SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 5 • Janeiro 2012 • www.fiepb.org.br
Produção paraibana cresce em dezembro
Em dezembro, o volume de produção nas indústrias paraibanas voltou a ficar acima da linha dos 50,0
pontos (51,1 pontos), maior que o índice para o Nordeste (44,6 pontos) e Brasil (42,1 pontos). Esse
índice elevado implica em aumento do percentual de uso da capacidade instalada (UCI), cujo indicador
subiu de 72% para 79%.
Na análise por porte, as pequenas empresas foram a um nível UCI de 73%, enquanto as médias e grandes
operam em média, com 80% de sua capacidade.
O indicador de evolução do número de empregados, apesar de ter se elevado em 6,4 pontos, continua
abaixo do nível médio, indo a 49,5 pontos.
Perfil da amostra: 35 empresas, sendo 20 de pequeno porte e 15 de médio/grande porte.
Período de coleta: de 2 a 18 de Janeiro de 2012.
51,051,0
53,9
53,6
52,9
53,452,8
52,3
47,8
52,5
51,7
54,9
51,3
56,053,1
54,0
52,2
50,0
45,4
54,3
49,1
56,6
54,0
53,0
43
50
57
Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
BRASIL NORDESTE PARAÍBA
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 5, Janeiro de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE - DEZEMBRO DE 2011
Volume de produção
Evolução do número de empregados
CAPACIDADE INSTALADA
Utilização da capacidade instalada
(efetiva/usual)
Percentual médio de utilização da capacidade
instalada – dezembro de 2011
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS– DEZEMBRO DE 2011
O indicador de estoques de produtos finais efetivos em relação ao que foi planejado para o mês, se
aproximou da linha dos 50 pontos, ficando em 52,3 pontos, indicando melhor manejo dos estoques. O
indicador de evolução do nível de estoques de produtos finais passou de 51,2 pontos para 56,6 pontos.
A evolução dos estoques de produtos finais é ainda mais significativa para as médias e grandes indústrias,
cujo índice se encontra em 58,3 pontos enquanto nas pequenas esse índice foi a 50 pontos.
51,1
0 50 100
49,5
0 50 100
47,4
0 50 100De
zem
bro
41,9
0 50 100No
vem
bro
44,3
0 50 100Ou
tub
ro
79%
0%
50%
100%
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 5 • Janeiro 2012 • www.fiepb.org.br
Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
SITUAÇÃO FINANCEIRA – 3° TRIMESTRE DE 2011
Os indicadores da situação financeira das indústrias mostram que a margem de lucro operacional e a
facilidade de acesso ao crédito ficaram abaixo da linha dos 50,0 pontos, tanto para a Paraíba, quanto
para o Nordeste e Brasil.
Margem de lucro operacional
Situação financeira
Acesso ao crédito
O indicador de margem de lucro operacional que
indicava crescimento no III trimestre regrediu 8,8
pontos e ficou em 42,9 pontos, ou seja, os
empresários mostram-se descontentes com o
lucro obtido.
Apesar de ter regredido 5,9 pontos, a situação
financeira das empresas é satisfatória, com o
indicador registrando 50,4 pontos.
Neste IV trimestre, o indicador de acesso ao
crédito encontra-se extremamente baixo em
todo o Brasil.
Na Paraíba o indicador evidencia maior dificuldade para as pequenas indústrias. O índice ficou em 40,8
pontos ante 46,2 para as médias e grandes.
EXPECTATIVAS EM JANEIRO DE 2012
A expectativa dos empresários paraibanos para janeiro/2012, quanto à demanda por produtos, evoluiu
positivamente, passando de 48,6 em dezembro/2011 para 54,3 pontos.
52,3
0 50 100
56,6
0 50 100
42,9
0 50 100
50,4
0 50 100
45,1
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 5, Janeiro de 2012
4
As expectativas da indústria paraibana para os próximos seis meses quanto a exportações, compras de
matérias primas e número de empregados, no geral estão abaixo dos 50 pontos meses, inferiores aos
indicadores de expectativas do Nordeste e do Brasil.
Expectativas quanto a:
Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
PRINCIPAIS PROBLEMAS – 4° TRIMESTRE DE 2011
No 4º trimestre de 2011, a elevada carga tributária persiste como o maior problema para indústrias
paraibanas (60%). Apesar das políticas governamentais de tratamento diferenciado em relação aos
pequenos negócios, os tributos são apontados como o mais importante por 65% para esse segmento
empresarial, quando para as grandes empresas se registra um índice bem menor (53,3%).
Em segundo lugar no rol das dificuldades, é apontado o acirramento da competitividade por 50% das e
logo em seguida, e em conexão direta, a falta de demanda á apontada por 34% dos industriais
paraibanos.
Ainda como relevantes problemas, registram-se a falta de capital de giro (22,9%), do crônico problema
de trabalhadores qualificados (22,9%) e do alto custo da matéria-prima também com 22,9%.
54,3
0 50 100
47,1
0 50 100
49,3
0 50 100
46,6
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 5, Janeiro de 2012
5
Principais problemas enfrentados pela indústria paraibana no 3° e 4° trimestres (%)
TOTAL PEQUENAS MÉDIAS/GRANDES
III Tri IV Tri Posição III Tri IV Tri Posição III Tri IV Tri Posição
Elevada carga tributária 86,2 60,0 1 89,5 65,0 1 80,0 53,3 1
Competição acirrada de mercado 41,4 51,4 2 21,1 50,0 2 80,0 53,3 1
Falta de demanda 13,8 34,3 3 10,5 20,0 4 20,0 53,3 1
Falta de capital de giro 20,7 22,9 4 26,3 25,0 3 10,0 20,0 3
Falta de trabalhador qualificado 20,7 22,9 4 26,3 25,0 3 10,0 20,0 3
Alto custo da matéria-prima 17,2 22,9 4 10,5 15,0 5 30,0 33,3 2
Taxas de juros elevadas 34,5 14,3 5 31,6 15,0 5 40,0 13,3 4
Capacidade produtiva 13,8 14,3 5 21,1 25,0 3 0,0 0,0 6
Inadimplência dos clientes 6,9 14,3 5 5,3 10,0 6 10,0 20,0 3
Taxa de câmbio 6,9 11,4 6 5,3 5,0 7 10,0 20,0 3
Distribuição do produto 3,4 8,6 7 5,3 10,0 6 0,0 6,7 5
Falta de financiamento de longo prazo
6,9 8,6 7 5,3 10,0 6 10,0 6,7 5
Falta de matéria-prima 6,9 5,7 8 10,5 10,0 6 0,0 0,0 6
Outros 0,0 0,0 9 0,0 0,0 8 0,0 0,0 6
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE CAPACIDADE INSTALADA
Produção Nº de empregados UCI (%) UCI efetiva-usual
Nov/2011 Dez/2011 Nov/2011 Dez/2011 Nov/2011 Dez/2011 Nov/2011 Dez/2011
GERAL – PARAÍBA • NORDESTE • BRASIL
Paraíba 43,1 51,1 43,1 49,5 72,0 79,0 41,9 47,4
Nordeste 50,9 44,6 48,1 50,0 79,0 75,0 47,4 45,9
Brasil 50,1 42,1 48,4 46,7 75,0 71,0 45,2 42,6
PARAÍBA POR PORTE
Pequenas 48,8 48,8 48,6 47,5 71,0 73,0 42,5 43,8
Médias/grandes 41,7 51,7 41,7 50,0 72,0 80,0 41,7 48,3
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou utilização da capacidade instalada acima
do usual.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 5, Janeiro de 2012
6
Resultado Comparativo
SITUAÇÃO FINANCEIRA ESTOQUE PRODUTOS FINAIS
Margem de lucro operacional
Situação Financeira
Acesso ao crédito Efetivo/
planejado Evolução
III Tri/ 2011
IV Tri/ 2011
III Tri/ 2011
IV Tri/ 2011
III Tri/ 2011
IV Tri/ 2011
Nov/ 2011
Dez/ 2011
Nov/ 2011
Dez/ 2011
GERAL – PARAÍBA • NORDESTE • BRASIL
Paraíba 51,7 42,9 56,3 50,4 44,6 45,1 54,0 52,3 51,2 56,6
Nordeste 50,2 48,4 54,0 52,1 44,0 46,0 53,1 54,0 52,4 50,7
Brasil 45,9 46,4 51,9 50,5 44,7 44,6 52,8 53,0 51,1 49,6
PARAÍBA POR PORTE
Pequenas 48,7 41,3 51,4 45,0 45,6 40,8 47,1 53,3 48,5 50,0
Médias/grandes 52,5 43,3 57,5 51,7 44,4 46,2 55,8 52,1 51,9 58,3
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento, estoque acima do planejado, satisfação com o
lucro e com a situação financeira ou facilidade de acesso ao crédito.
Resultado Comparativo
EXPECTATIVAS EM JANEIRO
Demanda Exportação Compras de matéria-
prima
Número de empregados
Dez/2011 Jan/2012 Dez/2011 Jan/2012 Dez/2011 Jan/2012 Dez/2011 Jan/2012
GERAL – PARAÍBA • NORDESTE • BRASIL
Paraíba 48,6 54,3 40,0 46,6 46,4 49,3 44,4 47,1
Nordeste 58,1 59,5 52,0 49,8 54,4 53,9 48,8 51,1
Brasil 52,4 56,1 48,5 50,8 49,9 53,7 48,1 50,3
PARAÍBA POR PORTE
Pequenas 56,3 51,3 - 50,0 58,8 46,3 55,0 48,8
Médias/grandes 46,7 55,0 40,0 45,8 43,3 50,0 41,7 46,7
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 5 • Fevereiro 2012• www.fiepb.org.br
Acúmulo de estoque na indústria paraibana
Em janeiro, o indicador de evolução do volume de produção que evidenciava evolução positiva, voltou a
cair. O índice ficou em 45,6 pontos. O indicador de evolução do número de empregados regrediu 5,3
pontos, permanecendo desta forma, abaixo da linha dos 50 pontos pelo terceiro mês consecutivo. Em
janeiro, o índice marcou 44,2 pontos.
O nível de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) efetiva com relação ao usual, regrediu ainda mais,
situando-se em 39,7 pontos, justificando o baixo volume de produção constatado. Acompanhando essa
queda na produção, o percentual médio de UCI ficou em 68%, sendo que este valor é ainda menor para
pequenas indústrias (60%).
O indicador de evolução do nível de estoques ficou bem acima da linha divisória (60,4 pontos), indicando
acúmulo de estoques. E o indicador de estoques de produtos finais efetivo com relação ao planejado
também ficou em 60,4 pontos, o que confirma a existência de estoques indesejados.
Em fevereiro, as expectativas quanto a número de empregados e quantidade exportada (para as grandes
empresas) permanecem negativas. Mas, os índices de expectativas de demanda por produtos e de
compra de matéria-prima estão positivos, ficaram respectivamente em 57,2 pontos e 56,5 pontos.
Perfi l da amostra: 35 empresas, sendo 16 de pequeno porte e 19 de médio/grande porte. Período de coleta: de 1° a 14 de fevereiro de 2012.
