Introdução à Microeconomia
Renata Lèbre La Rovere
Grupo de Economia da Inovação – IE/UFRJ
PARTE II: PRODUÇÃO
BIBLIOGRAFIA DA PARTE II:
Krugman & Wells, cap. 7, 8 e 9Varian, caps. 18,19,21,22,23
BIBLIOGRAFIA DESTA AULA:
Pyndick, cap.6
Krugman & Wells, cap. 8
Varian, caps.18 e 21
Recapitulando: Isoquantas
Fonte: Pindyck cap,6
PRODUÇÃO COM DOIS INSUMOS VARIÁVEIS
Trabalho Capital 1 2 3 4 5
1 20 40 55 65 75 2 40 60 75 85 90 3 55 75 90 100 105 4 65 85 100 110 115 5 75 90 105 115 120
RECAPITULANDO: ISOQUANTAS
Fonte: Pindyck cap,6
EXEMPLOS DA FUNÇÃO DE
PRODUÇÃO (Varian Cap. 18)
• Insumos Substitutos Perfeitos:
F(L,K)= L+K
• Produção de proporções fixas:
F(L,K)= min (L,K)
• Cobb-Douglas
F(L,K)= ALaKb , sendo que A é a escala de produção e a e b medem como o produto varia com variações nos insumos
PROPRIEDADES DAS
TECNOLOGIAS (Varian Cap. 18)
• Monotônicas: se aumentarmos um insumo será possível produzir pelo menos a mesma quantidade de produto antes do aumento
• Convexidade: se tivermos duas formas de produzir y unidades de produto, a média ponderada destas formas produzirá pelo menos y unidades de produto e segmentos separados do processo de produção não interferem uns nos outros
• Continuidade: é possível aumentar ou diminuir com facilidade o processo de produção
ISOQUANTAS E RENDIMENTOS DE
ESCALA
• Quando a produção aumenta mais do que proporcionalmente a um aumento dos dois insumos, temos retornos crescentes de escala
• Retornos decrescentes ocorrerão quando a produção aumenta menos que proporcionalmente ao aumento dos insumos, e retornos constantes ocorrerão quando a produção aumenta na mesma proporção
• A distância entre as isoquantas é afetada pelo tipo de retornos de escala
ISOQUANTAS E
RENDIMENTOS DE ESCALA
• Rendimentos constantes de escala implicam numa distância igual entre as isoquantas
• Rendimentos crescentes de escala implicam numa distância entre as isoquantas cada vez mais próxima
• Rendimentos decrescentes implicam numa distância entre as isoquantas cada vez maior
DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO ÀS CURVAS
DE CUSTO (KRUGMAN CAP.8) • Dada uma função de produção, o
empresário precisará saber quanto cada insumo custa para poder escolher o nível de produção
• Os insumos podem ser divididos em fixos e variáveis
• Assim a função de custo é dada por CT=CF + CV
• A curva de custo total é ascendente e aumenta sua inclinação devido ao pressuposto que o insumo variável apresenta rendimentos decrescentes
Curva de Custo Total (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
CUSTO TOTAL, CUSTO MÉDIO E
CUSTO MARGINAL
(Krugman&Wells cap.8, Varian
cap.21)
• Custo total médio= custo total por unidade
de produto
• Custo total médio= custo fixo médio +
custo variável médio
• Custo marginal= variação do custo total
dividida pela variação da quantidade
(derivada do custo total, inclinação da
curva de custo total)
Custo Marginal e Custo Total (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
FORMA DA CURVA DE CUSTO
TOTAL MÉDIO (Krugman&Wells
cap.8)
• Como o custo total é a soma dos custos
fixos e variáveis, a curva de custo total
médio terá a forma de U
• Isto porque o custo fixo médio diminui e o
custo variável médio aumenta à medida
que aumenta a quantidade produzida
• Dois efeitos opostos: a distribuição do
custo fixo e o efeito do aumento do custo
variável
Custo Total Médio (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
Custo Total Médio e Custo Marginal (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
Curvas de Custo “mais realistas” (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
ESCOLHA DO NÍVEL DE
PRODUÇÃO (Krugman&Wells
cap.8)
• Há um trade-off entre custo fixo mais alto e
custo variável mais baixo para qualquer
nível de produto
• Para cada nível de produto, existe uma
escolha de custo fixo que minimiza o custo
total médio da firma
Trade- Off entre Custo Fixo mais alto e Custo Variável mais baixo (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
ESCOLHA DO NÍVEL DE
PRODUÇÃO (Krugman&Wells
cap.8)
A curva de custo total médio de longo
prazo representa a relação entre
produto e custo total médio quando o
custo fixo foi escolhido de modo a
minimizar o custo total médio para cada
nível de produto
Curvas de Custo de Longo Prazo (Krugman&Wells cap.8)
Fonte:Material de Apoio ao Livro da Editora Elsevier
ECONOMIAS DE ESCALA
(Krugman&Wells cap.8)
• Economias de Escala ocorrem quando
o custo total médio de longo prazo
declina à medida que o nível de
produção aumenta
• Deseconomias de Escala ocorrem
quando o custo total médio de longo
prazo aumenta à medida que o nível de
produção aumenta
ECONOMIAS DE ESCALA
(Krugman&Wells cap.8)
• Quando a relação entre custo total
médio e quantidade de produção é
constante, ocorrem retornos constantes
de escala
• Economias de escala são relacionadas
à tecnologia e ao investimento inicial
• Deseconomias de escala são
relacionadas aos custos de
coordenação
EXEMPLO
Suponhamos que o custo marginal de uma
empresa competitiva para obter um nível
de produção q seja expresso pela equação
CMg(q) = 3 + 2q. Se o preço de mercado
do produto da empresa for $9, o custo
variável médio da empresa seja expresso
pela equação CVMe(q) = 3 + q. e o custo
fixo da empresa seja $3. No curto prazo,
ela estará auferindo lucro positivo,
negativo ou zero? Justifique sua resposta.
RESPOSTA
O lucro é igual à receita total menos o custo total. O custo total é igual ao custo variável total mais o custo fixo total. O custo variável total é dado por (CVMe)(q). Logo, para q = 3,
CV = (3 + 3)(3) = $18.
O custo fixo é igual a $3. Logo, o custo total, dado por CV mais CF, é:
CT = 18 + 3 = $21.
A receita total é dada pela multiplicação do preço pela quantidade:
RT = ($9)(3) = $27.
RESPOSTA
O lucro, dado pela receita total menos o custo total, é:
= $27 - $21 = $6.
Logo, a empresa aufere lucro econômico positivo.