PROJETO EDUCATIVO
2013/2017 Instituto Diocesano de Formação João Paulo II
Educar para o sucesso,
Uma escola de mérito.
Campo de Milho – S. Tomé
Caixa Postal 636
Tel. e Fax: 00.239.221194
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Índice
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 3
1. AMBIÇÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA ................................................................................... 4
2. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES ............................................................................. 5
3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO .................................................................................................. 6
4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................. 8
4.1. ESTRUTURAS FÍSICAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO ......................................................... 8
Biblioteca e centro de recursos ................................................................................................ 9
Laboratórios ................................................................................................................................ 9
Reprografia .............................................................................................................................. 10
Campos de Jogos .................................................................................................................... 10
4.2. POPULAÇÃO DISCENTE ......................................................................................................... 10
4.3. PESSOAL DOCENTE ................................................................................................................ 12
4.4. PESSOAL NÃO DOCENTE ..................................................................................................... 13
4.5. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA ............................................... 13
4.6. OFERTA FORMATIVA .............................................................................................................. 14
4.7. RECURSOS FINANCEIROS/ PROTOCOLOS E PARCERIAS ............................................. 20
5. DIAGNOSE DA ESCOLA ........................................................................................................ 21
5.1. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS FRACOS .......................................................................... 21
5.2. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS FORTES ............................................................................ 22
6. PRIORIDADES E FINALIDADES DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA....................... 23
6.1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO/METAS ....................................................................................... 23
6.1.1. AÇÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICA ................................................................................ 24
6.1.2. AÇÃO NA VIDA DA ESCOLA ................................................................................................ 27
6.1.3. AÇÃO A NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO .................................................................................. 29
6.1.4. AÇÃO NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ................................................................................................. 31
7. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................................................... 33
8. METAS E OBJETIVOS .............................................................................................................. 33
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA ..................................................... 35
9.1. VIGÊNCIA DO PROJETO EDUCATIVO ................................................................................ 35
9.2. FORMAS DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ................................................ 36
9.3. MOMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ............................................. 36
9.4. APROVAÇÃO ........................................................................................................................... 36
CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 36
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INTRODUÇÃO
Ao elaborarmos o Projeto Educativo para uma escola de sucesso, assumimos uma responsabili-
dade acrescida porque queremos ir para além das exigências mínimas do currículo. Ao ambiciona-
mos ser melhores, implica que todo o nosso investimento, pessoal e profissional, e os nossos recursos,
humanos e materiais, devam ser direcionados para os objetivos máximos da aprendizagem e da
aquisição de conhecimentos; implica também uma atitude mais afirmativa e proactiva da parte da
comunidade educativa na mobilização de compromissos fortes e duráveis para um objetivo comum -
o sucesso dos nossos alunos. Num horizonte temporal de quatro anos, devemos criar estratégias e
instrumentos pedagógicos que permitam melhorar os resultados globais dos nossos alunos, traduzin-
do-se estes numa percentagem maior de alunos com níveis positivos nas avaliações internas e exter-
nas.
Os nossos alunos devem desenvolver ou adquirir os seguintes requisitos: domínio de várias lín-
guas, gosto pela descoberta e pela ciência, criatividade, inteligência, polivalência, liderança, capa-
cidade empreendedora, vontade de aprender e de alargar horizontes, persistência e perseverança.
Na sua especificidade maior, as metas para uma escola de sucesso expressam a orientação
educativa da escola, constituindo-se como um plano de ação construído segundo propósitos claros
em torno de uma realidade educativa única. Teremos de afirmar a nossa vontade de seguir o cami-
nho do sucesso e, nele, concretizar ou materializar as apostas desejáveis e a satisfação das nossas
necessidades organizacionais.
A nossa primeira preocupação será, pois, aglutinar todos os elementos da comunidade edu-
cativa à volta deste propósito, comprometendo todos na sua efetivação. Garantindo-se este propó-
sito mais fácil será prosseguir linhas de atuação consideradas preponderantes e que, no nosso
entender e, em articulação com o trabalho feito no passado recente, devem ser as seguintes:
Valorizar uma cultura de cidadania responsável;
Valorizar a cultura do trabalho, do esforço e da exigência;
Valorizar a instituição de que fazemos parte;
Valorizar as metodologias, projetos e ações que ajudem o aluno a crescer e a aprender;
Valorizar a articulação com as famílias e com os diversos parceiros, quebrando isolamen-
tos e ligando-nos aos diversos centros de produção do saber.
Para que estas linhas de rumo possam ser desenvolvidas e percorridas será necessário que
este documento tenha reflexos evidentes no Plano Anual de Atividades. É este último que tem a fun-
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ção instrumental, ou seja, aquele que delineia procedimentos ou precisa traços de gestão, de todos
conhecidos e por todos observados.
Neste contexto, o projeto educativo precisa de favorecer a interação, ser ponto de referência
para a gestão e a tomada de decisões dos órgãos diretivos e dos diversos agentes educativos,
garantir a unidade de ação da escola, ser o ponto de partida para a contextualização curricular,
harmonizar as atuações dos professores, promover a congruência entre os aspetos organizacionais,
administrativos e pedagógicos. Queremos construir uma escola de respeito e para o respeito, de
trabalho e para o trabalho, de desenvolvimento integral do aluno e um espaço de contínuo afina-
mento de atitudes, de saberes e de ações por parte de todos os seus elementos constituintes: profes-
sores, alunos, pais, assistentes técnicos e operacionais, instituições, associações (…). Que a vontade
de aprender, de ser mais e ser melhor, que a todos obriga, encontre nesta escola espaço e tempo
para a sua realização.
O Projeto Educativo de Escola será operacionalizado através do Plano Anual de Atividades
que terá, no próximo ano letivo 2013/2014, o tema globalizante “História e Património de São
Tomé e Príncipe”.
1. AMBIÇÃO ESTRATÉGICA DA ESCOLA
A ambição estratégica da escola centra-se nas seguintes eixos:
1. Queremos que o nosso estabelecimento de ensino seja reconhecido como referência de
excelência educativa;
2. Que o sucesso seja refletido nas Avaliações internas e externas;
3. Que a vertente pedagógica e social do projeto educativo, sejam trabalhadas por
toda a comunidade educativa com vista ao seu sucesso supremo - formar cidadãos
portadores de competências essenciais e estruturantes abrangendo as diversas dimen-
sões do desenvolvimento humano;
4. Que a escola seja inclusiva, oferecendo uma multiplicidade de oportunidades, no sen-
tido de se diversificar a oferta educativa para responder às expectativas da comuni-
dade;
5. Que se faça em permanência:
▪ a articulação de saberes;
▪ a aquisição de métodos de trabalho e de estudo;
▪ o apologia da descoberta, da ciência e da atividade científica;
▪ o desenvolvimento da consciência cívica;
▪ o domínio da língua materna, do calculo matemático e do raciocínio lógico.