45,7
52,2 50,0
45,4
54,3
49,1
56,6 54,0
52,3
60,4
40
50
60
abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12
Indicador de estoque efetivo em relação ao planejado (Paraíba)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 5, Fevereiro de 2012
2
A partir de fevereiro de 2012, o critério para a definição do porte das indústrias é:
• Pequenas empresas: 10 a 49 empregados • Médias empresas: 50 a 249 empregados • Grandes empresas: 250 ou mais empregados
NÍVEL DE ATIVIDADE - JANEIRO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS– JANEIRO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
EXPECTATIVASE EM FEVEREIRO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
68%
0%
50%
100%
45,6
0 50 100
39,7
0 50 100
44,2
0 50 100
60,4
0 50 100
60,4
0 50 100
57,2
0 50 100
46,9
0 50 100
56,5
0 50 100
33,1
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 5, Fevereiro de 2012
3
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE CAPACIDADE INSTALADA
Produção Nº de empregados UCI (%) UCI efetiva-usual
Dez/2011 Jan/2012 Dez/2011 Jan/2012 Dez/2011 Jan/2012 Dez/2011 Jan/2012
Geral – Paraíba • Nordeste • Brasil
Paraíba 42,1 45,6 46,7 44,2 71,0 68,0 42,6 39,7
Nordeste 44,6 49,3 50,0 48,4 75,0 74,0 45,9 42,6
Brasil 51,1 45,0 49,5 47,1 79,0 69,0 47,4 41,7
Paraíba por porte
Pequenas 48,8 43,8 47,5 42,2 73,0 60,0 43,8 40,6
Médias/grandes 51,7 46,1 50,0 44,7 80,0 70,0 48,3 39,5
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução posi tiva ou utili zação da capacidade instalada acima do usual.
Resultado Comparativo
ESTOQUE PRODUTOS FINAIS EXPECTATIVAS EM NOVEMBRO
Efetivo/ planejado Evolução Demanda Exportação Compras de
matéria-prima Número de empregados
Dez/ 2011
Jan/ 2012
Dez/ 2011
Jan/ 2012
Jan/ 2012
Fev/ 2012
Jan/ 2012
Fev/ 2012
Jan/ 2012
Fev/ 2012
Jan/ 2012
Fev/ 2012
Geral – Paraíba • Nordeste • Brasil
Paraíba 53,0 60,4 49,6 60,4 56,1 57,2 50,8 33,1 53,7 56,5 50,3 46,9
Nordeste 54,0 52,7 50,7 52,0 59,9 60,6 49,8 49,8 53,9 56,2 51,1 52,5
Brasil 52,3 52,7 56,6 51,3 54,3 59,3 46,6 51,9 49,3 56,4 47,1 52,2
Paraíba por porte
Pequenas 53,3 50,0 50,0 50,0 51,3 59,4 50,0 62,5 46,3 56,3 48,8 45,3
Médias/grandes 52,1 63,3 58,3 63,3 55,0 56,6 45,8 25,0 50,0 56,6 46,7 47,4
Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução posi tiva , es toque acima do planejado e expectativas pos itivas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas , veja www.cni .org.br/sondagemindustria lcni
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 6 • Março 2012 • www.fiepb.org.br
Expectativa quanto à exportação cresce 20,2 pontos
Em fevereiro, o indicador de evolução da produção caiu 1,9 pontos em relação ao mês anterior. O
índice ficou em 43,7 pontos, ante 50 em fevereiro de 2011. A Paraíba acompanhou quedas nos
indicadores para o Nordeste e o Brasil. As empresas de pequeno porte (com um índice de 40,5
pontos), sofreram queda na produção mais acentuadas que as médias e as grandes.
Em fevereiro, o nível de utilização da capacidade instalada (UCI) efetivo, com relação ao que foi
planejado, apesar de ainda se encontrar abaixo da linha divisória, teve um aumento de 4,8 pontos e
ficou em 44,5 pontos. O percentual de UCI registrou 74% (mesmo valor para o Nordeste).
O indicador de evolução do nível de estoques encontra-se em 51,3 pontos, mostrando-se
equilibrado. O indicador de estoques de produtos finais efetivo/planejado, com índice de 51,4
pontos revela níveis de estoques próximos do desejado.
Em relação aos indicadores de expectativas, em fevereiro, todos os índices subiram, apresentando
números melhores que o Nordeste e o Brasil, inclusive quanto ao número de empregados. Coloca-
se em destaque, o indicador de expectativa quanto à quantidade exportada, que passou de 33,1
pontos em fevereiro para 53,3 pontos em março, um aumento de 20,2 pontos, superando os
índices nacionais e regionais.
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
Perfil da amostra: 45 empresas, sendo 22 de pequeno porte e 23 de médio/grande porte. Coleta: de 1° a 14 de março de 2012.
45,7
52,250,0
45,4
54,3
49,1
56,654,0
52,3
60,4
44,5
40
50
60
abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12
Estoques de produtos finais (efetivo/planejado)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 6, Março de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE - FEVEREIRO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
A pesar dos indicadores de níveis de atividade estarem abaixo da linha divisória, com exceção
do indicador de evolução da produção, os índices tiveram elevação de em média 4,96 pontos.
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – FEVEREIRO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
EXPECTATIVAS EM MARÇO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
74%
0%
50%
100%
43,7
0 50 100
44,5
0 50 100
48,3
0 50 100
51,4
0 50 100
51,3
0 50 100
62,2
0 50 100
51,7
0 50 100
58,6
0 50 100
53,3
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 6, Março de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva-usual Efetivo/Planejado Evolução
fev/11 jan/12 fev/12 fev/11 jan/12 fev/12 fev/11 jan/12 fev/12 fev/11 jan/12 fev/12 fev/11 jan/12 fev/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 50,0 45,6 43,7 69 68 74 47,0 39,7 44,5 48,4 60,4 51,4 45,1 60,4 51,3
NORDESTE 45,5 49,3 45,2 74 74 74 46,4 42,6 45,9 49,0 52,7 52,0 50,2 52,0 51,1
BRASIL 46,0 45,0 46,5 72 69 71 45,2 41,7 42,9 50,9 52,7 52,1 50,4 51,3 51,1
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
60,7 43,8 40,5 70 60 65 57,1 40,6 40,0 54,2 50,0 51,6 50,0 50,0 55,9
MÉDIA2/GRANDE
3 47,2 46,1 44,6 69 70 76 44,4 39,5 45,7 46,9 63,3 51,3 43,8 63,3 50,0
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM MARÇO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria-prima Nº de empregados
fev/11 jan/12 fev/12 mar/11 fev/12 mar/12mar/11 fev/12 mar/12mar/11 fev/12 mar/12mar/11 fev/12 mar/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 47,8 44,2 48,3 64,7 57,2 62,2 12,9 33,1 53,3 61,0 56,5 58,6 55,9 46,9 51,7
NORDESTE 46,9 48,4 48,6 62,8 60,6 61,8 47,7 49,8 49,5 58,5 56,2 58,1 53,1 52,5 51,6
BRASIL 49,0 47,1 48,3 61,3 59,3 60,4 51,6 51,9 51,2 58,8 56,4 57,5 54,6 52,2 53,3
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
50,0 42,2 50,0 67,9 59,4 63,1 62,5 62,5 50,0 60,7 56,3 58,3 57,1 45,3 50,0
MÉDIA2/GRANDE
3 47,2 44,7 47,8 63,9 56,6 62,0 – 25,0 54,2 61,1 56,6 58,7 55,6 47,4 52,2
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 7 • Abril 2012 • www.fiepb.org.br
Melhoram Indicadores da Produção
Em março, a indústria paraibana registrou avanço da produção na comparação com fevereiro. Esse
efeito positivo na indústria acompanha os resultados observados a nível nacional e regional, apesar
de ter ficado um pouco abaixo. Entretanto, o indicador de utilização da capacidade instalada (UCI)
efetiva em relação ao usual para o mês de março regrediu, descolando dos resultados nacionais e
regionais.
O percentual de utilização da capacidade instalada diminuiu, ficando abaixo da média para o Brasil
e o Nordeste. Os estoques de produtos finais foram reduzidos tanto no âmbito nacional, como no
Nordeste e na Paraíba
Em relação aos índices de expectativas, os indicadores da Sondagem Industrial para a demanda e
compras de matérias primas ficaram acima dos valores observados para o Brasil e o Nordeste. Com
exceção das exportações, as pequenas indústrias em geral apresentam índices mais baixos que as
empresas de médio e grande porte.
Com relação ao otimismo dos empresários da Paraíba, com exceção das perspectivas quanto à
exportação, os indicadores evidenciam que o empresário industrial está confiante e propenso a
contratar e produzir mais, em virtude de esperado crescimento das vendas.
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
Perfil da amostra: 42 empresas, sendo 16 de pequeno porte e 26 de médio/grande porte. Coleta: de 2 a 17 de abril de 2012.
45,7
52,250,0
45,4
54,3
49,1
56,654,0
52,3
60,4
44,5
48,7
40
50
60
abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12
Estoques de produtos finais (efetivo/planejado)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE – 1° TRIMESTRE DE 2012 Volume de produção Mensal Mar 2012 Fev 2012 Jan 2012
O indicador de evolução da produção aumentou
9,0 pontos em relação ao mês anterior, ficando
em 52,7 pontos, evidenciando tendência de
recuperação. O índice está significativamente
acima do resultado em 2011 (45,8 pontos)
Evolução do número de empregados Mensal Mar 2012 Fev 2012 Jan 2012
O número de empregados na indústria paraibana
caiu em março. Porém ficou acima do valor
registrado em janeiro (44,2 pontos) e em março
de 2011, quando o índice ficou em 40,8 pontos. O
indicador permanece abaixo da linha divisória de
50 pontos desde outubro de 2011.
CAPACIDADE INSTALADA – 1° TRIMESTRE DE 2012
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual) Mensal Mar 2012 Fev 2012 Jan 2012
O indicador de UCI efetiva em relação ao usual
para o mês continua baixo. O índice passou de
44,5 pontos para 43,9 pontos. As indústrias da
Paraíba vêm operando com capacidade abaixo do
usual desde setembro de 2011, acompanhando os
baixos índices registrados pela indústria nacional
e regional. É possível que a regressão deste
indicador seja devido ao efeito sazonal de alguns
setores como o sucroalcoleiro.
52,7
43,7
45,6
0 50 100
47,0
48,3
44,2
0 50 100
43,9
44,5
39,7
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
3
Percentual médio de utilização da capacidade instalada Mensal Mar 2012 Fev 2012
Em março, a indústria operou em
média, com 65% de sua capacidade
instalada. A queda frente a fevereiro
foi de 9 pontos percentuais, sendo que
este indicador possui índice ainda
menor para as indústrias de pequeno
porte, cujo percentual de uso da
capacidade instalada ficou em apenas
60%.
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – 1° TRIMESTRE DE 2012 Evolução do nível de estoques Mensal Mar 2012 Fev 2012 Jan 2012
Após sete meses consecutivos, o indicador de
evolução do nível de estoques de produtos finais
ficou com índice abaixo da linha dos 50,0 pontos.
Em relação a fevereiro, o índice regrediu 4,9
pontos, ficando em 46,4 pontos. Percebe-se uma
tendência de redução dos volumes estocados.
