratoriais
(Bioimagem, Exames fráficos,
etc.).
Página 142 de 203
Deve ser permitida a impressão
da solicitação para ser entregue ao
paciente (para exames não
realizados no hospital).
As solicitações devem ser
inclusas uma lista de espera a ser
tratada na área de
agendamento/recepção.
A solicitação deve ser registrada
no PEP do paciente e deverá
gerar, no caso de pacientes
internados, um alerta de exames
pendentes de realização.
Farmácia
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Recebimento prescrições
médicas
Quando o médico insere no
sistema uma prescrição, a mesma
deve ser enviada para a farmácia
responsável pela dispensação dos
medicamentos prescritos. Deve
existir uma forma para relacionar
a unidade assistencial com a
farmácia (ex. UTI Farmácia
satélite da UTI).
02 Tratamento das prescrições
O tratamento das prescrições
deve passar para as seguintes
etapas:
1- Avaliação da prescrição pelo
farmacêutico
2- Liberação da prescrição pelo
farmacêutico, para a
sucessiva separação dos
medicamentos e preparo das
embalagens para dispensação
individualizada
3- Impressão das etiquetas para
identificação do paciente de
destino
4- Baixa do estoque para envio à
unidade solicitante.
03 Preparo de medicamentos
manipulados
O processo de manipulação deve
prever:
1- Informação de itens
adicionais além dos itens
prescritos necessários para
realizar produto a ser
infundido.
2- Informação de materiais de
consumo acessórios
necessários para a realização
Página 143 de 203
do processo (equipo,
seringas, etc.)
3- Impressão da etiqueta
identificativa do produto
manipulado com todas as
informações necessárias
relativas ao produto
manipulado, sua composição,
identificação do paciente e
forma de administração.
4- Movimentação do estoque
com baixa dos produtos
utilizados, entrada
(valorizada) do produto
manipulado e, sucessiva,
baixa para consumo do
paciente do produto
manipulado.
O sistema deve permitir o uso
fracionado de medicamentos
utilizados no processo de
manipulação, podendo o mesmo
frasco ser utilizado para várias
prescrições.
Deve existir uma forma para
manter o controle de estoque dos
produtos fracionados.
04 Montagem de Kits
O sistema deve prever a
possibilidade de montar Kits para
facilitar o processo de
dispensação. O Kit será
relacionado ao medicamento
principal objeto da prescrição e
será utilizado para facilitar o
processo de preparo dos
medicamentos em dose unitária e
para agilizar a movimentação do
estoque de todos seus
componentes.
05 Relatórios de movimentação de
medicamentos controlados
Emissão do relatório de controle
dos medicamentos controlados
(portaria 344/1998)
Hotelaria
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Gestão dos locais e
leitos/poltronas
O sistema deve prover telas de
consulta dos locais e respectivos
leitos/poltronas, permitindo
bloquear/liberar o recurso de
acordo com as necessidades de
gestão.
Leitos/recursos ocupados por
pacientes internados deverão
Página 144 de 203
permitir o acesso à informação do
paciente que o está utilizando.
02 Limpeza leitos/quartos
O sistema deve permitir informar
o início/fim da limpeza dos
leitos/poltronas/quartos, etc.
03 Reserva de leitos
O sistema deve permitir inserir e
retirar reservas de um leito para
um determinado paciente /
período.
04 Relatórios de censo Emitir relatórios de censo
hospitalar e ocupacional.
CME / Rouparia
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Demonstração do fluxo da CME
A demonstração de mostrar as
etapas do fluxo de gestão da
unidade prevendo, pelo menos as
etapas de envio de material para
a CME, o preparo do material
para a realização da esterilização,
a guarda no depósito de material
esterilizado, a solicitação do
material esterilizado e o envio à
unidade solicitante.
Página 145 de 203
ANEXO III DO TERMO DE REFERÊNCIA
Requisitos do Sistema de BackOffice
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 147
Premissas ..................................................................................................................................... 147
Lista de módulos e/ou macroprocessos: ...................................................................................... 147
Critérios adotados na especificação ............................................................................................. 148
Critérios adotados para validação da proposta versus abrangência ............................................. 148
REQUISITOS FUNCIONAIS ......................................................................................................... 149
Legenda campos das tabelas de requisitos ................................................................................... 149
Descrição dos requisitos .............................................................................................................. 149
MÓDULO: ................................................................ CFG CADASTROS / CONFIGURAÇÕES
149
CONCEITOS GERAIS ........................................................................................................ 149
PARAMETRIZAÇÕES........................................................................................................ 149
MÓDULO: ......... GMA GESTÃO DOS MATERIAIS (PARTE ADMINISTRATIVA/FISCAL)
150
GESTÃO DE ALMOXARIFADOS .................................................................................... 150
CADASTRO ITENS DE ESTOQUE ................................................................................... 150
CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO DO ESTOQUE ......................................................... 151
RECEBIMENTO MATERIAIS ........................................................................................... 151
MOVIMENTAÇÃO DE ESTOQUE ................................................................................... 152
INVENTÁRIO...................................................................................................................... 153
MRP ...................................................................................................................................... 153
ETIQUETAS ........................................................................................................................ 153
ANÁLISES E CONSULTAS ............................................................................................... 154
MÓDULO: .................................................................................................... PTR PATRIMÔNIO
154
CADASTRO DE BENS PATRIMONIAIS ......................................................................... 154
RECEBIMENTO .................................................................................................................. 155
MOVIMENTAÇÃO / LANÇAMENTOS............................................................................ 155
DEPRECIAÇÃO .................................................................................................................. 155
CONTROLE BENS APÓS CESSÃO A TERCEIROS ....................................................... 156
INVENTÁRIO...................................................................................................................... 156
ETIQUETAS ........................................................................................................................ 156
MÓDULO: ......................................................................................................... CMP COMPRAS
156
SOLICITAÇÃO E TERMO DE REFERÊNCIA ................................................................. 156
FLUXOS DOS PROCESSOS DE COMPRA ...................................................................... 157
PROCESSOS DE COMPRA ............................................................................................... 157
CONSULTAS E RELATÓRIOS ......................................................................................... 158
MÓDULO: .................................................................................................... CNT CONTRATOS
159
CADASTRO DE CONTRATOS ......................................................................................... 159
AUTORIZAÇÃO DE FORNECIMENTO / SERVIÇO ...................................................... 160
APONTAMENTOS.............................................................................................................. 160
CONTROLE E GESTÃO ..................................................................................................... 161
INTEGRAÇÃO COM MÓDULOS DE BACKOFFICE ..................................................... 161
CONSULTAS E RELATÓRIOS ......................................................................................... 162
MÓDULO: ....................................................................... CTB CONTABILIDADE/FINANÇAS
162
Página 146 de 203
PLANO DE CONTAS ......................................................................................................... 162
PLANOS GERENCIAIS ...................................................................................................... 162
MOVIMENTAÇÃO ............................................................................................................. 163
FLUXO DE CAIXA / CONTAS A PAGAR / CONTAS A RECEBER ............................. 163
BALANCETES E OUTROS RELATÓRIOS ...................................................................... 165
ADEQUAÇÃO ÀS LEIS ..................................................................................................... 166
FECHAMENTOS PERIOÓDICOS ..................................................................................... 166
MÓDULO: ....................................................................................... CST CUSTOS / PROJETOS
166
CADASTRO DE CENTROS DE CUSTO / PROJETOS .................................................... 166
LANÇAMENTOS PARA CENTROS DE CUSTO / PROJETOS ...................................... 167
RATEIOS ............................................................................................................................. 167
METODO DE CUSTEIO ..................................................................................................... 168
Custo unitário ....................................................................................................................... 168
RELATÓRIOS E DEMONSTRATIVOS DE RESULTADO ............................................. 168
MÓDULO: ................................................................................................... ORÇ ORÇAMENTO
169
PLANOS ORÇAMENTÁRIOS ........................................................................................... 169
LANÇAMENTOS ................................................................................................................ 170
ACOMPANHAMENTO DOS RESULTADOS .................................................................. 170
RELATÓRIOS ..................................................................................................................... 170
MÓDULO: .......................................................................... MAN MANUTENÇÃO / SUPORTE
170
CADASTROS BÀSICOS .................................................................................................... 170
PLANOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................. 171
SOLICITAÇÕES E ORDENS DE SERVIÇO ..................................................................... 172
EXECUÇÃO E APONTAMENTOS ................................................................................... 172
RELATÓRIOS E ANÀLISES ESTATÍSTICAS ................................................................. 173
MÓDULO: ................................................................................................ XXX INTEGRAÇÕES
174
RH – FOLHA DE PAGAMENTOS ..................................................................................... 174
MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO .......................................................................... 174
Provas de conceito ....................................................................................................................... 175
Introdução ................................................................................................................................ 175
Contabilidade / Custos / Orçamento ........................................................................................ 175
Gestão de estoque ..................................................................................................................... 177
Compras ................................................................................................................................... 179
Contratos .................................................................................................................................. 179
Manutenção .............................................................................................................................. 181
Página 147 de 203
INTRODUÇÃO
Objetivo
Objetivo deste documento é estender a definição de requisitos funcionais constantes no ANEXO II
do Termo de Referência para abranger os módulos de BackOffice.
Os requisitos aqui apresentados deverão ser desconsiderados caso em que a solução proposta inclua
a integração com o sistema de BackOffice utilizado atualmente no HCB.
Premissas
Relativamente aos módulos de gestão de estoque e Manutenção o sistema deve prever
funcionalidades WEB para inclusão de solicitações de materiais e serviços sem limite de licenças de
uso.
Lista de módulos e/ou macroprocessos:
Módulo / Macroprocesso Sub-módulo Sistema Sigla
Cadastros / Configurações Backoffice CFG
Conceitos gerais Backoffice CFG_01
Parametrizações Backoffice CFG_02
Gestão dos materiais (parte
administrativa/fiscal) Backoffice GMA
Gestão almoxarifados Backoffice GMA_01
Cadastro itens de estoque Backoffice GMA_02
Característica De gestão do estoque Backoffice GMA_03
Recebimento materiais Backoffice GMA_04
Movimentação estoque Backoffice GMA_05
Inventário Backoffice GMA_06
MRP Backoffice GMA_07
Etiquetas Backoffice GMA_08
Análises e consultas Backoffice GMA_09
Patrimônio Backoffice PTR
Cadastro itens de patrimônio Backoffice PTR_01
Recebimento Backoffice PTR_02
Movimentação / Lançamentos Backoffice PTR_03
Depreciação Backoffice PTR_04
Controle bens após cessão à terceiros Backoffice PTR_05
Inventário Backoffice PTR_06
Etiquetas Backoffice PTR_07
Compras CMP
Solicitação e termo de referência Backoffice CMP_01
Fluxos dos processos de compra Backoffice CMP_02
Processo de compra Backoffice CMP_03
Consultas e relatórios Backoffice CMP_04
Contratos CNT
Cadastro de contratos Backoffice CNT_01
Autorização de Fornecimento / Serviço Backoffice CNT_02
Apontamentos Backoffice CNT_03
Controle e Gestão Backoffice CNT_04
Integração com módulos do BackOffice Backoffice CNT_05
Consultas e Relatórios Backoffice CNT_06
Página 148 de 203
Contabilidade / Finança Plano de contas Backoffice CTB_01
Planos gerenciais Backoffice CTB_02
Movimentação Backoffice CTB_03
Fluxo de caixa / Contas a Pagar / Contas a
Receber Backoffice CTB_04
Balancetes e outros relatórios Backoffice CTB_05
Adequação às leis Backoffice CTB_06
Fechamentos periódicos Backoffice CTB_07
Custos / Projetos Cadastro de centros de custo / projetos Backoffice CST_01
Lançamentos para centro de custo /
projetos Backoffice CST_02
Rateios Backoffice CST_03
Método de custeio Backoffice CST_04
Custo unitário Backoffice CST_05
Relatórios e Demonstrativos de resultado Backoffice CST_06
Orçamento Planos orçamentários Backoffice ORÇ_01
Lançamentos Backoffice ORÇ_02
Acompanhamento resultados Backoffice ORÇ_03
Relatórios Backoffice ORÇ_04
Manutenção Cadastros básicos Backoffice MAN_01
Planos de manutenção preventiva Backoffice MAN_02
Solicitações e Ordens de serviço Backoffice MAN_03
Execução e apontamentos Backoffice MAN_04
Relatórios e Análises estatísticas Backoffice MAN_05
Integrações XXX
RH - Folha de pagamento FatorRH ? XXX_01
Critérios adotados na especificação
Além da parte introdutória onde são definidos conceitos gerais que devem ser atendidos pelo
sistema proposto, o documento contem três seções de especificações:
- As primeiras duas seções se referem à especificação detalhada de requisitos funcionais e
técnicos, sendo que cada item especificado é classificado como:
. Obrigatórios (Nativos)
. Obrigatórios (Nativos ou mediante customização)
. Desejados
- A terceira seção apresenta os “Fluxos operacionais” (macro) previstos na área de aplicabilidade
do sistema e as “Provas de Conceito” que deverão ser realizadas para validar o sistema proposto.
A prova de conceito será necessária para validar o sistema em relação à abrangência declarada pelo
fornecedor e a possibilidade de implementar os fluxos operacionais previstos no ato da publicação
deste documento e será realizada somente no sistema selecionado com base numa avaliação prévia
da proposta comercial e da declaração de abrangência fornecida pelo fornecedor.
Para os casos em que as funcionalidades necessárias para realizar a prova de conceito sejam
subordinadas a customizações do sistema, a prova de conceito será utilizada para homologar o
produto após a finalização da customização.
