1ª Edição – Fevereiro de 2012.
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A Ressurreição Espiritual e o Retorno de
Todo o Israel à Sua Terra
Já vimos que após a ascensão do filho de Shlomo ao trono o
reino de David, composto pelas doze tribos se dividiu em dois
reinos. O reino do norte, composto pelas dez tribos conduzidas por
Yarovoam rompeu com a Casa de David, também chamada de Casa
de Yehudá e constituiu a Casa de Israel domo entidade separada.
Esta Casa de Israel também chamada Casa de Efraym devido à
liderança da tribo de Efraym sobre eles e Casa de Yosef por que
reuniu as duas meias tribos formadas pelos filhos de Yosef deveria
permanecer separada de Judá, mas não para sempre.
Desde o princípio
Elohim prometera que na
semente de Avraham seriam
beneficiadas todas as nações
da terra, mas depois que a
Casa de Israel foi levada ao
exílio separando-se política,
espiritual e fisicamente da
Casa de Yehudá (Judáh).
Hoje nos alegramos com o
retorno dos judeus à pátria
de seus antepassados, mas
isso é apenas parte da
promessa. Elohim mostrou
claramente que voltaria a
reunir as duas casas
separadas para com elas fazer
uma aliança perpétua e Israel
nunca mais transgrida sua lei.
As varas se unirão.
Elohim mostrou
claramente que voltaria a
reunir as duas casas
separadas para com elas
fazer uma aliança
perpétua e Israel nunca
mais transgrida sua Lei.
Bandeira de Israel – Marina Shemesh. Public
Domain Pictures
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108 Em Busca das Tribos Perdidas de Israel – Capitulo IV AA RReeccoonncciilliiaaççããoo,, aa RReessssuurrrreeiiççããoo EEssppiirriittuuaall ee oo RReettoorrnnoo ddee ttooddoo oo IIssrraaeell àà ssuuaa TTeerrrraa
“Tu, pois, ó filho do homem, toma uma vara, e escreve nela: Por
Yehudá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. Depois toma outra
vara, e escreve nele: Por Yosef, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel,
seus companheiros; e ajunta uma à outra, para que se unam, e se tornem
uma só na tua mão. E quando te falarem os filhos do teu povo, dizendo:
Porventura não nos declararás o que queres dizer com estas coisas? Tu
lhes dirás: Assim diz YHWH Elohim: Eis que eu tomarei a vara de Yosef,
que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas
companheiras, e lhes ajuntarei a vara de Yehudáh, e farei delas uma só
vara, e elas se farão uma só na minha mão.” Ezequiel 37:16-19.
A inimizade entre as
duas casas hoje
representada na distância
que separa judeus e
cristãos sinceros está para
acabar. Como ficou
evidente através do profeta
Yzchiquiel não só as duas
casas devem se reconciliar,
mas mais do que isso, o
exílio consciente de Judá e
a diáspora inconsciente de
Israel vão acabar. A Casa de
Israel, espalhada entre as
nações, morta em seus
delitos e pecados,
espalhada como os ossos
secos no vale, imaginando-
se tão completamente
cortada de seu tronco e de
seu Elohim, deveria
primeiro reviver pelo poder
da Ruach há Kodesh e
depois voltar para sua terra
a fim de que o nome do
Santo de Israel fosse
conhecido entre todos os
gentios.
A Casa de Israel, espalhada
entre as nações, morta em
seus delitos e pecados,
espalhada como os ossos
secos no vale, imaginando-
se tão completamente
cortada de seu tronco e de
seu Elohim, deveria
primeiro reviver pelo
poder da Ruach há Kodesh
e depois voltar para sua
terra a fim de que o nome
do Santo de Israel fosse
conhecido entre os gentios.
Visão dos Ossos Secos de Gustave Dore.
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“Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho
do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o YHWH Elohim: Vem dos
quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que
vivam. Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida
entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em
extremo. Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de
Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa
esperança; estamos de todo cortados. Portanto profetiza, e dize-lhes:
Assim diz o YHWH Elohim: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas,
sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra
de Israel. E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó
povo meu, sabereis que eu sou YHWH. E porei em vós o meu Espírito, e
vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o
cumpri, diz YHWH.”Yecheskiel/Ez 37:9-14.
Errara, portanto o Rabi Akiva, assim com errara para sua
própria perda e perda de centenas de milhares de judeus em não
identificar em Yeshua o verdadeiro Maschiach e ver no impostor e
mentiroso Bar Kosiba o Maschiach libertador a quem ungiu como
filho de David e Rei de Israel. Ele se enganara ao dizer que Israel era
como dia de ontem que não volta mais. As tribos devem voltar,
como o amanhecer sucede à escura madrugada. E não se trata da
volta dos judeus à Israel, ou do fato de que quase a metade dos
judeus no mundo estão hoje em Israel, e que isso não sucedia a
mais de 25 séculos.
A promessa não diz respeito apenas a uma parte do povo de
Israel, a Casa de Judá e tampouco a uma parte dos judeus, mas à
totalidade dos filhos de Israel das duas casas. Estamos felizes que o
mundo evangélico, especialmente os pentecostais que são a maioria
dos protestantes veja o retorno dos judeus à sua terra como o
cumprimento de profecias, e não como mero capricho da política
internacional como supõem os cristãos reformados (luteranos,
calvinistas, anglicanos) ou como erroneamente imaginam os cristãos
de fronteira (cristãos no Brasil, adventistas, mórmons, testemunhas
de Jeová). No entanto, nossos irmãos pentecostais precisam
despertar para o fato de que as profecias relativas à aliah (retorno à
terra de Israel) ainda estão em seu exíguo começo, que uma série de
coisas precisa acontecer antes que Israel volte, todo o Israel.