Estoque efetivo em relação ao planejado Mensal Mar 2012 Fev 2012 Jan 2012
Este trimestre revela uma possibilidade de
redução do volume de estoques de produtos
finais, já que o tanto indicador de evolução do
nível de estoques quanto o de estoque efetivo em
relação ao planejado sofreram considerável
redução de seus índices. Este último passou de
51,4 pontos em fevereiro para 48,7 pontos em
março, evidenciando que as indústrias paraibanas
obtiveram estoques um pouco abaixo do que
65%
0%
50%
100%
74%
0%
50%
100%
46,4
51,3
60,4
0 50 100
48,7
51,4
60,4
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
4
havia sido planejado para o mês. Todavia, para as indústrias de pequeno porte, o indicador de estoque
efetivo em relação ao planejado que registrou índice de 52,1 pontos, mostra estoques de produtos finais
acima do planejado.
PRINCIPAIS PROBLEMAS – 1° TRIMESTRE DE 2012
Principais problemas enfrentados pela indústria paraibana no 1° trimestre 2011/2012 (%)
TOTAL PEQUENAS MÉDIAS/GRANDES
IV Tri 2011 (%)
I Tri 2012 (%)
Posição IV Tri 2011 (%)
I Tri 2012 (%)
Posição IV Tri 2011 (%)
I Tri 2012 (%)
Posição
Taxas de juros elevadas 14,3 68,3 1 15,0 73,3 1 13,3 65,4 1
Falta de capital de giro 22,9 36,6 2 25,0 26,7 3 20,0 42,3 2
Elevada carga tributária 60,0 34,1 3 65,0 46,7 2 53,3 26,9 4
Inadimplência dos clientes 14,3 31,7 4 10,0 26,7 3 20,0 34,6 3
Falta de trabalhador qualificado 22,9 22,0 5 25,0 26,7 3 20,0 19,2 6
Taxa de câmbio 11,4 22,0 5 5,0 20,0 4 20,0 23,1 5
Falta de demanda 34,3 17,1 6 20,0 6,7 6 53,3 23,1 5
Alto custo da matéria-prima 22,9 12,2 7 15,0 20,0 4 33,3 7,7 10
Capacidade produtiva 14,3 12,2 7 25,0 6,7 6 0,0 15,4 7
Falta de financiamento de longo prazo 8,6 12,2 7 10,0 13,3 5 6,7 11,5 8
Falta de matéria-prima 5,7 12,2 7 10,0 13,3 5 0,0 11,5 8
Distribuição do produto 8,6 7,3 8 10,0 0,0 7 6,7 11,5 9
Competição acirrada de mercado 51,4 4,9 9 50,0 0,0 7 53,3 7,7 10
Com relação aos problemas do primeiro trimestre de 2012, tem-se que para ambos os portes, dois
principais problemas são as altas taxas de juros praticadas pelo mercado e a falta de capital de giro que
dificulta as atividades diárias das empresas. A elevada carga tributária, que no 4° trimestre havia sido
colocada como o principal problema ainda está entre os principais problemas, encontrando-se na terceira
posição.
As altas taxas de juros foram apontadas por 68,3% dos empresários como o principal problema
enfrentado pelas indústrias da Paraíba. Ainda há que, 26,7% das pequenas empresas enfrentam a
dificuldade de obter mão-de-obra qualificada, o que acaba por comprometer a competitividade das
empresas. A inadimplência dos clientes também está entre os principais problemas deste trimestre, já
que 31,7% das empresas pesquisadas marcaram este como um empecilho aos negócios.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
5
SITUAÇÃO FINANCEIRA – 1° TRIMESTRE DE 2012
Os indicadores de satisfação com situação financeira registraram neste primeiro trimestre valores inferiores
aos índices nacional e regional. Em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior, também
regrediram.
Margem de lucro operacional 1° trimestre de 2012
1° trimestre de 2011
O grau de insatisfação dos empresários com a
margem de lucro operacional de suas empresas está
muito alto. Este trimestre, o índice registrou apenas
41,2 pontos, frente a 45,1 pontos no mesmo período
do ano passado.
Situação financeira 1° trimestre de 2012
1° trimestre de 2011
De uma forma geral, o índice de satisfação com a
situação financeira também se encontra abaixo da
linha dos 50,0 pontos sendo, portanto considerado
insatisfatório. No mesmo período de 2011, a
satisfação com a situação financeira encontrava-se em
49,3 pontos, quase na linha divisória.
Acesso ao crédito 1° trimestre de 2012
1° trimestre de 2011
A dificuldade de acesso ao crédito aumentou,
segundo o indicador de facilidade de acesso ao
crédito, que ficou este trimestre em apenas 41,2
pontos. O índice está 8,1 pontos abaixo do registrado
em igual trimestre de 2011.
41,2
0 50 100
45,1
0 50 100
46,9
0 50 100
49,3
0 50 100
41,2
0 50 100
49,3
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
6
EXPECTATIVAS – FEVEREIRO A ABRIL DE 2012 Demanda por produtos Mensal Abr 2012 Mar 2012 Fev 2012
Em abril, o indicador de expectativas quanto a
demanda por produtos aumentou, indicando
melhora da confiança dos empresários quanto ao
crescimento das vendas. No gráfico ao lado é
possível perceber a melhora progressiva dos
índices. Na análise por porte verifica-se que as
médias e grandes empresas apresentam maior
expectativa, com índice de 65,4 pontos, contra
56,7 pontos para as indústrias de pequeno porte.
Número de empregados Mensal Abr 2012 Mar 2012 Fev 2012
O indicador de perspectivas quanto à contratação
de empregados aumentou 3,9 pontos frente ao
mês anterior. As expectativas de contratação para
os próximos seis meses vêm aumentando, sendo
a de abril, a mais elevada desde agosto de 2011.
Compras de matéria-prima Mensal Abr 2012 Mar 2012 Fev 2012
Com relação à compra de matéria-prima, o índice
sofreu um discreto aumento (variação de apenas
0,2 pontos) em relação a março. Este indicador
indica maior confiança do empresário de melhoria
da conjuntura econômica.
63,5
62,2
57,2
0 50 100
55,6
51,7
46,9
0 50 100
58,8
58,6
56,5
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
7
EXPECTATIVAS – FEVEREIRO A ABRIL DE 2012
Quantidade exportada
Mensal Abr 2012 Mar 2012 Fev 2012
O indicador de expectativas quanto à exportação
é o único que regrediu. O índice vem
apresentando um comportamento oscilatório,
com amplitudes elevadas. A diferença de valor
entre março e abril foi de 13,1 pontos. O índice
ficou em 40,2 pontos e voltou a indicar
expectativas negativas para as exportações dos
próximos seis meses.
Para as indústrias de pequeno porte, o índice encontra-se em 50,0 pontos, evidenciando otimismo por
parte destes empresários. Ao nível regional, apesar de estar abaixo da linha dos 50,0 pontos (48,4 pontos)
o Nordeste mostra equilíbrio neste indicador, enquanto que para o Brasil, o indicador de expectativas
quanto à exportação continua indicando crescimento (o indicador passou de 51,2 para 52,1 pontos).
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE CAPACIDADE INSTALADA
Produção Nº de empregados UCI (%) UCI efetiva-usual
Mensal Mensal Mensal Mensal
mar/11 fev/12 mar/12 mar/11 fev/12 mar/12 mar/11 fev/12 mar/12 mar/11 fev/12 mar/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 45,8 43,7 52,7 40,8 48,3 47,0 48 74 65 56,6 44,5 43,9
NORDESTE 51,9 45,2 55,0 47,9 48,6 49,4 74 74 74 46,4 45,9 48,4
BRASIL 53,6 46,5 54,6 51,5 48,3 49,5 74 71 72 47,4 42,9 45,2
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 53,6 40,5 45,0 53,6 50,0 46,7 56 65 60 50,0 40,0 40,0
MÉDIA2/GRANDE3 43,8 44,6 54,8 37,5 47,8 47,1 46 76 67 58,3 45,7 45,0
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
40,2
53,3
33,1
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 7, Abril de 2012
8
Resultado Comparativo
ESTOQUES PRODUTOS FINAIS SITUAÇÃO FINANCEIRA
Efetivo/planejado Evolução Lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito
Mensal Mensal Trimestral Trimestral Trimestral
mar/11 fev/12 mar/12mar/11 fev/12 mar/12 I tri 2011 I tri 2012 I tri 2011 I tri 2012 I tri 2011 I tri 2012
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 52,4 51,4 48,7 43,4 51,3 46,4 45,1 41,2 49,3 46,9 45,9 41,2
NORDESTE 49,5 52,0 51,5 49,4 51,1 49,8 48,7 45,3 53,3 49,8 45,5 42,8
BRASIL 50,3 52,1 51,6 50,6 51,1 49,8 46,7 42,5 52,3 48,1 44,7 42,5
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 37,5 51,6 52,1 41,7 55,9 45,8 50,0 41,7 46,4 46,7 30,0 43,8
MÉDIA2/GRANDE3 56,3 51,3 47,7 43,8 50,0 46,6 43,8 41,0 50,0 46,9 50,0 40,5
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque efetivo acima do planejado, situação financeira satisfatória, margem de lucro satisfatória ou fácil acesso ao crédito.
Resultado Comparativo
EXPECTATIVAS EM ABRIL
Demanda Exportação Compras de matéria-
prima Nº de empregados
Mensal Mensal Mensal Mensal
abr/11 mar/12 abr/12 mar/11 fev/12 mar/12 mar/11 fev/12 mar/12 mar/11 fev/12 mar/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 61,4 62,2 63,5 15,1 53,3 40,2 67,1 58,6 58,8 65,7 51,7 55,6
NORDESTE 65,0 61,8 62,0 48,6 49,5 48,4 59,1 58,1 58,1 53,5 51,6 53,9
BRASIL 62,0 60,4 59,9 50,8 51,2 52,1 59,3 57,5 57,4 54,5 53,3 52,9
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 57,1 63,1 56,7 25,0 50,0 50,0 60,7 58,3 56,7 53,6 50,0 55,0
MÉDIA2/GRANDE3 62,5 62,0 65,4 12,5 54,2 37,5 68,8 58,7 59,4 68,8 52,2 55,8
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas positiva de crescimento nos próximos seis meses.
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 8 • Maio 2012 • www.fiepb.org.br
Indicador registra controle eficiente de estoques
Em abril, o indicador de evolução da produção ficou em 44,2 pontos. Uma queda de 8,5 pontos
frente o mês anterior. O resultado é semelhante ao do mesmo período de 2011 (44,7 pontos). Na
análise por porte, as médias e grandes indústrias estão com o índice mai baixo (43,4 pontos),
enquanto as empresas de pequeno porte registraram índice mais próximo da linha divisória (47,2
pontos). Esse indicador apresenta comportamento semelhante ao que se verifica no Nordeste e no
Brasil (44,8 e 45,3 pontos respectivamente).
O indicador de estoques efetivo/planejado, que ficou em 51,4 pontos, mostra eficiente controle
dos estoques de produtos finais, principalmente para as médias/grandes indústrias (50,0 pontos).