Critérios adotados para validação da proposta versus abrangência
Na avaliação da proposta em relação à abrangência dos requisitos serão adotados os seguintes
critérios:
Página 149 de 203
O sistema apresentado deverá apresentar aderência aos requisitos nas seguintes proporções:
- Requisitos obrigatórios totais: 100%
- Requisitos obrigatórios mediante customização: máximo 5%
- Requisitos desejáveis: serão considerados os requisitos desejáveis presentes de forma nativa no
sistema, se tornando a % de requisitos desejáveis atendidos de forma nativa o critério de
desempate para escolher propostas iguais nos requisitos obrigatórios e nos valores.
REQUISITOS FUNCIONAIS
Legenda campos das tabelas de requisitos
Descrição dos códigos utilizados nas tabelas de especificação dos requisitos
Módulo: Código que identifica o módulo/macroprocesso
#: Número progressivo do sub-módulo/macroprocesso
Etapa: Define em qual etapa do projeto será realizada a parametrização/configuração do
sistema. O prazo de realização de cada etapa será definido no termo de referência.
As etapas previstas para a implementação do sistema são:
1ª Bloco I e funcionalidades estritamente necessárias para operacionalização do
Bloco II
2ª Bloco II – Finalização da informatização do Bloco II
3ª BI
Exigência: Define o critério de obrigatoriedade exigido para cada funcionalidade. Os valores
previstos são:
O(n) Obrigatório (nativo)
O(c) Obrigatório (aceito mediante customização)
D Desejável
Abrangência: Define o grau de abrangência declarado pelo fornecedor que apresentou a proposta.
Os valores previstos são:
P Padrão no sistema
C Necessita de customização
N Não disponível
Descrição dos requisitos
A seguir são descritas todas as funcionalidades que devem constar no sistema e que compõem o
escopo mínimo do projeto.
MÓDULO: CFG CADASTROS / CONFIGURAÇÕES
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CFG_01 CONCEITOS GERAIS
CFG_01 01
Conceitos
Relativamente aos cadastros e
configurações valem os requisitos
especificados no ANEXO II do Termo de
referência, relativos aos módulos do HIS,
Sistema de Gestão Hospitalar.
Os módulos de BackOffice deverão,
portanto, atender os mesmos requisitos
gerais.
1ª O
CFG_02 PARAMETRIZAÇÕES
Página 150 de 203
CFG_02 01
Todas as parametrizações do sistema
devem estar disponíveis para um usuário
“Master” para garantir a autonomia do
HCB para realizar as alterações
desejadas.
1ª O
MÓDULO: GMA GESTÃO DOS MATERIAIS (PARTE ADMINISTRATIVA/FISCAL)
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
GMA_0
1 GESTÃO DE ALMOXARIFADOS
GMA_0
1 01
Deve ser prevista a possibilidade de gerenciar
vários almoxarifados, podendo definir quais
categorias de produtos poderão ser
armazenadas em cada almoxarifados.
Deve ser prevista a possibilidade de informar
a localização física dos itens destinados a
serem armazenados num almoxarifado.
1ª O
GMA_0
2 CADASTRO ITENS DE ESTOQUE
GMA_0
2 01
Cadastro de itens de estoque
É o cadastro de todos os produtos que devem
ser tratados no controle de estoque, podendo
ser itens de consumo, materiais médicos e
medicamentos.
O cadastro deve conter as informações
básicas necessárias para a gestão do estoque e
integração com os demais módulos do
BackOffice.
Conteúdo obrigatório:
Código do produto
Descrição do produto
Código alternativo (usado para eventuais
integrações com os sistemas da SES/DF)
Unidades de medida (Unidade de estoque,
Unidade de compra, etc.)
Informações de contabilização
Categoria/Grupo do produto
Almoxarifados onde pode ser armazenado e
respectivas localizações (estante, prateleira,
etc.)
Parâmetros de controle e cálculo de ré-
suprimentos (Estoque mínimo, Máximo,
Ponto de ré-suprimento, Lote de ré-
suprimentos)
Descrições extensas do produto
Registros relacionados:
- Relação com fabricantes e respectivos
código de identificação do produto e nome
comercial
1ª O
Página 151 de 203
GMA_0
3
CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO DO
ESTOQUE
GMA_0
3 01
Deve ser prevista a possibilidade de controlar
o estoque de determinados itens mantendo o
controle do saldo por lote/marca/data de
validade.
Deve ser dada a possibilidade de controlar a
posição física de armazenamento de um item
num almoxarifado.
Deve ser dada a possibilidade de realizar
todas as movimentações no sistema mediante
leitura de código de barras.
Deve ser dada a possibilidade de deixar
materiais em quarentena após registro da
entrada. Estes materiais não estarão
disponíveis para a movimentação.
Deve ser dada a possibilidade de aplicar
critérios de gestão da qualidade ao
recebimento dos materiais para liberar os
materiais que estão em conformidade com as
especificações e qualificar os fornecedores.
O módulo deve estar totalmente integrado
com o módulo da farmácia do sistema HIS.
Deve ser prevista a possibilidade de valorizar
o estoque pelo menos ao custo médio mensal.
Deve ser prevista a possibilidade de conceder
permissões aos usuários para solicitar,
aprovar e gerenciar materiais de estoque de
forma a limitar o acesso somente aos
almoxarifados e grupos de itens definidos
para o usuário ou grupo de usuários.
Deve ser prevista a possibilidade de congelar
as movimentações de estoque relativas a
períodos contábeis encerrados.
1ª O
GMA_0
4 RECEBIMENTO MATERIAIS
GMA_0
4 01
Devem ser previstas funcionalidades
específicas para tratar o recebimento
físico/contábil dos itens de estoque, provendo
todas as informações de natureza
contábil/financeira, integrada com os módulos
de compras e contratos.
O sistema deve prever a aquisição automática
de informações oriundas dos contratos e
ordens de fornecimento e respectivos
1ª O
Página 152 de 203
controles de conformidades.
Deve ser possível registrar entradas avulsas
não vinculadas a ordens de fornecimento.
Deve ser possível registrar o recebimento de
bens patrimoniais.
Deve ser possível definir o tipo de
recebimento (compras, emprestimo, etc.)
associando-o aos respectivos dados de
contabilização.
O recebimento deve ser integrado com os
módulos de contabilidade, custos, patrimônio.
Para movimentações de transferência e
consumo devem prever a possibilidade de
gerenciar:
- Reserva do estoque (material solicitado
aguardando a entrega)
- Estoque em trânsito (saída do almoxarifado
aguardando a confirmação de recebimento
no destino.
GMA_0
5 MOVIMENTAÇÃO DE ESTOQUE
GMA_0
5 01
Devem ser previstas funcionalidades que
permitam realizar todas as movimentações de
estoque, entre outras o sistema deverá
permitir:
- Solicitações de consumo de itens de estoque
- Solicitações de transferência entre locais de
estoque
- Saídas para consumo
- Saídas para devoluções
- Saídas para consumo de insumos para
manipulação
- Saídas para perda
- Saídas para empréstimo
- Entradas para compra
- Entradas para doação
- Entrada por produção de produtos
manipulados
- Entradas por empréstimo
- Entradas para reincorporação de estoque
- Ajuste de valores
- Ajustes de inventário
- Reservas de estoque
- Transferências entre localização do item no
almoxarifado
Em todas as movimentações deverá ser
prevista a possibilidade de identificar o item
1ª O
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mediante leitura de código de barras.
Todos os movimentos de consumo deverão
ser atribuídos a um centro de custo.
Todas as movimentações de itens pelos quais
seja prevista a gestão por lote/validade
deverão obrigar o usuário a informar o lote do
item movimentado.
GMA_0
6 INVENTÁRIO
GMA_0
6 01
Devem ser previstas as funcionalidades para
realização do inventário, podendo este ser por
almoxarifado, com seleção de todos ou
somente parte do itens armazenados no
almoxarifado.
O inventário de itens com gestão de
lote/validade deverão ter contagens e ajustes
por lote.
Deve ser previstas várias contagens (pelo
menos 3) e a emissão dos relatórios de
resultado (quantitativo e valor dos ajustes).
Deve ser possível bloquear a movimentação
de estoque durante a execução do inventário.
O sistema deve permitir realizar a contagem
mediante utilização de coletores de dados
mediante leitura de código de barras.
1ª O
GMA_0
7 MRP
GMA_0
7 01
Deve ser prevista a funcionalidade de cálculo
das necessidades de ré-suprimento com base
nos parâmetros de cálculo gravados no
cadastro de itens de estoque.
1ª O
GMA_0
7 02
Deve ser possível personalizar a fórmula para
a determinação da necessidade de ré-
suprimento.
Deve ser possível definir uma fórmula
diferente para cada almoxarifado.
1ª D
GMA_0
8 ETIQUETAS
GMA_0
8 01
Impressão das etiquetas
O sistema deve possuir funcionalidades para
imprimir etiquetas individuais para
identificação do item de estoque.
A etiqueta além dos dados descritivos do
produto deve prever a informação de lote e
validade (caso se aplique ao item).
Além das infomações descritivas, deve ser
impresso um código de barras que permita ao
sistema, no ato da sua leitura, identificar:
1ª O
Página 154 de 203
- produto
- lote
- marca/fabricante
- validade
Deve ser possível imprimir as etiquetas em
lotes no ato do recebimento do produto, ou de
forma avulsa a qualquer momento.
GMA_0
8 02
Impressão das etiquetas para identificação
de itens armazenados em caixas.
O sistema deve possuir funcionalidades para
imprimir etiquetas para identificação do item
armazenados em caixas.
Neste caso a etiqueta (e o código de barras)
além das informações relativas aos itens
embalados, deve incluir a quantidade de itens
armazenados na caixa.
de estoque.
A etiqueta além dos dados descritivos do
produto deve prever a informação de lote e
validade.
Caso esta opção esteja disponível a
informação da quantidade deverá ser utilizada
para informar automaticamente a quantidade
do item nas operações de movimentação do
estoque ou contagem de inventário.
1ª D
GMA_0
9 ANÁLISES E CONSULTAS
GMA_0
9 01
Devem ser previstas consultas e relatórios de
auxílio à gestão dos estoques, tais como
situações de saldo, movimentações,
valorização dos estoques (pelo menos a custo
médio mensal), análises de curvas ABC
baseadas em quantidades em estoque,
quantidades de consumo e valores, alertas de
vencimento, etc.
1ª O
MÓDULO: PTR PATRIMÔNIO
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
PTR_01 CADASTRO DE BENS PATRIMONIAIS
PTR_01 01
Cadastro de itens de patrimônio
O sistema deve prever a possibilidade de
cadastrar os bens de patrimônio, devendo prever,
pelo menos:
Código do bem
Descrição do bem
Categoria/Grupo
Descrição detalhada do bem
Marca, Modelo, N° de série
1ª O
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N° de tombamento (provisório, definitivo)
Dados para contabilização
Dados para cálculo da depreciação
Data de aquisição
Data de alienação/cessão
Localização: Centro de custo / Local físico
Status
PTR_02 RECEBIMENTO
PTR_02 01
Recebimento de bens patrimoniais
O sistema deve permitir o registro do
recebimento do bem de patrimônio usando a
mesma funcionalidade do recebimento de itens
de estoque.
1ª O
PTR_03 MOVIMENTAÇÃO / LANÇAMENTOS
PTR_03 01
Lançamentos
O sistema deve permitir registrar os lançamentos
relativos a qualquer operação realizada para os
bens de patrimônio, podendo ser lançamentos
com efeito contábil ou extra-contábil.
1ª O
PTR_03 02
Transferência entre centros de custo
Deve ser permitido transferir um bem para outro
centro de custo.
O sistema deve, inclusive, permitir a impressão
de um documento de “Transferência de item de
patrimônio”.
O sistema deve manter o histórico de vínculo do
bem com os centros de custo.
1ª O
PTR_03 03
Transferência para outro local
O sistema deve permitir a transferência de um
bem entre locais físicos, independente do centro
de custo.
1ª O
PTR_03 04
Alienação
O sistema deve permitir o registro da alienação
do bem, para casos de venda o quando o bem se
torna inutilizável.
1ª O
PTR_03 05
Revalorização do bem
O sistema deve possuir mecanismos que permita
alterar o valor do bem, por exemplo, quando um
bem é submetido a uma manutenção que agrega
outros componentes, aumentando, desta forma, o
valor intrínseco do bem.
1ª O
PTR_04 DEPRECIAÇÃO
PTR_04 01
Geração dos movimentos de depreciação dos
bens de patrimonio
O sistema deve permitir a geração dos
movimentos de depreciação dos bens de
patrimônio usando as regras de depreciação pré-
1ª O
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definidas (podendo variar em base a tipologia do
bem).
PTR_05 CONTROLE BENS APÓS CESSÃO A
TERCEIROS
PTR_05 01
Transferência do bem para terceiros,
mantendo a responsabilidade da guarda.
Devido à natureza do contrato de gestão entre o
ICIPE e a SES/DF. Ocorre que após um
determinado prazo contado a partir da aquisição
do bem, o mesmo é cedido à SES/DF,
independente do seu status de depreciação.
Esta operação gera uma alienação contábil do
bem, mas o mesmo permanece no hospital sob a
guarda do ICIPE, que mantem a
responsabilidade para a sua manutenção e sua
utilização.
Com isso o sistema deve permitir manter o
registro dos bens que se encontram nesta
condição, permitindo realizar todas as
movimentações físicas relativas à localização e
atribuições a centros de custos, controles de
inventário, etc., porém estas movimentações não
terão efeitos do ponto de vista contábil.