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É preciso que se diga que o retorno dos judeus ocorrido até
agora e de alguns bene efraim vindos sobretudo da Etiópia, como é
o caso dos falasha e dos falash mura é apenas a ponta do iceberg
por três motivos. Primeiro por que voltaram apenas parte dos
judeus. Segundo por que os descendentes de judeus entre os
gentios, a esmagadora maioria deles católicos, evangélicos,
pentecostais e cristãos de fronteira são parte do povo de Israel e
nem mesmo sabem disso. Terceiro por que os falash e falash mura
da Etiópia ou os Bnei Menashe da Índia que conseguiram emigrar
para Israel estão muito longe de ser incontáveis como a areia do
mar e inumeráveis como o pó da terra.
Comecemos por considerar a situação do retorno da Casa de
Judá. Atualmente seis em cada dez judeus reconhecidos permanece
na diáspora. De fato dos 13,2 milhões de judeus estimados pela
Agência Judaica, 41,55% deles (5,433 milhões) vive em Israel e 39,5%
(5,165 milhões) nos Estados Unidos onde está segunda maior
colônia judaica fora de Israel. Outros 20%, aproximadamente 2,640
milhões vivem espalhados por dezenas de outros países, inclusive o
Brasil onde a população judaica é estimada em 96 mil pessoas.
Mas que são os judeus 13 milhões de judeus reconhecidos
ante os milhões ainda incontáveis de judeus desconhecidos?
Recentemente pesquisa científica Além disso, se projetarmos o fato
de que está cientificamente com base na amostragem do DNA de
1140 homens colhida na Espanha e em Portugal que 19,8% dos
habitantes da Península Ibérica são portadores de DNA judaico e
que esse percentual chega a atingir 36% no sul de Portugal, pais que
contribuiu como nenhum outro para a formação do DNA brasileiro.
Ora, se numa estimativa tímida apenas um em cada dez 190,732
milhões de brasileiros revelados pelo Censo do IBGE de 2010 for de
ascendência judaica teremos 19,073 milhões de benei anusim ou
descendentes de judeus convertidos pela força da inquisição. Isso
significa que para cada judeu reconhecido pela Agência Judaica
haveria outros 198 descendentes de judeus nesse país. A maioria
deles bons cristãos, não raro doutrinados por igrejas denunciadoras
do povo judeu e inimigas declaradas das práticas judaicas.
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Naturalmente se projetarmos os dados de Portugal para o
Brasil teremos uma prevalência muito maior do DNA judaico. Isso
nos permite supor que entre 38 e 68 milhões de brasileiros podem
ser descendentes de judeus.
Nenhum estudo com
essa abrangência foi realizado
até agora, mas estudiosos
afirmam com base em
registros genealógicos que no
nordeste a presença do DNA
judaico pode alcançar 70% de
uma população de 54 milhões
de habitantes. E se isso se
projetasse no resto do Brasil
chegaríamos a mais de 130
milhões de pessoas.
E o que pode ser
verdade em relação ao Brasil
também o será em relação as
ex-colônias da Espanha como
Venezuela, Colômbia, Perú,
Paraguay ou Argentina, ainda
que nosso foco, por razões
óbvias seja o Brasil. Veja que
consideramos apenas
projeções relativas aos
descendentes de judeus que
pertencem apenas a duas das
doze tribos de Israel. A
população das dez tribos e
particularmente de Eraim que
forma uma multidão de
gentios é incalculável e sua
soma dve alcançar as
centenas de milhões e talvez mesmo bilhões de pessoas.
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Constelação do Orion (M42).
Fonte: Nasa – Imagem de domínio público.
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Isso já foi mencioado noutros de nossos títulos, mas não é
demais recordar que ao entrar na terra da promessa Israel havia
chegado a 2,4 milhões de habitantes. Naquele dia Moshe lembrou
para eles que a promessa havia sido cumprida e que eles eram
então numerosos como as estrelas, mas que deveriam crescer e
chegar a ser mil vezes mais numerosos.
“Yah vosso Elohim já vos tem multiplicado, e eis que hoje sois tão
numerosos como as estrelas do céu. Yah Elohim de vossos pais vos faça
mil vezes mais numerosos do que sois; e vos abençoe, como vos
prometeu.” Deuteronômio 1:10-11.
O cumprimento dessa promessa exige que Israel alcance a
fantástica população de 2,4 bilhões de pessoas, que reúna tanta
gente que faça a China e a Índia parecerem nações pequenas. Na
verdade, nessas grandes nações existem também milhões de
descendentes de Israel, alguns reconhecem sua origem como
veremos, outros ainda o reconhecerão para cumprimento das
profecias. Logo, quando falamos do retorno presente dos judeus à
terra da promessa, muitos deles chegados lá não por paixão pelo
judaísmo ou pela santidade da terra, mas por que Adonay tornou
sua vida impossível noutras terras estamos tocando apenas a parte
tangível de uma promessa muito mais gloriosa.
Tenho ouvido pessoas declararem que é impossível que o
Eterno esteja por trás de um regresso dos judeus a Eretz Yisrael
regado com o sangue de tantas vítimas entre os povos árabes,
principalmente os palestinos. Esta ideia apaixona não apenas
cristãos e muçulmanos, milhares de judeus ligados ao movimento
“Neturei Karta” ירוטנ אתרק (literalmente guardiões da cidade)1
acreditam que a atual nação de Israel é uma aberração espiritual.