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2. PRINCÍPIOS E VALORES ORIENTADORES
O Projeto Educativo do IDF baseia-se num conjunto de princípios fundamentais, valores, objeti-
vos, políticas e práticas educativas que ambiciona favorecer o desenvolvimento integral do aluno, no
sentido da sua autonomia, responsabilidade, participação, sentido crítico, competência, solidarieda-
de, capacidade de procura de informação e criação de conhecimento.
Os princípios fundamentais do Projeto Educativo do Instituto são:
Melhor ensino – Valorização do saber e do conhecimento, fomentando a aquisição de
competências essenciais a uma formação ao longo da vida; Promoção das boas práticas
de ensino, pugnando pela permanente atualização e adaptação às exigências contextu-
ais, do país e do mundo globalizante.
Melhor Escola – Excelência em todo o serviço educativo, implementando melhores e mais
eficazes práticas de atuação; aumentar a participação dos alunos na conservação do
património; promover o sentido de responsabilização de atos e ações; promover cultura
de conservação do património local; implementar uma cultura de valores.
Melhor Ambiente – Divulgação e aplicação do conhecimento científico e das inovações tec-
nológicas a par com a educação ambiental e a proteção do património natural e cultural;
Melhor Cidadão – Promoção da cidadania esclarecida na escola e no meio envolvente,
para que o aluno seja um cidadão ativo e participativo; Valorização das competências
inerentes ao desenvolvimento da socialização, nomeadamente, o empenho, o trabalho em
equipa, a cooperação, o sentido de pertença, a responsabilidade e a autonomia.
Melhor Desempenho – Desenvolver uma cultura de Educação para a história e o património
sendo capaz de proporcionar a aquisição de atitudes autónomas que levem à formação
de cidadãos com sentido de responsabilidade, civicamente responsáveis e democratica-
mente intervenientes na vida comunitária.
Melhor Comunidade – Atuação dos diferentes elementos da comunidade educativa com
responsabilidade, empenho, rigor, profissionalismo, colaboração partilhada e total respei-
to pelas diretrizes; Iteração com a comunidade envolvente, tornando-se referência nacio-
nal como lugar de ensino e aprendizagem para públicos variados.
Melhor Família – Envolvimento dos Pais/Encarregados de Educação no processo de ensi-
no/aprendizagem e na vida da Escola; Participação e contributo dos pais/Encarregados
de Educação em diferentes momentos de aprendizagem.
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Melhor Saúde – Promoção da educação para a saúde, através da adoção de comporta-
mentos saudáveis promotores de bem-estar físico, emocional e social, salientando os bene-
fícios da prática desportiva e oferecendo oportunidades de prática de atividades físicas
e desportivas diversificadas; Promoção da estreita relação entre a saúde, o desporto e o
ambiente; sensibilizar para a importância da valorização e conservação do património
histórico material e imaterial; aumentar a prática de conservação patrimonial, individual e
coletiva.
Melhor Património – Conhecimento da história e património do país e fomentar a sua
divulgação e proteção. Realizar palestras/exposições e debates relativos à história e
património.
3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
A nossa Escola insere-se no Distrito de Água-Grande, situada na ilha de São Tomé, e acolhe
alunos de todos os Distritos de S. Tomé e da Região Autónoma do Príncipe.
S. Tomé e Príncipe é um pequeno país africano, insular situado no Golfo da Guiné, acima da
linha do equador, na zona intertropical do planeta com um clima quente e húmido. A sua situação
geográfica tem, naturalmente, uma grande influência na sua organização socioeconómica.
Com um território de 1001 km2, o país é constituído por duas ilhas - São Tomé e Príncipe - e
alguns ilhéus - das Rolas, Sete Pedras Santana, Cabras, S. Miguel, Coco e Forte de São João Batista
de Ajudá. Na sua organização político-administrativa conta com seis distritos - Água Grande; Can-
tagalo; Caué; Lembá; Lobata; Mé-Zochi e uma região autónoma, a Região do Príncipe.
A sua população ronda 187.000 habitantes segundo os dados de 2012, fornecidos pelo INE.
Independente há quatro décadas sensivelmente, o país revela uma grande fragilidade eco-
nómica já que a sua produção é quase nula mantendo-se altamente dependente da Ajuda Pública
ao Desenvolvimento. A sua Balança de Pagamentos é reveladora de um desequilíbrio evidente
entre o valor das suas exportações (5 milhões de Dólares) e importações (49 milhões de Dólares) -
valores referentes a 2005 - UN – OHRLLS, Measuring in least developed countries; 2006.
O Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas (PNUD, 2007) embora coloque
São Tomé e Príncipe como um país de desenvolvimento médio, verifica-se, no entanto, que o cresci-
mento económico nacional tem sido bastante diminuto.
Os problemas que se colocam hoje ao nível da conservação do meio ambiente e da defe-
sa/preservação dos recursos naturais estão intimamente ligados ao baixo nível de escolaridade da
população e, consequentemente, com os baixos rendimentos que os agregados familiares auferem.
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Esta situação leva a que se exerça uma depredação dos recursos naturais (animais e vegetais) pon-
do em risco o equilíbrio ecológico destas ilhas.
Os estudos realizados, nomeadamente o Estudo do Perfil da Pobreza em São Tomé e Príncipe
(2001), concluiu que 54% da população vive em estado de pobreza, com elevado índice de
desemprego e uma alta taxa de população vivendo da recoleção. O ciclo de pobreza perpetua-se
porque existem áreas prioritárias onde ainda não se investiu o suficiente, nomeadamente a educa-
ção.
Se atendermos aos dados do INE (2012) que nos dizem que 75% da população santomense
tem menos de 25 anos vemos a urgência e a pertinência da necessidade de reorganização de todo
o sistema educativo para que os jovens tenham acesso a formação de qualidade e possam respon-
der capazmente aos desafios do mercado de trabalho e diminuir a taxa de desemprego que os
atinge maioritariamente.
A aposta na sustentabilidade do meio envolve de forma inequívoca o setor educativo apelan-
do a intervenção de todos os agentes sociais capazes de dar um contributo útil à sociedade. O pro-
gresso exige grandes investimentos na formação, na sua diversidade e qualidade para que os
recursos humanos sejam cada vez mais versáteis e estejam aptos a responder aos desafios dos tem-
pos modernos. Neste sentido, a Estratégia Nacional de Redução da Pobreza (ENRP) de São Tomé e
Príncipe, através do reforço dos seus recursos internos, ambiciona reduzir até 2015, o índice de
pobreza existente.
A História e o Património são dois dos temas hoje debatidos ao nível dos diferentes setores. A
tentativa de dar um caráter mais cultural à Educação e a necessidade de que a pedagogia tenha
uma função fundamental no êxito da divulgação e preservação do património têm permitido conci-
liar as políticas educativas e de preservação como vetores fulcrais a considerar no desenvolvimento
sustentado do nosso país. Têm sido vários os atentados contra o património e a sua degradação
gradual.