1ª O
PTR_06 INVENTÁRIO
PTR_06 01
Inventário dos bens de patrimônio
O sistema deve permitir emitir listas de controle
de inventário dos bens informando a sua
localização, alocação a centro de custo e status.
1ª O
PTR_06 02
Movimentos de ajuste de inventário
De forma parecida com o inventário de itens de
estoque, o sistema deve prover funcionalidades
de geração de movimentos de ajustes dos itens
inventariados.
1ª O
PTR_07 ETIQUETAS
PTR_07 01
Geração das etiquetas
O sistema deve permitir emitir as etiquetas de
identificação dos itens de patrimônio.
A etiqueta deve imprimir o número de
patrimônio atribuído ao bem.
1ª O
MÓDULO: CMP COMPRAS
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CMP_0
1
SOLICITAÇÃO E TERMO DE
REFERÊNCIA
CMP_01 01 Emissão da solicitação de compras 1ª O
Página 157 de 203
O sistema deve permitir a inclusão das
solicitações de compras e contratações de
serviços, devendo constar pelo menos o
nome do solicitante, o centro de custo do
solicitante, a referência do(s) itens podendo
ser materiais ou serviços.
Observação: deverá existir um cadastro de
serviços, sendo que o cadastro deverá conter
itens genéricos, enquanto a definição
detalhada das características do serviço será
descrita em formato de texto livre na
solicitação (exemplo: ITEM: serviços de
manutenção predial, DESCR. DO
SERVIÇO SOLICITADO: Pintura das salas
xxxx)
CMP_01 02
Termo de referência
Deverá ser possível registrar no sistema um
termo de referência.
O termo de referência é o documento de
base para iniciar todos os processos de
compra do HCB.
O sistema deve permitir, pelo menos:
- Atribuir um número, ano, área responsável
- Objeto da aquisição
- Itens obtidos a partir das solicitações de
compra e respectivas quantidades
- Inclusão da cópia dos documentos
originais (word, excel, pdf), podendo ser o
termo de referência efetivo e seus anexos.
1ª O
CMP_0
2
FLUXOS DOS PROCESSOS DE
COMPRA
CMP_02 01
Workflow dos processos de compra
Para cada tipo de processo de compra
(compra de materiais, contratação de
serviços, dispensa de cotação, etc.) o sistema
deve permitir definir as etapas que compõem
o fluxo de compra que deverão constituir o
workflow do processo de compra.
Deve ser prevista a possibilidade de definir
o fluxo principal e caminhos alternativos em
função de decisões tomadas ao longo do
processo.
Cada etapa do processo deverá poder ser
destinada a uma área (ou grupo de usuários)
responsável para a sua execução.
Cada etapa do processo deve prever a
possibilidade de definir uma duração padrão
expressa em horas ou dias.
1ª O
CMP_0 PROCESSOS DE COMPRA
Página 158 de 203
3
CMP_03 01
Abertura do processo de compra
O sistema a partir de um TR e de um fluxo
padrão deverá permitir a abertura de um
processo, atribuindo um código único de
identificação (alfanumérico).
1ª O
CMP_03 02
Gestão do processo de compra
O sistema deve permitir realizar
apontamentos ao processo de compra
devendo prever pelo menos:
- definição de início e fim da etapa
- observações relativas a etapa
- inclusão de documentos relevantes (word,
excel, pdf)
- cotações dos itens inclusos no processo
- transferência de parte dos itens que
pertencem ao para outro processo
- suspensão de itens
- finalização do processo com criação da
estrutura de base do instrumento contratual
- cancelamento do processo
- Suspensão do processo
- Reativação do processo a partir de uma
determinada etapa (podendo assim repetir
etapas do workflow).
1ª O
CMP_03 03
Cotações
O sistema deve permitir a inclusão das
cotações recebidas em relação a um
determinado processo.
A cotação deve ser relacionada a um item do
processo e um fornecedor.
Deve ser possível incluir as cotações de
forma matricial de duas formas:
- a partir de um fornecedor, mostrando todos
os itens do processo
- a partir de um item do processo, mostrando
todos os fornecedores
O sistema deve ter um comando para sugerir
automaticamente a melhor cotação de cada
item do processo, deixando ao usuário a
possibilidade de alterar o apontamento da
melhor cotação.
1ª O
CMP_0
4 CONSULTAS E RELATÓRIOS
CMP_04 01
Consultas
Deve ser possível consultar os processos em
andamento com os respectivos status de
execução.
As consultas devem permitir a aplicação de
filtros como, por exemplo: centros de custo
1ª O
Página 159 de 203
solicitante, número do processo, n° do termo
de referência, status do processo, n° do
instrumento contratual.
CMP_04 02
Relatórios
O sistema deve permitir a emissão de
relatórios tais como:
- listas de processos de compra
- resumo do processo de compra (detalhes
gerais do processo e itens com respectivas
cotações)
- Histórico de processos relacionado a um
material ou serviço.
- Histórico de fornecedores que realizaram
cotações para um determinado item ou
serviço
1ª O
MÓDULO: CNT CONTRATOS
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CNT_01 CADASTRO DE CONTRATOS
CNT_01 01
Cadastro de contratos
O sistema deve permitir a inclusão e gestão
das informações gerais relativas a cada
contrato, devendo prever, pelo menos:
- N° e data do contrato
- Tipo de instrumento contratual
- Objeto do contrato
- Fornecedor
- Referência ao processo de compra
- Itens do contrato e respectivos:
. unidade de medida
. quantidade
. valor
. modalidade de pagamento
. modalidade de entrega
- Vigência
- Centro de custo da área responsável pelo
contrato
- Contatos dos responsáveis pelo contrato do
fornecedor
- Status do contrato
- Inclusão da cópia dos documentos originais
(word, excel, pdf), podendo ser o contrato e
seus anexos e aditivos, bem como outros
documentos que tenha atinência com o
contrato.
1ª O
CNT_01 02
Criação do contrato a partir do processo de
compra
O sistema de prever a possibilidade de criar
automaticamente a estrutura principal do
cadastro de um contrato a partir da execução
1ª O
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da etapa final do processo de compra.
Deverão ser inclusas no cadastro todas as
informações que est4ejam disponíveis no
processo de compra.
Ao criar o cadastro com esta funcionalidade,
o contrato deverá permanecer numa condição
de “suspenso - aguardando liberação”.
A liberação será feita manualmente pelos
usuários do setor responsável.
CNT_02 AUTORIZAÇÃO DE FORNECIMENTO /
SERVIÇO
CNT_02 01 Emissão da autorização de fornecimento
(AF)
O sistema deve prever a impressão da
autorização de fornecimento a partir dos
dados de cadastro do contrato.
Não será permitido autorizar quantitativos de
fornecimento de materiais e serviços
superiores ao saldo residual do contrato.
1ª O
CNT_02 02 Emissão da autorização de serviço (AS)
O sistema deve prever a impressão da
autorização de execução de serviço a partir
dos dados de cadastro do contrato.
Não será permitido autorizar quantitativos de
fornecimento de materiais e serviços
superiores ao saldo residual do contrato.
1ª O
CNT_03 APONTAMENTOS
CNT_03 01 Volumes realizados
O sistema deve permitir informar a
progressão da execução do contrato, através
de apontamentos de quantidades adquiridas
ou volumes de atividades realizadas.
1ª O
CNT_03 02 Alterações de dados sensíveis do contrato
O sistema deve permitir modificar, em
decorrências de aditivos contratuais, os dados
relativos à composição do valor (quantidade e
preço do item) e´à programação orçamentária
e financeira da execução do contrato
(modalidades de pagamento, modalidades de
entrega).
1ª O
CNT_03 03 Execução financeira do contrato
Deve ser possível informar no contrato a
execução financeira do mesmo, vinculando as
autorizações de fornecimento/serviço às
respectivas notas fiscais da contratada e seus
pagamentos.
1ª O
CNT_03 04 Ocorrências 1ª O
Página 161 de 203
Deve ser possível incluir no contrato
ocorrências, às quais podem ser associadas
cópias de documentos relacionados (word,
excel, pdf) como por exemplo: notificações,
mensagens enviadas e recebidas, valores para
execução de manutenções corretivas com
troca de peças não cobertas pela garantia,
multas, descontos, ...
Deverá ser possível atribuir, a cada
ocorrência:
- status que permitam identificar o andamento
do tratamento da ocorrência (por exemplo:
em aberto, aguardando resposta da
contratada, resolvida, ...)
- quantidades e valores relativos à ocorrência
(estas informações não influenciam a
quantidade e valor do(s) item(s) do contrato,
nem o valor total do contrato).
CNT_04 CONTROLE E GESTÃO
CNT_04 01 Saldo do contrato
O sistema deve manter o controle do saldo do
contrato, seja quantitativo que de valor.
O sistema deve permitir comparar as
quantidades/valores contratados, autorizados
e executados (Emissão da NF do fornecedor).
1ª O
CNT_04 02 Alerta de vencimento da vigência
contratual
Deve ser possível emitir alertas automáticas
de vencimento dos contratos mediante envio
de e-mail ao responsável do contrato e, em
cópia, ao Setor de Contratos.
A data de envio do alerta deve ser
estabelecida com base num n° de dias de
antecipação respeito ao vencimento do
contrato, configurável pelo usuário.
1ª O
CNT_05 INTEGRAÇÃO COM MÓDULOS DE
BACKOFFICE
CNT_05 01 Contabilidade / Fluxo de caixa
O sistema com base nas informações
relacionadas ao contrato deve permitir gerar
os movimentos contábil / financeiros oriundos
das movimentações/eventos relacionados.
1ª O
CNT_05 02 Recebimento de materiais e serviços
As funcionalidades de recebimento e registro
das notas fiscais para compra de materiais ou
execução de serviços (ref. GMA_01/01 e
CTB_03/02) devem se integrar com o módulo
de contratos para gerar no contrato os
apontamentos de execução dos itens
1ª O
Página 162 de 203
autorizados e faturados.
CNT_06 CONSULTAS E RELATÓRIOS
CNT_06 01 Consulta contratos
O sistema deve dispor de funcionalidade de
consulta da lista dos contratos cadastrados em
nível sintético com possibilidade de ampliar a
consulta para um determinado contrato
mostrando todos os detalhes do mesmo.
Deve ser possível aplicar filtros à lista para
selecionar contratos com base em vários
campos, tais como centro de custo, item
contratado, fornecedor, intervalo de datas
(contrato e vigência), status.
1ª O
CNT_06 02 Relatório contratos cadastrados
O sistema deve permitir emitir relatórios dos
contratos cadastrados, aplicando os mesmos
critérios de filtro citados no requisito
CNT_06/01.
1ª O
CNT_06 03 Relatório de resumo do contrato
Deve ser possível emitir um relatório que
mostre de forma estruturada todas as
informações que compõem o contrato.
Desejável poder escolher quais informações
do contrato devem ser listadas.
1ª O
MÓDULO: CTB CONTABILIDADE/FINANÇAS
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CTB_01 PLANO DE CONTAS
CTB_01 01
Plano de contas
O sistema deve permitir realizar o cadastro
do plano de contas principal ao qual serão
atribuídos os lançamentos contábeis.
Deve ser permitida uma estrutura
hierárquica do plano de contas.
1ª O
CTB_02 PLANOS GERENCIAIS
CTB_02 01
Cadastros de reclassificação do plano de
contas.
O sistema deve permitir realizar cadastros
de planos gerenciais, aos quais serão
vinculados todos ou partes das contas do
plano de conta principal.
Estes cadastros permitirão analisar os
resultados contábeis segundo visões
específicas, tais como DRE
(demonstrativos de resultados) ou outros.
Os planos gerenciais deverão possuir uma
1ª O
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estrutura hierárquica podendo prever itens
de consolidação de contas do plano
principal e itens calculados a partir de
outros itens do plano gerencial.
CTB_03 MOVIMENTAÇÃO
CTB_03 01
Lançamentos contábeis
O sistema deve permitir realizar todos os
lançamentos contábeis com possibilidade
de realizar lançamentos simples ou
lançamentos compostos (várias contas de
contrapartida).
Todos os lançamentos contábeis devem
poder ser atribuídos a um ou mais centros
de custo (os critérios de rateio são
definidos no módulo de custo).
Além da atribuição a centros de custo, o
sistema deve permitir, também, atribuir
lançamentos contábeis para projetos
específicos.
Deverá sempre ser possível manipular os
lançamentos oriundos de operações
manuais, enquanto aqueles oriundos de
integrações com outros módulos não
poderão ser modificados manualmente.
O sistema deverá sempre permitir
identificar o documento de origem de um
lançamento e seus respectivos
lançamentos.
1ª O
CTB_03 02
Notas fiscais de serviço
O sistema deve permitir o registro de notas
fiscais de serviços. Assim como a
funcionalidade de recebimento de
materiais, esta funcionalidade deverá ser
integrada com o módulo de gestão de
contratos.
1ª O
CTB_04 FLUXO DE CAIXA / CONTAS A
PAGAR / CONTAS A RECEBER
CTB_04 01
Geração do fluxo de caixa
Com base nos lançamentos contábeis de
NFs e outras obrigações de pagamento e
recebimento, o sistema deve gerar um
fluxo de caixa onde constem as entradas e
saídas previstas para o período processado.
O sistema deve permitir a geração de
fluxos de caixas previstos e realizados.