1 Os Neturei Karta crêem que a Diáspora judaica é resultado dos pecados do povo judeu, e que qualquer forma de tentar recontruir um estado judaico é uma violação da vontade de D-us (Talmude Babilônico, tratado Kesubos 111a). Os líderes do movimento também defendem que o Holocausto é uma punição divina sobre o povo judeu, principalmente pela adoção do sionismo como ideologia. O sionismo é por eles considerado como uma afronta a D-us, por ser uma tentativa humana de estabelecer um estado judaico. Os Neturei Karta defendem que os judeus devem permanecer no exílio até que este estado judaico lhes seja trazido não por homens, mas por D-us, quando ocorrer a vinda do Messias. Suas declarações de apoio aos palestinos e ao governo do Irã, assim como sua crença de que o sionismo provocou o holocausto, valeram-lhes o desafeto e a oposição por parte de diversas comunidades judaicas. Fonte: Wikipedia a Enciclopédia Livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Neturei_Karta
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Não acredito nas teses do
movimento neturei karta, as
Escrituras não dizem em lugar
algum que o Estado de Israel
fundado por Yehoshua Ben Num a
1250 AEC, refundado por Ezra Ben
Serayah em 538 AEC como estado
vassalo da Pérsia e posteriormente
em 164 AEC como estado
soberano por Yehudah Makaby
não possa ser reestabelecido como
aconteceu a 14 de maio de 1948.
Pelo contrário, estou
firmemente convencido de que o
Estado de Israel tem de estar
reestabelecido e Yerushalaim tem
de estar habitada por judeus antes
do retorno de Maschiach. Assim a
Proclamação do Estado de Israel e
a vitória na Guerra de
Independência em 1948, a
retomada da cidade santa em 1967
durante a Guerra dos Seis Dias e a
vitória na Guerra do Yom Kippur
em 1973 são eventos necessários e
conducentes ao cumprimento
pleno das profecias bíblicas. A
existência de uma pequena nação
cercada de tão figadais inimigos
que aprendem desde a infância
que destruir Israel é uma missão
sagrada e que o ódio aos judeus é
um dever religioso prova que a
mão de Elohim tem estado a
proteger essa nação, apesar de
seus pecados e sua incredulidade.
Israel 64 Anos de
Existência Guerras e
Vitórias
1948 - David Bem Gurion Proclama o Estado de Israel 14-5-48
1948 - Soldados judeus da Brigada Bivati em
blindado capturado aos egípcios.
Soldados israelenses ante aeronave abatida na Guerra dos 6 Dias no Sinai em 1967. Creative Commons 2. Autor:.לאקזחי (יזח) םימחר
Tanque T-62 sírio abandonado na Guerra do Yom Kippur (1973).Atribuição: "ןויכרא ירוטסיה דגא PikiWiki - Israel projeto de coleta gratuita de imagens Creative Commons – Wikipedia.
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Tudo isso não é outra coisa senão a comprovação das
profecias bíblicas que mostram que os judeus tem de voltar à sua
terra antes mesmo de se voltarem plenamente a Adonay ou virem a
crer em Yeshua como o Maschiach (Ungido) e o Ben Elohim. O fato
de David Ben Gurion não ter sido um homem religioso não
compromete em nada a profecia. Na realização de seus propósitos o
Elohim de Israel usa meios, e esses meios não dispensam o emprego
de judeus não religiosos, agnósticos e mesmo ateus. Dias virão em
que Yah acertará as contas com aqueles que abençoados por ele
não deram a glória devida a seu nome mas atribuíram suas vitórias à
sua própria e desvalida força.
A vitória de Israel em quatro sucessivas guerras, a Guerra de
Independência (1948), a Guerra do Suez (1956), a Guerra dos Seis
Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973), guerras travadas com
um único objetivo destruir o Estado de Israel e aniquilar os judeus
que o formaram não são mais que o cumprimento do compromisso
do Eterno de salvar primeiro as tendas de Yehudáh antes de fazer
grandes proezas em favor do restante de Israel:
“Também Yah salvará primeiro as tendas de Yehudáh, para que
a glória da casa de David e a glória dos habitantes de Yerushalaim não
se engrandeçam sobre Yehudáh. Naquele dia Yah defenderá os
habitantes de Yerushalaim, de sorte que o mais fraco dentre eles
naquele dia será como David, e a casa de David será como Elohim,
como o anjo de Yah diante deles. E naquele dia, tratarei de destruir
todas as nações que vierem contra Yerushalaim.” Zacarias 102:7-9.
As profecias falam que os judeus têm de estar ocupando a
cidade santa e antes de sofrer uma nova tentativa de extermínio que
envolverá diversas nações e que por certo será comandado pelo
poder islâmico. A grande prostituta do deserto imagina que pode
destruir Israel e impor sua paz armada se puder arregimentar muitas
nações a seu lado e intimidar as demais. Assim um ocidente pasmo
de medo quase tem de pedir desculpas até mesmo na hora de dar
fim ao corpo de um facínora, demente e fanático como Osama Bin
Laden, herói da “religião da paz”. O temor dos atentados de Nova
York, de Moscou, de Londres, de Madrid e de Nairobi fala mais alto.
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E mais alto ainda fala o medo de um embargo petrolífero
quando o mundo sabe que Ismael se assenta sobre 90% das
reservas de petróleo do mundo. Meca sabe que é o poder
emergente, sabe que sua religião emanada dos abismos dos
desertos árabes está inundando o mundo e ela espera tê-lo em
mãos em breve. Assim, Jihad e guerra santa é discurso que ecoa dos
minaretes das Mesquitas do Oriente Médio, mas que em breve será
ouvido no Brasil a menos que haja um despertar da consciência de
nosso povo, dos cristãos em geral. Não podemos transigir com
aqueles que em seus países negam a liberdade de crença enquanto
no Brasil se servem dela para a destruir .