Neste contexto, o IDF preocupado com esta situação, e no quadro das diferentes parcerias
nacionais e estrangeiras, procura levar a cabo ações de sensibilização, divulgação e preservação
da história e do património em contexto escolar e comunitário com vista a criação de cidadãos cons-
cientes do vasto e diferenciado património do seu país. Procura contribuir para uma maior consciên-
cia cultural e, consequentemente, para a mudança de comportamentos a curto e a longo prazo que
conduzam a ações de respeito pelo património material e imaterial e contribuam para uma gestão
durável dos recursos em São Tomé e Príncipe.
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4. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A escola entrou em funcionamento no ano letivo de 1989/90.
O IDF iniciou o seu projeto como espaço de ensino e formação, como um espaço de apoio aos
alunos santomenses com maiores dificuldades de aprendizagem. Paulatinamente foi-se transforman-
do, por via da qualidade do trabalho que foi desenvolvendo, num local procurado quer por alunos
nacionais que buscavam uma alternativa ao ensino praticado no país quer por alunos portugueses,
filhos de expatriados, que necessitavam de aprendizagens mais adequadas ao ensino do país de
origem. Estes dois fatores foram decisivos para que, na altura, os esforços conjugados da Diocese e
da Representação Diplomática de Portugal em S. Tomé e Príncipe, tivessem conseguido obter auto-
rização de funcionamento do Ministério de Educação e Ciência de Portugal para a lecionação do
currículo português, tendo-se assim oficializado o IDF, Instituto Diocesano de Formação João Paulo II,
desde o ano letivo de 1993/1994, como escola particular santomense, com paralelismo pedagógi-
co ao sistema de ensino ministrado em Portugal. O caráter social da sua ação (30% dos alunos
beneficiam de isenção de propinas, 20% de redução e 50% pagam propinas no valor de 60 e 70
euros), a qualidade do ensino que ministra e o sucesso dos alunos que prosseguem os estudos supe-
riores no exterior têm sido as suas grandes divisas.
Em janeiro de 2010, o Ministério da Educação e Cultura de São Tomé e Príncipe, reconheceu
o Instituto com efeitos retroativos a partir da data em que este foi criado.
O Instituto foi tutelado pela Diocese de São Tomé e Príncipe até 2009, encontrando-se atual-
mente sob a tutela da Fundação UNIR.
4.1. ESTRUTURAS FÍSICAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO
O Instituto Diocesano de Formação possui dois blocos: um bloco central e um bloco anexo, dois
campos de jogos (em piso de cimento e descobertos) e de dois vestiários para Educação Física.
A escola está rodeada de um vasto espaço verde, o que estimula e inspira a liberdade de
espírito, a ligação com o meio ambiente, de toda a comunidade educativa na aceitação de novos
desafios, permitindo a criatividade e aprendizagem.
A Escola dispõe de:
Bloco central
11 salas de aulas;
1 sala de professores;
Secção administrativa / diretiva;
1 sala da associação de estudantes;
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1 sala para funcionários;
1 sala de atendimento aos encarregados de educação;
Biblioteca;
1 sala de Informática;
16 sanitários para alunos;
2 sanitários para professores e funcionários;
Bloco anexo
1 laboratório de Físico/Química e Matemática;
1 laboratório de Biologia;
1 sala Polivalente;
Espaço para a prática desportiva
2 campos de jogos;
2 vestiários para os alunos;
Biblioteca e centro de recursos
O Instituto Diocesano de Formação João Paulo II possui uma Biblioteca apetrechada com cerca
de 10 mil obras, das várias áreas do domínio do saber. Tem estado a ser criada uma base de
dados, que permite inserir num programa de Bibliotecas escolares, todas as obras que o Instituto
possui. Tem alguns meios audiovisuais, sendo no entanto necessário que a Biblioteca fique apetre-
chada com computadores para que os alunos possam fazer as suas pesquisas, embora a internet
seja muito lenta em São Tomé.
Uma vez que se dinamiza várias conferências, palestras e “workshops” subordinadas a temas
integrados no tema aglutinador do Projeto Educativo, é na Biblioteca que estas se realizam.
Na Biblioteca existe um funcionário efetivo que presta todo o apoio aos alunos e professores e uma assistente operacional que o apoia.
Laboratórios
No Instituto Diocesano de Formação existe, num dos pavilhões, laboratórios de Física, Química,
Matemática, Biologia e uma sala polivalente onde funcionam as aulas de Educação Visual, Educa-
ção Tecnológica, Educação Musical e Teatro.
Estes laboratórios estão minimamente apetrechados, podendo com os instrumen-
tos/equipamentos existentes realizar as atividades práticas sugeridas nas orientações curricula-
res/programas portugueses.
Neste momento, existe alguma carência em relação aos reagentes, pois necessita-se de verba
para a sua aquisição e transporte.
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Existe uma assistente operacional, com alguns anos de experiência e formação dada por um
professor da área, que presta apoio aos laboratórios.
Reprografia
A reprografia está equipada com equipamentos de cópia e encadernação. Os professores e
alunos podem produzir e/ou reproduzir trabalhos e documentação.
Campos de Jogos
Os campos de Jogos existem no espaço exterior da escola, onde se realizam as aulas da dis-
ciplina de Educação Física, torneios interturmas e intraescolas.
Existem insuficiências de meios para a prática de algumas modalidades desportivas e o espa-
ço carece de melhorias.
4.2. POPULAÇÃO DISCENTE
A evolução do número de discentes por ano letivo foi aumentando ao longo dos últimos quatro
anos como consequência de um projeto de alargamento do nosso estabelecimento a mais alunos. A
partir da análise do gráfico abaixo apresentado, depreende-se ainda que, o número de alunos da
Escola, nos dois últimos anos, tende a estabilizar. Com efeito, desde o ano letivo de 2009/2010
que se tem verificado um aumento gradual do número de alunos admitidos no IDF. Neste momento,
as condições físicas do nosso estabelecimento de ensino já não nos permitem ir para além dos qua-
trocentos e cinquenta alunos pelo que iremos ter a nossa atenção centrada na melhoria da qualida-
de de ensino que praticamos.
207 224 261 259 251 263 254 249
227
302
349
439 425
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
N.º
de a
lunos
Ano letivo
Evolução do número de alunos no IDF, de 2000/2001 a 2012/2013
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Ano de escolaridade N.º de alunos
5.º 57
6.º 59
7.º 57
8.º 57
9.º 49
10.º 45
11.º 45
12.º 56
Total 425
POPULAÇÃO DISCENTE – ANO LETIVO 2012/2013
Relativamente ao número de alunos por turma podemos concluir que no 2º e 3ºciclos do ensino
básico tem oscilado entre os 25 e 28.
No ensino secundário as turmas não atingem a sua capacidade máxima constatando-se mesmo
que no caso do curso científico-humanístico de Línguas e Humanidades existe dificuldade em atingir
o número mínimo permitido por lei.
