Elaborado por Suellen Yamano
INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA INFLAMAÇÃO
A inflamação é uma reação complexa a vários
agentes nocivos que consiste de respostas vasculares,
migração e ativação de leucócitos e reações sistêmicas.
A principal característica do processo inflamatório
é a reação dos vasos sanguíneos, que leva ao acúmulo de
fluido e leucócitos nos tecidos extravasculares.
A resposta inflamatória está intimamente ligada ao
processo de reparo. A inflamação destrói, dilui ou isola o
agente nocivo e desencadeia uma série de eventos que
tentam curar e reconstituir o tecido danificado. O reparo
começa nas fases iniciais da inflamação, mas geralmente
só é finalizado depois que a influência nociva foi
neutralizada. Durante a reparação, o tecido danificado é
substituído por meios da regeneração de células, pelo
preenchimento com tecido fibroso (cicatrização) ou, mais
comum, por ambos os processos.
A inflamação é fundamentalmente um mecanismo
de defesa, cujo objetivo final é a eliminação da causa
inicial da lesão celular (ex. microorganismos, toxinas) e
das conseqüências de tal lesão (células e tecido
necrótico).
A resposta inflamatória consiste em dois
componentes principais: uma reação vascular e uma
reação celular. Muitos tecidos e células estão envolvidos
nessas reações, incluindo o fluido e as proteínas do
plasma, as células circulantes, os vasos sanguíneos e os
componentes celulares e extracelulares do tecido
conjuntivos.
A inflamação pode ser aguda ou crônica. A
inflamação aguda se inicia rapidamente e tem duração
curta; suas principais características são a exsudação de
fluido e proteínas plasmáticas (edema) e a migração de
leucócitos, predominantemente de neutrófilos. A
inflamação crônica tem duração maior e está associada à
presença de linfócitos e macrófagos, à proliferação de
vasos sanguíneos (angiogênese), fibrose e necrose.
As reações vasculares e celulares da inflamação
são mediadas por fatores químicos que amplificam a
resposta inflamatória e influenciam sua evolução.
2. HISTÓRICO
Celso (I d.C.) → 4 sinais cardinais da inflamação:
rubor, tumor, calor e dor.
Virchow → 5º sinal: perda de função (functio laesa).
Elie Metchnikoff (1980) → fagocitose.
Sir Thomas → mediadores químicos.
3. INFLAMAÇÃO AGUDA
É uma resposta rápida a um agente nocivo
encarregada de levar mediadores da defesa do
hospedeiro (leucócitos e proteínas plasmáticas) ao local
da lesão. Possui três componentes principais: 1)
alterações no calibre vascular, que levam ao aumento do
fluxo sanguíneo; 2) alterações estruturais na
microcirculação, que permitem que proteínas plasmáticas
e leucócitos deixem a circulação; e 3) emigração dos
leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco de
lesão e sua ativação para eliminar o agente nocivo.
O extravasamento de fluido, proteínas e células
sanguíneas do sistema vascular para o tecido intersticial
ou cavidades corporais é chamado de exsudação. Um
exsudato é um fluido inflamatório extravascular que
possui alta concentração de proteínas, fragmentos
celulares e gravidade específica > 1.020. Isto implica uma
alteração significativa na permeabilidade normal dos
pequenos vasos sanguíneos na área danificada. Por outro
lado, um transudato é um fluido com pequeno teor
protéico (maior parte é albumina) e gravidade específica
< 1.012. Ele é essencialmente um ultrafiltrado do plasma
sanguíneo que resulta do desequilíbrio osmótico ou
hidrostático através da parede vascular sem que haja um
aumento da permeabilidade vascular. O edema significa o
excesso de fluido no interstício ou nas cavidades serosas.
O pus, ou exsudato purulento, é um exsudato rico em
leucócitos, fragmentos de células mortas e, em muitos
casos, microorganismos.
3.1. Estímulos para a inflamação aguda.
� Infecções (bacterianas, virais, parasitárias) e toxinas
microbianas.
� Trauma (contuso ou penetrante).
� Agentes físicos e químicos (lesão térmica, p. ex., queimaduras
ou congelamento; radiação; substâncias químicas ambientais).
� Necrose tissular (de qualquer origem).
� Corpos estranhos (farpas, terra, suturas).
� Reações imunológicas (reações de hipersensibilidade).
3.2. Alterações vasculares.
Normalmente, as proteínas e as células circulantes
estão presas no interior dos vasos e se movem na direção
do fluxo sanguíneo. Na inflamação, os vasos sanguíneos
sofrem várias alterações que visam a facilitar o
movimento de proteínas plasmáticas e células sanguíneas
da circulação para o local da lesão ou da infecção.
3.2.1. Alterações no fluxo e calibre vasculares.
Começam logo após a lesão, se desenvolvem em
grau variável dependendo de sua gravidade e ocorrem na
seguinte ordem:
� Vasodilatação. Resulta na abertura de novos
leitos capilares na região e leva a um aumento do fluxo
sanguíneo, que é a causa do rubor e do calor. É induzida
especialmente pela ação da histamina e do óxido
nítrico, no músculo liso vascular.
� Em seguida, ocorre aumento na permeabilidade
da microcirculação, com extravasamento de fluido rico
em proteínas para o tecido extravascular.
Elaborado por Suellen Yamano
� A perda de líquido resulta em uma concentração
de hemácias nos vasos, aumento da viscosidade
sanguínea e fluxo sanguíneo lento (estase), que facilita a
adesão de leucócitos, especialmente os neutrófilos, ao
endotélio vascular. Eles aderem ao endotélio e a seguir
migram através da parede vascular para o interstício.
3.2.2. Aumento da permeabilidade vascular
(extravasamento vascular).
O aumento da permeabilidade vascular, levando ao
extravasamento de fluido rico em proteína (exsudato) para o
tecido extravascular, é uma característica fundamental da
inflamação aguda. A perda de proteína do plasma reduz a
pressão osmótica intravascular e aumenta a pressão osmótica
no fluido intersticial. Associado ao aumento da pressão
hidrostática, que ocorre devido a um maior fluxo sanguíneo
através dos vasos dilatados, esse fenômeno acarreta uma
extravasamento acentuado de fluido e seu conseqüente
acúmulo no líquido intersticial, causando edema.
Como ocorre o vazamento através do endotélio na
inflamação? Mecanismos propostos:
� Formação de fedas no endotélio venular. É o mais comum. É
desencadeada pela histamina, bradicinina, leucotrienos,
neuropeptídeo, substância P e outras classes de mediadores
químicos que podem causar contração das células
endoteliais e a separação das junções intercelulares. Elas
ocorrem rapidamente após a exposição ao mediador, são
geralmente reversível e de curta duração (15 a 30min); por
isso é conhecido como resposta imediata transitória. Afeta
vênulas, sem afetar os capilares e arteríolas, o que pode ser
devido ao fato de o endotélio venular possuir maior
densidade de receptores para os mediadores.
� Lesão endotelial direta, resultando em necrose e separação
das células endoteliais. Visto em lesões necrotizantes.
Ocorre devido ao dano direto ao endotélio pelo estímulo
nocivo (ex, queimaduras, infecções bacterianas...). O
extravasamento começa logo após a lesão e é mantido em
um nível elevado por várias horas até que os vasos
danificados sofram trombose ou sejam restaurados. Essa
reação é conhecida como resposta imediata sustentada.
Todos os níveis da microcirculação são afetados (vênulas,
capilares e arteríolas). A separação das células endoteliais
está associada à adesão plaquetária e trombose.
� Extravasamento retardado prolongado. Tipo de aumento da
permeabilidade que se inicia 2 a 12h após a lesão inicial,
dura por várias horas ou dias, e envolve tanto as vênulas
quanto os capilares. Causado por lesão térmica, raio-x e UV
(queimaduras de sol).
� Lesão endotelial mediada por leucócitos. Restrita a regiões
vasculares, como as vênulas e os capilares pulmonares e
glomerulares, onde os leucócitos ficam aderidos ao
endotélio por um período prolongado e podem ser ativados
e liberar espécies tóxicas de O2 e enzimas proteolíticas, que
causam lesão tecidual e descolamento do endotélio.