O percentual de utilização da capacidade instalada (UCI) ficou abaixo dos valores registrados para o
Nordeste (71%) e o Brasil (71%). Mas comparado a março, o índice apresenta estabilidade,
permanecendo em 65%. O indicador de UCI efetiva-usual regrediu 4,8 pontos e ficou em 39,1
pontos, mostrando que as indústrias não produziram o usual para o mês de abril.
Em maio, todas as expectativas, com exceção das relativas à exportação, permanecem positivas,
indicando que os empresários continuam esperando crescimento para os próximos seis meses.
Destaque para as expectativas dos médios e grandes empresários que esperam o aumento na
demanda por produtos, com índice de 60,0 pontos.
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
Perfil da amostra: 38 empresas, sendo 18 de pequeno porte e 20 de médio/grande porte. Coleta: de 2 a 15 de maio de 2012.
52,2
50,0
45,4
54,3
49,1
56,6
54,0
52,3
60,4
44,5
48,7
51,447,8
52,5 51,7
54,9
51,3 56,053,1
54,052,7 52,0 51,5
53,3
40
50
60
mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12
Paraíba
Nordete
Estoques de produtos finais (efetivo/planejado)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 8, Maio de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE - ABRIL DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
O indicador de evolução do número de empregados continua baixo, revelando, porém, discreta
alteração para maior em relação ao mês anterior. O índice ficou em 47,4 pontos. A análise por
porte revela que os pequenos empresários contrataram em abril, índice de 51,4 pontos.
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – ABRIL DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
EXPECTATIVAS EM MAIO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
65%
0%
50%
100%44,2
0 50 100
39,1
0 50 100
47,4
0 50 100
51,4
0 50 100
47,7
0 50 100
59,3
0 50 100
55,8
0 50 100
56,9
0 50 100
47,2
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 8, Maio de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva-usual Efetivo/Planejado Evolução
abr/11 mar/12 abr/12 abr/11 mar/12 abr/12 abr/11 mar/12 abr/12 abr/11 mar/12 abr/12 abr/11 mar/12 abr/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 44,7 52,7 44,2 55 65 65 45,6 43,9 39,1 45,7 48,7 51,4 50,0 46,4 47,7
NORDESTE 46,2 55,0 44,8 71 74 71 46,0 48,4 44,4 48,5 51,5 53,3 48,8 49,8 47,9
BRASIL 47,3 54,6 45,3 73 72 71 45,4 45,2 42,6 51,7 51,6 53,0 51,4 49,8 50,9
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
51,8 45,0 47,2 69 60 59 44,6 40,0 37,5 45,5 52,1 56,7 50,0 45,8 55,4
MÉDIA2/GRANDE
3 42,9 54,8 43,4 52 67 67 45,8 45,0 39,5 45,8 47,7 50,0 50,0 46,6 45,6
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM MAIO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria-prima Nº de empregados
abr/11 mar/12 abr/12 mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 45,4 47,0 47,4 65,0 63,5 59,3 73,3 40,2 47,2 70,3 58,8 56,9 61,1 55,6 55,8
NORDESTE 50,5 49,4 48,2 65,0 62,0 61,7 48,7 48,4 51,2 60,8 58,1 57,1 56,5 53,9 53,7
BRASIL 51,2 49,5 48,9 61,9 59,9 59,0 48,9 52,1 53,2 59,0 57,4 56,1 55,7 52,9 52,1
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
55,4 46,7 51,4 67,9 56,7 56,9 66,7 50,0 50,0 66,1 56,7 50,0 62,5 55,0 54,2
MÉDIA2/GRANDE
3 42,9 47,1 46,3 64,3 65,4 60,0 75,0 37,5 46,4 71,4 59,4 58,8 60,7 55,8 56,3
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 9 • Junho 2012 • www.fiepb.org.br
Indicadores revelam sinais de recuperação da produção
Em maio, os indicadores da Sondagem Industrial revelam que a indústria paraibana apresenta bons
sinais de recuperação, com todos os índices experimentando aumento frente ao mês anterior,
evidenciando evolução positiva ou crescimento.
O indicador de produção elevou-se em 8,6 pontos, ficando em 52,8 pontos. Esta evolução denota
tendência de melhora da produção nas indústrias da Paraíba, relevando notar que os demais
indicadores de perspectivas apresentaram variações positivas.
Apesar da melhora do índice da produção, o indicador de evolução do número de empregados está
muito abaixo da linha divisória, registrando 42,8 pontos em maio. Já a expectativa quando ao
número de empregados manteve-se estável, acima do nível médio de 50 pontos, indicando a
tendência de novas contratações no período seguinte.
Em junho, todos os indicadores de expectativas indicam otimismo e crescimento para os próximos
seis meses. Em destaque, têm-se as perspectivas quanto a quantidade exportada, cujo índice voltou
a ficar na faixa dos 50,0 pontos.
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
Perfil da amostra: 44 empresas, sendo 25 de pequeno porte e 19 de médio/grande porte. Coleta: de 1 a 18 de junho de 2012.
52,2
50,0
45,4
54,3
49,1
56,6
54,0
52,3
60,4
44,548,7
51,452,1
47,8
52,5 51,7
54,9
51,3
56,0
53,1
54,052,7 52,0 51,5
53,3 53,1
43
50
57
mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12
Paraíba
Nordete
Estoques de produtos finais (efetivo/planejado)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 9, Junho de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE - MAIO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – MAIO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
O indicador de estoques de produtos finais efetivo-planejado ficou em 52,1 pontos, se distanciando um
pouco mais da linha divisória. Mas encontra-se em melhor situação que o Nordeste e o Brasil, ambos
com índice de 53,1 pontos.
EXPECTATIVAS EM JUNHO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
71%
0%
50%
100%
52,8
0 50 100
44,3
0 50 100
42,8
0 50 100
52,1
0 50 100
48,1
0 50 100
63,6
0 50 100
55,1
0 50 100
62,7
0 50 100
50,0
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 9, Junho de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva-usual Efetivo/Planejado Evolução
mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12 mai/11 abr/12 mai/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 56,1 44,2 52,8 71 65 71 51,9 39,1 44,3 52,2 51,4 52,1 48,3 47,7 48,1
NORDESTE 51,5 44,8 53,8 67 71 73 46,7 44,4 48,2 47,8 53,3 53,1 47,0 47,9 50,7
BRASIL 52,0 45,3 51,6 74 71 73 46,1 42,6 44,0 51,0 53,0 53,1 51,4 50,9 51,8
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
44,4 47,2 49,0 65 59 67 41,7 37,5 42,7 44,1 56,7 45,8 50,0 55,4 41,2
MÉDIA2/GRANDE
3 59,1 43,4 53,9 73 67 72 54,5 39,5 44,7 54,2 50,0 53,8 47,9 45,6 50,0
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM MAIO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria-prima Nº de empregados
mai/11 abr/12 mai/12 jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 49,4 47,4 42,8 64,7 59,3 63,6 50,0 47,2 50,0 64,7 56,9 62,7 57,2 55,8 55,1
NORDESTE 47,8 48,2 50,3 66,4 61,7 63,4 55,6 51,2 54,6 63,9 57,1 60,7 58,8 53,7 55,6
BRASIL 50,8 48,9 48,7 61,6 59,0 59,1 50,4 53,2 55,3 58,0 56,1 55,9 54,0 52,1 52,1
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
47,2 51,4 50,0 65,3 56,9 60,4 50,0 50,0 50,0 65,3 50,0 56,3 52,8 54,2 54,2
MÉDIA2/GRANDE
3 50,0 46,3 40,8 64,6 60,0 64,5 50,0 46,4 50,0 64,6 58,8 64,5 58,3 56,3 55,3
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 10 • Julho 2012 • www.fiepb.org.br
Resultados mostram indústria em compasso de espera
Em junho, as grandes empresas apresentaram índices mais elevados do que as pequenas empresas.
Neste segundo trimestre, de uma maneira geral, os indicadores de produção apontaram relativa
baixa. O indicador do nível de atividade encerrou o trimestre com índice de 43,3 pontos. Índices
abaixo da média também podem ser observados tanto em nível regional quanto nacional (48,5 e
45,5 pontos, respectivamente). As médias e grandes indústrias revelam indicadores de produção
mais elevados que os índices das pequenas empresas.
O percentual de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) manteve-se praticamente estável. Mas
quando analisado por porte, há uma grande discrepância nos índices. As pequenas empresas
usaram em junho, 53% de sua capacidade instalada, enquanto as médias e grandes usaram 75%.
No 2º trimestre, as expectativas também mostraram oscilações: alguns índices tiveram aumento e
depois regrediram e outros encerraram aumentos sucessivos ou sofreram queda. De forma geral, a
indústria paraibana mostra-se otimista quanto aos próximos meses, com praticamente todos os
índices acima da média de 50 pontos, fenômeno que se repete no Nordeste e no Brasil.
Na pesquisa referente a junho/2012, praticamente todos os indicadores da Sondagem Industrial da
Paraíba, do Nordeste e do Brasil tiveram queda em seus índices.
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
Perfil da amostra: 41 empresas, sendo 16 de pequeno porte e 25 de médio/grande porte. Coleta: de 2 a 13 de julho de 2012.
60,4
44,5
48,751,4
52,1
47,2
52,7 52,0 51,553,3 53,1
52,8
52,7 52,1 51,6
53,0 53,1
52,5
40
50
60
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12
Paraíba
Nordete
Brasil
Estoques de produtos finais (efetivo/planejado)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE – 2° TRIMESTRE DE 2012
Volume de produção Mensal Jun 2012 Mai 2012 Abr 2012
O indicador de volume de produção revela queda
do nível de atividade. Após breve recuperação, a
indústria paraibana voltou a regredir e ficou com
um índice de 43,3 pontos em junho. Na análise
por porte, as médias e grandes indústrias
apresentaram melhores índices, 43,8 pontos, ante
41,7 pontos para as indústrias de pequeno porte.
Evolução do número de empregados Mensal Jun 2012 Mai 2012 Abr 2012
Apesar de continuar abaixo da linha dos 50,0
pontos, o indicador de evolução do número de
empregados aumentou 0,3 pontos frente o mês
anterior, e ficou em 43,1 pontos em junho. As
médias e grandes empresas apresentam indicador
pouco mais elevado que as pequenas com 43,8
pontos.
CAPACIDADE INSTALADA – 2° TRIMESTRE DE 2012 Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual) Mensal Jun 2012 Mai 2012 Abr 2012
Neste 2° trimestre, observa-se que o indicador de
Utilização da Capacidade Instalada (UCI) efetiva-
usual acumula discretos aumentos, partindo de
39,1 pontos em abril, para 44,8 pontos em junho,
apontando tendência de recuperação deste
indicador.
43,3
0 50 100
52,8
0 50 100
44,2
0 50 100
43,1
0 50 100
42,8
0 50 100
47,4
0 50 100
44,8
0 50 100
44,3
0 50 100
39,1
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
3
Percentual médio de utilização da capacidade instalada Mensal Jun 2012 Mai 2012
O percentual médio de Utilização da
Capacidade Instalada diminuiu 1% de
maio a junho. Mas na análise por
porte, percebe-se que as pequenas
empresas estão utilizando 53% de sua
capacidade, enquanto que, para as
médias e grandes empresas o índice
situou-se em 75%.