27 24
20
0
5
10
15
20
25
30
2º Ciclo 3º Ciclo Secundário
Nº
de a
lunos/
turm
a
Níveis de ensino
Distribuição do número médio de alunos por turma em todos os níveis de ensino (2012/2013)
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Os pais e encarregados de educação dos alunos têm na sua maior parte um nível
médio/superior de escolaridade.
Se analisarmos com algum pormenor o grau de instrução dos Pais/Encarregados de Educação,
percebemos facilmente que um número considerável de pais e encarregados de educação são for-
mados em universidades nacionais e estrangeiras ou em institutos politécnicos.
Este facto indicia que parte significativa destes elementos está em condições de se preocupa-
rem mais com a vida escolar dos seus educandos. No entanto, muitos não têm tempo disponível para
dar o apoio familiar extraescolar que os alunos necessitam. Os pais com menor grau de escolarida-
de revelam maiores dificuldades em fazer o acompanhamento dos seus educandos o que se reflete
no aproveitamento dos mesmos.
Por isso, a escola não deve descurar a organização de apoios complementares a estes alunos, de
forma a fomentar uma verdadeira igualdade, que permita a todos os alunos atingir o verdadeiro
sucesso educativo.
Durante o ano letivo 2010/2011 foi criada no Instituto a Associação de Estudantes, que tem
vindo a desenvolver diferentes atividades, que envolvem toda a comunidade escolar.
Os alunos com fracos recursos económicos são apoiados de formas diversas, nomeadamente
através da isenção de propinas.
4.3. PESSOAL DOCENTE
O corpo docente do IDF é constituído por 34 professores na sua maioria são recrutados local-
mente por concurso e os restantes são provenientes de Portugal como agentes da cooperação (4
professores).
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4.4. PESSOAL NÃO DOCENTE
No IDF trabalham 17 funcionários não docentes, de acordo com a seguinte distribuição:
Secretaria 2
Assistentes operacionais 1
Limpeza 7
Vigilantes 2
Biblioteca 2
Laboratório 1
Jardineiros 2
FUNCIONÁRIOS NÃO DOCENTES – ANO LETIVO 2012/2013
4.5. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA
A gestão e administração do IDF são realizadas de uma forma dialogante, flexível e funcio-
nal, revelando uma grande proximidade entre todas as suas estruturas. Os órgãos de administração
e gestão do Instituto encontram-se distribuídos de acordo com o seguinte organograma (Fig.1).
ORGANIGRAMA DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
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4.6. OFERTA FORMATIVA
Matriz Curricular do 2º Ciclo do Ensino Básico
[Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho
Diário da República, 1.ª série — N.º 129 — 5 de julho de 2012]
A presente matriz curricular apresenta, para referência e para efeito exemplificativo, a carga
horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição semanal e
por anos de escolaridade um caráter indicativo para as escolas:
Componentes do currículo
Carga Horária Semanal (a)
5.º ano 6.º ano total do
ciclo
Áreas disciplina-res
Línguas e Estudos Sociais (b) 12 (b) 12 24
Português;
Inglês;
História e Geografia de Por-tugal;
Matemática e Ciências (c) 9 (c) 9 18
Matemática;
Ciências Naturais;
Educação Artística e Tecnológica (d) 6 (d) 6 12
Educação Visual;
Educação Tecnológica;
Educação Musical;
Educação Física; 3 3 6
Educação Moral e Religiosa (e) (1) (1) (2)
Tempo a cumprir 30 (31)
30 (31)
60 (62)
Oferta complementar (f) (f)
Apoio ao Estudo (g) 5 5 10
(a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolari-
dade um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade. (b) Do total da carga, no mínimo, 6 × 45 minutos para Português. (c) Do total da carga, no mínimo, 6 × 45 minutos para Matemática. (d) Do total da carga, no mínimo, 2 × 45 minutos para Educação Visual. (e) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 1 × 45 minutos. (f) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponí-vel, nos termos do artigo 12.º (g) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação do conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo 13.º
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Matriz Curricular do 3º Ciclo do Ensino Básico
[Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho Diário da República, 1.ª série — N.º 129 — 5 de julho de 2012]
A presente matriz curricular apresenta, para referência e para efeito exemplificativo, a carga
horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição semanal e
por anos de escolaridade um caráter indicativo para as escolas:
Componentes do currículo
Carga Horária Semanal (a)
7.º ano 8.º ano 9.º ano Total
do ciclo
Áreas disci-plinares
Português 5 5 5 15
Línguas Estrangeiras 6 5 5 16
Inglês;
Língua Estrangeira II;
Ciências Humanas e Sociais
5 5 6 16
História;
Geografia;
Matemática 5 5 5 15
Ciências Físicas e Natu-rais
6 6 6 18
Ciências Naturais;
Físico-Química;
Expressões e Tecnologi-as
(b) 4 (b) 4 3 11
Educação Visual;
TIC e Oferta de Esco-la (c);
Educação Física; 3 3 3 9
Educação Moral e Religiosa (d) (1) (1) (1) (3)
Tempo a cumprir 34
(35) 33
(34) 33
(34) 100 (103)
Oferta complementar (e) (e) (e) (e)
(a) Carga letiva semanal em minutos, referente a tempo útil de aula, ficando ao critério de cada escola a distribuição dos tempos pelas diferentes disciplinas de cada área disciplinar, dentro dos limites estabelecidos — mínimo por área disciplinar e total por ano ou ciclo. (b) Do total da carga, no mínimo, 2 x 45 minutos para Educação Visual. (c) Nos termos do disposto no artigo 11.º. (d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 1 x 45 minutos. (e) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo dispo-nível, nos termos do artigo 12.º.
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Matriz Curricular do Ensino Secundário
Cursos Científico-Humanísticos
[Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho Diário da República, 1.ª série — N.º 129 — 5 de julho de 2012]
A presente matriz curricular apresenta, para referência e para efeito exemplificativo, a carga
horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição semanal e
por anos de escolaridade um caráter indicativo para as escolas:
Componentes de Formação Carga Horária Semanal (a)
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 4 4 5
Língua Estrangeira I, II ou III (b) 4 4 -
Filosofia 4 4 -
Educação Física 4 4 4
Específica
Trienal 6 6 6
Opções (c):
Bienal 1
Bienal 2
6 ou 7
6 ou 7
6 ou 7
6 ou 7
-
-
Opções (d)
Anual 1 - - 4
Opções (e)
Anual 2 (f) - - 4
Educação Moral e Religiosa (g) (2) (2) (2)
Tempo a cumprir (h) 34 a 36
(36 a 38)
34 a 36
(36 a 38) 23 (25)
(a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolari-dade um caráter indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano de escolaridade. (b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária. (c) O aluno escolhe duas disciplinas bienais. (d) (e) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções (d). (f) Oferta dependente do projeto educativo da escola — conjunto de disciplinas comum a todos os cursos. (g) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, com carga fixa de 2 × 45 minutos. (h) Carga máxima em função das opções dos diversos cursos.