� Transcitose aumentada através do citoplasma das células
endoteliais. Ocorre nas vênulas por organelas
vesiculovasculares próximas às junções celulares (VEGF,
histamina e outros mediadores).
� Extravasamento de vasos sanguíneos recém criados. Os
novos brotos vasculares ficam vazando até que células
endoteliais amadureçam e formem junções intercelulares.
Fatores que aumentam a permeabilidae (histamina, VEGf...).
3.3. Eventos celulares: extravasamento de
leucócitos e fagocitose.
O extravasamento, migração dos leucócitos do
lúmen vascular para o tecido intersticial, tem as seguintes
etapas:
� No lúmen: marginação (acúmulo de leucócitos
próximo à superfície vascular devido à estase);
rolamento (leucócitos vão rolando aos saltos e aderindo
transitoriamente ao endotélio) e adesão (aderem
firmemente ao endotélio). O endotélio pode ficar
virtualmente coberto de leucócitos →
pavimentação.
� Transmigração (diapedese): migração através
do endotélio.
� Quimiotaxia (leucócitos migram em direção ao
local da lesão seguindo um gradiente químico).
Elaborado por Suellen Yamano
3.3.1. Adesão leucocitária e transmigração.
São reguladas principalmente pela ligação de
moléculas de adesão complementares nos leucócitos e no
endotélio (selectinas, superfamília das imunoglobulinas,
integrinas e glicoproteínas semelhantes à mucina) e pelos
mediadores químicos (quimiocinas e citocinas que
↑expressão ou avidez das moléculas de adesão).
Obs.: na maioria das inflamações agudas, os neutrófilos
predominam no infiltrado inflamatório durante as primeiras 6 a
24h, sendo substituídos pelos monócitos depois de 24 a 48h.
Isto ocorre por que os neutrófilos são mais numerosos no
sangue, respondem mais rápido às quimiocinas, se ligam mais
firmemente às moléculas de adesão, e têm sobrevida curta nos
tecidos.
3.3.2. Quimiotaxia.
Locomoção de leucócitos ao longo de um
gradiente químico em direção ao local da lesão.
Substâncias exógenas e endógenas podem agir
como agentes quimiotáticos. Exógenos: produtos
bacterianos. Endógenos: componentes do sist.
complemento, produtos da via da lipoxigenase
(leucotrieno B4) e citocinas.
Os agentes quimiotáticos se unem a receptores
ligados à proteína G, que resulta na ativação de moléculas
efetoras (fosfolipase C, PI3K), as quais ativam GTPases
que induzem a polimerização da actina (locomoção celular).
3.3.3. Ativação leucocitária.
Respostas induzidas na ativação dos leucócitos:
� Produção de metabólitos do ácido araquidônico a
partir de fosfolipídios, resultante da ativação da
fosfolipase A2 pelo ↑cálcio intracelular e outros sinais.
� Desgranulação e secreção de enzimas lisossomais e
ativação do surto oxidativo.
� Secreção de citocinas, o que amplifica e regula as
reações inflamatórias.
� Modulação das moléculas de adesão leucocitária
(mediada por citocinas).
Os leucócitos expressam vários receptores de
superfície que estão envolvidos em sua ativação:
� Receptores Toll-like (TLRs): estimulam os leucócitos a
produzirem substâncias microbicidas e citocinas.
� Receptores ligados à proteína G: permitem que os
neutrófilos detectem e respondam às prot.
bacterianas. Também estimulam mudanças no
citoesqueleto (↑motilidade celular).
� Receptores para citocinas.
� Receptores para opsoninas: promovem a fagocitose de
microorganismos opsonizados.
3.3.4. Fagocitose.
Envolve três etapas:
a) Reconhecimento e ligação da partícula a ser ingerida
pelo leucócito.
b) Sua captura, com subseqüente formação do vacúolo
fagocitário.
c) Morte e degradação do material ingerido.
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3.3.5. Liberação de substâncias produzidas pelos
leucócitos e lesão tecidual induzida pelos leucócitos.
Leucócitos liberam produtos tanto dentro dos
fagolisossomos quanto no espaço extracelular.
Enzimas lisossomais presentes nos grânulos, os
ROIs e os produtos do metabolismo do ácido aracdônico
(prostaglandinas, leucotrienos) são capazes de causar
lesão no endotélio e nos tecidos, podendo amplificar os
efeitos da lesão inicial.
Se o infiltrado leucocitário for persistente e
descontrolado, pode tornar-se o agressor, e a lesão
tissular dependente de leucócitos é a base de muitas
doenças crônicas (asma, artrite, aterosclerose...).
Após a fagocitose os neutrófilos morrem por
apoptose e são ingeridos pelos macrófagos.
3.3.6. Defeitos na função leucocitária.
Deficiências na função leucocitária, genéticas e
adquiridas, causam aumento na vulnerabilidade às
infecções.
� Defeitos na adesão leucocitária (ex. LAD1).
� Defeitos na função do fagolisossomo.
� Defeitos na atividade microbicida (doenças
granulomatosas crônicas).
� Supressão da medula óssea. ↓ leucócitos. (ex. quimio).
3.4. Término da resposta inflamatória aguda.
A inflamação diminui porque mediadores têm
meia-vida curta, são degradados após serem liberados e
são produzidos em surtos rápidos, somente enquanto o
estímulo persistir. Mecanismos ativos que atuam para
terminar a inflamação: mudança nos derivados do ácido
aracdônico, de leucotrienos para as lipoxinas
antiinflamatórias; liberação de uma citocina
antiinflamatória (TGF-β) e impulsos neurais que inibem a
produção de TNF nos macrófagos.
4. MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO
Os mediadores se originam de proteínas
plasmáticas ou de células. Mediadores derivados do
plasma (cininas, prot. do complemento) estão presentes
no plasma na forma de precursores que devem ser
ativados. Os derivados de células estão armazenados em
grânulos intracelulares que precisam ser secretados
(histamina) ou são sintetizados de novo (prostaglandinas,
citocinas) em resposta a um estímulo. Fontes celulares:
plaquetas, neutrófilos, monócitos, macrófagos,
mastócitos. Podem ser induzidas pelo endotélio, músculo
liso e fibroblastos.
A produção de mediadores ativos é desencadeada
por produtos microbianos ou por proteínas do
hospedeiro.
Desempenham sua atividade ligando-se a
receptores específicos nas células-alvo. Alguns possuem
atividade enzimática direta ou causam dano oxidativo.
Um mediador pode estimular a liberação de outros
mediadores pelas células-alvo.
A maioria possui meia-vida curta e tem potencial
para causar danos.
Os mediadores químicos da inflamação são:
1) Aminas vasoativas (histamina e serotonina);
2) Proteínas plasmáticas (sist. do complemento, das cininas e da coagulação);
3) Metabólitos do ác. aracdônico (prostaglandinas, leucotrienos, lipoxinas);
4) Fator de ativação de plaquetas (PAF);
5) Citocinas e quimiocinas;
6) Óxido nítrico (NO);
7) Componentes lisossomais dos leucócitos;
8) Radicais livres derivados do oxigênio (ROIs);
9) Neuropeptídeos;
10) Outros mediadores.
4.1. Aminas vasoativas.
4.1.1. Histamina.
Está distribuída por todos os tecidos. Os
mastócitos são sua principal fonte (encontrada também
em basófilos e plaquetas).
É liberada em resposta a: 1) Lesão física (trauma,
frio, calor); 2) reações imunológicas (ligação de anticorpos
aos mastócitos); 3) anafilatoxinas (fragmentos do
complemento/C3a e C5a); 4) proteínas leucocitárias; 5)
Neuropeptídeos (substância P) e 6) citocinas (IL-1, IL18).
Causa vasodilatação das arteríolas e aumento da
permeabilidade das vênulas (se liga a receptores H1).
4.1.2. Serotonina (5-hidroxitriptamina).
Ações semelhantes às da histamina.
Presente nas plaquetas e células enterocromafim.
Liberação é estimulada quando ocorre agregação
plaquetária.