Ao gerar o fluxo de caixa previsto, o
1ª O
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sistema deve permitir incluir dados de
previsões de entradas/saídas oriundas de
outros módulos (orçamento, contratos,
compras).
CTB_04 02
Cenários de fluxo de caixa
O sistema deve permitir gerar cenários
diferentes de fluxo de caixa para
simulações e análises de resultados.
1ª D
CTB_04 03
Contas a receber: Lançamento de
previsões de recebimento
O sistema deve permitir registrar as
previsões de recebimento decorrentes de
contratos ou outras fontes de arrecadação.
1ª O
CTB_04 04
Contas a receber: Lançamento de
recebimento
O sistema deve permitir registrar
recebimentos das verbas repassadas pelo
GDF ou oriundos de doações e outras
arrecadações.
1ª O
CTB_04 05
Contas a pagar: Lançamentos de
compromissos de pagamentos
O sistema além de tratar automaticamente
os compromissos de pagamento oriundos
do registro de notas fiscais de compras e
serviços, deve permitir lançar previsões de
pagamentos previstos oriundos de outros
compromissos (exemplo: multas, notas de
débito, etc.).
O sistema deve efetuar o cálculo de
impostos, tributos, atualização monetária,
taxas e contribuições incidentes sobre os
pagamentos de acordo com a legislação em
vigor. Estes valores deverão ser
armazenados e disponibilizados para
consultas e posteriores recolhimentos.
O sistema deve prever também a inclusão
de compromissos de pagamento oriundos
da integração com o sistema de folha de
pagamento.
O
CTB_04 06
Liberação de pagamentos
O sistema deve prever uma funcionalidade
que permita liberar os pagamentos
previstos, com base nas notas fiscais de
entrada registradas no sistema.
O sistema deve permitir emitir a
“Autorização de pagamento” para os
pagamentos liberados e o borderô dos
1ª O
Página 165 de 203
pagamentos autorizados.
O sistema deve permitir que os processos
de pagamentos sejam direcionados para os
bancos onde os favorecidos mantenha suas
contas correntes.
CTB_04 07
Gerir os compromissos de pagamento
O sistema deve permitir gerir os
compromissos de pagamento podendo
Bloquear/desbloquear os compromissos,
aplicar acréscimos e descontos, .
1ª O
CTB_04 08
Controle dos saldos bancários
O sistema deve permitir o cadastramento
do saldo bancário inicial das contas
correntes do HCB e executar a atualização
dos saldos bancários mediante
movimentação financeira.
1ª O
CTB_04 09
Conciliação bancária
Deve ser possível realizar a conciliação
bancária dos processos de pagamento com
o extrato fornecido pela Instituição
Bancária. Caso a instituição bancária
forneça esta possibilidade, o sistema deve
realizar a conciliação automática mediante
importação do extrato bancário.
1ª O
CTB_05 BALANCETES E OUTROS
RELATÓRIOS
CTB_05 01
Relatórios
O sistema deve prever a emissão de
relatórios contábeis, devendo prever, pelo
menos:
- Plano de Contas (principal e gerencial)
- Diário
- Balancete
- Razão
- Razão (Contábil e Gerencial)
- Listagem de Lançamentos
- Demonstração de Resultados
- DRE (contábil e centros de custo)
- DMPL Demonstração de Mutações do
Patrimônio Líquido
- Indicadores Econômicos e Financeiros
- Consistência de Saldos
- Consistência de Lançamentos
- Retrospectiva de Saldos
- Retrospectiva Contábil/Gerencial
- Listagem de Diferenças
- Termos de abertura e fechamento de
livros contáveis"
O
Página 166 de 203
CTB_06 ADEQUAÇÃO ÀS LEIS
CTB_06 01
Escrituração Contábil Digital
O sistema deve atender o Decreto nr.
6022/07 e IN RFB nr. 787/07, que obriga a
Adoção da Escrituração Contábil Digital.
O sistema deve permitir a geração do
arquivo para envio à RFB, conforme as
regras definidas na IN 787/07. Após a
geração, o arquivo deve ser submetido ao
programa validador da Receita e não
apresentar nenhum erro que impeça o
envio das informações.
1ª O
CTB_06 02
Declarações
O sistema deve fornecer as informações
necessárias para as Declarações para
Receita Federal, Secretarias Municipais e
Distrital (Distrito Federal).
O sistema, mediante consultas ou
exportação em arquivos ´txt´ o ‘xls’, deve
permitir a geração dos seguintes
documentos:
Declaração de Informações Econômico-
Fiscais
EFD Contribuições
DIRF – Declaração do Imposto de Renda
Retido na Fonte
SPED Contábil e Fiscal – ECD e ECF
Livro eletrônico
1ª O
CTB_07 FECHAMENTOS PERIOÓDICOS
CTB_07 01
Períodos em aberto
O sistema deve permitir trabalhar com
vários períodos em aberto.
1ª O
CTB_07 02
Fechamento
O sistema deve permitir fechamentos
mensais e o fechamento do exercício a
qualquer momento, inclusive em datas
sucessivas ao 31 de dezembro.
1ª O
CTB_08 03
Fechamento intermediário da
Contabilidade
Recursos de fechamentos intermediários da
contabilidade, permitindo a manutenção
dos dados com mais de um exercício em
aberto.
1ª O
MÓDULO: CST CUSTOS / PROJETOS
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CST_01 CADASTRO DE CENTROS DE
CUSTO / PROJETOS
Página 167 de 203
CST_01 01
Cadastro de Centros de Custo
O sistema deve permitir gerar um
cadastro de centros de custo com
estrutura hierárquica.
Deve ser prevista a possibilidade de
informar se o centro de custo é de tipo
administrativo, de apoio, produtivo.
Deve ser prevista a possibilidade de
atribuir ao centro de custo um código de
agrupamento que reflita o organograma
da Instituição.
O sistema deve permitir atribuir
permissões aos usuários para realizar
operações, nos demais módulos do
sistema, limitadamente aos centros de
custo autorizados.
1ª O
CST_01 02
Cadastro de Projetos
Além dos centros de custo, o sistema
deve permitir gerar um cadastro de
projetos pelos quais se pretenda manter o
controle sobre despesas, receitas,
resultados.
A atribuição de um lançamento contábil a
um projeto não é alternativa ao centro de
custo, ou seja, um lançamento poderá ser
atribuído a um centro de custo e, ao
mesmo tempo, a um projeto.
O projeto representa uma forma
alternativa de avaliação de resultados.
1ª O
CST_02 LANÇAMENTOS PARA CENTROS
DE CUSTO / PROJETOS
CST_02 01
Atribuição dos lançamentos a centros
de custo e projetos
O sistema deve prever que todas as
movimentações contábeis, orçadas ou
realizadas sejam atribuídas a um ou mais
centros de custos e, eventualmente, a um
projeto.
1ª O
CST_03 RATEIOS
CST_03 01
Tabelas de rateio
O sistema deve prever um cadastro de
tabelas de rateio que permitam pré-definir
as percentuais de rateio para
determinadas movimentações contábeis.
O cadastro deve permitir associar o
critério de rateio a contas contábeis e
fornecedores.
Os rateios podem ser definidos com
1ª O
Página 168 de 203
valores expressos em percentuais ou
valores absolutos, neste caso o sistema
calculará automaticamente a percentual
de rateio a ser aplicada.
A tabela de rateio deve ser referenciada
no ato do lançamento contábil gerando
automaticamente os lançamentos nos
respectivos centros de custo.
O sistema deve manter o histórico das
tabelas de rateio para análises retroativas
dos movimentos gerados.
O sistema deve prever funcionalidades de
copia das tabelas de rateio de um período
para outro.
CST_04 METODO DE CUSTEIO
CST_04 01
Custeio por absorção
O sistema deve permitir a distribuição de
custos de centros de custos
administrativos e de apoio para os centros
de custo produtivos, mediante critérios de
absorção definidos mediante cadastros de
tabelas de percentuais e sequências de
absorção.
O sistema deve manter o histórico desses
cadastros, e deve prover funcionalidades
de cópias de um período para outro dos
cadastros para facilitar a digitação das
alterações.
O sistema deve prover mecanismos de
geração automática dos movimentos de
distribuição entre centros de custo.
1ª O
CST_05 CUSTO UNITÁRIO
CST_05 01
Determinação do custo unitário por
centro de custo produtivo
A determinação do custo unitário para os
centros de custos produtivos deve ser
previsto nas funcionalidades de análise de
custos previstas no sistema HIS (ref.
requisito ADM_02 no ANEXO II)
1ª O
CST_06
RELATÓRIOS E
DEMONSTRATIVOS DE
RESULTADO
CST_06 01
Relatórios por centro de custo
O sistema deve prever a emissão de
relatórios de movimentação por centro de
custo.
Os relatórios devem apresentar a análise
ou a síntese dos lançamentos realizados
1ª O
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em cada conta do plano de contas
principal ou de um dos planos gerenciais.
Para um período definido pelo usuário.
Os relatórios deverão prever a
possibilidade de incluir/excluir os
movimentos gerados no processo de
absorção.
CST_06 02
Demonstrativos de resultado por
centro de custo
O sistema deve prever a emissão de
relatórios de resultados prevendo:
- Análise por centro de custo com
totalizações por categoria
organizacional
- Detalhamento por conta do plano
principal ou de um dos planos
gerenciais.
- Visão por mês ou colunar (uma coluna
por mês dentro do período solicitado)
Os relatórios deverão prever a
possibilidade de incluir/excluir os
movimentos gerados no processo de
absorção.
1ª O
CST_06 03
Relatórios por projeto
O sistema deve prever a emissão de
relatórios de movimentação por projeto.
Os relatórios devem apresentar a análise
ou a síntese dos lançamentos realizados
em cada conta do plano de contas
principal ou de um dos planos gerenciais.
Para um período definido pelo usuário.
1ª O
CST_06 04
Demonstrativos de resultado por
projeto
O sistema deve prever a emissão de
relatórios de resultados prevendo:
- Análise por projeto
- Detalhamento por conta do plano
principal ou de um dos planos
gerenciais.
- Visão por mês ou colunar (uma coluna
por mês dentro do período solicitado)
1ª O
MÓDULO: ORÇ ORÇAMENTO
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
ORÇ_0
1 PLANOS ORÇAMENTÁRIOS
ORÇ_01 01 Elaboração dos planos orçamentários 1ª O
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O sistema deve permitir criar planos
orçamentários nos quais deverão ser
relacionadas as contas do plano de contas
principal e os centros de custo
ORÇ_0
2 LANÇAMENTOS
ORÇ_02 01
Lançamento das previsões
orçamentárias
O sistema deve prever a possibilidade de
efetuar os lançamentos das previsões
orçamentárias diretamente no sistema
oou mediante importação a partir de
planilhas excel.
1ª O
ORÇ_0
3
ACOMPANHAMENTO DOS
RESULTADOS
ORÇ_03 01
Consultas dos resultados por centro de
custos
O sistema deve prever consultas onde o
usuário possa acompanhar a evolução do
realizado versus orçado.
A análise deve poder ser efetuada por
centros de custo individuais ou categoria
organizacional do centro de custos.
1ª O
ORÇ_0
4 RELATÓRIOS
ORÇ_04 01
Relatórios de resultados orçamentários
O sistema deve prever a emissão de
relatórios de comparação orçado /
realizado prevendo:
- Análise por centro de custo com
totalizações por categoria
organizacional
- Detalhamento por conta do plano
principal ou de um dos planos
gerenciais.
- Visão por mês ou colunar (uma coluna
por mês dentro do período solicitado)
1ª O
MÓDULO: MAN MANUTENÇÃO / SUPORTE
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
MAN_0
1 CADASTROS BÀSICOS
MAN_0
1 01
Gestão dos cadastros
O módulo deve utilizar cadastros para a
identificação de equipamentos e outros
objetos não materiais (ex. softwares)
objetos das solicitações de manutenção.
1ª O
Página 171 de 203
Deve haver também a possibilidade de
identificar a localização física dos
equipamentos e outras informações
relevantes relacionadas com as condições
dos equipamentos, tais como garantia,
procedimentos padronizados de execução
das manutenções, recomendações, etc.
Deve ser possível identificar o centro de
trabalho responsáveis para o atendimento
das solicitações, respectivos centros de
custos, técnicos e equipes.
Quanto as atividades a serem realizadas
deve existir a possibilidade de cadastrar
as tarefas, bem como ferramentas e
equipamentos a serem usados para a
execução das tarefas.
MAN_0
2
PLANOS DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
MAN_0
2 01
Gestão das manutenções preventivas
O sistema deve permitir cadastrar rotinas
de manutenção preventiva a serem
realizadas para cada equipamento ou
conjunto de equipamentos similares.
A rotina de manutenção deve poder
prever, entre outras informações, a
sequencia de atividades a serem
realizadas, os materiais e equipamentos
necessários, a periodicidade de execução
e o tempo padrão previsto para a
realização.
1ª O
MAN_0
2 02
Planejamento das manutenções
preventivas
O sistema deve permitir planejar as
manutenções preventivas criando uma
lista de trabalho baseada nos parâmetro
de filtros fornecidos pelo usuário, tais
como intervalo ou grupo de
equipamentos, período de planejamento,
periodicidade de execução do plano de
preventiva.
O sistema deve fornecer uma proposta de
planejamento que o usuário poderá
modificar de acordo com situações
específicas.
A confirmação do planejamento deve
gerar uma “previsão de execução de
preventivas” que constituirá a lista de
referência para a abertura das ordens de
serviço de preventivas.