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Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias
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Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades
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Curso Científico-Humanístico - Artes Visuais
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Curso Científico-Humanístico - Socioeconómicas
4.7. RECURSOS FINANCEIROS/ PROTOCOLOS E PARCERIAS
Não sendo possível sobreviver de meios próprios, o IDF tem beneficiados, ao longo dos anos,
do apoio de Portugal a dois níveis:
Apoio do Ministério de Educação e Ciência – através de um subsídio anual e do envio de
professores (GAERI);
Apoio do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua - concessão de um subsídio exce-
cional anual e o apoio à construção de infraestruturas escolares, o seu apetrechamento e
no envio de professores para as áreas prioritárias.
Ao nível das parcerias internas temos contado com a colaboração do Ministério da Educação
e Cultura de S. Tomé e Príncipe, principalmente em questões de logística (permissão para que os
professores do ensino oficial lecionem no IDF, transporte escolar, cedência pontual de espaços e
outros).
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O IDF recebe apoios de algumas instituições e/ou ONGs que, esporadicamente, oferecem ao
Instituto material escolar e alguns equipamentos.
No ano letivo 2011/2012, os melhores alunos do IDF participaram nas Olimpíadas do Ambi-
ente e da Matemática, com excelentes resultados.
5. DIAGNOSE DA ESCOLA
5.1. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS FRACOS
Tendo por base a recolha de dados referentes à implementação do Projeto Educativo de
Escola anterior e da informação resultante da avaliação interna e externa e da auscultação de
outras entidades da comunidade, é possível enunciar os seguintes constrangimentos, consoante os
diferentes olhares sobre a organização da instituição:
Resultados académicos nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática na avalia-
ção externa;
Fraca participação dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos;
Reduzido apoio educativo aos alunos com dificuldades;
Fraco empenho dos alunos na realização das tarefas escolares;
Reduzidas expectativas pessoais e profissionais dos alunos;
Problemas de indisciplina e de participação na vida escolar;
Número limitado de metodologias na sala de aula;
Formação do pessoal docente – Formação profissional e contínua;
Pouca estabilidade do corpo docente;
Problemas relacionados com a utilização da Língua Portuguesa;
Problemas relacionados com a ausência de estratégias que incentivem o raciocínio lógico e
matemático;
Desorganização do trabalho e reduzida autonomia dos alunos;
Insuficiente trabalho cooperativo/ colaborativo dos docentes;
Dificuldade na articulação inter e pluridisciplinar;
Equipamento informático ainda insuficiente na escola, quer para alunos, quer para profes-
sores;
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Financiamento insuficiente.
5.2. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS FORTES
Boa preparação dos alunos que terminam o ensino secundário;
Sucesso comprovado dos alunos que prosseguem os estudos no exterior;
Currículo estável, abrangente e que garante o acesso às universidades exteriores;
Única escola no país que garante o 12.º ano de escolaridade com currículo português nas
áreas de Ciências e Tecnologias, e Línguas e Humanidades;
Exigência pedagógica;
Oferta educativa adequada às necessidades dos alunos;
Prémios de mérito e quadro de honra;
Boa divulgação por parte da Escola das suas ofertas educativas;
Criação de ambiente digital online para divulgação da Escola;
Responsabilização dos alunos para os seus deveres cívicos;
Segurança na escola;
Boa imagem da Escola na comunidade em que está inserida;
A Escola desenvolve processos de autoavaliação, para melhorar os seus desempenhos;
Aulas de Apoio / Acompanhamento aos alunos;
As atividades do Projeto de Acompanhamento Escolar e Serviço de Psicologia e Orienta-
ção;
Análise dos resultados obtidos pelos alunos ao nível dos conselhos de turma, dos departa-
mentos curriculares e do Conselho Pedagógico;
Adequação das atividades desportivas aos interesses dos alunos;
Utilização do espaço da Biblioteca Escolar;
Eficácia dos meios de comunicação, desenvolvidos pela escola, com a comunidade educa-
tiva;
Inexistência de casos graves de indisciplina;
Boa gestão dos espaços e dos recursos humanos da escola.
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6. PRIORIDADES E FINALIDADES DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCO-LA
6.1. ÁREAS DE INTERVENÇÃO/METAS
O Projeto Educativo de Escola desdobra-se em quatro grandes Áreas de intervenção que
deverão reger toda a ação educativa da Escola e de cada agente educativo.
No âmbito de cada área de intervenção, foram traçados os respetivos objetivos, definidas
estratégias de operacionalização e indicadores de medida, cuja avaliação permitirá determinar se
o caminho seguido permite atingir as metas estabelecidas para consolidar uma escola de sucesso.
Áreas de Intervenção
Ação Curricular e Pedagógica
Ação a Nível da Organização
Ação na Formação e
Desenvolvimento Profissional do
Pessoal Docente e não Docente
Ação na Vida da Escola
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6.1.1. AÇÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICA
Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Melhorar a qualidade do
ensino e das aprendizagens
visando uma melhoria efe-
tiva de resultados e das
competências adquiridas
▪ Organizar os horários dos docentes de Matemática permitindo uma tarde livre em
comum para reuniões de coordenação pedagógica;
▪ Organizar os horários dos alunos privilegiando o período da manhã para a LP e
Matemática;
▪ Atribuir um tempo ao DT da sua CNL a fim de efetuar a gestão do PCT em articula-
ção com os docentes do CT;
▪ Estruturar, sempre que possível, os horários dos alunos para que cada turma do ensi-
no básico possa utilizar software específico de Matemática;
▪ Implementar aulas de apoio educativo a Língua Portuguesa e Matemática para os
alunos com planos de recuperação ou planos de acompanhamento;
▪ Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho individual e em grupo;
▪ Integração, de forma diversificada, em contextos de avaliação formativa, da leitura
e do uso da escrita, promovendo o gosto pela leitura e pela escrita;
▪ Organizar atividades na BE que estimulem a leitura e a cultura do livro;
▪ Fichas de leitura com carácter obrigatório em todos os níveis de ensino;
▪ Implementar, no âmbito do plano anual de leitura, a prática de leitura na sala de
aula;
▪ Promoção de projetos/atividades de natureza interdisciplinar;
▪ Planear, implementar e avaliar atividades interturmas que promovam o ensino do
português e da matemática de forma criativa e inovadora;
Aumento do sucesso dos
alunos e das atividades
interdisciplinares
Publicação dos melhores
alunos por turma e por
ciclos
Número de livros requisi-
tados na biblioteca e
lidos
Melhoria da qualidade
do desempenho dos alu-
nos
Resultados nos Testes
Intermédios
Resultados nos Exames
Nacionais
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Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
▪ Promoção do conhecimento científico, recorrendo ao ensino experimental e à investi-
gação autónoma;
▪ Diversificar a oferta educativa de nível secundário;
▪ Calendarização dos testes sumativos para os três períodos;
▪ Testes sumativos, matrizes e critérios de correção elaborados pelos elementos do
Departamento;
▪ Participar no projeto dos testes intermédios promovidos pelo GAVE;
▪ Preparar os alunos para a realização dos exames nacionais, promovendo salas de
preparação de exames;
▪ Aulas de apoio para os alunos repetentes e com dificuldades;
▪ Realização de vários concursos/jogos:
- Concurso Nacional do ditado.