4.2. Proteínas plasmáticas.
4.2.1. Sistema complemento.
Seus componentes participam de vários
fenômenos da inflamação aguda:
� Fenômenos vasculares: C3a, C5a, C4a (anafilatoxinas)
estimulam a liberação de histamina, causando
vasodilatação;
� Adesão, quimiotaxia e ativação de leucócitos (C5a);
� Fagocitose (C3b e iC3b agem como opsoninas);
4.2.2. Sistema de cininas.
Gera peptídeos vasoativos e cininogênios. Resulta
na liberação de bradicinina, que aumenta permeabilidade
vascular e causa contração do músculo liso, dilatação dos
vãos sanguíneos e dor quando injetada na pele.
4.2.3. Sistema da coagulação.
Tem duas vias que culminam na ativação da
trombina e formação de fibrina.
� Via intrínseca
→fibrinogênio em fibrina
ligação entre inf
se liga
endoteliais e musc
produção de
endotelial, PAF e
� Fator XIIa
plasm
permeabilidade)
Conclusões sobre as proteases plasmáticas ativadas
pelos sistemas de cininas, do complemento e da
coagulação:
� Bradicinina, C3a e C5a
da permeabilidade vascular.
quimiotaxia; e
endoteliais induzindo à inflamação.
� C3a
imunológicas envolvendo anticorpos
(via clássica);
alternativa ou
� Fator de Hageman ativado (fator XIIa)
envolvidos na resposta inflamatória: 1)
cininas
coagulação
fibrinopeptídeos
inflamatória
plasmina e degrada fibrina; e 4)
complemento
4.3.
autacóides
formados rapidamente e
espontaneamente ou por enzimas.
poliinsaturado de 20 carbonos
ou p
fosfolipídios
são sintetizados pelas enzimas:
das prostaglandinas e tromboxanos) e lipoxigenase
Via intrínseca: Fator X
→ protrombina
fibrinogênio em fibrina
ligação entre inf
se liga aos
endoteliais e musc
produção de
endotelial, PAF e
Fator XIIa → sistema fibrinolítico
plasmina → solubiliza o coágulo de fibrina
permeabilidade)
Conclusões sobre as proteases plasmáticas ativadas
pelos sistemas de cininas, do complemento e da
coagulação:
Bradicinina, C3a e C5a
da permeabilidade vascular.
quimiotaxia; e
endoteliais induzindo à inflamação.
C3a e C5a
imunológicas envolvendo anticorpos
(via clássica);
alternativa ou
Fator de Hageman ativado (fator XIIa)
envolvidos na resposta inflamatória: 1)
cininas, que produz cininas vasoativas; 2)
coagulação, que induz formação de trombina,
fibrinopeptídeos
inflamatórias; 3)
plasmina e degrada fibrina; e 4)
complemento, que produz anafilatoxinas
4.3. Metabólitos do ácido aracdônico:
prostaglandinas, leucotrienos e lipotoxinas.
São mediadores lipídicos conhecidos como
autacóides ou hormônios locais de curto alcance
formados rapidamente e
espontaneamente ou por enzimas.
O ácido araquidônico
poliinsaturado de 20 carbonos
ou por conversão do ácido linoléico
fosfolipídios de membrana pela ação das fosfolipases.
Os metabólitos do ácido aracdônico
são sintetizados pelas enzimas:
das prostaglandinas e tromboxanos) e lipoxigenase
: Fator XII (F. de Hageman)
protrombina → ativação da trombina
fibrinogênio em fibrina. A trombina é a
ligação entre inflamação e sistema de
receptores em plaquetas, células
endoteliais e musculares lisas,
produção de quimiocinas, molé
endotelial, PAF e NO (induzem à inflamação)
sistema fibrinolítico
solubiliza o coágulo de fibrina
permeabilidade).
Conclusões sobre as proteases plasmáticas ativadas
pelos sistemas de cininas, do complemento e da
Bradicinina, C3a e C5a como mediadores d
da permeabilidade vascular.
quimiotaxia; e trombina, que atua nas células
endoteliais induzindo à inflamação.
podem ser gerados por
imunológicas envolvendo anticorpos
ativação do complemento pela vi
alternativa ou da lecitina; plasmina, calicreína.
Fator de Hageman ativado (fator XIIa)
envolvidos na resposta inflamatória: 1)
, que produz cininas vasoativas; 2)
, que induz formação de trombina,
fibrinopeptídeos e fator X, que apresentam atividade
s; 3) sistema fibrinolítico
plasmina e degrada fibrina; e 4)
, que produz anafilatoxinas
Metabólitos do ácido aracdônico:
prostaglandinas, leucotrienos e lipotoxinas.
mediadores lipídicos conhecidos como
ou hormônios locais de curto alcance
formados rapidamente e
espontaneamente ou por enzimas.
ácido araquidônico
poliinsaturado de 20 carbonos -
or conversão do ácido linoléico
membrana pela ação das fosfolipases.
metabólitos do ácido aracdônico
são sintetizados pelas enzimas: ciclooxigenase
das prostaglandinas e tromboxanos) e lipoxigenase
. de Hageman) →ativação da trombina
A trombina é a
lamação e sistema de coagulação
receptores em plaquetas, células
ulares lisas, estimula
quimiocinas, moléculas de adesão
(induzem à inflamação)
sistema fibrinolítico → plasminogênio em
solubiliza o coágulo de fibrina
Conclusões sobre as proteases plasmáticas ativadas
pelos sistemas de cininas, do complemento e da
como mediadores d
da permeabilidade vascular. C5a como mediador da
, que atua nas células
endoteliais induzindo à inflamação.
podem ser gerados por
imunológicas envolvendo anticorpos e complemento
ativação do complemento pela vi
plasmina, calicreína.
Fator de Hageman ativado (fator XIIa) inicia 4 sistemas
envolvidos na resposta inflamatória: 1) sistema das
, que produz cininas vasoativas; 2)
, que induz formação de trombina,
or X, que apresentam atividade
sistema fibrinolítico, que produz
plasmina e degrada fibrina; e 4)
, que produz anafilatoxinas.
Metabólitos do ácido aracdônico:
prostaglandinas, leucotrienos e lipotoxinas.
mediadores lipídicos conhecidos como
ou hormônios locais de curto alcance
formados rapidamente e são degradados
espontaneamente ou por enzimas.
ácido araquidônico é um ácido graxo
- derivado da alimentaç
or conversão do ácido linoléico - que é liberado dos
membrana pela ação das fosfolipases.
metabólitos do ácido aracdônico (eicosanóides)
ciclooxigenase
das prostaglandinas e tromboxanos) e lipoxigenase
→ Fator XIIa
ativação da trombina → cliva o
A trombina é a principal
coagulação. Ela
receptores em plaquetas, células
estimulando a
culas de adesão
(induzem à inflamação).
plasminogênio em
solubiliza o coágulo de fibrina (induzem à
Conclusões sobre as proteases plasmáticas ativadas
pelos sistemas de cininas, do complemento e da
como mediadores do aumento
como mediador da
, que atua nas células
podem ser gerados por reações
e complemento
ativação do complemento pela via
plasmina, calicreína.
inicia 4 sistemas
sistema das
, que produz cininas vasoativas; 2)sistema de
, que induz formação de trombina,
or X, que apresentam atividade
, que produz
plasmina e degrada fibrina; e 4) sistema
Metabólitos do ácido aracdônico:
prostaglandinas, leucotrienos e lipotoxinas.
mediadores lipídicos conhecidos como
ou hormônios locais de curto alcance, que são
são degradados
é um ácido graxo
derivado da alimentação
é liberado dos
membrana pela ação das fosfolipases.
(eicosanóides)
ciclooxigenases (formação
das prostaglandinas e tromboxanos) e lipoxigenases
(formação dos leucotrienos e lipoxinas).
nos exsudatos e sua s
(medeiam a inflamação)
Obs.: agentes que suprimem a atividade da ciclooxigenase
(aspirina, antiinflamtórios ñ
reduzem a inflamação.
� A via da
importantes
que causam vasodilatação
prostaciclina (
agregação plaquetária;
presente nas plaquetas
vasoconstrição e
rapidamente convertido a TxB2 (inativo) pela
tromboxano sintetase
COX
inflamação e atua na homeostasia (balanço
hidroeletrolítico nos rins...).
estímulos inflamatórios e t
nos tecidos normais.