É bom que as pessoas saibam
que o IBGE registrou 51.000
muçulmanos no Brasil e que aqui as
mesquitas continuarão a pregar a
tolerância e a “convivência pacífica”
entre os credos apenas e tão
somente enquanto forem uma
minoria incapaz de se impor. Por
enquanto as mesquitas parecerão
apenas centros de devoção, caridade
e santidade. Mas é claro que
mudarão de rumo se as deixarmos
crescer, se os pastores que tiveram
tanta coragem em denunciar os
erros de Roma sejam agora omissos
e tolerem a besta que se ergue do
deserto e que afia sua espada para
dominar o mundo.
Meca conseguiu se impor sobre os 22 países da Liga Árabe e
seus 200 milhões de habitantes, onde os poucos cristãos existentes
são perseguidos, humilhados e não raro massacrados às centenas de
milhares como ora acontece no Sudão enquanto o mundo silencia
para não ofender a religião pacífica e não despertar a ira pestilenta
dos embaixadores da espada de Alah.
Mesquita no Brasil,
fenômeno em
Crescimento
Mesquita Omar Ibn Al-Khattab em Foz do
Iguaçu (Paraná),. Autor: Samir Nosteb,
Creative Commons 3.0.
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O aumento do
poder de grandes nações
islâmicas que não
descendem de Ismael
como Paquistão, Irã e
Turquia é apenas um
exemplo de como o
islamismo deixou de ser
uma religião árabe para
ser uma religião mundial,
e mais do que isso para
ser uma ameaça global.
Por todos os lados,
inclusive no Brasil
podemos registrar a
crescente influência da
doutrina pagã da
“religião da paz” que
prega o extermínio de
Israel e a aniquilação de
todos os cristãos
enquanto nossa mídia
prostituída pelos
petrodólares alardeia as
virtudes da religião da
paz e as mesquitas são
vistas como centros de
refúgio espiritual.
A Conferência Islâmica que reúne 57 países que congregam 1,6
bilhão de habitantes traça planos para uma dominação global que
comece pela destruição de Israel e não pare até que não haja espaço para
outro deus senão Alah, para outra religião senão o islã e para outro
profeta que não seja Mohamad. Enquanto eu escrevo aqui, enquanto
você foi guiado pela ruach a ler esse artigo o poder islâmico conspira
contra nós. Isso deveria soar como uma alerta para a Igreja Cristã
enquanto se sente deitada em berço esplendido ignorando o perigo que
a espreita.
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A Conferência Islâmica que já
reúne 57 países com 1,6 bilhão de
habitantes traça planos para uma
dominação global que comece
pela destruição de Israel e não
pare até que não haja espaço para
outro deus senão Alah, para outra
religião senão o islã e para outro
profeta que não seja Mohamad.
A parte verde representa as nações membros, a
vermelha as observadoras e a azul as excluídas.
Mapa das nações da Conferência Islâmica. Autor: Mihkali – Wikimedia Commons. http://en.wikipedia.org/wiki/File:OIC_map.png
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A igreja enfrenta um dilema ou ela conscientiza seus membros
acerca do perigo do Islã ou dentro de pouco tempo países cristãos
estarão tomados pelo crescente lunar que encimará cada vez mais
suas igrejas. Este símbolo máximo da ideologia muçulmana e de sua
adoração ao deus antissemita que odeia aos judeus e que quer
exterminá-los, ao contrário do Elohim de Avraham, Ytzchak e Yakov
que promete salvá-los, já toma muitos templos cristãos europeus
que fecharam por parte de assistência e foram vendidas por igrejas
decadentes.
Apesar disso, o cristianismo incauto ou prostituído pelo ouro
negro que brota das areias continua a dizer que cristãos,
muçulmanos e judeus “adoram o mesmo Deus.” Não, Alah, o deus
que se revelou a Muhamad não é o Elohim da Bíblia, não honra as
promessas feitas aos profetas de Israel e nada tem a ver com a fé
dos cristãos de que Yeshua é o Filho de Elohim, o salvador do
mundo. 2 Aliás, o islamismo ensina que não haverá perdão para os
que dizem que Elohim teve um filho. O islã definitivamente se
prepara para destruir a Israel e é claro as duas mais poderosas
nações cristãs que o apoiam a 60 anos, Estados Unidos e Inglaterra.
Mas como vemos o Eterno procurará destruir estas nações que
lutarem contra a cidade santa, contra seu povo eleito, contra a
palavra de seus profetas. Quando estas nações aniquilarem o que é
vil entre os judeus, também elas serão aniquiladas pela espada que
sai da boca do cavaleiro montado sobre o cavalo branco.
