DA PESSOA NATURAL
INTRODUÇÃO AO DIREITO
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO
II – DESENVOLVIMENTO
1. Da pessoa natural
a. conceito
b. personalidade e capacidade
c. incapacidade civil
d. direitos da personalidade
e. individualização da pessoa natural
f. extinção da personalidade civil
III - CONCLUSÃO
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PESSOA
1.1 Conceitue pessoa.
“Ente físico ou coletivo, suscetível de direitos e
obrigações” (CARLOS ROBERTO GONÇALVES)
Art. 1º, CC/2002
“Toda pessoa é capaz de direitos e deveres, na ordem
civil”).
(Gênero) Pessoa
(Espécies) 1ª - Pessoa Natural ou Pessoa Física;
2ª - Pessoa Jurídica ou Pessoa Moral
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CAPACIDADE ABSOLUTAMENTE INCAPAZ RELATIVAMENTE INCAPAZ
Quem é ?
1) < 16 anos;
2) Os que, por enfermidade ou
deficiência mental, não tiverem
o necessário discernimento
para prática de atos;
3) Os que, mesmo por causa
transitória, não puderem
exprimir sua vontade.
1) > 16 e < 18 anos;
2) Ébrios habituais, viciados
em tóxicos e deficientes mentais,
com discernimento reduzido;
3) Os excepcionais, sem
desenvolvimento mental
completo;
4) Os pródigos.
Como
manifestam
vontade?
POR REPRESENTAÇÃO
(substitui a vontade e supre o
consentimento do
representado).
Art. 1634, V, CC/2002
POR ASSISTÊNCIA
(auxilia a vontade e o
consentimento do assistido,
confirmando a validade do ato).
Art. 1634, V, CC/2002
Quando se dá a extinção da personalidade civil, da
pessoa natural?
“Com a morte” (1ª parte do Art. 6º do CC/2002).
Mas Francisco Amaral assevera (MINORITÁRIO):
“a personalidade humana existe antes do nascimento, e
projeta-se para além da morte"
Entretanto o ultraje à memória dos mortos reflete
nas pessoas de seus parentes os sujeitos passivos.
À primeira vista, o morto pode ser vítima de crimes contra a
honra Art. 138, §2º, do C.P. "é punível a calúnia contra
os mortos".
Nos crimes de destruição, subtração, ocultação e vilipêndio a
cadáver (Arts. 211 e 212, CP) sujeito passivo
coletividade, em particular, a família do morto.
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1.9 A lei admite espécies de morte?
SIM.
MORTE
PRESUMIDA (COM ou SEM
DECLARAÇÃO DE
AUSÊNCIA)
CIVIL ou FICTA
REAL / NATURAL
CONSEQUÊNCIA:
“Direito à herança”
CONSIDERADAS
INDIVIDUALMENTE OU
SIMULTÂNEAS (POR
COMORIÊNCIA)
(Art. 8º, CC/2002)
Marido e mulher, sem filhos,
comprovadamente morrem, NO
MESMO INSTANTE, em acidente de
carro (MORTE SIMULTÂNEA OU
POR COMORIÊNCIA) ou
Não foi possível concluir qual deles
morreu primeiro; presume-se q/ faleceram
ao mesmo tempo (PRESUNÇÃO
DE COMORIÊNCIA)
MARIDO MULHER
autor da herança herdeira dele
Morreu às 07:45 hs.
Os pais dele são os
sucessores
legítimos, se vivos.
Morreu às 07:45 hs.
Ela não herdou, pois
estava morta, quando
ele morreu.
Morreu às 07:45 hs. Morreu às 07:50 hs.
Ela herdou;
Os pais dela tornam-
se sucessores
legítimos, se vivos.
MORTE REAL OU NATURAL Art. 6º, 1ª parte, CC/2002
“A existência da pessoa natural termina com a morte [...]”.