COX
inflamação.
� A via da lipoxigenase
predomi
o 5-
em leucotrieno.
ativador das respostas dos neutrófilos (
geração de ROIs e liberação de enzimas lisossomais
LTE4
aumento da permeabilidade vascular.
� As
formadas a partir da conversão
durante a
lipotoxinas
da enzima lipoxigenase
vasodilatação, i
sua adesão ao endotélio,
monócitos.
� Resolvins
recrutamento e ativação de leucócitos.
Terapia antiinflamatória:
� Os inibidores da ciclooxigenase
anti
indometacina.
toxicidade do que os inibidores da COX
� Inibidores da lipoxigenase
bloqueiam
� Bloqueadores de amplo espectro
glicocorticói
codificam as COX
inflamatórias (IL
estimulam genes da lipocortina
que inibe a liberação de ác. aracdônico
(formação dos leucotrienos e lipoxinas).
nos exsudatos e sua s
(medeiam a inflamação)
Obs.: agentes que suprimem a atividade da ciclooxigenase
pirina, antiinflamtórios ñ
reduzem a inflamação.
via da ciclooxigenase
importantes na inflamação são
que causam vasodilatação
prostaciclina (PGI
agregação plaquetária;
presente nas plaquetas
vasoconstrição e
rapidamente convertido a TxB2 (inativo) pela
tromboxano sintetase
COX-1→ produção de prostaglandinas que atuam na
inflamação e atua na homeostasia (balanço
hidroeletrolítico nos rins...).
estímulos inflamatórios e t
nos tecidos normais.
COX-2→ produção de prostaglandinas que atuam na
inflamação.
via da lipoxigenase
predominante nos neutrófilos
-HETE, quimiotático para neutrófilos, é convertido
em leucotrieno. O
ativador das respostas dos neutrófilos (
geração de ROIs e liberação de enzimas lisossomais
4 causam vasoconstrição, broncoespasmo e
aumento da permeabilidade vascular.
As lipoxinas são produtos do ácido araquidônico,
formadas a partir da conversão
durante a interação entre plaquetas e leucócitos.
lipotoxinas A4 e B4
da enzima lipoxigenase
vasodilatação, inibem a quimiot
sua adesão ao endotélio,
monócitos.
Resolvins inibem as citocinas e com isso o
recrutamento e ativação de leucócitos.
Terapia antiinflamatória:
Os inibidores da ciclooxigenase
antiinflamatórios
indometacina. Inibidores da COX
toxicidade do que os inibidores da COX
Inibidores da lipoxigenase
bloqueiam seus receptores.
Bloqueadores de amplo espectro
glicocorticóides diminuem a expressão de genes que
codificam as COX
inflamatórias (IL-1 e TNF) e a iNOS
estimulam genes da lipocortina
que inibe a liberação de ác. aracdônico
Elaborado por Suellen Yamano
(formação dos leucotrienos e lipoxinas).
nos exsudatos e sua síntese aumentada na inflamação
(medeiam a inflamação).
Obs.: agentes que suprimem a atividade da ciclooxigenase
pirina, antiinflamtórios ñ-esteróides e inibidores da COX
reduzem a inflamação.
oxigenase gera prostaglandinas
na inflamação são:
que causam vasodilatação, dor, febre
PGI2) causa vasodilatação e inibe a
agregação plaquetária; e c)
presente nas plaquetas). O TxA2(ativo)
agregação plaquetária,
rapidamente convertido a TxB2 (inativo) pela
tromboxano sintetase.
odução de prostaglandinas que atuam na
inflamação e atua na homeostasia (balanço
hidroeletrolítico nos rins...). É produzida em resposta a
estímulos inflamatórios e também
nos tecidos normais.
produção de prostaglandinas que atuam na
via da lipoxigenase. A 5-lipoxigenase (5
nante nos neutrófilos. S
HETE, quimiotático para neutrófilos, é convertido
O LTB4 é um agente
ativador das respostas dos neutrófilos (
geração de ROIs e liberação de enzimas lisossomais
vasoconstrição, broncoespasmo e
aumento da permeabilidade vascular.
ão produtos do ácido araquidônico,
formadas a partir da conversão
interação entre plaquetas e leucócitos.
4 (LXA4 e LXB4)
da enzima lipoxigenase-12 das plaquetas
nibem a quimiot
sua adesão ao endotélio, mas estimulam
inibem as citocinas e com isso o
recrutamento e ativação de leucócitos.
Terapia antiinflamatória:
inibidores da ciclooxigenase
inflamatórios ñ-esteróides
Inibidores da COX
toxicidade do que os inibidores da COX
Inibidores da lipoxigenase. Inibem
receptores.
Bloqueadores de amplo espectro
diminuem a expressão de genes que
codificam as COX-2, fosfolipase A
1 e TNF) e a iNOS
estimulam genes da lipocortina
que inibe a liberação de ác. aracdônico dos fosfolipídios de membrana
Elaborado por Suellen Yamano
(formação dos leucotrienos e lipoxinas). Estão pr
íntese aumentada na inflamação
Obs.: agentes que suprimem a atividade da ciclooxigenase
esteróides e inibidores da COX
gera prostaglandinas.
: a) PGE2, PGD
, dor, febre e edema;
) causa vasodilatação e inibe a
Tromboxano
O TxA2(ativo)
plaquetária, é instável e
rapidamente convertido a TxB2 (inativo) pela
odução de prostaglandinas que atuam na
inflamação e atua na homeostasia (balanço
É produzida em resposta a
ambém constitutivamente
produção de prostaglandinas que atuam na
lipoxigenase (5
. Seu principal produto
HETE, quimiotático para neutrófilos, é convertido
um agente quimiotátic
ativador das respostas dos neutrófilos (agregação, adesão,
geração de ROIs e liberação de enzimas lisossomais). LTC
vasoconstrição, broncoespasmo e
aumento da permeabilidade vascular.
ão produtos do ácido araquidônico,
formadas a partir da conversão de intermediários
interação entre plaquetas e leucócitos.
) são geradas pela ação
das plaquetas.
nibem a quimiotaxia dos neutrófil
estimulam a adesão dos
inibem as citocinas e com isso o
recrutamento e ativação de leucócitos.
inibidores da ciclooxigenase incluem a a
esteróides (AINES), como a
Inibidores da COX-2 produzem menos
toxicidade do que os inibidores da COX-1.
. Inibem os leucotrienos
Bloqueadores de amplo espectro, incluindo
diminuem a expressão de genes que
2, fosfolipase A2, citocinas
1 e TNF) e a iNOS. Os glicocorticóides
estimulam genes da lipocortina-1 (proteína antiinflamatória
fosfolipídios de membrana
Elaborado por Suellen Yamano
Estão presentes
íntese aumentada na inflamação
Obs.: agentes que suprimem a atividade da ciclooxigenase
esteróides e inibidores da COX-2)
. As mais
, PGD2, PGF2α,
e edema; b)
) causa vasodilatação e inibe a
romboxano (TxA2/
O TxA2(ativo) causa
é instável e
rapidamente convertido a TxB2 (inativo) pela
odução de prostaglandinas que atuam na
inflamação e atua na homeostasia (balanço
É produzida em resposta a
constitutivamente
produção de prostaglandinas que atuam na
lipoxigenase (5-LO) é
eu principal produto,
HETE, quimiotático para neutrófilos, é convertido
otático e
agregação, adesão,
. LTC4, LTD4,
vasoconstrição, broncoespasmo e
ão produtos do ácido araquidônico,
de intermediários
interação entre plaquetas e leucócitos. As
pela ação
Causam
axia dos neutrófilos e
a adesão dos
inibem as citocinas e com isso o
incluem a aspirina e
, como a
2 produzem menos
os leucotrienos ou
, incluindo
diminuem a expressão de genes que
, citocinas
Os glicocorticóides
proteína antiinflamatória
fosfolipídios de membrana).
Elaborado por Suellen Yamano
4.4. Fator de ativação das plaquetas (PAF).
Derivado dos fosfolipídios e produzido por
plaquetas, leucócitos e células endoteliais.