2 Alegadamente o islamismo crê em 120 profetas a maioria da Bíblia. Sua devoção exige que ao citar cada um de seus nomes acrescente “a paz esteja com ele,” de forma que muitos cristãos incautos imaginam que os muçulmanos acreditam na Bíblia. Ledo engano. O Alcorão é um livro de “boas obras” e de profetas santos ontologicamente falando, homens que não pecaram. Não podia ser diferente por que o islamismo é uma religião que baseia a salvação não na graça de seu deus Alah, que chamam de o clemente e misericordioso, mas nos méritos desvalidos dos seres humanos. Assim o profeta Nuh do Alcorão jamais bebeu a ponto de não saber o que fazia como o nosso profeta Noach. O profeta Ibraim jamais abençoou a Yshac como Avraham abençoou a Ytzchak. O Profeta Yakub nunca beijou qualquer mulher antes de casar com ela como, jamais enganou se irmão para ficar com a primogenitura e nem deu vinho a seu pai antes de ser abençoado. Definitivamente o Yakov que beijou sua prima antes de casar com ela (no islã beijo é pecado) que enganou a seu pai para ficar com a primogenitura de seu irmão e deu vinho a seu pai antes de ser abençoado nada tem a ver com o Yakub do islã. A lista de profetas inventados pelo islã clonando a história sagrada 15 séculos depois que ela foi escrita é imensa. Pode-se acrescentar ainda que seu profeta Al-Yasa não disse que o maldito rei da Síria Ben Hadad viveria, sabendo que ele haveria de morrer comoo fez Eliasha. O profeta Dauid jamais adulterou, enganou e planejou o assassinato de Uriah como o fez o profeta David. Os profetas do islã são uma utopia, homens que não pecaram e não precisaram de perdão. Isso seria lindo se fosse verdadeiro. O problema é que quando o muçulmano pecad ele nunca mais pode estar certo de que haverá perdão para ele.
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118 Em Busca das Tribos Perdidas de Israel – Capitulo IV AA RReeccoonncciilliiaaççããoo,, aa RReessssuurrrreeiiççããoo EEssppiirriittuuaall ee oo RReettoorrnnoo ddee ttooddoo oo IIssrraaeell àà ssuuaa TTeerrrraa
Aquele que representa o
Rei dos Reis e o Senhor dos
Senhores virá em defesa de
Israel e de seu povo. Sim,
estas nações ímpias contra as
quais a espada de Elohim está
sendo afiada precisam
cumprir ainda seu papel.
Precisam destruir os perversos
de Israel tanto judeus como
efraimitas.
Breve, e ninguém sabe
quando, o Eterno sacudirá a
Casa de Israel em todo o
mundo fazendo com que o
joio seja derribado. Os
pecadores de Israel morrerão
a espada, judeus e efraimitas
que confiam em si mesmos.
Então o Reino de David será
reerguido das ruínas onde se
encontra. Israel então possuirá
as terras de Edom (Jordânia) e
todos as outras que
pertencem ao Eterno. O
remanescente de Israel,
poupado da espada de Ismael
e das nações confederadas
pelo islã será então trazido de
volta de seu exílio, será
plantado em sua terra. Muitos
tem perguntado se Israel com
27 mil km² teria como abrigar
tantas centenas de milhões de
filhos. A Bíblia tem a resposta
para isso.
O Grande Israel
Prometido a
Avraham.
Muitos tem
perguntado se
Israel com 27 mil
km² teria como
abrigar tantas
centenas de
milhões de filhos.
É preciso que se
diga que a que
Adonay prometeu
a Avraham vai do
Nilo ai Eufrates e
tem cerca de 387
mil km².
Mapa do grande Israel.Autor: Emmanuelm. Wikimedia Commons 3.0
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119 Em Busca das Tribos Perdidas de Israel – Capitulo IV AA RReeccoonncciilliiaaççããoo,, aa RReessssuurrrreeiiççããoo EEssppiirriittuuaall ee oo RReettoorrnnoo ddee ttooddoo oo IIssrraaeell àà ssuuaa TTeerrrraa
É preciso que se diga que a promessa é que a semente de
Avraham terá uma terra que vai do Nilo ao Eufrates (387 mil km²).
Gênesis 15:18-21. Ali se abrigará o grande Israel do dia de
Maschiach. Ali estará ele seguro tendo espaço para viver em paz e
para nunca mais voltar ao pecado e sofrer o castigo da diáspora e
sofrimento trazido por ela.
“Pois eis que darei ordens, e sacudirei a casa de Israel em todas as
nações, assim como se sacode grão no crivo; todavia não cairá sobre a
terra um só grão. Morrerão à espada todos os pecadores do meu povo,
os quais dizem: O mal não nos alcançará, nem nos encontrará. Naquele
dia tornarei a levantar o tabernáculo de David, que está caído, e repararei
as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e as reedificarei
como nos dias antigos; para que eles possuam o resto de Edom, e todas
as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas
coisas. Eis que vêm os dias, diz o Senhor, em que o que lavra alcançará
ao que sega, e o que pisa as uvas ao que lança a semente; e os montes
destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Também trarei do
cativeiro o meu povo Israel; e eles reedificarão as cidades assoladas, e
nelas habitarão; plantarão vinhas, e beberão o seu vinho; e farão
pomares, e lhes comerão o fruto. Assim os plantarei na sua terra, e não
serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Yah teu Elohim.”
Amós 9:9-15. .
Isso nos trás de volta à questão levantada pelos naturei karta
quanto à idoneidade e direito dos judeus no presente com relação à
sua terra. Nada deveria ser mais claro da aprovação e da vontade de
Elohim que eles lá estejam do que o fato de que lhes concedeu
meios estratégicos e militares para lá permanecerem apesar das
quatro guerras árabe israelenses. Verdade é que a maioria dos
judeus não são crentes, e que, se estivermos longe do reino
messiânico, o que não acho provável eles teriam de ser tirados de
novo dali.
No entanto, o retorno físico dos judeus à pátrias de seus pais
beneficiou muito mais ao mundo cristão do que aos judeus. Por
primeira vez em 1967 na reconquista da cidade santa pelas Forças
de Defesa de Israel o mundo se apercebeu que o retorno de Israel à
sua terra não é uma metáfora, mas uma promessa cheia de
significados literais.