- Concurso de leitura criativa.
- Concurso de xadrez.
- Concurso de Tabuada.
- Matemática criativa.
- Semana dos Jogos Criativos.
- Jogo do 24.
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Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Continuar a prevenir o
insucesso através da despis-
tagem precoce de inadap-
tações, deficiências, dificul-
dades, proporcionando um
acompanhamento adequa-
do e prevendo orientações
vocacionais diferenciadas
▪ Avaliação diagnóstica e formativa, de forma a detetar, o mais cedo possível, dificul-
dades de aprendizagem;
▪ Promoção da diferenciação pedagógica e da flexibilização curricular, indo ao
encontro dos estilos e características de aprendizagem dos alunos com necessidades
educativas especiais.
▪ Manutenção e desenvolvimento dos SPO e apoio psicológico.
Registo do número de
alunos identificados
Registo do número de
alunos reorientados
Melhorar a articulação
pedagógica entre ciclos
▪ Promoção do diálogo e interação entre as diferentes estruturas educativas, consoli-
dando processos de implementação de decisões participadas;
▪ Incentivar a articulação vertical e horizontal entre as diferentes áreas disciplinares.
Reuniões de coordenação
vertical
Materiais produzidos
Atividades transversais
realizadas
Promover a autonomização
da aprendizagem
▪ Realização de pesquisas orientadas e de trabalhos de projeto;
▪ Responsabilização dos alunos pelo cumprimento de prazos e regras;
▪ Aquisição de competências digitais necessárias ao bom uso das novas tecnologias, a
partir do 3.º ciclo;
▪ Promoção de atividades que permitam aos alunos desenvolver a sua autonomia na
utilização das TIC;
▪ Realização de atividades letivas utilizando as TIC como instrumento de trabalho.
Portefólios dos alunos
N.º de aulas em que
foram utilizadas as TIC
N.º de alunos por turma
que de forma autónoma
utilizam as TIC
Qualidade dos trabalhos
produzidos
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6.1.2. AÇÃO NA VIDA DA ESCOLA
Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Reduzir situações de indis-
ciplina
▪ Enunciação de regras claras de convivência na comunidade escolar;
▪ Promoção de reuniões entre a Direção e os Representantes de Pais e Encarregados
de Educação;
▪ Diálogo entre os docentes e pais no sentido de promover atitudes e respostas educa-
tivas convergentes, perante determinados comportamentos dos alunos;
▪ Participação e contributo dos pais/Encarregados de Educação em diferentes momen-
tos de aprendizagem;
▪ Reconhecimento, divulgação e valorização pública de comportamentos meritórios.
Redução do número de
participações e sanções
disciplinares
▪
Promover um maior envol-
vimento dos Encarregados
de Educação e das famílias,
no acompanhamento do
percurso escolar dos seus
educandos
▪ Comunicação regular da escola com as famílias, incentivando a sua maior participa-
ção nas questões relacionadas com a vida escolar;
▪ Apoio na dinamização da Associação dos Pais/Encarregados de Educação;
▪ Incentivo à utilização das TIC (site, blogues, Moodle, etc.) por parte de toda a comu-
nidade educativa.
Aumento dos contactos
regulares com Pais e
Encarregados de Educa-
ção
Aumento da presença dos
Pais e Encarregados de
Educação nas diversas
reuniões
▪ Número de visitantes na
plataforma digital da
escola
Envolver os alunos e restan-
te comunidade educativa
▪ Desenvolvimento de projetos, fomentando as parcerias com o meio envolvente;
▪ Oferta de diversos núcleos/clubes/ projetos de desenvolvimento de atividades de
Realização de atividades
envolvendo toda a comu-
nidade educativa da
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Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
em projetos de escola
enriquecimento curricular;
▪ Realização de ações que envolvam a comunidade educativa, nomeadamente as pro-
movidas pelos Departamentos Curriculares, atividades desportivas, áreas artísticas e
outras;
▪ Maior valorização da participação dos alunos em todas as atividades, quer no âmbi-
to da escola, quer na comunidade.
escola
Aumento da participação
de docentes e não docen-
tes nas diversas ativida-
des promovidas
Incremento do número de
alunos que participam nas
atividades
Aumentar a interação com
o meio envolvente em vári-
os domínios: curricular,
artístico, científico, profis-
sional e social
▪ Realização de visitas de estudo;
▪ Participação dos alunos em concursos, exposições, jogos, espetáculos…
▪ Promoção de projetos envolvendo a interligação com outros países, recolhendo boas
práticas e bons esquemas organizacionais a implementar na escola;
▪ Consolidação dos protocolos já firmados com entidades, empresas…
▪ Elaboração de novos protocolos/parcerias;
▪ Realização de exposições, conferências, debates, ações de formação, eventos cultu-
rais…
▪ Promoção de atividades de animação musical/ expressão artística e/ou desportiva.
▪ Criação de atividades extracurriculares de caráter facultativo
Grau de satisfação dos
destinatários e qualidade
dos trabalhos elaborados
nesse âmbito
Grau de Interdisciplinari-
dade
Práticas organizacionais
ajustadas, eficazes e ino-
vadoras
Melhoria das competênci-
as artísticas dos alunos
Consolidação da Imagem
da escola na comunidade
Fomentar a formação de
cidadãos com uma educa-
ção sólida e equilibrada, e
▪ Promoção do respeito pela História e Património de São Tomé e Príncipe com reali-
zação de palestas, exposições e visitas de estudo com o objetivo do conhecimento,
divulgação e preservação dos mesmos;
Utilização das novas tec-nologias
Atividades colaborativas
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Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
com os conhecimentos e as
competências essenciais
para que sejam socialmente
responsáveis, tolerantes,
capazes, intervenientes e
críticos.
▪ Consciencializar para a necessidade de conservação do património tanto material
como imaterial;
▪ Consciencializar para o respeito e defesa do património natural, cultural e local;
▪ Promover práticas de educação para factos históricos;
▪ Promover a prática da educação artística.
realizadas
▪ Existência de Projetos
inovadores e criativos
6.1.3. AÇÃO A NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO
Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Promover a aquisição de
hábitos individuais e com-
portamentos coletivos ade-
quados em termos de saúde
e segurança
▪ Realização de ações de formação e de sensibilização, nomeadamente nas seguintes
áreas:
Educação Alimentar;
Educação para a cidadania;
Prevenção das doenças crónicas transmissíveis/não transmissíveis;
Segurança rodoviária;
Primeiros Socorros;
Educação Sexual;
Hábitos de higiene.
▪ Incremento da boa colaboração entre a Escola e as entidades da sociedade civil (ex.