1ª O
Página 172 de 203
MAN_0
2 03
Histórico e status das manutenções
preventivas
O sistema deve manter o histórico das
manutenções preventivas realizadas ou
não realizadas permitir cadastrar rotinas
de manutenção preventiva a serem
realizadas para cada equipamento ou
conjunto de equipamentos similares.
1ª O
MAN_0
3
SOLICITAÇÕES E ORDENS DE
SERVIÇO
MAN_0
3 01
Solicitação de manutenção e suporte
O sistema deve prever a possibilidade de
incluir solicitações de manutenção e
suporte, sem limitações de licenciamento
por usuário solicitante.
O solicitante e a sua alocação a um
determinado centro de custo deve,
preferencialmente, ser incluso num
cadastro específico.
Deve haver a possibilidade do solicitante
acompanhar o status de tratamento das
solicitações emitidas por outros usuários
do mesmo centro de custo.
1ª O
MAN_0
3 02
Abertura de ordens de serviço para
solicitações de manutenção corretiva /
suporte
Deve ser possível avaliar todas as
solicitações pendentes direcionadas a um
determinado centro de trabalho, podendo
ser liberadas abrindo a respectiva Ordem
de Serviço (OS).
O
MAN_0
3 03
Abertura de ordens de serviço para
manutenção preventiva
O sistema deve permitir gerar ordens de
serviço a partir do planejamento de
preventivas.
1ª O
MAN_0
3 04
Consulta das OS
Deve ser possível consultar as OS
existentes podendo filtrar o resultado pelo
menos por centro de trabalho,
equipe/técnico responsável pela execução
e status da OS.
1ª O
MAN_0
3 05
Impressão da OS
Deve ser prevista a impressão da OS
1ª O
MAN_0 EXECUÇÃO E APONTAMENTOS
Página 173 de 203
4
MAN_0
4 01
Gestão das listas de trabalho
O sistema deve permitir atribuir as OSs
pendentes a equipes/técnicos, detalhar as
tarefas que devem ser executadas,
reservar materiais e ferramentas, incluir
materiais de consumo a serem utilizados,
planejar as atividades informando data de
inicio e fim previstas.
As novas OS deverão ficar num status de
suspenso até ser liberadas para a
execução.
1ª O
MAN_0
4 02
Solicitação de materiais de consumo
O sistema deve prever a emissão de
solicitação de materiais de consumo
necessários para a execução da OS.
Ao serem entregues o consumo do
material será imputado ao centro de custo
do solicitante e contribuirá ao calculo do
custo da manutenção.
1ª O
MAN_0
4 03
Apontamento de horas e tarefas
executadas
O sistema deve permitir informar as
horas trabalhadas na execução da OS,
para cada técnico/equipe de trabalho.
O consuntivo de horas trabalhadas
contribuirá à formação do custo da
manutenção, com base no custo/hora
padrão do centro de trabalho ou do
técnico/equipe.
1ª O
MAN_0
4 04
Encerramento da OS
Ao informar do encerramento da OS o
sistema poderá emitir um alerta para o
solicitante (por e-mail), podendo ser
solicitada a avaliação qualitativa do
trabalho realizado. A resposta será
utilizada em sucessivas análises
estatísticas.
1ª O
MAN_0
5
RELATÓRIOS E ANÀLISES
ESTATÍSTICAS
MAN_0
5 01
Consultas e relatórios
O sistema deve permitir emitir relatórios
ou consultas com amplas possibilidade de
filtros para permitir manter o controle da
situação das OS, das atividades e custos
da manutenção (por centro de trabalho-
me centro de custo do solicitante) e dos
resultados qualitativos dos serviços
prestados, baseado nas manifestações dos
1ª O
Página 174 de 203
solicitantes e na comparação dos
tempos/prazos previstos e realizados.
MÓDULO: XXX INTEGRAÇÕES
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
XXX_01 RH – FOLHA DE PAGAMENTOS
XXX_01 01
Integração dos dados de pagamento
dos funcionários
O sistema deve se integrar com o sistema
de folha de pagamento para receber as
informações de:
- Orçamento dos custos de pessoal
- Valores de pagamentos a serem
realizados/contabilizados
A integração deve ser realizada mediante
um comando enviado pelo usuário da
área de contabilidade, e deve poder ser
rodada em simulação para verificar a
consistência dos dados contábeis
oriundos do sistema de folha de
pagamento, podendo assim corrigir as
informações antes da execução definitiva
da integração.
Devem ser previstos relatórios avulsos de
controles cruzados entre os sistemas de
Folha de Pagamento e BackOffice para
verificar a integridade dos cadastros de
contas contábeis e centros de custo
gravados nos arquivos do programa de
gestão de folhas de pagamento com os
respectivos cadastros no BackOffice.
1ª O
MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO
Esta seção constitui a referência para a validação do sistema, na qual as funcionalidades descritas os
requisitos funcionais, deverão ser aplicadas para simulação dos fluxos e provas de conceitos,
atividade que será exigida como critério de homologação da solução proposta pelo fornecedor.
Importante:
Não são apresentados fluxos relativos aos módulos de BackOffice entendendo que se trata de
atividades comuns para qualquer tipo de empresa, sendo que a CONTRATANTE implementa
fluxos em conformidade com as boas práticas de gestão adotadas no mercado.
Observe-se que as provas de conceito constituem somente um guia para o processo de validação.
A definição e o desenho dos fluxos a serem considerados na configuração inicial do sistema será
uma das atividades previstas na execução do projeto de implementação do sistema.
A arquitetura do sistema deverá permitir futuras alterações nas configurações dos fluxos de forma a
mantê-los alinhados com a evolução dos processos do hospital decorrentes, por exemplo, de
melhorias da qualidade, incorporação de novas tecnologias, ativação de novos serviços.
Página 175 de 203
Provas de conceito
Introdução
A prova de conceito consiste num roteiro de teste destinado a demonstrar a veridicidade da
abrangência do sistema apresentado aos requisitos solicitados.
Será utilizada para validar o sistema ofertado na proposta “vencedora” para emitir o parecer final
sobre a escolha do sistema.
A prova de conceito deverá demonstrar a capacidade do sistema de atender os requisitos funcionais
e a possibilidade de utilizar o sistema simulando os fluxos de processo descritos neste documento.
A definição da prova de conceito se compõe da descrição de atividades principais a serem
realizadas mediante a utilização do sistema e a informação de resultados mínimos esperados para
cada atividade.
A execução da prova de conceito deverá ser acompanhada e validada pela equipe do HCB
responsável pela execução do projeto e pelo responsável técnico do projeto.
A avaliação do teste poderá resultar em:
- Aprovado O sistema atende plenamente o requisito
- Aprovado com ressalva O sistema atende parcialmente o requisito, mas de forma que a
comissão considera aceitável.
- Aguardando customização Necessária a customização do sistema, a validação será postergada
ao momento da entrega da customização.
- Aguardando integração Necessário o desenvolvimento da integração com o sistema PACS,
BackOffice, SIGAWEB, VERTUDE. A validação será postergada
ao momento da entrega da integração.
- Aguardando interface Necessária a interface e configuração do equipamento de laboratório,
a validação será postergada quando a conexão do equipamento
estiver disponível.
- Requisito desejável não atendido O sistema não atende ao requisito, mas a situação é aceita por
se tratar de requisito não obrigatório.
- Não aprovado O sistema não atende o requisito obrigatório
Contabilidade / Custos / Orçamento
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01
Cadastrar o plano de contas
principal e um plano de contas
gerencial (DRE)
Realizar o cadastro e as relações
entre os dois
02
Cadastrar um plano de centros de
custos prevendo pelo menos 3
centros de custos
administrativos, 3 centros de
custos de apoio (auxiliares) e 5
centros de custos produtivos.
Incluir os centros de custo, editar
os cadastros realizados,
ativar/desativar centros de custos
cadastrados
03
Criar duas tabelas de rateio para
distribuição de lançamentos em
vários centros de custos, relativa
ao mês de janeiro:
- com base numa % predefinida
com vali.
-
Com base em volumes (%
calculadas pelo sistema).
Criar a tabela relativa a janeiro,
criar a tabela de fevereiro
copiando a tabela de janeiro.
Editar e alterar os valores para
fevereiro.
Página 176 de 203
Criar uma segunda versão de
uma das duas tabelas para o mês
de fevereiro.
04 Criar plano orçamentário
Criar um plano orçamentário
vinculado a um plano de conta
gerencial
05
Efetuar lançamentos do
orçamento para contas contábeis
e centros de custo
Realizar lançamentos de
orçamento para o plano
orçamentário para contas e
centros de custo
06 Criar plano de absorção para os
centros de custo
Criar um plano de absorção
envolvendo todos os centros de
custo
07
Efetuar lançamentos contábeis
com atribuição direta a centros
de custo, e outros com referência
a uma tabela de rateio, pelo
menos um para o período de
janeiro e outro para o período de
fevereiro.
Efetuar lançamentos contábeis
avulsos utilizando contas e
centros de custo dos respectivos
cadastros
08
Fazer o lançamento de duas
notas fiscais de serviço (sem
vínculo a um contrato)
Uma deve prever o pagamento
em duas parcelas com 30/60 dias
Cadastrar os fornecedores
Incluir os dados do lançamento
das NFs
Mostrar o resultado em
consultas/relatórios de
lançamentos contábeis.
09
Fazer o lançamento de uma nota
fiscal de serviço (com vínculo a
um contrato)
Premissa: Deve haver um
contrato cadastrado no módulo
de contratos.
Efetuar o lançamento consistindo
os dados da NF com os dados do
contrato.
10
Fazer lançamento do
recebimento de uma verba do
GDF
Simular o lançamento de um
repasse de verba do GDF para o
Hospital.
11 Gerar o fluxo de caixa com base
os lançamentos anteriores.
Criar um fluxo de caixa com
base nos lançamentos realizados.
12
Liberar os pagamentos para as
notas fiscais registradas, sendo
que no caso do pagamento
parcelado será autorizado
somente a primeira parcela.
Os pagamentos liberados devem
se tornar disponíveis para a
sucessiva confirmação do
pagamento.
13 Registrar os pagamentos
Lançamento dos pagamentos
realizados a partir do fluxo de
caixa.
13
Emitir os relatórios de resultado
da contabilidade com base nos
planos de conta contábil e
gerencial
Emitir balancetes contábeis por
conta e por centros de custo
14
Emitir os relatórios de resultado
do orçamento com base nos
planos de conta contábil e
gerencial
Emitir demonstrativos de
resultados orçamentários por
conta e centros de custos
Página 177 de 203
Gestão de estoque
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01
Cadastrar itens de estoque
atribuindo grupos diferentes.
Num desses itens da cadastrar
diferentes unidades de medida,
definindo aquela que será
utilizada para o controle do
estoque. Para cada unidade de
medida utilizada definir o
respectivo valor de conversão
para a unidade de medida do
estoque.
Cadastro dos itens de estoque em
conformidade com os dados
digitados.
02
Cadastrar almoxarifados e
usuários autorizados à
movimentação do estoque de
cada um deles.
Cadastro dos almoxarifados em
conformidade com os dados
digitados.
03
Fazer o lançamento de duas
notas fiscais de compra (sem
vínculo a um contrato)
Esta funcionalidade já consta na
prova de conceito do modulo de
contabilidade. Verificar que a
operação gere a entrada no
estoque do almoxarifado definido
com valor correspondente ao
valor da Nota fiscal.
04
Fazer o lançamento de uma nota
fiscal de compra (com vínculo a
um contrato)
Esta funcionalidade já consta na
prova de conceito do modulo de
contabilidade. Verificar que a
operação gere a entrada no
estoque do almoxarifado definido
com valor correspondente ao
valor da Nota fiscal.
05
Emitir solicitação de
transferência de materiais para
outro almoxarifado
Atender parcialmente a
solicitação
Incluir uma solicitação de
transferência de alguns itens de
estoque para outro almoxarifado.
A operação deve ser permitida
somente para os usuários
autorizados a movimentar o
almoxarifado de origem.
Ao consultar o saldo do item
deve constar uma reserva de
estoque correspondente à
solicitação.
Atender a solicitação de forma
integral para um item e de forma
parcial para outro item.
A operação de baixa de estoque
para transferência deve ser
permitida somente para os
usuários autorizados a
movimentar o almoxarifado de
Página 178 de 203
origem.
A operação deve gerar um saldo
de estoque em trânsito.
Finalizar a operação de
transferência.
A operação de baixa de estoque
para transferência deve ser
permitida somente para os
usuários autorizados a
movimentar o almoxarifado de
destino.
A operação deve zerar o saldo de
estoque em trânsito.
Nop final da operação os saldos
dos dois almoxarifados devem
estar em conformidade com os
quantitativos movimentados.
06
Emitir solicitação de materiais
para consumo
Aprovar as solicitações
Atender parcialmente as
solicitações
Incluir uma solicitação de
materiais para consumo
informando o centro de custo ao
qual atribuir o consumo e o
almoxarifado ao qual inviar o
solicitação. A operação deve ser
realizada por um usuário que não
possui permissões de
movimentar o estoque do
almoxarifado.
A solicitação deve ficar pendente
de autorização, não podendo ser
atendida neste momento.
Um usuário com permissão para
liberar a solicitação deve liberar
(aprovar) a solicitação.
A partir deste momento a
solicitação deve ser visível para o
almoxarifado à qual foi enviada.
O almoxarifado deve atender
integralmente ou arcialmente a
solicitação.
A operação concluída o saldo de
estoque do almoxarifado deve
estar em conformidade com a
baixa realizada e o valor dos
itens baixados devem ser
contabilizados nas respecivas
contas contábeis e centro de
custo.