Estimula as plaquetas, causa vasoconstrição e
broncoconstrição e, em pequena quantidade gera
vasodilatação e ↑permeabilidade vascular. Também causa
↑adesão leucocitária ao endotélio, quimiotaxia,
desgranulação, surto oxidativo e ↑outros mediadores.
4.5. Citocinas e quimiocinas.
Citocinas são proteínas secretadas por linfócitos e
macrófagos ativados, células do endotélio, epitélio e
conjuntivo, que modulam as funções de outros tipos
celulares.
4.5.1. Fator de necrose tumoral e interleucina-1.
TNF e IL-1 são produzidas principalmente por
macrófagos ativados e sua secreção é estimulada por
produtos microbianos, complexos imunes, lesão física,
outras citocinas. Ações: efeitos no endotélio (induzem a
síntese de moléculas de adesão e mediadores químicos);
reações sistêmicas da fase aguda associadas a infecções
ou traumas (febre, ↓↓↓↓apetite, ↑↑↑↑sono, libera neutrófilos na circulação, libera
corticotrofinas e corticosteróides, efeitos hemodinâmicos do choque-TNF).
4.5.2. Quimiocinas.
Família de proteínas que agem primariamente
como quimiotáticos.
Quatro tipos: 1) quimiocinas C-X-C (IL-8) secretadas
por macrófagos, células endoteliais e outras, causando
ativação e quimiotaxias dos neutrófilos; 2) quimiocinas C-
C ou β-quimiocinas, que incluem a proteína de
quimioatração do monócito-1 (MCP-1), eotaxina, proteína
inflamatória de macrófagos-1α (MIP-1α) e RANTES; 3)
quimiocinas C ou γ-quimiocinas são específicas para os
linfócitos (linfotactina); 4) quimiocinas CX3C (fractalcina)
As quimiocinas estimulam o recrutamento de
leucócitos aos locais de inflamação e controlam a
migração normal de células através dos tecidos.
4.6. Óxido nítrico.
Produzido pelas células endotéliais, macrófagos e
neurônios. Causa vasodilatação. Possui meia-vida curta e
atua localmente, causando vasodilatação devido ao
relaxamento do músculo liso, ↓agregação e adesão
plaquetárias.
É sintetizado a partir da L-arginina, oxigênio
molecular, NADPH e co-fatores na presença da enzima
NOS (Óxido Nítrico Sintetase/ Endotelial (eNOS); Neuronal (nNOS);
Induzido por citocinas (iNOS)).
O NO e seus derivados são microbicidas.
4.7. Componentes lisossomais dos leucócitos.
Os grânulos de lisossomas, quando liberados,
contribuem com a reação inflamatória.
Neutrófilos tem grânulos específicos (lisozima,
colagenase, lactoferrina, histaminase, e fosfatase alcalina) e grânulos
azurófilos (mieloperoxidase, hidrolases ácidas e várias proteases). Os
grânulos específicos são secretados no espaço
extracelular mais rapidamente e estimulados por
concentrações menores de agonistas, enquanto os
azurófilos, potencialmente mais destrutivos, liberam seu
conteúdo dentro do fagossomo e requerem altas
concentrações de agonistas para liberarem seu conteúdo
no meio extracelular.
Devido aos efeitos destrutivos das enzimas
lisossomais, o infiltrado leucocitário inicial, se não for
controlado, pode aumentar mais ainda a permeabilidade
vascular e o dano tecidual. Essas proteases destrutivas
são controladas por um sistema de antiproteases (α1-
antitripsina e α2-macroglobulina) no soro e no líquido tecidual.
4.8. Radicais livres derivados do oxigênio (ROIs).
Podem ser liberados pelos leucócitos após
exposição a microorganismos, quimiocinas e complexos
imunes. Estão implicados nas seguintes reações:
� Lesão à célula endotelial com conseqüente aumento
da permeabilidade vascular.
� Inativação de antiproteases, causando aumento da
destruição da matriz extracelular.
� Lesão a outros tipos de células (parenquimatosas eritrócitos).
4.9. Neuropeptídeos.
São produzidos no SNC e periférico. Ex.
neurocinina A e substância P (transmissão de sinais dolorosos,
regulação da pressão sanguínea, estimula secreção pelas células
endócrinas e aumento da permeabilidade vascular).
4.10. Outros mediadores.
� Resposta à hipóxia pode induzir reação inflamatória,
mediada pelo fator-1α que ativa genes envolvidos na
inflamação.
� Resposta a células necróticas induzem inflamação,
talvez por formação de cristais de ácido úrico (produto
da degradação do DNA) nos tecidos extracelulares.
4.11.
Vasodilatação
Aumento da permeabilidade vascular
Quimiotaxiaativação leucocitária
Febre
Dor
Dano tecidual
5. RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
como
afetado, e a
pode resultar em:
� Resolução completa
inflamação e restauração da normalidade no local
lesionado cessado o estímulo nocivo
normalmente
duração
1) neutralização ou degradação dos mediadores químicos,
com subseqüente retorno da permeabilidade vascular
normal;
neutrófilos;
(drenagem ou fagocitose),
agentes es
eliminação dos macrófagos.
Obs.:
quando há
� Cicatrização pela s
(fibrose)
quando a destruição envolve
regeneram ou quando há
fibrina.
por fibrose.
� Progressão da resposta
ocorre quando
inflamatória
nocivo
4.11. Resumo dos mediadores químicos da
inflamação aguda.
Papel dos mediadores na inflamação
Vasodilatação
Aumento da permeabilidade vascular
Quimiotaxia, recrutamento e ativação leucocitária
Febre
Dano tecidual
RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
Muitas variáveis podem modificar a inflamação,
como a natureza e intensidade da l
afetado, e a responsividade do hospedeiro.
pode resultar em:
Resolução completa
inflamação e restauração da normalidade no local
lesionado cessado o estímulo nocivo
normalmente
duração ou quando há pouca destruição tecidual.
Eventos na resolução da inflamação:
neutralização ou degradação dos mediadores químicos,
com subseqüente retorno da permeabilidade vascular
normal; 2) término da infiltração leucocitá
neutrófilos; 3) remoção de líquidos e proteínas do edema
(drenagem ou fagocitose),
agentes estranhos e fragmentos necróticos; e
eliminação dos macrófagos.
Obs.: A formação de
quando há infecção por bactéria piogênica
Cicatrização pela s
(fibrose): ocorre após
quando a destruição envolve
regeneram ou quando há
fibrina. O tecido destruído é reabsorvido e substituído
por fibrose.
Progressão da resposta
ocorre quando
inflamatória aguda
nocivo ou alguma interferência no processo normal de
Resumo dos mediadores químicos da
inflamação aguda.
Papel dos mediadores na inflamação
Aumento da permeabilidade
, recrutamento e
RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
Muitas variáveis podem modificar a inflamação,
a natureza e intensidade da l
responsividade do hospedeiro.
Resolução completa: resolução
inflamação e restauração da normalidade no local
lesionado cessado o estímulo nocivo
quando a lesão é limitada
ou quando há pouca destruição tecidual.
Eventos na resolução da inflamação:
neutralização ou degradação dos mediadores químicos,
com subseqüente retorno da permeabilidade vascular
término da infiltração leucocitá
remoção de líquidos e proteínas do edema
(drenagem ou fagocitose), fagocitose de
tranhos e fragmentos necróticos; e
eliminação dos macrófagos.
formação de abscesso
infecção por bactéria piogênica
Cicatrização pela substituição
re após destruição tecidual
quando a destruição envolve
regeneram ou quando há
tecido destruído é reabsorvido e substituído
Progressão da resposta tecidual
ocorre quando não há reso
aguda devido à
ou alguma interferência no processo normal de
Resumo dos mediadores químicos da
Papel dos mediadores na inflamaçãoProstaglandinas Óxido nítrico Histamina
Aminas vasoativasC3a e C5a (através da liberação de aminasBradicinina Leucotrienos C4, DPAF Substância P
C5a Leucotrieno B4 Quimiocinas IL-1, TNF Produtos bacterianos
IL-1, TNF Prostaglandinas
Prostaglandinas Bradicinina
Enzimas lisossomais de neutrófilos e macrófagosMetabólitos do oxigênioÓxido nítrico
RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
Muitas variáveis podem modificar a inflamação,
a natureza e intensidade da lesão, o local e tecido
responsividade do hospedeiro. A inflamação
: resolução é o término da
inflamação e restauração da normalidade no local
lesionado cessado o estímulo nocivo
quando a lesão é limitada
ou quando há pouca destruição tecidual.