“fim do ciclo vital da pessoa humana”
“término das funções vitais”
“parada do sistema cardiorrespiratório”
“morte encefálica atestada por médico ou 2 testemunhas”
(Art. 77, Lei 6.015/197 (Lei de Registros Públicos)
“documento solene – atestado de óbito”
“é garantia à família e à sociedade, de que não há
possibilidade de o indivíduo estar vivo, podendo ser
processado o inventário”
“fim a personalidade jurídica”
Princípio do “mors omnia solvit” – “a morte resolve tudo”
(Sílvio de Salvo Venosa)
“Mas nem sempre se tem o corpo, para que seja
possível atestar a morte real / natural”;
Entretanto, ainda assim, SEM O CORPO, é
possível atestá-la (juiz)
OUTROS EXEMPLOS DE MORTE REAL / NATURAL
1) PESSOAS DE QUEM NÃO MAIS SE TEM NOTÍCIAS, DESAPARECIDAS
EM NAUFRÁGIOS, INCÊNDIOS, INUNDAÇÕES, MAREMOTOS,
TERREMOTOS, EXPLOSÕES DE AERONAVES (CATÁSTROFES). (ART. 88 da Lei 6.015, de 31/12/1973 (LEI DE REGISTROS PÚBLICOS).
(Hipóteses em que o juiz pode justificar a morte REAL / NATURAL
(DECISÃO JUDICIAL - PROVA INDIRETA DA MORTE);
REQUISITOS: a) Prova de que a parte estava no local em que
ocorreu a catástrofe;
b) Prova de que, posteriormente, não se teve mais
notícias dela e que não é possível encontrar o corpo.
2) PESSOAS DESAPARECIDAS EM RAZÃO DE PARTICIPAÇÃO,
EM ATIVIDADES POLÍTICAS, NO PERÍODO ENTRE 02/09/1961 E
15/08/1979, INCLUSIVE COM FAMILIARES FAZENDO JUS A UMA
INDENIZAÇÃO CORRESPONDENTE (Lei n º 9.140/95).
“Vem o CC/2002 e elenca hipóteses de MORTE PRESUMIDA”
(COM ou SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA)
“E HÁ O QUE DESAPARECE, SEM DEIXAR NOTÍCIA”: Gera dúvida se estaria vivo ou não (é o AUSENTE)
“Se deixou patrimônio, preservá-lo para uma possível volta ou
entregá-lo aos herdeiros? Ou presumir a morte?
MORTE PRESUMIDA SEM DECLARAÇÃO DE
AUSÊNCIA (JUIZ)
1º) Se não foi possível encontrar o cadáver de quem estava em
perigo de vida, nem há testemunhas da morte, mas esta é
extremamente provável; não há certeza, mas há razões que
permitem inferir que a morte ocorreu (Art. 7º, I, CC)
2º) O desaparecido em CAI ou CANI ou feito PG, não encontrado
até 2 anos após o término do conflito. (Art. 7º, II, CC)
(SÓ EXCEPCIONALMENTE, após
esgotadas as buscas e averiguações,
para gerar segurança jurídica para a
família, herdeiros, patrimônio) (Art. 7º,
parágrafo único, CC)
MORTE PRESUMIDA COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
Art. 6º, “in fine”, CC/2002 A existência da pessoa natural
termina com a morte; “presume-se esta, quanto aos ausentes,
nos casos em que a lei autoriza abertura de sucessão definitiva”.
“Pessoa desaparece sem deixar notícia”
“[...] voluntária ou involuntariamente, consciente ou não”
“Torna-se premente tutelar o seu patrimônio”
1º) Supõe-se o seu desaparecimento transitório (DECLARAÇÃO DE
AUSÊNCIA) – curadoria por 1 ano – 6 editais (de 2 em 2 meses);
2º) Não aparece – aumenta a probabilidade de morte – 2ª fase –
passa-se a proteger interesses de herdeiros e sucessores -
SUCESSÃO PROVISÓRIA – dura mais 10 anos.
REGRA
GERAL
14
3º) Não aparece - JUIZ - MORTE PRESUMIDA COM
DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA - A lei autoriza a
abertura da SUCESSÃO DEFINITIVA (agora a
preocupação é dar segurança jurídica aos
sucessores);
4º) MAS SE VOLTAR NOS DEZ ANOS SEGUINTES,
AINDA RECEBE DE VOLTA SEUS BENS, NO
ESTADO EM QUE SE ENCONTRAREM.