07 Efetuar um ciclo completo de
inventário
Definir os itens a ser
inventariados.
Efetuar a primeira contagem.
Efetuar uma segunda contagem.
Gerar os movimentos de ajuste
inventarial.
Emitir o relatório do resultado do
Página 179 de 203
inventário.
08 Efetuar o cálculo de necessidades
de ré-suprimento
Emitir relatório com sugestão de
ré-suprimento baseado nos
parâmetros inclusos no cadastro
do item de estoque (estoque
mínimo, ponto de ré-suprimento,
entre outros).
09 Emitir relatórios:
Curva ABC de consumo
Curva ABC de custo médio
Consumo por centros de custo
(quantidade e valor)
Movimentação de estoque
(quantidade e valor)
Compras
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01
Cadastrar dois fluxos de processo
de compra prevendo, pelo
menos, etapas de aprovação
inicial, publicação, inclusão das
cotações, parecer técnico,
assinatura do instrumento
contratual.
Para cada etapa deve ser possível
definir quais os usuários
autorizados para a realização das
atividades constantes na etapa.
02
Incluir solicitações de compra e
de contratação de serviço
informando o centro de custo
solicitante, os produtos/serviços
a serem adquiridos e a data de
entrega solicitada.
O sistema deve permitir
visualizar as solicitações
cadastradas e ainda pendentes,
podendo altera-las caso o item
não tinha sido atribuído a um
termo de referência.
03
Incluir 2 termos de referência,
um de compra de materiais, outra
de contratação de serviços.
Cada termo de referência deve
possuir dados gerais e detalhes
dos itens inclusos a partir das
solicitações constantes no item
anterior.
Serão aceitas soluções nas quais
a inclusão de produtos/serviços
seja realizada diretamente no
termo de referência sem precisar
da inclusão prévias de uma
solicitação.
04
Executar o processo de compra
segundo o primeiro dos dois
fluxos até a geração do contrato.
Durante a execução do processo,
retirar um item e incluí-lo num
segundo processo baseado no
segundo fluxo de processo.
O sistema deve mostra o status
do andamento do processo de
acordo com as etapas realizadas.
05
Executar o processo de compra
para o segundo termo de
referência
O sistema deve mostra o status
do andamento do processo de
acordo com as etapas realizadas.
Contratos
Página 180 de 203
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Cadastrar manualmente um
contrato
No cadastro devem constar pelo
menos os seguintes dados:
- N° e data do contrato
- Vencimento do contrato
- Fornecedor
- Descrição do objeto
- Itens contratados e respectivas
quantidades e valores
- Referência ao Termo de
Referência, N° do
chamamento publico ou
dispensa.
- Centro de custo
- Área e nome do responsável
pela fiscalização
02
Criar um contrato a partir das
informações constantes num
termo de referência
No cadastro devem ser inclusos
automaticamente pelo menos os
seguintes dados:
- N° e data do contrato
- Vencimento do contrato
- Fornecedor
- Descrição do objeto
- Itens contratados e respectivas
quantidades e valores
- Referência ao Termo de
Referência, N° do
chamamento publico ou
dispensa
- Centro de custo
- Área e nome do responsável
pela fiscalização
03
Completar as informações dos
contratos criados relativamente
aos processos de compra
finalizados
Incluir nos contratos dados
adicionais necessários para o seu
gerenciamento, tais como forma
de pagamento e outras cláusulas
relevantes.
04 Informar a evolução do
tratamento de um contrato
O sistema deve prever a
possibilidade de mostrar em qual
etapa do processo de contratação
se encontra o instrumento
contratual (exemplo: aguardando
aprovação, aguardando
assinatura, processo de aditivo
em andamento, ...),
05 Emitir AF e AS de dois contratos
Geração de um documento de
autorização de fornecimento ou
ordem de serviço, utilizando as
informações do cadastro do
contrato.
O sistema não deve permitir
emitir AF/OS com quantitativos
e valores superiores aos
Página 181 de 203
quantitativos e valores
contratados, considerando
inclusive os quantitativos e
valores já autorizados em etapas
anteriores.
06 Incluir um aditivo contratual
alterando os valores
O sistema deve manter as
informações iniciais do contrato
e o detalhe dos itens objeto da
renovação de novas condições
(reajuste de quantidade e valores,
outras cláusulas modificadas)
07 Encerrar um contrato
Ao encerrar um contrato o
sistema deve zerar saldos
resíduos não executados caso
exista um vínculo do contrato
com a necessidade de ré-
suprimento de estoque e fluxo de
caixa.
08 Simular a emissão de um alerta
para vencimento
Emissão de relatório de alerta
e/ou envio do alerta ao e-mail do
responsável pela fiscalização.
09
Emitir relatórios com situações
dos contratos devendo constar
pelo menos quantidade e valores
contratados, saldo não
executado, data de vencimento.
Deve ser possível definir filtros
por status, área responsável,
centro de custo, item, etc.
Manutenção
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01
Cadastrar equipamentos, locais,
serviços, tarefas, centros de
trabalho e equipes de trabalho.
Os cadastros devem resultar em
conformidade com os dados
digitados.
Deve existir a relação entre cada
equipamento e o local onde se
encontra.
Deve ser prevista uma relação
entre o local e o centro de custo.
02 Incluir um plano de manutenção
preventiva para um equipamento
O plano de manutenção
preventiva deve conter
informações sobre a frequência
de realização, atividades a serem
realizadas, entre outras.
03
Incluir duas solicitações de
serviço para dois centros de
trabalho diferentes
As solicitações devem ser
realizadas com usuários que não
pertencem às equipes dos centros
de trabalho.
04 Consulta do status de tratamento
das solicitações
Deve ser permitido ao solicitante
verificar o andamento do
tratamento da sua solicitação.
Para as solicitações pelas quais já
oi aberta uma ordem de serviço o
solicitante deve ter acesso às
informações relativas à previsão
Página 182 de 203
de execução da atividade
solicitada e do status da ordem
de serviço.
04 Abrir ordens de serviço
Deve ser possível visualizar as
solicitações pendentes, com filtro
por centro de trabalho/tipo de
ordem de serviço/etc., podendo
selecionar a solicitação para abrir
a ordem de serviço
correspondente e eventualmente
já atribui-la a uma equipe/.
05
Planejar as OS’s e atribui-los a
equipes.
Gerir as OS’s.
O sistema deve permitir
visualizar a lista de ordens de
serviço podendo atribui-las a
uma equipe / centro de trabalho.
Deve ser permitido informar uma
data prevista para a execução do
serviço.
Deve ser possível suspender ou
reativar ordens de serviço,
inclusive adicionando motivos da
suspensão.
06
Especificar material necessário
para a execução
Solicitar o material
Entregar o material (módulo de
gestão de estoque)
O sistema deve permitir
especificar o material necessário
e gerar a solicitação do material a
ser enviada automaticamente
para o almoxarifado.
A entrega do material deve
contabilizar o seu custo na ordem
de serviço.
07 Apontar horas trabalhadas numa
OS
O técnico do centro de trabalho
deve poder incluir o total de
horas trabalhadas para cada
ordem de serviço.
08 Encerrar a OS
Ao informar a finalização das
atividades relativas a uma ordem
de serviço o sistema deve
permitir emitir um relatório com
o resumo das atividades
realizadas e o custo total do
serviço realizado, somando o
custo de materiais e de mão de
obra (baseado num custo padrão
do técnico da equipe ou do
centro de trabalho).
09 Avaliar a qualidade do serviço
Deve ser permitido ao solicitante
informar no sistema uma
avaliação do serviço prestado.
10 Consultas e relatórios
Imprimir a ordem de serviço
Imprimir o planejamento das
manutenções preventivas
Imprimir relatórios de produção
por centro de trabalho com
possibilidade de definir o custo
Página 183 de 203
das manutenções por centro de
trabalho e por centro de custo
solicitante..
Consultar os detalhes de uma
ordem de serviço tendo acesso,
inclusive, ao custo total das
atividades realizadas.
Página 184 de 203
ANEXO IV DO TERMO DE REFERÊNCIA
Requisitos Gerenciamento de filas e chamados com senhas eletrônicas
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 185
Lista de módulos e/ou macroprocessos: .................................................................................................. 185
Critérios adotados na especificação ......................................................................................................... 185
Critérios adotados para validação da proposta versus abrangência ......................................................... 185
REQUISITOS FUNCIONAIS..................................................................................................................... 186
Legenda campos das tabelas de requisitos ............................................................................................... 186
Descrição dos requisitos .......................................................................................................................... 186
MÓDULO: ............................................................................ CFG CADASTROS / CONFIGURAÇÕES 186
CONCEITOS GERAIS .................................................................................................................... 186
PARAMETRIZAÇÕES ................................................................................................................... 187
MÓDULO: ................................................................................ ATP ATENDIMENTO DO PACIENTE 189
CONFIRMAÇÃO CHEGADA ........................................................................................................ 189
ATENDIMENTO E ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE ....................................................... 189
CHAMADO DO PACIENTE .......................................................................................................... 190
GESTÃO DOS LOCAIS, USUÁRIOS, FILAS ............................................................................... 191
MÓDULO: .................................................................................... REL RELATÓRIOS E CONSULTAS 191
RELATÓRIOS E CONSULTAS ..................................................................................................... 191
MÓDULO: ............................................................................................................ XXX INTEGRAÇÕES 191
Integração com o sistema de agendamento ...................................................................................... 191
MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO ...................................................................................... 192
Macro fluxos ............................................................................................................................................ 192
Atendimento ambulatorial do paciente ................................................................................................ 193
Provas de conceito ................................................................................................................................... 196
Introdução ............................................................................................................................................ 196
Recepção e atendimento do paciente ................................................................................................... 196
Gestão e emissão de relatórios/consultas ............................................................................................. 197
Página 185 de 203
INTRODUÇÃO
Objetivo
Objetivo deste documento é estender a definição de requisitos funcionais constantes no ANEXO II
do Termo de Referência para abranger o módulo de Gerenciamento de filas e chamados com senhas
eletrônicas.
Os requisitos aqui apresentados deverão ser desconsiderados caso em que a solução proposta inclua
a integração com o sistema de gerenciamento de filas e chamados com senhas eletrônicas utilizado
atualmente no HCB.
Lista de módulos e/ou macroprocessos:
Módulo / Macroprocesso Sub-módulo Sistema Sigla
Cadastros / Configurações CFG
Conceitos Gerais CFG_01
Parametrizações CFG_02
Atendimento do paciente ATP
Confirmação chegada ATP_01
Atendimento e encaminhamento do paciente ATP_02
Chamado do paciente ATP_03
Gestão dos locais, Usuários, Filas ATP_04
Relatórios e consultas REL
Relatórios e consultas REL_01
Integrações XXX
Integração com o sistema de agendamento XXX_01
Critérios adotados na especificação
Além da parte introdutória onde são definidos conceitos gerais que devem ser atendidos pelo
sistema proposto, o documento contem três seções de especificações:
- A primeira seção se refere à especificação detalhada de requisitos funcionais, sendo que cada
item especificado é classificado como:
. Obrigatórios (Nativos)
. Obrigatórios (Nativos ou mediante customização)
. Desejados
- A terceira seção apresenta os “Fluxos operacionais” (macro) previstos na área de aplicabilidade
do sistema e as “Provas de Conceito” que deverão ser realizadas para validar o sistema proposto.
A prova de conceito será necessária para validar o sistema em relação à abrangência declarada pelo
fornecedor e a possibilidade de implementar os fluxos operacionais previstos no ato da publicação
deste documento e será realizada somente no sistema selecionado com base numa avaliação prévia
da proposta comercial e da declaração de abrangência fornecida pelo fornecedor.
Para os casos em que as funcionalidades necessárias para realizar a prova de conceito sejam
subordinadas a customizações do sistema, a prova de conceito será utilizada para homologar o
produto após a finalização da customização.
Critérios adotados para validação da proposta versus abrangência
Na avaliação da proposta em relação à abrangência dos requisitos serão adotados os seguintes
critérios:
O sistema apresentado deverá apresentar aderência aos requisitos nas seguintes proporções:
- Requisitos obrigatórios totais: 100%
- Requisitos obrigatórios mediante customização: máximo 5%
Página 186 de 203
- Requisitos desejáveis: serão considerados os requisitos desejáveis presentes de forma nativa no
sistema, se tornando a % de requisitos desejáveis atendidos de forma nativa o critério de
desempate para escolher propostas iguais nos requisitos obrigatórios e nos valores.
REQUISITOS FUNCIONAIS
Legenda campos das tabelas de requisitos
Descrição dos códigos utilizados nas tabelas de especificação dos requisitos
Módulo: Código que identifica o módulo/macroprocesso
#: Número progressivo do sub-módulo/macroprocesso
Etapa: Define em qual etapa do projeto será realizada a parametrização/configuração do
sistema. O prazo de realização de cada etapa será definido no termo de referência.
As etapas previstas para a implementação do sistema são:
1ª Bloco I e funcionalidades estritamente necessárias para operacionalização do
Bloco II
2ª Bloco II – Finalização da informatização do Bloco II
3ª BI
Exigência: Define o critério de obrigatoriedade exigido para cada funcionalidade. Os valores
previstos são:
O(n) Obrigatório (nativo)
O(c) Obrigatório (aceito mediante customização)
D Desejável
Abrangência: Define o grau de abrangência declarado pelo fornecedor que apresentou a proposta.