Centros de Saúde, Polícia Nacional, etc.).
Número de ações reali-
zadas neste âmbito
Trabalhos realizados
Número de protocolos
estabelecidos
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Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Divulgar as dinâmicas e os
fatores identitários da esco-
la
▪ Atualização regular da Página Internet da escola;
▪ Divulgação periódica das atividades mais significativas desenvolvidas na Escola nos
meios de comunicação social (ex: Rádio Jubilar; jornal da escola “Soletrar”), com a
colaboração de todos os elementos da comunidade educativa.
▪ Preparação dos programas de rádio por ciclos (professores, alunos e encarregados
de educação.
▪ Preparação dos temas das edições do jornal por ciclos (Responsável: Prof. de Portu-
guês)
Aumento da informação
disponível para todos na
Página de Internet da
escola, no jornal “Sole-
trar”, no programa de
rádio “100% IDF”
Aumento da participação
na elaboração do jornal
da escola
Fomentar encontros de tra-
balho/reflexão entre pro-
fessores dos vários ciclos
por forma a efetuar uma
articulação vertical de
competências, estratégias e
conteúdos
▪ Procura partilhada, coletiva, de soluções que facilitem e melhorem o funcionamento
da escola;
▪ Realização de atividades que promovam uma sã convivência escolar.
Número de ações promo-vidas
Grau de participação
Fomentar a utilização das
tecnologias da informação
▪ Promoção de uma utilização competente das novas tecnologias de informação;
▪ Consolidação da atual metodologia de circulação da informação implementada,
generalizando o recurso à plataforma Moodle, ao E-mail institucional e Página Inter-
net da Escola por várias estruturas da Escola.
Número de recursos
informáticos na escola
Grau de utilização da
plataforma Moodle/
Página Web
Reforçar a segurança na
escola
▪ Melhoria do controlo de acesso na portaria, através da apresentação obrigatória do
cartão escolar;
▪ Instalar redes e sistemas de vídeo vigilância.
Identificação dos registos
de conflitos e atos de
vandalismo
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Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Consolidar uma prática de
autoavaliação da Escola
▪ Fomento da monitorização da autoavaliação do desempenho da Escola;
▪ Apreciação dos resultados, de modo a poder refletir sobre as soluções organizativas,
funcionamento dos serviços e atividades realizadas, no sentido de melhorar ou reajus-
tar práticas e procedimentos organizativos.
Melhoria do grau de
satisfação e eficácia dos
serviços educativos
6.1.4. AÇÃO NA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
Objetivos Estratégias de operacionalização Indicadores de medida
Formar os recursos huma-
nos tendo em conta as
necessidades da Escola
▪ Promoção de Ações de Formação, nas seguintes áreas:
Docentes
▪ Didáticas das diferentes disciplinas;
▪ Educação especial, necessidades educativas;
▪ Utilização das TIC: Plataforma Moodle, Multimédia didática na sala de aula, Compu-
tadores em Sala de Aula;
▪ Utilização do programa JP Abreu;
▪ Instrumentos de Avaliação de Alunos nos Ensinos Básico e Secundário;
▪ Projeto Curricular de Turma;
▪ Intercâmbios Pedagógicos e/ou Culturais;
▪ Higiene e Segurança no trabalho;
▪ Promoção da Saúde em Meio Escolar / Educação Sexual;
Número de ações fre-quentadas
Número de participantes
nas ações realizadas
Avaliação das ações de
formação pelos destinatá-
rios
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▪ Bibliotecas Escolares.
Não docentes
▪ Tecnologias da Informação e Comunicação;
▪ Primeiros Socorros;
▪ Laboratórios Escolares;
▪ Comunicação e Relações Interpessoais;
▪ Gestão de conflitos;
▪ Bibliotecas Escolares;
▪ Higiene e segurança no trabalho.
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7. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO
A operacionalização deste Projeto Educativo é feita através do Plano Anual de Atividades da
Escola e, na sua forma mais direta, através dos Projetos Curriculares de Turma.
Plano Anual de Atividades: integrações educativas propostas pelos departamentos, grupos
de docência, conselhos de turma, bem como outros projetos desenvolvidos na escola;
Projeto Curricular de Turma: integra as decisões relativas à adaptação do currículo e à
definição de atividades/estratégias educativas para a realidade específica de cada tur-
ma;
8. METAS E OBJETIVOS
As metas agora enunciadas vão de encontro aos propósitos referidos no Programa Educação
2015. Tendo em atenção que há uma focalização na promoção do sucesso educativo em Língua
Portuguesa e Matemática, consideramos pertinente reverter esta situação para o Projeto Educativo
bem como o que o mesmo programa refere em relação às taxas de repetência.
A elaboração desta estratégia nacional e a sua prossecução num âmbito localizado requer
que os órgãos de gestão das escolas organizem uma dinâmica que permita:
Integrar a melhoria efetiva dos resultados de aprendizagem, a redução de repetência e a
prevenção de desistência, como prioridades do seu projeto educativo e dos seus planos anu-
ais e plurianuais de atividades;
Formular metas anuais para o progresso de resultados da escola, relativos a cada indica-
dor;
Selecionar atividades pedagógicas e formas de organização, focadas nas metas a atingir,
com especial relevo para as atividades curriculares em sala de aula, mas também para o
trabalho realizado em outros contextos;
Estimular o envolvimento dos docentes, das famílias e das comunidades;
Avaliar e monitorizar os resultados.
Projeto Curricular de Turma
Plano Anual de Atividades
Projeto Educativo
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Como se pode verificar na tabela abaixo indicada, as percentagens de positivas dos exames
nacionais de Língua Portuguesa e Matemática, em 2012, no IDF, encontram-se aquém das percen-
tagens a nível nacional. Sendo resultados não muito satisfatórios, obrigam-nos a exigir mais dos
professores e a investir seriamente numa melhor preparação dos nossos alunos. Pode -se ainda
observar na tabela que a ambição da escola em 2017 é aproximar-se das metas nacionais estabe-
lecidas para 2015.