MORTE PRESUMIDA COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA
(cont.)
O Instituto da MORTE CIVIL (OU MORTE
FICTA) existia na Idade Média para os condenados a
penas perpétuas.
Eram considerados mortos para o mundo, sendo
privados de seus direitos civis.
Ao longo do tempo, a morte civil foi se extinguindo.
Hoje, há resquícios de dispositivos legais, que
autorizam esse tipo de punição, INCLUSIVE NO
CC/2002.
“MORTOS VIVOS”
MORTE CIVIL / FICTA (abolida na maioria dos países)
“A lei considera pessoa viva, como se morta fosse”
Exemplos da legislação no Brasil
Art. 1814, CC/2002 - São excluídos da sucessão os herdeiros ou
legatários:
Inciso I - que houverem sido autores [...] de homicídio doloso [...]
contra a pessoa de cuja sucessão se tratar [...];
Art. 1816, CC/2002 - São pessoais os efeitos da exclusão; os
descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse
antes da abertura da sucessão.
Art. 7º, Dec. Lei 3.038, 10/02/1941 - “Uma vez declarado indigno do
oficialato, [...], perderá o militar seu posto e a respectiva patente,
ressalvado à sua família o direito à percepção de pensão, como se ele
tivesse falecido”.
17
a) Pelo nome – elementos:
. Prenome ou nome próprio
. Sobrenome ou patronímico ou apelido de família
b) Pelo estado – permite a identificação da pessoa na
forma como ela se apresenta à sociedade:
. Individual – idade, sexo, saúde,...
. Familiar – situação na família (filho, marido,
casado,...).
. Político – nacionalidade, cidadania; natural ou
naturalizado
c) Pelo domicílio – necessário (ou legal), voluntário e
especial.
INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL
CC/2002
TÍTULO II – DAS PESSOAS JURÍDICAS
CAPÍTULOS I, II e III
ARTIGOS 40 A 69
19
“Unidade de pessoas
naturais ou de
patrimônios, q/ visa à
consecução de certos
fins, reconhecida pela
ordem jurídica como
sujeito de direitos e
obrigações”.
É entidade abstrata,
criada pelo homem, à
qual se atribui
personalidade jurídica.
PESSOA JURÍDICA - CONCEITO
“Todos os agrupamentos de
homens que, reunidos para
um fim, cuja realização
procuram, mostram ter vida
própria, distinta da dos
indivíduos que os compõem,
e necessitando, para a
segurança dessa vida, de
uma proteção particular do
direito”.
CLÓVIS BEVILÁQUA
20
Conjunto de pessoas ou bens, dotado de
personalidade jurídica própria e constituído
na forma da lei.
REQUISITOS PARA A SUA EXISTÊNCIA
1º) Organização de pessoas ou bens;
2º) Liceidade de propósitos ou fins;
3º) Capacidade jurídica reconhecida por
norma.
LICEIDADE = QUALIDADE DE LÍCITO
PESSOA JURÍDICA = “PESSOA COLETIVA”, no Sist. Jurid.
português
21
PESSOA JURÍDICA - CLASSIFICAÇÃO
Estados Nacionais
Santa Sé
Organ. Internac.
Qto à
nacionalidade
Nacional
Estrangeira
Qto à função e à
capacidade
Pessoa Juríd. de Dir. Públ.
Pessoa Juríd. de Dir. Priv.
Associação
Sociedade
Fundação
Partidos Políticos
Interno
Externo Art. 40, CC/02
Da Adm Públ Direta (U,
E, M, DF)
Da Adm Públ Indireta
(Aut., Emp. Públ., Soc.
Econ. Mista, Fund.
Públ.)
(Universalidade de pessoas)
Qto à
estrutura
interna
Corporação
Fundação
Sociedade
Associação Simples
Empresarial
(Universalidade de bens)
ESTRANGEIRA
Organizada de acordo com legislação de outro Estado;
Somente pode funcionar no Brasil se autorizada;
Sujeição às leis e aos tribunais brasileiros, quanto aos atos aqui
praticados.