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – 2° TRIMESTRE DE 2012
Evolução do nível de estoques Mensal Jun 2012 Mai 2012 Abr 2012
Neste 2° trimestre, o indicador de evolução do
nível de estoques mostrou queda de 48,1 pontos
para 45,2 pontos. O volume médio dos estoques
está abaixo da linha divisória, apontando a
necessidade de novas compras para satisfazer
demandas futuras, fator positivo para o
aquecimento da economia.
Estoque efetivo em relação ao planejado Mensal Jun 2012 Mai 2012 Abr 2012
O indicador de estoque de produtos finais-efetivo
em relação ao planejado ficou abaixo dos 50,0
pontos pela segunda vez este ano. O índice ficou
em 47,2 pontos, indicando retomada do nível de
atividades em ritmo mais forte com a esperada
retomada dos níveis de demanda.
70%
0%
50%
100%
71%
0%
50%
100%
45,2
0 50 100
48,1
0 50 100
47,7
0 50 100
47,2
0 50 100
52,1
0 50 100
51,4
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
4
PRINCIPAIS PROBLEMAS – 2° TRIMESTRE DE 2012
Principais problemas enfrentados pela indústria paraibana no 2° trimestre 2011/2012 (%)
TOTAL PEQUENAS MÉDIAS/GRANDES
II Tri 2011 (%)
II Tri 2012 (%)
Posição II Tri 2011 (%)
II Tri 2012 (%)
Posição II Tri 2011 (%)
II Tri 2012 (%)
Posição
Elevada carga tributária 63,0 60,0 1 66,7 70,8 1 58,3 43,8 2
Competição acirrada de mercado 44,4 57,5 2 46,7 58,3 2 41,7 56,3 1
Falta de demanda 33,3 35,0 3 33,3 29,2 4 33,3 43,8 2
Taxas de juros elevadas 33,3 30,0 4 33,3 33,3 3 33,3 25,0 3
Falta de capital de giro 14,8 25,0 5 20,0 33,3 3 8,3 12,5 5
Inadimplência dos clientes 14,8 22,5 6 13,3 29,2 4 16,7 12,5 5
Alto custo da matéria-prima 22,2 20,0 7 13,3 20,8 5 33,3 18,8 4
Falta de trabalhador qualificado 29,6 17,5 8 33,3 16,7 6 25,0 18,8 4
Capacidade produtiva 7,4 10,0 9 13,3 12,5 7 0,0 6,3 6
Falta de matéria-prima 0,0 7,5 10 0,0 4,2 8 0,0 12,5 5
Falta de financiamento de longo prazo 7,4 5,0 11 6,7 4,2 8 8,3 6,3 6
Distribuição do produto 3,7 5,0 11 0,0 4,2 8 8,3 6,3 6
Taxa de câmbio 11,1 5,0 11 0,0 0,0 9 25,0 12,5 5
Neste 2° trimestre de 2012, a elevada carga tributária foi colocada por 60% da indústria geral e por 70,8%
das pequenas indústrias, como o principal problema enfrentado pelas empresas paraibanas. Fica evidente
o peso dos impostos brasileiros, um dos principais componentes do chamado Custo Brasil.
A competição acirrada de mercado foi colocada por 57,5% da indústria geral e por 58,3% das empresas de
pequeno porte, como o segundo principal problema. Essa preocupação pode ser devido aos preços
inferiores dos produtos provindos do mercado exterior.
35% das indústrias da amostra colocaram a falta de demanda como o terceiro principal problema
enfrentado pelo setor na Paraíba. Daí resultam baixos índices de atividade e queda no volume de estoques
de produtos finais, já que a redução na procura por produtos induz as indústrias a produzir menos.
E com 30%, as taxas juros elevadas praticadas no mercado, é o quarto principal problema enfrentado pelas
indústrias paraibanas, fato que reflete diretamente na competitividade das empresas.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
5
SITUAÇÃO FINANCEIRA – 2° TRIMESTRE DE 2012
A condição financeira das indústrias paraibanas ficou em 49,5 pontos, abaixo da média regional, mas acima
do índice nacional. Não pode ser considerada satisfatória, abaixo que está da média de 50 pontos
Margem de lucro operacional 2° trimestre de 2012
2° trimestre de 2011
O indicador de satisfação com a margem de lucro
operacional caiu 5,2 pontos frente ao 2° trimestre de
2011, ficando em 39,9 pontos. Os empresários
mostram-se insatisfeitos com o lucro obtido em suas
operações correntes.
Situação financeira 2° trimestre de 2012
2° trimestre de 2011
A satisfação com a situação financeira das empresas
em geral manteve-se estável quando comparada com
o mesmo período do ano anterior. As indústrias de
médio/grande porte apresentam um índice de 51,6
pontos e as de pequeno porte queda para 41,7 pontos
ante 46,2 pontos no segundo trimestre de 2011.
Acesso ao crédito 2° trimestre de 2012
2° trimestre de 2011
Já o indicador de acesso ao crédito evidencia
dificuldade de obter crédito das instituições
financeiras. Com um índice de 37,5 pontos, as
pequenas empresas estão com maior de dificuldade
em obter crédito. O indicador para o Nordeste e o
Brasil acompanha esta queda.
39,9
0 50 100
45,1
0 50 100
49,5
0 50 100
49,3
0 50 100
42,0
0 50 100
49,3
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
6
EXPECTATIVAS – MAIO A JULHO DE 2012
Demanda por produtos Mensal Jul 2012 Jun 2012 Mai 2012
O indicador de expectativas quanto à demanda
por produtos revela um comportamento estável
neste 2° trimestre. Em julho o índice ficou em
60,7 pontos, ou seja, os empresários acreditam
que haverá crescimento na procura por produtos
nos próximos seis meses. O que confirma uma
tendência futura de melhora dos indicadores de
produção.
Número de empregados Mensal Jul 2012 Jun 2012 Mai 2012
O indicador que mede a propensão dos
empresários para contratar apresenta uma leve
queda frente ao mês anterior, porém continua
positivo. Com um índice de 54,9 pontos (em
julho), este indicador traduz intenção de aumento
do quadro funcional das indústrias para os
próximos seis meses. Quando ponderado por
porte, o índice é mais elevado para as médias e
grandes empresas (56,3 pontos).
Compras de matéria-prima Mensal Jul 2012 Jun 2012 Mai 2012
Com índices de 56,9, 62,7 e 58,0 pontos em maio,
junho e julho, respectivamente, o indicador de
expectativas para a compra de matéria-prima
para os próximos seis meses permanece indicado
tendência positiva, isso principalmente para as
médias e grandes empresas, cujo índice ficou em
59,4 pontos (valor igual ao registrado para o
Nordeste).
60,7
0 50 100
63,6
0 50 100
59,3
0 50 100
54,9
0 50 100
55,1
0 50 100
55,8
0 50 100
58,0
0 50 100
62,7
0 50 100
56,9
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
7
EXPECTATIVAS – MAIO A JULHO DE 2012
Quantidade exportada
Mensal Jul 2012 jun 2012 Mai 2012
O indicador de perspectivas quanto à quantidade
exportada teve um aumento de 8,2 pontos de
maio (47,2 pontos) a julho (55,4 pontos). A
análise por porte revela que as médias e grandes
indústrias apresentam expectativa maior (58,3
pontos) que as pequenas (45,0 pontos).
Como na maioria dos meses, os empresários paraibanos e nordestinos permanecem
confiantes, principalmente com relação à própria empresa e à economia da Paraíba..
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE CAPACIDADE INSTALADA
Produção Nº de empregados UCI (%) UCI efetiva-usual
Mensal Mensal Mensal Mensal
jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 49,3 52,8 43,3 49,8 42,8 43,1 67 71 70 45,8 44,3 44,8
NORDESTE 50,5 53,8 48,5 51,5 50,3 49,5 71 73 73 47,5 48,2 44,8
BRASIL 48,1 51,6 45,5 50,2 48,7 47,2 73 73 72 44,5 44,0 41,8
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 46,7 49,0 41,7 58,3 50,0 40,6 65 67 53 39,3 42,7 37,0
MÉDIA2/GRANDE3 50,0 53,9 43,8 47,7 40,8 43,8 67 72 75 47,5 44,7 46,9
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
55,4
0 50 100
50,0
0 50 100
47,2
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 10, Julho de 2012
8
Resultado Comparativo
ESTOQUES PRODUTOS FINAIS SITUAÇÃO FINANCEIRA
Efetivo/planejado Evolução Lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito
Mensal Mensal Trimestral Trimestral Trimestral
jun/11 mai/12 jun/12 jun/11 mai/12 jun/12 II tri 2011 II tri 2012 II tri 2011 II tri 2012 II tri 2011 II tri 2012
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 50,0 52,1 47,2 47,6 48,1 45,2 49,9 39,9 52,6 49,5 47,2 42,0
NORDESTE 52,5 53,1 52,8 50,5 50,7 52,1 49,5 46,6 55,8 53,4 46,5 43,9
BRASIL 53,0 53,1 52,5 52,3 51,8 51,5 45,3 42,3 50,7 48,3 43,7 42,9
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 50,0 45,8 44,7 46,2 41,2 35,3 41,1 37,5 46,2 41,7 44,2 37,5
MÉDIA2/GRANDE3 50,0 53,8 47,9 47,9 50,0 47,9 52,1 40,6 54,2 51,6 47,9 43,3
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque efetivo acima do planejado, situação financeira satisfatória, margem de lucro satisfatória ou fácil acesso ao crédito.
Resultado Comparativo
EXPECTATIVAS EM JULHO
Demanda por produtos Exportação Compras de matéria-
prima Nº de empregados
Mensal Mensal Mensal Mensal
jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 63,6 63,6 60,7 40,0 50,0 55,4 63,3 62,7 58,0 59,7 55,1 54,9
NORDESTE 64,6 63,4 61,6 52,3 54,6 55,5 63,1 60,7 59,4 57,2 55,6 54,5
BRASIL 61,9 59,1 58,4 47,6 55,3 53,9 58,2 55,9 55,9 54,2 52,1 51,4
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 67,9 60,4 54,2 50,0 50,0 45,0 66,7 56,3 53,1 58,3 54,2 50,0
MÉDIA2/GRANDE3 62,5 64,5 62,5 37,5 50,0 58,3 62,50 64,5 59,4 60,0 55,3 56,3
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas positiva de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 11 • Agosto 2012 • www.fiepb.org.br
Expectativa quanto à exportação alcança 70,1 pontos
Em julho, o indicador do volume de produção voltou a ficar acima da linha dos 50,0 pontos,
registrando 53,4 pontos, 10,1 pontos a mais do que em junho deste ano, e mais elevado que os
índices para o Brasil (51,1 pontos) e o Nordeste (52,8 pontos). O indicador de evolução do número
de empregados que indicava evolução negativa deste outubro de 2011, marcou 52,4 pontos em julho,
9,3 pontos acima do valor registrado no mês anterior.
O indicador de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) efetiva-usual aumentou de 44,8 pontos
para 47,9 pontos, evidenciando melhoria do uso da capacidade instalada. Os indicadores para o
Brasil e o Nordeste acompanham esta tendência.