Eventos na resolução da inflamação:
neutralização ou degradação dos mediadores químicos,
com subseqüente retorno da permeabilidade vascular
término da infiltração leucocitária e morte de
remoção de líquidos e proteínas do edema
fagocitose de
tranhos e fragmentos necróticos; e
abscesso ocorre principalmente
infecção por bactéria piogênica.
ubstituição do tecido conjuntivo
destruição tecidual considerável
quando a destruição envolve tecidos que não se
regeneram ou quando há abundante exsuda
tecido destruído é reabsorvido e substituído
tecidual a inflamação crônica
não há resolução da resposta
devido à persistência do agente
ou alguma interferência no processo normal de
Resumo dos mediadores químicos da
Papel dos mediadores na inflamação
Aminas vasoativas C3a e C5a (através da liberação de aminas)
, D4, E4
Produtos bacterianos
lisossomais de neutrófilos e macrófagos Metabólitos do oxigênio
RESULTADOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA
Muitas variáveis podem modificar a inflamação,
esão, o local e tecido
A inflamação
é o término da
inflamação e restauração da normalidade no local
lesionado cessado o estímulo nocivo. Ocorre
quando a lesão é limitada, de curta
ou quando há pouca destruição tecidual.
Eventos na resolução da inflamação:
neutralização ou degradação dos mediadores químicos,
com subseqüente retorno da permeabilidade vascular
ria e morte de
remoção de líquidos e proteínas do edema
fagocitose de leucócitos,
tranhos e fragmentos necróticos; e 4)
principalmente
tecido conjuntivo
considerável,
que não se
exsudato de
tecido destruído é reabsorvido e substituído
a inflamação crônica:
lução da resposta
persistência do agente
ou alguma interferência no processo normal de
cicatrização
pulmonar crônico
6. PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO
AGUDA
6.1. Inflamação serosa.
Extravasamento exagerado de fluido líquido
derivado do plasma ou da secreção
mesoteliais que recobrem as cavidades peritoneal, pleural
ou pericárdica.
6.2. Inflamação fibrinosa.
Ocorre quando há formação de exsudato fibrinoso
devido a um grande extravasamento vascular ou quando
há no interstício e
6.3. Inflamação supurativa
Caracterizada pela produção de muito exsudato
purulento (pus), geralmente causadas por bactérias
piogênicas.
cicatrização. Ex.: pneumonia evolui para abscesso
pulmonar crônico.
PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO
AGUDA
Inflamação serosa.
Extravasamento exagerado de fluido líquido
derivado do plasma ou da secreção
mesoteliais que recobrem as cavidades peritoneal, pleural
ou pericárdica. Ex.: bolha de queimadura.
Inflamação fibrinosa.
Ocorre quando há formação de exsudato fibrinoso
devido a um grande extravasamento vascular ou quando
há no interstício estímulo
Inflamação supurativa
Caracterizada pela produção de muito exsudato
purulento (pus), geralmente causadas por bactérias
piogênicas. Ex.: apendicite aguda.
Elaborado por Suellen Yamano
Ex.: pneumonia evolui para abscesso
.
PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO
Inflamação serosa.
Extravasamento exagerado de fluido líquido
derivado do plasma ou da secreção
mesoteliais que recobrem as cavidades peritoneal, pleural
Ex.: bolha de queimadura.
Inflamação fibrinosa.
Ocorre quando há formação de exsudato fibrinoso
devido a um grande extravasamento vascular ou quando
stímulo que inicie
Inflamação supurativa ou purulenta
Caracterizada pela produção de muito exsudato
purulento (pus), geralmente causadas por bactérias
Ex.: apendicite aguda.
Elaborado por Suellen Yamano
Ex.: pneumonia evolui para abscesso
PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO
Extravasamento exagerado de fluido líquido
derivado do plasma ou da secreção das células
mesoteliais que recobrem as cavidades peritoneal, pleural
Ex.: bolha de queimadura.
Ocorre quando há formação de exsudato fibrinoso
devido a um grande extravasamento vascular ou quando
que inicie a coagulação.
ou purulenta.
Caracterizada pela produção de muito exsudato
purulento (pus), geralmente causadas por bactérias
Elaborado por Suellen Yamano
Ex.: pneumonia evolui para abscesso
PADRÕES MORFOLÓGICOS DA INFLAMAÇÃO
Extravasamento exagerado de fluido líquido
das células
mesoteliais que recobrem as cavidades peritoneal, pleural
Ocorre quando há formação de exsudato fibrinoso,
devido a um grande extravasamento vascular ou quando
a coagulação.
Caracterizada pela produção de muito exsudato
purulento (pus), geralmente causadas por bactérias
Obs.:
inflamatório purulento.
6.4.
órgão ou tecido, produzido pela
inflamatório necrótico.
inflamação é na superfície
péptica.
7. RESUMO DA INFLAMAÇÃO AGUDA
encontra um agente nocivo, as células fagocitárias do
tecido tentam eliminá
reagem ao estímulo liberando
Alguns desses mediadores agem nas células endoteliais
vizinhas e promovem o efluxo de plasma, recrutando
leucócitos para o local em que o agente nocivo está.
leucócitos recrutados são ativados pelo agente nocivo e
por mediado
o agente nocivo por fagocitose.
e mecanismos antiinflamatórios são ativados, o processo
diminui e o hospedeiro volta ao estado normal.
carac
área lesionada, resultando principalmente da dilatação
arteriolar e abertura de leitos capilares induzidas por
mediadores, como a histamina. Esse aumento provoca
acúmulo de fluido extravascular rico em proteí
forma um exsudato.
são
Os leucócitos (princ. neutrófilos no início) aderem ao
endotélio através de moléculas de adesão, atravessam o
endotélio e migram para o lo
de agentes quimiotáticos. Quando ativados, podem
liberar metabólitos tóxicos e proteases no meio
extracelular, causando dano tecidual
dos sintomas locais é a dor (prostaglandinas...)
8. INFLAMAÇÃO CRÔNICA
a inflamação ativa, a
reparação ocorre
continuação da inflamação aguda ou começar de reações
pouco intensas e
em
aterosclerose, tuberculose.
8.1.
� Infecções persistentes
fungos. Esses
desencadeiam hipersensibilid
� Exposição prolongada a agentes
tóxicos endógenos ou exógenos
� Auto
sadios
lúpus eritematoso
Obs.: Abscessos são coleções localizadas de tecido
inflamatório purulento.
6.4. Úlceras.
Defeito local, ou escavação, da superfície de um
órgão ou tecido, produzido pela
inflamatório necrótico.
inflamação é na superfície
péptica.
RESUMO DA INFLAMAÇÃO AGUDA
Seqüência de eventos
encontra um agente nocivo, as células fagocitárias do
tecido tentam eliminá
reagem ao estímulo liberando
Alguns desses mediadores agem nas células endoteliais
vizinhas e promovem o efluxo de plasma, recrutando
leucócitos para o local em que o agente nocivo está.
leucócitos recrutados são ativados pelo agente nocivo e
por mediadores produzidos localmente
o agente nocivo por fagocitose.
e mecanismos antiinflamatórios são ativados, o processo
diminui e o hospedeiro volta ao estado normal.
Os fenômenos vasculares da inflamação aguda
caracterizados por aumento do fluxo sanguíneo para a
área lesionada, resultando principalmente da dilatação
arteriolar e abertura de leitos capilares induzidas por
mediadores, como a histamina. Esse aumento provoca
acúmulo de fluido extravascular rico em proteí
forma um exsudato.
causados pelo aumento do fluxo sanguíneo e edema.
Os leucócitos (princ. neutrófilos no início) aderem ao
endotélio através de moléculas de adesão, atravessam o
endotélio e migram para o lo
de agentes quimiotáticos. Quando ativados, podem
liberar metabólitos tóxicos e proteases no meio
extracelular, causando dano tecidual
dos sintomas locais é a dor (prostaglandinas...)