PESSOA JURÍDICA
Parâmetro: NACIONALIDADE
NACIONAL
Organizada em conformidade com a legislação nacional;
Sede da administração, no Brasil.
Pessoa jurídica de direito público – Art. 41 a 43, CC/2002.
Pessoa jurídica de direito privado – Art. 44 e 45, CC/2002.
23
PESSOA JURÍDICA
Parâmetro: FUNÇÃO E CAPACIDADE
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO – Art. 41 a 43, CC/2002
“Instituições ou as entidades criadas pela ordem jurídica, como
elementos fundamentais da organização política de um povo e
indispensáveis ao objetivo do Estado”.
Parâmetro: FUNÇÃO E CAPACIDADE
PESSOA JURÍDICA
EXTERNO – Estados estrangeiros e instituições regidas pelo DIP
INTERNO (Art. 41, CC/2002)
Adm Públ. Direta – Entes Federados (U, E, DF, M) (incisos I a III) –
Execução centralizada das atividades administrativas do Estado
Adm. Públ. Indireta – autarquias, empresas públicas,
sociedade de economia mista e fundações públicas – execução
de forma descentralizada (incisos IV e V).
29
PESSOA JURÍDICA
Parâmetro: FUNÇÃO E CAPACIDADE
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO - Art. 44 e 45, CC/2002.
“é toda entidade originária da vontade individual, destinando-se à
realização de interesses e fins privados, em benefício dos
próprios instituidores ou de determinada parcela da
coletividade. ”.
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ESPÉCIES de Pessoa Jurídica de Dir. Privado (Art. 44, CC/2002):
I - ASSOCIAÇÕES (Art. 5º, XVII a XXI, CF/88) (Art. 53 e seg.,
CC/2002); União de pessoas (estatuto), c/ fins n/ econômicos
(educacional, esportivo, religioso, recreativo...);
II - SOCIEDADES (Art. 981 e seg., CC/2002); simples ou
empresariais, p/ o Exc. de Atv. Econ (contrato social);
III - AS FUNDAÇÕES PARTICULARES, por escritura pública ou
testamento (Art. 62 e seg., CC/2002); “uma universalidade de
bens personalizados pela ordem jurídica, em prol de um fim
estipulado pelo fundador (religioso, moral, cultural,
assistencial...
IV – AS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS, por vínculo associativo ou
fundacional;
V - OS PARTIDOS POLÍTICOS (estatuto) (Art. 17e §§, CF/88); são
espécie de associação.
31
1. DE DIREITO PÚBLICO
“Em razão de fatos históricos, de criação constitucional, de lei especial
e de tratados internacionais [...]” “Maria Helena Diniz”.
2. DE DIREITO PRIVADO
“Na Vontade Humana está o ponto de partida”;
E vêm duas fases distintas:
1ª) A elaboração do ATO CONSTITUTIVO ESCRITO;
2ª) A inscrição desse ATO, no registro público (Art. 45, CC/2002).
“Partidos políticos, além do registro público, devem fazer registro no
TSE” (Art. 17, § 2º, CF/88).
PESSOA JURÍDICA - COMEÇO DA EXISTÊNCIA LEGAL
32
“Decorre da personalidade que a ordem jurídica lhe
reconhece, por ocasião do registro”.
“Faculta-lhe o exercício de DIREITOS SUBJETIVOS”
1.Direito à personalidade (nome, marca, liberdade, imagem,
privacidade);
2.Direito à própria existência;
3.Direito ao segredo, à honra objetiva ou à boa reputação;
4.Direito aos direitos patrimoniais, substanciais ou reais;
5.Direito aos direitos industriais;
6.Direito aos direitos obrigacionais (de contratar, comprar,
vender, alugar ...);
7.Direito à sucessão.
PESSOA JURÍDICA - CAPACIDADE
33
EM RAZÃO DA NATUREZA (um exemplo)
Não pode praticar, diretamente, atos da vida jurídica,
necessitando de um representante legal.