Os estoques de produtos finais mantiveram-se praticamente no mesmo nível de junho, indo a 47,2
pontos. Percebe-se assim, uma tendência de manutenção de baixos estoques, fato este que pode
ter origem estratégica na necessidade de redução de custos, a fim de alavancar os ganhos
operacionais da empresa.
Os empresários paraibanos estão confiantes com relação ao crescimento econômico do Brasil, do
Estado e da própria empresa, com pequena variação entre julho e agosto. As expectativas quanto à
quantidade exportada merecem destaque, visto que o indicador alcançou o maior valor desde abril
do ano anterior, ficando em 70,1 pontos, sendo ainda mais elevado para as pequenas empresas,
cujo índice de confiança situou-se em 75,0 pontos.
PRODUÇÃO – VARIAÇÃO EM PONTOS
Perfil da amostra: 39 empresas, sendo 19 de pequeno porte e 20 de médio/grande porte.
Coleta: de 1 a 13 de agosto de 2012.
SÉRIE HISTÓRICA – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni.
-5,5
10,1Na comparaçãocom junho/2012
Na comparaçãocom julho/2011
44,7
56,1
58,9
54,5
46,9
45,6
52,7
44,2
52,8
jul/1253,4
40
50
abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 11, Agosto de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE - JULHO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – JULHO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
O indicador de estoque de produtos finais efetivo/planejado permanece indicando estoques
abaixo do planejado. Com um índice de 48,0 pontos, encontra-se inferior aos valores
registrados para o Nordeste (51,8 pontos) e o Brasil (52,2 pontos).
EXPECTATIVAS EM AGOSTO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
69%
0%
50%
100%53,4
0 50 100
47,9
0 50 100
52,4
0 50 100
48,0
0 50 100
47,2
0 50 100
57,5
0 50 100
51,8
0 50 100
56,4
0 50 100
70,1
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 11, Agosto de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva-usual Efetivo/Planejado Evolução
jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12 jul/11 jun/12 jul/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 58,9 43,3 53,4 67 70 69 48,0 44,8 47,9 45,4 47,2 48,0 49,7 45,2 47,2
NORDESTE 53,3 48,5 52,8 71 73 73 46,1 44,8 47,5 51,7 52,8 51,8 50,1 52,1 52,4
BRASIL 50,4 45,5 51,1 75 72 73 45,1 41,8 43,4 53,9 52,5 52,2 53,4 51,5 51,4
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
48,8 41,7 47,4 68 53 60 47,5 37,0 44,7 48,5 44,7 56,7 41,2 35,3 53,1
MÉDIA2/GRANDE
3 61,5 43,8 55,0 67 75 72 48,1 46,9 48,8 44,6 47,9 45,6 51,8 47,9 45,6
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM MAIO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria-prima Nº de empregados
jul/11 jun/12 jul/12 ago/11 jul/12 ago/11 ago/11 jul/12 ago/11 ago/11 jul/12 ago/11 ago/11 jul/12 ago/11
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 54,3 43,1 52,4 64,3 60,7 57,5 52,5 55,4 70,1 63,1 58,0 56,4 56,4 54,9 51,8
NORDESTE 53,4 49,5 50,7 66,1 61,6 61,6 56,5 55,5 57,4 63,6 59,4 58,2 57,5 54,5 53,4
BRASIL 50,1 47,2 48,5 61,3 58,4 58,5 49,1 53,9 52,4 57,6 55,9 55,2 53,2 51,4 51,2
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
50,0 40,6 47,4 71,3 54,2 52,6 62,5 45,0 75,0 65,3 53,1 52,6 60,5 50,0 44,7
MÉDIA2/GRANDE
3 55,4 43,8 53,8 62,5 62,5 58,8 50,0 58,3 68,8 62,5 59,4 57,5 55,4 56,3 53,8
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
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Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101-5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407-363 www.fiepb.org.br |
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 12 • Setembro 2012 • www.fiepb.org.br
Indicador de produção se eleva 3,0 pontos
Em agosto, a maioria dos indicadores do nível de produção aumentou, e dentre eles, as indústrias
de médio e grande porte apresentam melhores resultados. O indicador que mede a evolução da
produção registrou para agosto 56,4 pontos, 5,9 pontos a mais que no mesmo período do ano
anterior e mais elevado que os índices para o Nordeste (52,8) e o Brasil (54,7).
O nível de utilização da capacidade instalada efetiva‐usual aumentou, porém permanece abaixo da
linha dos 50,0 pontos. Apenas a análise por porte revela que as médias e grandes empresas estão
com um índice de 50,0 pontos. O percentual de UCI passou de 69% em julho, para 72% em agosto,
igual ao do mesmo período de 2011.
O indicador do nível de estoque efetivo‐planejado regrediu, passando de 48,0 para 46,4 pontos.
Indica que os produtos em estoque se afastaram do esperado para o mês. E o indicador de
evolução dos estoques registra baixo volume de mercadoria estocada, apontando para crescimento
da produção nos períodos subseqüentes.
Em setembro, os empresários paraibanos permanecem confiantes. Com exceção do indicador de
expectativas com relação à quantidade exportada, os índices evoluíram positivamente e estão mais
elevados que as médias regional e nacional.
PRODUÇÃO – VARIAÇÃO EM PONTOS
Perfil da amostra: 47 empresas, sendo 23 de pequeno porte e 24 de médio/grande porte.
Coleta: de 1º a 14 de agosto de 2012.
SÉRIE HISTÓRICA – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
5,9
3,0Na comparaçãocom julho/2012
Na comparaçãocom agosto/2011
44,7
56,1 58,9
54,5
46,9
45,6
52,7
44,2
52,8
ago/1256,4
40
50
abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 12, Setembro de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE ‐ AGOSTO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade
instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – AGOSTO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
EXPECTATIVAS EM SETEMBRO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria‐prima
Quantidade exportada
72%
0%
50%
100%
56,4
0 50 100
48,4
0 50 100
49,5
0 50 100
46,4
0 50 100
43,8
0 50 100
62,1
0 50 100
54,7
0 50 100
60,5
0 50 100
52,7
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 12, Setembro de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva‐usual Efetivo/Planejado Evolução
ago/11 jul/12 ago/12 ago/11 jul/12 ago/12 ago/11 jul/12 ago/12 ago/11 jul/12 ago/12 ago/11 jul/12 ago/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 50,5 53,4 56,4 72 69 72 46,0 47,9 48,4 54,3 48,0 46,4 54,9 47,2 43,8
NORDESTE 57,3 52,8 52,8 75 73 73 48,9 47,5 47,5 54,9 51,8 51,8 51,6 52,4 52,4
BRASIL 54,9 51,1 54,7 76 73 74 47,5 43,4 46,2 53,6 52,2 51,8 52,0 51,4 50,1
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 59,0 47,4 45,7 71 60 66 50,0 44,7 42,4 51,3 56,7 51,3 46,3 53,1 48,7
MÉDIA2/GRANDE3 48,3 55,0 59,4 72 72 74 45,0 48,8 50,0 55,0 45,6 45,0 57,1 45,6 42,5
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM MAIO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria‐prima Nº de empregados
ago/11 jul/12 ago/12 set/11 ago/11 set/12 set/11 ago/11 set/12 set/11 ago/11 set/12 set/11 ago/11 set/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 49,4 52,4 49,5 62,6 57,5 62,1 36,7 70,1 52,7 63,4 56,4 60,5 56,8 51,8 54,7
NORDESTE 53,7 50,7 50,7 66,1 61,6 61,6 54,7 57,4 57,4 61,4 58,2 58,2 55,3 53,4 53,4
BRASIL 51,3 48,5 49,8 58,7 58,5 59,2 49,4 52,4 52,6 54,8 55,2 55,9 51,5 51,2 51,8
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 54,0 47,4 47,8 66,0 52,6 56,8 50,0 75,0 62,5 64,0 52,6 53,4 57,0 44,7 45,5
MÉDIA2/GRANDE3 48,3 53,8 50,0 61,7 58,8 63,5 33,3 68,8 50,0 63,3 57,5 62,5 56,7 53,8 57,3
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101‐5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407‐363 www.fiepb.org.br |
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 13 • Outubro 2012 • www.fiepb.org.br
Índices de atividade regridem em setembro
Em setembro, os indicadores do nível de atividade indicam queda. O volume de produção regrediu
de 56,4 para 48,2 pontos, e as empresas reduziram seu quadro funcional em um ponto. Os
indicadores para o Brasil também se reduziram este mês, de 54,7 para 47,1 pontos. As grandes e
médias empresas apresentam índice de evolução da produção mais elevado, enquanto que o
indicador da evolução da quantidade de funcionário encontra‐se mais elevado para as indústrias de
pequeno porte.
O nível de Utilização da Capacidade Instalada – UCI ficou em 66%, abaixo do número registrado em
agosto. As empresas de médio/grande porte evidenciam maior uso da capacidade instalada. O
indicador de UCI efetiva‐usual foi aos 43,4 pontos, ante 55,5 pontos em setembro de 2011
O indicador de estoques de produtos finais efetivo/planejado vinha apresentando comportamento
oscilatório desde o início do ano, mas sempre próximo da linha dos 50,0 pontos. Porém este mês, o
indicador ficou em 36,5 pontos, o que indica que os estoques ficaram muito abaixo do planejado
para setembro.
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
Perfil da amostra: 32 empresas, sendo 19 de pequeno porte e 13 de médio/grande porte. Coleta: de 3 a 11 de julho de 2012.
60,4
44,5
48,751,4
52,1
47,2 48,046,4
36,5
52,7 52,0 51,553,3 53,1 52,8
51,8
51,850,1
52,752,1 51,6
53,053,1
52,5
52,2
51,8 50,6
35
50
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12
Paraíba
Nordete
Brasil
Estoques de produtos finais (efetivo/planejado)
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos, indicam estoques acima do planejado.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE – 3° TRIMESTRE DE 2012
Volume de produção Mensal Set 2012 Ago 2012 Jul 2012
Pontualmente, o indicador de evolução da
produção pode indicar evolução negativa, já que
o índice caiu de 56,4 em agosto para 48,2 pontos
em setembro, porém a análise do trimestre revela
média acima dos 50 pontos, o que comprova um
período relativamente positivo para as indústrias
paraibanas.
Evolução do número de empregados Mensal Set 2012 Ago 2012 Jul 2012
Este terceiro trimestre revela uma tendência de
queda para a contratação de novos funcionários.
As empresas parecem não sentir os incentivos
fixados pelo governo relativos à desoneração da
folha de pagamento, fato este que aliado à
redução da produtividade, pode vir a
comprometer novas contratações, caso não haja
um aquecimento dos negócios.
CAPACIDADE INSTALADA – 3° TRIMESTRE DE 2012
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual) Mensal Set 2012 Ago 2012 Jul 2012
O indicador que mede nível de Utilização da
Capacidade Instalada efetiva‐usual, que se
mantinha próximo à linha divisória dos 50,0
pontos, se distanciou mais e encerrou o trimestre
com 43,4 pontos, abaixo do que foi planejado
para o mês de setembro.