(INDICADOR 1) RESULTADOS DE PROVAS E EXAMES NACIONAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
METAS A ATINGIR
POSITIVAS (%) POSITIVAS (%)
Disciplina
Ano de
escolaridade Nacional
2012
IDF Alunos internos
Nacional 2015
IDF 2017
2012 2013
Língua Portuguesa 6º 76,0% 42,3% 49,0% 92,0% 90,0%
Matemática 6º 56,0% 42,3% 39,0% 80,1% 80,0%
Língua Portuguesa 9º 64,0% 26,8% 11,0% 74,7% 75,0%
Matemática 9º 55,0% 39,0% 24,0% 54,8% 55,0%
Português 12º 52,5% 41,9% 95,2% 64,4% 64,0%
Matemática 12º 44,8% 63,2% 52,6% 69,8% 70,0%
a) Ao nível escolar:
Desenvolver no corpo docente atitudes de cooperação, investigação, reflexão crítica e
troca de experiências que contribuam para melhorar a consciência e a satisfação pro-
fissional;
Desenvolver formas de avaliação contínua e sistemática de todas as atividades e práti-
cas de ensino no sentido de inventariar necessidades, suprir falhas e melhorar a quali-
dade;
Favorecer a aprendizagem integrada de saberes, numa perspetiva interdisciplinar e
transversal do conhecimento;
Fomentar a educação para a saúde;
Incrementar práticas pedagógicas baseadas nas novas tecnologias da informação e da
comunicação;
Dinamizar atividades de complemento curricular em espaços e em tempos específicos
diferenciados;
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Valorizar o clima de escola, incentivando a participação de todos os elementos da
comunidade educativa.
b) Ao nível do comportamento/disciplina:
Educar no sentido de dotar os alunos de competências que possibilitem a sua integra-
ção na sociedade;
Dinamizar atividades conducentes ao sucesso, que permitam a formação integral do
aluno, quer ao nível da aquisição de conhecimentos, quer ao nível das atitudes e dos
valores;
Promover a articulação com a comunidade local, com base numa gestão integrada de
recursos e no desenvolvimento de atividades educativas, culturais, desportivas e recrea-
tivas, mediante o estabelecimento de protocolos/parcerias.
c) Ao nível ecológico:
Promover a construção de uma consciência ambiental que vise um futuro equilibrado
entre o Homem e o planeta Terra;
Fomentar a interiorização de valores e de práticas de cidadania que promovam um
melhor ambiente/qualidade de vida;
Sensibilizar a comunidade educativa para a problemática do ambiente;
Dar a conhecer aos alunos o que é reduzir, reciclar, reutilizar e renovar (política dos 4
Rs).
Dar a Conhecer aos alunos a história e o património do país e fomentar a sua divulga-
ção e proteção. Realizar palestras/exposições e debates relativos à história e patri-
mónio.
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA
O Projeto Educativo de Escola deve ser sujeito a uma avaliação no final de cada período e a
uma avaliação no final de cada ano letivo, de forma a compreender os problemas e perspetivar um
contínuo aperfeiçoamento das práticas, definindo ou reajustando estratégias de melhoria que se
afigurem necessárias. Esta avaliação deve ser contínua e participada.
Cabe ao Conselho Pedagógico selecionar, de entre os seus membros, o comité de acompa-
nhamento e avaliação do Projeto Educativo, nomeadamente através da concretização do Plano
Anual de Atividades, do Projeto Curricular de Turma, do cumprimento do Regulamento Interno e da
avaliação dos resultados obtidos nas Áreas Prioritárias de Intervenção, tendo como referência os
resultados esperados.
9.1. VIGÊNCIA DO PROJETO EDUCATIVO
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O Projeto Educativo de Escola foi elaborado para o quadriénio 2013/2017, sendo o tema
globalizante para o próximo ano letivo 2013/2014, “História e Património de São Tomé e Prínci-
pe”.
9.2. FORMAS DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
Colocação, em formato PDF, na Página Internet da escola, no computador da sala dos profes-
sores e no Jornal “Soletrar”.
9.3. MOMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
No final de cada período.
No final de cada ano letivo.
No termo da respetiva vigência. Esta avaliação final, global, do Projeto Educativo cons-
tituirá elemento de análise e interpretação de todo o processo e servirá de suporte à
elaboração do projeto seguinte.
Intervenientes (momentos de avaliação): Conselho de Turma, Conselho de Departamen-
to, Conselho Diretivo e Conselho Pedagógico.
Instrumentos de avaliação:
Alunos (fichas de avaliação trimestral);
Questionários periódicos;
Relatórios dos Conselhos de Turma e de Departamentos.
9.4. APROVAÇÃO
Este documento entra imediatamente em vigor após aprovação pelo Conselho Pedagógico e
Diretivo.
CONCLUSÃO
A elaboração do Projeto Educativo de Escola, para o biénio 2013/2015, permitiu-nos definir
e hierarquizar as prioridades para a ação, tendo em conta o contexto específico da Escola, em prol
dos grandes problemas educativos sentidos pela comunidade.
É nossa ambição proporcionar a cada aluno uma formação de qualidade que lhe permita
uma boa inserção profissional e social, num mundo em constante e rápida mudança, muito competiti-
vo, onde se exige competência, rigor, capacidade de adaptação e desempenhos relevantes.
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A escola é uma instituição geradora de educação e não somente de instrução. O Projeto Edu-
cativo enquadra as ações a desenvolver, a nível do IDF, por todos os elementos da comunidade
educativa.
Centrada em quatro grandes Áreas de Intervenção, a ação dos diversos elementos deve con-
duzir à implementação de atividades destinadas a atingir as prioridades estabelecidas.
Contudo, a concretização do Projeto Educativo de Escola só poderá efetuar-se com o empe-
nho e a ação de todos, num trabalho partilhado e colaborativo, realizado no mesmo sentido, de
modo a “Conhecer a História e o Património de São Tomé e Príncipe” e tornar a vida na nossa escola
motivadora, aliciante, enriquecedora e formadora.
Instituto Diocesano de Formação João Paulo II - Projeto Educativo de Escola 2013/2017
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Proposta apresentada e aprovada em Conselho Pedagógico em 18/07/2013
Membros do Conselho Pedagógico
Cargo Nome Rubrica
Diretora Pedagógica Isaura Carvalho
Assessor para a área dos alunos e para a relação
entre a escola e Pais e Encarregados da Educação
Marina Graça
Assessor para a área docente Lúcio Carvalho
Assessor para a área da Inovação Educativa David Monteiro
Coordenadora do Ensino Básico Anastácia Trindade
Coordenador do Ensino Secundário André Freitas
Coordenador do Departamento Curricular de Línguas Maria Antónia Daio
Coordenador do Departamento Curricular de Ciências
Sociais e Humanas
Fausto Neves
Coordenador do Departamento Curricular de Mate-
mática e Ciências Experimentais
Carina Rodrigues
Coordenador do Departamento Curricular de Expres-
sões
Anastácia Trindade
Responsável Gabinete de Psicologia Cláudia Pinto
Coordenador do Projeto Educativo Lúcio Carvalho
Representante da Associação de Pais e Encarregados
de Educação
Cristina Dias
Representante do Pessoal Não Docente Juvénia Diogo
Representante dos Alunos Vera Antunes
Instituto Diocesano de Formação João Paulo II - Projeto Educativo de Escola 2013/2017
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Aprovação em Conselho Diretivo em 18/07/ 2013
Membros do Conselho Diretivo
Cargo Nome Rubrica
Presidente da Fundação UNIR/Entidade
Tutelar
D. Manuel António Men-
des dos Santos
Diretora Isaura Carvalho
Administrador Pedro Nazaré
Assessor para a área dos alunos, Pais e
Encarregados da Educação Marina Graça
Assessor para a área da Inovação Educati-
va David Monteiro
Assessor para a área Docente Lúcio Carvalho