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120 Em Busca das Tribos Perdidas de Israel – Capitulo IV AA RReeccoonncciilliiaaççããoo,, aa RReessssuurrrreeiiççããoo EEssppiirriittuuaall ee oo RReettoorrnnoo ddee ttooddoo oo IIssrraaeell àà ssuuaa TTeerrrraa
É verdade que os judeus continuam não crendo no Messias
Yeshua quando se fala de sua maioria. Isso não significa que todo o
judeu é fechado. Existem pelo menos 400 mil judeus por preceito
haláchico que acreditam em Yeshua e em Israel existem cerca de
cem sinagogas judaico-messiânicas, isso sem falar nas mais de 200
congregações espalhadas nos Estados Unidos e noutros paíse. Um
marco significativo se considerarmos que a apenas 150 anos não
havia nenhuma sinagoga messiânica em parte alguma do mundo.
Sim, é preciso que os crentes saibam que a conversão nacional
dos judeus àquele a quem transpassaram só poderia se dar quando
habitarem em Yerushalaim. A profecia deixa claro que Israel será
atacado, que a população de Yerushalaim estará perplexa, e que
naquele momento de desespero, quando metade dos habitantes da
cidade já tiver sido arrancada da cidade relembrando aquelas
marchas de morte promovidas pelos nazistas de maldita memória
haverá um toque do espírito em seus corações e justamente ali
serão levados a olhar ao Messias a quem transpassaram.
“Mas sobre a casa de David, e sobre os habitantes de Yerushalaim,
derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim a quem
traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e
chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.
Naquele dia será grande o pranto em YErushalaim, como o pranto de
Hadade-Rimom no vale de Megidom.” Zacarias 12:10-11.
Assim, e por agora é importante que se diga que a presença
dos judeus em Israel, na terra dada a seus pais não depende delas,
nem de seu comportamento, nem de sua justiça e nem de seus
méritos imundos, e nem mesmo de seus esforço, de sua coragem e
do sangue que foi vertido dobre os montes de Israel, pois bem
poderiam ter sido derrotados pelo imenso poder da Legião Árabe.
Eles estão ali apenas pela misericórdia de Elohim que decidiu mover
seu braço quando homens vaidosos e descrentes se reuniam
naqueles congressos sionistas onde seu nome não era invocado
para nada, mas apenas o orgulho da judaicidade ferida. Se fixaram
na terra por puras aspirações políticas sem apreço pelos profetas.
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121 Em Busca das Tribos Perdidas de Israel – Capitulo IV AA RReeccoonncciilliiaaççããoo,, aa RReessssuurrrreeiiççããoo EEssppiirriittuuaall ee oo RReettoorrnnoo ddee ttooddoo oo IIssrraaeell àà ssuuaa TTeerrrraa
Theodor Herzl, o principal
ideólogo do sionismo, o
homem que embalou os
sonhos do retorno dos judeus à
terra prometida, autor do
manifesto “Der Jundestat" (O
Estado Judeu) não acreditava
em Moisés, em Messias ou
profetas e muito menos num
Elohim por trás de qualquer
escrito sagrado. Sepultado
como bom judeu, em Viena na
Áutria, seu nome figura numa
triste galeria que nunca deveria
ter sido aberta, a dos judeus
ateus. 3 No entanto não
ousamos dizer que o Criador
não o tenha usado na
consecução dos seus
propósitos. Ele usa quem ele
quer e embora lamentemos
boquiabertos ao ver que tantos
judeus notáveis, cientistas,
escritores, filósofos, políticos e
atores devotaram suas vidas a
promover a incredulidade e o
ateísmo arrastando milhares em
suas garras, não ignoramos que
eles foram erguidos para
demonstrar que não há mérito
algum no homem, e que o
povo eleito ainda assim
comporta em seu meio
multidões de não eleitos.
3 Túmulo de Theodor Herzl em Viena na Áustria. Wikimedia Commons – Wikipedia. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Theodor_Herzl_Grab_20032005.JPG
OO SSiioonniissmmoo nnããoo NNaasscceeuu
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Theodor Herzl, o principal
ideólogo do sionismo, o
homem que embalou os
sonhos do retorno dos
judeus à terra prometida,
autor do manifesto “Der
Jundestat" (O Estado
Judeu) não acreditava em
Moisés, em Messias ou
profetas e muito menos
num Elohim por trás de
qualquer escrito sagrado.
Túmulo de Theodor Herzl em Viena na Áustria. Wikimedia Commons 3.0 – http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Theodor_Herzl_Grab_20032005.JPG
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Dependesse o retorno da fé e o povo não voltaria. Assim, deve
ficar claro que a reinserção das casas de Israel e de Judá no pacto e
na terra dada a seus pais é resultado apenas da bondade do Eterno.
Eles por sua incredulidade, por sua perfídia, por sua rebeldia e
mesmo por seu ateísmo estão entre as nações. Mas ainda assim,
para honrar seu grande nome, o Eterno que prometeu redimir a
Israel entre as nações começou já fazer a sua obra. Mas dessa Casa
de Israel rebelde é dito que voltará para que os gentios se
apercebam que Yah guarda a Israel não por seus méritos, que
inexistem, mas por amor a seu nome.
“E as nações saberão que os da casa de Israel, por causa
da sua iniquidade, foram levados em cativeiro; porque se
houveram traiçoeiramente para comigo, e eu escondi deles o meu
rosto; por isso os entreguei nas mãos de seus adversários, e todos
caíram à espada. Conforme a sua imundícia e conforme as suas
transgressões me houve com eles, e escondi deles o meu rosto.