48,2
0 50 100
56,4
0 50 100
53,4
0 50 100
48,5
0 50 100
49,5
0 50 100
52,4
0 50 100
43,4
0 50 100
48,4
0 50 100
47,9
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
3
Percentual médio de utilização da capacidade instalada Mensal Set 2012 Ago 2012
Como consequência da redução da
produção, em setembro, o nível de
utilização da capacidade instalada
regrediu 6% e ficou em 66%. Por vezes
faz‐se necessário reduzir o nível de
utilização dos recursos disponíveis, a
fim de restringir custos e otimizar os
ganhos operacionais.
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – 3° TRIMESTRE DE 2012
Evolução do nível de estoques Mensal Set 2012 Ago 2012 Jul 2012
O indicador de evolução do nível de estoques de
produtos finais passou de 43,8 pontos em agosto
para 38,7 pontos em setembro, fechado o
trimestre abaixo da média. Estoques baixos são
mecanismos usuais de com vistas à redução de
custos em períodos de incerteza quanto às
tendências de mercado.
Estoque efetivo em relação ao planejado Mensal Set 2012 Ago 2012 Jul 2012
Neste fim de trimestre, o estoque efetivo, em
média, ficou abaixo do que havia sido planejado
para setembro, o que acaba por confirmar o baixo
índice obtido pelo indicador de evolução dos
estoques. O índice ficou em 36,5 pontos. As
empresas paraibanas tendem a manter baixos
níveis de mercadorias em estoque.
66%
0%
50%
100%
72%
0%
50%
100%
38,7
0 50 100
43,8
0 50 100
47,2
0 50 100
36,5
0 50 100
46,4
0 50 100
48,0
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
4
PRINCIPAIS PROBLEMAS – 3° TRIMESTRE DE 2012
Principais problemas enfrentados pela indústria paraibana no 2° trimestre 2011/2012 (%)
TOTAL PEQUENAS MÉDIAS/GRANDES
II Tri 2012 (%)
III Tri 2012 (%)
PosiçãoI ITri 2012 (%)
III Tri 2012 (%)
Posição II Tri 2012 (%)
III Tri 2012 (%)
Posição
Elevada carga tributária 60,0 45,2 1 70,8 50,0 1 43,8 38,5 2
Competição acirrada de mercado 57,5 38,7 2 58,3 38,9 2 56,3 38,5 2
Taxas de juros elevadas 30,0 38,7 2 33,3 50,0 1 25,0 23,1 3
Falta de capital de giro 25,0 35,5 3 33,3 33,3 3 12,5 38,5 2
Falta de demanda 35,0 32,3 4 29,2 27,8 4 43,8 38,5 2
Alto custo da matéria‐prima 20,0 29,0 5 20,8 16,7 5 18,8 46,2 1
Falta de financiamento de longo prazo 5,0 12,9 6 4,2 5,6 7 6,3 23,1 3
Falta de trabalhador qualificado 17,5 12,9 6 16,7 11,1 6 18,8 15,4 4
Capacidade produtiva 10,0 9,7 7 12,5 11,1 6 6,3 7,7 5
Distribuição do produto 5,0 6,5 8 4,2 5,6 7 6,3 7,7 5
Inadimplência dos clientes 22,5 6,5 8 29,2 5,6 7 12,5 7,7 5
Falta de matéria‐prima 7,5 3,2 9 4,2 0,0 8 12,5 7,7 5
Taxa de câmbio 5,0 3,2 10 0,0 5,6 7 12,5 0,0 6
Neste terceiro trimestre, a distribuição percentual dos principais problemas não ficou tão concentrada
quanto no segundo. Para 45,2% das indústrias paraibanas, a elevada carga tributária foi o principal
problema deste trimestre. Este também foi o principal problema apontado pelas pequenas empresas,
juntamente com as elevadas taxas de juros praticadas pelo mercado, porém as médias e grandes
apontaram o alto custo da matéria‐prima como o problema que mais afeta sua competitividade
(46,2%).
Empatados na segunda posição, tem‐se a competição acirrada do mercado (que também pode ser vista
como uma oportunidade de aperfeiçoar produtos, operações e processos) e as taxas de juros elevadas
praticadas no mercado. 38,9% das indústrias de pequeno porte indicaram a competição acirrada do
mercado como o segundo principal problema.
As empresas de médio e grande porte colocaram quatro fatores na segunda posição: elevada carga
tributária; competição acirrada do mercado; falta de capital de giro e falta de demanda. A falta de
capital de giro pode comprometer a saúde financeira da empresa, porém se bem administrado pode
ajudar a empresa a otimizar seus recursos de curto prazo.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
5
SITUAÇÃO FINANCEIRA – 3° TRIMESTRE DE 2011/2012
Como é possível perceber, em parte, nos principais problemas enfrentados pelas indústrias da Paraíba,
alguns fatores críticos envolvem recursos financeiros das empresas e parecem influenciar de forma indireta
sua competitividade. Assim possibilidades de barganha, de acordos e negociações, de uma forma geral,
devem ser buscados a fim de proporcionar melhores ganhos.
Margem de lucro operacional 3° trimestre de 2012
3° trimestre de 2011
Não só na Paraíba, mas em todo o território nacional,
as indústrias apontam que a margem de lucro
operacional é insatisfatória. O índice ficou próximo do
registrado no mesmo período de 2011. Para as
empresas paraibanas, o índice ficou em 36,8 pontos.
As pequenas empresas apresentam o indicador mais
elevado (41,7 pontos).
Situação financeira 3° trimestre de 2012
3° trimestre de 2011
O indicador que mede a situação financeira das
empresas ficou em 39,3 pontos, bem abaixo do
resultado obtido em igual período de 2011. Apenas o
índice para o Nordeste apresentou valor acima dos
50,0 pontos (51,6 pontos).
Acesso ao crédito 3° trimestre de 2012
3° trimestre de 2011
Por fim o indicador de facilidade de acesso ao crédito
denota que as indústrias estão sentindo mais
dificuldade de obter crédito do que no segundo
trimestre. Mas quando comparado com o mesmo
período do ano anterior, o índice mostra‐se estável.
36,8
0 50 100
39,9
0 50 100
39,3
0 50 100
49,5
0 50 100
41,3
0 50 100
42,0
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
6
EXPECTATIVAS – AGOSTO A OUTUBRO DE 2012
Demanda por produtos Mensal Out 2012 Set 2012 Ago 2012
Neste terceiro trimestre, o indicador de
expectativas quanto à demanda por produtos
sofreu oscilações para baixo, porém com 53,0
pontos permanece acima da média. Os índices do
Brasil de do Nordeste apresentam melhores
resultados, 56,9 e 59,9 respectivamente.
As médias e grandes empresas estão com
expectativa mais elevada (53,8 pontos), ante 50
pontos para as pequenas.
Número de empregados Mensal Out 2012 Set 2012 Ago 2012
O indicador der expectativas para a contratação
de novos funcionários ficou aquém da linha
divisória, registrando 49,1 pontos, o que revela
cautela dos empresários para os próximos seis
meses. Espera‐se que este índice seja apenas um
caso pontual e que o indicador volte a ficar
positivo.
Compras de matéria‐prima Mensal Out 2012 Set 2012 Ago 2012
As perspectivas para a compra de matéria‐prima
continuam positivas, indicando boas perspectivas
de retomada de um crescimento mais robusto. O
índice que havia aumentado em setembro,
regrediu 6,2 pontos, mas encerrou o trimestre
positivamente. A análise por porte revela que as
pequenas empresas ficaram com índice de 47,2
pontos, enquanto que as médias e grandes
apresentam índice de 52,1.
53,0
0 50 100
62,1
0 50 100
57,5
0 50 100
49,1
0 50 100
54,7
0 50 100
51,8
0 50 100
51,0
0 50 100
60,5
0 50 100
56,4
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
7
EXPECTATIVAS – AGOSTO A OUTUBRO DE 2012
Quantidade exportada
Mensal Out 2012 Set 2012 Ago 2012
O indicador de expectativas quanto à quantidade
exportada veio regredindo gradativamente desde
agosto, evidenciando uma tendência de queda. O
indicador para as médias e grandes indústrias se
mantém no limite dos 50,0 pontos, enquanto que
as pequenas sofreram uma queda de 20,8 pontos,
indo a 41,7.
Neste terceiro trimestre, os indicadores médios de expectativas apresentaram queda, principalmente
nas pequenas indústrias.
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE CAPACIDADE INSTALADA
Produção Nº de empregados UCI (%) UCI efetiva‐usual
Mensal Mensal Mensal Mensal
set/11 ago/12 set/12 set/11 ago/12 set/12 set/11 ago/12 set/12 set/11 ago/12 set/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 54,5 56,4 48,2 52,1 49,5 48,5 78 72 66 55,5 48,4 43,4
NORDESTE 54,8 58,6 52,4 53,8 51,8 52,6 78 74 76 47,6 47,7 46,5
BRASIL 48,6 54,7 47,1 50,3 49,8 49,6 76 74 74 45,0 46,2 43,8
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 52,6 45,7 41,7 60,5 47,8 50,0 73 66 61 47,4 42,4 40,3
MÉDIA2/GRANDE3 55,0 59,4 50,0 50,0 50,0 48,1 79 74 68 57,5 50,0 44,2
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
48,2
0 50 100
52,7
0 50 100
70,1
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 13, Outubro de 2012
8
Resultado Comparativo
ESTOQUES PRODUTOS FINAIS SITUAÇÃO FINANCEIRA
Efetivo/planejado Evolução Lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito
Mensal Mensal Trimestral Trimestral Trimestral
set/11 ago/12 set/12 set/11 ago/12 set/12 III tri 2011 III tri 2012 III tri 2011 III tri 2012 III tri 2011 III tri 2012
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 49,1 46,4 36,5 55,4 43,8 38,7 51,7 36,8 56,3 39,3 44,6 41,3
NORDESTE 51,3 52,2 50,1 53,9 48,4 51,3 50,2 45,6 54,0 51,6 44,0 45,7
BRASIL 52,9 51,8 50,6 50,9 50,1 50,0 45,9 43,2 51,9 48,6 44,7 43,9
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 45,3 51,3 48,3 43,8 48,7 48,3 48,7 41,7 51,4 45,8 45,6 42,9
MÉDIA2/GRANDE3 50,0 45,0 36,1 58,3 42,5 36,1 52,5 35,4 57,5 37,5 44,4 40,9
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, estoque efetivo acima do planejado, situação financeira satisfatória, margem de lucro satisfatória ou fácil acesso ao crédito.