Os valores previstos são:
P Padrão no sistema
C Necessita de customização
N Não disponível
Descrição dos requisitos
A seguir são descritas todas as funcionalidades que devem constar no sistema e que compõem o
escopo mínimo do projeto.
MÓDULO: CFG CADASTROS / CONFIGURAÇÕES
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
CFG_01 CONCEITOS GERAIS
CFG_01 01
Conceitos
Relativamente aos cadastros e configurações
valem os requisitos especificados no
ANEXO II do Termo de referência, relativos
aos módulos do HIS, Sistema de Gestão
Hospitalar.
Os módulos do “sistema de gerenciamento
de filas e chamado de senhas eletrônicas”
deverão, portanto, atender os mesmos
requisitos gerais.
1ª O
CFG_01 02 Alertas vocais (1/2)
O sistema deve prever mecanismos para
poder emitir chamados vocais no momento
1ª O
Página 187 de 203
da visualização do chamado no monitor (ou
TV), prevendo pelo menos a possibilidade
de falar o número da senha.
CFG_01 03
Alertas vocais (2/2)
É desejável que o sistema permita vocalizar
o nome do local onde o paciente tem que se
dirigir (local de atendimento) e o nome do
paciente.
1ª D
CFG_02 PARAMETRIZAÇÕES
CFG_02 01
Todas as parametrizações do sistema devem
estar disponíveis para um usuário “Master”
para garantir a autonomia do HCB para
realizar as alterações desejadas.
1ª O
CFG_02 02
Locais de atendimento
O sistema deve permitir definir e configurar
os locais nos quais os usuários efetuarão o
chamado do paciente (por exemplo:
consultórios, guichés, ...).
Deve ser possível definir grupos de locais
(por exemplo: consultórios de triagem,
guichés de recepção do laboratório, ...)
Cada local poderá ser relacionado com uma
ou mais atividades que poderão ser
realizadas naquele local.
1ª O
CFG_02 03
Serviços agendados
O sistema deve permitir definir os serviços
que podem ser realizados para os pacientes
do hospital.
1ª O
CFG_02 04
Formato da senha
O sistema deve permitir configurar o
formato da senha mediante uma associação
de uma categoria (prefixo alfanumérico) e
um número progressivo
1ª O
CFG_02 05
Associação Local de atendimento/Serviço
O sistema deve possuir um mecanismo que
permita relacionar um ou mais locais de
atendimento a um (ou mais) serviços, de
forma que num determinado local somente
possam ser atendidos determinados serviços.
1ª O
CFG_02 06
Associação Serviço/Senha
O sistema deve possuir um mecanismo que
permita relacionar um ou mais serviços a
uma determinada categoria de senha.
1ª O
CFG_02 07
Layout dos Painéis de chamada
O sistema deverá prever a possibilidade de
desenhar o(s) layout(s) a ser apresentado nos
monitores (ou TV’s) de chamados dos
pacientes, devendo prever pelo menos:
- Desenho gráfico
- Campos a serem visualizados no painel
(associado à senha, paciente, local de
1ª O
Página 188 de 203
atendimento)
- Mensagens informativas
- Possibilidade de reservar espaço para
programação de TV ou de vídeo.
CFG_02 08
Painéis de chamada
O sistema deverá prever a possibilidade de
configurar os painéis de chamado das senhas
podendo:
- Relacionar o painel com o(s) local(ais) de
atendimento
- Relacionar o painel com um dos layouts
disponíveis
1ª O
CFG_02 09
Totens de emissão de senhas
O sistema deve permitir configurar os totens
emissores de senhas, podendo configurar e
associar cada botão a uma categoria de
senhas.
1ª O
CFG_02 10
Estações de trabalho com possibilidade de
emissão de senhas
O sistema deve permitir a emissão de senhas
através de funcionalidades específicas
disponíveis para os usuários do sistema.
Esta forma de emissão das senhas visa
atribuir uma senha a um paciente em
situações nas quais não será possível o uso
de totens emissores de senhas.
1ª O
CFG_02 11
Fluxos de atendimento
O sistema deve permitir configurar os fluxos
de atendimento podendo definir as etapas
possíveis de cada tipo de serviço (realizadas
em locais diferentes) de acordo com o tipo
de atendimento previsto para o paciente.
Cadsa etapa será relacionada a uma
atividade específica (deve existir um
cadastro de atividades).
Por exemplo: um paciente agendado para a
realização de uma consulta médica
ambulatorial inicia com o acolhimento na
recepção central, a eventual abertura do
prontuário, a triagem de enfermagem, a
consulta com o médico.
Cada etapa do fluxo pode ser relacionada a
um local ou grupo de locais específicos onde
a atividade será realizada.
1ª O
CFG_02 12
Configuração dos critérios de emissão dos
chamados das senhas
O sistema deve permitir configurações
básicas de emissão dos chamados das
senhas, tais como tempo de retenção do
último chamado antes da emissão do novo
chamado, critérios de priorização de evasão
das filas, número de repetição do chamado
antes da desistência.
1ª O
Página 189 de 203
MÓDULO: ATP ATENDIMENTO DO PACIENTE
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
ATP_01 CONFIRMAÇÃO CHEGADA
ATP_01 01
Chegada do paciente agendado
O sistema deve prever a possibilidade de
informar da chegada do paciente na recepção
do hospital, onde será atribuída uma senha que
identificará o paciente ao longo da sua
permanência no hospital.
Deverá ser prevista a impressão da senha
atribuída ao paciente em impressora térmica no
local da recepção.
Deve ser prevista a possibilidade de visualizar
a lista dos pacientes esperados para o
atendimento no dia, com possibilidade de filtro
de busca por nome, especialidade, médico,
serviço, ....
1ª O
ATP_01 02
Inclusão de atendimento não agendado
Existe a possibilidade de um paciente se
apresentar no hospital sem ter um agendamento
prévio, neste caso o sistema deverá permitir
incluir o paciente na lista de pacientes
agendados no dia.
A partir desta inclusão o paciente será tratado
no sistema conforme os demais pacientes
agendados.
1ª O
ATP_01 03
Emissão da senha em totens de atendimento
O sistema deve prever a possibilidade de
imprimir uma senha avulsa mediante uso de
totens de atendimento
Neste caso a associação da senha com paciente
agendado será realizada pelo usuário no ato da
chamada da senha.
1ª O
ATP_02 ATENDIMENTO E ENCAMINHAMENTO
DO PACIENTE
ATP_02 01
Conceito
O sistema deve prever a possibilidade de
acompanhar o paciente desde a sua entrada no
hospital, até a realização do último
procedimento previsto (agendado) no dia,
mantendo a mesma senha atribuída no
momento da sua chegada no hospital.
O encaminhamento será realizado mediante
uma sequência de operações de chamado do
paciente, início de atendimento, finalização do
atendimento, liberação para o atendimento
sucessivo caso existir entre os agendamentos
do dia.
1ª O
ATP_02 02 Primeiro encaminhamento
Após ter informado da chegada do paciente, a 1ª O
Página 190 de 203
recepção deverá ter a possibilidade de informar
no sistema aonde o paciente receberá o
primeiro atendimento em relação ao primeiro
dos serviços agendados no dia para o paciente.
O recepcionista poderá inclusive informar no
sistema que determinadas etapas previstas no
fluxo padrão para o serviço agendado não será
realizadas.
Se não informado o sistema encaminhará
automaticamente o paciente para a primeira
etapa do primeiro serviço agendado no dia para
o paciente.
ATP_02 03
Início / Fim do atendimento
Após ter emitido o chamado, o usuário do
sistema no momento do comparecimento do
paciente informará no sistema o início do
atendimento.
1ª O
ATP_02 04
Encaminhamentos sucessivos
Sempre que uma atividade for concluída o
sistema encaminhará automaticamente o
paciente para a etapa sucessiva do serviço, se
existir, ou para a primeira etapa do sucessivo
serviço agendado no dia para o paciente.
1ª O
ATP_03 CHAMADO DO PACIENTE
ATP_03 01
Prioridade nos chamados
O sistema deve permitir definir critérios de
prioridade para gerir os chamados dos
pacientes em espera.
rá facultar o usuário de chamar pacientes
escolhidos na lista independente da ordem de
chegada.
1ª O
ATP_03 02
Filtro para seleção dos pacientes a serem
chamados num determinado local
O sistema deve permitir ao usuário definir
filtros para limitar a lista de pacientes a serem
chamados, devendo prever, pelo menos a
possibilidade de filtrar por:
- Atividade
- Médico/Recurso agendado
1ª
ATP_03 03
Chamado do próximo paciente
O sistema deve prever uma funcionalidade que
permita ao usuário chamar o próximo paciente
em espera para ser atendido no local.
A lista de evasão da fila deverá ser organizada
(em cada local) classificando-a por
1) hora agendada.
2) hora de finalização da etapa anterior.
Deve ser permitido ao atendente do guiché
gerir filas diferentes com base em critérios de
priorização relacionados com o tipo de senha.
1ª O
ATP_03 04 Chamada avulsa 1ª O
Página 191 de 203
O sistema deverá facultar o usuário de chamar
pacientes escolhidos na lista independente da
ordem de chegada.
ATP_03 05
Repetição automática da chamada
O sistema deverá poder ser programável para
repetir automaticamente a chamada por um
número de vezes e após de um tempo definidos
na parametrização do sistema.
1ª O
ATP_03 06
Repetição manual da chamada
O sistema deverá poder ser programável para
repetir automaticamente a chamada por um
número de vezes e após um tempo definidos na
parametrização do sistema.
1ª O
ATP_04 GESTÃO DOS LOCAIS, USUÁRIOS,
FILAS
ATP_04 01
Controle das filas de espera nos locais de
atendimento
O sistema deve permitir visualizar a lista dos
pacientes na espera do atendimento em cada
local de atendimento e respectivo tempo de
espera.
Deverá ser possível visualizar o nome do
usuário “logado” no local de atendimento.
1ª O
ATP_04 02
Bloqueio / desbloqueio do local de
atendimento
O sistema deve permitir bloquear
temporariamente um local de atendimento.
1ª O
ATP_04 03
Transferência de pacientes para outro local
de atendimento
O sistema deve permitir transferir manualmente
um paciente para outro local de atendimento.
1ª D
MÓDULO: REL RELATÓRIOS E CONSULTAS
REL_0
1 RELATÓRIOS E CONSULTAS
REL_0
1
0
1
O sistema deve permitir gerar relatórios ou consultas para avaliar a
qualidade dos serviços prestados, podendo ser aplicados filtros por
local de atendimento, profissional, serviço, período, paciente.
Deverão ser fornecidos dados de análise quantitativa (número de
atendimento realizados) e qualitativa (tempo de espera e tempo de
realização dos atendimentos).
Deverão ser possíveis análises de tipo sintético (por ponto de
atendimento ou usuário) ou detalhado (para cada atendimento
realizado)
1ª O
MÓDULO: XXX INTEGRAÇÕES
Módulo # Título / Descrição Etapa Exigência Abrangência
XXX_01 INTEGRAÇÃO COM O SISTEMA DE
AGENDAMENTO
Página 192 de 203
XXX_01 01
Integração do HIS com sistema de
chamados dos pacientes
IMPORTANTE
Esta opção será necessária somente no caso
em que o sistema HIS não possua as
funcionalidades constantes neste anexo.
O sistema deverá prever a possibilidade de
criar arquivos de exportação dos dados
relativos ao paciente agendado no HIS, ou em
alternativa permitir o acesso à base de dados
para o sistema de gestão de chamados do
paciente em uso no HCB buscar
automaticamente as informações.
Os dados exportados deverão, pelo menos, ser
os seguintes:
- Código do paciente
- Nome do paciente
- Data agendamento
- Horário agendamento
- Tipo de serviço
- Especialidade
- Nome do médico / Recurso
1ª O
MACRO FLUXOS E PROVAS DE CONCEITO
Esta seção constitui a referência para a validação do sistema, na qual as funcionalidades descritas os
requisitos funcionais, deverão ser aplicadas para simulação dos fluxos e provas de conceitos,
atividade que será exigida como critério de homologação da solução proposta pelo fornecedor.
Os fluxos apresentados representam as atividades atuais do HCB e outras que serão implementadas
com a ativação do segundo bloco do hospital.
Observe-se que os fluxos aqui representados e as provas de conceito constituem somente um guia
para o processo de validação.
A definição e o desenho dos fluxos a serem considerados na configuração inicial do sistema será
uma das atividades previstas na execução do projeto de implementação do sistema.
A arquitetura do sistema deverá permitir futuras alterações nas configurações dos fluxos de forma a
mantê-los alinhados com a evolução dos processos do hospital decorrentes, por exemplo, de
melhorias da qualidade, incorporação de novas tecnologias, ativação de novos serviços.
Macro fluxos
Nas páginas seguintes são mostrados os desenhos dos fluxos macro dos principais processos do
hospital.
IMPORTANTE:
Nos fluxos apresentados os símbolos com cor de fundo escuro se referem às atividades realizadas
no módulo de chamados e senhas eletrônicas.
Página 193 de 203
Atendimento ambulatorial do paciente
Página 194 de 203
Página 195 de 203
Página 196 de 203
Provas de conceito
Introdução
A prova de conceito consiste num roteiro de teste destinado a demonstrar a veridicidade da
abrangência do sistema apresentado aos requisitos solicitados.
Será utilizada para validar o sistema ofertado na proposta “vencedora” para emitir o parecer final
sobre a escolha do sistema.
A prova de conceito deverá demonstrar a capacidade do sistema de atender os requisitos funcionais
e a possibilidade de utilizar o sistema simulando os fluxos de processo descritos neste documento.