Portanto assim diz YHWH Elohim: Agora tornarei a trazer Yakov, e
me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu
santo nome. E eles se esquecerão tanto do seu opróbrio, como de
todas as suas infidelidades pelas quais transgrediram contra mim,
quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver quem os
amedronte; quando eu os tornar a trazer de entre os povos, e os
houver ajuntado das terras de seus inimigos, e for santificado neles
aos olhos de muitas nações. Então saberão que eu sou o Senhor
seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre as nações, e
os tornei a ajuntar para a sua terra. Não deixarei lá nenhum
deles; nem lhes esconderei mais o meu rosto; pois derramei o meu
Espírito sobre a casa de Israel, diz o Senhor Deus.” Yezchekiel 39:23-
29.
Note que Adonay quer que o mundo saiba que Israel foi
levado ao exílio e arrastados para o cativeiro entre os gentios por
causa de suas iniquidades, ou seja por terem violado a sagrada
Torah. Isso, de modo empírico o mundo sabe, ainda que lhes custa
entender que o mesmo Elohim que por causa das iniquidades de
Israel os mandou para o exílio é também aquele que por amor a seu
nome os fará voltar para sua terra e sobre eles porá o seu espírito. E
nãos e trata do retorno de uns poucos, mas de todos eles.
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O retorno após a II
Guerra Mundial do qual o
célebre navio Exodus e tornou
um ícone foi apenas um
instrumento coadjuvante de
nossa fé. Mesmo que naquele
pequeno barco, e mais tarde
em muitos outros barcos e
aviões que trariam os judeus
para sua terra estavam muitos
descrentes, agnósticos e ateus
sabemos que a volta de todos
os que são chamados pelo
propósito de Elohim ainda se
dará no tempo certo e para a
glória do Eterno. 4
Isso é uma promessa firme, inamovível e incondicional! O
retorno histórico dos judeus à Israel, então erroneamente apelidado
de Palestina ainda não é o retorno escatológico ali mencionado, mas
uma antecipação dessa obra gigantesca. Como já dissemos ali se faz
alusão ao retorno de todo o povo, das duas casas e de todas as
tribos. Mas pelo retorno dos sionistas á terra de Tzion e a
Yerushalaim o Eterno está dizendo: “Governo todas as coisas e farei
aquilo que prometi.” Reunir a Casa de Israel e a Casa de Yehudáh
para que voltem a ser um só povo tendo a ele como Rosh ou cabeça
é a missão do Maschiach. Isso era claro aos talmidim de Yeshua, e se
havia uma coisa que queriam saber não era se o Reino seria
reedificado, mas quando. Antes dele partir para os há shamayim (os
céus) tomaram coragem para lhe perguntar quando as tribos de
Israel seriam restauradas:
4 O navio Exodus, um barco de 98 metros e 1800 toneladas de deslocamento zarpou da França em 1947 direção à Israel levando à bordo centenas de judeus, homens mulheres e crianças dispostos a viver ou a morrer em Israel. O navio foi impedido de prosseguir viagem pela Marinha Real Britânica criando uma crise humanitária já que seus tripulantes juraram que não sairiam vivos do navio em nenhuma hipótese a não ser num porto de Israel. A pressão internacional aumentou até que finalmente o barco aportou em Israel fazendo história. Era o primeiro navio a furar oficialmente o bloqueio naval britânico. Os judeus cansados de morrer no exílio sonhavam legitimamente em viver ou morrer no solo sagrado de seus ancestrais. A história é contada num longa metragem com o nome do navio: Exodus! Uma produção cinematográfica de 1956 que vale a pena assistir, sendo difícil conter as lágrimas.
O Navio Exodus, símbolo
da aliah (retorno à terra)
do povo judeu ao lar de
seus antepassados.
SS Exodus – Wikimedia Commons – Wikipedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Exodus.jpg
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“Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo:
Adon, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?” Atos 1:6.
Incumbido dessa missão Yeshua disse apenas que não lhes
competia saber quando isso sucederia, pois estava reservado sob a
exclusiva autoridade do Pai.
“Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as
épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade.” Atos 1:7.
Desde a muito tinha o Eterno determinado que buscaria suas
ovelhas como o pastor busca o seu rebanho disperso na noite de
nuvens e escuridão até que todas e cada uma delas estivesse
recolhida e segura em seu redil.
“E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas de todas as
terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e
frutificarão, e se multiplicarão.” Yirmiahú/Jr 23:3.
“Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio
das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas. Livrá-las-ei
de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de nuvens e de
escuridão. Sim, tirá-las-ei para fora dos povos, e as congregarei dos
países, e as introduzirei na sua terra, e as apascentarei sobre os montes
de Israel, junto às correntes d'água, e em todos os lugares habitados da
terra.” Yezchekiel/Ez 34:12-13.
A busca profetizada do rebanho principiou quando Yeshua
enviado como pastor às ovelhas perdidas da Casa de Israel começou
a reuni-las. Hoje estas ovelhas estão regatando suas origens e suas
raízes, estão já sonhando com o dia em que seu amado Messias, a
Esperança de Israel retornará para os conduzir. Eles sabem que
Yeshua veio para Israel, que enviou seus mensageiros a buscá-lo em
toda a terra e olham para a história com o cumprimento dessas
palavras: Eis o grande milagre!
“Respondeu-lhes ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas
da casa de Israel.” Matytyahú/Mt 15:24.
“... Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos.
Ide antes as ovelhas perdidas da Casa de Israel.” Matytyahú/Mt 10:6.
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Se nosso Messias
foi enviado às ovelhas
perdidas da Casa de
Israel e se a elas nos
enviou, então é
necessário que
busquemos no mapa-
mundi os sinais de sua
presença. Esse será o
tema de nossos
próximos tópicos.
Através deles veremos
que os traços da
presença de Israel
podem ser
encontrados através
dos cinco continentes,
entre povos das mais
diversas culturas,
aspectos e religião.
Sim, se existe um povo
que não pode ser
identificado pela cor
de sua pele ou por seu
tipo físico este povo é
Israel.
Através do profeta Hoshea o Eterno deu a senha para a
localização da Casa de Israel dizendo: “Quanto a Efraim, ele se
mistura com os povos.” Hoshea 7:8. Assim, se você quiser encontrar
a Efraim terá de pesquisar a história, o desenvolvimento cultural,
linguístico e religioso das nações, lembrando que Efraim está entre
elas, e que precisa ser localizado, e despertado, afinal de contas ele
precisa uma reconexão com sua fé original e um retorno à rocha de
Israel de onde foi cortado pelo poder do Império Assírio. A verdade
é que misturada a todo os povos da terra como o orvalho que
umedece o solo, a semente de Avraham impregnou o mundo.
A busca profetizada do rebanho
disperso principiou quando
Yeshua enviado como pastor às
ovelhas perdidas da Casa de
Israel começou a reuni-las. Hoje
estas ovelhas estão regatando
suas origens e suas raízes. Eis o
grande milagre.
Pastor e rebanho de ovelhas. Petr Kratochvil Public Domain Pictures
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Sua presença misturou-se a praticamente todas as raças e
pode ser achada em quase todos os lugares. Não é de estranhar que
na Grande Comissão Yeshua, que havia dito aos discípulos que
fossem às ovelhas perdidas da Casa de Israel parece dar-lhes uma
outra ordem quando manda que caminhem em direção a todas as
nações a fim de fazer discípulos.
Essa contraordem é apenas aparente, na realidade, se Efraim
se misturou com os povos ele só podia mesmo ser achado se os
enviados fossem aos povos, razão pela qual logo de início
escolheram aquele que Yeshua havia chamado para ministrar aos
gentios, Shaul. Não se estranha quantas vezes ele usa textos que
fazem referência ao Israel perdido e logo os aplique aos gentios. Um
caso típico é quando Shaul desenvolve o polêmico tema da
predestinação enfatizando o direito que Elohim tem de suportar
com muita paciência os vasos da ira preparados para a perdição,
“para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos
vasos de misericórdia, que de antemão preparou para a glória.”
Romanos 9:23.
Pois bem, quem são estes vasos de misericórdia? Como judeu
ele responde: “os quais somos nós, a quem também chamou, não só
dentre os judeus, mas também dentre os gentios.” O mais fascinante
é que ao falar dos pecadores entre os gentios ele recorre ao profeta
Hoshea que diz relativamente a Israel que deixaria de ser povo de
Adonay antes de voltar de novo ao favor e Yeshayahú que fala de
Israel numero como a areia do mar, a mesma linguagem de Hoshea.
“Como diz ele também em Hoshea: Chamarei meu povo ao que
não era meu povo; e amada à que não era amada. E sucederá que no
lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; aí serão chamados
filhos do Elohim vivo. Também Isaías exclama acerca de Israel: Ainda que
o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente
é que será salvo.” Romanos 9:25-27.
Ora por que Shaul diz que os gentios são agora a mulher amada
que noutro tempo não era amada. Porque Yah se refere a Israel
chamando-a de não compadecida para logo dizer que espera seu
regresso:
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“Contendei com vossa mãe, contendei; porque ela não é
minha mulher, e eu não sou seu marido; para que ela afaste as suas
prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus
seios.” Hoshea 2:1.
Da mesma forma os gentios que não eram o povo do Eterno, e
que se constituíam o LO AMI (não meu povo) surpreendentemente
passam a ser chamados AMI (meu povo), e tudo isso em
cumprimento do que está escrito em Hoshea: “e no lugar onde se
lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois os filhos do
Elohim vivo.” Hoshea 2:10. Finalmente Shaul ao falar dos gentios
emprega o profeta Yeshayahú dizendo que sendo Israel numeroso
como a areia do Mar, ainda assim seu remanescente será salvo. A
interpretação antissemita supõe que Shaul, aplica as promessas ao
Israel espiritual (gentios) e não ao Israel do espírito. Isso, porém é
uma fantasia medieval.
As Escrituras diziam que Israel só se torna numeroso como a
areia do mar depois de ser despedido e se tornar LO AMI (não meu
povo) para que se misturasse aos gentios e se multiplicasse a fim de
que por meios dessa gigantesca multiplicação pudesse retornar
numeroso como o Eterno havia determinado. “Põe-lhe o nome de
Lo-Ami; porque vós não sois meu povo, nem sou eu vosso Deus.
Todavia o número dos filhos de Israel será como a areia do mar, que
não pode ser medida nem contada; e no lugar onde se lhes dizia:
Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois os filhos do Elohim
vivo. E os filhos de Judá e os filhos de Israel juntos se congregarão, e
constituirão sobre si uma só cabeça, e subirão da terra; pois grande
será o dia de Yizreel.”” Hoshea 1:10-11.
Uma vez que aguardamos essa ressurreição espiritual de Israel
dentre as nações começaremos a identificá-lo nos próximos
capítulos.
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