Neocolonialismo
Desejo expansionista das nações européiasFruto do capitalismo industrial, interessado em obter matérias primas, produtos agrícolas e expandir mercados consumidores
Neocolonialismo é o processo de dominação política e econômica estabelecido pelas potências capitalistas emergentes ao longo do século XIX e início do século XX, que culmina com a partilha da África e da Ásia.
Razões
ECONÔMICAEncontrar novos mercados consumidores e novas fontes de matérias-primas
2ª Revolução Industrial
DEMOGRÁFICASuperar problemas populacionais estimulando a colonização
“Tomai o fardo do Homem Branco - Envia teus melhores filhosVão, condenem seus filhos ao exílio Para servirem aos seus cativos;Para esperar, com arreios Com agitadores e selváticosSeus cativos, servos obstinados, Metade demônio, metade criança.”
Ruyard Kipling
Esta propaganda de sabão usa o tema do "Fardo do Homem Branco" para encorajar pessoas brancas a ensinar noções de higiene a membros de outras raças.
Por que não recolonizar a América Latina?
Porque apesar de haver dependência econômica havia independência política.
África era um dos territórios que trazia inúmeras vantagens às potências européias. Era um continente subaproveitado pelo povo português, isto é, pouco os mesmos fizeram para aproveitar a riqueza que África proporcionava.
Por que colonizar a África?
Detinha inúmeras matérias-primas e servia como mercado de escoamento. Servia também para enviar o excedente populacional na Europa.
Necessidade de mão-de-obra. E porque ir até a solo africano se havia excedente populacional na Europa? No continente europeu haviam surgido os sindicatos, que reivindicavam direitos que os patrões viam como prejudiciais ao seu lucro. Assim, como a mão-de-obra africana não era exigente e ainda era “dócil”, a vontade de aproveitar a mesma era elevada.
Após a análise de todas as vantagens o continente trazia, o Chanceler alemão Bismarck convocou a denominada Conferência de Berlim (1884-1885). Bismarck convocou as grandes potências européias da época, nomeadamente a Inglaterra, a Bélgica, a França e outras. Também Portugal foi convocado pois possuía direitos históricos sobre o continente africano. Esta Conferência detinha um simples objetivo: dividir África entre as potências européias industrializadas, o que acabou por acontecer. Os chefes dos Estados europeus dividiram o território sem ter em conta sequer as fronteiras dos povos que lá habitavam e concretizaram o seu domínio a nível político, econômico, militar e cultural no continente africano.
Guerra do Ópio (1840-1842)Luta desigual: o vapor Nemesis ataca juncos chineses na primeira Guerra do Ópio.
Resistir aos imperialismos
Resistir aos imperialismos
Guerra dos Sipaios (1857)Os sipaios se voltaram contra as exigências impostas pelas autoridades britânicas na Índia.
Resistir aos imperialismos
Guerra dos Boxers (1899 -1900)
Ações “antiocidentais” devido às humilhações impostas pelo Tratado de Nanquim. As potências européias lideradas pela Alemanha revidaram com “a fúria de Átila, o huno”.
Resistir aos imperialismos
Guerra dos Bôeres (1899 -1902)
Os ingleses passaram a ocupar o sul do continente africano, deslocando os afrikaners (de origem holandesa)para o interior. A descoberta de diamante e ouro ocasionou o confronto, vencido pelos ingleses.
O imperialismo no século XIX
Japão – ERA MEIJI (1868) INDUSTRIALIZAÇÃO JAPONESA
ERA MEIJI (1868) INDUSTRIALIZAÇÃO JAPONESA 1854 – Os EUA forçou o Japão a abrir-se ao
comércio mundial
1868 – Início da Era Meiji
1880 – Surgimento dos Zaibatsus = empresas estatais vendidas a grupos particulares, formaram grandes complexos industriais
A expansão Japonesa
1894-1895 – Guerra Nipo-Chinesa - O Japão exige que a China reconheça a independência da Coréia
1904-1905- Guerra Russo-Japonesa
O Japão se torna a potência dominante no Extremo Oriente
Principal consequência do Imperialismo Choque de interesses entre as nações,
gerando:Primeira Guerra Mundial
Da prova do Enem 2006, tente resolver esta questão sobre as características e pormenores da ideologia conhecida como eurocentrismo e suas implicações sócio-culturais nos povos de outros continentes.
No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, ele afirmou:“Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (…). Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.”(Carl Von Martius. O estado do direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982).
Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martiusa) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a missão européia, respeitavam a flora e a fauna do país.b) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio dos índios.c) defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz.d) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações originárias da América.e) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão “civilizadora europeia”, típica do século XIX.