Resultado Comparativo
EXPECTATIVAS EM OUTUBRO
Demanda por produtos Exportação Compras de matéria‐
prima Nº de empregados
Mensal Mensal Mensal Mensal
out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 59,1 62,1 53,0 38,3 52,7 48,2 55,1 60,5 51,0 52,6 54,7 49,1
NORDESTE 63,4 64,4 59,9 55,2 53,3 52,9 59,1 60,4 57,4 53,1 54,7 53,2
BRASIL 56,1 59,2 56,9 51,5 52,6 51,3 52,5 55,9 54,0 50,1 51,8 51,1
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 55,3 56,8 50,0 41,7 62,5 41,7 55,6 53,4 47,2 52,8 45,5 52,9
MÉDIA2/GRANDE3 60,0 63,5 53,8 37,5 50,0 50,0 55,0 62,5 52,1 52,5 57,3 48,1
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas positiva de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
Analista Corporativo: Arlindo Pereira de Almeida | Unidade de Apoio aos Sindicatos – UAS | Equipe técnica: Vicente Campos de Barros,
Ramildo Candido da Silva Júnior | Redação: Ramildo Candido da Silva Júnior | Informações técnicas: (83) 2101‐5371 | Rua Manoel
Guimarães, Nº 195 – José Pinheiro, Edifício Agostinho Velloso da Silveira, Campina Grande – PB CEP: 58407‐363 www.fiepb.org.br |
Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 14 • Novembro 2012 • www.fiepb.org.br
Empresários demonstram confiança em novembro
Em outubro, o indicador de evolução da produção permaneceu praticamente estável, em 48,1 pontos. As indústrias paraibanas, principalmente as pequenas mantêm o resultado do mesmo período de 2011, indicando que neste período há uma redução natural na produtividade, nos últimos meses do ano. Quanto ao percentual de utilização da capacidade instalada – UCI, o índice aumentou em 6% e registrou 72%. E o indicador de UCI efetiva-usual para o mês de outubro se aproximou da linha divisória. Para o Brasil, este indicador revela situação semelhante (46,8), enquanto para o Nordeste, o índice ficou em 49,2 pontos. Com relação aos estoques, o indicador de estoque efetivo/planejado ficou em 44,0 pontos, o que indica estoques efetivos abaixo do que foi planejado para outubro, apesar de o índice ter aumentado em relação a setembro. Quanto ao indicador de evolução dos níveis de estoques de produtos finais, o índice ficou em 45,1 pontos. Em novembro, os empresários estão mais confiantes, principalmente os das indústrias de médio e grande porte. Apenas o índice de expectativas quanto ao número de empregados ficou abaixo da linha divisória (45,8 pontos), enquanto os demais indicadores evoluíram positivamente. A perspectiva para a quantidade exportada da Paraíba (56,5 pontos) apresenta índice mais elevado que o Nordeste (52,4 pontos) e o Brasil (51,0 pontos).
PRODUÇÃO – VARIAÇÃO EM PONTOS
Perfil da amostra: 50 empresas, sendo 20 de pequeno porte e 30 de médio/grande porte. Coleta: de 1º a 14 de novembro de 2012.
SÉRIE HISTÓRICA – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni.
‐6,4
‐0,1Na comparação com setembro/2012
Na comparaçãocom outubro/2011
60,4
51,4
48,044,0
52,753,3
51,8
50,652,7
53,052,5
50,5
35
50
jan/12 abr/12 jul/12 out/12
Paraíba
Nordete
Brasil
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 14, Novembro de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE ‐ OUTUBRO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – OUTUBRO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
EXPECTATIVAS EM NOVEMBRO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria‐prima
Quantidade exportada
72%
0%
50%
100%
48,1
0 50 100
46,6
0 50 100
49,7
0 50 100
44,0
0 50 100
45,1
0 50 100
55,3
0 50 100
45,8
0 50 100
51,2
0 50 100
56,5
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 14, Novembro de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva‐usual Efetivo/Planejado Evolução
out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12 out/11 set/12 out/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 46,9 48,2 48,1 78 66 72 44,3 43,4 46,6 56,6 36,5 44,0 58,8 38,7 45,1
NORDESTE 51,1 52,4 56,7 80 76 76 46,3 46,5 49,2 56,0 50,1 50,6 55,7 51,3 50,0
BRASIL 48,8 47,1 54,9 76 74 74 43,9 43,8 46,8 53,4 50,6 50,5 52,4 50,0 49,3
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 47,0 41,7 47,4 67 61 75 40,4 40,3 46,3 52,3 48,3 45,6 51,1 48,3 50,0
MÉDIA2/GRANDE3 46,9 50,0 48,3 81 68 71 45,3 44,2 46,7 57,7 36,1 43,5 60,7 36,1 43,8
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM MAIO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria‐prima Nº de empregados
out/11 set/12 out/12 nov/11 out/11 nov/12 nov/11 out/11 nov/12nov/11 out/11 nov/12 nov/11 out/11 nov/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 53,1 48,5 49,7 55,0 53,0 55,3 36,7 48,2 56,5 51,7 51,0 51,2 50,5 49,1 45,8
NORDESTE 52,3 52,6 51,3 56,7 59,9 58,4 50,1 52,9 52,4 52,4 57,4 55,4 48,7 53,2 51,4
BRASIL 49,1 49,6 50,2 53,3 56,9 55,7 47,9 51,3 51,0 49,7 54,0 52,6 48,7 51,1 50,6
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1 57,7 50,0 51,3 50,0 50,0 46,3 50,0 41,7 54,2 46,2 47,2 46,3 46,2 52,9 46,3
MÉDIA2/GRANDE3 51,9 48,1 49,2 56,3 53,8 57,8 33,3 50,0 57,1 53,1 52,1 52,6 51,6 48,1 45,7
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
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SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA
Informativo da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Ano 2 • Número 15 • Dezembro 2012 • www.fiepb.org.br
Produção evolui 2,3 pontos e fica positiva
O indicador de evolução da produção voltou a ficar acima da linha dos 50,0 pontos, situando-se em 50,4
pontos, mais elevado que o índice para o Brasil (49,8 pontos) e para a Paraíba no mesmo período do ano
anterior (43,1 pontos). O indicador termina o ano positivo, confirmado pelo nível de Utilização da Capacidade
Instalada – UCI, que apesar de ter regredido quando comparado com outubro de 2012 (46,3 pontos), mostra
aumento do percentual de uso, que passou de 72% para 74% em novembro.
De uma forma geral, a análise por porte revela que médias e grandes indústrias estão com índices
melhores que as pequenas, inclusive para os indicadores de expectativas. O indicador de estoques de
produtos finais efetivo/planejado continua indicando números diferentes do planejado e que os níveis de
estoque caíram de outubro para novembro.
O indicador geral de evolução do número de empregados que avalia se os empresários paraibanos
aumentaram ou reduziram seu quadro funcional em novembro, manteve-se estável. Para as médias e grandes
empresas, o índice encontra-se em 50,0 pontos.
Em dezembro, os índices que medem as expectativas dos empresários apresentam resultados
variados. Em relação às expectativas de aumento da demanda o índice está bem próximo do verificado no
mês anterior, com os médios e grandes empresários na faixa de 58,7 pontos, acima do registrado para a
região e para o Brasil. Para a quantidade exportada o índice regrediu 16,5 pontos e ficou em 40,0 pontos,
abaixo dos níveis nacionais, com as indústrias de pequeno porte superando esses números (58,3 pontos). As
expectativas para o número de empregados também ficaram negativas (48,2 pontos), porém houve aumento
quando comparado com o valor registrado no mês anterior.
PRODUÇÃO – VARIAÇÃO EM PONTOS
Perfil da amostra: 58 empresas, sendo 32 de pequeno porte e 26 de médio/grande porte.
Coleta: de 3 a 13 de dezembro de 2012.
SÉRIE HISTÓRICA – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO
A partir da edição de Janeiro de 2012, os indicadores passam a ser divulgados segundo a CNAE 2.0 e os portes de empresa foram definidos seguindo a metodologia do Eurosfat. Para mais informações veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni.
7,3
2,3Na comparação com
outubro/2012
Na comparação com novembro/2011
44,7
58,9
46,9
45,644,2
53,4
48,1
nov/1250,4
40
50
abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 15, Dezembro de 2012
2
NÍVEL DE ATIVIDADE - NOVEMBRO DE 2012 Percentual médio de utilização da capacidade instalada
Volume de produção
Utilização da capacidade instalada (efetiva/usual)
Evolução do número de empregados
ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS – DEZEMBRO DE 2012 Estoque efetivo em relação ao planejado
Evolução do nível de estoques
EXPECTATIVAS EM DEZEMBRO DE 2012 Demanda por produtos
Número de empregados
Compras de matéria-prima
Quantidade exportada
74%
0%
50%
100%
50,4
0 50 100
46,3
0 50 100
49,1
0 50 100
43,9
0 50 100
43,2
0 50 100
55,4
0 50 100
48,2
0 50 100
50,4
0 50 100
40,0
0 50 100
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA Ano 2, nº 15, Dezembro de 2012
3
RESULTADOS – INDÚSTRIA GERAL E PARAÍBA POR PORTE
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE ESTOQUES DE PRODUTOS FINAIS
Produção UCI (%) UCI efetiva-usual Efetivo/Planejado Evolução
nov/11 out/12 nov/12 nov/11 out/12 nov/12 nov/11 out/12 nov/12 nov/11 out/12 nov/12 nov/11 out/12 nov/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 43,1 48,1 50,4 72 72 74 41,9 46,6 46,3 54,0 44,0 43,9 51,2 45,1 43,2
NORDESTE 50,9 56,7 52,9 79 76 77 47,4 49,2 49,5 53,1 50,6 49,5 52,4 50,0 48,7
BRASIL 50,1 54,9 49,8 75 74 74 45,2 46,8 46,0 52,8 50,5 49,5 51,1 49,3 48,9
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
48,8 47,4 48,4 71 75 73 42,5 46,3 43,3 47,1 45,6 42,6 48,5 50,0 46,0
MÉDIA2/GRANDE
3 41,7 48,3 51,0 72 71 74 41,7 46,7 47,1 55,8 43,5 44,3 51,9 43,8 42,4
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva, aumento da produção frente ao mês anterior, estoque efetivo acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.
Resultado Comparativo
NÍVEL DE ATIVIDADE EXPECTATIVAS EM DEZEMBRO
Nº de empregados Demanda Exportação Compras de
matéria-prima Nº de empregados
nov/11 out/12 nov/12 dez/11 nov/12 dez/12 dez/11 nov/12 dez/12 dez/11 nov/12 dez/12 dez/11 nov/12 dez/12
INDÚSTRIA GERAL
PARAÍBA 43,1 49,7 49,1 48,6 55,3 55,4 40,0 56,5 40,0 46,4 51,2 50,4 44,4 45,8 48,2
NORDESTE 48,1 51,3 50,9 58,1 58,4 57,3 52,0 52,4 52,6 54,4 55,4 54,1 48,8 51,4 51,7
BRASIL 48,4 50,2 49,4 52,4 55,7 54,6 48,5 51,0 52,6 49,9 52,6 52,3 48,1 50,6 50,7
PARAÍBA POR PORTE
PEQUENA1
48,6 51,3 46,0 56,3 46,3 43,5 - 54,2 58,3 58,8 46,3 37,9 55,0 46,3 45,2
MÉDIA2/GRANDE
3 41,7 49,2 50,0 46,7 57,8 58,7 40,0 57,1 35,0 43,3 52,6 53,8 41,7 45,7 49,0
1 – Empresas com 10 a 49 empregados. 2 – Empresas com 50 a 249 empregados. 3 – Empresas com 250 ou mais empregados.
Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou expectativas de crescimento nos próximos seis meses.
Para informações metodológicas, veja www.cni.org.br/sondagemindustrialcni
SONDAGEM INDUSTRIAL PARAÍBA |Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP | Estudos e Pesquisas |
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