Introdução a Freud
• Nasceu em 1856 na República Tcheca • Mudou-‐se para Viena com 4 anos • Formou-‐se em medicina em 1881 • Mudou-‐se para Londres 1938 • Morreu em 1939 na Inglaterra
Sigmund Freud (1856-‐1939)
Anna O.
Bertha Pappenheim 1882 (com 22 anos)
Sintomas da histeria em Anna O.
• Tosse nervosa • paralisia de membros • perda de tato • visão distorcida • anorexia • alucinações • desordens da linguagem
Breuer: “talking cure”, “chimney-‐seeping” catarse
Freud: associação livre
Breuer’s method, physical analysis, psychoanalysis
A Teoria da Sedução de Freud
Neuroses resultam de abuso sexual sofrido na infância, frequentemente envolvendo membros da família. The E;ology of Hysteria (1896)
1897: Volta atrás; experiências de abuso na infância não eram reais mas fantasias sexuais dos pacientes. “Muitos pais respeitáveis teriam de ser acusados de serem perversos”
Polêmica histórica: • 1984, Jeffrey Masson (diretor do Arquivo de Freud): Freud teria menado para tornar sua teoria aceitável, os abusos eram reais. • 1986, Krüll: mais pacientes de Freud estariam falando a verdade sobre suas experiências na infância do que Freud estava preparado para acreditar.
Krafft-‐Ebing: conto de fadas cienefico
O mito da cura Freudiana
Lembrança e Esquecimento
Casos:
1984: Jennifer Thompson, Ronald Coion, Bobby Poole 1972: John Dean (gravador humano)
Hugo Münsterberg
(1863-‐1916)
Fundador da Psicologia Forense
(roubo, encenações)
1908
1. As pessoas têm uma boa lembrança dos aspectos principais dos eventos, mas uma má lembrança dos detalhes;
2. Quando pressionadas pelos detalhes não lembrados, mesmo pessoas bem intencionadas, fazendo esforços sinceros para serem precisas, e sem querer, preenchem os detalhes inventando coisas.
3. As pessoas acreditam nas lembranças que inventam.
Sobre Freud: “A história do subconsciente pode ser contada em três palavras: ela não existe” H. Münsterberg
Recordações por atacado
O homem que não conseguia esquecer: Solomon Shereshevsky
Life-‐changing books: The Mind of a Mnemonist
Oliver Sacks, neurologist
A crucial reading experience for me came 40 years ago when I plunged into a wonderful, ooen poeac account of a man with an extraordinary, seemingly limitless memory. This was The Mind of a Mnemonist, and I read the first dozen pages or so thinking it was a novel because it reminded me of a short story about another man with a fabulous memory -‐ this ame by Jorge Luis Borges, Funes the Memorious.
Sacks é o autor de Awakenings.
hip://www.newscienast.com/aracle/dn13708-‐lifechanging-‐books-‐the-‐mind-‐of-‐a-‐mnemonist.html#.Uw-‐RGl7yufQ
We do not know what we see when we look at Leonard. We think we see a human vegetable, a peculiar man who has been frozen in the same posiaon for 30 years, who neither moves nor speaks. What goes on inside his mind? Is he thinking in there? Of course not, a neurologist says in Penny Marshall's new film "Awakenings." Why not? "Because the implicaaons of that would be unthinkable." Ah, but the expert is wrong, and inside the immobile shell of his body, Leonard is sall there. Sall waiang.
Sacks discovered in the summer of 1969 was that L-‐DOPA, a new drug for the treatment of Parkinson's Disease, might in massive doses break the deadlock that had frozen his paaents into a space-‐ame lock for endless years.
Este, não o esqueçamos, era quase incapaz de idéias gerais, platônicas. Não apenas lhe custava compreender que o símbolo genérico cão abarcava tantos indivíduos díspares de diversos tamanhos e diversa forma; perturbava-‐lhe que o cão das três e catorze (visto de perfil) avesse o mesmo nome que o cão das três e quatro (visto de frente). Sua própria face no espelho, suas próprias mãos, surpreendiam-‐no cada vez.
Havia aprendido sem esforço o inglês, o francês, o português, o laam. Suspeito, contudo, que não era muito capaz de pensar. Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes não havia senão detalhes, quase imediatos.
Trechos de Funes, o Memorioso de Jorge Luis Borges
Shereshevsky anha uma grande dificuldade em reconhecer fisionomias. A maioria de nós guarda na memória a fisionomia geral dos rostos de que nos lembramos; quando vemos alguém que conhecemos, idenSficamos a pessoa comparando o rosto que estamos vendo com um dos rostos desse catálogo limitado. Mas a memória de Shereshevsky guardava muitas versões de cada rosto que já anha visto. Para ele, cada vez que um rosto mudava de expressão, ou fosse visto sob luz diferente, era um novo rosto, e ele se lembrava de todos. Assim, para ele as pessoas não anham um só rosto, mas dezenas; quando encontrava alguém que conhecia, comparar o rosto daquela pessoa com aqueles que guardava na memória significava a busca em um vasto inventário de imagens para tentar encontrar o equivalente exato do que estava vendo. Subliminar, Mlodinow
O mundo das pessoas sem rosto: Prosopagnosia
A invasão dos sósias: Síndrome de Capgras
Vampiros de almas (1956)
Voltando a Freud:
1900
• Auto-‐análise
• Complexo de Édipo: a criança sente atração sexual pela mãe (ou pai) e medo do pai (ou mãe) que é visto como um rival.
• Atraiu a atenção de Carl Jung, médico em Zurique, para a psicanálise.