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Inflamação prolongada (semanas ou meses) na qual
a inflamação ativa, a
reparação ocorre
continuação da inflamação aguda ou começar de reações
pouco intensas e
em doenças crônicas como artrite reumatóide,
aterosclerose, tuberculose.
8.1. Causas da inflamação crônica.
Infecções persistentes
fungos. Esses
desencadeiam hipersensibilid
Exposição prolongada a agentes
tóxicos endógenos ou exógenos
Auto-imunidade
sadios do próprio
lúpus eritematoso
Abscessos são coleções localizadas de tecido
inflamatório purulento.
Defeito local, ou escavação, da superfície de um
órgão ou tecido, produzido pela
inflamatório necrótico. Ocorre somente quando a
inflamação é na superfície ou próximo a ela. Ex.: úlcera
RESUMO DA INFLAMAÇÃO AGUDA
Seqüência de eventos: quando o hospedeiro
encontra um agente nocivo, as células fagocitárias do
tecido tentam eliminá-lo. Então, essas e outras células
reagem ao estímulo liberando mediadores da inflamação
Alguns desses mediadores agem nas células endoteliais
vizinhas e promovem o efluxo de plasma, recrutando
leucócitos para o local em que o agente nocivo está.
leucócitos recrutados são ativados pelo agente nocivo e
res produzidos localmente
o agente nocivo por fagocitose.
e mecanismos antiinflamatórios são ativados, o processo
diminui e o hospedeiro volta ao estado normal.
fenômenos vasculares da inflamação aguda
terizados por aumento do fluxo sanguíneo para a
área lesionada, resultando principalmente da dilatação
arteriolar e abertura de leitos capilares induzidas por
mediadores, como a histamina. Esse aumento provoca
acúmulo de fluido extravascular rico em proteí
forma um exsudato. O eritema (rubor) e o edema (tumor)
causados pelo aumento do fluxo sanguíneo e edema.
Os leucócitos (princ. neutrófilos no início) aderem ao
endotélio através de moléculas de adesão, atravessam o
endotélio e migram para o local da lesão sob a influência
de agentes quimiotáticos. Quando ativados, podem
liberar metabólitos tóxicos e proteases no meio
extracelular, causando dano tecidual
dos sintomas locais é a dor (prostaglandinas...)
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
amação prolongada (semanas ou meses) na qual
a inflamação ativa, a destruição tecidual e
reparação ocorrem simultaneamente.
continuação da inflamação aguda ou começar de reações
assintomáticas.
doenças crônicas como artrite reumatóide,
aterosclerose, tuberculose.
Causas da inflamação crônica.
Infecções persistentes: tuber
fungos. Esses agentes possuem
desencadeiam hipersensibilid
Exposição prolongada a agentes
tóxicos endógenos ou exógenos
imunidade: reações imunes atacam o
próprio indivíduo.
lúpus eritematoso (doenças inflamatórias crônicas
Abscessos são coleções localizadas de tecido
Defeito local, ou escavação, da superfície de um
órgão ou tecido, produzido pela descamação
Ocorre somente quando a
ou próximo a ela. Ex.: úlcera
RESUMO DA INFLAMAÇÃO AGUDA
: quando o hospedeiro
encontra um agente nocivo, as células fagocitárias do
. Então, essas e outras células
mediadores da inflamação
Alguns desses mediadores agem nas células endoteliais
vizinhas e promovem o efluxo de plasma, recrutando
leucócitos para o local em que o agente nocivo está.
leucócitos recrutados são ativados pelo agente nocivo e
res produzidos localmente e tentam remover
Conforme ele é eliminado
e mecanismos antiinflamatórios são ativados, o processo
diminui e o hospedeiro volta ao estado normal.
fenômenos vasculares da inflamação aguda
terizados por aumento do fluxo sanguíneo para a
área lesionada, resultando principalmente da dilatação
arteriolar e abertura de leitos capilares induzidas por
mediadores, como a histamina. Esse aumento provoca
acúmulo de fluido extravascular rico em proteí
O eritema (rubor) e o edema (tumor)
causados pelo aumento do fluxo sanguíneo e edema.
Os leucócitos (princ. neutrófilos no início) aderem ao
endotélio através de moléculas de adesão, atravessam o
cal da lesão sob a influência
de agentes quimiotáticos. Quando ativados, podem
liberar metabólitos tóxicos e proteases no meio
extracelular, causando dano tecidual, durante o qual um
dos sintomas locais é a dor (prostaglandinas...)
amação prolongada (semanas ou meses) na qual
destruição tecidual e a tentativa
simultaneamente. Podem ser
continuação da inflamação aguda ou começar de reações
assintomáticas. Causa de dano tecidu
doenças crônicas como artrite reumatóide,
Causas da inflamação crônica.
: tuberculose, sífilis, alguns
possuem baixa toxicidade
desencadeiam hipersensibilidade tardia.
Exposição prolongada a agentes potencialmente
tóxicos endógenos ou exógenos. Ex.: sílica (silicose).
: reações imunes atacam o
. Ex.: artrite reumatóide e
doenças inflamatórias crônicas
Abscessos são coleções localizadas de tecido
Defeito local, ou escavação, da superfície de um
descamação do tecido
Ocorre somente quando a
ou próximo a ela. Ex.: úlcera
: quando o hospedeiro
encontra um agente nocivo, as células fagocitárias do
. Então, essas e outras células
mediadores da inflamação.
Alguns desses mediadores agem nas células endoteliais
vizinhas e promovem o efluxo de plasma, recrutando
leucócitos para o local em que o agente nocivo está. Os
leucócitos recrutados são ativados pelo agente nocivo e
e tentam remover
Conforme ele é eliminado
e mecanismos antiinflamatórios são ativados, o processo
diminui e o hospedeiro volta ao estado normal.
fenômenos vasculares da inflamação aguda são
terizados por aumento do fluxo sanguíneo para a
área lesionada, resultando principalmente da dilatação
arteriolar e abertura de leitos capilares induzidas por
mediadores, como a histamina. Esse aumento provoca
acúmulo de fluido extravascular rico em proteínas, que
O eritema (rubor) e o edema (tumor)
causados pelo aumento do fluxo sanguíneo e edema.
Os leucócitos (princ. neutrófilos no início) aderem ao
endotélio através de moléculas de adesão, atravessam o
cal da lesão sob a influência
de agentes quimiotáticos. Quando ativados, podem
liberar metabólitos tóxicos e proteases no meio
, durante o qual um
dos sintomas locais é a dor (prostaglandinas...).
amação prolongada (semanas ou meses) na qual
a tentativa de
Podem ser
continuação da inflamação aguda ou começar de reações
Causa de dano tecidual
doenças crônicas como artrite reumatóide,
culose, sífilis, alguns
baixa toxicidade
potencialmente
sílica (silicose).
: reações imunes atacam os tecidos
artrite reumatóide e
doenças inflamatórias crônicas).
8.2. Características morfológicas.
� Infiltrado de células mononucleares
linfócitos e plasmócitos.
� Destruição tecidual
agente nocivo ou
� Tentativas de c
danificado por tecido conjuntivo, efetuado através da
fibrose
8.3. Infiltração de células mononucleares.
O macrófago é a célula
crônica
sobrevi
citocinas, moléculas de adesão são os agente que
estimulam a transformação de monócitos em macrófagos.
Mecanismos para o acúmulo de macrófagos na
inflamação crônica:
� Recrutamento dos monócitos da circulação
da expressão de moléculas de adesão e fatores
quimiotáticos.
� Proliferação local dos macrófagos
� Imobilização dos macrófagos no local de inflamação.
Os
agentes nocivos e iniciam o processo de reparação, além
de serem responsáveis por boa parte da lesão tecidual na
inflamação crônica.
Características morfológicas.
Infiltrado de células mononucleares
linfócitos e plasmócitos.
Destruição tecidual
agente nocivo ou
Tentativas de cicatrização
danificado por tecido conjuntivo, efetuado através da
fibrose e angiogênese.
Infiltração de células mononucleares.