A definição da prova de conceito se compõe da descrição de atividades principais a serem
realizadas mediante a utilização do sistema e a informação de resultados mínimos esperados para
cada atividade.
A execução da prova de conceito deverá ser acompanhada e validada pela equipe do HCB
responsável pela execução do projeto e pelo responsável técnico do projeto.
A avaliação do teste poderá resultar em:
- Aprovado O sistema atende plenamente o requisito
- Aprovado com ressalva O sistema atende parcialmente o requisito, mas de forma que a
comissão considera aceitável.
- Aguardando customização Necessária a customização do sistema, a validação será postergada
ao momento da entrega da customização.
- Aguardando integração Necessário o desenvolvimento da integração com o sistema PACS,
BackOffice, SIGAWEB, VERTUDE. A validação será postergada
ao momento da entrega da integração.
- Aguardando interface Necessária a interface e configuração do equipamento de laboratório,
a validação será postergada quando a conexão do equipamento
estiver disponível.
- Requisito desejável não atendido O sistema não atende ao requisito, mas a situação é aceita por
se tratar de requisito não obrigatório.
- Não aprovado O sistema não atende o requisito obrigatório
Recepção e atendimento do paciente
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Recepção do paciente
Mostrar os pacientes agendados
no dia, permitir selecionar um
paciente e emitir a senha para o
acompanhamento do paciente
durante todos os atendimentos
previstos no dia.
02 Inclusão do paciente não
agendado
Incluir o paciente na lista dos
atendimentos agendados no dia.
Vincular a senha retirada no
totem para o paciente e todos os
seus atendimentos no dia.
Página 197 de 203
03 Chamado do paciente
Emitir o chamado do paciente a
partir de uma lista de pacientes
pelos quais tinha sido emitida
uma senha.
A lista deve mostrar somente os
pacientes na espera para no local
de atendimento.
Forçar a repetição de um
chamado
04 Inicio do atendimento Informar o início do atendimento
para o paciente chamado.
05 Fim do atendimento liberando o
paciente
Informar o fim do atendimento
sem encaminhamento para outros
locais/serviços.
06
Fim do atendimento com
encaminhamento para
atendimento sucessivo
Informar o fim do atendimento
encaminhando o paciente para
outro local/serviço agendado a
partir de uma lista de
atendimentos agendados para o
mesmo paciente.
Gestão e emissão de relatórios/consultas
# Atividade Resultados mínimos esperados Avaliação do teste
01 Bloqueio / Desbloqueio do local
de atendimento
Efetuar o bloqueio de um local
de atendimento (guiché).
Nenhum usuário pode se associar
a um local com bloqueio.
Efetuar o desbloqueio de um
local anteriormente bloqueado.
02 Consulta do status da fila de
espera
Visualizar as listas de espera para
um determinado local de
atendimento.
A lista deve mostrar nos detalhes
a lista dos pacientes aguardando
o atendimento no local
pesquisado.
03 Relatório análise quantitativa
O relatório deve mostrar a
quantidade de atendimentos
realizados no(s) local(is) no
período solicitado.
04 Relatório de análise qualitativa
O relatório deve mostrar a média
de tempo de espera e duração dos
atendimentos realizados no(s)
local(is) no período solicitado.
Página 198 de 203
ANEXO V DO TERMO DE REFERÊNCIA
TERMO DE CONFIDENCIALIDADE (MODELO)
A xxx, doravante referida simplesmente como CONTRATADA, inscrita no CNPJ/MF sob o
número nnn, com endereço xxx, neste ato representado pelo xxx, nos termos do (contrato),
compromete-se a observar o presente TERMO DE CONFIDENCIALIDADE, em conformidade
com as cláusulas que seguem:
1 - DO OBJETO
O objeto deste TERMO DE CONFIDENCIALIDADE é a necessária e adequada proteção às
informações confidenciais fornecidas à CONTRATADA para que possa desenvolver as atividades
contempladas especificamente no Contrato nº nnn.
1.1 - As estipulações constantes neste TERMO DE CONFIDENCILIDADE se aplicam a toda e
qualquer informação revelada à CONTRATADA.
1.2 - A CONTRATADA reconhece que, em razão da prestação de serviços, tem acesso a
informações que pertencem ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar, doravante referido
simplesmente como HCB, que devem ser tratadas como sigilosas.
2 - DAS INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS
Deve ser considerada confidencial toda e qualquer informação observada ou revelada, por qualquer
meio, em decorrência da execução do contrato, contendo ela ou não a expressão
“CONFIDENCIAL”.
2.1 - O termo “Informação” abrange toda informação, por qualquer modo apresentada ou
observada, tangível ou intangível, podendo incluir, mas não se limitando a: diagramas de redes,
fluxogramas, processos, projetos, ambiente físico e lógico, topologia de redes, configurações de
equipamentos, entre outras a que, diretamente ou através de seus empregados, prepostos ou
prestadores de serviço, venha a CONTRATADA ter acesso durante ou em razão da execução do
contrato celebrado.
2.2 - Em caso de dúvida acerca da natureza confidencial de determinada informação, a
CONTRATADA deverá mantê-la sob sigilo até que seja autorizada expressamente pelo
representante legal do HCB, referido no Contrato, a tratá-la diferentemente. Em hipótese alguma, a
ausência de manifestação expressa do HCB poderá ser interpretada como liberação de qualquer dos
compromissos ora assumidos.
3 - DOS LIMITES DA CONFIDENCIALIDADE
As estipulações e obrigações constantes do presente instrumento não serão aplicadas a nenhuma
informação que:
I - seja comprovadamente de conhecimento público no momento da revelação, exceto se este fato
decorrer de ato ou omissão da CONTRATADA;
II - já esteja em poder da CONTRATADA, como resultado de sua própria pesquisa, contanto que a
CONTRATADA possa comprovar referido fato; ou
III - tenha sido comprovada e legitimamente recebida de terceiros, estranhos à relação contratual,
contanto que a CONTRATADA possa comprovar referido fato.
4 - DAS OBRIGAÇÕES
A CONTRATADA se obriga a manter sigilo de toda e qualquer informação definida neste TERMO
DE CONFIDENCIALIDADE como confidencial, utilizando-as exclusivamente para os propósitos
do contrato.
4.1 - A CONTRATADA determinará a observância deste TERMO DE CONFIDENCIALIDADE a
todos os seus empregados, prepostos e prestadores de serviço que estejam direta ou indiretamente
envolvidos com a execução do contrato.
4.2 - A CONTRATADA obriga-se a informar imediatamente ao HCB qualquer violação das regras
de sigilo ora estabelecidas que tenha ocorrido por sua ação ou omissão, independentemente da
existência de dolo, bem como de seus empregados, prepostos e prestadores de serviço.
4.3 - Compromete-se, ainda, a CONTRATADA a não revelar, reproduzir ou utilizar, bem como não
permitir que seus empregados, prepostos ou prestadores de serviço revelem, reproduzam ou
utilizem, em hipótese alguma, as informações referidas no presente TERMO DE
Página 199 de 203
CONFIDENCIALIDADE como confidenciais, ressalvadas situações previstas no contrato e neste
TERMO DE CONFIDENCIALIDADE.
4.4 - A CONTRATADA deve cuidar para que as informações consideradas confidenciais nos
termos do presente TERMO DE CONFIDENCIALIDADE fiquem restritas ao conhecimento dos
empregados, prepostos ou prestadores de serviço que estejam diretamente envolvidos nas
discussões, análises, reuniões e negócios, devendo cientificá-los da existência deste TERMO DE
CONFIDENCIALIDADE e da natureza confidencial das informações.
5 - DO RETORNO DAS INFORMAÇÕES
A CONTRATADA devolverá imediatamente ao HCB, ao término do Contrato, todo e qualquer
material de propriedade desta, inclusive registro de documentos de qualquer natureza que tenham
sido criados, usados ou mantidos sob seu controle ou posse, bem como de seus empregados,
prepostos ou prestadores de serviço, assumindo o compromisso de não utilizar qualquer informação
considerada confidencial, nos termos do presente TERMO DE CONFIDENCIALIDADE, a que
teve acesso em decorrência do vínculo contratual com o HCB.
6 - DO DESCUMPRIMENTO
O descumprimento de qualquer cláusula deste TERMO DE CONFIDENCIALIDADE acarretará a
responsabilidade civil e criminal e administrativa, conforme previsto na legislação.
7 - DA VIGÊNCIA
Tendo em vista o princípio da boa-fé objetiva, permanece em vigor o dever de sigilo, tratado no
presente TERMO DE CONFIDENCIALIDADE, após o término do Contrato.
8 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Os casos omissos neste TERMO DE CONFIDENCIALIDADE, assim como as dúvidas surgidas em
decorrência da sua execução, serão resolvidos pelo HCB.
Por estar de acordo, a CONTRATADA, por meio de seu representante, firma o presente TERMO
DE CONFIDENCIALIDADE, lavrando em duas vias de igual teor e forma.
Brasilia, DF ....
Página 200 de 203
ANEXO VI DO TERMO DE REFERÊNCIA
DECLARAÇÃO (MODELO)
Razão social: ......
Nome de fantasia: ......
Endereço: ......
......
Código CNES do estabelecimento: ......
Características do estabelecimento:
Descrição do requisito S / N
Implementações finalizadas e ativas a pelo menos 01 ano, em hospitais
com, no mínimo, 300 leitos, podendo ser adultos ou pediátricos (exceto
hospitais especializados exclusivamente em obstetrícia), que tenham
adotado (e continuem utilizando) a solução apresentada como sistema
integrado de gestão hospitalar (HIS / LIS / RIS e BackOffice)
Implementações em hospital que realize transplantes de órgãos, entre eles
pelo menos um entre rim, fígado e medula, que sejam credenciados no
SNT – Sistema Nacional de Transplantes
Implementações em hospital que realize procedimentos de alta
complexidade de neurologia e neurocirurgia, equivalentes à habilitação
1601 do SUS
Implementações em hospital que realize atendimentos em oncologia
clínica equivalente à UNACON /CACON conforme habilitação de 1706 à
1713 do SUS (pelo menos uma dessas habilitações)
Implementações em hospital que realize procedimentos de Terapia Renal
Substitutiva equivalente à habilitação de 1501 à 1505 do SUS (pelo
menos uma dessas habilitações)
Implementações em hospital que possue UTI de tipo III, equivalente à
habilitação de 2604 à 2606 do SUS (pelo menos uma dessas habilitações),
com no mínimo 20 leitos.
Implementação em hospital certificado ONA Nível III
Sistema de gestão hospitalar adotado: ....
Iimplementado pela empresa ....
Data de aquisição ..... /..... /..... Data de finalização da implementação ..... /.....
/.....
Módulos do sistema licenciados e atualmente em uso:
Módulo Em uso
(S/N)
Agendamento / Recepção
Atendimento ambulatorial
Internação
Centro cirúrgico
Registro PEP de atividades médicas
Registro no PEP de atividades de enfermagem
Registro de atividades de outros profissionais de saúde
Laboratório de análise clinicas
Laboratório de anatomia patológica
Diagnóstico por imagem
Integração com PACS
Farmácia (gestão farmacêutica, atendimento prescrições, manipulação de
Página 201 de 203
medicamentos)
CME
Faturamento SUS
Custos hospitalares
BackOffice:
- Contabilidade / Financeiro / Tesouraria
- Orçamento
- Custos
- Compras
- Contratos
- Gestão de estoque
- Patrimônio
- Manutenção (predial, elétrica, eletrônica,...)
BI ou sistema de extração de informações técnicas/gerenciais
(data e assinatura)
Página 202 de 203
ANEXO II
Modelo de Declaração conforme previsto no item 10.1 “a” do Chamamento
Ao
Governo do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Saúde
Hospital da Criança de Brasília José Alencar
Gestão: Instituto do Câncer Infantil e pediatria Especializada
Chamamento _____/2016.
Objeto: Aquisição de ______________________________________________________.
Declaramos pela presente que nenhum dos diretores responsáveis legais ou técnicos, membros do
conselho técnico, consultivo, deliberativo, administrativo, sócio ou procurador vinculado a esta
empresa pertence aos quadros do HCB - Hospital da Criança de Brasília José Alencar e não está,
ainda que parcialmente, vinculado ao ICIPE – Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada
ou qualquer outra instituição mantenedora do HCB.
_______________________________________
Assinatura e identificação do representante legal da proponente
Página 203 de 203
ANEXO III
PROPOSTA DE PREÇOS ESCRITA
CHAMAMENTO Nº (Número do chamamento) – ICIPE/HCB
Interessado:
Endereço: Cidade: UF:
Telefone: Fax: E-mail:
Banco: Agência: Conta Corrente:
CNPJ: Inscrição Estadual:
ITEM DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO
QUANT
(A)
PREÇO
UNITÁRIO
POR EXTENSO
PREÇO
UNITÁRIO (R$)
(B)
PREÇO
TOTAL (R$)
(C=A X B)
PREÇO
TOTAL POR
EXTENSO
VALOR TOTAL LOTE
Declaramos que nos preços propostos no presente documento estão inclusas todas
as despesas, tais como impostos, taxas, transporte, entrega, lucro e demais custos
diretos e indiretos, não cabendo quaisquer alegações posteriores de omissão de
custos na proposta, bem como pleitos adicionais, sendo o objeto do Chamamento
entregue sem acréscimos de valores. Valor Total da Proposta: R$ (valor da
proposta) (valor por extenso)
CARIMBO DE CNPJ DA EMPRESA