(Art. 46 a 49, CC/2002)
EM RAZÃO DA LEI (um exemplo)
Pessoa jurídica estrangeira, por questões de
segurança pública, n/ pode receber concessões p/ o
aproveitamento de recursos minerais, nem adquirir
propriedades no país, exceto edifícios-sede.
(Art. 190, 176, § 1°, e 222, CF/88)
PESSOA JURÍDICA - LIMITAÇÕES
34
PESSOA JURÍDICA – REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO
Conforme o Art. 12, CC/2002, como se dá a representação em juízo,
ativa ou passiva, dos representados a seguir enumerados?
U/E/DF/T?
Respectivos procuradores (inciso I);
Municípios?
Prefeito ou procurador (inciso II);
Massa falida?
Síndico (inciso III);
Herança jacente ou vacante?
Procurador (inciso IV);
Espólio?
Inventariante (inciso V);
Pessoas jurídicas?
Quem o estatuto designar ou um
diretor (inciso VI).
Socied. s/ Personalid. Juríd.?
Administrador de seus bens (inciso
VII);
Pessoa jurídica estrangeira?
Gerente, representante ou
administrador da filial, agência ou
sucursal do Brasil (inciso VIII).
ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE
Civil, administrativa e penal
RESPONSABILIDADE CIVIL “aplicação de medidas q/ obriguem
o agente a reparar danos causados a terceiros, em razão de ato
praticado (nexo causal) [...]”.
PESSOA JURÍDICA - RESPONSABILIDADE JURÍDICA
“Surge, quando ocorre infração de norma civil ou penal, causando
danos perturbadores da paz social, q/ tais normas buscam
preservar” (Maria Helena Diniz)
ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE CIVIL IMPUTÁVEIS À PJ
1ª) CONTRATUAL – Se descumpre
obrigações assumidas, responde c/ o
patrimônio (Resp. subjetiva) (Art.
389,CC/2002);
Se é Rel. de consumo, a Resp. é objetiva,
independente de culpa, mas c/ prova de
dano e de nexo causal
1ª) EXTRACONTRATUAL – As pessoas
jurídicas de Direito Público indenizam
danos q/ funcionários causem a
terceiros. O mesmo faz a pessoa
jurídica de Direito Privado, quanto a
atos ilícitos de seus representantes
(Resp. objetiva).
36
DE DIREITO PÚBLICO
Com a ocorrência de fatos históricos, por norma
constitucional, lei especial ou tratados internacionais”.
DE DIREITO PRIVADO (Carlos Roberto Gonçalves)
Por deliberação dos membros EXTINÇÃO CONVENCIONAL;
Por motivo estabelecido em lei (falência, morte dos sócios...)
EXTINÇÃO LEGAL;
Por cassação de autorização do Poder Público, quando é pré-
requisito p/ o funcionamento EXTINÇÃO ADMINISTRATIVA;
Em razão de decisão judicial EXTINÇÃO JUDICIAL.
PESSOA JURÍDICA – “a extinção/o ponto final”.
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PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO
A sede de seu governo: U (é no DF); E (na capital); M
(no local onde funciona a Adm Municipal); outras PJDP (no
local da respectiva administração) (Art.75, CC/2002).
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO
Lugar onde funcionar a diretoria/administração ou em
domicílio especial eleito, no estatuto ou ato constitutivo
(Art. 75, CC/2002)
PESSOA JURÍDICA - DOMICÍLIO
Local onde os credores podem demandar o cumprimento de
obrigações; local a partir do qual se desenvolvem as relações jurídicas
habituais, sejam de governo, direção, administrativas ou o local
estipulado pelo ato constitutivo da entidade.
42
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Sociedades empresárias personalidade distinta da dos
membros; campo fértil p/ atos ilegais fraudes contra
credores...
O instituto permite ao juiz desconsiderar a autonomia
jurídica da sociedade e responsabilizar sócios e seus
patrimônios pessoais.
Ex 1) Art. 50, CC/2002 “Em caso de abuso da
personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de
finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir
[...], q/ os efeitos de [...] obrigações sejam estendidos aos
bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa
jurídica”;
Ex 2) Art. 28, § 5º, CDC.
CONCLUSÃO
Recommended