O macrófago é a célula
crônica. Os monócitos se diferenciam em macrófagos, que
vivem nos tecidos por vários meses. TGF
citocinas, moléculas de adesão são os agente que
estimulam a transformação de monócitos em macrófagos.
Mecanismos para o acúmulo de macrófagos na
inflamação crônica:
Recrutamento dos monócitos da circulação
da expressão de moléculas de adesão e fatores
quimiotáticos.
Proliferação local dos macrófagos
Imobilização dos macrófagos no local de inflamação.
Os produtos dos macrófagos ativados eliminam
agentes nocivos e iniciam o processo de reparação, além
de serem responsáveis por boa parte da lesão tecidual na
inflamação crônica.
Elaborado por Suellen Yamano
Características morfológicas.
Infiltrado de células mononucleares
linfócitos e plasmócitos.
Destruição tecidual induzida
agente nocivo ou por células inflamatórias.
icatrização pela substituição do tecido
danificado por tecido conjuntivo, efetuado através da
angiogênese.
Infiltração de células mononucleares.
O macrófago é a célula predominante n
monócitos se diferenciam em macrófagos, que
vem nos tecidos por vários meses. TGF
citocinas, moléculas de adesão são os agente que
estimulam a transformação de monócitos em macrófagos.
Mecanismos para o acúmulo de macrófagos na
Recrutamento dos monócitos da circulação
da expressão de moléculas de adesão e fatores
Proliferação local dos macrófagos
Imobilização dos macrófagos no local de inflamação.
dos macrófagos ativados eliminam
agentes nocivos e iniciam o processo de reparação, além
de serem responsáveis por boa parte da lesão tecidual na
Elaborado por Suellen Yamano
Características morfológicas.
Infiltrado de células mononucleares: macrófagos,
induzida pela persistência do
por células inflamatórias.
pela substituição do tecido
danificado por tecido conjuntivo, efetuado através da
Infiltração de células mononucleares.
predominante na inflamação
monócitos se diferenciam em macrófagos, que
vem nos tecidos por vários meses. TGF
citocinas, moléculas de adesão são os agente que
estimulam a transformação de monócitos em macrófagos.
Mecanismos para o acúmulo de macrófagos na
Recrutamento dos monócitos da circulação, resultante
da expressão de moléculas de adesão e fatores
Proliferação local dos macrófagos.
Imobilização dos macrófagos no local de inflamação.
dos macrófagos ativados eliminam
agentes nocivos e iniciam o processo de reparação, além
de serem responsáveis por boa parte da lesão tecidual na
Elaborado por Suellen Yamano
: macrófagos,
pela persistência do
pela substituição do tecido
danificado por tecido conjuntivo, efetuado através da
flamação
monócitos se diferenciam em macrófagos, que
vem nos tecidos por vários meses. TGF-α,
citocinas, moléculas de adesão são os agente que
estimulam a transformação de monócitos em macrófagos.
Mecanismos para o acúmulo de macrófagos na
resultante
da expressão de moléculas de adesão e fatores
Imobilização dos macrófagos no local de inflamação.
dos macrófagos ativados eliminam
agentes nocivos e iniciam o processo de reparação, além
de serem responsáveis por boa parte da lesão tecidual na
Elaborado por Suellen Yamano
8.4. Outras células na inflamação crônica.
� Linfócitos: possuem relação recíproca com os
macrófagos. Os linfócitos produzem citocinas que
ativam os macrófagos e os macrófagos apresentam
antígenos e expressam moléculas e citocinas que
estimulam os linfócitos.
� Eosinófilos: abundantes nas reações imunes mediadas
por IgE e infecções parasitárias (helmintos). São
recrutados pela eotaxina.
� Mastócitos: amplamente distribuídos no tecido
conjuntivo. Participam da inflamação aguda e crônica.
Expressam receptores que se ligam a IgE. Nessa
interação os mastócitos desgranulam e liberam
mediadores como histamina e produtos do ácido
araquidônico.
8.5. Inflamação granulomatosa.
Padrão distinto de reação inflamatória crônica
caracterizada pelo acúmulo focal de macrófagos ativados
com aparência epitelióide (célula epitelial). Encontrada
em doenças auto-imunes e infecciosas crônicas.
Exemplos: tuberculose, sarcoidose, hanseníase, sífilis.
O granuloma é um foco de inflamação crônica,
consistindo de macrófagos rodeados por leucócitos
mononucleares e, ocasionalmente, plasmócitos. Os
granulomas mais velhos desenvolvem cápsula de
fibroblastos e tecido conjuntivo. Frequentemente, as
células epitelióides se fundem para forma células gigantes
multinucleadas. Existem dois tipos de granulomas: 1)
granuloma de corpos estranhos, que se formam quando
corpos estranhos (talco, fibras) são muito grandes e não
podem ser fagocitados por um único macrófago, não
provocando resposta inflamatória. As células epitelioídes
e as células gigantes se formam e aderem à superfície do
corpo estranho, envolvendo-o (o material fica no centro).
2) Os granulomas imunes são causados por partículas
insolúveis capazes de induzir uma resposta imunológica
celular. Os macrófagos conseguem fagocitar o material e
apresentar para o linfócito T, ativando-o. (ocorre na
tuberculose).
8.6. Vasos linfáticos e linfonodos na inflamação.
Filtram e policiam o fluido extravascular.
Na inflamação, o fluxo linfático aumenta e ajuda a
drenar o líquido extravasado. Leucócitos e fragmentos
celulares também entram nos vasos linfáticos. Nas lesões
mais graves, a drenagem linfática pode transportar o
agente nocivo (químico ou biológico). Os vasos linfáticos
podem ser infectados e inflamar (linfangite) e os
linfonodos também (linfadenite).
Nas infecções graves, os linfonodos não conseguem
conter a infecção e os microorganismos caem na corrente
sanguínea (bacteremia). As células fagocitárias do fígado,
do baço e da medula óssea constituem a segunda linha de
defesa, mas nas infecções maciças as bactérias alcançam
vários tecidos do organismo (endocardite, meningite,
abscessos renais e artrite séptica).
9. EFEITOS SISTÊMICOS DA INFLAMAÇÃO
Também chamados de resposta da fase aguda ou
síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS). São
reações às citocinas.
Alterações clínicas e patológicas:
� Febre. É o processo mais comum associado à infecção.
Produzida em resposta a pirogênios (exógenos-LPS e
endógenos-IL-1, TNF), que estimulam prostaglandinas
nas células do hipotálamo, as quais, por sua vez,
estimulam a produção de neurotransmissores que
aumentam o nível da temperatura central.
� Proteínas da fase aguda. Ex.: PCR, fibrinogênio. A
síntese dessas moléculas pelos hepatócitos é
estimulada pelas citocinas, principalmente IL-6, IL-1 e
TNF. Podem agir como opsoninas, ajudam a eliminar
núcleos de células necróticas.
� Leucocitose. Principalmente em infecções bacterianas.
Ocorre devido à liberação acelerada de célula da
reserva pós-mitótica da medula óssea (causada por
citocinas – IL-1 e TNF) sendo, consequentemente,
associada neutrofilia. Pode haver linfocitose (infecções
viróticas) e eosinofilia (parasitoses).
� Outras manifestações incluem: ↑FC e PA; ↓sudorese;
tremores; calafrios; anorexia; sonolência e fraqueza.
� Na septisemia, a grande quantidade de bactéria e LPS
no sangue estimulam a produção elevada de citocinas,
especialmente TNF e IL-1, causando coagulação
Elaborado por Suellen Yamano
intravascular disseminada, hipoglicemia e insuficiência
cardíaca (tríade do choque séptico). Outros órgãos
podem ser afetados.
10. CONSEQUÊNCIAS DA INFLAMAÇÃO DEFEITUOSA
OU EXAGERADA
� Inflamação defeituosa. Causa aumento na
suscetibilidade a infecção e demora na cura de lesões,
pois a inflamação é essencial para a retirada de tecido
danificado e fragmentos celulares e inicia a reparação.
� Excesso de inflamação. É causa da lesão tecidual em
várias doenças (auto-imunes, alergia, aterosclerose,
doenças infecciosas crônicas).